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SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

Título: PROCEDIMENTO No:


CONTROLE DE DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO E PI-MV-013
MONITORAMENTO
Revisado por: Aprovado por: Data de Eficácia: Revisão No: FL No:

José Luis Senna Barcellos Vitor Dantas Faria 28/05/18 06 1/9

PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO
CONTROLE DE DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO E MONITORAMENTO

CONTROLE DE REVISOES
Revisão Data Descrição da Alteração
00 11/11/98 Emissão Inicial.
01 26/02/07 Revisão Geral Para Integração de Sistema de Gestão.
02 01/07/08 Revisão de Item 4.5.2 e inclusão de Item 4.5.4.
03 03/09/09 Revisão e atualização conforme Normas NBR ISO 9001/2008 e OHSAS 18001/2007.
04 31/08/12 Revisão e Atualização.
05 31/08/15 Revisão e Atualização.
06 28/05/18 Revisão e Atualização Conforme Normas NBR ISO 9001/2015 e NBR ISO 14001/2015.

Gerência Gerência Gerência Gerência Gerência


Distribuição/Setor de Administrativa de de
SGI Financeira Comercial Produção Contabilidade

Nº Cópia Original 1 2 3 4
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Título: PROCEDIMENTO No:
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José Luis Senna Barcellos Vitor Dantas Faria 28/05/18 06 2/9

CONTROLE DE REVISOES
Revisão Data Descrição da Alteração
00 11/11/98 Emissão Inicial.
01 26/02/07 Revisão Geral Para Integração de Sistema de Gestão.
02 01/07/08 Revisão de Item 4.5.2 e inclusão de Item 4.5.4.
03 03/09/09 Revisão e atualização conforme Normas NBR ISO 9001/2008 e OHSAS 18001/2007.
04 31/08/12 Revisão e Atualização.
05 31/08/15 Revisão e Atualização.
06 28/05/18 Revisão e Atualização Conforme Normas NBR ISO 9001/2015 e NBR ISO 14001/2015.

Gerência Gerência Gerência Gerência Gerência


Distribuição/Setor de Administrativa de de
SGI Financeira Comercial Produção Contabilidade

Nº Cópia Original 1 2 3 4
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Título: PROCEDIMENTO No:
CONTROLE DE DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO E PI-MV-013
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José Luis Senna Barcellos Vitor Dantas Faria 28/05/18 06 2/9

1. Objetivo

Estabelecer as condições que devem ser atendidas para controle de dispositivos de medição e
monitoramento nas atividades relacionadas com qualidade, segurança e saúde e meio ambiente de
serviços realizados pela MACHADO VIANNA.

2. Campo de Aplicação

Este Procedimento é aplicável às Gerências da Qualidade, Comercial, Administrativa, Produção e de


Contabilidade da MACHADO VIANNA.

3. Responsabilidades e Autoridades

Gerente de SGI
Aprovar Procedimento de Controle de Dispositivos de Medição e Monitoramento.

Inspetor
Revisar Procedimento de Controle de Dispositivos de Medição e Monitoramento.

Almoxarife
Participar de controle de dispositivos de medição e monitoramento.

Usuários
Utilizar e preservar os dispositivos de medição e monitoramento da forma apropriada.
Analisar os certificados versus Planilha de Controle de Dispositivos de Medição e Monitoramento e
realizar os cálculos previstos.
Atualizar a Planilha de Controle de Dispositivo de Medição e Monitoramento.
Coordenar/Controlar os prazos de validade da calibração dos dispositivos de medição e
monitoramento.
Manter arquivado os certificados de calibração dos dispositivos de medição e monitoramento.
Registrar os Dispositivos de Medição e Monitoramento no Controle Individual de Histórico de
Calibração.
Identificar e providenciar a calibração em empresa externa dos dispositivos de medição e
monitoramento;
Coordenar/Atualizar a saída (entrega) dos dispositivos de medição e monitoramento aos usuários
colaboradores, indicando sua situação na Planilha de Controle de Dispositivos de Medição e
Monitoramento.

4 – Descrição
4.1 – Condições Gerais
4.1.1 – As condições estabelecidas nesse Procedimento são aplicáveis aos dispositivos de medição e
monitoramento da MACHADO VIANNA utilizados nas medições no recebimento de produtos, durante
o processo e na entrega de serviços.
4.1.2 – Os Laboratórios de Metrologia responsáveis pela calibração devem ser qualificados pela
MACHADO VIANNA e possuírem padrões calibrados rastreáveis ao Instituto Nacional de Metrologia e
Qualidade Industrial - INMETRO, sendo pertencentes preferencialmente à Rede Brasileira de
Calibração – RBC.
4.1.3 – Os Procedimentos de calibração, específicos e caracterizados para cada tipo de dispositivo de
medição e monitoramento, são de responsabilidade dos Laboratórios de Metrologia contratados.
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4.2 – Condições Específicas


4.2.1 – Fica sob responsabilidade do Almoxarife enviar, bem como fornecer o código de Identificação
alfa-numérico aos dispositivos de medição e monitoramento a serem calibrados.
4.2.2 – Os dispositivos de medição e monitoramento devem ser coordenados/controlados pelo
Almoxarife através de Banco de Dados de Calibração (RP-043), onde devem constar os dados de
identificação e controle da situação de calibração do dispositivo de medição.
4.2.3 – A referida Planilha deve permanecer atualizada em poder do Gestor de SGI para controle dos
prazos de validade dos equipamentos em uso.
4.2.4 – Os dispositivos de medição e monitoramento controlados devem ter um código único
identificado de forma apropriada.
4.2.5 – Cada dispositivo de medição e monitoramento depois de calibrado deve possuir uma etiqueta
adesiva indicativa da situação da calibração, contendo informações tais como: código, data da
calibração e próxima calibração.
4.3 – Determinação de Erros Admissíveis
4.3.1 – Para dispositivos de medição e monitoramento com escala, os erros admissíveis devem ser
definidos considerando o seguinte critério:
EA = ± CT ± IM
4
 EA = Erro Admissível.
 CT = Campo de Tolerância da Medida Com Menor Tolerância, normalmente indicada em
Procedimento de Inspeção, Procedimento de Execução ou outro documento aplicável.
Nota 1 – Outras considerações para o obter CT:
a. Quando não indicar a menor tolerância, considerar o “Valor da Resolução” do DMM para
efeito de cálculo.
b. Para certos DMM o CT ainda pode ser calculado, aplicando-se um percentual sobre a
capacidade total do DMM. Este percentual pode variar de um DMM para outro.
 IM = Maior Incerteza de Medição (Incerteza Expandida extraída do Certificado de Calibração).
 4 = Constante (Define o nível de exatidão da medição convencionado pela MACHADO VIANNA).
a) Exemplo de Cálculo de Erro Admissível para Paquímetro:
Para calcular o CT do Paquímetro, a MACHADO VIANNA estabeleceu uma Tolerância de processo de
0,10 mm.
 CT = 0,10 mm + 0,10 mm. Logo, CT = 0,20 mm
 IM (Maior Incerteza de Medição) = 0,0058 mm
 EA =± 0,20 ± 0,005, portanto, “EA = ± 0,05 ± 0,005.
4
Logo, EA = ± 0,055 mm
b) Exemplo de Cálculo de Erro Admissível para Trena:
Para calcular o CT da Trena, a MACHADO VIANNA estabeleceu uma Tolerância de processo de 1
mm.
 CT = 1 mm + 1 mm. Logo, CT = 2 mm
 IM (Maior Incerteza de Medição) = 0,41 mm
 EA =± 2 ± 0,41, portanto, “EA = ± 0,5 ± 0,41.
4
Logo, EA = ± 0,91mm
c) Exemplo de Cálculo de Erro Admissível para Termômetro:
Para calcular o CT do Termômetro, a MACHADO VIANNA aplica o estabelecido na “nota b”. Foram
estabelecidos “3 pontos percentuais” para este DMM.
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 350 ºC (Capacidade Total do Termômetro) x 3% = 10,5 ºC, portanto,


 CT = 10,5 ºC + 10,5 ºC. Logo, CT = 21 º C
 IM (Maior Incerteza de Medição) = 2,1 º C
 EA =± 21 ± 2,1, portanto, EA = ± 5,25 ± 2,1.
4
Logo, EA = ± 7 ºC

d) Exemplo de Cálculo de Erro Admissível para Micrômetro:


Para calcular o CT do Micrômetro, a MACHADO VIANNA estabeleceu uma Tolerância de processo de
0,01 mm.
 CT = 0,01 mm + 0,01 mm. Logo, CT = 0,02 mm
 IM (Maior Incerteza de Medição) = 0,0058 mm
 EA =± 0,02 ± 0,0058, portanto, “EA = ± 0,005 ± 0,0058”.
4
Logo, EA = ± 0,0108 mm.

e) Exemplo de Cálculo de Erro Admissível para Manômetro:


Para calcular o CT do Manômetro, a MACHADO VIANNA aplica o estabelecido na “nota b”. Foram
estabelecidos “2 pontos percentuais” para este DMM.
 400 kgf/cm² (Capacidade Total do manômetro) x 2 % = 8 kgf/cm², portanto,
 CT = 8 kgf/cm² + 8 kgf/cm². Logo, CT = 16 kgf/cm²
 IM (Maior Incerteza de Medição) = 4,4 kgf/cm²
 EA =± 16 ± 4,4, portanto, EA = ± 4 ± 4,4.
4
Logo, EA = ± 8,4 kgf/cm²

4.3.2 – Para dispositivos de medição e monitoramento do tipo nível de bolha sem escala, que possui
somente as bolhas longitudinal e transversal, não se aplica erro admissível numérico, ou seja, na
calibração as bolhas devem estar centralizadas.

4.4 – Análise do Certificado de Calibração

4.4.1 – Para cada dispositivo de medição e monitoramento deve ser emitido um Certificado de
Calibração, constando no mínimo os seguintes dados:
a) Código de Identificação.
b) Número do certificado.
c) Data de calibração.
d) Valores de medida obtidos no padrão e no dispositivo de medição calibrado
e) Identificação do padrão utilizado.
f) Rastreabilidade do padrão utilizado ao INMETRO.
g) Data de calibração do padrão utilizado com respectiva validade.
h) Método utilizado no processo de calibração.
Os equipamentos devem ter seus certificados analisados pelo Gestor de SGI, antes do uso. Nesta
análise devem ser verificados:
a) Se o certificado contempla os itens citados em 4.3.
b) Se os resultados apresentados na calibração estão adequados ao uso da MACHADO VIANNA.
4.4.2 – Neste caso deve ser realizada uma comparação com o valor de Erro Admissível estabelecidos
na Banco de Dados de Calibração (RP-043).
4.4.3 – Depois de analisados, os resultados da calibração devem ser registrados na Ficha de
Controle de Instrumentos de Medição (RP-118).
4.4.4 – Se os valores dos erros indicados na calibração do referido equipamento estiverem menor ou
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igual ao valor do erro admissível estabelecido, devem ser liberados para utilização. A colocação do
dispositivo de medição e monitoramento em situação de uso já evidencia a sua validação.
4.4.5 – Se os valores obtidos na calibração do referido dispositivo de medição e monitoramento não
atenderem o valor de erro admissível, o dispositivo de medição e monitoramento deve ser retirado de
uso e segregado em área específica, sendo caracterizada a situação "Fora de Uso".
Para dispositivo de medição cujo valor de erro Admissível não esteja atendendo o valor estabelecido,
quando definido seu uso para trabalhos que requeiram exatidão, deve-se emitir o Relatório de Não
Conformidade - RNC (RP-020), definido o seu uso juntamente com o Certificado de Calibração, para
se fazer às devidas correções.
Nota 2 – Para dispositivos de medição e monitoramento usado apenas como indicador não é aplicável
à calibração e nem o controle. Esses dispositivos devem ser identificados com etiqueta de “Não
Controlado” pelo Gestor do Contrato ou Almoxarife.

4.5 – Determinação de Intervalo de Calibração

4.5.1 – A MACHADO VIANNA deve adotar o Método Histórico para determinação de intervalo de
calibração, de acordo com a Norma NBR ISO 10012-1, Anexo A.3.3 que estabelece as seguintes
condições: “os equipamentos de medição são inicialmente agrupados com base na sua similaridade
de construção e na semelhança esperada de sua confiabilidade e estabilidade. O intervalo de
comprovação é definido para o grupo, com base inicial na intuição técnica. Em cada grupo de
equipamentos, a quantidade de equipamentos que retornam no seu intervalo de comprovação
estabelecido e apresentam erros excessivos, ou que, de alguma maneira, estão não-conformes, é
determinada e expressa como proporção da quantidade total de equipamentos, daquele grupo,
comprovados durante um dado período. Se a proporção de equipamentos não-conformes é
excessivamente alta, deve-se reduzir o intervalo de comprovação. Se a proporção de equipamentos
não-conformes de um determinado grupo for comprovadamente muito baixa, pode ser
economicamente justificável ampliar o intervalo da comprovação”.
4.5.2 – O intervalo de calibração inicial estabelecido para os dispositivos de medição deve ser
atendido conforme Banco de Dados de Calibração (RP-043).
4.5.3 – Caso ocorra aumento dos erros admissível acima de 10% dentro do estabelecido para os
dispositivos de medição e monitoramento, o intervalo de calibração deve ser reduzido em 3 meses.
Caso os erros permaneçam estáveis, o intervalo pode ser aumentado em 3 meses.
4.5.4 – Para dispositivos de medição com escala fixa do tipo régua, esquadro e outros, a MACHADO
VIANNA poderá adotar intervalos de calibração superiores a 12 meses, onde analisado e considerado
aplicável tal condição.

4.6 – Armazenamento, Manuseio e Preservação


4.6.1 – Todo dispositivo de medição e monitoramento sem condições de uso, ou seja, com validade
de calibração vencida, sem calibração, danificado ou reprovado na análise do Certificado de
Calibração deve estar identificado pelo Almoxarife com os dizeres “Fora de Uso” e segregado em
local específico, para evitar o seu uso indevido.
4.6.2 – Os equipamentos quando do envio para a calibração, devem estar limpos, protegidos e
identificados.
4.6.3 – Os equipamentos devem ser armazenados em local adequado, isentos de poeira e
preservados através de limpeza e proteção.

5. Registros
RP-020-Relatório de Não Conformidade – RNC.
RP-043-Banco de Dados de Calibração.
RP-118-Ficha de Controle de Instrumentos de Medição.
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6. Definições

Calibração – Operação que tem por objetivo levar o instrumento de medição a uma condição de
desempenho e ausência de erros sistemáticos, para que estejam adequados ao uso.
Capacidade de um Instrumento – Maior medição que se pode fazer com um instrumento.
Incerteza de Medição – Resultado de uma avaliação que tem pôr fim caracterizar a faixa da qual se
espera que o valor real do mensurando se encontre.
Mensurando – É a grandeza submetida á medição.
Resolução – Menor divisão da escala do instrumento sem interpolação.
RNC – Relatório de Não Conformidade.
Validade de um Instrumento – Prazo estimado pelo qual o instrumento está apto a ser utilizado,
fornecendo condições seguras e dentro de desvios toleráveis e sendo passível de inspeções
aleatórias para se verificar o seu estado de conservação.

7. Documentos de Referência

MGI-MV-001 – Manual de Gestão Integrado.


Norma NBR ISO 9001/2015 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos.
Norma NBR ISO 14001/2015 – Sistemas de Gestão Ambiental – Requisitos com Orientações para
Uso.
Norma OHSAS 18001/2007 – Occupational Health and Safety Management – System Specification.

8. Anexos

Não requerido.
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