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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C INCLUSÃO NO SPE MFO JC EMV MD 24/05/07


ADEQUAÇÃO COMO DOCUMENTO
1 C MO MAT EMV MP 29/02/08
PADRÃO PARA PROJETOS
ADIÇÃO DOS ITENS 2 E 3, E REVISÃO
2 C HSD PRC MB PP 20/04/12
DOS ITENS 5 E 6.1.1
REVISÃO GERAL PARA INCLUSÃO DE
3 C REQUISITOS NOS PROJETOS DE FFS PRC MB GJ 10/12/12
FERROSOS, FERTILIZANTES, COBRE E
4 C REVISÃO
ENERGIA GERAL ITENS 1.0 E 7.1 FFS PRC MB GJ 30/04/13
REVISÃO ITEM 3, 4, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13
5 C PRC PRC MB GCC 23/12/16
E 14
6 C REVISÃO ITEM 7, 9, 10, 11 E 13 EEM EMG MB GCC 06/11/19
REVISÃO DOS ITENS 3.0, 4.0 e
7 C EEM LPR PRC CIU 17/05/21
INCLUSÃO ITEM 9.0 (PNRs)
8 C REVISÃO GERAL EEM LPR PRC KLM 24/01/22

9 C REVISÃO GERAL EEM LPR PRC KLM 21/12/22

Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicação e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 4
2.0 APLICAÇÃO 4
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 5
6.0 CÓDIGO DA FONTE 6

7.0 CONDIÇÕES GERAIS 6


7.1 RELÉS DE PROTEÇÃO DIGITAIS MICROPROCESSADOS 7
7.2 TRANSFORMADORES PARA SERVIÇOS DE MEDIÇÃO E DE PROTEÇÃO 8
7.3 CRITÉRIOS DE ATERRAMENTO DO NEUTRO 10
7.4 ATENDIMENTO À REDE BÁSICA 12
8.0 ATENDIMENTO AOS PADRÕES NORMATIVOS DA VALE 12
9.0 PROTEÇÃO DA SUBESTAÇÃO PRINCIPAL 12
9.1 PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE ENTRADA DA SUBESTAÇÃO 12
10.0 PROTEÇÃO DAS SUBESTAÇÕES SECUNDÁRIAS 16
10.1 CONJUNTO DE MANOBRA DE MÉDIA TENSÃO 17
10.2 CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES DE MÉDIA TENSÃO 19
10.3 CONJUNTO DE MANOBRA DE BAIXA TENSÃO 23

10.4 CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES DE BAIXA TENSÃO 25


11.0 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA 27
11.1 GERAL 27
11.2 TRANSFORMADORES COM POTÊNCIA AT/BT 28
11.3 TRANSFORMADORES COM POTÊNCIA INFERIOR A 5 MVA 28
11.4 TRANSFORMADORES COM POTÊNCIA IGUAL OU ACIMA DE 5 MVA 29

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12.0 PROTEÇÃO DE BANCO DE CAPACITORES DE MÉDIA TENSÃO 30
13.0 PROTEÇÃO DE FILTRO PASSIVO DE HARMÔNICAS 32
14.0 PROTEÇÃO DE BARRAS E CABOS 33
15.0 PROTEÇÃO DE GERADORES 33

16.0 TABELA DE FUNÇÕES DE PROTEÇÃO ANSI X IEC 34


17.0 TABELA DE LOGICAL NODES IEC 61850 36

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os critérios mínimos a serem aplicados na proteção dos sistemas elétricos


industriais em subestações secundárias a ser utilizada nas instalações da Vale. Para casos
particulares, como em áreas isoladas, aplicações pontuais no campo, fica a cargo do projeto
definir a forma mais adequada simplificando o projeto, mas em atendimento completo das
normas de proteção e segurança.

2.0 APLICAÇÃO

Aplica-se a todos os Projetos de Capital da Vale.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

PNR-000053 Sistemas Elétricos - Geral


PNR-000080 Sistemas Elétricos – Geral – Sistemas de Proteção
PNR-000149 Sistemas Elétricos - Geral – Subestações
PNR-000188 Sistemas Elétricos – Geral – Redes de Distribuição e Linhas de
Transmissão
CP-E-501 Critérios de Projeto de Elétrica
CP-J-501 Critérios de Projetos para Automação Industrial
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas utilizados nos Empreendimentos
MA-G-646 Manual de Energia para Projetos de Capital

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 6855 Transformadores de Potencial Indutivos


NBR 6856 Transformador de Corrente – Especificação e Ensaios

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• ANSI - American National Standards Institute

C37.110-2007 Guide for the Application of Current Transformers

• IEC - International Electrotechnical Commission

IEC 61850-5 Communication Networks and Systems for Power Utility


Automation - Part 5: Communication Requirements for Functions
and Device Models

• IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers

C37.1-2007 Standard for SCADA and Automation System


C37.2-2008 Standard for Electrical Power System Device Function Numbers,
Acronyms and Contact Designations
C37.90-2005 Standard for Relays and Relay Systems Associated with Electric
Power Apparatus
C37.91-2021 Guide for Protecting Power Transformers
C37.96-2012 Guide for AC Motor Protection
C37.99-2012 Guide for the Protection of Shunt Capacitor Banks
IEEE 32 Standard Requirements, Terminology and Test Procedure for
Neutral Grounding Devices

A Vale exige o atendimento integral às Normas Regulamentadoras – NRs da Consolidação


das leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, conforme Portaria
3.214, de 08/06/1978, e suas atualizações, e o atendimento integral aos requisitos de saúde
e segurança da legislação local vigente.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste


documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-400.

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6.0 CÓDIGO DA FONTE

O código em letras listado abaixo para cada critério se refere à fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos, podem ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código. Os seguintes códigos de letras serão utilizados nos itens e subitens destes
critérios de projeto para a Vale:

Código Descrição

A Critério fornecido pela Vale


B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da Vale)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

7.0 CONDIÇÕES GERAIS

Código da fonte
A, B

O projeto do Sistema Elétrico Industrial de Proteção deverá atender a requisitos mínimos


citados neste critério e ao estudo de Seletividade e Coordenação da Proteção (documento
específico do projeto).

As especificações de equipamentos e dispositivos de proteção elétrica das subestações


principais e secundárias deverão atender aos requisitos mínimos estabelecidos no PNR-
000149.

As funções de proteção citadas neste documento devem atender aos requisitos mínimos
obrigatórios determinados no PNR-000080 e aplicação das funções complementares são de
responsabilidade da engenharia do projeto, seguindo como referências as normas e guias
IEEE C37.1-2007, C37.2-2008, C37.90-2005, C37.91-2021, C37.96-2012, C37.99-2012 e
IEEE 32.

A segurança pessoal deverá ser priorizada com a aplicação de medidas de proteção que
minimizem os tempos de exposição aos riscos elétricos, atendendo aos requisitos gerais
estabelecidos no PNR-000053.

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7.1 RELÉS DE PROTEÇÃO DIGITAIS MICROPROCESSADOS

Os relés de proteção digitais microprocessados, denominados Dispositivos Eletrônicos


Inteligentes (IED - Intelligent Electronic Device), que farão parte dos sistemas de proteção,
poderão apresentar caráter multifuncional dispondo não apenas de funções de proteção
necessárias a uma situação específica, bem como funções adicionais de proteção e outras
funções, tais como controle, medição, intertravamentos, automatismos, registro de eventos,
oscilografia, etc. Em função do exposto acima, deverá ser objetivada uma redução de tipos
de relés empregados e/ou especificados.

Os IEDs de média tensão são de utilização recomendável e para a baixa tensão, as funções
de LSIG deverão ser avaliadas pelo projeto.

Os IEDs deverão processar os sinais provenientes dos circuitos secundários dos


transformadores de potencial (TP) e de corrente (TC). Os circuitos secundários dos TP e TC
deverão passar por chaves/blocos de teste antes de serem conectados aos IED.

Eventualmente os IEDs poderão processar sinais provenientes de sensores de correntes, de


acordo arquitetura definida pelo projeto.

A comunicação dos dispositivos de proteção deverá estar em conformidade com o CP-J-


501.

Os IED deverão:

• Ser providos de rotinas de autodiagnose, com alcance a todos os seus


módulos funcionais internos, e com capacidade de localizar e registrar,
localmente e remotamente, qualquer anormalidade funcional;
• Possuir na face frontal uma Interface Homem-Máquina (IHM) composta de
teclado e visor de cristal líquido;
• Permitir a parametrização/leitura local dos parâmetros, por meio de teclado
na IHM;
• Permitir a parametrização/leitura local e remota dos parâmetros, por meio de
software instalado em microcomputador/notebook;
• Possuir relógio e calendário interno com sincronismo externo via entrada tipo
IRIG-B ou outra tecnologia de mesma precisão. Este sinal, por sua vez,
deverá ser proveniente de relógio sincronizado por GPS;
• Possuir o acesso ao menu de parametrização e de ajustes, protegido por
senha de usuário;
• Disponibilizar para leitura, no mínimo, os valores das grandezas medidas
tais como tensões, correntes, potências, energias, demandas, fator de
potência e frequência;

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• Dispor de quatro contatos, no mínimo, sendo dois para alarme e outros dois
para desligamento;
• Possuir meios para implantação do esquema de seletividade lógica e da
função de falha de disjuntor (Função 50/62BF), sem a necessidade de relés
auxiliares externos;
• Possuir meios para, após a operação das funções de proteção, reter o sinal
de disparo (Função 86), sem a necessidade de relés auxiliares de bloqueio
externos;
• Possuir preferencialmente saídas com capacidade de energizar diretamente,
por exemplo, bobinas de disjuntores, sem a necessidade de utilização de
relés auxiliares de disparo de alta velocidade;
• Possuir meios para implantar lógicas de controle, de forma a eliminar a
utilização externa de chaves de controle externas e de relés auxiliares
multiplicadores de contatos, relés auxiliares biestáveis, relés auxiliares de
bloqueio e relés auxiliares temporizadores;
• Possibilitar o registro de sequência de evento;
• Possibilitar o registro de oscilografia.

7.2 TRANSFORMADORES PARA SERVIÇOS DE MEDIÇÃO E DE PROTEÇÃO

7.2.1 Geral

Os transformadores para medição e proteção deverão:

• Ser projetados e fabricados conforme os requisitos das normas NBR 6855 e


NBR 6856;
• Possuir níveis de isolamento compatíveis com a classe de tensão do circuito
elétrico onde estiverem instalados.

Os transformadores para medição e proteção de baixa e média tensão, para instalação no


interior dos cubículos deverão ser do tipo seco encapsulados em resina epóxi.

Os transformadores para medição e proteção de alta tensão, para instalação externa no


pátio de subestações, deverão:

• Ser imersos em óleo isolante mineral;


• Ter caixa de terminais secundários com grau de proteção, no mínimo, IP54 e
equipada com dispositivos para aplicação de lacre.

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7.2.2 Transformadores de corrente (TC)

Os transformadores de corrente deverão:

• Ser para corrente secundária nominal de 1A ou 5A, considerando a queda


de tensão no circuito secundário do TC;
• Ter capacidade de suportar os efeitos térmicos e dinâmicos devidos à
passagem das correntes térmica nominal e dinâmica nominal no ponto do
sistema onde eles estiverem instalados;
• Classe de exatidão adequada à finalidade da aplicação do TC.

A especificação da corrente primária do TC para serviço de medição deverá ser baseada na


corrente nominal do circuito acrescida de um fator de sobrecarga (no mínimo 20%),
adotando-se o primeiro valor padronizado de corrente primária de TC, acima do valor
calculado.

A especificação de carga nominal do TC para serviço de medição deverá ser baseada na


soma das cargas dos equipamentos conectados no secundário, incluindo a potência
dissipada nos cabos do circuito secundário.

A especificação da corrente primária do TC para serviço de proteção deverá ser baseada na


corrente de curto-circuito do barramento dividida pelo fator “20” (vinte), conforme a norma
NBR 6856 adotando-se o primeiro valor padronizado de corrente primária de TC acima do
valor calculado.

Os transformadores de corrente para serviço de proteção não deverão saturar quando da


circulação das correntes de curto-circuito, obtendo-se desta forma as correntes e
oscilografias.

Para que isto seja possível a tensão secundária que irá aparecer no TC, quando da
circulação da corrente de curto-circuito, deverá ser inferior à tensão secundária nominal para
a qual foi especificado.

Esta tensão secundária nominal deverá ser especificada de acordo com a expressão contida
na norma ANSI C37.110-2007, a qual leva em consideração a assimetria do circuito, e
consta dos seguintes termos:

• A relação X/R do circuito primário até o ponto de falta;


• O valor eficaz da corrente de curto-circuito primária;
• A impedância total do secundário do TC.

Para o serviço de proteção, os cubículos de baixa e de média tensão podem ser equipados
com current sensor, com princípio de funcionamento Bobina de Rogowski. A classe de
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exatidão do sensor deve ser compatível com serviço de proteção, tanto para corrente
nominal, corrente térmica e dinâmica. Vale ressaltar que cubículos equipados com current
sensor devem ter os IEDs compatíveis com os mesmos, e preferencialmente do mesmo
fabricante.

Nos cubículos de baixa e de média tensão, para a proteção de sobrecorrente de terra do tipo
ground sensor deverá ser instalado um transformador de corrente tipo janela, na barra de
saída de cada cubículo dos ramais de saída, no compartimento de cabos, preferencialmente
entre os terminais dos cabos e a parte inferior do cubículo.

7.2.3 Transformadores de potencial (TP)

Os transformadores de potencial deverão levar em consideração o seguinte:

• A especificação de carga nominal do TP deverá considerar a soma das


cargas dos equipamentos conectados secundário,
• A proteção no secundário dos TP deverá ser feita por disjuntor
termomagnético tipo caixa moldada.
• Classe de exatidão adequada à finalidade da aplicação do TP.

7.3 CRITÉRIOS DE ATERRAMENTO DO NEUTRO

7.3.1 Considerações gerais

Os critérios de aterramento do neutro do sistema elétrico da Vale, nos diversos níveis de


tensão, foram definidos tendo em vista o atendimento dos seguintes requisitos:

• Garantia de segurança quanto às tensões de toque e de passo máximas


admissíveis pelo corpo humano;
• Limitação das sobretensões sustentadas nas fases sãs na ocorrência de
faltas fase-terra, bem como das sobretensões transitórias originadas pelas
faltas fase-terra de características intermitentes, em níveis compatíveis com
o isolamento dos equipamentos;
• Garantia de um sistema de proteção contra faltas fase-terra sensível, rápido
e seletivo;
• Redução do risco de destruição dos equipamentos devido ao fato de operar
com baixos valores de correntes de falta fase-terra;
• Simplificação do sistema de proteção contra faltas fase-terra;
• Simplificação da localização do ponto da falta fase-terra, possibilitando
consequentemente a sua eliminação;

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• Continuidade de operação da planta mesmo após a ocorrência da primeira


falta fase-terra.

7.3.2 Limitação da corrente de falta fase-terra na média tensão

A eventual ocorrência de curto-circuito fase-terra na média tensão (MT) deverá ser limitada
nos valores citados no CP-E-501, por meio da instalação de resistores de aterramento no
neutro dos secundários dos transformadores.

O sistema de proteção nesse caso deverá ser composto por um módulo com resistor de
aterramento de média tensão juntamente com um transformador de corrente (TC), no
secundário do qual deverá ser ligado um relé digital microprocessado de sobrecorrente não
direcional de terra (Funções 51N e 50N).

A circulação das correntes de falta fase-terra, referidas anteriormente, requer a eliminação


rápida delas (desligamento do circuito com defeito) via TC e relés de proteção.

Os tempos de atuação da proteção contra falta fase-terra deverão ser escolhidos de modo
que o sistema elétrico opere de forma segura a partir de um determinado valor de corrente
(em geral 10% da máxima corrente de falta à terra).

7.3.3 Limitação da corrente de falta fase-terra na baixa tensão (BT) em 480 V

A eventual ocorrência de curto-circuito fase-terra na tensão de 480 V deverá ser limitada no


valor especificado no CP-E-501, por meio da instalação de resistor de aterramento no neutro
dos secundários dos transformadores, em conjunto com um Sistema de Supervisão de Falta
para a Terra.

O sistema de proteção nesse caso deverá ser composto por um módulo com resistor de
aterramento de baixa tensão em conjunto com um módulo com sistema de supervisão de
falta para terra.

A limitação de uma eventual corrente de falta fase-terra ao valor proposto, na primeira


ocorrência de falta, deverá possibilitar que o sistema elétrico permaneça em operação pelo
tempo necessário à localização e correção da referida falta.

O sistema de supervisão deverá possibilitar a localização do ponto onde ocorreu o defeito.

7.3.4 Limitação da corrente de falta fase-terra na baixa tensão (BT) em 380/220 V e


220/127 V

Transformadores com tensão secundária de 380/220 V e 220/127 V deverão ter o neutro


solidamente aterrado, não havendo, portanto, nesses níveis de tensão a utilização de
resistores e consequentemente a limitação da corrente de falta fase-terra.

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7.4 ATENDIMENTO À REDE BÁSICA

As subestações elétricas alimentadas pela rede básica deverão atender os requisitos


descritos nos Procedimentos de Rede do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O MA-G-646 Manual de Energia deverá ser consultado.

8.0 ATENDIMENTO AOS PADRÕES NORMATIVOS DA VALE

Os ativos, componentes e diretrizes relacionados ao objeto deste documento deverão seguir


integralmente os padrões normativos de gestão, meio ambiente, segurança, integridade de
ativos da Vale (PNR). Caso eventualmente ocorra alguma divergência entre requisitos
estabelecidos neste documento e no PNR, esse último deverá prevalecer.

Para este fornecimento, o fornecedor deverá atender os requisitos estabelecidos no PNR-


000053, PNR-000080, PNR-000149 e PNR-000188.

9.0 PROTEÇÃO DA SUBESTAÇÃO PRINCIPAL

Código da fonte
A, B

9.1 PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE ENTRADA DA SUBESTAÇÃO

As subestações principais têm o seu suprimento de energia elétrica feito através de uma
subestação da rede básica ou de uma outra subestação, via linha de transmissão, em nível
de tensão compatível com a demanda do projeto e com a disponibilidade da concessionária
local.

As subestações principais deverão ser constituídas, basicamente, por um pátio externo para
equipamentos de alta tensão e por uma casa de comando, compreendendo a sala de
painéis elétricos e a sala de cabos.

O projeto deverá estabelecer o limite máximo de energia incidente das instalações para que
sejam tomadas as medidas necessárias de adequação do projeto do sistema de proteção.

Caso indicado pelo projeto, deverá ser instalado relés de proteção de arco elétrico.

Para as subestações principais, diversas situações a seguir apresentadas podem acontecer.


Para cada uma delas estão elencados os códigos de proteção (ANSI/IEEE C37.2)
adequados a serem implementados a título de recomendação.

Ao final do documento, os códigos ANSI e os “logical nodes” do IEC 61850-5 estão


indicados (itens 13 e 14).

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O projeto deverá definir quais as proteções a serem utilizadas.

Os requisitos de proteção estabelecidos no item 6.2 do PNR-000188 deverão ser adotados


no desenvolvimento do sistema de proteção elétrica das Redes de Distribuição e Linhas de
Transmissão.

9.1.1 Proteção do circuito de entrada com alimentação única até a tensão de 138 kV

Neste caso recomenda-se a proteção mínima obrigatória do circuito de entrada, conforme o


PNR-000080, mais algumas funções de proteção complementares.

Tabela 9.1- Proteção de Linhas de Transmissão e Entrada de Subestação Principal


Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

27 Relé de subtensão
Proteção de desequilíbrio de corrente de
46 fase
49 Relé de sobrecarga térmica
Relé de sobrecorrente de fase
50 instantâneo
Circuito de Relé de sobrecorrente de neutro
Entrada de 50N instantâneo
Linha de Subestação Relé de sobrecorrente de fase
Transmissão Principal 51 temporizado
≤ 138 kV - Relé de sobrecorrente de neutro
circuito único 51N temporizado
59 Relé de sobretensão
59N Relé de sobretensão de neutro
Relé de sobretensão residual ou de
64G ou 59N sobretensão de neutro
86 Relé de bloqueio

9.1.2 Proteção do circuito de entrada com alimentação dupla até a tensão de 138
kV

Neste caso recomenda-se a proteção mínima obrigatória do circuito de entrada, conforme o


PNR-000080, mais algumas funções de proteção complementares.

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Tabela 9.2 - Proteção de Linhas de Transmissão e Entrada de Subestação Principal
Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

27 Relé de subtensão
Proteção de desequilíbrio de corrente
46 de fase
49 Relé de sobrecarga térmica
Relé de sobrecorrente de fase
50 instantâneo
Relé de sobrecorrente de neutro
50N instantâneo
Circuito de Relé de sobrecorrente de fase
Entrada de 51 temporizado
Linha de Subestação Relé de sobrecorrente de neutro
Transmissão Principal 51N temporizado
≤ 138 kV - circuito 59 Relé de sobretensão
duplo
59N Relé de sobretensão de neutro
Relé de sobretensão residual ou de
64G ou 59N sobretensão de neutro
Relé de sobrecorrente direcional de
67 fase
Relé de sobrecorrente direcional de
67N neutro
86 Relé de bloqueio

9.1.3 Proteção do circuito de entrada com alimentação única ou dupla em tensão


acima de 138 kV

Neste caso a proteção do de cada circuito de entrada deverá obedecer às recomendações


do ONS, pois irá tratar-se de uma subestação pertencente à rede básica.

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Tabela 9.3 - Proteção de Linhas de Transmissão e Entrada de Subestação Principal
Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

Circuito de
* Neste caso a proteção de cada
Entrada de
circuito de entrada deverá obedecer às
Linha de Subestação
* recomendações do ONS, pois irá tratar-
Transmissão Principal
se de uma subestação pertencente à
≥ 138 kV – circuito
rede básica.
único ou duplo

9.1.4 Proteção do circuito de Linhas de Transmissão em tensão de até 138 kV –


circuito duplo

Neste caso recomenda-se a proteção mínima obrigatória do circuito de entrada, conforme o


PNR-000080. A projetista poderá determinar mais algumas funções de proteção
complementares.

Tabela 9.4 - Proteção de Linhas de Transmissão e Entrada de Subestação Principal


Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamentos Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

21 Relé de proteção de distância


49 Relé de sobrecarga térmica
Linha de
Linha de Transmissão 51 Relé de sobrecorrente de fase temporizada
Transmissão ≤ 138 kV 51N Relé de sobrecorrente de neutro temporizada
circuito duplo
67N Relé de direcional de fuga a terra
79 Relé de Religamento

9.1.5 Proteção do circuito de Linhas Aéreas em tensão até 69 kV

Neste caso recomenda-se a proteção mínima obrigatória do circuito de entrada, conforme o


PNR-000080. O projetista poderá determinar mais algumas funções de proteção
complementares.

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Tabela 9.5 - Proteção de Linhas de Transmissão e Entrada de Subestação Principal
Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamentos Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

27 Relé de subtensão
49 Relé de sobrecarga térmica
Linha de 50 Relé de sobrecorrente de fase instantâneo
Linha de Relé de sobrecorrente de fase
Transmissão
Transmissão 51 temporizado
≤ 69 kV
Relé de sobrecorrente de neutro
51N temporizado
79 Relé de Religamento

10.0 PROTEÇÃO DAS SUBESTAÇÕES SECUNDÁRIAS

Código da fonte
A, B

Essas subestações, compostas basicamente por Sala de Painéis Elétricos, Sala de Cabos e
Baias Externas para transformadores de força, deverão estar localizadas próximas aos
centros de carga da Planta Industrial, sendo interligadas à Subestação Principal,
preferencialmente por meio de redes aéreas.

Essas subestações deverão abrigar, entre outros, equipamentos elétricos tais como painéis
do tipo de Conjuntos de Manobra de Média (CJM-MT) e de Baixa (CJM-BT) Tensão, Centro
de Controle de Motores de Média (CCM-MT) e de Baixa (CCM-BT) Tensão, cujos sistemas
de proteção serão descritos a seguir.

Recomenda-se a instalação para todos os conjuntos de manobra e centros de controle de


motores de baixa e de média tensão, de sistema de diagnóstico térmico e sistema de
detecção e proteção de arco elétrico, para monitoramento e desligamento, visando à
proteção pessoal dos operadores, dos equipamentos e das instalações, conforme CP-E-501.

O projeto deverá estabelecer o limite máximo de energia incidente das instalações para que
sejam tomadas as medidas necessárias de adequação do projeto do sistema de proteção.
Caso indicado pelo projeto, deverá ser instalado relés de proteção de arco elétrico. Para as
subestações secundárias, diversas situações a seguir apresentadas podem acontecer. Para
cada uma delas estão elencados os códigos de proteção (ANSI/IEEE C37.2) adequados a
serem implementados a título de recomendação.

Ao final do documento, os códigos ANSI e os “logical nodes” do IEC 61850-5 estão


indicados (itens 13 e 14).

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A engenharia do projeto deverá definir quais as proteções a serem utilizadas.

10.1 CONJUNTO DE MANOBRA DE MÉDIA TENSÃO

O sistema de proteção dos CJM-MT será dividido em circuitos de entrada e em circuitos de


saída.

10.1.1 Proteção dos circuitos de entrada

Os circuitos de entrada podem ser constituídos por:

• Circuitos de média tensão vindo de uma outra subestação;


• Circuitos de média tensão vindo da mesma subestação;
• Circuitos de média tensão vindo da mesma subestação e que fazem parte
do enrolamento secundário de um transformador de potência com potência
nominal menor que 5 MVA;
• Circuitos de média tensão vindo da mesma subestação e que fazem parte
do enrolamento secundário de um transformador de potência com potência
nominal maior ou igual a 5 MVA.

As funções recomendadas para a proteção dos circuitos de entrada, listados nos itens
acima, são:

Tabela 10.1 - Proteção de Conjunto de Manobra de Média Tensão-Entrada


Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

27 Relé de subtensão
49 Relé de sobrecarga térmica
Relé de sobrecorrente de fase
50 instantâneo
Relé de sobrecorrente instantâneo do
50GS tipo ground sensor
Conjunto de Relé de sobrecorrente de fase
Painéis de Manobra de Alta 51 temporizado
Alta Tensão Tensão Relé de sobrecorrente temporizado do
Entrada 51GS tipo ground sensor
59 Relé de sobretensão
59N Relé de sobretensão de neutro
Relé de sobretensão residual ou de
64G sobretensão de neutro
Relé de sobrecorrente direcional de
67 fase (quando a entrada é alimentada
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Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

por circuito duplo)


Relé de sobrecorrente direcional de
neutro (quando a entrada é alimentada
67N por circuito duplo)
86 Relé de bloqueio

10.1.2 Proteção dos circuitos de saída

Os circuitos de saída podem ser constituídos por:

• Circuitos de média tensão de alimentação de um CCM-MT na mesma


subestação;
• Circuitos de média tensão de alimentação de um CCM-MT em outra
subestação;
• Circuitos de média tensão de alimentação de transformadores de potência;
• Circuitos de média tensão de alimentação de bancos de capacitores/filtros
de harmônicos;
• Circuitos de média tensão de alimentação de transformadores de
iluminação;
• Circuitos de média tensão de alimentação de painéis de inversores de
frequência.

As funções recomendadas para a proteção dos circuitos de saída, listados nos itens acima,
são:

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Tabela 10.2 - Proteção de Conjunto de Manobra de Média Tensão-Saída
Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

Relé de desequilíbrio de
46 corrente de fase
49 Relé de sobrecarga térmica
Relé de sobrecorrente de fase
Conjunto de 50 instantâneo
Painéis de Manobra de Alta Relé de sobrecorrente instantâneo do
Alta Tensão Tensão 50GS tipo ground sensor
Saída Relé de sobrecorrente de fase
51 temporizado
Relé de sobrecorrente temporizado do
51GS tipo ground sensor
86 Relé de bloqueio

10.2 CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES DE MÉDIA TENSÃO

10.2.1 Proteção dos circuitos de entrada

10.2.1.1 Proteção do circuito de entrada com alimentação única

Neste caso recomenda-se a proteção do circuito de entrada com as funções:

Tabela 10.3 - Proteção de Centro de Controle de Motores de Média Tensão-Entrada


Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

27 Relé de subtensão
Proteção de desequilíbrio de
46 corrente de fase
Relé de reversão ou
47 desbalanceamento de tensão
49 Relé de sobrecarga térmica
Centro de Controle Relé de sobrecorrente de fase
Painéis de de Motores de 50 instantâneo
Alta Tensão Média Tensão Relé de sobrecorrente instantâneo do
Entrada 50GS tipo ground sensor
Relé de sobrecorrente de fase
51 temporizado
Relé de sobrecorrente temporizado do
51GS tipo ground sensor
59 Relé de sobretensão
59N Relé de sobretensão de neutro

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Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

Relé de sobrecorrente direcional de


fase (quando a entrada é alimentada
67 por circuito duplo)
Relé de sobrecorrente direcional de
neutro (quando a entrada é alimentada
67N por circuito duplo)
81 Relé de frequência (sub ou sobre)
86 Relé de bloqueio

10.2.2 Proteção dos Circuitos de Saída de Alimentação de Motores de Indução de


Média Tensão

A configuração contator-fusível é uma aplicação bastante viável para motores de potências


menores sujeitos a um grande número de manobras.

Nesse caso a interrupção da corrente de curto-circuito deverá ser realizada pelo fusível,
advindo daí que as funções 50 e 51 do relé deverão ser ajustadas para alarme ou bloqueio
associado à seletividade lógica.

Recomenda-se a proteção mínima obrigatória conforme o PNR-000080, mais algumas


funções de proteção complementares.

Tabela 10.4 - Proteção de Motores de Indução de Média Tensão


Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

27 Relé de subtensão
32 Relé de potência direcional
Relé de potência direcional e (U)
32U detecção de perda de carga
Relé de mínima corrente ou mínima
Motores de 37 potência
Motores
Indução 38 Relé de sobretemperatura de mancal
Elétricos
Média Tensão
Proteção térmica efetuada por meio de
termoresistores (38 para Mancal e 49T
38/49T para Enrolamento)
Proteção de desequilíbrio de corrente
46 de fase
47 Relé de sequência de fase de tensão

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Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

Relé de sequência incompleta de


48 partida
49 Relé de sobrecarga térmica
Relé de sobrecorrente de fase
50 instantâneo
Relé de proteção contra falha de
50BF disjuntor
Relé de sobrecorrente instantâneo do
50GS tipo ground sensor
Relé de sobrecorrente temporizado de
51 fase
Relé de sobrecorrente temporizado do
51GS tipo ground sensor
Relé de sobrecorrente temporizado do
51LB tipo rotor bloqueado
59 Relé de sobretensão
Relé de sobretensão residual ou de
64G/59N sobretensão de neutro
Relé de supervisão de número de
66 partidas
74 Relé de alarme
81 Relé de frequência
86 Relé de bloqueio
87G Relé diferencial de terra

10.2.3 Proteção dos Circuitos de Saída de Alimentação de Motores Síncronos de


Média Tensão

Neste caso recomenda-se a proteção mínima obrigatória conforme o PNR-000080, mais


algumas funções de proteção complementares.

Tabela 10.5 - Proteção Motores Síncronos de Média Tensão


Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

27 Relé de subtensão
Motores
Motores 32 Relé de potência direcional
Síncronos
Elétricos 37 Relé de mínima corrente ou mínima potência
Média Tensão
38 Relé de sobretemperatura de mancal

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Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

46 Proteção de desequilíbrio de corrente de fase


47 Relé de sequência de fase de tensão
48 Relé de sequência incompleta de partida
49 Relé de sobrecarga térmica
50 Relé de sobrecorrente de fase instantâneo
50BF Relé de proteção contra falha de disjuntor
Relé de sobrecorrente instantâneo do tipo
50GS ground sensor
Relé de sobrecorrente temporizado do tipo
51GS ground sensor
Relé de sobrecorrente temporizado do tipo
51LB rotor bloqueado
59 Relé de sobretensão
Relé de sobretensão residual ou de
64G/59N sobretensão de neutro
66 Relé de supervisão de número de partidas
67N Relé sobrecorrente direcional de neutro
87G Relé diferencial de terra

10.2.4 Proteção dos circuitos de saída de alimentação de cargas diversas que não
sejam motores

Os CCM-MT poderão, eventualmente, alimentar cargas diversas, que não sejam motores,
assumindo a função de um Conjunto de Manobras (CJM-MT).

As funções recomendadas neste caso são:

Tabela 10.6 - Proteção de Centro de Controle de Motores de Média Tensão-Saída


Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

27 Relé de subtensão
Centro de Controle Proteção de desequilíbrio de
Painéis de de Motores de 46 corrente de fase
Alta Tensão Média Tensão Relé de reversão ou
Saída 47 desbalanceamento de tensão
49 Relé de sobrecarga térmica

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Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

Relé de sobrecorrente de fase


50 instantâneo
Relé de sobrecorrente instantâneo do
50GS tipo ground sensor
Relé de proteção contra falha de
50BF disjuntor
Relé de sobrecorrente de fase
51 temporizado
Relé de sobrecorrente temporizado do
51GS tipo ground sensor
59 Relé de sobretensão
81 Relé de frequência (sub ou sobre)
86 Relé de bloqueio

10.3 CONJUNTO DE MANOBRA DE BAIXA TENSÃO

10.3.1 Proteção do Circuito de Entrada

O sistema de proteção do circuito de entrada do conjunto de manobras de baixa tensão


deverá contar com um relé de proteção, de preferência digital microprocessado (IED), com
as seguintes funções de proteção recomendadas.

Tabela 10.7 - Proteção de Conjunto de Manobra de Baixa Tensão-Saída


Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

Relé de desequilíbrio de
46 corrente de fase
49 Relé de sobrecarga térmica
Relé de sobrecorrente de fase
Conjunto de 50 instantâneo
Painéis de Manobra de Baixa Relé de sobrecorrente instantâneo do
Baixa Tensão Tensão 50GS tipo ground sensor
Entrada Relé de sobrecorrente de fase
51 temporizado
Relé de sobrecorrente temporizado do
51GS tipo ground sensor
86 Relé de bloqueio

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10.3.2 Proteção dos Circuitos de Saída

Os circuitos de saída dos CJM-BT não deverão ter a finalidade de alimentar motores
individuais, sendo a sua finalidade principal a alimentação de mais de um CCM-BT, podendo
alimentar outros tipos de cargas tais como bancos de capacitores, transformadores de
potência, etc.

Os circuitos de saída poderão ser constituídos dos seguintes tipos de dispositivos de


proteção:

10.3.2.1 Disjuntores de Caixa Moldada:

Os disjuntores deverão dispor das funções de proteção L, S, I e G, sendo que todas essas
funções deverão ser ajustáveis, e a função I passível de ser bloqueada. A função
instantânea deverá possibilitar o envio de bloqueio para a função instantânea do disjuntor de
entrada.

10.3.2.2 Disjuntores Abertos (ACB) e Relé de Proteção Digital Microprocessado

Os relés de proteção digitais microprocessados deverão dispor, no mínimo, das funções de


proteção indicadas na Tabela 10.8.

Tabela 10.8 - Proteção de Conjunto de Manobra de Baixa Tensão-Saída


Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

Relé de desequilíbrio de
46 corrente de fase
49 Relé de sobrecarga térmica
Relé de sobrecorrente de fase
Conjunto de 50 instantâneo
Painéis de Manobra de Baixa Relé de sobrecorrente instantâneo do
Baixa Tensão Tensão 50GS tipo ground sensor
Saída Relé de sobrecorrente de fase
51 temporizado
Relé de sobrecorrente temporizado do
51GS tipo ground sensor
86 Relé de bloqueio

10.3.3 Interruptor do Tipo Diferencial Residual (DR)

Deverá ser prevista proteção adicional por DR em todos os circuitos com tensão de 480 V,
de 220 V ou de 127 V, em todos os prédios, escritórios, áreas industriais, oficinas e demais
instalações, conforme CP-E-501.

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10.4 CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES DE BAIXA TENSÃO

10.4.1 Proteção do circuito de entrada

O sistema de proteção do circuito de entrada do centro de controle de motores de baixa


tensão deverá contar com um relé de proteção, de preferência digital microprocessado
(IED), com as seguintes funções de proteção recomendadas, conforme o PNR-000080, mais
algumas funções de proteção complementares.

Tabela 10.9 - Proteção de Centro de Controle de Motores de Baixa Tensão-Entrada


Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

Relé de desequilíbrio de
46 corrente de fase
49 Relé de sobrecarga térmica
Relé de sobrecorrente de fase
Conjunto de 50 instantâneo
Painéis de Manobra de Baixa Relé de sobrecorrente instantâneo do
Baixa Tensão Tensão 50GS tipo ground sensor
Saída Relé de sobrecorrente de fase
51 temporizado
Relé de sobrecorrente temporizado do
51GS tipo ground sensor
86 Relé de bloqueio

10.4.2 Proteção dos circuitos de saída de alimentação de motores de baixa tensão

A proteção dos circuitos de saída de alimentação de motores de baixa tensão deverá ser
constituída por disjuntores de caixa moldada com as funções L, S e I, e por relés de
proteção, de preferência IED, com as seguintes funções de proteção recomendadas na
Tabela 10.10, conforme o PNR-000080, mais algumas funções de proteção
complementares.

Todas estas funções do disjuntor deverão ser ajustáveis e com a função instantânea
passível de ser bloqueada, quando o estudo de seletividade assim o definir.

Tabela 10.10 - Proteção Motores de Indução de Baixa Tensão


Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

Motores Motores de L, S, I Disjuntores de caixa moldada


Elétricos Indução 37 Relé de mínima corrente ou mínima potência

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Baixa Tensão 38 Relé de sobretemperatura de mancal
Proteção térmica efetuada por meio de
termoresistores (38 para Mancal e 49T para
Enrolamento)
38/49T
46 Proteção de desequilíbrio de corrente de fase
47 Relé de sequência de fase de tensão
48 Relé de sequência incompleta de partida
49 Relé de sobrecarga térmica
50 Relé de sobrecorrente de fase instantâneo
Relé de sobrecorrente instantâneo do tipo
50GS ground sensor
Relé de sobrecorrente temporizado do tipo
51GS ground sensor
Relé de sobrecorrente temporizado do tipo
51LB rotor bloqueado

10.4.3 Proteção dos circuitos de saída de alimentação de Inversores e Softer-


Starters

Em princípio a proteção dos alimentadores dos painéis de inversores e soft-starters deverá


ser feita por disjuntores.

Os motores com partida através de inversor de frequência e ou soft-starter deverão ser


protegidos pelo próprio equipamento de acionamento através das funções de proteção dos
motores de baixa tensão.

10.4.4 Proteção das demais saídas

Os CCM-BT poderão, eventualmente, alimentar cargas diversas, que não sejam motores,
assumindo a função de um Conjunto de Manobras (CJM-BT).

Neste caso a proteção poderá ser feita por:

• Disjuntor de Caixa Moldada;


• Disjuntor de Caixa Moldada e Relé de Proteção de Fuga a Terra (DR);
• Disjuntor Aberto (ACB) e Relé de Proteção Multifuncional (IED).

10.4.4.1 Cubículo de Saída com Disjuntor de Caixa Moldada

Os disjuntores deverão dispor das funções de proteção L, S, I e G sendo que todas essas
funções deverão ser ajustáveis, e a função I passível de ser bloqueada.

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A função instantânea deverá possibilitar o envio de bloqueio para a função instantânea do
disjuntor de entrada.

10.4.4.2 Cubículo de Saída com Disjuntor de Caixa Moldada e Relé de Proteção de Fuga a
Terra

Os disjuntores deverão dispor das funções de proteção L, S e I sendo que todas essas
funções deverão ser ajustáveis, e a função I passível de ser bloqueada.

A função instantânea deverá possibilitar o envio de bloqueio para a função instantânea do


disjuntor de entrada.

Esta saída deverá contar também com um relé de proteção de fuga a terra do tipo DR.

10.4.4.3 Cubículo de Saída com disjuntor Aberto (ACB) e Relé de Proteção Multifuncional
(IED)

Os relés de proteção digitais microprocessados deverão dispor, no mínimo, das funções


conforme estabelecido na tabela 10.8

11.0 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA

11.1 GERAL

Os sistemas de proteção deverão ser aplicados aos transformadores de potência com duas
finalidades:

• Isolar o transformador do sistema na ocorrência de um defeito no interior do


tanque do próprio transformador;
• Proteger o transformador contra defeitos externos ao tanque causados por
perfuração ou descarga pela superfície externa de buchas, e por
sobrecargas ou curto-circuito nas linhas ou outros equipamentos por ele
alimentados.

Os defeitos no interior do tanque poderão ser causados, por exemplo, por falhas do
isolamento dos enrolamentos, defeitos dos comutadores de tensão, falhas de isolamento
entre chapas do núcleo ou falta de aterramento desse, interrupção de uma fase, baixo nível
do óleo isolante.

Os transformadores a seco alimentados por disjuntores a vácuo, quando submetidos a TRV


(Transient Recovery Voltage) que possa danificar as bobinas ou reduzir a vida útil do
transformador, devem estar protegidos por supressores de surto (snubber) e para raios de
óxido de zinco o mais próximo possível das buchas de entrada do transformador.

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Não existem normas ou padrões rígidos para determinar as funções de proteção que serão
aplicadas a cada transformador de potência, sendo que cada caso particular deverá ser
estudado levando em consideração, entre outros os seguintes fatores:

• Potência do transformador;
• Criticidade do transformador para o sistema.

No caso geral, para efeito de definição do sistema de proteção, os transformadores serão


classificados em duas faixas de potência, inferior a 5 MVA e igual ou superior a 5 MVA.

Para transformadores a óleo e que possuem tanque conservador, o projeto deve analisar a
necessidade da aplicação da função de proteção 63, isto em devido à criticidade do
transformador para o processo produtivo.

11.2 TRANSFORMADORES COM POTÊNCIA AT/BT

Conforme PNR-000080, para os transformadores de AT/BT são recomendadas as seguintes


funções de proteção:

Tabela 11.1 - Proteção Transformadores AT/BT


Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(descrição)
Obrigatório Complementar

49 Relé de sobrecarga térmica


50 Relé de sobrecorrente instantâneo de fase
51 Relé de sobrecorrente temporizado de fase
Transformadores AT/BT
51N Relé de sobrecorrente temporizado de neutro
Relé de sobrecorrente temporizado de fase
51GS tipo ground sensor

11.3 TRANSFORMADORES COM POTÊNCIA INFERIOR A 5 MVA

Para essa faixa de potência são determinadas as seguintes funções de proteção, conforme
PNR-000080.

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Tabela 11.2 - Proteção Transformadores AT/AT ≤ 5 MVA

Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(descrição)
Obrigatório Complementar

26 Dispositivo térmico do equipamento


Relé de desbalanceamento de corrente de fase
46P ou de fase reversa no primário
Relé de desbalanceamento de corrente de fase
46S ou de fase reversa no secundário
49 Relé de sobrecarga térmica
Relé de sobrecorrente instantâneo de fase no
50P primário
Relé de sobrecorrente instantâneo de fase tipo
50 GSP ground sensor no primário
Relé de proteção contra falha de disjuntor no
50BFP primário
Relé de sobrecorrente instantâneo de fase no
50S secundário
AT/AT -
Transformadores Potência ≤ 5 Relé de sobrecorrente instantâneo de fase tipo
MVA 50GSS ground sensor no secundário
Relé de proteção contra falha de disjuntor no
50BFS secundário
51 Relé de sobrecorrente de fase temporizado
51N Relé de sobrecorrente de neutro temporizado
Relé de sobrecorrente temporizado de fase tipo
51GS ground sensor
Relé de sobrecorrente temporizado de fase no
51S secundário
Relé de sobrecorrente instantâneo de fase tipo
51GSS ground sensor no secundário
86 Relé auxiliar de bloqueio
87 Relé de proteção diferencial
87N Relé de falta a terra restrita

11.4 TRANSFORMADORES COM POTÊNCIA IGUAL OU ACIMA DE 5 MVA

Para essa faixa de potência são determinadas as seguintes funções de proteção, conforme
PNR-000080.

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Tabela 11.3 - Proteção Transformadores AT/AT ≥ 5 MVA

Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obriga- Complement
tório ar

26 Dispositivo térmico do equipamento


Relé de desbalanceamento de corrente de
46P
fase ou de fase reversa no primário
Relé de desbalanceamento de corrente de
46S
fase ou de fase reversa no secundário
49 Relé de sobrecarga térmica MVAa
Relé de sobrecorrente instantâneo de fase
50P
no primário
Relé de sobrecorrente instantâneo de fase
50 GSP
tipo ground sensor no primário
Relé de proteção contra falha de disjuntor
50BFP
no primário
Relé de sobrecorrente instantâneo de fase
50S
no secundário
AT/AT - Relé de sobrecorrente instantâneo de fase
50GSS
Transformadores Potência ≥ 5 tipo ground sensor no secundário
MVA Relé de proteção contra falha de disjuntor
50BFS
no secundário
Relé de sobrecorrente temporizado de fase
51P
no primário
Relé de sobrecorrente temporizado de
51N
neutro
Relé de sobrecorrente temporizado de fase
51GSP
tipo ground sensor no primário
Relé de sobrecorrente temporizado de fase
51S
no secundário

51GSS Relé de sobrecorrente temorizado de fase


tipo ground sensor no secundário
86 Relé auxiliar de bloqueio
87 Relé de proteção diferencial
87N Relé de falta a terra restrita

12.0 PROTEÇÃO DE BANCO DE CAPACITORES DE MÉDIA TENSÃO

Os disjuntores aplicados nas manobras e proteção de bancos de capacitores são


submetidos a severas solicitações devidas aos transitórios de corrente e tensão que ocorrem
durante as referidas manobras. Por esse motivo, a probabilidade desses disjuntores
falharem é maior do que disjuntores utilizados em outras aplicações.

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Por isso, a norma IEEE C37.99-2000 recomenda a aplicação de esquemas de proteção
contra falha de disjuntor nos alimentadores de bancos de capacitores.

A ação desses relés deverá provocar a desenergização do barramento de alimentação do


banco de capacitores, através do desligamento dos disjuntores adjacentes ligados ao banco.
Caso estes estejam remotamente instalados, devem ser utilizados canais de comunicação.

As funções de proteção recomendadas para banco de capacitores em média tensão são:

Tabela 12.1 - Proteção Banco de Capacitores

Funções de Proteção
(Código ANSI)
Função de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

Relé de desbalanceamento de
46
corrente de fase ou de fase reversa
Relé de sobrecorrente instantâneo de
50
fase
Relé de sobrecorrente instantâneo de
50GS
fase tipo ground sensor
Relé de proteção contra falha de
50BF
disjuntor
Relé de sobrecorrente temporizado de
51
Estrela Isolada ou fase
Capacitores
Estrela Aterrada Relé de sobrecorrente temporizado de
51GS
fase tipo ground sensor
59
Relé de sobretensão no neutro
59N
Relé de sobretensão

64G Sensor ou chave de densidade

86 Relé auxiliar de bloqueio


Relé de desbalanceamento de
46
corrente de fase ou de fase reversa
Relé de sobrecorrente instantâneo de
50
fase
Relé de sobrecorrente instantâneo de
50GS
fase tipo ground sensor
Dupla Estrela Isolada
Relé de proteção contra falha de
Capacitores ou 50BF
disjuntor
Dupla Estrela Aterrada
Relé de sobrecorrente temporizado de
51
fase
Relé de sobrecorrente temporizado de
51GS
fase tipo ground sensor
61
Sensor ou chave de densidade

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Funções de Proteção
(Código ANSI)
Função de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

86 Relé auxiliar de bloqueio

13.0 PROTEÇÃO DE FILTRO PASSIVO DE HARMÔNICAS

O sistema de proteção do filtro passivo de harmônicas deverá ser projetado levando-se em


consideração cada componente do filtro, como por exemplo, reatores, banco de capacitores
e resistores.

As funções de proteção recomendadas para filtro passivo de harmônicas estão relacionadas


na tabela abaixo.

Tabela 13.1 - Proteção de Filtro Passivo de Harmônicas

Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

27 Relé de subtensão
Relé de desbalanceamento de corrente de
46
fase ou de fase reversa
49 Relé de máquina ou equipamento
50 Relé de sobrecorrente instantâneo de fase
Relé de sobrecorrente instantâneo de fase
50 GS
tipo ground sensor
Filtro de 50BF Relé de proteção contra falha de disjuntor
Harmônicas e -- 51 Relé de sobrecorrente temporizado de fase
Capacitores Relé de sobrecorrente temporizado de
51N
neutro
Relé de sobrecorrente temporizado de fase
51GS
tipo ground sensor
59 Relé de sobretensão
59N Relé de sobretensão no neutro
61 Sensor ou chave de densidade
86 Relé auxiliar de bloqueio

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14.0 PROTEÇÃO DE BARRAS E CABOS

As proteções para barras e cabos alimentadores indicadas na tabela abaixo são as mínimas
funções requeridas que devem ser consideradas no projeto.

Tabela 14.1 - Proteção de Barras e Cabos

Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(Descrição)
Obrigatório Complementar

27 Relé de subtensão
50 Relé de sobrecorrente instantâneo de fase
Relé de sobrecorrente instantâneo contra
50AFD
arco elétrico
51 Relé de sobrecorrente temporizado de fase
Barras e Relé de sobrecorrente temporizado de fase
- 51GS
Cabos tipo ground sensor
Relé temporizado de falha no disjuntor
62BF
(break failure)
87 Relé de proteção diferencial
87B Relé de proteção diferencial de barra
94 Relé de desligamento para abrir disjuntor

15.0 PROTEÇÃO DE GERADORES

Conforme PNR-000080, para os geradores de emergência são recomendadas as mínimas


funções requeridas que devem ser consideradas no projeto.

Tabela 15.1 - Proteção de Geradores de Emergência


Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(descrição)
Obrigatório Complementar

25 Relé de sincronismo
27 Relé de subtensão
Geradores 32 Relé de potência direcional
Geradores
de emergência 49 Relé de sobrecarga térmica
Relé de sobrecorrente de fase
51
temporizado

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Relé de sobrecorrente instantâneo do
51GS ou 51N tipo ground sensor ou sobrecorrente
temporizado de neutro

Tabela 15.2 - Proteção de Geradores de Alta Tensão


Funções de Proteção
(Código ANSI)
Funções de Proteção
Equipamento Classificação
(descrição)
Obrigatório Complementar

25 Relé de sincronismo
27 Relé de subtensão
32 Relé de potência direcional
40 Relé de perda de campo
Relé de desequilíbrio de corrente
46
fase
49 Relé de sobrecarga térmica

50 Relé de sobrecorrente instantânea

Relé de sobrecorrente de fase


51
temporizado
Relé de sobrecorrente instantâneo do
Geradores 51GS tipo ground sensor ou sobrecorrente
Geradores
de Alta Tensão temporizado de neutro
Relé de sobrecorrente com restrição de
51V
tensão

59 Relé de sobretensão

59N Relé de sobretensão de neutro

Relé de supervisão do regulado


60
tensão

81 Relé de frequência

87GN Relé diferencial de terra

16.0 TABELA DE FUNÇÕES DE PROTEÇÃO ANSI X IEC

A tabela seguinte indica as principais funções de proteção ANSI e sua localização no corpo
do documento bem como seu equivalente LN (Logical Node) para utilização com o IEC
61850-5.

Alguns códigos ANSI não possuem equivalente LN.

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Tabela 16.1 - Referência Cruzada ANSI x IEC 61850
ANSI/ IEC 61850 –
IEEE LOGICAL Descrição
C37.2 NODES

26 Dispositivo térmico do equipamento

27 PTUV Relé de subtensão

PDPR /
32U Relé de potência direcional
PWDE
37 PVCP Relé de mínima corrente ou de mínima potência
PMSU /
38 Dispositivo de proteção de sobretemperatura de mancal
PTTR
PMSU / Função de proteção térmica efetuada por meio de termoresistores (38 para
38/49T
PTTR Mancal e 49T para enrolamento)

46 PPBR Relé de inversão de fase ou de desequilíbrio de correntes de fase

47 PPBV Relé de sequência de fase de tensão

48 PMSU Relé de sequência incompleto-partida longa

49 PTTR Relé de Sobrecarga Térmica

50 PIOC Relé de sobrecorrente instantâneo de fase

51 PTOC Relé de sobrecorrente temporizado de fase

50BF RBRF Relé de proteção contra falha de disjuntor

50N Relé de sobrecorrente instantâneo de neutro

51N Relé de sobrecorrente temporizado de neutro

50GS Relé de sobrecorrente instantâneo do tipo ground-sensor

51GS Relé de sobrecorrente temporizado do tipo ground-sensor

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ANSI/ IEC 61850 –
IEEE LOGICAL Descrição
C37.2 NODES

51LB Relé de sobrecorrente temporizado do tipo rotor bloqueado

59 PTOV Relé de sobretensão

64G ou
PHIZ Relé de sobretensão residual ou de sobretensão de neutro
59N
61 Relé de balanceamento de corrente
63 Relé de pressão de gás (Buchholz)
66 Relé de supervisão do número de partidas
67 PDOC Relé de sobrecorrente direcional de fase
67N PDEF Relé sobrecorrente direcional de neutro
74 Relé de alarme
79 RREC Relé de religamento
81 PFRQ Relé de frequência

86 Relé auxiliar de bloqueio

87 PDIF Relé diferencial


87N PNDF Relé de proteção de falta terra restrita
87G PGDF Relé diferencial de terra

17.0 TABELA DE LOGICAL NODES IEC 61850

A tabela seguinte indica os principais LNs (Logical Nodes) do IEC 61850.

Tabela 17.1 - Logical Nodes Principais


Descrição do Logical Node Código
Regulador de Corrente Neutra ANCR
Controle de Potência Reativa ARCO
Controlador de Comutador de Carga Automático ATCC
Descrição do Logical Node Código
Controle de Tensão AVCO
Tratamento de Alarme CALH
Controle de Grupo de Refrigeração CCGR
Intertravamento CILO
Chaveamento em Ponto na Onda CPOW
Controlador de Chave CSWI
Controle de Processo Automático Genérico GAPC
Processo Genérico I/O GGIO
Aplicação de Segurança Genérica GSAL

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Arquivamento IARC
Interface Homem Máquina IHMI
Interface telecontrolada ITCI
Interface de Telemonitoramento ITMI
Nó Lógico Zero LLN0
Informação de Dispositivo Físico LPHD
Medidas Diferenciais MDIF
Harmônicos ou Interharmônicos não Relacionados a Fase MHAM
Metragem MMTR
Medição não Relacionada a Fase MMXN
Medição MMXU
Sequência e Desbalanceamento MSQI
Estatísticas de Metragem MSTA
Diferencial PDIF
Comparação de Direção PDIF
Distância PDIS
Alta Tensão (Sobrepotência) Direcional PDOP
Baixa tensão (subpotência) direcional PDUP
Taxa de Oscilação da Frequência PFRC
Restrição Harmônica PHAR
Detector de Terra PHIZ
Sobrecorrente Instantânea PIOC
Inibição de Ligamento de Motor PMRI
Supervisão do Tempo de Partida de Motor PMSS
Fator de Sobrepotência POPF
Medição do Ângulo de Fase PPAM
Esquema de Proteção PSCH
Falta para a Terra Direcional Sensitiva PSDE
Falta à Terra Transiente PTEF
Tempo Sobrecorrente PTOC
Sobrecarregamento de Frequência (Sobrefrequência) PTOF
Descrição do Logical Node Código
Sobrecarregamento de Tensão PTOV
Condicionando Proteção Trip PTRC
Sobrecarregamento Termal PTTR
Subcorrente PTUC
Subfrequência PTUF
Subtensão PTUV
Fator Subpotência PUPF
Tempo Sobrecorrente Controlada por Tensão PVOC
Volts por Hz PVPH

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Velocidade Zero ou Subvelocidade PZSU
Gravador de Distúrbio Canal Analógico RADR
Gravador de Distúrbio Canal Binário RBDR
Falha de Disjuntor RBRF
Elemento Direcional RDIR
Função Gravadora de Distúrbio RDRE
Tratamento de Gravação de Distúrbio RDRS
Localizador de Falha RFLO
Detecção/Bloqueio de Oscilação de Potência RPSB
Auto religamento RREC
Verificação de Sincronismo ou Sincronização RSYN
Monitoramento e Diagnósticos para Arcos SARC
Supervisão de Isolamento do Meio SIMG
Supervisão de Isolamento do Meio (líquido) SIML
Monitoramento e Diagnósticos para Descargas Parciais SPDC
Transformador de Corrente TCTR
Transformador de Tensão TVTR
Disjuntor XCBR
Chave de Circuito XSWI
Neutralizador de Falta para Terra (Bobina de Petersen) YEFN
Comutador de Tap YLTC
Bobina de Potência YPSH
Transformador de Potência YPTR
Rede Auxiliar ZAXN
Bateria ZBAT
Bushing ZBSH
Cabo de Força ZCAB
Banco Capacitor ZCAP
Conversor ZCON
Gerador ZGEN
Linha Isolada por Gás ZGIL
Descrição do Logical Node Código
Linha Sobrecarregada de Energia ZLIN
Motor ZMOT
Reator ZREA
Componente Reativo Rotativo ZRRC
Estabilizador ZSAR
Conversor de Frequência Controlado por Tiristor (Thyristor Controlled Frequency Converter) ZTCF
Componente Reativo Controlado por Tiristor (Thyristor Controlled Reactive Component) ZTCR

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DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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