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Esclarecimentos da Resolução ANP 18/2014

Objetivo: Este documento tem o propósito de apresentar esclarecimentos por parte da ANP às
dúvidas frequentemente apresentadas pelos operadores na compreensão e aplicação da
Resolução ANP 18/2014, trazendo transparência e uniformidade aos assuntos tratados.

O documento será periodicamente revisado e divulgado entre os operadores.

Versão Data Modificações


1.0 18/05/2021 Versão Original
Item: 1
Assunto: Campo de Aplicação - Medição de Apropriação
Descrição: Esclarecimento sobre o campo de aplicação na medição de apropriação.
Item 1.2.1.2
Resolução
Definição: 1. Esta resolução de falha de medição engloba as medições de
apropriação do tipo contínua, onde uma corrente de petróleo é medida
continuamente para alocação dos volumes fiscais. Portanto, não
engloba a medição de apropriação em testes de poço.
2. Sempre que identificada algum tipo de falha durante o teste de poço, o
teste deve ser desconsiderado e refeito.
Item: 2
Assunto: Campo de Aplicação - Medição Operacional
Descrição: Esclarecimento sobre o campo de aplicação na medição de operacional.
Item 1.2.1.3 e 1.2.1.4
Resolução
Definição: 1. Esta resolução se aplica aos sistemas de medição operacional utilizados
para medição da queima/ventilação e para medição de injeção no
reservatório para armazenamento ou recuperação secundária.
2. Outros sistemas de medição operacional podem ser incluídos mediante
solicitação explícita da ANP indicando o ponto de medição.
Item: 3
Assunto: Autorização de Evento Previsível
Descrição: Procedimento para envio de NFSM de evento previsível.
Item 4.3
Resolução
Definição: 1. São considerados eventos previsíveis qualquer evento de falha de
medição resultado de uma operação previsível ou planejada.
2. Nestas situações o concessionário deverá solicitar autorização
antecipadamente através de correspondência pelo SEI, indicando:
a) previsão de tempo em falha;
b) metodologia de estimativa de volume proposta;
c) o período em que se espera que o evento ocorra e
d) fundamentação técnica para ocorrência do evento acompanhada
das evidências pertinentes
3. Somente após a autorização da ANP o evento poderá ser enquadrado
como Falha de Medição.
4. Uma vez autorizado pela ANP, e após ocorrido o evento, o
concessionário deverá encaminhar NFSM indicando explicitamente o
documento de autorização e aplicando a metodologia nos termos
autorizados.
5. A solicitação deverá ser feita com 90 dias de antecedência, podendo ser
feita em tempo inferior se demonstrada a ausência de elementos que
permitissem essa antecedência.
Item: 4
Assunto: Tipos de NFSM
Descrição: Definição dos Tipos de Notificação
Item 5.2
Resolução
Definição: 1. As NFSM devem ser classificadas como Inicial, Intermediária, Final ou
Retificação.
1.1. A NFSM Inicial aplica-se aos casos de primeiro envio de notificação
para um evento quando este evento ainda não foi encerrado.
1.2. A NFSM Intermediária aplica-se aos casos de envio de NFSM no
encerramento do mês (obrigatório) ou a qualquer momento
(opcional), caso o evento ainda não tenha encerrado e já exista
NFSM anterior informando o início do evento.
1.3. A NFSM Final aplica-se aos casos em que a falha está encerrada no
momento do envio da notificação.
1.4. A NFSM Retificação serve para retificar qualquer informação
necessária de uma Falha Relacionada. A partir do momento da
carga da NFSM Retificação a NFSM Relacionada é
automaticamente cancelada completamente.
2. Qualquer necessidade de correção de informações presentes em uma
NFSM deve ser feita através de uma NFSM Retificação.
3. Uma NFSM Intermediária ou Final deverá ser encaminhada, conforme o
caso, quando for necessário adicionar novas estimativas de volumes
para dias em falha de um evento já notificado.
4. A NFSM do Tipo Complemento prevista no item 5.2.1.5 deverá ser
encaminhada como Retificação.
Item: 5
Assunto: Classificação dos Eventos de Falha - Erro de configuração
Descrição: Definir a categoria de eventos de falha do tipo Erro de configuração.
Item 5.3.1.1.
Resolução
Definição: 1. Será considerada Falha de Medição a ocorrência de erro na inserção
apenas de parâmetros no computador de vazão ou nos medidores que
leve ao cálculo errado de volume líquido de petróleo ou volume bruto
corrigido de gás natural.
1.1. Erros de configuração que não interfiram no cálculo de volume não
se enquadram em Falha de Medição.
2. Os volumes devem ser estimados de acordo com as metodologias
previstas na Resolução.
2.1. Somente serão aceitas estimativas baseadas em simulação de
resultados, a partir da correta parametrização, quando esta
estimativa se mostrar mais conservadora.
3. Atraso na implementação de resultados não se enquadra em falha de
medição.
Item: 6
Assunto: Classificação dos Eventos de Falha - Impossibilidade de calibração.
Descrição: Definir a categoria de eventos de falha do tipo Impossibilidade de
calibração.
Item 5.3.1.2
Resolução
Definição: 1. Deverá ser declarada Falha de Medição sempre que o medidor não
puder ser calibrado atendendo os limites de repetibilidade
estabelecidos antes de qualquer ajuste ou manutenção.
2. O período de falha será considerado todo o período em que este
medidor esteve em operação desde a calibração anterior até a tentativa
de calibração.
Item: 7
Assunto: Classificação dos Eventos de Falha - BSW superior ao autorizado.
Descrição: Definir a categoria de eventos de falha do tipo BSW superior ao autorizado.
Item 5.3.1.5.
Resolução
Definição: 1. Falha que deve ser declarada sempre que o BSW diário for superior ao
autorizado.
1.1. Deve ser levado em consideração o BSW do dia utilizado no
cálculo da produção e não as variações momentâneas.
Item: 8
Assunto: Falha no arquivo XML
Descrição: Definir a categoria de eventos de falha do tipo - Falha no arquivo XML.
Item 5.3.1.7.
Resolução
Definição: 1. São considerados eventos de falha de medição apenas quando não for
possível gerar o arquivo XML (óleo em linha, gás diferencial e gás linear)
de forma definitiva (mesmo que retroativamente). Quando houver
qualquer possibilidade de geração posterior o arquivo deve ser gerado
e enviado para ANP.
2. Também só será considerada falha de medição o envio de informações
incorretas através dos arquivos XML que impactam no cálculo dos
volumes finais de medição em linha:
a) Volume Bruto Corrigido;
b) Volume Líquido;
c) BSW de Laboratório quando utilizado no cálculo do volume líquido
e
d) Fator de Encolhimento em medição de apropriação contínua.
3. Outras informações enviadas incorretamente através dos arquivos XML,
como por exemplo a configuração dos sistemas de medição em linha ou
o número de série de equipamentos, não são consideradas falha de
medição.
Item: 9
Assunto: Outros tipos de Falha de Medição
Descrição: Definição dos outros tipos de falha de medição usualmente encaminhadas.
Item 5.3.1.8.
Resolução
Definição: 1. Os seguintes tipos de falha devem ser encaminhados classificado como
"Outros" indicando na Descrição do Evento o subtipo listado:
1.1. Realocação de volumes – evento de falha que deve ser declarado
sempre que for necessário transferir os volumes medidos nos dias
em que todos os poços estiverem fechados;
1.2. Balanço Negativo de Produção – evento de falha que deve ser
declarado sempre que o balanço volumétrico utilizado no cálculo
da produção resultar em valores negativos para determinado dia;
1.3. Calibração Superior a 48h – utilizado quando a duração da
calibração de transmissores de temperatura, pressão estática ou
pressão diferencial, ou verificação de desempenho de medidores
de vazão ultrassônicos de gás queimado/ventilado for superior ao
previsto na RANP 18/2014;
1.4. Cancelamento da NFSM – tipo especial de retificação para
cancelamento do evento de falha;
1.5. Medição Eventual de Fluido Diverso – evento de falha a ser
declarado quando comprovadamente o fluido que escoar pelo
medidor não contenha qualquer hidrocarboneto produzido;
1.6. Medição Espúria – evento de falha que deve ser declarado quando
houver indicação de volumes em situações comprovadas de
ausência de fluxo;
1.7. Medição fora da especificação – evento de falha que deve ser
declarado quando as vazões estiverem fora dos limites
estabelecidos pelo fabricante ou pelo controle metrológico legal
1.8. Procedimento de Calibração – quando a fixação das variáveis na
calibração de medidores transmissores de temperatura, pressão
estática ou pressão diferencial, ou na verificação de desempenho
de medidores vazão ultrassônicos de gás queimado ou ventilado
não é realizada conforme previsto na RANP 18/2014;
1.9. Trecho Reto Não Certificado – evento de utilização de trecho reto
não certificado por até 72h para que seja realizada providenciada a
regularização do ponto de medição;
1.10. Outros - demais eventos de falhas que não enquadrados
nos itens acima.
Item: 10
Assunto: Envio de NFSM após o encerramento do evento
Descrição: Esclarecer o critério e prazo de envio de NFSM Final
Item 6.3.
Resolução
Definição: 1. Deverá ser enviada uma NFSM do tipo Final em até 2 dias úteis do
encerramento do evento sempre que já existir NFSM Inicial ou
Intermediária para o evento.
Item: 11
Assunto: Envio de Email de Complemento de NFSM
Descrição: Definir metodologia de envio de informações complementares pertinentes
para análise da NFSM.
Item 12.4
Resolução
Definição: 1. Sempre que necessário encaminhar algum anexo associado à NFSM o
concessionário deve encaminhar em até 3 dias do envio da NFSM por e-
mail o complemento para o endereço nfsm@anp.gov.br indicando no
assunto da mensagem exclusivamente “Complemento [Código da
Falha]”
2. O email deverá vir acompanhado da planilha nfsm_complemento na
qual deve constar:
a) Código da NFSM;
b) Tipo de Envio (Complemento de NFSM Enviada; Resposta de
Questionamento da ANP ou Solicitação de Reconsideração de
Parecer);
c) Responsável pelo Relato e
d) Descrição
3. Só serão consideradas as informações presentes na planilha
nfsm_complemento, não devendo ser inseridas informações adicionais
no corpo do email.
4. Deverá ser utilizada a planilha nfsm_complemento padrão disponível
no Painel de Orientações NFP sem a modificação do nome ou formato
do arquivo.
5. Para NFSM Inicial e Intermediária durante o mês só será necessário
complemento mediante solicitação da ANP.
6. A NFSM deve indicar na descrição do evento o envio do complemento.
7. O concessionário poderá enviar os documentos que julgar pertinente
para análise da NFSM, incluindo:
a) Planilha de memória de cálculo da metodologia;
b) Evidências pertinentes para o evento e
c) Relatórios de computador de vazão.
Item: 12
Assunto: Eventos de falha simultâneos
Descrição: Definir o procedimento para comunicação de eventos de falha simultâneos
Item 7.8
Resolução
Definição: 1. Em caso de eventos de falha simultâneos, deve-se priorizar a
comunicação da ocorrência para a ANP através do tipo de evento que
gere alteração do volume registrado no computador de vazão, sendo os
eventos de “Medição incorreta” e “Ausência de medição” prioritários
em relação aos demais.
1.1. Deve ser evitada a declaração de volumes para um mesmo dia
através de notificações de falha de eventos distintos, exceto para
eventos de "Erro de configuração" e "Diferença elevada entre
calibrações" quando estes afetarem períodos em que o mês de
produção já esteja fechado.
Item: 13
Assunto: Volume da falha
Descrição: Definição dos volumes informados na NFSM
Item 3.2
Resolução
Definição: 1. Os volumes indicados nas NFSM para fins de estimativa (volume
declarado) devem sempre ser os volumes finais (volume bruto,
corrigido para condição de referência e corrigido por BSW e FE
quando aplicável).
Item: 14
Assunto: Estimativa por volume diário produzido em skid de óleo
Descrição: Complementar a metodologia de estimativa por volume diário produzido
para pontos de medição de óleo que operam em revezamento
Item 7.1.1.
Resolução
Definição: 1. Em caso de eventos de falha de sistemas de medição fiscal de óleo,
onde o ponto de medição opera em revezamento no skid (ex.: 2 x 100%
ou 3 x 50%), os volumes afetados deverão ser estimados considerando
como referência maior produção de óleo no skid da unidade nos
últimos 3, 30 ou 90 dias a depender do tempo em falha.
1.1. A estimativa aplicada no ponto de medição em falha deve resultar
em volume de produção da instalação igual ao maior valor
histórico considerado no item 1.
Item: 15
Assunto: Estimativa por volume diário produzido por histórico
Descrição: Definição do volume para estimativa durante a falha
Item 7.1.1.
Resolução
Definição: 1. Na análise dos volumes dos últimos 3, 30 ou 90 dias deverá ser
considerado o volume final corrigido (volume nas condições de
referência corrigido por BSW e FE quando aplicável, e corrigido
eventualmente por outra NFSM).
1.1. Poderão ser desconsiderados volumes adicionais resultantes da
realocação de volumes.
2. Não deverá ser expurgado nenhum dia do período.
Item: 16
Assunto: Tipos de Evento para estimativa por volume diário produzido
Descrição: Esclarecer as limitações da metodologia de estimativa por volume diário
produzido
Item 7.1.1.
Resolução
Definição: 1. Esta metodologia se aplica principalmente aos seguintes tipos de
evento de falha de medição:
a) Ausência de Medição;
b) Medição Incorreta;
c) Erro de configuração;
d) Calibração Superior a 48h;
e) Procedimento de Calibração e
f) Outros que impactem no volume
2. Esta metodologia deve ser evitada nos casos de pontos de medição
com grande variação de volumes diários medidos, como por exemplo a
medição de queima.
Item: 17
Assunto: Tempo em falha para estimativa por volume diário
Descrição: Definição da duração da falha para fins de definição de estimativa em falhas
de medição por histórico de volume diário
Item 7.1.1.
Resolução
Definição: 1. Nos termos da definição de 8.4 e em consonância com o item 7.1.1 a
duração da falha é definida como os tempos em falha no ponto de
medição nos últimos 30 dias anteriores ao envio da NFSM.
1.1. Para contabilização dos tempos das falhas anteriores serão
consideradas os seguintes tipos de eventos:
a) Ausência de Medição;
b) Medição Incorreta;
c) Erro de Configuração e
d) Calibração Superior a 48h.
2. Quando se tratar de Eventos de Falha com duração inferior a 24h ou
eventos intermitentes o tempo de falha poderá ser considerado o
tempo efetivamente em falha somando as parcelas de tempo.
2.1. Neste caso a NFSM deve apresentar o tempo total e o cálculo do
tempo em falha na metodologia da falha.
Item: 18
Assunto: Estimativa por balanço volumétrico
Descrição: Definir documentos e informações a serem apresentadas em conjunto com
NFSM utilizando a metodologia por balanço volumétrico e detalhar
particularidades da metodologia.
Item 7.1.2.
Resolução
Definição: 1. Quando aplicada a metodologia de balanço volumétrico em uma NFSM
o concessionário deve encaminhar Email de Complemento de NFSM
contendo:
a) Planilha de memória de cálculo em formato editável;
b) registros do CV/IHM para os pontos de medição utilizados na
estimativa e
c) boletins de teste de poços utilizados para determinação da RGO
(para balanço volumétrico por RGO)
2. A composição da produção por balanço volumétrico ProdPMO pode ser
composta de pontos de medição de qualquer classificação.
3. Quando se tratar de ponto de medição em falha que contribua
negativamente no cálculo da produção a fórmula deve ser ajustada
para:
3.1. Balanço por pontos de medição:
EPMF = ProdPMF – (ProdPMO+U(ProdPMO))
3.2. Balanço por RGO
EPMF = ProdPMF - ProdRGO*0,97
Item: 19
Assunto: Estimativa por medição corrigida
Descrição: Esclarecer como deve ser calculada a incerteza adicional
Item 7.1.3.
Resolução
Definição: 1. Esta metodologia se aplica especialmente a pontos de medição de gás
com medidores do tipo placa de orifício. A norma associada estabelece
um modelo de cálculo de incerteza onde é possível estimar a incerteza
em função da vazão. Desta forma, especialmente em eventos de baixa
vazão em placa de orifício é possível estimar a incerteza para cada dia
de acordo com vazão média do dia, e a partir desta incerteza aplicar a
metodologia.
2. Quando o ponto de medição em falha contribuir negativamente com a
produção a incerteza adicional deve ser descontada do volume medido.
3. Quando aplicada esta metodologia um Email de Complemento de
NFSM deve ser encaminhado contendo:
a) Planilha de Cálculo de Incerteza;
b) Memória de Cálculo de Incerteza detalhando a metodologia
aplicada e
c) Planilha de cálculo de aplicação da incerteza adicional aos volumes
medidos.
Item: 20
Assunto: Falha Presumida De Medição
Descrição: Definir os procedimentos adotados em caso de falha presumida de medição
nos termos do item 11 dos Esclarecimentos do RTM e 7.1.4 da RANP
18/2014
Item 7.1.4
Resolução
Definição: 1. A seguinte documentação deve acompanhar a NFSM do tipo falha
presumida:
a) Planilha editável da memória de cálculo das correções;
b) Certificados de calibração (as found e as left) das calibrações atual
e anterior;
c) Relatórios de configuração do computador de vazão e log de
eventos evidenciando a implementação de resultados;
d) Evidências de retirada do medidor de operação e
e) Evidência de manutenção do medidor.
2. Quando a aplicação da metodologia descrita no item 11 dos
Esclarecimentos do RTM resultar em maior volume de produção, nos
termos do item 7.1.4.1, o concessionário deve encaminhar NFSM e
Email de Complemento de NFSM contendo a documentação do item 1.
3. Quando a aplicação da metodologia descrita no item 11 dos
Esclarecimentos do RTM resultar em menor volume de produção, nos
termos do item 7.1.4.2, o concessionário deve encaminhar a NFSM sem
aplicação de correção de volumes e poderá solicitar a correção dos
volumes por carta através do SEI.
3.1. A solicitação através do SEI deve conter a documentação descrita
no item 1;
3.2. Após a aprovação da solicitação o concessionário deverá
encaminhar NFSM Retificação nos termos da autorização indicando
o documento de autorização.
4. Quando se tratar de ponto de medição de apropriação contínua o
concessionário deve encaminhar uma NFSM sem aplicação de
correção de volumes.
4.1. Deve ser encaminhado Email de Complemento de NFSM com a
documentação indicada no item 1 excetuando-se o item a).
Item: 21
Assunto: Estimativa de volumes para evento do tipo BSW superior ao autorizado
Descrição: Definição de metodologia padrão para correção de volumes em evento de
BSW superior ao autorizado.
Item 7.8 e 7.1.3.1
Resolução
Definição: 1. Considerando o impacto sobre a incerteza da medição decorrente do
aumento do BSW no ponto de medição, é necessário estimar um fator
de correção de volumes para estes eventos.
2. Em eventos do tipo BSW superior ao autorizado o concessionário
deverá optar por uma das duas metodologias de estimativa:
2.1. Adotar os fatores de correção padrão utilizados pela ANP de
acordo com o BSW de cada dia:
2.1.1. 1,0144 nos dias em que o valor do BSW médio estiver situado na
faixa entre 2 e 30% (inclusive);
2.1.2. 1,0780 nos dias em que o valor do BSW médio estiver situado na
faixa entre 30 e 50% (inclusive); e
2.1.3. 1,1089 nos dias em que o valor do BSW médio estiver acima de
50%.
2.2. Apresentar estudo específico de estimava de incerteza adicional
no seu sistema de medição propondo fatores de correção.
2.2.1. A proposta deve estar metrologicamente fundamentada em
dados empíricos;
2.2.2. Devem ser apresentadas as evidências e documentação
associada e
2.2.3. Os fatores somente poderão ser aplicados após autorização
da ANP no escopo delimitado.
3. A correção de volumes deve ser aplicada na própria BSW superior ao
autorizado através da tabela de volumes.
Item: 22
Assunto: Estimativa de Volumes para evento do tipo Medição Espúria
Descrição: Definição de metodologia de estimativa para eventos do tipo Medição
Espúria.
Item 7.8
Resolução
Definição: 1. Em eventos de medição espúria a metodologia a ser adotada poderá ser
a desconsideração dos volumes totalizados durante o período de falha.
2. Quando solicitado pela ANP deverá ser enviada Email de Complemento
de NFSM com as comprovações de ausência de fluxo no período, como
por exemplo:
a) registro de lacres;
b) registros de posicionamento de válvulas;
c) medições de pressão e temperatura e
d) registros de computador de vazão.
Item: 23
Assunto: Estimativa de Volumes para evento do tipo Medição Eventual de Fluido
Diverso
Descrição: Definição de metodologia de estimativa para eventos do tipo Medição
Eventual de Fluido Diverso
Item 7.8
Resolução
Definição: 1. Eventos de falha do tipo Medição Eventual de Fluido Diverso são
considerados previsíveis e, portanto, devem ser previamente
autorizados para que sejam considerados como falha.
2. A solicitação deve ser encaminhada para ANP com a antecedência
definida contendo:
a) descrição da operação e justificativa da necessidade de afetar o
sistema de medição;
b) metodologia conservadora de estimativa dos volumes as serem
descontados da medição para estimativa durante a falha;
c) evidências de embasamento da metodologia proposta;
d) previsão de tempo em falha e
e) o período em que se espera que o evento ocorra.
Item: 24
Assunto: Estimativa de Volumes para evento do tipo Medição fora da especificação
Descrição: Definição de metodologia de estimativa para eventos do tipo Medição fora
da especificação
Item 7.8
Resolução
Definição: 1. Em eventos do tipo Medição fora da especificação em sistema de
medição fiscal que contribua positivamente no cômputo da produção
com vazão de operação inferior ao limite do fabricante ou da PAM
(Portaria de Aprovação de Modelo), a estimativa utilizará o maior dos
limites inferiores ultrapassados aplicando as correções pertinentes para
condições de referência e BSW.
2. Nos demais casos uma NFSM deverá ser enviada sem aplicação de
correção de volume.
3. Em eventos de início ou retomada de produção será aceito o período de
24 h de Medição Fora da Especificação sem a necessidade de envio de
NFSM.
Item: 25
Assunto: Estimativa de Volumes para evento do tipo Realocação de volumes
Descrição: Definição de metodologia de estimativa para eventos do tipo Realocação de
volumes
Item 7.8
Resolução
Definição: 1. Em caso de falha de medição em sistema de medição fiscal do tipo
realocação de volumes, os volumes medidos diários deverão ser
considerados nulos nos dias em que todos os poços estiverem fechados
e somados ao dia de fechamento do último poço da instalação.
1.1 Caso a realocação resulte em volume negativo de produção a
correção deverá ser feita segundo a Estimativa de Volumes para
evento do tipo Balanço negativo da produção
Item: 26
Assunto: Estimativa de Volumes para evento do tipo Balanço negativo da produção
Descrição: Definição de metodologia de estimativa para eventos do tipo Balanço
negativo da produção
Item 7.8
Resolução
Definição: 1. Em caso de falha em sistema de medição fiscal do tipo balanço negativo
da produção, o volume negativo deverá ser subtraído em valor absoluto
de um dos pontos de medição que contribuir negativamente para o
balanço volumétrico de forma a tornar o balanço nulo no dia.
Item: 27
Assunto: Estimativa de volume para evento do tipo Falha no Arquivo XML
Descrição: Definição de metodologia de estimativa de volume para evento do tipo
Falha no Arquivo XML
Item 7.8
Resolução
Definição: 1. Não deverá ser aplicada correção de volume em eventos exclusivos do
tipo Falha no Arquivo XML
2. A NFSM deve apresentar o volume final (volume bruto, corrigido para
condição de referência e corrigido por BSW e FE quando aplicável) de
acordo com o registrado no computador de vazão e nos relatórios de
análises químicas.
2.1. Quando se tratar de erro no envio do BSW do dia ou fator de
encolhimento utilizados no cálculo da produção, o valor correto
deve ser aplicado no volume da falha.
3. Deve ser encaminhado Email de Complemento de NFSM contendo os
registros do computador de vazão e relatórios de análises químicas
pertinentes.
Item: 28
Assunto: Estimativa de volumes em Sistemas de Medição de Apropriação Contínua
de Petróleo.
Descrição: Considerando a limitação de metodologias indicadas pela RANP 18/2014
aplicáveis, e considerando que estas medições não têm relação direta com
os volumes de produção fiscalizada e, portanto, não se faz necessária a
adoção de estimativas conservadoras para garantia dos interesses da União,
esclarecer as metodologias aceitas para estes tipos de medição.
Item 4.8, 7.2, 7.3 e 7.8
Resolução
Definição: 1. Em eventos de falha em Sistemas de Medição de Apropriação Contínua
de Petróleo as seguintes metodologias podem ser empregadas
integralmente:
1.1. Estimativa de volume para evento do tipo Falha no Arquivo XML;
1.2. Estimativa de Volumes para evento do tipo Medição Eventual de
Fluido Diverso e
1.3. Estimativa de Volumes para evento do tipo Medição Espúria.
2. Não serão necessárias correções dos volumes nos eventos de falha em
Sistemas de Medição de Apropriação Contínua de nas seguintes
metodologias:
2.1. Estimativa de Volumes para evento do tipo Medição fora da
especificação e
2.2. Estimativa por medição corrigida.
Item: 29
Assunto: Estimativa de Volumes para Sistemas de Medição Operacional de Gás
Natural de Injeção em Reservatório
Descrição: Considerando a limitação de metodologias indicadas pela RANP 18/2014
aplicáveis, e considerando que estas medições não têm relação direta com
os volumes de produção fiscalizada e, portanto, não se faz necessária a
adoção de estimativas conservadoras para garantia dos interesses da União,
esclarecer as metodologias aceitas para estes tipos de medição.
Item 7.8
Resolução
Definição: 1. Em eventos de falha em Sistemas de Medição Operacional de Gás
Natural de Injeção em Reservatório poderão ser utilizadas as mesmas
metodologias permitidas para Sistemas de Medição de Apropriação
Contínua de Petróleo.
Item: 30
Assunto: Estimativa de volumes em Sistemas de Medição Operacional de
Queima/Ventilação.
Descrição: Considerando a limitação de metodologias indicadas pela RANP 18/2014
aplicáveis, esclarecer as metodologias alternativas aceitas para estes tipos
de medição.
Item 4.8, 7.2, 7.3 e 7.8
Resolução
Definição: 3. Em eventos de falha em Sistemas de Medição Operacional de
Queima/Ventilação as seguintes metodologias podem ser empregadas
integralmente:
a) Estimativa de volume para evento do tipo Falha no Arquivo XML;
b) Estimativa de Volumes para evento do tipo Medição Eventual de
Fluido Diverso;
c) Estimativa de Volumes para evento do tipo Medição Espúria;
d) Estimativa por Balanço Volumétrico e
e) Estimativa por Volume Diário Produzido.
Item: 31
Assunto: Contabilização das 240 horas de tempo em falha
Descrição: Definição da contabilização do tempo em falha nos últimos 30 dias relativo
ao limite de 240 horas estabelecidos.
Item 8.1, 8.2, 8.3 e 8.4
Resolução
Definição: 1. A contabilização do tempo em falha nos últimos 30 dias deverá ser feita
em duas categorias distintas, Falha de Equipamento e Falha de Envio
de Dados.
1.1. Na categoria de Falha de Equipamento os seguintes tipos de
evento devem ser considerados:
a) Erro de configuração
b) Ausência de Medição
c) Medição Incorreta
d) Medição fora da especificação
1.2. Na categoria de Falha de Envio de Dados devem ser considerados
os eventos do tipo Falha no arquivo XML de Impossibilidade
Definitiva de Geração de XML.
Item: 32
Assunto: Estimativas de Volumes em Procedimentos de Calibração – Pressão
Estática, Temperatura, Pressão Diferencial e Medição de
Queima/Ventilação
Descrição: Definição de metodologias de estimativa de volumes nos casos em que não
for possível congelar as variáveis para calibração ou onde o tempo de
retirada dos instrumentos for superior a 48h.
Item 9.1.1, 9.2.1, 9.3
Resolução
Definição: 1. Durante a calibração dos instrumentos de pressão estática,
temperatura, pressão diferencial e medidor ultrassônico de
queima/ventilação, quando não for possível a fixação da variável ou
quando o tempo de retirada for superior a 48h, uma NFSM deve ser
enviada aplicando uma das metodologias, de acordo com o sistema de
medição em calibração (Fiscal, Apropriação, Operacional), para todo
período de calibração.
Item: 33
Assunto: Procedimentos de Calibração – Pressão Diferencial
Descrição: Definição de procedimentos particulares para calibração de pressão
diferencial.
Item 9.2, 7.8
Resolução
Definição: 1. Durante a calibração dos instrumentos de pressão diferencial, os
seguintes procedimentos deverão ser adotados, de acordo com a
classificação do sistema de medição, sem a necessidade de envio de
NFSM:
1.1 Sistemas de Medição Fiscal de Gás Natural: A pressão
diferencial, pressão estática e temperatura deverão ser
congeladas proporcionalmente às vazões de acordo com a
estimativa indicada nos itens 7.1.1.1 e 7.1.1.2 da
RANP18/2014. Recomenda-se que estes instrumentos sejam
calibrados simultaneamente.
2.1 Sistemas de Medição Operacional de Injeção em Reservatório
ou Queima/Ventilação: A pressão diferencial deverá ser
congelada no valor registrado antes da retirada do
instrumento.
Item: 34
Assunto: Procedimentos de Calibração – Medidor de Queima
Descrição: Definição de procedimentos particulares para calibração de Medidores de
Queima/Ventilação.
Item 9.3, 7.8
Resolução
Definição: 1. Durante a calibração dos medidores ultrassônicos de
queima/ventilação, os seguintes procedimentos deverão ser adotados
sem a necessidade de envio de NFSM:
1.1 A vazão bruta corrigida deverá ser congelada (ou a frequência
equivalente junto da pressão e temperatura) de acordo com a
metodologia indicada no item 7.1.1.1 da RANP18/2014.
Item: 35
Assunto: Resposta a parecer de NFSM
Descrição: Detalhar o processo de resposta a parecer de NFSM.
Item 10.2.
Resolução
Definição: 1. O agente regulado deve realizar as providências necessárias ao receber
o resultado da análise das notificações de eventos de falha em 3 dias
úteis do recebimento do parecer ou em prazo distinto definido pela
ANP.
2. Nas respostas ao resultado da análise das notificações de falha, não
devem ser acrescidos caracteres extras ao assunto do email.
Item: 36
Assunto: NFSM sem Correção de Volumes
Descrição: Detalhar padrão para envio de NFSM onde não é aplicável correção de
volumes, mas é obrigatório o preenchimento da tabela de volumes.
Item 10.2.
Resolução
Definição: 1. Quando uma NFSM for enviada sem necessidade de correção de
volumes o concessionário deve preencher a tabela de volumes apenas
com o primeiro dia em falha, repetindo no volume declarado o volume
medido.

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