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DATA 04/05/2023
Documento revisado:
Dept. Cargo Nome Assinatura Data
GQ Responsável Técnico Luciana Uchoa Tomé 04/05/2023
1. OBJETIVOS
Estabelecer normas e critérios a serem observados para calibração e manutenção
preventiva / corretiva de equipamentos.
2. RESPONSABILIDADE(S)
Responsável técnico
3. ALCANCE/DISTRIBUIÇÃO
Não se aplica
4. DEFINIÇÕES
4.1. Calibração: Conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a
relação entre os valores indicados por um instrumento ou sistema de medição ou valores
representados por uma medida materializada ou um material de referência, e os valores
correspondentes das grandezas estabelecidas por padrões.
4.3. Tendência: é uma medição da proximidade do valor médio em uma série de medições
repetidas ao aproximar-se do valor real.
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4.4. Exatidão: é a medição da capacidade de um instrumento aproximar-se de um valor
absoluto ou real. A exatidão é uma função da precisão e tendência. Como fabricantes
diferentes possuem requisitos de exatidão diferentes, cada fabricante deve decidir o nível
de exatidão necessário para cada medição e providenciar equipamento para conseguir esta
exatidão.
5. PRECAUÇÕES
5.1. Deve ser realizado por empresa terceirizada, contratada formalmente por meio de
contrato de prestação de serviços.
5.2. A empresa contratada deve atender aos requisitos descritos na NBR ISO / IEC 17025
(Requisitos Gerais para Competência de Laboratórios de Ensaio e Calibração).
5.4. Os equipamentos devem estar adequados para o uso indicado, capazes de produzir
resultados válidos;
6. DETALHAMENTO
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6.2. NORMAS E PROCEDIMENTOS
MANUTENÇÃO
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- Para que se possa dar inicio a análise crítica de um Certificado de Calibração e / ou
Relatório de Medição, é necessário que seja verificado se o mesmo atende aos requisitos da
NBR ISSO / IEC 17025, ou seja, possua o conteúdo estabelecido na citada norma.
- O conteúdo deverá estar descrito de forma clara e de fácil entendimento usando os termos
técnicos contidos no VIM (Vocabulário Internacional de Metrologia).
- Após a verificação dos requisitos comentados acima, é necessário conferir os dados
relacionados à empresa e identificação do instrumento de medição ou item ensaiado.
- Depois de todos os requisitos e dados da empresa e do instrumento serem conferidos,
deve-se observar se há compatibilidade entre os valores da tendência do instrumento de
medição e a incerteza de medição conforme regras de arredondamento e compatibilização
de valores.
- Deverá ser verificado também se a tendência do instrumento esta dentro da tolerância
dado pelo fabricante do mesmo.
- Os resultados apresentados no Certificado de Calibração e/ou Relatório de Medição
deverão ser utilizados para verificar se o instrumento esta dentro da tolerância especificada
para o mesmo e/ou correção da leitura durante a medição e histórico do mesmo.
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Em adição aos requisitos listados acima, os relatórios de ensaio devem, onde necessário
para a interpretação dos resultados de ensaio, incluir:
1.Desvios, adições ou exclusões do método de ensaio e informações sobre condições
específicas de ensaio, tais como condições ambientais.
2.Declaração de conformidade/não-conformidade aos requisitos e/ou especificações.
3.Declaração sobre a incerteza estima de medição. A informação sobre a incerteza nos
relatórios de ensaio é necessário quando ela for relevante para a validade ou aplicação dos
resultados do ensaio, quando requerida na instrução do cliente ou quando a incerteza afeta
a conformidade a um limite de especificação.
4.Onde apropriado e necessário opiniões e interpretações.
Em adição aos requisitos listados acima (Relatório de ensaio e certificados de calibração e
Relatórios de ensaio), os relatórios de ensaio que contêm resultados de amostragem, onde
necessário para a interpretação dos resultados de ensaio, devem incluir o seguinte:
1.Data da amostragem
2.Identificação sem ambigüidade da substancia, material ou produto amostrado (incluindo
o nome do fabricante, o modelo ou tipo de designação e numero de série, conforme
apropriado).
3.Local da amostragem, incluindo diagramas, esboços ou fotografias.
4.Referencia ao plano e procedimentos de amostragem utilizados.
5.Detalhes das condições ambientais durante a amostragem que possam a interpretação dos
resultados do ensaio.
6.Qualquer norma ou outra especificação para o método ou procedimento de amostragem,
bem como desvios, adições ou exclusões de especificação em questão.
CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO.
Em adição aos requisitos listados em Relatórios de ensaio e certificados de calibração, os
mesmos, onde necessário para a interpretação dos resultados da calibração, devem incluir o
seguinte:
1. As condições (por exemplo: ambientais) sob as quais as calibrações foram feitas, que
tenham influencia sobre os resultados da medição.
2. A incerteza de medição e/ou uma declaração de conformidade e uma especificação
metrológica identificada ou seção desta.
3. Evidência de que as medições são rastreáveis.
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- Quando um instrumento para calibração for ajustado ou reparado, devem ser relatados os
resultados das calibrações realizadas antes e depois do ajuste ou reparo, se disponíveis.
- Um certificado de calibração (ou etiqueta de calibração) não deve conter qualquer
recomendação sobre o intervalo de calibração, exceto se acordado com o cliente. Este
requisito pode ser cancelado por regulamentações legais.
OPINIÕES E INTERPRETAÇÕES.
Quando são incluídas opiniões e interpretações, o laboratório deve documentar as bases
nas quais as opiniões e interpretações foram feitas. As opiniões e interpretações devem ser
claramente destacadas como tais, no relatório de ensaio.
Observações:
1. Convém que opiniões e interpretações não sejam confundidas com inspeções e
certificação do produto, conforme previsto na ISO/IEC 17020 e NBR ISO/IEC Guia 65.
2. As opiniões e interpretações incluídas em um relatório de ensaio podem incluir,mas não
estar limitadas ao seguinte:
a) Uma opinião sobre a declaração de conformidade/não-conformidade dos resultados aos
requisitos.
b) Atendimento aos requisitos contratuais.
c) Recomendações sobre como utilizar os resultados.
d) Orientações a serem usadas para melhorias.
3. Em muitos casos, pode ser apropriado comunicar as opiniões e interpretações por meio
direto com o cliente. Convém que este diálogo seja anotado.
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7. CRONOGRAMA
- Os instrumentos de medição devem ser calibrados em intervalos periódicos estabelecidos
com base na estabilidade, finalidade e grau de uso do equipamento.
- Os intervalos entre as calibrações devem ser diminuídos, conforme requerido, para
assegurar a exatidão prescrita evidenciada pelos resultados das calibrações anteriores.
- Os intervalos devem ser estendidos somente quando os resultados das calibrações prévias
indicarem que tais ações não afetarão adversamente a exatidão do sistema, ou seja, a
qualidade do produto acabado.
8. RESPONSABILIDADES
8.1.Encaminhar os equipamentos para a manutenção, calibração, obedecendo ao
cronograma- Vide Anexo III.
8.2.Providenciar outros equipamentos para utilização enquanto os demais são submetidos
aos procedimentos de manutenção e/ou calibração.
8.3.Verificar os certificados de calibração/ensaio.
8.4.Analisar os resultados obtidos
8.5.Decidir sobre a sua permanência na utilização, conforme os resultados obtidos.
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9. PARAMETROS ACEITÁVEIS PELA EMPRESA:
Erro máximo Expandido 0,1 - 1°C Erro máximo Expandido 0,1 - 10% URA
10. REFERÊNCIAS
INMETRO - Orientações sobre Calibração e Rastreabilidade das Medições em
Laboratórios de Calibração e de Ensaio – DOQ – CGCGRE – 003 – Revisão 00 – Nov/03
Portaria 802 de 08 de Outubro de 1998
RDC Nº 430, de 08 de Outubro de 2020 – Dispõe sobre as Boas Práticas de Distribuição,
Armazenagem e de Transporte de medicamentos
Lei N° 5.991 de 17 de dezembro de 1973 – Dispõe sobre o Controle Sanitário do comércio de
Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos, e dá outras Providencias
11. ANEXOS
00 14/05/2019 Elaboração
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