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MANUAL DE
USO INTERNO
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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA INSTRUMENTAÇÃO CP - J - 1002
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REVISÕES
TE: TIPO A -PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARACONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO H
EMISSÃO B - PARAAPROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORMECOMPRADO - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C EMISSÃO INICIAL CAM BRS GAM GAM 26/04/18

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 4
2.0 APLICAÇÃO 4
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4
4.0 CÓDIGOS E NORMAS [QUANDO APLICÁVEL] 6
5.0 DEFINIÇÕES 11
6.0 CÓDIGOS DA FONTE 11
7.0 REQUISITOS 12
7.1 CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA 12
8.0 CRITÉRIOS GERAIS 12
8.1 IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA DE INSTRUMENTOS 13
8.2 UNIDADES DE ENGENHARIA 13
8.3 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS INSTRUMENTOS 13
8.4 TOMADAS DE IMPULSO 14
8.5 CRITÉRIOS PARA ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA 15
8.6 CRITÉRIOS PARA ALIMENTAÇÃO PNEUMÁTICA 15
8.7 CRITÉRIOS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 16
8.8 CRITÉRIOS PARA CONEXÕES ELÉTRICAS, HIDRÁULICAS E PNEUMÁTICAS17
9.0 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS 18
9.1 INSTRUMENTOS DE VAZÃO 18
9.2 INSTRUMENTOS DE NÍVEL 23
9.3 INSTRUMENTOS DE TEMPERATURA 26
9.4 INSTRUMENTOS DE PRESSÃO 28
9.5 INSTRUMENTOS DE DENSIDADE 30
9.6 VÁLVULAS DE BLOQUEIO E DE CONTROLE 31
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9.7 ANALISADORES DE PROCESSO 34
9.8 BALANÇAS 34
9.9 CHAVES DE PROCESSO 37
9.10 SENSOR E MONITOR DE VIBRAÇÃO 39
9.11 BUZINAS 40
9.12 COMANDO LOCAL 40
9.13 INSTRUMENTO PARA DETECÇÃO DE VAZAMENTO DE GASES 40
9.14 INSTRUMENTAÇÃO PARA SISTEMA DE GESTÃO DE COMBUSTÍVEL 41
10.0 SISTEMAS DE MONITORAÇÃO DO DESEMPENHO ENERGÉTICO 44
11.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 44
11.1 MEDIDAS DE SEGURANÇA 45

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os critérios para o desenvolvimento de projetos de engenharia da disciplina de


Instrumentação.

2.0 APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as áreas de desenvolvimento e implantação de projetos da Mosaic.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

CP-B-1004 Critérios de Projetos para Ferrovias


CP-C-1001 Critérios de Projeto para Estruturas de Concreto
CP-E-1002 Critérios de Projeto de Elétrica
CP-J-1001 Critérios de Projeto para Automação Industrial
CP-N-1001 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia
CP-T-1003 Critérios de Projeto para Sistemas de Utilidades
ET-J-1001 Especificação Técnica para Analisador de pH / ORP
ET-J-1002 Especificação Técnica para Chaves
Especificação Técnica para Detector de Metais para
ET-J-1003
Transportadores de Correia
ET-J-1007 Especificação Técnica para Balança Ferroviária Dinâmica
ET-J-1008 Especificação Técnica para Balança Rodoviária
ET-J-1009 Especificação Técnica para Balança de Fluxo
Especificação Técnica para Medidor de Densidade Tipo
ET-J-1010
Radioativo
ET-J-1011 Especificação Técnica para Medidor de Nível

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ET-J-1012 Especificação Técnica para Medidor de Pressão
ET-J-1013 Especificação Técnica para Medidor de Temperatura
ET-J-1014 Especificação Técnica para Analisadores de Umidade
ET-J-1015 Especificação Técnica para Medidor de Vazão
ET-J-1016 Especificação Técnica para Válvula de Controle
ET-J-1023 Especificação Técnica para Encoder
ET-J-1028 Especificação Técnica para Medidor de Posição a Laser
Especificação Técnica para Analisador de Granulometria por
ET-J-1029
Imagem
Especificação Técnica para Medidor Analítico de Velocidade do
ET-J-1030
Material Flotado por Análise de Imagem
ET-J-1034 Especificação Técnica para Medidor de Vibração
Especificação Técnica para Medidor de Nível de Interface Água -
ET-J-1035
Lama
Especificação Técnica para Medidor de Partículas em Suspensão
ET-J-1036
no Ar
ET-J-1037 Especificação Técnica para Painel Eletropneumático
ET-J-1045 Especificação Técnica para Sistema de Identificação Tipo RFID
Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico
GU-E-1013
(FEL 3) Automação Industrial
Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
GU-E-1022
(Execução) Automação Industrial
Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
GU-E-1036
(FEL 2) Automação Industrial
Guia de Engenharia para Elaboração de Detalhes de Instalação
GU-E-1044
de Instrumentos
Procedimento para Elaboração de Desenhos Técnicos em
PR-E-1008
AutoCAD 2D

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SE-J-1001 Simbologia de Identificação de Instrumentação para Fluxogramas
- Identificação de Instrumento
SE-J-1002 Simbologia de Identificação de Instrumentação para Fluxogramas

4.0 CÓDIGOS E NORMAS [QUANDO APLICÁVEL]

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.

 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão


Eletroduto Rígido de Aço Carbono com Revestimento Protetor e
NBR 5597
rosca NPT – Requisitos
Cabos de controle com isolação extrudada de PE ou PVC para
NBR 7289
tensões até 1 kV - Requisitos de desempenho
NBR 9491 Vidros de segurança para veículos rodoviários - Requisitos
Material Particulado em Suspensão no Ar Ambiente -
NBR 9547 Determinação da Concentração Total pelo Método do
Amostrador de Grande Volume
Cabos de instrumentação com isolação extrudada de PE ou PVC
NBR 10300
para tensões até 300 V — Requisitos de desempenho
NBR 10861 Prensa Cabos – Especificação
Medição de Vazão de Fluidos em Condutos Forçados, Utilizando
NBR 13225 Placas de Orifício e Bocais em Configurações Especiais -
Especificação
Material Particulado em Suspensão na Atmosfera - Determinação
da Concentração de Partículas Inaláveis pelo Método do
NBR 13412
Amostrador de Grande Volume Acoplado a um Separador
Inercial de Partículas – Método de Ensaio
Transportadores Contínuos – Transportadores de Correias -
NBR 13742
Procedimentos de segurança
Segurança de Máquinas - Equipamentos de parada de
NBR 13759
Emergência - Aspectos Funcionais - Princípios para projeto
Cabo e fio de compensação e/ou extensão para termopar –
NBR 13774 Tolerâncias e identificação

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Transportadores contínuos - Transportadores de correia -
NBR 13862
Requisitos de segurança para projeto
Termômetros bi-metálicos - Recomendações de fabricação e uso
NBR 13881
- Terminologia, segurança e calibração
NBR 14105 Medidores de Pressão
Segurança de Maquinas – Partes de Sistemas de Comando
NBR 14153
Relacionados à Segurança – Princípios Gerais para Projeto
NBR 14160 Cabo óptico aéreo dielétrico autossustentado
Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos
NBR IEC 60529
(código IP)
Medição de vazão de líquido em canais abertos - Calhas Parshall
NBR ISO 9826
e SANIIRI
Medição de vazão de gás em condutos fechados - Medidores
NBR ISO 9951
tipo turbina
NBR ISO 12100 Segurança de Máquinas - Princípios Gerais de Projeto -
Apreciação e Redução de Riscos
NBR ISO 80000 Grandezas e Unidades
NBR NM 280 Condutores de Cabos Isolados
NBR NM IEC 60332 Métodos de Ensaio para Cabos Elétricos Sob Condições de Fogo

 AGA – American Gas Association

AGA Report No.3 Orifice Meteringof Natural Gas


AGA Report No.7 Measurement of Gasby Turbine Meters

 ANSI - American National Standards Institute

Measurement of Liquid Flow in Closed Conduits Using Transit-


ANSI/ASME MFC-5M
time Ultrasonic Flow Meters
ANSI/ASME MFC- Measurement of Fluid Flow by Means of Coriolis Mass
11M Flowmeters
ANSI/FCI 70-2 Control Valve Seat Leakage
ANSI/ASME B1.20.1 Pipe Threads, General Purpose
ANSI/ASME B16.10 Face-to-face andend-to-enddimensionsofvalve
ANSI/ASME B16.36 Orifice Flanges

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ANSI/ASME B16.50 Pipe Flanges and Flanged Fittings
ANSI/ASME B40.1 Pressure Gaugesand Gauge Attachments
ANSI/ASME PTC 25 Pressure Relief Devices
ANSI/API RP 551 Process Measurement Instrumentation

 ASME – American Society of Mechanical Engineers

ASME/ANSI PTC19 Part 3: Temperature Measurement


ASME – PTC 19.5.4 “Instrumentsand Apparatus” – Sec. 3

 ASTM - American Society for Testingand Materials

Standard Specificationand Temperature – Electromotive Force


ASTM E230
(EMF)
ASTM E608 / Standard Specification for Mineral-Insulated, Metal Sheathed Base
E608M Metal Thermocouple

ASTM STP 470B Manual onthe use of Thermocouple in Temperature Measurement


ASTM A269 Seamlessand Welded Austenitic Stainless Steel Tubing( General
Service )

 CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear

NN-2.02 Controle de Materiais Nucleares

NN-3.01 Diretrizes Básicas de Radioproteção

NE-5.01 Transporte de Materiais Radioativos

NN-6.02 Licenciamento de Instalações Radiativas


NN-7.01 Certificação da Qualificação de Supervisores de Proteção
Resolução 146/13 Radiológica

 IEC – International Electrotechnical Commission

IEC 60079 Explosive Atmospheres

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IEC 60534 Industrial Process Control Valves

IEC 60770 Transmitters for Use in Industrial-Process Control Systems

IEC 61000 Electromagnetic Compatibility (EMC)

IEC 61158 Industrial Communications Networks – Fieldbus Specifications


FunctionalSafetyofElectrical/Electronic/ProgrammableElectronicS
IEC 61508
afetyrelated Systems
Functional Safety – Safety Instrumented Systems for the Process
IEC 61511
Industry Sector

 INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade


Industrial

INMETRO nº 064 Portaria INMETRO nº 064 de 11 de abril de 2003

 ISA - International Society of Automation

ANSI/ISA-5.1 Instrumentation Symbolsand Identification


ANSI/ISA-S51.1 Process Instrumentation Terminology
ISA-5.2 Binary Logic Diagrams for Process Operations
Graphic Symbols for Distributed Control/Shared Display
ISA-S5.3
Instrumentation, Logicand Computer Systems
ISA-5.4 Instrument Loop Diagrams
ISA 20 Specifications Forms for
ISA TR20.00.01 ProcessMeasurementsandControlInstrumentsPrimaryEleme
ntsandControlValves
Compatibility of Analog Signals for Electronic Industrial Process
ANSI/ISA-S50.1
Instruments
ISA-TR50.02 Fieldbus Standard for use in Industrial Control System
ANSI/ISA MC96.1 Temperature Measurement Thermocouples
ISA 18.1 Annunciator Sequencesand Specifications
Identification of Emergency Shutdown Systems and Controls-That
ISA-S91.01
are Criticalto Maintaining Safety in Process Industries
Application of Safety Instrumented Systems for the Process
ISA S84.01
Industries

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ISA 12.10 Area Classification in Hazardous (Classified) Dust Location
Definitionsand Information Pertainingto Electrical Instruments in
ANSI/ISA-S12.01.01
Hazardous (Classified) Locations
ISA-TR12.2 Intrinsically Safe System Assessment Using Entity Concept
ISA-RP-12.4 Pressurized Enclosures
Application and Installation of Continuous-Belt Weighbridge
ISA-RP74
Scales
ISA-7.0.01 Quality Standard for Instrument Air
ANSI/ISA 75.01.01 Flow Equations for Sizing Control Valves
ANSI/ISA 75.05.01 Control Valve Terminology
ANSI/ISA 75.11.01 Inherent Flow Characteristic and Rangeability of Control Valves
ANSI/ISA 75.17 Control Valve Aerodynamic Noise Prediction
ANSI/ISA 75.19.01 Hydrostatic Testing of Control Valves
Test Procedure for Control Valve Response Measurement from
ANSI/ISA 75.25.01
Step Inputs
ISA RP75.23 Considerations for Evaluating Control Valve Cavitation
Method of Evaluating the Performance of Positioners with Analog
ANSI/ISA S75.13
Input Signaland Pneumatic Output
ANSI/ISA TR 75.25.02 Control Valve Response Measurement from Step Inputs
Wiring Practices for Hazardous (Classified) Locations
ANSI/ISA-RP 12.6
Instrumentation. Part I: Intrinsic Safety
ISA RP2.1 ManometersTables
ANSI/ISA RP31.1 Specification, Installation and Calibration of Turbine Flow Meters

 ISO – International Organization for Standardization

MeasurementofFluidFlowbyMeansofPressureDifferentialDevicesInsert
ISO 5167
ed in Circular Cross Section Conduits Full
Measurement of conductive liquid flow in closed conduits –
ISO 6817
Methodusin gelectro magnetic flowmeters
Measurement of fluid flow in closed conduits – Methods of evaluating
ISO 9104
the performance of electromagnetic flow-meters for liquids
Measurement of Fluid Flow by Means of Pressure Differential Devices
ISO/TR 15377 - Guidelines for Specification of Nozzle and Orifice Plate, Nozzles and
Venturi Tubes the beyond Scope of ISO 5167-1

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 MSS – Manufacturers Standardization Society

MSS SP-72 Ball Valves with Flange dor Butt-Welding Ends for General Service

 NIST - NationalInstituteof Standards and Technology

Specifications, Tolerances, and Other Technical Requirements for


NIST Handbook 44 Weighing and Measuring Devices

 OIML – Organisation Internationale de Métrologie Légale

Continuous Totalizing Automatic Weighing Instruments


OIML 50-1
(BeltWeighers) – Part 1
Continuous Totalizing Automatic Weighing Instruments (Belt
OIML 50-2
Weighers) – Part 2
Automaticrail-weighbridges – Part 11 – Metrological and Technical
OIML R 106-1
Requirements – Tests
OIML R 106-2 Automaticrail-weighbridges– Part 2 – Test Report Format
Discontinuous Totalizing Automatic Weighing Instruments (Totalizing
OIML R 107-1 Hopper Weighers) – Part 1 – Metrological and Technical
Requirements – Tests

A Mosaic exige o atendimento integral às normas regulamentadoras do Ministério do


Trabalho e Emprego conforme portaria 3214, de 08/06/1978 e suas atualizações, bem como
o atendimento integral aos requisitos de saúde e segurança da legislação local vigente.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste


documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

6.0 CÓDIGOS DAFONTE

O código em letras listado abaixo para cada critério se refere à fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos, podem ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código.

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Código Descrição

A Critério fornecido pela Mosaic


B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da Mosaic)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

7.0 REQUISITOS

Código de Fonte
A

7.1 CLASSIFICAÇÃO DAÁREA

As áreas nas quais se deverão utilizar equipamentos intrinsecamente seguros ou à prova de


explosão serão classificadas pela Mosaic, e essa necessidade deverá ser informada nos
critérios de projetos (CP) específicos e na folha de dados (FD) do equipamento.

8.0 CRITÉRIOS GERAIS

Código de Fonte
A, B, F

O escopo da instrumentação abrange todos os instrumentos e equipamentos constituintes


dos grupos a seguir:

 Chaves (detectores binários);


 Medidores (sensores, transmissores e acessórios);
 Atuadores automáticos (válvulas, dampers);
 Analisadores;
 Balanças.

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8.1 IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA DEINSTRUMENTOS

Para a identificação e simbologia dos instrumentos, ver ANSI/ISA-5.1. Deverão

ser consultados, também, os documentos SE-J-1001 e SE-J-1002.

8.2 UNIDADES DEENGENHARIA

Para os projetos regidos por este critério, é solicitada a adoção do Sistema Internacional de
Unidades (SI), conforme NBR ISO 80000.

Em complemento às unidades descritas na NBR ISO 80000, os projetos poderão adotar:

 Densidade/Massa Específica: t/m3, g/cm3;


 Pressão (manométrica): kgf/cm2;
 Pressão (absoluta):kgf /cm2;
 Pressão (vácuo): mmH2O;
 Oxidação: mili volts (mV), potencial de oxirredução (ORP);
 Nível: 0-100 %; milímetros (mm), somente para indicadores de alvo;
 Vibração: milímetros (mm); milímetros/segundo (mm/s); milímetros/segundo 2
(mm/s2);
 Concentração: gramas / litro(g/l);
 Elevação: metros (m);
 Vazão de gás: normal: metros cúbicos (Nm3/h); para vazões menores do que
0,1 m3/h, usar litros/minutos (l/min) a 1 ATM e 0°C;
 Vazão de líquidos: metros cúbicos/hora (m3/h); para vazões menores do que
0,1 m3/h, usar litros/minutos (l/min) a 20°C;
 Vazão de sólidos: tonelada/hora (t/h);
 Condutividade: mS/cm, mmhos;

Nos casos para os quais houver outras unidades de uso consagrado, estas poderão ser
utilizadas sem prejuízo à utilização do SI. Por exemplo, polegadas para monitores, diâmetro
de tubos, etc.

8.3 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOSINSTRUMENTOS

Os instrumentos que serão alocados em campo deverão possuir o invólucro com grau
mínimo de proteção IP-66 (IP-4X para alocação em salas elétricas), exceto quando definido
de outra forma pelas necessidades do projeto.

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Para áreas classificadas, as instalações e os instrumentos de campo, elétricos ou eletrônicos
deverão seguir as recomendações da norma IEC60079.

O material de construção das partes dos instrumentos em contato com os fluidos de


processo deverá ser, em geral, aço inoxidável AISI 304. Para fluidos nos quais é comum a
ocorrência de altas temperaturas e teores elevados de cloretos, recomenda-se a utilização
de AISI 316. Materiais mais nobres deverão ser especificados em casos de aplicações que
os exijam.

Deverá ser certificado que todos os instrumentos sejam fornecidos com placas de
identificação em aço inox, fixadas permanentemente, constando no mínimo: fabricante,
modelo e número de série. A etiqueta de identificação funcional (tag) deve ser removível e
independente da placa de identificação. É de responsabilidade da projetista informar, em
folha de dados, qual o tag definido para cada instrumento.

Os instrumentos elétricos e eletrônicos instalados em locais que necessitam de lances de


cabos de grande comprimento deverão ter uma proteção contra descarga elétrica
atmosférica como, por exemplo, protetor de surto no transmissor.

Os instrumentos não deverão ser instalados em corrimãos, pipe-racks ou em locais sujeitos


a vibração, choques, infiltrações, altas temperaturas e outros distúrbios. Os instrumentos
deverão ser acessíveis aos serviços de manutenção, calibração e operação, por piso,
passadiço ou plataforma. Deverá ser previsto espaço suficiente e seguro para trabalho em
torno dos instrumentos e equipamentos. O acesso por escadas portáteis não deverá ser
considerado acesso habitual.

A unidade eletrônica dos medidores deverá ser alocada em local seguro, protegido e de fácil
acesso.

Os suportes deverão ser executados, preferencialmente, com tubos de aço carbono


(ASTMA-53 Gr. B - com costura - SCH 40) de diâmetro 2”. Quando não for possível, deverão
ser fabricados utilizando-se outros materiais tais como perfis, vergalhões, chapas,
cantoneiras, entre outros.

8.4 TOMADAS DEIMPULSO

As linhas de impulso e seus acessórios deverão ser, no mínimo, da mesma classe de


pressão que a dos equipamentos ou linhas de processos associados.

Os instrumentos deverão ser instalados de forma que o comprimento das linhas de impulso
seja o mais curto possível.

As linhas de impulso para instrumentos de vazão por pressão diferencial deverão ser
paralelas, mantendo a mesma distância entre as tomadas e o instrumento, para garantir a
precisão da medição, principalmente em sistemas de líquidos.

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As linhas de impulso deverão ser instaladas de maneira a não permitir o acúmulo de líquido
(em caso de medição de gases) ou de gases (em caso de medição de líquidos) em seu
interior. A inclinação mínima deverá ser de 10 % no sentido de escoar o líquido ou expulsar
os gases de volta para a tubulação. Pontos de drenagem providos de potes de condensação
ou de vents deverão ser instalados nos pontos mais baixos ou mais altos da tubulação, de
maneira a permitir a retirada de líquidos ou gases acumulados nas linhas de impulso.
Tubings para tomada de impulso deverão atender à norma ASTMA269.

8.5 CRITÉRIOS PARA ALIMENTAÇÃOELÉTRICA

Os instrumentos envolvidos na operação do processo deverão ser alimentados por rede de


alimentação específica, e com capacidade de manter a continuidade de operação em caso
de problemas na alimentação primária desses sistemas.

O conversor AC/CC que alimentará a instrumentação deverá ser independente dos demais
conversores elétricos utilizados no campo.

As tensões de alimentação ou níveis de tensões para a instrumentação e demais sistemas


alimentados deverão respeitar os limites de variação máxima e mínima admissíveis pelos
mesmos.

As tensões nominais padronizadas são:

 Em CC: 24 V para instrumentos de campo a dois (2) fios, e


preferencialmente para elementos finais (válvula solenoide);
 Em CA: 120 V, 60 Hz para instrumentos discretos, analisadores, painéis
locais e instrumentos de campo especiais (instrumentos a 4fios);
 Em cada projeto deverão ser avaliadas as necessidades de utilização de
fontes redundantes de alimentação, considerando a criticidade de cada
equipamento.

Todos os instrumentos deverão possuir aterramento adequado ao seu pleno funcionamento,


conforme recomendações da NBR 5410.

8.6 CRITÉRIOS PARA ALIMENTAÇÃOPNEUMÁTICA

8.6.1 Distribuição de Ar de Instrumentos

Cada instrumento ou atuador que necessite de ar de alimentação deverá ser projetado com
um conjunto válvula manual de bloqueio e filtro/regulador com manômetro de entrada e de
saída.

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O local de instalação dos tubos e suportes deverá ser definido de forma a facilitar a
derivação para alimentação a equipamentos, o acesso à manutenção e expansão para
novas áreas da planta.

No dimensionamento da capacidade do reservatório de ar de instrumento, deverá ser


prevista uma reserva necessária para que sejam adotados os procedimentos operacionais
de parada segura, conforme requerido no projeto básico, ou definido pelo usuário. Os
reservatórios de ar comprimido deverão possuir sistema automático de purga.
As derivações da tubulação de ar de instrumento principal deverão ser, preferencialmente,
realizadas na parte superior desta tubulação.

Deverá ser prevista indicação de pressão e alarme de pressão baixa do ar de instrumentos


nas telas dos sistemas supervisórios das salas de controle.

Projetos de sistemas de ar comprimido deverão ser conforme CP-T-1003.

8.7 CRITÉRIOS PARA INSTALAÇÕESELÉTRICAS

8.7.1 Cabos

Os seguintes cabos deverão ser utilizados:

 Ligação de sinais discretos:


- Cabo flexível em cobre, seção mínima de 1,5 mm 2, com isolamento em
PVC, 70 °C, classe de isolamento 0,6 / 1,0 kV, encordoamento classe
5, conforme NBR 7289, formação 3-5-7–9–12–15-20 condutores
numerados.

 Redes de Campo:
- Para interligação de instrumentos em redes digitais deverão ser
utilizados cabos que atendam às especificações do fornecedor da
tecnologia da respectiva rede, ou que sejam por ele homologados.

 Ligação de sinais analógicos:


- Cabo flexível em par trançado, condutores em cobre, seção 1,0 mm 2,
com blindagem eletrostática individual e total em fita de
alumínio/poliéster e fio dreno, condutores identificados nas cores
branca e preta e pares identificados por números, capa externa em PE
105 °C ou PVC 70 °C ou 105 °C, classe de isolamento 300 V, conforme
NBR10300.

 Cabos para termopar:


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- Cabos de extensão flexíveis, em par trançado, condutores de 1,0 mm 2
fabricados de ligas iguais às que compõem o termopar, com blindagem
eletrostática individual e total em fita de alumínio/poliéster e fio dreno,
condutores e capa externa nas cores conforme NBR 13774 e pares
identificados por números. Classe de isolamento 300 V, cobertura em
PVC/E 105°C.

 Cabos para RTD:


- Cabo flexível em ternas trançadas, condutores em cobre, seção 1,0
mm2, com blindagem eletrostática individual e total em fita de
alumínio/poliéster e fio dreno, condutores identificados nas cores
branca, preta e vermelha, e ternas identificadas por números, capa
externa em PE 105 °C ou PVC 70 °C ou 105 ºC, classe de isolamento
300 V, conforme NBR10300.

 Cabos de alimentação de instrumentos:


- Compatível com a carga instalada - bitola mínima 2,5 mm²; classe de
isolamento 0,75 kV, conforme NBR 7289.

8.7.2 Eletrodutos, Leitos para Cabos e Eletrocalhas

Para seleção e instalação de eletrodutos, leitos para cabos e eletrocalhas, deverá ser
consultado o CP-E-1002
.

8.8 CRITÉRIOS PARA CONEXÕES ELÉTRICAS, HIDRÁULICAS E PNEUMÁTICAS

As seguintes conexões deverão ser utilizadas:

 Conexão Elétrica Típica:


- Rosca fêmea NPT ½’’ ou¾’’.

 Conexão Pneumática Típica:


- Rosca fêmea NPT ¼” ou½’’.

 Conexão ao Processo Típica:


- Rosca fêmea NPT ou flanges ½’’ ou¾’’.

As conexões roscadas deverão ser conforme norma ANSI/ASME B1.20.1, e as flangeadas,


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conforme norma ANSI/ASME B-16.5 e de acordo com a classe definida para tubulação.

Em válvulas pneumáticas o tubing poderá ser de vinil. Para os demais casos, considerar as
especificações da ASTM A269.

9.0 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS

Código de Fonte
A

9.1 INSTRUMENTOS DEVAZÃO

Para instalação dos medidores de vazão, deverão ser respeitados os trechos retos mínimos,
à montante e à jusante, conforme definido pelas normas aplicáveis a cada tipo de medidor.

Tipos de medidores recomendados para aplicações específicas:

 Vazão volumétrica para polpa / reagentes / líquidos com sólidos em


suspensão e fluidos corrosivos:
- Medidor tipo magnético.

 Vazão mássica para polpa abrasiva:


- Calculada a partir das medições de densidade e vazão volumétrica.

 Vazão mássica para polpa pouco abrasiva:


- Medidor do tipo Coriolis.

 Vazão mássica para fluidos viscosos:


- Medidor tipo Corilois.

 Vazão para ar comprimido:


- Medidor tipo Vórtice.

 Vazão para combustíveis:


- Medidor tipo deslocamento positivo;
- Medidores mássicos tipo Coriolis.

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 Chave de vazão para água de selagem:


- Dispersão térmica;

 Vazão de óleos, solventes, polímeros e demais líquidos não condutivos:


- Medidores do tipo Coriolis;

 Vazão de água de processo:


- Medidor tipo magnético;
- Medidor ultrassônico.

 Gases e vapor de água:


- Placas de orifício ou tubo de Venturi.

 Canais abertos:
- Calha Par shall.

Deverão ser previstas compensações de temperatura e de pressão nas medições de vazão


de gases e de vapor de água por pressão diferencial.

9.1.1 Medidos de vazão do tipo magnético

Os medidores de vazão do tipo magnético deverão ser utilizados em locais onde for
requerida uma reduzida perda de carga e para medição de fluidos com propriedades
condutivas, podendo ter sólidos em suspensão, como polpa de minério, água de processo e
reagentes.

O uso de anéis de aterramento é indispensável quando esse tipo de instrumento for


instalado em tubulações de material isolante. Devem ser solicitados como acessório do
medidor a partir da folha dedados.

Medidores com conexões de diâmetros menores que 10” deverão ser, preferencialmente, do
tipo wafer.

Os medidores magnéticos de vazão não deverão ser instalados próximos a inversores de


frequência. A posição de montagem dos medidores magnéticos deverá obedecer às
recomendações do fabricante.

Os medidores magnéticos de vazão deverão ser especificados conforme indicado a seguir:

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 Revestimento interno:
- Teflon (para fluidos corrosivos);
- Poliuretano (para polpa abrasiva), buna-N (para água).

 Eletrodos:
- Aço inox 316, Hastelloy e platina, quando requerido pelo processo.

9.1.2 Medidor de Vazão do Tipo Vórtice

Medidores de vazão do tipo vórtices deverão ser utilizados com fluidos limpos, de baixa
viscosidade, tais como gases, líquidos e vapor (saturado ou superaquecido) e quando se
desejar baixa perda de carga.

Não é recomendado o uso de medidor de vazão do tipo vórtice para medição de vazões
pulsantes (próximo a bombas pistão, por exemplo).

9.1.3 Medidores do Tipo Pressão Diferencial

9.1.3.1 Placas de Orifício

As placas de orifício deverão ter as dimensões e tolerâncias de fabricação conforme:

 Norma ISO 5167, para placas bordo reto;


 Norma ABNT NBR 13225, para placas bordo quadrante e entrada cônica.

A medição vazão de gases com placas de orifício deverá seguir as recomendações da


norma AGA3.

9.1.3.2 Tubos Venturi

Os Tubos Venturi deverão ser utilizados nas seguintes condições:

 Onde a perda de carga admissível deverá ser pequena;


 Onde se tenham fluidos com sólidos em suspensão;
 Em linhas de grande diâmetro (alta vazão).

Sua utilização deverá seguir as recomendações da norma ISO 5167.

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9.1.3.3 Bocais de Vazão

Os bocais de vazão só deverão ser utilizados onde os demais elementos primários não se
aplicarem, como por exemplo:

 Medições de vazão de fluidos com alta velocidade de escoamento (onde se


deseje maior capacidade de medição com diferenciais de pressão não muito
altos);
 Escoamentos em que possa haver abrasão e/ou corrosão do elemento
primário pelo fluido passante.

9.1.3.4 Tubos de Pitot

Os Tubos de Pitot poderão ser utilizados com fluidos limpos, gases, líquidos e vapores,
quando se tem uma alta vazão e se desejar uma baixa perda de carga.

Deverá ser evitado seu uso com fluidos que tenham particulados ou gases com umidade.

9.1.4 Medidores de Seção Variável – Tipo Rotâmetro

Os rotâmetros de corpo não metálico deverão ser utilizados apenas em indicações locais de
fluidos não críticos (não tóxicos, não inflamáveis ou não corrosivos) sendo a sua aplicação
mais comum em linhas menores que 2’’.

Deverão ser especificados de forma que a vazão normal seja de 50 a 60 % do valor de fim
de escala. O erro máximo da medida não deverá exceder a 2 % da vazão máxima dentro da
faixa de 10 a 100 % da medição.

Os rotâmetros de processo deverão ser, preferencialmente, de construção metálica com


entrada vertical por baixo e saída lateral superior, sendo o flutuador do tipo removível pelo
topo do corpo do medidor.

As conexões do rotâmetro ao processo deverão ser de classe de pressão compatível com a


especificação da linha, sendo normalmente flangeadas. Para rotâmetros de purga as
conexões deverão ser roscadas.

No caso da utilização dos rotâmetros de processo com fluidos tóxicos ou inflamáveis, altas
pressões ou temperaturas, deverão ser utilizados rotâmetros com tubo metálico e
acoplamento magnético.

9.1.5 Medidor tipo Ultrassônico

Para medições em líquidos com sólidos em suspensão deverá ser utilizado medidor do tipo
Doppler. Para líquidos limpos, deverá ser do tipo tempo de trânsito.

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Os medidores ultrassônicos não intrusivos deverão preferencialmente ser utilizados em
projetos brown field, onde a instalação de outros tipos de medidores iria requerer corte de
tubulação, com consequente interrupção da linha (parada do processo).

Deverão ser seguidas as recomendações da norma ANSI/ASME MFC-5M.

9.1.6 Medidores tipo Turbina

Os medidores tipos turbinas poderão ser utilizados com fluidos limpos, gases ou líquidos.
Medidores tipo turbina não são recomendados para serviços com sólidos em suspensão,
corrosivos ou abrasivos.

O diâmetro do medidor deverá ser especificado de acordo com a vazão máxima do fluido
passante, conforme norma NBR ISO 9951.

Para medição de vazão de gases, deverão ser seguidas as recomendações da norma AGA
7.

O medidor deverá ser provido de, pelo menos, uma tomada de pressão para permitir a
medição da pressão estática no rotor da turbina, nas condições de medição. A conexão
dessa tomada de pressão deverá ser marcada, atendendo às exigências da NBR ISO 9951.

O medidor deverá ser projetado de modo a poder operar ocasionalmente 20% acima da
vazão máxima dentro da faixa de pressão e temperatura para qual é classificado, por um
período de 30 min., sem sofrer avaria ou alteração na sua curva de erros, conforme NBR
ISO 9951.

9.1.7 Medidor do Tipo Mássico (Coriolis)

Os medidores de vazão do tipo mássico são limitados a tubulações com até 6” de diâmetro.

Podem ser usados para fluidos pouco abrasivos fluidos, multifásicos, líquidos com alta
viscosidade, líquidos com uma pequena quantidade de gás, além de gases.

O tubo deverá ser de material adequado às características do fluido e suas condições de


operação.

A posição de montagem dos medidores de vazão do tipo mássico deverá obedecer às


recomendações do fabricante.

9.1.8 Chaves de Vazão

As chaves de vazão deverão ser, preferencialmente, do tipo dispersão térmica.

Podem ser utilizadas com líquidos ou gases, limpos ou sujos, com alta viscosidade e com
sólidos em suspensão.

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9.1.9 Calhas Parshall

As calhas Parshall deverão ser utilizadas para medidas de vazão em canais abertos.

A calha deverá ser instalada na seção reta do canal, evitando-se obstruções localizadas e
rugosidades ou imperfeições do leito. Deverá ser realizado um estudo preliminar das
características físicas e hidráulicas do local proposto, para verificar se ele está em
conformidade com os requisitos necessários para medição de vazão pela calha.
O projeto da calha deverá estar em conformidade com a norma NBR ISO 9826.

9.2 INSTRUMENTOS DENÍVEL

Para medição de nível são recomendados os seguintes instrumentos:

 Nível discreto para polpa ou água:


- Admitância ou flutuador tipo boia.

 Nível discreto para sólido:


- Tilt switch para material grosseiro;
- Pás rotativas, sonda capacitiva, sensor indutivo com portinhola,
diafragma ou sonda vibratória para material com baixa granulometria.

 Nível analógico para líquidos combustíveis:


- Ultrassônico, ondas acústicas de alta potência ou radar;
- Visor tipo régua externa com dispositivo flutuador interno.

 Nível analógico para sólidos:


- Ultrassônico, ondas acústicas de alta potência, radar, laser ou células
de carga.

 Nível para colunas e células de flotação:


- Ultrassônico ou radar direcionado para a boia com anteparo.

 Nível analógico para caixas de polpa:


- Sonda capacitiva;

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- Ultrassônico, ondas acústicas de alta potência ou radar, com tubo
acalma dor.

 Nível analógico para tanques de água:


- Ultrassônico, ondas acústicas de alta potência ou radar.

Os sensores de nível devem ser protegidos contra turbilhonamento e movimentação de


líquidos. Os sensores devem estar afastados dos pontos de alimentação do tanque.

9.2.1 Medidores de Nível do Tipo Ultrassônico

Os instrumentos de nível do tipo ultrassônico deverão possuir potência acústica de saída


suficiente para penetrar na poeira, espuma ou névoa causada pelas condições de processo.

Deverá ser evitada a instalação de instrumentos ultrassônicos em locais com alta


concentração de poeira.

Os medidores deverão possuir compensação de temperatura.

Não deverão ser utilizados em aplicações nas quais possam ocorrer condensações ou em
vasos pressurizados.

9.2.2 Medidores de Ondas Acústicas de Alta Potência

Os instrumentos de nível do tipo ondas acústicas de alta potência deverão ter a frequência
sonora definida em função do material a ser detectado, do alcance e das condições de
operação descritas na folha de dados.

Os medidores deverão possuir compensação de temperatura.

A unidade eletrônica deverá apresentar filtragem automática de sinais espúrios causados


por interferências fixas ou ruídos ambientais.

Não deverão ser utilizados em aplicações nas quais possam ocorrer condensações ou em
vasos pressurizados.

9.2.3 Medidores de Nível do Tipo Radar

Deverão ser especificados medidores de nível do tipo radar que utilizem filtros digitais que
tenham recursos para eliminar ruídos (interferências provenientes de obstáculos, agitadores,
reflexões provenientes das paredes do tanque e ruídos eletromagnéticos).

A locação do sensor deverá ser feita de forma que o este fique fora do fluxo de alimentação
de material no tanque ou silo.
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As antenas deverão ser instaladas em local de fácil acesso, de modo que seja possível
efetuar facilmente a limpeza de poeira ou material que eventualmente se deposite sobre
elas, comprometendo o seu desempenho.

Para aplicações nas quais a superfície do líquido for turbulenta, deverá ser utilizado radar de
onda guiada.

Em instalações com muita poeira em suspensão, deverá ser prevista a purga com ar
comprimido.

9.2.4 Medidor de Nível do Tipo Capacitivo

Tanques ou silos de grandes diâmetros, que vierem a ser utilizados com produtos com baixa
constante dielétrica, ou que possuírem paredes não condutoras, deverão possuir sonda
formada por um condutor central e uma blindagem concêntrica, agindo como a outra placa
do capacitor, ao invés das paredes do tanque ou silo.

Caso o fluido armazenado no recipiente for condutor de eletricidade, deverão ser utilizadas
sondas com revestimento total de material isolante. A presença de materiais corrosivos exige
que a sondas possuam um revestimento de proteção específico. O material de revestimento,
se aplicável, deverá ser especificado em folha dedados.

Para tanques ou silos que possuírem alturas elevadas, superiores a 3 m, a sonda deverá ser
construída com um cabo de material resistente e isolado, para ser ancorado ao fundo do
recipiente.

9.2.5 Visores de Nível

Os visores de nível deverão ser especificados com duas válvulas do tipo angular para
permitir a sua limpeza com o equipamento em operação. Além disso, deverão ser
especificados com válvulas de dreno e alívio.

O material do corpo do visor deverá ser compatível com o fluido medido e classe de pressão
do equipamento.

Deverão ser evitados iluminadores em visores, exceto em indicação de interface entre dois
líquidos, devendo o invólucro ter proteção compatível com a classificação de área.

Quando operarem com produtos viscosos sujeitos a solidificação a temperatura ambiente,


deverão ter aquecimento adequado (camisa) com vapor de baixa ou média pressão.

9.2.6 Chaves de Nível

Quando da utilização de chaves de nível tipo admitância, a sonda deverá ser constituída de
material adequado para assegurar longa vida em serviço, sem desgastes na haste de

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medição. A calibração não deverá ser influenciada pelo recobrimento ou acúmulo do
material de processo incrustado na sonda.

As chaves de nível do tipo pás rotativas deverão ser utilizadas preferencialmente para
materiais granulados. Seu eixo deverá ser montado sobre rolamentos esféricos de forma a
garantir baixo atrito durante a rotação das pás.

Chaves de nível de inclinação deverão ser utilizadas para detecção de nível alto em pilhas
de minério.

Chaves de nível tipos portinholas deverão ser utilizados na detecção de entupimento de


chutes.

As chaves de nível deverão possuir anteparo mecânico para evitar a queda do material
sobre elas.

9.3 INSTRUMENTOS DETEMPERATURA

Para medição de temperatura são recomendados os seguintes instrumentos:

 Indicação local:

- Termômetro Bi metálico.

 Demais aplicações:

- Termor resistência, Termopar ou Pirômetro.

9.3.1 Termômetros Bi metálicos

Deverão ser utilizados termômetros bi metálicos para indicações locais, exceto em locais
com alta vibração.

As partes móveis (os mecanismos de indicação) deverão ser de materiais resistentes à


corrosão e desgaste.

As faixas de indicação de temperatura recomendadas deverão ser conforme NBR 13881.

O visor deverá ser de vidro de segurança temperado, conforme NBR 9491.

O projetista deverá verificar se o sistema permite a utilização de líquidos amortecedores no


equipamento (glicerina ou silicone), pois os mesmos reagem com agentes oxidantes
presentes no processo, gerando o perigo de ignição e explosão.

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9.3.2 Termo resistências (RTD)

As termo resistências deverão ser do tipo Pt 100 Ω, a três fios, e deverão ser utilizadas para
medição contínua nas faixas de temperatura em que a relação entre a temperatura e a
resistência do bulbo seja constante, conforme estabelecido na norma IEC 60751.

Como referência, a termo resistência deverá ser utilizada para temperaturas até 300°C.

9.3.3 Termopares

A seleção do tipo de elemento do termopar deverá estar de acordo com ISA MC96.1.

Para a interligação dos termopares aos transmissores, deverão ser utilizados cabos de
extensão.

Os seguintes tipos de termopares são aplicáveis, segundo a faixa de temperatura a ser


medida:
 Para temperatura abaixo de +100 °C: Cobre-Constantan(T);
 Para temperatura de +100 °C a +1 200 °C: Cromel-Alumel(K);
 Para temperatura acima de +1 200 °C: Platina-Ródio(S).

O limite máximo de temperatura do termopar depende da seção dos condutores. Portanto, a


seção é um parâmetro importante a ser especificado.

Se o termopar for utilizado para medições de temperatura de sólidos por contato, o processo
de junta dos fios do termopar não deve ser por “junta de topo” (soldagem direta) ou por
torção, devido à indefinição do ponto exato de medição proporcionado por esses tipos de
junção.

9.3.4 Termostatos

Os termostatos deverão ser, preferencialmente, eletrônicos, com ponto de atuação e


diferencial ajustáveis.

É recomendável que a chave seja protegida por um poço ou tubo fornecido com rosca ou
flange para conexão ao processo e confeccionado com ligas metálicas ou materiais
cerâmicos.

9.3.5 Poços para Elementos de Medição de Temperatura

Todos os sensores de temperatura deverão ser protegidos com poços. Exceções deverão
ser aprovadas pela Mosaic.

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As conexões dos poços às linhas de processo deverão ser 3/4” NPT, sempre que as
especificações de material de tubulação permitirem.

Em casos especiais, conforme a especificação de tubulação, ou pela mecânica, podem se


utilizados poços soldados na linha de processo.

As conexões flangeadas deverão ser de 1 ½” e deverão ser usadas nas seguintes situações:

 Linhas de classe de pressão maiores que 600psig;


 Tubulações operando abaixo de -29 °C e acima de 370°C;
 Serviços sujos ou coque antes;
 Tubos ou equipamentos de aço-liga ou com revestimentos especiais;
 Serviços em que haja inspeção frequente;
 Quando houver possibilidade de corrosão galvânica formada pela
contaminação dos intervalos da rosca com o fluido de processo;
 Quando a especificação de material de tubulação exigir.

A instalação dos poços deverá atender a cuidados básicos, como a escolha de pontos
representativos de medição, evitando-se zonas mortas. A profundidade de inserção deverá
ser suficiente para minimizar a influência das paredes de tubulações e vasos.

9.3.6 Pirômetro de Radiação

Deverá ser utilizado em locais onde não é possível o contato com a superfície a ser medida,
ou quando a temperatura ultrapassar o limite de utilização dos outros tipos de sensores de
temperatura, tais como:

 Fornos;
 Circuitos e equipamentos elétricos energizados.

9.4 INSTRUMENTOS DEPRESSÃO

A instalação dos instrumentos de pressão deverá ser projetada com uma válvula de bloqueio
para isolar o instrumento do restante do processo e uma válvula de drenagem, ou um
conjunto destes.

A faixa de operação dos instrumentos deverá ser selecionada de forma que a pressão
normal de operação fique situada no segundo terço do fundo de escala.

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9.4.1 Transmissores de Pressão

Para medição de pressão em linhas que contenham sólidos em suspensão, fluidos


corrosivos, fluidos com alta viscosidade ou com possibilidade de solidificação na linha,
deverão ser utilizados selos tipo diafragma.

Para medição de pressão absoluta, deverão ser utilizados transmissores com câmara de
referência de vácuo.

Transmissores do tipo célula capacitiva com selo flangeado deverão ter a conexão de, no
mínimo, 2". Para instalação em equipamentos que possuam revestimento interno de
borracha, a conexão deverá ser com flange de 3” ou maior.

9.4.2 Manômetros

Os manômetros deverão ser utilizados apenas onde o monitoramento contínuo da pressão


não for de grande importância para o funcionamento da planta. Não deverão ser utilizados
em linhas onde a pressão é uma variável de processo (por exemplo, na alimentação de hidro
ciclones).

As faixas deverão ser escolhidas, preferencialmente, a partir da lista indicada a seguir:

Tabela 9.4 - Faixa de trabalho de manômetros


Faixas (kgf/cm²)
0 – 0,5 0 – 20
0–1 0 – 30
0–2 0 – 40
0–4 0 – 60
0–6 0 – 100
0 – 10 0 – 150
0 – 15 0 – 200

Os manômetros deverão atender à NBR 14105.

9.4.3 Pressostatos

Os pressostatos deverão ser preferencialmente eletrônicos, com ponto de atuação e


diferencial ajustáveis.

9.4.4 Acessórios para Instrumentos de Pressão

Os amortecedores de pulsação deverão ser utilizados quando houver pulsação do fluido de


processo, tais como descarga de bombas alternativas e em sucção, ou descarga de
compressores alternativos.

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Nos casos em que ocorrer intensa vibração da linha de processo, os manômetros deverão
ser especificados com enchimento de glicerina ou óleo de silicone, e os pressostatos
deverão ser instalados remotamente em pedestais próprios e interligados ao processo
através de linhas de impulso.

O protetor de sobre pressão deverá ser utilizado em processos em que a pressão máxima
de operação possa ultrapassar transitoriamente o fim de escala do manômetro.

Todos os acessórios deverão atender às especificações e à aplicação compatível com o


fluido de processo (polpa de minério, água, lama, fluido hidráulico, etc.).

Quando a temperatura do processo for elevada, deverá ser considerado um afastamento


conveniente entre a tomada de processo e o instrumento, de forma que a temperatura não
afete o desempenho do instrumento devido à transmissão de calor.
Deve-se adotar que, a cada metro de afastamento, a temperatura é reduzida em 100 °C,
usando tubingde ½” em aço inox.

9.5 INSTRUMENTOS DEDENSIDADE

Para medição de densidade, são recomendados os seguintes instrumentos:

 Densidade para escoamento de polpa:

- Medidor tipo radiativo;


- Medidor por pressão diferencial.

 Densidade para tanque de polpa:

- Medidor por pressão diferencial.

9.5.1 Medidor de Densidade por Pressão Diferencial

O medidor de densidade por pressão diferencial deverá ser usado quando a faixa de
temperatura do fluido de processo estiver entre 0 °C e 120 °C.

Deverá ser prevista uma linha de água nova de 1”, com uma válvula solenoide para limpeza
do medidor de densidade, para evitar entupimento.

Deverá ser garantido que o fluido de processo sempre cubra os dois diafragmas.

O medidor de densidade deverá ter compensação de temperatura e executar os cálculos de


densidade e correções de medição na própria unidade eletrônica do transmissor.

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9.5.2 Medidor de Densidade do Tipo Radioativo

Os medidores radioativos deverão ser utilizados apenas onde as características do processo


não permitirem a utilização dos medidores por pressão diferencial.

Sempre que fontes ou medidores radioativos forem utilizados, deverão ser obedecidas as
Diretrizes Básicas e de Radioproteção da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN.

Deverá ser utilizada fonte radioativa com a menor atividade possível para as condições do
local de instalação e necessidades de processo.

Deverão ser previstas sinalização e barreiras de restrição de acesso a todas as fontes


radioativas e áreas com possibilidade de expor os trabalhadores à radiação ionizante.

Deverão ser previstas áreas para armazenamento das fontes radioativas suplementares e
para as fontes fora de uso, segundo as normas da CNEN.

Deverá ser previsto um dispositivo manual de bloqueio para a fonte, dotado de olhal para
colocação de cadeado de segurança (lock-out).

A fonte deverá ser instalada no mínimo a 2,5 m acima do nível do chão, mas abaixo do
próximo andar, quando houver.

9.6 VÁLVULAS DE BLOQUEIO E DE CONTROLE

São recomendações de tipos de válvulas para os processos:

 Válvula de controle para água de processo:

- Globo, borboleta, esfera ou excêntrico-rotativa com obturador e sede


com stel lite, (dependendo da qualidade do controle).

 Válvula de controle para reagentes:

- Globo com assento resiliente.

 Válvula de controle para polpa:

- Músculo ou mangote.

 Válvula de bloqueio automática para polpa:

- Conforme definição das equipes de projeto de tubulação/mecânica;

 Válvula para água de selagem:


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- Solenoide (classe de isolação mínima da bobina: F).

A utilização de válvulas solenoides instalados diretamente nas linhas de processo dependerá


de aprovação prévia da Mosaic.

As válvulas atuadas pneumaticamente, inclusive as válvulas de bloqueio, deverão ser


especificadas com filtro regulador, manômetros e acessórios.

As válvulas de controle com atuador pneumático deverão ser especificadas com


posicionadores montados em seu corpo, exceto quando forem instaladas em tubulações
com demasiada vibração, em aplicações com alta temperatura, ou em locais de difícil
acesso.

O material dos elementos internos das válvulas de controle deverá ser especificado em aço
inoxidável AISI 316, a menos que as condições inerentes ao processo requeiram materiais
mais apropriados para a situação.

Os elementos internos com revestimento de material endurecido deverão ser usados para os
seguintes serviços:

 Fluidos contendo partículas sólidas;


 Diferencial de pressão superior a 10kgf/cm²;
 Vapor a alta temperatura.

As válvulas de controle automático deverão atender aos seguintes critérios:

 A posição de falha na falta de ar deverá ser especificada na folha dedados;


 As válvulas borboleta deverão ser utilizadas em aplicações onde se requeira
um diferencial de pressão (DP) baixo. Válvulas borboleta com elastômero
poderão ser utilizadas em aplicações em que for necessária vedação classe
VI;
 As válvulas de controle deverão ser dimensionadas para que uma abertura
máxima de 70 % garanta a vazão máxima calculada em projeto;
 Para definição da característica de vazão da válvula, deverá ser considerado
o objetivo de controle (variável de processo), de forma a garantir uma malha
de controle o mais linear possível;
 As válvulas do tipo angular deverão ser utilizadas em serviços com pressão
diferencial muito alta, ou onde exista risco de depósito de sólidos dentro da
válvula;
 Outros tipos de válvulas, não citadas neste documento, serão aceitos
conforme necessidades específicas do projeto.

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Sempre que possível, as válvulas de controle deverão ser especificadas com castelo normal
aparafusado.

Em serviços com fluidos tóxicos, deverá ser especificado um castelo com fole de selagem.

Para altas exigências de estanqueidade é recomendado que as válvulas sejam do tipo “fluxo
tende a fechar”.

As válvulas tipo falha-abre deverão ser do tipo “fluxo tende a abrir”, e válvulas tipo falha-
fecha deverão ser do tipo “fluxo tende a fechar”.

As válvulas que não possuírem bloqueio e by-pass deverão ser especificadas com volante
manual permanente e com um dispositivo para liberar a ação do atuador.

By-pass ou volantes não são permitidos para válvulas em serviço de segurança, exceto em
casos especiais, segundo análise de risco elaborada pelo projeto e aprovada pela Mosaic.

Deverão ser utilizados sensores do tipo indutivo com corpo em material metálico para
sinalização da posição de abertura das válvulas de bloqueio.

As válvulas solenoides utilizadas nos sistemas de Inter travamento e segurança deverão


estar energizadas durante a operação normal e deverão ser biestáveis de duplo solenoide,
quando utilizadas para atuação de dispositivos que não deverão mudar de posição em caso
de falta de energia, tais como defletores de fluxo, entre outros.

Todas as válvulas manuais utilizadas para operações de rotina deverão ser tagueadas.

9.6.1 Atuadores

A ação do conjunto de válvula/atuador deverá atender aos requisitos de segurança do


processo, por exemplo: na falha abre, na falha fecha ou falha estacionária (mantém a última
posição).

Os atuadores deverão ser preferencialmente pneumáticos. Outros tipos de atuadores tais


como: hidráulico, eletro-hidráulico e motor elétrico, devem ser restritos a aplicações
especiais.

9.6.2 Posicionadores

Deverão ser utilizados posicionadores eletropneumáticos inteligentes e microprocessados,


com capacidade de auto diagnóstico da válvula, tais como, desvio de curso, análise de
tempo morto, histerese, assinatura da válvula etc. A transmissão de sinais deverá ser em 4 a
20 mAcc, ou através de redes de campo com protocolos abertos.

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Caso o processo necessite de teste Partial Stroke, este deverá ser informado na folha de
dados.

9.7 ANALISADORES DEPROCESSO

Os analisadores, sempre que possível, deverão ser instalados no campo e próximo ao ponto
de amostragem.

A tecnologia de análise a ser utilizada deverá ser avaliada em conjunto com a Mosaic,
levando- se em conta as características do processo, necessidades específicas do projeto e
históricos de instalações semelhantes em outras unidades da Mosaic.

O analisador deverá permitir a integração com outros sistemas, sejam softwares (OPC
Server, SGBD etc.) ou hardwares (CLP, remotas etc.), utilizando o protocolo definido na
folha dedados.

Deverá ser cuidadosamente considerado o tempo de atraso na amostragem. Poderão ser


utilizadas as linhas auxiliares de circulação ou de By-Pass para diminuir esses tempos de
atraso.

Os pontos de amostragem manuais não deverão oferecer distúrbios aos analisadores em


operação.
A projetista deverá obedecer às especificações do fabricante para projetar as linhas de
alimentação de água e ar comprimido, necessárias para o equipamento.

Para o projeto da linha de amostragem deverão ser obedecidas todas as recomendações do


fornecedor sobre diâmetro, material, inclinação, comprimento máximo, necessidade de
aquecimento e de revestimento, etc.

Em caso de instalação em ambientes sujeitos a níveis de vibração acima daqueles


recomendados pelo fabricante, um sistema amortecedor de vibração deverá ser
providenciado.

Deverá ser providenciado descarte seguro para efluentes dos analisadores.

O analisador deve ser do tipo inteligente com software de diagnóstico.

9.8 BALANÇAS

As balanças disponíveis na área de produção deverão ser integradas à rede da automação e


interligadas ao sistema de controle.

Deverá ser previsto o histórico dos dados das balanças em sistema PIMS.

Estas recomendações deverão ser adotadas para todas as balanças abaixo:

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 Balanças ferroviárias dinâmicas;


 Balanças rodoviárias;
 Balanças de transportador de correia.

9.8.1 Balanças Ferroviárias Dinâmicas

Balanças ferroviárias utilizadas para expedição/transferência de custódia de produtos


deverão possuir classe de precisão 0,2, conforme INMETRO.

Balanças ferroviárias poderão ser do tipo trilhos instrumentados ou dormentes


instrumentados e deverão ser capazes de pesar a composição nos dois sentidos de tráfego,
bem como permitir manobras durante a pesagem.

A zona de pesagem deverá ser plana e sem interferências, como curvas e desvios, e
obrigatoriamente construída sobre uma base de concreto.

A plataforma de pesagem de uma balança ferroviária dinâmica pode ser definida como o
espaço ocupado por três vagões consecutivos, ou seja, um vagão pesando, um antes e um
depois dos trilhos de pesagem.

O trecho de influência da pesagem é compreendido por no mínimo 50 m antes e 50 m


depois da plataforma de pesagem. As emendas dos trilhos deverão ser soldadas.

As necessidades de instalação, tais como inclinação máxima, raios de curvas, variação


máxima no nível de estabilidade e desalinhamento máximo deverão ser informadas pelo
fornecedor da balança, que será o responsável em garantir o desempenho solicitado nas
folhas de dados e pelo CP-B-1004, devendo ser utilizado o dado mais restritivo.

Todo projeto de instalação de balança ferroviária deverá possuir um estudo geotécnico e


projeto geométrico conforme CP-B-1004.

Toda balança ferroviária classe 0,2 deverá ser instalada sobre uma plataforma de pesagem.
A plataforma de pesagem deverá ser composta de três zonas (zona anterior, zona de
pesagem e zona posterior), sendo cada uma com comprimento mínimo igual ao do maior
vagão a ser pesado, formando um bloco único em concreto.

Balanças classes 0,5 e 1,0 deverão ser, preferencialmente, também montadas sobre uma
plataforma de pesagem em concreto. Para essas balanças, a plataforma de pesagem deverá
ter o mesmo comprimento da balança.

O projeto civil da plataforma de pesagem deverá ser conforme o CP-C-1001. O projeto da


plataforma deverá ser validado pelo fornecedor da balança, de maneira a garantir
o desempenho e segurança da operação do equipamento.

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O projeto básico de instalação da balança ferroviária (civil, elétrico, aterramento e ferroviário)
deverá ser adequado pelo fornecedor do equipamento, de maneira a garantir o desempenho
e segurança da operação da balança.

Para a especificação do sistema de pesagem, deverá ser verificada qual a bitola do trilho.
Atualmente a Mosaic possui dois tipos, sendo a bitola métrica e a bitola larga. O trilho com
bitola métrica possui 1 000 mm de largura, já o trilho com bitola larga possui 1 600 mm. Se o
local de instalação da balança possuir bitola dupla (1 000 mm e 1 600 mm), as duas bitolas
deverão ser capazes de pesar as composições e com igual precisão.

Os dormentes da área de pesagem e influência deverão ser em concreto. No caso de


balanças com trilho instrumentado, poderão ser utilizados dormentes com as mesmas
características dos dormentes da via principal. Já para as balanças que possuem células de
carga sobre dormentes, estes deverão ser fornecidos conforme projeto a ser aprovado pela
Mosaic.

9.8.2 Balanças Rodoviárias

Balanças rodoviárias utilizadas para expedição/transferência de custódia de produtos


deverão possuir classe de precisão 0,5 conforme INMETRO. Demais balanças poderão ser
de classe de precisão 1,0 ou 2,0, dependendo das necessidades.

O local selecionado para instalação das balanças rodoviárias deverá ser provido de boa
drenagem pluvial.

Deve ser previsto acesso fácil e seguro aos pontos que necessitarem de manutenção
periódica.

Deverão ser seguidas, onde aplicáveis, as mesmas recomendações utilizadas para as


balanças ferroviárias.

9.8.3 Balanças de Fluxo

Balanças de fluxo utilizadas para expedição/transferência de custódia de produtos deverão


possuir classe de precisão 0,5 conforme INMETRO. Demais balanças de processo que
serão utilizadas em monitoração/controle de processos poderão ser de classe de precisão
1,0 ou 2,0, dependendo das necessidades do processo.

As balanças deverão ser instaladas em trechos horizontais, devendo ser evitada a instalação
em trechos inclinados.

As balanças deverão ser instaladas em um ponto distante do carregamento, onde a carga já


esteja acomodada. Recomenda-se uma distância do carregamento mínima de 5 roletes e
máxima de 15 m.

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A correia deverá manter contato com todos os roletes da área de pesagem, mesmo quando
em vazio.

O transportador onde será instalada a correia deverá ser provido de meios para manter
constante a tensão na correia, sob quaisquer condições de uso e ambientais.

A estrutura da correia deverá estar livre de qualquer empeno ou dano mecânico na área
onde for instalada a ponte de pesagem.

A ponte de pesagem deverá ser formada de uma estrutura única, sem emendas.

9.9 CHAVES DEPROCESSO

As chaves para alarme e intertravamento deverão ser do tipo “micro chave” com, no mínimo,
um contato SPDT.

Os contatos para alarme e intertravamento deverão atender às condições de maior


segurança (fail-safe), tendo contatos fechados nas condições normais de operação e abrindo
em alarme ou na condição de intertravamento.

9.9.1 Chaves de Emergência

Deverá ser efetuado um estudo de classificação de risco de cada correia, conforme NBR
14153.

A definição de onde deverão ser instaladas chaves e botoeiras de emergência, bem como o
nível de segurança SIL a ser obtido, deverá ser baseada nas análises de risco elaboradas
pela segurança.

Como recomendação básica, para transportadores de correia de pequeno comprimento,


todas as chaves de emergência deverão ser interligadas em série e conectadas a um relé de
segurança. Um contato desse relé de segurança deverá ser ligado em série ao botão de
emergência da correia e interligado ao CCM, com objetivo de desligar o comando do
acionamento da gaveta. Outro contato do relé de segurança será interligado a uma entrada
do CLP com o objetivo de sinalização. Um segundo contato do botão de emergência deverá
ser ligado também a uma entrada do CLP para sinalização correspondente.

Para transportadores de correia de grande comprimento, cada grupo de quatro chaves de


emergência de um mesmo lado da correia deverá ser interligado em série e conectado a um
relé de segurança. Todos os relés de segurança deverão formar um circuito em série com o
botão de emergência da correia, que deverá ser interligado ao CCM, com objetivo de
desligar o comando do acionamento da gaveta. Outro contato de cada um dos relés de
segurança deverá ser interligado a uma entrada do CLP, com o objetivo de sinalização
individual por relé. Um segundo contato do botão de emergência deverá ser ligado também a
uma entrada do CLP para sinalização correspondente.

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Deverão ser previstas duas entradas para eletrodutos de diâmetro de ¾”, rosca BSP, uma
provida de tampão de vedação e outra com prensa-cabos.

O cabo de acionamento deverá ser de aço diâmetro 3/16”, revestido em PVC na cor
vermelha.

As chaves deverão ser instaladas conforme determinado pelas normas NBR-13862 e NBR-
13742.

Os relés de segurança especificados deverão atender às normas NBR 14153 e a NBR


14009.
9.9.2 Chaves de Desalinhamento

Deverão ser seguidos os seguintes critérios para projeto de localização das chaves:

 Para transportadores com até 25 m de comprimento, deve-se prever um


conjunto instalado após a alimentação de material, na região de carga da
correia;
 Para transportadores com comprimento superior a 25 m, deve-se prever um
conjunto de chaves próximo ao tambor de descarga, instalado na região de
retorno da correia e a menos de 5 m do tambor acionado;
 Quando o sistema de acionamento não estiver localizado nas extremidades
do transportador, deve-se prever, adicionalmente, um conjunto de chaves
instalado na região de retorno da correia e a menos de 5 m do tambor
acionado;
 Em transportadores com virador de correia e/ou cabeça móvel, prever um
conjunto após cada um desses sistemas.

As chaves de desalinhamento deverão ser do tipo com rolete ou laser. Todas as


características deverão estar descritas nas folhas de dados.

9.9.3 Chaves de Detecção de Rasgo em Correia

As chaves de detecção de rasgo em correia transportadora deverão ser do tipo “Rip-Cord”,


constituídas por um cabo de aço e um contrapeso, instaladas abaixo da correia, atuando por
um sensor indutivo.

A aplicação dessa chave de detecção de rasgo deverá seguir o seguinte critério:

 Utilização em transportadores de correia em que há o carregamento por pás


carregadeiras. As chaves devem ser instaladas próximas ao ponto de carga
do transportador;

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 Utilização em transportadores de correia instalados imediatamente após


alimentadores de placas, britadores ou outros equipamentos sujeitos ao
desprendimento de partes metálicas. As chaves devem ser instaladas após
cada alimentação.

Uma chave deverá ser instalada a não mais de 30 m após o chute de carga do transportador
deverão ser utilizadas tantas unidades quanto forem necessárias para que a distância entre
as unidades adjacentes não seja superior a 50 m ao longo do transportador.

Para correias de longa distância (TCLD) devem-se utilizar chaves de detecção de rasgo tipo
“Rip Cord” em redundância com o sistema de detecção de rasgo tipo bandeja de coleta de
material.
9.9.4 Detector de Metais

Os detectores de metais deverão ser instalados em local que garanta a parada da correia
antes que o metal chegue ao ponto da descarga.

Deverão ser do tipo por condutividade elétrica, constituídos basicamente de unidade


eletrônica de controle, bobina transmissora, bobinas receptoras e caixa de ligações.

As bobinas deverão detectar todos os tipos de metais, inclusive os não magnéticos. Deverão
ser imunes a interferências causadas por insertos metálicos ou cabos de aço presentes na
correia.

Deverão ser especificados marcadores tipo jato de pó e todos os acessórios necessários


para sua instalação e interligação.

9.9.5 Sensores de Esticamento de Correia

Os sensores de esticamento de correia dos transportadores deverão ser do tipo sensor de


proximidade indutivo, com grau de proteção IP-67 e demais características conforme a folha
de dados.

Os sensores deverão ser instalados no sistema de contrapeso da correia em ambos os


limites de posição do esticamento.

9.10 SENSOR E MONITOR DEVIBRAÇÃO

O medidor de vibração deverá ser utilizado para monitorar o estado de máquinas rotativas,
detectando possíveis problemas e auxiliando em sua manutenção preventiva e corretiva.

O tipo de sensor e o posicionamento de cada um deverão ser definidos conforme o tipo de


máquina onde será instalado.

Sistemas de aquisição de dados no campo, utilizando redes de protocolo aberto, poderão


ser utilizados para concentração dos sinais dos detectores.
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9.11 BUZINAS

Deverão ser utilizados alarmes sonoros para segurança pessoal e advertência em


equipamentos de grande porte ou móveis, que possuam partida automática ou inversão de
seu sentido de deslocamento.

As buzinas deverão ser eletrônicas, do tipo monotonais para um sentido e bitonais para
translação (dois sentidos de deslocamento), instaladas nas casas de transferência e
próximas aos acionamentos dos equipamentos.

A quantidade de buzinas e sua potência acústica deverão ser dimensionadas de forma a


garantir a perfeita sonorização ao longo de todo o equipamento, bem como atender aos
requisitos da NR-12.

9.12 COMANDO LOCAL

Os comandos locais deverão ser individuais, para cada equipamento/motor, e deverão ser
localizados próximos a estes.

O botão desliga, ao ser acionado com o sistema em modo de operação remota, deverá ser
considerado de emergência.

As botoeiras de emergência, quando associadas a equipamentos críticos com risco de


acidentes e segurança pessoal, deverão ser do tipo cogumelo (mushroom) e deverão
possuir dois contatos, sendo um (NF) ligado diretamente à gaveta de acionamento no CCM,
e outro, ao CLP.

9.13 INSTRUMENTO PARA DETECÇÃO DE VAZAMENTO DEGASES

Instalações em que possa existir acúmulo de gases tóxicos e/ou inflamáveis deverão possuir
detectores de vazamento de gás. Esses detectores deverão ser instalados em locais
fechados com pouca ventilação, onde a possibilidade de acúmulo de gases é maior, e que
possam ter presença de pessoas ou risco de explosão.

A necessidade de instalação e a concentração a ser detectada deverão ser definidas entre a


coordenação do projeto da Mosaic e a equipe da segurança.

Os alarmes desses detectores deverão ser enviados para o sistema de controle da planta,
onde deverão receber o tratamento adequado.

A posição de instalação e o número de detectores ou sensores irão depender da


composição/tipo de gás a ser detectado (GN ou outros tipos de gases industriais tóxicos ou
inflamáveis), do limite máximo de concentração aceitável e do local de instalação.

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Deverão ser consultados manuais dos equipamentos para dimensionamento da quantidade,
e instalação dos detectores.

Sistemas de queima de gases deverão possuir borbulhadores para visualização de


vazamentos devido a falhas da válvula de descarga automática e deverão ser instalados,
conforme ABNT NBR 12313.

9.14 INSTRUMENTAÇÃO PARA SISTEMA DE GESTÃO DECOMBUSTÍVEL

9.14.1 Geral

Para as áreas classificadas, as instalações e os instrumentos de campo, elétricos ou


eletrônicos deverão seguir as normas pertinentes.

O material de construção das partes dos instrumentos em contato com o fluido de processo
deve ser, em geral, aço inoxidável AISI 316. Materiais mais nobres devem ser especificados
em casos de aplicações que os exijam.

9.14.2 Estações de Medição de Volume Transferido de Combustível (EMED)

Os seguintes instrumentos e critérios devem ser considerados para um EMED para líquidos:

 Medidor de vazão;
 Medidor de densidade;
 Medidor de temperatura;
 Monitor de aterramento;
 Controlador de vazão;
 Filtro;
 Desaerador.

Os EMED, quando usados para medição fiscal, deverão possuir classe de exatidão 0,3 em
que o erro máximo admissível será de 0,3 % para o sistema e de 0,2 % para o modelo de
medidor utilizado, conforme a portaria do INMETRO 064 de 2003.

O sistema de medição para fim de balanço de massa deverá possuir classe de exatidão 0,5,
em que o erro máximo admissível do sistema será de 0,5 %, conforme a portaria do
INMETRO 064 de 2003.

Os EMED deverão ter compensação de temperatura e pressão. As condições de base são:


20 °C de temperatura e 101 325 Pa de pressão, conforme ANP.

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9.14.2.1 Medidor de vazão

Para medição de líquidos: deverão ser utilizados medidores tipo deslocamento positivo, tipo
turbina, ou medidores mássicos tipo Coriolis, com indicação de volume. Outros tipos de
medidores podem ser utilizados, desde que sua utilização seja previamente autorizada pela
ANP.

9.14.2.2 Medidor de densidade

Se detectadas alterações na qualidade do combustível, o sistema de controle deverá parar o


bombeamento. Todos os dados coletados durante o descarregamento deverão ser enviados
para o sistema de supervisão para armazenamento dos dados. A qualidade do combustível
deverá ser testada pela detecção de alterações na densidade do produto medido.

9.14.2.3 Monitor de Aterramento

O monitor de aterramento deverá ser capaz de verificar se o aterramento do caminhão


tanque ou vagão está em perfeitas condições. Esse monitor de aterramento evita que
ocorram descargas elétricas durante o descarregamento e consequentemente reduz o risco
de explosão.

O monitor de aterramento deverá impedir a transferência de combustível em caso de


aterramento não conectado ou perda de conexão durante a operação.

9.14.3 Sistema de Tancagem de Combustível

Os seguintes instrumentos e critérios deverão ser considerados para um sistema de


tancagem de combustível:

 Medidor de nível;
 Medidor de temperatura;
 Chaves de nível;
 Sirene.

9.14.3.1 Medidor de nível

Os medidores de nível deverão ser preferencialmente do tipo radar de onda guiada com
exatidão mínima de 0,1 %.

Alternativas para medição de nível, se necessárias, deverão ser discutidas com a Mosaic.

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9.14.3.2 Medidor de temperatura

Deve-se prever medidor de temperatura nos tanques, para possibilitar os cálculos de


balanço de massas da unidade. Os seguintes tipos de medidores são recomendados:

 Em tanque com altura superior a 2 m, deve ser utilizado medidor do tipo fita
térmica com exatidão mínima de 0,1°C;
 Em tanque com altura inferior a 2 m, deve ser utilizado medidor do tipo RTD
Pt 100 com exatidão mínima de 0,1°C.
9.14.3.3 Chaves de Nível

Apesar da presença de medidor de nível, deverão ser especificadas chaves de detecção de


nível baixo e alto e muito alto para segurança do processo. Ao medidor de nível compete o
escopo de funcionalidades de monitoramento de estoques físicos de combustível, ao passo
que as chaves de nível são dedicadas à segurança e intertravamento do processo de
descarga e carregamento do tanque. Se o nível estiver abaixo do nível mínimo, as bombas
de abastecimento poderão sofrer cavitação e, se o nível for muito alto, os tanques podem
transbordar durante o descarregamento.

As chaves de nível deverão ser do tipo sonda vibratória e deverão estar situadas a 85 %
(nível alto) e 95 % (nível muito alto) da altura máxima do tanque. A altura para instalação da
chave de nível baixo irá depender das características do tanque.

9.14.3.4 Sirene

O sistema de tancagem deverá possuir uma sirene que tocará quando o nível do tanque
superar um valor crítico de segurança.

9.14.4 Sistema de Detecção de Vazamento de Combustível

Os sensores/detectores de vazamento de combustível deverão ser instalados em sumps de


bomba, bacias de contenção ou em interstícios de tanque, através do poço de
monitoramento.

Preferencialmente, o sistema de tancagem deverá possuir monitoramento de interstícios e


detectores químicos nas bacias de contenção dos tanques com de combustível.

Caso o detector de combustível seja do tipo sensor cabo, seu layout de disposição deverá
depender do formato e tamanho do tanque, e deverá ser avaliado caso a caso.

Os detectores cilíndricos de líquidos deverão ser instalados de tal forma que fiquem o mais
próximo possível do fundo do recipiente sem tocá-lo. Todas as recomendações do fabricante
do detector deverão ser obedecidas.

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10.0 SISTEMAS DE MONITORAÇÃO DO DESEMPENHOENERGÉTICO

Código de Fonte
A

Sistemas de monitoração do desempenho energético deverão abranger as seguintes


utilidades:

 Energia elétrica;
 Combustíveis líquidos;
 Combustíveis gasosos;
 Carvão;
 Ar comprimido;
 Vapor.

Para atender às necessidades dos sistemas de monitoração do desempenho energético,


deverão ser estabelecidas as necessidades de medição de cada elemento e o fluxo a ser
monitorado.

As medições deverão ser feitas na geração/distribuição e nos grupos de consumidores ou


consumidores individuais, dependendo do grau de granularidade estabelecido pelo projeto.

Todos os medidores deverão enviar suas medições para o sistema de automação da planta,
que deverá disponibilizar esses dados ao sistema de monitoração. Os valores das variáveis
medidas em cada ponto (vazão mássica, densidade, vazão compensada, pressão,
temperatura, etc.) deverão ser enviados individualmente.

11.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIOAMBIENTE

Deverá ser realizada uma análise de riscos, a cada projeto, visando à identificação, não só
dos riscos do próprio equipamento, mas também dos decorrentes das suas interfaces com
outros equipamentos do sistema, bem como do ambiente em que está inserido.

Os requisitos de meio ambiente descritos no CP-N-1001 deverão ser atendidos.

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11.1 MEDIDAS DESEGURANÇA

Deverão ser observadas todas as recomendações relativas às normas da ABNT, com


respeito à segurança na operação e na manutenção do equipamento.

O fornecedor deverá informar todas as medidas de segurança que deverão ser tomadas,
para que os trabalhos de operação e manutenção sejam cumpridos dentro das melhores
condições de segurança.

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