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MANUAL DE

MANUTENÇÃO DO
INVERSOR DE
FREQUÊNCIA
Modelo:
MVW-01

Item do Manual/ Revisão


0899.5622 – P/1
Controle de revisões

Revisão Data Descrição Capítulo / paginas


P/1 16/02/07 Liberação da primeira edição ==========
Índice
ÍNDICE
Prefácio
Objetivo do Manual ............................................................................................................................ Prefácio 1
Avisos ................................................................................................................................................. Prefácio 1
Avisos de Segurança no Produto ..................................................................................................... Prefácio 2
Etiqueta de Identificação ................................................................................................................... Prefácio 3
Código Inteligente .............................................................................................................................. Prefácio 3
Observações ...................................................................................................................................... Prefácio 4

Capítulo 1 – Descrição dos Cartões

Capítulo 2 – Diagrama de Conexão

Manutenção MVW-01 – Índice 1


Índice
Capítulo 3 – Solução de Falhas

Manutenção MVW-01 – Índice 2


Índice

Manutenção MVW-01 – Índice 3


Índice
Capítulo 4 – Testes sem Tensão

Capítulo 5 – Testes com Tensão

Capítulo 6 – Procedimento de Calibração dos Cartões ISOX


e ISOY

Manutenção MVW-01 – Índice 4


Índice
Capítulo 7 – Procedimento de Desenergização Segura

Capítulo 8 – Substituição de Componentes

Manutenção MVW-01 – Índice 5


Índice

Capítulo 9 – Lista de Peças

Capítulo 10 – Manutenção Preventiva

Capítulo 11 – Anexos

Manutenção MVW-01 – Índice 6


Prefácio
As informações contidas neste manual ajudam na solução de falhas e no conserto do
Objetivo do inversor de média tensão MVW01. Este manual foi desenvolvido para ser utilizado
pela:
Manual Rede de Assistentes Técnicos Autorizados da Weg Indústrias SA – Automação
Este manual é direcionado a pessoal qualificado. As informações contidas no manual
de instruções do produto não são repetidas aqui, portanto ele também deve estar
disponível ao consertar um inversor.

Importante!
• Leia todo o manual antes de realizar qualquer manutenção ou conserto no
inversor.
• O pessoal qualificado deve ter experiência prévia e conhecimentos básicos da
terminologia elétrica, dos procedimentos, dos equipamentos necessários para
teste e conserto, de equipamentos de proteção e dos procedimentos de
segurança.
• Siga as recomendações, os métodos e precauções descritas em cada capítulo do
manual.
• Apenas pessoas familiarizadas com o inversor MVW01 devem projetar ou
implementar a instalação, a colocação em funcionamento, a operação e a
manutenção desse equipamento.

Avisos
Descargas Eletrostáticas – ESD
Os cartões eletrônicos possuem componentes que são sensíveis a descargas
eletrostáticas. Precauções contra ESD são requeridas ao consertar este produto.
Quando cartões eletrônicos forem instalados ou removidos, é recomendado:
• Usar pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor.
• Colocar a pulseira anti-estática antes de remover o novo cartão da embalagem
anti-estática.
• Guardar cartões retirados do produto imediatamente em embalagem anti-estática.

ATENÇÃO!

Não execute nenhum ensaio de tensão aplicada ao inversor!


Caso seja necessário consulte a WEG.

ATENÇÃO!

Este equipamento contém tensões elevadas que podem causar choques elétricos com
perigo de morte. Somente pessoas com qualificação adequada e familiaridade com o
inversor MVW-01 e equipamentos associados devem planejar ou implementar a
manutenção deste equipamento. Para evitar o risco de choque, seguir todos os
procedimentos de segurança requeridos para trabalho com equipamentos
energizados.

Não toque qualquer circuito elétrico antes de garantir que o mesmo esteja
desenergizado.

Manutenção CFW09 – Prefácio 1


Prefácio

Avisos de Segurança no Produto

Tensões elevadas presentes.

Componentes sensíveis às descargas eletrostáticas. Não toque neles.

Conexão obrigatória ao terra de proteção (PE).

Conexão da blindagem ao terra.

Prefácio 2 – Manutenção MVW01


Prefácio
Etiqueta de Identificação

Modelo do
Inversor

Dados Nominais
de Entrada
(tensão, Dados Nominais de
corrente, Saída (tensão,
freqüência) corrente, freqüência)

Nível de Corrente
de Curto Simétrca
Número
de Série

Código de
Estoque

Código MVW01 0070 T 4160 P O _ Z


Inteligente I II III IV V VI VII VIII

I = MVW01 = Inversor de Freqüência WEG de Média Tensão Série 01.

II = Corrente Nominal de Saída para CT (Torque Constante). De 70A até 580A – Veja o manual
do usuário para uma lista completa (70A no exemplo).

III = Alimentação Trifásica de entrada .

IV = Tensão Nominal: 2300 = 2,3kV


. 3300 = 3,3kV
4160 = 4,16kV

V = Idioma do Manual: P = Português


E = Inglês
S = Espanhol

VI = Opcional: S = standard
O = com opcionais

VI = Campos correspondentes aos opcionais solicitados. (Veja no manual do usuário a lista


completa das opções).

VIII = Z – Indica final do código inteligente do produto.

Manutenção CFW09 – Prefácio 3


Prefácio

Observações:

Prefácio 4 – Manutenção MVW01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões

ÍNDICE

1.1. OBJETIVO................................................................................................................................................. 1.2


1.2. TABELA LINHAS MVW-01....................................................................................................................... 1.3
1.3. DESCRIÇÃO DOS CARTÕES.................................................................................................................. 1.6
1.1.1. MVC1 - CARTÃO DE CONTROLE PRINCIPAL............................................................................................. 1.6
1.1.2. MVC2 - CARTÃO DE CONTROLE PARA INTERFACE COM USUÁRIO...................................................... 1.14
1.1.3. FOI - CARTÃO DE INTERFACE DE FIBRA ÓTICA....................................................................................... 1.21
1.1.4. PIC - CARTÃO DAS FONTES DE ALIMENTAÇÃO DA ELETRÔNICA E DOS I/O'S INTERNOS................. 1.24
1.1.5. ISOX – CARTÃO DE REALIMENTAÇÃO DOS SINAIS DE TENSÃO E TEMPERATURA (2 CANAIS) ........ 1.29
1.1.6. ISOY - CARTÃO DE REALIMENTAÇÃO DOS SINAIS DE TENSÃO E TEMPERATURA (1 CANAL) .......... 1.33
1.1.7. PS24 - CARTÃO FONTE DE ALIMENTAÇÃO DA ELETRÔNICA 24VCC .................................................... 1.36
1.1.8. PS1 - CARTÃO FONTE DE ALIMENTAÇÃO ISOLADA 15VCC.................................................................... 1.38
1.1.9. CARTÃO GATE DRIVER ............................................................................................................................... 1.41
1.1.10. CARTÃO HVM ............................................................................................................................................... 1.43
1.1.11. CARTÃO EBA – CARTÃO DE EXPANSÃO A ............................................................................................... 1.44
1.1.12. CARTÃO EBB – CARTÃO DE EXPANSÃO B ............................................................................................... 1.47
1.1.13. CARTÃO EBC1 – CARTÃO DE EXPANSÃO C ............................................................................................. 1.50
1.1.14. CARTÃO GDI1 – CARTÃO DE DISTRIBUIÇÃO DO 15V PARA OS GATE DRIVERS.................................. 1.52
1.1.15. CARTÃO PCS – CARTÃO DE RESIST. P/ ADAPTAÇÃO DA MEDIÇÃO DAS CORRENTES DE SAÍDA.... 1.53
OBSERVAÇÕES............................................................................................................................................... 1.56

Manutenção MVW-01 – 1.1


Descrição dos Cartões – Capítulo 1

Este capítulo apresenta um desenho de cada cartão, uma breve descrição do seu
1.1. OBJETIVO funcionamento bem como a descrição dos seus conectores, fusíveis e pontos de teste.

PERIGO!
• Sempre desconecte as redes de alimentações (potência/auxiliares) antes de tocar
qualquer componente elétrico associado ao inversor.
• Altas tensões e partes girantes (ventiladores) podem estar presentes mesmo após
a desconexão da alimentação. Para abertura / acesso aos painéis de média
tensão, seguir todos os procedimentos de desenergização segura (ver capítulo 7
– Procedimentos de Desenergização Segura).
• Sempre conecte a carcaça do equipamento ao terra de proteção (PE) no ponto
adequado para isto.

Descargas Eletrostáticas – ESD


Os cartões eletrônicos possuem componentes que são sensíveis a descargas
eletrostáticas. Não toque diretamente sobre componentes ou conectores. Quando
cartões eletrônicos forem instalados ou removidos, é recomendado:
• Usar pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor.
• Colocar a pulseira anti-estática antes de remover o novo cartão da embalagem
anti-estática.
• Guardar imediatamente cartões retirados do produto em embalagem anti-estática.

1.2 – Manutenção MVW-01


(V)

2300
Tensão
Nominal
Básico

0560 T
0490 T
0450 T
0386 T
0280 T
0250 T
0210 T
0175 T
0165 T
0140 T
0120 T
Modelo

2300 PSZ
2300 PSZ
2300 PSZ
2300 PSZ
2300 PSZ
2300 PSZ
2300 PSZ
2300 PSZ
2300 PSZ
2300 PSZ
2300 PSZ
Inversor

Nominal
Corrente

560 / 640
490 / 560
450 / 490
386 / 440
280 / 320
250 / 280
210 / 240
175 / 200
165 / 175
140 / 160
120 / 137
CT/VT (A)

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
4151.2934 - MVC1.00 – Controle Principal

4151.3847 - MVC1.01 – Controle Principal

1
1
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1
1
1
1
1
1
4151.3084 - MVC2 – Controle (Interface Usuário)

4151.3432 – FOI2 – Interface com Fibras Ópticas


1.2. TABELA LINHAS MVW-01

5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
4151.2878 - FOI – Interface com Fibras Ópticas

1
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1
1
1
1
1
1
1
1
4151.3192 - ISOX.00 – Realimentação Link CC (P & N)

1
1
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1
1
1
1
1
4151.3193 - ISOX.01 – Realimentação Input Voltage
Tabela de Cartões

4151.3194 - ISOX.02 – Realimentação Output Status

3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
4151.3261 - ISOX.12 –Realimentação Output Status

2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
4151.3050 - ISOY – Realimentação Tensão V GND-MP e Temperatura PR

1
1
1
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1
1
1
1
1
1
1
4151.3021 - PIC – Placa das Fontes de Alim. da eletrônica e dos I/O's internos

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
4151.2953 - PS24 – Cartão de Fonte de Alimentação da PIC (24V)

4151.2993 - PS1 – Cartão Fonte de Alimentação Isolada 15Vdc para os

1
1
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1
cartões ISOX, ISOY e Gate Drivers

Cartão Gate Driver

12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12

1
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1
1
1
1
1
4151.3260 - HVM – Cartão de Indicação de Link Energizado (lâmpadas Neon)

EBX.XX – Cartão de Expansão de Funções *


Capítulo 1– Descrição dos Cartões

Fieldbus – Cartão de Comunicação em rede *

Manutenção MVW-01 – 1.3


(V)

3300
Tensão
Nominal
Básico

0580 T
0500 T
0375 T
0310 T
0265 T
0235 T
0186 T
0160 T
0150 T
0138 T
0112 T
0100 T
0085 T
Modelo

3300 PSZ
3300 PSZ
3300 PSZ
3300 PSZ
3300 PSZ
3300 PSZ
3300 PSZ
3300 PSZ
3300 PSZ
3300 PSZ
3300 PSZ
3300 PSZ
3300 PSZ
Inversor

85 / 97
Nominal
Corrente

580 / 650
500 / 571
375 / 428
310 / 354
265 / 302
235 / 265
186 / 212
160 / 182
150 / 160
138 / 150
112 / 128
100 / 112
CT/VT (A)

1.4 – Manutenção MVW-01


1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
4151.2934 - MVC1.00 – Controle Principal

1
1
1
4151.3847 - MVC1.01 – Controle Principal

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
4151.3084 - MVC2 – Controle (Interface Usuário)

1
1
1
4151.3432 – FOI2 – Interface com Fibras Ópticas

5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
4151.2878 - FOI – Interface com Fibras Ópticas

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
4151.3192 - ISOX.00 – Realimentação Link CC (P & N)

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
4151.3193 - ISOX.01 – Realimentação Input Voltage

4151.3194 - ISOX.02 – Realimentação Output Status

3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
4151.3261 - ISOX.12 –Realimentação Output Status

2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
4151.3050 - ISOY – Realimentação Tensão V GND-MP e Temperatura PR

1
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1
1
1
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4151.3021 - PIC – PIC – Placa das Fontes de Alim. da eletrônica e dos I/O's internos

1
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1
1
1
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1
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1
1
1
1
4151.2953 - PS24 – Cartão de Fonte de Alimentação da PIC (24V)
Descrição dos Cartões – Capítulo 1

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
4151.2993 - PS1 – Cartão Fonte de Alimentação Isolada 15Vdc para os cartões ISOX, ISOY e Gate Drivers

12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Gate Driver

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
4151.3260 - HVM – Cartão de Indicação de Link Energizado (lâmpadas Neon)

EBX.XX – Cartão de Expansão de Funções *

Fieldbus – Cartão de Comunicação em rede *


(V)

4160
Tensão
Nominal
Básico

0475 T
0357 T
0300 T
0250 T
0188 T
0170 T
0162 T
0130 T
0120 T
0110 T
0094 T
0080 T
0070 T
Modelo

4160 PSZ
4160 PSZ
4160 PSZ
4160 PSZ
4160 PSZ
4160 PSZ
4160 PSZ
4160 PSZ
4160 PSZ
4160 PSZ
4160 PSZ
4160 PSZ
4160 PSZ
Inversor

80 / 91
70 / 80

94 / 107
Nominal
Corrente

475 / 542
357 / 408
300 / 342
250 / 286
188 / 214
170 / 188
162 / 170
130 / 148
120 / 130
110 / 120
CT/VT (A)

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
4151.2934 - MVC1.00 – Controle Principal

1
1
1
4151.3847 - MVC1.01 – Controle Principal

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
4151.3084 - MVC2 – Controle (Interface Usuário)

1
1
1
4151.3432 – FOI2 – Interface com Fibras Ópticas

5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
4151.2878 - FOI – Interface com Fibras Ópticas

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
4151.3192 - ISOX.00 – Realimentação Link CC (P & N)

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
4151.3193 - ISOX.01 – Realimentação Input Voltage

3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
4151.3194 - ISOX.02 – Realimentação Output Status

4151.3261 - ISOX.12 –Realimentação Output Status

2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
4151.3050 - ISOY – Realimentação Tensão V GND-MP e Temperatura PR

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
4151.3021 - PIC – PIC – Placa das Fontes de Alim. da eletrônica e dos I/O's internos

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1

* Cartões Opcionais (EBA/EBB e Profibus-DP/DeviceNet). Especificados de acordo com aplicação.


4151.2953 - PS24 – Cartão de Fonte de Alimentação da PIC (24V)

4151.2993 - PS1 – Cartão Fonte de Alimentação Isolada 15Vdc para os cartões ISOX, ISOY e Gate

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Drivers

12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Gate Driver

1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1

4151.3260 - HVM – Cartão de Indicação de Link Energizado (lâmpadas Neon)

EBX.XX – Cartão de Expansão de Funções *


Capítulo 1– Descrição dos Cartões

Fieldbus – Cartão de Comunicação em rede *

Manutenção MVW-01 – 1.5


Descrição dos Cartões – Capítulo 1
1.3. DESCRIÇÃO DOS CARTÕES

1.1.1. MVC1 - CARTÃO DE CONTROLE PRINCIPAL

S1

S2

Fig. 1-1 MVC1

1.6 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões
Características:
O cartão de controle MVC1 utiliza um microprocessador da série SH4 da HITACHI de 32 bits e realiza basicamente todas
as funções de controle do inversor (PWM, OPP, SVM, etc.).

O MVC1 é composto por 6 circuitos EPLD com as seguintes funções cada:

Circuito EPLD Função


D25 Geração dos pulsos PWM da fase U
D26 Geração dos pulsos PWM da fase V
D27 Geração dos pulsos PWM da fase W
D43 Recepção dos sinais do encoder e das tensões de saída (OSA, OSB, VP e VN) necessários ao controle
do inversor.
D44 Recepção dos sinais de temperatura, das tensões de entrada (VAB, VBC) e da tensão VMP-GND.
D49 Tem a função de proteção. Recebe e gerencia os sinais de status dos IGBT's, o sinal de sobrecorrente
na saída, o sinal de detecção de arco e as entradas digitais provenientes do cartão PIC.

Dip Switch S1:


Chave para gravação da memória Flash.
ON: Modo de gravação da memória Flash
S1:A
OFF: Modo de operação normal
S1:B Sem função

Tecla SMD S2: Tecla para reset da memória EEPROM.

LED's
LED Função Observação
H1 Led indicativo do sinal RX da comunicação serial em FO com o cartão
A ativação desses Led's indica que a
MVC2.
comunicação serial com o cartão MVC2
H2 Led indicativo do sinal TX da comunicação serial em FO com o cartão
está estabelecida.
MVC2.
H3 Led indicativo de falha IGBT, sobrecorrente na saída(I>>) ou detecção Led fica ativo em caso de ocorrência de
de arco. uma das seguintes falhas: IGBT, I>>,
detecção de arco.
H4 Led indicativo de modo de gravação da memória Flash. Led fica ativo em modo de gravação da
memória Flash.
H5 Led indicativo do sinal TX da comunicação serial RS-232 Led ativo indica transmissão OK.
H6 Led indicativo de modo de teste (modo de uso interno à WEG) Led ativo quando se está em modo de
teste.
H8 Led indicativo do estado "Serial Flashing" Led pisca quando cartão MVC1 está
pronto para gravação da memória
Flash.
Led permanece aceso em modo normal
de operação do drive.

Manutenção MVW-01 – 1.7


Descrição dos Cartões – Capítulo 1
Fontes disponíveis:
As fontes do cartão MVC1 são provenientes do cartão PIC e são disponibilizadas através dos conectores XCP1 e XCP2.
Os pontos para verificação dessas tensões internas são indicados na tabela abaixo:
Tensão Ponto de Medição no Cartão
5V Entre C176 (+) e C176 (-)
3,3V ±0,17V Entre C209 (+) e C209 (-)
1,8V ±0,08V Entre C210 (+) e C210 (-)
15V Entre C199 (+) e C199 (-)
-15V Entre C204 (+) e C204 (-)

Pontos de Teste:

Ponto de Teste Sinal Valor (referido ao DGND)


0 a 5V para 0 a 10V em XC9:2-3 (entrada visualizada em
AI1 Entrada Analógica 1
I/O’s P029)
Analógicos TPVA Saída Analógica 1 0... ±10V (saída programável em P652)
de uso da TPVB Saída Analógica 2 0... ±10V (saída programável em P654)
WEG TPVC Saída Analógica 3 0... ±10V (saída programável em P656)
TPVD Saída Analógica 4 0... ±10V (saída programável em P658)
1
X_IU Corrente de saída fase U
X_IV Corrente de saída fase V
X_IW Corrente de saída fase W
Correntes de ±5V de pico para valor de pico da corrente de saída nominal
saída Corrente Iβ do equivalente do drive
bifásico da corrente trifásica
X_IB
de saída (Transformada de
Park)
Corrente total de saída
Geração do XIT 3,43V: para Isaída = Inominal do drive
retificada 2
sinal de 7,5V: para Isaída = 2,19 x Inominal do drive
XITF XIT filtrada
sobrecorrente
na saída 0V: falha sobrecorrente (Isaída = 2,19 x Inominal do drive)
XI>> Sobrecorrente na saída
3,3V: sem falha de sobrecorrente
X10 Canal Z do encoder
Sinais do X11 Canal B do encoder Nível alto: 3,3V
Encoder Nível baixo: 0V
X12 Canal A do encoder
X1 OSAU Nível alto: 5V
X2 OSBU Nível baixo: 0V
X3, X27, X28,
EPLD D25 Sem função
X30, X31
0V: Falha IGBT, I>> ou Detecção Arco
X29 FAULTREQ
3,3V: Sem falha
X6 OSAV Nível alto: 5V
X5 OSBV Nível baixo: 0V
EPLD D26
X32, X33, X34,
Sem função
X35
X4 OSAW Nível alto: 5V
X36 OSBW Nível baixo: 0V
EPLD D27
X4, X36, X37,
Sem função
X38
0V: Falha IGBT, I>> ou Detecção Arco
X26 FAULTREQ
3,3V: Sem falha
EPLD D49
0V: Habilita pulsos PWM
X39 ENPWM
3,3V: Desabilita pulsos PWM
X13, X14, X15,
X16, X17, X18,
DGND Referência para as medições
X19, X20, X21,
X22, X23, X24

1
A corrente IU também corresponde à corrente Iα do equivalente bifásico da corrente trifásica de saída. IU e Iβ
β possuem
mesma amplitude das correntes nas fases de saída e devem estar defasados de um ângulo de 90° entre si.
2
Nesta situação, o sinal “XI>>” vai a 0V e ocorre atuação da falha F070 (Sobrecorrente / Curto-circuito na saída).
1.8 – Manutenção MVW-01
Capítulo 1– Descrição dos Componentes

Conectores:

XC3: Conector para emulador (de uso interno à WEG).

XC10: Conector para gravação de firmware na EPLD D49.

XC1: Conector para gravação de firmware na EPLD D25.

XC11: Conector para gravação de firmware na EPLD D26.

XC4: Conector para gravação de firmware na EPLD D43.

XC5: Conector para gravação de firmware na EPLD D27.

XC6: Conector para gravação de firmware na EPLD D44.


3
XC7: Comunicação serial RS-232 (de uso interno à WEG).
Entrada/
Pino Função Descrição
Saída
1, 2 Não conectados
3, 5 Saída DGND DGND através de resistência de 1,1Ω.
4 Saída BTX1 Sinal TX da serial RS232
6 Entrada RXD1 Sinal RX da serial RS232
4
XC8: Conector DB9 fêmea para comunicação serial RS485 com a IHM (de uso interno à WEG).
Entrada/
Pino Função Descrição
Saída
1 Saída +5V +5V referenciado ao DGND através de resistência
de 1,1 Ω.
2 Saída BTX1 Sinal de TX da serial RS485
3 Entrada RXD1 Sinal de RX da serial RS485
4 Saída DGND Referência para o +5V
5, 6, 7, 8, 9 Não conectados

BAT1: Utilizado para aplicar +5V (de uma fonte externa) ao capacitor de backup (C280) afim de se manter a memória da
5
função TRACE quando o inversor estiver desligado por muito tempo.
Entrada/
Pino Função Descrição
Saída
1 Entrada VBACK +5V da fonte externa
2 Não conectado
3 Entrada DGND 0V da fonte externa

3
Não pode ser utilizado em conjunto com o conector XC8.
4
Não pode ser utilizado em conjunto com o conector XC7.
5
A função TRACE é usada para registrar parâmetros do MVW01 (qualquer parâmetro exceto P000) quando ocorre um
determinado evento no sistema (ex. alarme/falha, corrente alta, etc.).
Manutenção MVW-01 – 9
Descrição dos Cartões – Capítulo 1

XC9: Conector das entradas e saídas analógicas


Entrada/
Pino Função Descrição
Saída
1 Saída +REF +5,4V: Referência positiva para potenciômetro
≥5
2 Entrada AI1+
Entrada analógica 1: Diferencial, 0 a 10V.
kΩ 3 Entrada AI1-
4 Saída -REF -4,7V: Referência positiva para potenciômetro
6
5 Saída VOUTA Saída analógica 1: 0 a 10V
6 Saída AGND Referência 0V para saída analógica 1
7
7 Saída VOUTB Saída analógica 2: 0 a 10V
8 Saída AGND Referência 0V para saída analógica 2
8
9 Saída VOUTC Saída analógica 3: 0 a 10V
10 Saída AGND Referência 0V para saída analógica 3
9
11 Saída VOUTD Saída analógica 4: 0 a 10V
12 Saída AGND Referência 0V para saída analógica 4

XC2U: Comunicação com FOI fase U


Pino Entrada/Saída Função Descrição
1, 26 Saída Alimentação +5V +5V em relação a DGND
2, 25 Saída DGND DGND
3, 4 Saída GS1U (Gate do IGBT 1 da fase U) Saída diferencial
5, 6 Saída GS2U (Gate do IGBT 2 da fase U) Saída diferencial
7, 8 Saída GS3U (Gate do IGBT 3 da fase U) Saída diferencial
9, 10 Saída GS4U (Gate do IGBT 4 da fase U) Saída diferencial
12, 11 Entrada VSTAT1U (Retorno Gate do IGBT 1 da fase U) Entrada diferencial
14, 13 Entrada VSTAT2U (Retorno Gate do IGBT 2 da fase U) Entrada diferencial
16, 15 Entrada VSTAT3U (Retorno Gate do IGBT 3 da fase U) Entrada diferencial
18, 17 Entrada VSTAT4U (Retorno Gate do IGBT 4 da fase U) Entrada diferencial
20, 19 Entrada TEMPU (Monitoramento temperatura fase U) Entrada diferencial
22, 21 Entrada OSAU (Output Status excursão positiva fase U) Entrada diferencial
24, 23 Entrada OSBU (Output Status excursão negativa fase U) Entrada diferencial

XC2V: Comunicação com FOI fase V


Pino Entrada/Saída Função Descrição
1, 26 Saída Alimentação +5V +5V em relação a DGND
2, 25 Saída DGND DGND
3, 4 Saída GS1V (Gate do IGBT 1 da fase V) Saída diferencial
5, 6 Saída GS2V (Gate do IGBT 2 da fase V) Saída diferencial
7, 8 Saída GS3V (Gate do IGBT 3 da fase V) Saída diferencial
9, 10 Saída GS4V (Gate do IGBT 4 da fase V) Saída diferencial
12, 11 Entrada VSTAT1V (Retorno Gate do IGBT 1 da fase V) Entrada diferencial
14, 13 Entrada VSTAT2V (Retorno Gate do IGBT 2 da fase V) Entrada diferencial
16, 15 Entrada VSTAT3V (Retorno Gate do IGBT 3 da fase V) Entrada diferencial
18, 17 Entrada VSTAT4V (Retorno Gate do IGBT 4 da fase V) Entrada diferencial
20, 19 Entrada TEMPV (Monitoramento temperatura fase V) Entrada diferencial
22, 21 Entrada OSAV (Output Status excursão positiva fase V) Entrada diferencial
24, 23 Entrada OSBV (Output Status excursão negativa fase V) Entrada diferencial

6
Programável em P652.
7
Programável em P654.
8
Programável em P656.
9
Programável em P658.
1.10 – Manutenção MVW-01
Capítulo 1– Descrição dos Cartões

XC2W: Comunicação com FOI fase W


Pino Entrada/Saída Função Descrição
1, 26 Saída Alimentação +5V +5V em relação a DGND
2, 25 Saída DGND DGND
3, 4 Saída GS1W (Gate do IGBT 1 da fase W) Saída diferencial
5, 6 Saída GS2W (Gate do IGBT 2 da fase W) Saída diferencial
7, 8 Saída GS3W (Gate do IGBT 3 da fase W) Saída diferencial
9, 10 Saída GS4W (Gate do IGBT 4 da fase W) Saída diferencial
12, 11 Entrada VSTAT1W (Retorno Gate do IGBT 1 da fase W) Entrada diferencial
14, 13 Entrada VSTAT2W (Retorno Gate do IGBT 2 da fase W) Entrada diferencial
16, 15 Entrada VSTAT3W (Retorno Gate do IGBT 3 da fase W) Entrada diferencial
18, 17 Entrada VSTAT4W (Retorno Gate do IGBT 4 da fase W) Entrada diferencial
20, 19 Entrada TEMPW (Monitoração temperatura fase W) Entrada diferencial
22, 21 Entrada OSAW (Output Status excursão positiva fase W) Entrada diferencial
24, 23 Entrada OSBW (Output Status excursão negativa fase W) Entrada diferencial

XC2BR: Comunicação com FOI BR


Pino Entrada/Saída Função Descrição
1, 26 Saída Alimentação +5V +5V em relação a DGND
2, 25 Saída DGND DGND
3, 4 Saída GS1BR (Gate do IGBT 1 do Chopper) Saída diferencial
5, 6 Saída Não utilizada
7, 8 Saída Não utilizada
9, 10 Saída GS4BR (Gate do IGBT 4 do Chopper) Saída diferencial
12, 11 Entrada VSTAT1BR (Retorno Gate do IGBT 1 do Chopper) Entrada diferencial
14, 13 Entrada 15VPS1 (Monitoração 15V da fonte PS1) Entrada diferencial
16, 15 Entrada ARCO2 (Monitoração arco interno fase U) Entrada diferencial
18, 17 Entrada VSTAT4BR (Retorno Gate do IGBT 4 do Chopper) Entrada diferencial
20, 19 Entrada TEMPBR (Monitoração temperatura Chopper) Entrada diferencial
22, 21 Entrada ARCO3 (Monitoração arco interno fase V) Entrada diferencial
24, 23 Entrada ARCO4 (Monitoração arco interno fase W) Entrada diferencial

XC2AUX: Comunicação com FOI AUX


Pino Entrada/Saída Função Descrição
1, 26 Saída +5V +5V em relação a DGND
2, 25 Saída DGND DGND
3, 4 Saída Não utilizada
5, 6 Saída Não utilizada
7, 8 Saída Não utilizada
9, 10 Saída Não utilizada
12, 11 Entrada VP (Leitura tensão link UD+) Entrada diferencial
14, 13 Entrada VN (Leitura tensão link UD-) Entrada diferencial
16, 15 Entrada TEMPR (Monitoração temperatura Ponte Retificadora) Entrada diferencial
18, 17 Entrada VAB (Leitura tensão VAB de entrada) Entrada diferencial
20, 19 Entrada VBC (Leitura tensão VBC de entrada) Entrada diferencial
22, 21 Entrada GNDFLT (Monitoração de falha pra terra) Entrada diferencial
24, 23 Entrada Não utilizada

Manutenção MVW-01 –1. 11


Descrição dos Cartões – Capítulo 1

XCP1: Conector das entradas digitais internas e da alimentação +5V provenientes do cartão PIC
Pino Entrada/Saída Função Descrição
2, 12, 22 Entrada Alimentação +5V Vem da fonte +5VPS2 do cartão PIC
1, 11, 21, 25, Vem do GNDPS2 (0V das fontes
26 Entrada DGND +5VPS2, +15VPS2, -15VPS2) do cartão
PIC
3 Entrada DI1: Comando Power ON
4 Entrada DI2: CB READY Ativo em nível alto +5V
5 Entrada DI3: CB ON Referenciado ao DGND
6 Entrada DI4: CB OFF
7 Nível alto: +5V Referenciado ao DGND
Entrada DI5: CB TRIP
Ativo em nível baixo
8 Entrada DI6: Sem função
9 Entrada DI7: Alimentação (Pre-Carga)
10 Entrada DI8: Alimentação (Fonte PS1) Nível alto: +5V Referenciado ao DGND
13 Entrada DI9: Falha (Ventilação Retificador de entrada) Ativo em nível baixo
14 Entrada DI10: Falha (Ventilação inversor)
15 Entrada DI11: Alarme Transformador
Ativo em nível alto +5V
16 Entrada DI12: Trip Transformador
Referenciado ao DGND
17 Entrada DI13: Habilita Geral
18 Entrada DI14: Sem função
19 Entrada DI15: Sem função
20 Ativo em nível alto +5V
Entrada DI16: Portas fechadas
Referenciado ao DGND
23 +5V: 24V do PIC OK
Entrada 24VOK
0V: 24V do PIC não OK
24 Não conectado

XCP2: Conector das saídas digitais internas para o cartão PIC (saídas a relé neste), dos sinais de medição das correntes
de saída (Iu, Iv e Iw) e das fontes +5V, +15V e -15V provenientes do mesmo.
Pino Entrada/Saída Função Descrição
2, 12 Entrada Alimentação +5V Vem da fonte +5VPS2 do cartão PIC
13, 14 Entrada Alimentação +15V Vem da fonte +15VPS2 do cartão PIC
17, 18 Entrada Alimentação -15V Vem da fonte -15VPS2 do cartão PIC
1, 11,
Vem do GNDPS2 (0V das fontes +5VPS2,
15, 16, Entrada DGND
+15VPS2, -15VPS2) do cartão PIC
25, 26
3 Saída DO1: Inversor pronto (READY) Nível alto em +5V: ativa saída a relé K1 no PIC
4 Saída DO2: Pré-carga (Primeiro estágio) Nível alto em +5V: ativa saída a relé K2 no PIC
5 Saída DO3: Liga CB Nível alto em +5V: ativa saída a relé K3 no PIC
6 Saída DO4: Desliga CB Nível alto em +5V: ativa saída a relé K4 no PIC
7 Saída DO5: Final Pré-carga Nível alto em +5V: ativa saída a relé K6 no PIC
8 Saída DO6: CB ligado Nível alto em +5V: ativa saída a relé K7 no PIC
9 Saída DO7: Liga ventilação Retificador / Inversor Nível alto em +5V: ativa saída a relé K8 no PIC
10 Saída DO8: Trava portas painéis Retif./Inversor Nível alto em +5V: ativa saída a relé K5 no PIC
19 Entrada Corrente Iu Feedback de corrente fase U: ±5V de pico para
20 Entrada GNDPS2 (referencia do sinal de corrente Iu) corrente de pico nominal na saída do drive
21 Entrada Corrente Iv Feedback de corrente fase V: ±5V de pico para
22 Entrada GNDPS2 (referencia do sinal de corrente Iv) corrente de pico nominal na saída do drive
23 Entrada Corrente Iw Feedback de corrente fase W: ±5V de pico para
24 Entrada GNDPS2 (referencia do sinal de corrente Iw) corrente de pico nominal na saída do drive

1.12 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões

Conectores óticos:

N5: Conector receptor ótico do sinal RX da comunicação serial com o cartão MVC1. Conectado a N5 deste último.

N2: Conector receptor ótico do sinal do canal A do encoder proveniente de N2 do cartão MVC2.

N3: Conector receptor ótico do sinal do canal B do encoder proveniente de N3 do cartão MVC2.

N8: Conector receptor ótico do sinal do canal zero do encoder.

N6: Conector receptor ótico do clock serial proveniente de N6 do cartão MVC2.

N4: Conector transmissor ótico do sinal TX da comunicação serial com o cartão MVC2. Conectado a N4 deste último.

Manutenção MVW-01 – 1.13


Descrição dos Cartões – Capítulo 1
1.1.2. MVC2 - CARTÃO DE CONTROLE PARA INTERFACE COM
USUÁRIO

S1

IHM

Interface
Serial
RS-232

XC1A S4

S2

S5

S3

XC1C XC1B
Fig1-2 MVC2

1.14 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões

Características:
O cartão de controle MVC2 realiza as tarefas que gerenciam a interface com o usuário (IHM), I/O's e outros periféricos,
como cartões de expansão, fieldbus, etc. Desta forma, é o cartão responsável por gerenciar a referência de velocidade e os
comandos lógicos de estado do inversor, como habilita geral, gira/para, etc.

Dip switches
Chave Função Seleção
Off On
S1.A Flashing Modo de operação normal Modo de gravação memória FLASH
S1.B Inativo - -
S2.A AI1 - Seleção do tipo de sinal 0...+10V (padrão de fábrica) 0(4)...20mA
S2.B AI2 - Seleção do tipo de sinal 0...±10V (padrão de fábrica) 0(4)...20mA
S3.A AI5 - Seleção do tipo de sinal 0...+10V (padrão de fábrica) 0(4)...20mA
S3.B Inativo - -
S4.A Inativo - -
S4.B AO5 - Seleção do tipo de sinal 0...20mA (padrão de fábrica) 4...20mA
S5.A Inativo - -
S5.B AO6 - Seleção do tipo de sinal 0...20mA (padrão de fábrica) 4...20mA

LED's
LED Função Observação
H1 Modo de gravação memória flash Led ativo quando chave S1:A em ON
H2 RX2 (sinal RX da comunicação serial com MVC1)
Led's ativos quando comunicação serial
H3 TX2 (sinal TX da comunicação serial com MVC1)
MVC1/MVC2 OK
H4 Clock serial para MVC1
H5 NFAULT Led ativo quando CPU sem falha

Fontes disponíveis:
As fontes do cartão MVC2 são provenientes do cartão PIC e são disponibilizadas através do conector XCP2.
Os pontos para verificação dessas tensões internas são indicados na tabela abaixo:
Tensão Ponto de Medição no Cartão
5V ±0,2V Pino 3 de N7 (em relação ao GND)
5V ±0,02V Pino 6 de N1 (em relação ao GND)
7,5V +2V -2,5V Pino 2 de D16 (em relação ao GND)
-7,5V -2V +2,5V Pino 6 de D16 (em relação ao GND)
5,3V ±0,2V XC1B: 1 (em relação ao GND)
-4,7V ±0,2V XC1B: 4 (em relação ao GND)
15V ±1V Pino 1 de N10 (em relação ao pino 28 de N10)
-15V ±1V Pino 2 de N10 (em relação ao pino 28 de N10)
15V ±1V Pino 6 de N13 (em relação ao pino 5 de N13)

Pontos de Teste:
Ponto de Teste Sinal Descrição / Valor (referido ao GND)
X1, X2, X3 GND Referencia para as medições
0V: Reset CPU
X4 RESET
5V: Sem Reset
X5 RX2 Sinal RX da comunicação serial com MVC1
X6 TX2 Sinal TX da comunicação serial com MVC1
IRQ1 (sinal de interrupção 0V: buffer de recepção pronto para ser lido pela CPU
X7
do buffer de recepção) 1: buffer de recepção lendo dados do MVC1
NFAULT (indicativo de 0,7V: CPU sem falha
X8
falha na CPU) 5V: CPU em falha
X9 RX1
X10 TX1 Comunicação serial (EBA/EBB) CH1
X11 RSND1
X12 AN2 Entrada analógica 2: 0...5V
X13 AN1 Entrada analógica 1: 0...5V
X14 AN5 Entrada analógica 5: 0...5V

Manutenção MVW-01 – 1.15


Descrição dos Cartões – Capítulo 1
Conectores:
XC1A: Conector das Entradas Digitais com ativo alto
Pino Entrada /
Função padrão de fábrica Especificações
Saída
1 Saída 24 Vcc* Alimentação para Entradas Digitais 24 Vcc ± 8 %, Isolada, Capac: 90 mA
2 Entrada DI1 Gira / Pára
6 entradas digitais isoladas
3 Entrada DI2 Sentido de Giro (remoto)
Nível alto mínimo: 18 Vcc
4 Entrada DI3 Sem Função Nível baixo máximo: 3 Vcc
5 Entrada DI4 Sem função Tensão Máxima: 30 Vcc
Corrente de Entrada:
6 Entrada DI5 JOG (remoto) 11 mA @ 24Vcc
7 Entrada DI6 Segunda Rampa
8 Saída 24 Vcc* Alimentação para Entradas Digitais 24 Vcc ± 8 %, Isolada, Capac: 90 mA
Ponto Comum das Entradas Digitais
9 Entrada COM
DI1..DI6
10 Saída DGND* Referência 0 V da fonte 24 Vcc Aterrada
11 Saída 24 Vcc* Alimentação para Entradas Digitais 24 Vcc ± 8 %, Isolada, Capac: 90 mA
12 Entrada DI9
Sem Função Idem DI1..DI6
13 Entrada DI10
14 Saída 24 Vcc* Alimentação para Entradas Digitais 24 Vcc ± 8 %, Isolada, Capac: 90 mA
Ponto Comum das Entradas Digitais
15 Entrada COM
DI9..DI10
16 Saída DGND* Referência 0 V da fonte 24 Vcc Aterrada

XC1A: Conector das Entradas Digitais com ativo baixo


Pino Entrada /
Função padrão de fábrica Especificações
Saída
24 Vcc ± 8 %, Isolada,
1 Saída 24 Vcc* Alimentação para Entradas Digitais
Capac: 90 mA
2 Entrada DI1 Gira / Pára
6 entradas digitais isoladas
3 Entrada DI2 Sentido de Giro (remoto)
Nível alto mínimo: 18 Vcc
4 Entrada DI3 Sem Função Nível baixo máximo: 3 Vcc
5 Entrada DI4 Sem função Tensão Máxima: 30 Vcc
Corrente de Entrada:
6 Entrada DI5 JOG (remoto) 11 mA @ 24Vcc
7 Entrada DI6 Segunda Rampa
24 Vcc ± 8 %, Isolada,
8 Saída 24 Vcc* Alimentação para Entradas Digitais
Capac: 90 mA
Ponto Comum das Entradas
9 Entrada COM
Digitais DI1..DI6
10 Saída DGND* Referência 0 V da fonte 24 Vcc Aterrada
24 Vcc ± 8 %, Isolada,
11 Saída 24 Vcc* Alimentação para Entradas Digitais
Capac: 90 mA
12 Entrada DI9
Sem Função Idem DI1..DI6
13 Entrada DI10
24 Vcc ± 8 %, Isolada,
14 Saída 24 Vcc* Alimentação para Entradas Digitais
Capac: 90 mA
Ponto Comum das Entradas
15 Entrada COM
Digitais DI9..DI10
16 Saída DGND* Referência 0 V da fonte 24 Vcc Aterrada

1.16 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões

XC1B: Conector das Entradas e Saídas Analógicas


Entrada
Pino Função padrão de fábrica Especificações
/ Saída
CW Saída Referência positiva p/
1 + REF + 5,4 V ± 5 %, Capacidade: 2 mA
potenciômetro
2 Entrada AI1+ Entrada Analógica 1: Diferencial, resolução: 10 bits,
≥5 kΩ Referência de Impedância: 400 kΩ [0 a +10 V]
3 Entrada AI1- Velocidade (remoto) 500Ω [0(4) a 20 mA]
Saída Referência negativa p/
CCW 4 - REF - 4,7 V ± 5 %, Capacidade: 2 mA
potenciômetro
5 Entrada AI2+ Diferencial, resolução: 9 bits,
Entrada Analógica 2:
Entrada Impedância: 400 kΩ [-10V a +10 V]
6 AI2- Sem Função
500Ω [0(4) a 20 mA]
Saída Saída Analógica 1: 0 a +10 V, RL ≥ 10 kΩ (carga máx.)
7 AO1
Velocidade resolução: 11 bits
Saída Referência 0 V para DGND via resistor de 2,2 Ω e
8 DGND
Saída Analógica aterrada via capacitor de 22nF
Saída Saída Analógica 2: 0 a +10 V, RL ≥ 10 kΩ (carga máx.)
RPM 9 AO2
Corrente do motor resolução: 11 bits
Saída Referência 0 V para DGND via resistor de 2,2 Ω e
10 DGND
Saída Analógica aterrada via capacitor de 22nF
Entrada Sinal de entrada analógico isolado:
A 11 AI5+ 0 V a +10 V ou 0 (4) a 20 mA
Entrada Analógica 5:
resolução: 10 bits
Entrada Sem Função
12 AI5- Impedância: 400 kΩ [0 V a +10 V]
500 Ω [0 (4) a 20 mA]
Saída Saída Analógica 5:
13 AO5 Sinais de saídas analógicas isolados:
RPM Velocidade
0 (4) a 20 mA
Saída Referência 0 V para Escalas: ver descrição dos
14 GNDA05
Saída Analógica. 5 parâmetros
Saída Saída Analógica 6: lin.: 11 bits (0.05% do fundo de
A 15 AO6
Corrente motor escala)
Saída Referência 0 V para RL ≤ 600 Ω
16 GNDA06
Saída Analógica. 6

XC1C: Conector das Saídas a Relé


Pino Entrada/Saída Função padrão de fábrica Especificação
1 Saída RL1 NA
2 Saída RL1 C Saída a Relé 1 - SEM ERRO
3 Saída RL1 NF
4 Saída RL2 NA
5 Saída RL2 C Saída a Relé 2 - N > Nx
6 Saída RL2 NF
7 Saída RL3 NA
Capacidade dos contatos: 1A
8 Saída RL3 C Saída a Relé 3
240VAC
9 Saída RL3 NF
10 Saída RL4 NA
11 Saída RL4 C Saída a Relé 4
12 Saída RL4 NF
13 Saída RL5 NA
14 Saída RL5 C Saída a Relé 5
15 Saída RL5 NF
16 Não conectado

Manutenção MVW-01 – 1.17


Descrição dos Cartões – Capítulo 1
XC2: Conector das alimentações +5V, +15V, -15V e +24V para o cartão MVC2
Pino Entrada/Saída Função Descrição
1, 3, 5 Entrada Alimentação +5V Vem da fonte +5VPS3 do cartão PIC
2, 4, 6 Entrada DGND Vem de GNDPS3 (0V de +5VPS3) do cartão PIC
7, 9 Entrada Alimentação +15V Vem da fonte +15VPS3 do cartão PIC
8, 10, Entrada
Vem de GNDPS3 (0V comum de +15VPS3 e -15VPS3) do cartão
12, 14, DGND
PIC
15, 16
11, 13 Entrada Alimentação -15V Vem da fonte -15VPS3 do cartão PIC
17, 18 Entrada Não conectados
21, 22, Entrada
+24V* Vem da fonte +24VPS3 do cartão PIC
23, 24
19, 20, Entrada
DGND* Vem da REF+24VPS3 do cartão PIC
25, 26

XC11: Saída fonte 24V* para I/O's digitais do cartão EBA ou EBB
Pino Entrada/Saída Função Descrição
1 Saída +24V* (alimentação para I/O's digitais 24V ±8%, Isolada, Capacidade: 90mA
2 Saída Não conectado
3 Saída DGND* (referência 0V da fonte +24V*) Aterrada

XC140: Conector para ligação do cartão eletrônico de comunicação Fieldbus

XC8: Conexão da IHM


Pino Entrada/Saída Função Descrição
1 Saída +5V Tensão gerada no cartão MVC2 a partir da alimentação de +15V
2, 3 Comunicação com IHM - Não são utilizados para fins de teste
4 Saída Referência DGND através de uma resistência de 1,1Ω
5 Não conectado
6, 7 RX e TX - Não são utilizados para fins de teste
8 Saída Fonte de alimentação +15V +15V através de uma resistência de 2,55 Ω
9 Saída Terra

XC9: Conexão do cartão CSI2 para comunicação serial RS-485


Pino Entrada/Saída Função Descrição
1 Saída +5V +5V através de uma resistência de 4,7 kΩ
2 Entrada RTS01N
3 Saída TXD02N Comunicação com cartão CSI2
4 Saída TXD01N
5, 6 Saída +5V Alimentação +5V referenciada ao DGND
7, 8 Saída DGND DGND

1.18 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões
XC3: Interligação com o cartão de expansão EBA
Pino Entrada/Saída Função Descrição
1 Entrada Canal A do encoder
2 Entrada Canal B do encoder Sinal do encoder isolado e em nível de 5V
3 Entrada Canal Z do encoder
4 Entrada Falha no encoder - F079 +5V = F079 0V = Sem falha
5 Saída TX
6 Entrada RX Comunicação serial RS-485 isolada
7 Saída RSND1
8, 9 Entrada Saída do conversor A/D no EBA
AI4
10 Saída SCLK para o conversor A/D no EBA
11, 12, 13 Saída AO3, AO4 Entrada do conversor D/A no EBA
14, 15, 16,
Não conectados
27, 28
17 Entrada DI7
18 Entrada DI8 0V = ativo +5V = inativo
19 Saída DO2
20 Saída DO1
21 Saída Fonte de +5V Referenciada ao DGND
22, 23, 26,
29, 30, 31, Saída DGND DGND
32
24 Saída Fonte +15V Referenciada ao DGND
25 Saída Fonte -15V Referenciada ao DGND

XC3: Interligação com o cartão de expansão EBB


Pino Entrada/Saída Função Descrição
1 Entrada Canal A do encoder
2 Entrada Canal B do encoder Sinal do encoder isolado e em nível de 5V
3 Entrada Canal Z do encoder
4 Entrada Falha no encoder - F079 +5V = F079 0V = Sem falha
5 Saída TX
6 Entrada RX Comunicação serial RS-485 isolada
7 Saída RSND1
8, 9, 10,
11, 12, 13, Não conectados
27, 28
14 Entrada AI3 Vem da saída isolada referente a AI3 do EBB
15 Saída AO1' Vai para a entrada isolada referente a AO1' no EBB
16 Saída AO2' Vai para a entrada isolada referente a AO2' no EBB
17 Entrada DI7
18 Entrada DI8
0V = ativo +5V = inativo
19 Saída DO2
20 Saída DO1
21 Saída Fonte de +5V Referenciada ao DGND
22, 23, 26,
29, 30, 31, Saída DGND DGND
32
24 Saída Fonte de +15V Referenciada ao DGND
25 Saída Fonte de -15V Referenciada ao DGND

BAT1: Utilizado para aplicar +5V (de uma fonte externa) ao capacitor C36 de 0,47F mantendo a alimentação do relógio de
tempo real quando o controle estiver desligado.
Entrada/
Pino Função Descrição
Saída
1 Entrada +5V +5V da fonte externa
2 Não conectado
3 Entrada DGND 0V da fonte externa

Manutenção MVW-01 – 1.19


Descrição dos Cartões – Capítulo 1
10
XC7: Conector para comunicação serial RS232
Entrada/
Pino Função Descrição
Saída
1 Saída +5V +5V
2 Saída RSND1
4 Entrada RX Comunicação serial RS232
6 Saída TX
3, 5 Saída DGND DGND através de resistência de 1,1Ω

Conectores óticos:

N2: Conector transmissor ótico para envio do sinal do canal A do encoder para o cartão MVC1 (em N2 deste)

N3: Conector transmissor ótico para envio do sinal do canal B do encoder para o cartão MVC1 (em N3 deste)

N4: Conector receptor ótico do sinal RX da comunicação serial com o cartão MVC1.

N5: Conector transmissor ótico do sinal TX da comunicação serial com o cartão MVC1.

N6: Conector transmissor ótico do clock serial para o MVC1.

10
O conector XC7 serve para 2 coisas: comunicação serial e descarregar o software do MVC2. Quando o XC7 está sendo
usado para comunicação serial, o XC8 da conexão com a IHM funciona normalmente. Quando o XC7 estiver sendo usado
para descarregar o software do MVC2, a IHM indicará E31 (Falha na comunicação serial). Atenção: não confundir esta
última falha com a F031 (Falha no IGBT S2U).
1.20 – Manutenção MVW-01
Capítulo 1– Descrição dos Cartões
1.1.3. FOI - CARTÃO DE INTERFACE DE FIBRA ÓTICA

Fig1-3 FOI

Manutenção MVW-01 – 1.21


Descrição dos Cartões – Capítulo 1
Características:

O cartão FOI converte os sinais elétricos provenientes do cartão de controle MVC1 em sinais óticos a serem enviados aos
cartões Gate Drivers no painel inversor, e também converter os sinais óticos provenientes dos painéis retificador e inversor
em sinais elétricos a serem enviados ao cartão de controle MVC1.

A comunicação com o cartão de controle MVC1 é feita através de cabo fita 26 vias conectado em XC2 (ver figura 1.3). Por
esta conexão são disponibilizadas a alimentação +5V, 4 entradas diferenciais e 7 saídas diferenciais.

Cada entrada diferencial em XC2 corresponde a um driver de F.O. no cartão e cada saída diferencial em XC2 corresponde
a um receiver de F.O. no cartão. A cada driver / receiver de F.O. está associado um ponto de teste e um Led no cartão FOI
para monitoramento dos sinais.

LED's
Função
LED Observação
FOI U FOI V FOI W FOI BR FOI AUX
Sinal de Gate
Sinal de Gate Sinal de Gate Sinal de Gate
IBGT1 braço
H1 IGBT1 fase U IGBT1 fase V IBGT1 fase W -
frenagem (GS1
(GS1U) (GS1V) (GS1W)
BR)
Sinal de Gate Sinal de Gate Sinal de Gate
H2 IGBT2 fase U IBGT2 fase V IBGT2 fase W - -
(GS2U) (GS2V) (GS2W) LED ativo quando pulso de Gate está
Sinal de Gate Sinal de Gate Sinal de Gate ativo.
H3 IGBT3 fase U IBGT3 fase V IBGT3 fase W - -
(GS3U) (GS3V) (GS3W)
Sinal de Gate
Sinal de Gate Sinal de Gate Sinal de Gate
IBGT4 braço
H4 IGBT4 fase U IBGT4 fase V IBGT4 fase W -
frenagem
(GS4U) (GS4V) (GS4W)
(GS4 BR)
• FOI U / FOI V / FOI W / FOI BR: LED
Sinal de Sinal de Sinal de Sinal de status ativo quando o sinal de status do
status de Gate status de Gate status de Gate de Gate IGBT1 Tensão do link gate está ativo.
H5
IGBT1 fase U IGBT1 fase V IGBT1 fase W braço frenagem positivo (VP)
(VST1U) (VST1V) (VST1W) (VST1BR) • FOI AUX: LED ativo indica presença
do sinal de VP.
• FOI U / FOI V / FOI W: LED ativo
quando o sinal de status do gate está
ativo.
Sinal de Sinal de Sinal de
Status da fonte
status de Gate status de Gate status de Gate Tensão do link
H6 15V PS1 • FOI BR: LED ativo indica sinal do
IGBT2 fase U IGBT2 fase V IGBT2 fase W positivo (VN)
(15VPS1) status da fonte 15V PS1 ativo.
(VST2U) (VST2V) (VST2W)
• FOI AUX: LED ativo indica presença
do sinal de VN.
• FOI U / FOI V / FOI W: LED ativo
quando o sinal de status do gate está
ativo.
Sinal de Sinal de Sinal de Temperatura
Detecção de
status de Gate status de Gate status de Gate Ponte
H7 Arco fase V • FOI BR: LED ativo quando sinal da
IGBT3 fase U IGBT3 fase V IGBT3 fase W Retificadora
(ARCO DETV) detecção de arco na fase V está ativo
(VST3U) (VST3V) (VST3W) (TEMPR)
• FOI AUX: LED ativo indica presença
do sinal de temperatura TEMPR.
• FOI U / FOI V / FOI W / FOI BR: LED
Sinal de Sinal de Sinal de Sinal de status ativo quando o sinal de status do
status de Gate status de Gate status de Gate de Gate IGBT4 Tensão de gate está ativo.
H8
IGBT4 fase U IGBT4 fase V IGBT4 fase W braço frenagem entrada (VAB)
(VST4U) (VST4V) (VST4W) (VST4BR) • FOI AUX: LED ativo indica presença
do sinal de VAB.
• FOI U / FOI V / FOI W / FOI BR: LED
Temperatura ativo indica presença do sinal de
Temperatura Temperatura Temperatura
Braço Tensão de temperatura no braço respectivo.
H9 fase U fase V fase W
Frenagem entrada (VBC)
(TEMP U) (TEMP V) (TEMP W)
(TEMP BR) • FOI AUX: LED ativo indica presença
do sinal de VBC.

1.22 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões
• FOI U / FOI V / FOI W: LED ativo
quando o sinal de OSA está ativo.

Output Status Output Status Output Status Detecção de • FOI BR: LED ativo quando sinal da
Falha à Terra
H10 A fase U A fase V A fase W Arco fase W detecção de arco na fase W está
(GND FLT)
(OSAU) (OSAV) (OSAW) (ARCO DETW) ativo

• FOI AUX: LED ativo indica presença


do sinal de GND FLT.11
• FOI U / FOI V / FOI W: LED ativo
quando o sinal de OSB está ativo.
Output Status Output Status Output Status Detecção de
H11 B fase U B fase V B fase W - Arco fase U
(OSBU) (OSBV) (OSBW) (ARCO DETU) • FOI AUX: LED ativo quando sinal da
detecção de arco na fase U está ativo

Fontes disponíveis:
A fonte do cartão FOI provém do cartão MVC1 e são disponibilizadas através do conector XC2.

Os pontos para verificação dessa tensão interna é indicado na tabela abaixo:


Tensão Ponto de Medição no Cartão
+5V Pino 16 em relação ao 8 do CI D6 ou D7

Pontos de Teste:
Ponto de Teste Sinal
Descrição / Valor (referido ao GND)
FOI U FOI V FOI W FOI BR FOI AUX
X1 VST1U VST1V VST1W VST1BR VP 0 a 5V
X2 VST2U VST2V VST2W 15VPS1 VN 0 a 5V
X3 VST3U VST3V VST3W ARCO DETV TEMPR 0 a 5V
X4 VST4U VST4V VST4W VST4BR VAB 0 a 5V
X5 TEMPU TEMPV TEMPW TEMP BR VBC 0 a 5V
X6 OSAU OSAV OSAW ARCO DETW GND FLT 0 a 5V
X7 OSBU OSBV OSBW - ARCO DETU 0 a 5V
X8 DGND
Referencia para as medições
X9 DGND
X10 GS1U GS1V GS1W GS1BR - 0 a 5V
X11 GS2U GS2V GS2W - - 0 a 5V
X12 GS3U GS3V GS3W - - 0 a 5V
X13 GS4U GS4V GS4W GS4BR - 0 a 5V
0V: Pulsos da FOI bloqueados
X14 BLOQ
5V: Pulsos da FOI liberados

11
A presença deste sinal não significa, necessariamente, que o inversor se encontre com falta a Terra. Este sinal
representa a medição de tensão do ponto médio (PM) ao Terra.
Manutenção MVW-01 – 1.23
Descrição dos Cartões – Capítulo 1
1.1.4. PIC - CARTÃO DAS FONTES DE ALIMENTAÇÃO DA ELETRÔNICA
E DOS I/O'S INTERNOS

Conversor Conversor
DC/DC U3 DC/DC U1

XC3

XC4
Conversor Conversor
DC/DC U8 DC/DC U2

Conversor Conversor XC5


DC/DC U5 DC/DC U6

XC6

Conversor Conversor
DC/DC U7 DC/DC U4

XC22 XC20 XC19 XC22

Fig1-4 PIC

1.24 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões
Características:
12
A função do cartão PIC (Power Interface Card) é realizar a adaptação dos I/O's internos ao sistema (inversor + cubículo
de entrada + transformador) e, à partir do 24Vcc proveniente da fonte PS24, gerar e distribuir as fontes aos cartões
eletrônicos MVC1 e MVC2, assim como aos TC's de medição HCTU, HTCV e HCTW.

Fontes disponíveis:
As alimentações geradas no cartão PIC, a partir do 24Vcc da fonte PS24, podem ser verificadas pelos pontos indicados na
tabela abaixo:

Tensão Regulador/Conversor correspondente Ponto de Medição no Cartão


+5V +/- 0,2V N1 (Regulador de Tensão) Pino 3 (OUT) de N1
+5,3V +/- 0,1V U1 (Conversor DC/DC) Entre pinos 7 e 5 (OUT) de U1
+15V +/- 0,2V U2 (Conversor DC/DC) Entre pinos 7 e 5 (OUT) de U2
-15V +/- 0,2V U3 (Conversor DC/DC) Entre pinos 5 e 7 (OUT) de U3
+5,3V +/-0,1V U4 (Conversor DC/DC) Entre pinos 7 e 5 (OUT) de U4
+15V +/-0,2V U5 (Conversor DC/DC) Entre pinos 7 e 5 (OUT) de U5
+24V +/-0,3V U6 (Conversor DC/DC) Entre pinos 7 e 5 (OUT) de U6
-15V +/-0,2V U7 (Conversor DC/DC) Entre pinos 5 e 7 (OUT) de U7
+24V +/-0,3V U8 (Conversor DC/DC) Entre pinos 7 e 5 (OUT) de U8

LED's
A cada conversor DC/DC está associado um LED indicativo de tensão OK e uma alimentação conforme tabela
abaixo:
LED Conversor DC/DC Sinal de tensão gerado Observação
H1 U1 +5VPS2
H2 U2 +15VPS2
H3 U3 -15VPS2
H4 U4 +5VPS3 Led aceso indica conversor
H5 U5 +15VPS3 DC/DC sem falha.
H6 U6 +24VPS3
H7 U7 -15VPS3
H8 U8 +24VPS4

Conectores:

XC7: Conector das entradas digitais


Pino Entrada/Saída Função Descrição
1 Entrada Comando Power ON Entrada Digital Isolada DI1
2 Entrada CB READY Entrada Digital Isolada DI2
3 Entrada CB ON Entrada Digital Isolada DI3
4 Entrada CB OFF Entrada Digital Isolada DI4
5 Entrada CB TRIP Entrada Digital Isolada DI5
6 Entrada - Entrada Digital Isolada DI6
12 Entrada Alimentação (Pré-carga) Entrada Digital Isolada DI7
13 Entrada Alimentação (Fonte PS1) Entrada Digital Isolada DI8
14 Entrada Falha (Ventilação Retificador) Entrada Digital Isolada DI9
15 Entrada Falha (Ventilação Inversor) Entrada Digital Isolada DI10
16 Entrada Alarme Transformador Entrada Digital Isolada DI11
7 Saída
+24V para as entradas digitais +24VPS4
8 Saída
10 Saída
Referência 0V da fonte +24VPS4 GNDPS4
11 Saída
9 Entrada Conectado ao pino 10 (GNDPS4) Ponto Comum (DI1...DI6)

12
Entende-se por I/O's internos aqueles referentes aos sinais provenientes, do transformador de entrada, do disjuntor de
entrada, dos TC's (a efeito Hall) de medição das correntes de saída e dos contatos auxiliares internos ao painel do inversor,
assim como as saídas a relé necessárias à seqüência de ligamento/desligamento do inversor, à seqüência de pré-carga, à
abertura/fechamento do disjuntor de entrada, ao gerenciamento da ventilação do retificador/inversor e ao travamento das
portas.
Manutenção MVW-01 – 1.25
Descrição dos Cartões – Capítulo 1
XC8: Conector das entradas digitais
Pino Entrada/Saída Descrição Função
1 Entrada Entrada Digital Isolada DI12 Trip Transformador
7 Entrada Entrada Digital Isolada DI13 Habilita Geral
8 Entrada Entrada Digital Isolada DI14 -
9 Entrada Entrada Digital Isolada DI15 -
10 Entrada Entrada Digital Isolada DI16 Portas Fechadas
13 Entrada Ponto Comum (DI13...DI16) Conectado ao pino 14 (GNDPS4)
4 Entrada Ponto Comum (DI7...DI12) Conectado ao pino 5 (GNDPS4)
12 Saída
11 Saída
+24VPS4 +24V para as entradas digitais
3 Saída
2 Saída
5 Saída
6 Saída
GNDPS4 Referência 0V da fonte +24VPS4
14 Saída
15 Saída
16 -

XCTC: Conector das entradas analógicas


Pino Entrada/Saída Descrição Função
1 Saída +15VPS2 +15V para TC de medição HCTU
2 Entrada Entrada analógica de corrente Medição da corrente na fase U
3 Saída -15VPS2 -15V para TC de medição HCTU
Conectar à blindagem do cabo de
4 Saída TERRA
medição de corrente
5 Saída +15VPS2 +15V para TC de medição HCTV
6 Entrada Entrada analógica de corrente Medição da corrente na fase V
7 Saída -15VPS2 -15V para TC de medição HCTV
Conectar à blindagem do cabo de
8 Saída TERRA
medição de corrente
9 Saída +15VPS2 +15V para TC de medição HCTW
10 Entrada Entrada analógica de corrente Medição da corrente na fase W
11 Saída -15VPS2 -15V para TC de medição HCTW
Conectar à blindagem do cabo de
12 Saída TERRA
medição de corrente
13
14
Não conectados
15
16

XC9: Fonte de Alimentação 24Vcc


Pino Entrada/Saída Função Descrição
1 Entrada +24V Conectado a XC1:1 da fonte PS24
3 Entrada AGND Conectado a XC1:3 da fonte PS24
2 Entrada TERRA Conectado a XC1:2 da fonte PS24

XC3: Conector de Saída a Relé


Pino Entrada/Saída Descrição Função
1 Saída Saída a relé K1 (NA)
Inversor Pronto (READY)
2 Saída Saída a relé K1 (Comum)
3 Saída Saída a relé K1 (NF) -

1.26 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões

XC4: Conector de Saída a Relé


Pino Entrada/Saída Descrição Função
1 Saída Saída a relé K2 (NA)
Pré-carga (1º ESTÁGIO)
2 Saída Saída a relé K2 (Comum)
3 Saída Saída a relé K2 (NF) -

XC5: Conector de Saída a Relé


Pino Entrada/Saída Descrição Função
1 Saída Saída a relé K3 (NA)
Liga CB
2 Saída Saída a relé K3 (Comum)
3 Saída Saída a relé K3 (NF) -

XC6: Conector de Saída a Transistor


Pino Entrada/Saída Descrição Função
1, 2 Saída Saída a transistor relé K4 Desliga CB

XC19: Conector de Saída a Relé


Pino Entrada/Saída Descrição Função
1 Saída Saída a relé K7 (NA)
CB Ligado
2 Saída Saída a relé K7 (Comum)
3 Saída Saída a relé K7 (NF) -

XC20: Conector de Saída a Relé


Pino Entrada/Saída Descrição Função
1 Saída Saída a relé K6 (NA)
Final Pré-carga
2 Saída Saída a relé K6 (Comum)
3 Saída Saída a relé K6 (NF) -

XC21: Conector de Saída a Relé


Pino Entrada/Saída Descrição Função
1 Saída Saída a relé K8 (NA)
Liga Ventilação Retif./Inv.
2 Saída Saída a relé K8 (Comum)
3 Saída Saída a relé K8 (NF) -

XC22: Conector de Saída a Relé


Pino Entrada/Saída Descrição Função
1 Saída Saída a relé K5 (NA)
Trava Portas Painéis Retif./Inv.
2 Saída Saída a relé K5 (Comum)
3 Saída Saída a relé K5 (NF) -

XC2: Conector das alimentações +5V, +15V, -15V e +24V para o cartão MVC2
Pino Entrada/Saída Função Descrição
1, 3, 5 Saída Alimentação +5V Vem da fonte +5VPS3 (saída do conversor U4)
2, 4, 6 Saída DGND Vem de GNDPS3 (0V de +5VPS3)
7, 9 Saída Alimentação +15V Vem da fonte +15VPS3 (saída do conversor U5)
8, 10,
12, 14, Saída DGND Vem de GNDPS3 (0V comum de +15VPS3 e -15VPS3)
15, 16
11, 13 Saída Alimentação -15V Vem da fonte -15VPS3 (saída do conversor U7)
17, 18 Saída Não conectados
21, 22,
Saída +24V* Vem da fonte +24VPS3 (saída do conversor U6)
23, 24
19, 20,
Saída DGND* Vem da REF+24VPS3
25, 26

Manutenção MVW-01 – 1.27


Descrição dos Cartões – Capítulo 1

XCP1: Conector das entradas digitais internas e da alimentação +5V para o cartão MVC1
Pino Entrada/Saída Função Descrição
2, 12,
Saída Alimentação +5V Vem da fonte +5VPS2 (saída do conversor U1)
22
1, 11,
Vem do GNDPS2 (0V das fontes +5VPS2,
21, 25, Saída DGND
+15VPS2, -15VPS2)
26
3 Saída DI1: Comando Power ON
4 Saída DI2: CB READY Ativo em nível alto +5V
5 Saída DI3: CB ON Referenciado ao DGND
6 Saída DI4: CB OFF
Nível alto: +5V Referenciado ao DGND
7 Saída DI5: CB TRIP
Ativo em nível baixo
8 Saída DI6: Sem função
9 Saída DI7: Alimentação (Pre-Carga)
10 Saída DI8: Alimentação (Fonte PS1) Nível alto: +5V Referenciado ao DGND
13 Saída DI9: Falha (Ventilação Retificador de entrada) Ativo em nível baixo
14 Saída DI10: Falha (Ventilação inversor)
15 Saída DI11: Alarme Transformador
Ativo em nível alto +5V
16 Saída DI12: Trip Transformador
Referenciado ao DGND
17 Saída DI13: Habilita Geral
18 Saída DI14: Sem função
19 Saída DI15: Sem função
Ativo em nível alto +5V
20 Saída DI16: Portas fechadas
Referenciado ao DGND
+5V: 24V do PIC OK
23 Saída 24VOK 13
0V: 24V do PIC não OK
24 Não conectado

XCP2: Conector das saídas digitais internas (provenientes do MVC1 e convertidas em saídas a relé no PIC), dos sinais de
medição das correntes de saída (Iu, Iv e Iw) e das fontes +5V, +15V e -15V para o cartão MVC1.
Pino Entrada/Saída Função Descrição
2, 12 Saída Alimentação +5V Vem da fonte +5VPS2 (saída do conversor U1)
Vem da fonte +15VPS2 (saída do conversor
13, 14 Saída Alimentação +15V
U2)
17, 18 Saída Alimentação -15V Vem da fonte -15VPS2 (saída do conversor U3)
1, 11,
Vem do GNDPS2 (0V das fontes +5VPS2,
15, 16, Saída DGND
+15VPS2, -15VPS2)
25, 26
3 Entrada DO1: Inversor pronto (READY) Nível alto em +5V: ativa saída a relé K1 no PIC
4 Entrada DO2: Pré-carga (Primeiro estágio) Nível alto em +5V: ativa saída a relé K2 no PIC
5 Entrada DO3: Liga CB Nível alto em +5V: ativa saída a relé K3 no PIC
6 Entrada DO4: Desliga CB Nível alto em +5V: ativa saída a relé K4 no PIC
7 Entrada DO5: Final Pré-carga Nível alto em +5V: ativa saída a relé K6 no PIC
8 Entrada DO6: CB ligado Nível alto em +5V: ativa saída a relé K7 no PIC
9 Entrada DO7: Liga ventilação Retificador / Inversor Nível alto em +5V: ativa saída a relé K8 no PIC
10 Entrada DO8: Trava portas painéis Retif./Inversor Nível alto em +5V: ativa saída a relé K5 no PIC
19 Saída Corrente Iu Feedback de corrente fase U: ±5V de pico para
20 Saída GNDPS2 (referencia do sinal de corrente Iu) corrente de pico nominal na saída do drive
21 Saída Corrente Iv Feedback de corrente fase V: ±5V de pico para
22 Saída GNDPS2 (referencia do sinal de corrente Iv) corrente de pico nominal na saída do drive
23 Saída Corrente Iw Feedback de corrente fase W: ±5V de pico para
24 Saída GNDPS2 (referencia do sinal de corrente Iw) corrente de pico nominal na saída do drive

13
Nesta situação ocorre falha F085 (Falha na fonte de alimentação eletrônica)
1.28 – Manutenção MVW-01
Capítulo 1– Descrição dos Cartões
1.1.5. ISOX – CARTÃO DE REALIMENTAÇÃO DOS SINAIS DE TENSÃO
E TEMPERATURA (2 CANAIS)

XC6: Calibração da
XC2: Medição de medição de temperatura
temperatura via NTC

XC5: Calibração da tensão


medida em X13-X7

XC4: Calibração da
tensão medida em X8-X7

XC1: Conector da Drivers óticos (N15, N9, N3,


alimentação 15Vcc N17 e N13): Tensões e
temperaturas

X8 (+), X7 (MP) e X13 (-): XC3: Conectado a XC1, p/


Conexões de potência distribuir o 15Vcc

Fig1-5 ISOX

Manutenção MVW-01 – 1.29


Descrição dos Cartões – Capítulo 1
Características:
O cartão ISOX é um cartão de realimentação de sinais destinado à medição das médias tensões, temperaturas e o envio
dessas informações, via sinais óticos em freqüência, ao controle do inversor para processamento. O MVW01 utiliza quatro
versões deste cartão que são especificadas de acordo com o modelo do inversor e função do cartão:

Cartão ISOX Função


ISOX.00 Medição das tensões do link Vp e Vn.
ISOX.01 Medição das tensões de entrada Vab e Vbc.
Output Status 4160V e medição da temperatura do dissipador do braço
ISOX.02
inversor.
Output Status 3300V/2300V e medição da temperatura do dissipador do
ISOX.12
braço inversor.

Fontes disponíveis:
As alimentações geradas no cartão ISOX, a partir do 15Vcc proveniente da fonte PS1, podem ser verificadas pelos pontos
indicados na tabela abaixo:

Tensão Regulador/Conversor/Ampop correspondente Ponto de Medição no Cartão (em relação ao GND*)


+15V G1 (Conversor DC/DC) Pino 11 (+OUT1) de G1
-15V G1 (Conversor DC/DC) Pino 20 (-OUT2) de G1
+15VL1 - Pólo (+) de C34
-15VL1 - Pólo (-) de C20
+15VL2 - Pólo (+) de C33
-15VL2 - Pólo (-) de C25
+15VL3 - Pólo (+) de C50
-15VL3 - Pólo (-) de C39
+5VREF1 - Pino 1 de R13 ou R38
+5VREF2 - Pino 1 de R82 ou R34
+5VREF3 - Pino 1 de R66
+2,5V N4:B (Ampop) Pino 7 de N4:B

Conectores:

XC7, X8 e X13: Conexões de potência


Descrição
Cartão ISOX Entrada/Saída
X8 (+) X7 (MP) X13 (-)
ISOX.00 Entrada Conector de referência
Conector do pólo positivo (GND*). O ponto médio do Conector do pólo negativo
(VP) do link CC. link CC (MP) é conectado a (VN) do link CC.
este ponto.
ISOX.01 Entrada Conector de referência
Conector da fase A da (GND*). A fase B da tensão Conector da fase C da
tensão de entrada da ponte de entrada da ponte tensão de entrada da ponte
retificadora tomada a partir retificadora tomada a partir do retificadora tomada a partir
do secundário delta do secundário delta do do secundário delta do
transformador de entrada. transformador de entrada é transformador de entrada.
conectada a este ponto.
ISOX.02 Entrada Conector da fase de saída Conector de referência
Conector da fase de saída
do braço inversor (GND*). O ponto médio do do braço inversor
correspondente (U, V ou link CC (MP) é conectado a correspondente (U, V ou
W). Deve ser conectado a este ponto. W). Deve ser conectado a
X13 (-) e à fase de saída. X8 (+) e à fase de saída.
ISOX.12 Entrada Conector da fase de saída Conector de referência Conector da fase de saída
do braço inversor (GND*). O ponto médio do do braço inversor
correspondente (U, V ou link CC (MP) é conectado a correspondente (U, V ou
W). Deve ser conectado a este ponto. W). Deve ser conectado a
X13 (-) e à fase de saída. X8 (+) e à fase de saída.

1.30 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões

XC2: Conector de medição de temperatura via NTC.


Pino Entrada/Saída Função Descrição
Entrada
1 + 4,7V
Medição de temperatura
2 Entrada Sinal de retorno do NTC (inferior a 4,7V)

XC1: Fonte de alimentação 15Vcc


Pino Entrada/Saída Função Descrição
1 Entrada +15VPS1 - vem da fonte PS1
2 Entrada Não conectado
Recebe a alimentação 15Vcc da fonte PS1
Entrada
3 PM (ref. do +15VPS1) – vem da fonte PS1

XC3: Fonte de alimentação 15Vcc (conectado internamente ao XC1)


Pino Entrada/Saída Função Descrição
1 Saída +15VPS1 – conectado a XC1:1
Distribuir a alimentação 15Vcc aos cartões
2 Saída Não conectado
Gate Drivers (no caso das versões ISOX.02 e
Saída ISOX.12)
3 PM (ref. do +15VPS1) – conectado a XC1:3

XREF: Conectado ao terra do cartão.

XC4: Conector de calibração da tensão medida entre X8 (+) e X7 (MP)


14
Jumper MKBL
Pino Descrição Função
Entre pinos 1 e 2 (Signal) Entre pinos 2 e 3 (FS)
Entrada do
1
sinal Permitir ajustes de offset e fundo de
Ajuste de offset / Medição Ajuste do fundo de
Saída do sinal escala da variável medida entre X8(+) e
2 do sinal escala
(comum) X7(MP)
3 +2,5V

XC5: Conector de calibração da tensão medida entre X13 (+) e X7 (MP)


15
Jumper MKBL
Pino Descrição Função
Entre pinos 1 e 2 (Signal) Entre pinos 2 e 3 (FS)
Entrada do
1
sinal Permitir ajustes de offset e fundo de
Ajuste de offset / Medição Ajuste do fundo de
Saída do sinal escala da variável medida entre X13(-) e
2 do sinal escala
(comum) X7(MP)
3 +2,5V

XC6: Conector de calibração da medição de temperatura


16
Jumper MKBL
Pino Descrição Função
Entre pinos 1 e 2 (Signal) Entre pinos 2 e 3 (FS)
1 +4,7V
Comum Permitir ajustes de offset e fundo de
2 (conectado a escala da medição de temperatura via Ajuste do fundo de escala Ajuste de offset
XC2:2) NTC.
3 GND*

14
O jumper MKBL deve ser mantido entre os pinos 1 e 2 (Signal) após finalizada a calibração.
15
O jumper MKBL deve ser mantido entre os pinos 1 e 2 (Signal) após finalizada a calibração
16
O jumper MKBL deve ser mantido em apenas um dos pinos de XC6 após finalizada a calibração.
Manutenção MVW-01 – 1.31
Descrição dos Cartões – Capítulo 1
Conectores óticos:

N15 (TEMP): Conector driver de F.O. para envio do sinal de medição de temperatura, já convertido em freqüência.
Disponível somente na versão ISOX.02.

N9 (NEGATIVE): Conector driver de F.O. para envio do sinal de medição entre X13 e X7, já convertido em freqüência.
Disponível somente nas versões ISOX.00 (medição de VN) e ISOX.01 (medição de VCB).

N3 (POSITIVE): Conector driver de F.O. para envio do sinal de medição entre X8 e X7, já convertido em freqüência.
Disponível somente nas versões ISOX.00 (medição de VP) e ISOX.01 (medição de VAB).

N17 (OSB): Conector driver de F.O. para envio do sinal de status de excursão negativa do sinal medido entre X13 e X7.
Disponível somente nas versões ISOX.02 e ISOX.12.

N13 (OSA): Conector driver de F.O. para envio do sinal de status de excursão positiva do sinal medido entre X8 e X7.
Disponível somente nas versões ISOX.02 e ISOX.12.

1.32 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões
1.1.6. ISOY - CARTÃO DE REALIMENTAÇÃO DOS SINAIS DE TENSÃO E
TEMPERATURA (1 CANAL)
Driver ótico N7: Tensão
ou temperatura.

XC3: Medição de
temperatura via NTC.

XC7: Calibração da XC5: Conector da


medição de temperatura alimentação 15Vcc

X7: Conector de
potência. Conectado
ao GND do cartão.
XC2: Seleção de medição
Tensão / Temperatura

X8: Conector de XC6: Calibração da tensão


potência. medida em X8-X7 XC4: Conectado a XC5,
p/ distribuir o 15Vcc

Fig1-6 ISOY

Manutenção MVW-01 – 1.33


Descrição dos Cartões – Capítulo 1
Características:
O cartão ISOY é um cartão de realimentação de sinais destinado à medição das médias tensões, temperaturas e o envio
dessas informações, via sinais óticos em freqüência, ao controle do inversor para processamento. No MVW01 estão
presentes dois cartões ISOY com as seguintes funções:

Tag do cartão ISOY Função


A9.1: Medição de V(GND-MP) Medição da temperatura do dissipador do retificador.
A9.2: Medição de TEMP. PR Medição da tensão do MP ao terra.

Fontes disponíveis:
As alimentações geradas no cartão ISOY, a partir do 15Vcc proveniente da fonte PS1, podem ser verificadas pelos pontos
indicados na tabela abaixo:

Tensão Regulador/Conversor/Ampop Ponto de Medição no Cartão (em relação ao GND*)


correspondente
+15V +/-5% G1 (Conversor DC/DC) Pino 11 (+OUT1) de G1
-15V +/-5% G1 (Conversor DC/DC) Pino 20 (-OUT2) de G1
+5V +/-5% N8 (Regulador) Pino 3 (OUT) de N8
+15VL1 +/-5% - C17
-15VL1 +/-5% - C16
+5VREF1 +/-5% - Pino 1 de R49
+2,5V +/-2% N4:B (Ampop) Pino 7 de N4:B

Conectores:

X8 e X7: Conexões de potência


Tag do cartão Descrição
Entrada/Saída
ISOY X7 X8
Entrada Conector de referência (GND*).
A9.1: Medição de
Conectado ao ponto médio (C) da ponte Não conectado
V(GND-MP)
retificadora de entrada.
Entrada Conector de referência (GND*).
A9.2: Medição de Conectado ao terra do painel e aos
Conectado ao MP do link CC e aos
TEMP. PR resistores de medição do MP ao terra.
resistores de medição do MP ao terra.

XC3: Conector de medição de temperatura via NTC.


Pino Entrada/Saída Função Descrição
Entrada
1 + 4,7V
Medição de temperatura
2 Entrada Sinal de retorno do NTC (inferior a 4,7V)

XC5: Fonte de alimentação 15Vcc


Pino Entrada/Saída Função Descrição
1 Entrada +15VPS1 - vem da fonte PS1
2 Entrada Não conectado
Recebe a alimentação 15Vcc da fonte PS1
Entrada
3 PM (ref. do +15VPS1) – vem da fonte PS1

XC4: Fonte de alimentação 15Vcc (conectado internamente ao XC5)


Pino Entrada/Saída Função Descrição
1 Saída +15VPS1 – conectado a XC5:1
2 Saída Redistribuir a alimentação 15Vcc proveniente Não conectado
Saída de XC5.
3 PM (ref. do +15VPS1) – conectado a XC5:3

XREF: Conectado ao terra do cartão.

1.34 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões
XC6: Conector de calibração da tensão medida entre X8 e X7
17
Jumper MKBL
Pino Descrição Função
Entre pinos 1 e 2 (Signal) Entre pinos 2 e 3 (FS)
Entrada do
1
sinal
Permitir ajustes de offset e fundo de Ajuste de offset / Medição Ajuste do fundo de
Saída do sinal
2 escala da tensão medida entre X8 e X7. do sinal. escala.
(Comum)
3 +2,5V

XC7: Conector de calibração da medição de temperatura


18
Jumper MKBL
Pino Descrição Função Entre pinos 2 e 3
Entre pinos 1 e 2 (FS)
(Offset)
1 +4,7V
Comum Permitir ajustes de offset e fundo de
2 (conectado a escala da medição de temperatura via Ajuste do fundo de escala Ajuste de offset
XC3:2) NTC.
3 GND*

XC2: Conector para seleção de medição Tensão / Temperatura


19
Jumper MKBL
Pino Descrição Função Entre pinos 1 e 2 Entre pinos 2 e 3
(TENSÃO) (TEMP.)
Entrada do
1
sinal de Tensão
Saída do sinal
2 Permitir seleção do sinal de medição do Medição de
(Comum) Medição de Tensão.
cartão entre Tensão e Temperatura. Temperatura.
Entrada do
3 sinal de
Temperatura

Conectores óticos:

N7: Conector driver de F.O. para envio do sinal de tensão, já convertido em freqüência, medido entre X8 e X7 (se XC2 em
1-2) ou do sinal de temperatura medido em XC3 (se XC2 em 2-3).

17
O jumper MKBL deve ser mantido entre os pinos 1 e 2 (Signal) após finalizada a calibração.
18
O jumper MKBL deve ser mantido em apenas um dos pinos de XC7 após finalizada a calibração.
19
O jumper MKBL deve estar conectado entre os pinos 1 e 2 ou 2 e 3, dependendo do sinal medido (Tensão ou
Temperatura).
Manutenção MVW-01 – 1.35
Descrição dos Cartões – Capítulo 1
1.1.7. PS24 - CARTÃO FONTE DE ALIMENTAÇÃO DA ELETRÔNICA
24VCC
X1: 1, 2 e 3
XC1: 1 e 3 W1
Alim. entrada 220 Vac
Saída 24Vcc Terminal Faston

V4: Led indicativo de falha na fonte


Conversor DC-DC
Aceso: conversor DC-DC sem falha
310Vcc – 24Vcc

Fig1-7 PS24

1.36 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões
Características:

O cartão PS24 é alimentado em 220Vac proveniente do transformador de alimentação auxiliar T1. A fonte PS24 gera a
alimentação 24Vcc através de um conversor DC-DC (310Vcc – 24Vcc) para a alimentação do cartão PIC.

Fontes disponíveis:
As tensões geradas no cartão PS24, a partir do 220Vca proveniente do transformador T1, podem ser verificadas pelos
pontos indicados na tabela abaixo:

Tensão Saída do Componente Ponto de Medição no Cartão


310Vcc Retificadores V1 e V2 X1: 9 e 7
24Vcc U1 (Conversor DC/DC) XC1: 1 e 3

LED's
LED Função Observação
20
V4 Led indicativo de falha na fonte Led ativo para conversor DC-DC sem falha

Fusíveis
F1, F2, F3: Fusíveis de vidro 4A/250V da alimentação 220Vca trifásica de entrada. Estão conectados à entrada das pontes
retificadores V1 e V2.

Conectores:

X1: Conector de alimentação de entrada


Pino Entrada/Saída Função Descrição
1, 2, 3 Entrada Alimentação trifásica 220Vca
4 Entrada Terra
5,6 Entrada Entrada opcional para entrada monofásica 220Vca
Receber a alimentação de entrada. 21
7 Entrada Pólo (-) do link CC 310Vcc
8 Entrada Não conectado
22
9 Entrada Pólo (+) do link CC 310Vcc

XC1: Conector de saída da alimentação 24Vcc


Pino Entrada/Saída Função Descrição
1 Saída +24Vcc (em relação ao pino 3)
Fornecer a alimentação 24Vcc ao
2 Saída Terra
cartão PIC.
3 Saída Conectado ao terra através de resistência de 1Kohm

20
O nível da tensão 24Vcc é monitorado no cartão PIC. Se esta tensão cair a um nível inferior a 22,27V, é gerada a falha
F085 (Falha na fonte de alimentação da eletrônica).
21
A fonte PS24 pode ser alimentada diretamente em 310Vcc através destes terminais.
22
A fonte PS24 pode ser alimentada diretamente em 310Vcc através destes terminais.

Manutenção MVW-01 – 1.37


Descrição dos Cartões – Capítulo 1
1.1.8. PS1 - CARTÃO FONTE DE ALIMENTAÇÃO ISOLADA 15VCC

V3: Led indicativo de falha X24V e XPM


na fonte Acesso ao 24Vcc
Aceso: Conversor DC-DC após retificação
sem falha

X1: 1 e 2

Alim. entrada 22Vac

X0P e X0N
Terminais de
distribuição do
15Vcc.

Regulador de
tensão Driver ótico N3:
Entrada: 15Vcc Indicação de falha
Saída: 5Vcc na fonte

Fig1-8 PS1

1.38 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões

Ponte retificadora V1

Ponte retificadora V2

Conversor DC-DC
(24Vcc – 15Vcc)

Fig1-9 PS1

Manutenção MVW-01 – 1.39


Descrição dos Cartões – Capítulo 1
Características:

O cartão fonte de alimentação PS1 é alimentado por um transformador isolador T3 de 220Vac-22Vac. Esta fonte gera a
tensão 15Vcc, através de um conversor DC-DC (24Vcc-15Vcc), para alimentação dos cartões ISOX, ISOY e Gate Drivers.

Fontes disponíveis:
As tensões geradas no cartão PS1, a partir do 22Vca proveniente do transformador T3, podem ser verificadas pelos pontos
indicados na tabela abaixo:

Tensão Saída do Componente Ponto de Medição no Cartão (em relação a PM)


24Vcc Retificadores V1 e V2 Entre X24V e XPM
Entre XO1P e XO1N
Entre XO2P e XO2N
Entre XO3P e XO3N
15Vcc +/-0,2V U1 (Conversor DC/DC)
Entre XO4P e XO4N
Entre XO5P e XO5N
Entre XO6P e XO6N
5Vcc +/- 2% N4 (Regulador de tensão) N4: 3 (OUT)

LED's
LED Função Observação
Led ativo: Tensão entre X24V e XPM superior a ~16Vcc e
conversor DC-DC sem falha
V3 Led indicativo de falha na fonte
Led apagado: Tensão entre X24V e XPM inferior a ~16Vcc ou
conversor DC-DC sem falha.

Regulador de Tensão N4:


A tensão entre os pinos 3(OUT) e 2(GND) de N4 deve ser de +5V +/-2%, caso contrário a falha F045 (falha na fonte
eletrônica PS1) pode vir a ocorrer.

Fusíveis
F1, F2: Fusíveis de vidro 7A/250V da alimentação 22Vca de entrada. A saída do fusível F1 é conectada à ponte V1 e a
saída de F2 à ponte V2.

Conectores:

XI1, XI2: Terminais para alimentação de entrada 22Vca.

X24V, XPM: Terminais de acesso ao 24Vcc após estágio retificador de entrada.

XOP, XON: Terminais de distribuição do 15Vcc


Pino Entrada/Saída Função Descrição
XO1P Saída +15VPS1 (em relação a PM)
Alimenta cartão ISOX.00 (A9.3)
XO1N Saída PM
XO2P Saída +15VPS1 (em relação a PM)
Alimenta cartão ISOY.00 (A9.2)
XO2N Saída PM
XO3P Saída Alimenta cartões ISOX.01 (A9.4) e +15VPS1 (em relação a PM)
XO3N Saída ISOY (A9.1) PM
XO4P Saída +15VPS1 (em relação a PM)
Alimenta cartão ISOX.02 (Fase U)
XO4N Saída PM
XO5P Saída +15VPS1 (em relação a PM)
Alimenta cartão ISOX.02 (Fase V)
XO5N Saída PM
XO6P Saída +15VPS1 (em relação a PM)
Alimenta cartão ISOX.02 (Fase W)
XO6N Saída PM

Conectores óticos:

N3: Conector transmissor ótico para indicação de falha na fonte eletrônica PS1 (F045). A tensão entre X24V e XPM é
monitorada, e for menor ou igual a 16Vcc o LED do transmissor ótico envia nível zero, provocando a falha F045.

1.40 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões
1.1.9. CARTÃO GATE DRIVER
Emissor

Coletor

Gate

Alim. 15Vcc

Driver ótico: Retorno de


falha do gate driver (VST)

Receiver ótico: Comando


de Gate (GS)

Fig1-10 GATE DRIVER

Características:

O cartão Gate Driver é alimentado em 15Vcc (proveniente da fonte PS1 e distribuído pelo cartão ISOX do braço
correspondente) e recebe o sinal de “gate” (GS1...4) para disparo do IGBT via sinal ótico (proveniente do cartão FOI).

O Gate Driver também envia um retorno de falha (VST1...4), via sinal ótico, ao cartão FOI. Este sinal é utilizado para
detecção de falha no IGBT.

Como para o MVW01 existem quatro modelos de IGBT’s disponíveis, teremos também quatro modelos de cartões Gate
Driver. Os mesmos são listados a seguir:

IGBT
Código GATE DRVER
Corrente (A) TENSÃO (V)
800 3300 0305.3010
1200 3300 0305.3009
400 6500 41513484
600 6500 0305.3005

Manutenção MVW-01 – 1.41


Descrição dos Cartões – Capítulo 1
Conectores:

Emissor: Conectado ao emissor do IGBT correspondente.

Gate: Conectado ao gate do IGBT correspondente.

Coletor: Conectado ao coleor do IGBT correspondente.

GD1...4: Conector da alimentação +15Vcc.

GS1...4: Conector receptor ótico do comando de disparo de gate do IBGT.

VST1...4: Conector driver ótico para envio do sinal de retorno de falha do gate driver.

1.42 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões
1.1.10. CARTÃO HVM

X1
X2 X3
Conector de potência do
Conector de potência do Conector de potência do
pólo +UD do link DC
pólo PM do link DC pólo -UD do link DC

Fig1-11 HVM

Características:

O cartão HVM consiste num circuito contendo lâmpadas néon (H1, H2, H3 e H4) com a finalidade de alerta de link DC do
inversor de média tensão energizado.

As lâmpadas começam a piscar à partir de uma tensão no link DC de aproximadamente 190V. Elevando-se esta tensão, as
lâmpadas piscam mais rapidamente. Reduzindo a tensão, as lâmpadas ficam piscando até uma tensão de
aproximadamente 140V no link DC.

Conectores de Potência:

X1: Entrada do pólo +UD do link DC.

X2: Entrada do ponto médio PM do link DC.

X3: Entrada do pólo –UD do link DC.

Manutenção MVW-01 – 1.43


Descrição dos Cartões – Capítulo 1
1.1.11. CARTÃO EBA – CARTÃO DE EXPANSÃO A

Fig1-12 EBA

Características:

O cartão de Expansão EBA possui as seguintes funções:

a) Entrada para encoder incremental, com fonte de alimentação interna de 12V isolada e entradas diferenciais;
b) Repetidor de encoder isolado, alimentado por uma fonte de alimentação externa de 5...15V;
c) Entrada analógica diferencial bipolar de14bits programável(AI4).
d) Duas saídas analógicas bipolares de 14 bits programáveis(AO3/AO4);
e) Porta serial RS-485 isolada;
f) Entrada digital (0V ou 24V) isolada e programável DI7;
g) Duas saídas a transistor isoladas (24V, 50mA) em coletor aberto programáveis (DO1/DO2);
h) Uma entrada digital (DI8) com função especial para termistor (PTC) do motor.

O cartão EBA pode ser fornecido em diferentes configurações a partir da combinação de funções específicas. Veja o
capítulo 8 – Dispositivos Opcionais, no manual do produto.

1.44 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões
Pontos de Teste:
X1: GND
X2: Sinal de encoder canal A – Referenciado ao DGND
X3: Sinal de encoder canal B – Referenciado ao DGND
X4: COM = Referência para os sinais de encoder.
A fonte de alimentação de 12Vcc para o encoder é gerada no cartão EBA.xx. (VE = +12V e COM = 0V).

Dip switches:
Chave Função (Padrão de fábrica) Off (Padrão) On
S2.1 AI4 – Seleção do tipo de referência -10...+10V (padrão de fábrica) 0 (4) ...20mA
S3.1* RS-485 B-line
Sem terminação (padrão de fábrica) Com terminação (120 Ω)
S3.2* RS-485 A-line
* S3.1 e S3.2 devem ser ajustados para a mesma opção.

Trimpots:
Chave Função Função padrão de fábrica
RA1 AO3 – Offset (ajustado na WEG)
Velocidade do motor
RA2 AO3 – Ganho (ajustado na WEG)
RA3 AO4 – Ofsset (ajustado na WEG)
Corrente do motor
RA4 AO4 – Ganho (ajustado na WEG)

XC4: Conector de entradas e saídas.


Pino Entrada/Saída Função Descrição
1 --------- Não conectado ------------------------------------------------------
Entrada 1 para Termistor do motor - PTC 1
2 Entrada
(P270=16) ou entrada digital DI8
Atuação: 3K9 Ohm, liberação: 1K6 Ohm
Entrada 2 para Termistor do motor - PTC 2
3 Entrada
(P270=16) ou DGND (DI8)
4 Saída DGND* (Referência 0V da fonte 24Vcc)
24Vcc ± 8% isolada, consumo máximo: 90mA
8 Saída +24V* para as entradas/saídas digitais
5 Saída Saída a transistor DO1 Isoladas, coletor aberto, 24Vcc, max. 50mA, carga
exigida ≥ 500Ω. Emissor conectado ao XC4:4
7 Saída Saída a transistor DO2
(DGND*)
6 Entrada Ponto comum para entrada digital DI7 Deve ser conectado ao DGND* ou ao +24V*
Nível alto min: 18Vcc, Nível baixo max: 3Vcc,
9 Entrada Entrada digital isolada DI7
Tensão max: 30Vcc, Consumo: 11mA @ 24Vcc
10 Saída Referência para RS-485
Porta serial RS-485 isolada
11, 12 Saída A-line, B-line respectivamente
AI4+ e AI4 – respectivamente: Referência de
13,14 Entrada -10V a +10V ou 0 (4) a 20mA - P221=4 ou P222=4
velocidade (padrão de fábrica)
15 Saída AGND (Referência 0V para saída analógica)
16 Saída AO3: Saída analógica
-10V a +10V, carga exigida ≥ 2kΩ
17 Saída AGND (Referência 0V para saída analógica)
18 Saída AO4: Saída analógica
19 Entrada Fonte externa para o repetidor de encoder
(+5V...+15V) Consumo: 100mA @ 5V.
20 Entrada Referência 0V da fonte externa

XC11: Fonte de alimentação 24Vcc para as I/O's


Pino Descrição
1 +24V* (conectado a XC4:8)
2 Não conectado
3 DGND* (conectado a XC4:4)

Manutenção MVW-01 – 1.45


Descrição dos Cartões – Capítulo 1
XC3: Interligação com o cartão de controle.
Pino Entrada/Saída Função Descrição
1 Saída Canal A do encoder
Sinal do encoder isolado e em
2 Saída Canal B do encoder
nível de 5V
3 Saída Canal Z do encoder
4 Saída Erro de encoder – F079 +5V = F079, 0V = Sem erro
5, 6, 7 Entrada RS-485
8, 9, Saída Saída do conversor A/D
AI4
10 Entrada SCLK para o conversor A/D
11, 12, 13 Entrada AO3, AO4 Entrada dos conversores D/A
14, 15, 16, 27, 28 -------- Não conectado
17 Saída DI7
18 Saída DI8
0V = ativo, +5V = Inativo
19 Entrada DO2
20 Entrada DO1
21 Entrada Fonte de +5V Referenciada ao DGND
22, 23, 26, 29, 30, 31, 32 Entrada GND DGND
24 Entrada Fonte de +15V Referenciada ao DGND
25 Entrada Fonte de -15V Referenciada ao DGND

XC9: Cabo do encoder.


Pino Entrada/Saída Função Descrição
3 Entrada Canal A
2 Entrada Canal A

1 Entrada Canal B Nível alto = 12V


Nível baixo = 0V
9 Entrada Canal B
8 Entrada Canal Z
7 Entrada Canal Z
4 Saída +VE* Fonte de alimentação 12Vcc
6 Saída Comum gerada no cartão EBA.
5 Saída GND
* Fonte de alimentação 12Vcc/20mA para encoder

XC8: Repetidor de encoder.


Pino Entrada/Saída Função Descrição
3 Saída Canal A
2 Saída Canal A
1 Saída Canal B Nível alto = 5...15V
9 Saída Canal B Nível baixo = 0V
8 Saída Canal Z
7 Saída Canal Z

4 Entrada +VE* Fonte de alimentação externa


6 Output
Entrada Comum* 5...15Vcc
5 Saída GND
• Para fonte de alimentação externa 5V a 15V, consumo 100mA @ 5V, excluídas as saídas.

1.46 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões

1.1.12. CARTÃO EBB – CARTÃO DE EXPANSÃO B

Fig1-13 EBB

Características:
O cartão de expansão EBB possui as seguintes funções:

a) Entrada para encoder incremental, com fonte de alimentação interna de 12V isolada e entradas diferenciais;
b) Repetidor de encoder isolado, alimentado por fonte externa 5...15V;
c) Porta serial RS-485 isolada;
d) Entrada digital (0V ou 24V) isolada e programável DI7;
e) Duas saídas a transistor (24V, 50mA) programáveis em coletor aberto e isoladas (DO1/DO2);
f) Entrada analógica isolada unipolar programável de 10 bits AI3;
g) Duas saídas analógicas isoladas unipolares programáveis de 11 bits – AO1’ / AO2’.
h) Uma entrada digital (DI8) com função especial para termistor (PTC) do motor.

O cartão EBB pode ser fornecido em diferentes configurações a partir da combinação de funções específicas. Veja o
capítulo 8 – Dispositivos Opcionais, no manual do produto.

Pontos de teste:
X1: DGND
X2: Sinal de encoder canal A – Referenciado ao DGND
X3: Sinal de encoder canal B – Referenciado ao DGND
X4: COM = Referência para os sinais de encoder.
A fonte de alimentação de 12Vcc para o encoder é gerada no cartão EBB.xx. (VE = +12V e COM = 0V).

Manutenção MVW-01 – 1.47


Descrição dos Cartões – Capítulo 1
Dip switches:
Chave Função Off On
S4.1 AI3 – Seleção do tipo de referência 0...10V (padrão de fábrica) 0 (4) ...20mA
S7.1* RS-485 B-line Sem terminação (padrão de
Com terminação (120 Ω)
S7.2* RS-485 A-line fábrica)
S5.1 e S5.2** AO1’ - Seleção do tipo de referência
0... 20mA**** 4... 20mA (padrão de fábrica)
S6.1 e S6.2*** AO2’ - Seleção do tipo de referência
* S7:1 e S7:2 devem ser ajustados na mesma opção
** S5:1 e S5:2 devem ser ajustados na mesma opção
*** S6:1 e S6:2 devem ser ajustados na mesma opção
**** Quando as saídas forem modificadas para (0 a 20mA) pode ser necessário reajuste do fundo de escala

Trimpots:
Chave Função Função padrão de fábrica
RA5 AO1’ – Ajuste do fundo de escala (ajustado na WEG) Velocidade do motor
RA6 AO2’ – Ajuste do fundo de escala (ajustado na WEG) Corrente do motor

XC5: Conector de entradas e saídas.


Pino Entrada/Saída Função Descrição
1 ---------- Não conectado ------------------------------------------------------
Entrada 1 para Termistor do motor - PTC 1
2 Entrada
(P270=16) ou entrada digital DI8
Atuação: 3K9 Ohm, liberação: 1K6 Ohm
Entrada 2 para Termistor do motor - PTC 2
3 Entrada
(P270=16) ou entrada digital DI8
4 Saída DGND* (referêcnai 0V da fonte 24Vcc)
+- 8% Isolada, máximo: 90mA
8 Saída +24V* para entradas/saídas digitais
5 Saída Saída a transistor DO1 Isolada, coletor aberto, 24Vcc, máximo: 50mA, carga
exigida ≥ 500Ω. Emissor conectado ao XC5:4
7 Saída Saída a transistor DO2
(DGND*)
6 Entrada Ponto comum para entrada digital DI7 Deve ser conectado ao DGND* ou to +24V*
Nível alto min: 18Vcc, Nível baixo max: 3Vcc, Tensão
9 Entrada Entrada digital isolada DI7
max: 30Vcc, Consumo: 11mA @ 24Vcc
10 Saída Referência para RS-485
Porta serial isolada RS-485
11, 12 Saída A-line, B-line respectivamente
AI3+ e AI3 – respectivamente: Referência
13, 14 Entrada -10V...+10V ou 0 (4)...20mA (P221=4 ou P222=4)
de velocidade (padrão de fábrica)
AGND (Referência 0V para saída
15 Saída
analógica)
16 Saída Saída analógica isolada AO1’
0...20mA ou 4...20mA, carga exigida ≥ 600Ω
AGND (Referência 0V para saída
17 Saída
analógica)
18 Saída Saída analógica isolada AO2’
Fonte de alimentação externa para o
19 Entrada
repetidor de encoder
(+5V...+15V) Consumo: 100mA @ 5V.
Entrada Referência para a fonte de alimentação
20
externa

XC11: Fonte de alimentação 24Vcc para as I/O's


Pino Descrição
1 +24V* (conectado a XC5:8)
2 Não conectado
3 DGND* (conectado a XC5:4)

1.48 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões
XC3: Interligação com o cartão de controle.
Pino Entrada/Saída Função Descrição
1 Saída Canal A do encoder
Sinal do encoder isolado e em
2 Saída Canal B do encoder
nível de 5V
3 Saída Canal Z do encoder
4 Saída Erro de encoder – F079 +5V = F079, 0V = Sem erro
5, 6, 7 Entrada RS-485
8, 9, 10, 11, 12, 13, 27, 28 -------- Não conectado
14 Saída AI3 Saída isolada AI3
15 Entrada AO1′
Entradas isoladas AO1′ e AO2′
16 Entrada AO2′
17 Saída DI7
18 Saída DI8
0V = ativo, +5V = Inativo
19 Entrada DO2
20 Entrada DO1
21 Entrada Fonte de +5V Referenciada ao DGND
22, 23, 26, 29, 30, 31, 32 Entrada GND DGND
24 Entrada Fonte de +15V Referenciada ao DGND
25 Entrada Fonte de -15V Referenciada ao DGND

XC9: Cabo do encoder.


Pino Entrada/Saída Função Descrição
3 Entrada Canal A
2 Entrada Canal A

1 Entrada Canal B Nível alto = 12V


Nível baixo = 0V
9 Entrada Canal B
8 Entrada Canal Z
7 Entrada Canal Z
4 Saída +VE* Fonte de alimentação 12Vcc
6 Saída Comum gerada no cartão EBB.
5 Saída GND
* Fonte de alimentação 12Vcc/20mA para encoder

XC8: Repetidor de encoder.


Pino Entrada/Saída Função Descrição
3 Saída Canal A
2 Saída Canal A
1 Saída Canal B Nível alto = 5...15V
9 Saída Canal B Nível baixo = 0V
8 Saída Canal Z
7 Saída Canal Z

4 Entrada +VE* Fonte de alimentação externa


6 Output
Entrada Comum* 5...15Vcc
5 Saída GND
• Para fonte de alimentação externa 5V a 15V, consumo 100mA @ 5V, excluídas as saídas.

Manutenção MVW-01 – 1.49


Descrição dos Cartões – Capítulo 1
1.1.13. CARTÃO EBC1 – CARTÃO DE EXPANSÃO C

Fig1-14 EBC

Características:
O cartão de expansão de funções EBC reúne as funções de entrada de encoder incremental, com uma entrada para
alimentação externa isolada do encoder, variando de 5V…15V (para EBC.01), e entrada de sinais diferencial.

Pontos de teste:
X1: Canal A, referenciado ao GND;
X2: Canal A; referenciado ao GND;
X3: Canal B; referenciado ao GND;
X4: Canal B; referenciado ao GND;
X5: GND;
CH.A: Saída do encoder Canal A – Referenciado ao GND*;
CH.B: Saída do encoder Canal B – Referenciado ao GND*;

Importante: a fonte de alimentação para o encoder deve ser ligada através do conector XC10.

XC9: Ligação do cabo de encoder


Entrada/
Pino Função Descrição
Saída
3 Entrada Canal A
2 Entrada Canal A
1 Entrada Canal B Nível Alto = +VE
9 Entrada Canal B Nível Baixo = 0V
8 NC Não conectado
7 NC Não conectado
4 Saída +VE
Fonte de alimentação
6 Saída Comum (conectado ao GND) para encoder

5 Saída Terra Terra

1.50 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões
XC10: Ligação do cabo de encoder.
Pino Entrada/Saída Função Descrição
21,22 Entrada +VE
Fonte de alimentação externa para encoder
23,24 Entrada Comum
25 Entrada/Saída Canal A
26 Entrada/Saída Canal A Nível Alto = +VE
27 Entrada/Saída Canal B Nível Baixo = 0V
28 Entrada/Saída Canal B

XC3: Interconexão com o cartão de controle (CC9).


Pino Entrada/Saída Função Descrição
1 Saída Canal A Sinal do encoder, já isolado, com amplitude de
2 Saída Canal B +5V.
3, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12,
13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, --- Não conectado ---
20, 24, 27, 28
21 Entrada Alimentação +5V* Referência GND*
25 Entrada Alimentação -15V Referência GND*
4 Saída Erro de encoder – F079 +5V = F079, 0V = Sem erro
22, 23, 26, 29, 30, 31, 32 Entrada GND* GND*

Tensão de alimentação +VE:


Versão Cartão Tensão Fonte+VE Tensão Encoder Posição Dip Switch S8
5V Externo 5V ON
EBC1.01
8V a 15V Externo 8 a 15V OFF
EBC1.02 5V Interno 5V OFF
EBC1.03 12V Interno 12V OFF

Manutenção MVW-01 – 1.51


Descrição dos Cartões – Capítulo 1

1.1.14. CARTÃO GDI1 – CARTÃO DE DISTRIBUIÇÃO DO 15V PARA OS


GATE DRIVERS.

Fig1-15 GDI1

Características:
O cartão GDI1 é somente disponível para a linha 2300V. A função deste cartão é receber a tensão 15V proveniente do
cartão ISOX presente no braço inversor e distribuí-la aos 4 cartões Gate Drivers deste braço.

Conectores:

XC1: Conector de distribuição do 15V ao Gate Driver do IGBT1


Pino Entrada/Saída Função Descrição
3 Saída +15V (referenciado ao GND) Fonte de alimentação 15V para cartão Gate Driver
1, 2, 4 e 5 Saída GND do IGBT1

XC2: Conector de distribuição do 15V ao Gate Driver do IGBT2


Pino Entrada/Saída Função Descrição
3 Saída +15V (referenciado ao GND) Fonte de alimentação 15V para cartão Gate Driver
1, 2, 4 e 5 Saída GND do IGBT1

XC3: Conector de distribuição do 15V ao Gate Driver do IGBT3


Pino Entrada/Saída Função Descrição
3 Saída +15V (referenciado ao GND) Fonte de alimentação 15V para cartão Gate Driver
1, 2, 4 e 5 Saída GND do IGBT1

XC4: Conector de distribuição do 15V ao Gate Driver do IGBT4


Pino Entrada/Saída Função Descrição
3 Saída +15V (referenciado ao GND) Fonte de alimentação 15V para cartão Gate Driver
1, 2, 4 e 5 Saída GND do IGBT1

XC5: Fonte de alimentação 15V (vem de XC3:1,3 do cartão ISOX do braço inversor correspondente)
Pino Entrada/Saída Função Descrição
1 Entrada +15V (referenciado ao GND)
2 Entrada Desconectado Fonte de alimentação 15V para cartões Gate Driver
3 Entrada GND

1.52 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões
1.1.15. CARTÃO PCS – CARTÃO DE RESIST. P/ ADAPTAÇÃO DA
MEDIÇÃO DAS CORRENTES DE SAÍDA

Fig1-16 PCS

Características:
O cartão PCS é disponível para todas as mecânicas e sua versão varia de acordo com o modelo do inversor. (PCS.00 a
PCS.31) A função deste cartão é receber os sinais de corrente provenientes dos TC’s de medição a efeito Hall na saída do
inversor e adaptá-los de forma que os mesmos sejam interpretados pelo controle do inversor.

Pontos de Teste:
Ponto de Teste Sinal Descrição / Valor (referido ao GND)
X1, X2, X3 IU_A Corrente IU braço A: 2,5V para corrente nominal de pico na saída
X7, X8, X9 IV_A Corrente IV braço A: 2,5V para corrente nominal de pico na saída
X13, X14, X15 IW_A Corrente IW braço A: 2,5V para corrente nominal de pico na saída
X19, X20, X21 IU_B Corrente IU braço B: 2,5V para corrente nominal de pico na saída
X25, X26, X27 IV_B Corrente IV braço B: 2,5V para corrente nominal de pico na saída
X31, X32, X33 IW_B Corrente IW braço B: 2,5V para corrente nominal de pico na saída
X37 Sinal invertido de IU_A: 2,5V para corrente nominal de pico na saída
X38 Sinal invertido de IV_A: 2,5V para corrente nominal de pico na saída
X39 Sinal invertido de IW_A: 2,5V para corrente nominal de pico na saída
X40 Sinal invertido de IU_B: 2,5V para corrente nominal de pico na saída
X41 Sinal invertido de IV_B: 2,5V para corrente nominal de pico na saída
X42 Sinal invertido de IW_B: 2,5V para corrente nominal de pico na saída

Manutenção MVW-01 – 1.53


Descrição dos Cartões – Capítulo 1
Ponto de Teste Sinal Descrição / Valor (referido ao GND)
X4,X5, X6, X10, X11,
X12, X16, X17, X18, X22,
GNDPS2 Referencia para as medições
X23, X24, X28, X29, X30,
X34, X35, X36, X51
X43 DIFU
Diferença entre e : 0 a 12,5V
X44 DIFV
Diferença entre e : 0 a 12,5V
X45 DIFW
Diferença entre e : 0 a 12,5V
X46 IU Corrente IU total: 2,5V para corrente nominal de pico na saída
X47 IV Corrente IV total: 2,5V para corrente nominal de pico na saída
X48 IW Corrente IW total: 2,5V para corrente nominal de pico na saída
X49 +15VPS2 Fonte de tensão 15Vcc (conectado ao borne XC1A:2)
X50 -15VPS2 Fonte de tensão -15Vcc (conectado ao borne XC2B:3)
0: Falha desequilíbrio correntes saída
X52 UNBU
15V: Sem desequilíbrio correntes saída
0: Falha desequilíbrio correntes saída
X53 UNBV
15V: Sem desequilíbrio correntes saída
0: Falha desequilíbrio correntes saída
X54 UNBW
15V: Sem desequilíbrio correntes saída

LED's
LED Função Observação
Led ativo: Fonte +15VPS2 presente
H1 Led indicativo de falha na fonte
Led apagado: Ausência de fonte +15VPS2
Led ativo: Fonte -15VPS2 presente
H2 Led indicativo de falha na fonte
Led apagado: Ausência de fonte -15VPS2

Conectores:
XTCU: Conector das entradas analógicas de corrente fase U
Pino Entrada/Saída Descrição Função
1 Saída +15VPS2 +15V para TC de medição HCTUB
2 Saída +15VPS2 +15V para TC de medição HCTUA
Medição da corrente na fase UB (2,5V em
3 Entrada Entrada analógica de corrente (IU_B)
relação ao GND p/ Inom de pico na saída)
Medição da corrente na fase UA (2,5V em
4 Entrada Entrada analógica de corrente (IU_A)
relação ao GND p/ Inom de pico na saída)
5 Saída -15VPS2 -15V para TC de medição HCTUB
6 Saída -15VPS2 -15V para TC de medição HCTUA

XTCV: Conector das entradas analógicas de corrente fase V


Pino Entrada/Saída Descrição Função
1 Saída +15VPS2 +15V para TC de medição HCTVB
2 Saída +15VPS2 +15V para TC de medição HCTVA
Medição da corrente na fase VB (2,5V em
3 Entrada Entrada analógica de corrente (IV_B)
relação ao GND p/ Inom de pico na saída)
Medição da corrente na fase VA (2,5V em
4 Entrada Entrada analógica de corrente (IV_A)
relação ao GND p/ Inom de pico na saída)
5 Saída -15VPS2 -15V para TC de medição HCTVB
6 Saída -15VPS2 -15V para TC de medição HCTVA

1.54 – Manutenção MVW-01


Capítulo 1– Descrição dos Cartões
XTCW: Conector das entradas analógicas de corrente fase W
Pino Entrada/Saída Descrição Função
1 Saída +15VPS2 +15V para TC de medição HCTWB
2 Saída +15VPS2 +15V para TC de medição HCTWA
Medição da corrente na fase WB (2,5V em
3 Entrada Entrada analógica de corrente (IW_B)
relação ao GND p/ Inom de pico na saída)
Medição da corrente na fase WA (2,5V em
4 Entrada Entrada analógica de corrente (IW_A)
relação ao GND p/ Inom de pico na saída)
5 Saída -15VPS2 -15V para TC de medição HCTWB
6 Saída -15VPS2 -15V para TC de medição HCTWA

XTCT: Conector Terra das medições de corrente na saída


Pino Entrada/Saída Descrição Função
1 Saída Terra Conector terra p/ blindagem cabo de medição de IU_B
2 Saída Terra Conector terra p/ blindagem cabo de medição de IU_A
3 Saída Terra Conector terra p/ blindagem cabo de medição de IV_B
4 Saída Terra Conector terra p/ blindagem cabo de medição de IV_A
5 Saída Terra Conector terra p/ blindagem cabo de medição de IW_B
6 Saída Terra Conector terra p/ blindagem cabo de medição de IW_A

XC1A: Conector do sinal de medição da corrente de saída IU e da fonte +15V


Pino Entrada/Saída Descrição Função
1 Entrada GNDPS2 GND da fonte +15V (conectado ao XC1:1 do PIC)
2 Entrada +15VPS2 Fonte +15V (conectado ao XC1:2 do PIC)
3 Saída IU Sinal de corrente IU (conectado ao XC1:3 do PIC)
4 Saída GNDPS2 GND do sinal de corrente IU (conectado ao XC1:4 do PIC)

XC1B: Conector do sinal de medição da corrente de saída IV


Pino Entrada/Saída Descrição Função
1 Entrada Não utilizado Não utilizado
2 Entrada Não utilizado Não utilizado
3 Saída IV Sinal de corrente IV (conectado ao XC1:7 do PIC)
4 Saída GNDPS2 GND do sinal de corrente IV (conectado ao XC1:8 do PIC)

XC2A: Conector do sinal de medição da corrente de saída IW


Pino Entrada/Saída Descrição Função
1 Entrada Não utilizado Não utilizado
2 Entrada Não utilizado Não utilizado
3 Saída IW Sinal de corrente IW (conectado ao XC2C:3 do PIC)
4 Saída GNDPS2 GND do sinal de corrente IW (conectado ao XC2C:4 do PIC)

XC2B: Conector da fonte –15V


Pino Entrada/Saída Descrição Função
1 Entrada Não utilizado Não utilizado
2 Entrada Não utilizado Não utilizado
3 Entrada -15VPS2 Fonte -15V (conectado ao XC2C:7 do PIC)
4 Entrada GNDPS2 GND da fonte -15V (conectado ao XC2C:8 do PIC)

Manutenção MVW-01 – 1.55


Descrição dos Cartões – Capítulo 1

OBSERVAÇÕES

1.56 – Manutenção MVW-01


Capítulo 2 – Diagrama de Conexão

ÍNDICE

2.1. OBJETIVO...................................................................................................................................... 2.2


2.2. DIAGRAMA DE BLOCOS GERAL (MVW-01 12 PULSOS - 4,16KV) .............................................. 2.3
2.3. DIAGRAMA DE BLOCOS GERAL (MVW-01 12 PULSOS PARALELO - 4,16KV) .......................... 2.4
OBSERVAÇÃO ........................................................................................................................................... 2.5
OBSERVAÇÃO ........................................................................................................................................... 2.6

Manutenção MVW01 – 2.1


Capítulo 2 – Diagrama de Conexão

Este capítulo apresenta o diagrama de conexão geral do inversor de média tensão


2.1. OBJETIVO MVW-01.

Este diagrama proporciona uma visão do conjunto do MVW-01 e seus componentes


para um projeto padrão. O mesmo poderá sofrer implementações dependendo das
particularidades de cada projeto.

Manutenção MVW01 – 2.2


Capítulo 2 – Diagrama de Conexão
2.2. DIAGRAMA DE BLOCOS GERAL (MVW-01 12 PULSOS -
4,16KV)

Manutenção MVW01 – 2.3


Capítulo 2 – Diagrama de Conexão

2.3. DIAGRAMA DE BLOCOS GERAL (MVW-01 12 PULSOS


PARALELO - 4,16KV)

Manutenção MVW01 – 2.4


Capítulo 2 – Diagrama de Conexão

OBSERVAÇÃO

Manutenção MVW01 – 2.5


Capítulo 2 – Diagrama de Conexão

OBSERVAÇÃO

Manutenção MVW01 – 2.6


Capítulo 3 – Solução de Falhas

ÍNDICE

3.1. OBJETIVO.......................................................................................................................................... 3.3

3.2. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA ....................................................................................................... 3.4

3.3. FALHAS GERAIS............................................................................................................................... 3.5


3.3.1. SENHA INCORRETA/PERDA DA SENHA ............................................................................................ 3.5
3.3.2. DISPLAY APAGADO ............................................................................................................................ 3.6
3.3.3. O MOTOR NÃO GIRA .......................................................................................................................... 3.7
3.3.4. JOG NÃO FUNCIONA .......................................................................................................................... 3.9

3.4. ERROS RELACIONADOS COM A REDE DE ALIMENTAÇÃO: ......................................................... 3.10


3.4.1. A001 – ALARME TENSÃO BAIXA NO SECUNDÁRIO DO TRANSFORMADOR DE ENTRADA ............. 3.11
3.4.2. A002 – ALARME TENSÃO ALTA NO SECUNDÁRIO DO TRANSFORMADOR DE ENTRADA............... 3.13
3.4.3. F003 – SUB-TENSÃO NO SECUNDÁRIO DO TRANSFORMADOR DE ENTRADA. .............................. 3.15
3.4.4. F004 – SOBRE-TENSÃO NO SECUNDÁRIO DO TRANSFORMADOR DE ENTRADA........................... 3.17
3.4.5. F006 – DESEQUILÍBRIO / FALTA DE FASE SECUNDÁRIO DO TRANSFORMADOR DE ENTRADA. ... 3.19
3.4.6. F007 – FALHA REALIMENTAÇÃO TENSÃO SECUNDÁRIO DO TRANSFORMADOR DE ENTRADA.... 3.21

3.5. ERROS RELACIONADOS COM O RETIFICADOR DE ENTRADA: ................................................... 3.22


3.5.1. A010 – TEMPERATURA ELEVADA NO RETIFICADOR DE ENTRADA ................................................. 3.23
3.5.2. F011 – SOBRE-TEMPERATURA NO RETIFICADOR DE ENTRADA..................................................... 3.25
3.5.3. F012 – FALHA NA REALIMENTAÇÃO DA TEMPERATURA NO RETIFICADOR DE ENTRADA............. 3.27

3.6. ERROS RELACIONADOS COM O DISJUNTOR DE ENTRADA: ....................................................... 3.29


3.6.1. F014 – FALHA NO FECHAMENTO DO DISJUNTOR DE ENTRADA. .................................................... 3.30
3.6.2. F015 – FALHA NA ABERTURA DO DISJUNTOR DE ENTRADA. .......................................................... 3.31
3.6.3. F016 – DESLIGAMENTO EXTERNO POR PROTEÇÃO DO DISJUNTOR. ............................................ 3.32
3.6.4. F017 – DISJUNTOR DE ENTRADA NÃO PRONTO .............................................................................. 3.33

3.7. ERROS RELACIONADOS COM O TRANSFORMADOR DE ENTRADA:........................................... 3.34


3.7.1. A018 – ALARME NO TRANSFORMADOR DE ENTRADA ..................................................................... 3.35
3.7.2. F019 – TRIP NO TRANSFORMADOR DE ENTRADA............................................................................ 3.36

3.8. ERROS RELACIONADOS COM O LINK CC:..................................................................................... 3.37


3.8.1. F020 – FALHA NA PRÉ-CARGA........................................................................................................... 3.38
3.8.2. F021 – SUB-TENSÃO NO LINK CC (POSITIVO OU NEGATIVO) .......................................................... 3.41
3.8.3. F022 – SOBRE-TENSÃO NO LINK CC (POSITIVO OU NEGATIVO) ..................................................... 3.43
3.8.4. F023 – DESEQUILÍBRIO NO LINK CC.................................................................................................. 3.47
3.8.5. F024 – FALHA NA REALIMENTAÇÃO DAS TENSÕES NO LINK CC (POSITIVO OU NEGATIVO). ....... 3.49
3.8.6. F025 – FALHA NO FECHAMENTO DAS PORTAS................................................................................ 3.51

3.9. ERROS RELACIONADOS COM O INVERSOR:................................................................................. 3.53


3.9.1. F030 A F043 – FALHA NOS IGBTS ...................................................................................................... 3.53
3.9.2. F044– DETECÇÃO DE ARCO .............................................................................................................. 3.56
3.9.3. F045– FALHA NA FONTE PS1 ............................................................................................................. 3.58
3.9.4. A046– ALARME NA FUNÇÃO I X T ...................................................................................................... 3.60
3.9.5. A050 A F062 – ERROS DE TEMPERATURA........................................................................................ 3.62

3.10. FALHAS RELACIONADAS COM O “TESTE DE POTÊNCIA”: .......................................................... 3.71

3.11. FALHAS RELACIONADAS COM O “AUTO-AJUSTE / TEST MODE”:.............................................. 3.72

Manutenção MVW01 – 3.1


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.12. FALHAS RELACIONADAS COM A SAÍDA/MOTOR.......................................................................... 3.73
3.12.1. F070 – SOBRE-CORRENTE / CURTO-CIRCUITO NA SAÍDA ............................................................... 3.74
3.12.2. F071 – SOBRE-CORRENTE NA SAÍDA................................................................................................ 3.77
3.12.3. F072 – SOBRE-CARGA NA SAÍDA, FUNÇÃO I X T. ............................................................................. 3.79
3.12.4. A073 – ALARME DE FALTA A TERRA.................................................................................................. 3.83
3.12.5. F074 – FALHA DE FALTA A TERRA..................................................................................................... 3.85
3.12.6. F075 – FALHA REALIMENTAÇÃO DA TENSÃO ENTRE PM DO LINK CC E O GND............................ 3.88
3.12.7. F076 – FALTA DE FASE NO MOTOR................................................................................................... 3.90
3.12.8. F077 – SOBRECARGA NO RESISTOR DE FRENAGEM ...................................................................... 3.91
3.12.9. F078 – SOBRE-TEMPERATURA NO MOTOR ...................................................................................... 3.93

3.13. FALHAS RELACIONADAS COM O CONTROLE............................................................................... 3.96


3.13.1. F080 – FALHA NA CPU (WATCHDOG) ................................................................................................ 3.96
3.13.2. F082 – FALHA NA FUNÇÃO COPY ...................................................................................................... 3.97
3.13.3. F083 – FALHA DE PROGRAMAÇÃO.................................................................................................... 3.98

3.14. FALHAS RELACIONADAS COM A ELETRÔNICA............................................................................ 3.99


3.14.1. F085 – FALHA NA FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELETRÔNICA.............................................................. 3.99

3.15. FALHAS RELACIONADAS COM A COMUNICAÇÃO ......................................................................................3.101


3.15.1. F087 – FALHA COMUNICAÇÃO ENTRE OS CARTÕES DE CONTROLE.............................................3.101
3.15.2. A088 (E31) – FALHA NA CONEXÃO DA IHM.......................................................................................3.103

3.16. FALHAS RELACIONADAS COM OS CIRCUITOS AUXILIARES......................................................3.104


3.16.1. F090 – TRIP POR DEFEITO EXTERNO ..............................................................................................3.105
3.16.2. F092 – FALHA ALIMENTAÇÃO PRÉCARGA/CB..................................................................................3.106
3.16.3. A093 – ALARME ALIMENTAÇÃO VENTILAÇÃO RETIFICADOR..........................................................3.106
3.16.4. A094 – ALARME ALIMENTAÇÃO VENTILAÇÃO INVERSOR...............................................................3.106
3.16.5. F095 – FALHA ALIMENTAÇÃO FONTE PS1 .......................................................................................3.106

3.17. OUTROS ...........................................................................................................................................3.107


3.17.1. F099 – OFFSET DE CORRENTE INVÁLIDO........................................................................................3.107
3.17.2. F100 – FALHA FATAL MVC1...............................................................................................................3.108
3.17.3. F101 – VERSÃO DE SOFTWARE INCOMPATÍVEL .............................................................................3.109
3.17.4. F102 – FALHA DESCONHECIDA NA EPLD.........................................................................................3.110
3.17.5. F103 – FALHA NA RAM.......................................................................................................................3.111
3.17.6. F104 – FALHA NO AD.........................................................................................................................3.112
3.17.7. F105 – FALHA NA E2PROM................................................................................................................3.113
3.17.8. F106 – FALHA FATAL MVC2...............................................................................................................3.114
3.17.9. A108 – ALARME DE INVERSOR NÃO INICIALIZADO .........................................................................3.115
3.17.10. F109 – FALHA DESABILITA GERAL CC1............................................................................................3.116
3.17.11. A110 – ALARME DE SOBRE-TEMPERATURA NO MOTOR ................................................................3.118
3.17.12. A111 – ALARME EXTERNO ................................................................................................................3.121
3.17.13. A124 – ERRO DE FIELDBUS ..............................................................................................................3.123
3.17.14. A125 – ERRO DE FIELDBUS ..............................................................................................................3.124
3.17.15. A126 – ERRO DE FIELDBUS ..............................................................................................................3.125
3.17.16. A127 – ERRO DE FIELDBUS ..............................................................................................................3.126
3.17.17. A129 – CONEXÃO FIELDBUS INATIVA...............................................................................................3.127
3.17.18. A130 – CARTÃO FIELDBUS INATIVO .................................................................................................3.128

OBSERVAÇÕES:.......................................................................................................................................3.129

OBSERVAÇÕES:.......................................................................................................................................3.130

Manutenção MVW01 – 3.2


Capítulo 3 – Solução de Falhas

Este capítulo ajuda na solução de falhas/alarmes do inversor de média tensão,


3.1. OBJETIVO apresentando a descrição de cada falha/alarme, apresentando o caminho dos sinais
envolvidos e apontando as principais causas. Ele traz também possíveis causas de
comportamentos anômalos do inversor de média tensão.

ENPWM – Habilitação dos Pulsos PWM


Este é um nível lógico que desce quando os pulsos de chaveamento dos IGBT’s são
liberados e sobe quando eles são bloqueados, não importando se por desligamento
normal ou por falha.

ENPWM pode ser medido no ponto de teste X39 do cartão de controle MVC1. Este é
um ótimo ponto de “trigger” para o osciloscópio durante a procura de defeitos. A
referência para este sinal é o DGND acessível pelos pontos de teste X13...X24 do
MVC1.

Nível baixo para ENPWM: 0V (pulsos liberados).


Nível alto para ENPWM: 3,3V (pulsos bloqueados).

Processamento dos Erros


Quando os alarmes/falhas são detectados, o inversor sinaliza na IHM. O código do
alarme/falha pisca no display como “AXXX / FXXX”, sendo XXX o código, e o alarme/
falha é armazenado no parâmetro reservado para o último erro1 (P014) na memória de
erros.

No caso de falhas os pulsos dos IGBT’s são bloqueados (inversor é desabilitado)


enquanto no caso de alarmes o inversor permanece operando normalmente. Para
voltar a operar normalmente o inversor após a ocorrência de uma falha é preciso
resetá-lo.

Reset de Erros
De maneira geral, o reset de um alarme/falha pode ser feito (desde que a causa do
alarme/falha em questão tenha sido eliminada) através das seguintes formas:

• Reset manual: pressionando a tecla “O/RESET”;


• Auto-Reset: automaticamente através do ajuste de P206 (Tempo de Auto-Reset);
• DI Reset: via entrada digital DI3 (P265 = 12) ou DI4 (P266 = 12) ou DI5 (P267 =
12) ou DI6 (P268 = 12) ou DI7 (P269 = 12) ou DI8 (P270 = 12) ou DI9 (P271 = 12)
ou DI10 (P272 = 12).

1
A palavra erro será freqüentemente utilizada neste manual evidenciando a ocorrência de uma falha ou alarme.

Manutenção MVW01 – 3.3


Capítulo 3 – Solução de Falhas

3.2. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA


PERIGO!
• Sempre desconecte as redes de alimentações (potência/auxiliares) antes de tocar
qualquer componente elétrico associado ao inversor.
• Altas tensões e partes girantes (ventiladores) podem estar presentes mesmo após
a desconexão da alimentação. Para abertura / acesso aos painéis de média
tensão, seguir todos os procedimentos de desenergização segura (ver capítulo 7
– Procedimento de Desenergização Segura).
• Sempre conecte a carcaça do equipamento ao terra de proteção (PE) no ponto
adequado para isto.

DESCARGAS ELETROSTÁTICAS – ESD


• Os cartões eletrônicos possuem componentes sensíveis a descargas
eletrostáticas. Não toque diretamente sobre componentes ou conectores. Caso
necessário toque antes na carcaça metálica aterrada ou utilize pulseira de
aterramento adequada.

PERIGO!
• Tensões potencialmente fatais podem aparecer devido ao uso inadequado do
osciloscópio e do multímetro.
• Para medições na parte de potência deve-se fazer uso de osciloscópio com
ponteiras de prova para média tensão com nível de isolação categoria 2,
atenuação (X 100) e (x 1000), 4400 rms.
• Os seguintes modelos são recomendados:
Osciloscópio: TDS3014 da TECTRONIX
Ponteira de prova: P5210 da TECTRONIX

ATENÇÃO!
Não execute nenhum ensaio de tensão aplicada ao inversor!
Caso seja necessário consulte a WEG.

ATENÇÃO!
Este equipamento contém tensões elevadas que podem causar choques
elétricos com perigo de morte. Somente pessoas com qualificação adequada e
familiaridade com o inversor MVW-01 e equipamentos associados devem
planejar ou implementar a manutenção deste equipamento. Para evitar o risco
de choque, seguir todos os procedimentos de segurança requeridos para
trabalho com equipamentos energizados.
Não toque qualquer circuito elétrico antes de garantir que o mesmo esteja
desenergizado.

IMPORTANTE!
Leia o capítulo 3 – Instalação e o capítulo 7 – Solução e Prevenção de Falhas do
manual do MVW01 (manual do produto) antes de iniciar a solução de falhas.

Manutenção MVW01 – 3.4


Capítulo 3 – Solução de Falhas

3.3. FALHAS GERAIS

3.3.1. SENHA INCORRETA/PERDA DA SENHA

O inversor sai da fábrica com a senha P000 = 5.

Se a senha tiver sido modificada e não for mais conhecida, então ela deverá ser desativada ou não será mais
possível modificar os parâmetros.

2
Para desativar a senha , isto é, passar o conteúdo de P200 de 1 para 0, as três teclas mostradas abaixo devem ser
pressionadas simultaneamente ( “0”, “PROG” e “∇ ”)

Esta informação destina-se apenas ao pessoal de assistência técnica.

PROG

Seta para Desliga/Reset


baixo

2
A senha permanecerá desativada. Para ativá-la novamente o conteúdo de P200 deve ser passado de 0 para 1 (senha
ativa). Feito isso o display mostrará P000 e a senha existente. Mude a senha nesse momento ou desligue a tensão de
alimentação para continuar com a mesma senha.
Manutenção MVW01 – 3.5
Capítulo 3 – Solução de Falhas

3.3.2. DISPLAY APAGADO

Display apagado!

N
A IHM está conectada Reconecte a IHM
corretamente?

S
A alimentação auxiliar e a Ligue disjuntores
fonte PS24 estão ligados Q15 (alim. Aux.) e
(disjuntores Q15 e Q7)? N Q7 (fonte PS24)

S
Tensão auxiliar Verifique a origem da
N
presente em alimentação auxiliar.
X8:1,2,3?

S
A tensão 24V está
Substitua a N presente na saída de
fonte PS24 PS24?

N O cabo-fita entre
Substitua o conector XC2 do PIC e
cabo-fita. XC2 do MVC2 está ok?

N
Substitua O cabo entre a IHM e o
cabo da IHM cartão MVC2 está ok?

S A fonte de +5V está


Substitua a presente no MVC2
IHM. (XC8: pino 1 em
relação ao 4)?

S A fonte de +15V está


Substitua o presente no MVC2
cartão MVC2 (N10: pino 1 em relação
ao pino 28)?

Substitua o cartão
PIC.

Manutenção MVW01 – 3.6


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.3.3. O MOTOR NÃO GIRA

Motor não gira!

N
O display está aceso? Vá para Display Apagado na
página anterior
S
Existe algum código de S Vá para a seção referente
erro? ao erro específico.

Existe jumper entre N Coloque o jumper entre XC1A: 8 e 9 se as entradas


XC1A:8 e 9 ou entre tiverem que ser acionadas por 0V, ou entre 9 e 10 se
XC1A:9 e 10 do MVC2? tiverem que ser acionadas por 24V.

N Siga a fonte 24V até sua


24V está presente entre origem e substitua o cartão ou
XC1A: 8 e 10 no MVC2? o cabo-fita defeituoso
S

N
Modo local? (Veja o LED Ligue o inversor do
na IHM) modo programado em
P227.
S
Ligue o inversor do
modo programado em
P224.
B

S
O motor gira? Ele segue a referência S FIM
de 0 a 100%?
N
N
Programe 200rpm como
velocidade mínima em
P133 Verifique os parâmetros
P221/P222 e a
referência.

S
O motor gira?

Verifique os parâmetros
P136, P137 e P169.
O boost de torque pode S
estar elevado e o FIM
inversor entra em O motor gira?
limitação de corrente na
partida nao conseguindo N
acelerar o motor.

Manutenção MVW01 – 3.7


Capítulo 3 – Solução de Falhas
O Motor não Gira

Verifique a indicação da tensão


no link CC em P004 e compare-a
com o ajuste em P151. O
inversor pode estar entrando em
regulação do link CC, impedindo
a velocidade de evoluir.

As entradas programadas
para habilita Geral, Gira/Pára, N Ative as entradas
Sem Falha Externa e Parada alocadas para
Rápida (P263...P272) estão O motor gira? B
estas funções. S
ativas?

S
N

Substitua o cartão de
controle (MVC2 ou
MVC1)!

Manutenção MVW01 – 3.8


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.3.4. JOG NÃO FUNCIONA

Jog não funciona!

• Caso não haja uma entrada para habilita geral programada, somente
S é necessário que o motor esteja parado para o jog poder ser
acionado.
O motor está girando?
• Se houver uma entrada programada para habilita geral, além do
N motor estar parado, o habilita geral precisa estar fechado (ativo).

N
Modo local? (Veja o LED Tente o Jog como
na IHM) programado em P228.

Tente o Jog como


programado em P225.
S

S A velocidade do jog está N Ajuste a velocidade


O jog está funcionando? correta para a desejada via
aplicação? P122/P123.

N S

FIM

Existe jumper entre Coloque o jumper entre XC1A: 8 e 9 se as entradas


XC1A:8 e 9 ou entre N
tiverem que ser acionadas por 0V, ou entre 9 e 10 se
XC1A:9 e 10 do MVC2? tiverem que ser acionadas por 24V.

N Siga a fonte 24V até sua


24V está presente entre origem e substitua o cartão ou
XC1A: 8 e 10 no MVC2? o cabo-fita defeituoso
S

As entradas programadas
para habilita geral, Jog, Sem N Ative as entradas S
Falha Externa e Parada alocadas para estas O jog está
Rápida estão ativas funções. funcionando? B
(P263...P272)?
N
S

Substitua o cartão de
controle (MVC2 ou
MVC1)!

Manutenção MVW01 – 3.9


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.4. ERROS RELACIONADOS COM A REDE DE
ALIMENTAÇÃO:

A001 – Alarme tensão baixa


A002 – Alarme tensão alta
F003 – Falha sub-tensão
F004 – Falha sobre-tensão
F006 – Desequilíbrio ou falta de fase
F007 – Falha na realimentação de tensão
O diagrama abaixo mostra, através do fluxo do sinal medido, como as falhas/alarmes acima são detectados no inversor de
média tensão.

Captação do sinal Cartão ISOX.01


Cartão FOI-AUX. Cartão MVC1
(Entrada da ponte (Atenuação e
(Interface Ótica) (Controle)
retificadora) conversão V/F)

Entrada de XC2 XC2AUX


Tensões no medição CA
Secundário 17, 18 (VAB) 18, 17 (VAB)
Estrela do X8 (VAS) 19, 20 (VBC) 20, 19 (VBC)
Transformador de X7 (VBS)
entrada X13 (VCS)
X4
Medição de
VAS, VBS, VCS X5
O sinal ótico de
A tensão no freqüência é A tensão no
secundário do convertido em secundário do
transformador de sinal elétrico de transformador de
entrada é freqüência para entrada é medida
atenuada e envio ao MVC1. e a falha/alarme
convertida em A01, A02, F03,
sinal ótico de F04, F06 ou F07 é
freqüência. detectada.

Receiver
Ótico
Driver Ótico
N8 (VAB)
N3 (VAB) N9 (VBC)
N9 (VBC)

Os sinais das tensões VAB e VBC podem ser


medidos na FOIAUX nos pontos de teste X4
e X5 respectivamente. Os pontos X8 e X9
são o GND da medição. Esse sinal tem a
seguinte forma:
VX4, VX5

5V

T t

Com f = 1/T, variando de 530 kHz a 4,2MHz

Manutenção MVW01 – 3.10


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.4.1. A001 – ALARME TENSÃO BAIXA NO SECUNDÁRIO DO
TRANSFORMADOR DE ENTRADA
Notas Importantes • Este alarme ocorre caso a tensão no secundário do
transformador de entrada caia a um nível inferior a 80% da
tensão nominal de entrada;
• P214 = 0 desabilita a monitoração de A001.
Possíveis Causas Este alarme pode resultar de:
1. Sub-tensão na rede de alimentação;
2. Parâmetro P673 ajustado incorretamente.
3. Ajuste errado dos tap’s do primário do transformador;
4. Cabos de medição das tensões VAS, VBS e VCS mal
conectados;
5. Jumper MKBL dos conectores de calibração XC4 e/ou XC5 do
cartão ISOX.01 mal posicionados;
6. Cartão ISOX.01 defeituoso ou descalibrado;
7. Cartão FOI-AUX defeituoso;
8. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

O alarme atuará se a tensão de entrada do inversor (secundário do


1. Sub-tensão na transformador) for menor do que 80% da tensão nominal de entrada.
rede de
alimentação Verifique junto ao cubículo do disjuntor de entrada se as tensões nas três
fases A, B e C da entrada do transformador estão presentes e
balanceadas.

Verifique também se a tensão na entrada do transformador está coerente


com a tensão indicada no parâmetro P074 (tensão no secundário do
transformador de entrada). Caso haja coerência entre as medições,
confirmar junto à subestação a ocorrência de uma sub-tensão na rede de
alimentação, caso contrário, verificar próximas causas a partir da 3.

2. Parâmetro P673 Verificar se o parâmetro P673 não está ajustado num valor elevado.
ajustado Normalmente este deve estar ajustado em 70% da tensão nominal de
incorretamente entrada (ajuste de fábrica).

3. Ajuste errado dos Os tap’s do primário do transformador de entrada devem estar


corretamente ajustados para que, mesmo na ocorrência de uma queda
tap’s do primário de tensão admissível da rede (em geral de 15% na maioria das
do transformador instalações), o alarme A001 não venha a ocorrer.
A tensão no primário do transformador deve estar de acordo com a
tensão disponível na instalação. As tensões nos secundários devem
estar de acordo com a tensão nominal do motor:

4. Cabos de Os cabos de medição das tensões VAS, VBS e VCS podem estar
avariados ou desconectados após a substituição do cartão ISOX.01.
medição das
tensões VAS, Verifique as seguintes conexões.
VBS e VCS mal • Cabo entre o ponto VAS e borne X8 no cartão ISOX.01
• Cabo entre o ponto VBS e borne X7 no cartão ISOX.01
conectados • Cabo entre o ponto VCS e borne X13 no cartão ISOX.01

Siga os passos para desenergização segura descrito no capítulo 7 –


Procedimentos de Desenergização Segura.

Manutenção MVW01 – 3.11


Capítulo 3 – Solução de Falhas
A001 – Alarme tensão baixa no secundário do transformador de
entrada
5. Jumper MKBL Após realização de um procedimento de calibração, pode ser que os
conectores XC4 ou XC5 do cartão ISOX.01 tenham ficado sem os jumpers
dos conectores MKBL ou com os mesmos mal posicionados. Verificar:
de calibração • Se o jumper MKBL do conector XC4 está posicionado entre os
XC4 e/ou XC5 do pinos 1 e 2 (signal).
• Se o jumper MKBL do conector XC5 está posicionado entre os
cartão ISOX.01 pinos 1 e 2 (signal).
mal Siga os passos para desenergização segura descrito no capítulo 7 –
posicionados Procedimentos de Desenergização Segura.

Se a tensão na rede estiver presente3, mas mesmo assim a falha


6. Cartão ISOX.01 permanece, entao existe um problema no encaminhamento do sinal
defeituoso ou medido. Isto pode ser confirmado colocando P214 em 0 (desabilita falha
descalibrado A001), ligando o inversor e verificando se a leitura em P074 está coerente
com a tensão de entrada.

Efetue uma recalibração no cartão ISOX.01 (ver capítulo 6 – Procedimento


de Calibração dos Cartões ISOX e ISOY).

Se a falha persistir, teste o cartão ISOX.01 da seguinte maneira4:

• Desligue o inversor conforme capítulo 7 – Procedimentos de


Desenergização Segura;
• Com tensão nula na entrada do inversor, temos VAB = VBC = 0V.
Verifique a medição destas tensões nos pontos de teste X4 e X5
do cartão FOI-AUX. A freqüência medida nestes pontos deve ser
de 2,36 MHz ±300kHz;
• No cartão ISOX.01, coloque os jumpers MKBL de XC4 e XC5 na
posição 2-3 (Fundo de Escala). Esta posição corresponde a uma
tensão VAB = VBC = 3750V. Verifique estas medições nos pontos
de teste X4 e X5 do cartão FOI AUX. A freqüência medida nestes
pontos deve ser de 4,2 MHz ±300kHz;

A freqüência medida nos pontos X4 e X5 deve estar conforme a seguinte


curva que relaciona a mesma em função de VAB e VBC:

f
4,2 MHz

2,36 MHz

530 kHz

- 3750 V 0 3750 V VAB, VBC

Caso a medição da freqüência esteja fora destes valores, substitua o


cartão ISOX.01.

7. Cartão FOI-AUX Se a tensão na rede estiver presente e o cartão ISOX.01 testado conforme
item anterior e não-defeituoso, mas mesmo assim o alarme A001 persistir,
defeituoso efetue a substituição do cartão FOI-AUX.

8. Cartão de Se a tensão na rede estiver presente e o circuito de medição de tensão até


a entrada no MVC1 (conector XC2AUX), incluindo cartões ISOX.01 e FOI-
controle MVC1 AUX, estiver conforme, mas mesmo assim o alarme A001 ocorrer ao ligar
defeituoso o inversor ou de forma intermitente, substitua o cartão de controle MVC1.
3
Esta tensão pode ser verificada pela indicação no cubículo do disjuntor de entrada ou por medição na entrada do inversor
com o auxílio de sondas de medição de média tensão e osciloscópio de medição. Os procedimentos para desenergização
segura, descritos no capítulo 7, devem ser seguidos.
4
Ver diagrama de A001 na página 3.11.
Manutenção MVW01 – 3.12
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.4.2. A002 – ALARME TENSÃO ALTA NO SECUNDÁRIO DO
TRANSFORMADOR DE ENTRADA
Notas Importantes • Este alarme ocorre caso a tensão no secundário do transformador de entrada
suba a um nível superior a 114% da tensão nominal de entrada;
• P214 = 0 desabilita a monitoração do A002.

Possíveis Causas Este alarme pode resultar de:


1. Sobre-tensão na rede de alimentação;
2. Parâmetro P672 ajustado incorretamente.
3. Ajuste errado dos tap’s do primário do transformador;
4. Jumper MKBL dos conectores de calibração XC4 e/ou XC5 do cartão ISOX.01
mal posicionados;
5. Cartão ISOX.01 defeituoso ou descalibrado;
6. Cartão FOI-AUX defeituoso;
7. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Sobre-tensão na O alarme atuará se a tensão de entrada do inversor (secundário do transformador) for


superior a 114% da tensão nominal de entrada.
rede de
alimentação Verifique junto ao cubículo do disjuntor de entrada se as tensões nas três fases A, B e
C da entrada do transformador estão presentes e balanceadas.

Verifique também se a tensão na entrada do transformador está coerente com a tensão


indicada no parâmetro P074 (tensão no secundário do transformador de entrada). Caso
haja coerência entre as medições, confirmar junto à subestação a ocorrência de uma
sobre-tensão na rede de alimentação, caso contrário, verificar próximas causas a partir
da 3.

2. Parâmetro P672 Verificar se o parâmetro P672 não está ajustado num valor muito baixo.
ajustado Normalmente este deve estar ajustado em 117% da tensão nominal de entrada (ajuste
incorretamente de fábrica).

3. Ajuste errado dos Os tap’s do primário do transformador devem estar corretamente ajustados para que,
mesmo na ocorrência de uma elevação de tensão admissível da rede (em geral de
tap’s do primário 10% na maioria das instalações), o alarme A002 não venha a ocorrer.
do transformador
A tensão no primário do transformador deve estar de acordo com a tensão disponível
na instalação. As tensões nos secundários devem estar de acordo com a tensão
nominal do motor:

4. Jumper MKBL Após realização de um procedimento de calibração, pode ser que o jumper MKBL dos
conectores XC4 e/ou XC5 do cartão ISOX.01 tenha ficado na posição 2-3 (fundo de
dos conectores escala). Verificar:
de calibração • Se o jumper MKBL do conector XC4 está posicionado entre os pinos 1 e 2
XC4 e/ou XC5 do (signal).
• Se o jumper MKBL do conector XC5 está posicionado entre os pinos 1 e 2
cartão ISOX.01 (signal).
mal posicionados
Siga os passos para desenergização segura descrito no capítulo 7 – Procedimentos de
Desenergização Segura.

Manutenção MVW01 – 3.13


Capítulo 3 – Solução de Falhas
A002 – Alarme tensão alta no secundário do transformador de entrada
5
5. Cartão ISOX.01 Se a tensão na rede estiver dentro da faixa permitida , mas mesmo assim o alarme
permanece, então existe um problema no encaminhamento do sinal medido. Isto pode
defeituoso ou ser confirmado colocando P214 em 0 (desabilita alarme A002), ligando o inversor e
descalibrado verificando se a leitura em P074 está coerente com a tensão de entrada.

Efetue uma recalibração no cartão ISOX.01 (ver capítulo 6 – Procedimento de


Calibração dos Cartões ISOX e ISOY).
6
Se o alarme persistir, teste o cartão ISOX.01 da seguinte maneira :

• Desligue o inversor conforme capítulo 7 - Procedimentos de Desenergização


Segura;
• Com tensão nula na entrada do inversor, temos VAB = VBC = 0V. Verifique a
medição destas tensões nos pontos de teste X4 e X5 do cartão FOI-AUX. A
freqüência medida nestes pontos deve ser de 2,36 MHz ±300kHz;
• No cartão ISOX.01, coloque os jumpers MKBL de XC4 e XC5 na posição 2-3
(Fundo de Escala). Esta posição corresponde a uma tensão VAB = VBC =
3750V. Verifique estas medições nos pontos de teste X4 e X5 do cartão FOI-
AUX. A freqüência medida nestes pontos deve ser de 4,2 MHz ±300kHz;

A freqüência medida nos pontos X4 e X5 do cartão FOI-AUX deve estar conforme a


seguinte curva que relaciona a mesma em função de VAB e VBC:

4,2 MHz

2,36 MHz

530 kHz

- 3750 V 0 3750 V VAB, VBC

Caso a medição da freqüência esteja fora destes valores, substitua o cartão ISOX.01

6. Cartão FOI-AUX Se a tensão na rede estiver dentro da faixa permitida e o cartão ISOX.01 testado
conforme item anterior e não-defeituoso, mas mesmo assim o alarme A002 persistir,
defeituoso efetue a substituição do cartão FOI-AUX.

7. Cartão de Se a tensão na rede estiver presente e o circuito de medição de tensão até a entrada
no MVC1 (conector XC2AUX), incluindo cartões ISOX.01 e FOI-AUX, estiver conforme,
controle MVC1 mas mesmo assim o alarme A002 ocorrer ao ligar o inversor ou de forma intermitente,
defeituoso substitua o cartão de controle MVC1.

5
Esta tensão pode ser verificada pela indicação no cubículo do disjuntor de entrada ou por medição na entrada do inversor
com o auxílio de sondas de medição de média tensão e osciloscópio de medição. Os procedimentos para desenergização
segura, descritos no capítulo 7, devem ser seguidos.
6
Ver diagrama do A002 na página 3.11.
Manutenção MVW01 – 3.14
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.4.3. F003 – SUB-TENSÃO NO SECUNDÁRIO DO TRANSFORMADOR
DE ENTRADA.

Notas Importantes • Esta falha ocorre caso a tensão no secundário do transformador de entrada
caia a um nível inferior ao parâmetro P673 (em % da tensão nominal de
entrada). Este parâmetro é setado em fábrica a 70% da tensão nominal de
entrada;
• P214 = 0 desabilita a monitoração de F003.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Sub-tensão na rede de alimentação;
2. Parâmetro P673 ajustado incorretamente.
3. Ajuste errado dos tap’s do primário do transformador;
4. Cabos de medição das tensões VAS, VBS e VCS mal conectados;
5. Jumper MKBL dos conectores de calibração XC4 e/ou XC5 do cartão
ISOX.01 mal posicionados;
6. Cartão ISOX.01 defeituoso ou descalibrado;
7. Cartão FOI-AUX defeituoso;
8. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Sub-tensão na rede A falha atuará se a tensão de entrada do inversor (secundário do transformador) for
menor do que P673, que já vem ajustado de fábrica em 70% da tensão nominal de
de alimentação entrada.

Verifique junto ao cubículo do disjuntor de entrada se as tensões nas três fases A, B e


C da entrada do transformador estão presentes e balanceadas.

Verifique também se a tensão na entrada do transformador está coerente com a


tensão indicada no parâmetro P074 (tensão no secundário do transformador de
entrada). Caso haja coerência entre as medições, confirmar junto à subestação a
ocorrência de uma sub-tensão na rede de alimentação, caso contrário, verificar
próximas causas a partir da 3.

2. Parâmetro P673 Verificar se o parâmetro P673 não está ajustado num valor elevado.
ajustado Normalmente este deve estar ajustado em 70% da tensão nominal de entrada (ajuste
incorretamente de fábrica).

3. Ajuste errado dos Os tap’s do primário do transformador devem estar corretamente ajustados para que,
mesmo na ocorrência de uma queda de tensão admissível da rede (em geral de 15%
tap’s do primário do na maioria das instalações), a falha F003 não venha a ocorrer.
transformador
A tensão no primário do transformador deve estar de acordo com a tensão disponível
na instalação. As tensões nos secundários devem estar de acordo com a tensão
nominal do motor:

4. Cabos de medição Os cabos de medição das tensões VAS, VBS e VCS podem estar avariados ou
desconectados após a substituição do cartão ISOX.01. Verifique as seguintes
das tensões VAS, conexões.
VBS e VCS mal • Cabo entre o ponto VAS e borne X8 no cartão ISOX.01
conectados • Cabo entre o ponto VBS e borne X7 no cartão ISOX.01
• Cabo entre o ponto VCS e borne X13 no cartão ISOX.01

Siga os passos para desenergização segura descrito no capítulo 7 – Procedimentos


de Desenergização Segura.

Manutenção MVW01 – 3.15


Capítulo 3 – Solução de Falhas
F003 – Sub-tensão no secundário do transformador de entrada.
5. Jumper MKBL dos Após realização de um procedimento de calibração, pode ser que os conectores XC4
ou XC5 do cartão ISOX.01 tenham ficado sem os jumpers MKBL ou com os mesmos
conectores de mal posicionados. Verificar:
calibração XC4 e/ou • Se o jumper MKBL do conector XC4 está posicionado entre os pinos 1 e 2
XC5 do cartão (signal).
• Se o jumper MKBL do conector XC5 está posicionado entre os pinos 1 e 2
ISOX.01 mal (signal).
posicionados Siga os passos para desenergização segura descrito no capítulo 7 – Procedimentos
de Desenergização Segura.
7
6. Cartão ISOX.01 Se a tensão na rede estiver presente , mas mesmo assim a falha permanece, entao
existe um problema no encaminhamento do sinal medido. Isto pode ser confirmado
defeituoso ou colocando P214 em 0 (desabilita falha F003), ligando o inversor e verificando se a
descalibrado leitura em P074 está coerente com a tensão de entrada.

Efetue uma recalibração no cartão ISOX.01 (ver capítulo 6 – Procedimento de


Calibração dos Cartões ISOX e ISOY).

Se a falha persistir, teste o cartão ISOX.01 da seguinte maneira8:

• Desligue o inversor conforme capítulo 7 – Procedimentos de Desenergização


Segura;
• Com tensão nula na entrada do inversor, temos VAB = VBC = 0V. Verifique a
medição destas tensões nos pontos de teste X4 e X5 do cartão FOI-AUX. A
freqüência medida nestes pontos deve ser de 2,36 MHz ±300kHz;
• No cartão ISOX.01, coloque os jumpers MKBL de XC4 e XC5 na posição 2-3
(Fundo de Escala). Esta posição corresponde a uma tensão VAB = VBC =
3750V. Verifique estas medições nos pontos de teste X4 e X5 do cartão FOI
AUX. A freqüência medida nestes pontos deve ser de 4,2 MHz ±300kHz;
• A freqüência medida nos pontos X4 e X5 deve estar conforme a seguinte
curva que relaciona a mesma em função de VAB e VBC:

4,2 MHz

2,36 MHz

530 kHz

- 3750 V 0 3750 V VAB, VBC

Caso a medição da freqüência esteja fora destes valores, substitua o cartão ISOX.01.

7. Cartão FOI-AUX Se a tensão na rede estiver presente e o cartão ISOX.01 testado conforme item
anterior e não-defeituoso, mas mesmo assim a falha F003 persistir, efetue a
defeituoso substituição do cartão FOI-AUX.

8. Cartão de controle Se a tensão na rede estiver presente e o circuito de medição de tensão até a entrada
no MVC1 (conector XC2AUX), incluindo cartões ISOX.01 e FOI-AUX, estiver
MVC1 defeituoso conforme, mas mesmo assim a falha F003 ocorrer ao ligar o inversor ou de forma
intermitente, substitua o cartão de controle MVC1.

7
Esta tensão pode ser verificada pela indicação no cubículo do disjuntor de entrada ou por medição na entrada do inversor
com o auxílio de sondas de medição de média tensão e osciloscópio de medição. Os procedimentos para desenergização
segura, descritos no capítulo 7, devem ser seguidos.
8
Ver diagrama de F003 na página 3.11.
Manutenção MVW01 – 3.16
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.4.4. F004 – SOBRE-TENSÃO NO SECUNDÁRIO DO
TRANSFORMADOR DE ENTRADA.
Notas Importantes • Esta falha ocorre caso a tensão no secundário do transformador de entrada
suba a um nível superior ao parâmetro P672 (em % da tensão nominal de
entrada). Este parâmetro é setado em fábrica a 117% da tensão nominal de
entrada;
• P214 = 0 desabilita a monitoração de F004.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Sobre-tensão na rede de alimentação;
2. Parâmetro P672 ajustado incorretamente.
3. Ajuste errado dos tap’s do primário do transformador;
4. Jumper MKBL dos conectores de calibração XC4 e/ou XC5 do cartão
ISOX.01 mal posicionados;
5. Cartão ISOX.01 defeituoso ou descalibrado;
6. Cartão FOI-AUX defeituoso;
7. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Sobre-tensão na A falha atuará se a tensão de entrada do inversor (secundário do transformador) for


superior a P672, que já vem ajustado de fábrica em 117% da tensão nominal de
rede de entrada.
alimentação
Verifique junto ao cubículo do disjuntor de entrada se as tensões nas três fases A, B e
C da entrada do transformador estão presentes e balanceadas.

Verifique também se a tensão na entrada do transformador está coerente com a


tensão indicada no parâmetro P074 (tensão no secundário do transformador de
entrada). Caso haja coerência entre as medições, confirmar junto à subestação a
ocorrência de uma sobre-tensão na rede de alimentação, caso contrário, verificar
próximas causas a partir da 3.

2. Parâmetro P672 Verificar se o parâmetro P672 não está ajustado num valor muito baixo.
ajustado Normalmente este deve estar ajustado em 117% da tensão nominal de entrada (ajuste
incorretamente de fábrica).

3. Ajuste errado dos Os tap’s do primário do transformador devem estar corretamente ajustados para que,
mesmo na ocorrência de uma elevação de tensão admissível da rede (em geral de
tap’s do primário 10% na maioria das instalações), a falha F004 não venha a ocorrer.
do transformador
A tensão no primário do transformador deve estar de acordo com a tensão disponível
na instalação. As tensões nos secundários devem estar de acordo com a tensão
nominal do motor:

4. Jumper MKBL Após realização de um procedimento de calibração, pode ser que o jumper MKBL dos
conectores XC4 e/ou XC5 do cartão ISOX.01 tenha ficado na posição 2-3 (fundo de
dos conectores escala). Verificar:
de calibração • Se o jumper MKBL do conector XC4 está posicionado entre os pinos 1 e 2
XC4 e/ou XC5 do (signal).
• Se o jumper MKBL do conector XC5 está posicionado entre os pinos 1 e 2
cartão ISOX.01 (signal).
mal posicionados Siga os passos para desenergização segura descrito no capítulo 7 – Procedimentos
de Desenergização Segura.

Manutenção MVW01 – 3.17


Capítulo 3 – Solução de Falhas
F004 – Sobre-tensão no secundário da transformador de entrada.
5. Cartão ISOX.01 Se a tensão na rede estiver dentro da faixa permitida9 , mas mesmo assim a falha
permanece, então existe um problema no encaminhamento do sinal medido. Isto pode
defeituoso ou ser confirmado colocando P214 em 0 (desabilita falha F004), ligando o inversor e
descalibrado verificando se a leitura em P074 está coerente com a tensão de entrada.

Efetue uma recalibração no cartão ISOX.01 (ver capítulo 6 – Procedimento de


Calibração dos Cartões ISOX e ISOY).

Se a falha persistir, teste o cartão ISOX.01 da seguinte maneira10:

• Desligue o inversor conforme capítulo 7 - Procedimentos de Desenergização


Segura;
• Com tensão nula na entrada do inversor, temos VAB = VBC = 0V. Verifique a
medição destas tensões nos pontos de teste X4 e X5 do cartão FOI-AUX. A
freqüência medida nestes pontos deve ser de 2,36 MHz ±300kHz;
• No cartão ISOX.01, coloque os jumpers MKBL de XC4 e XC5 na posição 2-3
(Fundo de Escala). Esta posição corresponde a uma tensão VAB = VBC =
3750V. Verifique estas medições nos pontos de teste X4 e X5 do cartão FOI-
AUX. A freqüência medida nestes pontos deve ser de 4,2 MHz ±300kHz;
• A freqüência medida nos pontos X4 e X5 do cartão FOI-AUX deve estar
conforme a seguinte curva que relaciona a mesma em função de VAB e VBC:

4,2 MHz

2,36 MHz

530 kHz

- 3750 V 0 3750 V VAB, VBC

Caso a medição da freqüência esteja fora destes valores, substitua o cartão ISOX.01.

6. Cartão FOI-AUX Se a tensão na rede estiver dentro da faixa permitida e o cartão ISOX.01 testado
conforme item anterior e não-defeituoso, mas mesmo assim a falha F004 persistir,
defeituoso efetue a substituição do cartão FOI-AUX.

7. Cartão de Se a tensão na rede estiver presente e o circuito de medição de tensão até a entrada
no MVC1 (conector XC2AUX), incluindo cartões ISOX.01 e FOI-AUX, estiver
controle MVC1 conforme, mas mesmo assim a falha F004 ocorrer ao ligar o inversor ou de forma
defeituoso intermitente, substitua o cartão de controle MVC1.

9
Esta tensão pode ser verificada pela indicação no cubículo do disjuntor de entrada ou por medição na entrada do inversor
com o auxílio de sondas de medição de média tensão e osciloscópio de medição. Os procedimentos para desenergização
segura, descritos no capítulo 7, devem ser seguidos.
10
Ver diagrama de F004 na página 3.11.
Manutenção MVW01 – 3.18
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.4.5. F006 – DESEQUILÍBRIO / FALTA DE FASE SECUNDÁRIO DO
TRANSFORMADOR DE ENTRADA.

Notas Importantes • Esta falha ocorre caso a diferença entre as tensões VAB e VBC na entrada
do inversor for superior a 10% ou quando uma dessas tensões atingir um
nível inferior a 30% da tensão nominal na entrada do inversor.
• P214 = 0 desabilita a monitoração de F006.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Desequilíbrio ou falta de fase na rede de alimentação;
2. Cabos de medição de VAB e VBC mal conectados;
3. Jumper MKBL dos conectores de calibração XC4 ou XC5 do cartão ISOX.01
mal posicionados;
4. Cartão ISOX.01 defeituoso ou descalibrado;
5. Cartão FOI AUX defeituoso;
6. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Desequilíbrio ou Essa falha atuará se:


• Se a diferença entre as tensões VAB e VBC na entrada do inversor for
falta de fase na superior a 10% da tensão nominal de entrada do inversor, o que corresponde
rede de a 220V para a linha 4160V e 175V para a linha 3300V (padrão 12 pulsos).
alimentação • VAB ou VBC atingirem um nível inferior a 30% da tensão nominal de entrada
do inversor, o que corresponde a 660V para a linha 4160V e 525 para a linha
3300V (padrão 12 pulsos).

Verifique junto ao cubículo do disjuntor de entrada se as tensões nas três fases A, B e


C da entrada do transformador estão presentes e balanceadas. VAS, VBS, VCS.

Essas três tensões também podem ser verificadas a paritr dos pontos de medição na
entrada da ponte retificadora do inversor com o uso de sondas de medição de média
tensão e osciloscópio. Como a medição deve ser feita com o painel energizado,
desabilite a falha F006 fazendo P214=0. Seguir Procedimentos de Desenergização
Segura conforme capítulo 6.

Se a tensão de alimentação estiver correta e a falha F006 deixou de ocorrer, confirme


junto à subestação a ocorrência de um desequilíbrio ou falta de fase na rede de
alimentação, mas se a falha F006 persistir verifique as próximas causas.

2. Cabos de Se ocorrer F006 após substituição da ponte retificadora de entrada ou do cartão


ISOX.01, verifique as seguintes conexões:
medição de VAB
e VBC mal • Conexões de potência VAS, VBS e VCS na entrada da ponte retificadora de
conectados entrada;
• Cabos de medição entre os pontos VAS, VBS e VCS na entrada da ponte
retificadora de entrada e os conectores X8, X7 e X13 do cartão ISOX.01.

3. Jumper MKBL Após realização de um procedimento de calibração, pode ser que o jumper MKBL dos
conectores XC4 ou XC5 do cartão ISOX.01 tenha ficado desconectado. Verificar:
dos conectores • Se o jumper MKBL do conector XC4 está posicionado entre os pinos 1 e 2
de calibração (signal).
XC4 ou XC5 do • Se o jumper MKBL do conector XC5 está posicionado entre os pinos 1 e 2
(signal).
cartão ISOX.01 Seguir Procedimentos de Desenergização Segura conforme capítulo 6.
mal posicionados

Manutenção MVW01 – 3.19


Capítulo 3 – Solução de Falhas
F006 – Desequilíbrio ou falta de fase no secundário do transformador de
entrada.
11
4. Cartão ISOX.01 Se as tensões nas três fases de entrada A, B e C estão presentes e balanceadas ,
mas mesmo assim a falha F006 permanece, então existe um problema no
defeituoso ou encaminhamento do sinal medido. Isto pode ser confirmado da seguinte maneira:
descalibrado • coloque P214 em 0 (desabilita falha F004);
• colocar P000=123;
• as tensões VAB e VBC podem ser medidas configurando-se duas saídas
analógicas do cartão MVC1. Estas saídas são programáveis através dos
parâmetros P652 (AO1), P654(AO2), P656(AO3) e P658(AO4). As saídas
programadas para se medir VAB e VBC devem ser setadas em 37 e 38
12
respectivamente .
• com o inversor energizado, compare as medições das tensões VAB e VBC
na entrada do inversor com as medições destas tensões a partir das saídas
analógicas do cartão MVC1. A princípio as medições destas tensões nas
saídas analógicas do cartão MVC1 deverão apresentar um desequilíbrio.

Efetue uma recalibração no cartão ISOX.01 (ver capítulo 5 – Procedimento de


Calibração dos Cartões ISOX e ISOY).

Se a falha persistir, teste o cartão ISOX.01 da seguinte maneira13:


• Desligue o inversor conforme capítulo 6 - Procedimentos de Desenergização
Segura;
• Com tensão nula na entrada do inversor, temos VAB = VBC = 0V. Verifique a
medição destas tensões nos pontos de teste X4 e X5 do cartão FOI AUX. A
freqüência medida nestes pontos deve ser de 2,36 MHz ±300kHz;
• No cartão ISOX.01, coloque os jumpers MKBL de XC4 e XC5 na posição 2-3
(Fundo de Escala). Esta posição corresponde a uma tensão VAB = VBC =
3750V. Verifique estas medições nos pontos de teste X4 e X5 do cartão FOI
AUX. A freqüência medida nestes pontos deve ser de 4,2 MHz ±300kHz;
• De uma forma geral, a freqüência medida nos pontos X4 e X5 do cartão FOI-
AUX deve estar conforme a seguinte curva que relaciona a mesma em
função de VAB e VBC:

4,2 MHz

2,36 MHz

530 kHz

- 3750 V 0 3750 V VAB, VBC

Caso a medição da freqüência esteja fora destes valores, substitua o cartão ISOX.01.

5. Cartão FOI-AUX Se as tensões nas três fases de entrada A, B e C estão presentes e balanceadas, o
cartão ISOX.01 testado conforme item anterior e não-defeituoso, mas mesmo assim a
defeituoso falha F006 persistir, efetue a substituição do cartão FOI-AUX.

6. Cartão de Se as tensões nas três fases de entrada A, B e C estão presentes e balanceadas e o


circuito de medição de tensão até a entrada no MVC1 (conector XC2AUX), incluindo
controle MVC1 cartões ISOX.01 e FOI-AUX, estiver conforme, mas mesmo assim a falha F006
defeituoso ocorrer ao ligar o inversor ou de forma intermitente, substitua o cartão de controle
MVC1.

11
Esta tensão pode ser verificada pela indicação no cubículo do disjuntor de entrada ou por medição na entrada do
inversor com o auxílio de sondas de medição de média tensão e osciloscópio de medição. Os procedimentos para
desenergização segura, descritos no capítulo 7, devem ser seguidos.
12
Ver descrição do cartão de controle MVC1 no capítulo 1 - Descrição dos Cartões
13
Ver diagrama de F006 na página 3.11.
Manutenção MVW01 – 3.20
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.4.6. F007 – FALHA REALIMENTAÇÃO TENSÃO SECUNDÁRIO DO
TRANSFORMADOR DE ENTRADA.

Notas Importantes • Esta falha ocorre caso o sinal de realimentação da tensão no secundário do
transformador de entrada seja, de alguma forma, interrompido.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Fibras óticas VAB ou VBC desconectadas ou defeituosas;
2. Cartão ISOX.01 sem a alimentação 15Vcc;
3. Cartão ISOX.01 defeituoso.
4. Cartão FOI-AUX defeituoso;
5. Flat-cable entre FOI-AUX e MVC1 mal conectado ou danificado
6. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Fibras óticas Se ocorrer F007 após a substituição do cartão ISOX.01 ou FOI-AUX, verifique as
seguintes conexões e estado das fibras óticas:
VAB ou VBC • Fibra ótica entre conector N3 no cartão ISOX.01 e conector N8 no cartão
desconectadas FOI-AUX da medição de VAB;
ou defeituosas • Fibra ótica entre conector N9 no cartão ISOX.01 e conector N9 no cartão
FOI-AUX da medição de VBC;

2. Cartão ISOX.01 A falha F007 pode ocorrer caso falte alimentação 15Vcc no cartão ISOX.01. Verifique:
• Estado e conexão do cabo entre XC1:1 do cartão ISOX.01 e X03P da fonte
sem a PS1;
alimentação • Estado e conexão do cabo entre XC1:3 do cartão ISOX.01 e X03N da fonte
15Vcc PS1;
• Presença da tensão 15Vcc entre XC1:1 e 3 do cartão ISOX.01 e entre X03P
e X03N da fonte PS1.

3. Cartão ISOX.01 Se, mesmo com a alimentação 15Vcc presente no cartão ISOX.01 e as fibras óticas
VAB/VBC verificadas e bem conectadas, a falha F007 ainda persiste, pode ser que o
defeituoso cartão ISOX.01 esteja defeituoso.

Verifique se os sinais óticos provenientes dos drivers de fibra ótica N3 e N9 do cartão


ISOX.01 estão chegando nos receptores de fibra ótica N8 e N9 do cartão FOI-AUX,
respectivamente.

Caso os sinais óticos não estejam presentes, substitua o cartão ISOX.01, caso
contrário, verifique a próxima causa.

4. Cartão FOI-AUX Se mesmo com a presença dos sinais óticos de VAB e VBC na entrada do cartão FO-
AUX a falha F007 permanecer, pode ser que este cartão esteja defeituoso.
defeituoso
Uma primeira análise pode ser feita no estágio de entrada deste cartão, verificando a
presença dos sinais de VAB e VBC nos pontos de teste X4 e X5 respectivamente14.

Uma segunda análise, menos usual, pode ser feita verificando-se a presença do sinal
VAB entre os pinos XC2:17-18 e do sinal VBC entre os pinos XC2: 19-20.

Se os sinais de VAB e VBC não estiverem presentes em algum desses pontos,


substitua o cartão FOI AUX.

5. Flat-cable entre Verifique o estado e conexão do flat-cable de 26 pinos situado entre o conector XC2
do cartão FOI-AUX e o conector XC2AUX do cartão MVC1 e faça a substituição caso
FOI AUX e MVC1 necessário.
mal conectado ou
danificado
6. Cartão de Se mesmo após verificado o circuito de realimentação dos sinais VAB e VBC até o
conector XC2 do cartão FOI AUX e o estado do flat-cable 26 pinos deste conector ao
controle MVC1 XC2AUX do cartão MVC1, a falha F007 permanecer ou ocorra de maneira
defeituoso intermitente, então substitua o cartão de controle MVC1.

14
Ver diagrama de F007 na página 3.11.
Manutenção MVW01 – 3.21
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.5. ERROS RELACIONADOS COM O RETIFICADOR DE
ENTRADA:

A010 – Temperatura elevada no retificador de entrada


F011 – Sobre-temperatura no retificador de entrada
F012 – Falha na realimentação da temperatura no retificador de entrada

O diagrama abaixo mostra, através do fluxo do sinal medido, como os erros acima são detectados no inversor de média
tensão.

NTC na ponte retificadora Cartão ISOY (Rack A9.1)


Cartão FOI-AUX. Cartão MVC1
(Captação do sinal) (Adaptação do sinal e
(Interface Ótica) (Controle)
conversão V/F)

XC3 XC2 XC2AUX


Dissipador de
potência da ponte 1 (+4,7V) 15, 16 16, 15
retificadora 2 (Sinal de
retorno)
Medição de
temperatura na X3
ponte
retificadora via
NTC
O sinal ótico de
O sinal de retorno freqüência é A temperatura da
proveniente do convertido em ponte retificadora
NTC é adaptado e sinal elétrico de de entrada é
convertido em freqüência para monitorada e erro
sinal ótico de envio ao MVC1. A010, F011 ou
freqüência.
F012 é detectado.

Receiver
Ótico
Driver Ótico
N7
N7

O sinal de temperatura na ponte


retificadora pode ser medido na FOIAUX no
ponto de teste X3. Os pontos X8 e X9 são
o GND da medição. Esse sinal tem a
seguinte forma:
Temp
PR

5V

T t

Com f =1/T, variando de 530 kHz a 4,2MHz

Manutenção MVW01 – 3.22


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.5.1. A010 – TEMPERATURA ELEVADA NO RETIFICADOR DE
ENTRADA
Notas Importantes • Este alarme ocorre caso a temperatura no retificador de entrada seja superior
a 75°C.
• O alarme é automaticamente eliminado quando a temperatura no retificador
de entrada for inferior a 70°C.
• A temperatura é monitorada através de um NTC posicionado no dissipador
de potência da ponte retificadora de entrada.

Possíveis Causas Este alarme pode resultar de:


1. Temperatura ambiente alta;
2. Corrente de saída muito elevada;
3. Interrupção no fluxo de ar;
4. Jumper MKBL do conector de calibração XC7 do cartão ISOY (Rack A9.1)
mal posicionado;
5. Cartão ISOY (Rack A9.1) defeituoso ou descalibrado;
6. Cartão FOI AUX defeituoso;
7. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Temperatura A temperatura ambiente está superior a 40°C.


ambiente alta Para temperaturas ambientes entre 40°C e 50°C ocorre decréscimo de corrente de
2,5% para cada grau Celsius acima de 40°C (veja capítulo 3 - INSTALAÇÃO E
CONEXÃO no manual de instruções do produto).

Verifique a climatização da sala elétrica, se existir.

2. Corrente de saída Assegure-se de que a corrente do motor não seja maior do que a máxima admitida
considerando funcionamento em CT/VT e qualquer redução de corrente aplicável ao
muito elevada caso em questão.
Verifique os parâmetros de sobrecarga (P156, P157 e P158), pois se estes estão
corretos F072 (sobrecarga na saída, função I x t) deveria atuar antes de A010.

3. Interrupção no Verifique o seguinte:


fluxo de ar • Se o ventilador M21 do retificador de entrada se encontra bloqueado ou
defeituoso;
• Se as entradas e saídas de ar não estão obstruídas;
• Se o filtro de entrada de ar não está obstruído.

4. Jumper MKBL do Após realização de um procedimento de calibração, pode ser que o jumper MKBL do
conector XC7 do cartão ISOY (Rack A9.1) tenha ficado na posição 1-2 (fundo de
conector de escala). Nesta situação, o inversor lê uma temperatura de 180°C (visualizada em
calibração XC7 P059) e ocorre alarme A010.
do cartão ISOY
Verificar se o jumper MKBL está posicionado em apenas um dos pinos do conector
(Rack A9.1) mal XC7 (não deve haver conexão entre dois pinos).
posicionado
Siga os passos para desenergização segura descrito no capítulo 7 – Procedimentos
de Desenergização Segura.

Manutenção MVW01 – 3.23


Capítulo 3 – Solução de Falhas
A010 – Temperatura elevada no retificador de entrada
5. Cartão ISOY Se, após verificação dos itens anteriores, o alarme A010 persiste, então existe um
problema no encaminhamento do sinal de temperatura medido.
(Rack A9.1)
defeituoso ou Efetue uma recalibração no cartão ISOY (Rack A9.1) conforme capítulo 6 -
descalibrado Procedimento de Calibração dos Cartões ISOX e ISOY.

Se o alarme persistir, teste o cartão ISOY (Rack A9.1) da seguinte maneira15:

• Desligue o inversor conforme capítulo 7 - Procedimentos de Desenergização


Segura;

• No cartão ISOY (Rack A9.1), coloque o jumper MKBL de XC7 na posição 2-3
(Offset). Esta posição corresponde a uma temperatura de -20°C. Verifique a
medição da temperatura no ponto de teste X3 do cartão FOI-AUX. A
freqüência correspondente medida neste ponto deve ser de 530 kHz ±60kHz;

• No cartão ISOY (Rack A9.1), coloque o jumper MKBL de XC7 na posição 1-2
(Fundo de Escala). Esta posição corresponde a uma temperatura de 180°C.
Verifique a medição da temperatura no ponto de teste X3 do cartão FOI-AUX.
A freqüência correspondente medida neste ponto deve ser de 4,2 MHz
±300kHz;

• De uma forma geral, uma determinada temperatura corresponde a uma


tensão no borne XC3:2 (referenciado ao GND) do cartão ISOY (Rack A9.1) e
a uma freqüência medida no ponto X3 do cartão FOI-AUX. Essas três
variáveis devem se comportar conforme as seguintes curvas:

f (MHz) f (MHz)

4,2 4,2

1,1

0,53 0,53

- 20 0 25 180 Temp (°C) 0 4,7 V


XC3:2-GND (V)

Caso a medição da freqüência esteja fora destes valores, substitua o cartão ISOY
(Rack A9.1).

6. Cartão FOI AUX Se, mesmo após verificação dos itens anteriores, o alarme A010 persistir, efetue a
substituição do cartão FOI AUX.
defeituoso

7. Cartão de Se todo o circuito de medição de temperatura até a entrada no MVC1 (conector


XC2AUX) foi verificado conforme itens anteriores e estiver conforme, mas mesmo
controle MVC1 assim o alarme A010 ocorrer ao ligar o inversor ou de forma intermitente, substitua o
defeituoso cartão de controle MVC1.

15
Ver diagrama do A010 na página 3.23.
Manutenção MVW01 – 3.24
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.5.2. F011 – SOBRE-TEMPERATURA NO RETIFICADOR DE ENTRADA.

Notas Importantes • Esta falha ocorre caso a temperatura no retificador de entrada seja superior a
90°C. 16
• A sobre-temperatura é monitorada através de um NTC posicionado no
dissipador de potência da ponte retificadora de entrada.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


8. Temperatura ambiente alta;
9. Corrente de saída muito elevada;
10. Interrupção no fluxo de ar;
11. Sensor NTC em curto;
12. Jumper MKBL do conector de calibração XC7 do cartão ISOY (Rack A9.1)
mal posicionado;
13. Cartão ISOY (Rack A9.1) defeituoso ou descalibrado;
14. Cartão FOI AUX defeituoso;
15. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Temperatura A temperatura ambiente está superior a 40°C.


ambiente alta Para temperaturas ambientes entre 40°C e 50°C ocorre decréscimo de corrente de
2,5% para cada grau Celsius acima de 40°C (veja capítulo 3 - INSTALAÇÃO E
CONEXÃO no manual de instruções do produto).

Verifique a climatização da sala elétrica, se existir.

2. Corrente de saída Assegure-se de que a corrente do motor não seja maior do que a máxima admitida
considerando CT/VT e qualquer redução de corrente aplicável ao caso em questão.
muito elevada
Verifique os parâmetros de sobrecarga (P156, P157 e P158), pois se estes estão
corretos F072 (sobrecarga na saída, função I x t) deveria atuar antes de F011.

3. Interrupção no Verifique o seguinte:


fluxo de ar • Se o ventilador M21 se encontra bloqueado ou defeituoso;
• Se as entradas e saídas de ar não estão obstruídas;
• Se o filtro de entrada de ar não está obstruído.

4. Sensor NTC em A monitoração de sobre-temperatura atua em caso de curto no sensor NTC. Nesta
situação, o inversor lê uma temperatura de 180°C (visualizada em P059) e ocorre a
curto falha F011.

Verifique se o NTC não se encontra em curto medindo-se a resistência a seus bornes.

5. Jumper MKBL do Após realização de um procedimento de calibração, pode ser que o jumper MKBL do
conector XC7 do cartão ISOY (Rack A9.1) tenha ficado na posição 1-2 (fundo de
conector de escala). Nesta situação, o inversor lê uma temperatura de 180°C (visualizada em
calibração XC7 P059) e ocorre a falha F011.
do cartão ISOY
Verificar se o jumper MKBL está posicionado em apenas um dos pinos do conector
(Rack A9.1) mal XC7 (não deve haver conexão entre dois pinos).
posicionado
Siga os passos para desenergização segura descrito no capítulo 6 – Procedimentos
de Desenergização Segura.

16
Após o desligamento do inversor por falha F011, somente será permitido o religamento deste se a temperatura estiver
inferior a 70ºC.
Manutenção MVW01 – 3.25
Capítulo 3 – Solução de Falhas
F0011 – Sobre-temperatura no retificador de entrada.
6. Cartão ISOY Se, após verificação dos itens anteriores, a falha F011 persiste, então existe um
problema no encaminhamento do sinal de temperatura medido.
(Rack A9.1)
defeituoso ou Efetue uma recalibração no cartão ISOY (Rack A9.1) conforme capítulo 5-
descalibrado Procedimento de Calibração dos Cartões ISOX e ISOY.

Se a falha persistir, teste o cartão ISOY (Rack A9.1) da seguinte maneira17:

• Desligue o inversor conforme capítulo 6 - Procedimentos de Desenergização


Segura;

• No cartão ISOY (Rack A9.1), coloque o jumper MKBL de XC7 na posição 2-3
(Offset). Esta posição corresponde a uma temperatura de -20°C. Verifique a
medição da temperatura no ponto de teste X3 do cartão FOI-AUX. A
freqüência correspondente medida neste ponto deve ser de 530 kHz ±60kHz;

• No cartão ISOY (Rack A9.1), coloque o jumper MKBL de XC7 na posição 1-2
(Fundo de Escala). Esta posição corresponde a uma temperatura de 180°C.
Verifique a medição da temperatura no ponto de teste X3 do cartão FOI-AUX.
A freqüência correspondente medida neste ponto deve ser de 4,2 MHz
±300kHz;

• De uma forma geral, uma determinada temperatura corresponde a uma


tensão no borne XC3:2 (referenciado ao GND) do cartão ISOY (Rack A9.1) e
a uma freqüência medida no ponto X3 do cartão FOI-AUX. Essas três
variáveis devem se comportar conforme as seguintes curvas:

f (MHz) f (MHz)

4,2 4,2

1,1

0,53 0,53

- 20 0 25 180 Temp (°C) 0 4,7 V


XC3:2-GND (V)

Caso a medição da freqüência esteja fora destes valores, substitua o cartão ISOY
(Rack A9.1).

7. Cartão FOI AUX Se, mesmo após verificação dos itens anteriores, a falha F011 persistir, efetue a
substituição do cartão FOI AUX.
defeituoso

8. Cartão de Se todo o circuito de medição de temperatura até a entrada no MVC1 (conector


XC2AUX) foi verificado conforme itens anteriores e estiver conforme, mas mesmo
controle MVC1 assim a falha F011 ocorrer ao ligar o inversor ou de forma intermitente, substitua o
defeituoso cartão de controle MVC1.

17
Ver diagrama de F011 na página 3.23.
Manutenção MVW01 – 3.26
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.5.3. F012 – FALHA NA REALIMENTAÇÃO DA TEMPERATURA NO
RETIFICADOR DE ENTRADA.
Notas Importantes • Esta falha ocorre caso o sinal de realimentação da temperatura no retificador
de entrada seja, de alguma forma, interrompido.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Fibra ótica TEMPR desconectada ou defeituosa;
2. Cartão ISOY (Rack A9.1) sem a alimentação 15Vcc;
3. Jumper MKBL do conector XC2 do cartão ISOY (Rack A9.1) desconectado;
4. Cartão ISOY (Rack A9.1) defeituoso;
5. Cartão FOI-AUX defeituoso;
6. Flat-cable entre FOI-AUX e MVC1 mal conectado ou danificado
7. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Fibra ótica Se ocorrer F012 após a substituição do cartão ISOY (Rack A9.1) ou FOI-AUX,
verifique a seguinte conexão e estado da fibra ótica:
TEMPR
desconectada ou • Fibra ótica entre conector N7 no cartão ISOX.01 e conector N7 no cartão
defeituosa FOI-AUX da medição de TEMPR;

2. Cartão ISOY A falha F012 pode ocorrer caso falte alimentação 15Vcc no cartão ISOY (Rack A9.1).
Verifique:
(Rack A9.1) sem • Estado e conexão do cabo entre XC5:1 do cartão ISOY (Rack A9.1) e X03P
a alimentação da fonte PS1;
15Vcc • Estado e conexão do cabo entre XC5:3 do cartão ISOY (Rack A9.1) e X03N
da fonte PS1;
• Presença da tensão 15Vcc entre XC5:1 e 3 do cartão ISOY (Rack A9.1) e
entre X03P e X03N da fonte PS1.

3. Jumper MKBL do A falha F012 pode ocorrer caso o jumper MKBL do conector XC2 (seleção de medição
Voltage / Temperature) esteja desconectado.
conector XC2 do
cartão ISOY Este jumper deve estar posicionado entre os pinos 2 e 3 do conector XC2.
(Rack A9.1)
desconectado

4. Cartão ISOY Se, mesmo com a alimentação 15Vcc presente no cartão ISOY (Rack A9.1) e a fibra
ótica TEMPR sem anomalias e bem conectada, a falha F012 ainda persiste, pode ser
(Rack A9.1) que o cartão ISOY (Rack A9.1) esteja defeituoso.
defeituoso
Verifique se o sinal ótico proveniente do driver de fibra ótica N7 do cartão ISOY (Rack
A9.1) está chegando no receptor de fibra ótica N7 do cartão FOI-AUX.

Caso os sinais óticos não estejam presentes, substitua o cartão ISOY (Rack A9.1),
caso contrário, verifique a próxima causa.

Manutenção MVW01 – 3.27


Capítulo 3 – Solução de Falhas
F0012 – Falha na realimentação da temperatura no retificador de entrada.
5. Cartão FOI-AUX Se, mesmo com a presença do sinal ótico de TEMPR na entrada do cartão FOI-AUX
em N7 a falha F012 permanecer, pode ser que este cartão esteja defeituoso.
defeituoso
Uma primeira análise pode ser feita no estágio de entrada deste cartão, verificando a
presença do sinal de TEMPR no ponto de teste X318.

Uma segunda análise, menos usual, pode ser feita verificando-se a presença do sinal
TEMPR entre os pinos XC2:15-16 do cartão FOI-AUX.

Se o sinal de TEMPR não estiver presente em algum desses pontos, substitua o


cartão FOI-AUX.

6. Flat-cable entre Verifique o estado e conexão do flat-cable de 26 pinos situado entre o conector XC2
do cartão FOI-AUX e o conector XC2AUX do cartão MVC1 e faça a substituição caso
FOI-AUX e MVC1 necessário.
mal conectado ou
danificado
7. Cartão de Se mesmo após verificado o circuito de realimentação do sinal TEMPR até o conector
XC2 do cartão FOI-AUX e o estado do flat-cable 26 pinos deste conector ao XC2AUX
controle MVC1 do cartão MVC1, a falha F012 permanecer ou ocorra de maneira intermitente, então
defeituoso substitua o cartão de controle MVC1.

18
Ver diagrama de F012 na página 3.23.
Manutenção MVW01 – 3.28
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.6. ERROS RELACIONADOS COM O DISJUNTOR DE
ENTRADA:

F014 – Falha no fechamento do disjuntor de entrada


F015 – Falha na abertura do disjuntor de entrada
F016 – Desligamento externo por proteção do disjuntor
F017 – Disjuntor de entrada não pronto
O diagrama abaixo mostra, através do fluxo do sinal medido, como as falhas acima são detectadas no inversor de média
tensão. A simples ativação/desativação desses sinais não é suficiente para a geração da falha. Cada falha está associada a
uma seqüência lógica de ações, como veremos na descrição das mesmas na seqüência.

Painel de
Cubículo disjuntor
Controle Cartão PIC Cartão MVC1
de entrada
(Régua de (Adaptação do sinal e fotoacoplamento) (Controle Principal)
(Captação do sinal)
Bornes X10)

Disjuntor de
entrada
X10 XC7 XCP1
XCP1
Contato CB
3 3 5
ON (referente 5
à falha F014)

Disjuntor de XCP1
X10 XC7 XCP1
entrada O sinal é
O sinal 6 6 adaptado
4 4
Contato CB lógico é para leitura
OFF (referente adaptado e na EPLD D49
à falha F015) passa por (que tem a
um função de
fotoacopla proteção)
dor antes onde é
de deixar o gerenciado, e
XC7 cartão PIC. XCP1 XCP1 a falha F014,
Disjuntor de X10
entrada F015, F016
5 7 7 ou F017 é
5
Contato CB gerada
TRIP (referente seguindo
à falha F016) uma lógica
interna.

Disjuntor de XCP1 XCP1


entrada X10 XC7
4 4
Contato CB 2 2
READY
(referente à
falha F017)

Manutenção MVW01 – 3.29


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.6.1. F014 – FALHA NO FECHAMENTO DO DISJUNTOR DE ENTRADA.

Notas Importantes • Com a seqüência de pré-carga finalizada, a saída à relé K3 do PIC (XC5: 1 e
2) é ativada, enviando o comando de fechamento do disjuntor de entrada;
• A falha F014 ocorre caso o sinal referente a CB ON (XC7:3 – DI3 do cartão
PIC) permaneça em nível baixo por até P701 após comando de fechamento
do disjuntor de entrada (XC5: 1 e 2 - saída a relé K3 do cartão PIC). O
parâmetro P701 já vem ajustado de fábrica em 0,788s;
• O sinal referente a CB ON provém de um switch no disjuntor de entrada que
fecha quando o mesmo é ligado.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Disjuntor de entrada defeituoso;
2. Sinal de disjuntor fechado não retorna ao inversor;
3. A ordem de fechamento do disjuntor de entrada é dada, mas não chega ao
mesmo;
4. Parâmetro P701 ajustado num nível muito baixo;
5. Cartão PIC defeituoso.
1. Disjuntor de Se a ordem de fechamento do disjuntor de entrada foi enviada a partir da saída a relé
K3 da PIC (XC5: 2 e 1) mas o disjuntor não fechou, o mesmo pode estar defeituoso.
entrada
defeituoso As seguintes verificações podem ser feitas no disjuntor de entrada:
• Verifique se a tensão de comando está presente;
• Verifique se a bobina de fechamento não se encontra queimada;
• Verifique se a parte mecânica (molas e eixos) não se encontra danificada.

2. Sinal de disjuntor O inversor não recebe o sinal de disjuntor fechado (CB ON) após fechamento do
mesmo.
fechado não
retorna ao Verifique:
inversor • Fiação desde o disjuntor até a entrada DI3 do cartão PIC (XC7: 3)19. A mesma
pode se encontrar interrompida e o +24V não retorna no fechamento do disjuntor,
provocando a falha F014.
• Se o jumper do ponto comum das entradas digitais DI1 a DI6 está presente.
Jumper entre XC7:9 e XC7:10.
• Verifique também se o cabo entre o conector XCP1 do PIC e o XCP1 do MVC1
esta bem conectado.

3. A ordem de O relé de saída K3 da PIC é acionado, ou seja, o comando para fechamento do


disjuntor de entrada é dado, mas não chega ao mesmo.
fechamento do
disjuntor de Verifique:
entrada é dada • Fiação desde a saída a relé K3 do cartão PIC (XC5: 1 e 2) até a bobina de
mas não chega fechamento do disjuntor de entrada. A mesma encontrando-se interrompida, o
disjuntor de entrada não o fecha, o sinal CB ON não retorna ao inversor e ocorre
ao mesmo a falha F014.

4. Parâmetro P701 O tempo ajustado em P701 pode estar num valor inferior ao tempo de retorno do sinal
de disjuntor fechado (CB ON).
ajustado num
nível muito baixo Aumente gradualmente este tempo de forma que o mesmo fique compatível com o
tempo de resposta do sinal de “CB ON”.

5. Cartão PIC Podem ocorrer duas situações:


defeituoso • O cartão PIC recebe do cartão MVC1, através do conector XCP2: 5, o sinal para o
acionamento do relé K3, mas esta saída não é acionada. O acionamento de K3
pode ser verificado diretamente nos bornes XC5: 1 e 2.
• O cartão PIC envia o comando para fechar disjuntor através de K3, recebe o sinal
de retorno de disjuntor fechado (CB ON) em XC7: 3, mas este último não é
transmitido ao cartão de controle MVC1 através de XCP1: 5.
Se uma dessas situações ocorrer, substitua o cartão PIC.

19
Ver diagrama de F014 na página 3.30.
Manutenção MVW01 – 3.30
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.6.2. F015 – FALHA NA ABERTURA DO DISJUNTOR DE ENTRADA.

Notas Importantes • Acionando “Desliga”, a entrada DI1 do PIC (XC7: 1) vai a zero, e se inversor
não habilitado, a saída à relé K4 da PIC (XC6: 1 e 2) é ativada, enviando o
comando de abertura ao disjuntor de entrada;
• A falha F015 ocorre caso o sinal referente a CB OFF na entrada DI4 do
cartão PIC (XC7: 4) permaneça em nível baixo por até P702 após comando
de abertura do disjuntor de entrada (XC6: 1 e 2 - saída a relé K4 do cartão
PIC). O parâmetro P702 já vem ajustado de fábrica em 1,07s;
• O sinal referente a CB OFF provém de uma chave no disjuntor de entrada
que fecha quando o mesmo é desligado.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Disjuntor de entrada defeituoso;
2. Sinal de disjuntor aberto não retorna ao inversor;
3. A ordem de abertura do disjuntor de entrada é dada, mas não chega ao
mesmo;
4. Parâmetro P702 ajustado num nível muito baixo;
5. Cartão PIC defeituoso.
1. Disjuntor de Se a ordem de abertura do disjuntor de entrada foi enviada a partir da saída a relé K4
do PIC (XC6: 1 e 2) mas o disjuntor não abriu, o mesmo pode estar defeituoso.
entrada
defeituoso As seguintes verificações podem ser feitas no disjuntor de entrada:
• Verifique se a tensão de comando está presente;
• Verifique se a bobina de abertura não se encontra queimada;
• Verifique se a parte mecânica (molas e eixos) não se encontra danificada.

2. Sinal de disjuntor O inversor não recebe o sinal de disjuntor aberto (CB OFF) após abertura do mesmo.
aberto não Verifique:
retorna ao • Fiação desde o disjuntor até a entrada DI4 do cartão PIC (XC7: 4)20. A mesma
inversor pode se encontrar interrompida e o +24V não retorna na abertura do disjuntor,
provocando a falha F015.
• Se o jumper do ponto comum das entradas digitais DI1 a DI6 está presente.
Jumper entre XC7:9 e XC7:10.
• Verifique também se o cabo entre o conector XCP1 do PIC e o XCP1 do MVC1
esta bem conectado.

3. A ordem de O relé de saída K4 do PIC é acionado, ou seja, o comando para abertura do disjuntor
de entrada é dado, mas não chega ao mesmo.
abertura do
disjuntor de Verifique:
entrada é dada • Fiação desde a saída a relé K4 do cartão PIC (XC6: 1 e 2) até a bobina de
mas não chega abertura do disjuntor de entrada. A mesma encontrando-se interrompida, o
disjuntor de entrada não o abre, o sinal CB OFF não retorna ao inversor e ocorre
ao mesmo a falha F015.

4. Parâmetro P702 O tempo ajustado em P702 pode estar num valor inferior ao tempo de retorno do sinal
de disjuntor aberto (CB OFF).
ajustado num
nível muito baixo Aumente gradualmente este tempo de forma que o mesmo fique compatível com o
tempo de resposta do sinal de “CB OFF”.

5. Cartão PIC Podem ocorrer duas situações:


defeituoso • O cartão PIC recebe do cartão MVC1, através do conector XCP2: 6, o sinal para o
acionamento do relé K4, mas esta saída não é acionada. O acionamento de K4
pode ser verificado diretamente nos bornes XC6: 1 e 2.
• O cartão PIC envia o comando para abrir disjuntor através de K4, recebe o sinal
de retorno de disjuntor aberto (CB OFF) em XC7: 4, mas este último não é
transmitido ao cartão de controle MVC1 através de XCP1: 6.
Se uma dessas situações ocorrer, substitua o cartão PIC.

20
Ver diagrama de F015 na página 3.30.
Manutenção MVW01 – 3.31
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.6.3. F016 – DESLIGAMENTO EXTERNO POR PROTEÇÃO DO
DISJUNTOR.

Notas Importantes • A falha F016 ocorre no caso de atuação da proteção externa relacionada ao
transformador de entrada (funções 50/51 do relé de proteção). O sinal
correspondente a CB TRIP na entrada DI5 do cartão PIC (XC7:5) vai a nível
baixo, provocando a falha.
• O sinal de CB TRIP provém do contato referente às funções 50/51 do relé de
proteção do transformador de entrada.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Fiação referente ao sinal CB TRIP aberta;
2. Atuação da proteção externa relacionada ao transformador de entrada do
inversor;
3. Cartão PIC defeituoso.

1. Fiação referente • Verifique a fiação desde a saída correspondente às funções 50/51 do relé de
proteção no cubículo de entrada do disjuntor até a entrada DI5 do cartão PIC
ao sinal CB TRIP 21
(XC7: 5) . A mesma pode se encontrar interrompida e o +24V não retorna,
aberta provocando a falha F016.
• Se o jumper do ponto comum das entradas digitais DI1 a DI6 está presente.
Jumper entre XC7:9 e XC7:10.
• Verifique também se o cabo entre o conector XCP1 do PIC e o XCP1 do
MVC1 esta bem conectado.

2. Atuação da O relé de proteção do transformador de entrada atuou (atuação da função 50/51).


proteção externa Verifique:
relacionada ao • Se a parametrização do relé de proteção está conforme estudo de seletividade,
transformador de conforme relação dos TC’s de medição na saída do disjuntor de entrada e
entrada do conforme características nominais do transformador de entrada;
inversor • Conexão dos cabos de potência entre o disjuntor e o transformador de entrada,
eventualmente medindo a resistência para a massa dos mesmos;
Se o transformador de entrada não se encontra danificado, por exemplo, com
problemas de isolação, podendo causar atuação do relé de proteção.

3. Cartão PIC Se a entrada DI5 do cartão PIC (XC7:5) encontra-se ativa mas, mesmo assim, ocorre
falha F016, substitua o cartão PIC. O mesmo pode estar defeituoso, enviando uma
defeituoso falsa informação ao MVC1.

21
Ver diagrama de F016 na página 3.30.
Manutenção MVW01 – 3.32
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.6.4. F017 – DISJUNTOR DE ENTRADA NÃO PRONTO

Notas Importantes • Inicialmente considera-se que, após energização da eletrônica, o processo de


auto-diagnose do MVC1 foi executado, verificando inexistência de
defeito/erro no controle/inversor, acionando a saída à relé K1 (READY) do
PIC (XC3: 1 e 2).
• Acionando “Liga”, a entrada DI1 (ENERGIZAÇÃO) do PIC (XC7: 1) é ativada,
iniciando a seqüência de energização. A bobina de subtensão do CB já está
ativada e o CB retorna Ready, ativando a entrada DI2 (CB READY) do PIC
(XC7: 2).
• A falha F017 ocorre caso a entrada DI2 (CB READY) do PIC (XC7: 2) não
esteja ativada quando do comando “Liga”.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Disjuntor de entrada não pronto quando do comando “Liga”;
2. Sinal de “CB READY” não retorna ao inversor;
3. Disjuntor de entrada defeituoso;
4. Cartão PIC defeituoso.

1. Disjuntor de Seguir sinal de “CB READY” proveniente do disjuntor de entrada, analisando esquema
funcional do mesmo e efetuando as devidas medições no cubículo de entrada.
entrada não
pronto quando
do comando
“Liga”

2. Sinal de “CB • Verifique a fiação desde a saída correspondente a “CB READY” no disjuntor
de entrada até a entrada DI2 do cartão PIC (XC7: 2)22. A mesma pode se
READY” não encontrar interrompida e o +24V não retorna, provocando a falha F017.
retorna ao
• Se o jumper do ponto comum das entradas digitais DI1 a DI6 está presente.
inversor Jumper entre XC7:9 e XC7:10.
• Verifique também se o cabo entre o conector XCP1 do PIC e o XCP1 do
MVC1 esta bem conectado.

3. Disjuntor de Alguns pontos podem ser verificados no disjuntor de entrada:


• Verifique se a bobina de subtensão não se encontra queimada;
entrada • Verifique se a parte mecânica (molas e eixos) não se encontra danificada.
defeituoso

4. Cartão PIC Se, acionando-se “Liga”, a entrada DI2 (CB READY) do cartão PIC (XC7: 2) encontra-
se ativa mas, mesmo assim, ocorre falha F017, substitua o cartão PIC. O mesmo pode
defeituoso estar defeituoso, enviando uma falsa informação ao MVC1.

22
Ver diagrama de F017 na página 3.30.
Manutenção MVW01 – 3.33
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.7. ERROS RELACIONADOS COM O TRANSFORMADOR DE
ENTRADA:

A018 – Alarme no transformador de entrada


F019 – Trip no transformador de entrada

O diagrama abaixo mostra, através do fluxo do sinal medido, como as falhas acima são detectadas no inversor de
média tensão.

Transformador de Cubículo de Inversor MVW01 – Painel de Controle


entrada (Captação entrada (Régua Régua de Cartão PIC Cartão MVC1
do sinal) de bornes bornes X10 (Adaptação do sinal e (Controle principal)
XXX)23 fotoacoplamento)

XXX
XCP1 XCP1
Trafo de XX
entrada 15 15

Contato
“ALARME” O sinal lógico
(referente XXX X10 XC7 é adaptado e O sinal é
ao alarme passa por um adaptado para
A018) XX 8 16 fotoacoplador leitura na EPLD
antes de D49 (que tem a
deixar o função de
cartão PIC. proteção) onde é
gerenciado, e o
alarme A018 ou
XXX falha F019 é
Trafo de gerado(a).
XX
entrada

Contato
“TRIP”
(referente XCP1 XCP1
à falha XXX X10 XC8
F019) 16 16
XX 9 1

23
Esta régua de bornes foi colocada aqui de maneira genérica. Obviamente, a passagem do sinal pelo cubículo de entrada
dependera de cada projeto.
Manutenção MVW01 – 3.34
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.7.1. A018 – ALARME NO TRANSFORMADOR DE ENTRADA

Notas Importantes • Este alarme ocorre caso a entrada DI11 do cartão PIC (XC7:16) atue,
ou seja, +24V aplicado.

Possíveis Causas Este alarme pode resultar de:


1. Sobretemperatura no transformador de entrada;
2. Problema no relé de supervisão de temperatura do transformador de
entrada;
3. Relé de supervisão de temperatura do transformador de entrada mal
ajustado.

1. Sobretemperatura no O transformador atingiu um nível de temperatura de forma a atuar o contato


de ALARME do relé de supervisão de temperatura do mesmo.
transformador de
entrada Verifique:
• Se o transformador está operando dentro das condições de carga
previstas no projeto;
• Se o transformador não está sub-dimensionado;
• Se a temperatura ambiente não está elevada.

2. Problema no rele de Verifique:


• Se a saída referente ao contato de ALARME do relé está operando
supervisão de corretamente;
temperatura do • Se a alimentação do relé esta presente
transformador de
entrada
3. Rele de supervisão de Verifique se o nível ajustado para atuação da saída de alarme de
sobretemperatura do transformador de entrada não esta muito baixo.
temperatura do
transformador de
entrada mal ajustado

Manutenção MVW01 – 3.35


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.7.2. F019 – TRIP NO TRANSFORMADOR DE ENTRADA
Notas Importantes • Esta falha ocorre caso a entrada DI12 do cartão PIC (XC8:1) atue, ou
seja, +24V aplicado.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Sobretemperatura no transformador de entrada;
2. Problema no rele de supervisão de temperatura do transformador de
entrada;
3. Relé de supervisão de temperatura do transformador de entrada mal
ajustado.

1. Sobretemperatura no O transformador atingiu um nível de temperatura de forma a atuar o contato


de TRIP do rele de supervisão de temperatura do mesmo.
transformador de
entrada Verifique:
• Se o transformador está operando dentro das condições de carga
previstas no projeto;
• Se o transformador não está sub-dimensionado;
• Se a temperatura ambiente não está elevada.

2. Problema no rele de Verifique :


supervisão de • Se a saída referente ao contato de TRIP do relé está operando
temperatura do corretamente;
transformador de • Se a alimentação do relé está presente.
entrada
3. Rele de supervisão de Verifique se o nível ajustado para atuação da saída de TRIP por
sobretemperatura do transformador de entrada não está muito baixo.
temperatura do
transformador de
entrada mal ajustado

Manutenção MVW01 – 3.36


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.8. ERROS RELACIONADOS COM O LINK CC:

F020 – Falha na Pré-carga


F021 – Sub-tensão no link CC
F022 – Sobre-tensão no link CC
F023 – Desequilíbrio no link CC
F024 – Falha na realimentação das tensões do link CC

O diagrama abaixo mostra, através do fluxo do sinal medido, como as falhas acima são detectadas no inversor de
média tensão.
Cartão ISOX.00
Captação do sinal Cartão FOI-AUX. Cartão MVC1
(Atenuação e
(Link CC) (Interface Ótica) (Controle)
conversão V/F)

XC2 XC2AUX
Entrada de
Tensão no link medição de 11, 12 (VP) 12, 11 (VP)
CC tensão link CC 13, 14 (VN) 14, 13 (VN)
Medição de VP X8 (UD+)
e VN. (*) X7 (MP)
X13 (UD-) X1
X2
O sinal ótico de
freqüência é As tensões VP e
convertido em VN do link CC sao
As tensões VP e sinal elétrico de medidas e
VN do link CC são freqüência para interpretadas na
atenuadas e envio ao MVC1. EPLD D43 e, a
convertidas em partir de uma
sinal ótico de lógica de controle
freqüência. interna, a falha
F020, F021, F022,
F023 ou F024 é
Receiver
detectada.
Ótico

N5 (VP)
Driver Ótico
N6 (VN)
N3 (VP)
N9 (VN) Os sinais das tensões VP e VN podem ser
medidos na FOIAUX nos pontos de teste X1 e
X2 respectivamente. Os pontos X8 e X9 são o
GND da medição. Esse sinal tem a seguinte
forma:

VX1, VX2

5V

T t

Com f = 1/T, variando de 530 kHz a 4,2MHz

(*) VP = tensão medida entre o pólo positivo do link CC UD+ e o ponto médio MP.
VN = tensão medida entre o pólo negativo do link CC UD- e o ponto médio MP.

Manutenção MVW01 – 3.37


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.8.1. F020 – FALHA NA PRÉ-CARGA
Notas Importantes • Inicialmente considera-se que, após energização da eletrônica, o processo de
autodiagnose do MVC1 foi executado, verificando inexistência de defeito/erro
no controle/inversor, acionando a saída à relé K1 (READY) do PIC (XC3: 1 e
2);

• Acionando “Liga”, a entrada DI1 (ENERGIZAÇÃO) do PIC (XC7: 1) é ativada,


e a seqüência de energização somente é iniciada se as seguintes condições
estiverem satisfeitas:

 Saída à relé K1 (READY) do PIC (XC3: 1 e 2) ativada;


 A bobina de subtensão do CB já está ativada e o CB retorna Ready,
24 25
ativando a entrada DI2 (CB READY) do PIC (XC7: 2);
 Entrada DI16 (PORTAS TRAVADAS) do PIC (XC8: 10) ativada
(nível alto).26

• O relé de pré-carga K1 é acionado (a partir da saída a rele K2) e a tensão no


link CC começa a se elevar. Se esta não atingir um valor igual a 50% de Ulink
nominal até o tempo P699, ocorre falha F020;

• Após decorrido P699 sem falha, o relé de final de pré-carga K4 é acionado (a


partir da saída a rele K5). A partir deste ponto a tensão no link CC continua
subindo e se a mesma não tiver atingido um valor igual a 90% de Ulink
nominal até o tempo P700, ocorre falha F020;

• Com a pré-carga finalizada (decorrido P700 sem problemas), é enviado o


comando de fechamento ao disjuntor de entrada a partir da saída a relé K3,
e sendo confirmado o fechamento deste, as saídas a relé K2 e K5 são
desativadas.27

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:

1. Parâmetros P699 e/ou P700 ajustados incorretamente.


2. Ajuste errado dos tap’s do primário do transformador de comando T1;
3. Falta de fase na tensão de alimentação auxiliar;
4. Retificador de pré-carga V1 com os terminais (+) e (-) invertidos;
5. Falha nos contatores de pré-carga K1 ou K4;
6. Cartão PIC defeituoso;
7. Fusível do circuito de pré-carga F1 aberto;
8. Jumper MKBL dos conectores de calibração XC4 e XC5 do cartão ISOX.00
desconectados;
9. Cartão ISOX.00 defeituoso ou descalibrado;
10. Cartão FOI-AUX defeituoso;
11. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Parâmetros P699 Verificar se o parâmetro P699 e/ou P700 não estão ajustados num valor baixo.
e/ou P700 Normalmente o parâmetro P699 deve ser ajustado em 5,4s e o P700 em 18,42s
ajustados (ajustes de fábrica).
incorretamente

24
O sinal de “CB READY” pode ser o resultado de diversas condições como disjuntor inserido na posição de operação e
chave de aterramento aberta, etc.
25
Caso a entrada DI2 não esteja ativa no momento do comando de liga, ocorre falha F017 (Disjuntor de entrada não
pronto).
26
Caso a entrada DI16 não esteja ativa no momento do comando de liga, ocorre falha F025 (Falha no fechamento das
portas).
27
Se o fechamento do disjuntor de entrada não for confirmado após ativação da saída a relé K3, ocorre falha F014 (Falha
no fechamento do disjuntor de entrada)
Manutenção MVW01 – 3.38
Capítulo 3 – Solução de Falhas
F020 – Falha na pré-carga
2. Ajuste errado dos Um ajuste incorreto dos tap`s do primário do transformador de entrada pode conduzir
a se ter uma tensão inferior a 220V no secundário do mesmo, provocando a falha
tap`s do primário F020.
do transformador
O ajuste do tap no primário do transformador deve estar de acordo com a tensão
de comando T1 auxiliar disponível na instalação.

3. Falta de fase na Uma falta de fase na tensão auxiliar provoca um abaixamento na tensão do link CC
durante a fase de pré-carga, provocando a falha F020.
tensão de
alimentação Verifique a presença das três fases na entrada da alimentação auxiliar.
auxiliar

4. Retificador de Após uma substituição do retificador de pré-carga V1, pode ser que as saídas (+) e (-)
da ponte tenham sido conectadas inversamente.
pré-carga V1 com
os terminais (+) e Verifique se a saída (+) da ponte está conectada ao pólo (+) do link CC e se a saída (-)
(-) invertidos da ponte está conectada ao pólo (-) do link CC.

5. Falha nos Durante a pré-carga, caso os relés K1 ou K4 estejam defeituosos, a tensão não se
eleva e ocorre falha F020.
contatores de
pré-carga K1 ou Verifique o correto funcionamento desses dois contatores e substitua-os se for o caso.
K4

6. Cartão PIC Verifique se as saídas a relé K2 (pré-carga) e K5 (pré-carga final) estão operando
corretamente.
defeituoso
Substitua o cartão PIC se necessário.

7. Fusível do Caso o fusível de pré-carga F1 esteja aberto durante a fase de pré-carga, a tensão no
link CC não se eleva e ocorre falha F020.
circuito de pré-
carga F1 aberto Substitua o mesmo caso este se encontre aberto.

8. Jumper MKBL Após realização de um procedimento de calibração, pode ser que os conectores XC4
(signal/FS) e XC5 (signal/FS) do cartão ISOX.00 tenham ficado sem os jumpers MKBL
dos conectores ou com os mesmos mal posicionados. Verifique:
de calibração
XC4 e XC5 do • Se o jumper MKBL do conector XC4 está posicionado entre os pinos 1 e 2
(signal).
cartão ISOX.00 • Se o jumper MKBL do conector XC5 está posicionado entre os pinos 1 e 2
desconectados (signal).

Siga os passos para desenergização segura descrito no capítulo 6 – Procedimentos


de Desenergização Segura.

Manutenção MVW01 – 3.39


Capítulo 3 – Solução de Falhas
F020 – Falha na pré-carga
9. Cartão ISOX.00 Efetue uma recalibração no cartão ISOX.00 (ver capítulo 6 – Procedimento de
Calibração dos Cartões ISOX e ISOY).
defeituoso ou
descalibrado Se a falha persistir, teste o cartão ISOX.00 da seguinte maneira28:

• Desligue o inversor conforme capítulo 7 (Procedimentos de Desenergização


Segura) e aguarde descarga do link CC até que esta seja nula;

• Com tensão nula no link CC, temos VP = VN = 0V. Verifique a medição


destas tensões nos pontos de teste X1 e X2 do cartão FOI AUX,
respectivamente. A freqüência medida nestes pontos deve ser de 530 kHz
±60kHz;

• No cartão ISOX.00, coloque os jumpers MKBL de XC4 e XC5 na posição 2-3


(Fundo de Escala). Esta posição corresponde a uma tensão VP = VN =
3732V. Verifique estas medições nos pontos de teste X1 e X2 do cartão FOI
AUX. A freqüência medida nestes pontos deve ser de 4,2 MHz ±300kHz;

• De uma forma geral, a freqüência medida nos pontos X1 e X2 do cartão FOI-


AUX deve estar conforme a seguinte curva que relaciona a mesma em
função de VP e VN:

f(Mhz)

4,2

0,530

0 3732 Vp, Vn
(Volts)

Caso a medição da freqüência esteja fora destes valores, substitua o cartão ISOX.00.

10. Cartão FOI-AUX Se, mesmo após verificação dos itens anteriores, a falha F020 persistir, efetue a
substituição do cartão FOI AUX.
defeituoso

11. Cartão de Se todo o circuito de medição das tensões VP e VN até a entrada no MVC1 (conector
XC2AUX) foi verificado conforme itens anteriores e estiver conforme, mas mesmo
controle MVC1 assim a falha F020 persiste, substitua o cartão de controle MVC1.
defeituoso

28
Ver diagrama de F020 na página 3.38.
Manutenção MVW01 – 3.40
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.8.2. F021 – SUB-TENSÃO NO LINK CC (POSITIVO OU NEGATIVO)
Notas Importantes • Esta falha ocorre caso a tensão no link CC caia a um nível inferior a 80% do
valor nominal;

• Não confundir esta falha com a indicação Sub na IHM. Esta indicação
significa que o inversor está desenergizado e aguardando comando de pré-
carga/energização da potência;

• Algumas vezes F021 é conseqüência do desligamento do disjuntor principal


do inversor estando ele habilitado. Nestes casos ela pode ocultar um
problema externo que causou esse desligamento.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Sub-tensão na rede de alimentação;
2. Falta de fase na entrada;
3. Parametrização incorreta;
4. Cabos de medição das tensões VP e VN mal conectados;
5. Ponte retificadora de entrada defeituosa;
6. Cartão ISOX.00 defeituoso ou descalibrado;
7. Cartão FOI-AUX defeituoso;
8. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Sub-tensão na • Verifique o valor da tensão no secundário do transformador de entrada


(P074) e a tensão do link CC (P004), e certifique-se de que o mesmos não
rede de estejam inferiores a 80% do valor nominal;
alimentação
• Se F021 estiver ocorrendo de maneira intermitente, e há suspeita de sub-
tensão na rede de alimentação, um bom artifício de analise é a função Trace
(ver cap. 11 – Anexos, item 11.1). Utilize-a para monitorar a tensão de rede
durante um período de tempo desejado, utilizando-se F021 como trigger.

2. Falta de fase na Se F021 acontecer apenas quando o motor for ligado ou for aplicada carga, pode ser
porque uma fase esteja faltando na entrada da rede29.
entrada
• Verifique se a medição da tensão no secundário do transformador de entrada
no parâmetro P074 está no valor nominal. A presença das três tensões de
rede também pode ser verificada através de medição no cubículo de entrada

3. Parâmetro P296 O parâmetro P296 pode estar ajustado numa tensão acima da tensão nominal da
rede.
ajustado
incorretamente • Confira o valor ajustado em P296, que deve estar de acordo com o modelo
do inversor e com a tensão da rede.

4. Cabos de Os cabos de medição das tensões VP e VN entre o link CC e o cartão ISOX.00 podem
estar mal conectados.
medição das
tensões VP e VN • Verifique as seguintes conexões30:
mal conectados o Cabo entre o pólo UD+ do link CC e conector X8 do cartão ISOX.00;
o Cabo entre o pólo UD- do link CC e conector X13 do cartão
ISOX.00;
o Cabo entre o ponto médio MP do link CC e conector X7 do cartão
ISOX.00.

29
A falha F06 “Desequilíbrio ou falta de fase no secundário do transformador de entrada” pode não ter atuado ou estar
desabilitada (P214 = 0)
30
Seguir procedimentos de desenergização segura conforme descrito no capítulo 7.
Manutenção MVW01 – 3.41
Capítulo 3 – Solução de Falhas
F021 – Sub-tensão no link CC (Positivo ou Negativo)
5. Ponte retificadora Se F021 acontecer apenas quando o motor for ligado ou for aplicada carga, pode ser
que a ponte retificadora de entrada se encontre defeituosa.
de entrada
defeituosa • Verifique a ponte retificadora de entrada (ver teste do retificador de entrada
no capítulo 4).

6. Cartão ISOX.00 Conforme descrição da causa nº 9 da falha F020.


defeituoso ou
descalibrado

7. Cartão FOI-AUX Se, mesmo após verificação dos itens anteriores, a falha F021 persistir, efetue a
substituição do cartão FOI AUX.
defeituoso

8. Cartão de Se todas as causas anteriores já estiverem sido verificadas mas a falha F021 ainda
ocorre mesmo com a tensão do link CC no valor correto, substitua o cartão de controle
controle MVC1 MVC1.
defeituoso

Manutenção MVW01 – 3.42


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.8.3. F022 – SOBRE-TENSÃO NO LINK CC (POSITIVO OU NEGATIVO)
Notas Importantes • Esta falha ocorre caso a tensão no link CC suba a um nível superior a 130%
do valor nominal;

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Sobre-tensão na rede de alimentação;
2. Inércia da carga muito alta e/ou rampa de desaceleração muito rápida;
3. Parametrização incorreta;
4. Jumper MKBL dos conectores de calibração XC4 ou XC5 do cartão ISOX.00
mal posicionados;
5. Cartão ISOX.00 defeituoso ou descalibrado;
6. Cartão FOI-AUX defeituoso;
7. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Sobre-tensão na • Verifique o valor da tensão no secundário do transformador de entrada (P074)


e a tensão do link CC (P004), e certifique-se de que o mesmos não estejam
rede de superiores a 130% do valor nominal;
alimentação
• Se F022 estiver ocorrendo de maneira intermitente, e há suspeita de sobre-
tensão na rede de alimentação, um bom artifício de analise é a função Trace
(ver cap. 11 – Anexos, item 11.1). Utilize-a para monitorar a tensão de rede
durante um período de tempo desejado, utilizando-se F022 como trigger.

2. Inércia da carga Dependendo do valor de inércia de carga e do tempo de frenagem ajustado, pode-se
obter um fluxo de potência negativo no motor durante sua parada; neste momento o
muito alta e/ou motor funciona como gerador e a energia que retorna ao inversor é armazenada nos
rampa de capacitores do link CC causando a elevação do mesmo.
desaceleração
Verifique:
muito rápida
• Se não está sendo aplicada uma carga excessiva, além da nominal
especificada no projeto;

• Aumente o tempo da rampa de desaceleração (P101/P103) se necessário.


Obviamente este tempo não deve exceder os limites do processo em questão;

Manutenção MVW01 – 3.43


Capítulo 3 – Solução de Falhas
F022– Sobre-tensão no link CC (Positivo ou Negativo)
• Em caso de utilização de frenagem dinâmica31 :

o verifique o ajuste de P153, pois se o mesmo é ajustado num nível


muito próximo do nível de atuação de sobre-tensão (F022), a mesma
pode ocorrer antes que o transistor e o resistor de frenagem possam
dissipar a energia regenerada;

Ajustes recomendados para P153:

o verifique o resistor de frenagem (estado, resistência, potência


térmica) e suas conexões.

• Em caso de utilização de regulação do link CC (com controle V/F):

o verifique os ajustes de P151 e P152. Estes parâmetros permitem


dois tipos de funcionamento para a regulação da tensão no link CC:

31
Quando se utilizar frenagem dinâmica, ajustar P151 no valor máximo (8000V), para evitar atuação da regulação de
tensão do link CC antes da frenagem.
Manutenção MVW01 – 3.44
Capítulo 3 – Solução de Falhas
F022– Sobre-tensão no link CC (Positivo ou Negativo)

Aumente o valor de
P152 caso deseje
uma atuação mais
rápida da
regulação.

Reduza gradativamente o valor de P151 e/ou aumente o de P152 até


que se elimine a falha F022.

Ajustes recomendados para P151:

3. Parametrização Verifique os seguintes parâmetros:


incorreta • P101 – Tempo de desaceleração
• P103 – Tempo de desaceleração 2 (2ª rampa)
• P151 – Regulação da tensão CC (link CC)
• P152 - Ganho proporcional da regulação do link CC
• P153 – Nível de atuação da frenagem reostática
• P296 – Tensão nominal do inversor

4. Jumper MKBL Após realização de um procedimento de calibração, pode ser que os conectores XC4
(signal/FS) e/ou XC5 (signal/FS) do cartão ISOX.00 tenham ficado com os jumpers
dos conectores MKBL na posição 2-3 (fundo de escala). Verifique:
de calibração
XC4 ou XC5 do • Se o jumper MKBL do conector XC4 está posicionado entre os pinos 1 e 2
(signal).
cartão ISOX.00 • Se o jumper MKBL do conector XC5 está posicionado entre os pinos 1 e 2
mal posicionados (signal).

Siga os passos para desenergização segura descrito no capítulo 7 – Procedimentos de


Desenergização Segura.

Manutenção MVW01 – 3.45


Capítulo 3 – Solução de Falhas
F022– Sobre-tensão no link CC (Positivo ou Negativo)
5. Cartão ISOX.00 Conforme descrição da causa nº 9 da falha F020.
defeituoso ou
descalibrado

6. Cartão FOI-AUX Se, mesmo após verificação dos itens anteriores, a falha F022 persistir, efetue a
substituição do cartão FOI AUX.
defeituoso

7. Cartão de Se todas as causas anteriores já estiverem sido verificadas mas a falha F022 ainda
ocorre mesmo com a tensão do link CC no valor correto, substitua o cartão de controle
controle MVC1 MVC1.
defeituoso

Manutenção MVW01 – 3.46


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.8.4. F023 – DESEQUILÍBRIO NO LINK CC
Notas Importantes • Esta falha ocorre caso a diferença de tensão entre o link positivo e
negativo seja superior a 15% do valor nominal.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Fibra VP ou fibra VN desconectada, mal posicionada ou com defeito;
2. Fibras OSA e OSB das fases U, V ou W desconectadas ou com
defeito;
3. Jumper MKBL dos conectores de calibração XC4 ou XC5 do cartão
ISOX.00 desconectado;
4. Cartão ISOX.00 defeituoso ou descalibrado;
5. Braço inversor danificado;
6. Cartão FOI-AUX defeituoso;
7. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Fibra VP ou Se ocorrer F023 após a substituição do cartão ISOX.00 (A9.3) ou FOI-AUX,


verifique as seguintes conexões e estado das fibras óticas:
fibra VN
desconectada, • Fibra ótica entre conector N3 no cartão ISOX.00 (A9.3) e conector N5 no
mal posicionada cartão FOI-AUX da medição de VP;
ou com defeito • Fibra ótica entre conector N9 no cartão ISOX.00 (A9.3) e conector N6 no
cartão FOI-AUX da medição de VN;

2. Fibras OSA e Se o inversor estiver operando em modo V/F e P707 estiver em 2 ou 3 (Yes Epld ou
Yes Encoder), pode ocorrer falha F023 se as fibras OSA e OSB de alguma fase se
OSB das fases encontrarem desconectadas/defeituosas.
U, V ou W
desconectadas Verifique as seguintes conexões e estado das fibras óticas para cada fase:
ou com defeito • Fibra ótica entre conector N13 (OSA) no cartão ISOX.02 e conector N10
(OSA) no cartão FOI da respectiva fase;

• Fibra ótica entre conector N17 (OSB) no cartão ISOX.02 e conector N11
(OSB) no cartão FOI da respectiva fase;

3. Jumper MKBL Após realização de um procedimento de calibração, pode ser que os conectores
XC4 (signal/FS) ou XC5 (signal/FS) do cartão ISOX.00 tenham ficado sem os
dos conectores jumpers MKBL. Verifique:
de calibração
XC4 ou XC5 do • Se o jumper MKBL do conector XC4 está posicionado entre os pinos 1 e 2
(signal).
cartão ISOX.00 • Se o jumper MKBL do conector XC5 está posicionado entre os pinos 1 e 2
desconectado (signal).

Siga os passos para desenergização segura descrito no capítulo 7 – Procedimentos


de Desenergização Segura.

4. Cartão ISOX.00 Conforme descrição da causa nº 9 da falha F020.


defeituoso ou
descalibrado

Manutenção MVW01 – 3.47


Capítulo 3 – Solução de Falhas
F023 - Desequilíbrio no link CC
5. Braço inversor Verifique o estado dos IGBT’s (se não estão com vazamento, descolorados, etc.) e
teste os IGBT’s e Gate Drivers conforme capítulo 4 – Testes sem Tensão (pág. 4.8).
danificado

6. Cartão Se, mesmo após verificação dos itens anteriores, a falha F023 persistir, efetue a
substituição do cartão FOI AUX.
FOI-AUX
defeituoso

7. Cartão de Se todas as causas anteriores já estiverem sido verificadas mas a falha F023 ainda
ocorre mesmo com as tensões VP e VN do link CC no valor correto, substitua o
controle MVC1 cartão de controle MVC1.
defeituoso

Manutenção MVW01 – 3.48


Capítulo 3 – Solução de Falhas

3.8.5. F024 – FALHA NA REALIMENTAÇÃO DAS TENSÕES NO LINK


CC (POSITIVO OU NEGATIVO).

Notas Importantes • Esta falha ocorre caso o sinal de realimentação das tensões do link CC
(Positivo ou Negativo) seja, de alguma forma, interrompido.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Fibras óticas VP ou VN desconectadas ou defeituosas;
2. Cartão ISOX.00 sem a alimentação 15Vcc;
3. Cartão ISOX.00 defeituoso.
4. Cartão FOI-AUX defeituoso;
5. Flat-cable entre FOI-AUX e MVC1 mal conectado ou danificado
6. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Fibras óticas VP Se ocorrer F024 após a substituição do cartão ISOX.00 ou FOI-AUX, verifique as
seguintes conexões e estado das fibras óticas:
ou VN • Fibra ótica entre conector N3 no cartão ISOX.00 e conector N5 no cartão
desconectadas FOI-AUX da medição de VP;
ou defeituosas • Fibra ótica entre conector N9 no cartão ISOX.00 e conector N6 no cartão
FOI-AUX da medição de VN;

2. Cartão ISOX.00 A falha F024 pode ocorrer caso falte alimentação 15Vcc no cartão ISOX.00. Verifique:
• Estado e conexão do cabo entre XC1:1 do cartão ISOX.00 e X01P da fonte
sem a PS1;
alimentação • Estado e conexão do cabo entre XC1:3 do cartão ISOX.00 e X01N da fonte
15Vcc PS1;
• Presença da tensão 15Vcc entre XC1:1 e 3 do cartão ISOX.00 e entre X01P
e X01N da fonte PS1.

3. Cartão ISOX.00 Se, mesmo com a alimentação 15Vcc presente no cartão ISOX.00 e as fibras óticas
VP/VN verificadas e bem conectadas, a falha F024 ainda persiste, pode ser que o
defeituoso cartão ISOX.00 esteja defeituoso.

Verifique se os sinais óticos provenientes dos drivers de fibra ótica N3 e N9 do cartão


ISOX.00 estão chegando nos receptores de fibra ótica N5 e N6 do cartão FOI-AUX,
respectivamente.

Caso os sinais óticos não estejam presentes, substitua o cartão ISOX.00, caso
contrário, verifique a próxima causa.

4. Cartão FOI-AUX Se mesmo com a presença dos sinais óticos de VP e VN na entrada do cartão FO-
AUX a falha F024 permanecer, pode ser que este cartão esteja defeituoso.
defeituoso
Uma primeira análise pode ser feita no estágio de entrada deste cartão, verificando a
32
presença dos sinais de VP e VN nos pontos de teste X1 e X2 respectivamente .

Uma segunda análise, menos usual, pode ser feita verificando-se a presença do sinal
VP entre os pinos XC2:11-12 e do sinal VN entre os pinos XC2: 13-14.

Se os sinais de VP e VN não estiverem presentes em algum desses pontos, substitua


o cartão FOI AUX.

32
Ver diagrama de F024 na página 3.38.
Manutenção MVW01 – 3.49
Capítulo 3 – Solução de Falhas
F024 - Falha na realimentação das tensões no link CC (Positivo ou
Negativo).
5. Flat-cable entre Verifique o estado e conexão do flat-cable de 26 pinos situado entre o conector XC2
do cartão FOI-AUX e o conector XC2AUX do cartão MVC1 e faça a substituição caso
FOI AUX e MVC1 necessário.
mal conectado ou
danificado
6. Cartão de Se mesmo após verificado o circuito de realimentação dos sinais VP e VN até o
conector XC2 do cartão FOI AUX e o estado do flat-cable 26 pinos deste conector ao
controle MVC1 XC2AUX do cartão MVC1, a falha F024 permanecer ou ocorra de maneira
defeituoso intermitente, então substitua o cartão de controle MVC1.

Manutenção MVW01 – 3.50


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.8.6. F025 – FALHA NO FECHAMENTO DAS PORTAS

O diagrama abaixo mostra, através do fluxo do sinal medido, como a falha acima é detectada no inversor de média
tensão.

Cartão PIC
Captação do sinal Cartão MVC1
(Adaptação do sinal e
(Switch na porta do painel) (Controle)
fotoacoplamento)

Contato de
“Portas XC8
Fechadas”
10 (DI16) O sinal é adaptado
Switch “NA” no
para leitura na
sistema de
EPLD D49 (que
travamento das
tem a função de
portas
proteção) onde é
localizado na O sinal lógico é gerenciado, e a
porta do painel adaptado e passa falha F025 é
de controle. por um gerada.
fotoacoplador
antes de deixar o
cartão PIC.

XCP1 XCP1

20
20

Manutenção MVW01 – 3.51


Capítulo 3 – Solução de Falhas
F025 – Falha no fechamento das portas
Notas Importantes • Esta falha ocorre no caso de tentativa de energizar o inversor com as
portas do painel abertas.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Fiação aberta;
2. Problema no switch de “Portas Fechadas”;
3. Problema no cartão PIC;
4. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Fiação aberta • Verifique a fiação desde o switch do sistema de travamento das portas
33
até a entrada DI16 do cartão PIC (XC8: 10) . A mesma pode se
encontrar interrompida e o +24V não retorna, provocando a falha F025
ao se tentar energizar o painel.
• Verifique se o jumper do ponto comum das entrads digitais DI13 a DI16
está presente. Jumper entre XC8:13 e XC8:14.
• Verifique também se o cabo entre o conector XCP1 do PIC e o XCP1
do MVC1 esta bem conectado.

2. Problema no switch Se for constatado que a fiação até a entrada DI16 do cartão PIC está em boas
condições, verifique o correto funcionamento do switch do sistema de
de “Portas Fechadas” travamento das portas. O mesmo pode se encontrar danificado e o +24V não
retorna.

3. Problema no cartão Se mesmo após verificação das causas anteriores a falha F025 ainda persiste,
pode ser que o cartão PIC esteja com problema.
PIC
Efetue a substituição do mesmo.

4. Cartão de controle Se mesmo após verificadas as causas anteriores, a falha F025 permanecer ou
ocorrer de maneira intermitente, então substitua o cartão de controle MVC1.
MVC1 defeituoso

33
Ver diagrama de F025 na página 3.52.
Manutenção MVW01 – 3.52
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.9. ERROS RELACIONADOS COM O INVERSOR:

3.9.1. F030 A F043 – FALHA NOS IGBTS

F030 – Falha no IGBT S1U F038 – Falha no IGBT S1W


F031 – Falha no IGBT S2U34 F039 – Falha no IGBT S2W
F032 – Falha no IGBT S3U F040 – Falha no IGBT S3W
F033 – Falha no IGBT S4U F041 – Falha no IGBT S4W
F034 – Falha no IGBT S1V F042 – Falha no IGBT 1 de Frenagem
F035 – Falha no IGBT S2V F043 – Falha no IGBT 2 de Frenagem
F036 – Falha no IGBT S3V
F037 – Falha no IGBT S4V

O diagrama abaixo mostra, através do fluxo do sinal medido, como as falhas acima são detectadas no inversor de
média tensão.

Cartão Gate
Cartão FOI-U/FOI-V/FOI-W Cartão MVC1
Driver
(Interface ótica) (Controle)

O MVC1
Driver envia o
Receptor XC2 XC2β
β
ótico O sinal comando
ótico elétrico de de gate a
disparo do γ, λ γ, λ
GSαβ partir da
GSαβ gate, EPLD de
proveniente geração do
X10 do MVC1, é PWM (D25,
convertido em D26 ou
X11 sinal ótico. D27).
X12
X13 Os sinais de
disparo e de
status do gate
Pontos de são monitorados
medição no FOI. na EPLD D49
(que tem a
Nível alto: 5V função de
Nivel baixo: 0V proteção) e a
falha
X1 F030...F041 é
gerada. Quando
X2 isto ocorre a
EPLD D49
X3 envia,
imediatamente,
X4 O sinal ótico um sinal de
de status do XC2 bloqueio dos
Driver Receptor XC2β
β
gate é pulsos à EPLD
ótico ótico convertido em
ψ, ε ψ, ε de geração do
sinal elétrico PWM.
VSTαβ VSTαβ para envio ao
MVC1.

34
Não confundir com E031 “Falha na comunicação serial”
Manutenção MVW01 – 3.53
Capítulo 3 – Solução de Falhas
F030 a F043– Falha nos IGBTs

Onde:

Ponto de Ponto de
Falha αβ Cartão FOI XC2: γ, λ XC2β
β: ψ, ε teste teste
GSαβ VSTαβ
F030 1U U 3, 4 11, 12 X10 X1
F031 2U U 5, 6 13, 14 X11 X2
F032 3U U 7, 8 15, 16 X12 X3
F033 4U U 9, 10 17, 18 X13 X4
F034 1V V 3, 4 11, 12 X10 X1
F035 2V V 5, 6 13, 14 X11 X2
F036 3V V 7, 8 15, 16 X12 X3
F037 4V V 9, 10 17, 18 X13 X4
F038 1W W 3, 4 11, 12 X10 X1
F039 2W W 5, 6 13, 14 X11 X2
F040 3W W 7, 8 15, 16 X12 X3
F041 4W W 9, 10 17, 18 X13 X4
F042 1BR BR 3, 4 11, 12 X10 X1
F043 4BR BR 9, 10 17, 18 X13 X4

Notas Importantes • Esta falha está relacionada com o sinal de realimentação de falha do
Gate Driver VSTαβ (ver diagrama da falha na página 3.40).

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de35:


1. Fibra ótica de retorno de falha desconectada, invertida ou com defeito;
2. Fibra ótica de disparo do gate desconectada, invertida ou com defeito;
3. Alimentação 15Vcc dos cartões Gate Driver ausente;
4. Desaturação do IGBT;
5. Resistor (Rc) de balanceamento dos IGBT’s internos aberto
6. Gate Driver defeituoso.

1. Fibra ótica de retorno A interrupção do sinal ótico de retorno de gate VSTαβ provoca falha no IGBT
(F030 ~ F043).
de falha
desconectada, Verifique a seguinte conexão e estado da fibra ótica:
invertida ou com
• Fibra ótica entre conector VSTαβ no cartão Gate Driver do IGBT em
defeito questão e conector VSTαβ no cartão FOI da respectiva fase.

2. Fibra ótica de disparo A interrupção do sinal ótico de disparo de gate GSαβ provoca falha no IGBT
(F030 ~ F043).
do gate
desconectada, Verifique a seguinte conexão e estado da fibra ótica:
invertida ou com
• Fibra ótica entre conector GSαβ no cartão Gate Driver do IGBT em
defeito questão e conector GSαβ no cartão FOI da respectiva fase.

35
Para verificação das causas que necessitam intervenção interna ao painel inversor, seguir procedimentos de
desenergização segura descritos no capítulo 7.
Manutenção MVW01 – 3.54
Capítulo 3 – Solução de Falhas
F030 a F043– Falha nos IGBTs
3. Alimentação 15Vcc A ausência da tensão 15Vcc no cartão Gate Driver provoca falha no IGBT (F030
~ F043).
dos cartões Gate
Driver ausente Verifique a presença desta tensão nos seguintes conectores:

• Se falha em algum IGBT da fase U:


 X04:P,N na fonte PS1;
 XC1:1,3 no cartão ISOX.02 do braço inversor da fase U;
 XC3:1,3 no cartão ISOX.02 do braço inversor da fase U;
 XC5:1,3 no cartão GDI1 de distribuição da tensão 15Vcc aos
Gate Drivers do braço inversor da fase U;
 Conector GDx (x = 1, 2, 3 ou 4 dependendo do IGBT) do Gate
Driver em questão.

• Se falha em algum IGBT da fase V:


 X05:P,N na fonte PS1;
 XC1:1,3 no cartão ISOX.02 do braço inversor da fase V;
 XC3:1,3 no cartão ISOX.02 do braço inversor da fase V;
 XC5:1,3 no cartão GDI1 de distribuição da tensão 15Vcc aos
Gate Drivers do braço inversor da fase V;
 Conector GDx (x = 1, 2, 3 ou 4 dependendo do IGBT) do Gate
Driver em questão.

• Se falha em algum IGBT da fase W:


 X06:P,N na fonte PS1;
 XC1:1,3 no cartão ISOX.02 do braço inversor da fase W;
 XC3:1,3 no cartão ISOX.02 do braço inversor da fase W;
 XC5:1,3 no cartão GDI1 de distribuição da tensão 15Vcc aos
Gate Drivers do braço inversor da fase W;
 Conector GDx (x = 1, 2, 3 ou 4 dependendo do IGBT) do Gate
Driver em questão.

Verifique também as conexões de XC1, XC2, XC3 e XC4 do cartão GDI1 de


distribuição da tensão 15Vcc aos Gate Drivers do braço inversor em questão.

4. Desaturação do IGBT A desaturação do IGBT significa que o mesmo saiu de sua região linear de
operação (região de saturação). Na desaturação o IGBT é submetido a altas
correntes (curto-circuito por exemplo) que podem danificá-lo.

O próprio cartão Gate-drive monitora se o IGBT “desatura” e não retorna o sinal


em VSTαβ, provocando a falha no IGBT (F030 ~ F043).

Teste o IGBT com indicação de falha (ver capítulo 4 – Testes sem Tensão). Se
for constatado que o mesmo se encontra curto-circuitado, efetue a substituição
do braço inversor em questão.

5. Resistor (Rc) de Uma falha no IGBT (F030 ~ F043) pode ser provocada caso o resistor (Rc) de
balanceamento dos IGBT’s internos se encontre aberto.
balanceamento dos
IGBT’s internos O valor da resistência medida no mesmo deve estar em torno de 66 KΩ (ver
aberto detalhes da medição no capítulo 4 – Testes sem Tensão).

6. Gate Driver Se após verificação das causas anteriores, a falha no IGBT (F030 ~ F043) ainda
persiste ou ocorre de maneira intermitente, pode ser um problema no cartão
defeituoso Gate Driver.

Efetue a substituição do mesmo.

5. Cartão de controle Se mesmo após verificadas as causas anteriores, a falha no IGBT (F030 ~
F043) permanecer ou ocorrer de maneira intermitente, então substitua o cartão
MVC1 defeituoso de controle MVC1.

Manutenção MVW01 – 3.55


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.9.2. F044– DETECÇÃO DE ARCO
O diagrama abaixo mostra, através do fluxo do sinal medido, como a falha acima é detectada no inversor de média
tensão.

Sensores de
Detecção de
Cartão FOI-BR Cartão MVC1
Arco no Painel
(Interface ótica) (Controle)
Inversor

Receptor XC2 XC2BR


Sensor Ótico
de Arco
15, 16 15, 16
fase U N7

X3
O sinal ótico
da detecção XC2BR Os sinais de
Sensor Receptor do arco é XC2
de Arco ótico
detecção de
convertido 21, 22
fase V 21, 22 arco são
em sinal enviados à
N10 elétrico para CPU (D1) e a
envio ao falha F044 é
X6 MVC1. gerada.

Sensor XC2 XC2BR


Receptor
de Arco ótico
fase W 23, 24 23, 24
N11

X7

Pontos de
medição no FOI.

Nível alto: 5V
Nivel baixo: 0V

Manutenção MVW01 – 3.56


Capítulo 3 – Solução de Falhas
F044– Detecção de Arco
Notas Importantes • Esta falha é gerada pela detecção de arco voltaico interno pelos
sensores posicionados acima dos braços inversores.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Abertura das portas dos painéis;
2. Geração de arco interno.

1. Abertura das portas Se as portas dos painéis se encontram abertas, dependendo da intensidade
luminosa externa pode ocorrer falha F044 (os sensores de detecção de
dos painéis arco são bastante sensíveis).

Certifique-se de que as portas dos painéis estão fechadas e travadas (o


sistema de travamento pode ter falhado e a falha F025 não ter atuado).

2. Geração de arco Alguns fatores podem levar à geração de arco interno, tais como:
interno - Excesso de poeira acumulada, reduzindo a rigidez dielétrica
dos isolantes;

- Cabos ou barramentos mal conectados.

Manutenção MVW01 – 3.57


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.9.3. F045– FALHA NA FONTE PS1
O diagrama abaixo mostra, através do fluxo do sinal medido, como a falha acima é detectada no inversor de média
tensão.

Fonte PS1 Cartão FOI-BR Cartão MVC1


(Interface ótica) (Controle)

O sinal
ótico da
falha na O sinal de
Receptor fonte PS1 falha na
XC2 XC2BR
Transmissor Ótico é fonte PS1 é
Ótico convertido enviado à
N6
13, 14 13, 14
em sinal CPU (D1) e
N3 elétrico a falha
para envio F045 é
X2
ao MVC1. gerada.

Ponto de
medição no FOI.

Nível alto: 5V
Nivel baixo: 0V

Manutenção MVW01 – 3.58


Capítulo 3 – Solução de Falhas

F045– FALHA NA FONTE PS1


Notas Importantes • Esta falha é gerada caso o sinal ótico no receiver N6 do cartão FOI-BR,
proveniente da fonte PS1, caia a zero.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Fibra ótica mal conectada ou defeituosa;
2. Falta de alimentação 22V na entrada do cartão PS1;
3. Problema com a fonte PS1.

1. Fibra ótica mal Verifique estado da seguinte conexão:


conectada ou • Fibra ótica entre conector N3 da fonte PS1 e conector N6 do cartão
defeituosa FOI-BR.

2. Falta de alimentação Certifique-se da presença da tensão de 22V nos bornes XI1 e XI2 na entrada do
cartão PS1.
22V na entrada do
cartão PS1

3. Problema com a fonte Com a presença da tensão de 22V na entrada do cartão PS1, o conector ótico
N3 do mesmo já deve estar emitindo um sinal.
PS1
Se mesmo com esta tensão este sinal estiver ausente, substitua a fonte PS1.

Manutenção MVW01 – 3.59


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.9.4. A046– ALARME NA FUNÇÃO I X T
O diagrama abaixo mostra, através do fluxo do sinal medido, como o alarme acima é gerado no inversor de média
tensão .

TC’s na
saída do Cartão PIC Cartão MVC1
Inversor (Adaptação do sinal) (Controle)

A realimentação de
corrente pode ser
medida em:

TC’s a X_IU para a fase U


Os sinais de
efeito X_IV para a fase V
XCTC corrente
X_IW para a fase W
Hall nas três
fases
Iu: 1(+), 2(M), XCP2 DGND: X13,
A corrente provenientes XCP2 X14, X15, X16,
3(-), 4(terra)
é medida dos TC’s de
X17, X18, X19,
via TC’s a medição são 19, 20 (Iu) 19, 20 (Iu)
Iv: 5(+), 6 (M), X20, X21, X22,
efeito Hall adaptados 21, 22 (Iv)
7 (-), 8 (terra)
para envio
21, 22 (Iv) X23 OU X24.
colocados 23, 24 (Iw) 23, 24 (Iw)
nas 3 ao cartão de
Iw: 9 (+), 10
fases de controle
(M), 11 (-), 12
saída do MVC1.
(terra)
inversor
X_IU

X_IV

X_IW

5 Vp = Corrente nominal do inversor


DGND:

A corrente de
Vp
saída é
0 processada
t
na CPU e o
T alarme A046
é gerado em
função do
nível de
T = período Fs = frequência de saída proteção de
T = 1/Fs sobrecarga e
Defasagem de 120 graus entre os sinais
de X_IU, X_IV e X_IW
da curva Ixt
do inversor.

Manutenção MVW01 – 3.60


Capítulo 3 – Solução de Falhas

A046– ALARME NA FUNÇÃO I X T


Notas Importantes • A indicação deste alarme significa que o motor já está operando em
situação de sobrecarga.

• O alarme A046 ocorre caso o valor percentual de sobrecarga


I x t (P076) for superior ao valor dado em P159.

• A atuação da falha de sobrecarga (F072) ocorre quando P076 atinge


100%.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Sobrecarga;
2. Parametrização incorreta;
3. Ligação incorreta do motor;
4. Problema no cartão de controle MVC1;

1. Sobrecarga • Verifique se o eixo do motor não está mecanicamente travado e se a


carga não está muito acima da nominal;

2. Parametrização Verifique os seguintes parâmetros:


incorreta • P159: este valor pode estar muito baixo para as condições de
sobrecarga do motor (caso de sobrecargas curtas, por exemplo).

• P136 e P137: o ajuste de boost pode estar muito alto, provocando um


aumento demasiado na corrente do motor em baixas velocidades,
podendo provocar alarme A046.

• P156, P157 e P158: os ajustes destes valores de sobrecarga podem


estar muito baixo para o motor utilizado. O parâmetro P156 (corrente
de sobrecarga à velocidade nominal) deve ser ajustado num valor 10%
acima da corrente nominal do motor utilizado (P401). Verifique também
o fator de serviço do motor, o valor de P156 deve ser maior ou igual a
este fator.

3. Ligação incorreta do • Meça a corrente de saída nos pontos de teste XI_U, XI_V e XI_W. As
três fases de saída devem apresentar a mesma amplitude;
motor
• Verifique se a ligação delta ou estrela está correta no motor.

4. Problema no cartão Se mesmo após verificadas as causas anteriores, o alarme A046 permanecer
ou ocorrer de maneira intermitente, então substitua o cartão de controle MVC1.
de controle MVC1

Manutenção MVW01 – 3.61


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.9.5. A050 A F062 – ERROS DE TEMPERATURA

O diagrama abaixo mostra, através do fluxo do sinal medido, como os erros acima são gerados no inversor de
média tensão .

Captação do sinal Cartão ISOX.02 Cartão FOI U / FOI V / FOI W /


Cartão MVC1
(NTC’s nos braços de (Localizado nos braços FOI BR
(Controle)
potência) de potência) (Interface Ótica)

XC2 XC2 XC2U / XC2V /


Dissipador nos XC2W / XC2BR
braços de 1 (+4,7V) 19, 20
potência 2 (Sinal de 19, 20
retorno)
Medição de
temperatura via X5
NTC.

O sinal ótico de
O sinal de retorno freqüência é A temperatura é
proveniente do convertido em monitorada e o
NTC é adaptado e sinal elétrico de erro A050, F051,
convertido em freqüência para F052, A053, F054,
sinal ótico de envio ao MVC1. F055, A056, F057,
freqüência.
F058, A059, F060,
F061 ou F062 é
gerado.

Receiver
Driver Ótico Ótico

N15 N9

O sinal de temperatura pode ser medido na


respectiva FOI, no ponto de teste X5. Os
pontos X8 e X9 são o GND da medição.
Esse sinal tem a seguinte forma:

Temp

5V

T t

Com f =1/T, variando de 530 kHz a 4,2MHz

Manutenção MVW01 – 3.62


Capítulo 3 – Solução de Falhas

A050 - Alarme temperatura no disipador da fase U elevada.


A053 – Alarme temperatura no disipador da fase V elevada.
A056 – Alarme temperatura no disipador da fase W elevada.
A059 – Alarme temperatura no braço do circuito de frenagem
elevada.

Notas Importantes • A temperatura é monitorada através de um NTC posicionado no dissipador


do respectivo braço de potência.
• Estes alarmes ocorrem caso a temperatura medida no dissipador seja
superior a 75°C e inferior a 95ºC. 36

Possíveis Causas Estes alarmes podem resultar de:


1. Temperatura ambiente alta
2. Corrente de saída elevada;
3. Interrupção no fluxo de ar;
4. Cartão ISOX.02 do respectivo braço defeituoso ou descalibrado;
5. Cartão FOI do respectivo braço defeituoso;
6. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Temperatura A temperatura ambiente está superior a 40°C.


ambiente alta Para temperaturas ambientes entre 40°C e 50°C ocorre decréscimo de corrente de
2,5% para cada grau Celsius acima de 40°C (veja capítulo 3 - INSTALAÇÃO E
CONEXÃO no manual de instruções do produto).

Verifique a climatização da sala elétrica, se existir.

2. Corrente de saída Assegure-se de que a corrente do motor não seja maior do que a máxima admitida
considerando CT/VT e qualquer redução de corrente aplicável ao caso em questão.
elevada
Verifique os parâmetros de sobrecarga (P156, P157 e P158), pois se estes estão
corretos F072 (sobrecarga na saída, função I x t) deveria atuar antes de A050, A053,
A056 ou A059.

3. Interrupção no Verifique o seguinte:


fluxo de ar • Se os ventiladores M22, M23, M24 e M25 encontram-se bloqueados ou
defeituosos;
• Se as entradas e saídas de ar não estão obstruídas;
• Se o filtro de entrada de ar não está obstruído.

36
Em caso de desligamento do inversor por falha F051, F054, F057 ou F060, somente será permitido o religamento deste
se a temperatura ficar abaixo de 70ºC.
Manutenção MVW01 – 3.63
Capítulo 3 – Solução de Falhas
4. Cartão ISOX.02 Se, após verificação dos itens anteriores, o alarme de temperatura elevada persiste,
então existe um problema no encaminhamento do sinal de temperatura medido.
do respectivo
braço defeituoso Efetue uma recalibração no cartão ISOX.02 do braço em questão conforme capítulo 6-
ou descalibrado Procedimento de Calibração dos Cartões ISOX e ISOY.
37
Se o alarme de temperatura persistir, teste o cartão ISOX.02 da seguinte maneira :

• Desligue o inversor conforme capítulo 7 - Procedimentos de Desenergização


Segura;

• No cartão ISOX.02, coloque o jumper MKBL de XC6 na posição 2-3 (Offset).


Esta posição corresponde a uma temperatura de -20°C. Verifique a medição
da temperatura no ponto de teste X5 do respectivo cartão FOI. A freqüência
correspondente medida neste ponto deve ser de 530 kHz ±60kHz;

• No cartão ISOX.02, coloque o jumper MKBL de XC6 na posição 1-2 (Fundo


de Escala). Esta posição corresponde a uma temperatura de 180°C. Verifique
a medição da temperatura no ponto de teste X5 do respectivo cartão FOI. A
freqüência correspondente medida neste ponto deve ser de 4,2 MHz
±300kHz;

• De uma forma geral, uma determinada temperatura corresponde a uma


tensão no borne XC2:2 (referenciado ao GND) do cartão ISOX.02 e a uma
freqüência medida no ponto X5 do cartão FOI do braço correspondente.
Essas três variáveis devem se comportar conforme as seguintes curvas:

f (MHz) f (MHz)

4,2 4,2

1,1

0,53 0,53

- 20 0 25 180 0 4,7 V
Temp (°C) XC2:2-GND (V)

Caso a medição da freqüência esteja fora destes valores, substitua o cartão ISOX.02.

5. Cartão FOI do Se, mesmo após verificação dos itens anteriores, o alarme de temperatura persistir,
efetue a substituição do cartão FOI.
respectivo braço
defeituoso

6. Cartão de Se todo o circuito de medição de temperatura até a entrada no MVC1 (conector XC2U,
XC2V, XC2W ou XC2BR) foi verificado conforme itens anteriores e estiver conforme,
controle MVC1 mas mesmo assim o alarme de temperatura ocorrer ao ligar o inversor ou de forma
defeituoso intermitente, substitua o cartão de controle MVC1.

37
Ver diagrama referente aos erros de temperatura na página 3.63.
Manutenção MVW01 – 3.64
Capítulo 3 – Solução de Falhas
F051 – Falha sobre-temperatura no dissipador da fase U.
F054 – Falha sobre-temperatura no dissipador da fase V.
F057 – Falha sobre-temperatura no dissipador da fase W.
F060 – Falha sobre-temperatura no braço do circuito de
frenagem.

Notas Importantes • A temperatura é monitorada através de um NTC posicionado no dissipador


do respectivo braço de potência.
• Estas falhas ocorrem caso a temperatura medida no dissipador seja superior
38
a 95°C.
• Siga os passos para desenergização segura descrito no capítulo 7 –
Procedimentos de Desenergização Segura antes de qualquer intervenção
interna na parte de potencia.

Possíveis Causas Estas falhas podem resultar de:


1. Temperatura ambiente alta;
2. Corrente de saída muito elevada;
3. Interrupção no fluxo de ar;
4. Sensor NTC em curto;
5. Jumper MKBL do conector de calibração XC6 do cartão ISOX.02 do
respectivo braço mal posicionado;
6. Cartão ISOX.02 defeituoso ou descalibrado;
7. Cartão FOI do respectivo braço defeituoso;
8. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Temperatura Conforme causa 1 dos erros A050, A053, A056, A059.


ambiente alta

2. Corrente de saída Conforme causa 1 dos erros A050, A053, A056, A059.
muito elevada

3. Interrupção no Conforme causa 1 dos erros A050, A053, A056, A059.


fluxo de ar

4. Sensor NTC em A monitoração de sobre-temperatura atua em caso de curto no sensor NTC. Nesta
situação, o inversor lê uma temperatura de 180°C (visualizada em P055, P056, P057 e
curto P058 para os braços de potência da fase U, V, W e do circuito de frenagem,
respectivamente) e ocorre a falha F051, F054, F057 ou F060.

Verifique se o NTC não se encontra em curto medindo-se a resistência a seus bornes.

5. Jumper MKBL do Após realização de um procedimento de calibração, pode ser que o jumper MKBL do
conector XC6 do cartão ISOX.02 tenha ficado na posição 1-2 (fundo de escala). Nesta
conector de situação, o inversor lê uma temperatura de 180°C (visualizada em P055, P056, P057 e
calibração XC6 P058 para os braços de potência da fase U, V, W e do circuito de frenagem,
do cartão respectivamente) e ocorre a falha F051, F054, F057 ou F060.
ISOX.02 do Verificar se o jumper MKBL está posicionado em apenas um dos pinos do conector
respectivo braço XC6 (não deve haver conexão entre dois pinos).
mal posicionado

38
Em caso de desligamento do inversor por falha F051, F054, F057 ou F060, somente será permitido o religamento deste
se a temperatura ficar abaixo de 70ºC.
Manutenção MVW01 – 3.65
Capítulo 3 – Solução de Falhas
6. Cartão ISOX.02 Conforme causa 4 dos erros A050, A053, A056, A059.
do respectivo
braço defeituoso
ou descalibrado

7. Cartão FOI do Se, mesmo após verificação dos itens anteriores, a falha de temperatura persistir,
efetue a substituição do cartão FOI.
respectivo braço
defeituoso
8. Cartão de Se todo o circuito de medição de temperatura até a entrada no MVC1 (conector XC2U,
XC2V, XC2W ou XC2BR) foi verificado conforme itens anteriores e estiver conforme,
controle MVC1 mas mesmo assim a falha de temperatura ocorrer ao ligar o inversor ou de forma
defeituoso intermitente, substitua o cartão de controle MVC1.

Manutenção MVW01 – 3.66


Capítulo 3 – Solução de Falhas
F052 – Falha na realimentação da temperatura no dissipador da fase U.
F055 – Falha na realimentação da temperatura no dissipador da fase V.
F058 – Falha na realimentação da temperatura no dissipador da fase W.
F061 – Falha na realimentação da temperatura no braço do circuito de
frenagem.

Notas Importantes • Estas falhas ocorrem caso o sinal de realimentação da temperatura no


dissipador do braço em questão seja, de alguma forma, interrompido.
• Siga os passos para desenergização segura descrito no capítulo 7 –
Procedimentos de Desenergização Segura antes de qualquer intervenção
interna na parte de potencia.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Fibra ótica do sinal de temperatura desconectada ou defeituosa;
2. Cartão ISOX.02 do respectivo braço sem a alimentação 15Vcc;
3. Cartão ISOX.02 do respectivo braço defeituoso;
4. Cartão FOI do respectivo braço defeituoso;
5. Flat-cable entre FOI do respectivo braço e MVC1 mal conectado ou
danificado;
6. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Fibra ótica do Se ocorrer F052, F055, F058 ou F061 após a substituição do cartão ISOX.02 ou FOI
no braço correspondente à falha, verifique a seguinte conexão e estado da fibra ótica:
sinal de
temperatura • Fibra ótica entre conector N15 no cartão ISOX.02 do respectivo braço e
desconectada ou conector N9 no cartão FOI do mesmo braço referente à medição de
temperatura.
defeituosa
2. Cartão ISOX.02 As falhas F052, F055, F058 ou F061 podem ocorrer caso falte alimentação 15Vcc no
cartão ISOX.02. Verifique:
do respectivo • Em caso de falha F052: Estado e conexão dos cabos entre XC1:1 do cartão
braço sem a ISOX.02 da fase U e X04P da fonte PS1 e entre XC1:3 do cartão ISOX.02 da
alimentação fase U e X04N da fonte PS1;
• Em caso de falha F055: Estado e conexão dos cabos entre XC1:1 do cartão
15Vcc ISOX.02 da fase V e X05P da fonte PS1 e entre XC1:3 do cartão ISOX.02 da
fase V e X05N da fonte PS1;
• Em caso de falha F058: Estado e conexão dos cabos entre XC1:1 do cartão
ISOX.02 da fase W e X06P da fonte PS1 e entre XC1:3 do cartão ISOX.02 da
fase W e X06N da fonte PS1;
• Em caso de falha F061: Estado e conexão dos cabos entre XC1:1 do cartão
ISOX.02 do braço de frenagem e X07P da fonte PS1 e entre XC1:3 do cartão
ISOX.02 do braço de frenagem e X07N da fonte PS1;

3. Cartão ISOX.02 Se, mesmo com a alimentação 15Vcc presente no cartão ISOX.02 e a fibra ótica da
medição de temperatura sem anomalias e bem conectada, a falha F052, F055, F058
do respectivo ou F061 ainda persiste, pode ser que o cartão ISOX.02 esteja defeituoso.
braço defeituoso
Verifique se o sinal ótico proveniente do driver de fibra ótica N15 do cartão ISOX.02
está chegando no receptor de fibra ótica N9 do cartão FOI do respectivo braço.

Caso os sinais óticos não estejam presentes, substitua o cartão ISOX.02, caso
contrário, verifique a próxima causa.

Manutenção MVW01 – 3.67


Capítulo 3 – Solução de Falhas
4. Cartão FOI do Se, mesmo com a presença do sinal ótico de temperatura na entrada do cartão FOI
em N9 a falha F052, F055, F058 ou F061 permanecer, pode ser que este cartão esteja
respectivo braço defeituoso.
defeituoso
Uma primeira análise pode ser feita no estágio de entrada deste cartão, verificando a
39
presença do sinal de temperatura no ponto de teste X5 .

Uma segunda análise, menos usual, pode ser feita verificando-se a presença do sinal
de temperatura entre os pinos XC2:19-20 do cartão FOI.

Se o sinal de temperatura não estiver presente em algum desses pontos, substitua o


cartão FOI.

5. Flat-cable entre Verifique o estado e conexão, fazendo substituição se necessário, do flat-cable de 26


pinos situado entre:
FOI do respectivo • conector XC2 do cartão FOI U e o conector XC2U do cartão MVC1 (em caso
braço e MVC1 de falha F052);
mal conectado ou • conector XC2 do cartão FOI V e o conector XC2V do cartão MVC1 (em caso
de falha F055);
danificado • conector XC2 do cartão FOI W e o conector XC2W do cartão MVC1 (em caso
de falha F058);
• conector XC2 do cartão FOI BR e o conector XC2BR do cartão MVC1 (em
caso de falha F061);

6. Cartão de Se mesmo após verificado o circuito de realimentação do sinal de temperatura até o


conector XC2 do cartão FOI do respectivo braço e o estado do flat-cable 26 pinos (ver
controle MVC1 item anterior), a falha F052, F055, F058 ou F061 permanecer ou ocorra de maneira
defeituoso intermitente, então substitua o cartão de controle MVC1.

39
Ver diagrama referente aos erros de temperatura na página 3.56.
Manutenção MVW01 – 3.68
Capítulo 3 – Solução de Falhas
F062 – Desequilíbrio térmico nos dissipadores das fases U, V e
W.
Notas Importantes • A temperatura é monitorada através de um NTC posicionado no dissipador
do respectivo braço de potência.

• Esta falha ocorre caso a diferença de temperatura entre os dissipadores das


fases U, V e W seja superior a 10ºC.

• Siga os passos para desenergização segura descrito no capítulo 7 –


Procedimentos de Desenergização Segura - antes de qualquer intervenção
na parte de potencia.

Possíveis Causas Estas falhas podem resultar de:


1. Temperatura ambiente alta e corrente de saída muito elevada;
2. Interrupção no fluxo de ar;
3. Jumper MKBL do conector de calibração XC6 do cartão ISOX.02 mal
posicionado;
4. Fibra ótica do sinal de temperatura desconectada ou defeituosa;
5. Conector XC2 da entrada do NTC desconectado ou com defeito;
6. Cartão ISOX.02 defeituoso ou descalibrado;
7. Cartão FOI defeituoso;
8. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Temperatura Uma temperatura ambiente maior ou igual a 40°C alia da a uma elevada corrente de
saída pode provocar falha F062.
ambiente alta e
corrente de saída Verifique:
muito elevada
• Se a temperatura ambiente está superior a 40°C. Verifique a climatização da
sala elétrica, se existir.

• A corrente de saída em P003. Assegure-se de que a corrente do motor não


seja maior do que a máxima admitida considerando CT/VT e qualquer
redução de corrente aplicável ao caso em questão. Para temperaturas
ambientes entre 40°C e 50°C ocorre decréscimo de corrente de 2,5% para
cada grau Celsius acima de 40°C (veja capítulo 3 - INSTALAÇÃO E
CONEXÃO no manual de instruções do produto).

2. Interrupção no Verifique o seguinte:


fluxo de ar • Se os ventiladores M22, M23, M24 e M25 encontram-se bloqueados ou
defeituosos;
• Se as entradas e saídas de ar não estão obstruídas;
• Se o filtro de entrada de ar não está obstruído.

3. Jumper MKBL do Após realização de um procedimento de calibração num determinado braço, pode ser
que o jumper MKBL do conector XC6 do cartão ISOX.02 tenha ficado na posição 2-3
conector de (Offset). Nesta situação, o inversor lê uma temperatura de -20°C naquele braço
calibração XC6 (visualizada em P055, P056 ou P057 para os braços de potência da fase U, V ou W,
do cartão respectivamente) e ocorre a falha F062.
ISOX.02 mal Verificar se o jumper MKBL está posicionado em apenas um dos pinos do conector
posicionado XC6 (não deve haver conexão entre dois pinos).

Manutenção MVW01 – 3.69


Capítulo 3 – Solução de Falhas
F062 – Desequilíbrio térmico nos dissipadores das fases U, V e W.
4. Fibra ótica do Se o sinal ótico de medição de temperatura de um dos braços (U, V ou W) for
interrompido ocorre falha F062 seguida (após tentativa de reset) de F052, F055 ou
sinal de F058 (se braço U, V ou W respectivamente).
temperatura
desconectada ou Verifique a seguinte conexão e estado da fibra ótica:
defeituosa • Fibra ótica entre conector N15 no cartão ISOX.02 do respectivo braço e
conector N9 no cartão FOI do mesmo braço referente à medição de
temperatura.

5. Conector XC2 da Verifique se o cabo proveniente do NTC de cada braço está bem conectado no
conector XC2 do cartão ISOX.02 do mesmo braço.
entrada do NTC
desconectado ou
com defeito

6. Cartão ISOX.02 Se, após verificação dos itens anteriores, a falha F062 persiste, pode ser que o cartão
ISOX.02 do braço com temperatura discrepante esteja defeituoso ou descalibrado.
defeituoso ou
descalibrado Efetue uma recalibração no cartão ISOX.02 do braço em questão conforme capítulo 6-
Procedimento de Calibração dos Cartões ISOX e ISOY.
40
Se a falha F062 persistir, teste o cartão ISOX.02 da seguinte maneira :

• Desligue o inversor conforme capítulo 7 - Procedimentos de Desenergização


Segura;

• No cartão ISOX.02, coloque o jumper MKBL de XC6 na posição 2-3 (Offset).


Esta posição corresponde a uma temperatura de -20°C. Verifique a medição
da temperatura no ponto de teste X5 do respectivo cartão FOI. A freqüência
correspondente medida neste ponto deve ser de 530 kHz ±60kHz;

• No cartão ISOX.02, coloque o jumper MKBL de XC6 na posição 1-2 (Fundo


de Escala). Esta posição corresponde a uma temperatura de 180°C. Verifique
a medição da temperatura no ponto de teste X5 do respectivo cartão FOI. A
freqüência correspondente medida neste ponto deve ser de 4,2 MHz
±300kHz;

• De uma forma geral, uma determinada temperatura corresponde a uma


tensão no borne XC2:2 (referenciado ao GND) do cartão ISOX.02 e a uma
freqüência medida no ponto X5 do cartão FOI do braço correspondente.
Essas três variáveis devem se comportar conforme as seguintes curvas:

7. Cartão FOI Se, mesmo após verificação dos itens anteriores, a falha F062 persistir, efetue a
substituição do cartão FOI da fase com temperatura discrepante.
defeituoso

8. Cartão de Se todo o circuito de medição de temperatura até a entrada no MVC1 (conector XC2U,
XC2V ou XC2W) foi verificado conforme itens anteriores e estiver conforme, mas
controle MVC1 mesmo assim a falha F062 ocorrer ao ligar o inversor ou de forma intermitente,
defeituoso substitua o cartão de controle MVC1.

40
Ver diagrama referente aos erros de temperatura na página 3.63.
Manutenção MVW01 – 3.70
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.10. FALHAS RELACIONADAS COM O “TESTE DE POTÊNCIA”:

F063 – Falha realimentação tensão saída U


F064 – Falha realimentação tensão saída V
F065 – Falha realimentação tensão saída W

As falhas listadas acima são de uso interno à WEG.

Manutenção MVW01 – 3.71


Capítulo 3 – Solução de Falhas

3.11. FALHAS RELACIONADAS COM O “AUTO-AJUSTE / TEST


MODE”:

F066 – Corrente nula


F067 – Falta de algum dos sinais do encoder
F068 – Modo de Teste
F069 – Erro de calibração

As falhas listadas acima são de uso interno à WEG.

Manutenção MVW01 – 3.72


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.12. FALHAS RELACIONADAS COM A SAÍDA/MOTOR

F070– Sobre-corrente / Curto-circuito na saída


F071 – Sobre-corrente na saída
F072 – Sobrecarga na saída, função I x t
O diagrama abaixo mostra, através do fluxo do sinal medido, como as falhas acima são geradas no inversor de
média tensão.

TC’s na saída do
Cartão PIC Cartão MVC1
Inversor
(Adaptação do sinal) (Controle)

A corrente total na saída pode ser A falha F070 é O sinal lógico de


medida nestes pontos (o valor gerada via F070 pode ser
medido é utilizado na comparação hardware medido neste
para geração da falha). através de uma ponto:
comparação do • 0V = falha
Valores: sinal retificado F070
• 3,43V para corrente de das correntes • 3,3V = sem
saída nominal de saída. falha
• 7,5V para falha F070 (XI>>)

XI>>

TC’s a efeito X_ITF (X_IT filtrada)


Hall X_IT
Os sinais de XCP2
XCTC corrente nas
A corrente é
três fases 19, 20 (Iu)
medida via 1, 2, 3, 4 (Iu) XCP2
provenientes 21, 22 (Iv)
TC’s a efeito 5, 6, 7, 8 (Iv) dos TC’s de 23, 24 (Iw)
Hall colocados 9, 10, 11, 12 (Iw) 19, 20 (Iu)
medição são
nas 3 fases de 21, 22 (Iv)
adaptados
saída do 23, 24 (Iw)
para envio ao
inversor
cartão de
controle X_IU
MVC1.
X_IV

X_IW

5 Vp = Corrente nominal do inversor

A realimentação
As de corrente pode
Vp correntes de ser medida em:
0 saída são
t
processadas X_IU p/ fase U
T na CPU e a
X_IV p/ fase V
falha F071
ou F072 é X_IW p/ fase W
gerada.
T = período Fs = frequência de saída
T = 1/Fs
Defasagem de 120 graus entre os sinais
de X_IU, X_IV e X_IW

Manutenção MVW01 – 3.73


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.12.1. F070 – SOBRE-CORRENTE / CURTO-CIRCUITO NA SAÍDA
Notas Importantes • A falha F070 é gerada pela elevação da corrente instantânea na saída
do inversor (maior do que 2 vezes a nominal do inversor);

• A falha F070 é detectada via Hardware no cartão MVC1. Os sinais de


corrente nas três fases de saída são retificados neste cartão dando
origem ao sinal XIT (corrente total na saída). Se XIT ≥ 7,5V, o sinal
XI>> (sobrecorrente na saída) vai a zero e a falha F070 é detectada na
41
EPLD de proteção D49 .

• Para saber se F070 ocorre devido a um defetio do inversor, ou a um


curto-circuito, ou se é devido a uma condição dinâmica, monitore o
sinal XI>> e as correntes em XI_U, XI_V e XI_W no momento do erro.
O “trigger” do ocsiloscópio deve ser obtido na subida de X39 (ENPWM
= habilitação de pulsos). Todos esses sinais são medidos no MVC1.

• Para medições no cartão MVC1, os seguintes pontos podem ser


utilizados como GND: X13...X24.

• A monitoração das correntes ou outras variáveis (como tensões, por


exemplo) pode ser feita por meio da função TRACE (ver item 11.5 do
capítulo 11 – Anexos). Utilizar trigger por alarme/falha (P552 = 4).

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Curto-circuito na saída do inversor;
2. Inércia da carga muito alta e/ou rampa de aceleração muito rápida;
3. Ajuste de P169 muito alto (com controle V/F);
4. Parâmetro(s) de regulação e/ou configuração incorretos;
5. Defeito no braço inversor;
6. Ruído / Interferência;
7. Problema no cartão de controle MVC1;

1. Curto-circuito na Pode ter ocorrido curto-circuito entre duas fases do motor ou dos cabos de
potência , ou entre os cabos de potência e o terra.
saída do inversor
• Desconecte o motor42 e programe P202 = 0 ou 1 (V/F 60Hz ou 50Hz);
• Se ao habilitar o inversor não ocorrer F070 sem o motor estar
conectado, o problema provavelmente não está no inversor. Verifique
os cabos43 e o motor;
• Se ao habilitar o inversor ocorrer F070 sem o motor estar conectado, o
problema deve estar no inversor.

2. Inércia da carga Caso o motor seja submetido a uma carga elevada e/ou a um tempo de
aceleração muito curto provocando torques de inércia elevados, pode ocorrer a
muito alta e/ou rampa falha F070.
de aceleração muito
rápida Verifique:

• Se a carga aplicada não está excedendo aos valores nominais de


projeto;
• O tempo de aceleração (P100 / P102), o mesmo pode estar muito curto
para a aplicação em questão.

41
Ver diagrama referente esta falha na página 3.74
42
Seguir todos os passos de desenergização segura conforme capítulo 7 antes de desconectar o motor.
43
Ao se utilizar o megôhmetro, não esquecer de desconectar os cabos do motor do inversor para não danificá-lo.
Normalmente deve-se medir uma resistência entre fase e terra acima de 5GΩ.
Manutenção MVW01 – 3.74
Capítulo 3 – Solução de Falhas
F070 – Sobre-corrente / Curto-circuito na saída
3. Ajuste de P169 muito Durante uma situação de sobrecarga, se a corrente tender a ultrapassar o valor
ajustado em P169 (corrente máxima de saída), a rotação do motor é reduzida
alto (com controle seguindo a rampa de desaceleração até que a corrente fique abaixo de P169.
V/F)
Se P169 for ajustado num valor muito alto, a corrente pode atingir níveis
elevados e pode ocorrer falha F070. As curvas abaixo monstram como é a
atuação da limitação de corrente.

• Reduza o valor de P169 até que F070 pare de ocorrer, sem que o
processo seja prejudicado.

4. Parâmetro(s) de Confira os seguintes parâmetros (para controle V/F):


regulação e/ou • P136 (Boost de torque manual) – este valor pode estar muito alto
configuração provocando um aumento demasiado da corrente do motor em baixas
incorretos velocidades, podendo provocar F070;

• P137 (Boost de torque automático) – idem ao anterior;

• P169 (Máxima corrente de saída) – conforme causa (3);

• P202 (Tipo de controle) – a falha F070 pode ocorrer caso a freqüência


do motor for diferente daquela do modo de operação. Ex.: P202=1
(50Hz) com um motor de 60Hz;

• P295 (Corrente nominal do inversor)

5. Defeito no braço A falha F070 pode estar ocorrendo devido a um problema num braço inversor.
inversor • Verifique o estado dos IGBT’s (se não estão com vazamento,
descolorados, etc.) e teste os IGBT’s e Gate Drivers conforme capítulo
4 – Testes sem Tensão (pág. 4.8).

Manutenção MVW01 – 3.75


Capítulo 3 – Solução de Falhas
F070 – Sobre-corrente / Curto-circuito na saída
6. Ruído / interferência O inversor deve estar aterrado e os cabos de sinal e de potência estarem
separados conforme explicado no capítulo 3 do manual do produto. Em caso de
suspeita de ruído verifique se o inversor foi instalado corretamente.

O inversor deve ser smpre conectado a um bom condutor terra, mesmo se for
apenas para fins de teste.

Algumas verificações podem ser feitas no MVC1:

• Verifique as correntes medidas nos pontos de teste XI_U, XI_V e XI_W


e se as mesmas não são influenciadas por ruídos;

• Monitore o sinal em XI>>. O mesmo não deve ir a zero se os valores


em XI_U, XI_V e XI_W permaneceram abaixo de 2 vezes o valor
nominal.

7. Problema no cartão Substitua o cartão de controle MVC1 se no momento em que ocorrer F070 o
sinal em XI>> não for a zero e a corrente medida em XI_U, XI_V e XI_W
de controle MVC1 permanecer abaixo de 2 vezes a nominal44. Utilize a subida em X39 (ENPWM)
como “trigger” do osciloscópio.

44
Ver diagrama da falha F070 na pagina 3.74.
Manutenção MVW01 – 3.76
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.12.2. F071 – SOBRE-CORRENTE NA SAÍDA
Notas Importantes • A falha F071 é gerada pela elevação da corrente nas três fases de
saída do inversor (maior do que 2 vezes a nominal do inversor);
45
• A falha F071 é detectada via Software no cartão MVC1 .

• A monitoração das correntes ou outras variáveis (como tensões, por


exemplo) pode ser feita por meio da função TRACE (ver item 11.5 do
capítulo 11 – Anexos). Utilizar trigger por alarme/falha (P552 = 4).

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:

1. Inércia da carga muito alta ou rampa de aceleração muito rápida;


2. Ajuste de P169 muito alto (com controle V/F);
3. Ajuste de P136 e P137 muito alto (válido para operação em baixa
velocidade);
4. Parâmetro(s) de regulação e/ou configuração incorretos;
5. Problema no cartão de controle MVC1;

1. Inércia da carga Caso o motor seja submetido a uma carga elevada e/ou a um tempo de
aceleração muito curto provocando torques de inércia elevados, pode ocorrer a
muito alta e/ou rampa falha F071.
de aceleração muito
rápida Verifique:

• Se a carga aplicada não está excedendo aos valores nominais de


projeto;

• O tempo de aceleração (P100 / P102), o mesmo pode estar muito curto


para a aplicação em questão.

45
Como a detecção da falha F070 é via hardware, esta é mais rápida do que a detecção de F071 que é via software.
Portanto, normalmente, F070 ocorre antes de F071.
Manutenção MVW01 – 3.77
Capítulo 3 – Solução de Falhas
F071 – Sobre-corrente na saída
2. Ajuste de P169 muito Durante uma situação de sobrecarga, se a corrente tender a ultrapassar o valor
ajustado em P169 (corrente máxima de saída), a rotação do motor é reduzida
alto (com controle seguindo a rampa de desaceleração até que a corrente fique abaixo de P169.
V/F)
Se P169 for ajustado num valor muito alto, a corrente pode atingir níveis
elevados e pode ocorrer falha F071. As curvas abaixo monstram como é a
atuação da limitação de corrente.

• Reduza o valor de P169 até que F071 pare de ocorrer, sem que o
processo seja prejudicado.

3. Parâmetro(s) de Confira os seguintes parâmetros (para controle V/F):


regulação e/ou • P136 (Boost de torque manual) – este valor pode estar muito alto
configuração provocando um aumento demasiado da corrente do motor em baixas
incorretos velocidades, podendo provocar F071;

• P137 (Boost de torque automático) – idem ao anterior;

• P169 (Máxima corrente de saída) – conforme causa (2);

• P202 (Tipo de controle) – a falha F071 pode ocorrer caso a freqüência


do motor for diferente daquela do modo de operação. Ex.: P202=1
(50Hz) com um motor de 60Hz;

• P295 (Corrente nominal do inversor).

4. Problema no cartão Substitua o cartão de controle MVC1 se no momento em que ocorrer F071 as
correntes medidas em XI_U, XI_V e XI_W permanecerem abaixo de 2 vezes o
de controle MVC1 valor nominal46.

46
Ver diagrama da falha F071 na página 3.74.
Manutenção MVW01 – 3.78
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.12.3. F072 – SOBRE-CARGA NA SAÍDA, FUNÇÃO I X T.
Notas Importantes • A falha F072 ocorre quando o valor percentual de sobrecarga ixt
(P076) atinge 100%.

• Os parâmetros P156, P157 e P158 definem os níveis de proteção de


sobrecarga para as velocidades de 5%, 50% e 100% da velocidade
nominal;

• A contagem do tempo I x t começa assim que a corrente do motor


ultrapassar o valor programado para a respectiva velocidade.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:

1. Sobrecarga;
2. Ajuste de P156, P157 e P158 muito baixo para o motor utilizado;
3. Ajuste de P136 e P137 muito alto (válido para operação em baixa
velocidade);
4. Parametrização incorreta;
5. Problema no cartão de controle MVC1.

1. Sobrecarga • Verifique se o eixo do motor não está mecanicamente travado e se a


carga não está muito pesada;

• Meça a corrente de saída em XI_U, XI_V e XI_W no VMC1. As 3 fases


de saída devem apresentar a mesma amplitude. Se a corrente estiver
desbalanceada ou uma fase estiver faltando:

o Desconecte o motor e programe P202 = 0 ou 1 (V/F 60Hz ou


50Hz);

o Se ao habilitar o inversor não ocorrer F072 sem o motor estar


conectado, o problema provavelmente não está no inversor, e
sim no motor ou na sua ligação. Verifique se a ligação delta
ou estrela está correta;

o Se ao habilitar o inversor ocorrer F072 sem o motor estar


conectado, o problema deve estar no inversor. Veja os testes
recomendados nos capítulos 4 e 5.

Manutenção MVW01 – 3.79


Capítulo 3 – Solução de Falhas
F072 – Sobre-carga na saída, função I x t.
2. Ajuste de P156, P157 Os parâmetros P156, P157 e P158 definem os três pontos utilizados para
formar a curva de sobrecarga do motor47.
e P158 muito baixo
para o motor utilizado Se esses parâmetros estiverem num valor muito baixo para o motor utilizado, o
mesmo pode entrar numa situação de sobrecarga prematura, provocando falha
F072.

O parâmetro P156 (Corrente de sobrecarga à velocidade nominal) deve ser


ajustado num valor 10% acima da corrente nominal do motor utilizado (P401).

A curva abaixo mostra os níveis de proteção de sobrecarga:

3. Ajuste de P136 e P137 No controle V/F, um ajuste elevado nos parâmetros P136 (Boost de torque
manual) e P137 (Boost de torque automático) pode provocar um aumento
muito alto (válido demasiado da corrente do motor em baixas velocidades, podendo causar F072;
para operação em
baixa velocidade) Verifique se estes parâmetros estão ajustados corretamente.

4. Parametrização Verifique os seguintes parâmetros:


incorreta • P156 (corrente de sobrecarga a 100% da velocidade) – ver causa (2);
• P157 (corrente de sobrecarga a 50% da velocidade) – ver causa (2);
• P158 (corrente de sobrecarga a 5% da velocidade) – ver causa (2);
• P295 (corrente nominal do inversor) – de acordo com o modelo do
inversor;
• P202 (Tipo de controle) – verifique se é V/F 60Hz, V/F 50Hz ou V/F
ajustável;
• P142 até P146 quando V/F ajustável for usado.

47
Esta curva é mudada quando P406 (tipo de ventilação) é mudado durante a sub-rotina auto-guiada. Ver item 5.2 do
manual do produto.
Manutenção MVW01 – 3.80
Capítulo 3 – Solução de Falhas
F072 – Sobre-carga na saída, função I x t.
5. Problema no cartão Meça a corrente de saída nos pontos de teste XI_U, XI_V e XI_W no MVC148 e
compare com o conteúdo de P003. Os valores devem ser os mesmos e a
de controle MVC1 corrente de saída deve estar equilibrada.

Substitua o cartão de controle nos seguintes casos:

• Se as formas de onda encontradas em XI_U, XI_V e XI_W estivrem


corretas, na amplitude esperada, o parâmetro P295 de acordo com o
modelo e mesmo assim a leitura em P003 estiver errada;

• Se a leitura em P003 for coerente com os valores medidos em XI_U,


XI_V e XI_W, e as causas anteriores tendo sido descartadas, mas
mesmo assim a falha F072 permanece ou ocorra de forma intermitente.

48
Ver diagrama da falha F072 na página 3.74.
Manutenção MVW01 – 3.81
Capítulo 3 – Solução de Falhas
A073 – Alarme de falta a terra
F074 – Falha de falta a terra
F075 – Falha na realimentação da tensão entre o Ponto Médio
(PM) do link CC e o Terra (GND)
O diagrama abaixo mostra, através do fluxo do sinal medido, como os erros acima são gerados no inversor de
média tensão.

Resistor Shunt “A15”


Cartão FOI AUX Cartão MVC1
(Captação do sinal) Cartão ISOY (A9.2)
(Interface Ótica) (Controle)

Entrada de
medição de XC2 XC2 AUX
Resistor Shunt de tensão
Média Tensão 21, 22 21, 22
(A15) X7 (VMP)
X8 (VGND)
A15: 30, 40 X6
Medição da
tensão do Ponto
O sinal ótico de
Médio (PM) à
freqüência é O sinal da tensão
Terra (GND).
O sinal da tensão convertido em
VMP-GND é
VMP-GND é sinal elétrico de
monitorado e o
adaptado e freqüência para
erro A073, F074
convertido em envio ao MVC1.
ou F075 é gerado.
sinal ótico de
freqüência.

Receiver Ótico
Driver Ótico
N10 (GND FLT)
N7 (GND FLT)

O sinal da tensão VMP-GND, já convertido


em freqüência, pode ser medido na FOI
AUX, no ponto de teste X6. Os pontos X8 e
X9 são o GND da medição. Esse sinal tem
a seguinte forma:
Temp

5V

0
T t

Com f =1/T, variando de 530 kHz a 4,2MHz

Manutenção MVW01 – 3.82


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.12.4. A073 – ALARME DE FALTA A TERRA

Notas Importantes • O alarme A073 ocorre em caso de curto-circuito à terra em algum


ponto e é detectado via software através da medição do sinal de
realimentação por fibra ótica (GND FLT) da tensão do PM ao terra.
Caso esta tensão ultrapasse o valor ajustado em P713 (em % da
tensão no secundário do transformador de entrada principal), ocorre
A073.

• O parâmetro interno P713 já vem ajustado de fábrica em 25%.

Possíveis Causas Este alarme pode resultar de:

1. Curto-circuito ou baixa isolação;


2. Elevada capacitância dos cabos de saída;
3. Cartão ISOY (A9.2) defeituoso ou descalibrado;
4. Cartão FOI AUX defeituoso;
5. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Curto-circuito ou • Verifique com o multímetro se não há curto-circuito contra a terra na


saída49.
baixa isolação • Verifique a isolação do motor e dos seus cabos à terra com um
megôhmetro50. Se um valor menor do que 5GΏ foi encontrado,
verifique a isolação do motor e dos cabos separadamente e efetue a
devida substituição ou reparo.

2. Elevada capacitância • Quando os cabos do motor são longos (acima de 50m), a capacitância
parasita dos mesmos pode causar atuação de A073. Recomenda-se
dos cabos de saída nestes casos a utilização de uma reatância de saída com queda em
torno de 2%.
• A utilização de cabos blindados na saída pode causar atuação de
A073, visto que os mesmos possuem uma capacitância parasita contra
a terra maior do que outros cabos sem blindagem.

49
ATENÇÃO: Antes de executar esta operação certifique-se de que o inversor esteja desenergizado, o link DC
descarregado e o disjuntor Q1 do controle aberto. Siga os passos para desenergização segura descrito no capítulo 7 –
Procedimentos de Desenergização Segura.

50
Desconecte os cabos da saída do inversor e passe o megôhmetro, testando simultaneamente os cabos e o motor.
Manutenção MVW01 – 3.83
Capítulo 3 – Solução de Falhas

A073 – Alarme de falta a terra


3. Cartão ISOY (A9.2) Se, após verificação dos itens anteriores, o alarme A073 persiste, então existe
um problema no encaminhamento do sinal de temperatura medido.
defeituoso ou
descalibrado Efetue uma recalibração no cartão ISOY (A9.2). (ver capítulo 6 – Procedimento
de Calibração dos Cartões ISOX e ISOY).
51
Se o alarme persistir, teste o cartão ISOY (A9.2) da seguinte maneira :

• Desligue o inversor conforme capítulo 7 - Procedimentos de


Desenergização Segura;
• Com o inversor desenergizado, normalmente temos VMP-GND = 0V.
Verifique a medição desta tensão no ponto de teste X6 do cartão FOI-
AUX. A freqüência medida neste ponto deve ser de 2,36 MHz ±300kHz;
• No cartão ISOY (A9.2), coloque o jumper MKBL de XC6 na posição 2-3
(Fundo de Escala). Esta posição corresponde a uma tensão VMP-GND =
3750V. Verifique esta medição no ponto de teste X6 do cartão FOI
AUX. A freqüência medida neste ponto deve ser de 4,2 MHz ±300kHz;
• A freqüência medida no ponto X6 deve estar conforme a seguinte
curva que relaciona a mesma em função de VMP-GND:

4,2 MHz

2,36 MHz

530 kHz

- 3750 V 0 3750 V VMP-GND

Caso a medição da freqüência esteja fora destes valores, substitua o cartão


ISOY (A9.2).

4. Cartão FOI AUX Se, mesmo após verificação dos itens anteriores, o alarme A073 persistir, efetue
a substituição do cartão FOI AUX.
defeituoso

5. Cartão de controle Se todo o circuito de medição da tensão do PM ao terra até a entrada no MVC1
(conector XC2AUX) foi verificado conforme itens anteriores e estiver conforme,
MVC1 defeituoso mas mesmo assim o alarme A073 ocorrer ao ligar o inversor ou de forma
intermitente, substitua o cartão de controle MVC1.

51
Ver diagrama de A073 na página 3.83.
Manutenção MVW01 – 3.84
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.12.5. F074 – FALHA DE FALTA A TERRA

Notas Importantes • A falha F074 ocorre em caso de curto-circuito à terra em algum ponto e
é detectado via software através da medição do sinal de realimentação
por fibra ótica (GND FLT) da tensão do PM ao terra. Caso esta tensão
ultrapasse o valor ajustado em P714 (em % da tensão no secundário
do transformador de entrada principal), ocorre F074 após decorrido um
tempo ajustado no parâmetro P739.

• O parâmetro interno P714 já vem ajustado de fábrica em 50%.

• A falha F074 também é detectada através do monitoramento das


correntes de saída. Quando a soma dessas correntes (soma vetorial) é
superior ao valor ajustado em P715 (em Ampères), ocorre F074 após
decorrido um tempo ajustado no parâmetro P739.

• O parâmetro interno P715 já vem ajustado de fábrica em 10% da


corrente nominal do inversor.

• O parâmetro P739 define uma temporização para atuação da falha


F074 e pode ser ajustado de 0 a 60s.

• Para não atuar a falha F074 ajustar o parâmetro P739 no valor máximo
(60s).

Possíveis Causas Este alarme pode resultar de:

1. Curto-circuito ou baixa isolação;


2. Elevada capacitância dos cabos de saída;
3. Jumper MKBL de XC2 e/ou XC6 mal posicionado;
4. Cartão ISOY (A9.2) defeituoso ou descalibrado;
5. Cartão FOI AUX defeituoso;
6. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Curto-circuito ou • Verifique com o multímetro se não há curto-circuito contra a terra na


saída52.
baixa isolação • Verifique a isolação do motor e dos seus cabos à terra com um
megôhmetro53. Se um valor menor do que 7GΏ foi encontrado,
verifique a isolação do motor e dos cabos separadamente e efetue a
devida substituição ou reparo.

2. Elevada capacitância • Quando os cabos do motor são longos (acima de 50m), a capacitância
parasita dos mesmos pode causar atuação de F074. Recomenda-se
dos cabos de saída nestes casos a utilização de uma reatância de saída com queda em
torno de 2%.
• A utilização de cabos blindados na saída pode causar atuação de
F074, visto que os mesmos possuem uma capacitância parasita contra
a terra maior do que outros cabos sem blindagem.

52
ATENÇÃO: Antes de executar esta operação certifique-se de que o inversor esteja desenergizado, o link DC
descarregado e o disjuntor Q1 do controle aberto. Siga os passos para desenergização segura descrito no capítulo 7 –
Procedimentos de Desenergização Segura.

53
Desconecte os cabos da saída do inversor e passe o megôhmetro, testando simultaneamente os cabos e o motor.
Manutenção MVW01 – 3.85
Capítulo 3 – Solução de Falhas
F074 – Falha de falta a terra
3. Jumper MKBL de XC2 Após realização de um procedimento de calibração/troca de cartão, pode ser
que o jumper MKBL do conector XC2 e/ou XC6 do cartão ISOY (Rack A9.2)
e/ou XC6 mal tenha ficado numa posição incorreta.
posicionado
A falha F074 ocorre caso o jumper MKBL do conector XC2 (seleção de medição
Voltage / Temperature) esteja conectado entre os pinos 2 e 3 (Temp.). Este
jumper deve estar posicionado entre os pinos 1 e 2 (Voltage).

A falha F074 também ocorre caso o jumper MKBL do conector XC6 (Signal / FS)
esteja conectado entre os pinos 2 e 3 (FS). Nesta situação, o inversor lê uma
tensão do PM para o terra de 3750V (visualizada em P075) e ocorre F074. Este
jumper deve estar posicionado entre os pinos 1 e 2 (Signal).

Siga os passos para desenergização segura descrito no capítulo 7 –


Procedimentos de Desenergização Segura.

Manutenção MVW01 – 3.86


Capítulo 3 – Solução de Falhas

F074 – Falha de falta a terra


4. Cartão ISOY (A9.2) Se, após verificação dos itens anteriores, a falha F074 persiste, então existe um
problema no encaminhamento do sinal de temperatura medido.
defeituoso ou
descalibrado Efetue uma recalibração no cartão ISOY (A9.2). (ver capítulo 6 – Procedimento
de Calibração dos Cartões ISOX e ISOY).

Se a falha persistir, teste o cartão ISOY (A9.2) da seguinte maneira54:

• Desligue o inversor conforme capítulo 7 - Procedimentos de


Desenergização Segura;
• Com o inversor desenergizado, normalmente temos VMP-GND = 0V.
Verifique a medição desta tensão no ponto de teste X6 do cartão FOI-
AUX. A freqüência medida neste ponto deve ser de 2,36 MHz ±300kHz;
• No cartão ISOY (A9.2), coloque o jumper MKBL de XC6 na posição 2-3
(Fundo de Escala). Esta posição corresponde a uma tensão VMP-GND =
3750V. Verifique esta medição no ponto de teste X6 do cartão FOI
AUX. A freqüência medida neste ponto deve ser de 4,2 MHz ±300kHz;
• A freqüência medida no ponto X6 deve estar conforme a seguinte
curva que relaciona a mesma em função de VMP-GND:

4,2 MHz

2,36 MHz

530 kHz

- 3750 V 0 3750 V VMP-GND

Caso a medição da freqüência esteja fora destes valores, substitua o cartão


ISOY (A9.2).

5. Cartão FOI AUX Se, mesmo após verificação dos itens anteriores, a falha F074 persistir, efetue a
substituição do cartão FOI AUX.
defeituoso

6. Cartão de controle Se todo o circuito de medição da tensão do PM ao terra até a entrada no MVC1
(conector XC2AUX) foi verificado conforme itens anteriores e estiver conforme,
MVC1 defeituoso mas mesmo assim a falha F074 ocorrer ao ligar o inversor ou de forma
intermitente, substitua o cartão de controle MVC1.

54
Ver diagrama de F074 na página 3.83.
Manutenção MVW01 – 3.87
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.12.6. F075 – FALHA REALIMENTAÇÃO DA TENSÃO ENTRE PM DO
LINK CC E O GND

Notas Importantes • Esta falha ocorre caso o sinal de realimentação da tensão entre o ponto
médio (PM) do link CC e o terra (GND) seja, de alguma forma, interrompido.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Fibra ótica GND FLT desconectada ou defeituosa;
2. Cartão ISOY (A9.2) sem a alimentação 15Vcc;
3. Jumper MKBL de XC2 desconectado;
4. Cartão ISOY (A9.2) defeituoso.
5. Cartão FOI-AUX defeituoso;
6. Flat-cable entre FOI-AUX e MVC1 mal conectado ou danificado
7. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Fibra ótica GND Se ocorrer F075 após a substituição do cartão ISOY (A9.2) ou FOI-AUX, verifique a
seguinte conexão e estado da fibra ótica:
FLT
desconectada ou • Fibra ótica entre conector N7 no cartão ISOY (A9.2) e conector N10 no cartão
defeituosa FOI-AUX da medição de VMP-GND (GND FLT).

2. Cartão ISOY A falha F075 pode ocorrer caso falte alimentação 15Vcc no cartão ISOY (A9.2).
Verifique:
(A9.2) sem a • Estado e conexão do cabo entre XC5:1 do cartão ISOY (A9.2) e X02P da
alimentação fonte PS1;
15Vcc • Estado e conexão do cabo entre XC5:3 do cartão ISOY (A9.2) e X02N da
fonte PS1;
• Presença da tensão 15Vcc entre XC1:1 e 3 do cartão ISOX.00 e entre X01P
e X01N da fonte PS1.

3. Jumper MKBL de A falha F075 ocorre caso o conector XC2 (Voltage / Temperature) se encontre sem o
jumper MKBL.
XC2
desconectado Este jumper deve estar conectado entre os pinos 1 e 2 (Voltage) de XC2.

4. Cartão ISOY Se, mesmo com a alimentação 15Vcc presente no cartão ISOY (A9.2) e a fibra ótica
GND FLT verificada e bem conectada, a falha F075 ainda persiste, pode ser que o
(A9.2) defeituoso cartão ISOY (A9.2) esteja defeituoso.

Verifique se os sinal ótico proveniente do driver de fibra ótica N7 do cartão ISOY


(A9.2) está chegando no receptor de fibra ótica N10 do cartão FOI-AUX.

Caso o sinal ótico não esteja presente, substitua o cartão ISOY (A9.2), caso contrário,
verifique a próxima causa.

5. Cartão FOI-AUX Se mesmo com a presença do sinal ótico GND FLT na entrada do cartão FO-AUX a
falha F075 permanecer, pode ser que este cartão esteja defeituoso.
defeituoso
Uma primeira análise pode ser feita no estágio de entrada deste cartão, verificando a
presença do sinal GND FLT no ponto de teste X655.

Uma segunda análise, menos usual, pode ser feita verificando-se a presença do sinal
GND FLT entre os pinos XC2:21-22.

Se o sinal GND FLT não estiver presente em algum desses pontos, substitua o cartão
FOI AUX.

55
Ver diagrama de F024 na página 3.83.
Manutenção MVW01 – 3.88
Capítulo 3 – Solução de Falhas
F075 – Falha realimentação da tensão entre PM do link CC e o GND
6. Flat-cable entre Verifique o estado e conexão do flat-cable de 26 pinos situado entre o conector XC2
do cartão FOI-AUX e o conector XC2AUX do cartão MVC1 e faça a substituição caso
FOI AUX e MVC1 necessário.
mal conectado ou
danificado

7. Cartão de Se mesmo após verificado o circuito de realimentação do sinal GND FLT até o
conector XC2 do cartão FOI AUX e o estado do flat-cable 26 pinos deste conector ao
controle MVC1 XC2AUX do cartão MVC1, a falha F075 permanecer ou ocorra de maneira
defeituoso intermitente, então substitua o cartão de controle MVC1.

Manutenção MVW01 – 3.89


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.12.7. F076 – FALTA DE FASE NO MOTOR

Notas Importantes • A detecção desta falha está liberada para atuar quando as condições abaixo
forem satisfeitas simultaneamente por no mínimo 2 segundos:
1. P209 = Ativo;
2. Inversor habilitado;
3. Referência de velocidade acima de 3%;
4. Imáx > 1,125 x Imin.
Onde: Imáx é a maior corrente dentre as três fases e Imin é a menor
corrente dentre as três fases.
• A monitoração desta proteção é feita através da realimentação de corrente,
por isso o diagrama de F070 pode ser utilizado para localizar os cartões e
componentes envolvidos.
• O valor padrão de fábrica de P209 é 0 = proteção desativada.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Mau contato nos cabos do motor;
2. Falha no circuito de realimentação de corrente;
3. Encoder invertido;
4. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Mau contato
• Verifique os cabos que vão do inversor ao motor;
nos cabos do • Verifique se os cabos de ligação do motor estão de acordo com o diagrama
motor de ligação (“o fechamento”) para a tensão utilizada.

2. Falha no Verifique:
• As conexões do circuito de realimentação de corrente representado no
circuito de diagrama de F070;
realimentação • A alimentação dos TC’s de medição: +15Vcc nos pinos 1, 5, 9 e -15Vcc nos
de corrente pinos 3, 7, 11 do conector XCTC do cartão PIC. A presença dessas tenões
no cartão PÌC pode ser monitorada pelos led’s H2 e H3 para o +15V e -15V
respectivamente. Caso essas tensões não estejam presentes, substitua o
cartão PIC.

3. Encoder Se o auto-ajuste com encoder tiver sido efetuado sem rodar o motor e o encoder ou as
fases do motor estiverem invertidos, então quando o inversor for habilitado e receber
invertido uma referência maior do que 3% da velocidade nominal a corrente alta e
desbalanceada resultante poderá causar F076.

4. Cartão de Se for confirmado a inexistência das causas anteriores, mas mesmo assim a falha
F076 estiver ocorrendo, substitua o cartão de controle MVC1.
controle MVC1
defeituoso

Manutenção MVW01 – 3.90


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.12.8. F077 – SOBRECARGA NO RESISTOR DE FRENAGEM

Notas Importantes • Esta falha indica sobrecarga no resistor de frenagem, calculada


baseado nos valores dos parâmetros P154 (valor do resistor de
frenagem em ) e P155 (potência permitida no resistor em kW).

• Assim que o nível de frenagem é detectado (P004 > P153), a cada 2


min. verifica-se o tempo que o resistor de frenagem foi solicitado e
calcula-se a potência média dissipada mo mesmo. Se esta potência for
superior a P155 (potência permitida no resistor de frenagem) ocorre
F077.

P153^2 ton
Se -------- * ----- > P155, ocorre F077.
P154 T

Onde, T = 2 min.

.
• P154 = 0 desabilita a proteção de sobrecarga no resistor de frenagem.
Deve ser programado para 0 quando não for utilizado resistor de
frenagem.

• Curto-circuito no resistor de frenagem não será detectado por esta


proteção. Medidas adicionais devem ser tomadas para prevenir danos
por curto-circuito.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Inércia da carga muito elevada e/ou rampa de desaceleração muito
rápida;
2. Parametrização incorreta;
3. Dimensionamento incorreto do resistor de frenagem;
4. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Inércia da carga • Caso, durante uma frenagem, o motor seja submetido a uma carga
elevada e/ou a um tempo de desaceleração muito curto gerando uma
muito elevada potencia térmica regenerada num intervalo de 2 min. acima da qual o
e/ou rampa de sistema de frenagem foi especificado, pode ocorrer a falha F077.
desaceleração
• Em alguns casos pode ocorrer a falha F022 (sobre-tensão no link CC)
muito rápida antes de se completarem os 2 minutos para detecção da falha F077.

2. Parametrização • Valores de P154 (resistor de frenagem) e P155 (potência permitida no


resistor de frenagem) programados incorretamente.
incorreta
• P101 ou P103 (rampa de desaceleração) muito curta para o sistema de
frenagem especificado.

Manutenção MVW01 – 3.91


Capítulo 3 – Solução de Falhas
F077 – Sobrecarga no resistor de frenagem
3. Dimensionamento O resistor pode estar com os seguintes erros de dimensionamento:
• Potência térmica com valor inferior ao requerido pela carga/processo.
incorreto do •
56
Valor do resistor de frenagem inferior ao requerido pela carga .
resistor de
frenagem O resistor de frenagem deve ser dimensionado da seguinte forma:
R = (P153)²² / Pmax e Pth = P155 = Potência térmica calculada
baseada no ciclo de frenagem
Onde,
R = valor ôhmico da resistência;
P153 = nível de frenagem reostática em volts;
Pmax = máxima potência regenerada durante um ciclo de frenagem;
Pth = potência térmica nominal do resistor

4. Cartão de Se a falha estiver ocorrendo sem que haja uma efetiva sobrecarga no resistor de
frenagem e estando os parâmetros corretos, então substitua o cartão de controle
controle MVC1 MVC1.
defeituoso

56
Se o valor do resistor é superior ao requerido pela carga, pode ocorrer falha F022 (sobre-tensão no link CC)
Manutenção MVW01 – 3.92
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.12.9. F078 – SOBRE-TEMPERATURA NO MOTOR

O diagrama abaixo mostra, através do fluxo do sinal medido, como a falha acima é gerada no inversor de média
tensão.

Motor Cartão MVC2


Cartão MVC1
(Captação do sinal) Módulo Tecsystem NT538 (Interface com o
(Controle)
usuário)

Entrada para Driver ótico Receptor ótico


PT100
Sensores PT100 N5: Sinal Tx da N5: Sinal Rx da
Borne 13 a 30 com. serial c/ com. serial c/
 Fase R MVC1 MVC2
 Fase S
 Fase T
 Mancal
dianteiro
 Mancal
traseiro
O módulo
Tecsystem No MVC2 o sinal A falha F078 pode ser
monitora as digital é gerada na MVC1 de duas
temperaturas no desacoplado maneiras:
motor e as envia oticamente e
ao cartão de enviado à MVC1 • Monitoração do
controle MVC1. via comunicação sinal digital
serial. proveniente do
Os níveis de MVC2 (nível baixo
alarme e falha por = Falha F078).
sobre-temperatura
são configurados • Recepção do
diretamente no sinal de falha
módulo proveniente do
Tecsystem. módulo
Tecsystem via
canal serial SCI1.

XC1A
Saída a relé
Falha: DI9
Falha: 7, 9 (NO) (P271=19) ou DI10
(P272=19)
programada para
“Falha no motor”
Canal serial SCI1
Canal serial
BUSMOD XC8

Manutenção MVW01 – 3.93


Capítulo 3 – Solução de Falhas

F078 – Sobre-temperatura no motor


Notas Importantes • A proteção funciona baseada na temperatura medida à partir dos
sensores PT100 no motor57.

• O módulo controlador de temperatura Tecsystem deve ser utilizado para


implementar esta proteção.

.
• Cada PT100 do motor corresponde a uma entrada no módulo
Tecsystem.

• Utilizar cabo blindado para a conexão do sensores PT100 ao módulo


Tecsystem.

• Para desabilitar a falha F078, basta desabilitar a função do canal serial


SCI1 (P315=0) ou configurar localmente o modulo TecSystem.

• A falha F078 pode ser gerada de duas maneiras:

o Desativação da entrada digital programada para “Falha no


motor” (P271=19 se DI9, P272=19 se DI10);
o Envio da informação de falha proveniente do módulo
Tecsystem via canal serial SCI1.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Sobrecarga no motor;
2. Motor travado;
3. Ligação incorreta do motor;
4. Temperatura ambiente muito elevada;
5. Sensor PT100 defeituoso;
6. Desativação de entrada digital programada para “Falha no motor”;
7. Parametrização incorreta;
8. Módulo Tecsystem defeituoso;
9. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Sobrecarga no
Meça a corrente de saída do inversor em regime. Esta não deve ser maior
motor 58
do que a nominal do motor :

• Se a corrente estiver maior do que a permitida, certifique-se de que


o motor não esteja trabalhando com carga acima do especificado;
• Se a corrente for inferior à máxima permitida, verifique a ventilação
do motor.

57
O motor deve ser especificado com sensores PT100
Manutenção MVW01 – 3.94
Capítulo 3 – Solução de Falhas
F078 – Sobre-temperatura no motor
2. Motor travado
Verifique o que está bloqueando o eixo do motor e se o mesmo se encontra em
boas condições mecânicas.

3. Ligação incorreta
Verifique se o motor foi conectado conforme esquema de ligação da plaqueta e
do motor tensão nominal. Uma ligação incorreta pode provocar um fluxo reduzido na
máquina, ocasionando aumento de corrente e conseqüente aquecimento nos
enrolamentos.

4. Temperatura
Assegure-se de que a temperatura ambiente no local onde o motor estiver
ambiente muito instalado não esteja acima da máxima permitida para aquele motor (conforme
elevada classe de isolação).

A temperatura ambiente não deveria ultrapassar 40°C ; acima disso, a condição


de trabalho é considerada como especial.

5. Sensor PT100 Verifique se não há algum sensor PT100 em curto-circuito / rompido ou se o


circuito até o módulo Tecsystem não se encontra aberto.
defeituoso
A situações acima podem provocar a falha F078.

6. Desativação da Se uma das entradas digitais (DI9 ou DI10) estiver programada para “Falha no
motor”, verifique se não há um mal-contato na mesma.
entrada digital
programada para A desativação dessa entrada provoca a falha F078.
falha no motor

7. Parametrização Caso as entradas digitais DI9 e/ou DI10 não estejam sendo utilizadas, então
P271 e/ou P272 devem ser programados para “Sem Função”.
incorreta
Se o módulo Tecsystem não estiver sendo utilizado via comunicação serial com o
MVC1, então programar P315 = 0.

8. Módulo Verifique se as indicações de temperatura no módulo Tecsystem estão coerentes


e se as mesmas correspondem às indicações na IHM em P030 a P037.
Tecsystem
defeituoso Verifique se as indicações de temperatura no módulo Tecsystem estão coerentes
e se não está havendo atuação indevida da saída de falha do mesmo.

9. Cartão de Se após verificadas todas as causas anteriores a falha F078 ainda persiste,
então efetue a substituição do cartão MVC1.
controle MVC1
defeituoso

58
Verifique o Fator de Serviço (FS) do motor. O FS pode permitir o funcionamento contínuo do motor com corrente acima
da nominal.
Manutenção MVW01 – 3.95
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.13. FALHAS RELACIONADAS COM O CONTROLE

3.13.1. F080 – FALHA NA CPU (WATCHDOG)

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Inversor aterrado de maneira incorreta;
2. Problemas de fiação;
3. Alto nível de ruído elétrico;
4. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Inversor aterrado Ver capítulo 3 (Instalação e Conexão) no manual do produto. Verifique os


seguintes pontos:
de maneira
incorreta • Bitola mínima da fiação de aterramento (PE)
• Resistência de terra deve ser inferior a 10Ω

2. Problemas de Ver capítulo 3 (Instalação e Conexão) no manual do produto. Verifique:


fiação • As fiações de controle devem estar afastadas das fiações de potência.
• As fiações analógicas devem ser feitas com cabos blindados e
separadas das demais fiações (potência, comando em 110/220V, etc.)

3. Alto nível de ruído Relés, contatores, solenóides ou bobinas de freios eletromecânicos


instalados próximos aos inversores podem eventualmente gerar
elétrico interferências no circuito de controle, provocando falha F080. Em tais casos,
supressores RC devem ser conectados em paralelo com as bobinas destes
dispositivos, no caso de alimentação CA, e diodos de roda livre no caso de
alimentação CC.

4. Cartão de Se a instalação estiver correta mas a falha F080 persistir, substitua o cartão
de controle MVC1.
controle MVC1
defeituoso

Manutenção MVW01 – 3.96


Capítulo 3 – Solução de Falhas

3.13.2. F082 – FALHA NA FUNÇÃO COPY

Notas Importantes • Esta falha ocorrerá quando a função “copy” for utilizada para tentar
copiar um conjunto de parâmetros da IHM com uma versão de software
qualquer para um inversor com versão de software diferente.

Vx.yz ⇒ Será possível utilizar a função Copy apenas quando as posições x


e y forem idênticas.

Exemplo:
V1.43 (IHM) ⇒ V1.44 (MVC2) – a função Copy funciona
V1.33 (IHM) ⇒ V1.44 (MVC2) – falha F082

.
• Em caso de software especial, as duas placas (IHM e MVC2) devem ter
exatamente a mesma versão de software ou poderá ocorrer F082.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Incompatibilidade de versões;
2. Parâmetro corrompido

1 Incompatibilidad Tentativa de cópia de parâmetros armazenados na IHM do inversor e que


forem de uma versão anterior àquela presente na placa de controle atual
e de versões

2 Parâmetro Tentativa de copiar para o inversor parâmetros que estiverem por algum
motivo (por exemplo, interrupção do processo de cópia do inversor para a
corrompido IHM) corrompidos.

Manutenção MVW01 – 3.97


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.13.3. F083 – FALHA DE PROGRAMAÇÃO
Notas Importantes • Esta falha pode ocorrer durante uma parametrização enquanto uma
função não tenha sido totalmente programada. Neste caso, prossiga até
concluir a parametrização, e até que a falha F083 desapareça.

• Verifique o manual do produto, pois além das possíveis causas


mostradas abaixo, novas poderão ser incluídas.

Possíveis Causas • Dois ou mais parâmetros entre P264, P265, P266, P267, P268, P269 e
P270 iguais a 1 (LOC/REM)
• Dois ou mais parâmetros entre P265, P266, P267, P268, P269 e
P270 iguais a 6 (2ª rampa)
• P265 igual a 8 e P266 diferente de 8 ou vice-versa
(AVANÇO/RETORNO)
• P221 ou P222 igual a 8 (Multispeed) e P266 ≠ 7 e P267 ≠ 7 e P268 ≠ 7
• [P221 = 7 e P222 = 7] e [(P265 ≠ 5 ou P267 ≠ 5) ou (P266 ≠ 5 ou
P268 ≠ 5)], ou seja, com referência = EP e sem DIx = acelera EP
ou sem DIx = desacelera EP)
• [P221 ≠ 7 ou P222 ≠ 7] e [(P265 = 5 e P267 = 5 ou P266 = 5 e
P268 = 5)], ou seja, sem referência = EP e com DIx = acelera EP
ou com DIx =desacelera EP)
• P265 ou P267 ou P269 igual a 14 e P266 e P268 e P270 diferente de
14 (com DIx = START, sem DIx = STOP)
• P266 ou P268 ou P270 igual a 14 e P265 e P267 e P269 diferente
de 14 (sem START, com STOP)
• P220 > 1 e P224 = P227 = 1 e sem DIx = Gira/Pára ou DIx = Parada Rápida e
sem DIx = Habilita Geral
• P220 = 0 e P224 = 1 e sem DIx = Gira/Pára ou Parada Rápida e sem
DIx = Habilita geral
• P220 = 1 e P227 = 1 e sem DIx = Gira/Pára ou Parada Rápida e sem
DIx = Habilita geral
• DIx = START e DIx = STOP, porém P224 ≠ 1 e P227 ≠ 1
• Dois ou mais parâmetros entre P265, P266, P267, P268, P269 e P270
iguais a 15 (MAN/AUT)
• Dois ou mais parâmetros entre P265, P266, P267, P268, P269 e P270
iguais a 17 (Desabilita Flying Start)
• Dois ou mais parâmetros entre P265, P266, P267, P268, P269 e P270
iguais a 18 (Regulador Tensão CC)
• P264 = 1 (DI2 = LOC/REM) e P226 = 4 (Seleção do Sentido de Giro
Situação Remoto pela DI2)

Manutenção MVW01 – 3.98


Capítulo 3 – Solução de Falhas

3.14. FALHAS RELACIONADAS COM A ELETRÔNICA

3.14.1. F085 – FALHA NA FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELETRÔNICA


O diagrama abaixo mostra, através do fluxo do sinal medido, como o erro acima é gerado no inversor de média
tensão .

Fonte PS24 PIC MVC1

XC9

XC1 1 (+)
2 (Terra)
1 (+) 3 (-)
2 (-)
3 (Terra)

A tensãp 24Vdc,
assim como os
conversores O sinal do “24V
DC/DC (U1 a U8) OK” é recebido
responsáveis pela pelo MVC1 e se o
geração das fontes mosmos for a nível
para a eletrônica, baixo, a falha F085
são monitorados e é gerada.
caso haja falha em
algum desses
conversores ou a
tensão 24Vdc cair
a um nível inferior
a 22,27Vdc o bit
correspondente à
falha F085 vai a
zero.

Pino
10 do
Nível baixo (< 0,2V): CI D10
falha F085
XCP1 XCP1
Nível alto (5V): sem
falha 23 (24V OK) 23 (24V OK)

Manutenção MVW01 – 3.99


Capítulo 3 – Solução de Falhas

F085 – Falha na fonte de alimentação eletrônica


Notas Importantes • Com o cartão PIC alimentado em 24Vdc e os conversores DC/DC do
mesmo sem falha, o pino 10 do CI D10 (pino 23 de XCP1) deve estar
com potencial 5V (referenciado ao GND).

• Caso a tensão de entrada +24Vdc em XC9: 1 e 3 caia a um nível inferior


a 22,27V ou algum conversor DC/DC interno ao PIC (U1 a U8) falhe., a
tensão no pino 10 do CI D10 (pino 23 de XCP1) vai a estado baixo (<
0,2V), provocando falha F085.

• Os conversores DC/DC (U1 a U8) do PIC podem ser monitorados


através de LED’s (H1 a H8) no próprio cartão. O apagamento de algum
LED indica falha no respectivo conversor DC/DC.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Fonte PS24 defeituosa;
2. Cartão PIC defeituoso;
3. Problema no cartão MVC1.

1. Fonte PS24 Meça a tensão trifásica de entrada nos bornes X1:1, 2 e 3 e a tensão na
saída da fonte PS24 entre os bornes XC1:1 e XC1:3.
defeituosa
Se as tensões de linha na entrada estiverem equilibradas em 220V mas a
tensão na saída estiver inferior a 22,27V, substituta a fonte.

2. Cartão PIC Se a tensão na entrada do cartão PIC estiver correta (maior do que 22,27V),
podem ocorrer duas situações:
defeituoso
• Algum conversor DC/DC pode se encontrar defeituoso (LED
correspondente apagado).

• Todos os conversores DC/DC sem falha, mas ainda assim a falha


F085 persiste. O estágio de saída (fotoacoplador) do PIC referente
ao sinal “24V OK” pode ter falhado. Isto é confirmado pela medição
de tensão inferior a 0,2V no pino 10 do CI D10 (pino 23 de XCP1).

Em ambos os casos efetue a substituição do cartão PIC.

3. Problema no Se mesmo com a fonte PS24 e o cartão PIC estando sem problemas, a falha
F085 ainda persiste, efetue a substituição do cartão de controle MVC1.
cartão MVC1

Manutenção MVW01 – 3.100


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.15. FALHAS RELACIONADAS COM A COMUNICAÇÃO
3.15.1. F087 – FALHA COMUNICAÇÃO ENTRE OS CARTÕES DE
CONTROLE
O diagrama abaixo mostra, através do fluxo do sinal medido, como o erro acima é gerado no inversor de média
tensão .

Cartão MVC1 Cartão MVC2


(Controle) (Controle usuário)

O sinal de Tx Driver ótico Receptor ótico O sinal de Rx


F.O é processado
é enviado
. N4 (Rx)
pela CPU. N4 (Tx) na CPU.

X5
H2 H2
Nível baixo: 0V

Nível alto: 5V

O sinal de Rx Receptor ótico Driver ótico O sinal de Tx


F.O
é processado é enviado
. N5 (Tx)
na CPU. N5 (Rx) pela CPU.

X6
H1 H3
Nível baixo: 0V

Nível alto: 5V

O sinal de Rx Receptor ótico Driver ótico O sinal de Tx


é processado F.O é enviado
na CPU. . N6 (CLOCK) pela CPU.
N6 (CLOCK)

Pino 6
do CI
D24 H4

O sinal do clock pode ser medino no MVC2


neste ponto. Esse sinal tem a seguinte forma:

5V

0
T t

Com f = 1/T = 7,15MHz

Manutenção MVW01 – 3.101


Capítulo 3 – Solução de Falhas

F087 – Falha comunicação entre os cartões de controle


Notas Importantes • A F087 é gerada em caso falha na comunicação serial entre os cartões
de controle MVC1 e MVC2.

• Quando a interface serial entre os cartões MVC1 e MVC2 está operando


normalmente os LED’s H2 e H3 no MVC2 e H1 e H2 no MVC1 devem
operar.

• Se o sinal de CLOCK estiver correto (f = 7,15MHz) o LED H4 no cartão


MVC2 deve estar ativo. Esta freqüência pode ser medida no pino 6 do
CI D24 do cartão MVC259

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:

• Fibra ótica não conectada, invertida ou defeituosa. Verifique o estado


das seguintes conexões óticas:

a. Fibra ótica entre conector ótico N4 no MVC1 e N4 no


MVC2;

b. Fibra ótica entre conector ótico N5 no MVC1 e N5 no


MVC2;

c. Fibra ótica entre conector ótico N6 no MVC1 e N6 no


MVC2;

• Falha no circuito de comunicação serial do cartão MVC1. Verifique os


sinais de Tx e Rx através dos LED’s H2 e H1 respectivamente. Os
mesmos devem estar ativos em funcionamento normal.

• Falha no circuito de comunicação serial do cartão MVC2. Verifique os


sinais no cartão MVC2:
a. Tx: medir sinal no ponto de teste X6 e verificar o LED H3 (o
mesmo deve estar ativo em funcionamento normal).

b. Rx: medir sinal no ponto de teste X5 e verificar o LED H2


(o mesmo deve estar ativo em funcionamento normal).

c. CLOCK: medir sinal no pino 6 do CI D24 e verificar o LED


H4 (o mesmo deve estar aceso em funcionamento normal).

59
Ver diagrama da falha F087 na pagina 3.102.
Manutenção MVW01 – 3.102
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.15.2. A088 (E31) – FALHA NA CONEXÃO DA IHM

Notas Importantes • A IHM possui o seu próprio processador e fica se comunicando com a
MVC2.

• Se a comunicação entre a IHM e a MVC2 cessar, a própria IHM produz


a mensagem de erro E31 e não o cartão de controle MVC2.

• O inversor pode estar funcionando com E31 sendo mostrado no display


da IHM.

• O erro E31 desaparece automaticamente quando a IHM voltar a


estabelecer comunicação normal com o inversor.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:

1. Problema de conexão
2. Interferência eletromagnética
3. Cartão de controle MVC2 defeituoso.

1. Problema de Verifique se o cabo entre a IHM e o cartão de controle MVC2 está


corretamente inserido nos seus conectores60.
conexão

2. Interferência Verifique se não há fonte de ruído elétrico na instalação próximo ao inversor.


eletromagnética Supressores RC devem ser conectados em paralelo com as bobinas de
dispositivos como relés, contatores, solenóides ou bobinas de freios
eletromecânicos instalados próximos aos inversores no caso de alimentação
CA, e diodos de roda livre no caso de alimentação CC.

3. Cartão de Verifique as fontes no cartão MVC2. Ver capítulo 5 – “Testes dos cartões
eletrônicos”.
controle MVC2
defeituoso Substitua o cartão, assegurando-se de que com o novo cartão a falha não
mais ocorra e com o cartão original ela volte a ocorrer61.

60
A conexão no lado do MVC2 é feita no conector XC8 deste.
61
A reinserção do cartão original é importante para poder excluir problemas de conexão.
Manutenção MVW01 – 3.103
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.16. FALHAS RELACIONADAS COM OS CIRCUITOS
AUXILIARES
F090 – Trip por defeito externo
F092 – Falha alimentação Précarga/CB
A093 – Alarme alimentação Ventilação Retificador
A094 – Alarme alimentação Ventilação Inversor
F095 – Falha alimentação fonte PS1
O diagrama abaixo mostra, através do fluxo do sinal medido, como o erro acima é gerado no inversor de média
tensão .

Cartão MVC1
Painel de Controle Cartão MVC2
(Controle)

XC1A O sinal Conexão Conexão


lógico é ótica “Link ótica “Link
Conforme DIx
adaptado e Serial” Serial” O sinal lógico
Projeto programada é monitorado
para “Sem
passa por
Falha um N4 (Rx) N4 (Tx) e se o
Contato fotoacopla mesmo for a
Externa”
(referente à falha dor antes N5 (Rx) nivel baixo a
N5 (Tx)
F090) falha F090 é
de deixar o
cartão N6 (CLK) N6 (CLK) gerada.
MVC2.

Cartão PIC

Disj. Q2
XC7 XCP1 XCP1
13, 14 (NO)
(referente à falha
F092) 12 (DI7) 9 9 O sinal é
adaptado
para leitura
Disj. Q3 na EPLD D49
XC7 O sinal XCP1 XCP1 (que tem a
lógico é função de
13, 14 (NO) adaptado e
(referente à falha 13 (DI8) 10 10 proteção).
passa por
F095) um
fotoacoplado Se um
r antes de desses sinais
XC7 deixar o XCP1 XCP1 for a nível
Disj. Q4
cartão PIC. baixo, o
14 (DI9) 13 13 respectivo
13, 14 (NO)
(referente ao erro é gerado
alarme A093) (F092, A093,
A094 ou
F095)
Disjuntores Q5, XC7 XCP1 XCP1
Q8, Q9, Q10, Q11
15 14 14
Série dos (DI10)
contatos 13, 14
(NO)
(referente ao
alarme A094)

Manutenção MVW01 – 3.104


Capítulo 3 – Solução de Falhas

3.16.1. F090 – TRIP POR DEFEITO EXTERNO


Notas Importantes • A falha F090 ocorre no caso de desativação da entrada digital programada
para “Sem falha externa” (DIx = 4).

• A origem do contato referente ao sinal de “Trip por defeito externo” vai


depender de cada projeto (Ex.: contato do relé auxiliar referente à Sobre-
temperatura no motor).

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Atuação do contato referente ao sinal de “Trip por defeito externo”
2. Fiação referente ao sinal “Trip por defeito externo” aberta;
3. Cartão MVC2 defeituoso.

1. Atuação do Verifique a origem da atuação deste contato até o elemento primário de atuação.
contato Verifique também se o próprio contato não se encontra danificado.
referente a
“Trip por
defeito
externo”

2. Fiação Verifique a fiação desde a entrada DIx no cartão MVC2 programada para “Falha
externa” no conector XC1A até o elemento primário referente a esta falha62.
referente ao
sinal “Trip por A fiação pode se encontrar interrompida e o +24V não retorna, provocando a falha
F090.
defeito
externo”
aberta

3. Cartão MVC2 Se a entrada DIx do cartão MVC2 encontra-se ativada (nível alto) mas, mesmo assim,
ocorre falha F090, substitua o cartão MVC2. O mesmo pode estar defeituoso,
defeituoso enviando uma falsa informação ao MVC1.

62
Ver diagrama de F090 na página 3.105.
Manutenção MVW01 – 3.105
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.16.2. F092 – FALHA ALIMENTAÇÃO PRÉCARGA/CB
3.16.3. A093 – ALARME ALIMENTAÇÃO VENTILAÇÃO RETIFICADOR
3.16.4. A094 – ALARME ALIMENTAÇÃO VENTILAÇÃO INVERSOR
3.16.5. F095 – FALHA ALIMENTAÇÃO FONTE PS1
Notas Importantes • Os erros F092, A093, A094 ou F095 ocorrem no caso de desativação das
entradas digitais DI7 (XC7: 12), DI9 (XC7: 14), DI10 (XC7: 15) ou DI8
(XC7:13) no cartão PIC respectivamente.

• As entradas digitais DI7, DI8, DI9 e DI10 estão associadas a um contato (ou
série de contatos) auxiliar do disjuntor de alimentação da pré-carga, da fonte
PS1, da ventilação do retificador e da ventilação do inversor respectivamente.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Atuação do contato referente ao sinal de erro;
2. Fiação aberta;
3. Cartão PIC defeituoso.

1. Atuação do Verifique a causa da atuação do disjuntor referente ao erro em questão (sobrecarga,


63
curto-circuito, disjuntor com defeito) .
contato
referente ao Verifique também se o próprio contato auxiliar do disjuntor não se encontra danificado.
sinal de erro

2. Fiação aberta • Verifique a fiação desde a entrada DI7 (XC7: 12), DI9 (XC7: 14), DI10
(XC7: 15) ou DI8 (XC7:13) no cartão PIC até o contato auxiliar do
respectivo disjuntor64.
A fiação pode se encontrar interrompida e o +24V não retorna,
provocando os erros F092, A093, A094 ou F095.
• Verifique se o jumper do ponto comum das entradas digitais DI7 a DI12
está presente. Jumper entre XC8:4 e XC8:5.
• Verifique também se o cabo entre o conector XCP1 do PIC e o XCP1 do
MVC1 esta bem conectado.

3. Cartão PIC Se a entrada DI7 (XC7: 12), DI9 (XC7: 14), DI10 (XC7: 15) ou DI8 (XC7:13) do cartão
PIC encontra-se ativada (nível alto) mas, mesmo assim, ocorre erro F092, A093, A094
defeituoso ou F095 (respectivamente a cada entrada), substitua o cartão PIC.
O mesmo pode estar defeituoso, enviando uma falsa informação ao MVC1.

63
Ver diagrama de erros na página 3.105
64
Ver diagrama de erros na página 3.105.
Manutenção MVW01 – 3.106
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.17. OUTROS
3.17.1. F099 – OFFSET DE CORRENTE INVÁLIDO
Notas Importantes • O objetivo desta proteção é monitorar o offset do sinal de realimentação de
corrente.

• O offset é verificado durante a inicialização (corrente nula na saída do


inversor), ou seja, a falha F099 só poderá ocorrer durante esta fase.

• Os parâmetros P025, P026 e P027 mostram o resultado da conversão A/D da


realimentação de corrente e seu conteúdo com o inversor desabilitado deve
estar entre:

• 0 e 20 para correntes positivas;


• 4096 e 4076 para correntes negativas.

Faixa de variação de
offset.

Provocado por Offset de corrente fora da faixa permitida.

Verifique • Se a ligação dos TC’s de medição ao cartão PIC está correta;


• Se as tensões de alimentação dos TC’s estão presentes no cartão PIC
conforme abaixo:
o 30V entre XCTC:1 e 3;
o 30V entre XCTC: 5 e 7;
o 30V entre XCTC: 9 e 11.
Caso alguma destas tensões não esteja presente, algum conversor DC-DC
no PIC pode estar defeituoso. Troque o cartão PIC se este for o caso.
• Estado e conexão dos resistores de adaptação das medições das correntes
de saída, localizados na entrada do cartão PIC (bornes X1 a X18);
• Se o painel está bem aterrado (conforme recomendações do capítulo 3 do
manual do produto – Instalação e conexão);
• Se o conteúdo dos parâmetros P025, P026 e P027 com o inversor
desabilitado está dentro da faixa de variação de offset conforme figura
anterior. Se o circuito de medição de corrente está correto até o PIC, mas
algum destes parâmetros se encontra fora da faixa, pode ser que haja um
problema no conversor A/D do MVC1. Efetue a substituição deste cartão.
• Se os itens acima foram verificados mas mesmo assim a falha F099 persiste,
então substitua o cartão de controle MVC1;

Manutenção MVW01 – 3.107


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.17.2. F100 – FALHA FATAL MVC1
Notas Importantes • Substitua o cartão MVC1 na ocorrência desta falha;

• Antes de efetuar a substituição do cartão MVC1, anotar as condições em que


esta falha ocorreu (estado do inversor, rede sendo usada ou não,etc...);

• Consultar a Assistência Técnica da WEG Automação.

Provocado por Endereçamento inválido da CPU.

Manutenção MVW01 – 3.108


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.17.3. F101 – VERSÃO DE SOFTWARE INCOMPATÍVEL
Notas Importantes Veja instruções para a gravação / atualização de firmware nos cartões
integrantes do rack de controle do MVW-01 no capítulo 11 (item 11.1 –
Atualização do Firmware).

Provocado por Versão de software do cartão de controle MVC1 incompatível com a do MVC2.

Manutenção MVW01 – 3.109


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.17.4. F102 – FALHA DESCONHECIDA NA EPLD
Notas Importantes • Substitua o cartão MVC1 na ocorrência desta falha;

• Antes de efetuar a substituição do cartão MVC1, anotar as condições em que


esta falha ocorreu (estado do inversor, rede sendo usada ou não,etc...);

• Consultar a Assistência Técnica da WEG Automação.

Provocado por Falha inválida na EPLD.

Manutenção MVW01 – 3.110


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.17.5. F103 – FALHA NA RAM
Notas Importantes • Substitua o cartão MVC1 na ocorrência desta falha;

• Esta falha pode ocorrer durante o teste de auto-diagnose na inicialização.

Provocado por Falha de Autodiagnose da SRAM com bateria.

Manutenção MVW01 – 3.111


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.17.6. F104 – FALHA NO AD
Notas Importantes • Substitua o cartão MVC1 na ocorrência desta falha;

• Esta falha pode ocorrer durante o teste de auto-diagnose na inicialização.

Provocado por Falha de Auto Diagnose no AD.

Manutenção MVW01 – 3.112


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.17.7. F105 – FALHA NA E2PROM
Notas Importantes • Substitua o cartão MVC1 na ocorrência desta falha;

• Esta falha pode ocorrer durante o teste de auto-diagnose na inicialização.

Provocado por Falha de Auto Diagnose na E2PROM.

Manutenção MVW01 – 3.113


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.17.8. F106 – FALHA FATAL MVC2
Notas Importantes • Substitua o cartão MVC2 na ocorrência desta falha;

• Antes de efetuar a substituição do cartão MVC2, anotar as condições em que


esta falha ocorreu (estado do inversor, rede sendo usada ou não,etc...);

• Consultar a Assistência Técnica da WEG Automação.

Provocado por Endereçamento inválido da CPU.

Manutenção MVW01 – 3.114


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.17.9. A108 – ALARME DE INVERSOR NÃO INICIALIZADO
Notas Importantes • Para se evitar este alarme, deve-se aguardar a conclusão do boot sem enviar
comandos a partir do MVC2.

Provocado por Tentativa de envio de comando proveniente do cartão MVC2 durante o boot do
inversor.

Manutenção MVW01 – 3.115


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.17.10. F109 – FALHA DESABILITA GERAL CC1
O diagrama abaixo mostra, através do fluxo do sinal medido, como o erro acima é gerado no inversor de média
tensão .

Cartão MVC1
Painel de Controle Cartão PIC
(Controle)

O sinal é
adaptado
XC8 XCP1 para leitura
XCP1 na EPLD D49
O sinal lógico é
7 (DI13) 17 (que tem a
adaptado e
passa por um 17 função de
fotoacoplador proteção).
antes de deixar
o cartão PIC. Se este sinal
for a nível
baixo, a falha
F109 é
gerada.

XC8

12 (+24VPS4)

Manutenção MVW01 – 3.116


Capítulo 3 – Solução de Falhas

F109 – Falha Desabilita geral CC1


Notas Importantes • A falha F109 ocorre no caso de desativação da entrada digital DI13 (XC8: 7)
no cartão PIC.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Fiação aberta;
2. Cartão PIC defeituoso.

1. Fiação aberta A fiação na entrada DI13 do PIC (XC8: 7) pode se encontrar interrompida e o +24V
não retorna, provocando a falha F109.
• Verifique se foi feito junper entre conector XC8: 12 (+24V) e XC8: 7 (DI13) no
cartão PIC;
• Verifique se o jumper do ponto comum das entrads digitais DI13 a DI16 está
presente. Jumper entre XC8:13 e XC8:14.
• Verifique também se o cabo entre o conector XCP1 do PIC e o XCP1 do
MVC1 esta bem conectado.

2. Cartão PIC Se a entrada DI13 (XC8: 7) do cartão PIC encontra-se ativada (nível alto) mas, mesmo
assim, ocorre falha F109, substitua o cartão PIC.
defeituoso
O mesmo pode estar defeituoso, enviando uma falsa informação ao MVC1.

Manutenção MVW01 – 3.117


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.17.11. A110 – ALARME DE SOBRE-TEMPERATURA NO MOTOR
O diagrama abaixo mostra, através do fluxo do sinal medido, como o erro acima é gerado no inversor de média
tensão .

Motor Cartão MVC2


Cartão MVC1
(Captação do sinal) Módulo Tecsystem NT538 (Interface com o
(Controle)
usuário)

Entrada para Driver ótico Receptor ótico


PT100
Sensores PT100 N5: Sinal Tx da N5: Sinal Rx da
Borne 13 a 30 com. serial c/ com. serial c/
 Fase R MVC1 MVC2
 Fase S
 Fase T
 Mancal
dianteiro
 Mancal
traseiro

O módulo
Tecsystem No MVC2 o sinal O alarme A110 pode ser
monitora as digital é gerado na MVC1 de duas
temperaturas no desacoplado maneiras:
motor e as envia oticamente e
ao cartão de enviado à MVC1 • Monitoração do
controle MVC1. via comunicação sinal digital
serial. proveniente do
Os níveis de MVC2 (nível baixo
alarme e falha por = alarme A110).
sobre-temperatura
são configurados • Recepção do
diretamente no sinal de alarme
módulo proveniente do
Tecsystem. módulo
Tecsystem via
canal serial SCI1.

XC1A
Saída a relé
Alarme: DI9
Falha: 4, 6 (NO) (P271=20) ou DI10
(P272=20)
programada para
“Alarme no motor”
Canal serial SCI1
Canal serial
BUSMOD XC8

Manutenção MVW01 – 3.118


Capítulo 3 – Solução de Falhas

F110 – Alarme de sobre-temperatura no motor


Notas Importantes • A proteção funciona baseada na temperatura medida a partir dos
sensores PT100 no motor65.

• O módulo controlador de temperatura Tecsystem deve ser utilizado para


implementar esta proteção.

.
• Cada PT100 do motor corresponde a uma entrada no módulo Tecsystem.

• Utilizar cabo blindado para a conexão dos sensores PT100 ao módulo


Tecsystem.

• Para desabilitar o alarme A110, basta desabilitar a função do canal serial


SCI1 (P315=0) ou configurar localmente o modulo TecSystem.

• O alarme A110 pode ser gerado de duas maneiras:

o Desativação da entrada digital programada para “Alarme no


motor” (P271=20 se DI9, P272=20 se DI10);

o Envio da informação de alarme proveniente do módulo


Tecsystem via canal serial SCI1.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Sobrecarga no motor;
2. Motor travado;
3. Ligação incorreta do motor;
4. Temperatura ambiente muito elevada;
5. Desativação de entrada digital programada para “Alarme no motor”;
6. Parametrização incorreta;
7. Módulo Tecsystem defeituoso;
8. Cartão de controle MVC1 defeituoso.

1. Sobrecarga no Meça a corrente de saída do inversor em regime. Esta não deve ser maior do
que a nominal do motor66:
motor
• Se a corrente estiver maior do que a permitida, certifique-se de que o
motor não esteja trabalhando com carga acima do especificado;
• Se a corrente for inferior à máxima permitida, verifique a ventilação
do motor.

65
O motor deve ser especificado com sensores PT100
Manutenção MVW01 – 3.119
Capítulo 3 – Solução de Falhas
F110 – Alarme de sobre-temperatura no motor
2. Motor travado Verifique o que está bloqueando o eixo do motor e se o mesmo se encontra em
boas condições mecânicas.

3. Ligação incorreta Verifique se o motor foi conectado conforme esquema de ligação da plaqueta e
tensão nominal. Uma ligação incorreta pode provocar um fluxo reduzido na
do motor máquina, ocasionando aumento de corrente e conseqüente aquecimento nos
enrolamentos.

4. Temperatura Assegure-se de que a temperatura ambiente no local onde o motor estiver


instalado não esteja acima da máxima permitida para aquele motor (conforme
ambiente muito classe de isolação).
elevada
A temperatura ambiente não deveria ultrapassar 40°C ; acima disso, a condição de
trabalho é considerada como especial.

5. Desativação da Se uma das entradas digitais (DI9 ou DI10) estiver programada para “Alarme no
motor”, verifique se não há um mal-contato na mesma.
entrada digital
programada para A desativação dessa entrada provoca alarme A110.
alarme no motor

6. Parametrização Caso as entradas digitais DI9 e/ou DI10 não estejam sendo utilizadas, então P271
e/ou P272 devem ser programados para “Sem Função”.
incorreta
Se o módulo Tecsystem não estiver sendo utilizado via comunicação serial com o
MVC1, então programar P315 = 0.

7. Módulo Verifique se as indicações de temperatura no módulo Tecsystem estão coerentes


e se as mesmas correspondem às indicações na IHM em P030 a P037.
Tecsystem
defeituoso Verifique se as indicações de temperatura no módulo Tecsystem estão coerentes
e se não está havendo atuação indevida da saída de falha do mesmo.

8. Cartão de Se após verificadas todas as causas anteriores o alarme A110 ainda persiste,
então efetue a substituição do cartão MVC1.
controle MVC1
defeituoso

66
Verifique o Fator de Serviço (FS) do motor. O FS pode permitir o funcionamento contínuo do motor com corrente acima
da nominal.
Manutenção MVW01 – 3.120
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.17.12. A111 – ALARME EXTERNO
O diagrama abaixo mostra, através do fluxo do sinal medido, como o erro acima é gerado no inversor de média
tensão .

Painel de Cartão MVC2 Cartão MVC1


Controle (Interface com o usuário) (Controle)

O sinal é
adaptado
XC1A No MVC2 o para leitura
sinal digital é Driver ótico Receptor na EPLD D49
Conforme Alarme: DI9 desacoplado ótico (que tem a
Projeto (P271=16) oticamente e N5: Sinal Tx função de
ou DI10 enviado à N5: Sinal proteção).
da com.
Contato (P272=16) MVC1 via Rx da
serial c/
(referente à programada com.
comunicação MVC1 Se este sinal
falha A111) para “Sem serial c/
Alarme serial. for a nível
MVC2 baixo, o
Externo”
alarme A111
é gerado.

Manutenção MVW01 – 3.121


Capítulo 3 – Solução de Falhas

A111 – Alarme externo


Notas Importantes • O alarme A111 ocorre no caso de desativação da entrada digital programada
para “Sem Alarme Externo” (P271=16 para DI9 ou P272=16 para DI10).

• A origem do contato referente ao sinal de “Alarme externo” vai depender de


cada projeto.

Possíveis Causas Esta falha pode resultar de:


1. Atuação do contato referente ao sinal de “Alarme Externo”
2. Fiação referente ao sinal “Alarme Externo” aberta;
3. Cartão MVC2 defeituoso.

1. Atuação do Verifique a origem da atuação deste contato até o elemento primário de atuação.
contato Verifique também se o próprio contato não se encontra danificado.
referente a
“Alarme
Externo”

2. Fiação Verifique a fiação desde a entrada DIx no cartão MVC2 programada para “Alarme
Externo” no conector XC1A até o elemento primário referente a este alareme67.
referente ao
sinal “Alarme A fiação pode se encontrar interrompida e o +24V não retorna, provocando o alarme
A111.
Externo”
aberta

3. Cartão MVC2 Se a entrada DIx do cartão MVC2 encontra-se ativada (nível alto) mas, mesmo assim,
ocorre alarme A111, substitua o cartão MVC2. O mesmo pode estar defeituoso,
defeituoso enviando uma falsa informação ao MVC1.

67
Ver diagrama de A111 na página 3.122.
Manutenção MVW01 – 3.122
Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.17.13. A124 – ERRO DE FIELDBUS
Notas Importantes • Erro específico fieldbus/serial.

• Veja no manual do produto o capítulo 8 (Dispositivos Opcionais).

• O erro A124 não provoca nenhuma alteração no estado de operação do


inversor.

• O erro A124 não é sinalizado na IHM, e sim na variável de estado lógico


(E.L.) lida do inversor.

• A indicação de erro A124 é retirada do estado lógico quando a ação desejada


for enviada corretamente.

Provocado por Tentativa de alterar o conteúdo de um parâmetro, via Fieldbus, que exija que o
inversor esteja desabilitado para ser modificado estando ele habilitado.

Manutenção MVW01 – 3.123


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.17.14. A125 – ERRO DE FIELDBUS
Notas Importantes • Erro específico fieldbus/serial.

• Veja no manual do produto o capítulo 8 (Dispositivos Opcionais).

• O erro A125 não provoca nenhuma alteração no estado de operação do


inversor.

• O erro A125 não é sinalizado na IHM, e sim na variável de estado lógico


(E.L.) lida do inversor.

• A indicação de erro A125 é retirada do estado lógico quando a ação desejada


for enviada corretamente.

Provocado por • Leitura de parâmetro inexistente, ou


• Escrita em parâmetro inexistente, ou
• Escrita em P408 e P204

Manutenção MVW01 – 3.124


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.17.15. A126 – ERRO DE FIELDBUS
Notas Importantes • Erro específico fieldbus/serial.

• Veja no manual do produto o capítulo 8 (Dispositivos Opcionais).

• O erro A126 não provoca nenhuma alteração no estado de operação do


inversor.

• O erro A126 não é sinalizado na IHM, e sim na variável de estado lógico


(E.L.) lida do inversor.

• A indicação de erro A126 é retirada do estado lógico quando a ação desejada


for enviada corretamente.

Provocado por Valor desejado de conteúdo fora da faixa permitida.

Manutenção MVW01 – 3.125


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.17.16. A127 – ERRO DE FIELDBUS
Notas Importantes • Erro específico fieldbus/serial.

• Veja no manual do produto o capítulo 8 (Dispositivos Opcionais).

• O erro A127 não provoca nenhuma alteração no estado de operação do


inversor.

• O erro A127 não é sinalizado na IHM, e sim na variável de estado lógico


(E.L.) lida do inversor.

• A indicação de erro A127 é retirada do estado lógico via escrita no Comando


Lógico.

Provocado por • Função selecionada no Comando Lógico não habilitada para Fieldbus, ou
• Comando de saída digital não habilitada para Fieldbus, ou
• Escrita em parâmetro apenas para leitura.

Manutenção MVW01 – 3.126


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.17.17. A129 – CONEXÃO FIELDBUS INATIVA
Provocado por Essa sinalização aparece quando a ligação física do inversor com o mestre for
interrompida.

Notas Importantes • Erro específico fieldbus/serial.

• Veja no manual do produto o capítulo 8 (Dispositivos Opcionais).

• O erro A129 é sinalizado na IHM como E29.

• Este erro NÂO será detectado quando se utilizar a opção de rede Modbus-
RTU.

• Ao se pressionar a tecla PROG da IHM, a sinalização de E29 é retirada do


display.

• Pode-se programar no parâmetro P313 qual ação o inversor irá executar


quando for detectado o A129.

Opções de P313 0 = Desativa via Gira/Pára, com rampa de desaceleração

1 = Desativa via Habilita Geral, motor gira livre e pára por inércia

2 = Sem função, não modifica o estado do inversor

3 = Vai para o modo local (LOC).

Manutenção MVW01 – 3.127


Capítulo 3 – Solução de Falhas
3.17.18. A130 – CARTÃO FIELDBUS INATIVO
Provocado por • P309 programado diferente de Inativo, sem a existência do respectivo cartão
Fieldbus no conector CX140 do cartão de controle MVC2;

• O cartão Fieldbus existe mas está defeituoso;

• O cartão existe, porém o padrão programado em P309 não é igual ao do


cartão utilizado.

Notas Importantes • Erro específico fieldbus/serial.

• Veja no manual do produto o capítulo 8 (Dispositivos Opcionais).


68
• O erro A130 é sinalizado na IHM como E30 .

• Ao se pressionar a tecla PROG da IHM, a sinalização de E30 é retirada do


display.

• Pode-se programar no parâmetro P313 qual ação o inversor irá executar


quando for detectado o A130.

Opções de P313 0 = Desativa via Gira/Pára, com rampa de desaceleração

1 = Desativa via Habilita Geral, motor gira livre e pára por inércia

2 = Sem função, não modifica o estado do inversor

3 = Vai para o modo local (LOC).

68
Não confundir esta falha com F030 (Falha no IGBT S1U).

Manutenção MVW01 – 3.128


Capítulo 3 – Solução de Falhas
OBSERVAÇÕES:

Manutenção MVW01 – 3.129


Capítulo 3 – Solução de Falhas
OBSERVAÇÕES:

Manutenção MVW01 – 3.130


Capítulo 4 – Testes sem Tensão

ÍNDICE

4.1. OBJETIVO........................................................................................................................................ 4.2


4.2. AVALIAÇÃO DO ESTADO DO INVERSOR...................................................................................... 4.3
4.3. FUSÍVEIS.......................................................................................................................................... 4.4
4.4. TESTE DO RETIFICADOR DE ENTRADA........................................................................................ 4.5
4.5. TESTE DA PONTE RETIFICADORA DE PRÉ-CARGA .................................................................... 4.5
4.6. TESTE DO RESISTOR DE EQUILÍBRIO DINÂMICO RC.................................................................. 4.6
4.7. TESTE CAPACITORES LINK CC / RESISTORES DE EQUILÍBRIO ESTÁTICO R1 E R2 ................ 4.7
4.8. TESTE DOS IGBTS .......................................................................................................................... 4.8
4.9. TESTE DOS GATE DRIVERS........................................................................................................... 4.9
4.10. TESTE DO CARTÃO ISOX ............................................................................................................. 4.13
4.11. TESTE DO CARTÃO ISOY ............................................................................................................. 4.17
4.12. TESTE DO CARTÃO FOI................................................................................................................ 4.19
4.13. TESTE DO CARTÃO PS1............................................................................................................... 4.20
4.14. TESTE DO CARTÃO PS24............................................................................................................. 4.21
OBSERVAÇÕES:........................................................................................................................................ 4.22

Manutenção MVW-01 –4.1


Capítulo 4 – Testes sem Tensão

Descrever os procedimentos para testar componentes do inversor sem tensão.


4.1. OBJETIVO

ATENÇÃO!
Este equipamento contém tensões elevadas que podem causar choques
elétricos com perigo de morte. Somente pessoas com qualificação adequada e
familiaridade com o inversor MVW-01 e equipamentos associados devem planejar
ou implementar a manutenção deste equipamento. Para evitar o risco de choque,
seguir todos os procedimentos de segurança requeridos para trabalho com
equipamentos energizados.
Não toque qualquer circuito elétrico antes de garantir que o mesmo esteja
desenergizado.

PERIGO!
Embora o inversor comande o desligamento do disjuntor de entrada não há garantia
da sua abertura e nem que não existam tensões presentes, pois os capacitores
permanecem carregados por um longo tempo bem como podem ser carregados a
partir da alimentação auxiliar de baixa tensão. Antes de abrir ou acessar os
painéis de alta tensão, seguir todos os procedimentos de desenergização
descritos no capítulo 7.

PERIGO!
• Sempre desconecte as redes de alimentações (potência/auxiliares) antes de
tocar qualquer componente elétrico associado ao inversor.
• Altas tensões e partes girantes (ventiladores) podem estar presentes mesmo
após a desconexão da alimentação. Para abertura/acesso aos painéis de média
tensão, seguir todos os procedimentos de desenergização segura (ver capítulo
7 – Procedimentos de Desenergização Segura).

• Sempre conecte a carcaça do equipamento ao terra de proteção (PE) no ponto


adequado para isto.

PERIGO!
É obrigatório se fazer uma consignação do cubículo de entrada e do disjuntor
de alimentação do circuito de pré-carga (Q2) antes de qualquer intervenção
nos compartimentos de potência do painel inversor.

PERIGO!
Nos casos em que não seja possível acompanhar a descarga dos capacitores
do link DC através do parâmetro P004 na HMI bem como das lâmpadas néons
montadas no cartão HVM, aguardar ainda 10 minutos antes de abrir as portas
do painel, após desligamento e extração do disjuntor do transformador de
entrada.

Descargas Eletrostáticas – ESD


Os cartões eletrônicos possuem componentes que são sensíveis a descargas
eletrostáticas. Não toque diretamente sobre componentes ou conectores. Quando
cartões eletrônicos forem instalados ou removidos, é recomendado:
• Usar pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor.
• Colocar a pulseira anti-estática antes de remover o novo cartão da embalagem
anti-estática.
• Guardar imediatamente cartões retirados do produto em embalagem anti-
estática.

Multímetro Um multímetro digital deve ser utilizado para realizar as medições solicitadas neste
capítulo.

Manutenção MVW-01 –4.2


Capítulo 4 – Testes sem Tensão

4.2. AVALIAÇÃO DO ESTADO DO INVERSOR


ATENÇÂO!
Antes de abrir ou acessar os painéis de alta tensão, seguir todos os
procedimentos de desenergização descritos no capítulo 7.

Inspeção Visual
• Verifique se não há peças soltas dentro do conversor;
• Veja se não há sinais de queima, especialmente na parte de potência;
• Verifique o estado dos IGBT’s, se não há vazamento, descoloração,
deformação, etc.
• Verifique as conexões internas e procure por parafusos, fiações ou
terminais soltos;
• Inspecione o banco de capacitores observando:
Descoloração, cheiro, estado da conexão e deformações.
• Verifique os jumpers de calibração dos cartões ISOX e ISOY, e se os
mesmos se encontram na posição correta.
• Verifique se não existem cabos de fibra ótica mal conectados ou
quebrados.
• Verifique se os filtros de ar não se encontram obstruídos.
• Inspecione cuidadosamente os cartões, para ver se existem componentes
quebrados ou queimados;
• Verificar, no painel de controle, se os cabos fita estão presentes e se estão
inseridos corretamente em seus conectores;

• Verificar se os fusíveis estão presentes.

Medições com o
Multímetro
• Fusíveis. Medições para localizar fusíveis queimados;
• Teste da ponte retificadora de entrada;
• Teste da ponte retificadora da pré-carga;
• Teste do resistor de equilíbrio dinâmico RC;
• Teste dos capacitores do link CC / Resistores de Equilíbrio Estático R1 e
R2;
• Teste de IGBT’s;
• Teste no cartão Gate Driver;
• Testes dos cartões eletrônicos:
• ISOX.00;
• ISOX.01;
• ISOX.02/12;

• ISOY.

Manutenção MVW-01 –4.3


Capítulo 4 – Testes sem Tensão
4.3. FUSÍVEIS
ATENÇÂO!
Antes de abrir ou acessar os painéis de alta tensão, seguir todos os
procedimentos de desenergização descritos no capítulo 7.

Este é o fusível localizado entre a saída do retificador de pré-carga e o link CC.


F1 da Pré-carga
Caso este fusível se encontre queimado:
• Medir resistência entre +Ud e –Ud na saída da ponte retificadora de entrada.
Em caso de curto verifique se não existem peças metálicas nos barramentos,
braços ou no cartão HVM que estejam provocando esta condição;
• Medir resistência entre (+) e (-) na saída da ponte retificadora de pré-carga.
Em caso de curto, substituir esta ponte;
• Verifique se o contator auxiliar de pré-carga K4 não se encontra danificado
(travado na posição fechada).

Estes são os fusíveis de entrada da fonte PS24. Caso algum desses fusíveis se
F1, F2 e F3 da fonte encontre queimado, efetue medição da resistência entre as fases após os fusíveis. Em
PS24 caso de curto substitua a fonte PS24.

F1 e F2 da fonte PS1 Estes são os fusíveis de entrada da fonte PS1. Caso algum desses fusíveis se
encontre queimado, efetue medição da resistência entre as fases após os fusíveis. Em
caso de curto substitua a fonte PS1.

Manutenção MVW-01 –4.4


Capítulo 4 – Testes sem Tensão
4.4. TESTE DO RETIFICADOR DE ENTRADA
ATENÇÂO!
Antes de abrir ou acessar os painéis de alta tensão, seguir todos os
procedimentos de desenergização descritos no capítulo 7.
Coloque o multímetro em escala de diodo.
Meça diretamente na ponte retificadora de entrada.

Componente Ponteira vermelha (+) Ponteira preta (-) Valor esperado


VAD
C VBD
VCD
VAD
VBD +UD
Ponte Retificadora
VCD 0.35Vdc a
de Entrada 12
VAS 0.7Vdc1
pulsos
-UD VBS
VCS
VAS
VBS C
VCS

• Caso seja detectado algum diodo em curto, troque a ponte de diodos ou o(s) módulo(s) de diodo defeituoso(s).

4.5. TESTE DA PONTE RETIFICADORA DE PRÉ-CARGA


ATENÇÂO!
Antes de abrir ou acessar os painéis de alta tensão, seguir todos os procedimentos de
desenergização descritos no capítulo 7.
Coloque o multímetro em escala de diodo.
Meça diretamente na ponte retificadora de pré-carga.

Componente Ponteira vermelha (+) Ponteira preta (-) Valor esperado


R (Conectado a H1 de T2)
-UD S (Conectado a H2 de T2)
Ponte Retificadora T (Conectado a H3 de T2) 0.35Vdc a
de Pré-Carga R (Conectado a H1 de T2) 0.7Vdc
S (Conectado a H2 de T2) +UD
T (Conectado a H3 de T2)

1
As tensões medidas podem variar dependendo do multímetro utilizado e do modelo do inversor. O importante é que elas
fiquem dentro dos limites e mostrem valores similares em um mesmo modelo de inversor.
Manutenção MVW-01 –4.5
Capítulo 4 – Testes sem Tensão
4.6. TESTE DO RESISTOR DE EQUILÍBRIO DINÂMICO RC
ATENÇÂO!
Antes de abrir ou acessar os painéis de alta tensão, seguir todos os procedimentos de
desenergização descritos no capítulo 7.
Coloque o multímetro em escala de ohmímetro (Ω Ω).
Meça diretamente sobre o resistor Rc no braço inversor (Ver fig. 4-1).

Componente Ponteiras Valor esperado

Braço inversor Diretamente nos terminais de Rc2 60 kΩ


Ω a 70kΩ

• O resistor Rc estando aberto ou em curto-circuito pode provocar uma falha IGBT. Substitua
o braço inversor caso uma dessas situações se apresente.

Medição Medição
de R1 de R2

Fig. 4-1 Pontos de medição para R1, R2 e Rc no braço inversor


Medição
de RC

2
Caso tenha se acabado de efetuar medição via multímetro nas resistências R1 e R2, as mesmas devem ser curto-
circuitadas antes de se medir Rc.
Manutenção MVW-01 –4.6
Capítulo 4 – Testes sem Tensão
4.7. TESTE CAPACITORES LINK CC / RESISTORES DE
EQUILÍBRIO ESTÁTICO R1 E R2
ATENÇÂO!
Antes de abrir ou acessar os painéis de alta tensão, seguir todos os
procedimentos de desenergização descritos no capítulo 7.

Inspecione os capacitores observando se existe descoloração, cheiro ou deformações.


Inspeção visual
Coloque o multímetro na escala de resistência e meça (ver fig.4-1):
Medições
Ponteira vermelha (+) Ponteira preta (-) Valor esperado

Valor de resistência
variando no tempo em
+UD PM função da carga e
descarga no capacitor do
link CC.
Valor de resistência
variando no tempo em
PM -UD função da carga e
descarga no capacitor do
link CC.

• Se o valor encontrado de pelo menos uma das resistências for um valor fixo
substitua o braço inversor.

Manutenção MVW-01 –4.7


Capítulo 4 – Testes sem Tensão
4.8. TESTE DOS IGBTS
ATENÇÂO!
Antes de abrir ou acessar os painéis de alta tensão, seguir todos os
procedimentos de desenergização descritos no capítulo 7.
Dentro dos módulos IGBT’s existe um diodo em paralelo com cada IGBT (diodo de
Todos os modelos roda livre). Ao testar esses diodos, estarão sendo testados também os IGBT’s
correspondentes.

Selecione a escala de diodo no multímetro e efetue as medições diretamente nos


bornes do IGBT, entre coletor e emissor (Ver fig. 4-2).

• O diodo achado nessas medições é o diodo de roda livre do IGBT e a medição


mostrará se ele ou o IGBT estão em curto.
• Se o valor da tensão encontrado for diferente do especificado (diodo está em
curto ou aberto), substitua o braço de potencia (inversor ou frenagem).

Coloque o multímetro em escala de diodo.


Meça diretamente nos bornes do IGBT (Ver fig. 4-2).

Ponteira vermelha
Componente Ponteira preta (-) Valor esperado
(+)
E1 (Emisor IGBT1) C1 (Coletor IGBT1)
E2 (Emisor IGBT2) C2 (Coletor IGBT2)
Braço Inversor
E3 (Emisor IGBT3) C3 (Coletor IGBT3) > 0.35Vdc a
E4 (Emisor IGBT4) C4 (Coletor IGBT4) < 0.7Vdc
E1 (Emisor IGBT1) C1 (Coletor IGBT1)
Braço Frenagem3
E4 (Emisor IGBT4) C4 (Coletor IGBT4)

C3
C2
E3
E2

E4
E1
C4
C2
Fig. 4-2 Pontos de teste dos IGBT’s no braço inversor

3
Apenas para os modelos que possuem braço opcional de frenagem dinâmica.
Manutenção MVW-01 –4.8
Capítulo 4 – Testes sem Tensão
4.9. TESTE DOS GATE DRIVERS
ATENÇÂO!
Antes de abrir ou acessar os painéis de alta tensão, seguir todos os
procedimentos de desenergização descritos no capítulo 7.

• Com o inversor desligado, desabilitado e com o link CC descarregado,


medir tensão entre gate e emissor (Ver fig.4-3 e 4-4). A alimentação 15Vcc,
proveniente da fonte PS1, deve estar presente no cartão ISOX do braço.

Valor esperado: -15Vcc.

Caso a medição se encontre fora deste valor, substitua o cartão Gate Driver
ou o braço inversor.

• Com o inversor desligado e com o link CC descarregado, programar


P298 = 1 (Para se ter acesso a este parâmetro faz-se necessário programar
a senha WEG em P000) e habilitar o inversor (neste momento os led’s
correspondentes aos disparos de gate nos cartões FOI U, FOI V e FOI W
devem acender)4. Proceder aos seguintes testes do Gate:

Teste de Comando do Gate


Comparar medição entre gate e emissor (Ver fig. 4-3 e 4-4) com o sinal de pulso PWM
no cartão FOI do respectivo braço de potência (Ver tab. 4-1). Utilizar um osciloscópio
para estas medições.

Ponto de teste na FOI Função


X10 Sinal de PWM /GS1 do IGBT 1
X11 Sinal de PWM /GS2 do IGBT 2
X12 Sinal de PWM /GS3 do IGBT 3
X13 Sinal de PWM /GS4 do IGBT 4
X8 DGND
X9 DGND
Tab. 4-1 Pontos de teste no FOI

As medições devem estar conforme abaixo:

Caso as medições não estejam conforme curvas acima, substitua o cartão Gate Driver
ou o braço inversor.

4
Caso esses leds não se acendam, verifique se não existe alguma condição que esteja impedindo a habilitação de pulsos
no inversor (Exemplo: entrada programada p/ Habilita Geral desativada; verificar origem do comando Habilita – IHM, DI,...)
Manutenção MVW-01 –4.9
Capítulo 4 – Testes sem Tensão

IGBT 2 IGBT 3

IGBT 1
IGBT 4

Emissor

Gate

Fig. 4-3 Detalhe dos braços das linhas 4160V / 3300V

Manutenção MVW-01 –4.10


Capítulo 4 – Testes sem Tensão

IGBT 2
IGBT 3

IGBT 1 IGBT 4

Emissor

Gate

Fig. 4-4 Detalhe do braço da linha 2300V

Manutenção MVW-01 –4.11


Capítulo 4 – Testes sem Tensão

Teste de Retorno de Falha de Gate


Comparar medição dos sinais de pulso PWM com os sinais de retorno de falha do
Gate Driver no cartão FOI do respectivo braço de potência (Ver tab. 4-2). Utilizar um
osciloscópio para estas medições.

Ponto de teste na FOI Função


X10 Sinal de PWM /GS1 do IGBT 1
X11 Sinal de PWM /GS2 do IGBT 2
X12 Sinal de PWM /GS3 do IGBT 3
X13 Sinal de PWM /GS4 do IGBT 4
X1 Sinal Retorno de Falha VSTAT 1 do IGBT 1
X2 Sinal Retorno de Falha VSTAT 2 do IGBT 2
X3 Sinal Retorno de Falha VSTAT 3 do IGBT 3
X4 Sinal Retorno de Falha VSTAT 4 do IGBT 4
X8 DGND
X9 DGND
Tab. 4-2 Pontos de teste no FOI

As medições devem estar conforme abaixo:

Caso as medições não estejam conforme curvas acima, substitua o cartão Gate Driver
ou o braço inversor.

Manutenção MVW-01 –4.12


Capítulo 4 – Testes sem Tensão
4.10. TESTE DO CARTÃO ISOX
ATENÇÂO!
Antes de abrir ou acessar os painéis de alta tensão, seguir todos os
procedimentos de desenergização descritos no capítulo 7.

Driver ótico Com o cartão ISOX alimentado, verificar a presença de sinal nos seguintes drivers
óticos:

Cartão ISOX Driver Ótico


ISOX.01 (Medição da tensão de entrada) N3 (VAB)
N9 (VBC)
ISOX.00 (Medição da tensão no link CC) N3 (VP)
N9 (VN)
ISOX.02 ou ISOX.12 (Output Status) N15 (TEMP)

Caso algum destes sinais esteja ausente na saída do driver ótico, substitua o cartão
ISOX correspondente.

Resistência de • Desconecte todos os cabos do cartão de controle;


entrada do circuito • Coloque o multímetro em escala de resistência;

atenuador
Os cartões ISOX possuem um circuito atenuador na entrada do circuito para medição
do sinal de tensão.

Medir a resistência entre os pontos X13 - X10 e X8 – X3. Os valores de resistência


medidos devem estar conforme tabela abaixo:

Versão
Resistência entre X13 – X10 Resistência entre X8 – X3
ISOX
ISOX.00 12MΩ +/-2% 12MΩ +/-2%
ISOX.01 12MΩ +/-2% 12MΩ +/-2%
ISOX.02 6MΩ +/-2% 6MΩ +/-2%
ISOX.12 4MΩ +/-2% 4MΩ +/-2%
Tab. 4-3 Valores de resistência no ISOX

Substitua o cartão ISOX se algum valor de resistência encontrado for diferente do


especificado acima.

Tensões nas fontes • Alimentar o cartão ISOX com a fontes 15V proveniente da PS1.
• Medir tensões disponíveis no cartão ISOX (Conforme descrito no capitulo 1-
Descrição dos Cartões, na descrição do cartão ISOX).

Caso se encontre algum valor de tensão fora do esperado, substituir o cartão ISOX.

Ajuste de RA1 e • Com o cartão energizado, medir, com multímetro, o valor da resistência entre
RA2 os pontos X3 e X7. Ajustar o trimpot RA1 até que o valor indicado seja de
16.1 kΩ. Realizar o mesmo procedimento entre os pontos X10 e X7 com o
trimpot RA2.

Manutenção MVW-01 –4.13


Capítulo 4 – Testes sem Tensão
Medição de • Colocar jumper MKBL de XC6 na posição 2-3 (Offset). Esta posição
Temperatura (válido corresponde a uma medição de temperatura de –20ºC e a uma freqüência do
sinal medido no cartão FOI (Ver tab. 4-4) de 530kHz +/- 60kHz (Ver fig. 4-6).
para ISOX.02 ou
• Colocar jumper MKBL de XC6 na posição 1-2 (Fundo de Escala). Esta
ISOX.12) posição corresponde a uma medição de temperatura de 180ºC e a uma
freqüência do sinal medido no cartão FOI (Ver tab. 4-4) de 4,2MHz +/-
300kHz (Ver fig. 4-6).

f (MHz) f (MHz)

4,2 4,2

1,1

0,53 0,53

- 20 25 180 Temp (°C) 4,7 V


XC2:2-GND (V)

Fig. 4-6 Curvas de f x Temp. e f x VXC2:2-GND p/ cartão ISOX

Sinal Ponto no FOI (em relação ao GND – X8 ou X9) Cartão FOI


TEMP U X5 FOI U
TEMP V X5 FOI V
TEMP W X5 FOI W
TEMP R X3 FOI AUX
TEMP BR X5 FOI BR
Tab. 4-4 Pontos de medição de temperatura no cartão FOI

Caso as medições de freqüência estejam fora desses valores, substitua o cartão ISOX
ou o braço inversor correspondente.

Manutenção MVW-01 –4.14


Capítulo 4 – Testes sem Tensão
Medição de Tensão • Colocar jumper MKBL de XC4 (VP) na posição 1-2 (Signal). Esta posição
no Link P & N corresponde a uma medição de tensão de 0V e a uma freqüência do sinal
medido no cartão FOI (Ver tab. 4-5) de 530kHz +/- 60kHz (Ver fig. 4-7).
(válido para
• Colocar jumper MKBL de XC4 na posição 2-3 (Fundo de Escala). Esta
ISOX.00) posição corresponde a uma medição de tensão de 3732V e a uma freqüência
do sinal medido no cartão FOI (Ver tab. 4-5) de 4,2MHz +/- 300kHz (Ver fig.
4-7).
• Colocar jumper MKBL de XC5 (VN) na posição 1-2 (Signal). Esta posição
corresponde a uma medição de tensão de 0V e a uma freqüência do sinal
medido no cartão FOI (Ver tab. 4-5) de 530kHz +/- 60kHz (Ver fig. 4-7).
• Colocar jumper MKBL de XC5 (VN) na posição 2-3 (Fundo de Escala). Esta
posição corresponde a uma medição de tensão de 3732V e a uma freqüência
do sinal medido no cartão FOI (Ver tab. 4-5) de 4,2MHz +/- 300kHz (Ver fig.
4-7).

f (Hz) f (Hz)

4,2 MHz
4,2 MHz

530kHz
530kHz

0V 3732V VP, VN (V) 0V 5V V(X3-X7),


V(X10-X7)

Fig. 4-7 Curvas de f x VP, f x VN, f x VX3-X7 e f x VX10-X7 p/ cartão ISOX

Sinal Ponto no FOI (em relação ao GND – X8 ou X9) Cartão FOI


VP X1
FOI AUX
VN X2
Tab. 4-5 Pontos de medição das tensões VP e VN no cartão FOI

Caso as medições de freqüência estejam fora desses valores, substitua o cartão


ISOX.

Manutenção MVW-01 –4.15


Capítulo 4 – Testes sem Tensão

Medição da Tensão • Colocar jumper MKBL de XC4 (VAB) na posição 1-2 (Signal). Esta posição
de Entrada (válido corresponde a uma medição de tensão de 0V e a uma freqüência do sinal
medido no cartão FOI (Ver tab. 4-6) de 2,36MHz +/- 300kHz (Ver fig. 4-8).
para ISOX.01)
• Colocar jumper MKBL de XC4 (VAB) na posição 2-3 (Fundo de Escala). Esta
posição corresponde a uma medição de tensão de 3750V e a uma freqüência
do sinal medido no cartão FOI (Ver tab. 4-6) de 4,2MHz +/- 300kHz (Ver fig.
4-8).
• Colocar jumper MKBL de XC5 (VBC) na posição 1-2 (Signal). Esta posição
corresponde a uma medição de tensão de 0V e a uma freqüência do sinal
medido no cartão FOI (Ver tab. 4-6) de 2,36MHz +/- 300kHz (Ver fig. 4-8).
• Colocar jumper MKBL de XC5 (VBC) na posição 2-3 (Fundo de Escala). Esta
posição corresponde a uma medição de tensão de 3750V e a uma freqüência
do sinal medido no cartão FOI (Ver tab. 4-6) de 4,2MHz +/- 300kHz (Ver fig.
4-8).

f(Hz) f(Hz)

4,2 MHz 4,2 MHz

2,36 MHz 2,36 MHz

530 kHz 530 kHz

- 3750 V 0 3750 V -5V 0 5V


VAB, V BC V(X3-X7),
V(X10-X7)
Fig. 4-8 Curvas de f x VAB, f x VBC, f x VX3-X7 e f x VX10-X7 p/ cartão ISOX

Sinal Ponto no FOI (em relação ao GND – X8 ou X9) Cartão FOI


VAB X4
FOI AUX
VBC X5
Tab. 4-6 Pontos de medição das tensões VP e VN no cartão FOI

Caso as medições de freqüência estejam fora desses valores, substitua o cartão


ISOX.

Manutenção MVW-01 –4.16


Capítulo 4 – Testes sem Tensão
4.11. TESTE DO CARTÃO ISOY
ATENÇÂO!
Antes de abrir ou acessar os painéis de alta tensão, seguir todos os
procedimentos de desenergização descritos no capítulo 7.
Com o cartão ISOY alimentado, verificar a presença de sinal nos seguintes drivers
Driver ótico óticos:

Cartão ISOY Driver Ótico


ISOY - rack A9.1(Medição da temperatura na ponte de entrada) N7 (TEMPR)
ISOY – rack A9.2 (Medição da tensão do ponto médio pro Terra) N7 (GND FLT)

Caso algum destes sinais esteja ausente na saída do driver ótico, substitua o cartão
ISOY correspondente.

Resistência de • Desconecte todos os cabos do cartão de controle;


entrada do circuito • Coloque o multímetro em escala de resistência;

atenuador
Os cartões ISOY possuem um circuito atenuador na entrada do circuito para medição
do sinal de tensão.

Medir a resistência entre os pontos X8 – X3. O valor de resistência medido deve ser
de 12MΩ +/- 2%.

Substitua o cartão ISOY se o valor de resistência encontrado for diferente do


especificado acima.

Tensões nas fontes • Alimentar o cartão ISOY com a fontes 15V proveniente da PS1.
• Medir tensões disponíveis no cartão ISOY (Conforme descrito no capitulo 1-
Descrição dos Cartões, na descrição do cartão ISOY).

Caso se encontre algum valor de tensão fora do esperado, substituir o cartão ISOY.

Medição de Tensão • Colocar jumper MKBL de XC2 (Voltage/Temperature) na posição 1-2


(Voltage) e XC6 em 1-2 (Signal). Esta posição corresponde a uma medição
de tensão de 0V e a uma freqüência do sinal medido no cartão FOI (Ver tab.
4-7) de 2,36MHz +/- 300kHz (Ver fig. 4-8).
• Manter o jumper MKBL de XC2 em 1-2 e colocar jumper MKBL de XC6 na
posição 2-3 (Fundo de Escala). Esta posição corresponde a uma medição de
tensão de 3750V e a uma freqüência do sinal medido no cartão FOI (Ver tab.
4-7) de 4,2MHz +/- 300kHz (Ver fig. 4-8).

f(Hz) f(Hz)

4,2 MHz 4,2 MHz

2,36 MHz 2,36 MHz

530 kHz 530 kHz

- 3750 V 0 3750 V -5V 0 5V


V(PM-GND) V(X3-X7)

Fig. 4-8 Curvas de f x VPM-GND, f x VX3-X7 p/ cartão ISOY

Sinal Ponto no FOI (em relação ao GND – X8 ou X9) Cartão FOI


VPM-GND X6 FOI AUX
Tab. 4-7 Pontos de medição das tensões VP e VN no cartão FOI

Caso as medições de freqüência estejam fora desses valores, substitua o cartão


ISOY.

Manutenção MVW-01 –4.17


Capítulo 4 – Testes sem Tensão
Medição de • Colocar jumper MKBL de XC2 (Voltage/Temperature) na posição 2-3
Temperatura (Temperature) e colocar jumper MKBL de XC7 na posição 2-3 (Offset). Esta
posição corresponde a uma medição de temperatura de –20ºC e a uma
freqüência do sinal medido no cartão FOI (Ver tab. 4-8) de 530kHz +/- 60kHz
(Ver fig. 4-9).
• Manter o jumper MKBL de XC2 em 2-3 e colocar jumper MKBL de XC7 na
posição 1-2 (Fundo de Escala). Esta posição corresponde a uma medição de
temperatura de 180ºC e a uma freqüência do sinal medido no cartão FOI (Ver
tab. 4-8) de 4,2MHz +/- 300kHz (Ver fig. 4-9).
f (MHz) f (MHz)

4,2 4,2

1,1

0,53 0,53

- 20 25 180 Temp (°C) 4,7 V


XC3:2-GND (V)

Fig. 4-9 Curvas de f x Temp e f x VXC3:2-GND p/ cartão ISOY

Sinal Ponto no FOI (em relação ao GND – X8 ou X9) Cartão FOI


TEMPR X3 FOI AUX
Tab. 4-8 Ponto de medição de temperatura no cartão FOI

Caso as medições de freqüência estejam fora desses valores, substitua o cartão


ISOY.

Manutenção MVW-01 –4.18


Capítulo 4 – Testes sem Tensão
4.12. TESTE DO CARTÃO FOI
ATENÇÂO!
Antes de abrir ou acessar os painéis de alta tensão, seguir todos os
procedimentos de desenergização descritos no capítulo 7.

Driver ótico • Como o inversor desligado, e apenas o rack de controle energizado, todos os
leds do cartão FOI devem permanecer apagados.
• Com o inversor desligado e com o link CC descarregado, programar
P298 = 1 (Para se ter acesso a este parâmetro, faz-se necessário
programar a senha WEG em P000) e habilitar o inversor. Para os cartões
FOI U, FOI V e FOI W, monitorar com o osciloscópio o sinal no ponto de
teste, verificar o acendimento do led5 bem como a presença de luz no driver
de fibra óptica correspondentes, conforme tabela a seguir:

Entrada diferencial Pto de teste Led Driver F.O.


XC2: 4 – 3 X10 H1 N1
XC2: 6 – 5 X11 H2 N2
XC2: 8 – 7 X12 H3 N3
XC2: 10 – 9 X13 H4 N4

Para cada driver ótico, o led deve acender, deve ser verificado sinal no ponto de teste
e a luz no driver deve estar presente. Se uma dessas situações não ocorrer, substitua
o cartão FOI.

Receiver ótico • Como o inversor desligado, e apenas o rack de controle energizado, todos os
leds do cartão FOI devem permanecer apagados.

• Desconectar todos os cabos dos receiver’s de FO N5....N11. Conectar um


cabo de fibra ótica com sinal ótico presente aos receiver’s de FO N5....N116.
Monitorar com o osciloscópio o sinal no ponto de teste, verificar o
acendimento do led bem como os sinais de saída nos driver’s diferenciais
correspondentes, conforme tabela a seguir.

Receiver Ponto de Led Saída


FO teste diferencial
N5 X1 H5 XC2: 11 - 12
N6 X2 H6 XC2: 13 – 14
N7 X3 H7 XC2: 15 – 16
N8 X4 H8 XC2: 17 - 18
N9 X5 H9 XC2: 19 - 20
N10 X6 H10 XC2: 21 - 22
N11 X7 H11 XC2: 23 - 24

Para cada receiver ótico, o led deve acender, deve ser verificado sinal no ponto de
teste e verificado sinal na saída diferencial correspondente. Se uma dessas situações
não ocorrer, substitua o cartão FOI.

5
Caso esses leds não se acendam, verifique se não existe alguma condição que esteja impedindo a habilitação de pulsos
no inversor (Exemplo: entrada programada p/ Habilita Geral desativada; verificar origem do comando Habilita – IHM, DI,...)
6
Para os cartões FOI U, FOI V e FOI W, este cabo pode ser referente a um sinal de retorno de status de gate de um IGBT
(os pulsos devem estar habilitados fazendo-se P298=1). Já para os cartões FOI AUX e FOI BR este sinal pode ser
proveniente de um sinal de temperatura ou tensão.
Manutenção MVW-01 –4.19
Capítulo 4 – Testes sem Tensão
4.13. TESTE DO CARTÃO PS1
ATENÇÂO!
Antes de abrir ou acessar os painéis de alta tensão, seguir todos os
procedimentos de desenergização descritos no capítulo 7.

Curto-circuito • Com a fonte desenergizada e com o auxílio de um multímetro, verificar


inexistência de curto-circuito: (entre X24V e XPM ou entre XO1P e XO1N) ou
curto para a carcaça ( XO1P, X24V);

Substitua o cartão PS1 em caso de curto-circuito

Energização • Energizar fonte PS1;


• Acompanhar com o osciloscópio a tensão entre X24V e XPM bem como entre
XO1P e XO1N. A tensão entre X24V e XPM deve ir a ~24Vcc e a tensão
entre XO1P e XO1N deve ir suavemente a 15Vcc sem overshoot (tempo de
subida entre 2 e 5 mS).
• Medir a tensão entre XO1P e XO1N: 15 Vcc +/- 0,2V
• Verificar se o LED do transmissor óptico N3 está aceso. O LED V3 deve ligar.

Substitua a fonte PS1 em caso de não ocorrência das situações acima.

Desenergização • Desenergizar a fonte PS1 acompanhando com o osciloscópio a tensão entre


X24V e XPM bem como entre XO1P e XO1N. A autonomia da fonte deve ser
maior do que 110 mS.
• Verificar a que nível de tensão o LED do transmissor óptico apaga (valor
esperado:16 a 18 VDC entre X24V e XPM).

Substitua a fonte PS1 em caso de não ocorrência das situações acima.

Manutenção MVW-01 –4.20


Capítulo 4 – Testes sem Tensão
4.14. TESTE DO CARTÃO PS24
ATENÇÂO!
Antes de abrir ou acessar os painéis de alta tensão, seguir todos os
procedimentos de desenergização descritos no capítulo 7.

Curto-circuito e Com a fonte desenergizada e com o auxílio de um multímetro, verificar


Ponte de Entrada • Inexistência de curto-circuitos da potência para o terra;
• Aterramento da placa;

• Abrir jumper de fio J1 e medir com o multímetro (após medições retornar com
o jumper):
• Inexistência de curto-circuito entre X1: 1, 2 e 3; X1: 7 e 9; XC1: 1 e 3
• Medir entre X1:1 e X1:9 com o multímetro na escala de diodo e
verificar a existência de diodo certificando que a ponte retificadora
está OK. Idem para medição entre X1: 2 e X1:9; X1: 3 e X1:9.
• Medir entre X1:7 e X1:1 com o multímetro na escala de diodo e
verificar a existência de diodo certificando que a ponte retificadora
está OK. Idem para medição entre X1:7 e X1: 2; X1:7 e X1:3.
Substitua o cartão PS24 em caso de curto-circuito ou de ponte retificadora danificada.

Energização • Reconectar o jumper J1 e energizar fonte PS24;

• Acompanhar com o osciloscópio a tensão entre X1: 9 e 7 bem como entre


XC1: 1 e 3. A tensão entre X1: 9 e 7 deve ir a ~310Vcc e a tensão entre XC1:
1 e 3 deve ir suavemente a 24Vcc +/- 0,2V sem overshoot (tempo de subida
entre 2 e 5 mS).

• O led V4 deve acender.

Substitua a fonte PS24 em caso de não ocorrência das situações acima.


Desenergização • Desenergizar a fonte PS24 acompanhando com o osciloscópio a tensão entre
X1: 9 e 7 bem como entre XC1: 1 e 3. A autonomia da fonte deve ser maior
do que 110 mS.
Substitua a fonte PS24 caso a autonomia da fonte seja inferior a 110ms.

Manutenção MVW-01 –4.21


Capítulo 4 – Testes sem Tensão
Observações:

Manutenção MVW-01 –4.22


Capítulo 5 – Testes Com Tensão

ÍNDICE

5.1. OBJETIVO .......................................................................................................................................... 5.2


5.2. TESTES À VAZIO ............................................................................................................................... 5.3
5.3. TESTE COM CARGA.......................................................................................................................... 5.9
5.4. TESTE DOS CAPACITORES DO LINK CC ...................................................................................... 5.11
OBSERVAÇÕES:........................................................................................................................................ 5.12

Manutenção MVW-01 – 5.1


Capítulo 5 – Testes Com Tensão

Descrever os procedimentos para testar o inversor e alguns dos seus componentes


5.1. OBJETIVO com tensão.

ATENÇÃO!

Este equipamento contém tensões elevadas que podem causar choques


elétricos com perigo de morte. Somente pessoas com qualificação adequada e
familiaridade com o inversor MVW-01 e equipamentos associados devem planejar ou
implementar a manutenção deste equipamento. Para evitar o risco de choque, seguir
todos os procedimentos de segurança requeridos para trabalho com equipamentos
energizados.

Não toque qualquer circuito elétrico antes de garantir que o mesmo esteja
desenergizado.

PERIGO!

Embora o inversor comande o desligamento do disjuntor de entrada não há garantia


da sua abertura e nem que não existam tensões presentes, pois os capacitores
permanecem carregados por um longo tempo bem como podem ser carregados a
partir da alimentação auxiliar de baixa tensão. Antes de abrir ou acessar os painéis
de alta tensão, seguir todos os procedimentos de desenergização descritos no
capítulo 7.

PERIGO!
• Sempre desconecte as redes de alimentações (potência/auxiliares) antes de tocar
qualquer componente elétrico associado ao inversor.
• Altas tensões e partes girantes (ventiladores) podem estar presentes mesmo após
a desconexão da alimentação. Para abertura/acesso aos painéis de média
tensão, seguir todos os procedimentos de desenergização segura (ver capítulo 7
– Procedimentos de Desenergização Segura).
• Sempre conecte a carcaça do equipamento ao terra de proteção (PE) no ponto
adequado para isto.

PERIGO!
Nos casos em que não seja possível acompanhar a descarga dos capacitores do
link DC através do parâmetro P004 na HMI bem como das lâmpadas néons
montadas no cartão HVM, aguardar ainda 10 minutos antes de abrir as portas do
painel, após desligamento e extração do disjuntor do transformador de entrada.

Descargas Eletrostáticas – ESD

Os cartões eletrônicos possuem componentes que são sensíveis a descargas


eletrostáticas. Não toque diretamente sobre componentes ou conectores. Quando
cartões eletrônicos forem instalados ou removidos, é recomendado:
• Usar pulseira antiestática aterrada na carcaça do inversor.
• Colocar a pulseira antiestática antes de remover o novo cartão da embalagem
antiestática.
• Guardar imediatamente cartões retirados do produto em embalagem antiestática.

Atenção!
Não use a pulseira antiestática aterrada durante os testes com tensão.

Material Necessário Os seguintes materiais são necessários para realizar as medições solicitadas neste
capítulo: Osciloscópio de quatro canais, 04 Ponteiras de tensão, Alicate
amperimétrico, Alicate amperimétrico para osciloscópio, Multímetro.

5.2 – Manutenção MVW-01


Capítulo 5 – Testes Com Tensão

5.2. TESTES À VAZIO


ATENÇÃO: EXECUTAR ESTES PROCEDIMENTOS COM O DISJUNTOR
Checagem das PRINCIPAL EXTRAÍDO E COM O DISJUNTOR DE PRÉ-CARGA Q2
Funções Auxiliares DESLIGADO (ABERTO)

1. Inserir os braços do inversor;

2. Em caso de dúvida sobre a inserção, retirar o fechamento traseiro (uma


divisão) e verificar se os braços foram perfeitamente inseridos nos
respectivos contatos de pinças;

3. Ligar os disjuntores Q1 e Q3. Verificar o correto funcionamento da IHM,


indicando inicialmente “booting” e ao final uma mensagem de erro.
Verificar se o LED verde na fonte PS1 (no painel retificador) está
aceso;

4. Com o disjuntor Q2 aberto, a falha F092 deve ser indicada na IHM. Não
tem problema.

5. Verificar os seguintes parâmetros de leitura:

Temperatura nas fases U (P055), V (P056), W (P057) e a temperatura


no retificador (P059), tensões do link total (P004), link positivo Vp
(P053) e link negativo Vn (P052), tensões de rede (P074) e tensão no
ponto médio em relação ao ground (P075). Os valores das tensões
devem estar próximos de zero e os valores das temperaturas devem
estar próximos da temperatura ambiente, caso contrário efetuar
procedimento de calibração conforme capítulo 6 ou verificar testes sem
tensão (capítulo 4) para os cartões correspondentes;

6. Verifique os parâmetros P025, P026 e P027. Eles mostram o resultado


da conversão A/D da realimentação de corrente e seu conteúdo com o
inversor desabilitado deve estar entre:

• 0 e 20 para correntes positivas;


• 4096 e 4076 para correntes negativas.

Caso estes valores não estejam nesta faixa, vá para a descrição da


falha F099 no capítulo 3 – Solução de Falhas.

7. Anote os parâmetros que estiverem diferentes do padrão de fábrica e


preste atenção aos seus valores a fim de detectar qualquer
parametrização incorreta;

Manutenção MVW-01 – 5.3


Capítulo 5 – Testes Com Tensão

Teste Pré-Carga ATENÇÃO: EXECUTAR ESTES PROCEDIMENTOS COM O DISJUNTOR


PRINCIPAL EXTRAÍDO, BOTÃO DE EMERGÊNCIA PRESSIONADO E
MOTOR DESACOPLADO DA CARGA.

FECHAR E TRAVAR AS PORTAS DOS PAINÉIS DO RETIFICADOR E DO


INVERSOR

1. Instalar botão em paralelo com o botão de acionamento da pré-carga


(Pinos 1 e 2 do conector XC4 do cartão PIC);

2. Energizar eletrônica – ligar disjuntor Q1;

3. Habilitar o sistema de pré-carga – ligar disjuntor Q2;

4. Conectar as ponteiras do osciloscópio aos canais 1, 2, 3 e 4 do


osciloscópio;

5. Não liberar o botão de emergência;

6. Não pressionar S1 – Power On


1
7. Programar P298=1 (Calibração) ;

8. Programar P211=1 (Ativo); Acionar a pré-carga até que a tensão no link


total (P004 na IHM) atinja o valor de 3000V;

8. Conferir as tensões do link nos parâmetros P004 (Vlink), P052 (-Ud) e


P053 (+Ud) e verificar a distribuição de tensão nas duas metades do
link DC. Máxima variação aceitável: 2%.

9. SOLTAR O BOTÃO e habilitar o inversor (pressionar a tecla “I”);

10. Observar se o eixo do motor gira durante o procedimento;

11. Verificar no osciloscópio as três correntes do motor através dos pontos


de teste X_IU, X_IV e X_IW, e a tensão no link CC no ponto de teste
TPVA (programar P652 = 67) da MVC1. A figura a seguir mostra o
comportamento padrão das correntes (azul, amarelo e rosa) e o sinal
do link CC (verde) descarregando:

Fig. 5-1

1
Para se ter acesso a este parâmetro faz-se necessário programar a senha WEG em P000.

5.4 – Manutenção MVW-01


Capítulo 5 – Testes Com Tensão
12. Verificar se os LED’s vermelhos presentes nos cartões FOI acendem e
se os exaustores são habilitados;

13. Verificar se o link CC é descarregado – medições e indicação do


parâmetro P004;

14. Desabilitar o inversor (pressionar a tecla “O”) e aguardar até que os


LED’s dos cartões FOI se apaguem (inversor desabilitado). Os
exaustores ficam habilitados por mais 5 minutos;

15. Programar P298 = 0 (op. Normal) e P000 = 5;

Manutenção MVW-01 – 5.5


Capítulo 5 – Testes Com Tensão
1. Programar P202 = 0 (V/f 60Hz);
Energização /
Operação a vazio 2. Programar P298 = 0 (operação normal);

3. Programar os dados do motor:


• P400 – Tensão nominal;
• P401 – Corrente nominal;
• P402 – Velocidade nominal;
• P403 – Freqüência nominal;

4. Programar P6522 = 54 (link P) e P6543 = 55 (link N);

5. Conectar as ponteiras do osciloscópio (canais 1, 2, 3 e 4


respectivamente) aos pontos de teste X_IU, X_IB e às saídas
analógicas 1 e 2 do MVC1;

6. Programar rampas de aceleração P100 e desaceleração P101 com


valores adequados ao motor acionado (não deve ocorrer trip ou
atuação da limitação de corrente);

7. Liberar botão de emergência;

8. Pressionar S1 (Energização) e verificar a indicação da lâmpada CB ON


após a pré-carga;

9. Verifique se P156 a P158 estão de acordo com o motor utilizado;

10. Ajustar a referência de velocidade P001 para velocidade nominal e


habilitar o inversor;

11. Medir a corrente no motor com alicate amperimétrico, nas três fases, e
comparar com a indicação do parâmetro P003, o erro deve ser menor
que 2% da corrente nominal do inversor.

12. As correntes de saída devem estar balanceadas;

13. Verificar nos sinais obtidos nos pontos de teste X_IU e X_IB (±5V de
pico para valor de pico da corrente de saída nominal) se a defasagem
entre as correntes é 90 graus:

Fig. 5-2

5.6 – Manutenção MVW-01


Capítulo 5 – Testes Com Tensão
14. Conectar ao canal 03 do osciloscópio a ponta de medição de corrente na
fase A do motor. A forma de onda da corrente medida em X_IU deve ser
idêntica à indicada pela medição direta, exceto com relação à amplitude.
15. Reconectar a ponteira de medição da saída analógica 01 ao canal 03 do
osciloscópio.
16. Operar o inversor varrendo toda a faixa de velocidades, provocando
acelerações e desacelerações.
17. Observar as curvas de corrente e tensão no link durante a aceleração e
desaceleração. O objetivo é verificar se existem descontinuidades na
corrente e se o link CC permanece balanceado. A operação em qualquer
ponto deve ser estável.

Fig. 5-3

Fig. 5-4

18. Teste todas as entradas e saídas digitais e analógicas.

2
Parâmetro de programação da saída analógica 1 do cartão de controle MVC1.
3
Parâmetro de programação da saída analógica 2 do cartão de controle MVC1.

Manutenção MVW-01 – 5.7


Capítulo 5 – Testes Com Tensão
Ainda com o inversor habilitado, comparar os sinais de comando PWM (/GS1 e /GS4)
Teste do Cartão com os sinais de realimentação (OSA e OSB) na FOI de cada braço inversor:
ISOX.02 / 12 (output
status)

Fig. 5-5

Os pontos de medição referentes a estes sinais no cartão FOI são relacionados na


tabela abaixo:

Sinais Referência da
Cartão Medição
/GS1 /GS2 OSA OSB
(DGND)
FOI U X13 X10 X6 X7 X8, X9
FOI V X13 X10 X6 X7 X8, X9
FOI W X13 X10 X6 X7 X8, X9
Tab. 5-1

5.8 – Manutenção MVW-01


Capítulo 5 – Testes Com Tensão

5.3. TESTE COM CARGA


Atenção!
É assumido neste ponto que os teste sem tensão e com tensão à vazio tenham sido
executados e que nenhum defeito foi encontrado nestes procedimentos, ou se existia
algum problema, já foi solucionado.

Habilitar o inversor e acionar o motor aplicando carga nominal. A corrente fornecida


Elevação de pelo inversor deve ser a corrente nominal.
Temperatura Manter funcionamento ininterrupto durante 2 horas;
Registrar os valores indicados nos parâmetros:
• P055 – TEMPU;
• P056 – TEMPV;
• P057 – TEMPW;
• P059 - TEMPR (retificador);
• P047 – TEMPU B (apenas mecânica C);
• P048 – TEMPV B (apenas mecânica C);
• P049 – TEMPW B (apenas mecânica C);
• P051 – TEMPR B (apenas mecânica C);
Não deve ocorrer indicação de alarme de temperatura elevada ou trip por sobre-
temperatura.

Teste da Comparar medição dos sinais de pulso PWM com os sinais de retorno de falha do
Gate Driver no cartão FOI do respectivo braço de potência (Ver tab. 5-2). Utilizar um
Realimentação de osciloscópio para estas medições.
Pulsos
Ponto de teste na FOI Função
X10 Sinal de PWM /GS1 do IGBT 1
X11 Sinal de PWM /GS2 do IGBT 2
X12 Sinal de PWM /GS3 do IGBT 3
X13 Sinal de PWM /GS4 do IGBT 4
X1 Sinal Retorno de Falha VSTAT 1 do IGBT 1
X2 Sinal Retorno de Falha VSTAT 2 do IGBT 2
X3 Sinal Retorno de Falha VSTAT 3 do IGBT 3
X4 Sinal Retorno de Falha VSTAT 4 do IGBT 4
X8 DGND
X9 DGND
Tab. 5-2 Pontos de teste no FOI

Manutenção MVW-01 – 5.9


Capítulo 5 – Testes Com Tensão
As medições devem estar conforme abaixo:

Fig. 5-6

Fig. 5-7

Caso as medições não estejam conforme curvas acima:

• Verifique se os cabos de fibra ótica envolvidos com o Gate Driver do IGBT


em questão estão corretos;
• Assegure-se de que os pulsos de disparo estejam corretos;
• Substitua o cartão Gate Driver ou o braço inversor se a fiação e os disparos
estiverem corretos.

5.10 – Manutenção MVW-01


Capítulo 5 – Testes Com Tensão
5.4. TESTE DOS CAPACITORES DO LINK CC

Verifique as tensões do link CC através dos parâmetros P004 (Vlink), P052 (VN) e
P053 (VP). Estas tensões devem estar conforme tabela abaixo:

Tensão nominal do Tensão do Link


Tensão VP Tensão VN
inversor CC
2300V 3105Vcc 1552,5Vcc 1552,5Vcc
3300V 4455Vcc 2227,5Vcc 2227,5Vcc
4160V 5616Vcc 2808Vcc 2808Vcc

Verificar o balanceamento das tensões no link. Máxima variação aceitável: 2%.

Manutenção MVW-01 – 5.11


Capítulo 5 – Testes Com Tensão
Observações:

5.12 – Manutenção MVW-01


Capítulo 6 – Procedimento de Calibração
dos cartões ISOX e ISOY
ÍNDICE

6.1. OBJETIVO........................................................................................................................................ 6.2

6.2. PROCEDIMENTOS DE CALIBRAÇÃO............................................................................................. 6.3


6.2.1. Programação em P661 dos sinais a serem calibraos ..............................................................................................6.3
6.2.2. calibração da medição de temperatura nos braços (cartões ISOX.02 - U, V e W) ...............................................6.4
6.2.3. calibração da medição de tensão de entrada VAB (cartão ISOX.01 A9.4)............................................................6.5
6.2.4. calibração da medição de tensão de entrada VBC (cartão ISOX.01 A9.4) ...........................................................6.6
6.2.5. calibração da medição da tensão no link VP (cartão ISOX.00 A9.3) ......................................................................6.7
6.2.6. calibração da medição da tensão do link VN (cartão ISOX.00 A9.3)......................................................................6.7
6.2.7. calibração da medição da temperatura do retificador (cartão ISOY A9.1)..............................................................6.8
6.2.8. calibração da medição da tensão PM-GND (cartão ISOY A9.2) .............................................................................6.9
OBSERVAÇÕES:........................................................................................................................................ 6.10

Manutenção MVW-01 – 6.1


Capítulo 6 – Procedimento de Calibração
dos cartões ISOX e ISOY
Este capítulo tem por objetivo descrever a rotina de calibração das medições
6.1. OBJETIVO associadas aos cartões ISOX e ISOY

Os componentes ISOX e ISOY são cartões de realimentação de sinais que medem


médias tensões, temperaturas (via NTC) e enviam essas informações via sinais
óticos.

Manutenção MVW-01 – 6.2


Capítulo 6 – Procedimento de Calibração
dos cartões ISOX e ISOY
6.2. PROCEDIMENTOS DE CALIBRAÇÃO

Verificações Iniciais:

 Assegurar que o sistema de potência esteja desenergizado (trafo de entrada e disjuntor de pré-carga Q2
1
desligados).

 Energização da eletrônica a partir da fonte auxiliar (PS24 e PS1).

6.2.1. PROGRAMAÇÃO EM P661 DOS SINAIS A SEREM CALIBRAOS

Valor de Cartão
Identificação do Sinal Função de Calibração Procedimento de calibração
P661
0 Nenhum - -
1 ISOX.02 U TempU Offset Item 4.2
2 ISOX.02 U TempU Fundo de escala Item 4.2
3 ISOX.02 V TempV Offset Item 4.2
4 ISOX.02 V TempV Fundo de escala Item 4.2
5 ISOX.02 W TempW Offset Item 4.2
6 ISOX.02 W TempW Fundo de escala Item 4.2
7 - TempBR Offset -
8 - TempBR Fundo de escala -
9 ISOY A9.1 TempR Offset Item 4.7
10 ISOY A9.1 TempR Fundo de escala Item 4.7
11 ISOX.01 A9.4 VINA Offset Item 4.3
12 ISOX.01 A9.4 VINA Fundo de escala Item 4.3
13 ISOX.01 A9.4 VINB Offset Item 4.4
14 ISOX.01 A9.4 VINB Fundo de escala Item 4.4
15 ISOY A9.2 VAUX1 Offset Item 4.8
16 ISOY A9.2 VAUX1 Fundo de escala Item 4.8
17 - VAUX2 Offset -
18 - VAUX2 Fundo de escala -
19 ISOX.00 A9.3 VN Offset Item 4.6
20 ISOX.00 A9.3 VN Fundo de Escala Item 4.6
21 ISOX.00 A9.3 VP Offset Item 4.5
22 ISOX.00 A9.3 VP Fundo de Escala Item 4.5

1
Ver procedimentos de desenergização segura no Cap. 6. Por questões de segurança, mantenha o disjuntor da pré-carga
Q2 desligado durante toda a fase de calibração.
Manutenção MVW-01 – 6.3
Capítulo 6 – Procedimento de Calibração
dos cartões ISOX e ISOY
6.2.2. CALIBRAÇÃO DA MEDIÇÃO DE TEMPERATURA NOS BRAÇOS
(CARTÕES ISOX.02 - U, V E W)

• Localização do conector de calibração XC6 no cartão ISOX.02

• Calibração de offset:
o Assegurar que o sistema de potência esteja desenergizado (trafo de entrada e disjuntor de pré-carga Q2
desligados).

o Selecionar, usando as teclas e , P661 = X (onde X = 1, 3 ou 5, correspondente à calibração de


offset da medição de temperatura das fases U, V e W respectivamente) .
o Posicionar o jumper nos pinos 2 e 3 do conector XC6 do cartão ISOX.02 da fase correspondente.

o Pressionar .

• Calibração do fundo de escala:

o Selecionar, usando as teclas e , P661 = X (onde X = 2, 4 ou 6 correspondente à calibração do


fundo de escala da medição de temperatura das fases U, V e W respectivamente ).
o Posicionar o jumper nos pinos 1 e 2 do conector XC6 do cartão ISOX.02 da fase correspondente.

o Pressionar .

ATENÇÃO: Após a execução do procedimento de calibração, o jumper deve ser colocado em apenas um dos pinos do
conector XC6 (não deve haver conexão entre dois pinos).

Manutenção MVW-01 – 6.4


Capítulo 6 – Procedimento de Calibração
dos cartões ISOX e ISOY
6.2.3. CALIBRAÇÃO DA MEDIÇÃO DE TENSÃO DE ENTRADA VAB
(CARTÃO ISOX.01 A9.4)

• Localização do conector de calibração XC4 no cartão ISOX.01

• Calibração do Offset:
o Assegurar que o sistema de potência esteja desenergizado (trafo de entrada e disjuntor de pré-carga Q2
desligados).

o Selecionar, usando as teclas e , P661 = 11 (VINA-offset).


o Posicionar o jumper nos pinos 1 e 2 (SIGNAL) do conector XC4.

o Pressionar .

• Calibração do fundo de escala (FS):

o Selecionar, usando as teclas e , P661 = 12 (VINA-FS)


o Posicionar o jumper nos pinos 2 e 3 (FS) do conector XC4.

o Pressionar .

ATENÇÃO: Após a execução do procedimento de calibração, o jumper deve ser colocado na posição SIGNAL (pinos 1 e 2)
do conector XC4.

Manutenção MVW-01 – 6.5


Capítulo 6 – Procedimento de Calibração
dos cartões ISOX e ISOY
6.2.4. CALIBRAÇÃO DA MEDIÇÃO DE TENSÃO DE ENTRADA VBC
(CARTÃO ISOX.01 A9.4)
• Localização do conector de calibração XC5 no cartão ISOX.01

• Calibração do Offset:
o Assegurar que o sistema de potência esteja desenergizado (trafo de entrada e disjuntor de pré-carga Q2
desligados).

o Selecionar, usando as teclas e , P661 = 13 (VINB-offset)


o Posicionar o jumper nos pinos 1 e 2 (SIGNAL) do conector XC5.

o Pressionar .

• Calibração do fundo de escala (FS):


o Selecionar P661 = 14 (VINB-FS)
o Posicionar o jumper nos pinos 2 e 3 (FS) do conector XC5.

o Pressionar .

ATENÇÃO: Após a execução do procedimento de calibração, o jumper deve ser colocado na posição SIGNAL (pinos 1 e 2)
do conector XC5.

Manutenção MVW-01 – 6.6


Capítulo 6 – Procedimento de Calibração
dos cartões ISOX e ISOY
6.2.5. CALIBRAÇÃO DA MEDIÇÃO DA TENSÃO NO LINK VP (CARTÃO
ISOX.00 A9.3)

• Localização do conector de calibração XC4 no cartão ISOX.00: idêntico ao item 5.2.3.

• Calibração do Offset:

o Assegurar que o sistema de potência esteja desenergizado (trafo de entrada e disjuntor de pre-carga Q2
desligados).

o Selecionar, usando as teclas e , P661 = 21 (VP-offset).


o Posicionar o jumper nos pinos 1 e 2 (SIGNAL) do conector XC4.

o Pressionar .

• Calibração do fundo de escala (FS):


o Selecionar P661 = 22 (VP-FS)
o Posicionar o jumper nos pinos 2 e 3 (FS) do conector XC4.

o Pressionar .

ATENÇÃO: Após a execução do procedimento de calibração, o jumper deve ser colocado na posição SIGNAL (pinos 1 e 2)
do conector XC4.

6.2.6. CALIBRAÇÃO DA MEDIÇÃO DA TENSÃO DO LINK VN (CARTÃO


ISOX.00 A9.3)
• Localização do conector de calibração XC5 no cartão ISOX.00: idêntico ao item 5.2.4.

• Calibração do Offset:
o Assegurar que o sistema de potência esteja desenergizado (trafo de entrada e disjuntor de pré-carga Q2
desligados).

o Selecionar, usando as teclas e , P661 = 19 (VN-offset).


o Posicionar o jumper nos pinos 1 e 2 (SIGNAL) do conector XC5.

o Pressionar .

• Calibração do fundo de escala (FS):

o Selecionar, usando as teclas e , P661 = 20 (VN-FS)


o Posicionar o jumper nos pinos 2 e 3 (FS) do conector XC5.

o Pressionar .

ATENÇÃO: Após a execução do procedimento de calibração o jumper deve ser colocado na posição SIGNAL (pinos 1 e 2)
do conector XC5.

Manutenção MVW-01 – 6.7


Capítulo 6 – Procedimento de Calibração
dos cartões ISOX e ISOY
6.2.7. CALIBRAÇÃO DA MEDIÇÃO DA TEMPERATURA DO
RETIFICADOR (CARTÃO ISOY A9.1)

• Localização do conector de calibração XC7, do conector de seleção de medição Temp./Tensão XC2 e do


conector de medição de temperatura via NTC no cartão ISOY

• Calibração do Offset:
o Assegurar que o sistema de potência esteja desenergizado (trafo de entrada e disjuntor de
pré-carga desligados).
o Verificar se o jumper do conector XC2 está conectando os pinos 2 e 3 (Temperature).

o Selecionar, usando as teclas e , P661 = 9 (TempR - offset).


o Posicionar o jumper nos pinos 2 e 3 (OFFSET) do conector XC7.

o Pressionar .

• Calibração do fundo de escala (FS):

o Selecionar, usando as teclas e , P661 = 10 (TempR - FS)


o Posicionar o jumper nos pinos 1 e 2 (FS) do conector XC7.

o Pressionar .

ATENÇÃO: Após a execução do procedimento de calibração o jumper deve ser colocado em apenas um dos pinos do
conector XC7 (não deve haver conexão entre dois pinos).

Manutenção MVW-01 – 6.8


Capítulo 6 – Procedimento de Calibração
dos cartões ISOX e ISOY
6.2.8. CALIBRAÇÃO DA MEDIÇÃO DA TENSÃO PM-GND (CARTÃO
ISOY A9.2)

• Localização do conector de calibração XC6 e do conector de seleção de medição Temp./Tensão XC2 no


cartão ISOY

• Calibração do Offset:
o Assegurar que o sistema de potência esteja desenergizado (trafo de entrada e disjuntor de pré-carga
desligados).
o Verificar se o jumper do conector XC2 está conectando os pinos 1 e 2 (Voltage).

o Selecionar, usando as teclas e , P661 = 15 (VAUX1-offset).


o Posicionar o jumper nos pinos 1 e 2 (SIGNAL) do conector XC6.

o Pressionar .

• Calibração do fundo de escala (FS):


o Selecionar P661 = 16 (VAUX1-FS).
o Posicionar o jumper nos pinos 2 e 3 (FS) do conector XC6.

o Pressionar .

ATENÇÃO: Após a execução do procedimento de calibração o jumper deve ser colocado na posição SIGNAL (pinos 1 e 2)
do conector XC6.

Manutenção MVW-01 – 6.9


Capítulo 6 – Procedimento de Calibração
dos cartões ISOX e ISOY
Observações:

Manutenção MVW-01 – 6.10


Capítulo 7 – Procedimento de
Desenergização Segura
ÍNDICE
7.1. OBJETIVO........................................................................................................................................ 7.2
7.2. PROCEDIMENTO PARA DESENERGIZAÇÃO SEGURA................................................................. 7.3
OBSERVAÇÕES:.......................................................................................................................................... 7.4

Manutenção MVW-01 – 7.1


Capítulo 7 – Procedimento de
Desenergização Segura

Este capítulo tem por objetivo descrever o procedimento de desenergização segura do


7.1. OBJETIVO inversor de média tensão MVW-01.

Este procedimento deve ser rigorosamente seguido cada vez que se fizer
necessária uma intervenção no interior dos painéis de potência do inversor de
média tensão.

Manutenção MVW-01 – 7.2


Capítulo 7 – Procedimento de
Desenergização Segura
7.2. PROCEDIMENTO PARA DESENERGIZAÇÃO SEGURA

SEMPRE DESCONECTE AS ALIMENTAÇÕES ELÉTRICAS ANTES DE EFETUAR QUAISQUER


CONEXÕES / DESCONEXÕES.

EMBORA O INVERSOR COMANDE O DESLIGAMENTO DO DISJUNTOR DE ENTRADA, NÃO HÁ


GARANTIA DE UMA ABERTURA E NEM DE QUE NÃO EXISTAM TENSÕES PRESENTES, POIS
OS CAPACITORES PERMANECEM CARREGADOS POR UM LONGO TEMPO, BEM COMO
PODEM SER CARREGADOS A PARTIR DA ALIMENTAÇÃO AUXILIAR DE BAIXA TENSÃO (PRÉ-
CARGA).

Siga os seguintes procedimentos:


1) Desacelerar o motor até sua completa parada;

2) Visualizar o valor da tensão total do link DC no parâmetro P004.

3) Visualizar as quatro lâmpadas néons no Cartão HVM. As mesmas devem estar acesas se o valor de P004 estiver
acima de 200V;

4) Acionar a botoeira “Desliga/Power-Off”. Deve ocorrer a abertura do disjuntor do transformador de entrada, sinalizada
através do desligamento da lâmpada de sinalização “CB ON”.

ATENÇÃO!
Caso não ocorra a abertura correta do disjuntor do transformador de entrada, efetuar a sua
abertura manualmente.

5) Acompanhar o decréscimo da tensão do link DC através do parâmetro P004 da HMI bem como das lâmpadas néon (à
partir de uma determinada tensão, estas começam a piscar com freqüência cada vez menor até se apagarem
completamente) e aguardar que a tensão do link DC indicada através do parâmetro P004 da HMI fique abaixo de 25V;

6) No cubículo do disjuntor do transformador de entrada, extrair o disjuntor da sua posição de operação e acionar a chave
de aterramento do primário do transformador. Fazer consignação do painel: chavear o painel e adicionar etiqueta de
advertência que indique “Sistema em manutenção”;

7) Acionar a botoeira de emergência localizada na porta do painel de controle e retirar a chave;

8) Desligar o disjuntor Q2 localizado no painel de controle e travá-lo na posição aberta com um cadeado ou etiqueta de
advertência que indique “Sistema em manutenção”;

9) Desligar o disjuntor Q1 localizado no painel de controle. Desenergizar a rede de alimentação auxiliar.

Somente após a seqüência de procedimentos descrita anteriormente as portas dos compartimentos de média tensão
podem ser abertas.

PERIGO!
Nos casos em que não seja possível acompanhar a descarga dos capacitores do link CC através
do parâmetro P004 da HMI, bem como das lâmpadas néons montadas no cartão HVM devido a um
mau funcionamento ou de uma desenergização preliminar, seguir as instruções (5) a (8) anteriores
e aguardar ainda 10 minutos.

Manutenção MVW-01 – 7.3


Capítulo 7 – Procedimento de
Desenergização Segura
Observações:

Manutenção MVW-01 – 7.4


Capítulo 8 – Substituição de Componentes

ÍNDICE
8.1. OBJETIVO...................................................................................................................................... 8.2
8.2. KIT KMR ......................................................................................................................................... 8.3
8.3. RACK DE CONTROLE ................................................................................................................... 8.4
8.4. RACK DE CONTROLE ................................................................................................................... 8.5
8.5. CARTÃO FOI.................................................................................................................................. 8.6
8.6. CARTÃO FOI2.00 ........................................................................................................................... 8.7
8.7. CARTÃO MVC1 .............................................................................................................................. 8.8
8.8. CARTÃO MVC1.01 ......................................................................................................................... 8.9
8.9. CARTÃO MVC2 .............................................................................................................................. 8.10
8.10. CARTÃO FIELDBUS ...................................................................................................................... 8.11
8.11. CARTÃO EBA/EBB ........................................................................................................................ 8.12
8.12. CARTÕES PCS .............................................................................................................................. 8.13
8.13. CARTÃO PIC.................................................................................................................................. 8.14
8.14. KIT PS24 ........................................................................................................................................ 8.15
8.15. KIT PRÉ-CARGA............................................................................................................................ 8.16
8.16. BRAÇO INVERSOR........................................................................................................................ 8.17
8.17. BRAÇO INVERSOR........................................................................................................................ 8.18
8.18. CARTÃO GATE DRIVER................................................................................................................ 8.19
8.19. CARTÕES ISOX.02 / ISOX.12 ........................................................................................................ 8.20
8.20. CARTÃO GDI1................................................................................................................................ 8.21
8.21. CARTÃO HVM................................................................................................................................ 8.22
8.22. KIT VENTILADOR INVERSOR ....................................................................................................... 8.23
8.23. PONTE RETIFICADORA DE ENTRADA......................................................................................... 8.24
8.24. KIT V1-F1 ....................................................................................................................................... 8.25
8.25. RESISTOR MEDIÇÃO PM-TERRA A15.......................................................................................... 8.26
8.26. CARTÃO ISOX.00........................................................................................................................... 8.27
8.27. CARTÃO ISOX.01........................................................................................................................... 8.28
8.28. CARTÃO ISOY (TEMPERATURA RETIFICADOR)......................................................................... 8.29
8.29. CARTÃO ISOY (TENSÃO PM AO TERRA) .................................................................................... 8.30
8.30. KIT PS1 .......................................................................................................................................... 8.31
8.31. KIT VENTILADOR RETIFICADOR.................................................................................................. 8.32
OBSERVAÇÕES:........................................................................................................................................ 8.33
OBSERVAÇÕES:........................................................................................................................................ 8.34

Manutenção MVW01 – 8.1


Capítulo 8 – Substituição de Componentes

Descrever os procedimentos para substituição de cartões e outras peças do inversor de


8.1. OBJETIVO média tensão da WEG.

ATENÇÃO!
• Sempre desconecte as redes de alimentações (potência/auxiliares) antes de tocar
qualquer componente elétrico associado ao inversor.
• Altas tensões e partes girantes (ventiladores) podem estar presentes mesmo após
a desconexão da alimentação. Para abertura / acesso aos painéis de média tensão,
seguir todos os procedimentos de desenergização segura (ver capítulo 7 –
Procedimento de Desenergização Segura).
• Sempre conecte a carcaça do equipamento ao terra de proteção (PE) no ponto
adequado para isto.

Descargas Eletrostáticas – ESD


• Os cartões eletrônicos possuem componentes sensíveis a descargas eletrostáticas.
Não toque diretamente sobre componentes ou conectores. Caso necessário toque
antes na carcaça metálica aterrada ou utilize pulseira de aterramento adequada.
• Guardar cartões retirados do produto imediatamente em embalagem anti-estática.
ATENÇÃO!

Não execute nenhum ensaio de tensão aplicada ao inversor!


Caso seja necessário consulte a WEG.

ATENÇÃO!

Este equipamento contém tensões elevadas que podem causar choques elétricos com
perigo de morte. Somente pessoas com qualificação adequada e familiaridade com o
inversor MVW-01 e equipamentos associados devem planejar ou implementar a
manutenção deste equipamento. Para evitar o risco de choque, seguir todos os
procedimentos de segurança requeridos para trabalho com equipamentos energizados.
Não toque qualquer circuito elétrico antes de garantir que o mesmo esteja
desenergizado.

Manutenção MVW01 – 8.2


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.2. KIT KMR

Todas as linhas 1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;


2. Desligue a alimentação do rack de controle e espere até que o display se apague;
3. Desconecte o cabo da IHM;
4. Solte os 2 parafusos de fixação da IHM à moldura;
5. Solte a IHM utilizando uma chave de fenda adequada e retire-a;
6. Desencaixe a moldura e a junta de vedação da porta do painel;
7. Instale os novos componentes na ordem inversa da retirada.

Figura 8-1

Manutenção MVW01 – 8.3


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.3. RACK DE CONTROLE

Mecânicas A e B 1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;


2. Desligue a alimentação do rack de controle;
linha 2300V 3. Desconecte todos os plugs das conexões externas ao rack dos cartões FOI, PIC,
PCS, MVC1 e MVC2;
4. Afrouxe os 4 parafusos de sustentação do rack de controle, não sendo necessário
Mecânica A linhas retirá-los da estrutura do painel;
5. Deslize o rack de controle para cima ⍨ 1cm e puxe-o para fora do painel;
3300V e 4160V 6. Instale o novo rack de controle na ordem inversa da retirada.

Rack de Controle

Figura 8-2

Manutenção MVW01 – 8.4


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.4. RACK DE CONTROLE

Mecânica C linhas 1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;


2. Desligue a alimentação do rack de controle;
3300V e 4160V 3. Desconecte todos os plugs das conexões externas ao rack dos cartões FOI2.00,
PIC, PCS, MVC1.01 e MVC2;
4. Afrouxe os 4 parafusos de sustentação do rack de controle, não sendo necessário
retirá-los da estrutura do painel;
5. Deslize o rack de controle para cima ⍨ 1cm e puxe-o para fora do painel;
6. Instale o novo rack de controle na ordem inversa da retirada.

Rack de Controle

Figura 8-3

Manutenção MVW01 – 8.5


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.5. CARTÃO FOI

Mecânicas A e B 1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;


2. Desligue a alimentação do rack de controle;
linha 2300V 3. Solte os 2 parafusos M4x8 de fixação da tampa de fechamento do rack de
controle na parte superior do mesmo;
4. Eleve e puxe a tampa de fechamento do rack de controle liberando-a dos 4
Mecânica A linhas rasgos presentes nas laterais do rack de controle;
5. Desconecte todas as fibras óticas do cartão FOI a ser substituído;
3300V e 4160V 6. Desconecte o cabo fita do conector XC2 no cartão FOI a ser substituído;
7. Solte os 4 parafusos M3x8 PH de fixação do cartão FOI ao suporte do mesmo
liberando assim este cartão;
8. Instale o novo cartão FOI na ordem inversa da retirada.

ESD
Use uma pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor, coloque a pulseira
antes de remover o novo cartão da embalagem anti-estática e guarde os cartões
retirados do produto imediatamente em embalagem também anti-estática.

Suporte Placa FOI

Cartão FOI

Tampa Fechamento
Rack de Controle

Conector
XC2

Figura 8-4

Manutenção MVW01 – 8.6


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.6. CARTÃO FOI2.00

Mecânica C linhas 1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;


2. Desligue a alimentação do rack de controle;
3300V e 4160V 3. Solte os 2 parafusos M4x8 de fixação da tampa de fechamento do rack de
controle na parte superior do mesmo;
4. Eleve e puxe a tampa de fechamento do rack de controle liberando-a dos 4
rasgos presentes nas laterais do rack de controle;
5. Desconecte todas as fibras óticas do cartão FOI2;
6. Desconecte o cabo fita dos conectores XC2U, XC2V, XC2W, XC2BR e XC2AUX
no cartão FOI2;
7. Solte os 10 parafusos M3x8 PH de fixação do cartão FOI2 ao rack de controle
liberando assim este cartão;
8. Instale o novo cartão FOI2 na ordem inversa da retirada.

ESD
Use uma pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor, coloque a pulseira
antes de remover o novo cartão da embalagem anti-estática e guarde os cartões
retirados do produto imediatamente em embalagem também anti-estática.

Cartão FOI2

Tampa Fechamento
Rack de Controle

Figura 8-5

Manutenção MVW01 – 8.7


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.7. CARTÃO MVC1

Mecânicas A e B 1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;


2. Desligue a alimentação do rack de controle;
linha 2300V 3. Solte os 2 parafusos M4x8 de fixação da tampa de fechamento do rack de
controle na parte superior do mesmo;
4. Eleve e puxe a tampa de fechamento do rack de controle liberando-a dos 4
Mecânica A linhas rasgos presentes nas laterais do rack de controle;
5. Desconecte o cabo fita dos conectores XC2U, XC2V, XC2W, XC2BR, XC2AUX,
3300V e 4160V XCP1 e XCP2 no cartão MVC1;
6. Desconecte todas as fibras óticas na parte inferior do cartão MVC1;
7. Caso existam cabos conectados à borneira XC9, desconectá-los;
8. Solte os 9 parafusos M3x8 PH de fixação do cartão MVC1 ao rack de controle
liberando assim o mesmo;
9. Instale o novo cartão MVC1 na ordem inversa da retirada.

ESD
Use uma pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor, coloque a pulseira
antes de remover o novo cartão da embalagem anti-estática e guarde os cartões
retirados do produto imediatamente em embalagem também anti-estática.

Cartão MVC1 Tampa Fechamento


Rack de Controle

Figura 8-6

Manutenção MVW01 – 8.8


Capítulo 8 – Substituição de Componentes

8.8. CARTÃO MVC1.01

1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;


Mecânica C linhas 2. Desligue a alimentação do rack de controle;
3300V e 4160V 3. Solte os 2 parafusos M4x8 de fixação da tampa de fechamento do rack de
controle na parte superior do mesmo;
4. Eleve e puxe a tampa de fechamento do rack de controle liberando-a dos 4
rasgos presentes nas laterais do rack de controle;
5. Desconecte o cabo fita dos conectores XC2U, XC2V, XC2W, XC2BR, XC2AUX,
XCP1 e XCP2 no cartão MVC1;
6. Desconecte todas as fibras óticas na parte inferior do cartão MVC1;
7. Caso existam cabos conectados à borneira XC9, desconectá-los;
8. Solte os 9 parafusos M3x8 PH de fixação do cartão MVC1 ao rack de controle
liberando assim o mesmo;
9. Instale o novo cartão MVC1 na ordem inversa da retirada.

ESD
Use uma pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor, coloque a pulseira
antes de remover o novo cartão da embalagem anti-estática e guarde os cartões
retirados do produto imediatamente em embalagem também anti-estática.

Cartão MVC1.01
Tampa Fechamento
Rack de Controle

Figura 8-7

Manutenção MVW01 – 8.9


Capítulo 8 – Substituição de Componentes

8.9. CARTÃO MVC2

1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;


Todas as linhas 2. Desligue a alimentação do rack de controle;
3. Desconecte o cabo fita do conector XC2, os cabos de fibra ótica e as conexões
em XC1A, XC1B e XC1C no cartão MVC2;
4. Desconecte o cabo da IHM em XC8;
5. Solte os 4 parafusos M3x8 PH de fixação do cartão MVC2 ao rack de controle
liberando assim o mesmo;
6. Instale o novo cartão MVC2 na ordem inversa da retirada.

ESD
Use uma pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor, coloque a pulseira
antes de remover o novo cartão da embalagem anti-estática e guarde os cartões
retirados do produto imediatamente em embalagem também anti-estática.

Cartão MVC2

Figura 8-8

Manutenção MVW01 – 8.10


Capítulo 8 – Substituição de Componentes

8.10. CARTÃO FIELDBUS

1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;


Todas as linhas 2. Desligue a alimentação do rack de controle;
3. Caso já exista um cartão de expansão de funções (EBA/EBB) instalado, é
necessária a retirada temporária do mesmo;
4. Desconecte o cabo de rede do conector DB9 no cartão Fieldbus;
5. Solte os 3 parafusos M3x8 PH de fixação do cartão FIELDBUS ao cartão MVC2;
6. Desencaixar cuidadosamente o conector barra de pinos do cartão eletrônico do
fieldbus do conector fêmea XC140 do cartão de controle MVC2;
7. Puxar o cartão próximo a XC140 e ao canto inferior até o completo
desprendimento do conector e do espaçador plástico;
8. Instalar o novo cartão FIELDBUS em ordem inversa da retirada.

ESD
Use uma pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor, coloque a pulseira
antes de remover o novo cartão da embalagem anti-estática e guarde os cartões
retirados do produto imediatamente em embalagem também anti-estática.

Cartão FIELBUS

Conector XC140

Cartão MVC2

Figura 8-9

Manutenção MVW01 – 8.11


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.11. CARTÃO EBA/EBB

Todas as linhas 1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;


2. Desligue a alimentação do rack de controle;
3. Desencaixar o conector XC11 do cartão EBA/EBB do conector XC11 do cartão de
controle MVC2;
4. Soltar os 2 parafusos de fixação do cartão EBA/EBB dos espaçadores metálicos;
5. Desencaixar cuidadosamente o conector barra de pinos XC3 (EBA/EBB) do
conector fêmea XC3 do cartão de controle MVC2;
6. Instalar o novo cartão de expansão EBA/EBB na ordem inversa da retirada.

ESD
Use uma pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor, coloque a pulseira
antes de remover o novo cartão da embalagem anti-estática e guarde os cartões
retirados do produto imediatamente em embalagem também anti-estática.

Figura 8-10

Manutenção MVW01 – 8.12


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.12. CARTÕES PCS

Todas as linhas 1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;


2. Desligue a alimentação do rack de controle;
3. Solte os 2 parafusos M4x8 de fixação da tampa de fechamento do rack de
controle na parte superior do mesmo;
4. Eleve e puxe a tampa de fechamento do rack de controle liberando-a dos 4
rasgos presentes nas laterais do rack de controle;
5. Desconecte os plugs de medição de corrente do cartão PCS (XCTU/XCTV/
XCTW/XCTC);
6. Desconecte o cabo fita dos conectores XC2U, XC2V, XC2W, XC2BR, XC2AUX,
XCP1 e XCP2 no cartão MVC1;
7. Desconecte todas as fibras óticas na parte inferior do cartão MVC1;
8. Caso existam cabos conectados à borneira XC9 do MVC1, desconectá-los;
9. Solte os 5 parafusos M3x8 de fixação da placa de blindagem do controle e
remova esta placa juntamente com o cartão MVC1;
10. Desconectar os 3 parafusos M3x8 do cartão PCS.
11. Desencaixar cuidadosamente os conectores barra de pinos XC1A:3,4; XC1B:3,4 e
XC2A:3,4 (no PCS) dos conectores fêmea XC1:3,4; XC1:7,8 e XC2C:3,4 (no
cartão PIC) respectivamente.
12. Instalar o novo cartão PCS na ordem inversa da retirada.

ESD
Use uma pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor, coloque a pulseira
antes de remover o novo cartão da embalagem anti-estática e guarde os cartões
retirados do produto imediatamente em embalagem também anti-estática.

Placa de blindagem
Tampa Fechamento do controle
Rack de Controle

Cartão MVC1
Cartão PCS

Figura 8-11

Manutenção MVW01 – 8.13


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.13. CARTÃO PIC

Todas as linhas 1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;


2. Desligue a alimentação do rack de controle;
3. Solte os 2 parafusos M4x8 de fixação da tampa de fechamento do rack de
controle na parte superior do mesmo, eleve e puxe a tampa liberando-a dos 4
rasgos nas laterais do rack ;
4. Solte os 5 parafusos M3x8 de fixação da placa de blindagem do controle e
remova esta placa juntamente com o cartão MVC1;
5. Solte os 48 parafusos de fixação dos 8 conversores DC-DC do cartão PIC ao rack
de controle;
6. Desconecte o cartão PIC dos 6 espaçadores que o fixam ao rack de controle;
7. Instalar o novo cartão PCS na ordem inversa da retirada, não esquecendo de
fazer uma limpeza na placa de controle e aplicar pasta térmica nos dissipadores
dos conversores DC-DC.
ESD
Use uma pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor, coloque a pulseira
antes de remover o novo cartão da embalagem anti-estática e guarde os cartões
retirados do produto imediatamente em embalagem também anti-estática.

Tampa Fechamento
Rack de Controle

Cartão PIC

Cartão MVC1
Placa de blindagem
do controle

Figura 8-12

Manutenção MVW01 – 8.14


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.14. KIT PS24

Todas as linhas 1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;


2. Desligue a alimentação do rack de controle;
3. Desconecte os cabos de entrada em X1:1, 2, 3 e 4 e os cabos de saída em
XC1:A, B e C.
4. Solte os 4 parafusos de fixação do Kit PS24 ao painel de controle na lateral
interna esquerda deste painel;
5. Instale o novo Kit PS24 na ordem inversa da retirada.

Kit PS24

Figura 8-13

Manutenção MVW01 – 8.15


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.15. KIT PRÉ-CARGA

Todas as linhas 1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;


2. Desligue a alimentação do rack de controle e o disjuntor da pré-carga Q2;
3. Desconecte os cabos de entrada e de saída das borneiras dos resistores de pré-
carga;
4. Solte os 4 parafusos de fixação do Kit de Pré-carga ao suporte do mesmo no
painel de controle;
5. Eleve o Kit de Pré-carga e puxe-o liberando-o do suporte;
6. Instale o novo Kit de Pré-carga na ordem inversa da retirada.

Suporte

Kit Pré-carga

Figura 8-14

Manutenção MVW01 – 8.16


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.16. BRAÇO INVERSOR
1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;
Todas as linhas 2. Desligue a alimentação do rack de controle e o disjuntor da pré-carga Q2;
3. Extraia o disjuntor/contator de entrada e bloqueie o cubículo de entrada;
4. Destrave as portas dos painéis de potência;
5. Desconecte os cabos de fibra ótica e o cabo de alimentação 15Vcc do braço
inversor (Figs. 8-14.1, 8-14.2 e 8-14.3)12;
6. Liberar o pino de travamento final de inserção e extrair o braço com o auxílio de
uma manivela até a posição final de extração (Fig. 8-14.4);
7. Elevar o carro de transporte até a altura necessária e inserir as guias na posição
adequada (observar alinhamento em relação à base presente no painel);
8. Travar as rodas do carro;
9. Liberar o pino de travamento do braço ao conector de ins./ext. no painel e puxá-lo
até o travamento do mesmo no carro (Fig. 8-14.5 e 8-14.6);
10. Destravar as rodas do carro pra movimentação do mesmo;
11. Insira o novo braço de potência na ordem inversa da retirada.

8-15.1
8-15.2

8-15.4
8-15.3
Figura 8-15

1
Para desconectar os cabos de fibra ótica GS1, GS2, VST1 e VST2 é necessário retirar a placa de proteção conforme
mostrado na figura 8-14.2.
2
Para inserir ou retirar os cabos, exercer força apenas nos conectores, jamais na fibra.

Manutenção MVW01 – 8.17


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.17. BRAÇO INVERSOR

8-15.6

8-15.5
Figura 8-15

Manutenção MVW01 – 8.18


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.18. CARTÃO GATE DRIVER
1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;
Todas as linhas 2. Desligue a alimentação do rack de controle e o disjuntor da pré-carga Q2;
3. Extraia o disjuntor/contator de entrada e bloqueie o cubículo de entrada;
4. Destrave as portas dos painéis de potência;
5. Desconecte todos os cabos de fibra ótica e o cabo de alimentação 15Vcc (em
XC1) do braço inversor do qual se deseja fazer a troca do cartão Gate Driver;
6. Extraia o braço;
7. Solte os 5 parafusos de fixação da tampa de fechamento lateral do busbar e retire
a mesma;
8. Desconecte os cabos de fibra ótica (Gate/Status) e o cabo de alimentação 15Vcc
do cartão Gate Driver, caso o cartão a ser substituído corresponda ao IGBT3 ou
4;
9. Solte os 3 parafusos de fixação do cartão Gate Driver ao IGBT
(Gate/Coletor/Emissor) e extraia o cartão;
10. Instale o novo cartão Gate Driver na ordem inversa da retirada.

ESD
Use uma pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor, coloque a pulseira
antes de remover o novo cartão da embalagem anti-estática e guarde os cartões
retirados do produto imediatamente em embalagem também anti-estática.

Cartão
Gate Driver

Fechamento
lateral do busbar

Figura 8-16

Manutenção MVW01 – 8.19


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.19. CARTÕES ISOX.02 / ISOX.12
1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;
Todas as linhas 2. Desligue a alimentação do rack de controle e o disjuntor da pré-carga Q2;
3. Extraia o disjuntor/contator de entrada e bloqueie o cubículo de entrada;
4. Destrave as portas dos painéis de potência;
5. Desconecte todos os cabos de fibra ótica e o cabo de alimentação 15Vcc (em
XC1) do braço inversor do qual se deseja fazer a troca do cartão ISOX;
6. Extraia o braço;
7. Solte os 6 parafusos de fixação da blindagem lateral do braço e retire a mesma;
8. Desconecte os cabos de potência em X7, X8 e X13, o cabo de medição de
temperatura em XC2 e o cabo de distribuição do 15Vcc em XC3;
9. Solte os 6 parafusos de fixação do cartão ISOX à placa de componentes do braço
e extraia o cartão;
10. Instale o novo cartão ISOX na ordem inversa da retirada.

ESD
Use uma pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor, coloque a pulseira
antes de remover o novo cartão da embalagem anti-estática e guarde os cartões
retirados do produto imediatamente em embalagem também anti-estática.

Cartão ISOX

Blindagem
lateral do
braço
Placa de
componentes
do braço

Figura 8-17

Manutenção MVW01 – 8.20


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.20. CARTÃO GDI1
1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;
Mecânicas A e B 2. Desligue a alimentação do rack de controle e o disjuntor da pré-carga Q2;
linha 2300V 3. Extraia o disjuntor/contator de entrada e bloqueie o cubículo de entrada;
4. Destrave as portas dos painéis de potência;
5. Desconecte todos os cabos de fibra ótica e o cabo de alimentação 15Vcc (em
XC1) do braço inversor do qual se deseja fazer a troca do cartão GDI1;
6. Extraia o braço;
7. Solte os 6 parafusos de fixação da blindagem lateral do braço e retire a mesma;
8. Desconecte os cabos no cartão GDI1 em XC1, XC2, XC3, XC4 e XC5;
9. Solte os 4 parafusos de fixação do cartão GDI1 à placa de componentes do braço
e extraia o cartão;
10. Instale o novo cartão GDI1 na ordem inversa da retirada.

ESD
Use uma pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor, coloque a pulseira
antes de remover o novo cartão da embalagem anti-estática e guarde os cartões
retirados do produto imediatamente em embalagem também anti-estática.

Cartão GDI1

Placa de Blindagem
componentes lateral do braço
do braço

Figura 8-18

Manutenção MVW01 – 8.21


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.21. CARTÃO HVM
1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;
Todas as linhas 2. Desligue a alimentação do rack de controle e o disjuntor da pré-carga Q2;
3. Extraia o disjuntor/contator de entrada e bloqueie o cubículo de entrada;
4. Destrave as portas dos painéis de potência;
5. Desconecte os cabos de potência conectados aos bornes X1, X2 e X3 do cartão
HVM;
6. Solte os 2 parafusos de fixação do kit HVM ao findo do painel liberando o kit;
7. Instale o novo kit HVM na ordem inversa da retirada.

Kit HVM

Fundo do
painel

Figura 8-19

Manutenção MVW01 – 8.22


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.22. KIT VENTILADOR INVERSOR
1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;
Todas as linhas 2. Desligue a alimentação do rack de controle e o disjuntor da pré-carga Q2;
3. Solte os 8 parafusos de fixação do chapéu do telhado do inversor liberando-o do
mesmo;
4. Desconecte os cabos de alimentação dos ventiladores do kit de ventilação;
5. Solte os 2 parafusos de fixação da canaleta dos cabos dos ventiladores à
estrutura do kit;
6. Solte os 4 parafusos de fixação do kit de ventilação ao teto do painel liberando o
kit;
7. Instale o novo kit na ordem inversa da retirada.

Chapéu p/
telhado
inversor

Kit Ventilador
Inversor

Canaleta dos
cabos dos
ventiladores

Figura 8-20

Manutenção MVW01 – 8.23


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.23. PONTE RETIFICADORA DE ENTRADA
1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;
Todas as linhas 2. Desligue a alimentação do rack de controle e o disjuntor da pré-carga Q2;
3. Extraia o disjuntor/contator de entrada e bloqueie o cubículo de entrada;
4. Destrave as portas dos painéis de potência;
5. Solte as conexões dos cabos de potência de entrada;
6. Desconecte os cabos da ponte: de medição das tensões de entrada, o cabo do
NTC, o cabo do ponto médio da ponte (A1:C) e os cabos do resistor shunt
(A15:30 e 40);
7. Solte os parafusos de fixação das barras de ligação positiva e negativa,
liberando as mesmas;
8. Solte os 4 parafusos de fixação da ponte retificadora ao painel, liberando a
mesma;
9. Instale a nova ponte retificadora de entrada na ordem inversa da retirada.

Ponte Retificadora
de Entrada

Barra de Ligação
Negativa

Barra de Ligação
Fundos do Painel Positiva
de Entrada

Figura 8-21

Manutenção MVW01 – 8.24


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.24. KIT V1-F1
1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;
Todas as linhas 2. Desligue a alimentação do rack de controle e o disjuntor da pré-carga Q2;
3. Extraia o disjuntor/contator de entrada e bloqueie o cubículo de entrada;
4. Destrave as portas dos painéis de potência;
5. Solte as conexões dos cabos de potência de entrada;
6. Solte os 4 parafusos da proteção do Kit V1-F1 liberando a mesma;
7. Desconecte os cabos externos do Kit V1-F1;
8. Solte os 2 parafusos de fixação o Kit V1-F1 aos isoladores liberando o mesmo;
9. Instale o novo Kit V1-F1 na ordem inversa da retirada.

Vista interior em
corte da coluna de
entrada

Isoladores

Proteção do Kit V1-F1


Kit V1-F1

Figura 8-22

Manutenção MVW01 – 8.25


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.25. RESISTOR MEDIÇÃO PM-TERRA A15
1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;
Todas as linhas 2. Desligue a alimentação do rack de controle e o disjuntor da pré-carga Q2;
3. Extraia o disjuntor/contator de entrada e bloqueie o cubículo de entrada;
4. Destrave as portas dos painéis de potência;
5. Desconecte os cabos do módulo A15 (A15: 30 e 40);
6. Solte os 4 parafusos de fixação do módulo A15 à ponte retificadora de entrada
liberando o mesmo;
7. Instale o novo módulo A15 na ordem inversa da retirada.

Ponte retificadora
de entrada

Módulo A15

Figura 8-23

Manutenção MVW01 – 8.26


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.26. CARTÃO ISOX.00
1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;
Todas as linhas 2. Desligue a alimentação do rack de controle e o disjuntor da pré-carga Q2;
3. Extraia o disjuntor/contator de entrada e bloqueie o cubículo de entrada;
4. Destrave as portas dos painéis de potência;
5. Solte os 6 parafusos de fixação da proteção das placas de potência, eleve-a e
puxe-a liberando a mesma;
6. Desconecte os cabos de medição em X7, X8 e X13, os cabos de fibra ótica (VP
e VN) e a conexão da alimentação 15Vcc (XC1:1 e 3);
7. Solte os 6 parafusos de fixação do cartão ISOX.00 à base das placas de
potência liberando o mesmo;
8. Instale o novo cartão ISOX.00 na ordem inversa da retirada.
ESD
Use uma pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor, coloque a pulseira
antes de remover o novo cartão da embalagem anti-estática e guarde os cartões
retirados do produto imediatamente em embalagem também anti-estática.

Proteção
placas de
potência

Cartão
ISOX.00

Base placas
de potência

Figura 8-24

Manutenção MVW01 – 8.27


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.27. CARTÃO ISOX.01
1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;
Todas as linhas 2. Desligue a alimentação do rack de controle e o disjuntor da pré-carga Q2;
3. Extraia o disjuntor/contator de entrada e bloqueie o cubículo de entrada;
4. Destrave as portas dos painéis de potência;
5. Solte os 6 parafusos de fixação da proteção das placas de potência, eleve-a e
puxe-a liberando a mesma;
6. Desconecte os cabos de medição em X7, X8 e X13, os cabos de fibra ótica
(VAB e VBC) e a conexão da alimentação 15Vcc (XC1:1 e 3);
7. Solte os 6 parafusos de fixação do cartão ISOX.01 à base das placas de
potência liberando o mesmo;
8. Instale o novo cartão ISOX.01 na ordem inversa da retirada.

ESD
Use uma pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor, coloque a pulseira
antes de remover o novo cartão da embalagem anti-estática e guarde os cartões
retirados do produto imediatamente em embalagem também anti-estática.

Cartão
ISOX.01
Proteção
placas de
potência

Base placas
de potência

Figura 8-25

Manutenção MVW01 – 8.28


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.28. CARTÃO ISOY (TEMPERATURA RETIFICADOR)
1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;
Todas as linhas 2. Desligue a alimentação do rack de controle e o disjuntor da pré-carga Q2;
3. Extraia o disjuntor/contator de entrada e bloqueie o cubículo de entrada;
4. Destrave as portas dos painéis de potência;
5. Solte os 6 parafusos de fixação da proteção das placas de potência, eleve-a e
puxe-a liberando a mesma;
6. Desconecte os cabos de potência em X7, a conexão do NTC (XC3: 1 e 2), o
cabo de fibra ótica (TEMPR) e a conexão da alimentação 15Vcc (XC5:1 e 3);
7. Solte os 6 parafusos de fixação do cartão ISOY à base das placas de potência
liberando o mesmo;
8. Instale o novo cartão ISOY na ordem inversa da retirada.

ESD
Use uma pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor, coloque a pulseira
antes de remover o novo cartão da embalagem anti-estática e guarde os cartões
retirados do produto imediatamente em embalagem também anti-estática.

Proteção
placas de
potência

Cartão
ISOY

Base placas
de potência

Figura 8-26

Manutenção MVW01 – 8.29


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.29. CARTÃO ISOY (TENSÃO PM AO TERRA)
1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;
Todas as linhas 2. Desligue a alimentação do rack de controle e o disjuntor da pré-carga Q2;
3. Extraia o disjuntor/contator de entrada e bloqueie o cubículo de entrada;
4. Destrave as portas dos painéis de potência;
5. Solte os 6 parafusos de fixação da proteção das placas de potência, eleve-a e
puxe-a liberando a mesma;
6. Desconecte os cabos de potência em X7 e X8, o cabo de fibra ótica (GND FLT)
e a conexão da alimentação 15Vcc em XC5:1 e 3;
7. Solte os 6 parafusos de fixação do cartão ISOY à base das placas de potência
liberando o mesmo;
8. Instale o novo cartão ISOY na ordem inversa da retirada.
ESD
Use uma pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor, coloque a pulseira
antes de remover o novo cartão da embalagem anti-estática e guarde os cartões
retirados do produto imediatamente em embalagem também anti-estática.

Base placas
de potência

Proteção
placas de
potência

Cartão
ISOY
Figura 8-27

Manutenção MVW01 – 8.30


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.30. KIT PS1
1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;
Todas as linhas 2. Desligue a alimentação do rack de controle e o disjuntor da pré-carga Q2;
3. Extraia o disjuntor/contator de entrada e bloqueie o cubículo de entrada;
4. Destrave as portas dos painéis de potência;
5. Solte os 4 parafusos de fixação da tampa do Kit PS1 liberando a mesma;
6. Solte as conexões do cartão PS1 em X1:1e 2, XO1P...XO6P e XO1N...XO6N e a
conexão ótica em N3;
7. Solte os 4 parafusos de fixação do Kit PS1 à base das placas de potência
liberando o mesmo;
8. Instale o novo Kit PS1 na ordem inversa da retirada.

ESD
Use uma pulseira anti-estática aterrada na carcaça do inversor, coloque a pulseira
antes de remover o novo cartão da embalagem anti-estática e guarde os cartões
retirados do produto imediatamente em embalagem também anti-estática.

Base placas
de potência

Kit PS1

Tampa do
Kit PS1

Figura 8-28

Manutenção MVW01 – 8.31


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
8.31. KIT VENTILADOR RETIFICADOR
1. Desligue o inversor e aguarde o link CC se descarregar completamente;
Todas as linhas 2. Desligue a alimentação do rack de controle e o disjuntor da pré-carga Q2;
3. Solte os 4 parafusos de fixação do chapéu do telhado 600x900 liberando o
mesmo;
4. Desconecte os cabos de alimentação dos ventiladores do kit de ventilação;
5. Solte os 2 parafusos de fixação da canaleta dos cabos dos ventiladores à
estrutura do kit;
6. Solte os 4 parafusos de fixação do kit de ventilação ao teto do painel liberando o
kit;
7. Instale o novo kit de ventilação na ordem inversa da retirada.

Chapéu p/
telhado
600x900

Kit Ventilador
Inversor

Canaleta dos
cabos dos
ventiladores
Figura 8-29

Manutenção MVW01 – 8.32


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
OBSERVAÇÕES:

Manutenção MVW01 – 8.33


Capítulo 8 – Substituição de Componentes
OBSERVAÇÕES:

Manutenção MVW01 – 8.34


Capítulo 9 – Lista de Peças

ÍNDICE

9.1. OBJETIVO.............................................................................................................................................. 9.2


9.2. LINHA 2300V: 120A – 280A ................................................................................................................... 9.3
9.3. LINHA 2300V: 386A – 560A ................................................................................................................... 9.8
9.4. LINHA 3300V: 85A – 310A ................................................................................................................... 9.13
9.5. LINHA 3300V: 375A – 580A ................................................................................................................. 9.18
9.6. LINHA 4160V: 70A – 250A ................................................................................................................... 9.23
9.7. LINHA 4160V: 300A – 475A ................................................................................................................. 9.28
OBSERVAÇÕES:........................................................................................................................................ 9.33
OBSERVAÇÕES:........................................................................................................................................ 9.34

Manutenção MVW01 – 9.1


Lista de Peças – Capítulo 9

Mostrar a montagem do produto em detalhes, identificando os cartões e outros


9.1. OBJETIVO componentes, e dando também a lista dos seus códigos correspondentes. Os
desenhos e listas estão agrupados de acordo com as mecânicas dos inversores e as
tensões de alimentação.

9.2 – Manutenção MVW01


Capítulo 9 – Lista de Peças

9.2. LINHA 2300V: 120A – 280A Mecânica A


MVW010120T2300
MVW010140T2300
MVW010165T2300
MVW010175T2300
MVW010210T2300
MVW010250T2300
MVW010280T2300

Descrição
Item WEG
Posição

Página
Coluna Retificador
01 01 01 01 01 01 01 1 41513192 ISOX.00: Cartão Realim. Link CC 9.4
01 01 01 01 01 01 01 2 41513193 ISOX.01: Cartão Realim. Input Voltage 9.4

Cartões
Eletrôn.
ISOY: Cartão Realim. Tensão VGND-MP
01 01 01 01 01 01 01 3 41513050 9.4
e Temperatura PR
1
01 01 01 01 01 01 01 4 417104495 Kit PS1: Fonte de Alim. Isolada 15Vcc 9.4
01 01 01 01 01 01 01 4 41512993 PS1: Fonte de Alim. Isolada 15Vcc 9.4
01 01 01 01 01 01 01 5 417113117 A1: Retificador de Entrada 12 pulsos2 9.4
Item especial (consultar
01 01 01 01 01 01 01 6 F1: Fusível da Pré-carga 9.4

Componentes
WEG)

Demais
01 01 01 01 01 01 01 7 02990230 T2: Transf. 210V-2,4kV para Pré-carga 9.4
01 01 01 01 01 01 01 8 02990171 T3: Transf. 220-22V Alim. Fonte PS1 9.4
01 01 01 01 01 01 01 9 417113105 A15: Resistor MT p/ Medição VMP-GND 9.4
01 01 01 01 01 01 01 10 417113182 M21: Kit Ventilação Painel Retificador 9.4
V1-F1: Subconjunto Retificador Pré-
01 01 01 01 01 01 01 11 417113195 9.4
carga e Fusível3
Coluna Inversor
03 03 03 03 03 03 03 12 41513261 ISOX.12: Cartão Realim. Output Status 9.6
GDI1: Cartão distribuição alim. Gate
01 01 01 01 01 01 01 13 41513485 9.6
Cartões
Eletrôn.

Drivers
12 12 12 12 12 12 12 14 0305.3010 1SD418F2: Cartão Gate Driver 9.6
Kit HVM: Cartão Indicação Link
01 01 01 01 01 01 01 15 417113197 9.4
Energizado
03 03 03 03 03 03 03 16 417113192 BIR/BIS/BIT: Braços inversores 9.4
Compone
Demais

03 03 03 03 03 03 03 17 03073029 HCTU/HCTV/HCTW: TC Efeito Hall 9.4


ntes

M22/M23 e M24/M25: Kit Ventilação


02 02 02 02 02 02 02 18 417113180 9.4
Painel Inversor
03 03 03 03 03 03 03 19 0403.0632 DIFUSOR para Sensor de Arco 9.4
Coluna Controle
01 01 01 01 01 01 01 20 41512934 MVC1: Cartão de Controle Principal 9.4/9.7
01 01 01 01 01 01 01 21 41513084 MVC2: Cartão de Controle Usuário 9.4/9.7
Cartões
Eletrôn.

05 05 05 05 05 05 05 22 41512878 FOI: Cartão interface Fibra Ótica 9.4/9.7


PIC: Cartão das Fontes de Alimentação
01 01 01 01 01 01 01 23 41513021 9.4/9.7
da Eletrônica e dos I/O’s internos
01 01 417104496 01 01 01 01 01 24 Kit PS24: Fonte de Alim.24V4 9.4
01 01 41512953 01 01 01 01 01 24 PS24: Fonte de Alim.24V 9.4
01 01 417104491 01 01 01 01 01 25 A8: Rack de Controle5 9.4/9.7
01 01 02990205 01 01 01 01 01 26 T1: Transformador Alim. Auxiliar6 9.4
Componentes

01 01 417113179 01 01 01 01 01 27 R2 a R7: Kit de Pré-carga7 9.4


Demais

01 01 0208.0680 01 01 01 01 01 27 R2 a R7: Resistores de Pré-carga 9.4


Item especial (consultar A100: Controlador e Indicador de
01 01 01 01 01 01 01 28 9.5
WEG) Temperatura
01 01 01 01 01 01 01 29 417104487 Kit KMR – MVW01 9.5
01 01 01 01 01 01 01 30 04002547 M26: Ventilador Painel Controle 9.5

1
O Kit PS1 já contém o cartão de fonte PS1 (41512993).
2
Para ponte retificadora de entrada de 18 ou mais pulsos, consultar WEG.
3
Este subconjunto é composto pelo retificador de pré-carga V1 e pelo fusível de pré-carga F1.
4
O Kit PS24 já contém o cartão de fonte PS24 (41512953).
5
O rak de controle A8 já contém os cartões MVC1, MVC2, PIC e FOI.
6
O código descrito para este item é o código padrão, sendo que o mesmo pode variar em função de cada projeto.
7
Este Kit já contempla os resistores de pré-carga de R2 a R7.
Manutenção MVW01 – 9.3
Lista de Peças – Capítulo 9

Mecânica A Linha 2300V: 120A – 280A

VISTA FRONTAL

19
10
4 18
25 22

16
20

2 23

21
3

1 24

9 15

3
VISTA FRONTAL VISTA FRONTAL

11

7 8
26 27
17

9.4 – Manutenção MVW01


Capítulo 9 – Lista de Peças

Mecânica A Linha 2300V: 120A – 280A

VISTA FRONTAL EXTERNA

29

28

30

Manutenção MVW01 – 9.5


Lista de Peças – Capítulo 9

Mecânica A Linha 2300V: 120A – 280A

DETALHE DO BRAÇO INVERSOR


14

14

13

12

9.6 – Manutenção MVW01


Capítulo 9 – Lista de Peças

Mecânica A Linha 2300V: 120A – 280A

DETALHE RACK DE CONTROLE

22 25

23

20

21

Manutenção MVW01 – 9.7


Lista de Peças – Capítulo 9

9.3. LINHA 2300V: 386A – 560A Mecânica B


MVW010386T2300
MVW010450T2300
MVW010490T2300
MVW010560T2300

Descrição
Item WEG
Posição

Página
Coluna Retificador
01 01 01 01 1 41513192 ISOX.00: Cartão Realim. Link CC 9.9
Cartões
Eletrôn.

01 01 01 01 2 41513193 ISOX.01: Cartão Realim. Input Voltage 9.9


01 01 01 01 3 41513050 ISOY: Cartão Realim. Tensão VGND-MP e Temperatura PR 9.9
8
01 01 01 01 4 417104495 Kit PS1: Fonte de Alim. Isolada 15Vcc 9.9
01 01 01 01 4 41512993 PS1: Fonte de Alim. Isolada 15Vcc 9.9
01 01 01 01 5 417113189 A1: Retificador de Entrada 12 pulsos9 9.9
Componentes

01 01 01 01 6 02990230 T2: Transf. 210V-2,4kV para Pré-carga 9.9


Demais

01 01 01 01 7 02990171 T3: Transf. 220-22V Alim. Fonte PS1 9.9


01 01 01 01 8 417113105 A15: Resistor MT p/ Medição VMP-GND 9.9
01 01 01 01 9 417113198 M20/M21: Kit Ventilação Painel Retificador 9.9
01 01 01 01 10 417113195 V1-F1: Subconjunto Retificador Pré-carga e Fusível10 9.9
Coluna Inversor
03 03 03 03 11 41513261 ISOX.12: Cartão Realim. Output Status 9.11
Cartões
Eletrôn.

01 01 01 01 12 41513485 GDI1: Cartão distribuição alim. Gate Drivers 9.11


12 12 12 12 13 0305.3009 1SD418F2: Cartão Gate Driver 9.11
01 01 01 01 14 417113197 Kit HVM: Cartão Indicação Link Energizado 9.9
03 03 03 03 15 417113191 BIR/BIS/BIT: Braços inversores 9.9
Compone
Demais

03 03 03 03 16 03073073 HCTU/HCTV/HCTW: TC Efeito Hall 9.9


ntes

02 02 02 02 17 417113180 M22/M23 e M24/M25: Kit Ventilação Painel Inversor 9.9


03 03 03 03 18 0403.0632 DIFUSOR para Sensor de Arco 9.9
Coluna Controle
01 01 01 01 19 41512934 MVC1: Cartão de Controle Principal 9.9/9.12
01 01 01 01 20 41513084 MVC2: Cartão de Controle Usuário 9.9/9.12
Cartões
Eletrôn.

05 05 05 05 21 41512878 FOI: Cartão interface Fibra Ótica 9.9/9.12


01 01 01 01 22 41513021 PIC: Cartão das Fontes de Alim. da Eletr. e dos I/O’s internos 9.9/9.12
01 01 01 01 23 417104496 Kit PS24: Fonte de Alim.24V11 9.9
01 01 01 01 23 41512953 PS24: Fonte de Alim.24V 9.9
01 01 01 01 24 417104491 A8: Rack de Controle12 9.9/9.12
Componentes

01 01 01 01 25 02990205 T1: Transformador Alim. Auxiliar13 9.9


R2 a R7: Kit de Pré-carga14
Demais

01 01 01 01 26 417113179 9.9
01 01 01 01 26 0208.0680 R2 a R7: Resistores de Pré-carga 9.9
01 01 01 01 27 Consultar WEG A100: Controlador e Indicador de Temperatura 9.10
01 01 01 01 28 417104487 Kit KMR – MVW01 9.10
01 01 01 01 29 04002547 M26: Ventilador Painel Controle 9.10

8
O Kit PS1 já contém o cartão de fonte PS1 (41512993).
9
Para ponte retificadora de entrada de 18 ou mais pulsos, consultar WEG.
10
Este subconjunto é composto pelo retificador de pré-carga V1 e fusível de pré-carga F1.
11
O Kit PS24 já contém o cartão de fonte PS24 (41512953).
12
O rak de controle A8 já contém os cartões MVC1, MVC2, PIC e FOI.
13
O código descrito para este item é o código padrão, sendo que o mesmo pode variar em função de cada projeto.
14
Este Kit já contempla os resistores de pré-carga de R2 a R7.
9.8 – Manutenção MVW01
Capítulo 9 – Lista de Peças

Linha 2300V: 386A – 560A Mecânica B


VISTA FRONTAL

9 18 17
5 24
4
21

2 22

19
3

20

1
23

6 7
15 16
14 26 27

10

Manutenção MVW01 – 9.9


Lista de Peças – Capítulo 9

Linha 2300V: 386A – 560A Mecânica B


VISTA FRONTAL EXTERNA

27

28

29

9.10 – Manutenção MVW01


Capítulo 9 – Lista de Peças

Linha 2300V: 386A – 560A Mecânica B


DETALHE DO BRAÇO INVERSOR
13

13

12

11

Manutenção MVW01 – 9.11


Lista de Peças – Capítulo 9

Linha 2300V: 386A – 560A Mecânica B

DETALHE RACK DE CONTROLE

20
23

21

18

19

9.12 – Manutenção MVW01


Capítulo 9 – Lista de Peças

9.4. LINHA 3300V: 85A – 310A Mecânica A


MVW010085T3300
MVW010100T3300
MVW010112T3300
MVW010138T3300
MVW010150T3300
MVW010160T3300
MVW010186T3300
MVW010235T3300
MVW010265T3300
MVW010310T3300

Descrição
Item WEG
Posição

Página
Coluna Retificador
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 1 41513192 ISOX.00: Cartão Realim. Link CC 9.14
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 2 41513193 ISOX.01: Cartão Realim. Input Voltage 9.14

Cartões
Eletrôn.
ISOY: Cartão Realim. Tensão VGND-MP
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 3 41513050 9.14
e Temperatura PR
15
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 4 417104495 Kit PS1: Fonte de Alim. Isolada 15Vcc 9.14
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 4 41512993 PS1: Fonte de Alim. Isolada 15Vcc 9.14
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 5 417113194 A1: Retificador de Entrada 12 pulsos16 9.14

Componentes
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 6 02990242 T2: Transf. 210V-4,3kV para Pré-carga 9.14
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 7 02990241 Demais T3: Transf. 220-22V Alim. Fonte PS1 9.14
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 8 417113105 A15: Resistor MT p/ Medição VMP-GND 9.14
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 9 417113182 M21: Kit Ventilação Painel Retificador 9.14
V1-F1: Subconjunto Retificador Pré-
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 10 417113195 9.14
carga e Fusível17
Coluna Inversor
03 03 03 03 03 03 03 03 03 03 11 41513261 ISOX.12: Cartão Realim. Output Status 9.16
Cartões
Eletrôn.

12 12 12 12 12 12 12 12 41513484 1SD210F2: Cartão Gate Driver 9.16


12 12 12 12 03053005 1SD210F2: Cartão Gate Driver 9.16
Kit HVM: Cartão Indicação Link
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 13 417113197 9.14
Energizado
03 03 03 03 03 03 03 14 XXXXXXXX BIR/BIS/BIT: Braços inversores 9.14
03 03 03 14 417113135 BIR/BIS/BIT: Braços inversores 9.14
Componentes

03 03 03 03 03 03 03 03 03 03 15 03073029 HCTU/HCTV/HCTW: TC Efeito Hall 9.14


Demais

M22/M23 e M24/M25: Kit Ventilação


02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 16 417113180 9.14
Painel Inversor

03 03 03 03 03 03 03 03 03 03 17 0403.0632 DIFUSOR para Sensor de Arco 9.14

Coluna Controle
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 18 41512934 MVC1: Cartão de Controle Principal 9.14/9.17
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 19 41513084 MVC2: Cartão de Controle Usuário 9.14/9.17
Cartões
Eletrôn.

05 05 05 05 05 05 05 05 05 05 20 41512878 FOI: Cartão interface Fibra Ótica 9.14/9.17


PIC: Cartão das Fontes de Alimentação
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 21 41513021 9.14/9.17
da Eletrônica e dos I/O’s internos
01 01 01 01 01 01 01 01 01
417104496 01 22 Kit PS24: Fonte de Alim.24V18 9.14
01 01 01 01 01 01 01 01 01
41512953 01 22 PS24: Fonte de Alim.24V 9.14
01 01 01 01 01 01 01 01 01
417104491 01 23 A8: Rack de Controle19 9.14/9.17
01 01 01 01 01 01 01 01 01
02990205 01 24 T1: Transformador Alim. Auxiliar20 9.14
Componentes

01 01 01 01 01 01 01 01 01
417113179 01 25 R2 a R7: Kit de Pré-carga21 9.14
Demais

01 01 01 01 01 01 01 01 01
0208.0680 01 25 R2 a R7: Resistores de Pré-carga 9.14
Item especial A100: Controlador e Indicador de
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 26 9.15
(consultar WEG) Temperatura
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 27 417104487 Kit KMR – MVW01 9.15
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 28 04002547 M26: Ventilador Painel Controle 9.15
15
O Kit PS1 já contém o cartão de fonte PS1 (41512993).
16
Para ponte retificadora de entrada de 18 ou mais pulsos, consultar WEG.
17
Este subconjunto é composto pelo retificador de pré-carga V1 e fusível de pré-carga F1.
18
O Kit PS24 já contém o cartão de fonte PS24 (41512953).
19
O rak de controle A8 já contém os cartões MVC1, MVC2, PIC e FOI.
20
O código descrito para este item é o código padrão, sendo que o mesmo pode variar em função de cada projeto.
21
Este Kit já contempla os resistores de pré-carga de R2 a R7.
Manutenção MVW01 – 9.13
Lista de Peças – Capítulo 9

Mecânica A Linha 3300V: 85A – 310A

VISTA FRONTAL

9 17
4 16
23
5

20

14
18

2 21

19
3

22
1

8 13

3
VISTA FRONTAL VISTA FRONTAL

10

6 7
24 25
15

9.14 – Manutenção MVW01


Capítulo 9 – Lista de Peças

Mecânica A Linha 3300V: 85A – 310A

VISTA FRONTAL EXTERNA

27

26

28

Manutenção MVW01 – 9.15


Lista de Peças – Capítulo 9

Mecânica A Linha 3300V: 85A – 310A

DETALHE DO BRAÇO INVERSOR

12

12

11

9.16 – Manutenção MVW01


Capítulo 9 – Lista de Peças

Mecânica A Linha 3300V: 85A – 310A

DETALHE RACK DE CONTROLE

20 23

21

18

19

Manutenção MVW01 – 9.17


Lista de Peças – Capítulo 9

9.5. LINHA 3300V: 375A – 580A Mecânica C


MVW010375T3300
MVW010500T3300
MVW010580T3300

Descrição
Item WEG
Posição

Página
Coluna Retificador
01 01 01 1 41513192 ISOX.00: Cartão Realim. Link CC 9.19
Cartões
Eletrôn.

01 01 01 2 41513193 ISOX.01: Cartão Realim. Input Voltage 9.19


03 03 03 3 41513050 ISOY: Cartão Realim. Tensão VGND-MP (qtde: 1) e Temperatura PR (qtde:2) 9.19
22
02 02 02 4 417104495 Kit PS1: Fonte de Alim. Isolada 15Vcc 9.19
02 02 02 4 41512993 PS1: Fonte de Alim. Isolada 15Vcc 9.19
01 01 01 5 417113103 A1: Retificador de Entrada 12 pulsos23 9.19
Componentes

01 01 01 6 02990266 T2: Transf. 210V-4,3kV 2kVA para Pré-carga 9.19


Demais

01 01 01 7 02990265 T3: Transf. Mono. 220-22V 400VA Alim. Fonte PS1 9.19
01 01 01 8 417113105 A15: Resistor MT p/ Medição VMP-GND 9.19
01 01 01 9 417113198 M20 e M21: Kit Ventilação Painel Retificador 9.19
24
01 01 01 10 417113195 V1-F1: Subconjunto Retificador Pré-carga e Fusível 9.19
Coluna Inversor
06 06 06 11 41513261 ISOX.12: Cartão Realim. Output Status 9.21
Cartões
Eletrôn.

24 12 41513484 1SD210F2: Cartão Gate Driver 9.21


24 24 12 03053005 1SD210F2: Cartão Gate Driver 9.21
01 01 01 13 417113197 Kit HVM: Cartão Indicação Link Energizado 9.19
06 14 XXXXXXXX BIR/BIS/BIT: Braços inversores 9.19
06 06 14 417113135 BIR/BIS/BIT: Braços inversores 9.19
Demais Comp.

06 06 06 15 03073029 HCTU/HCTV/HCTW: TC Efeito Hall 9.19


02 16 02290263 LR1 e LR2: Reatores de saída 333µH 200A 9.19
02 02 16 02290262 LR1 e LR2: Reatores de saída 333µH 305A 9.19
M22A/M23A, M24A/M25A, M22B/M23B, M24B/M25B: Kit Ventilação Painel
04 04 04 17 417113180 9.19
Inversor
06 06 06 18 0403.0632 DIFUSOR para Sensor de Arco 9.19
Coluna Controle 9.19/9.22
01 01 01 19 41513847 MVC1.01: Cartão de Controle Principal 9.19/9.22
01 01 01 20 41513084 MVC2: Cartão de Controle Usuário 9.19/9.22
Cartões Eletrôn.

01 01 01 21 41513432 FOI2.00: Cartão interface Fibra Ótica 9.19/9.22


01 01 01 22 41513021 PIC: Cartão das Fontes de Alim. da Eletrônica e dos I/O’s internos 9.19/9.22
01 23 41513860 PCS.02: Cartão de resist. de adapt.da medição das correntes de saída 9.19/9.22
01 23 41513862 PCS.04: Cartão de resist. de adapt.da medição das correntes de saída 9.19/9.22
01 23 41513863 PCS.05: Cartão de resist. de adapt.da medição das correntes de saída 9.19/9.22
01 01 01 24 417104496 Kit PS24: Fonte de Alim.24V25 9.19
01 01 01 24 41512953 PS24: Fonte de Alim.24V 9.19
01 01 01 25 417113102 A8: Rack de Controle26 9.19/9.22
Componentes

01 01 01 26 02990267 T1: Transformador 4kVA Alim. Auxiliar27 9.19


01 01 01 27 417113179 R2 a R7: Kit de Pré-carga28 9.19
Demais

01 01 01 27 0208.0680 R2 a R7: Resistores de Pré-carga 9.19


01 01 01 28 Consultar WEG A100: Controlador e Indicador de Temperatura 9.20
01 01 01 29 417104487 Kit KMR – MVW01 9.20
01 01 01 30 04002547 M26: Ventilador Painel Controle 9.20

22
O Kit PS1 já contém o cartão de fonte PS1 (41512993).
23
Para ponte retificadora de entrada de 18 ou mais pulsos, consultar WEG.
24
Este subconjunto é composto pelo retificador de pré-carga V1 e fusível de pré-carga F1.
25
O Kit PS24 já contém o cartão de fonte PS24 (41512953).
26
O rak de controle A8 já contém os cartões MVC1.01, MVC2, PIC e FOI2.00.
27
O código descrito para este item é o código padrão, sendo que o mesmo pode variar em função de cada projeto.
28
Este Kit já contempla os resistores de pré-carga de R2 a R7.
9.18 – Manutenção MVW01
Capítulo 9 – Lista de Peças

Mecânica C Linha 3300V: 375A – 580A

VISTA FRONTAL

21

17
9 24
4 19
20
5

23

2 22

6 7 10
26 27
15 13
15

16

Manutenção MVW01 – 9.19


Lista de Peças – Capítulo 9

Mecânica C Linha 3300V: 375A – 580A

VISTA FRONTAL EXTERNA

28
29

30

9.20 – Manutenção MVW01


Capítulo 9 – Lista de Peças

Mecânica C Linha 3300V: 375A – 580A

DETALHE DO BRAÇO INVERSOR


12

12

14
11

Manutenção MVW01 – 9.21


Lista de Peças – Capítulo 9

Mecânica C Linha 3300V: 375A – 580A

DETALHE RACK DE CONTROLE

21
25

23

22

19

20

9.22 – Manutenção MVW01


Capítulo 9 – Lista de Peças

9.6. LINHA 4160V: 70A – 250A Mecânica A


MVW010070T4160
MVW010080T4160
MVW010094T4160
MVW010110T4160
MVW010120T4160
MVW010130T4160
MVW010162T4160
MVW010170T4160
MVW010188T4160
MVW010250T4160

Descrição
Item WEG
Posição

Página
Coluna Retificador
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 1 41513192 ISOX.00: Cartão Realim. Link CC 9.24
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 2 41513193 ISOX.01: Cartão Realim. Input Voltage 9.24

Cartões
Eletrôn.
ISOY: Cartão Realim. Tensão VGND-MP
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 3 41513050 9.24
e Temperatura PR
29
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 4 417104495 Kit PS1: Fonte de Alim. Isolada 15Vcc 9.24
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 4 41512993 PS1: Fonte de Alim. Isolada 15Vcc 9.24
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 5 417113194 A1: Retificador de Entrada 12 pulsos30 9.24

Componentes
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 6 02990242 T2: Transf. 210V-4,3kV para Pré-carga 9.24
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 7 02990241 Demais T3: Transf. 220-22V Alim. Fonte PS1 9.24
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 8 417113105 A15: Resistor MT p/ Medição VMP-GND 9.24
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 9 417113182 M21: Kit Ventilação Painel Retificador 9.24
V1-F1: Subconjunto Retificador Pré-
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 10 417113195 9.24
carga e Fusível31
Coluna Inversor
03 03 03 03 03 03 03 03 03 03 11 41513194 ISOX.02: Cartão Realim. Output Status 9.26
Cartões
Eletrôn.

12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 41513484 1SD210F2: Cartão Gate Driver 9.26


12 12 03053005 1SD210F2: Cartão Gate Driver 9.26
Kit HVM: Cartão Indicação Link
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 13 417113197 9.24
Energizado
03 03 03 03 03 03 03 03 03 14 417113120 BIR/BIS/BIT: Braços inversores 9.24
03 14 417113193 BIR/BIS/BIT: Braços inversores 9.24
Componentes

03 03 03 03 03 03 03 03 03 03 15 03073029 HCTU/HCTV/HCTW: TC Efeito Hall 9.24


Demais

M22/M23 e M24/M25: Kit Ventilação


02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 16 417113180 9.24
Painel Inversor

03 03 03 03 03 03 03 03 03 03 17 0403.0632 DIFUSOR para Sensor de Arco 9.24

Coluna Controle
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 18 41512934 MVC1: Cartão de Controle Principal 9.24/9.27
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 19 41513084 MVC2: Cartão de Controle Usuário 9.24/9.27
Cartões
Eletrôn.

05 05 05 05 05 05 05 05 05 05 20 41512878 FOI: Cartão interface Fibra Ótica 9.24/9.27


PIC: Cartão das Fontes de Alimentação
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 21 41513021 9.24/9.27
da Eletrônica e dos I/O’s internos
01 01 01 01 01 01 01 01 01
417104496 01 22 Kit PS24: Fonte de Alim.24V32 9.24
01 01 01 01 01 01 01 01 01
41512953 01 22 PS24: Fonte de Alim.24V 9.24
01 01 01 01 01 01 01 01 01
417104491 01 23 A8: Rack de Controle33 9.24/9.27
01 01 01 01 01 01 01 01 01
02990205 01 24 T1: Transformador Alim. Auxiliar 34 9.24
Componentes

01 01 01 01 01 01 01 01 01
417113179 01 25 R2 a R7: Kit de Pré-carga35 9.24
Demais

01 01 01 01 01 01 01 01 01
0208.0680 01 25 R2 a R7: Resistores de Pré-carga 9.24
Item especial A100: Controlador e Indicador de
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 26 9.25
(consultar WEG) Temperatura
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 27 417104487 Kit KMR – MVW01 9.25
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 28 04002547 M26: Ventilador Painel Controle 9.25
29
O Kit PS1 já contém o cartão de fonte PS1 (41512993).
30
Para ponte retificadora de entrada de 18 ou mais pulsos, consultar WEG.
31
Este subconjunto é composto pelo retificador de pré-carga V1 e fusível de pré-carga F1.
32
O Kit PS24 já contém o cartão de fonte PS24 (41512953).
33
O rak de controle A8 já contém os cartões MVC1, MVC2, PIC e FOI.
34
O código descrito para este item é o código padrão, sendo que o mesmo pode variar em função de cada projeto.
35
Este Kit já contempla os resistores de pré-carga de R2 a R7.
Manutenção MVW01 – 9.23
Lista de Peças – Capítulo 9

Mecânica A Linha 4160V: 70A – 250A

VISTA FRONTAL

17
9
4 16
23

20

14
18

2 21

19
3

22
1

8 13

VISTA FRONTAL VISTA FRONTAL

10

6 7
24 25
15

9.24 – Manutenção MVW01


Capítulo 9 – Lista de Peças

Mecânica A Linha 4160V: 70A – 250A

VISTA FRONTAL EXTERNA

27

26

28

Manutenção MVW01 – 9.25


Lista de Peças – Capítulo 9

Mecânica A Linha 4160V: 70A – 250A

DETALHE DO BRAÇO INVERSOR

12

12

11

9.26 – Manutenção MVW01


Capítulo 9 – Lista de Peças

Mecânica A Linha 4160V: 70A – 250A

DETALHE RACK DE CONTROLE

20 23

21

18

19

Manutenção MVW01 – 9.27


Lista de Peças – Capítulo 9

9.7. LINHA 4160V: 300A – 475A Mecânica C


MVW010300T4160
MVW010357T4160
MVW010475T4160

Descrição
Item WEG
Posição

Página
Coluna Retificador
01 01 01 1 41513192 ISOX.00: Cartão Realim. Link CC 9.29
Cartões
Eletrôn.

01 01 01 2 41513193 ISOX.01: Cartão Realim. Input Voltage 9.29


03 03 03 3 41513050 ISOY: Cartão Realim. Tensão VGND-MP (qtde: 1) e Temperatura PR (qtde:2) 9.29
36
02 02 02 4 417104495 Kit PS1: Fonte de Alim. Isolada 15Vcc 9.29
02 02 02 4 41512993 PS1: Fonte de Alim. Isolada 15Vcc 9.29
01 01 01 5 417113103 A1: Retificador de Entrada 12 pulsos37 9.29
Componentes

01 01 01 6 02990266 T2: Transf. 210V-4,3kV 2kVA para Pré-carga 9.29


Demais

01 01 01 7 02990265 T3: Transf. Mono. 220-22V 400VA Alim. Fonte PS1 9.29
01 01 01 8 417113105 A15: Resistor MT p/ Medição VMP-GND 9.29
01 01 01 9 417113198 M20 e M21: Kit Ventilação Painel Retificador 9.29
38
01 01 01 10 417113195 V1-F1: Subconjunto Retificador Pré-carga e Fusível 9.29
Coluna Inversor
06 06 06 11 41513194 ISOX.02: Cartão Realim. Output Status 9.31
Cartões
Eletrôn.

24 24 12 41513484 1SD210F2: Cartão Gate Driver 9.31


24 12 03053005 1SD210F2: Cartão Gate Driver 9.31
01 01 01 13 417113197 Kit HVM: Cartão Indicação Link Energizado 9.29
06 06 14 417113120 BIR/BIS/BIT: Braços inversores 9.29
06 14 417113193 BIR/BIS/BIT: Braços inversores 9.29
Demais Comp.

06 06 06 15 03073029 HCTU/HCTV/HCTW: TC Efeito Hall 9.29


02 02 16 02990263 LR1 e LR2: Reatores de saída 333µH 200A 9.29
02 16 02990262 LR1 e LR2: Reatores de saída 333µH 305A 9.29
04 04 04 17 417113180 M22A/M23A, M24A/M25A, M22B/M23B, M24B/M25B: Kit Ventilação Inversor 9.29
06 06 06 18 0403.0632 DIFUSOR para Sensor de Arco 9.29
Coluna Controle 9.29/9.32
01 01 01 19 41513847 MVC1.01: Cartão de Controle Principal 9.29/9.32
01 01 01 20 41513084 MVC2: Cartão de Controle Usuário 9.29/9.32
Cartões Eletrôn.

01 01 01 21 41513432 FOI2.00: Cartão interface Fibra Ótica 9.29/9.32


01 01 01 22 41513021 PIC: Cartão das Fontes de Alim. da Eletrônica e dos I/O’s internos 9.29/9.32
01 23 41513489 PCS.00: Cartão de resist. de adapt. da medição das correntes de saída 9.29/9.32
01 23 41513859 PCS.01: Cartão de resist. de adapt. da medição das correntes de saída 9.29/9.32
01 23 41513861 PCS.03: Cartão de resist. de adapt. da medição das correntes de saída 9.29/9.32
01 01 01 24 417104496 Kit PS24: Fonte de Alim.24V39 9.29
01 01 01 24 41512953 PS24: Fonte de Alim.24V 9.29
01 01 01 25 417113102 A8: Rack de Controle40 9.29/9.32
Componentes

01 01 01 26 02990267 T1: Transformador 4kVA Alim. Auxiliar41 9.29


01 01 01 27 417113179 R2 a R7: Kit de Pré-carga42 9.29
Demais

01 01 01 27 0208.0680 R2 a R7: Resistores de Pré-carga 9.29


01 01 01 28 Consultar WEG A100: Controlador e Indicador de Temperatura 9.30
01 01 01 29 417104487 Kit KMR – MVW01 9.30
01 01 01 30 04002547 M26: Ventilador Painel Controle 9.30

36
O Kit PS1 já contém o cartão de fonte PS1 (41512993).
37
Para ponte retificadora de entrada de 18 ou mais pulsos, consultar WEG.
38
Este subconjunto é composto pelo retificador de pré-carga V1 e fusível de pré-carga F1.
39
O Kit PS24 já contém o cartão de fonte PS24 (41512953).
40
O rak de controle A8 já contém os cartões MVC1.01, MVC2, PIC e FOI2.00.
41
O código descrito para este item é o código padrão, sendo que o mesmo pode variar em função de cada projeto.
42
Este Kit já contempla os resistores de pré-carga de R2 a R7.
9.28 – Manutenção MVW01
Capítulo 9 – Lista de Peças
Mecânica C Linha 4160V: 300A – 475A

VISTA FRONTAL

21
17
24
9 19
20
5 4

23
2
22
3

6 7 10
26 27
15 13
15

16

Manutenção MVW01 – 9.29


Lista de Peças – Capítulo 9

Mecânica C Linha 4160V: 300A – 475A

VISTA FRONTAL EXTERNA

28

29

30

9.30 – Manutenção MVW01


Capítulo 9 – Lista de Peças

Mecânica C Linha 4160V: 300A – 475A

DETALHE DO BRAÇO INVERSOR


12

12

14
11

Manutenção MVW01 – 9.31


Lista de Peças – Capítulo 9

Mecânica C Linha 4160V: 300A – 475A

DETALHE RACK DE CONTROLE

21
25

23

22

19

20

9.32 – Manutenção MVW01


Capítulo 9 – Lista de Peças
OBSERVAÇÕES:

Manutenção MVW01 – 9.33


Lista de Peças – Capítulo 9
OBSERVAÇÕES:

9.34 – Manutenção MVW01


Capítulo 10 – Manutenção Preventiva

ÍNDICE
10.1. OBJETIVO...................................................................................................................................... 10.2
10.2. MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM OPERAÇÃO ............................................................................ 10.3
10.3. MANUTENÇÃO PREVENTIVA COM PAINEL DESENERGIZADO ................................................. 10.4
10.4. PERIODICIDADE DAS MANUTENÇÕES ....................................................................................... 10.5
NOTAS........................................................................................................................................................ 10.5
OBSERVAÇÕES:........................................................................................................................................ 10.6

Manutenção MVW-01 – 10.1


Capítulo 10 – Manutenção Preventiva

10.1.OBJETIVO Este capítulo tem como objetivo mostrar os procedimentos recomendados para a
manutenção preventiva do inversor.
São descritos dois tipos de manutenção preventiva: com o inversor em operação e
com a completa parada/desenergização do mesmo.

ATENÇÃO!
Este equipamento contém tensões elevadas que podem causar choques elétricos.
Somente pessoas com qualificação adequada e familiaridade com o inversor MVW-
01 e equipamentos associados devem planejar ou implementar a manutenção deste
equipamento. Para evitar o risco de choque, seguir todos os procedimentos de
segurança requeridos para trabalho com equipamentos energizados.
Não toque qualquer circuito elétrico antes de garantir que o mesmo esteja
desenergizado.

PERIGO!
Embora o inversor comande o desligamento do disjuntor de entrada não há garantia
da sua abertura e nem que não existam tensões presentes, pois os capacitores
permanecem carregados por um longo tempo bem como podem ser carregados a
partir da alimentação auxiliar de baixa tensão. Antes de abrir ou acessar os painéis
de alta tensão, seguir todos os procedimentos de desenergização descritos no
capítulo 7.

PERIGO!
• Sempre desconecte as redes de alimentações (potência/auxiliares) antes de
tocar qualquer componente elétrico associado ao inversor.
• Altas tensões e partes girantes (ventiladores) podem estar presentes mesmo
após a desconexão da alimentação. Para abertura/acesso aos painéis de média
tensão, seguir todos os procedimentos de desenergização segura (ver capítulo
7 – Procedimentos de Desenergização Segura).
• Sempre conecte a carcaça do equipamento ao terra de proteção (PE) no ponto
adequado para isto.

Descargas Eletrostáticas – ESD


Os cartões eletrônicos possuem componentes que são sensíveis a descargas
eletrostáticas. Não toque diretamente sobre componentes ou conectores. Quando
cartões eletrônicos forem instalados ou removidos, é recomendado:
• Usar pulseira antiestática aterrada na carcaça do inversor.
• Colocar a pulseira antiestática antes de remover o novo cartão da embalagem
anti-estática.
• Guardar imediatamente cartões retirados do produto em embalagem
antiestática.

ATENÇÃO!
Não execute nenhum ensaio de tensão aplicada ao inversor!
Caso seja necessário consulte a WEG.

Manutenção MVW-01 – 10.2


Capítulo 10 – Manutenção Preventiva
10.2. MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM OPERAÇÃO

Tempo estimado: 1h

Verificações:

A. Funcionamento dos ventiladores/exaustores:

Verificação do correto funcionamento dos ventiladores. Os ventiladores M21, M22, M23, M24 e M25 devem girar
no mesmo sentido e deve-se perceber a ação de exaustão dos mesmos. O ventilador na porta do painel de
controle M26 deve estar girando e soprando ar para dentro do painel.

B. Inspeção visual do painel de controle:

• Cartões eletrônicos: Verificar acúmulo excessivo de poeira, óleo, umidade etc. Verificar presença de
pontos descolorados ou enegrecidos e partes desgastadas devido a aquecimento excessivo. Verificar
descoloração, odor, vazamento do eletrolítico ou deformação do corpo dos capacitores dos cartões
eletrônicos.
• Resistores em geral: Verificar descoloração ou odor.
• Fonte da eletrônica PS24: Verificar aquecimento excessivo da base de alumínio (mais de 40°C acima da
temperatura ambiente)
• Fiação Verificar, visualmente, se fiação de controle e cabos de fibra ótica estão em bom estado.

C. Fazer anotação dos seguintes parâmetros:


• P003 – Corrente do motor;
• P004 – Tensão CC;
• P005 – Freqüência do motor;
• P006 – Estado do motor;
• P014...P017 – Ultimo erro...Quarto erro;
• P022 – Temperatura do MVC1;
• P042 – Horas energizado;
• P043 – Horas habilitado;
• P055 – Temperatura fase U;
• P056 – Temperatura fase V;
• P057 – Temperatura fase W;
• P058 – Temperatura BR;
• P059 – Temperatura PR;
• P080 – Data;
• P081 – Hora.

D. Limpeza dos filtros de ar:

Efetuar limpeza dos filtros das entradas de ar de ventilação. Esta limpeza pode ser feita utilizando-se jato de ar ou
realizando lavagem com água e detergente neutro em caso de grande quantidade de sujeira acumulada.
Dependendo do estado de conservação dos filtros, efetue a substituição por novos.

Manutenção MVW-01 – 10.3


Capítulo 10 – Manutenção Preventiva
10.3. MANUTENÇÃO PREVENTIVA COM PAINEL
DESENERGIZADO

Tempo estimado: 2h

Verificações:

A. Efetue todos os procedimentos descritos na manutenção preventiva em operação

B. Limpeza interna do painel:

Fazer limpeza do pó depositado nas partes internas dos painéis de controle e de potência:

• Ventiladores/exaustores: remover o pó depositado nas aletas dos mesmos utilizando ar comprimido.

• Cartões eletrônicos: remover o pó acumulado sobre os cartões utilizando um pincel antiestático e/ou
pistola de ar comprimido ionizado de baixa pressão.

• Demais componentes: remover o pó acumulado utilizando pincel e um aspirador de pó com ponteira não
metálica. Executar especialmente esta limpeza nos seguintes componentes:

- Materiais isolantes que suportam as partes energizadas;


- Braços do inversor;
- Barramentos de potência;
- Dutos de ar.

C. Inspeção visual dos cartões eletrônicos dentro do painel de potência:

Conforme item B da manutenção preventiva em operação.

D. Reaperto das conexões:

Efetuar reaperto de todas as conexões elétricas tanto de controle como de potência (ver NOTAS).

Manutenção MVW-01 – 10.4


Capítulo 10 – Manutenção Preventiva
10.4. PERIODICIDADE DAS MANUTENÇÕES
Após os três primeiros meses de funcionamento do inversor, realizar a primeira manutenção preventiva em operação.

Decorridos mais três meses desta primeira manutenção, realizar a manutenção preventiva com painel desenergizado e
assim sucessivamente, ou seja, alternância entre as manutenções a cada três meses.

NOTAS

• A distinção entre manutenção preventiva em operação e com painel desenergizado, não exclui a possibilidade de
se realizar uma única preventiva contemplando todas as tarefas descritas nesses dois itens.

• A periodicidade desta preventiva depende, obviamente, da intensidade de uso do equipamento e do ambiente


externo ao qual o painel é submetido. O intervalo de três meses entre preventivas é um intervalo médio, podendo
ser superior/inferior dependendo do ambiente externo.

• O reaperto das conexões pode ser feito a cada seis meses.

• É recomendável realizar um registro detalhado das manutenções preventivas realizadas.

Manutenção MVW-01 – 10.5


Capítulo 10 – Manutenção Preventiva
Observações:

Manutenção MVW-01 – 10.6


Capítulo 11 – Anexos

ÍNDICE

11.1. ATUALIZAÇÃO DE FIRMWARE ........................................................................................................ 11.2


11.1.1. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS ....................................................................................................... 11.3
11.1.2. FTPMODBUS (PARA GRAVAR SH4 NO MVC1)................................................................................... 11.3
11.1.3. FLASH SIMPLE HITACHI (PARA GRAVAR SH2 NO MVC2) ................................................................. 11.7

11.2. FUNÇÃO TRACE ..............................................................................................................................11.11


11.2.1. DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO TRACE .....................................................................................................11.12
11.2.2. CARACTERÍSTICAS ...........................................................................................................................11.12
11.2.3. PARÂMETROS RELACIONADOS .......................................................................................................11.12
11.2.4. EXEMPLO DE USO DA FUNÇÃO TRACE ...........................................................................................11.13

11.3. CALIBRAÇÃO DO SENSOR DE PRESSÃO .....................................................................................11.15

OBSERVAÇÕES:.......................................................................................................................................11.17

OBSERVAÇÕES:.......................................................................................................................................11.18

Manutenção MVW-01 – 11.1


Capítulo 11 – Anexos

11.1.ATUALIZAÇÃO DE FIRMWARE
Este ítem tem por objetivo descrever as instruções para a gravação / atualização de
firmware nos cartões integrantes do rack de controle do MVW-01.

O firmware reside numa memória programável e de leitura apenas, chamada de


memória “Flash”. Esta memória permite a atualização do software (firmware) no local
fazendo uso de um computador (que possua interface serial RS232).

Atenção:

• Se uma versão de software diferente da existente for gravada, é


necessário refazer a parametrização.

• É aconselhável anotar todos os parâmetros do inversor antes da


atualização, para que possam ser programados novamente depois.

• Qualquer módulo opcional, como o EBA ou o EBB, deve ser removido


do inversor antes da atualização do software.

Manutenção MVW-01 – 11.2


Capítulo 11 – Anexos

11.1.1. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS


 01 Laptop/Micro (com porta serial disponível).

 01 Cabo padrão para comunicação serial (DB9 fêmea para JACK 6P) para gravar firmware dos
processadores.

11.1.2. FTPMODBUS (PARA GRAVAR SH4 NO MVC1)


Para realizar a gravação da memória Flash do cartão MVC1 via comunicação serial (Serial Flashing) deve-se seguir o
seguinte procedimento:

1. Desenergizar o Rack de controle através do disjuntor Q7;

2. Conectar cabo serial entre o Laptop/Micro (conector DB9) e o conector XC7 ( conector JACK) do cartão de
controle MVC1 (ver figura 10.3.1);

3. A via 1 da chave DIP Switch S1 do cartão de controle MVC1 deverá ser posicionada em ‘on’ (ver figura 10.3.1);

4. Energizar o Rack de controle através do disjuntor Q7;

5. Verificar o estado do LED H4. Ele deve estar aceso (ver figura 10.3.1);

6. Esperar a indicação do estado de Serial Flashing. Quando o LED H8 começar a piscar (LED Verde) o cartão está
pronto para gravação (ver figura 10.3.1);

Led H4

Figura 11.1.1 – Cartão de controle MVC1


Cector XC7
Dip switch S1 Led H8 (serial RS232)

Manutenção MVW-01 – 11.3


Capítulo 11 – Anexos
7. Gravar o programa do usuário utilizando o software ModBus FTP V1.10:

Configuração software ModBus FTP V1.10


A principal janela do software ModBus FTP V1.10 está representada na Figura 10.3.2. A numeração da esquerda pode ser
interpretada como sendo a seqüência de configuração do software.

Figura 11.1.2 – Janela principal do software ModBus FTP V1.10.

A primeira seta da Figura 10.3.2 aponta para o campo de endereço do escravo. Nesta aplicação, o escravo corresponde ao
cartão controle do Inversor de Média Tensão. Para uma correta transferência de dados esse campo deve ser igual a “1”.

A segunda seta da Figura 10.3.2 corresponde ao campo de configuração do canal serial. Ao ser selecionado, esse campo
abre uma nova janela. Essa nova janela está representada na Figura 10.3.3.

Figura 11.1.3 – Janela de configuração do canal serial.

Novamente a numeração da esquerda pode ser interpretada como sendo uma seqüência de configuração. Abaixo temos
uma breve descrição dessas seis etapas:
1) Port Name: O usuário deve selecionar uma porta serial disponível no Laptop/Micro para ser usada pelo software
ModBus FTP V1.10;
2) Baud Rate: A taxa de transmissão do canal serial deve ser igual a “115200bps”;
3) Data Bits: O número de bits de dados no caracter a ser transmitido pelo canal serial deve ser igual a “8”;
4) Parity: Não há bit de paridade no caracter a ser transmitido;
5) Stop Bits: O número de bits de parada no caracter a ser transmitido pelo canal serial deve ser igual a “2”;
6) Time Out: O tempo em que o canal serial poderá ficar sem transferência de dados deve ser igual a “200000ms”.

Manutenção MVW-01 – 11.4


Capítulo 11 – Anexos
A terceira seta da Figura 10.3.2 indica o alinhamento de dados no qual o arquivo contendo o programa do usuário será
transmitido. Como o barramento de dados na memória Flash é de 32 bits, esse campo deve ser igual a “4 Bytes”.

O campo apontado pela última seta da Figura 10.3.2 determina a localização do arquivo a ser gravado na memória Flash
via comunicação serial. Esse campo abre uma janela (Figura 10.3.4) onde o usuário deve especificar o caminho e o tipo do
arquivo a ser transmitido.

Importante relatar que o arquivo deve ser obrigatoriamente do tipo “name.bin”.

Figura 11.1.4 – Janela de seleção do arquivo a ser gravado na memória Flash.

Transmissão

Uma vez que o software ModBus FTP V1.10 encontra-se corretamente configurado, o campo de início de
transmissão torna-se habilitado. Este campo pode ser visto na figura abaixo.

Figura 11.1.5 – Janela de início de transferência.

Manutenção MVW-01 – 11.5


Capítulo 11 – Anexos
Término da Transferência
Indica que a gravação do programa do usuário transcorreu normalmente.

Figura 11.1.6 – Success in file transfer.

8. Desenergizar Rack de controle através do disjuntor Q7.

9. Abrir a chave DIP Switch S1. A via 1 da chave DIP Switch S1 deverá sair da posição ‘on’ voltando a posição
original, do cartão de controle MVC1 (ver figura 10.3.1);

10. Desconectar cabo Serial;

11. Energizar Rack de controle.

Manutenção MVW-01 – 11.6


Capítulo 11 – Anexos
11.1.3. FLASH SIMPLE HITACHI (PARA GRAVAR SH2 NO MVC2)
Para realizar a gravação da memória Flash do cartão MVC2 via comunicação serial deve-se seguir o seguinte
procedimento:

1. Desenergizar o Rack de controle através do disjuntor Q7;

2. Conectar cabo serial entre o Laptop/Micro (conector DB9) e o conector XC7 (conector JACK) do cartão de
controle MVC2 (ver figura 10.4.1);

3. A via 1 da chave DIP Switch S1 do cartão de controle MVC2 deverá ser posicionada em ‘on’ (ver figura 10.4.1);

4. Energizar o Rack de controle através do disjuntor Q7;

5. Verificar o Led H1. O mesmo deve permanecer aceso para indicar que está em modo de gravação (ver figura
10.4.1);
Cector XC7
DIP Switch S1 Led H1 (serial RS232)

Figura 11.1.7 – Cartão MVC2

6. Gravar software utilizando o o programa FLASHSimple:

Manutenção MVW-01 – 11.7


Capítulo 11 – Anexos

Configuração
Abrir o arquivo FLASH SIMPLE HITACHI, para inicializar a gravação. Ao abrir o arquivo, será mostrado a janela indicada na
figura 10.4.2.

Figura 11.1.8 - Janela Principal

Clicando em “Settings...” no menu “FLASH” (Figura 10.4.3), abrirá uma janela como a indicada na figura 10.4.4, ao qual
deverá ser configurada conforme figura.

Figura 11.1.9 – Entrando em Settings

Figura 11.1.10 – Configurando Settings

Manutenção MVW-01 – 11.8


Capítulo 11 – Anexos

Obs.:
 Para o ‘Port name’, o usuário deve selecionar uma porta serial disponível no Laptop/micro para ser usado pelo
software FLASH Simple.

 O ‘baud rate’ poderá ser configurado para uma velocidade maior de gravação, dependendo do Laptop/micro do
usuário.

Clicando em ‘OK’ e finalizando a etapa de configuração volta-se a tela principal (Figura 10.4.2).

O ultimo campo a ser configurado é o “Browse” que determina a localização do arquivo a ser gravado na memória Flash via
comunicação serial. Esse campo abre uma janela (Figura 10.4.5) onde o usuário deve especificar o caminho e o tipo do
arquivo a ser transmitido.

Importante relatar que o arquivo deve ser obrigatoriamente do tipo “name.mot”.

Figura 11.1.11 – Localizando arquivo para gravação

Abrindo o arquivo, voltamos à tela principal (Figura 10.4.2).

Manutenção MVW-01 – 11.9


Capítulo 11 – Anexos
Transmissão

Após a configuração, o FLASH SIMPLE está pronto para inicializar a gravação do software no cartão MVC2.

Clicando-se em “FLASH program” inicializa-se a gravação.

Figura 11.1.12 – Inicializando a gravação

Após a gravação abrirá uma janela de confirmação de gravação como mostra a figura 10.4.7.

Figura 11.1.13 – Confirmação de gravação

7. Desernegizar Rack de controle através do disjuntor Q7;

8. Desconectar cabo serial;

9. Abrir a chave DIP Switch S1. A via 1 da chave DIP Switch S1 deverá sair da posição ‘on’ voltando a posição
original, do cartão de controle MVC2 (ver figura 10.4.1);

10. Energizar Rack de controle;

Obs.:

 Caso o FLASH Simple apresente um erro durante a gravação, aparecerá uma mensagem. Caso isso ocorra, o
Rack de controle deverá ser desernegizado através do disjuntor Q7 Energizando novamente, deve-se repetir todo
o processo de gravação. Este procedimento vale também para a gravação do cartão de controle MVC1 através do
ModbusFTP.

Manutenção MVW-01 – 11.10


Capítulo 11 – Anexos
11.2. FUNÇÃO TRACE

Este item tem por objetivo fazer uma descrição sucinta da função Trace e demonstrar
um exemplo prático da sua aplicação.

A função Trace é uma ferramenta bastante útil para diagnósticos de falha e também
para análise comportamental de variáveis importantes ao acionamento.

Para maiores detalhes sobre esta função referir-se ao capítulo 6 (Descrição Detalhada
dos Parâmetros) do manual do usuário, item 6.5.2 (Função Trace).

Manutenção MVW-01 – 11.11


Capítulo 11 – Anexos
11.2.1. DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO TRACE

A função trace é usada para registrar parâmetros (ex. corrente, tensão, velocidade) do MVW-01 quando ocorre um
determinado evento no sistema (ex. alarme/falha, corrente alta, etc.).

Este evento no sistema, por desencadear o processo de armazenamento dos dados, é chamado de trigger e é de
fundamental importância na função Trace.

11.2.2. CARACTERÍSTICAS

• Todos os parâmetros podem ser registrados (exceto P000);


• Todos os parâmetros podem ser usados como trigger;
• Os dados armazenados podem ser vizualizados nas saídas analógicas ou num PC através do software
SuperDrive;
• Possui oito (08) canais sincronizados simultaneamente com o trigger;
• Memória para armazenamento variável (de 31,08 kword até 248,64kword) dependendo dos parâmetros
selecionados em cada canal;
• 1 kword = 1000 words e 1 word = 1 ponto no gráfico;
• Todos os canais devem ter o mesmo tamanho, não importando se são canais controlados pelo MVC1 ou pelo
MVC21;
• O tamanho de cada canal é limitado à menor memória disponível no cartão MVC2, caso hajam canais MVC2
programados;
• Caso não hajam canais gerenciados pelo cartão MVC2, o tamanho de cada canal gerenciado pelo MVC1 é igual à
área total de RAM deste (248,64 kword) dividido pelo número de canais programados;
• Sampling time programável (múltiplo inteiro de 500 µs);
• Pré-trigger programável (0 a 100%).

11.2.3. PARÂMETROS RELACIONADOS


• P029: Indica o estado da função trace (0 = inativo; 1 = Aguardando trigger; 2 = Trigger ocorrido; 3 = Trace
concluído).

• P550: Parâmetro de trigger para o Trace (0 a 999).


Obs.: para trigger por alarme/falha, P550 pode ter qualquer valor

• P551: Valor de trigger para o Trace (-32768 a 32767).

• P552: Condição de trigger para o Trace.


0 ⇒ P550 = P551
1 ⇒ P550 ≠ P551
2 ⇒ P550 > P551
3 ⇒ P550 < P551
4 ⇒ Inversor em estado falha
5 a 20 ⇒ Seleção binária (Bit 0 a 15 respectivamente)
Obs.: P550 deve estar em 12 (DI) ou 13 (DO).

1
Parâmetros gerenciados pelo cartão MVC1: P002, P003, P004, P005, P007, P009, P022, P025, P026, P027, P030, P031,
P032, P033, P034, P035, P036, P037, P052, P053, P055, P056, P057, P058, P059, P070, P071, P072, P073, P074, P075,
P076.
Manutenção MVW-01 – 11.12
Capítulo 11 – Anexos
• P553: Tempo de amostragem dos canais de trace, como múltiplo da base de tempo de 500µs (1 a 32767).

• P554: Percentual de pré-trigger (0 a 100%).

• P555, P557, P559, P561, P563, P565, P567, P569: CH1, CH2, CH3, CH4, CH5, CH6, CH7 e CH8 do Trace,
respectivamente (0 a 999).

• P556, P558, P560, P562, P564, P566, P568, P570: Máscara do CH1, CH2, CH3, CH4, CH5, CH6, CH7 e CH8 do
Trace, respectivamente (0 a 16).

0 ⇒ Normal
1 a 16 ⇒ Seleção binária (Bit 0 a 15 respectivamente)

Obs.: Estes parâmetros só são visíveis no display quando o respectivo canal de trace (P555 a P569) estiver programado
para 12 ou 13.

• P571: Programa e dá início ao funcionamento da função Trace (0 = Inativo; 1 = Ativo).

• P572: Define o percentual da memória disponível que será utilizada para o registro da função Trace (1 a 100%).

11.2.4. EXEMPLO DE USO DA FUNÇÃO TRACE


Requisitos

Variáveis a registrar: Ref. Veloc. (P001), Veloc. Motor (P002), Corrente motor (P003), Tensão link CC (P004), Estado do
inversor (P006), Tensão saída (P007), Tensão rede (P074), Estado da entrada digital 8.

Condição de Trigger: Falha no inversor

Duração de registro: 1 min.

Percentual de pré-trigger: 50%

Solução

Memória utilizada

 Nº de canais CC2 = 2 (P001 e P012)

 Nº de canais CC1 = 6 (P002, P003, P004, P006, P007 e P074)

 Total de Memória Trace (P572) = 100%

 Total de RAM no cartão MVC2 = 31,08 kword x 100% = 31080 words

 Área de RAM por canal no MVC2 = 31080 / 2 = 15540 words

 Área de RAM por canal no MVC1 = 15540 words (mesmo do MVC2)

 Total de RAM = 8 x 31,08 kword = 248,64 kword

Manutenção MVW-01 – 11.13


Capítulo 11 – Anexos
Parâmetros de configuração

 P203 = 2 (Trace) ou 3 (Trace + PID), para se ter acesso aos parâmetros de configuração

 P550 (Trigger)= 0 (pode ser qualquer valor já que o trigger é por falha)

 P551 (Valor de trigger) = 0 (pode ser qualquer valor já que o trigger é por falha)

 P552 (Condição de trigger) = 4 (falha no inversor)

 Para o cálculo de P553 (Tempo de amostragem), considerar a seguinte equação:

 Período de Registro (segundos) = (P553 x 500µs) x Area de RAM por canal(words)


 60 s = P553 x 500µs x 15540
 P553 = 7,72 ≈ 8

 P553 = 8

 P554 (percentual de pré-trigger) = 50%

 P555 (CH1)= 1 (Ref. Veloc.)

 P557 (CH2) = 2 (Veloc. Motor)

 P559 (CH3) = 3 (Corrente motor)

 P561 (CH4) = 4 (Tensão link CC)

 P563 (CH5) = 6 (Estado do inversor)

 P565 (CH6) = 7 (Tensão de saída)

 P567 (CH7) = 74 (Tensão da rede)

 P569 (CH8) = 12 (Entradas digitais)

 P570 (Máscara do CH1)= 1 (Estado da DI8)

 A função Trace pode ser habilitada para a aquisição de dados programando-se P571 = 1 (ativo). Neste estado o
trace está armazenando os dados de pré-trigger (50%) e no parâmetro P029 é indicado (1) – Aguardando.

 Quando ocorrer uma falha no inversor, a memória de trace será completada pelos dados de pós-trigger (50%) e
P029 indicará (2) – Estado de Trigger.

 Quando a aquisição dos dados de pós-trigger estiver completa P029 indicará (3) – Trace Concluído. Neste ponto
os dados de trace podem ser visualizados nas saídas analógicas do cartão MVC2 programando-se estas (P251,
P253, P255, P257, P259 e P261) com o respectivo canal de trace.

 As saídas analógicas programadas como canal de trace apresentam valor zero na saída caso a função trace não
esteja em estado de Trace Concluído (P029=3).

Manutenção MVW-01 – 11.14


Capítulo 11 – Anexos
11.3. CALIBRAÇÃO DO SENSOR DE PRESSÃO

Este item tem por objetivo descrever o procedimento de calibração do sensor de


pressão situado no painel de controle do inversor de média tensão.

Para fazer a calibração do sensor diferença de pressão é necessário configurar o inversor para operar no modo teste
(P298=1). Feito isso, deve-se seguir os passos a seguir:

1. Medir tensão entre os terminais do sensor e a referência do cartão PIC (suporte metálico no qual a placa
esta fixada). Um terminal deverá possuir uma tensão de 24 V e o outro 0 V. Caso os dois terminais
estiverem com tensão de 24 V girar o parafuso de calibração do sensor para o sentido + indicado pela seta.

Figura 11.3.1 – Inicializando a gravação

2. Marcar o terminal que tiver diferença de tensão igual a 0 (zero).

3. Habilitar o inversor (pressionando botão verde da HMI), verificar se os quatro exaustores do inversor estão
todos ligados e esperar 1 minuto até atingirem a rotação nominal.

4. Medir a tensão do terminal que foi marcado no item 2 em relação a referência e se estiver com 24 V pular
para o passo seguinte. Caso a tensão estiver em 0V ou variando, gire o parafuso de calibraçao para o
sentido - até a tensão do terminal se estabilizar em 24 V.

5. Desligar um exaustor (disjuntores de Q8 a Q11) esperar 1 minuto e verificar se a tensão no terminal


marcado no item 2 continua com 24 V. Caso contrário, gire o parafuso de calibraçao para o sentido - até a
tensão do terminal se estabilizar em 24 V.

Manutenção MVW-01 – 11.15


Capítulo 11 – Anexos
6. Desligar o segundo exaustor (disjuntores de Q8 a Q11) esperar 1 minuto. Se a tensão no terminal marcado
no item 2 estiver em 0 V pular para o passo seguinte, caso contrário deve-se girar o parafuso de calibraçao
para o sentido + (negativo) indicado pela seta até a tensão desse terminal se estabilizar em zero.

7. Religar os dois exaustores, esperar 1 minuto, medir a tensão no terminal marcado no item 2 e caso esteja
em 24 V a calibração está concluída, caso contrário voltar para o item 4.

Figura 11.3.2 – Sensor em operação

Manutenção MVW-01 – 11.16


Capítulo 11 – Anexos
Observações:

Manutenção MVW-01 – 11.17


Capítulo 11 – Anexos
Observações:

Manutenção MVW-01 – 11.18

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