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ARQUITETURA DE INFRAESTRUTURA DE TI

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Sumário
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3

HISTÓRIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ....................................................... 4

A Era do Processamento de Dados. ............................................................ 4


A Era dos Sistemas de Informações ............................................................ 4
A Era da Integração e Reestruturação do Negócio ...................................... 5
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EXECUTIVA ............................................................. 9

Memória ..................................................................................................... 10
Barramento ................................................................................................ 11
Plataformas de sistemas operacionais ....................................................... 11
Aplicativos de software da empresa........................................................... 13
Linguagem de Máquina .............................................................................. 13
Sistema Operacional .................................................................................. 14
Utilitários .................................................................................................... 14
Gestão de dados e de armazenamento ..................................................... 15
Redes de telecomunicações / plataformas ................................................ 16
Arquitetura Cliente-Servidor e Ponto-a-Ponto ............................................ 19
Módulos Cliente e Servidor ........................................................................ 20
Windows Server ......................................................................................... 21
Linux .......................................................................................................... 22
Tipos de Servidores: .................................................................................. 23
Novell ......................................................................................................... 23
Unix ............................................................................................................ 24
Cisco Systems ........................................................................................... 24
Nortel ......................................................................................................... 25
Juniper Networks ....................................................................................... 25
Plataformas de Internet .............................................................................. 25
Gestão Documental, de Conteúdos e Workflow: ........................................ 26
Modelo das forças competitivas para investimento em infraestrutura de TI ............. 28
Intensidade das forças ............................................................................................. 28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS .............................................................. 30

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários,


em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo
serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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INTRODUÇÃO

Sistema de informação é a expressão utilizada para descrever um sistema,


seja este automatizado (SIC – Sistema de Informação Computadorizado), ou seja
manual, que abrange pessoas, máquinas, e/ou métodos organizados para coletar,
processar e transmitir dados que representam informação para o utilizador.
Todo o sistema que manipula dados e gera informação, usando ou não
recursos de tecnologia da informação, pode ser genericamente considerado como um
sistema de informação.
As evoluções nos sistemas informáticos vieram trazer alterações ao modo
como estes sistemas são concebidos e estruturados. Por outro lado, tem crescido de
maneira significativa o modo como as organizações usam os sistemas de informação.
A rede mais representativa, a Internet, foi criada para permitir a interligação de
computadores de um modo simples e com tolerância a falhas, inicialmente para
aplicações militares.
Estas características vieram a ser os aspetos decisivos numa tecnologia que
se tornou a solução central para a ligação dos principais sistemas de informação e,
também, a tecnologia de comunicação, base da sociedade de informação neste início
do século XXI. Contudo, são as aplicações que são relevantes para os utilizadores
finais.
A simplicidade e flexibilidade destas aplicações têm tornado possível a sua
implementação em sistemas muito diferentes, desde computadores de grande porte,
aos computadores pessoais e até em computadores de bolso e telemóveis.
Neste relatório são apresentadas as principais famílias de aplicações e,
nalguns casos, como estas são integradas nos sistemas de informação e nas redes
das organizações. A complexidade dos sistemas de informação e das redes atuais
tem levado à necessidade de criar modos expeditos e eficientes para os desenvolver.
Irá se fazer uma breve análise das técnicas usadas, graças ao tipo de tecnologias
informáticas atualmente disponíveis, abordando-se estas técnicas em termos de
linguagens, ferramentas computacionais e arquiteturas de concepção de sistemas
informáticos.

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HISTÓRIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

A Era do Processamento de Dados.


Em 1960 os computadores começaram a se tornar importantes para as
grandes e médias empresas, mas eram limitadíssimos quanto a aplicações e
incompatíveis entre si. Os avanços da informática eram puxados pelo hardware como
melhorias no custo, velocidade dos equipamentos e as aplicações, onde esse último
era construído “do zero”, pois não existiam empresas dedicadas ao desenvolvimento
de pacotes. Na década de 1970, as linhas telefônicas de voz passaram a permitir o
acesso a terminais remotos de computadores e as telecomunicações se tornam uma
base tecnológica, levando as empresas a automatização das atividades burocráticas.
Toda a ação acontecia na sala de processamento de dados os chamados
CPD´s (Centro de Processamento de Dados) responsáveis pelo tratamento das
informações, onde o acesso a esse volume de dados era realizado por relatórios
gerados pelo sistema ou terminais ligados ao computador central. Porém havia
resistência por parte de usuários ao novo sistema e centralização das operações.

A Era dos Sistemas de Informações


Em meados de 1970 as transformações tecnológicas começaram a abrir
novas opções para a transformação de dados em informações e ao melhoramento e
adequação dos sistemas de acordo com as necessidades da empresa, porém ainda
era um período de extrema centralização. O terminal, pela primeira vez, se torna
flexível, permitindo o computador processar diversas tarefas simultaneamente com
vários usuários. Surge também os pacotes de software, onde combinado com a
flexibilidade dos terminais estimulou uma série de inovações que vieram a ser
conhecidas como “sistemas de apoio à decisão”. Surge então os sistemas
gerenciadores de banco de dados (SGBDs), que organizam as informações de uma
maneira eficaz, evitando duplicidade e facilitando sua análise. Assim os velhos CPDs
começaram a se transformar em bibliotecas de informações.
Os profissionais de informática eram os que mais resistiam às mudanças.

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A Era da Inovação e Vantagem Competitiva
Em 1980, ocorreram mudanças tecnológicas principalmente em tecnologias de
escritório e microcomputadores, e o termo “Tecnologia da Informação” passou a ser
mais usado. Os gerenciadores de banco de dados se tornaram disponíveis nos PCs
e softwares de custo baixo dominaram o mercado, assim as atenções se voltavam
para o mercado em busca de novas estratégicas com base das tecnologias de TI. As
telecomunicações e os microcomputadores liberaram o uso da TI nas empresas do
mundo todo. Mesmo com todos os avanços da época, como as redes locais, os
computadores ainda eram incompatíveis entre si, dificultando assim a integração dos
sistemas e uma maior flexibilidade. A busca pela descentralização se torna mais forte.

A Era da Integração e Reestruturação do Negócio


Na década de 1990, sistemas abertos, integração e modelos se tornam itens
essenciais nos departamentos de sistemas acabando com a incompatibilidade. A
integração tecnológica flexibilizou e facilitou a troca e o acesso às informações
otimizando o funcionamento da empresa. Surge, por exemplo, o sistema EDI
(electronica data interchange ou troca eletrônica dedados). De modo súbito, a
mudança se acelerou em quase todas as áreas do negócio e da tecnologia.
Atransformação e utilização das ferramentas da TI se tornam globais e as distinções
entre computador e comunicação desaparecem mudando radicalmente o mundo dos
negócios. O computador se torna elemento de TI indispensável em uma organização.

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Classificação dos sistemas de informação

Fig11ra 1 - Fonte: Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais na Era da Internet, O´Brien,


J.A., 2004

SISTEMA DE APOIO ÀS OPERAÇÕES

O papel dos sistemas de apoio às operações de uma empresa é eficientemente


processar transações, controlar processos industriais, apoiar comunicações e
colaboração e atualizar bancos de dados da empresa.
Sistemas de Processamento de Transações
Sistemas de Controle de Processos
Sistemas Colaborativos
Sistemas de processamento de transações

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Os Sistemas de Processamento de Transação (SPTs) são sistemas de suporte para
atividades do dia-a-dia da organização que servem o nível operacional como
monitorando as atividades diárias ou normais de uma empresa, controle de estoque,
contabilidade, sistemas de cobrança e pagamento de contas, folha de pagamento,
atendimento a clientes, fluxo de materiais, entre outros.
O SPT pode ser considerado o centro do sistema da empresa, apoiando a
realização e monitorando das negociações.
As atividades do SPT compreendem a:
Coleta de dados: pode ser manual ou automatizada, consiste na entrada dos dados
ou informações;
Manipulação dos dados: cálculos, classificação, disposição
Armazenamento: guarda dos dados em um ou mais bancos de dados;
Produção de documentos: podem ser impressos ou exibidos na tela do computador.
A maioria dos SPT’s tem: Necessidade de processamento eficiente e rápido para lidar
com grandes quantidades de entradas e saídas; alto grau de repetição no
processamento;
Computação simples (adição, subtração, classificação, multiplicação);
Grande necessidade de armazenagem;
Sistemas de controle de processos
As aplicações de controle de processos podem ser encontradas em todas as
empresas que produzem um produto ou serviço onde existe a necessidade de um
controle rígido dos processos envolvidos, como na produção siderúrgica, de
combustíveis e gases, produtos químicos, fabricação de veículos, energia, controle
de tráfego aéreo etc;
A grande diferença entre uma aplicação comercial e uma de controle de processos é
justamente o tempo de resposta. Em uma aplicação comercial não é exigido um
tempo de resposta rígido. Caso uma consulta apresente tempos de resposta
diferentes nada vai acontecer, a não ser o mau humor dos utilizadores. Por outro lado,
o tempo de resposta em aplicações de controle de processos é rígido, caso contrário
poderiam ocorrer danos irreparáveis. Os sistemas para controle de processos são
desenvolvidos de forma a maximizar a produção e minimizar seus custos, além de
eliminar possíveis riscos envolvidos na produção. Tarefas que
antes implicavam em alto risco para operadores de equipamentos, podem ser
realizadas remotamente sem qualquer risco. Sistemas Colaborativos

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Sistemas Colaborativos são Sistemas de Informação que fornecem suporte
computacional aos indivíduos que tentam resolver um problema em cooperação com
outros, sem que todos estejam no mesmo local, ao mesmo tempo.
Colaborar é o simples fato de que membros que compartilham determinadas
informações possam cooperar entre si com o intuito de produzir ou manipular
informações.
O processo de colaboração inicia-se em uma comunicação, onde a partir disso
passa a ocorrer negociações com o propósito de concluir um determinado "trabalho".
Todas tarefas são gerenciadas por uma "coordenação" que fica responsável pela
gestão das tarefas, garantindo que todas sejam cumpridas de forma correta e
alcançando os objetivos especificados. Todas as tarefas são compartilhadas entre os
membros e estes passam a comunicar, negociar e tomar decisões referentes as
tarefas impostas.
Para que se tenha uma colaboração é preciso no mínimo dois membros, onde
estes passam a colaborar entre si para realizar uma determinada tarefa. O papel da
Coordenação é fazer com que as tarefas designadas aos membros sejam executadas
de forma eficiente e objetiva. Sistemas de apoio gerencial
Os sistemas de apoio gerencial fornecem informação e apoio para a tomada de
decisão eficaz pelos gerentes. Eles apoiam as necessidades de tomada de decisão
da administração: estratégica (principal), tática (média) e operacional (supervisora).
Em termos conceituais, vários tipos principais de SI são necessários para
apoiar uma série de responsabilidades administrativas do usuário final:
Sistemas de Informação Gerencial (SIG)
Sistemas de Apoio à Decisão (SAD)
Sistemas de Informação Executiva (SIE)
Sistemas de informação gerencial
Os SIG fornecem aos utilizadores finais administrativos os produtos de
informação que apoiam grande parte de suas necessidades de tomada de decisão
quotidiana. Os SIG fornecem uma diversidade de informações pré-especificadas
(normalmente relatórios) e exibições em vídeo para a administração que podem ser
utilizadas para ajudá-los a tomar tipos estruturados mais eficazes de decisões diárias.
Os produtos de informação fornecidos aos gerentes podem ser:
Por solicitação (demanda)
Periódicos (programados)

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Sempre que houver a ocorrência de condições excecionais (exceção)
Sistemas de apoio à decisão
Um sistema de apoio às decisões (SAD) é um sistema de computação interativo que
é facilmente acessível e operado por pessoas não especializadas em computadores,
que podem usar o SAD para ajudá-las a planejar e a tomar decisões. (Muitos sistemas
de informação criados por praticantes de ciência operacional são, na verdade,
sistemas de apoio à decisão).
O uso dos SAD tem crescido significativamente, à mediada que avanços
recentes de hardware e software de computadores permitem que os administradores
tenham acesso ‘‘on-line’’ ou ‘‘em tempo real’’ aos bancos de dados dos sistemas de
informações baseados em computadores. O uso disseminado dos
microcomputadores permitiu que os administradores criassem seus próprios bancos
de dados e manipulassem eletronicamente informações de acordo com a
necessidade, em vez de esperar relatórios dos SIG ainda serem necessários para
monitorar as operações em andamento, os SAD permitem o uso menos estruturado
dos bancos de dados à medida que surge a necessidade de decisões especiais.

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EXECUTIVA


Sistemas de Informação Executiva (SIE) são sistemas que combinam muitas
características dos sistemas de informação gerencial e dos sistemas de apoio à
decisão e foram desenvolvidos com objetivo de atender às necessidades de
informações estratégicas da alta administração. Neste sistema, a informação é
apresentada segundo as preferências dos executivos, onde enfatiza o uso de uma
interface gráfica com o usuário e exibições gráficas, que possam ser
personalizadas de acordo com as preferências de informação dos executivos que o
utilizam. A ênfase do sistema como um todo é a interface fácil de usar e a integração
com uma variedade de fontes de dados. Componentes da Infraestrutura dos Sistemas
de Informação Plataformas de hardware de computador

CPU: ou unidade central de processamento. É o elemento responsável pela execução


dos programas. Geralmente ela vem confinada em um único chip (ex: 80386 da intel).
Seus principais componentes são: a ULA, a UC e os registradores.
Registradores São dispositivos de armazenamento temporário e de alta velocidade.

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São os responsáveis por armazenar os dados que estão sendo executados dentro da
cpu. ULA (Unidade Lógica e Aritmética) Responsável por realizar as operações
lógicas (or, and, not) e aritméticas (soma, subtração, adição e multiplicação) sobre os
conteúdos dos registradores UC (Unidade de Controle)
É o componente inteligente do computador, que contém um programinha
residente chamado "microprograma", responsável por todo o funcionamento do
hardware. A execução deste microprograma ocorre da seguinte maneira: este
icroprograma contém uma sequência de"microinstruções", que são "disparadas"
sobre o hardware, ativando seus componentes a cada1 ou mais pulsos de clock
(relógio). A função básica deste microprograma pode ser dividida
em 3 fases: busca da instrução, decodificação da instrução e execução da instrução.

Memória
É um dispositivo de armazenamento de dados. É na memória que são
carregados todos os programas a serem executados pela CPU. A memória é
composta por uma sequência de palavras, onde cada palavra possui um ou mais
bytes (assim como os registradores) e é acessada por um endereço (posição). Dois
tipos de operações podem ser efetuadas no sistema de memória: leitura e escrita de
dados.
Quando um programa é carregado na memória, ele deve estar em linguagem
de máquina (código binário), específico do hardware em questão. Suas instruções
são colocadas em sequência nas posições da memória. Então, a UC começa o ciclo
de execução do programa, buscando suas instruções uma a uma, decodificando e
executando-as.
Dispositivos Periféricos ou de Entrada/Saída Sâo dispositivos que permitem a
comunicação da cpu com o mundo externo (impressora, monitor, teclado, mouse
etc.). Cada dispositivo possui um circuito controlador (chip) que é responsável por
acessar o dispositivo em suas operações mais elementares, através de linguagem de
máquina. O sistema operacional implementa rotinas que tratam dos dispositivos
(devices drivers) que desempenham funções mais elaboradas.

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Barramento
São linhas de comunicação entre os componentes do hardware. Estas linhas
de comunicação transportam dados, endereços e controle. Todos os dispositivos do
hardware são conectados no barramento e todos tem acessos as informações que
nele são colocadas. Cabe a cada dispositivo identificar quando que a informação é
sua. Isto pode ser feito pelas linhas de endereçamento (cada dispositivo possui um
endereço) ou pelas linhas de controle.

Plataformas de sistemas operacionais


O Sistema Operacional é o software que controla o computador e permite a
comunicação entre software e hardware. Este consiste num conjunto de rotinas
(pequenos programas) que, além de controlarem o fluxo de informações dentro do
computador ainda auxilia a utilização de linguagens e aplicativos, a manipulação de
discos, etc.
Ao se ligar o computador, o sistema operacional é o primeiro software que é
executado e permanece controlando a entrada e a saída de dados no computador até
que este seja desligado. Como exemplo: MS-DOS, OS/2, UNIX, etc.
O sistema operacional possui um conjunto de rotinas executadas pelo processador,
que têm como funções básicas:
Gerenciar os vários recursos disponíveis no sistema, resolvendo da maneira
mais eficiente possível o utilizador, e gerenciando a execução dos programas do
utilizador, visando o melhor desempenho de todo o sistema.
A primeira camada de software a envolver-se com o hardware é o núcleo (kernel),
que se comporta como um sistema operacional básico. Sobre o núcleo situam-se um
conjunto de serviços, constituindo-se o sistema operacional propriamente dito, que
fornece o suporte necessário a execução dos programas.
Em seguida, tem-se a camada mais externa correspondendo ao nível da
aplicação, na qual atua diretamente. Os principais componentes do sistema
operacional residem no núcleo e são relacionados a seguir:
Gerenciamento de I/O
Esconde as peculiaridades do hardware, fornecendo mecanismo de “bufferização” e
drivers dos dispositivos.

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O mecanismo de “bufferização” poupa tempo no cpu evitando as solicitações de E/S
diretamente para os dipositivos físicos. Ao invés disso, as E/S são feitas num buffer
e de tempo em tempo são executadas nos dispositivos.
Os drivers dos dispositivos são rotinas que implementam as funções básicas tais
como leitura e escrita de caracteres e strings.
Gerenciamento de Arquivos Implementa funções tais como:
1. Gerenciamento de espaços livres
2. Criação e eliminação de arquivos
3. Criação e eliminação de diretorias
4. Primitivas para manipulação de arquivos e diretórios (dir, copy, cd etc...)
5. Mapeamento dos arquivos em disco
Gerenciamento de Processos Implementa funções de manipulação e
gerenciamento de processos tais como:
1. Criação e eliminação de processos
2. Escalonamento de processos
3. Mecanismos de comunicação e sincronização entre processos
4. Processos podem ser comparados com programas capazes de executar
tarefas.
5. Aos processos são associados alguns atributos tais como: nome, proprietário,
ponteiros para posições da memória, contexto (conteúdo dos registradores e
variáveis; situação em que o hardware estava quando o processo foi suspenso).
Existem basicamente dois tipos de processos:
Processos do utilizador e processos do SO.
Os processos do utilizador executam as suas tarefas e os processos do SO
executam unicamente as tarefas do SO (basicamente todas as funções do SO são
executadas por processos específicos) em benefício dos utilizadores.
Basicamente, os processos do usuário são ativados pelo SO e os processos do
SO são ativados pelo próprio SO ou via interrupções (de hardware ou
softwares).
Gerenciamento de Memória
Implementa funções tais como:
1. Alocação e liberação de espaço de memória
2. Gerenciamento de memória virtual (paginação e segmentação)

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3. Proteção do Sistema
4. Protege o sistema contra hackers e protege os utilizadores entre si.
Existem vários recursos de hardware que favorecem o sistema de proteção
fornecido pelo SO. Um destes recursos é o próprio mecanismo de memória virtual,
neste mecanismo o hardware verifica se os acessos à memória estão dentro dos
limites de cada utilizador.
Um outro recurso é a existência de dois modos básicos de execução,
fornecidos pelo hardware: o modo supervisor e o modo convidado. Quando o SO está
com o controle da máquina, o hardware está colocado no modo supervisor. Quando
o SO passa o controle para a aplicação do utilizador, ele coloca o SO em modo de
utilizador. Quando o controle volta para o SO, através de uma interrupção, o modo é
imediatamente colocado em supervisor.
Com isso, o hardware sempre sabe se o processo que está a ser executado,
sendo este do sistema (modo supervisor) ou do utilizador (modo convidado), e assim
pode impedir acessos não autorizados.

Aplicativos de software da empresa

O software é o elemento responsável pela manipulação do hardware, a fim de


executar as funções desejadas pelo utilizador. Basicamente, podemos hierarquizar
os diferentes tipos de software segundo as camadas da figura abaixo:
Microprogramação Sintetiza a própria unidade de controlo.
O microprograma é o software de mais baixo nível, disparando sinais de controlo
(pulsos) diretamente sobre os dispositivos do hardware.
O microprograma é uma linguagem específica da máquina, capaz de executar um
conjunto específico de instruções na linguagem interior da máquina

Linguagem de Máquina

É a linguagem binária que o processador entende, ou seja, que pode ser executada
diretamente pela unidade de controlo. Um programa escrito em linguagem de
máquina é dito "programa executável". Quando um programa é escrito numa

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linguagem de alto nível (PASCAL,C, CLIPPER etc...), ele deverá ser compilado (ou
interpretado) para linguagem de máquina.

Sistema Operacional

O sistema operacional é o software responsável por gerenciar os recursos do


hardware para o utilizador, para que este não tenha que interagir diretamente sobre
os dispositivos. O S.O. é constituído basicamente por duas camadas: O Shell (ou
interpretador de comandos) e o Kernel (ou núcleo). O núcleo implementa as funções
básicas do SO, responsáveis pelo gerenciamento de memória, arquivos,
processador, periféricos etc..., enquanto que o Shell implementa uma interface
com o utilizador, para executar necessidades tais como: listar uma diretoria, copiar
arquivos entre outros. O computador ao ser ligado, é praticamente vazio de software.
Existe um pequeno programa residente que faz um check up do equipamento e
solicita a inserção do disco com o sistema operacional.
O computador não tem conhecimento de qual sistema operacional a ser
carregado e muito menos quais são os arquivos que o constituem, por isso, ele
carregara apenas um setor pré-definido do disco e coloca em execução. Neste setor
deverá estar o Boot do sistema operacional, responsável pelo carregamento do SO.
Um programa que trabalha sempre em conjunto com o SO é o chamado Loader. O
Loader ou carregador é responsável por carregar os programas que estão no disco
para a memória, relocando os espaços de endereçamentos.

Utilitários
São também chamados de tool kits ou ferramentas, pois são programas que
auxiliam o utilizador na construção de aplicações. Alguns bastantes utilizados são os
tradutores, os montadores, os compiladores, os linkers o os depuradores.
Os tradutores são programas que transformam um programa escrito numa
determinada linguagem para uma outra linguagem. Os mais utilizados são os
montadores, compiladores e os interpretadores. Os montadores transformam
linguagem de montagem (assembler) em linguagem de máquina.
Os compiladores transformam linguagens de alto nível em linguagem de
máquina, gerando um código executável do programa fonte. Os interpretadores

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transformam o programa fonte, linha por linha em tempo de execução em linguagem
de máquina, não gerando um programa objeto. Os compiladores fazem deteção de
erros antes da execução, permitindo com que a execução seja certeira e rápida. Os
interpretadores são lentos e apresentam os erros em tempo de
execução, mas são mais flexíveis pois possibilitam alocação dinâmica.
Os linkers possibilitam o desenvolvimento de módulos bibliotecas e portando
uma maior flexibilidade do software. Os linkers relacionam vários objetos (bibliotecas)
juntamente com um módulo principal. Os depuradores ou Debuggers são utilitários
que auxiliam a depuração de programas, ou seja, a deteção de erros, permitindo a
visualização do conteúdo das variáveis, das posições de
memórias e permitindo também a execução de apenas uma parte do programa.
Geralmente trabalham em conjunto com compiladores num único ambiente integrado.

Gestão de dados e de armazenamento

Um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) - do inglês Data


Base Management System (DBMS) - é o conjunto de programas de computador
(softwares) responsáveis pelo gerenciamento de uma base de dados. Seu principal
objetivo é retirar da aplicação cliente a responsabilidade de gerenciar o acesso, a
manipulação e a organização dos dados. O SGBD disponibiliza uma interface para
que seus clientes possam incluir, alterar ou consultar dados previamente
armazenados. Em bancos de dados relacionais a interface é constituída
pelas APIs (Application Programming Interface) ou drivers do SGBD, que executam
comandos na linguagem SQL (Structured Query Language).
Todas as organizações, por menor que sejam, possuem quantidades cada vez
maiores de dados e informações a armazenar. Todavia, a manipulação destas
informações se tornou impossível de ser realizada manualmente (via papéis,
principalmente), pois sua utilização além de demorada (devido a catalogação dos
dados) é passível de erros principalmente ocasionados pelo desgaste do operador
em conseguir resgatar informações requisitadas.
Nesse sentido, torna-se mais fácil encontrar a informação numa base de dados
que recorre a uma das tecnologias de informação de maior sucesso e confiança. Ou
seja, as bases de dados estendem a função do papel ao guardar a informação em

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computadores. Qualquer empresa que pretenda garantir um controle efetivo sobre
todo o seu negócio, tem obrigatoriamente de recorrer a sistemas de gestão de bases
de dados. A planilha eletrônica continua a ser uma ferramenta de controle
extremamente poderosa porque consegue operacionalizar os dados e assim criar
informação útil ao planeamento diário das empresas. Contudo, existem outros tipos
de ferramentas, mais completas e com funcionalidades acrescidas
que elevam para outros níveis, a capacidade operacional de gerar informação de valor
para a organização. Um sistema de gerenciamento de banco de dados não é nada
mais do que um conjunto de programas que permitem armazenar, modificar e extrair
informações de um banco de dados.
Há muitos tipos diferentes de SGBD. Desde pequenos sistemas que funcionam
em computadores pessoais a sistemas enormes que estão associados a mainframes.
Um sistema de gerenciamento de banco de dados implica a criação e
manutenção de bases de dados, elimina a necessidade de especificação de definição
de dados, age como interface entre os programas de aplicação e os ficheiros de dados
físicos e separa as visões lógica e de concepção dos dados. Assim sendo, são
basicamente três os componentes de um SGBD:
Linguagem de definição de dados (especifica conteúdos, estrutura a base de dados
e define os elementos de dados); Linguagem de manipulação de dados (para poder
alterar os dados na base); Dicionário de dados (guarde definições de elementos de
dados e respectivos características – descreve os dados, quem os acede, etc.

Redes de telecomunicações / plataformas

Serviços de telecomunicações

Verizon
É uma companhia americana especializada em telecomunicações sediada em
Nova Iorque e tem mais de cem milhões de clientes espalhados por todo o mundo.
Atua há 13 anos no mercado Nacional e internacional, atendendo a América de Norte,
Central e América do Sul. Como parceiros da maior operadora de telecomunicações
do mundo (Verizon), com sede nos EUA, a Hyette traz soluções para a redução de
custos nas ligações em LDN e LDI às empresas corporativas.

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AT&T
É uma empresa americana de telecomunicações. Fornece serviços de
telecomunicação de voz, vídeo, dados e internet para empresas, particulares e
agências governamentais. Durante muito tempo, a AT&T foi a maior companhia
telefónica e o maior operador de televisão a cabo, do mundo. Após um longo
processo, foi dividida em diversas empresas menores, para estimular a concorrência.
As empresas-filhas da AT&Tsão conhecidas nos Estados Unidos como “Baby
Bells”, enquanto que a AT&T original ficou apenas com as ligações de longa distância.
Diariamente, milhões de pessoas no mundo inteiro fazem ligações locais e
internacionais, acedem à internet, comunicam-se através de vídeo-conferência ou
assistem canais de televisão com sinais via satélite.

Sistemas de redes operacionais


O Sistema Operacional de Rede consiste em uma família de programas que
são executados em computadores interligados através de meios diversos e dispostos
em rede. A sua função principal é a administração lógica da mesma, ou seja, o
controle de suas funcionalidades. Alguns Sistemas oferecem o recurso de
compartilhamento de arquivos, impressoras e outros dispositivos através da rede.
Atualmente os modernos sistemas operacionais disponibilizam outros recursos como:
segmentação da rede com possibilidade de configuração de redes virtuais, controle
de habilitação de portas, proteção contra intrusos, interfaces gráficas mais amigáveis,
etc. As modificações do hardware em favor das redes implicaram em ajustes nos
Sistemas Operacionais, adaptando-os para o novo ambiente de processamento. Os
computadores pessoais, que antes funcionavam isoladamente, já possuíam os seus
respectivos Sistemas Operacionais Locais (SOL). Como uma extensão dos sistemas
locais surgiram, posteriormente, os Sistemas Operacionais de Rede (SOR)
complementando os SOL’s com o conjunto de funções básicas e de uso geral,
necessárias à operação das estações de trabalho, de forma a tornar transparente o
uso dos recursos compartilhados no sistema computacional.

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Transparência dos Sistemas Operacionais de Rede

É um dos requisitos fundamentais dos Sistemas Operacionais de Rede. Nesse


sentido, os SOR’s devem atuar de forma que os usuários utilizem os recursos da rede
como se estivessem a operar localmente. A solução encontrada para estender o
Sistema Operacional das estações da rede, sem modificar a sua operação local, foi a
introdução de um módulo redirecionado:

Figura 1 – Sistema Operacional Local sem Redireccionador (1) e com


Redireccionador (2)

O redireccionador intercepta as chamadas feitas pelas aplicações ao Sistema


Operacional Local, desviando aquelas que dizem respeito a recursos remotos para o
módulo do Sistema Operacional em Rede, responsável pelos serviços de
comunicação que promovem a conexão ao dispositivo remoto. Para as aplicações
dos utilizadores, a instalação do Sistema Operacional de Rede é percebida apenas
pela adição de novos recursos (recursos verticais) aos que elas possuíam
anteriormente. O redirecionado como o apresentado, foi o mecanismo sobre o qual
foram desenvolvidos os Sistemas Operacionais de Rede atuais.

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Arquitetura Cliente-Servidor e Ponto-a-Ponto

A interface entre as aplicações de utilizador e o Sistema Operacional baseia-


se usualmente em interações solicitação/resposta, onde a aplicação solicita um
serviço (abertura de um arquivo, alocação de uma área de memória, etc) através de
uma chamada ao Sistema Operacional. Em resposta, o Sistema Operacional executa
o serviço solicitado e responde, informando o estado da operação (sucesso ou
insucesso) e transferindo os dados resultantes da execução para a aplicação, se for
o caso.
Na interação Cliente-Servidor, a entidade que solicita um serviço é o Cliente e
o que presta o serviço é o Servidor. Este tipo de interação constitui-se no modo básico
de interação dos Sistemas Operacionais de Redes atuais. As estações que
disponibilizam o acesso aos seus recursos através da rede devem possuir a entidade
Servidor. Por outro lado, as estações que permitem que suas
aplicações utilizem recursos compartilhados com outras estações, devem possuir a
entidade Cliente.
Na arquitetura Ponto-a-Ponto, em todas as estações o Sistema Operacional de
Rede possui o módulo Cliente e o módulo Servidor, como na figura 2:

Figura 2 – Arquitetura Ponto-a-Ponto

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Módulos Cliente e Servidor

As funções necessárias do SOR nos módulos Clientes são diferentes das


funções nos módulos Servidores. No módulo cliente, o SOR destina-se principalmente
ao fornecimento de serviços de comunicação de pedidos para o servidor e à entrega
de respostas às aplicações. No módulo Servidor, para além das funções de
comunicação, é executado também o controlo do acesso aos recursos
compartilhados por vários utilizadores através da rede, para evitar que um utilizador
não autorizado apague arquivos que não lhe pertencem.

Na arquitetura Cliente-Servidor, as estações de rede dividem-se em estações


Clientes (possuindo apenas as funções do módulo Cliente ligadas ao seu Sistema
Operacional Local), e em estações Servidoras. Estas últimas possuem as funções do
módulo Servidor e podem, opcionalmente, possuir também as funções do módulo
Cliente (possibilitando que um servidor seja cliente de outro). Nesse tipo de
arquitetura as estações servidoras não permitem utilizadores locais. Elas são
integralmente dedicadas ao atendimento de pedidos enviados pelas estações clientes
através da rede. A figura 3 mostra esse tipo de interação:

Figura3 – Arquitetura Cliente-Servidor com Servidor não dedicado

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No tipo de interação representado na Figura 3, as estações servidoras
possuem um Sistema Operacional Local que é estendido por um módulo Servidor e
um módulo Cliente. O módulo Cliente pode ser usado tanto pelo servidor como pelas
aplicações dos utilizadores locais da estação servidora. Assim, os recursos locais das
estações servidoras são compartilhados tanto pelos utilizadores atendidos pelo
Sistema Operacional Local como pelos utilizadores remotos que fazem pedidos ao
Sistema Operacional de Rede, através da rede. É importante observar que, como
uma estação servidora possui um módulo Cliente, o seu módulo Servidor pode ser
cliente de outra estação servidora, como em alguns
servidores dedicados.

Windows Server

Este Sistema Operacional está sempre do lado do utilizador, dificultando a vida


dos administradores de redes. Para o contexto de Sistemas Operacionais de Rede,
poucas pessoas são realmente capacitadas para desenvolver um servidor que fosse
tão bom comparado a um servidor Linux. Porém, algumas tarefas de configuração
são bem mais fáceis de serem executadas, pois a maioria dos computadores ainda
usarem os Sistemas Operacionais desta empresa.

Características Principais:

Software proprietário
Aplicações mais fáceis de planear e construir
Configurações simplificadas
Manutenção e atualizações constantes
Menor custo a curto prazo e maior custo a longo prazo
Baixa Flexibilidade
Multitarefa
Multiprocessamento
Maior quantidade de erros e bugs
Instável quando muitos clientes conectam simultaneamente
Ideal para pequenas empresas e lugares onde não utilizem muitos recursos
variados.

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Tipos de Servidores:
Servidor de arquivos: Diretórios compartilhados do Windows
Controlo de acesso: Windows Active Directory
Servidor http: Apache
Servidor de aplicações: .NET
Servidor de impressão
Servidor de comunicação
Terminal Server.

Linux

Existem várias distribuições que vêm com núcleo “Linux” e que possuem as
mesmas funções, com pequenas alterações que se adaptam ao gosto do
administrador de rede. Alguns preferem utilizar a distribuição “Ubuntu” por ser mais
interativa e descomplicada. Outros preferem utilizar a distribuição “Slackwave” que é
mais complexa no início, contudo possui uma estrutura extremamente estável e
segura. No entanto, existem outras distribuições populares, como as indicadas
abaixo:
Fedora
BSD
LinuxMint
Mandriva
Xubuntu
openSUSE
Debian

As distribuições indicadas são diferentes porém o propósito é o mesmo: Servir como


base de soluções em Servidores simples e com a máxima eficiência. Algumas
características de Servidores baseados no núcleo “Linux” estão descritas de seguida:

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Características Principais:

Software open-source
Aplicações necessitam de maior planejamento e configuração
Configurações complexas que necessitam de estudo e manual
Raramente acontecem manutenção e atualizações
Maior custo a curto prazo e menor custo a longo prazo
Alta flexibilidade
Multitarefa
Multiprocessamento
Confiável
Estável Ideal para administradores de redes que necessitam de um servidor seguro
e de pouca manutenção.

Tipos de Servidores:

Servidor de arquivos: Samba

Controlo de acesso: openLPAD


Servidor HTTP: Apache
Servidor de aplicações: PHP, Tomcat
Servidor de impressão: CUPS
Servidor de comunicação
Terminal Server: LTS

Novell
O Novell Netware é um sistema proprietário que usa multitarefa cooperativa
para executar muitos serviços num computador. Os protocolos de rede são baseados
no padrão Xerox XNS, suportando atualmente TCP/IP assim como IPX/SPX. O
Netware foi um da série dos sistemas baseados em XNS, nos quais também incluem
Banyan VINES e Ungerman-Bass nos seus produtos. Foi o primeiro Sistema
Operativo a possibilitar o compartilhamento de arquivos e impressoras de forma
confiável e fácil de gerenciar nos computadores. No inicio dos anos 90, a Novell

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liderava esse mercado mundialmente e chegou a ter 10% de participação no Brasil.
Depois, perdeu para o Linux e o Windows Server.

Unix
Unix é um sistema operacional criado por Kenneth Thompson após um projeto
de sistema operacional não ter dado certo. O Unix foi o primeiro sistema a introduzir
conceitos muito importantes para SO’s como suporte a multiutilizadores, multitarefas
e portabilidade. Além disso, o Unix suporta tanto, alterações por linhas de comando,
que dão mais flexibilidade e precisão ao utilizador, quanto definições via interface
gráfica, uma opção normalmente mais prática e menos trabalhosa do que a anterior.
A marca UNIX é uma propriedade do The Open Group, um consórcio formado por
empresas de informática. Para um sistema serconsiderado Unix, é preciso se
enquadrar completamente no “Single Unix Specifications” ou Especificações Únicas
do Unix. Fornecedores de Hardware de rede.

Cisco Systems

A atividade principal da Cisco é a oferta de soluções para redes e


comunicações quer seja na produção e venda (destacando-se fortemente no mercado
de switches). No inicio da sua atividade, a Cisco fabricava apenas routers de grande
porte para empresas, mas gradualmente expandiu a sua área de negócio, passando
a atender também o consumidor final com tecnologias como o Voip, ao mesmo tempo
em que o seu segmento corporativo
era ampliado. Alcatel-Nucent A Alcatel-Lucent é uma empresa global de
telecomunicações sediada na França, com escritórios executivos localizados em
Paris. A empresa é líder em conexão de banda larga para redes fixas, móveis e
convergentes e fornece soluções para a entrega de serviços de comunicação de voz,
dados e vídeo para usuários finais, empresas e operadoras de serviços. Com o
suporte das inovações oferecidas pelo Bell Labs, a companhia auxilia seus
clientes a ofertarem serviços multimídia seguros e centrados no usuário.

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Nortel

Nortel, formalmente conhecida por Nortel Networks (antigamente denominada


Northern Electric Research and Development), é um grupo de empresas do Canadá,
sediada em Toronto, Ontario. Nortel é uma das maiores empresas especializada em
tecnologia de redes de telecomunicações para os operadores e as empresas.
A sigla anterior da empresa, Northern Electric Research and Development é uma das
origens do termo “nerd”, uma vezque os pesquisadores da instituição passavam por
um rigoroso teste de seleção, e frequentemente passavam as noites acordadas para
resolver problemas de pesquisa em eletrónica e telecomunicações.

Juniper Networks

A Juniper Networks, fundada em 1996, é uma empresa de Tecnologias de Informação


(TI) e fabricante de produtos de rede para computador. Desenvolve e vende
protocolos de internet, incluindo routers, T-série, série M, série E, MX-séries e série
J, switches de série EX e produtos de segurança da série SRX. Em 2009, a Juniper
Networks destacou-se entre as 100 melhores empresas para trabalhar.

Plataformas de Internet
Existem várias plataformas de internet na atualidade como se pode ver na
figura representada em baixo.

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Figura 5. Imagem totalmente editada

Consultoria de serviços de integração de sistemas


Os principais serviços de integração de sistemas na atualidade são:
Sistema Integrado de Gestão Empresarial(ERP): são sistemas de informação que
integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. A
integração pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de: finanças,
contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras etc) e sob
a perspectiva sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de
informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão etc). Os ERPs em termos gerais,
são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos
departamentos de uma empresa, possibilitando a automação e armazenamento de
todas as informações de negócios.

Gestão Documental, de Conteúdos e Workflow:

A gestão documental é essencial ao bom funcionamento da empresa, pela sua


eficácia na desmaterialização e organização de todo o volume de documentos, sejam
eles provenientes do exterior ou documentos internos. Assume igualmente papel
importante na coordenação e controle da informação e contribui para a solução de
problemas com a gestão do arquivo e melhorias ao nível da gestão do negócio da
empresa através de uma organização por processos.

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Portais Empresariais: são aplicações que consolidam informação armazenada em
vários repositórios, dentro e fora da empresa, e fornecem uma única porta de entrada,
tipicamente baseada em “browser”, para a informação personalizada que é
necessária para tomar decisões de negócio informadas.
Enterprise Application Integration (EAI) / Service-Oriented Architecture (SOA):
é uma referência aos meios computacionais e aos princípios de arquitetura de
sistemas utilizados no processo de Integração de Aplicações Corporativas. Os
procedimentos e ferramentas de EAI viabilizam a interação entre sistemas
corporativos heterogêneos por meio da utilização de serviços.
Business Intelligence (BI): refere-se ao processo de coleta, organização,
análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte a
gestão de negócios. Customer Relationship Management (CRM): é um termo em
inglês que pode ser traduzida para a língua portuguesa como Gestão de
Relacionamento com o Cliente (Gestão de Relação com o Cliente, em Portugal). Foi
criada para definir toda uma classe de ferramentas que automatizam as funções de
contacto com o cliente, essas ferramentas compreendem sistemas informatizados e
fundamentalmente uma mudança de atitude corporativa, que objetiva ajudar as
companhias a criare manter um bom relacionamento com seus clientes armazenando
e inter-relacionando de forma inteligente, informações sobre suas atividades e
interações com a empresa. Supplier Relationship Management (SRM): A SRM
(Supplier Relationship Management) ou a gestão da relação com os fornecedores tem
como principais vantagens a redução de custos na cadeia de suprimentos (Supply
Chain) através da otimização dos processos de compra
Supply Chain Management (SCM): também conhecida como gerenciamento da
cadeia de suprimentos (Brasil), gestão da cadeia de fornecimento (Portugal), pipeline
logístico ou rede logística, tem, desde o final dos anos 1980, ganho bastante
popularidade, apesar de existir confusão sobre o seu significado. Muitas pessoas
utilizam esta noção como um substituto ou sinônimo de logística. No entanto, a
definição de gestão da cadeia logística é mais abrangente que o conceito de logística.
A gestão da cadeia logística é a integração dos processos do negócio do consumidor
através dos fornecedores de produtos, serviços e informação, com o objetivo de
acrescentar valor para o cliente.

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Modelo das forças competitivas para investimento em infraestrutura
de TI

O modelo das forças competitivas de Porter pode ser utilizado para demonstrar
como a tecnologia da informação pode aumentar a competitividade das organizações
e para verificar a competitividade de uma organização dentro de seu setor específico.
Este modelo pressupõe a existência de cinco forças para análise da competitividade
dos setores da economia.
As cinco forças são:
Barreiras de entrada de novos competidores;
Poder de barganha dos fornecedores;
Poder de barganha dos clientes;
Ameaça de produtos ou serviços substituídos;
Rivalidade existente entre os competidores.

Intensidade das forças


A análise da cada força pode ser diferente a partir de um ou outro ponto de vista e
para diferentes setores.
A análise de cada força faz parte do planejamento estratégico da organização que
tem os seguintes valores:
Visão de futuro;
Seus valores;
Sua direção;
Ações prioritárias;
Estratégias para atingir crescimento e rentabilidade.
Novos competidores
A ameaça da entrada de novos competidores causa uma diminuição dos lucros
potenciais
do setor. Este processo é extremamente importante para o mercado de TI,
principalmente, quando os novos competidores estão apenas diversificando suas
atividades.
Neste caso, os competidores podem usar sua estrutura para abalar o mercado.
Um exemplo de diversificação de atividades é o que a Microsoft fez ao entrar no

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mercado de folhas de cálculo – colocando a Lotus de fora –, no de processadores de
texto – colocandoa WordPerfect fora do mercado – e no de navegadores web –
acabando com a Netscape.

CONCLUSÃO
Desde o seu surgimento, os Sistemas de Informação (SI’s) têm sofrido diversas
transformações que os tornaram ferramentas utilizadas por vários setores
empresariais, já que os clientes estão cada vez mais exigentes em relação ao tempo
e a concorrência está cada vez mais afinada, por isso, as organizações devem investir
na Tecnologia da Informação (TI).
Uma das mais importantes ferramentas dos SI’s são as redes de computadores
que têm como características, providenciar uma comunicação confiável entre os
departamentos de uma empresa, entre fornecedores e clientes, melhorar o fluxo e o
acesso às informações e auxiliar a tomada de decisões administrativas facilitando a
comunicação entre os seus utilizadores. Diante desse contexto este relatório possui
a resposta à pergunta: como a implantação adequada de um projeto de infraestrutura
de redes de computadores pode contribuir no processo de tomada de decisão? Em
estudos preliminares realizados na primeira fase deste relatório observou-se que a TI
apresentava os componentes: hardware, software, banco de dados, procedimentos e
pessoas que devem ter em conta num SI. Este artigo aborda benefícios da
implantação da infraestrutura de redes de computadores e os seus reflexos na
tomada de decisão e nas atividades operacionais.
A investigação tem como objetivo geral evidenciar a infraestrutura de
redes de computadores como ferramenta estratégica de produtividade e tomada de
decisão. Como objetivos específicos têm-se: identificar os principais benefícios
obtidos com a utilização do SI e avaliar a qualidade dos serviços prestados pela
empresa em função da utilização de redes de computadores. A relevância desta
pesquisa consiste em mostrar como as empresas que procuram uma estratégia
competitiva podem alcançá-la através da utilização da TI e como isso é refletido no
processo de tomada de decisão.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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University Press, Boston, 1965.

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Apontamentos da cadeira de SI1 http://pt.wikipedia.org/

http://www.csc.com/pt/ds/11568/14813gest%C3%A3o_documental_de_conte%C3%
BAdos_e_workflow

http://www.negocianti.com/index.php/sobre-nossos-produtos/8-classificacaosi

http://chasqueweb.ufrgs.br/~paul.fisher/apostilas/inform/sis_op.htm

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