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CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

CRITÉRIOS DE PROJETO PARA SISTEMA DE 1/16


CP - B - 505
TRATAMENTO DE EFLUENTES SANITÁRIOS REV.

REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C EMISSÃO INICIAL SA JB MFO JBM 02/12/08


ALTERAÇÃO DO TÍTULO E REVISÃO
1 C JHC FLD CFD JMS 15/01/10
NOS ITENS 1, 3, 4, 5, 6 E 7
REV. GERAL PARA INCLUSÃO DE REQ.
2 C NOS PROJ. DE FERROSOS, AMS LTM MB PP 17/10/12
FERTILIZANTES, COBRE E ENERGIA

3 C REVISÃO GERAL JMT GGG MB GJ 08/11/13

REVISÃO DO ITEM 8.0, INCLUSÃO DO


4 C LMM EMG MB GCC 17/11/16
ITEM 9 E DA CLASSIF. INFORMAÇÃO
REVISADOS OS ITENS 2; 3; 4; 7.2; 8.1;
5 C ALB EMG MB GCC 21/02/20
8.2.1; 8.3
REVISÃO DO ITEM 3.0 E INCLUSÃO
6 C ALB EMG MB CIU 23/02/21
ITEM 9.0 (REF. PNR)

7 C REVISÃO DO ITEM 3.0; 4.0; 8.3 E 9.0 ALB EMG MB CIU 30/06/21
REVISÃO DOS ITENS 3.0, 4.0, 7.1, 8.0,
8 C RLJ BAR BAR CIU 21/10//21
8.3 e 9.0
REVISÃO DOS ITENS 3.0, 7.0, 8.0, 9.0,
9 C ESR HLL KLM KLM 26/09/22
10.0 E 11.0.

Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 6
6.0 CÓDIGO DA FONTE 6

7.0 REQUISITOS GERAIS 7


7.1 RESPONSABILIDADES DA PROJETISTA 7
7.2 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 7
8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS 8
8.1 CARACTERIZAÇÃO DOS EFLUENTES SANITÁRIOS 9
8.2 CONDUTORES DOS EFLUENTES LÍQUIDOS 11
8.3 ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO (ETE) 14
8.4 LANÇAMENTO DOS EFLUENTES LÍQUIDOS 15
9.0 ENGENHARIA DIGITAL 16
10.0 ATENDIMENTO AOS PADRÕES NORMATIVOS DA VALE 16
11.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 16

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos para o desenvolvimento de projeto para sistema de tratamento de


efluentes sanitários e descarte da Vale.

2.0 APLICAÇÃO

Aplica-se às áreas de desenvolvimento e implantação de projetos da Vale.

Este documento deve ser usado pela empresa projetista como base para a elaboração dos
critérios de projeto específicos do empreendimento. Os procedimentos para elaboração do
CP estão descritos no PR-E-027.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

PNR-000015 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) - Geral


PNR-000027 Layout de Instalações - Classificação de Áreas - Atmosferas
Explosivas
PNR-000035 Gestão de Recursos Hídricos e Efluentes
PNR-000036 Manuseio de Produtos Perigosos - Geral
PNR-000041 Sistemas de Detecção e Alarme - Incêndio e Gás
PNR-000047 Integridade Estrutural – Geral
PNR-000052 Sistemas Elétricos - Geral - Aterramento / SPDA
PNR-000069 Requisitos de Atividades Críticas - RAC
PNR-000088 Layout de Instalações - Critérios Seguros de Layout
PNR-000142 Sistemas de Controle e Tratamento – Efluentes
CP-A-503 Critérios de Projeto para Instalações Hidrossanitárias e Águas
Pluviais
CP-B-501 Critérios de Projeto para Civil/Infraestrutura, Rodovias, Acessos e
Sistema Viário
CP-C-501 Critérios de Projeto para Estruturas de Concreto
CP-N-501 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia
CP-R-501 Critérios de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de
Engenharia

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CP-R-535 Critério de Projeto para Sistema de Detecção, Alarme e Combate
a Incêndio
CP-T-501 Critérios de Projeto para Tubulação
EG-B-403 Especificação Geral Sistema de Tratamento de Efluente Sanitário
EG-M-402 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de
Proteção e Acabamento.
EG-T-401 Especificação Geral para Material de Tubulação
GU-C-605 Controle Integrado de Interferências Aéreas e Subterrâneas
GU-C-611 Guia de Construção Digital para Projetos considerando o uso das
Metodologias BIM e AWP
GU-E-344 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico
(FEL 3) – Civil / Infraestrutura
GU-E-360 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(EXECUÇÃO) – Civil / Infraestrutura
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos
GU-E-411 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
(FEL 2) – Civil / Infraestrutura
GU-G-624 Elaboração do Manual de Operação e Manutenção
GU-E-633 Guia de Engenharia para Sistemas de Engenharia Digital (BIM)
GU-G-657 Guia de Metodologia BIM para Projetos
PE-F-637 Biblioteca de Atividades para Obras Civis, Terraplenagem,
Drenagem, Ferrovia e Pavimentação
PR-E-013 Procedimento de Engenharia para Identificação e Emissão de
Documentos e Registros
PR-E-022 Procedimento para Elaboração de Desenhos Técnicos em
Autocad 2D
PR-E-027 Procedimento de Engenharia para a Elaboração de Critérios de
Projeto
PR-E-028 Identificação de Ativos, Equipamentos e Instrumentos

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.

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• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 7229 Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos


NBR 8890 Tubo de concreto de secção circular para água pluviais e esgotos
sanitários – Requisitos e métodos de ensaios
NBR 9648 Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário -
Procedimento
NBR 9649 Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário - Procedimento
NBR 10160 Tampões e grelhas de ferro fundido dúctil – Requisitos e métodos
de ensaios
NBR 12207 Projeto de interceptores de esgoto sanitário
NBR 12208 Projeto de Estações Elevatórias de Esgotos Sanitários
NBR 12209 Elaboração de projetos hidráulico-sanitários de estações de
tratamento de esgotos sanitários
NBR 13969 Tanques sépticos – unidades de tratamento complementar e
disposição final dos efluentes líquidos – projeto, construção e
operação
NBR 15396 Aduelas (galerias celulares) de concreto armado pré-moldadas -
Requisitos e métodos de ensaios

• CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente

CONAMA 357 Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes


ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
providências.
CONAMA 397 Altera o inciso II do § 4o e a Tabela X do § 5º, ambos do art. 34
da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente-
CONAMA nº 357, de 2005, que dispõe sobre a classificação dos
corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões
de lançamento de efluentes.
CONAMA 430 Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de
efluentes, complementa e altera a Resolução nº 357, de 17 de
março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente -
CONAMA.

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• ASTM - American Society for Testing and Materials

ASTM D 638 Standard Test Method for Tensile Properties of Plastics


ASTM D 790 Standard Test Methods for Flexural Properties of Unreinforced
and Reinforced Plastics and Electrical Insulating Materials
ASTM D 695 Standard Test Method for Compressive Properties of Rigid
Plastics
ASTM D 2583 Standard Test Method for Indentation Hardness of Rigid Plastics
by Means of a Barcol Impressor

A Vale exige o atendimento integral às normas regulamentadoras – NRs da Consolidação


das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, conforme
Portaria 3214, de 08/06/1978 e suas atualizações, bem como o atendimento integral aos
requisitos de saúde e segurança da legislação local vigente.

Em casos especiais ou no caso de omissão das normas brasileiras vigentes, devem ser
consultadas e/ou utilizadas as normas internacionais de conceituação comprovada.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste


documento, com exceção de situações nas quais os últimos sejam mais restritivos.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-400.

6.0 CÓDIGO DA FONTE

O código de letras listado abaixo para cada critério refere-se à fonte de informação utilizada
na execução deste documento.

Código Descrição
A Critério fornecido pela Vale
B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da Vale)
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H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Legislação Federal, Estadual ou Municipal

7.0 REQUISITOS GERAIS

7.1 RESPONSABILIDADES DA PROJETISTA

Código de Fonte
A

O projeto de sistema de tratamento de efluentes sanitários deve ser elaborado de acordo


com as normas aplicáveis, sob a responsabilidade de profissionais legalmente habilitados e
com experiência anterior comprovada.

Os critérios a empregar são apresentados neste documento, abordando as etapas de


estudos e projetos nas diversas disciplinas.

Na etapa de estudos devem ser abordados todos os estudos e parâmetros necessários para
a definição da alternativa de projeto mais adequada à implantação e operação do sistema,
incluindo: estudos locacionais, topográficos, de interferências, hidrológicos, geográficos e
geotécnicos, parâmetros executivos e parâmetros operacionais. Quanto mais precisos e
detalhados forem os elementos coletados, maior é a probabilidade de se alcançar uma
solução sustentável.

Na etapa de projeto devem ser abordados os tópicos pertinentes sem a eles se limitar:
projeto arquitetônico, projeto de terraplenagem, projeto de instalação elétrica, projeto
hidráulico, projeto de SPCI, projeto de drenagem, projeto de pavimentação, projeto de
fundação, projetos estruturais.

Devem ser apresentadas em desenhos ou outros documentos todas as justificativas,


cálculos, dimensionamentos, especificações e informações, necessários para o
entendimento do projeto e correta execução da obra.

7.2 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

Código de Fonte
B

Os guias listados abaixo devem ter suas diretrizes seguidas no desenvolvimento do projeto
de destinação de efluentes em suas diferentes fases:

• Projeto Conceitual: GU-E-411;


• Projeto Básico: GU-E-344;

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• Projeto Detalhado: GU-E-360.

Devem ser observadas as exigências dos padrões normativos: PNR-000015, PNR-000027,


PNR-000035, PNR-000036, PNR-000041, PNR-000047, PNR-000052, PNR-000069,
PNR-000088 e PNR-000142.

Os documentos de projeto devem ser elaborados e identificados conforme PR-E-013,


PR-E-022 e o PR-E-028, e devem ser apresentados em formatos padronizados da Vale,
compatíveis com o seu conteúdo (desenhos ou textos), observando-se as prescrições e
indicações dos procedimentos de engenharia pertinentes ao projeto e fornecidos pela Vale.

As unidades de medida utilizadas devem seguir o Sistema Internacional (SI), exceto quando
expressamente indicado em contrário, por exemplo, nos casos típicos de diâmetros nominais
e espessuras, expressos em polegadas, e classes de pressão, expressas em libras por
polegadas ao quadrado.

Deve ser priorizado o uso de materiais e serviços indicados no documento PE-F-637.

Para o desenvolvimento do projeto de tratamento de efluentes sanitários deve ser


consultado o documento CP-A-503 e requisitos constantes no PNR-000142.

A relação de documentos indicados acima não exclui a possibilidade da necessidade ou


exigência de outros documentos, a critério da Vale.

8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS

Código de Fonte
B

Os projetos de sistemas de tratamento devem ser apresentados conforme as exigências das


normas técnicas NBR 7229 e NBR 13969, e das normas referenciadas por elas.

Para as bombas, devem ser considerados os fluxos nominais do balanço de massa do caso
crítico, apresentados nos respectivos fluxogramas de processo da área, sem fator de
projeto.

Para a elaboração do projeto deve ser realizada, no mínimo, a caracterização do


empreendimento, dos processos geradores de efluentes sanitários, população atendida e o
plano de amostragem, permitindo desta forma conhecer quantitativa e qualitativamente os
efluentes sanitários gerados pelo projeto além de atender aos padrões normativos:
PNR-000015, PNR-000035, PNR-000036, PNR-000069 e PNR-000088. O PNR-000142 –
Sistemas de Controle e Tratamento – Efluentes deve ser considerado integralmente naquilo
que for pertinente e aplicável ao sistema de tratamento adotado.

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As medidas de proteção contra descargas atmosféricas, incluindo um Sistema de Proteção
Contra Descarga Atmosférica (SPDA), devem obedecer os requisitos do PNR-000052.

Os sistemas de prevenção, proteção e combate a incêndio devem obedecer ao disposto no


PNR-000015. O PNR-000027 e o PNR-000041 também devem ser cumpridos.

Um estudo de engenharia de confiabilidade para determinar a relação destes equipamentos


e a relação de spare parts deve ser realizado, conforme requisitos do PNR-000142. Em
casos em que seja inviável tecnicamente a instalação de equipamentos reserva, deve ser
mantido equipamento sobressalente para substituição e meios para seja feita de forma
imediata.

Quando o fornecimento de energia elétrica estiver sujeito a interrupções prolongadas, as


estações de tratamento de efluentes devem possuir geradores de emergência ou instalação
equivalente para garantir operação dos equipamentos essenciais (sistemas de
monitoramento e controle, bombeamento de efluentes e lodo de retorno e qualquer
equipamento de aeração) para continuidade operacional em vazão de tratamento superior à
mínima de projeto, conforme requisitos do PNR-000142.

Devem ser instaladas defensas para proteção dos pontos do sistema de tratamento sujeitos
ao cenário de colisão com veículos, utilizando-se os mesmos critérios estabelecidos no item
6.1.1.3.1 do PNR-000088.

Os materiais usados para os equipamentos e unidades, incluindo tanques de fibra, devem


ser resistentes ou protegidos ao ataque pelos constituintes dos efluentes (aerossóis, gases
produzidos durante o tratamento) e influências atmosféricas (radiação ultravioleta,
temperatura), com manutenção periódica e aplicação anticorrosiva quando necessário.

8.1 CARACTERIZAÇÃO DOS EFLUENTES SANITÁRIOS

Código de Fonte
B/J

• Para o desenvolvimento deste item, deve ser elaborado o plano de


amostragem. Para tanto devem ser conhecidos os processos geradores de
efluentes e suas principais características, incluindo
- Número de funcionários na produção, na administração e de serviço
terceirizado que compareçam regularmente à unidade;
- Regime de funcionamento da unidade na semana e número de
empregados por turno de trabalho. Qualquer variação no período de
funcionamento em algum dos setores deve ser informada;
- Croquis de localização da unidade e a área ocupada;
- Relação dos setores e de sua função para identificação do tipo de
efluente;

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- Características e perfil de consumo e uso de água na unidade;
• Os produtos químicos e matérias-primas que possam direta ou indiretamente
influir nas características físico-químicas de cada efluente;
• A forma, a periodicidade e o volume dos efluentes gerados;
• Outras informações julgadas necessárias para a elaboração do projeto.

A projetista deve avaliar os pontos assinalados anteriormente e eleger a melhor alternativa


para elaboração do plano de amostragem. Este por sua vez deve prever as atividades
descritas na sequência, considerando a caracterização quantitativa e qualitativa dos
efluentes:

• Relacionar todos os efluentes líquidos sanitários provenientes das áreas de


alojamentos, refeitórios, vestiários, lavabos, lavanderias e banheiros;
- O efluente líquido gerado em lavanderias pode ser tratado na ETE de
esgoto sanitário, desde que essa tenha sido dimensionada para tal. O
efluente líquido de lavanderia deve ser caracterizado quanto à
composição química e vazão diária.
• Indicar, para cada efluente, dados de vazão, volume e periodicidade das
descargas;
• Apresentar, por meio de diagramas de blocos, o balanço hídrico da água
utilizada na indústria, indicando as vazões aduzidas das diversas fontes;
• Apresentar as vazões de produtos utilizados e de efluentes líquidos
originados nas diversas operações e processos, bem como as vazões em
cada ponto de lançamento e todos os circuitos fechados que por ventura
existam:
- Todas as vazões apresentadas devem ser obrigatoriamente as vazões
diárias de projeto;
- As unidades utilizadas devem ser em litro/dia ou m³/dia.
• Fornecer, para cada efluente, os valores máximos, médios e mínimos das
características físico-químicas necessárias à sua caracterização;
• Indicar os efluentes descontínuos, bem como a periodicidade das descargas,
o volume descarregado de cada vez, e a duração ou vazão de descarga;
• Indicar, para os efluentes contínuos de vazão constante, a vazão horária e
vazão diária, ou o período diário de descarga do efluente;
• Indicar, no caso de efluentes contínuos de vazão variável, a variação da
vazão (em intervalos máximos de uma hora), ao longo de 24h, ou ao longo
de um ciclo completo da operação ou do processo que dá origem ao
efluente;

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• Se houver impossibilidade física de coleta de dados reais para cada


efluente, os processos de medição devem fornecer os dados para as
misturas de efluentes, desde que não haja necessidade de segregação para
tratamento, conforme critérios determinados no PNR-000142;
• Justificar a impossibilidade mencionada acima e descrever com detalhes a
técnica de amostragem, dentre outros aspectos relevantes;
• Fornecer croquis indicando os pontos de medição de vazão, os pontos de
amostragem e quantidade e os tipos das amostras retiradas.

A especificação da vazão e carga afluente de projeto deve se basear nas vazões e cargas
atuais e considerar o crescimento ou diminuição da população atendida, conforme
PNR-000142.

8.2 CONDUTORES DOS EFLUENTES LÍQUIDOS

Código de Fonte
A/B/F

Todos os efluentes líquidos das unidades devem ser coletados internamente por meio de
redes coletoras segregadas, conforme sua origem e natureza (efluentes industriais ou
sanitários).

O efluente gerado nos refeitórios, antes de lançamento na rede de coleta, deve ser
direcionado para uma caixa de separação de gordura e sólidos.

O sistema de drenagem existente pode ser utilizado para conduzir os efluentes gerados nas
unidades, desde que:

• Não causem danos à saúde e à segurança do ser humano;


• Não causem danos ao patrimônio da Vale;
• Não criem situações de risco ou que possam provocar acidentes e impactos
ambientais;
• Não interfiram negativamente nos processos das unidades de tratamento de
efluentes líquidos;
• Não prejudiquem os sistemas de drenagem superficial e profunda existentes.

Caso o sistema de drenagem existente não seja utilizado por motivos técnico-econômicos,
devem ser dimensionadas linhas específicas. Tal impeditivo deve ser informado na
documentação do projeto, considerando as restrições informadas no item 6.1.1.3 do
PNR-000142.

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8.2.1 Tipos e especificidades de condutores

O projeto deve especificar os condutores para cada tipo de efluente, que podem ser:

• Enterrados;
• Superficiais;
• Para efluentes de alta carga orgânica;
• Para efluentes de baixa carga orgânica;
• Tratados.

O Critério de Projeto deve atender às exigências do documento EG-T-401.

Deve ser feita uma análise do contexto da infraestrutura local existente, avaliando-se as
interferências físicas e os afastamentos entre as estruturas existentes. As diretrizes do
documento GU-C-605 e do PNR-000088 devem ser consideradas.

Todas as estruturas e componentes do sistema de tratamento de efluentes devem estar em


conformidade com os requisitos do PNR-000047 e subitens v e vi do item 6.2 do
PNR-000142, devendo ser resistentes a solicitações de cargas horizontais e verticais para
garantir a estabilidade em face de cargas rodantes (veículos) e reaterro, sobrecargas
aplicadas no dimensionamento das respectivas edificações, pressões horizontais de terra e
carga hidráulica devida à sobrelevação de lençol freático, em zonas suscetíveis a esse tipo
de ocorrência.

Na concepção do projeto, deve ser avaliada a influência da temperatura, do pH e da


composição dos efluentes sobre os materiais dos componentes utilizados (tubulações,
válvulas, conexões, instrumentação, etc.), observando-se os aspectos de compatibilidade,
durabilidade e segurança.

Recomenda-se para os efluentes de alta carga orgânica, a utilização de tubos e conexões


fabricados com resina éster vinílica reforçada com fibra de vidro, do tipo ponta e bolsa, com
junta elástica, incluindo anel de neoprene vulcanizado para pressão de serviço de até
1 kgf/cm².

O reaterro das valas escavadas para assentamento dos tubos deve ser feito com areia
graduada aberta e deve ser capaz de suportar uma carga de tráfego conforme definido no
CP-B-501. O recobrimento deve ser feito em conformidade com o CP-T-501.

São recomendados condutores de efluentes com as seguintes características:

• Resistência à tração (axial) ASTM D 638 menor ou igual a 7.300 psi;


• Resistência à flexão (axial) ASTM D 790 menor ou igual a 15.000 psi;

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• Resistência à compressão (axial) ASTM D 695 menor ou igual a 20.000 psi;


• Dureza Barcol ASTM D 2583 menor ou igual a 35;
• Serem providos de pintura conforme a EG-M-402, na ponta, delimitando a
máxima penetração na bolsa, resultando em um espaçamento mínimo de
30 mm entre a ponta do tubo e a ponta interna da bolsa, para barras de até
12,00 m;
• Deflexão máxima permitida menor que ¼ do diâmetro do tubo, ou 25 mm,
observando-se as seguintes espessuras mínimas:
- DN = 300 mm - 5,00 mm;
- DN = 600 mm - 6,25 mm;
- DN = 800 mm - 8,25 mm.

Para os efluentes de baixa carga orgânica, deve ser utilizada tubulação de concreto armado,
com conexão do tipo ponta e bolsa e junta rígida, conforme a norma técnica NBR 8890.

Para a construção de poços de inspeção, o tampão deve ser de ferro dúctil, tipo TD 900,
classe 300, conforme a norma técnica NBR 10160.

Os materiais para a construção dos poços de inspeção em concreto e/ou alvenaria devem
estar de acordo com a norma técnica NBR 15396 e o CP-C-501.

Para tubulações em aço-carbono ou ferro fundido, o projeto deve especificar uma proteção
contra a possível agressão do solo.

8.2.2 Traçado das linhas de condutores

O projeto deve fundamentar todo o estudo do traçado das diversas linhas de condutores dos
efluentes na planta do arranjo geral da área, e no projeto de terraplenagem.

No traçado desenvolvido, devem ser indicados:

• Cotas de início, de fundo e de final de cada trecho;


• Elevações do terreno;
• Elevações de pisos;
• Declividade de cada trecho;
• Sentido de fluxo;
• Dimensões dos tubos;
• Dimensões das canaletas e dos canais;
• Dimensões das caixas;

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• Identificação dos trechos de acordo com a memória de cálculo;


• Declividades e velocidades limite máximas e mínimas do esgoto sanitário
nos condutores.

Além disso, a projetista deve indicar as declividades e velocidades limites máximas e


mínimas do esgoto sanitário nos condutores. Estas velocidades e declividades indicadas
podem sofrer alterações quando:

• For necessária uma mudança no traçado;


• Houver variação na topografia;
• Houver variação na seção de vazão;
• Houver variação do esgoto sanitário a ser drenado.

Toda alteração em critérios de projeto tais como velocidade e declividade deve ser
gerenciada como uma mudança e tratada de acordo com o PNR-000101 e o item 6.1.6 do
PNR-000142.

8.3 ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO (ETE)

Código de Fonte
B

A locação de estações de tratamento e de armazenamento de químicos deve ser


determinada considerando a classificação de área conforme PNR-000027 e os aspectos de
segurança e distanciamentos seguros conforme PNR-000088.

O projeto da ETE deve ser apresentado de acordo com as recomendações abaixo e as


exigências constantes no item 6.2 do PNR-000142:

• Apresentar o traçado das redes, discriminando os tipos de rede de


esgotamento existentes nas unidades;
• Desenhar a rede de esgoto sanitário com a identificação de todos os pontos
de geração e do caminho dessa rede desde sua fonte geradora inicial até o
seu ponto de descarte;
• Identificar e discriminar as caixas e/ou poços que recebem esses esgotos na
sequência de escoamento;
• Apresentar o cronograma físico-financeiro com o detalhamento de todas as
etapas do empreendimento;
• Apresentar o memorial descritivo do processo de tratamento adotado com o
respectivo memorial de cálculo;
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• Mostrar a relação e o custo dos serviços a serem executados.

O manual de operação e manutenção da ETE deve atender às exigências do GU-G-624 e os


requisitos constantes no PNR-000142 (item 6.4.1) associados ao Plano de Operação e/ou
manutenção.

Devem ser atendidos integralmente os critérios e disposições exigidos pelas normas


técnicas NBR 12207, NBR 12208, NBR 12209, NBR 9648 e NBR 9649 e do documento
EG-B-403.

8.4 LANÇAMENTO DOS EFLUENTES LÍQUIDOS

Código de Fonte
B

O projeto deve considerar as seguintes recomendações para o descarte dos efluentes


líquidos após tratamento:

• Relacionar todos efluentes sanitários conforme a descrição do processo das


fontes geradoras;
• Localizar e identificar os pontos de lançamento de cada efluente;
• Considerar, no caso de lançamento em cursos de água, as condições mais
desfavoráveis para os cálculos de diluição ou de outros possíveis efeitos.
Atender à Resolução CONAMA 430/2011 ou sua versão mais recente.

Na existência de poços ou cursos d’água nas proximidades, deve-se considerar as


características do solo (localização dos furos, possível contaminação e pedologia) e das
águas superficiais e subterrâneas (possível contaminação, localização dos poços e
informações do nível do lençol freático), bem como possíveis restrições, conforme
PNR-000142.

O lançamento dos efluentes líquidos pode ser direcionado para os corpos d’água, desde que
seja respeitada a Resolução CONAMA nº 357/2005 – Artigo 34, complementada pelas
Resoluções CONAMA nº 397/2008 e nº 430/2011. Legislações estaduais e municipais
devem ser seguidas, caso sejam mais restritivas que as resoluções citadas.

A vazão e a carga poluidora dos efluentes líquidos a serem lançados na rede de esgoto
existente devem ficar condicionadas à capacidade do sistema. Se necessário, devem ser
projetadas linhas especificas.

O monitoramento da qualidade dos efluentes deve seguir o prescrito no item 6.1.1.2 do


PNR-000142.

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9.0 ENGENHARIA DIGITAL

Todos os projetos que adotarem, integralmente ou parcialmente, os sistemas de engenharia


digital para desenvolvimento da engenharia e dos processos de construção, considerando o
uso das metodologias LEAN, BIM e AWP devem seguir as orientações das guias: GU-E-633,
GU-G-657 e GU-C-611.

A empresa contratada para desenvolvimento da engenharia com sistemas digitais deve


elaborar o Plano de Execução BIM (PEB), conforme o anexo F da GU-E-633, que
determinará como as metodologias BIM e AWP serão aplicadas nessa etapa do projeto.

10.0 ATENDIMENTO AOS PADRÕES NORMATIVOS DA VALE

Os ativos, componentes e diretrizes relacionados ao objeto deste documento devem seguir


integralmente os padrões normativos de gestão, meio ambiente, segurança, integridade de
ativos da Vale (PNR). Caso eventualmente ocorra alguma divergência entre requisitos
estabelecidos neste documento e no PNR, esse último deve prevalecer.

Para este fornecimento, o fornecedor deve atender os requisitos estabelecidos nos


PNR-000015, PNR-000027, PNR-000035, PNR-000036, PNR-000041, PNR-000047,
PNR-000052, PNR-000069, PNR-000088 e PNR-000142.

11.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Deve ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Essa análise deve
englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com outras
atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.

Os requisitos de saúde e segurança descritos no PNR-000069, CP-R-501, CP-R-535 e os


requisitos de meio ambiente descritos no CP-N-501 devem ser contemplados na elaboração
dos projetos.

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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