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estabelecer uma relação visando a obtenção dum resultado de medição a partir duma indicação, podendo ser
expressa por meio duma declaração, uma função de calibração, um diagrama de calibração, uma curva de
calibração ou uma tabela de calibração.
Nota: Convém não confundir a calibração com o ajuste de um sistema de medição, frequentemente
denominado de maneira imprópria de “auto-calibração”, nem com a “verificação” da calibração.
Uma calibração pode ser denominada de duas formas e considerada aceita se for “Calibração Externa”
realizada por laboratório de prestação de serviços de calibração que atende aos requisitos mínimos
necessários para ser considerado apto a realizar a calibração de instrumentos de medição, tais como, um
laboratório acreditado, um laboratório certificado ou ainda um laboratório que atenda aos requisitos de uma
norma de competência para laboratórios de calibração, tal como a ABNT NBR ISO IEC 17025 ou se for uma
“Calibração Interna” realizada por pessoal técnico qualificado desde que se utilizem meios apropriados para
garantir a validade dos resultados encontrados, e que seus procedimentos internos atendam as diretrizes de
normas de medição e monitoramento, tal como a ABNT NBR ISO 10012.
Nota-1: uma verificação interna do instrumento de medição realizada pela própria organização não substitui
uma calibração, porém, pode ser utilizado para outras comprovações, tais como, certificar que um instrumento
ainda está com os resultados validos dentro do período de calibração vigente, determinar tendências de erros
durante o período de validade da calibração para ajustar as periodicidades, validação inicial de processos de
medição, entre outros.
Nota-2: é muito comum atualmente ainda existirem dúvida referente aos termos metrológicos “Calibração”,
“Ajuste” e “Aferição”, mas é importante deixar claro que o termo “aferição” já esteve definido em edições
anteriores do VIM como “sinônimo” do termo “calibração”, ou seja, possuíam a mesma definição, que era
“determinar os valores indicados por um instrumento de medição em comparação com um padrão de referência
ou de trabalho, e descrever o resultado em um relatório denominado muitas vezes “Certificação de
Calibração””, e caso o instrumento apresentasse algum erro, procedia-se com a correção do instrumento
denominada de “ajuste”, porem com o lançamento da última versão do VIM versão 2012, o termo “aferição”
foi extinto e não aparece mais na nomenclatura metrológica, portanto, hoje só temos os dois termos que são
“calibração” para “verificar” o erro apresentado pelo instrumento de medição e o “ajuste” para realizar, se
necessário, a “correção” do erro apresentado pelo instrumento.
VI – VERIFICAÇÃO “DEFINIÇÃO – VIM”
Conforme o “VIM”2012–2.44, define-se como sendo fornecimento de evidência objetiva de que um dado item
satisfaz requisitos especificados.
Nota: em metrologia legal, a verificação, conforme definida no VIML “Vocabulário Internacional Termos de
Metrologia Legal” e geralmente na avaliação da conformidade, compreende o exame e a marcação e/ou a
emissão de um certificado de verificação para um sistema de medição, não devendo ser confundida com
calibração.
No Brasil o Inmetro com o objetivo de assegurar ao cidadão a exatidão das medições nos campos onde a
Metrologia Legal atua, é realizada de maneira periódica na forma inicial (antes do uso) ou na forma
subsequente (durante o uso) a “Verificação” de instrumentos de medição sujeitos ao controle metrológico
utilizados no comércio, nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente e na definição ou aplicação de
penalidades (efeito fiscal), por exemplo:
✓ No Comércio: balança, hidrômetro, taxímetro, bomba medidora de combustível;
✓ Na Saúde: termômetro clinico, medidor de pressão sanguínea (esfigmomanômetro);
✓ Segurança: cronotacógrafo, medidor de velocidade de veículos, etilômetros;
✓ Meio Ambiente: analisador de gases veiculares, opacímetro, módulo de inspeção veicular;
✓ Efeito Fiscal: medidor de velocidade de veículos, analisador de gases veiculares
Após a realização da verificação esses instrumentos recebem uma etiqueta identificando a validade da última
verificação metrológica e atestando a condição de “VERIFICADO”.
c) Existem documentos ou meios que comprovem a isenção da parte técnica sobre assuntos que
possam afetar ou comprometer as atividades de calibração? Por exemplo uma pessoa para cuidar
do atendimento a clientes e outra para cuidar de de orçamentos ou vendas?
d) Possuem documentos que relatem métodos de calibração validados “FUNDAMENTADOS”,
podendo ser: normas, portarias, regulamentos, manuais técnicos, artigos técnicos, etc?
e) Conteúdo do Certificado em conformidade com a ABNT NBR ISO IEC 17025?
f) Aptidão e conhecimento para cada função?
g) Padrões de Trabalho com certificação e rastreabilidade reconhecida nacional ou internacionalmente?
Uma vez realizada esta auditoria em e que se obtenha todas as evidencias de que são atendidos conforme
questionário acima descrito, este laboratório poderá ser considerado apto a fornecer serviços de calibração
para organização com um critério de seleção pré-estabelecido.
INMETRO
Santa Alexandrina St, 416
Rio Comprido
20261-232 Rio de Janeiro
Tel.: + 55 21 2563 2802
NRC
Building M-36
1200 Montreal Road
ON K1A 0R6 Ottawa, Ontario
Web: http://www.nrc-cnrc.gc.ca/
PTB
Bundesallee 100
D-38116 Braunschweig
Tel.: + 49 531 592 1000
Fax: + 49 531 592 1005
Web: http://www.ptb.de/
NPL
Hampton Road
Middlesex
TW11 0LW Teddington
Tel.: + 44 208 977 3222
Fax: + 44 208 943 6458
Web: http://www.npl.co.uk/
NIST
100 Bureau Drive, MS
Maryland 20899-0001, Gaithersburg
Web: http://www.nist.gov/
NMIJ AIST
Tsukuba Central 3
305-8563 Tsukuba
Tel.: + 81 298 61 4149
Fax: + 81 298 61 4202
Web: http://www.nmij.jp/index_en.html
NIM
No. 18, Bei San Huan Dong Rd.
100013 Beijing
Tel.: + 86 10 6421 8565
LNE
1, rue Gaston Boissier
75015 Paris
Tel.: + 33 1 40 43 37 00
Fax: + 33 1 40 43 37 37
Web: http://www.lne.fr/
7.8.1 Generalidades
7.8.1.1 Os resultados devem ser analisados criticamente e autorizados antes de sua liberação.
7.8.1.2 Os resultados devem ser fornecidos com exatidão, clareza, objetividade, sem ambiguidade,
normalmente em um relatório (por exemplo, relatório de ensaio ou certificado de calibração ou relatório
de amostragem), e devem incluir todas as informações acordadas com o cliente e necessárias para a
interpretação dos resultados e todas as informações requeridas pelo método utilizado. Todos os relatórios
emitidos devem ser retidos como registros técnicos.
NOTA 1 para os efeitos deste documento, relatórios de ensino e certificados de calibração são, algumas
vezes, denominados, respectivamente, certificados de ensaio e relatório de calibração.
NOTA 2 os relatórios podem ser emitidos tanto na forma impressa quanto por meios eletrônicos, desde
que os requisitos deste documento sejam atendidos.
7.8.1.3 Quando acordado com cliente, os resultados podem ser relatados de forma simplificada.
Quaisquer informações listadas em 7.8.2 a 7.8.7 que forem relatadas ao cliente devem estar prontamente
disponíveis.
7.8.2.1 Cada relatório deve incluir pelo menos as seguintes informações, a menos que o laboratório tenha
razões válidas para não fazer isso, minimizando assim qualquer possibilidade de mal-entendido ou uso
indevido:
c) local da realização das atividades de laboratório, inclusive quando realizadas nas instalações de
cliente ou em locais fora das instalações permanentes do laboratório, ou em instalações associadas
temporárias ou móveis;
d) identificação unívoca de forma que todos os seus componentes sejam reconhecidos como parte
do relatório completo de uma clara identificação do final do relatório;
h) data do recebimento do (s) item (s) de ensaio ou de calibração, e data da amostragem, quando
isso for crítico para a validade e aplicação dos resultados;
l) uma declaração de que os resultados se referem somente aos itens ensaiados, calibrados ou
amostrados;
o) identificação da (s) pessoa (s) que autoriza (m) o relatório, “signatário autorizado”
p) quando os resultados forem de provedores externos, uma identificação clara sobre isso.
NOTA: a inclusão de uma declaração especificando que o relatório não pode ser reproduzido sem a
aprovação do laboratório, exceto se for produzido na íntegra, pode fornecer uma garantia de que partes
de um relatório não sejam utilizados fora do contexto.
7.8.2.2 O laboratório deve ser responsável por todas as informações fornecidos no relatório, exceto
quando as informações forem fornecidas pelo cliente. Dados fornecidos pelo cliente devem ser
claramente identificados. Além disso, deve ser incluída uma ressalva no relatório, quando as informações
forem fornecidas pelo cliente e puderem afetar a vaidade dos resultados. Quando o laboratório não for
responsável pela etapa de amostragem (por exemplo, a amostra foi fornecida pelo cliente), o laboratório
deve indicar no relatório que os resultados se aplicam à amostra conforme recebida.
7.8.4.1 Além dos requisitos listados em 7.8.2, os certificados de calibração devem o seguinte:
NOTA: de acordo com o ABNT ISO/IEC Guia 99, um resultado de medição é geralmente expresso como
um único valor medido, incluindo a unidade de medida e uma incerteza de medição.
b) condições (por exemplo, ambientais) sob as quais as calibrações foram realizadas, que tenham
influência sobre os resultados de medição;
c) uma declaração identificando como resultados das medições são metrologicamente rastreáveis
(ver Anexo A);
e) quando pertinente, uma declaração de conformidade aos requisitos ou qualificações (ver 7.8.6)
“laudos de conformidades de fabricantes, relatórios de qualificação térmicas de estufas, câmara
e ou salas climatizadas, etc”;
7.8.4.3 Um certificado de calibração ou etiqueta de calibração não pode conter qualquer recomendação
sobre o intervalo de calibração, exceto quando isso tiver sido acordado com o cliente.
7.8.6.1 Quando for fornecida uma declaração de conformidade a uma especificação ou norma, o
laboratório deve documentar a regra de decisão empregada, considerando o nível de risco (como falsa
aceitação e falsa rejeição e pressuposto estatísticos) associado à regra de decisão empregada, e aplicar
a regra de decisão.
NOTA: quando a regra de decisão for prescrita pelo cliente, por regulamentos ou documentos normativos,
não é necessária uma análise adicional sobre o nível de risco.
7.8.6.2 O laboratório deve relatar a declaração de conformidade, de modo que a declaração identifique
claramente:
c) a regra de decisão aplicada (a menos que esta seja inerente às especificações ou norma
solicitada).
7.8.7.1 Quando forem expressas opiniões e interpretações, o laboratório deve assegurar que apenas
pessoal autorizado para expressão de opiniões e interpretações emita a respectiva declaração. O
laboratório deve documentar as bases nas quais as opiniões e interpretações foram elaboradas.
Por isso, devemos proceder com um roteiro simples, eficiente e eficaz para fazer a análise crítica dos
certificados de calibração, bem como a Validação dos dados da calibração.
O roteiro consiste em:
✓ Análise Crítica de Primeira Parte (Parte I)
Nesta etapa o objetivo é verificar se os dados do certificado de calibração atende aos requisitos determinados
pela ABNT NBR ISO IEC 17025 listados no capitulo.
Nesta etapa temos o objetivo de avaliar o resultado da calibração juntamente com as unidades de medida e
incertezas de medição, comparando com o critério de aceitação definido para o instrumento submetido a
calibração e condicionado a situação abaixo descrita:
Se o somatório da Máxima “IM” – Incerteza de Medição com o Máximo “D.M” – Desvio Médio ou também
denominado muitas vezes como “E.C” ou simplesmente “Erro” – Erro da Calibração for menor ou igual ao
Critério de Aceitação “C.A”, este instrumento será considerado “Aprovado” para ser utilizado no processo, ou
caso seja maior, considerado “Reprovado”, representados pela formula abaixo: