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Aula 10

Sistemas Operacionais para Concursos - Curso Regular


Professor: Celson Junior
Tecnologia da Informação Sistemas Operacionais
Prof. Celson Jr Aula 10

AULA 10 – Noções de Datacenter

SUMÁRIO

Conceitos iniciais .............................................................................................................................. 2


Categorias de Datacenter ............................................................................................................. 6
Requisitos de um Datacenter ...................................................................................................... 9
Norma ANSI/TIA 942 .................................................................................................................... 13
Serviços de Datacenter ................................................................................................................ 18
Estabilização elétrica..................................................................................................................... 19
Climatização ..................................................................................................................................... 21
Serviços de backup........................................................................................................................ 22
Servidores ......................................................................................................................................... 25
Padrões em Datacenter (form factors) .................................................................................. 28
Interfaces .......................................................................................................................................... 31
Serviços de Storage ...................................................................................................................... 35
Resolução de questões ................................................................................................................. 46
Questões resolvidas na aula ...................................................................................................... 61
Gabarito ............................................................................................................................................. 71
Considerações finais...................................................................................................................... 72

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1. Arquitetura de Datacenter

Pessoal, o objetivo desta aula é abordarmos noções de


Tecnologias de Datacenter. Então, vamos a nossa aula, Ok. 

Sem embargo, antes de começar efetivamente nossa aula, vamos


trazer alguns conceitos essenciais para avançarmos. Para começar,
vamos falar sobre o conceito de arquitetura de datacenter.

O que é mesmo arquitetura professor? Não sei se para alguns vocês


esse termo está claro, ou é um tanto vago. Por via das dúvidas, vamos
esclarecer do que estamos falando.

Conceitos iniciais

A arquitetura é a definição das estruturas do DataCenter, dos


elementos de hardware e software, dos relacionamentos e
propriedades desses elementos, os quais precisam ser pensados, de
forma a permitir determinadas características como disponibilidade,
escalabilidade, otimização de recursos e eficiência, segurança, dentre
outras.

Quando falamos em arquitetura do Data Center, temos que ter em


mente que ela constitui a definição dos elementos e interligações entre
todos os componentes do Data Center, e guarda estreita relação com as
demais definições tomadas pela organização para a TI como um todo, a
figura abaixo nos dá uma ideia desses relacionamentos.

Sistemas e SO Servidores Storage Rede


Aplicações

Middleware Infraestrutura

Arquitetura de TI
Após essas definições introdutórias, vamos a nossa definição
principal: Data Center.

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Segundo o autor Manoel Veras, o Data Center é um ambiente


organizacional seguro que congrega os recursos de Tecnologia da
Informação necessários para atingir os objetivos da organização
que requeiram processamento e armazenamento de informações.
Para os mais antigos, é o velho CPD em nova roupagem, pessoal! 

A principal característica do DC é a agregação de tecnologias para


fornecer serviços de alto valor agregado. Ele constitui o componente
central da infraestrutura de TI. Segundo Manoel Veras, toda organização
que lida com informação possui um Data Center, próprio ou terceirizado.

Sabendo que arquitetura do Datacenter tem tudo a ver com a


arquitetura mais ampla, da TI, passamos, então, a um passeio pela
arquitetura de um Data Center, que nada mais é que as relações entre os
seus componentes.

Olha pessoal, quando falamos sobre Data Center como se


tivésssemos um padrão geral é uma abstração, pois, em regra,
dificilmente encontraremos uma Data Center de uma organização ou
empresa totalmente igual ao de outra.

O principal aspecto que temos que recordar sobre as


arquiteturas modernas de Data Center é a construção em
camadas. Como assim?

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Pessoal, nesse modelo as camadas são os componentes


especializados, que conjuntamente são dispostos para atingir um
objetivo. Por exemplo, na camada de segurança temos a disposição de
equipamentos como firewall, firewall de aplicações, IPS e IDS; usamos
protocolos seguros IPSec, SSH, VLANs; usamos recursos para segurança
física, como controle de acesso ou biometria no acesso ao DC, etc.

Enfim pessoal, vamos dispondo esses recursos para construir nossa


camada de segurança. O principal benefício de construirmos o DC no
modelo em camadas é que não temos um ponto único de falha (SPOF -
Single Point of Failure). Imaginem se o nosso único recurso na camada de
segurança fosse um firewall, e ele fosse comprometido?

Cada camada da arquitetura do Data Center da organização é


reflexo das necessidades de informações, do volume de clientes,
da segurança, entre outros, e das decisões daquela organização
para atender essas necessidades, ok. A variedade de equipamentos e
tecnologias, é decorrente das necessidades de cada organização.

Quem conhece um datacenter sabe da complexidade ali existente,


não é pessoal. A complexidade da infraestrutura de TI atual é decorrente
da heterogeneidade tecnológica e da combinação de infraestrutura
privada (equipamentos, sistemas, tecnologias, etc) e pública (redes
públicas, por exemplo a Internet), entre outros fatores.

Além de complexo, um datacenter (próprio ou de terceiros, físico ou


virtual) é indispensável para qualquer organização atual, pois é onde elas
fazem o processamento para extrair as informações necessárias.

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Mas, já que temos essa dependência tão grande, como garantimos


que um datacenter está adequado a garantir a continuidade e
confiabilidade nos serviços que uma organização precisa?

Para garantir estas qualidades, é necessário conjugar uma


série de tecnologias e arquiteturas adequadas na infraestrutura
de TI com boas práticas, como as vistas nas normas ISO/IEC, na
ITIL, entre outras. Isso é muito importante pessoal, um DC não é
meramente a agregação de tecnologias e recursos, ok. Mas nesse ponto
vocês são experts em ITIL, e devem saber que todos os seus conceitos
são plenamente aplicáveis ao nosso assunto.

Conforme as necessidades de cada organização, teremos um


conjunto de requisitos para o datacenter. Mas quais requisitos são esses
mesmo? Podemos, por exemplo, considerando as atividades da nossa
organização, definir os seguintes requisitos: alta disponibilidade,
confiabilidade, escalabilidade, redundância, segurança lógica e
física, recuperação dos dados críticos, entre outros. E para cada um
desses requisitos deverão ser assegurados os recursos e a infraestrutura
de TI necessária para garanti-los.

A infraestrutura de TI é todo o alicerce, em termos dos


componentes do datacenter, que provê esses requisitos e que
serve de base para os sistemas, serviços, e sustentação para as
operações da organização.

A infraestrutura de TI diferencia-se dos sistemas de informação por


estar, em nível abaixo destes, provendo todo o suporte físico e
lógico ao funcionamento.

O bom funcionamento e o crescimento das organizações


apoiam-se fortemente em sua infraestrutura de TI. Isto porque, para
os usuários, o que interessa é a qualidade do serviço oferecido pela
infraestrutura de TI. Para os serviços funcionarem conforme as
expectativas, a infraestrutura tem que estar alinhada, não é pessoal?

É a infraestrutura de TI adequada quem possibilita que a


organização funcione e cresça sem interrupções. À medida que as
organizações modernizam e informatizam seus processos de negócio,
críticos ou não, elas dependem cada vez mais da infraestrutura de TI.

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Categorias de Datacenter

Pessoal, como vimos falando, cada organização define seu(s) Data


Center(s) conforme suas necessidades. Além disso, temos uma decisão
importante atualmente em termos de eficiência. Até que ponto faz sentido
toda organização ter seu próprio Data Center?

Se nós compartilhamos recursos, com a virtualização por exemplo,


podemos compartilhar recursos ociosos nos Data Center. Essas e outras
discussões sobre eficiência no uso dos recursos são cada vez mais
frequentes.

Os Data Centers podem ser categorizados em relação ao seu porte


ou em relação à sua propriedade. Vamos então falar mais sobre isso, para
entender melhor como garantir a adequação da estrutura do Data Center,
e otimizar os recursos. Eles podem ser categorizados pelo tamanho ou
porte, e pela propriedade.

Na categorização pelo porte, nós consideramos o tamanho da


infraestrutura do Data Center, sem fazer distinção se o Data Center é
da própria oganização ou se é operado por terceiros. Nesse caso, a
classificação utilizada é:

 Data Center empresarial;


 Data Center de médio porte;
 Data Center local;
 Sala de Servidores;
 Armário de Servidores.

Pessoal, é uma classificação apenas prática, ok? Não temos um


elemento claramente distintivo entre um e outro. Apenas atentem que é
uma classificação crescente, e pode variar conforme o porte da
organização proprietária do Data Center.

Na categorização pela propriedade de Data Centers, leva-se em


consideração apenas a posse ou não do Data Center pela organização:

 Enterprise Data Center (EDC): essa categoria de DC pertence e é


operada pela própria organização, com o propósito principal de armazenar
dados e de ofertar aplicações.

É a modalidade mais comum. Futuramente vocês verão que quase


todo órgão público, por menor que seja, tem seu DC! A aquisição de um
Data Center envolve muito recursos públicos pessoal, e nem sempre é a
solução mais eficiente. É um modelo cada dia mais criticado, e que vocês,
como futuros servidores, deverão ajudar a repensar e indicar alternativas.

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 Internet Data Center (IDC): Esse tipo de Data Center


normalmente pertence e é operado por um provedor de serviços. Tem
como principal objetivo a prestação de serviços de conexão,
processamento, armazenamento ou hospedagem para os equipamentos
das organizações. Com uma ressalva, se estamos contratando o Data
Center, um requisito básico é a resiliência e a escalabilidade.

Nessa modalidade, uma mesma infraestrutura é compartilhada por


diversas organizações, por tem que haver uma grande preocupação com
segurança das informações. Essa modalidade deu origem a um modelo de
serviços muito em voga pessoal: computação em nuvem. O veremos mais
adiante.

Muitas organizações possuem um EDC e utilizam um IDC como


estratégia de contingência. Existem vários tipos serviços oferecidos por
Data Centers do tipo IDC, os dois mais comuns são:

 Co-location:

Quem de você aí já ouviu falar em Co-location ou em Hosting? O


serviço de Co-Location (ou Colocation) é o compartilhamento de
localização - espaço físico e infra-estrutura - e contempla o
fornecimento e o uso comum da infraestrutura do Data Center
pelos clientes.

O colocation centre é um Data Center independente que oferece


hospedagem compartilhada para múltiplos servidores de diversas
organizações. Esse serviço inclui utilities, como a rede, armazenamento
de dados, interconexão com operadoras, além da infra-estrutura comum.

O serviço é realizado em determinado local geográfico diferente do


ambiente do cliente e inclui o fornecimento de espaço físico (inclusive
racks e bandejas) para instalação dos servidores e outros equipamentos
dos clientes. Contrata-se apenas o espaço físico dos racks, além de
infraestrutura de energia e de telecomunicações.

Ele contempla ainda critérios de segurança física (por


exemplo controle de acesso ao ambiente), medidas contra
catástrofes (Ex: continuidade do negócio e disponibilidade),
climatização adequada (por exemplo sistemas de ar condicionado e

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arrefecimento), energia elétrica, conectividade de rede, ambientes de


armazenamento e backups, entre outras coisas definidas pelas partes.

Atualmente há uma preocupação cada vez maior em otimizar os


recursos e os investimentos realizados em TI, e a contratação de serviços
de Co-location tem sido uma opção frequente.

 Hosting:

Pessoal, para otimizar e aproveitar os recursos de infraestrutura, as


soluções ofertadas no mercado mudaram de foco para serviços mais
abrangentes, e não mais para a mera hospedagem física dos
equipamentos, como no Colocation. Dessa forma, surge o hosting que
está muito mais voltado para o conceito de serviços hospedagem.

No hosting, utiliza-se a infraestrutura de terceiros para hospedar


determinados serviços que o cliente deseja disponibilizar, por exemplo a
hospedagem de sites. O cliente possui as páginas criadas e
implementadas, porém precisa (e não dispõe) de uma infraestrutura e
servidor web próprios para disponibilização desses serviços.

Assim, o cliente não precisa possuir sua própria


infraestrutura ou seu próprio servidor web para a hospedagem de
seu site, ele pode contratar o serviço de hosting.

Alguns serviços agregados geralmente são incluídos nesse contexto,


como políticas de backup, recuperação de dados, espaços de
armazenamento, banco de dados, entre outros. Como vocês podem
perceber, o serviço de hosting possui algumas limitações e nem sempre
vai se adequar às necessidades de todo usuário.

Em virtude disso, esses modelos evoluíram e deram origem a


novos modelos de serviços em nuvem, que proveem um ambiente mais
completo para o cliente, incluindo servidores em geral, equipamentos de
interconexão de rede, serviços propriamente ditos, entre outros.

Esses novos serviços são acessíveis pela Internet sem limitação


geográfica e com custos proporcionais ao uso. Os usuários podem mover
seus dados e aplicações para os serviços em nuvem, e podem assim
acessá-los de qualquer local.

O diferencial em relação aos modelos iniciais de serviços que vimos


é que cada parte (infra-estrutura, plataformas, softwares) desses novos
serviços pode ser provida como um serviço e, estes serviços são
normalmente alocados, utilizando hardware compartilhado para
computação e armazenamento, virtualização, e outros recursos.

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Requisitos de um Datacenter

Pessoal, como vimos, para fornecer adequadamente os serviços, um


Data Center necessita atender algumas características ou requisitos
essenciais, como escalabilidade, confiabilidade, disponibilidade, entre
outros.

Para tanto, existem diversos recursos que devem ser empregados,


mas vamos começar então começar entendendo o que cada um desses
requisitos quer dizer e quais recursos podem ser utiliazados para alcançá-
los.

Escalabilidade

Atualmente, é essencial que o Data Center seja escalável.


Tipicamente podemos falar de duas características distintas que denotam
escalabilidade.

Escalabilidade pode ser a qualidade de responder, conforme


aumenta o número de requisições dos usuários, de forma transparente.

Escalabilidade também pode ser a qualidade que permita adicionar


recursos para atender ao aumento de requisições, sem que isso
interrompa seu funcionamento normal.

Temos duas dimensões de escalabilidade: a horizontal (scale-


out) e a vertical (scale-up).

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Nós podemos aumentar a escalabilidade do Data Center


aumentando recursos. Nesse caso estamos nos referindo a
Escalabilidade vertical (scale-up).

Podemos, por exemplo, disponibilizar mais capacidade de


processamento, mais disco, ou mais memória física, ou aumentar a
largura de banda.

Escalabilidade horizontal (scale-out/múltiplos hosts) é a


capacidade de adicionar mais servidores/nós, ou adicionar um novo
servidor.

Alta Disponibilidade

Pessoal, quando falamos em situações críticas em um Data Center,


um requisito que se torna indispensável é a disponibilidade. A
disponibilidade permite que os usuários acessem e utilizem os serviços
quando desejarem, com garantia de não interrupção.

Para aumentar a disponibilidade, empregam-se técnicas


chamadas de alta disponibilidade (HA). Na alta disponibilidade são
empregadas em conjunto várias técnicas, virtualização, redundância,
replicação, balanceamento de carga, entre outros, sempre com o objetivo
de garantir o máximo de disponibilidade possível ao Data Center.

Com a necessidade crescente por sistemas de alta disponibilidade,


uma medida de disponibilidade cada dia mais usada é a medida do
tempo de disponibilidade em número de noves.

Assim um Data Center de cinco noves possui disponibilidade de


99,999%, e oferece serviços contínuos, com interrupção de
aproximadamente 5 minutos por ano. O Data Center da Google pode,
por exemplo, ter disponibilidade de 99,9995%.

As medidas normalmente utilizadas para disponibilidade, MTTF,


MTTR, MTBF, que são também medidas relacionadas a confiabilidade ao
DC.

Medida Significado
MTTF Mean time to failure - tempo esperado até a primeira
ocorrência de defeito
MTTR Mean time to repair - tempo médio para reparo do
sistema
MTBF Mean time between failure - tempo médio entre as

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defeitos do sistema

Como falhas são inevitáveis em ambientes computacionais, são


utilizadas técnicas para maximizar a disponibilidade, mesmo na presença
de falhas.

Os recursos do Data Center também podem fazer uso de


clusters de balanceamento de carga ou de failover para prover
alta disponibilidade, sobre os quais falaremos adiante.

Pessoal, o uso de estratégias de redundância pode tanto ser


aplicado a equipamentos, como também ao Data Center inteiro. Por
exemplo, podem-se construir arquiteturas altamente disponíveis com a
implantação de Data Centers redundantes. Caso um falhe, o outro
continua a prover as aplicações.

Redundância

Pessoal, vamos falar do requisito ou conceito mais simples que é a


redundância. Basicamente quando falamos em redundância
estamos falando em duplicar os recursos ou equipamentos do
Data Center.

Com a redundância, por exemplo, passamos a dispor de dois switch


centrais da rede, um principal e outro reduntante. Podemos ter dois tipos
de redundância, local ou geográfica. Na redundância local, o equipamento
redundante fica fisicamente no mesmo local que o principal. Na
redundância geográfica, o servidor redundante fica em outro local.

Mas a simples redundância pode não solucionar todos os problemas


não é pessoal? Imaginem se tivermos um dos switches redundantes
respondendo a uma conexão de rede. Se o principal falhar, como
garantimos que o redundante continue a responder a requisição, sem
interromper a comunicação?

Para solucionar este problema surgiu o conceito de failover. No


failover temos também uma solução redundante, porém mais
sofisticada.

No failover, quando o equipamento principal falha, o


redundante continua a responder a requisição, sem interromper a
comunicação.

Mas como é que acontece isso? Um dos principais mecanismos para


isso é a replicação de estados, ou seja as informações são
replicadas/compartilhadas entre os dois equipamentos.

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Se tivermos switches camada 3 redundantes, por exemplo, os dois


compartilharão a mesma tabela de roteamento. Mas somado a replicação,
podemos ter outros recursos para que os equipamentos saibam sobre a
disponibilidade (up) dos outros, por exemplo um ping ou um protocolo
mais sofisticado como o heartbeat, que vemos na figura abaixo.

Existem três tipos de estratégias de redundância, ou de


recuperação de desastres, como citado em algumas literaturas (como
ITIL, ou em Veras). Os principais tipos de redundância são:

Tipo Descrição
Cold Standby Em Cold Stanby a provisão dos recursos é feita
para Recuperar o Serviço de TI em um período
de tempo maior do que 72 horas. O nó
redundante atua como backup de outro sistema
idêntico, mas ele é instalado e configurado apenas
quando o nó primário falha. No caso de uma falha no
nó principal o nó secundário estará ligado e os dados
serão restaurados, antes de reiniciar o componente
com falha. Podem ser feitos backups do sistema
primário em um sistema de armazenamento e
restaurado no sistema secundário se for necessário.
Um site frio é o tipo menos caro do site de backup
para uma organização de operar. Em alguns casos,
um cold site pode ter equipamento disponível, mas
não operacional.
Warm Standby Na recuperação Warm Standby a provisão é
feita para Recuperar o serviço em um período
de tempo entre 24 e 72 horas. O hardware e

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software precisam estar configurados e os dados


precisam ser restaurados como parte do Plano de
Continuidade.
Hot Standby Na opção de recuperação conhecida como Hot
Standby a recuperação do serviço é em um
curto período de tempo, tipicamente inferior a
24 horas. Recuperação rápida geralmente usa um
mecanismo fixo dedicado com sistemas de
computadores, software e configurado pronto para
executar os serviços de TI. Recuperação imediata
pode levar até 24 horas, se há uma necessidade de
restaurar os dados a partir de backups. Componentes
de gerenciamento são instaladas em ambos os nós
primário e secundário. Os componentes de software
no sistema secundário ficam disponíveis, mas não
processam dados ou solicitações. Os dados são
espelhados em tempo quase real e ambos os
sistemas tem dados idênticos. A replicação de dados
(estados) é tipicamente feita por meio de recursos do
software. Hot Standby pode proporcionar tempos de
recuperação de até alguns segundos.

Pessoal, o uso de estratégias de redundância pode tanto ser


aplicado aos equipamentos, como ao Data Center completo. Neste último
caso, estaremos nos referindo a um site redundante ou site backup.

Além disso, podemos construir arquiteturas altamente disponíveis


com a combinação das várias técnicas, alta disponibilidade, redundância,
balanceamento de carga.

Norma ANSI/TIA 942

Pessoal, este é um tópico importante: tem sido bastante recorrente


nas provas que abordam datacenter no edital.

Como vimos, os Data Centers com requisitos claros de


continuididade precisam ser planejados e implementados com
características que garantam disponibilidade e continuidade. Existem
normas que auxiliam a definir quais elementos do Data Center
necessariamente precisam ser redundantes, e uma norma relevante
nesse aspecto é a ANSI/TIA 942.

Segundo a norma TIA 942, os Data Centers podem ser


classificados em níveis independentes, chamados de tiers

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(camadas), que consideram a arquitetura, telecomunicações, aspectos


elétricos, mecânicos, etc.

Tier 1 – Básico: No Data Centers Tier 1, uma falha elétrica pode


causar interrupção parcial ou total das operações, uma vez que prevê
distribuição de energia elétrica sem redundância. As rotas físicas e lógicas
também não são redundantes. Os principais pontos de falha podem ser:
falta de energia da concessionária ou Operadora de Telecomunicações;
falha de equipamentos da operadora; falhas nos roteadores ou switches
quando não redundantes; tempo de indisponibilidade anual 28.8
horas/ano (disponibilidade de 99,671%).

Tier 2 – Componentes Redundantes: No Data Centers Tier 2,


preveem a redundância de seus equipamentos de telecomunicações e da
operadora, dos dispositivos da rede local e da rede SAN. O cabeamento
do backbone principal e de distribuição horizontal devem ter cabos
redundantes. Deve ter, ainda, duas caixas de acesso de
telecomunicações, prover módulos no-break redundantes, sistema de
gerador elétrico para suprir toda a carga. Os sistemas de ar-condicionado
devem ser projetados para operações ininterruptas, com redundância. Os
principais pontos de falha podem ser: nos sistemas de ar-condicionado ou
de energia. Tempo de indisponibilidade anual 22 horas/ano
(disponibilidade de 99,749%).

Tier 3 – Sistema Autossustentado: nesse nível, o DATACENTER


deve ser atendido por, no mínimo, duas operadoras de
telecomunicações com cabos distintos. Zonas de proteção contra
incêndios, com sistemas de energia e ar-condicionado distintos. É preciso
haver cabeamento redundantes, assim como uma solução de redundância
para os ativos considerados críticos, como o storage. Deve haver, pelo
menos, uma redundância elétrica. Tempo de indisponibilidade anual 1.6
horas/ano (disponibilidade de 99,982%).

Tier 4 – Sem Tolerância a Falhas: todo o cabeamento deve ser


redundante, além de protegido por caminhos fechados. Os dispositivos
ativos devem ser redundantes e ter alimentação de energia redundante.
O sistema deve prover comutação automática para os dispositivos de
backup. Deve-se prover disponibilidade elétrica. O prédio deve ter, pelo
menos, duas alimentações de energia de empresas públicas, a partir de
diferentes subestações. Múltiplas unidades de ar-condicionado com a
capacidade de resfriamento combinada para manter a temperatura e a
umidade relativa de áreas críticas nas condições projetadas. Tempo de
indisponibilidade 0.4 horas/ano (disponibilidade de 99,995%).

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A figura abaixo ilustra uma topologia genérica para Data Center e


auxilia no entendimento dos principais requisitos para a dimensão de
Telecomunicações apresentados para cada tier.

Além desses aspectos, a norma também aborda aspectos do


cabeamento estruturado, piso elevado, aquecimento, ventilação e
ar condicionado (heating, ventilating, and air conditioning –
HVAC), e outras padronizações importantes para o projeto e
construção do Data Center.

A norma TIA-942 também tem como objetivo fornecer um guia e


apresentar requisitos para projetar e instalar ambientes computacionais
ou de Data Center.

É uma norma destinada à compreensão abrangente para o design


do Data Center, incluindo desde aspectos sobre o planejamento da
instalação predial e de sistemas de cabeamento, até topologias de rede
utilizadas.

Um dos principais conceitos presentes na norma TIA-942 é o


conceito tier, onde são incluídos quatro tiers relativos aos vários níveis
de robustez que uma infraestrutura de instalação de Data Center pode
prover. Quanto maior a classificação do tier, maior a disponibilidade

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esperada correspondente, mas também maior a complexidade, custo e


tempo para a sua implantação.

De modo geral, um nível de tier superior tem que atender a todos


os requisitos presentes nos níveis inferiores, ou seja, para se obter um
nível superior é necessário atender a todos os requisitos deste nível e
todos os requisitos do nível inferior.

Além disso, a classificação de tier é atribuída a diferentes áreas da


infraestrutura do Data Center que, por questões didáticas, neste
documento serão referenciadas como dimensões, sendo alguns exemplos
de dimensões a de Telecomunicações, a Elétrica, a Mecânica e a
Arquitetônica e Estrutural.

Assim, tendo em vista que a norma é utilizada como referência para


ambientes de Data Center, englobando aspectos desde o tipo de
iluminação até o tipo de piso a ser utilizado, nos aspectos relacionados ao
sistema de redundância, na descrição das características e nos requisitos
da dimensão de telecomunicações para cada tier descritas pela norma
TIA-942, a compreensão da norma tem se tornado essencial no
planejamento e gestão de ambientes de Data Center.

O sistema de redundância do Data Center tem como objetivo


eliminar pontos únicos de falha, aumentando a confiabilidade, tolerância a
falhas e disponibilidade da rede de comunicação, é descrito abaixo.

N é o conjunto de todos os requisitos básicos necessários


para prover um sistema de comunicação sem redundância, ou seja,
apenas o fundamental para que uma rede de comunicação possa ser
implantada para se estabelecer uma comunicação:

1) Redundância Base N - Atende aos requisitos básicos e não


possui redundância.

2) Redundância N + 1 - Atende aos requisitos básicos e fornece


uma unidade, módulo, caminho ou sistema adicional. A falha ou

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manutenção única de qualquer um destes componentes adicionais


não interrompe a comunicação.

3) Redundância N + 2 - Atende aos requisitos básicos e


fornece duas unidades, módulos, caminhos ou sistema adicionais. A
falha ou manutenção única de qualquer dois destes componentes
adicionais não interrompe a comunicação.

4) Redundância 2N - Atende aos requisitos básicos e fornece uma


unidade, módulo, caminho ou sistema adicional completo. A falha ou
manutenção completa ou de componentes desses itens adicionais não
interrompe a comunicação.

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2. Tecnologias de Datacenter

Pessoal, apesar de comumente vermos o Data Center como um


agregado de recursos, tecnologias, servidores, storage, componentes de
rede, e demais equipamentos que o compõem, segundo Manoel Veras a
visão mais adequada seria em termos dos serviços por ele prestados.

Serviços de Datacenter

Os principais serviços de TI prestados pelo Data Center são:

 Serviços de Rede e Segurança: serviços relacionados com a


conexão entre componentes internos e com a conexão entre os
componentes internos e o mundo externo. Para a prestação desses
serviços são essenciais dispositivos de redes como os switches,
firewalls, detecção e prevenção de intrusão, etc.

 Serviços de Processamento: os serviços de processamento


respondem diretamente pelo desempenho do Data Center observado
pelos usuários. Os recursos envolvidos são os servidores, os sistemas
operacionais e os processadores.

 Serviços de Armazenamento: envolvem o armazenamento de


dados em unidades de storage ou em redes de armazenamento.
Dispositivos de conexão ao storage são partes importantes da arquitetura
desse serviço. Os níveis de serviço, disponibilidade e segurança também
são dependentes desse serviço. Veremos em seguida os serviços de
armazenamento mais detalhadamente.

 Serviços de Aplicação (virtualização): os serviços de aplicação,


incluindo a virtualização, permitem que servidores físicos rodem diversas
aplicações em diferentes sistemas operacionais, otimizando a utilização
dos recursos de processamento e memória. Sistemas operacionais de
virtualização e suas funcionalidades são aspectos importantes a
serem tratados.

 Serviços de Alta Disponibilidade (High Availability – HA) e


Recuperação a Desastres (disaster recovery – DR): serviços
necessários a obtenção de alta disponibilidade e recuperação de
desastres, incluindo extensão da SAN, seleção do site de contigência,
conectividade. Também diz respeito a softwares e dispositivos de backup,
restore e replicação.

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 Serviços de Automação e Gerenciamento: O planejamento e


controle da produção devem garantir a execução contínua da TI, tais
como: paradas programadas, execução de jobs e rotinas periódicas.
Envolvem toda gama de gerenciamento, que inclui desde o
gerenciamento de hardware, aplicações (APM), até atualizações ou
correções (patches) de sistemas operacionais e aplicações. O
gerenciamento viabiliza a operação ininterrupta.

Pessoal, para o Data Center prestar adequadamente cada um


desses serviços são necessárias tecnologias e recursos, correto? Não seria
preciso fazermos uma correlação ponto-a-ponto, então vamos passar a
ver as tecnologias, mas sempre fazendo o exercício de associar os
serviços do DC, às respectivas tecnologias.

Agora vamos partir para as tecnologias que concretamente


encontramos em um Data Center. E como vocês perceberão, não são
poucas. Se formos falar de tecnologias em sentido estrito, temos um
mundo delas em uso nos Data Centers.

Mas o sentido que vem sendo utilizado pelas bancas é em termos


mais práticos, ou seja veremos alguns recursos de TI, equipamentos e
técnicas empregadas nos modernos Data Centers, principalmente para
fazer face às demandas de escalabilidade, disponibilidade, confiabilidade,
decorrentes da TI ser indispensável para a continuidade das operações
das organizações e empresas. Em frente então!

Estabilização elétrica

Como sabemos, um ponto importante do funcionamento do


datacenter diz respeito à parte elétrica e à não interrupção no
fornecimento de energia, pois a interrupção normalmente causa enormes
prejuízos para a organização, e acarretar a descontinuidade das
operações.

Nas organizações ou empresas cuja dependência de infraestrutura


de TI é cada vez mais relevante, o problema torna-se ainda mais grave.
Nesse caso, além dos problemas relativos ao custo de manutenção, o
tempo perdido com a recuperação da operação normal dos equipamentos
pode levar a sérios prejuízos relacionados à perda de continuidade do
negócio.

A estabilização pode atender somente o Data Center, mas também


pode ser usado em maior escala, para garantir não interrupção de
alimentação elétrica para o Data Center como um todo.

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Imaginem a situação de um banco ou da bolsa de valores. A


interrupção no fornecimento de energia elétrica, por menor que seja,
pode representar enormes prejuízos financeiros.

Pessoal, existem várias soluções para estabilização elétrica, entre


elas um velho conhecido nosso, mais conhecido como no-break, ou uma
solução de UPS.

Os no-breaks surgiram com o objetivo de prover estabilização da


energia, detectar a variação de frequência e fornecer energia por um
curto período de tempo, em caso de interrupção.

Os equipamentos chamados UPS (Uniterruptible Power Supply),


evitam a interrupção total de alimentação elétrica em equipamentos que
exigem constante fornecimento. Além disso, protegem e mantêm a
alimentação elétrica por um período de tempo superior aos no-break,
quando ocorrem falhas na rede pública de distribuição.

UPS são muito comuns em Data Centers atuais, tanto para evitar a
interrupção de fornecimento de energia elétrica, como para estabilizar a
rede elétrica. Além do UPS, outro recurso para garantir o fornecimento
ininterrupto de energia elétrica é o uso de um grupo motor gerador
(GMG), que é um motor a combustão (diesel, por exemplo) que
gera energia (geralmente na faixa de Kw/h) para alimentar o
Data Center.

Pessoal, um ponto importante sobre alimentação elétrica diz


respeito ao uso de Power over Ethernet, ou PoE, no Data Center. Em
determinadas situações, além do cabo de rede para um equipamento, é
necessário fazer a instalação elétrica, o que aumenta os custos.

PoE é um padrão que permite disponiblizar alimentação elétrica


para equipamentos de baixa potência, usando o próprio cabo de rede. É
possível alimentar dispositivos como roteadores, switchs de rede,
telefones IP, pontos de acesso sem fio, câmeras IP, etc.

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Existem duas opções para utilizar o PoE. A primeira é utilizar um


conjunto de injetor e splitter (divisor) posicionados entre o switch e o
dispositivo que vai receber energia.

A opção mais comum, para situações em que for necessário usar o


PoE para vários dispositivos é usar diretamente um switch Ethernet capaz
de enviar energia em todas as portas, um switch PoE.

O padrão PoE original foi o IEEE 802.3af que permite potência de


até 15,4w para cada dispositivo. Posteriormente surgiu o IEEE 802.3at,
conhecido como PoE+, ofertando até 25,5 de potência.

Climatização

Pessoal, outro ponto super importante em um Data Center é


monitorar e manter a temperatura adequada, dentro da faixa de
tolerância dos equipamentos.

Se não sabem, devem passar a saber, todo equipamento eletro-


eletrônico trabalha dentro de determinadas faixas de tolerância, elétricas,
de umidade, temperatura, etc. Isso também se aplica aos equipamento
que compõem a infraestrutura de TI.

Em virtude dessa sensibilidade da infraestrutura de TI, é


essencial que as condições adequadas de temperatura e umidade sejam
mantidas. Para essa finalidade, são mantidos sistemas de climatização,
que mantém a refrigeração e a umidade de todo o ambiente dentro das
faixas toleráveis.

Para que o sistema de climatização tenha suas necessidades


atendidas, seu projeto deve levar em consideração características do
ambiente computacional, tais como: a distribuição dos equipamentos,

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distribuição do ar, a carga térmica, a necessidade de redundância, etc.


Em Data Center médios, um tipo muito comum atualmente são colunas
de ar, como os da figura mostrada abaixo.

Uma alternativa para melhorar a refrigeração, e consequentemente


o consumo de energia da infraestrutura de TI, é utilizar essas colunas de
ar, e manter corredores quentes e frios. O ar frio entra nos racks pela
frente e o ar quente saia pela parte de trás. Os racks são desenhados
para que as portas não apresente resistência ao fluxo de ar.

A energia fornecida ao rack é limitada pela habilidade que a sala


tem de fornecer refrigeração suficiente na frente dos racks e de direcionar
o ar quente para a parte de trás, para fora da sala e para as unidades de
ar condicionado normalmente localizadas nos extremos das salas.

Serviços de backup

Backup é um conceito do nosso cotidiano, confere pessoal. Para


alinhar nosso entendimento, vamos definir backup como uma cópia dos
dados dos nossos sistemas, criado e retido com o propósito de
recuperação posterior, em caso perda, exclusão ou corrompido.

O processo complementar ao backup é a recuperação ou restore.


Atenção que não adianta criar backup e não testar, ok pessoal. Um
processo de backup, realizado com políticas bem planejadas e de acordo

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com as boas práticas e necessidades da organização, é essencial em um


Data Center. Os conceitos específicos - tipos, políticas, etc - relacionados
a backup serão em outras aulas do curso.

Pessoal, vamos aproveitar esse tópico para falar de dois pontos


muito importantes em um Data Center. Vamos começar falando de
unidades fitas de backup, das quais podem ser utilizadas várias
tecnologias de fita DAT, DLT ou LTO.

Estas últimas tem se tornado um padrão, e vamos então falar um


pouco sobre elas. Uma unidade de fita é uma ótima opção para a
realização de backup, se levarmos em conta o custo benefício e a
segurança da mídia.

As fitas LTO são os principais meios de backup seguro


utilizados atualmente. LTO é a sigla de Linear tape open, um padrão
de fitas magnéticas criado por IBM e HP.

As principais características das LTO são a organização sequencial,


são um meio mais econômico (até hoje) e mais rápido (transferência
sequencial) do que discos para volumes de dados, e cuja inserção no
meio dos dados é cara (leitura, modificação e escrita).

O uso de fitas LTO para é atualmente considerado como uma boa


prática de armazenamento de backups, em combinação com políticas de
backup e armazenamento seguro das mídias.

Um grande diferencial das fitas LTO é sua capacidade de


armazenamento, que varia entre fornecedore, mas as capacidades mais
comuns são: fitas LTO-5, por exemplo, tem capacidade de admite até 1.5
TB de capacidade compactada e podem ser consideradas o padrão atual;
fitas LTO-6 possuem capacidade de até 2.5 TB.

Pessoal, é importante saberem que, utilizamos equipamentos


chamados unidade de backup, vista na figura abaixo, para realizar a
gravação dos dados nas mídias.

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Além da mídia e da unidade de backup, temos também algum


software de bakup de servidore que gerencia a gravação e recuperação
dos dados nas mídias.

Um ponto importante de uma estratégia de backup em unidades de


fita é o período de retenção e de rotação das fitas, que deve ser definido
conforme a criticidade dos dados. A biblioteca de backup é o conjunto
das unidades de fita com os backups da organização. Geralmente,
organizamos e guardamos em segurança a biblioteca em um cofre de
mídias, como o da figura abaixo.

Outro fator a ser considerado é a segurança dos dados em


fita, deve ser considerado que a criptografia proporciona
segurança, mas também degrada o desempenho. As mídias mais
modernas, como a LTO5 suportam criptografia dos dados.

Uma operação de backup, que repete a gravação de dados em


várias mídias LTO5 em uma biblioteca de backup, gera desperdícios.
Nessas mídias, para diminuir o desperdício, é possível utilizar o recurso de
deduplicação.

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A deduplicação é uma técnica que consiste em eliminar o


armazenamento de dados duplicados. Essa técnica é uma maneira
eficiente de reduzir a quantidade de armazenamento, eliminando a
redundância de dados sem perda de performance. A deduplicação
também é uma tecnologia bastante afeta ao armazenamento em storage.

A técnica de deduplicação procura os dados idênticos, elimina as


redundâncias e armazena apenas uma única instância do dado, como
vemos na figura.

Os dados redundantes são substituídos por referências para o dado


único e, caso seja necessário recuperar a informação, todas as referências
ao dado são reconstituídas nas informações originais.

Atenção pessoal, a técnica de deduplicação não substitui as


técnicas de backup ou alta disponibilidade! Com essa técnica, é
possível reduzir drasticamente o volume de dados do backup, otimizar o
tempo de restauração e até reduzir custos associados a armazenamento,
porém nem tudo é uma maravilha!

Uma das desvantagens da deduplicação é que ficamos com um


ponto único de falha, visto que há apenas uma única cópia completa do
backup.

Imaginem que realizarmos o backup de um servidor de banco de


dados. Na primeira vez, todos os dados são copiados, mas, a partir daí,
copiamos apenas os dados alterados.

Agora vocês imaginem o que aconteceria se a cópia inicial dos


dados for corrompida? Como vamos recuperar os dados se temos apenas
as alterações? Por isso a deduplicação não substitui técnicas de backup ou
de alta disponibilidade.

Servidores

Pessoal, agora vamos falar de nossos conhecidos mais próximos no


Data Center, os servidores. Afinal, é com eles que mantemos contato
mais frequente, não é? Criamos nossas máquinas virtuais, fazemos
deploy de nossas aplicações, monitoramos as cargas de trabalho.

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Servidores são computadores com configurações mais robustas do


que os computadores pessoais e com maior poder de processamento.
Podem ser máquinas com um único processador ou com múltiplos
processadores, normalmente com bastante memória física, com discos
em arranjos redundantes (RAID), fontes de alimentação redundantes e
hot swap, dentre outros recursos necessários.

Mas, em termos de arquitetura, um servidor não é, na verdade,


muito diferente de um computador pessoal com um único processador.
Seu diferencial apenas é que ele tem clock mais rápido, maior e tem mais
espaço de disco, e possivelmente conexão de rede mais rápida. A figura
ilustra dois modelos muito comuns de servidor, o tipo torre e para rack
19”.

Outro formato comum de servidores Blades, que é um formato de


servidores de alta densidade, integrando servidores, hardware, storage e
switches em um mesmo chassi, ao mesmo tempo em que
compartilham componentes de energia, refrigeração e o gerenciamento.

Na figura acima vemos uma solução de servidores em blade,


observe que cada unidade destacada equivale a um servidor.

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O diferencial dos servidores em blade é que, diferentemente dos


servidores torre e rack, a alimentação dos servidores blade é feita através
de fontes de alimentação no chassi, e não dentro de cada servidor.

O gerenciamento do sistema de blades é centralizado, os sistemas


mais modernos oferecem soluções modulares e redundantes de
gerenciamento implementada por hardware e software dedicados,
gerenciáveis através de interface web, Secure Shell (SSH), telnet,
protocolo Simple Network Management Protocol (SNMP), porta serial,
além de padrões específicos de cada fabricante.

Os servidores blade necessitam dos enclosures para estrutura,


alimentação de energia e resfriamento, seu investimento inicial é maior
quando comparado as demais tecnologias, como um servidor de rack.

Diferentemente dos servidores de rack, que são quase sempre


posicionados horizontalmente nos racks, os blades são posicionados
verticalmente e utilizam um chassi que faz a interface.

Mainframe - Pessoal, vocês com certeza já devem ter ouvido falar


de Mainframes. E com certeza devem ter se perguntado, o que é um
Mainframe mesmo?

Não é um conceito do nosso cotidiano, visto que convivemos com


mais frequência com servidores e estações de trabalho das plataformas
PC e arquiteturas x86.

Mainframe é uma plataforma computacional centralizada que


é compartilhada por vários usuários ao mesmo tempo. A maioria
dos mainframes atuais não é mais rápida do que os servidores de grande
potência, mas sempre têm mais capacidade de Entrada e Saída e
costumam possuir grande capacidade de armazenamento de dados.

Assim, as características chave do Mainframe são a ênfase em ser


centralizado, servir muitos usuários simultaneamente, ser gerenciado
regras de segurança e disponibilidade, e principalmente ter um alto
throughput.

A figura abaixo é de um Mainframe System Z da IBM, a máquina


física é chamada especificamente de CPC ou CEC (Central Eletronic
Complex).

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A figura abaixo nos mostra uma visão de um mainframe System Z da


IBM, com o sistema, o hardware, processadores, channels , storages,
cabeamento, etc.

Padrões em Datacenter (form factors)

Os principais padrões utilizados em Data Centers são:

 Chassis: é um padrão de alocação dos servidores que consitui um


contraponto ao padrão de racks. O uso de chassis possibilita construir os
Data Centers baseados em servidores ou dispositivos em lâminas,
conforme ilustra a figura abaixo.

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 Racks: possibilitam construir os Data Centers da forma


convencional, em blocos de racks de servidores e com modularidade
média. Os racks são construídos em dois tamanhos padrão: 24U e 42U.

A organização em rack, padrão 19”, tem se tornado muito comum,


em virtude da facilidade de instalação e manutenção de ativos e passivos
no Data Center.

As figuras abaixo mostram exemplos de racks de data Center no


padrão de 42U.

São construídos em alumínio ou chapa de aço com pintura


eletrostática. Apresentam uma largura de 19 polegadas onde os
equipamentos e acessórios são instalados.

A dimensão vertical é dada por uma unidade de altura (U), e é


definida na norma utilizada pelos fabricantes como referência para a
padronização dos racks, que é a IEC-297.

A profundidade dos racks é um fator que precisa de atenção e deve


ser cuidadosamente verificada, considerandoando o equipamento de
maior profundidade que será instalado e avaliando as condições de
operação e manutenção.

 Containers: pessoal, essa parte é super atual, Data Center em


containers. Para a construção dos DC, cada vez mais tem sido exigidos
locais seguros para locação de servidores, armazenamento de dados,
refrigeração, proteção contra incêndio, e para controles de acesso. E
constitui um desafio enorme construir toda essa estrutura dos DCs em
préfios já existentes, por questões estruturais ou outras.

O padrão de DC em container tem sido usado pelas empresas mais


destacadas em tecnologia, como IBM, Sun, Microsoft ou Google. Tem sido
um padrão cujo uso vem se difundindo, em virtude de elevação do custo

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dos locais de armazenamento e da expansão dos Data Centers das


grandes empresas.

As principais vantagens do uso de containers para Data


Center são:
 Baixo investimento inicial, reduzindo custos com infraestrutura
predial;
 Redução do consumo elétrico necessário para energização;
 Mais celeridade na implementação;
 Facilidade e flexibilidade de expansão.

Posicionar os racks de servidores convencionais em sistemas


embutidos em containers permite o fácil deslocamento entre prédios,
facilitando a montagem e permitindo a escalabilidade de
equipamentos de energia, processamento e armazenagem em uma
dimensão mais ampla, conforme vemos na figura abaixo.

Um conceito associado ao uso de container é o de Data Center


modular. O container é utilizado como um módulo de processamento, em
vez de ser construída uma instalação física de acomodação. A expansão
fica facilitada, bastando incluir mais módulos de processamento. Outra
característica é que os container podem ser empilhados, facilitando a
escalabilidade, se necessária.

Um Data Center em container pode ser utilizado como uma solução


de site backup da organização, reduzindo eventuais custos com
certificação (alguns container já possuem certificação Tier III).

 Sala-cofre: Pessoal, imaginem o investimento dispendido


para construir um Data Center, isso sem considerar as informações que
ali estão que possuem valor inestimável para a organização. Diante disso,
nada mais justo que tenhamos uma estrutura apropriada para proteger
esses recursos de tão alto valor.

Uma sala cofre é um ambiente estanque que protege o Data Center


e seus equipamentos contra ameaças físicas, incluindo fogo, calor,
umidade, água, fumaça, arma de fogo e acesso indevido. Pode ser

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construída de forma escalável, podendo ser ampliada ou mudada para


outro lugar. A figura abaixo ilustra uma típica sala-cofre.

Observem que o que temos nessa figura:

 Racks para acomodação de servidores, storage, etc;


 Racks para acomodação dos ativos e passivos de rede;
 Cabeamento estruturado com a infraestrutura de rede, calhas, etc;
 Piso elevado, para facilitar a manutenção e o acesso;
 Quadros elétricos e quadro de telecom;
 Climatização e controle de unidade;
 Monitoramento com CFTV, portas com controle de acesso,
mediante, por exemplo, biometria ou senha;
 Sistema de extinção de incêndio, como, por exemplo, sprinklers ou
gás;

Todos esses recursos acomodados de forma planejada e


estruturada, normalmente para que a sala cofre disponha da estrutura
aproriada contra fogo, calor, umidade, e outros riscos, ela deve
atender a normas que especificam testes aos quais a sala deve ser
submetida, como as normas NBR 11515 e ISO 27002.

Interfaces

Pessoal, como vimos, em um Data Center há uma diversidade e


complexidade de tecnologias. Um ponto importante do entendimento
dessa estrutura é compreender como os componentes desta estrutura se
conectam, conhecendo os padrões de interface e os padrões de disco.

Pessoal, se estiverem se perguntando o motivo de estarmos vendo


estes tópicos no meio de uma aula sobre Data Center, explico.
Normalmente, quando há referência no edital aos tópicos de Data Center,

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um subtópico associado e que pode ser exigido são os padrões de disco e


de interface.

Meus caros, isso compreende uma imensidão de tópicos. Para


sermos objetivos buscamos identificar nas últimas provas da banca quais
entre esses itens são mais recorrentes. Então vamos ao trabalho.

HBA (Host Bus Adapter) – Pessoal os adaptadores HBA funcionam


como uma placa de rede, permitindo o acesso dos servidores à rede
Fiber Channel; São barramentos acopladas aos equipamentos, que
permitem que os servidores mapeiem e enxerguem os storages da rede,
por exemplo. O principal benefício do HBA é que ele realiza muitas
funções de I/O de baixo nível e reduz o impacto de processamento. Como
podem ver na figura abaixo, um HBA é muito similar fisicamente a uma
NIC.

Gigabit Interface Converter (GBIC) - Normalmente utilizamos


interligamos os equipamentos utilizando conversores. Um tipo de
conversor comum quando trabalhamos com FC é o GBIC. GBIC é um
Conversor de Interface Gigabit (do inglês Gigabit Interface Converter),
um transceptor óptico interno que converte o sinal elétrico em sinal
óptico.

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O transceiver transforma os sinais ópticos recebidos através da fibra


ótica em sinais elétricos que são enviados ao switch e vice-versa. É
comum que os switches Gigabit e 10 Gigabit reservem espaços para
transceivers, e certo número de portas para cabos de par trançado, para
interligar a diversidade de equipamentos do Data Center.

SATA x PATA

Para começar, vamos falar de dois padrões de interface: SATA e


PATA (IDE).

O PATA é um padrão de interface cujas vias de transmissão dos


sinais é paralela, e suporta 2 dispositivos por conexão um dispositivo
master e um slave. PATA é considerado sinônimo do padrão ATA/IDE.

Em virtude das vias serem paralelas, o PATA é mais lento que o


SATA, pois há interferência entre os sinais. A transmissão paralela de
dados causa ruído, que limita a taxa de transmissão. Na figura abaixo
vemos uma ilustração de uma interface e de um cabo PATA.

Em virtude das limitações na transmissão de dados do padrão


IDE/ATA, surgiu o padrão Serial ATA (SATA). O SATA é um barramento
serial, no qual a transmissão é de um único bit por vez em cada
sentido.

A transmissão serial reduz os problemas de sincronização e


interferência encontrados nas interfaces paralelas, permitindo que sejam
usadas freqüências mais altas.

SATA é uma tecnologia que pode ser utilizada para discos rígidos,
unidades ópticas e outros dispositivos de armazenamento de dados. A
taxa de transmissão pode ser de 150 MB/s (SATA I), 300 MB/s (SATA II),
ou 600 MB/s (SATA III).

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Existem vários padrões de controladoras SATA, os mais comuns são


SATA 1.5 Gbit/s, SATA 3.0 Gbit/s, e SATA 6.0 Gbit/s.

SCSI e Serial Atached SCSI

O padrão IDE tem sido o padrão nos desktops e também nos


servidores e estações de trabalho de baixo custo, enquanto o SCSI é o
padrão dominante nos servidores e workstations de alto desempenho.

SCSI além de uma interface de disco rígido, é tembém um


barramento que suporta a conexão de outros dispositivos e periféricos
SCSI. Cada dispositivo SCSI recebe uma ID, que vai até 15 no total e tem
dois conectores (entrada e saída). A saída conecta a entrada do outro
dispositivo e o ultimo deve ser terminado para evitar reflexões das
extremidades do barramento SCSI interfiram com outros dados no
barramento.

A tecnologia SAS (Serial Attached SCSI) é uma tecnologia que faz


uso dos comandos SCSI, porém de forma serializada.

O SAS permite o uso de extensores (expanders), dispositivos que


permitem ligar diversos discos SAS a uma única porta.

Existem dois tipos de extensores SAS. Os Edge Expanders permitem


ligar até 128 discos na mesma porta, enquanto os Fanout Expanders
permitem conectar até 128 Edge Expanders (cada um com 128 discos).

Os discos SAS são instalados em gavetas removíveis e


podem ser trocados com o servidor ligado (hotswap). Isto permite
substituir rapidamente discos defeituosos, sem precisar desligar o
servidor.

Outro diferencial dos discos SAS é que ele são full-duplex e a


velocidade de transferência é maior por estar disponível para o
dispositivo, enquanto no SCSI é compartilhado por todos os tispositivos.
Há uma tendência de que progressivamente o padrão SAS substitua o
SCSI nos servidores.

Pessoal, é super importante vocês saberem diferenciar as


caraterísticas dessas duas tecnologias por que os storages
modernos podem ser constituídos de arranjos de discos SAS e
SATA (e até SSD). A combinação dos dois é feita conforme os critérios
de I/O, latência, tempo de resposta, entre outras características
desejadas. Ok?

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SSD

Os SSDs ou "Solid State Disks" (discos de estado sólido) tem se


tornado um padrão em servidores. Um SSD é um "HD" que utiliza chips
de memória Flash no lugar de discos magnéticos.

Os SSDs oferecem tempos de acesso extremamente baixos, o que


melhora o desempenho do acesso nos servidores, além disso são mais
resistentes a choques mecânicos e são mais silenciosos.

Os discos SSD tendem a substituírem os HDs tradicionais, em


virtude principalmente da melhor performance e da progressiva redução
de preços.

Na figura abaixo vemos um comparativo físico entre um disco


tradicional (HDD) e um disco SSD, e podemos ver a reduzida quantidade
de peças mecânicas do SSD, que constitui seu maior diferencial.

Principais vantagens do SSD:


 Baixo Consumo;
 Menor nível de ruído;
 Melhor desempenho;
 Maior Durabilidade
 Baixo aquecimento.

Atenção pessoal! Este tópico tem sido bastante frequente


nos últimos concursos.

Serviços de Storage

Pessoal, vamos iniciar um assunto explicitamente citado no edital,


serviços de armazenamento. Mas antes, para ficar mais didático, vamos
primeiramente falar sobre os sistemas de armazenamento.

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Como sabem, uma realidade na grande parte das organizações


é o volume cada vez maior de dados e informações. Isso é tão
patente, que hoje comumente ouvimos falar de novas tecnologias para
fazer frente a essa inundação de dados, alguns de vocês já devem ter
ouvido falar em Big Data, não é?

Um fator decorrente disto, é que a TI precisa conseguir acompanhar


o crescimento da demanda por armazenamento de dados na
infraestrutura de TI, precisamos planejar e gerenciar a capacidade (como
vemos em ITIL, não é?).

Diante disso, uma das áreas que necessitam de grandes


investimentos e que tem evoluído constantemente é a de sistemas de
armazenamento.

Os dados que originam as informações podem ser estruturados ou


não estruturados. Os dados estruturados são os dados provenientes
de sistemas de banco de dados e são mais simples de serem
manipulados e recuperados. Por outro lado, os dados não estruturados,
cujo crescimento é patente, demandam maior espaço de armazenamento
nos storages e maior esforço de gerenciamento.

Pessoal, a informação vem dos dados estruturados e dos não


estruturados, não é? Prova disso é a crescente importância de Bancos de
Dados NoSQL, por exemplo. Portanto, é necessária uma estratégia de
armazenamento para as duas formas de dados encontradas.

A maneira de armazenar os dados passou a ser uma


prioridade das organizações, e o serviço de armazenamento é um dos
principais serviços oferecidos pela infraestrutura de TI.

Desse modo, a definição dos serviço de armazenamento e a


aquisição do storage, ou seja, da unidade de armazenamento deve
ser feita com uma estratégia clara e segundo alguns critérios:
escalabilidade, interoperabilidade com os outros componentes,
recuperação a desastres, etc.

Já que os discos mecânicos ainda encontram-se presentes na


maioria dos storage, um fator que deve ser objeto de atenção é o
throughput (Entrada e saída ou I/O), mas os demais precisam também
serem ponderados.

Além disso, deve ser feito um planejamento da distribuição entre as


tecnologias de disco SAS, SATA e SSD, discos ativos e reservas (spare),
entre outras características.

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Atualmente, tem se difundido a opção do uso de memória


flash, ainda com alto custo, mas que vem sendo adotada devido a
melhora significativa de performance.

O sistema de armazenamento é um componente crítico da


infraestrutura de TI e é responsável direto pela manutenção do nível
dos serviços de armazenamento. Diante disso, a maneira de armazenar
os dados no sistema de armazenamento também vem evoluindo de
simples soluções baseadas em armazenamento local, para soluções
baseadas em redes de armazenamento.

Para tornar o sistema eficiente e seguro, o sistema de


armazenamento é formado por três componentes:

 Servidores: recurso no qual os usuários armazenam e recuperam


dados por meio das aplicações que executam nos servidores;

 Conectividade: interconexão entre o servidor e o dispositivo de


armazenamento, o storage. A conectividade possui componentes
físicos (hardware) e componentes lógicos (protocolos).

 Storage: é o componente principal do sistema de armazenamento.


Pode utilizar discos magnéticos ou de estado sólido, como discos e
fitas, ou discos ópticos.

O Storage também é denominado de subsistema de discos, e


pode ser visto como sendo um servidor de discos. Os servidores são
conectados ao storage localmente ou usando tecnologias adequadas de
armazenamento em rede, como fibre channel ou iSCSI.

Um servidor, quando conectado ao storage, só enxerga os discos no


storage e utiliza o sistema de arquivos fornecidos pelo sistema
operacional. A figura ilustra a arquitetura básica de um storage com seus
principais elementos (portas, cache, controladora e discos).

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Storages grandes podem ter várias portas de conexão,


controladoras redundantes, e vários canais de entrada e saída, além de
poder podem armazenar vários terabytes de dados.

O storage pode ser classificado em três grupos: storage do tipo


JBOD, storage do tipo RAID e storage inteligente.

 Storage JBOD: se o storage não possui controladora interna


é considerado um JBOD (Just a Bunch of Disks), um punhado de disco. No
caso de JBOD, as controladoras do storage não possuem a tecnologia
RAID e fazem parte do servidor que estará conectado ao storage. O JBOD
é uma extensão dos discos locais e serve para aumentar a área de
armazenamento de um servidor que não consegue mais incorporar um
novo disco.

 Storage RAID: o storage redundante de discos de baixo custo


(Redundant Array of Inexpensive Disk - RAID) permite o aumento da
disponibilidade em storages. O storage baseado em RAID usa múltiplos
discos rígidos para compartilhar ou replicar dados entre discos.
Normalmente, utiliza o RAID para aumentar a capacidade de
armazenamento, o desempenho e a tolerância a falhas.

 Storage Inteligente: um storage inteligente possui quatro


componentes-chave: front-end, memória cache, back-end e discos físicos.
Front-end propicia a interface entre o sistema de armazenamento e o
servidor. A memória cache é utilizada para acelerar o acesso de leitura e
escrita nos discos físicos. O back-end propicia uma interface entre o cache
e os discos rígidos. Por último, os discos físicos são conectados ao back-
end com interface SCSI ou Fibre Channel.

Os storages inteligentes são as soluções de storage mais


comumente encontradas nas organizações públicas. A figura abaixo
mostra a arquitetura de uma solução comercial de storage inteligente.

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Pessoal, além desses aspectos, é importantes sabermos que,


quando nos referimos ao sistema de armazenamento, podemos também
ter soluções híbridas, como vemos na figura abaixo. Ou seja, a
combinação de um sistema de discos (referido como disk storage na
figura) com outras tecnologias.

Serviços de Armazenamento

Pessoal, grande parte das organizações possuem sistemas de


armazenamento heterogêneos, isto é, coexistem soluções diferentes e de
ou de fabricantes diferentes.

Uma solução atualmente adotada é criar um serviço de


armazenamento que permita simplificar a administração e reduzir o custo
de gerenciamento dos sistemas de storage como um todo. Um serviço de
armazenamento também facilita obter ou mesmo melhorar o nível de
interoperabilidade entre unidades de storage independentes.

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Um serviço de armazenamento pode ser concretizado em um


ambiente Direct Attached Storage, Storage Area Network (SAN), ou
em um ambiente Network Attached Storage (NAS).

A virtualização do storage requer automação das rotinas e deve


também ser baseada em políticas para reduzir a intervenção manual.
Existem algumas iniciativas para tornar as aplicações prontas para a
virtualização que propiciam melhor interface entre o SO e os utilitários de
storage.

DAS, NAS e SAN

Essas são os três principais serviços de armazenamento:


DAS, NAS e SAN. A figura abaixo é bem ilustrativa, e vamos então
passar a esclarecer os detalhes e diferenças entre elas.

DAS

O Direct Attached Storage (DAS) é a tecnologia de


armazenamento mais simples! Ele consiste em um dispositivo de
armazenamento qualquer conectado diretamente a um servidor ou
computador com acesso à rede.

Dessa forma, o acesso ao storage não é feito diretamente, mas


através de um servidor que serve como intermediário. A imagem abaixo
representa um possível arranjo. Nós temos um dispositivo DAS conectado
na rede, acessado por servidores ou um PC qualquer.

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Com o compartilhamento de diretórios, esses dispositivos são


acessáveis pelos demais clientes. O acesso aos dados no DAS é feito
ao nível de bloco.

A principal característica dessa tecnologia é que este dispositivo não


é capaz de um rodar um sistema operacional próprio. Ele depende,
portanto, de um outro dispositivo com sistema operacional próprio
para mapear seu sistema de arquivos (Filesystem).

Devido a isto, a conectividade é a principal limitação do DAS. Entre


o host e o dispositivo não há elementos de rede (como hub, switches
etc), ele não atua como servidor.

Na prática um DAS, é um conjunto de HDs acessado apenas por


uma ou várias máquinas. Os principais protocolos/barramentos usados
pelo DAS são ATA, SATA, USB, Firewire, eSATA, SCSI, SAS, Fibre Channe

A seguir, temos uma figura de um DAS com apenas uma bandeja:

Temos também o DAS através de caixas com diversas bandejas,


permitindo agregar vários discos a um mesmo dispositivo:

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É importante dizer que algumas bancas têm considerado que alguns


dispositivos, como Pendrives ou HDs Externos/Internos, desde que
acessíveis via rede por intermédio de um dispositivo, são considerados
DAS.

NAS

Pessoal, apesar dos dispositivos DAS terem um custo reduzido, eles


possuem algumas limitações de desempenho, acessibilidade e
escalabilidade para grandes volumes de dados.

Nesse contexto, surgem os Network Attached Storage (NAS).


A principal característica do NAS é que entre o host e o storage há
elementos de rede, por isso o nome Storage anexado a rede.

Uma característica que o distingue dos demais métodos é o


fato de o acesso ser feito a nível de arquivo. Portanto, acessa-se um
diretório e um arquivo como uma navegação em um sistema operacional
comum.

Outra característica importante, é que como temos a


capacidade de montar seu próprio sistema de arquivos, o NAS
necessita então de um sistema operacional próprio para tal.

Geralmente, o sistema operacional é devidamente customizado com


o objetivo de implementar regras e padrões que possibilitem maior

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desempenho e confiabilidade, além da menor quantidade de recursos que


são dispensáveis quando comparado aos sistemas operacionais comuns.

Além disso, esses dispositivos necessitam ter a devida visibilidade


na rede, ou seja, serem acessíveis diretamente. Dessa forma, devem
possuir placas de rede próprias com endereçamento de rede próprio. A
seguir, temos a representação de um possível arranjo de topologia de
rede utilizando NAS.

SAN

Por fim, vamos falar sobre o Storage Area Network (SAN) –


ela é muito comum em questões de concurso. As Redes SAN
representam o principal modelo para garantir uma solução robusta. Tal
arquitetura permite uma maior disponibilidade, desempenho, segurança,
escalabilidade, entre outros. Entretanto, é o que mais exige em termos de
investimento, configuração e manutenção.

O armazenamento do tipo SAN baseia-se em redes de


armazenamento dedicadas e escaláveis, que conectam servidores e
dispositivos de storage usualmente no nível de bloco (dados de
aplicação).

Por esse motivo, é usado na maioria das vezes em grandes


empresas com grande volume de dados. A arquitetura dessa
tecnologia dispõe de uma rede específica com arquitetura própria e
exclusiva para tráfego de grande volume de dados e armazenamento.

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Especificamente na SAN os dados são trocados a nível de


blocos. Por isso, há necessidade de um mapeamento de sistema de
arquivos por dispositivos intermediários.

Esse mapeamento permite que ou dispositivos (servidores ou


clientes) enxerguem as unidades de disco de armazenamento como HDs
locais, próprios ou internos.

Por esse motivo, temos uma outra diferença em relação ao NAS.


Por ser mapeado em um servidor, aquele conjunto será visto somente
pelo respectivo servidor e não poderá ser compartilhado com outros
servidores.

A rede SAN pode ser implementada principalmente por meio de


Fiber Channel e suas variações, e por iSCSI. Não entraremos no mérito de
explicar detalhadamente esses protocolos, mas vocês os verão com maior
profundidade nas outras aulas do curso.

DAS NAS SAN


HD acoplado a Storage com SO Rede própria e

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DEFINIÇÃO um servidor completo e especializada para


intermediário acesso direto armazenar dados.
com acesso via via rede.
rede.
ACESSO A Blocos Arquivos Blocos
DADOS
TRÁFEGO IDE/SCSI TCP/IP FIBER CHANNEL
DE DADOS
Baixo custo; Fácil Independe de
Transparente ao manutenção e Servidores;
usuário. configuração; Altíssimo desempenho;
Integra-se Alta Escalabilidade;
VANTAGENS facilmente como
uma SAN ou
DAS;

MODO DE Clientes e Clientes e Servidores;


ACESSO servidores; servidores;

Buscando otimizar a alocação de recursos e melhorar a


administração e controle dos dispositivos, surge a tecnologia
VSAN (Virtual Storage Area Network).

Ela consiste na criação de SANs virtuais a partir de um ou mais


switches SAN. Ainda que essas VSANs compartilhem fisicamente os
mesmos recursos de hardware, elas não possuem visibilidade entre si.

Além do mais, é possível que uma mesma VSAN possua vários


switches SAN compartilhando recursos lógicos. O conceito foi idealizado a
partir das VLAN’s.

Dessa forma, cada VSAN pode rodar a sua própria pilha de


protocolos independente das demais (FCP, FCoE,FCIP ou iSCSI). Sendo
capaz ainda de implementar políticas, zoneamentos e outros recursos de
uma SAN qualquer, além da capacidade de isolamento de tráfego entre as
VSAN’s.

A virtualização do storage pode incluir discos, unidades de fitas,


sistemas de arquivos e até mesmo os arquivos. A virtualização pode
ocorrer no servidor, no storage ou na rede via switches.

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Resolução de questões

1. (2014 - CESPE - TC-DF - Analista de Administração Pública -


Microinformática e Infraestrutura de TI) - Uma necessidade
básica em uma topologia típica de ambientes de data center é a
busca de escalabilidade, tanto a horizontal quanto a vertical. A
primeira refere-se ao incremento com novos hardwares para
suportar o aumento da demanda pelos usuários finais; a segunda é
alcançada pela substituição, quando máquinas com maior
capacidade de processamento substituem as antigas.

Comentários:
Perfeito pessoal! A busca por escalabilidade é uma necessidade básica em
uma topologia de data center. Escalabilidade horizontal = mais
servidores e Escalabilizade vertical = servidores mais parrudos. Assertiva
correta.

Gabarito: Certa

2. (2014 – VUNESP – DESENVOLVESP - Analista - Grupo 6) - Um


Datacenter típico possibilita que diversos serviços sejam
disponibilizados. O serviço no qual o cliente contrata o espaço físico
dos racks e a infraestrutura de operação (telecomunicação e
energia), para instalar os seus servidores, os sistemas
computacionais, e efetuar ele próprio o gerenciamento,
monitoramento e suporte técnico, é denominado

a) Co-location.
b) Hosting.
c) Nuvem Pública.
d) Computer as a Service (CaaS).
e) Space as a Service (SaaS).

Comentários:
Co-location é o serviço no qual o cliente contrata o espaço físico dos racks
e a infraestrutura de operação (telecomunicação e energia), para instalar
os seus servidores, os sistemas computacionais, e efetuar ele próprio o
gerenciamento, monitoramento e suporte técnico. Co-location lembra
location ou locação de ambiente. Gabarito letra A.

Gabarito: A

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3. (2013 – FCC - MPE-MA- Analista Ministerial - Rede e


Infraestrutura) - Considere as afirmações abaixo.

I. A scale up em um sistema de virtualização é dependente da arquitetura


da aplicação que utilizará os recursos computacionais.
II. A estratégia de como energizar e resfriar um datacenter independe do
tipo de servidores virtualizados, se do tipo blade ou torre.
III. O desempenho, em ambientes de servidores virtualizados ou não,
pode ser monitorado através de benchmarks orientados para throughput
de CPU e/ou processamento de transações em sistemas de banco de
dados.

Está correto o que se afirma em


a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) III, apenas.
e) I, II e III.

Comentários:
I. Certa - A escalabilidade vertical (scale up) em um sistema de
virtualização depende da arquitetura da aplicação. Se for uma aplicação
mais cpu/bound escalamos o processador, se I/O bound adicionamos
outros recursos.
II. Errada - A estratégia de como energizar e resfriar um datacenter é
uma decisão estratégica de engenharia, considerando fatores como
eficiência, custos, etc. Não depende do tipo de servidores virtualizados, se
do tipo blade ou torre.
III. Certa - O desempenho, em ambientes de servidores virtualizados ou
não, pode ser monitorado através de benchmarks orientados para
throughput de CPU e/ou processamento de transações em sistemas de
banco de dados. Essa é uma das facilidades decorrentes da virtualização,
o gerenciamento do servidores virtualizados.

Gabarito: B

4. (2014 – FUNCAB - MDA - Analista de Data Center) - É muito


comum a utilização do esquema de organização de equipamentos
que mantém corredores quentes e frios intercalados. É
recomendado que as partes frontais dos gabinetes e dos racks
estejam orientadas para os seguintes corredores, respectivamente:

a) corredor quente e corredor frio.


b) corredor frio e corredor quente
c) corredor quente e corredor quente

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d) corredor frio e corredor frio.


e) corredor quente e corredor frio ou quente.

Comentários:
Pessoal, manter a refrigeração adequada do Data Center é primordial,e
constitui um dos desafios atuais. Como vimos, corredores quente-frio
constituem uma das estratégias para melhorar a eficiência da
refrigeração. Nesse caso, as partes frontais dos gabinetes e dos racks
ficam dispostas para o corredor frio, pois são os lados de admissão do ar
frio, enquanto as partes traseiras expelem ar quente e ficam dispostas
para o corredor quente. Gabarito letra D.

Gabarito: D

5. (2012 – VUNESP - TJ-SP - Analista em Comunicação e


Processamento de Dados) - No projeto de um Datacenter, um
dos requisitos importantes é a prevenção quanto à ameaça de
queda de energia. Essa etapa exige planejamento e uso de
equipamentos que mantenham a disponibilidade dos serviços
durante a queda de energia, de acordo com a relação de
dispositivos a seguir.

I. UPS (Uninterruptable Power Suply).


II. Fonte de Alimentação Redundante.
III. Grupo gerador (Diesel).
Dentre os dispositivos apresentados, aquele(s) que atende(m) ao
requisito descrito no texto está(ão) contido(s) apenas em

a) I.
b) II.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.

Comentários:
Para o projeto de um Datacenter, dois equipamentos muito importantes
para reduzir os riscos de interrupção decorrentes de queda de energia são
o UPS e o grupo gerador. Resumidamente, UPS é o nome de uma série de
equipamentos para garantir a não interrupção do fornecimento de energia
elétrica. A principal característica no UPS é que ele tem baterias para
prover energia por um tempo, após a falha no fornecimento da rede
elétrica. O Grupo Motor Gerador a diesel é um motor com potência
adequada para gerar energia elétrica mediante queima combustível.
Nosso gabarito letra D.

Gabarito: D

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6. (2012 – CESPE - Banco da Amazônia - Técnico Científico -


Suporte Técnico) - Uma operação de backup cotidiana, que repete
a gravação de dados em várias mídias LTO5 em uma biblioteca de
backup, gera desperdícios. Para diminuir esse desperdício, o
administrador poderá utilizar o recurso de deduplicação disponível
no seu software de backup, pois as mídias LTO5 suportarão essa
operação.

Comentários:
Pessoal, como vimos, deduplicação é uma técnica que consiste em
eliminar o armazenamento de dados duplicados. Essa técnica é uma
maneira eficiente de reduzir a quantidade de armazenamento, eliminando
a redundância de dados sem perda de performance. As mídias LTO5
suportam o recurso de deduplicação. Assertiva correta.

Gabarito: Certa

7. (2013 - CESPE – INPI - Analista de Planejamento -


Infraestrutura em TI) - No gerenciamento de continuidade de
serviços de TI, serviços que precisem ser recuperados em tempo
maior que 72 horas e menor que 24 horas devem ser tratados,
respectivamente, com a estratégica de warm standby e hot
standby.

Comentários:
No gerenciamento de continuidade de serviços de TI, serviços que
precisem ser recuperados em tempo maior que 72 horas e menor que 24
horas devem ser tratados, respectivamente, com a estratégica de cold
standby e hot standby. Assertiva errada, pessoal.

Gabarito: Errada

8. (2013 – CESPE – Telebras - Especialista em Gestão de


Telecomunicações - Analista de TI) - Uma HBA (host bus
adapter) fibre channel é capaz de conectar dispositivos externos a
um computador. Quando um servidor necessita se comunicar com
uma storage e com switches fibre channel, esse tipo de recurso é
utilizado em uma SAN.

Comentários:
Correto pessoal. Como vimos, um HBA (host bus adapter) fibre channel é
capaz de conectar dispositivos externos a um computador, cumpre função

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similar a uma placa de rede. Quando um servidor necessita se comunicar


com uma storage e com switches fibre channel, é utilizado um HBA. Além
disso, vimo que o HBA processa I/O de baixo nível, desonerando o
processador. Assertiva correta.

Gabarito: Certa

9. (2013 – CESPE – INPI - Analista de Planejamento -


Infraestrutura em TI) - Os discos SCSI (small computer system
interface), utilizados em redes NAS e SAN, foram substituídos pelos
discos FC (fibre channel), que são empregados para a transferência
de grande volume de dados e podem atingir velocidade de
transferência de, no máximo, 1 Gbps.

Comentários:
Assertiva errada pessoal! Os discos SCSI (small computer system
interface), utilizados em redes NAS e SAN, podem ser substituídos pelos
discos FC (fibre channel), e eles podem atingir velocidade de
transferência de 1, 2, 4 e 8 Gbps.

Gabarito: Errada

10. (2012 – CESPE - TJ-RO - Analista Judiciário - Analista


de Sistemas Suporte) - O uso de deduplicação em storage é
caracterizado

a) pelo arranjo de discos do tipo RAID 10.


b) pelo armazenamento de um ou mais arquivos, de forma totalmente
replicada para prover segurança dos dados.
c) pelo armazenamento de um arquivo em dois discos rígidos distintos.
d) pelo armazenamento de arquivos de forma a eliminar a duplicidade
dos dados armazenados.
e) pela cópia total de um arquivo para uma outra área no mesmo disco
rígido.

Comentários:
Questão tranquila, não pessoal. Deduplicação armazena arquivos de
forma a eliminar a duplicidade dos dados armazenados. É uma tecnologia
muito importante em storage, principalemente se recordarmos que
storages são os grandes centros de dados do Data Center. Gabarito
alternativa D.

Gabarito: D

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11. (2015 – FCC - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário –


Tecnologia da Informação) - Dentre os sistemas de
armazenamento de dados, conhecidos pelas siglas SAN, NAS e DAS,
as grandes empresas costumam adotar o SAN, pois

a) utiliza o esquema de armazenamento em blocos, o que lhe confere


maior desempenho se comparado com o NAS
b) permite o acesso múltiplo, ou seja, por vários usuários, uma vez que
é implementado com um sistema operacional completo.
c) utiliza o esquema de transferência de arquivo, o que lhe confere
facilidade de operação com diversos sistemas operacionais.
d) é conectado diretamente ao servidor, em racks com discos, o que lhe
confere maior desempenho devido à proximidade com o servidor.
e) incorpora o recurso de espelhamento de disco, implementado em seu
sistema operacional, o que lhe confere maior confiabilidade.

Comentários:
Pessoal, como vimos o sistema de armazenamento é um importante
componente do Data Center, e podemos ter três tecnologias mais
exigidas nas provas de concursos: DAS; NAS e SAN. Vamos analisar as
alternativas:
a) Certo - O SAN utiliza o esquema de armazenamento em blocos, o que
lhe confere maior desempenho se comparado com os demais.
b) Errada - permite o acesso múltiplo, ou seja, por vários usuários, mas
não é implementado com um sistema operacional completo.
c) Errada – SAN utiliza o esquema de transferência de blocos.
d) Errada – DAS é conectado diretamente ao servidor.
e) Errada – SAN pode incorporar o recurso de espelhamento de disco
(via RAID), mas não é implementado em seu sistema operacional.

Gabarito: A

12. (2014 – FCC - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário –


Informática) - Considere as seguintes afirmações sobre sistemas
de armazenamento de arquivos.

I. O armazenamento do tipo NAS (nominal attached storage) funciona


como uma extensão lógica do armazenamento interno consistindo de um
rack de discos rígidos externos utilizados por hosts para expandir a sua
capacidade nominal de discos.
II. O armazenamento do tipo DAS (distributed attached storage) é
baseado em redes e primariamente utilizado para compartilhamento de
arquivos. Quando comparado ao armazenamento interno ou ao NAS é
mais escalável e possui melhor disponibilidade, além de ser mais fácil de
gerenciar. Neste caso os protocolos de transporte mais utilizados são o
NFS e o CIFS.

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III. O armazenamento do tipo SAN (storage area network) é baseado em


redes de storage dedicadas que conectam hosts e dispositivos de
armazenamento usualmente no nível de bloco (dados de aplicação). O
protocolo Fibre Channel (FC) está entre os mais usados nas redes do tipo
SAN.

Está correto o que consta APENAS em:


a) I e II.
b) III.
c) II e III.
d) I
e) II

Comentários:
I. Errada - O armazenamento do tipo DAS funciona como uma extensão
lógica do armazenamento interno.
II. Errada - O armazenamento do tipo NAS é baseado em redes e
primariamente utilizado para compartilhamento de arquivos. Os
protocolos de transporte mais utilizados são o NFS e o CIFS.
III. Certa - O armazenamento do tipo SAN (storage area network) é
baseado em redes de storage dedicadas e a troca de dados é no nível de
bloco. O protocolo Fibre Channel é o mais utilizado.

Gabarito: B

13. (2008 – FGV - Senado Federal - Analista de Suporte de


Sistemas) - Quando há necessidade de mais espaço de
armazenamento em um microcomputador, a opção mais comum é
simplesmente adquirir outro HD. Quando se faz referência a
armazenamento em redes, três siglas surgem como solução: NAS,
DAS e SAN. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir:

I. DAS (Direct Attached Storage) refere-se a dispositivos de


armazenamento externo ligados diretamente ao servidor ou a qualquer
outro micro da rede, como no caso das "cases" de HD ligadas a portas
USB.
II. NAS (Network Attached Storage) refere-se a uma máquina que
funciona como um servidor de arquivos ligado diretamente na rede e que
roda um sistema operacional completo.
III. SAS (Serial Attached SCSI) é um barramento serial, similar ao SATA
utilizado em HDs domésticos, mas que adiciona recursos para o uso em
servidores. As versões iniciais do SAS suportavam taxas de transferência
de 150 e 300 MB/s. Recentemente foi introduzido o padrão de 600 MB/s e
passou a ser desenvolvido o padrão seguinte, de 1,2 GB/s.

Assinale:

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a) se somente a afirmativa II estiver correta.


b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Comentários:
Pessoal, a questão é bastante antiga, mas é didática e a comento
principalmente pelo abordado no item III. Vamos comentar os itens:
I. Correto - DAS refere-se a dispositivos de armazenamento externo
ligados diretamente ao servidor.
II. Certa - NAS roda um sistema operacional completo.
III. Certa - SAS (Serial Attached SCSI) é um barramento serial, similar
ao SATA. SAS adiciona recursos aos servidores aos servidores para lidar
com um número quase ilimitado de dispositivos SAS..

Gabarito: E

14. (CESPE - 2013 – BACEN – Analista de Sistemas)


Enquanto as tecnologias de armazenamento do tipo DAS
tradicionalmente empregam protocolos de rede de baixo nível para
transferir blocos de disco, um dispositivo SAN normalmente
trabalha com protocolo TCP/IP, podendo ser integrado facilmente a
redes de computadores domésticos.

Comentários:
Conforme vimos, as redes SAN possuem tecnologias e arquitetura
própria, em que as informações são trafegadas a nível de blocos para os
discos de armazenamento. É utilizado na maioria das vezes por
instituições de grande porte, e a integração necessita de configurações
complexas. O erro mais patente da questão é que um dispositivo SAN
normalmente trabalha com protocolo iSCSI ou FCP. Assertiva errada.

Gabarito: Errada

15. (CESPE - 2014 – ANTAQ – Analista de Sistemas)


Dispositivos DAS não podem ser compartilhados entre vários
computadores.

Comentários:
DAS, NAS e SAN são redes de armazenamento e compartilhamento em
rede. Um dispositivo DAS pode sim ser compartilhado entre vários
computadores.

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Gabarito: Errada

16. (CESPE - 2013 – ANA – Analista de Sistemas) NAS é um


tipo de rede local de armazenamento projetada para lidar com
grandes volumes de transferência de dados, suportando
armazenamento, recuperação e replicação de dados em redes de
empresas que utilizam servidores high-end, várias matrizes de disco
e tecnologia de interconexão Fibre Channel.

Comentários:
SAN é um tipo de rede local de armazenamento projetada para lidar com
grandes volumes de transferência de dados, suportando armazenamento,
recuperação e replicação de dados em redes de empresas que utilizam
servidores high-end, várias matrizes de disco e tecnologia de
interconexão Fibre Channel. Como vemos, as características descritas são
de uma rede SAN e não de um NAS, assertiva errada.

Gabarito: Errada

17. (CESPE - 2014 – ANTAQ – Analista de Sistemas) Os


dispositivos NAS contêm um ou mais discos rígidos que,
normalmente, são organizados em unidades lógicas de
armazenamento ou por meio de RAID.

Comentários:
DAS, NAS e SAN podem e geralmente utilizam técnicas RAID, e todos eles
podem ser compostas por um ou mais discos. Assim, NAS podem conter
um ou mais discos rígidos e serem organizados em unidades lógicas de
armazenamento ou por meio de RAID. Assertiva correta.

Gabarito: Certa

18. (CESPE - 2014 – ANTAQ – Analista de Sistemas) Uma


SAN fornece soluções para conexão de vários dispositivos de
armazenamento, como arrays de disco e bibliotecas de fitas, os
quais ficam acessíveis de forma a parecerem dispositivos
conectados diretamente ao sistema operacional do servidor de rede.

Comentários:
Correta. Uma SAN é um serviço de armazenamento que fornece soluções
para conexão de vários dispositivos de armazenamento, e estes ficam
acessíveis como se fossem dispositivos conectados diretamente ao
sistema operacional do servidor de rede.

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Gabarito: Certa

19. (CESPE - 2014 – ANATEL – Analista de Sistemas) Uma


SAN pode ter sua capacidade de armazenamento aumentada de
maneira quase ilimitada. Entretanto, o comprimento dos cabos de
fibra óptica deve ser limitado a, no máximo, 100 metros, para que
não haja comprometimento do throughput.

Comentários:
Perfeito pessoal, uma SAN pode ter sua capacidade de armazenamento
aumentada de maneira quase ilimitada. Esse é um dos grandes
diferenciais de uma SAN e que a caracteriza como uma solução pra
grande empresa. Mas a parte final da assertiva está equivocada. Não há
este limite de 100 metros dos cabos de fibra óptica, para que não haja
comprometimento do throughput. Essa característica é mais dos cabos
UTP, CAT5.

Gabarito: E

20. (CESPE - 2014 – ANATEL – Analista de Sistemas) SAN


(storage area network) é uma rede de armazenamento de dados de
alto desempenho que se comporta como se fosse uma única
unidade de armazenamento, mesmo que possua um array com
centenas de discos iSCSI.

Comentários:
Questão complicada pessoal. Afirmar que a rede armazenamento de
dados SAN se comporta como uma única unidade é uma possibilidade e
não uma regra. Apesar disso, o gabarito final foi dado como correto.

Gabarito: Certa

21. (CESPE - 2013 – SERPRO – Analista de Sistemas) Uma


SAN (storage area network) é uma rede dedicada, de alta
velocidade, formada por servidores e dispositivos de
armazenamento compartilhados.

Comentários:
Questão bem tranquila pessoal. Uma SAN (storage area network)
realmente é uma rede de armazenamento dedicada, de alta
velocidade, formada por servidores e dispositivos de
armazenamento compartilhados. Definição correta de SAN.

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Gabarito: Certa

22. (CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo - Área


5) As técnicas de armazenamento SAN (storage area network) e
NAS (network attached storage) permitem o armazenamento dos
dados, ficando a cargo do cliente a tarefa de lidar com o sistema de
arquivos.

Comentários:
Errado pessoal, o SAN oferece apenas armazenamento de dados, o
sistema de arquivos é por conta do cliente. Já o NAS oferece ambos.

Gabarito: Errada

23. (CESPE - 2010 - TCU - Auditor Federal de Controle


Externo - Tecnologia da Informação - Parte II) As tecnologias
DAS são soluções de armazenamento voltadas para grandes
instalações com centenas de usuários.

Comentários:
DAS é voltado para grandes instalações com centenas de usuários,
pessoal? É como afirmar que a solução de rede de armazenamento ideal
para grandes empresas é armazenar sua massa de dados, mesmo as
mais críticas, em um dispositivo de disco. Assertiva incorreta.

Gabarito: Errada

24. (CESPE - 2010 - TCU - Auditor Federal de Controle


Externo - Tecnologia da Informação - Parte II) As tecnologias
NAS são usadas como servidores de arquivos com sistema
operacional e recursos de hardware especializados.

Comentários:
Correto! As tecnologias NAS são usadas como servidores de arquivos com
sistema operacional e recursos de hardware especializados. O NAS possui
um equipamento especializado para prover acesso compartilhado.

Gabarito: Certa

25. (CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Análise de


Sistemas - Específicos) DAS (direct-attached storage) é um
dispositivo especial composto de discos rígidos e software de

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gerenciamento, destinado a atuar exclusivamente como servidor de


arquivos em uma rede.

Comentários:
Opa, nessa estamos escaldados não pessoal. NAS é um dispositivo
especial composto de discos rígidos e software de gerenciamento,
destinado a atuar exclusivamente como servidor de arquivos em uma
rede. Assertiva errada.

Gabarito: Errada

26. (CESPE - 2013 - Telebras - Especialista em Gestão de


Telecomunicações - Analista de TI) Uma SAN suporta protocolos
ISCSI (Internet small computer system interface) e FCP (fibre
channel protocol).

Comentários:
Correto pessoa. SAN pode ser implementa sobre iSCSI e FCP, entre
outros protocolos como FCIP, IFCP, SCSI, ISNS, SAS, etc.

Gabarito: Certa

27. (2010 – CESPE – ABIN - Oficial Técnico de Inteligência -


Área de Suporte a Rede de Dados) - Em uma SAN, elementos
como storage, switch fibre channel e HBA devem ser compatíveis
entre si, porque, uma vez que as fibras estejam interconectadas, a
taxa de transferência segue o padrão NFS ou CIFS.

Comentários:
Pessoal, atenção! Para guardar hein: SAN pode utilizar iSCSI ou FCP;
redes NAS utilizam o NFS (Linux) ou CIFS(Windows). A assertiva está
errada, e ficaria correta dessa forma: “Em uma SAN, elementos como
storage, switch fibre channel e HBA devem ser compatíveis entre si,
porque, uma vez que as fibras estejam interconectadas, a taxa de
transferência segue o padrão iSCSI ou FCP.”

Gabarito: Errada

28. (2010 – FGV - SEAD-AP - Auditor da Receita do Estado)


- A solução mais simples nas situações em que ocorre a
necessidade da busca de maior espaço de armazenamento em um
microcomputador é a de adquirir um outro disco rígido. Quando se
faz referência ao armazenamento em redes, três siglas surgem

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como solução: NAS, DAS e SAS.A esse respeito, analise as


afirmativas a seguir.

I. "Serial Attached SCSI - SAS" refere-se a um barramento paralelo,


similar ao IDE utilizado em HDs domésticos, mas que adiciona recursos
para o uso em servidores. As versões iniciais do SAS suportavam taxas de
transferência de 1 e 8 GB/s.
II. "Network Attached Storage - NAS" refere-se a uma máquina que
funciona como um servidor de arquivos, ligado diretamente na rede e que
roda um sistema operacional completo.
III. "Direct Attached Storage - DAS" refere-se a dispositivos de
armazenamento externo, ligados diretamente ao servidor ou a qualquer
outro micro da rede, como no caso das "cases" de HD ligadas à portas
USB.

Assinale:
a) se somente a afirmativa II estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Comentários:
I. - Errada - As versões iniciais do SAS suportavam taxas de até 300
MB/s.
II – Certa - Conceito perfeito de NAS: servidor de arquivos, ligado
diretamente na rede e que roda um sistema operacional completo.
III – Certa - conceito perfeito de DAS: dispositivos de armazenamento
externo, ligados diretamente ao servidor ou a qualquer outro micro da
rede.

Gabarito: D

29. (2014 – VUNESP - TJ-PA - Analista Judiciário - Análise


de Sistema – Desenvolvimento) - Os discos que utilizam a
tecnologia SSD (solid-state drive)

a) são mais rápidos do que outros tipos de discos, pois utilizam mais
cabeças de leitura e de gravação.
b) possuem custo inferior ao dos discos HDs de capacidade equivalente.
c) possuem o tempo de acesso superior ao dos discos HDs.
d) são baseados na tecnologia de memória flash.
e) são versões aprimoradas dos discos HDs, com motores e partes
mecânicas de menores dimensões.

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Comentários:
Discos SSD utilizam memória flash, não usam discos mecânicos, são mais
caros e o tempo de acesso é inferior. Gabarito letra D.

Gabarito: D

30. (2010 – CESPE - TRE-BA - Analista Judiciário - Análise


de Sistemas) - SAS (serial attached SCSI), um barramento serial
compatível com discos rígidos do tipo SATA (serial ATA), permite,
com uso de edge expanders, a conexão de até 128 discos SAS a
uma única porta.

Comentários:
Certo pessoal. Essa é uma das vantagens do uso de discos SATA, grande
possibilidade de conexão de dispositivos, até 128 discos.

Gabarito: C

31. (CESPE – 2012 – MPOG - Analista de Infraestrutura) -


Um datacenter que provê serviços de colocation está mais
preparado para oferecer serviços de cloud computing do tipo
infraestrutura como serviço do que do tipo plataforma como serviço.
Nesse tipo de datacenter, faz-se necessária a adoção de um nível
de redundância mínima de Tier 1, em aderência às normas da TIA
(Telecommunications Industry Association).

Comentários:
Um datacenter que provê serviços de colocation pode estar mais
preparado para oferecer serviços de cloud computing do tipo
infraestrutura como serviço, principalmente se dispuser de estrutura
adequada para passar a prover serviços que exigem disponibilidade e
escalabilidade. Tanto no Iaas, Paas, como no Saas os serviços precisam
prover o máximo de disponibilidade e redundância possível. Assim, é
necessária a adoção de um nível de redundância máxima, e não mínima
como afirma a questão. O padrão Tier da Telecommunications Industry
Association é referência para certificação do nível de redundância em
datacenters.

Gabarito: Errada

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32. (2012 – FCC - TJ-PE - Analista Judiciário - Análise de


Suporte) - Com relação a ambientes de rede com alta
disponibilidade e escalabilidade, é correto afirmar:

a) Cluster vertical ocorre quando os nós do cluster estão em diferentes


máquinas.
b) Cluster horizontal ocorre quando os nós do cluster estão na mesma
máquina.
c) Quando se utiliza cluster não é permitido balanceamento de carga.
d) No fail-over, todo tipo de estado da aplicação é replicado, ou seja, o
estado do cliente é mantido, mesmo que o servidor caia.
e) Um servidor com tolerância a falhas promove alta disponibilidade e
continua se comunicando com o cliente mesmo que o servidor caia, ou
seja o estado do cliente é mantido.

Comentários:
Pessoal, como vimos, os conceitos de alta disponibilidade (HA),
balanceamento de carga, disponibilidade, escalabilidade, entre outros, se
aplicam em ambientes críticos, entre eles aos serviços em nuvem.
Nosso gabarito é a letra E: um ambiente com tolerância a falhas promove
alta disponibilidade e continua se comunicando com o cliente mesmo que
o servidor caia. Nesse caso, para dar continuidade a comunicação com o
usuário, são usado recursos que permitem manter o estado da
comunicação com o usuário.

Gabarito: E

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Questões resolvidas na aula

1. (2014 - CESPE - TC-DF - Analista de Administração Pública -


Microinformática e Infraestrutura de TI) - Uma necessidade
básica em uma topologia típica de ambientes de data center é a
busca de escalabilidade, tanto a horizontal quanto a vertical. A
primeira refere-se ao incremento com novos hardwares para
suportar o aumento da demanda pelos usuários finais; a segunda é
alcançada pela substituição, quando máquinas com maior
capacidade de processamento substituem as antigas.

2. (2014 – VUNESP – DESENVOLVESP - Analista - Grupo 6) - Um


Datacenter típico possibilita que diversos serviços sejam
disponibilizados. O serviço no qual o cliente contrata o espaço físico
dos racks e a infraestrutura de operação (telecomunicação e
energia), para instalar os seus servidores, os sistemas
computacionais, e efetuar ele próprio o gerenciamento,
monitoramento e suporte técnico, é denominado

a) Co-location.
b) Hosting.
c) Nuvem Pública.
d) Computer as a Service (CaaS).
e) Space as a Service (SaaS).

3. (2013 - FCC- MPE-MA- Analista Ministerial - Rede e


Infraestrutura) - Considere as afirmações abaixo.

I. A scale up em um sistema de virtualização é dependente da arquitetura


da aplicação que utilizará os recursos computacionais.
II. A estratégia de como energizar e resfriar um datacenter independe do
tipo de servidores virtualizados, se do tipo blade ou torre.
III. O desempenho, em ambientes de servidores virtualizados ou não,
pode ser monitorado através de benchmarks orientados para throughput
de CPU e/ou processamento de transações em sistemas de banco de
dados.

Está correto o que se afirma em


a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.

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d) III, apenas.
e) I, II e III.

4. (2014 – FUNCAB - MDA - Analista de Data Center) - É muito


comum a utilização do esquema de organização de equipamentos
que mantém corredores quentes e frios intercalados. É
recomendado que as partes frontais dos gabinetes e dos racks
estejam orientadas para os seguintes corredores, respectivamente:

a) corredor quente e corredor frio.


b) corredor frio e corredor quente
c) corredor quente e corredor quente
d) corredor frio e corredor frio.
e) corredor quente e corredor frio ou quente.

5. (2012 – VUNESP - TJ-SP - Analista em Comunicação e


Processamento de Dados) - No projeto de um Datacenter, um
dos requisitos importantes é a prevenção quanto à ameaça de
queda de energia. Essa etapa exige planejamento e uso de
equipamentos que mantenham a disponibilidade dos serviços
durante a queda de energia, de acordo com a relação de
dispositivos a seguir.

I. UPS (Uninterruptable Power Suply).


II. Fonte de Alimentação Redundante.
III. Grupo gerador (Diesel).
Dentre os dispositivos apresentados, aquele(s) que atende(m) ao
requisito descrito no texto está(ão) contido(s) apenas em

a) I.
b) II.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.

6. (2012 – CESPE - Banco da Amazônia - Técnico Científico -


Suporte Técnico) - Uma operação de backup cotidiana, que repete
a gravação de dados em várias mídias LTO5 em uma biblioteca de
backup, gera desperdícios. Para diminuir esse desperdício, o
administrador poderá utilizar o recurso de deduplicação disponível

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no seu software de backup, pois as mídias LTO5 suportarão essa


operação.

7. (2013 - CESPE – INPI - Analista de Planejamento -


Infraestrutura em TI) - No gerenciamento de continuidade de
serviços de TI, serviços que precisem ser recuperados em tempo
maior que 72 horas e menor que 24 horas devem ser tratados,
respectivamente, com a estratégica de warm standby e hot
standby.

8. (2013 – CESPE – Telebras - Especialista em Gestão de


Telecomunicações - Analista de TI) - Uma HBA (host bus
adapter) fibre channel é capaz de conectar dispositivos externos a
um computador. Quando um servidor necessita se comunicar com
uma storage e com switches fibre channel, esse tipo de recurso é
utilizado em uma SAN.

9. (2013 – CESPE – INPI - Analista de Planejamento -


Infraestrutura em TI) - Os discos SCSI (small computer system
interface), utilizados em redes NAS e SAN, foram substituídos pelos
discos FC (fibre channel), que são empregados para a transferência
de grande volume de dados e podem atingir velocidade de
transferência de, no máximo, 1 Gbps.

10. (2012 – CESPE - TJ-RO - Analista Judiciário - Analista


de Sistemas Suporte) - O uso de deduplicação em storage é
caracterizado

a) pelo arranjo de discos do tipo RAID 10.


b) pelo armazenamento de um ou mais arquivos, de forma totalmente
replicada para prover segurança dos dados.
c) pelo armazenamento de um arquivo em dois discos rígidos distintos.
d) pelo armazenamento de arquivos de forma a eliminar a duplicidade
dos dados armazenados.
e) pela cópia total de um arquivo para uma outra área no mesmo disco
rígido.

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11. (2015 – FCC - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário –


Tecnologia da Informação) - Dentre os sistemas de
armazenamento de dados, conhecidos pelas siglas SAN, NAS e DAS,
as grandes empresas costumam adotar o SAN, pois

a) utiliza o esquema de armazenamento em blocos, o que lhe confere


maior desempenho se comparado com o NAS
b) permite o acesso múltiplo, ou seja, por vários usuários, uma vez que
é implementado com um sistema operacional completo.
c) utiliza o esquema de transferência de arquivo, o que lhe confere
facilidade de operação com diversos sistemas operacionais.
d) é conectado diretamente ao servidor, em racks com discos, o que lhe
confere maior desempenho devido à proximidade com o servidor.
e) incorpora o recurso de espelhamento de disco, implementado em seu
sistema operacional, o que lhe confere maior confiabilidade.

12. (2014 – FCC - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário –


Informática) - Considere as seguintes afirmações sobre sistemas
de armazenamento de arquivos.

I. O armazenamento do tipo NAS (nominal attached storage) funciona


como uma extensão lógica do armazenamento interno consistindo de um
rack de discos rígidos externos utilizados por hosts para expandir a sua
capacidade nominal de discos.
II. O armazenamento do tipo DAS (distributed attached storage) é
baseado em redes e primariamente utilizado para compartilhamento de
arquivos. Quando comparado ao armazenamento interno ou ao NAS é
mais escalável e possui melhor disponibilidade, além de ser mais fácil de
gerenciar. Neste caso os protocolos de transporte mais utilizados são o
NFS e o CIFS.
III. O armazenamento do tipo SAN (storage area network) é baseado em
redes de storage dedicadas que conectam hosts e dispositivos de
armazenamento usualmente no nível de bloco (dados de aplicação). O
protocolo Fibre Channel (FC) está entre os mais usados nas redes do tipo
SAN.

Está correto o que consta APENAS em:


a) I e II.
b) III.
c) II e III.
d) I
e) II

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13. (2008 – FGV - Senado Federal - Analista de Suporte de


Sistemas) - Quando há necessidade de mais espaço de
armazenamento em um microcomputador, a opção mais comum é
simplesmente adquirir outro HD. Quando se faz referência a
armazenamento em redes, três siglas surgem como solução: NAS,
DAS e SAN. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir:

I. DAS (Direct Attached Storage) refere-se a dispositivos de


armazenamento externo ligados diretamente ao servidor ou a qualquer
outro micro da rede, como no caso das "cases" de HD ligadas a portas
USB.
II. NAS (Network Attached Storage) refere-se a uma máquina que
funciona como um servidor de arquivos ligado diretamente na rede e que
roda um sistema operacional completo.
III. SAS (Serial Attached SCSI) é um barramento serial, similar ao SATA
utilizado em HDs domésticos, mas que adiciona recursos para o uso em
servidores. As versões iniciais do SAS suportavam taxas de transferência
de 150 e 300 MB/s. Recentemente foi introduzido o padrão de 600 MB/s e
passou a ser desenvolvido o padrão seguinte, de 1,2 GB/s.

Assinale:
a) se somente a afirmativa II estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

14. (CESPE - 2013 – BACEN – Analista de Sistemas)


Enquanto as tecnologias de armazenamento do tipo DAS
tradicionalmente empregam protocolos de rede de baixo nível para
transferir blocos de disco, um dispositivo SAN normalmente
trabalha com protocolo TCP/IP, podendo ser integrado facilmente a
redes de computadores domésticos.

15. (CESPE - 2014 – ANTAQ – Analista de Sistemas)


Dispositivos DAS não podem ser compartilhados entre vários
computadores.

16. (CESPE - 2013 – ANA – Analista de Sistemas) NAS é um


tipo de rede local de armazenamento projetada para lidar com
grandes volumes de transferência de dados, suportando
armazenamento, recuperação e replicação de dados em redes de

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empresas que utilizam servidores high-end, várias matrizes de disco


e tecnologia de interconexão Fibre Channel.

17. (CESPE - 2014 – ANTAQ – Analista de Sistemas) Os


dispositivos NAS contêm um ou mais discos rígidos que,
normalmente, são organizados em unidades lógicas de
armazenamento ou por meio de RAID.

18. (CESPE - 2014 – ANTAQ – Analista de Sistemas) Uma


SAN fornece soluções para conexão de vários dispositivos de
armazenamento, como arrays de disco e bibliotecas de fitas, os
quais ficam acessíveis de forma a parecerem dispositivos
conectados diretamente ao sistema operacional do servidor de rede.

19. (CESPE - 2014 – ANATEL – Analista de Sistemas) Uma


SAN pode ter sua capacidade de armazenamento aumentada de
maneira quase ilimitada. Entretanto, o comprimento dos cabos de
fibra óptica deve ser limitado a, no máximo, 100 metros, para que
não haja comprometimento do throughput.

20. (CESPE - 2014 – ANATEL – Analista de Sistemas) SAN


(storage area network) é uma rede de armazenamento de dados de
alto desempenho que se comporta como se fosse uma única
unidade de armazenamento, mesmo que possua um array com
centenas de discos iSCSI.

21. (CESPE - 2013 – SERPRO – Analista de Sistemas) Uma


SAN (storage area network) é uma rede dedicada, de alta
velocidade, formada por servidores e dispositivos de
armazenamento compartilhados.

22. (CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo - Área


5) As técnicas de armazenamento SAN (storage area network) e
NAS (network attached storage) permitem o armazenamento dos
dados, ficando a cargo do cliente a tarefa de lidar com o sistema de
arquivos.

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23. (CESPE - 2010 - TCU - Auditor Federal de Controle


Externo - Tecnologia da Informação - Parte II) As tecnologias
DAS são soluções de armazenamento voltadas para grandes
instalações com centenas de usuários.

24. (CESPE - 2010 - TCU - Auditor Federal de Controle


Externo - Tecnologia da Informação - Parte II) As tecnologias
NAS são usadas como servidores de arquivos com sistema
operacional e recursos de hardware especializados.

25. (CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Análise de


Sistemas - Específicos) DAS (direct-attached storage) é um
dispositivo especial composto de discos rígidos e software de
gerenciamento, destinado a atuar exclusivamente como servidor de
arquivos em uma rede.

26. (CESPE - 2013 - Telebras - Especialista em Gestão de


Telecomunicações - Analista de TI) Uma SAN suporta protocolos
ISCSI (Internet small computer system interface) e FCP (fibre
channel protocol).

27. (2010 – CESPE – ABIN - Oficial Técnico de Inteligência -


Área de Suporte a Rede de Dados) - Em uma SAN, elementos
como storage, switch fibre channel e HBA devem ser compatíveis
entre si, porque, uma vez que as fibras estejam interconectadas, a
taxa de transferência segue o padrão NFS ou CIFS.

28. (2010 – FGV - SEAD-AP - Auditor da Receita do Estado)


- A solução mais simples nas situações em que ocorre a
necessidade da busca de maior espaço de armazenamento em um
microcomputador é a de adquirir um outro disco rígido. Quando se
faz referência ao armazenamento em redes, três siglas surgem
como solução: NAS, DAS e SAS.A esse respeito, analise as
afirmativas a seguir.

I. "Serial Attached SCSI - SAS" refere-se a um barramento paralelo,


similar ao IDE utilizado em HDs domésticos, mas que adiciona recursos

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para o uso em servidores. As versões iniciais do SAS suportavam taxas de


transferência de 1 e 8 GB/s.
II. "Network Attached Storage - NAS" refere-se a uma máquina que
funciona como um servidor de arquivos, ligado diretamente na rede e que
roda um sistema operacional completo.
III. "Direct Attached Storage - DAS" refere-se a dispositivos de
armazenamento externo, ligados diretamente ao servidor ou a qualquer
outro micro da rede, como no caso das "cases" de HD ligadas à portas
USB.

Assinale:
a) se somente a afirmativa II estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

29. (2014 – VUNESP - TJ-PA - Analista Judiciário - Análise


de Sistema – Desenvolvimento) - Os discos que utilizam a
tecnologia SSD (solid-state drive)

a) são mais rápidos do que outros tipos de discos, pois utilizam mais
cabeças de leitura e de gravação.
b) possuem custo inferior ao dos discos HDs de capacidade equivalente.
c) possuem o tempo de acesso superior ao dos discos HDs.
d) são baseados na tecnologia de memória flash.
e) são versões aprimoradas dos discos HDs, com motores e partes
mecânicas de menores dimensões.

30. (2010 – CESPE - TRE-BA - Analista Judiciário - Análise


de Sistemas) - SAS (serial attached SCSI), um barramento serial
compatível com discos rígidos do tipo SATA (serial ATA), permite,
com uso de edge expanders, a conexão de até 128 discos SAS a
uma única porta.

31. (CESPE – 2012 – MPOG - Analista de Infraestrutura) -


Um datacenter que provê serviços de colocation está mais
preparado para oferecer serviços de cloud computing do tipo
infraestrutura como serviço do que do tipo plataforma como serviço.
Nesse tipo de datacenter, faz-se necessária a adoção de um nível

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de redundância mínima de Tier 1, em aderência às normas da TIA


(Telecommunications Industry Association).

32. (2012 – FCC - TJ-PE - Analista Judiciário - Análise de


Suporte) - Com relação a ambientes de rede com alta
disponibilidade e escalabilidade, é correto afirmar:

a) Cluster vertical ocorre quando os nós do cluster estão em diferentes


máquinas.
b) Cluster horizontal ocorre quando os nós do cluster estão na mesma
máquina.
c) Quando se utiliza cluster não é permitido balanceamento de carga.
d) No fail-over, todo tipo de estado da aplicação é replicado, ou seja, o
estado do cliente é mantido, mesmo que o servidor caia.
e) Um servidor com tolerância a falhas promove alta disponibilidade e
continua se comunicando com o cliente mesmo que o servidor caia, ou
seja o estado do cliente é mantido.

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FUI BEM? FUI MAL? MAIS OU MENOS?

Pessoal, não se satisfaçam simplesmente ao saber a resposta, seja


ela certa ou errada. Um ponto importante é analisar por que vocês
erraram uma questão. Se acertarem a resposta, observem a questão
como um todo, ela pode nos dizer muito.

Identifiquem e anotem os erros. Concurseiro aprovado é aquele que


erra menos. ;)

Para as questões erradas, vocês podem adotar um código como o


seguinte:

0 – Errei! Esqueci o conteúdo.


1 – Errei! Não li o conteúdo.
2 – Errei! Falta de atenção.
3 – Errei! Não entendi a questão.
4 – Errei! Não identifiquei o motivo. ;-)

Depois revisem e atentem para os principais motivos de estarem


errando a resposta. Não deixem de acompanhar sua evolução no decorrer
do curso.

Aproveitem agora para revisar o assunto. Como viram, as questões


são recorrentes, e muitas vezes repetitivas. Revisar é fundamental.

Anotem abaixo o desempenho de vocês nesta aula.

ASSUNTO CORRETAS ERRADAS


1. Arquiteturas de Data Center
2. Tecnologias de Data Center
TOTAL

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Gabarito

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
CERTA A B D D CERTA ERRADA CERTA ERRADA D
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A B E ERRADA ERRADA ERRADA CERTA CERTA E CERTA
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
CERTA ERRADA ERRADA CERTA ERRADA CERTA ERRADA D D C
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
ERRADA E - - - - - - - -

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Considerações finais

Pessoal, chegamos ao final da nossa aula e do nosso curso!


Espero que tenham gostado e que tenham chegado animados ao
final da aula.

Abordamos os principais conceitos de Datacenter exigidos pela


banca e conhecemos tecnologias importantes para a prestação de
serviços de TI.

Que acharam? Cumprimos nosso objetivo? Se quiserem ver


mais alguma questão comentada, podem mandar sugestões para o
fórum ou para meu e-mail.

Grande abraço. Até a próxima!

Celson Jr.

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