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Peter Macamula.
c) Abordagem top-down
Método utilizado no projeto de redes de computadores que inicia o seu desenvolvimento
por meio da camada mais alta do modelo de referência OSI (Open Systems
Interconnection), enfocando o levantamento das aplicações, os fluxos de dados e os
tipos de serviços necessários para o transporte de dados, em detrimento da seleção dos
equipamentos (switches, roteadores, firewalls, balanceadores de carga, entre outros) e
das tecnologias de cabeamento e interconexão que serão usadas (Figura 1).
O método é iterativo, pois à medida que são enumerados mais detalhes em relação aos
requisitos técnicos, como o comportamento dos protocolos, a escalabilidade, a
disponibilidade, as preferências da equipe técnica, entre outros, podem ocorrer
alterações nos modelos lógico e físico propostos.
· Diferencial competitivo;
· Redução de custos;
· Aumento da produtividade;
· Redução de estoques;
· Outras.
Além destas questões ligadas ao negócio, os requisitos técnicos também devem ser
determinados. Entre eles, destacam-se:
Por fim, deve-se caracterizar o tráfego atual da rede, identificando os principais fluxos
de tráfego (direção, simetria, média de pacotes e número de bytes), o volume dos dados
nos enlaces internos e externos, os requisitos de qualidade de serviço (largura de banda
mínima, atraso, priorização e jitter), os principais grupos de usuários (aqueles que usam
aplicações em comum) e os repositórios de dados (servidores, Storage Area Networks –
SANs, mainframes, unidades de fita, entre outros).
Os dados desta fase formarão o alicerce para a concepção do projeto lógico detalhado na
próxima seção. Este estará aderente às estruturas organizacionais do cliente e de seus
usuários, pois todos os requisitos comerciais e técnicos foram endereçados na etapa
inicial.
· Divisão das redes locais com o uso de VLANs, criando segmentos distintos
logicamente separados (Figura 8);
O projeto lógico também contemplará a definição das políticas de roteamento que serão
suportadas pela infraestrutura. Estas selecionarão o melhor caminho para cada um dos
destinos acessíveis através da rede de computadores. Os tópicos enumerados a seguir
abordam os principais aspectos que devem ser avaliados nestas políticas:
· Enhanced IGRP (EIGRP);
· Gerenciamento de contabilidade: mantém o uso dos recursos de rede por setores e por
usuário, possibilitando a divisão e alocação das despesas por centro de custo;
Neste ponto, o projeto lógico está concluído e a arquitetura da solução foi definida à luz
de todos os requisitos comerciais e técnicos endereçados na etapa inicial. A próxima
seção descreverá os passos necessários para a elaboração do modelo físico da rede,
tratando das questões relacionadas ao cabeamento, aos dispositivos de rede e às
tecnologias de conectividade.
· Número de portas;
· Velocidade de processamento;
· Quantidade de memória;
· Throughput;
· Tipos de interfaces;
· Facilidade de configuração;
· Custo financeiro;
· Reputação do fabricante.
Durante a execução dos testes de validação podem ser descobertos pontos de melhoria
no projeto, tais como: uso mais eficiente da largura de banda, controle de atrasos e jitter,
atendimento preferencial para aplicações mais importantes, entre outros. Neste cenário,
duas tecnologias de otimização podem ser aplicáveis: IP multicast e qualidade de
serviço.