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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - B - 508
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Proj eto da Vale com as
devidas justificativas para aprovação.
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 5
5.0 DEFINIÇÕES 8
6.0 CÓDIGOS DA FONTE 9
8.6 PASSARELAS 47
9.0 ENGENHARIA DIGITAL 49
10.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE 49
11.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 49
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1.0 OBJETIVO
2.0 APLICAÇÃO
Este documento deve ser usado pela empresa projetista como base para a elaboração dos
critérios de projeto específico do empreendimento. Os procedimentos para elaboração do CP
estão descritos no PR-E-027.
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PNR-000160 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) -
Equipamentos Móveis
PNR-000163 Sistemas Logísticos - Ferroviário - Sinalização e Controle de
Tráfego
CP-A-501 Critérios de Projeto para Arquitetura
CP-B-501 Critérios de Projeto para Civil/ Infraestrutura, Rodovias, Acessos e
Sistema Viário
CP-B-506 Critérios de Projeto para Ferrovias
CP-C-501 Critérios de Projeto para Estruturas de Concreto
CP-N-501 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia
CP-R-501 Critérios de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de
Engenharia
CP-R-535 Critério de Projeto para Sistema de Detecção, Alarme e Combate
a Incêndio
CP-S-501 Critérios de Projeto para Estruturas Metálicas
CP-X-501 Critérios de Projeto para Fundações de Estruturas e Obras de
Terra
EG-C-401 Especificação Geral para Concretos
EG-C-403 Especificação Geral para Chumbadores
EG-S-401 Especificação Geral para Fabricação de Estrutura Metálica
ES-C-401 Especificação de Serviços para Obras de Concreto Armado
ES-C-405 Especificação de Serviços para Obras de Concreto Protendido
ES-V-501 Especificação de Serviços para Levantamento Topográfico
ES-X-401 Especificação de Serviços para Investigações e Instrumentações
Geotécnicas de Campo
ES-X-402 Especificação de Serviços para Fundações de Estruturas
GU-C-611 Guia de Construção Digital para Projetos considerando o uso das
Metodologias BIM e AWP
GU-E-344 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico (FEL
3) Civil/Infraestrutura
GU-E-345 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico (FEL
3) - Civil/Concreto
GU-E-360 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(Execução) Civil/Infraestrutura
GU-E-361 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(Execução) - Civil/Concreto
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GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos
GU-E-411 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
(FEL 2) Civil/Infraestrutura
GU-E-412 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
(FEL 2) - Civil/Concreto
GU-E-633 Guia de Engenharia para Sistemas de Engenharia Digital (BIM)
GU-G-657 Guia de Metodologia BIM para Projetos
PR-E-013 Procedimento de Engenharia para Identificação e Emissão de
Documentos e Registros
PR-E-022 Procedimento para Elaboração de Desenhos Técnicos em
Autocad 2D
PR-E-027 Procedimento de Engenharia para a Elaboração de Critérios de
Projeto
Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento
ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.
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NBR 8522 Concreto - Determinação dos módulos estáticos de elasticidade e
de deformação à compressão
NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas – Procedimento
NBR 8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e
concreto de edifícios
NBR 8953 Concreto para fins estruturais - Classificação pela massa
específica, por grupos de resistência e consistência
NBR 9050 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos
NBR 9062 Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado
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ISF-214 Projeto de superestrutura da via permanente - Acessórios
Projeto de Obras de Arte Especiais – Instrução de Serviço
ISF-216
Ferroviário
ISF-219 Projeto de Passarela para pedestres
Tratamento de aparelhos de apoio: concreto, neoprene e metálicos
091/2006 – ES
– Especificação de serviço
Em casos especiais ou no caso de omissão das normas brasileiras vigentes, devem ser
consultadas e/ou utilizadas as normas internacionais de conceituação comprovada, tais
como:
AASHTO – American Association of State Highway and Transportation
Officials
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EN 1337-2 Structural bearings.- Sliding elements
EN 1337-3 Structural bearings - Elastomeric bearings
EN 1337-4 Structural bearings.- Roller bearings
EN 1337-5 Structural bearings - Pot bearings
EN 1337-6 Structural bearings.- Rocker bearings
EN 1337-7 Structural bearings.- Spherical and Cylindrical PTFE Bearings
EN 1337-8 Structural bearings - Guide bearings and restraint bearings
EN 1337-9 Structural bearings.- Protection
EN 1337-10 Structural bearings.- Inspection and maintenance
EN 1337-11 Transport, Storage and Installation
EN-1991-2 Actions on structures - Traffic loads on bridges
Design of concrete structures - Concrete bridges - Design and
EN-1992-2
detailing rules
EN-1993-2 Design of steel structures - Steel Bridges
Design of composite steel and concrete structures - General rules
EN-1994-2
and rules for bridges
EN-1998-2 Design of structures for earthquake resistance - Bridges
EN-15129 Anti-seismic devices
Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste documento,
com exceção de situações onde estes sejam mais restritivos.
5.0 DEFINIÇÕES
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Os elementos que levam o nome “Ponte” referem-se a estruturas que transpõem obstáculos
e há a presença de água embaixo.
O código em letras listado abaixo se refere à fonte de informação utilizada na execução deste
documento.
Código Descrição
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7.0 REQUISITOS GERAIS
Código de Fonte
A/F/J
Os projetos de pontes e viadutos devem ser elaborados de acordo com as normas aplicáveis,
sob a responsabilidade de profissionais legalmente habilitados e com experiência anterior
comprovada. Entende-se por projeto o conjunto de documentos, especificações, manuais,
dimensionamentos e desenhos necessários à implantação do empreendimento.
Na etapa de estudos devem ser abordados todos os estudos e parâmetros necessários para
a definição da alternativa de projeto mais adequada à implantação da obra, aos processos
construtivos e sistemas estruturais, incluindo: estudos topográficos e batimétricos, quando
necessário, estudos de interferências, estudos hidrológicos, estudos geológicos e
geotécnicos, estudos geométricos, gabaritos, parâmetros executivos, parâmetros
operacionais e de segurança, parâmetros arquitetônicos. Quanto mais precisos e detalhados
forem os elementos coletados, maior é a probabilidade de se alcançar uma solução adequada,
econômica, durável e estética.
Com o início da etapa de projeto devem ser abordados os tópicos pertinentes sem se limitar
ao: projeto geométrico, projeto de fundação, projeto de terraplenagem, projeto de drenagem,
projeto de estabilização de taludes e encostas, projeto de pavimentação, projetos estruturais
da superestrutura, mesoestrutura, infraestrutura e projeto de sinalização,
Os guias listados abaixo devem ter suas diretrizes seguidas no desenvolvimento do projeto
em suas diferentes fases:
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Nos casos de cruzamentos com vias sob domínio de órgãos oficiais, rodovias, ferrovias ou
vias navegáveis, deve-se atender também aos critérios, prescrições e requisitos legais dos
respectivos órgãos, que têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste
documento, observando que o critério mais restritivo deve ser adotado.
7.2 UNIDADES
Devem ser usadas as unidades do Sistema Internacional, exceto onde a tradição de uso ou
disponibilidade de mercado tenha consagrado o uso de outras unidades.
Deve ser definida a classe de agressividade ambiental a que a estrutura está sujeita. A
agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam
sobre as estruturas, independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas
de origem térmica e outras previstas no dimensionamento das estruturas.
Com relação às estruturas de concreto a tabela 6.1 da NBR 6118 estabelece uma classificação
para os ambientes onde se pretende construir a estrutura.
A NBR 6118, em conjunto com a NBR 12655, fornece informações importantes para
determinação da proteção ao concreto armado de estruturas de pontes e viadutos.
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A NBR 14643 aliada à norma ISO 12944-2 são as bases para determinação das
características de corrosividade para estruturas metálicas e os requisitos de pintura
necessários para as estruturas conforme a classe de agressividade
Por vida útil de projeto, entende-se o período de tempo durante o qual se mantêm as
características das estruturas, sem intervenções significativas, desde que atendidos os
requisitos de uso e de manutenção prescritos pelo projetista e pelo construtor, bem como de
execução dos reparos necessários decorrentes de danos acidentais.
O conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas partes. Dessa forma,
determinadas partes das estruturas podem merecer consideração especial com valor de vida
útil diferente do todo, como, por exemplo, aparelhos de apoio e juntas de dilatação.
As estruturas devem ser projetadas e construídas de modo que, sob as condições ambientais
previstas e utilizadas conforme preconizado em projeto, conservem a segurança, a
estabilidade e a aptidão em serviço durante o período correspondente à sua vida útil. A vida
útil mínima a ser considerada é de 100 anos.
A norma AASHTO NSBA G2.2 fornece informações importantes sobre erros na fabricação de
estruturas metálicas e que pode reduzir a vida útil do projeto. Importante atentar aos detalhes
quando a estrutura for mista (concreto e aço).
7.5 MATERIAIS
Para estruturas metálicas, o projeto deve especificar os tipos de aço que serão utilizados na
estrutura, e estes devem ser compatíveis entre si, evitando a formação de pilha galvânica. As
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peças metálicas precisam ter resistência estrutural e durabilidade compatíveis com as
necessidades do projeto.
As propriedades dos aços estruturais e dos materiais de ligação estão indicadas nos PNR-
000019 e PNR-000084 e na NBR 8800.
Os aparelhos de apoio (AA) são elementos que fazem a ligação entre a superestrutura e a
mesoestrutura e/ou infraestrutura, transmitindo esforços e vibrações. Estes elementos devem
obedecer aos requisitos de projeto, às normas brasileiras NBR 19783, DNIT 091/2006 – ES e
às normas internacionais EN 1337, AASHTO LRFD (seções 14 e 18) e AASHTO M-251.
Código de Fonte
A/F/J
8.1 ESTUDOS
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contenção dos aterros de acesso, evitando-se escorregamentos e o
consequente descalçamento da via projetada;
• Conhecimento de todas as condições topográficas de implantação das
fundações, evitando-se escavações exageradas que venham a comprometer
a estabilidade de encostas.
Para os estudos de vazão dos rios, deve ser considerado período de recorrência de 100 anos,
salvo nos casos em que se apresente justificativa técnica para consideração de outro valor.
Nesses casos, os tempos de recorrência e de concentração para a drenagem superficial
devem ser definidos em função da complexidade da obra e de uma análise de risco quanto à
estabilidade e segurança da obra de arte especial (OAE) e dos acessos.
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8.1.3 Estudos Geológicos e Geotécnicos
Uma vez definida a diretriz básica da obra, devem ser programadas investigações ao longo
da diretriz, seguindo as orientações do PNR-000083 – item 6.2.1. O tipo de investigação
(sondagens a percussão, mistas, CPTu, entre outras) deve ser definido com base na geologia
local de modo que as investigações sejam representativas e permitam traçar o perfil
geológico/geotécnico ao longo da diretriz básica da obra e características para determinação
do tipo de fundação.
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Tipo de Fundação Métodos Indicados (1)
Após a conclusão do Projeto Básico, no qual foram definidas as posições dos pilares, as
investigações devem ser complementadas de modo que haja, pelo menos, um furo no exato
local de cada fundação na fase de Projeto Detalhado.
O limite máximo de profundidade da sondagem deve ser de 40m ou, quando o terreno
apresentar resistência maior ou igual a 30 golpes para penetração de 30cm (SPT) em 10m
consecutivos ou ainda, quando ocorrer o impenetrável ao trepano de lavagem (3 ciclos
consecutivos de 10min, com penetração inferior a 5cm em cada ciclo).
Para determinação da tensão admissível dos solos, indica-se a utilização dos valores
propostos pela norma da ABNT NBR 6122.
Tal correlação é válida para qualquer solo natural no intervalo 5 ≤ NSPT ≤ 20, sendo a tensão
admissível máxima limitada em 0,40Mpa.
Para análise de recalques por adensamento primário utiliza-se a teoria do adesamento de
Terzaghi com parâmetros geotécnicos oriundos de ensaios ou, quando de sua ausência, os
parâmetros constantes de bibliografias obtidos a partir de correlaçoes com ensaios de SPT ou
CPT entre outros.
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Na fase de Projeto Executivo ou Detalhado deve ser executado um furo para cada encontro,
e, na parte central, um mínimo de um furo na linha do eixo em cada apoio.
Para obras ferroviárias de um único vão, devem ser executados os furos correspondentes aos
encontros.
O limite máximo de profundidade deve ser quando o terreno se apresentar com resistência
maior ou igual a 30 golpes para penetração de 30 cm (SPT) em 10 m consecutivos ou quando
ocorrer o impenetrável ao trépano de lavagem (3 ciclos consecutivos de 10 min, com
penetração inferior a 5 cm em cada ciclo). No caso da sondagem mista, caso o critério de 5m
de RQD > 90% não seja atingido em 10 m de sondagem rotativa, a projetista deve ser
contatada para definição de novo critério.
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cruzamento com qualquer obstáculo (rodovia, rio, vale, etc.) deve ser realizado tão próximo
de 90° quanto possível, assegurando-se, ao mesmo tempo, um traçado suave e contínuo. O
cruzamento ortogonal, ou quase ortogonal, conduz a obras mais curtas e econômicas. É
indispensável a participação do projetista de estruturas durante a elaboração dos estudos
geométricos.
A figura 8.2 mostra as dimensões de faixa rolamento e acostamento para OAEs de pista
simples.
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Fonte: Figura 3 e Quadro 2 - Item 2.4.3.3 - Manual de Projeto de Obras de Arte Especiais – IPR 698
– DNIT / DNER.
A figura 8.3 mostra as dimensões de faixa rolamento e acostamento para OAEs de pista dupla.
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Fonte: Figura 4 e Quadro 3 - Item 2.4.3.3 - Manual de Projeto de Obras de Arte Especiais – IPR 698
– DNIT / DNER.
A NBR 12915 detalha os gabaritos para ferrovias de bitola larga e de bitola métrica. O
documento do DNIT ISF-216 não substitui a NBR 12915, porém traz mais informações a
respeito das distâncias e detalhes a serem seguidos. Na figura 8.4 é apresentado o gabarito
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de ponte ferroviária de linha singela com bitola mista (configuração da superestrutura da OAE
e da via permanente com dormentes monoblocos ou biblocos de concreto armado ou
protendido em linhas novas para trens tipo até TB 360) do documento ISF-216 do DNIT.
Figura 8.4 – Gabarito de ponte em tangente, linha singela. Fonte: Projeto de Obras de Arte
Especiais – Instrução de Serviço Ferroviário – ISF 216 – DNIT
Na figura 8.5 é apresentado o gabarito de ponte ferroviária de linha singela com bitola mista
(configuração da superestrutura da OAE e da via permanente com dormentes de madeira em
linhas novas ou em usos para trens tipo até TB-360) do documento ISF-216 do DNIT.
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Figura 8.5 – Gabarito de ponte em tangente, linha singela – bitola mista. Fonte: Projeto de
Obras de Arte Especiais – Instrução de Serviço Ferroviário – ISF 216 – DNIT
Na figura 8.6 é apresentado o gabarito de ponte ferroviária de linha dupla com bitola mista
(configuração da superestrutura da OAE e da via permanente com dormentes monoblocos ou
biblocos de concreto armado ou protendido em linhas novas para trens tipo até TB 360) do
documento ISF-216 do DNIT.
Na figura 8.7 é apresentado o gabarito de ponte ferroviária de linha dupla com bitola mista
(configuração da superestrutura da OAE e da via permanente com dormentes de madeira em
linhas novas ou em usos para trens tipo até TB-360) do documento ISF-216 do DNIT.
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Figura 8.6 – Gabarito de ponte em tangente, linha dupla – bitola mista. Fonte: Projeto de
Obras de Arte Especiais – Instrução de Serviço Ferroviário – ISF 216 – DNIT
Figura 8.7 - Gabarito de ponte em tangente, linha dupla – bitola mista. Fonte: Projeto de
Obras de Arte Especiais – Instrução de Serviço Ferroviário – ISF 216 – DNIT
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É importante validar e compatibilizar a Largura total final da ponte/viaduto com as equipes de
manutenção e operação, com o objetivo de atender não só ao projeto, mas também facilitar
os trabalhos de manutenção e da operação da desguarnecedora.
Em cruzamentos com cursos d’água não navegáveis, a folga mínima a ser exigida entre o
nível da enchente máxima e a face inferior da superestrutura será:
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8.1.7 Parâmetros Operacionais e de Segurança
• Prazo da construção;
• Condições de segurança;
• Desvio ou acomodação do tráfego durante a construção;
• Manutenção do tráfego fluvial;
• Flexibilidade para ajustes futuros.
Entre soluções estruturais comparáveis, deve ser escolhida aquela que apresentar:
A estrutura deve ser projetada de tal maneira que atenda, da melhor maneira possível, ao seu
propósito principal, e apresentar uma forma simples e que inspire uma sensação de
estabilidade.
Na engenharia estrutural, além da função principal de suportar cargas e vencer vãos, outros
requisitos, tais como proteção adequada contra intempéries e vandalismo, limitação de
deformações e vibrações, entre outros, devem ser atendidos.
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O tipo estrutural que melhor atender à interação solo-estrutura e que apresentar maiores
vantagens após a análise técnico-econômica de todas as variáveis envolvidas será o
escolhido.
O comprimento total da obra será estabelecido em função da seção a ser transposta pela
estrutura e conforme a utilização prevista para a obra. O comprimento da obra deve ser
suficiente para:
O comprimento também deve atender aos critérios de distância mínima da face inferior da
superestrutura até o NA máximo registrado, conforme tipo construtivo e normas aplicáveis.
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Deve ser definida a seção transversal da obra-de-arte especial que melhor atenda a uma série
de fatores, dentre eles:
O documento para seções transversais rodoviárias a ser seguido é DNIT IPR-698. Para
seções transversais ferroviárias, os documentos a serem seguidos são ISF-216 do DNIT e a
NBR 12915.
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Sempre que possível, deve ser adotada uma seção transversal constante ao longo da obra-
de-arte especial.
Para uma mesma classe de projeto de rodovia, dependendo das características topográficas
da região, plana, ondulada ou montanhosa, há variações, às vezes mínimas, de larguras de
acostamentos e de faixas de rolamento. É de toda conveniência limitar, nas obras-de-arte
especiais, estas variações, para reduzir o número de tipos de seções transversais.
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Nos casos em que seja inviável a utilização de fundações diretas, seja porque a camada
resistente se situe muito abaixo da superfície, ou porque ocorram camadas subjacentes
sujeitas a recalques incompatíveis com a estrutura ou, ainda haja dificuldades ou gastos
excessivos na implantação de uma fundação direta, devem ser adotadas fundações
profundas.
O projeto geométrico deve ser desenvolvido de acordo com a sua finalidade, atender ao
volume de tráfego e à topografia regional. Nos casos de cruzamentos sob domínio de órgãos
oficiais, rodovias, ferrovias ou vias navegáveis, deve-se atender também aos parâmetros
físicos, geométricos e funcionais para cada tipo de via definidos pelos respectivos órgãos.
Os desenhos devem conter elementos geométricos que permitam a execução do projeto, tais
como: declividades transversal e longitudinal, elementos de curvas verticais e horizontais,
valor e posição de gabaritos mínimos da passagem superior ou inferior, coordenadas dos
eixos dos pilares, e toda informação necessária para o entendimento do projeto.
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O desenvolvimento em perfil deve ser feito para todo o comprimento da obra, considerando o
alinhamento anterior e posterior da estrada. No caso de transposição de rios, devem ser
indicados os níveis máximo e mínimo das águas.
No desenvolvimento em planta deve ser previsto o cruzamento com o obstáculo (rodovia, rio,
vale, etc) tão próximo de 90° quanto possível, assegurando-se, ao mesmo tempo, um traçado
suave e contínuo. O cruzamento ortogonal, ou quase ortogonal, conduz a obras mais curtas
e econômicas.
Em rios, os pilares devem ser locados preferencialmente em posições que tenham os efeitos
da correnteza reduzidos.
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No caso de mesoestrutura ou de superestrutura com seção caixão, deve ser previsto o acesso
a seu interior e um sistema de drenagem para o caso de eventual infiltração de águas. O
documento do DNIT ISF-214 também deve ser levado em consideração no projeto da
superestrutura.
Nos pilares-parede e nos pilares celulares, as transições entre blocos e pilares devem ter
armaduras horizontais convenientemente dispostas para absorver efeitos de retrações
diferentes, de concretos de idades diferentes. Nos topos destes pilares, além das fretagens
convencionais, haverá necessidade de armaduras horizontais adicionais, levando-se em
conta a possibilidade de carregamento parcial, como a entrada de cargas da superestrutura.
Se houver pontos de descontinuidade nos pilares, como é o caso da transição de uma seção
caixão para uma seção com apenas duas lâminas verticais, estes devem ser cuidadosamente
estudados.
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Toda a mesoestrutura deve ser projetada de maneira a possibilitar uma fácil e rápida troca de
aparelhos de apoio.
8.3.4 Infraestrutura
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justificativa, com análise em termos de tensões totais e/ou efetivas, conforme a necessidade.
Os parâmetros de resistência devem ser definidos em função do solo de empréstimo, devendo
os mesmos ser justificados em função de ensaios geotécnicos disponíveis.
Além dos aspectos estruturais já indicados, os recalques devem ser analisados no trecho de
transição rodovia/ferrovia-estrutura, no que se refere à durabilidade da pavimentação. Quando
os estudos indicarem a possibilidade de a mesma ser afetada, deve ser apresentada solução
para o problema.
Os critérios de segurança adotados na norma NBR 8681 devem ser atendidos, bem como os
prescritos nos PNR-000020, PNR-000047, PNR-000048 e PNR-000084.
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- Estado-limite último de esgotamento da capacidade resistente da
estrutura, no seu todo ou em parte, devido às solicitações normais e
tangenciais;
- Estado-limite último de esgotamento da capacidade resistente da
estrutura, no seu todo ou em parte, considerando os efeitos de segunda
ordem;
- Outros estados-limites últimos que eventualmente possam ocorrer,
gerados por certos tipos de ação, como sismos, impactos e fogo, ou por
métodos construtivos, como concreto pré-moldado, concreto protendido,
etc.
Devem ser consideradas as ações descritas na norma NBR 7187 e qualquer outra que possa
ocorrer na estrutura em projeto, classificando-as conforme a norma NBR 8681:
• Ações Permanentes;
• Ações Variáveis;
• Ações Excepcionais.
Para vias ferroviárias, deve ser feito estudo para definição do trem-tipo que atenda ao
carregamento da composição ferroviária a ser utilizada na via. Poderá ser adotado trem-tipo
definido na AREMA Chapter 8 ou em outras normas, desde que corretamente estudado e
justificado.
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O trem-tipo para pontes rodoviárias é definido pela NBR 7187 e NBR 7188, bem como as
cargas a serem consideradas.
Para o trem-tipo de pontes ferroviárias, o projetista deve considerar vários tipos diferentes de
carga, incluindo, mas não limitado, a carga permanente, carga móvel, vento, tempo (neve,
gelo etc.), terremoto ou qualquer combinação. A norma AREMA estabelece diretrizes para
tanto para aço (Capítulo 15) como para madeira (Capítulo 7) e fator de carga diretrizes de
projeto para concreto (Capítulo 8) a serem utilizadas no projeto de estruturas.
Quando não definido pela Vale, em vias rodoviárias deve adotar carga móvel de veículo-tipo
de 450kN, conforme prescrições da norma NBR 7188.
Deve ser levada em consideração uma carga permanente devido uma camada
impermeabilização (24 kN/m³) de no mínimo de 3 cm acima do tabuleiro, com o objetivo de
proteger a obra-de-arte especial de inúmeros problemas patológicos que poderão surgir com
a infiltração de água.
Os documentos normativos NBR 6120, NBR 6123, NBR 9062, NBR 14323, NBR 14432, NBR
14718, NBR 15200, NBR 15421 e NBR 15575-13 devem ser analisados e considerados nas
ações existentes em projeto.
Na análise estrutural deve ser considerada a influência de todas as ações que possam
produzir efeitos significativos para a estrutura, levando-se em conta os estados-limites últimos
e de serviço.
A análise estrutural deve ser feita com um modelo realista, que permita representar a
geometria dos elementos estruturais, os carregamentos atuantes, as condições de contorno,
as características e respostas dos materiais, sempre em função do objetivo específico da
análise. Em um projeto pode ser necessário mais de um modelo para realizar as verificações
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necessárias. Onde necessário, a interação solo-estrutura e o comportamento das ligações
devem ser contemplados no modelo.
O modelo estrutural pode ser idealizado como a composição de elementos estruturais básicos,
formando sistemas estruturais resistentes que permitam representar de maneira clara todos
os caminhos percorridos pelas ações até os apoios da estrutura.
No caso de modelos baseados no método dos elementos finitos, diferenças finitas ou analogia
de grelha, entre outros, estes devem ser comparados com um modelo análogo unifilar de
forma a garantir que a estrutura se comporta de maneira adequada e conhecida. A
discretização da estrutura deve ser suficiente para não trazer erros significativos para a análise
quando comparados com o modelo unifilar.
Nos casos em que esteja previsto diferentes fases construtivas, como por exemplo, obras com
elementos pré-fabricados ou estruturas mistas, devem ser consideradas as particularidades
de todas as etapas construtivas na análise estrutural.
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8.4 DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
Em rodovias de pista simples, as barreiras laterais devem ser posicionadas logo após as faixas
de segurança ou acostamentos incorporados. Em rodovias de pista dupla, deve usar barreira
mediana como elemento separador.
A Norma IPR-698 do DNIT orienta sobre a utilização da barreira New Jersey, conforme
apresentado na figura 8.8.
Figura 8.8 - Modelo de barreira de concreto (Fonte: DNIT IPR 698) - Dimensões em
centímetros
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8.5.1.2 Guarda-corpos e Dispositivos de Proteção Lateral
Devem ser previstos guarda-corpos quando houver passeios laterais, com a finalidade de
assegurar proteção adequada a pedestres e ciclistas. Em casos de viadutos e passarelas
sobre outras vias de transito intenso ou ferrovias devem ser projetados dispositivos de
proteção lateral por meio de telas metálicas ou mesmo parede de concreto com altura mínima
de 2,50 m para se inibir atos de vandalismos.
No dimensionamento dos guarda-corpos, de acordo com a NBR 7188, deve ser considerada
uma carga horizontal transversal 2,0 kN/m, atuando no topo do poste do guarda corpo ou no
mínimo a 1,20 m acima do piso (NBR 6120).
Deve ser considerado uma base mínima de 10cm (Figura 8.9) em concreto acima do piso da
ponte nos pontos onde o guarda-corpo é fixado, com o objetivo de promover maior proteção
aos parafusos de fixação dos guarda-corpos.
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Os documentos a seguir fornecem informações detalhadas referentes à seleção, localização
e projeto de barreiras e defensas constam das publicações: Manual de Projeto de Obras-de-
Arte Especiais – DNER – 1996, Defensas Rodoviárias – DNER – 1979, Especificações para
Barreiras, Defensas, Antiofuscantes e Separadores de Trânsito – DNER – 1977 e Roadside
Design Guide – AASHTO – 1989/1996, bem como das Normas DNIT 109/2009 – PRO – Obras
complementares - Segurança no tráfego rodoviário – Projeto de Barreiras de concreto –
Procedimento e DNIT 110/2009-ES – Obras complementares - Segurança no tráfego
rodoviário – Execução de barreiras de concreto – especificação de serviço.
Os passeios laterais devem ser colocados entre a barreira rígida de concreto e os guarda-
corpos extremos.
De acordo com a norma do DNIT IPR-698, a largura mínima recomendada para passeios
laterais será de 1,50 m, sendo o mínimo admissível 1,20 m, para passeios
predominantemente de pedestres e de 3,00 m para passeios e ciclovias, em conjunto.
As prescrições da norma NBR 9050 devem ser atendidas.
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8.5.3.1 Encontros
Os encontros, ao mesmo tempo em que são os apoios extremos das pontes ou viadutos, são
elementos de contenção e estabilização dos aterros de acesso. Devem possibilitar uma boa
transição entre as obras-de-arte especiais e rodovias ou ferrovias.
Em viadutos e pontes ferroviários, os encontros, do tipo caixa, devem ser preenchidos com
material adequado e de fácil compactação. Podem ser utilizados encontros leves em
pontes/viadutos ou outros dispositivos.
Os viadutos e pontes rodoviários devem ser providos de lajes de transição, de espessura não
menor que 0,30 m e comprimento 3,0 m (conforme orienta o documento VALEC 80-EG-000A-
11-0000), ligados à estrutura ou ao encontro por meio de articulações de concreto, sem
armaduras passantes, e apoiadas no aterro de acesso compactado em toda sua extensão nos
casos em que os estudos de tráfego realizado no projeto da Vale indicarem semelhanças com
os parâmetros técnicos definidos pelo DNIT. Nas demais situações, quando tecnicamente
justificado e adequadamente dimensionado, em cruzamentos que não se encontram sob a
jurisdição do DNIT, esses limites poderão ser modificados.
As características do aterro nas proximidades das lajes de transição devem ser indicadas no
projeto.
As cortinas são uma forma de estabilidade na região de transição entre a laje de aproximação
e o tabuleiro, seja para rodovias ou ferrovias.
8.5.3.4 Alas
Alas são estruturas laminares, solidárias às cortinas e com geometria adequada para
contenção lateral dos aterros de acesso e confinar a laje de transição.
As alas devem ser projetadas de forma que fiquem mergulhadas, pelo menos, 50 cm no
terrapleno projetado e, de preferência, deve confinar toda a laje de transição.
Como as barreiras rígidas de concreto devem ser prolongadas até as extremidades das alas,
onde se fazem as transições com as defensas metálicas da rodovia, as alas devem ter um
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aumento localizado de espessura para acomodar as barreiras e serem dimensionadas para
absorver, além do empuxo de terra e da sobrecarga, o eventual impacto do veículo na barreira.
O reaterro da região situada entre a OAE e a rodovia/ferrovia deve ser feito com material
selecionado que confira ao aterro condições satisfatórias de apoio da laje de transição com
um mínimo de recalque.
Pode ser utilizado solo-cimento em proporções tais que resulte em uma mistura homogênea
e que, após devidamente compactado, apresente condições de suporte adequadas.
O projeto deve prever, sempre, proteção superficial dos taludes nos trechos da
rodovia/ferrovia adjacentes às obras-de-arte especiais. Os comprimentos desses trechos não
devem ser inferiores a três vezes as alturas dos aterros de acesso. Sob as obras-de-arte, onde
os raios solares não alcançam e consequentemente a vegetação não floresce, a proteção dos
taludes poderá ser constituída por placas pré-moldadas de concreto, rejuntadas, por alvenaria
argamassada, concreto projetado, solo grampeado ou cortina atirantada. Nos trechos laterais,
onde há incidência de raios solares, a proteção dos taludes poderá ser efetuada por vegetação
adequada.
8.5.5 Juntas
As juntas de construção são realizadas nos pontos onde a concretagem for interrompida. A
finalidade é evitar o alastramento de trincas e proteção da integridade da estrutura de
concreto.
Segundo a norma IPR-698 do DNIT, este tipo de junta deve ser evitado em função da vida útil
limitada e difícil manutenção e substituição.
São juntas expansíveis com baixa resistência mecânica e que devem ser usadas somente
com movimentações até 3cm, conforme indica a norma DNIT IPR-698.
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A orientação é a utilização do modelo JENNE, estas devem ser previsto obrigatoriamente o
uso de chapas metálica de proteção de 5 mm presas por pinos de fixação.
São dispositivos expansíveis capazes de resistir ao contato direto com o tráfego, devido à sua
resistência mecânica. Suportam grandes movimentações da estrutura também.
São juntas com o objetivo de combater as trincas provocadas pela variação volumétrica do
concreto.
8.5.6 Refúgios
O projeto geométrico do greide nas imediações das pontes e viadutos deve prever a maior
declividade longitudinal possível, desaconselhando-se valores menores que 0,5%.
Quando houver possibilidade de descarga direta, em obras sobre cursos d'água ou terreno
natural protegido contra a erosão das descargas, a captação será feita através de buzinotes
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com diâmetros e espaçamentos estabelecidos em função da área de contribuição. Os
buzinotes devem ter um comprimento adequado para não jogar água diretamente sobre as
faces dos elementos estruturais da ponte e viaduto.
Nos outros casos, como nas obras urbanas, a solução de drenagem deve ser composta por
elementos de grande capacidade de vazão e prumadas semi-verticais. Os elementos de
captação, como as caixas com grelhas, devem ser dispostos próximos aos pilares para
facilidade de fixação ou da instalação embutida da prumada semi-vertical.
Sempre que houver possibilidade de acúmulo de água em partes internas da estrutura devem
ser deixados buzinotes, de diâmetro mínimo de 75 mm, nos pontos baixos de cada parte dessa
estrutura.
Quando o viaduto for drenado por buzinotes, a captação sobre a região do aterro de encontro
deve ser lançada fora dos limites da obra-de-arte especial, evitando-se a consequente erosão
dos aterros.
Caso exista entre as pistas um canteiro central fora da obra-de-arte especial, este poderá ser
drenado com valeta e o deságue deve ser feito antes da obra-de-arte.
8.5.7.4 Pingadeiras
8.5.8 Pavimentação
Para pavimento rígido ou flexível, caso o estudo de tráfego realizado no projeto da Vale
apresentar semelhanças com os parâmetros técnicos definidos pelo DNIT, poderá ser utilizada
a metodologia de dimensionamento do DNIT. Nas demais situações, devem ser aplicados
métodos já consagrados na engenharia ou métodos mecanístico-empírico ou mecanístico.
Nas pontes e viadutos com pavimento rígido, além das juntas de dilatação da estrutura, devem
ser previstas juntas de contração e de construção.
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concreto e pela combinação dos efeitos do empenamento restringido das placas e das
solicitações do tráfego.
As juntas de construção devem ser executadas, necessariamente, nos pontos onde houver
paralisação na concretagem da placa. Devem ser atendidas as recomendações e prescrições
da norma NBR 6118.
Sugere-se que sejam utilizados para pontes e viadutos rodoviários e ferroviários, os Aparelhos
de Apoio elastoméricos.
O projeto deve conter informações e justificar todos os elementos necessários para garantir
o correto funcionamento dos aparelhos de apoio, tais como:
• Dimensões;
• Posicionamento;
• Tipo;
• Características do material de constituição;
• Instruções de colocação e montagem;
• Detalhes do berço de assentamento.
• Deslocamento máximo e mínimo em cada aparelho.
• Verificação da ligação aço x elastômero;
• Verificação do escorregamento;
• Verificação do bordo menos comprimido;
• Verificação da estabilidade;
• Verificação das espessuras de aço.
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A distância mínima entre faces de aparelhos de apoio e faces de pilares ou de vigas não deve
ser inferior a 10 cm.
Nas estruturas com vigas pré-moldadas que utilizam placas de ancoragem, o apoio em
aparelhos de elastômero neoprene deve ser feito inteiramente na placa de ancoragem ou
inteiramente na viga pré-moldada, e nunca parcialmente ou simultaneamente nestes dois
elementos estruturais.
Devem ser previstos no projeto estruturas que, através de nichos, rebaixos ou outros
dispositivos, permitam a troca dos aparelhos de apoio com relativa facilidade. Devem ser
previstos e indicados:
• Equipamentos destinados ao levantamento do tabuleiro;
• Posicionamento dos equipamentos;
• Dimensões e capacidades de carga dos equipamentos;
• Especificações para as operações de levantamento;
• Especificações para a substituição dos aparelhos de apoio.
Também é obrigatório uma plaqueta de identificação para cada Aparelho de Apoio contendo:
• Identificação do produto e lote;
• Tipo/Modelo do Aparelho;
• Informações da Carga vertical;
• Configuração do Aparelho de Apoio;
• Extensão de trabalho longitudinal;
• Extensão de trabalho transversal;
• Ano de fabricação.
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8.5.10 Detalhamento das Armaduras
Devem ser evitados cabos com saídas superiores e inferiores. Deve ser dada preferência para
as saídas de topo, nas extremidades das vigas ou das aduelas, e para as saídas laterais.
Cabos com ancoragens mortas não devem ser protendidos com tensões muito altas, pois a
ruptura de uma cordoalha poderá trazer problemas de difícil e trabalhosa solução.
Devem ser previstos e indicados nos desenhos relativos a detalhes de protensão, os seguintes
elementos, sem a eles se limitar:
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O projeto deve ser desenvolvido e detalhado de forma a garantir o acesso a todos os pontos
da estrutura, para inspeção e manutenção permanentes, exigindo-se atenção especial no
caso de estruturas em caixão, articulações do tipo Gerber, aparelhos de apoio e pilares
vazados especiais, como prevê a norma ABNT NBR 9452 que determina inspeções anuais
em pontes, viadutos e passarelas de concreto.
As aberturas destinadas a esse fim, previstas na estrutura, devem ser localizadas em regiões
de pequenas solicitações, consideradas no cálculo e convenientemente armadas ou
reforçadas, devendo ser evitadas as aberturas de inspeção na laje superior.
8.6 PASSARELAS
As rampas de acesso devem ter início e fim em pontos de atração natural tais como
cruzamentos de ruas, saídas de fábricas, escolas, etc.
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Os gabaritos exigidos para as passarelas são os mesmos das demais obras-de-arte especiais.
Quando há pilares em canteiros centrais, devem ser protegidos por meio de defensas ou
barreiras contra eventuais choques de veículos desgovernados.
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9.0 ENGENHARIA DIGITAL
Deve ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Essa análise deve
englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com outras
atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.
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