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Conceitos e Fundamentos

da Arquitetura TCP/IP

Information and Communications


IC CS TE

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Conteúdo Programático TCP/IP

 Módulo 1
Redes LAN - Local Area Network

 Módulo 2
Arquitetura TCP/IP

 Módulo 3
Redes WAN - Wide Area Network

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Módulo 1

Redes Locais - LAN

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Módulo 1 - LAN

 Camadas no modelo de referência OSI


 Endereçamento MAC
 Acesso broadcast e token passing
 Recomendações IEEE 802
 Topologia de redes locais
 Repetidores, Hubs, Bridges, Switches e Roteadores
 Identificando domínios de colisão
 Cabos típicos de LAN
 Fast Ethernet e Gigabit Ethernet

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A Finalidade do Modelo de Referência OSI

Aplicação •Fornece ao Usuário interface que permite acesso aos diversos


Serviços de Aplicações.
Apresentação •Tradução entre formatos de mensagens diferentes, criptografadas e
compressão de dados.
Sessão
• Administrar e sincronizar diálogos entre processos de aplicação.
Transporte
• Dividir as mensagens em tamanhos menores, multiplexar, ordenar.
Rede • Executar o roteamento dos pacotes entre fonte e destino.

Enlace • Receber / Transmitir bits livres de erros de transmissão.

Físico • Trabalha com as características mecânicas e elétricas do meio físico.

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Revisão do Modelo OSI

Application
Camadas de
Aplicação Presentation
(Upper Layers)
Session

Transport Layer

Network Layer
Camadas de
Fluxo de Dados
Data Link (Data Flow)

Physical

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Funções das Camadas Superiores

EXEMPLOS
Interface de usuário Telnet
Application
FTP

• Como os dados são


ASCII
apresentados
Presentation • Processos especias como EBCDIC
criptografia JPEG

Manter as diferentes Operating System/


Session aplicações e dados
(conteúdo) separados
Application Access
Scheduling
Transport Layer

Network Layer

Data Link

Physical

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Funções das Camadas Inferiores

Application
Presentation
EXAMPLES
Session
TCP
• Entrega confiável ou não confiável
Transport • Correção de erros antes da retransmissão UDP
SPX
• Provê endereçamento lógico utilizado
pelos roteadores para determinar IP
Network
caminhos IPX
• Combina bits em bytes e bytes em frames
• Acesso ao meio utilizando endereçamento 802.3 / 802.2
Data Link MAC HDLC/PPP
• Apenas detecta errp Frame Relay
• Move os bits entre os equipamentos
Physical • Especifica tensões, velocidades e EIA/TIA-232
pinagem dos cabos V.35

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Processo de Encapsulamento

Application
Presentatio
n Session PDU
Upper Layer Data
Segment
Transport
TCP Header Upper Layer Data

Network Packet
IP Header Data

LLC Header Data FCS


Data Link Frame

MAC Header Data FCS

Physical Bits
0101110101001000010

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Comunicação entre as Camadas do Modelo OSI

Usuário A Dados Dados Usuário B

Aplicação A Dados A Dados Aplicação

Apresentação A A Dados A A Dados Apresentação

Sessão S A A Dados S A A Dados Sessão

Transporte T S A A Dados T S A A Dados Transporte

Rede R T S A A Dados R T S A A Dados Rede

Enlace E R T S A A Dados E E R T S A A Dados E Enlace

Físico F E R T S A A Dados E F F E R T S A A Dados E F Físico

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Modelo de Referência OSI - Open System Interconnections

Camada 7 Camada 6 Camada 5 Camada 4 Camada 3 Camada 2 Camada 1

Correio
POP/SMTP POP/25
Eletrônico
Grupo de Dial up
Usenet 532
Notícias

Aplicações TCP ISDN


HTTP 80
WWW (Transmission IP v6 SLIP/PPP
Transf. De Control
FTP 20/21 Protocol) xDSL
Arquivos
ATM/FR
Sessões Wireless LAN
Telnet 23
de Host

Serviços de Ethernet
DNS 53 CAT 5
Diretório UDP
(User
Gerenciamento
SNMP 161/162 IP v4 Coaxial
de rede Datagraml
Protocol)
Gibabit Eth
Serviço de NTS RCP Mapper
arquivos

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Meios Físicos: Funções e Características
• A função básica dos meios é carregar um fluxo de informações, na forma de bits

•A não ser pelas LANs sem fio (wireless), os meios de rede transportam os sinais de rede
em um cabo de cobre ou fibra óptica.
• Os meios de rede são considerados componentes da camada 1
• Cada meio tem suas vantagens e desvantagens.
•As variáveis típicas que se levam em conta num projeto são e definem a melhor opção
de meio são:
• Comprimento do enlace entre as estações
• Custo x Banda
• Facilidade de instalação
• Custo de implantação e infra-estrutura
• Número total de computadores interligados

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Meios comuns na LAN - STP (Shilded Twisted Pair)

 Características:
 Velocidade típica de 10 a 100 Mbps
Revestimento Par trançado
Blindagem  Custo médio por nó: Moderado
externo de alumínio
 Maior diâmetro externo do cabo
encontrado nas LAN´s
 Comprimento máximo do cabo:
100m
 Fornece resistência à interferência
eletromagnética e rádio-freqüência
 A blindagem no STP não faz parte
do circuito de dados, portanto o
cabo precisa ser aterrado em
ambas extremidades
 Existem modelos de 2 ou 4 pares
Isolamento
plástico  Utiliza o conector STP

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Meios comuns na LAN - UTP - Unshilded Twisted Pair
 Características:
 Velocidade típica de 10 a 100 Mbps
 Custo médio por nó: Baixo
Revestimento  Diâmetro externo do cabo e conector: pequeno
Par trançado
externo
(não ocupa muito espaço em tubulações)
 Comprimento máximo do cabo: 100m
 Utiliza fios trançados para proporcionar o efeito
de cancelamento de crosstalk, a fim de
minimizar a interferência de um condutor em
outro.
 Fácil de ser instalado e mais barato que outros
tipos de meios de rede
 O UTP é considerado a melhor relação custo x
benefício atualmente para LAN
Isolamento  Usa-se um conector RJ45 (conexão sólida com
plástico boa confiabilidade)

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Conector UTP - Unshild Twisted pair

Wire Pair
T is Tip
Pin R is Ring
1 Pair 3 T2
2 Pair 3 R2
1
3 Pair 2 T3
4 Pair 1 R1
8 5 Pair 1 T1
6 Pair 2 R3
7 Pair 4 T4
Conector RJ-45 8 Pair 4 R4

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Cabeamento UTP Direto
Cabo 10BaseT/ Cabo Direto
100BaseTx Direto Os fios estão na mesma ordem em ambas
as pontas.

Hub/Switch Server/Router
Pin Label 8 1
Pin Label
1 RD+ 1 TD+ 1 8
2 RD- 2 TD- 1 8 1 8
3 TD+ 3 RD+
4 NC 4 NC
5 NC 5 NC
6 TD- 6 RD-

branco-verde

branco-marrom
verde
branco-laranja

branco-amarelo

marrom
amarelo

laranja
7 NC 7 NC
branco-verde
verde
branco-laranja

branco-amarelo

branco-marrom
amarelo

laranja

marrom
8 NC 8 NC

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Cabeamento UTP Crossover
Cabo 10BaseT/ Cabo Crossover
100BaseT Crossover Os fios não estão na mesma ordem em
ambas as pontas.

Hub/Switch Hub/Switch
8 1
Pin Label Pin Label 1 8
1 RD+ 1 RD+ 8 1
8 1
2 RD- 2 RD-
3 TD+ 3 TD+
4 NC 4 NC
5 NC 5 NC
6 TD- 6 TD-

branco-verde
branco-marrom

branco-amarelo
marrom

laranja
amarelo

verde
branco-verde

branco-laranja
verde
branco-amarelo

laranja
marrom
branco-marrom

amarelo
7 NC 7 NC

branco-
laranja
8 NC 8 NC

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Meios mais comuns de LAN - Cabo coaxial

 Características:

Revestimento
 Velocidade típica de 10 a 100
Mbps
Blindagem Condutor
externo de malha de cobre de cobre  Custo médio por nó: Baixo
 Diâmetro externo do cabo e
conector: médio
 Comprimento máximo do cabo:
500m (propício para maiores
distâncias)
 Usa normalmente o conector
BNC
 Como a malha metálica
compreende metade do circuito
elétrico, cuidados especiais têm
Isolamento de ser tomados para garantir que
plástico ele esteja aterrado corretamente

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Meios mais comuns de LAN - Fibra óptica
 Características:
 Velocidade típica acima de 100
Revestimento
Mbps
Reforço de Protetor
 Custo médio por nó: Alto
externo Kevlar plástico  Diâmetro externo do cabo e
conector: pequeno
 Comprimento máximo do cabo:
(depende da potência do
equipamento de transmissão)
 Mono-modo: feixe de luz gerado
por laser (ILD). Permite apenas um
modo de propagação.
 Multi-modo: feixe de luz gerado por
LED. Permite múltiplos modos de
propagação.
 Não suscetível às interferências
Fibra de eletromagnéticas ou RF.
Vidro

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Tipos de Fibras

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Características dos Cabos Usuais Aplicados em LAN

Tipo de
Cabo Impedância Condutor Max. Dist. Aplicações
Conector
RG-58
50 22 AWG 200m BNC 10Base2
(Coaxial fino)
RG-8/RG-11
50 12 AWG 500m Tipo N 10Base5
(Thick Coaxial)
RG-62 ARCNet
73 22 AWG 200m BNC
(Coaxial) IBM3270
Twinax AS/400
100 20 AWG 200m Twinaxial
(Coaxial duplo) IBM System 3
UTP 100 24 AWG 100m RJ-45 10/100Base-T
STP 100 24 AWG 100m RJ-45 10/100Base-T
Fibra optica 62,5/125 Multi-modo 400m Duplex 100BaseFX

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Características das Fibras Usuais Aplicadas em LAN

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Topologia de Redes

O termo topologia pode ser


considerado como "o estudo do local".
A topologia é um tema de estudo da
matemática, onde os mapas de nós
(pontos) e links (enlaces) normalmente
contêm padrões.
A topologia descreve o plano para
cabear os dispositivos físicos.
É importante conhecer como as
informações fluem por uma rede, a fim
de determinar onde as colisões podem
ocorrer e como minimiza-las

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Tipos de Redes Locais

 Ethernet
 Token Ring
 FDDI
 Fast Ethernet
 Gigabit Ethernet

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Tecnologia Ethernet / IEEE 802.3
 Topologia – Barramento / Estrela
 Cabling – 10 base5, 10base2, 10 baseT, 10 baseF
 Velocidades – 10 Mbps
 Metodo de Acesso – CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Acess Collision
Detect)
 Baixo Custo
 Numero Maximo de Estações – 1024 por segmento

1 2 3 4

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Formato dos Frame Ethernet v2

Variable
# No. Bytes 8 6 6 2 46-1500 4
Preamble Dest add Source add Type Data FCS

0000.0E xx.xxxx
O Frame Ethernet não
Definido pelo Definido utiliza o IEEE 802.2 e
IEEE pelo fabricante possui o campo Type ao
invés do Lengh do IEEE
Endereço MAC 802.3

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Formato dos Frames IEEE 802.3

Variable
# No. Bytes 8 6 6 2 46-1500 4
Preamble Dest add Source add Length Data FCS

0000.0E xx.xxxx 802.2 Header

Definido pelo Definido Frame LLC tem 2 tipos:


IEEE pelo fabricante • SAP (3 bytes)
• SNAP (8 bytes)
Endereço MAC

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Token Ring / IEEE 802.5
 Topologia – Anel / Estrela
 Cabling – Par Trancado / Fibra Optica
 Velocidade – 4 / 16 Mbps
 Metodo de Acesso – Token Passing
 Alto custo
 Numero Maximo de Estacoes
no padrao IBM – 260 com STP e 72 com UDP
no padrao 802.5 - 250

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FDDI
 Topologia – Duplo Anel / Estrlela (Seguranca)
 Cabling – Fibra Optica / Par Trançado
 Velocidade – 100 Mbps
 Metodo de Acesso – Token Passing
 Alto Custo

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Fast Ethernet / 802.3u
 Similar ao 10 baseT
 Topologia – Barramento / Estrela
 Cabling – 100 base TX, 100base T4, 100 base FX
 Velocidades – 100 Mbps
 Metodo de Acesso – CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Acess
Collision Detect)
 Baixo Custo
 Numero Maximo de Estações – 1024 por segmento

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Gigabit Ethernet / 802.3z
 Topologia – Barramento / Anel
 Cabling – vide abaixo
 Velocidades – 1000 Mbps
 Metodo de Acesso – Extensão do padrão IEEE 802.3 CSMA/CD
 Alto Custo

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Wire less / 802.11

Padrões 802.11
• 802.11 b Wi-Fi
• 802.11 a
• 802.11 g

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Física
Enlace
Modelo OSI

LLC

MAC

802.3
Rede em barramento
Acesso CSMA/CD

802.4
Rede em barramento
Acesso Token Passing
802.2

802.5
Rede em anel
Acesso Token Passing
Modelo IEEE 802

802.6
Rede em barramento
Comparação entre o modelo OSI e o IEEE 802.x

Acesso DQDB

Slide 33
Modelo IEEE

Slide 34
Modelo OSI x TCP/IP

Modelo OSI TCP/IP


Aplicação
Aplicação
Apresentação
Sessão
Transporte Transporte
Rede Rede
Enlace Enlace Para redes LAN: Ethernet, Gigabit Eth, 802.3, 802.5
Para redes WAN: Frame Relay, ATM, PPP, etc
Físico Físico

Slide 35
Estrutura do Modelo Ethernet

Modelo OSI Modelo IEEE 802

LLC 802.2
Enlace
MAC

Rede em barramento
Acesso CSMA/CD
Física
802.3

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OSI
Física Enlace

Ethernet

LAN
802.3 802.2

HDLC

WAN
V.24 Frame Relay
V.35
SLIP/PPP
Relação entre IEEE 802, Ethernet e os Protocolos de WAN

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Arquitetura TCP/IP

Application T
E
S D T S
L F
Presentation M N F N
N T
T S T M
E P
P P P
Session T

23 20/21 25 53 69 161
Transport Layer TCP UDP
6 17
Network Layer ICMP IP ARP RARP

Ethernet Token
Data Link CSMA/CD FR/PPP
Ring
Ethernet Token Ring
Physical EIA/TIA 232 / V35
Camada Física Camada Física

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802.2 LLC - Logical Link Control

•É responsável por identificar logicamente diferentes tipos de protocolos


de camada 3.

• A identificação lógica é pode ser realizada pelos protocolos:


• SNAP (Subnetwork Access Protocol)
• SAP (Service Access Point)

• Possibilita que a camada de enlace funcione independente das


tecnologias existentes dos protocolos de camada 3, como IP, IPX, etc

• Fornece versatilidade nos serviços para os protocolos da camada 3

• Recomendação IEEE 802.2

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MAC - Media Access Control

•Todos os hosts têm uma forma única


de se identificar.
• Cada computador, conectado ou não
na rede, tem um endereço físico,
localizado na placa de rede.

•Antes de sair da fábrica, o fabricante do hardware atribui um


endereço físico exclusivo a cada placa de rede.
• O endereço MAC é programado em um chip na placa de rede,
gravados usando-se números hexadecimais (base 16)
• Existem 2 tipos de Media Access Control:
• Determinísticos (token) e Não determinístico (FCFS)

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Endereçamento Ethernet (MAC)
 Endereçamento único no mundo, estabelecido pelo IEEE
- 6 bytes
 Codificado por hardware
- ex. : 00-00-1D-00-26-A3
 Multicast
- AA-00-80-xx-xx-xx
- AB-00-80-xx-xx-xx
 Broadcast
- FF-FF-FF-FF-FF-FF

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Formato do Endereçamento MAC

Organizational Fornecedor
Unique Indicado
Identifier (Placas de Rede,
(OUI) interfaces)

24 bits 24 bits

6 dígitos 6 dígitos
hexa hexa

00.60.2C 3A.07.B8

Define o Número de
Fabricante série

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Protocolos MAC não determinísticos

•Quando um host deseja enviar dados para outro host, ele aponta para o endereço
MAC destino e envia o frame para todos os hosts através do barramento.

•Todas as estações têm acessos a todos os quadros e examinam-os para


determinar se sua estação é a destino.

•A placa de rede de cada host verifica se o seu endereço MAC corresponde ao


endereço MAC destino no frame Ethernet recebido.

• Se o endereço MAC não corresponder, a placa de rede despreza esse quadro.

•Se o endereço MAC corresponder, o envelope de camada 2 é retirado e o Pay-load


é entregue para a camada 3.

•As rede mais utilizadas atualmente são redes broadcast, como a IEEE 802.3 e
Ethernet V.2.

Slide 43
Protocolos MAC não determinísticos

Barramento

1 2 3 4

00-aa-00-62-c6-09 00-aa-00-62-c6-10 00-aa-00-62-c6-11 00-aa-00-62-c6-12

• Inicialmente tabela de cache nas placas de rede é vazia


• Se o destino é desconhecido - o frame é enviado para todas as demais portas
(broadcast de camada 2 - 0xFFFF.FFFF.FFFF)
• Aprendizagem é realizada pelo endereço MAC origem

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Formas de Acesso ao Meio: Broadcast
Características - Broadcast
• Cada host envia seus dados a todos os outros hosts no meio da rede
• As estações não seguem nenhuma ordem para usar a rede
• A primeira estação a enviar quadros é a atendida (FCFS).
• Se duas estações enviarem ao mesmo tempo, ocorre a colisão e
ambos os quadros são perdidos
• Após se detectar a colisão, uma estação cancela sua transmissão,
aguarda um intervalo de tempo aleatório e em seguida tenta novamente.
•Utiliza-se os protocolos de detecção de portadora: CSMA/CD (Carrier
Sense Multiple Access with Collision Detection) para melhorar a
performance da LAN. Cada estação “escuta” se há presença de
portadora antes de transmitir os quadros.
• Recomendação IEEE 802.3

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Protocolos MAC não determinísticos
•Usam uma abordagem first-come, first-
served (FCFS).
• Originou-se do protocolo ALOHA:
• Permitia que todos transmitissem à vontade
• Colisões fatalmente ocorrerão
• Portadoras podem ser detectadas
•Com aprimoramentos, tornou-se um moderno
protocolo MAC, chamado de Carrier Sense
Multiple Access with Collision Detection ou
CSMA/CD.
• Este é a maneira que a Ethernet funciona
As especificações gerais do Ethernet
10 Mbps não permitem mais do que
1024 estações de rede, considerando
essa rede como um único domínio de
colisão CSMA/CD.

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Domínios de Colisão
• A área dentro da rede, onde os pacotes de dados foram originados e colididos.
•Quando se trabalha em uma LAN com muitos hosts a colisão é um desafio a ser
superado com equipamentos adequados.
• A Ethernet permite que apenas um frame acesse o meio por vez.
•Se mais de um host tentar transmitir ao mesmo tempo, ocorrerá uma colisão e os todos
os frames (dados) serão perdidos.

Domínio de Colisão

Destino C Destino C
Destino E
Origem A Origem B Origem E

B C E

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Domínios de Colisão
Acesso Compartilhado Básico
 Uma habilidade importante é reconhecer os
domínios de colisão. Se você tiver vários
computadores conectados a um único meio sem
outros dispositivos de redes conectados, haverá
uma situação de acesso compartilhado e você
terá um domínio de colisão.

Domínio de Colisão Estendido pelo Repetidor

 Os dados (bits) que chegam à porta de um


repetidor são enviados por todas as outras portas.
Usar um repetidor estende o domínio de colisão,
logo, o domínio de colisão é maior.

Slide 48
Domínios de Colisão

Domínio de Colisão Estendido pelo Hub


 Os hubs, que são úteis para conectar um grande
número de computadores, mas estendem os
domínios de colisão. O resultado final será uma
diminuição no desempenho da rede se todos os
computadores estiverem solicitando,
simultaneamente, grande quantidade de dados.

Domínio de Colisão Estendido pelo Hub+Repetidor

 Como os repetidores e os hubs não filtram tráfego


de rede, estender uma rede com um repetidor e
um hub, simplesmente resulta em um domínio de
colisão ainda maior.

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Segmentado os Domínios de Colisão

Exemplos de dispositivo que segmentam os domínios:


• Bridges
• Switches
• Roteadores

Slide 50
Elementos de Rede

 Repetidor
 Hub
 Placa de Rede
 Bridge
 Switch
 Roteador

Slide 51
Equipamentos: Repetidores

Repetidor

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Repetidores: Funções e Características

 Estender a rede além dos limites de distância do cabeamento


 Fortalecer os sinais para longas distâncias, para que não acabem se
enfraquecendo ou dissipando
Gerar os sinais da rede novamente no nível do bit para que eles trafeguem
em uma distância maior nos meios
 São dispositivos típicos de porta única de "entrada" e porta única de "saída"
 Atuam apenas no nível do bit e não consideram nenhuma outra informação
 O padrão IEEE 802.3 permite no máximo 4 repetidores no caminho entre 2
estações (Regra dos 4 Repetidores)

Slide 53
Equipamentos: Hubs

HUB

Slide 54
Características de um Hub

• Geram os bits novamente, o que permite ampliar


o alcance da LAN
• Baixo custo para redes LAN
•Eles lidam com dados apenas no nível dos bits,
portanto, são dispositivos da camada 1
•A desvantagem em usar hubs é que eles não
selecionam o tráfego das portas
•Os dados (bits) que chegam à porta de um hub
são enviados para todas as outras portas
• Os dados são passados adiante para todos os
outros segmentos da LAN de uma rede, não
importa se eles precisam ou não ir para lá
• Chamados de repetidores multi-portas

Slide 55
Hubs: Repetidores Multiportas

• Permite que muitos hosts sejam


interconectados de forma fácil e
econômica.
• São freqüentemente chamados de hubs
pois estão no centro de uma rede de
topologia em estrela.
•O hub não seleciona o tráfego nas
portas
• Mais estações significam mais colisão
• Utiliza o protocolo CSMA/CD

Slide 56
Equipamentos: Placas de Rede

Placa de
Rede

Slide 57
Placas de Rede

Funções e Características
•São consideradas dispositivos da camada enlace porque exercem funções
da camada 2, como a identificação do host (endereçamento MAC) e
enquadramento de bits.
•A placa de rede possui um código exclusivo (MAC). Esse endereço é usado
para controlar as comunicações de dados dos hosts na rede.
• Funcionamento como interface entre o barramento do Host e da LAN
• Em alguns casos o tipo de conector na placa de rede não corresponde ao
tipo de meio necessário para conexão, daí faz-se necessário o uso de um
transceiver (transmissor/receptor).
•Para que a placa de rede funcione corretamente, torna-se necessário um
Driver, que habilite suas funções no sistema operacional do host.

Slide 58
Equipamentos: Bridges

Bridge

Slide 59
Bridges: Funções e Características

• Dispositivo da camada 2 projetada para conectar dois segmentos de LAN


•A finalidade de uma bridge é filtrar o tráfego conforme o endereçamento
MAC destino
• Responsável por transferir os dados de modo seletivo
•A bridge mantém registros dos endereços MAC que estão em cada lado da
LAN e toma essas decisões com base nessa tabela.

Slide 60
Funções da Bridge

E0 E1

00-aa-00-62-c6-09 00-aa-00-62-c6-10 00-aa-00-62-c6-11 00-aa-00-62-c6-12

Tabela Port/Mac

E0: 00-aa-00-62-c6-09
E0: 00-aa-00-62-c6-10
E1: 00-aa-00-62-c6-11
E1: 00-aa-00-62-c6-12

Slide 61
Equipamentos: Switches

Gigabit Ethernet
Switch

Switch

Fast Ethernet
Switch

Slide 62
Switches: Funções e Características
• Dispositivo da camada 2 projetado para concentrar a conectividade, ao mesmo tempo
tornar a transmissão de dados mais eficiente.

•Combina a conectividade de um hub com a regulamentação do tráfego de uma bridge


em cada porta. Também chamado de bridge multiporta.
•A diferença entre o hub e o switch é que os switches tomam as decisões com base nos
endereços MAC e os hubs não tomam nenhuma decisão.
• Devido às decisões que os switches tomam, eles tornam uma LAN muito mais eficiente.
•Eles fazem isso "comutando" os dados apenas para porta à qual o host destino está
conectado. Ao contrário, um hub enviará os dados por todas as portas para que todos
os hosts tenham que ver e processar (aceitar ou rejeitar) todos os dados.

Slide 63
Função dos Switches

Switch
Memória

• Cada segmento tem seu próprio


domínio de colisão
• Todos os equipamentos conectados ao
Switch fazem parte do mesmo domínio
de broadcast
• Após o aprendizado, o
encaminhamento de quadros ocorre de
maneira otimizada.

Slide 64
Conexão típica em um Switch Ethernet

62-c6-11 62-c6-12 62-c6-13 62-c6-14

62-c6-09 62-c6-10

HUB HUB

1 2 3 4

Slide 65
Switches - Tabela MAC
Porta MAC
1
2
1 3
4
00-aa-00-62-c6-09

3 4
00-aa-00-62-c6-10

00-aa-00-62-c6-11 00-aa-00-62-c6-12

• Inicialmente tabela é vazia


• Aprendizagem é realizada pelo endereço MAC origem

Slide 66
Switches - Tabela MAC

origem destino
00-aa-00-62-c6-09 00-aa-00-62-c6-14
Porta MAC
1 00-aa-00-62-c6-09
2
1 3
4
00-aa-00-62-c6-09

3 4
00-aa-00-62-c6-10

00-aa-00-62-c6-11 00-aa-00-62-c6-12

• Adiciona MAC na tabela


• Destino desconhecido - envia para todas as demais portas

Slide 67
Switches - Tabela MAC

Porta MAC
1 00-aa-00-62-c6-09
2 00-aa-00-62-c6-10
1 3 00-aa-00-62-c6-11
4 00-aa-00-62-c6-12
00-aa-00-62-c6-09

3 4
00-aa-00-62-c6-10

00-aa-00-62-c6-11 00-aa-00-62-c6-12

•Cada entrada da tabela tem tempo limitado (default : 360 segundos)

Slide 68
Equipamentos: Roteadores

Router

Slide 69
Roteadores: Funções e Características
Funções e Características
• O roteador é um dispositivo que trabalha na camada de rede.
•O roteador toma decisões com base nos endereços de rede (camada 3) ao invés
de endereços MAC (camada 2).
•Os roteadores podem conectar diferentes tecnologias da camada 2, como Ethernet,
Token-ring, FDDI, Frame Relay, ATM, etc.
• Devido à sua capacidade de rotear pacotes baseados nas informações da camada
3, os roteadores se tornaram o backbone da Internet, executando o protocolo IP.
•Sua finalidade é examinar os pacotes de entrada, escolher o melhor caminho para
os destinos e comutar os pacotes para a porta de saída apropriada.
•Um roteador suporta diferentes tipos de interface: Ethernet, V.24, V.35, E1, E3,
STM-x e interfaces de voz. (FXO/FXS)

Slide 70
Roteamento entre Hosts

Slide 71
Resumo dos Equipamentos

Roteador

Bridge Switch Swtich ATM/FR


LAN (WAN)

MAU Hub Repetidor

Slide 72
Exercício

R4

R2

Internet
R5
R1

R3 R6

Slide 73
Módulo 2

Protocolo TCP/IP

Slide 74
Módulo 2 - TCP/IP

 Introdução e Conceitos Gerais


 Camadas da Arquitetura TCP/IP
 Protocolo e Endereçamento IP
 Sub-Redes e Máscara
 Protocolos ARP e RARP
 Mensagens ICMP
 Roteamento IP
 Protocolo TCP e UDP
 Aplicações FTP, Telnet, SMTP, HTTP, SNMP e DNS

Slide 75
Circuitos Virtuais
 Os nós possuem tabelas de comutação de circuitos
 Em caso de perda da conexão é necessário estabelecer nova conexão e outro
circuito
 Todos os pacotes seguem a mesma rota (circuito virtual)
 O circuito virtual pode ser estabelecido permanentemente (PVC) ou
dinamicamente (SVC)

4 3 2 1

S2 S4
4 3 2 1 4 3 2 1

4 3 2 1 4 3 2 1

A S1 S6 B

S3 S5

Slide 76
Datagrama
 Tabelas de roteamento nos nós
 Pacotes podem chegar fora de ordem no destino
 Pacotes podem não chegar (Tempo limite excedido)
 A responsabilidade de colocar os pacotes na seqüência correta e entregar para a
aplicação é função das camadas superiores à de rede

S2 S4
4 1 1 1

4 3 2 1 3 2 4 1
4

A S1 2
2
S6 B
3 2 4 3 2 4 3

S3 S5

Slide 77
A Arquitetura TCP/IP

 O IP (Internet Protocol) é um protocolo nível 3


 Utiliza o serviço de datagrama (não orientado à conexão)
 o TCP (Transmission Control Protocol) é um protocolo nível 4, orientado à
conexão
 A conexão e compabilização entre as redes fica a cargo dos gateways
(roteadores)
 Largamente utilizado na interconexão de redes
 TCP/IP é um nome para uma família de protocolos
 Oferece simplicidade de implementação no ambiente LAN e internetworking

Slide 78
Modelo OSI x TCP/IP

Modelo OSI TCP/IP


Aplicação
Aplicação
Apresentação
Sessão
Transporte Transporte
Rede Rede
Enlace Enlace Para redes LAN: Ethernet, Gigabit Eth, 802.3, 802.5
Para redes WAN: Frame Relay, ATM, PPP, etc
Físico Físico

Slide 79
Camada de Rede

Aplicação
Internet Protocol ( IP )

Address Resolution
Transporte Protocol ( ARP )

Internet Reverse Address


Resolution Protocol ( RARP )
Interface
Internet Control Message
de rede
Protocol ( ICMP )
Hardware

Slide 80
IP - Internet Protocol

 IP provê um serviço sem conexão e não-confiável


 Endereçamento de camada 3 é independente da topologia da rede e dos endereços

físicos dos hosts


 Pode ocorrer processo de fragmentação e remontagem dos pacotes IP
 Utiliza técnicas de mapeamento de endereços ARP e RARP
 IP é um protocolo roteável através do protocolos RIP, IGRP, OSPF, IS-IS e BGP
 Seu bloco de dados é denominado de datagramas
 Especificado pelo RFC791

Slide 81
Cabeçalho IP
Tipo
Tipo de
de
VER (4)
Versão IHL(4)
HLEN Comprimento
Comprimento
Total
Total
(16)
Serviço
Serviço(8)

Identificação
Identificação
(16) Flags(3)
Flags Offset
Offset
dede
Fragmento
Fragmento
(13)

20 bytes
Tempo de
TTL (8) Protocolo
Protocolo(8) Checksum
Checksum
dodo
Cabeçalho
Cabeçalho
(16)
Vida

Endereço
Endereço
dede
Origem
Origem
(32)

Endereço
Endereço
dede
Destino
Destino
(32)

Opções
Opções
IP (var) Padding
Padding
(var)

Dados (var)

Slide 82
Visão Geral do Endereçamento IP

• O endereçamento único permite a comunicação entre os hosts


• A escolha do melhor caminho é baseado em métricas (critérios)
• Cada porta ou rede é representada por um endereço lógico IP de 32
bits
•Os endereços IP são baseados nos conceitos de rede (Net) e
equipamentos (Host)
• Host é qualquer equipamento com capacidade de transmitir e
receber pacotes IP em uma rede
• As redes (net) viabilizam a conexão de vários hosts

Slide 83
Visão Geral do Endereçamento IP

 Tamanho de 32 bits (4 octetos)


 Escritos separadamente em blocos de 1 octeto na forma decimal
 11010000 11110101 0011100 10100011  208.245.28.163
 Valores de endereços válidos: 0.0.0.0 até 255.255.255.255
 Permite identificação da rede (NetID) e do host (Estação- HostID) nessa rede
 A capacidade de endereços de Net e Host dependem da classe escolhida
 Os endereços IP possuem cinco classes (A, B, C, D e E)
 Os primeiros bits do primeiro octeto definem a classe do endereço
 Alguns endereços IP especiais são reservados

Slide 84
Endereçamento IP

32 bits

Rede Host

8 bits 8 bits 8 bits 8 bits

182 . 228 . 160 . 10

Slide 85
Classe de Endereços IP
8 bits 8 bits 8 bits 8 bits

Classe A NET Host Host Host

Classe B NET NET Host Host

Classe C NET NET NET Host

Os valores de Net são definidos pelo IANA, orgão gestor da Internet mundial
Os valores de Host são definidos pelo administrador da LAN

Slide 86
Classe de Endereços IP - Bits + significativos

128

128

128

128
64
32
16

64
32
16

64
32
16

64
32
16
8
4
2
1

8
4
2
1

8
4
2
1

8
4
2
1
Classe A 0 id. Net #7 id. Host #24

Classe B 1 0 id. Net #14 id. Host #16

Classe C 1 1 0 id. Net #21 id. Host #8

Classe D 1 1 1 0 endereço multicast

Classe E 1 1 1 1 reservado para uso futuro

Slide 87
IP Classe A

0 8 16 24 32

Classe A 0 id. Net id. Host

00000001 =1
a 0.0.0 a 255.255.255
0 1 1 1 1 1 1 0 = 126
Alcance da rede Classe A
26+25+24+23+22+21 =
1.0.0.0 até 126.0.0.0

64+32+16+8+4+2 = 126 No. de Redes = 126


No. Hosts / rede = 16.777.214

Slide 88
IP Classe B

0 8 16 24 32

Classe B 1
0 0 id. rede id. Net id. Host
id. estação

10000000 00000001 = 128.1


a 0.0 a 255.255
10111111 11111110 = 191.254

Alcance da rede Classe B


128.1.0.0 até 191.254.0.0
27+25+24+23+22+21+20 =
No. de Redes = 16.382

128+32+16+8+4+2+1=191 No. Hosts / rede = 65.534

Slide 89
IP Classe C

0 8 16 24 32

Classe C 1
0 1 0 id. rede id. Net id. estação id. Host

11000000 00000000 00000001 = 192.0.1


0 a 255
a
11011111 11111111 11111110 = 223.255.254

Alcance da rede Classe C


192.0.1.0 até 223.255.254.0
27+26+24+23+22+21+20 =
No. de Redes = 2.097.150

128+64+16+8+4+2+1 = 223 No. Hosts / rede = 254

Slide 90
IP Classe D e Classe E

Redes Classe D
 Compreendem o intervalo 224.0.0.0 a 239.255.255.254
 São usados por pacotes multicast
 O recurso Multicast pode ser usado por roteadores e protocolos para
comunicação com um grupo de Hosts simultaneamente de maneira
seletiva

Redes Classe E
 Compreende o intervalo 240.0.0.0 255.255.255.255
 São reservados para endereçamento futuro

Slide 91
Endereços IP Especiais
0.0.0.0 Refere-se à rota default. Essa rota é usada para simplificar
as tabelas de roteamento usadas pelo IP.

127.x.x.x São reservados para Loop de software. O datagrama com


esse endereçamento não trafega pela rede, sendo utilizado
pelo Host origem para testar sua interface de comunicação,
pois o datagrama retorna antes de ingressar na rede.

x.x.0.0 Refere-se a própria rede, por exemplo, o endereço


157.67.0.0 refere-se a rede 157.67 (classe B)

x.x.255.255 Refere-se a todos os hosts nessa rede classe B


(broadcast)

255.255.255.255 Refere-se a todos os hosts para todas as redes


(broadcast)

Slide 92
Endereços IP Privados

10.0.0.0 a 10.255.255.255 Classe A

172.16.0.0 a 172.16.255.255 Classe B

192.168.0.0 a 192.168.255.255 Classe C

Slide 93
Endereçamento IP em Redes Locais
•As redes não conectadas à internet
Estação A
estão livres para definir seus endereços
172.16.0.37 • As redes que desejam acesso à
Estação B internet devem solicitar endereçamento à
172.16.0.123 órgãos que controlam o acesso, entre
eles os ARIN (American Registry for Internet
Numbers - EUA) e a FAPESP no Brasil.
• Os endereços classe A e B são
172.16.0.0 praticamente impossíveis de serem
disponibilizados, devido a esgotamento.
•Já o classe C ainda está disponível,
Endereço da Rede: 172.16.0.0
porém já apresenta limitações.
Endereço da Estação A na rede: 37
Endereço da Estação B na rede: 123 •Necessidade de otimizar endereços:
NAT, DHCP, RADIUS etc

Slide 94
Endereçamento IP em Redes Distintas

Estação A
10.0.0.37
Estação B
222.20.200.120
10.0.0.1 222.20.200.1

E0 E1

10.0.0.0 222.20.200.0

Endereço da Rede: 10.0.0.0 Endereço da Rede: 222.20.200.0


Endereço da Estação A na rede: 37 Endereço da Estação B na rede: 120
Endereço da Porta E0 no Router: 1 Endereço da Porta E1 no Router: 1

Slide 95
Exercício

Identifique as classes do endereço, os números das Redes e Host:

Endereço IP Classe Rede Host


10.2.15.1
128.63.2.100
201.222.5.64
192.6.141.2
130.113.64.16
256.241.201.10

Slide 96
Endereçamento em Sub-Redes
A Carrier (Operadora ou ISP) identifica a rede local de uma empresa como uma
única rede, sem nenhuma informação sobre sua estrutura interna. Sem o uso de
sub-redes, o espaço de endereçamento se torna ineficiente.
• A rede 172.16.0.0 ficará dedicada apenas a empresa A
• Dificilmente ela possuirá 65.532 hosts (216-2)

Carrier
172.16.0.1
Empresa A

172.16.0.2
.
.
. E0 S0
172.16.255.254

Slide 97
Endereçamento em Sub-Redes

172.16.2. 0 172.16.3. 0

172.16.5. 0

172.16.4. 0

172.16.6. 0

172.16.0.0
172.16.1. 0

Slide 98
Sub-Redes IP

• Permitem a divisão de uma rede em redes menores.


• Permitem melhor gerenciamento pelo administrador da LAN
• Permite melhor aproveitamento de endereçamento IP pela operadora
• Do ponto de vista externo, continua como uma única rede
• Do ponto de vista de endereçamento, sub-redes são uma extensão do número
da rede
• O administrador da sub-rede decide seu tamanho
• Endereços IP passam da forma: <rede><host> para <rede><subrede><host>
• O identificador da sub-rede é a Máscara (Subnet Mask)
• Todos os equipamentos de rede identificam a sub-rede pela máscara
• As decisões e tabelas de roteamento estão baseadas nas sub-redes

Slide 99
Máscara de Sub-Rede (Subnet Mask)

• O endereço IP tem o 32 bits de tamanho

• A máscara de sub-rede também possui 32 bits

• Sua função é identificar a porção de bits da rede, sub-rede e host.

• Formada por 4 octetos com uma seqüência binária de 1’s e 0’s.

• Os bits 1’s identificam a rede e sub-rede

• Os bits 0’s identificam o host

• As máscaras de sub-rede indicam quais dos bits no campo de host são usados
para especificar sub-redes.

Slide 100
Formato da Máscara de Subrede

Rede Host

Endereço IP
200 38 125 Host
Rede Host

Máscara de
Sub-rede 255 255 255 0
default
Rede Sub-Net Host

Máscara de
Sub-rede: 255 255 255 111 00000
+ 3 bits =
27 bits 8 bits 8 bits 8 bits 3 bits

Slide 101
Exemplo de Máscada de Sub-Rede

Máscara 11111111 11111111 11111111 11 000000


de subnet
255 255 255 192

Endereços 11001000 00010010 10100000 YY xxxxxx


IP
200 18 160 SNet Host

O uso da máscara 255.255.255.192 resulta em 22-2=2 Net e 26-2=62 Hosts/subnet:


• 4 sub redes possíveis com 62 hosts cada
200.18.160.(00xxxxxx) (reservada para net)
200.18.160.(01xxxxxx)
200.18.160.(10xxxxxx)
200.18.160.(11xxxxxx) (reservada para broadcast)

Slide 102
Exemplo de Endereçamento de Sub-Redes IP

endereço 11001000 00010010 10100000 YY xxxxxx

200 18 160
Subnet Hosts

Endereços válidos de Subnet Faixa de trabalho

“Endereços de Sub-Rede” Broadcast Faixa de Endereços


200.18.160.(01000000)=200.18.160.64 200.18.160.127 200.18.160.(65-126)
200.18.160.(10000000)=200.18.160.128 200.18.160.191 200.18.160.(129-190)

Slide 103
Notações Recentes de Máscara

A máscara pode ser compreendida também como um número inteiro que informa
a quantidade de bits de Net utilizados. Por exemplo uma máscara com valor
255.255.255.192, poderia ser representada como /26. Este tipo de notação é
empregada em protocolos de roteamento mais recentes:

0 7 15 23 31
Octeto 1 Octeto 2 Octeto 3 Octeto 4

End. 11 00 10 00 00 01 00 10 10 10 00 00 10
XX XX XX XX
200. 18. 160 128 -191

Mask 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11
00 00 00 00
255. 255. 255. 192

Slide 104
Aplicações das Sub-redes

O mesmo raciocínio de sub-rede pode ser usado para dividir várias redes da
classe A em sub-redes otimizadas. Um endereço classe A, como por exemplo
10.X.X.X pode ser dividido de qualquer forma por meio da máscara.

Endereço 10 . 0 . 0 . 0
Subnet Hosts

SubNet Mask 11111111 11111111 111111 00 00000000

255 . 255 . 252 . 0


resulta em End. da 1a
sub-rede
214-2= 16382 SNet
End. da última
2 -2=1022 Hosts/subnet
10 sub-rede

Slide 105
Bits da Máscara de Sub-Rede

128 64 32 16 8 4 2 1

1 0 0 0 0 0 0 0 = 128
1 1 0 0 0 0 0 0 = 192
1 1 1 0 0 0 0 0 = 224
1 1 1 1 0 0 0 0 = 240
1 1 1 1 1 0 0 0 = 248
1 1 1 1 1 1 0 0 = 252
1 1 1 1 1 1 1 0 = 254
1 1 1 1 1 1 1 1 = 255

Slide 106
Determinando o Endereço da Sub-Rede

•O roteador extrai o endereço de destino IP de um pacote e compara com a máscara de


sub-rede.
•O roteador executa uma operação lógica AND para obter o número da rede. Durante a
operação lógica, a porção de host do endereço de destino é removida.
• As decisões de roteamento são então baseadas somente no número da rede.

Endereço destino 200.18.160.160 11001000 00010010 10100000 10100000

AND
Máscara sub rede 255.255.255.0 11111111 11111111 11111111 00000000
=
Resultado após AND 200.18.160.0 11001000 00010010 10100000 00000000

Slide 107
Exercício

R4

R2

Internet
R5
R1

R3 R6

Slide 108
Exercício 1 - Subnetting
 Dado o endereço 210.50.4.0/24, determine:
 A classe do endereço
 Os endereços de rede e sub-rede considerando 28 bits de máscara
 O número de Sub nets e hosts válidos
 A faixa de endereços válidos em cada sub-net

11111111 11111111 11111111 1 1 1 1 0 0 0 0

Slide 109
Exercício 2 - Subnetting

Filial 2
Filial 3
Filial 1

Filial 4

ISP
192.31.31.0
.2
.1
Matriz
Acesso IP / WAN

Slide 110
Exercício 3 - Subnetting
 A RDF corp possui 60 localidades distribuídas mundialmente
 Para interconectar essas localidades, optou-se pelo TCP/IP, utilizando-se para
tal um backbone internacional
 A política de crescimento da empresa está voltada a manutenção do número de
filiais, porém com uma perspectiva de crescimento no número de hosts em cada
filial.
 Desse backbone, recebeu o endereço 60.0.0.0
 Qual é a máscara mais adequada que você usaria para viabilizar sub-redes em
todas as localidades.
 Para a primeira sub-rede, informe:
 Seu endereço de sub-rede
 Seu endereço de broadcast
 A faixa de endereços de hosts válidos

Slide 111
ARP (Address Resolution Protocol)

Eu escutei aquele
Eu preciso do
broadcast.
endereço Ethernet
Aqui está meu
de 131.108.3.2
endereço Ethernet.

131.108.3.1 131.108.3.2

Broadcast
IP : 131.108.3.2 = ???

• Dado o endereço IP Unicast


• Recebe-se o endereço Ethernet IP : 131.108.3.2 =
• É implementado no topo da camada de enlace Ethernet :
0800.0020.1111

Slide 112
Processo de Realização do ARP

Estação A Estação B

200.18.160.129 200.18.160.158

 A deseja enviar mensagem para B

 A envia requisição broadcast ARP request com endereço IPB

 Somente o host B responde ARP reply

 A obtém endereço físico de B, MACB

 A atualiza MACB em cache

 A envia mensagem para MACB

Slide 113
RARP (Reverse ARP)

Eu não possuo
Eu escutei aquele
meu endereço IP.
broadcast. Seu IP é
Alguém pode me
131.108.3.25
informar?

131.108.3.2

RARP
Server

Ethernet = 0800.0020.1111
IP = ???
Ethernet = 0800.0020.1111
IP = 131.108.3.25
• Dado o endereço Ethernet
• Recebe-se o endereço IP
• É implementado no topo da camada de enlace

Slide 114
RARP - Características

 RARP – Reverse Address Resolution Protocol


 Encontra o endereço IP correspondente ao endereço físico
 Ocorre quando um host sem disco é inicializado
 Este host inicializado envia uma mensagem RARP Request para o

servidor RARP
 O servidor RARP envia mensagem RARP reply informando o endereço

IP do host solicitante

Slide 115
DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol)

 Estende a funcionalidade do BOOTP permitindo alocação dinâmica


de endereços IP.

 Permite o repasse de outras opções de configurações especificas


em cada ambiente operacional.

 Se utiliza do mecanismo Relay Agent do BOOTP

 Definido na RFC 1541, de 1993

Slide 116
DHCP

Onde estão os
servidores DHCP? Minha Minha Minha
Oferta! Oferta! Oferta!

Server Server Server

Broadcast
DHCPDISCOVER

DHCOFFER DHCOFFER DHCOFFER


Endereço IP Endereço IP Endereço IP

Slide 117
DHCP

Vou usar o
Endereço IP que você me
ofereceu Pode usar.

Server Server Server

Broadcast
DHCPREQUEST

DHCPACK

Slide 118
ICMP - Internet Control Message Protocol

Aplicação
O Protocolo de Controle
de Mensagens Internet Destino
(ICMP) é implementado Transporte Inalcançável
por todos os hosts
TCP/IP. ICMP
Eco ( ping )
As mensagens ICMP são Internet
transportadas em
datagramas IP e são
usadas para enviar Interface Outros
mensagens de erro e de de rede
controle.

Hardware

Slide 119
Exemplo de aplicação ICMP - O Comando Ping

Sim, eu
estou aqui.
B está
alcançável ?
A B

ICMP echo

Eco e Resposta ao Eco ICMP echo reply

Gerados pelo comando ping

Slide 120
Processo de ICMP

Eu não sei como


Enviar dados chegar em 4.0.0.0!
para 4.0.0.2. Enviarei uma mensagem
ICMP.
A
1.0.0.0 e0
2.0.0.0 s0
s0
3.0.0.0 s0
Rede
e0 Corporativa
1.0.0.1 1.0.0.2

Pacote para 4.0.0.2

ICMP: Destino Inalcançável

Host, porta ou Rede inalcançável

Slide 121
Cabeçalho ICMP

O Pacote ICMP é enviado para a estação emissora encapsulado em um


pacote IP.

Cabeçalho ICMP Dados ICMP

Cabeçalho IP Mensagem ICMP

Datagrama IP

Slide 122
Exemplo do ICMP - Destination Unreachable

Enviar dados Eu não sei como


para 200.7.10.15 chegar em 200.7.10.15

200.10.30.8

200.10.30.0 Rede WAN

200.7.10.15

ICMP: Destino Inalcançável

Host, porta ou Rede inalcançável

Slide 123
NAT (Network Address Translation)

Slide 124
Utilização do NAT

 Voce precisa conectar a internet e os seus computadores não


possuem endereço IP válido para a internet.
 Voce muda para um novo isp e isto requer que altere todo o
endereçamento de sua rede.
 Fusão de duas intranetes com endereços IP privados duplicados.
 Você deseja, de forma básica, utilizar o balanceamento de carga.
 Elimina a necessidade de atribuir um novo endereço IP a cada host
quando se muda para um novo provedor de serviços Internet (ISP).

Slide 125
Definição dos termos NAT

Endereço local externo


Endereço local interno
Interno Externo
SA SA
10.1.1.1 192.168.2.2

10.1.1.1 Internet
NAT
border
router

10.1.1.2
Endereço global interno
Endereço global externo

Endereço local externo

Slide 126
Principais Recursos do NAT
Rede Interna (Inside)

Slide 127
Exercício

Fig. 01

Slide 128
Protocolo roteável X Protocolos de roteamento
Protocolo Roteável Protocolo Roteável
• Protocolos de Roteamento

Token
IP Ring IP

RIP v1, RIP v2


OSPF

Protocolos Roteáveis x Protocolos de Roteamento: Protocolos roteáveis são aqueles que


suas PDUs - Protocol Data Units - podem ser roteadas pela rede e transportam os dados da
aplicação. Os protocolos de roteamento são aqueles que usam algoritmos para rotear as os
protocolos roteáveis.

Por exemplo: IP é um protocolo roteável RIP é um protocolo de roteamento

Slide 129
Protocolos de Roteamento IP

 Roteamento é a capacidade de transferência de informações da fonte ao


destino na camada de rede.
 O Roteador necessita dos seguintes componentes para rotear:
 Conhecer o endereço destino
 Identificar as fontes de aprendizado de rotas
 Descobrir rotas possíveis
 Determinar as melhores rotas através dos algoritmos
 Construir tabelas de roteamento
 Manter e trocar de mensagens entre roteadores para atualização de suas
tabelas

Slide 130
Algoritmos de Roteamento - Características

Métricas: Critérios que permitem a escolha das melhores rotas numa tabela de roteamento.
As métricas mais usadas são:
Número de saltos (hops)
Largura de Banda
Confiabilidade do enlace (Medida em taxa de erro)
Retardo (Depende das filas, buffers, congestionamento)
Carga (Medida da ocupação de um recurso na rede)

Slide 131
Tabela de Roteamento

.11 .12 .13

222.20.180.37 222.20.200.24
20.2.2.1 E2

222.20.180.38 222.20.180.1 222.20.200.1


222.20.200.14

E0 E1
222.20.180.39
222.20.200.04
Tabela de Roteamento
Rede Interface
222.20.180.0 E0
222.20.200.0 E1
20.2.2.0 E2

Slide 132
Protocolos de Roteamento Interiores x Exteriores

Protocolos de
Roteamento Exterior

• BGP-4
• EGP

AS = 100 AS = 200
Protocolos de Roteamento Interior:
• RIP v1 e v2
•OSPF
• IS-IS

Slide 133
Protocolos de Roteamento Interior

Protocolos de Roteamento Interiores em uma AS:


 RIP Routing Information Protocol
 IGRP Interior Gateway Routing Protocol
 OSPF Open Shortest Path First
 IS-IS Intermediate System to Intermediate System

Slide 134
Algoritmos de Roteamento - Características

 Estáticos:
Utilizam tabelas de rotas estabelecidas pelo administrador da rede
Devem ser atualizadas manualmente sempre que ocorrem mudanças
Utilizadas quando se tem apenas um caminho para o destino (acesso Internet)
Nenhum consumo de banda, pois não há atualizações (updates)

 Dinâmicos:.
Rotas são aprendidas de forma automática
Mudanças são automaticamente incorporadas.
As tabelas de rotas são construídas dinamicamente
Ocorre consumo de banda pelas atualizações periódicas das tabelas

Slide 135
Rotas Estáticas

10.8.3.0 10.8.4.0

10.8.13.0 10.8.14.0

10.8.18.0
10.8.17.0

10.8.15.0 Internet
10.8.16.0

Slide 136
Rotas Default

Internet Empresa A

.2 .1
192.67.67.0

A Empresa definiu o endereço next-hop 192.67.67.2 como rota default.


Rota Default é um tipo de rota estática que define a rota padrão que o roteador deve
utilizar para encaminhar os pacotes endereçados a redes não específicas em sua tabela
de roteamento.
Rotas Default são usualmente utilizadas para o acesso das empresas à Internet.

Slide 137
Rotas Dinâmicas

172.16.1.0/24 • A decisão da melhor rota


muda conforme alterações da
topologia ou características

?
dinâmicas da rede
•Necessidade de atualização
periódica nas tabelas de rotas
•Os protocolos de roteamento
devem buscar o menor tempo
de convergência possível

172.16.2.0/24

Slide 138
Tipos de Roteamento Dinâmico

Distance Vector X Link State

Distance Vector (Vetor de distância)


• Roteadores não conhecem como a rede está interligada
• Convergência demorada
• Maior consumo de largura de banda
• Anúncios periódicos de toda a tabela de rotas

Link State (Estado do enlace)


• Roteadores conhecem como a rede está interligada
• Rápida Convergência
• Menor consumo de largura de banda
• Anúncios periódicos de Link State Advertisement

Slide 139
Tipos de Roteamento Dinâmico - Exemplos

Distance Vector
• RIP - Routing Information Protocol
• RIP v2
• IGRP - Interior Gateway Routing Protocol
• BGP ** - Border Gateway Protocol
• EIGRP * - Enhanced IGRP

Link State
• OSPF - Open Shortest Path First
• IS-IS - Intermmediate System to Intermmediate System
• NLSP - Netware Link Services Protocol

* Também intitulado ‘Advanced Distance Vector’


** Também conhecido como ‘Path Vector’

Slide 140
Sistemas Autônomos (AS)

•Conjunto de Roteadores que estão sob o AS


controle de uma administração comum.
• Para cada sistema autônomo (AS
- Autonomous System) é dado um único
número de identificação
• Se o AS estiver anunciando rotas na
internet, o número do AS deve ser definido
pelo IANA - Internet Assigned Number
Authority
•Na internet, um ISP é normalmente uma
AS.
• Uma empresa que tenha vários roteadores
é uma AS, porém com uma numeração
privada definida pela IANA.

Slide 141
RIP - Routing Information Protocol

 Mantém em sua tabela apenas a melhor rota para cada destino


 A métrica utilizada é o número de hops (cada roteador representa 1 salto).
 Especificado pelo RFC 1058
 Utiliza algoritmo de vetor de distância - Bellman-Ford
 Atualizações de tabelas de 30 em 30 segundos
 Se a rota atingir 180 seg sem resposta, ela torna-se inválida
 Bom funcionamento em sistemas pequenos de porte
 Limite de “hops” igual a 15 (o pacote se perde no 16º hop)
 Fácil interação com equipamentos Unix (Distribuído com o BSD UNIX)
 Voltado para redes pequenas
 Classful (Sempre anuncia redes com a máscara padrão) RIP v1

Slide 142
RIP - Métrica

Caminho 1= 2 hops

E1

64Kbps 64Kbps

Caminho 2 = 3 hops

• RIP utiliza hop counts (‘número de saltos’)


• A largura de banda não é levada em conta

Slide 143
OSPF: Open Shortest Path First

 Testa o estado de cada link (ligação direta de cada roteador) através de


envio de “Link State Advertisements” e pacote Hello periódicos
 Cada roteador processa o LSA recebido considerando basicamente a banda
o enlace
 O resultado desse processamento é enviado para seus vizinhos, ou seja, os
roteadores conectados diretamente a ele.
 O método para escolha da melhor rota é o algoritmo Djikstra (SPT - Shortest
Path Tree), nome dados em homenagem ao autor
 Esse método calcula a melhor rota para que o pacote seja entregue no
menor tempo possível
 Todos os roteadores conhecem a topologia da rede (LSDB)
 Similar ao algorítmo Spanning-Tree utilizado nas redes de switches

Slide 144
OSPF: Open Shortest Path First

Recebe o LSA Recebe o LSA


ROT 1 Processa-o Processa-o
Envia um LSA reply Envia um LSA reply ROT 6

ROT 3

ROT 2 ROT 5
“LSA” para os
links - ROT 3
Receber LSA
Recebe o LSA Replu
Processa-o Recebe o LSA
Envia um LSA reply ROT 4 Processa-o
Envia um LSAreply

LSA - Link State Advertisement

Após a convergência, forma-se a LSDB

Slide 145
OSPF: Open Shortest Path First

 Anúncio de rotas por estado de enlace e caminho mais curto


 Atualizações somente em caso de mudança de estado de enlace
 Mais eficiente que o RIP e o IGRP
 Projetado para permitir a rápida convergência da rede
 Possui processo de autenticação entre roteadores (MD-5)
 Representa a topologia da rede como um mapa calculando o caminho
mais curto para os destinos
 Refresh das link states de 30 em 30 minutos
 É como se todos os roteadores tivessem o mapa de toda a rede, (LSDB)
porém, com os caminhos mais curtos para se alcançar os destinos, já que
cada roteador está um em determinado ponto na topologia da rede.

Slide 146
Exemplo de Topologia OSPF

Area 2
Area 1
Area 0 -
Backbone Area

ABR

ABR Area 3

ABR

Slide 147
Facilidade OSPF: Redistribuição de Protocolos

Redistribuição
OSPF
RIP

IS-IS
Redistribuição
ABR: Area Border
Router
Interfaces em 2
protocolos diferentes

Slide 148
EGP - Protocolo de Roteamento Externo
 EGP: Exterior Gateway Protocol
 Protocolo que faz o roteamento e comunicação entre AS
 Foi o primeiro protocolo de roteamento exterior (RFC 827 e 904)
 Implementado sobre uma estrutura de transporte UDP
 Utiliza Mecanismo de Aquisição de Vizinhos: permite que um roteador
solicite a outro que troquem informações de acessibilidade
 Os roteadores vizinhos EGPs trocam periodicamente mensagens de
atualização do roteamento (Pacotes Hello)
 Suporta conexão com apenas um único ISP (Internet Service Provider)
 Para manter sua tabela de roteamento atualizada, o EGP envia
periodicamente toda a sua tabela para os vizinhos, elevando o consumo de
banda e processamento dos roteadores.

Slide 149
BGP - Protocolo de Roteamento Externo
 BGP (Border Gateway Protocol)
 Utilizam conexões TCP para comunicação entre si
 Executa o roteamento entre AS.
 BGP substitui seu prececessor EGP, tornando-se protocolo padrão de
roteamento na Internet.
 Os roteadores de “core” utilizam o BGP version 4.
AS200
AS65
AS100
BGP-4 BGP-4

IGP
IGP

Slide 150
BGP 4- Border Gateway Protocol

 A função básica do BGP é trocar informações sobre as rotas entre os


Sistemas Autônomos (AS).
 O BGP, ao contrário do EGP, não enviam regularmente as
atualizações de roteamento, reduzindo consumo de banda
 BGP permite múltiplas rotas de mesmo custo (ECMP - Equal Cost
Multi-Path), garantindo redundância para grandes redes.
 Permite sumarização de endereços
 Métricas usuais no protocolo BGP:
 Número da AS que a rota percorre
 Estabilidade do enlace
 Velocidade do enlace
 Custo

Slide 151
Exercício

R4

R2

Internet
R5
R1

R3 R6

Slide 152
Camada de Transporte

Aplicação
Transmission Control
Protocol ( TCP )
Transporte
User Datagram
Internet Protocol ( UDP )

Interface
de rede

Hardware

Slide 153
Protocolo TCP - Transmission Control Protocol

 Protocolo de camada 4 orientado a conexão - RFC793


 Viabiliza conexão confiável fim-a-fim
 Opera em modo orientado a conexão
 Possibilita adequado controle de fluxo através da janela
deslizante
 Permite utilizar controle de erros através de algoritmos de
checksum
 Permite várias conexões TCP simultâneas no mesmo host
 Realiza a abertura de conexão através de Handshake triplo

Slide 154
Arquitetura TCP/IP - “Well Know Sockets”

Application
T S D
E F T S
M N F N
Presentation L T T S
N P T M
P P P
E
T
Session

23 20/21 25 53 69 161

Transport Layer TCP UDP


6 17

Network Layer ICMP IP ARP RARP

Ethernet
Data Link Token Ring FR/PPP
CSMA/CD

Ethernet Token Ring


Physical EIA/TIA 232 / V35
Camada Física Camada Física

Slide 155
Cabeçalho TCP

Número do porta de origem Número da porta de destino


16 bits 16 bits

Número de Seqüência
32 bits

Número de ACK (Reconhecimento) 20


32 bits bytes
U A P R S F Tamanho da janela
HLEN. Reservado R C S S Y I
4 bits 6 bits G K H T N N
16 bits

Checksum TCP Ponteiro de Urgência


16 bits 16 bits

Opções (se existir)

Dados

Slide 156
Portas TCP

Source Dest.

Port Port

Telnet Z
Host A Host Z

Dest. port = 23.


SP DP Envie os pacotes
1028 23 … para a aplicação
Telnet

Slide 157
Triplo HandShake TCP / Estabelecer conexão

Host A Host B

Envia SYN
1 (seq=100 ctl=SYN)
SYN recebido
2
Envia SYN, ACK
SYN recebido (seq=300 ack=101 ctl=syn,ack)
Estabelecido
3 (seq=101 ack=301 ctl=ack)

Slide 158
Sequencia TCP e Números de ACK
Source Dest. Sequence Acknowledgement

Port Port # #

Acabo de
enviar #10 Recebi o #10,
Agora preciso do
#11.
Source
Source Dest.
Dest. Seq.
Seq. Ack.
Ack.

Source Dest. Seq. Ack.


1028 23 10 100

23 1028 100 11

1028 23 11 101 Source Dest. Seq. Ack.

23 1028 101 12

Slide 159
ACK TCP Simples

No exemplo ao lado: Host A Host B


•O tamanho da janela Envia 1
é1
Recebe 1
•Com esse tamanho, Envia ACK 2
cada segmento deve
ser reconhecido (ACK) Recebe ACK 2
antes que outro
Envia 2
segmento possa ser
enviado. Recebe 2
•Resulta num uso Envia ACK 3
pouco eficiente da Recebe ACK 3
banda Envia 3
Recebe 3
Envia ACK 4
Recebe ACK 4

Slide 160
Janela Deslizante TCP

No exemplo ao lado:
Host A Host B
• O tamanho da janela é 3 Envia 1
• Um tamanho de janela Envia 2
maior permite que mais Envia 3 Recebe 1
dados sejam transmitidos Recebe 2
enquanto se espera um Recebe 3
reconhecimento. Envia ACK 4

• O termo janela deslizante Recebe ACK 4


se refere ao fato do Envia 4
tamanho da janela se Envia 5 Recebe 4
adequar dinamicamente Envia 6 Recebe 5
durante a sessão TCP. Recebe 6
Envia ACK 7
•A janela deslizante
possibilita o uso otimizado Recebe ACK 7
da banda

Slide 161
Confiabilidade do TCP

Janela = 300 bytes

101 201 301 401 501 601 101 201 301 401 501 601

Envia 101
Envia 201
Envia 301
Ack 401
Envia 401
Envia 501
Envia 601
X
Ack 501
Envia 501
Ack 701

Slide 162
Termino da Sessão TCP

Host A Host B Host A Host B


dados dados

FIN RST

IN
ACK,F

ACK

Modo Ordeiro Modo Abrupto

Slide 163
Protocolo UDP - User Datagram Protocol

 Protocolo de camada 4
 Opera em modo não orientado à conexão (connection less) - RFC 768
 Oferece protocolo sem confiabilidade
 Não há campos de seqüência ou de reconhecimento
 Os protocolos da camada de aplicação (superiores) devem prover
reconhecimento para haver confiabilidade.
 Os protocolos que utilizam UDP são TFTP (Trivial File Transfer Protocol), SNMP
(Simple Network Management Protocol), NFS (Network File System) e DNS (Domain
Name System)

 Possibilita várias conexões UDP simultâneas no mesmo host

Slide 164
Formato do Segmento UDP

Número do porta de origem Número da porta de destino


16 bits 16 bits
8
Comprimento Checksum octetos
16 bits 16 bits

Dados

Slide 165
Camada de Aplicação TCP/IP - Visão Geral

Telnet
FTP - File Transfer Protocol
TFTP - Trivial File Transfer Protocol
Aplicação SMTP - Simple Mail Transfer Protocol
DNS - Domain Name System
SNMP - Simple Network Management Protocol
HTTP - Hyper Text Transport Protocol
Transporte

Internet

Interface
de rede

Hardware

Slide 166
TELNET

 Permite emulação de terminais remotos.


 Compatível com os padrões VT100, VT220 e VT340
 Utiliza o TCP como protocolo de transporte
 Na ausência dos emuladores padrões, possui emulação de
terminal NVT (Network Virtual Terminal)
 Utiliza a well know port 23
 Sua função reside na negociação de parâmetros para suportar
a emulação do terminal, echos e tipo do terminal

Slide 167
FTP - File Transfer Protocol
 Provê serviços de transferência bidirecional de arquivos
 Definido pela RFC 959
 Utiliza o TCP como transporte
 A segurança é implementada através de login no servidor FTP
 Os comandos FTP independem do ambiente operacional
 Tipos de arquivos suportados:
 ASCII
 Binário
 Cada sessão FTP utiliza o port 21 para troca de comandos e port 20
para transferência de dados
 Serviço mais utilizado na Internet antes do HTTP (Web)

Slide 168
Diagrama de Conexões FTP

Interface
do usuário

Usuário
Servidor FTP
Conexão de
controle
Interpretador Interpretador
do protocolo 21 do protocolo
do usuário do servidor
(comandos FTP
respostas FTP) Server

Transferência de dados
Função de Função de
transferência 20 transferência
de dados de dados
do usuário do servidor

Slide 169
TFTP - Trivial File Transfer Protocol

• Utiliza o UDP como transporte


• Possui um conjunto de comandos mais limitado que o FTP
• Possui menor overhead por utilizar o UDP
• Não possui autenticação, nem mecanismos se segurança
• Utiliza mensagens de confirmação, erro e pedido de re-
transmissão dos pacotes perdidos
• Utilizado para carga remota de arquivos de configuração e
sistemas operacionais, usualmente em estações diskless
• Utilizado também para upgrade de sistemas operacionais de
roteadores

Slide 170
SNMP - Simple Network Management Protocol

 Protocolo de gerenciamento que se tornou padrão na Internet


 Facilita o intercâmbio de informações de gerenciamento entre os
dispositivos de rede
 O IAB - Internet Activities Board foi o comitê responsável pela
escolha do SNMP como protocolo mais adequado para as
características da Internet em 1988.
 O SNMP divide o gerenciamento de rede em 3 elementos básicos :
 Gerenciador

 Objeto gerenciável/Agente SNMP

 Protocolo de gerenciamento

Slide 171
SNMP - Simple Network Management Protocol

 O Gerenciador solicita informações ao objeto gerenciado utilizando SNMP.


 No objeto gerenciado, o Agente SNMP responde com as variáveis
(informações) solicitadas
 O conjunto de informações agrupadas e organizadas hierarquicamente
forma-se a MIB (Management Information Base)
 A MIB pode ser entendida como uma árvore, onde os elementos
gerenciáveis são alocados hierarquicamente
 Cada estação gerenciável recebe um endereço denominado Object ID
 Alguns fabricantes podem adicionar um conjunto de variáveis que podem ser
coletadas por agentes proprietários, agrupadas em MIB privadas.

Slide 172
Funções do Gerenciamento

Gerência de Gerência de Gerência de Gerência de Gerência de


Bilhetagem Configuração Falhas Performance Segurança

Normalmente as plataformas
de gerenciamento possuem
ferramentas específicas para
Gerencia cada uma das áreas de
SNMP gerenciamento.

Slide 173
DNS - Domain Name System

 Mecanismo que implementa uma hierarquia de nome de máquina


para as redes TCP/IP
 Realiza o mapeamento os nomes do hosts para endereços IP
 O DNS opera na estrutura cliente-servidor
 O Cliente tem a função de coletar as informações e fazer a solicitação
para os Name Servers
 Os Servidores de nomes tem a função de manter atualizadas as
informações sobre os nós da rede
 A Estrutura do DNS é similar a estrutura de diretórios de um PC ou
estação UNIX
 O domínio das organizações brasileiras são um sub-domínio da
Internet com a extensão ”.br”, são gerenciados pela Fapesp.

Slide 174
Servidores DNS

www.isp1.com ? isp1.com
Internet

isp2.com

www.isp4.com ? isp3.com

DNS Server (local)


www.isp1.com 192.10.10.10 DNS Server (carrier)
www.isp2.com 192.20.20.20
www.isp1.com 192.10.10.10
www.isp2.com 192.20.20.20 isp4.com
www.isp3.com 192.30.30.30
www.isp4.com 192.40.40.40

Slide 175
SMTP - Simple Mail Transfer Protocol

• Correio eletrônico gratuito do UNIX


• Por sua vez, tornou-se padrão na internet
• Suporta apenas textos (ASCII) não formatados
• Sua funcionalidade foi ampliada pelo MIME (Multiporpose Internet
Mail Extensions), para suportar tipos de letras, cores, multimedia,
arquivos de áudio e binários anexados à mensagens.
• Definido no RFC 821
•O SMTP Server operando em conjunto com o protocolo POP3 - Post
Office Protocol V3, serviços de resolução de nomes DNS (Domain
Name System) e protocolo TCP no port 25.

Slide 176
SMTP - Processo de Envio de Mensagens

 O usuário edita a mensagem e especifica um destinatário:


abc@empresa.com.br
 Quando o usuário realiza o comando SEND, a mensagem é
passada para o SMTP client da estação.
 O SMTP cliente inicia uma conexão TCP no port 25 do SMTP
Server.
 O SMTP Server autentica o usuário e encaminha a mensagem.

Origem: tyler@isp1.com
Destino: john@isp2.com.br SMTP Server no isp1.com

SMTP Client
Conexão no port 25
Envio da mensagem Internet

Slide 177
SMTP - Processo de Envio de Mensagens
 O SMTP Server, responsável pelo envio da mensagem, busca localizar o
destinatário.
 Utiliza para tal a resolução de nomes DNS. (Domain Name System)
 O DNS informa o endereço IP do SMTP Server do destinatário.
 O SMTP Server da origem estabelece então uma conexão TCP no port 25 do
SMTP Server destino e inicia a transferência da mensagem.
 O SMTP Server destino armazena a mensagem em uma caixa postal (mail box) até
ser lida pelo host destino.
 O Host destino utiliza a aplicação POP3 para verificar periodicamente recebimento
de novas mensagens.
SMTP Server no
isp2.com Destino:
DNS Server
john@isp2.com
MailBox POP3

Internet Conexão no port 25 Verifica mensagens no MailBox


POP3
SMTP Client

Slide 178
World Wide Web - WWW

Estabelece a conexão
HTTP://WWW.... 80 ISP
Cliente Web Server
Web Browser

IP

Recebe o arquivo em
linguagem HTML que
descreve a página WEB

Slide 179
HTTP - Hypertext Transport Protocol

 Definida nas RFC 1945 e 2068


 Para se acessar um serviço WWW é necessário um Web Browser que
entenda a linguagem HTML (HyperText Markup Language)
 O Web Browser é um interpretador de HTML que requisita documentos
ao Web Server através do protocolo HTTP e os monta no cliente.
 Os URLs (Uniform Resource Locators) servem para especificar a
localização da informação e recuperá-la na internet.
Exemplo de um URL: http://www.siemens.com.br
 Utiliza a conexão TCP - port 80

Slide 180
Módulo 3

Redes WAN

Slide 181
Módulo 3 - WAN

 Características das redes WAN


 Redes WAN Determinísticas
 Protocolo HDLC e PPP
 Protocolo Frame Relay
 POS - Packet Over Sonet
 ATM - Asynchronous Transfer Mode
 ISDN

Slide 182
Classificação das Redes

Abragência das Redes

LAN : Local Area Network


Velocidades típicas: 4 a 1000 Mbps
Geograficamente limitada - até 2 Km
MAN: Metropolitan Area Network
Velocidade típicas: até 155 Mbps
Área metropolitana - poucas dezenas de Km
WAN: Wide Area Network
Velocidades típicas: de 155 Mbps a 10 Gbps
Apropriadas para longas distâncias

Slide 183
Classificação das Redes

Tipos de Conexões:

Ponto a ponto Multi ponto

HDLC
PPP Frame Relay
POS ATM

Slide 184
Redes WAN
Determinísticas

Slide 185
Frame E1 - Channalized
Largura de banda: 32 x 64 kbps = 2048 kbps

0 16 31

Alinhamento de Time-slot Sinalização de Voz CAS


de quadro 64 kbps
Channel Group 1
timeslots 1-4 256Kbps

Channel Group 1 Channel Group 2


Channel Group 2 timeslot 5-8 256 Kbps
...

Channel Group 3
Channel Group 3
E1 Port 0 timeslot 20-21 128 Kbps

Slide 186
Exemplo de aplicação TCP/IP com Redes Determinísticas

Mux TDM Server


LAN: 18 PC´s E1/E3
Switch 1
Administrativo
M M
M Switch 3
LAN: 10 PC´s M Financeiro
V.35 M M V.35
Switch 2
Salas de Aula 512Kbps 512Kbps LAN: 10 PC´s

Nesse exemplo, a rede WAN TDM


opera transparentemente a protocolo,
através dos MUX TDM

Slide 187
Protocolos HDLC e PPP

Slide 188
Protocolo HDLC- High Data Link Control Protocol

 Protocolo de camada 2 - Data Link Layer


 Possibilita conexão WAN em linhas seriais ponto-a-ponto
 Encapsula pacotes de camada 3: IP, IPX, etc em linhas seriais
 Originado do aprimoramento do SDLC
 Protocolo padrão de mercado
 Formato do Quadro HDLC:

Flag Address Control Data Variable FCS Flag

1 byte 1 byte 1 byte Variable 2 bytes 1 byte

Slide 189
Aplicação HDLC

Server

LAN: 18 PC´s

HDLC

LAN: 10 PC´s
Network IP Address
Layer Mask IP

Data Link
Layer HDLC

Physical Slot/Port V.35


Layer

Slide 190
Protocolo PPP - Point to Point Protocol
 Conexão WAN em linhas seriais ponto-a-ponto
 Encapsula pacotes (camada 3: IP, IPX, etc) em linhas seriais
 Divide a camada de enlace em 2 partes:
 Link Control Protocol (LCP)

 Network Control Protocol (NCP)

 Formato do Quadro PPP:

Flag Address Control Protocol Data Variable FCS Flag

1 byte 1 byte 1 byte 2 bytes Variable 2 ou 4 bytes 1 byte

Slide 191
Componentes do PPP

Possui 2 componentes:

 Protocolo de Controle de Enlace LCP (Link Control Protocol):


ativa, testa, negocia opções e desativa a conexão

Protocolo de Controle de Rede NCP (Network Control Protocol):


negocia as opções da camada de rede independentemente do protocolo
de camada 3 utilizado

Slide 192
PPP - Point to Point Protocol
Protocolo de enlace de dados usado para encapsular datagramas IP em quadros para
transmissão serial, tendo como funções:

LCP - Link Control Protocol:


 Configuração e teste da qualidade da linha
 Detecção de erros de transmissão
 Compressão de dados (opcional)
 Responsável pela Autenticação (PAP e CHAP)

Encapsulamento IPoPPP

IP
PPP
Layer 1

Slide 193
Protocolo PAP
Fabrica3 Central

Fabrica3, SIEMENS
hostame: Fabrica3 userame: Fabrica3
Senha: SIEMENS Senha: SIEMENS
Accept / Reject

 PAP - Password Authentication Protocol


 No PAP, as senhas são enviadas como texto simples, com
total exposição
 Método mais simples de autenticação
 Opera no formato “hand-shake” de 2 vias

Slide 194
Protocolo CHAP
Fabrica3 Central

Challenge
HASH

HASH
hostname: Fabrica3 username: Fabrica3
Senha: SIEMENS Response Senha: SIEMENS

Accept / Reject

 CHAP - Challange Handshake Authentication Protocol


 Envio de mensagem “challenge” (pergunta) pelo roteador. A senha
não é enviada, por questões de segurança
 O roteador remoto responde com um valor calculado por um algoritmo
(HASH) tipicamente MD5 -Message Digest 5
 Método mais sofisticado de autenticação, através da criptografia
 Opera no formato “hand-shake” de 3 vias

Slide 195
Protocolo
Frame Relay

Slide 196
O PPP pode ser utilizado para a solução abaixo?

Router B

Router A Router C

1 interface
V.35
Router D

Slide 197
Frame Relay

Os PVCs (canais lógicos) Frame Relay Router B


são identificados pelo DLCI: Data Link
Connection Identifier. 100

Router A Router C
200

100 400
200
300

1 interface
V.35
400
300
Router D

Slide 198
Características do Frame Relay

 Baseado em Circuitos Virtuais Permanentes (PVC) ou Comutados (SVC)


 Normalizado pelo Frame Relay Forum. (http://www.frforum.com)
 Serviço orientado a conexão baseado no endereçamento de PVCs, ou
canais lógicos.
 Múltiplos canais lógicos suportados por interface física
 Definido para velocidades de 64 Kbps até 34 Mbps
 Tamanho de Frame (quadro) variável até 4096 octetos
(atualmente tem se trabalhado com um quadro de 1500 octetos)
 As funções do Frame Relay foram implementadas na camada 2 do modelo
OSI
 Em caso de falhas ou perda de frames, o pedido de retransmissão é tarefa
dos “end-points”.

Slide 199
Switching Frame Relay
Switch FR Table Router B
420 110 110
Switch FR Table
100 420
200 553
300 851 Switch FR Table
553 210
590 220

S
S S
Router C
Router A S 210
100
220
200
300
Switch FR Table
851 310
590 320 Router D
310
320

Slide 200
Sinalização Frame Relay
Router A Router B
DLCI 100 S S DLCI 200

S S

S
LMI S LMI

LMI - Local Management Interface


- Indica o estado do PVC Frame Relay
- Responsável pelos Keepalives

• ANSI - Anexo D
• Q.933a - Anexo A
• Proprietários

Slide 201
Mapeamento de Endereço em Frame Relay

Router A Router B
DLCI 100 S S DLCI 200

S S

IP S IP
20.1.1.2 LMI S LMI
20.1.1.1

DLCI 100 20.1.1.1 DLCI 200 20.1.1.2

• Associa endereço de rede com DLCI


• Manual
• Dinâmico (InArp)

Slide 202
InArp x LMI
IP Router A Router B IP
20.1.1.2 DLCI 100 DLCI 200 20.1.1.1

LMI LMI

Solicita Estado Solicita Estado 1


1
DLCI 200 ativo 2
2 DLCI 100 ativo
Router B Mapeia 4
Router A Informa seu IP (20.1.1.2) IP 20.1.1.2 com DLCI 200
3

Router A Mapeia 4
IP 20.1.1.1 com DLCI 100 Router B Informa seu IP (20.1.1.1)
3
Router A Informa seu IP (20.1.1.2)
5

6 Keepalive Keepalive 6

Slide 203
BECN / FECN
Router A Router B
DLCI 100 DLCI 200
S
S
S S

S S

BECN FECN
Recebimento de Frame Recebimento de Frame com
Congestionamento
com BECN =1 nos Switches FR
FECN =1
Sinaliza para o DTE que Sinaliza para o DTE que não
reduza sua taxa de peça retransmissão dos
transmissão para CIR frames perdidos pelo
congestionamento
Tem a função de reduzir
o congestionamento nos Tem a função de reduzir os
buffers FR na operadora pedidos de retransmissão
para o Router A

Slide 204
ATM - Modo de Transferência Assíncrono

Os PVCs (canais lógicos) ATM são Router B


identificados pelo VPI/VCI:
Virtual Path Identifier / Virtual Circuit
Identifier. VPI

Router A Router C
VPI VPI
VCI

VCI
VCI

1 interface
STM-1 VPI
Router D

Slide 205
Por que ATM ?
 Prover múltiplos serviços na mesma rede:
 Telefonia (voz)
 Video sob demanda
 Comunicação de dados
 Internet de alta performance
 Garantia de QoS (Quality of Service)
 Tecnologia de camada 2 adequada para altas velocidades com a
vantagem de possuir múltiplos canais lógicos por interface
 Células de tamanho fixo garante elevada a capacidade de comutação
 Estatístico (Alocação Dinâmica de Banda)
 Baseado em padrões abertos (Forum ATM)
 Orientado à conexão (PVC ou SVC)

Slide 206
Modelo de Referência OSI

MODELO OSI CAMADA MODELO ATM

APLICAÇÃO 7

APRESENTAÇÃO 6
CAMADAS
SESSÃO 5 SUPERIORES
TRANSPORTE 4

REDE 3
CAMADA AAL
ENLACE 2 CAMADA ATM

FÍSICA 1 FÍSICA - PHY

Slide 207
Processo de Segmentação ATM

AAL
ATM Adaption Layer

ATM

PHY

Slide 208
Exemplo de Aplicação ATM

TCP TCP
IP IP
PPP PPP
AAL5 AAL5
ATM ATM ATM
PHY PHY PHY

ATM
SUPERIOR FISÍCA SUPERIOR

AAL AAL
ATM ATM ATM ATM

FISÍCA FISÍCA FISÍCA FISÍCA

Slide 209
Modelo de Referência ATM

Funções De Camadas Superiores

Convergência CS
AAL
Gerenciamento das camadas

Segmentação / Remontagem SAR

Geração/Extração de cabeçalho
ATM
Tradução VPI / VCI

Desacoplamento da Taxa
TC
Cálculo do Hec/Delineamento
PHY
Sincronismo PM
Formatação do Frame

Slide 210
Segmentação AAL-5
IP, IPX, PPP etc

SDU=0 48 Bytes

SDU=0 48 Bytes

SDU=0 48 Bytes

SDU=0 48 Bytes
8 BYTES

Onde N <= 40 bytes SDU=1 N PAD Trailer

N + PAD = 40 BYTES

Slide 211
Camada ATM

 Geração / Extração do cabeçalho (VCI / VPI)

 Comutação VPI / VCI


Virtual Path Identifier
Virtual Channel Identifier

 Formatos de cabeçalho ATM


• UNI - Interface Usuário - Rede
• NNI - Interface Rede - Rede AAL
ATM
PHY

Slide 212
Prioridade na Ocupação de Banda
Serviços ABR
Largura de Banda Física

Serviços ABR + UBR

Serviços VBR RT e NRT

Serviços CBR

Serviços CBR
Serviços VBR (Real time e Not Real Time)
Serviços ABR (Através da reserva MCR - Minimum Cell Rate)
Serviços ABR + UBR (banda de melhor esforço)

Slide 213
Virtual Private Network - VPN

 Rede corporativa apoiada em uma infra-estrutura pública


compartilhada, garantindo a mesma segurança, gerenciamento e
desempenho de uma rede privativa.
 O uso dos protocolos L2TP trazem confiabilidade para as VPN
trafegarem com segurança nas nuvens IP atuais.
 Vantagens:
 Custo reduzido, quando comparado às redes privativas

 Maior flexibilidade

 Menor esforço para gerenciamento

 Simplicidade de topologia, eliminando-se os PVCs estáticos

Slide 214
VPN - Virtual Private Network

 Alternativas de Proteção nas VPN


 Túneis e Encriptação (IPSec)

 Autenticação de roteadores

 Firewall e Detecção de intrusos

 Autenticação de usuário AAA (RADIUS ou TACACS+)

 QoS
 Classificação de pacotes

 Policiamento e Modelamento de tráfego

 Prevenção de congestionamento e gerenciamento de filas

 MPLS (Multi Protocol Label Switching)

Slide 215
Tunelamento L2TP - Layer 2 Tunnel Protocol

LAC - L2TP Access Concentrator


L2TP Tunnel LNS - L2TP
Home Network Server

RTPC, ISDN ou xDSL

Internet Cloud

AAA Server (RADIUS ou TACACS+)

(Authentication, Authorizantion & Accounting)

Slide 216
Estrutura do Túnel L2TP
 Usando o L2TP, um provedor de serviços (ISP) ou operadora pode criar um túnel virtual
que conecta os sites remotos e cliente com alto grau de segurança.
 O LAC está localizado nos POP (Pontos de Presença) e se comunica via L2TP com o
LNS para estabelecer os túneis.
 O Túnel é estabelecido apenas na nuvem IP, já que seu nível de segurança não é
adequado.
LAC LNS
Internet Cloud
RTPC Cloud

Dial ou xDSL

L2TP
PPP
IP

Slide 217
VPN - Utilizando IP Sec

Filial 1 VPN Router


Túneis
Matriz

IPSec
IPSec
Internet Cloud
VPN Router

Filial 2 IPSec

IPSec é um protocolo para se


VPN Router montar VPN’s alternativo ao
L2TP.

Slide 218
Exemplo de Aplicação VPN - MPLS

BGP

Alpha
Beta New York
Túneis MPLS
São Paulo

BGP BGP

Omega
Alpha Fortaleza
São Paulo
Beta
Omega Alpha Munich
Rio de Janeiro Rio de Janeiro

Slide 219
ANEXO I

Slide 220
Topologia Comutada

Slide 221
Protocolo STP (Spanning-Tree )

Slide 222
Algoritmo Spanning-Tree

Slide 223
Como Opera o Algoritmo

Slide 224
Eleição dos Elementos do Spanning-Tree

Slide 225
Estados das Portas

Slide 226
Convergência da Rede

Slide 227
Convergência da Rede
 Rede convergida após a Porta 1/1 Cat-B falhar

Slide 228
Conceitos de VLAN (Virtual LAN)

Slide 229
VLANS (Virtual LAN)

Slide 230
Operação de VLANS

Slide 231
Vantagens da VLAN

Slide 232
Conceito de Trunking

Interconexão sem Trunk

Interconexão com Trunk

Slide 233
IP Next Generation - IPv6 ou IPng
• Designada para ser a versão sucessora (RFC 1884) da atual v4 (RFC 791)

• Necessidade de ampliar a quantidade de endereços IP

• A quantidade de endereçamento do IPv4 está praticamente esgotada e não


permite endereçamento hierárquico.
• O IPv4 não possui dispositivos nativos de segurança

• Iniciou-se então em 1990 o estudo do IPv6 com os objetivos:


 Aceitar bilhões de hosts
 Reduzir o tamanho das tabelas de roteamento
 Simplificar o protocolo
 Oferecer mais segurança
 Garantir QoS para as aplicações

Slide 234
IPv6 - Características

 Endereçamento composto por 128 bits, distribuídos em campos de


tamanhos variáveis
 As funções do v4 são compatíveis e são incorporados pela v6
 Compatível com todos os protocolos da arquitetura Internet atual
 Cabeçalho simplificado com 7 campos, elevando a performance no
roteamento
 Inclui opções de Segurança nativo ao protocolo: autenticação e privacidade
 Permite IP Multicast (Permite escalabilidade de serviços de difusão de
pacotes)

Slide 235
IP Multicast - Características

 Permite que a mesma informação seja enviada simultaneamente


para vários receptores
 Permite que um usuário se incorpore a um grupo sem precisar
sinalizar ao host originador dos pacotes: Aplicações pay-per-
view
 Utilizado em aplicações groupware
 Possibilita redução do tráfego da rede nos serviços interativos/
multimídia e reduzem necessidade de crescente largura banda
dos ISP.

Slide 236
Recursos Unicast X Multicast

Fluxo de Pacotes Unicast Router com Recursos Multicast

4 x 64 kbps = 256 kbos 1 x 64 kbps = 64 kbos

64 kbps
64 kbps
64 kbps 64 kbps

64 kbps
64 kbps
64 kbps 64 kbps

Slide 237

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