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TREINAMENTO – CONFIABILIDADE METROLÓGICA - 5HS Página 1 de 15

I - DIFERENÇAS ENTRE “CALIBRAÇÃO X AFERIÇÃO”


O que é Calibração?
A indicação de um sistema de medição ideal deve corresponder ao valor verdadeiro do mensurando. Nos
sistemas de medição reais, há diferenças. Utilizando o procedimento experimental denominado
“CALIBRACAO”, e possível verificar a maneira efetiva como os valores indicados pelo sistema de medição se
relacionam com os valores do mensurando.
Segundo o VIM - Calibração é o conjunto de operações que estabelece, sob condições especificas, a relação
entre os valores indicados por um instrumento ou sistema de medição ou valores representados por uma
medida materializada ou um material de referencia e os valores correspondentes das grandezas estabelecidas
por padrões.
Calibração e Aferição são sinônimos.
O termo “Aferição” esteve em desuso durante 8 anos e foi reintegrado ao vocabulário técnico no ano de 2003.
Seu significado é o mesmo da calibração.
Ate meados da década de 80 os termos “Calibração & Aferição” andavam juntos, hoje passou a ser adotado
os termos “Calibração & Ajuste”.
Sendo que, antes se falava assim:
Aferição é uma verificação de um dado instrumento ou equipamento de medição a fim de avaliar se o mesmo
se encontra com erro ou não.
Calibração é a correção do erro que um instrumento ou equipamento de medição possa esta indicando em
sua leitura.
E, hoje falamos assim:
Calibração é uma verificação de um dado instrumento ou equipamento de medição a fim de avaliar se o
mesmo se encontra com erro ou não.
Ajuste é a correção do erro que um instrumento ou equipamento de medição possa está indicando em sua
leitura.
Resumindo:
Antes Aferir era Verificar e Calibrar era Corrigir o Erro. Hoje Calibrar é Verificar e Ajustar é Corrigir o Erro.
Nota: a partir de 2012 passou a vigorar o novo VIM2012, do qual foi retirado ou excluso o termo “AFERIR”
novamente, então o termo passou a não existir, porém, continua a ser um sinônimo de “CALIBRAÇÂO”.
II - NORMA DE REFERÊNCIA
Toda Empresa ou Organização pode manter um Sistema de Gestão da Qualidade, Certificado ou Não, e
quando uma empresa opta por Implantar e Implementar um SGQ, se faz necessário a criação de um “Manual
da Qualidade”, de maneira que este deve fazer referencia a uma ou mais normas utilizadas como modelo de
sistema de Gestão de Qualidade, como NBR ISO 9001, NBR ISO IEC 17025, NBR ISO 14001. Este Manual
pode ser Auto-Explicativo “Auto-suficiente” que se trata de um manual da qualidade que inclui os
procedimentos documentados, ou de Referencia que se trata daquele que faz referência aos procedimentos
documentados.
III - NORMA DE REFERÊNCIA DE LABORATÓRIOS
OS Laboratórios de Calibração que prestam serviços de calibração externa para outras empresas devem
utilizar como referência a NBR ISO IEC 17025.
Os Laboratórios de Calibração que prestam serviços de calibração interna na própria organização, ou seja,
que calibram seus próprios instrumentos de medição podem utilizar como referência a NBR ISO 10012.
As Empresas Certificadas ISO 9001 na antiga versão 2000, possui um requisito especifico de gerenciamento
de instrumentos de medição dado como Requisito / Seção 7.6 Controle de Equipamento de Monitoramento e
Medição, que relatava em NOTA entre outros que:

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“...A Organização deve Realizar o Gerenciamento e Controle de seus instrumentos de medição


utilizando como referencia a norma NBR ISO 10012....”
Nota: já na versão 2008 da NBR ISO 9001, esta NOTA foi EXCLUSA, más a norma NBR ISO 10012 ainda
continua sendo a norma oficial de apoio para criar o procedimento de gerenciamento de instrumentos de
medição em uma organização em atendimento ao requisito 7.6 da NBR ISO 9001:2008 e até mesmo na nova
versão da norma que é a que passou a vigorar a partir de novembro/2015, NBR ISO 9001:2015 com o
requisito especifico 7.1.5 – Recursos de Monitoramento e Medição.
A Organização deve calibrar e/ou ajustar seus instrumentos de medição contra padrões que possuam
rastreabilidade a órgãos Nacionais ou Internacionalmente reconhecidos, como Laboratórios RBC, INMETRO,
PTB, NIST, NPL, entre outros.
A NBR ISO 10012 faz referencia a NBR ISO IEC 17025 e relata que as empresas que querem garantir
confiabilidade de suas calibrações devem calibrar seus instrumentos em Laboratórios que trabalham de acordo
com a NBR ISO IEC 17025, não sendo obrigatório este laboratório ser “ACREDITADO” pelo Inmetro na RBC
“Rede Brasileira de Calibração”, más que seus padrões devem possuir sua rastreabilidade contra padrões
nacionais ou internacionalmente reconhecidos como RBC, INMETRO, NIST, PTB, NPL, entre outros.
IV - RASTREABILIDADE DE PADRÕES DE ACORDO COM AS NORMAS METROLOGICAS,
DE LABORATORIOS E REQUISITO DA ISO 9001
A Organização deve calibrar e/ou ajustar seus instrumentos de medição contra padrões que possuam
Rastreabilidade a órgãos Nacionais ou Internacionalmente reconhecidos, tais como Laboratórios RBC,
INMETRO, PTB, NIST, NPL, entre outros.
Atualmente os Laboratórios que realizam serviços de Calibração e que são credenciados pelo Inmetro são
chamados de “Laboratórios Acreditados” e pertencem a RBC “Rede Brasileira de Calibração”.
““Já os que realizam Ensaios de Medição e que são credenciados pelo Inmetro são chamados de
“Laboratórios Acreditados” e pertencem a RBLE ”Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaios”.
Os Laboratórios que prestam serviços de Calibração e que possuem seus padrões calibrados em Laboratórios
Nacionais ou Internacionalmente Reconhecidos como a TK&K SERV. METROLÓGICOS, são denominados
de forma popular de “Laboratórios Rastreados” ou na maneira correta da pronuncia “Laboratorio com
Padrões Rastreados a RBC/Inmetro”.
OBS: a acreditação pelo Inmetro na norma NBR ISO IEC 17025 é conferida por GRANDEZA DE
REFERÊNCIA e não se abrange a outras grandezas não mencionadas no referido certificado de
ACREDITAÇÃO na RBC.
A acreditação é um procedimento “VOLUNTÁRIO” e atesta a competência técnica em fornecer serviço de
calibração de acordo com os requisitos da NBR ISO IEC 17025 e é realizada pelo próprio Inmetro, e esta por
sua vez é prova suficiente de que o laboratorio é apto a fornecer serviços de calibração de maneira confiável.
A certificação de um laboratorio na NBR ISO 9001 atesta a capacidade do laboratorio em fornecer serviços
de calibração atendendo aos requisitos da norma de maneira sistêmica e documentada e é realizada por um
organismo acreditado pelo Inmetro, mas não pode ser confundida e nem referenciada como uma certificação
igual ou substituta a acreditação na NBR ISO 17025.
CADEIA DE RASTREABILIDADE METRLÓGICA
Conforme o “VIM”2012–2.42, define-se como sendo a sequência de padrões e calibrações utilizada para
relacionar um resultado de medição a uma referência.
Uma cadeia de rastreabilidade metrológica é definida através duma hierarquia de calibração e é utilizada para
estabelecer a rastreabilidade metrológica dum resultado de medição.
Uma comparação entre dois padrões pode ser considerada como uma calibração se ela for utilizada para
verificar e, se necessário, corrigir o valor e a incerteza de medição atribuída a um dos padrões.
V – CALIBRAÇÃO “DEFINIÇÃO – VIM”
Conforme o “VIM”2012–2.39, define-se como sendo operação que estabelece, sob condições especificadas,
numa primeira etapa, uma relação entre os valores e as incertezas de medição fornecidos por padrões e as
indicações correspondentes com as incertezas associadas; numa segunda etapa, utiliza esta informação para

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estabelecer uma relação visando a obtenção dum resultado de medição a partir duma indicação, podendo ser
expressa por meio duma declaração, uma função de calibração, um diagrama de calibração, uma curva de
calibração ou uma tabela de calibração.
Nota: Convém não confundir a calibração com o ajuste de um sistema de medição, frequentemente
denominado de maneira imprópria de “auto-calibração”, nem com a “verificação” da calibração.
Uma calibração pode ser denominada de duas formas e considerada aceita se for “Calibração Externa”
realizada por laboratório de prestação de serviços de calibração que atende aos requisitos mínimos
necessários para ser considerado apto a realizar a calibração de instrumentos de medição, tais como, um
laboratório acreditado, um laboratório certificado ou ainda um laboratório que atenda aos requisitos de uma
norma de competência para laboratórios de calibração, tal como a ABNT NBR ISO IEC 17025 ou se for uma
“Calibração Interna” realizada por pessoal técnico qualificado desde que se utilizem meios apropriados para
garantir a validade dos resultados encontrados, e que seus procedimentos internos atendam as diretrizes de
normas de medição e monitoramento, tal como a ABNT NBR ISO 10012.
Nota-1: uma verificação interna do instrumento de medição realizada pela própria organização não substitui
uma calibração, porém, pode ser utilizado para outras comprovações, tais como, certificar que um instrumento
ainda está com os resultados validos dentro do período de calibração vigente, determinar tendências de erros
durante o período de validade da calibração para ajustar as periodicidades, validação inicial de processos de
medição, entre outros.
Nota-2: é muito comum atualmente ainda existirem dúvida referente aos termos metrológicos “Calibração”,
“Ajuste” e “Aferição”, mas é importante deixar claro que o termo “aferição” já esteve definido em edições
anteriores do VIM como “sinônimo” do termo “calibração”, ou seja, possuíam a mesma definição, que era
“determinar os valores indicados por um instrumento de medição em comparação com um padrão de referência
ou de trabalho, e descrever o resultado em um relatório denominado muitas vezes “Certificação de
Calibração””, e caso o instrumento apresentasse algum erro, procedia-se com a correção do instrumento
denominada de “ajuste”, porem com o lançamento da última versão do VIM versão 2012, o termo “aferição”
foi extinto e não aparece mais na nomenclatura metrológica, portanto, hoje só temos os dois termos que são
“calibração” para “verificar” o erro apresentado pelo instrumento de medição e o “ajuste” para realizar, se
necessário, a “correção” do erro apresentado pelo instrumento.
VI – VERIFICAÇÃO “DEFINIÇÃO – VIM”
Conforme o “VIM”2012–2.44, define-se como sendo fornecimento de evidência objetiva de que um dado item
satisfaz requisitos especificados.
Nota: em metrologia legal, a verificação, conforme definida no VIML “Vocabulário Internacional Termos de
Metrologia Legal” e geralmente na avaliação da conformidade, compreende o exame e a marcação e/ou a
emissão de um certificado de verificação para um sistema de medição, não devendo ser confundida com
calibração.
No Brasil o Inmetro com o objetivo de assegurar ao cidadão a exatidão das medições nos campos onde a
Metrologia Legal atua, é realizada de maneira periódica na forma inicial (antes do uso) ou na forma
subsequente (durante o uso) a “Verificação” de instrumentos de medição sujeitos ao controle metrológico
utilizados no comércio, nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente e na definição ou aplicação de
penalidades (efeito fiscal), por exemplo:
✓ No Comércio: balança, hidrômetro, taxímetro, bomba medidora de combustível;
✓ Na Saúde: termômetro clinico, medidor de pressão sanguínea (esfigmomanômetro);
✓ Segurança: cronotacógrafo, medidor de velocidade de veículos, etilômetros;
✓ Meio Ambiente: analisador de gases veiculares, opacímetro, módulo de inspeção veicular;
✓ Efeito Fiscal: medidor de velocidade de veículos, analisador de gases veiculares
Após a realização da verificação esses instrumentos recebem uma etiqueta identificando a validade da última
verificação metrológica e atestando a condição de “VERIFICADO”.

VII - HIRARQUIA DO SISTEMA METROLOGICO MUNDIAL

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VIII - REQUISITO 7.1.5 da ABNT NBR ISO 9001:2015


A norma ABNT NBR ISO 9001 em sua última versão de 2015, estabelece um requisito especifico para medição
e monitoramento “
7.1.5 Recursos de Monitoramento e Medição”
A organização deve determinar e prover os recursos necessários para assegurar resultados validos e
confiáveis quando monitoramento ou medição for usado para verificar a conformidade de produtos e serviços
com requisitos, de forma que sejam:
✓ Adequados para o tipo especifico de atividades de monitoramento e medição assumidas;
✓ Mantidos para assegurar que estejam continuamente apropriados aos seus propósitos;
Devendo reter informação documentada apropriada como evidencia de que os recursos de monitoramento e
medição sejam apropriados para os seus propósitos.
Relata ainda que: quando a rastreabilidade de medição for um requisito, ou for considerada pela organização
uma parte essencial da provisão de confiança na validade de resultados de medição, os “equipamentos de
medição” devem ser:
✓ Verificados ou calibrados, ou ambos, a intervalos especificados, ou antes do uso, contra padrões de
medição rastreáveis a padrões de medição internacionais ou nacionais, e quando tais padrões não
existirem, a base usada para calibração ou verificação deve ser retida como informação documentada;
✓ Identificados para determinar sua situação;
✓ Salvaguardados contra ajustes, danos ou deterioração que invalidariam a situação de calibração e
resultados de medições subsequentes;
E finaliza descrevendo que: deve-se determinar se a validade de resultados de medições anteriores foi
adversamente afetada quando o equipamento de medição for constatado inapropriado para seu proposito
pretendido, e deve tomar a ação apropriada, como necessário.
IX - AUDITORIA DE FORNECEDORES DE SERVIÇOS DE CALIBRAÇÃO
A norma ABNT NBR ISO 10012 na versão 2004 relata no item 6.4 que “...Fornecedores externos: a gestão
da função metrológica deve definir e documentar os requisitos para produtos e serviços a serem fornecidos
por fornecedores externos para o sistema de gestão de medição. Fornecedores externos devem ser avaliados
e selecionados com base na sua habilidade em entender aos requisitos documentados. Critérios de seleção,
monitoramento e avaliação devem ser definidos e documentados, e os resultados da avaliação devem ser
registrados. Devem ser mantidos registros dos produtos e serviços fornecidos pelos fornecedores externos....”
E ainda deixa a seguinte Orientação “…se um fornecedor externo for usado para testes ou calibração, o
fornecedor deve ser capaz de demonstrar competência técnica com uma norma de laboratório tal como a
ABNT NBR ISO IEC 17025...”
Reforçando mais ainda no item 7.3.2 que “...a rastreabilidade é usualmente alcançada através de laboratórios
de calibração confiáveis tendo sua própria rastreabilidade aos padrões nacionais de medição. Por exemplo,
um laboratório que atenda aos requisitos da ABNT NBR ISO IEC 17025 poderia ser considerado confiável...”
Portanto, considera-se adequado, mas não obrigatório, o cliente que desejar realizar serviços de calibração
com um laboratório, para que este laboratório seja considerado apto a fornecer serviços de calibração, este
deverá passar por auditoria de 2° parte realizada pelo cliente com o objetivo de avaliar e qualificar para fornecer
serviços de calibração para a organização.
Esta auditoria deverá ser com base na ABNT NBR ISO IEC 17025 e não com base na ABNT NBR ISO 9001,
pois, o laboratório deverá ser avaliado em seu sistema de gestão e também sua competência técnica em
fornecer serviços de calibração, que possam comprovar, por exemplo, se:
a) Existe Gerencia Geral “...com responsabilidades pelas questões técnica do laboratório”? E Pessoal
Técnico qualificado para realizar as atividades de calibração?
b) Existe um Resp. Qualidade”...com responsabilidades pelas questões de qualidade do laboratório e
que possa reportar à gerencia geral?

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c) Existem documentos ou meios que comprovem a isenção da parte técnica sobre assuntos que
possam afetar ou comprometer as atividades de calibração? Por exemplo uma pessoa para cuidar
do atendimento a clientes e outra para cuidar de de orçamentos ou vendas?
d) Possuem documentos que relatem métodos de calibração validados “FUNDAMENTADOS”,
podendo ser: normas, portarias, regulamentos, manuais técnicos, artigos técnicos, etc?
e) Conteúdo do Certificado em conformidade com a ABNT NBR ISO IEC 17025?
f) Aptidão e conhecimento para cada função?
g) Padrões de Trabalho com certificação e rastreabilidade reconhecida nacional ou internacionalmente?
Uma vez realizada esta auditoria em e que se obtenha todas as evidencias de que são atendidos conforme
questionário acima descrito, este laboratório poderá ser considerado apto a fornecer serviços de calibração
para organização com um critério de seleção pré-estabelecido.

X - HIERARQUIA DO SISTEMA METROLÓGICO MUNDIAL

CGPM – Conferencia Geral de Pesos e Medidas

Principais Países Membros

Endereço de Pesquisa: http://www.bipm.org/en/convention/member_states/

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), Rio de Janeiro - BRASIL

INMETRO
Santa Alexandrina St, 416
Rio Comprido
20261-232 Rio de Janeiro
Tel.: + 55 21 2563 2802

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Fax: + 55 21 2293 0954


Web: http://www.inmetro.gov.br/

National Research Council Canada (NRC), Ottawa, Ontario - CANADÁ

NRC
Building M-36
1200 Montreal Road
ON K1A 0R6 Ottawa, Ontario
Web: http://www.nrc-cnrc.gc.ca/

Physikalisch-Technische Bundesanstalt (PTB), Braunschweig – ALEMANHA

PTB
Bundesallee 100
D-38116 Braunschweig
Tel.: + 49 531 592 1000
Fax: + 49 531 592 1005
Web: http://www.ptb.de/

National Physical Laboratory (NPL), Teddington – REINO UNIDO

NPL
Hampton Road
Middlesex
TW11 0LW Teddington
Tel.: + 44 208 977 3222
Fax: + 44 208 943 6458
Web: http://www.npl.co.uk/

National Institute of Standards and Technology (NIST), Gaithersburg – EUA

NIST
100 Bureau Drive, MS
Maryland 20899-0001, Gaithersburg
Web: http://www.nist.gov/

National Metrology Institute of Japan (NMIJ AIST), Tsukuba - JAPÃO

NMIJ AIST
Tsukuba Central 3
305-8563 Tsukuba
Tel.: + 81 298 61 4149
Fax: + 81 298 61 4202
Web: http://www.nmij.jp/index_en.html

National Institute of Metrology (NIM), Beijing - CHINA

NIM
No. 18, Bei San Huan Dong Rd.
100013 Beijing
Tel.: + 86 10 6421 8565

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Fax: + 86 10 6421 8703


Web: http://www.nim.ac.cn/

Laboratoire National de Métrologie et d'Essais (LNE), Paris – FRANÇA

LNE
1, rue Gaston Boissier
75015 Paris
Tel.: + 33 1 40 43 37 00
Fax: + 33 1 40 43 37 37
Web: http://www.lne.fr/

XI - REQUISITOS PARA EMISSÃO DE CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO

CONTEUDOS DE CERTIFICADOS ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017

7.8 Relatos de resultados

7.8.1 Generalidades

7.8.1.1 Os resultados devem ser analisados criticamente e autorizados antes de sua liberação.

7.8.1.2 Os resultados devem ser fornecidos com exatidão, clareza, objetividade, sem ambiguidade,
normalmente em um relatório (por exemplo, relatório de ensaio ou certificado de calibração ou relatório
de amostragem), e devem incluir todas as informações acordadas com o cliente e necessárias para a
interpretação dos resultados e todas as informações requeridas pelo método utilizado. Todos os relatórios
emitidos devem ser retidos como registros técnicos.

NOTA 1 para os efeitos deste documento, relatórios de ensino e certificados de calibração são, algumas
vezes, denominados, respectivamente, certificados de ensaio e relatório de calibração.

NOTA 2 os relatórios podem ser emitidos tanto na forma impressa quanto por meios eletrônicos, desde
que os requisitos deste documento sejam atendidos.

7.8.1.3 Quando acordado com cliente, os resultados podem ser relatados de forma simplificada.
Quaisquer informações listadas em 7.8.2 a 7.8.7 que forem relatadas ao cliente devem estar prontamente
disponíveis.

7.8.2 Requisitos comuns para relatórios (ensaio, calibração ou amostragem)

7.8.2.1 Cada relatório deve incluir pelo menos as seguintes informações, a menos que o laboratório tenha
razões válidas para não fazer isso, minimizando assim qualquer possibilidade de mal-entendido ou uso
indevido:

a) um título (por exemplo, “Relatório de Ensaio”, “Certificado de Calibração” ou “Relatório de


Amostragem”);

b) nome e endereço do laboratório;

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c) local da realização das atividades de laboratório, inclusive quando realizadas nas instalações de
cliente ou em locais fora das instalações permanentes do laboratório, ou em instalações associadas
temporárias ou móveis;

d) identificação unívoca de forma que todos os seus componentes sejam reconhecidos como parte
do relatório completo de uma clara identificação do final do relatório;

e) nome e informações de contato do cliente;

f) identificação do método utilizado;

g) uma descrição, identificação não ambígua e, quando necessário, condição do item;

h) data do recebimento do (s) item (s) de ensaio ou de calibração, e data da amostragem, quando
isso for crítico para a validade e aplicação dos resultados;

i) data (s) da realização da atividade de laboratório;

j) data da emissão do relatório;

l) uma declaração de que os resultados se referem somente aos itens ensaiados, calibrados ou
amostrados;

m) resultados com, quando apropriado, as unidades de medida;

n) adições, desvios ou exclusões em relação ao método;

o) identificação da (s) pessoa (s) que autoriza (m) o relatório, “signatário autorizado”

p) quando os resultados forem de provedores externos, uma identificação clara sobre isso.

NOTA: a inclusão de uma declaração especificando que o relatório não pode ser reproduzido sem a
aprovação do laboratório, exceto se for produzido na íntegra, pode fornecer uma garantia de que partes
de um relatório não sejam utilizados fora do contexto.

7.8.2.2 O laboratório deve ser responsável por todas as informações fornecidos no relatório, exceto
quando as informações forem fornecidas pelo cliente. Dados fornecidos pelo cliente devem ser
claramente identificados. Além disso, deve ser incluída uma ressalva no relatório, quando as informações
forem fornecidas pelo cliente e puderem afetar a vaidade dos resultados. Quando o laboratório não for
responsável pela etapa de amostragem (por exemplo, a amostra foi fornecida pelo cliente), o laboratório
deve indicar no relatório que os resultados se aplicam à amostra conforme recebida.

7.8.4 Requisitos específicos para certificados de calibração

7.8.4.1 Além dos requisitos listados em 7.8.2, os certificados de calibração devem o seguinte:

a) incerteza de medição do resultado de medição, apresenta na mesma unidade do mensurando ou


na forma de um termo relativo ao mensurado (por exemplo, percentual);

NOTA: de acordo com o ABNT ISO/IEC Guia 99, um resultado de medição é geralmente expresso como
um único valor medido, incluindo a unidade de medida e uma incerteza de medição.

b) condições (por exemplo, ambientais) sob as quais as calibrações foram realizadas, que tenham
influência sobre os resultados de medição;

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c) uma declaração identificando como resultados das medições são metrologicamente rastreáveis
(ver Anexo A);

d) resultados obtidos antes e depois de qualquer ajuste ou reparo, se disponíveis;

e) quando pertinente, uma declaração de conformidade aos requisitos ou qualificações (ver 7.8.6)
“laudos de conformidades de fabricantes, relatórios de qualificação térmicas de estufas, câmara
e ou salas climatizadas, etc”;

f) quando apropriado, opiniões e interpretações (ver 7.8.7). “Validação de Certificados quando


acordado com o cliente”

7.8.4.3 Um certificado de calibração ou etiqueta de calibração não pode conter qualquer recomendação
sobre o intervalo de calibração, exceto quando isso tiver sido acordado com o cliente.

7.8.6 Relato de declaração de conformidade

7.8.6.1 Quando for fornecida uma declaração de conformidade a uma especificação ou norma, o
laboratório deve documentar a regra de decisão empregada, considerando o nível de risco (como falsa
aceitação e falsa rejeição e pressuposto estatísticos) associado à regra de decisão empregada, e aplicar
a regra de decisão.

NOTA: quando a regra de decisão for prescrita pelo cliente, por regulamentos ou documentos normativos,
não é necessária uma análise adicional sobre o nível de risco.

7.8.6.2 O laboratório deve relatar a declaração de conformidade, de modo que a declaração identifique
claramente:

a) a quais resultados a declaração de conformidade se aplica;

b) quais especificações, normas ou partes destas são atendidas ou não atendidas;

c) a regra de decisão aplicada (a menos que esta seja inerente às especificações ou norma
solicitada).

NOTA: para mais informações, ver o ISO/IEC Guide 98-4.

7.8.7 Relato de opiniões e interpretações

7.8.7.1 Quando forem expressas opiniões e interpretações, o laboratório deve assegurar que apenas
pessoal autorizado para expressão de opiniões e interpretações emita a respectiva declaração. O
laboratório deve documentar as bases nas quais as opiniões e interpretações foram elaboradas.

XII - ANÁLISE CRÍTICA DE CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO


Toda Calibração tem um propósito, e nenhuma empresa calibra seus instrumentos somente por calibrar. E é
dever do “Gestor de Metrologia” ou “Responsável do Requisito 7.1.5 da ABNT NBR ISO 9001:2015” na
Organização saber o porquê está enviando seus instrumentos para calibração e o que deverá ser feito quando
estes instrumentos retornarem do laboratório onde foram calibrados, a partir das informações contidas nos
Certificados de Calibração emitidos pelo Laboratório que realizou o serviço.
Um Certificado de Calibração evidencia, entre outras informações, a situação real do instrumento de medição
a respeito da confiabilidade de suas medições e de acordo com suas características, em especial os valores
apresentados nas medições utilizando padrões de referência devidamente certificados.

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Por isso, devemos proceder com um roteiro simples, eficiente e eficaz para fazer a análise crítica dos
certificados de calibração, bem como a Validação dos dados da calibração.
O roteiro consiste em:
✓ Análise Crítica de Primeira Parte (Parte I)

Nesta etapa o objetivo é verificar se os dados do certificado de calibração atende aos requisitos determinados
pela ABNT NBR ISO IEC 17025 listados no capitulo.

✓ Análise Crítica de Segunda Parte (Parte II)

Nesta etapa temos o objetivo de avaliar o resultado da calibração juntamente com as unidades de medida e
incertezas de medição, comparando com o critério de aceitação definido para o instrumento submetido a
calibração e condicionado a situação abaixo descrita:
Se o somatório da Máxima “IM” – Incerteza de Medição com o Máximo “D.M” – Desvio Médio ou também
denominado muitas vezes como “E.C” ou simplesmente “Erro” – Erro da Calibração for menor ou igual ao
Critério de Aceitação “C.A”, este instrumento será considerado “Aprovado” para ser utilizado no processo, ou
caso seja maior, considerado “Reprovado”, representados pela formula abaixo:

MaxDM + MaxIM ≤ C.A (aprovado)


MaxDM + MaxIM > C.A (reprovado)

XIII – NOMENCLATURA DE ETIQUETAS E CERTIFICADOS “ACREDITADOS”

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XIV – ANEXOS “ MODELOS DE CERTIFICICADOS DE CALIBRAÇÃO”

CERTIFICADO RASTREADO A RBC: MODELO-1 – PÁGINA 1-2

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CERTIFICADO RASTREADO A RBC: MODELO-1 – PÁGINA 2-2

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CERTIFICADO ACREDITADO NA RBC: MODELO-2

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CERTIFICADO DE LABORATÓRIO COM CERTIFICAÇÃO ISSO 9001: MODELO-3

Material elaborado por:


INSTRUTOR: TAYAM CASTILHO SANTANA
TK&K SERVIÇOS METROLÓGICOS
PROIBIDA CÓPIA, DIVULGAÇÃO, E DISTRIBUIÇÃO SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DA TK&K
Treinamento de Confiabilidade Metrológica

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