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PADRÃO DE RESPOSTA – PROVA DISCURSIVA

CONCURSO PÚBLICO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E


TECNOLOGIA (INMETRO)
CARGOS: PESQUISADOR‐TECNOLOGISTA EM METROLOGIA E QUALIDADE – ACREDITAÇÃO

QUESTÃO 01
Os principais mecanismos de avaliação da conformidade praticados no Brasil são: a certificação, a declaração da
conformidade do fornecedor, a inspeção, a etiquetagem e o ensaio. A certificação de produtos, processos, serviços,
sistemas de gestão e pessoal é, por definição, realizada por terceira parte, isto é, por uma organização
independente, acreditada pelo INMETRO, para executar a avaliação da conformidade de um ou mais destes objetos.
A declaração da conformidade do fornecedor é o processo pelo qual um fornecedor, sob condições
preestabelecidas, dá garantia escrita de que um produto, processo ou serviço está em conformidade com requisitos
especificados, ou seja, trata‐se de um modelo de avaliação de conformidade de 1ª parte. A inspeção é definida
como: “avaliação da conformidade pela observação e julgamento, acompanhada, conforme apropriado, por
medições, ensaios ou uso de calibres”. A inspeção é o mecanismo de avaliação da conformidade muito utilizado para
avaliar serviços, após sua execução. De um modo geral, os procedimentos de medição, de uso de calibres e de
ensaios são aplicados nos instrumentos utilizados para execução do serviço a ser inspecionado. A etiquetagem é um
mecanismo de avaliação da conformidade em que, através de ensaios, é determinada e informada ao consumidor
uma característica do produto, especialmente relacionada ao seu desempenho. O uso da etiqueta para destacar o
desempenho de produtos vem sendo cada vez mais frequente, sendo um poderoso mecanismo de conscientização
dos consumidores. O ensaio consiste na determinação de uma ou mais características de uma amostra do produto,
processo ou serviço, de acordo com um procedimento especificado. É a modalidade de avaliação da conformidade
mais frequentemente utilizada porque, normalmente, está associada a outros mecanismos de avaliação da
conformidade, em particular à inspeção e à certificação.

Fonte:
 INMETRO ‐ Avaliação da Qualidade – Diretoria da Qualidade – 5ª edição ‐ maio de 2007.

QUESTÃO 02
A acreditação é o reconhecimento formal, concedido por um organismo autorizado, de que a entidade foi avaliada,
segundo guias e normas nacionais e internacionais e tem competência técnica e gerencial para realizar tarefas
específicas de avaliação da conformidade de terceira parte. A designação de organismos vem alcançando, em
particular na Europa, grande destaque. A designação é aplicada em programas de avaliação da conformidade feitos
pela terceira parte. Parte do princípio de que a acreditação reconhece a competência do organismo de certificação,
mas não a segurança de que sua atuação será norteada por princípios éticos, com as indispensáveis isenção,
imparcialidade e transparência. Cabe então à autoridade regulamentadora designar, preferencialmente tomando
como pré‐requisito a acreditação do organismo. Para a designação é necessário ficar clara a existência de
organização singular, de notório saber e reconhecida pela competência e idoneidade, sendo utilizada apenas em
situações especiais. A designação deve ser feita pela entidade reguladora do produto e o ideal é que a escolha dos
organismos designados seja pautada na ideia de que tenham, como premissa, a necessidade de serem,
preliminarmente, acreditados pelo INMETRO. Essa ferramenta permite ainda maior controle da autoridade
regulamentadora sobre os organismos, incluindo a aplicação de penalidades de forma ágil, no caso de identificação
de irregularidades na condução do processo de avaliação da conformidade.

Fonte:
 INMETRO ‐ Avaliação da Qualidade – Diretoria da Qualidade – 5ª edição ‐ maio de 2007.
QUESTÃO 01

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos


 Principais mecanismos de avaliação da conformidade. Valor: 8,0 pontos
 Definições. Valor: 7,0 pontos

QUESTÃO 02

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos


 Acreditação. Valor: 8,0 pontos
 Designação. Valor: 7,0 pontos
PADRÃO DE RESPOSTA – PROVA DISCURSIVA

CONCURSO PÚBLICO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E


TECNOLOGIA (INMETRO)
CARGO: PESQUISADOR‐TECNOLOGISTA EM METROLOGIA E QUALIDADE – ENGENHARIA ELETRÔNICA

QUESTÃO 01
A resposta do candidato deverá conter, no mínimo, três das seguintes características:
Calibração: Operação que estabelece, numa primeira etapa e sob condições especificadas, uma relação entre os
valores e as incertezas de medição fornecidos por padrões e as indicações correspondentes com as incertezas
associadas; numa segunda etapa, utiliza esta informação para estabelecer uma relação visando à obtenção de um
resultado de medição a partir de uma indicação.

Dentre os motivos que levam ao procedimento de calibração destacam‐se:


 Garantir a confiabilidade dos resultados obtidos;
 Prevenir / evitar reclamações dos clientes;
 Melhorar a qualidade do produto / serviço;
 Atender a legislação metrológica vigente;
 Certificar sua empresa em uma norma de gestão; e,
 Garantir a segurança de determinados produtos / setores críticos ao consumidor final.

As normas da ISO sejam elas para sistemas de gestão da qualidade (ISO 9001:2008), laboratórios de calibração e
ensaio (ISO 17025:2005) ou ambiental (ISO 14001:2004) estabelecem em ao menos um de seus capítulos o “controle
de equipamentos de medição e monitoramento.”

Fontes:
 Vocabulário Internacional de Metrologia: (VIM 2012).
 Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/docs%5CP2_PoliticaRastreabilidade_Renata.pdf
 ABNT NBR ISO/IEC 17025, “Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração”; jan
2005, 20p.
 ABNT NBR ISO 9001, Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos; dez 2000, 21p.
 ABNT NBR ISO 10012, Sistemas de gestão de medição – Requisitos para os processos de medição e
equipamentos de medição; jun 2004, 20p.

QUESTÃO 02
Rastreabilidade: Propriedade de um resultado de medição pela qual tal resultado pode ser relacionado a uma
referência através de uma cadeia ininterrupta e documentada de calibrações, cada uma contribuindo para a
incerteza de medição.
(VIM. 2012 2.41.)

Quando o resultado de uma medição é descrito como rastreável, é essencial especificar a qual referência foi
estabelecida a rastreabilidade metrológica, podendo ser:
• a uma grandeza de base do SI;
• a uma grandeza derivada (tal como fração mássica);
• a uma escala definida (tal como pH ou dureza);
• a um valor representado por um material de referência; ou,
• a um valor resultante do uso de um método descrito em um padrão nacional ou internacional.

No Brasil, o INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) é o provedor de


rastreabilidades dos padrões do BIPM (Bureal International of Poinds and Measures) e detentor do poder de
acreditação de laboratórios da Rede Nacional de Metrologia (RBC) e Ensaios (RBLE). Além do organismo nacional de
metrologia, cada país possui umarede nacional de laboratórios acreditados para calibração e ensaio segundo a
Norma ISO 17025:2005. Os laboratórios que integram estas redes são assim avaliados pelo organismo nacional de
metrologia que comprova sua competência técnica para realização das calibrações e/ou ensaios constantes no
escopo acreditado. A necessidade da rastreabilidade é garantir que um equipamento ou procedimento seja
parametrizado de acordo com um padrão, preestabelecido e certificado. Assim, se a calibração de seu instrumento
for realizada por uma empresa acreditada (RBC), a mesma não precisa fornecer cópia dos padrões rastreáveis para
esta calibração, pois já foram avaliados e aceitos pelo INMETRO.

Fontes:
 Vocabulário Internacional de Metrologia: (VIM 2012).
 Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/docs%5CP2_PoliticaRastreabilidade_Renata.pdf
 ABNT NBR ISO/IEC 17025, “Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração”; jan
2005, 20p.
 ABNT NBR ISO 9001, Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos; dez 2000, 21p.
 ABNT NBR ISO 10012, Sistemas de gestão de medição – Requisitos para os processos de medição e
equipamentos de medição; jun 2004, 20p.

QUESTÃO 01

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos


 Calibração. Valor: 5,0 pontos
 Principais motivos. Valor: 5,0 pontos
 Procedimentos. Valor: 5,0 pontos

QUESTÃO 02

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos


 Rastreabilidade. Valor: 5,0 pontos
 Propriedade. Valor: 5,0 pontos
 Necessidade. Valor: 5,0 pontos
PADRÃO DE RESPOSTA – PROVA DISCURSIVA

CONCURSO PÚBLICO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E


TECNOLOGIA (INMETRO)
CARGO: PESQUISADOR‐TECNOLOGISTA EM METROLOGIA E QUALIDADE – ENGENHARIA ELÉTRICA

QUESTÃO 01
O funcionamento de um transformador baseia‐se na Lei de Faraday que relaciona basicamente a força eletromotriz
gerada entre os terminais de um condutor. Nos terminais de entrada (primário) é ligada uma fonte de corrente
alternada, cuja tensão é chamada VP (Tensão no Primário). Esta bobina cria um fluxo magnético variável. O núcleo,
normalmente de ferro, “canaliza” as linhas de campo, fazendo com que o fluxo que atravessa o primário seja
praticamente o mesmo que atravessa o secundário. Sendo variável o fluxo do primário, o fluxo no secundário
também será variável. Esta variação vai gerar uma corrente induzida, cuja Tensão de Saída é VS. Ou seja, baseia‐se
na criação de uma corrente induzida no secundário, a partir da variação de fluxo gerada pelo primário. Um
transformador é constituído por um núcleo, feito de um material altamente imantável, e duas bobinas com números
diferentes de espiras isoladas entre si. Classifica‐se um transformador redutor de tensão aquele que possui um
número de espiras no primário maior que no secundário e vice‐versa.

Fonte:
 MORETTO, Vasco P.; Física em Módulos de Ensaio; Editora Ática.

QUESTÃO 02
A) A potência aparente é aquela que é absorvida por uma determinada rede. Sua fórmula é PAP= V x I e sua unidade
de medida é o VA (Volt‐Ampere).
A potência ativa é aquela que é utilizada por todas as cargas. Sua fórmula é PAT= V x I x cosᵠ, e sua unidade de
medida é o W (Watts).
A potência reativa é aquela que é trocada com a rede e, consequentemente, não é utilizada e muito menos
consumida. Sua fórmula é PR= V x I x senᵠ, e sua unidade de medida é o Var (Volt‐Ampere Reativo).
B) O fator de potência significa transformar somente parte da potência total absorvida, em trabalho, tendo assim,
um efeito considerável sobre a potência dissipada. A fórmula básica que o representa é a: FP = PAT / PAP, ou seja,
quanto maior a potência ativa, melhor será o F.P.
C) O valor mínimo definido pelas fornecedoras de energia é 0,92 ou 92%. Caso as empresas apresentem em sua rede
um F.P abaixo deste valor especificado, pagarão uma multa. O benefício de conseguir ficar acima deste valor, as
empresas conseguem reduzir as perdas ôhmicas, melhora o nível de regulação da tensão e, consequentemente,
melhora o aproveitamento da energia.

Fonte:
 BOYLESTAD, Robert L.; Introdução a Análise de Circuitos; 10ª edição, Pearson, São Paulo, 2004.
QUESTÃO 01

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos


 Transformador. Valor: 6,0 pontos
 Variação de voltagem. Valor: 3,0 pontos
 Princípio / Funcionamento. Valor: 3,0 pontos
 Composição. Valor: 3,0 pontos

QUESTÃO 02

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos


 Tipo de potência. Valor: 6,0 pontos
 Fórmulas. Valor: 3,0 pontos
 Fator de potência. Valor: 3,0 pontos
 Valor mínimo. Valor: 3,0 pontos
PADRÃO DE RESPOSTA – PROVA DISCURSIVA

CONCURSO PÚBLICO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E


TECNOLOGIA (INMETRO)
CARGO: PESQUISADOR‐TECNOLOGISTA EM METROLOGIA E QUALIDADE – ENGENHARIA MECÂNICA

QUESTÃO 01
I. Cálculo do diâmetro da árvore “D”:
Momento de torção que atua na árvore. Da fórmula de potência vem:
Tn
P= com T = Kg cm, n = R.P.M. e P = C.V.
71620
Daí,
T.600 71620.50
50 = ou = Kg cm ou 6000 Kg cm .
71620 600
Tensão decorrente da torção
KtT
τ ; τadm = 30 % de σe ou 18 % de σr (valor consta em dados )
z'

30% de 3600 kg/cm2 = 1080 Kg/ cm2; 18% de 5600 = 1008 Kg/ cm2 (valores constam em dados)

Então:
τadm = 1008 Kg/ cm2 ~ 1000 Kg/ cm2
Cálculo do diâmetro D
Valor de Kt 1,0 (dado)
Daí:
1,0.6000
1000 = = 6 cm3 logo D ~ 3,13 cm. (satisfaz item I).
z'

II. Cálculo da rotação para condição de esforços combinados:


Conforme calculado do item I, D= 3,13 cm = 31,3 mm mas próximo, conforme a tabela fornecida = 36 mm = 3,6 cm .

 
1
Te
Te  K t T   K m M
2 2 2
Aplicando a fórmula: e τadm 
z'

Para que a segurança seja a mesma do item I, a tensão, neste caso, deverá ser igual, isto é, deve‐se ter:

 
1
Te  τ adm . Z'  K t T   K m M
2 2 2
,

Kt = 1 (dado) e Km = 1,5 (dado)

M = 3500 Kg cm (dado) τadm= 1000 kg/cm2 e Z’ = 9,16 cm3 (recalculado conforme tabela)
Aplicando a fórmula, tem‐se T ~ 7510 Kg cm que é o momento de torção máximo que pode ser aplicado à árvore,
neste caso.

Como a condição é “transmitir a mesma potência do item anterior com a mesma segurança”, aplicando a fórmula da
potência tem‐se:
7510.n
50   476 » n = 476 R.P.M.
7510

III. Comentários esperados:


 Rotação teve valor diminuído em razão do esforço combinado que não havia no item I;
 Rotação com pequena diminuição em razão do aumento do diâmetro da árvore por motivos do valor encontrado
na tabela, aumentando assim o diâmetro; e,
 Rotação diminuída em razão da condição de manter mesmas condições do item I.

Fonte:
 Resistência dos materiais – Ferdinand P. Beer ‐ E. Russell, Jr. Mc Graw‐Hill./ Metaluirgia Sedes / Petrobras –
Marcio DE Almeida Ramos.

QUESTÃO 02
Para simples identificação do desenho, no decorrer desta solução as letras das cotas foram substituídas B /d, E /D,
L=L / M /h, C / H, T / g.
Desenvolvimento: Para τe = 47,2 Ksi e N = 3,5 a resistência a torção da árvore e,
d3
Tτ  71 000 lb  pol
16

Os parafusos podem quebrar por cisalhamento entre as faces dos flanges, onde o maior diâmetro do parafuso
4h2
 h2   0,75 e a força
2
(h = 3/4 pol) oferece resistência. Para os quatro parafusos, a área resistente é 4 A 
4
resistente correspondente é τA = τπ(0,75) ; o braço de alavanca desta força é r = H/2 = 4,125 pol. Em consequência,
2

a torção T é: T = Fr = τπ (0,75)2 (4,125) = 71 000 lb‐pol., onde encontra‐se τ = 9,73 Ksi.

O fator de segurança nominal é:


39,4
N  4,05 para o cisalhamento dos parafusos.
9,73
A área de compressão de um parafuso num flange é hg: para quatro parafusos, é A = 4hg = 4 . 0,75 . 1,0625 = 3,1875
pol2; a força é r = 8,25/2 = 4,125 pol.

Então, o conjugado é (σc Ar):


T = Fr σc ( 3,1875) (4,125) = 71 000 lb‐pol.
De onde resulta σc = 5,4 Ksi. O fator de segurança nominal é (cálculo pelo material do flange em razão de:
55,7 < 65,7)
55,7
N  10,3, compressão dos parafusos e flange.
5,4
O flange pode cisalhar no diâmetro externo do cubo. A área resistente é cilíndrica,
D 5,375
πDg; a força resistente é τπ(5,375) (1,0625) , com um braço de alavanca de r    2,6875pol. , o conjugado
2 2
33,4
resistente é N   22,7 para o cisalhameto do flange.
1,47

Se o lado de uma chaveta quadrada é b = 3/4 pol., (dado) e seu comprimento é o cubo, L = 4,75 pol., a tensão
calculada para cisalhamento da chaveta será:
2T 2,71
τ   13.3Ksi
bdL 0,75.3.4.75

E a força de segurança nominal:

39,4
N  2,96 para o cisalhamen to da chaveta.
13,3
Para a chaveta, em compressão, tem‐se:
4T 2.71
e    26,6 Ksi
tdL 0,7534,75

Como a resistência ao escoamento do material do flange é o que prepondera:


(55,7 < 65,7 < 78,6), tem‐se:
55,7
N  2,09 para compressão entre chaveta e flange.
26,6
Atendendo o enunciado, a indicação de provável falha seria na chaveta e o flange em compressão ou imediações da
chaveta, seguindo o raciocínio vem o da chaveta em cisalhamento.

Fonte:
 Resistência dos Materiais – Ferdinand P. Beer ‐ E. Russell, Jr. Mc Graw‐Hill./ Metaluirgia Sedes / Petrobras –
Marcio de Almeida Ramos.

QUESTÃO 1

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos


 Diâmetro da árvore. Valor: 5,0 pontos
 Torção e flexão. Valor: 5,0 pontos
 Rotação. Valor: 5,0 pontos

QUESTÃO 2

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos


 Resistência. Valor: 5,0 pontos
 Fatores de segurança nominais. Valor: 5,0 pontos
 Método convencional de falhas. Valor: 5,0 pontos
PADRÃO DE RESPOSTA – PROVA DISCURSIVA

CONCURSO PÚBLICO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E


TECNOLOGIA (INMETRO)
CARGO: PESQUISADOR‐TECNOLOGISTA EM METROLOGIA E QUALIDADE – ENGENHARIA QUÍMICA

QUESTÃO 01
Purificação da salmoura: São eliminados da solução de NaCl o cálcio, o ferro e o magnésio, mediante barrilha e um
pouco de soda cáustica, para que a soda obtida seja mais pura e para diminuir o entupimento do diafragma da
célula e a consequente elevação da tensão. A salmoura límpida é neutralizada por ácido clorídrico. Esta salmoura é
estocada e depois aquecida e levada às cubas mediante um sistema com boia de alimentação destinado a manter
um nível constante no compartimento do anodo.
Eletrólise da salmoura: São ligadas em série para aumentar a voltagem de cada grupo.
Evaporação e separação do sal: A solução diluída a cerca de 10‐12% em NaOH é evaporada até cerca de 50% em
NaOH num evaporador a estágios duplo ou triplo, com separadores de sal, e passa depois por um sedimentador e
um filtro lavador. O sal, assim recuperado, retorna à salmoura.
Evaporação final: A soda cáustica a 50%, resfriada e decantada, ou uma soda especialmente purificada, pode ser
concentrada até 70‐75% em NaOH. Esta solução muito concentrada deve ser operada em tubos com camisa de
vapor, para impedir sua solidificação. Através deles, é aduzida ao caldeirão de acabamento.
Acabamento da soda em caldeirões: O produto é bombeado por meio de uma bomba centrífuga, que é mergulhada
na soda fundida, e descarregado em tambores de folha de aço fina ou então vai para uma máquina de escamas.
Purificação especial da soda cáustica: Entre as impurezas da soda cáustica estão o ferro coloidal, o NaCl e o NaClO3.
O ferro é removido, frequentemente, pelo tratamento da soda com 1% em peso de carbonato de cálcio, seguido
pela filtragem da mistura. O cloreto e o clorato podem ser removidos pela passagem da soda através de uma coluna
com solução aquosa de amônia. Para reduzir o teor de cloreto de sódio da soda, a soda é resfriada a 20°C.

Fonte:
 SHREVE, R.N. Indústrias de processos químicos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

QUESTÃO 02
Reações da área anódica:
Mg → Mg2+ + 2é
Al → Al3+ + 3é
Zn → Zn2+ + 2é

Reações da área catódica:


Aerada: H2O + ½ O2 + 2é → 2 OH‐
Não aerada: 2 H2O+ 2é → H2 + 2 OH‐

Produtos de corrosão: Mg(OH)2, Al(OH)3, Zn(OH)2,

Fonte:
 GAUTO, M. Química Industrial. Porto Alegre: Bookman, 2013.
QUESTÃO 01

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos


 Principais etapas / Fluxograma. Valor: 6,0 pontos
 Produção soda cáustica. Valor: 3,0 pontos
 Operações unitárias. Valor: 3,0 pontos
 Conversões químicas. Valor: 3,0 pontos

QUESTÃO 02

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos


 Área anódica. Valor: 5,0 pontos
 Área catódica. Valor: 5,0 pontos
 Produtos de corrosão. Valor: 5,0 pontos
PADRÃO DE RESPOSTA – PROVA DISCURSIVA

CONCURSO PÚBLICO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E


TECNOLOGIA (INMETRO)
CARGO: PESQUISADOR‐TECNOLOGISTA EM METROLOGIA E QUALIDADE – REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA E
AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE

QUESTÃO 01
Avaliação da conformidade: todo procedimento utilizado, direta ou indiretamente, para determinar que se
cumpram as prescrições pertinentes dos regulamentos técnicos ou normas. Os procedimentos para a avaliação da
conformidade compreendem, entre outros, os de amostragem, prova e inspeção; avaliação, verificação e garantia
da conformidade; registro, acreditação e aprovação, separadamente ou em distintas combinações.
Regulamento técnico: documento aprovado por órgãos governamentais em que se estabelecem as características
de um produto ou dos processos e métodos de produção com eles relacionados, com inclusão das disposições
administrativas aplicáveis e cuja observância é obrigatória. Também pode incluir prescrições em matéria de
terminologia, símbolos, embalagem, marcação ou etiquetagem aplicáveis a um produto, processo ou método de
produção, ou tratar exclusivamente delas.
Norma técnica: documento aprovado por uma instituição reconhecida, que prevê, para um uso comum e repetitivo,
regras, diretrizes ou características para os produtos ou processos e métodos de produção conexos, e cuja
observância não é obrigatória. Também pode incluir prescrições em matéria de terminologia, símbolos, embalagem,
marcação ou etiquetagem aplicáveis a um produto, processo ou método de produção, ou tratar exclusivamente
delas.

Fonte:
 Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas/definicoes.asp

QUESTÃO 02
Tanto normas quanto regulamentos técnicos referem‐se às características dos produtos, tais como: tamanho, forma,
função, desempenho, etiquetagem e embalagem, ou seja, a grande diferença entre eles reside na obrigatoriedade
de sua aplicação. As implicações no comércio internacional são diversas. Se um produto não cumpre as
especificações da regulamentação técnica pertinente, sua venda não será permitida; no entanto, o não
cumprimento de uma norma apesar de não inviabilizar a venda, poderá diminuir sua participação no mercado.

Fonte:
 Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas/definicoes.asp
QUESTÃO 01

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos


 Avaliação da conformidade. Valor: 5,0 pontos
 Regulamento técnico. Valor: 5,0 pontos
 Norma técnica. Valor: 5,0 pontos

QUESTÃO 02

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos


 Diferença norma / regulamento Valor: 8,0 pontos
 Implicações no comércio internacional. Valor: 7,0 pontos

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