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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
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CRITÉRIOS DE PROJETOS PARA CP - J - 508
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 5
6.0 CÓDIGO DA FONTE 5
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1.0 OBJETIVO
2.0 APLICAÇÃO
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GU-E-633 Guia de Engenharia para Sistemas de Engenharia Digital (BIM)
GU-G-657 Guia de Metodologia BIM para Projetos
PR-E-028 Identificação de Ativos Equipamentos e Instrumentos
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A Vale exige o atendimento integral às normas regulamentadoras – NRs da Consolidação
das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, conforme portaria nº
3.214, de 08/06/1978, e suas atualizações, bem como o atendimento integral aos requisitos
de saúde e segurança da legislação local vigente.
5.0 DEFINIÇÕES
O código em letras listado abaixo para cada critério se refere à fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos, podem ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código.
Os seguintes códigos de letras serão utilizados nos itens e subitens destes critérios de
projeto para a Vale:
Código Descrição
Código de Fonte
A, B, F
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7.1 IDENTIFICAÇÃO DE INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS
Para a identificação dos equipamentos deve ser utilizado o padrão definido pelo PR-E-028.
Para os projetos regidos por este Critério é solicitada a adoção do Sistema Internacional de
Unidades (SI), conforme norma NBR ISO 8000.
7.3 DOCUMENTAÇÃO
Código de Fonte
A, F
8.1 ARQUITETURA
A arquitetura de automação ferroviária deve ser especificada de acordo com a figura 8.1.
Essa arquitetura representa o Sistema de Gestão Ferroviária (SGF) e deve ser composta
pelos seguintes subsistemas:
• Sistema de despacho;
• Sistema de gestão de ativos;
• Sistemas de supervisão;
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Sistemas Auxiliares
INSTRUMENTAÇÃO
Sendo assim, o nível 3 (gestão) é composto pelos sistemas de despacho e gestão de ativos.
O nível 2 (controle e supervisão) é composto pelo sistema de controle e sinalização da via,
os sistemas embarcados do trem e os sistemas de monitoramento de via e trem. O nível 1 é
composto pela instrumentação nas vias.
Os sistemas auxiliares prestam suporte e serviços aos três primeiros níveis de automação.
Deve ser previsto o monitoramento remoto dos recursos dos sistemas auxiliares na sala de
controle central.
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Deve ser prevista interface com o sistema de supervisão, sistemas corporativos e sistema de
gestão de ativos, de forma que sejam possíveis a coleta de dados e o suporte à decisão em
tempo real.
O sistema de gestão de ativos deve ser especificado e adquirido, de forma que seja possível
gerenciar os dispositivos waysides, via permanente, locomotivas, vagões, equipamentos e
veículos de manutenção ferroviária.
Os coletores de dados desse sistema devem ter interface de comunicação com os sistemas
de nível 1 e 2. Esses dados devem ser disponibilizados para o sistema de gestão de ativos
através de meio físico Ethernet em protocolo IP.
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Esses sistemas devem ter recursos de software e hardware independentes. No entanto,
deve ser prevista integração de dados entre os dois sistemas em padrões abertos.
• Estações clientes;
• Servidores de aplicação;
• Estação de engenharia;
• Painel mímico;
• Servidores de banco de dados.
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Esses dados devem ser disponibilizados em protocolo aberto e padronizados para utilização
na Vale.
Esses dispositivos devem ter interface com o sistema de gestão de ativos em tempo real.
Caso esses dispositivos sejam instalados em autos de linha, os dados devem ser
transmitidos via rede sem fio, segura, conforme padrão IEEE 802.11i.
Os equipamentos desse sistema devem ter interface com o sistema de supervisão e sistema
de controle e sinalização de via, em meio físico Ethernet em protocolo IP.
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Devem ser previstas etiquetas identificadoras (RFID) para o material rodante e leitores de
identificação, instalados ao longo da via.
• Intertravamento de trechos;
• Controle dos Aparelhos de Mudança de Via (AMV);
• Controle de espaçamento entre trens;
• Licenciamento de trecho;
• Envio de mensagens ATC (Automatic Train Control) aos equipamentos
embarcados de trem.
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Os AMV devem disponibilizar sinais de posicionamento (normal ou reversa) para o sistema
de controle.
O dispositivo de fim de trem (EOT), especificado entre os sistemas embarcados, deve estar
em conformidade com a norma AAR/S-9152.
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Devem ser considerados todos os requisitos de comunicação entre os dispositivos
componentes de sistemas embarcados, de forma a possibilitar o uso integrado de todas as
suas funcionalidades.
Esse sistema deve ser especificado de forma que seja possível receber e processar
comandos ATC, enviados pelo sistema de controle da via.
Esse sistema deve disponibilizar informações, em tempo real, sobre a saúde do trem, sobre
a velocidade e sobre a localização da composição, ao sistema de supervisão de tráfego e ao
sistema de gestão de ativos.
Para este fornecimento, o fornecedor deve atender os requisitos estabelecidos nos PNRs
citados no item 3.0.
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12.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE
Deve ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise deve
englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com outras
atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.
Os critérios para mobilização e desmobilização de pessoal devem atender aos requisitos das
Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, da ES-R-403 e das demais
exigências contidas na Requisição Técnica para contratação de obras. O processo de
mobilização deve seguir o Guia de Mobilização - Vale, disponível no site da Vale
(www.vale.com – página de fornecedores).
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