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Publication #: 890034-03-01

RediStart
Manual de Usurário da SoftStarter
Control
(Modelos MVRMX & MVRXE)

1500 a 7200VAC

Líder em Tecnologia
Controle de Motor por Soft Starter

Setembro de 2008
Motor Starter Card Set: BIPC-450100-01-01
Versão Software 1: 810023-02-05
Versão Software 2: 810024-01-01
Gate Driver Card: 300047-01 rev.13
© 2006 Benshaw Inc.
Benshaw, Inc. conserva os direitos de modificas especificações e ilustrações no manual, sem prévia notificação. O conteúdo desse documento não pode ser copiado sem permissão
explícita da Benshaw, Inc.
Informações Importantes para o Leitor

Parabéns por adquirir sua nova SoftStarter Benshaw RediStart MVRMX3 . Esse manual contém informações para instalação e programação da SoftStarter MVRMX3.
Esse manual pode não abranger todas as aplicações para a RediStart MVRMX3. Além disso, ele pode não fornecer informações sobre cada possíveis contingências
relativas à instalação, programação, operação, ou especificação para manutenção da Série de SoftStarters RediStart MVRMX3.

O conteúdo desse manual poderá ser modificado sem qualquer acordo prévio, compromisso ou relacionamento entre o cliente e a Benshaw. O contrato de compra
contém toda a obrigação da Benshaw. A garantia fechada dentro do contrato entre as partes é a única garantia de a Benshaw irá reconhecer e quaisquer declarações
contidas neste documento não criam novas garantias ou modifica as já existentes.

Qualquer modificação elétrica ou mecânica dos produtos Benshaw sem prévio consentimento escrito da Benshaw irá invalidar todas as garantias, como também pode
invalidar listas de seguranças ou outras certificações, modificações não autorizadas também podem resultar em danos aos produtos ou em lesão pessoal.

O incorreto manuseio da chave pode resultar em um dado inesperado ao equipamento. Para melhores resultados em operação da Softstarter Redistart MX³, leia
atentamente o manual e todos os rótulos de advertência antes da instalação e operação. Mantenha esse manual mãos para referência.

Não tente instalar, operar, manter ou inspecionar a softstarter até que você tenha lido cuidadosamente este manual e os documentos relacionados com atenção e poder
usá-los corretamente

Não tente instalar, operar ou inspecionar a softstarter até que você tenha lido cuidadosamente esse manual e os documentos relacionados com atenção e poder usá-los
corretamente.
Não use a softstarter até que você tenha um pleno conhecimento do equipamento, procedimentos e instruções de segurança.
Esse manual de instruções de segurança classifica níveis abaixo de “ADVERTÊNCIA” e “CUIDADO”.

Risco elétrico que pode resultar em ferimentos ou morte


.

Cuidados que poderiam resultar em danos para a softstarter.


Destaque. Marca um ponto importante na documentação.

Por favor, siga as instruções de segurança de ambos os níveis, tal como elas são importantes para a segurança

PERIGO
RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO, EXPLOSÃO, ARCO VOLTAICO.
Apenas pessoas qualificadas, familiarizadas com o equipamento de média tensão são capazes de executar trabalhos
neste conjunto de instruções.
Utilize adequadamente o Equipamento de Proteção Individual (EPI) e siga as práticas seguras de trabalhos elétricos. Ver
NFPA 70E / NR-10
Seccione o equipamento antes de manuseá-lo.
Utilize equipamentos de medição para confirmação se realmente o equipamento está desenergizado.
Antes de realizar inspeções visuais, ensaios, ou a manutenção no equipamento, desligue toda(s) a(s) fonte(s) de energia
elétrica e utilize dispositivos que impeçam a reenergização.
Assuma que os circuitos estão “vivos” até terem sido totalmente desenergizados, testados, e demarcados. Preste atenção
especial à concepção do sistema de energia. Considere todas as fontes de energia, incluindo a possibilidade de retorno.
Recolocar todos os dispositivos, portas, tampas antes de reenergizar o equipamento.

A incapacidade de seguir estas instruções podem ocasionar em lesões graves ou até mesmo a morte.

AVISO DE MACA REGISTRADA

Benshaw e são marcas registradas da Benshaw Incorporated.


UL é uma marca registrada da Underwriters Laboratories, Incorporated.

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1 Introdução

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Utilizando o Manual
Organização Este manual é dividido em oito seções. Cada seção contém tópicos relacionados à seção. As
seções são as seguintes:

 Introdução
 Informações Técnicas
 Instalação
 Operação
 Parâmetros
 Descrição de Parâmetros
 Teoria de Operação
 Resolução de problemas e Manutenção
 Apêndices

Simbologia Existem dois símbolos utilizados neste manual para destacar informações importantes. Os símbolos
são os seguintes:

Risco Elétrico: Situações onde a alta tensão pode ocasionar em ferimentos ou morte.

Advertência: esse procedimento pode resultar em dano da chave ou do motor.


Destaque: esse é um ponto importante da documentação.

RISCO
RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO, EXPLOSÃO, ARCO VOLTAICO.
Apenas pessoas qualificadas, familiarizadas com o equipamento de média tensão são capazes de executar trabalhos
neste conjunto de instruções.
Utilize adequadamente o Equipamento de Proteção Individual (EPI) e siga as práticas seguras de trabalhos elétricos. Ver
NFPA 70E / NR-10
Seccione o equipamento antes de manuseá-lo.
Utilize equipamentos de medição para confirmação se realmente o equipamento está desenergizado.
Antes de realizar inspeções visuais, ensaios, ou a manutenção no equipamento, desligue toda(s) a(s) fonte(s) de energia
elétrica e utilize dispositivos que impeçam a reenergização.
Assuma que os circuitos estão “vivos” até terem sido totalmente desenergizados, testados, e demarcados. Preste atenção
especial à concepção do sistema de energia. Considere todas as fontes de energia, incluindo a possibilidade de retorno.
Recolocar todos os dispositivos, portas, tampas antes de reenergizar o equipamento.

A incapacidade de seguir estas instruções podem ocasionar em lesões graves ou até mesmo a morte.

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Suporte Benshaw
Informação Geral A Benshaw oferece aos seus clientes os seguintes serviços:
 Serviços de Start-Up
 Treinamentos de Serviços no Site da Benshaw
 Suporte Técnico
 Documentação Detalhada
 Peças de Reposição

 NOTA: Informações sobre produtos e service estão disponíveis através de


contato com a Benshaw. Consulte a página 4.

Serviços de Start-Up A equipe técnica de campo da Benshaw está disponível para executar no cliente o Start-up da
RediStart MVRMX3. Informações sobre o Start-Up e preço estão disponíveis entrando em contato
com a Benshaw.

Treinamento em Campo A equipe técnica da Benshaw está disponível para conduzir em campo treinamentos sobre
operação e resolução de problemas do RediStart MVRMX3.

Suporte Técnico A equipe técnica da Benshaw está disponível (sem custos para o cliente) para responder qualquer
dúvida do cliente e oferecer suporte por telefone. Para informações de como contatar o Suporte
Técnico Benshaw consulte a página 4.

Documentação A Benshaw fornece a todos os clientes os seguintes documentos:


 Manual de operação
 Diagrama unifilar
Todos os desenhos são produzidos em formato AutoCAD. Os desenhos estão disponíveis em
CD/DVD ou via e-mail contatando a Benshaw.

Documentação Online Toda documentação do RediStart MVRMX3 está disponível online em www.benshaw.com.

Peças de Reposição Pecas de reposição e manutenção podem ser compradas da Benshaw.

Versão de Software Esse manual pertence aos software de versão 1)810023-02-05 e 2)810024-01-01

Versão de Hardware Esse manual pertence ao hardware de montagem versão número BIPC-450100-01-01

Histórico de Revisão Página 213

Garantia A Benshaw fornece 1 ano de garantia para as suas softstarters. Uma extensão de 3 anos de
garantia Benshaw é possível quando toda assistência técnica e start-up seja fornecido pela
Benshaw. A ficha de garantia também deve ser assinada e devolvida. O custo desse serviço não
está incluso no preço da softstarter Benshaw, e estará informada especificamente para a
necessidade de cada cliente . Todas as recomendações de manutenção devem ser seguidas
durante o período de garantia para a mesma ser assegurada. Essas informações também estão
disponíveis no site http://www.benshaw.com http://www.benshaw.com/

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1.1 Introdução

Contatando a Benshaw

Contatando a Benshaw Informações sobre os produtos e serviços Benshaw estão disponíveis contatando a Benshaw em
um dos seguintes escritórios.

Benshaw Inc. Corporate Headquarters


1659 E. Sutter Road
Glenshaw, PA 15116
United States of America
Phone: (412) 487 8235
Fax: (412) 487 4201

Benshaw Canada Controls Inc.


550 Bright Street East,
Listowel, Ontario
Canada, N4W 3W3
Phone: (519) 291 5112
Fax: (519) 291 2595

Benshaw West
14715 North 78th Way, Suite 600
Scottsdale, AZ 85260
United States of America
Phone: (480) 905 0601
Fax: (480) 905 0757

Suporte Técnico para o RediStart MVRMX3 está disponível sem custos entrando em contato com a
Benshaw em um dos telefones acima. Um técnico de service está disponível de Segunda a Sexta
das 8h as 17h (Fuso Americano).

NOTA: Um técnico de plantão está disponível depois do horário padrão e nos finais de semana.

Para assegurar serviço pronto e preciso, por favor deixe as seguintes informações quando entrar
em contato com a Benshaw.

 Nome da companhia
 Número de telefone para contato
 Número de fax
 Nome do Produto Benshaw
 Modelo do produto Benshaw
 Nome do distribuidor local
 Data aproximada de aquisição do equipamento
 Tensão do motor acionado pela chave
 Corrente nominal do motor
 Uma breve descrição da aplicação

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Interpretando os Números de Série

CF MVRMX - 18 - 3500 - 4160 - 1


1 - Nema 1
3R - Nema 3R
12 - Nema 12

Tensão

Potência em HP

12 - 2300 V
- 2400 V
- 3300 V
18 - 4160 V
- 4800 V
- 7200 V

Controle MX3 MV

Compartimento de Desconexão protegido


por fusível
Figura 1: Número de Modelo da Série Redistart MVRMX³

Exemplo de um Número de Modelo: CFMVRMX18-3500-4160-1


Um Compartimento de Desconexão Protegido por Fusível com softstarter RediStart MT controle MX3, 4160
Volts, 3500 HP, Padrão NEMA 1.

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Visão Geral
Visão Geral A Redistart MVRMX³ é uma softstarter com microprocessador controlando uma ou três fases do
motor.
A chave pode ser projetada para aplicações específicas. Algumas das características são:

• Concepção de estado sólido


• Tensão reduzida na partida e parade suave
• Controle em malha fechada da corrente do motor, controle de potência (kW), controle de
torque
• Proteção do motor programável
• Parâmetros de operação programáveis
• Medições programáveis
• Comunicações

Cada softstarter pode operar com frequência aplicada entre 23 a 72Hz e uma tensão de:

2.200VCA a 2.400VCA
3.300VCA a 4.800VCA
4.800VCA a 7.200VCA
10.000VCA a 12.000VCA
12.470VCA a 13.800VCA

A softstarter pode ser programada para qualquer corrente do motor e todos fatores de serviços
comuns de motor. Ela permite ao operador tanto o controle da aceleração quanto da
desaceleração. A Redistart MVRMX³ pode proteger o motor e a carga de um dano que pode ser
causado de funcionamento incorreto de ordem das fases.

A softstarter monitora continuamente a corrente de todas as fases que estão sendo enviadas para
o motor. Ela protege o motor contra superaquecimento ou excesso de corrente.

Recursos O reforço da engenharia da softstarter incluem as seguintes funções:

 Moldura de múltiplas dimensões


 Tensão universal de operação
 Frequência universal de operação
 Multiplicador de sobrecarga do motor programável
 Aceleração e desaceleração controladas
 Proteção de sequência de fases
 Controle de corrente regulado
 Proteção térmica de sobrecarga do motor eletrônica
 Proteção de sobrecorrente e subcorrente eletrônica
 Proteção de circuito monosásico
 Proteção de desbalaceamento de corrente
 Proteção de rotor bloqueado
 Medições programáveis
 Proteção com senha
 Relés programáveis
 Ajuste digital de offset com saída analógica
 Ajuste digital de offset com entrada analógica
 Classe de exatidão de corrente e tensão: 3%
 Ciclo Conversor de Baixa Velocidade 1.0 – 40.0%
 Aquecedor do enrolamento do motor (Anti-condensação)
 Freio para Ventiladores
 Termistor PTC
 Registro dos últimos 99 eventos
 Registro das últimas 9 falhas
 Relógio de Tempo Real
 Falha de Sequência Zero
 Tempo entre Partida e Parada
 Partidas / Hora
 Tempo entre as partidas
 Tratamento de Falhas de Alimentação
 16 RTDs com Função de Proteção de Sobrecarga
 Frenagem com Injeção DC

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2 Especificações Técnicas

9
Especificações Técnicas
2.1 Informações Gerais

As especificações físicas da softstarter podem variar de acordo com a configureção. A corrente do motor aplicável determina
a configuração e as exigências da aplicação específica. As especificações estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.

Esse documento abrange o controle eletrônico e várias seções de potência:

• Cartão de Ajuste e Controle MX3


• Pólos de Potência com Contatores de Linha e de Bypass

2.2 Características Elétricas

2.2.1 Pontos Terminais e suas Funções

Tabela 1: Terminais

Função Bloco de Número do Terminal Descrição


Terminais
Alimentação de TB1 G, ground 96 - 144 VAC, 50/60Hz
Controle N, 120 VAC neutral 45VA consumidos pela placa de controle
N, 120 VAC neutral
L, 120 VAC linha
L, 120 VAC linha
Relé 1 (R1) TB2 NO1: Contato norm al aberto Saída relé, SPDT form a C
RC1: Comum Contato NA (resistivo) Contato NF (resistivo)
NC1: Contato norm al fechado 5A em 250VAC 3A em 250VAC
5A em 125VAC 3A em 125VAC
5A em 30VDC 3A em 30VDC
1250VA 750VA
Relé 2 (R2) TB2 NO2: Contato norm al aberto Saída relé, SPDT form a C
RC2: Comum Contato NA (resistivo) Contato NF (resistivo)
NC2: Contato norm al fechado 5A em 250VAC 3A em 250VAC
5A em 125VAC 3A em 125VAC
5A em 30VDC 3A em 30VDC
1250VA 750VA
Relé 3 (R3) TB2 NO3: Contato norm al aberto 10A em 250VAC
RC3: Comum 10A em 125VAC
NC3: Contato norm al fechado 10A em 30VDC
2500VA
Relé 4 (R4) J3 R4A: Contato normal aberto Saída Relé, SPST-NA forma A
R4B: Contato normal aberto Resistivo:
5A em 250VAC
5A em 125VAC
5A em 30VDC
1250VA
Relé 5 (R5) J3 R5A: Contato normal aberto Saída Relé, SPST-NA forma A
R5B: Contato normal aberto Resistivo:
5A em 250VAC
5A em 125VAC
5A em 30VDC
1250VA
Relé 6 (R5) J3 R6A: Contato normal aberto Saída Relé, SPST-NA forma A
R6B: Contato normal aberto Resistivo:
5A em 250VAC
5A em 125VAC
5A em 30VDC
1250VA
Entradas Digitais TB3 1: Partida Entrada digital 120VAC
2: DI1 Isolação ótica 2500V
3: DI2 Consumo de corrente 4mA
4: DI3 Off: 0 - 35 VAC
5: Comum On: 60 - 120VAC
Entradas Digitais TB3 1: DI4 Entrada digital 120VAC
2: DI5 Isolação ótica 2500V
3: DI6 Consumo de corrente 4mA
4: DI7 Off: 0 - 35 VAC
5: DI8 On: 60 - 120VAC
6: Comum

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Função Bloco de Número do Terminal Descrição
Terminais
Comunicação TB4 1: B+ Porta de comunicação serial Modbus RTU
Serial 2: A- Interface RS-485
3: COM Taxa Máxima de transmissão 19,2kbps
Isolação 2500V

E/S TB5 1: Alimentação Ain Entrada:


Analógicas 2: Ain + Tensão ou Corrente
3: Ain - Tensão: 0-10VCC, Impedância 67KW
4: Comum Corrente: 0-20mA, Impedância 500W
5: Aout
6: Comum Saída:
7: Blindagem Tensão ou Corrente
Tensão: 0-10VDC, máximo 120mA
Corrente: 0-20mA, carga máxima 500W

Entrada PTC J7 1: PTC do motor Coeficiente de Temperatura Positivo Termistor


2: PTC do motor - Resistência Trip 3.5K, ± 300 Ohms.
- Resistência de Reset 1.65K, ± 150 Ohms.
- A tensão do terminal aberto é 15V.
- Tensão do PTC a 4Kohms = 8.55V. (>7.5V)
- Tempo de resposta ajustável entre 1 e 5 segundos
- Máxima resistência do PTC frio = 1500 Ohms

Falha Terra J15 1: Entrada TC Falha de Sequência Zero


Sequência 2: Entrada TC Tipo TC: 50:0.025 (2000:1 faixa)
Zero Intervalo de Medição: 1A - 25.0 Precisão : +/- 3%
Consumo a 25Amps : 0.0089VA.
Testado para UL 1053

Display RJ45 Conector do Display montado na porta


SCR SCR 1A-F ISO 1 a ISO 18 Conector de fibra óptica
SCR 2A-F
SCR 3A-F

Sobre Fase 1 LS1 Conector de fibra óptica


Temperatura Fase 2 LS2
do Mod de Fase 2 LS3
Potencia

TC de Fase J10 1: TC1+ Conector do TC de fase


(5A) 2: TC1
3: TC2+
4: TC2
5: TC3+
6: TC3

Bitola do Cabo: Os terminais permitem uma fiação de conexão com bitola 1-14 AWG ou 2-16AWG ou menor.

Torque de Fixação: Os terminais do cartão de controle tem um torque de fixação de 5.0 lb ou 0.56Nm. Isso deve ser seguido ou os
terminais serão danificados.

NOTA: O layout do cartão de controle refere-se a partir da página 28.

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2.2.2 Medições e Precisão

Tabela 2: Medições e Precisão

Medições Internas
Entradas TC’s Conversão: True RMS, Amostragem @ 1.562kHz
Faixa: 1-6400A
Tensão de Entrada Conversão: True RMS, Amostragem @ 1.562kHz
Faixa: 2,000 - 8,000VCA, 23 a 72 Hz
0 - 40,000 A ± 3%
Medições:
0 - 8,000 V ± 3%
 Corrente
0 - 9,999 MW ± 5%
 Tensão
0 - 9,999 MVA ± 5%
 Potência
0 - 10,000 MWh ± 5%
 VA
-0.01 a +0.01 (Lag & Condução) ± 5%
 Watt/Hora
23 - 72 Hz ± 0.1 Hz
 Fator de Potência
5 - 100% I MOTOR ± 5% (Proteção Mecânica)
 Frequência
± 3 segundos a cada 24 horas
 Falha Terra
Precisão ± 3% da escala completa (10 bit)
 Execução de Tempo
Precisão ±2% da escala completa (12 bit)
 Entrada Analógica
1.0 - 25.0 A ± 3% (Testado para UL 1053)
 Saída Analógica
 Sequência Zero GF
NOTA: Precisão percentual é o percentual do total da escala de
determinadas faixas, Corrente = IMOTOR, Tensão = 8,000V,
Watts/VA/Watt/Hora = Motor & Faixa de Tensão

2.2.3 Lista de Funcionalidades para a Proteção do Motor


ANSI 14 – Trip Dispositivo de Subvelocidade
ANSI 19 – Redução da Tensão da Partida
ANSI 27 / 59 – Proteção de subtensão e sobretensão ajustável (Desliagado ou 1 a 40%, tempo 0.1 a 90.0
segundos em intervalor de 0.1 segundo independente do nível da subtensão ou sobretensão)
ANSI 37 – Detecção de Subcorrente (Desligado ou 5 a 100% e tempo de 0.1 a 90.0 segundos em
intervalos de 0.1 segundo)
ANSI 38 – RTD Rolamento
Outros RTD
Alarme RTD Aberto
ANSI 46 – Detecção de Desbalanceamento de Corrente(Desligado ou 5 a 40%)
ANSI 47 – Sequência de Fase (selecionável em ABC, CBA, insensível, ou monofásico)
ANSI 48 – Aceleração de Tempo de Rampa Ajustável / tempo de rotor travado (1 a 900 segundos em
intervalos de 1 segundo)
ANSI 49 – RTD do Estator (relé térmico)
ANSI 50 – Sistema de Controle de Sobrecorrente Instantânea
ANSI 51 – Sistema de Controle de Sobrecarga do Motor Eletrônico (Desligado, classe de 1 a 40,
avaliando curvas de funcionamento e partida separadamente)
ANSI 51 – Detecção de Sobrecorrente Temporizado (Desligado ou 50 a 800% e tempo de 0.1 a 90.0
segundos em intervalos de 0.1 segundo)
ANSI 51G – Detecção de Falha de Residual no Terra (Desligado ou 5 a 100% da corrente do motor)
Detecção de Falha de Sequência Zero (Desligado, 0.1 - 25A)
ANSI 66 – Supervisão de Número de Partidas - Partidas / Hora & Tempo Entre Partidas
Tempo entre Partidas
ANSI 74 – Relé de saída de alarme disponível
ANSI 81 – Subfrequência / Sobrefrequência
ANSI 86 – Bloqueio de Sobrecarga
Proteção de Fase Única
Detecção de SCR em Curto
Bloqueio Mecânico

12
2.2.4 Controle de Sobrecarga

O controle MVRMX³ possui uma função de proteção de sobrecarga do motor (OL) eletrônica avançada I²t. Para uma ótima
proteção do motor, o controle MVRMX³ disponibiliza 40 padrões NEMA de tipos de curvas de sobrecarga disponíveis para uso.
Podem ser programadas sobrecargas separadas, uma para a aceleração do motor e a outra para o funcionamento em
regime do motor (após atingir a velocidade nominal). As sobrecargas podem ser individuais, juntas ou até mesmo
completamente desabilitadas, se necessário. A MVRMX³ implementa padrões NEMA para funções de sobrecarga do motor
baseando na compensação da sobrecarga e no desbalanceamento de corrente, polarização do RTD, o usuário pode ajustar
uma compensação alta ou baixa para o motor e também pode ajustar um arrefecimento exponencial do motor.

Figura 2: Curvas de Sobrecargas Utilizadas


Segundos para Atuar

% Corrente Nominal

A proteção de sobrecarga do motor não irá atuar enquanto a corrente for menor que a corrente nominal do motor (FLA) *
Fator de Serviço (SF).

O ponto de sobrecarga de corrente do motor é Corrente Nominal do Motor (FLA) * Fator de Serviço (SF).

O tempo de sobrecarga do motor será reduzido enquanto existir o desbalanceamento de corrente.

NOTA: Consulte a Teoria de Operação, Capítulo 7 na seção 7.1 para mais detalhes de sobrecarga de motor e gráfico mais
detalhado.

13
2.2.5 Faixa de Operação dos TCs

Tabela 3: Faixas de Operação dos TCs

Faixa de Operação TC Corrente Nominal Mínima Corrente Nominal Máxima


(X:5) (A rms) (A rms)
50:5 11 45
150:5 33 135
250:5 55 225
800:5 176 720
2000:5 440 1800
5000:5 1100 4500

2.2.6 Especificação dos Módulos RTD

A softstarter tem a opção de operar com até dois módulos RTD Benshaw modelo SPR-100P.

Tabela 4: Especificações dos Módulos Remotos RTD

Número de Modelo SPR-100P


100W Platina, condutor 3
Tipo de RTD
0.00385 W/W/°C
(DIN 43760)
TCR (a)
25W por condutor
Resistência Máxima de Condução Menos de 16W por condutor
Condução Recomendada
Resist. De Condução em Curto < 60W
Detecção
Detecção de Condução Aberta > 260W
Sensoriamento de Corrente RTD 10 mA CC
Sensoriamento de Tensão RTD 10V CC máximo
Faixa 0 a 200 °C (32 a 392 °F)
Resolução 1 °C (1.8 °F)
Precisão ±1.0% escala toda (±2 °C or ±3.6 °F)
Taxa de Amostragem 1 RTD por segundo
Número de RTDs 8
Tensão de Entrada 24 VCC ± 20%, 2.5W
Tipo de Comunicação Modbus RTU, RS-485, 19.2Kbps
Endereços Modbus® 16 a 23
-40 a 60 °C (-40 a 140 °F), até 95% R.H., sem
Ambiente Operacional condensação Aceita um ou dois fios de cobre
do mesmo tamanho de 12 a 30AWG
Dimensòes das Barras 88.9x139.7x57.15mm (AxLxP)
Listagem cUL

14
2.2.7 Falha de Sequência Zero com TC Opcional

O módulo Benshaw BICT 2000/16 tem a seguinte curva de excitação:

Figura 3: Curva de Excitação para BIPCT2000/1-6

15
Exemplo de Unidade Redistart MVRMX3
2.3 Unidade Redistart MVRMX3

BARRAMENTO HORIZONTA L
SEÇÃO DE COBRE ESTANHADO (OPCIONAL)
BARRAMENTO
HORIZONTAL ATERRAMENTO DE DESCONEXÃO

CHAVE SECCIONADORA 400A

INTERTRAVAMENT O ELETRO-
SEÇÃO DE MECÂ NICO C OM A PORTA DE
DESCONEXÃO MÉDIA TENSÃO

CARTÃO DIVISOR DE MÉDIA TENSÃO


TRANSFORMADOR
DE CORRENTE FUSÍV EL DE ENT RADA (TIPO R)
FALHA SEQUÊNCIA
ZERO (GFCT) TRANSFORMADOR DE CORRENTE (TC)
OPC IONA L
CONTATOR DE BYPASS C/
TERMINAL DE CABOS DE COBRE

CONTATOR DE LINHA
SEÇÃO DE
MÉDIA TENSÃO

PÓLO DE POTÊNCIA
FIBRA OPT ICA

TRANSFORMA DOR
MONOFÁS ICO 1kVA

CANALETA DE CONTROLE
OPC IONA L 101,6 x 50,8 mm (A x L)

BARRA TERRA (2” x ¼”)

VISTA FRONTAL
TODAS AS PORTAS REMOVIDAS

NOTA: Esta é apenas uma amostra do diagrama de disposição para identificação dos componentes. A localização dos
componentes podem sofrer alteração afim de atender as especificações dos usuários finais.

16
Condições Ambientais
2.4 Condições Ambientais
Tabela 6: Condições Ambientais

Temperatura de Trabalho -10°C a +40°C (14°F to 104°F)fechado


-10°C a +50°C (14°F to 122°F)aberto
Temperatura de Armazenamento -20°C a +70°C (-4°F to 155°F)
Umidade 0% a 95% sem condensação
Altitude 1000m (3300ft) sem dissipação
2 2
Máxima Vibração 5.9m/s (19.2ft/s ) [0.6G]
Ventilação Convecção Natural
(Ventiladores opcionais)

Capacidade de Carga em Altitude


2.5 Capacidade de Carga em Altitude

As softstarters Benshaw são capazes de operar em altitudes de até 1000 metros (3300 pés) sem perdas. A tabela 7 fornece a
perda de carga em percentual a ser considerado quando se utiliza uma softstarter com altitude acima de 1000 metros (3300
pés).

Tabela 7: Capacidade de Carga em Altitude


Altitude Percentual de Perda (A)
3300 pés 1006 metros 0,0%
4300 pés 1311 metros 3,0%
5300 pés 1615 metros 6,0%
6300 pés 1920 metros 9,0%
7300 pés 2225 metros 12,0%
8300 pés 2530 metros 15,0%
9300 pés 2835 metros 18,0%

Relógio em Tempo Real


2.6 Relógio em Tempo Real

A softstarter MX³ vem com um relógio em tempo real. O usuário pode digitar o tempo real e o equipamento irá utilizar esse
tempo quando registrar as falhas ou até mesmo um evento. Isso pode ajudar na resolução de problemas. O sistema de relógio
não reconhece o horário de verão.
Precisão: +- 1 minuto por mês
Faixa: 1/1/1972 a 1/1/2107 cem compensação automática de ano bissexto

Certificações
2.7 Certificações

O cartão MX³ de Controle é certificado pela UL e cUL .

Certificado de Conformidade
2.8 Certificado de Conformidade

Marca CE, veja o Apêndice E na página 186.

17
NOTAS

18
3 Instalação

19
Antes de Você Começar
3.1 Antes de Você Começar

3.1.1 Precauções de Instalação


Inspeção
Antes de armazenar ou instalar a Série Softstarter Redistart MVRMX³, inspecione minuciosamente o dispositivo para verificação
de possíveis danos de transporte.
Após a recepção:
 Retire o equipamento do seu invólucro e inspecione o mesmo para verificação e possíveis danos de transporte. Se o
dano for aparente, avise o seu agente de transporte e/ou o seu representante de vendas.
 Abra o compartimento e inspecione o equipamento para verificação de qualquer dano visível ou objetos estranhos
dentro do mesmo. Assegure que todos os hardwares e montagem do terminal de conexão estão corretamente
instalados, solidamente fixados, e não danificados.
 Certifique-se que todas as conexões e cabos estão seguros.
 Leia os dados técnicos da etiqueta existente no equipamento e certifique-se que a potência e a tensão de trabalho
estejam de acordo com as especifições propostas para compra.

Informações Gerais
A instalação de alguns modelos pode precisar da parada da produção da fábrica para a sua instalação. Se for o caso,
certifique-se que a produção da fábrica possa ser interrompida durante o tempo necessário para a instalação do
equipamento. Antes de instalar a softstarter, certifique-se:
 O diagrama elétrico (fornecido separadamente com a softstarter) é necessário para uma correta instalação.
 A softstarter deve ser compatível com a corrente e tensão nominal do motor, levando em consideração a aplicação.
 A instalação de todas as precauções de segurança devem ser seguidas.
 A fonte de alimentação correta estar disponível.
 O método de controle da softstarter ter sido selecionado corretamente.
 A conexão dos cabos terem sido obtidas (orelhas) e serem associadas à montage do hardware.
 A instalação de ferramentas e suprimentos propostos é necessária.
 O local de instalação cumpre todas as especificações ambientais para a softstarter categoria NEMA/CEMA.
 O motor a ser utilizado foi instalado e está pronto para ser ligado.
 Qualquer banco de capacitor para correção do fator de potência do motor deverá ser instalado em paralelo à
softstarter e não em paralelo ao motor.
A falha em solucionar problemas de fator de potência com banco de capacitors instalados em paralelo ao motor pode resultar
em graves danos para a softstarter, e sendo por esse motivo, o equipamento não terá a sua devida garantia. Os capacitors
devem ser instalados em paralelo com a softstarter. O contato de quando a softstarter faz toda a rampa de aceleração do
motor (UTS), ou seja, quando o mesmo atinge a sua velocidade nominal, pode ser usado para energizer o banco de
capacitores.

3.1.2 Precauções de Segurança

Para garantir a segurança da instalação da softstarter, e a segurança de operação da mesma, observe as seguintes
orientações:
 Assegurar que as instalações do local reúnem todas as condições ambientais necessárias (Assegure-se que a
instalação satisfaz todas as condições ambientais exigidas (refere-se ao Site de Preparação, página 19).
 TRAVAR (IMPEDIR ENERGIZAÇÃO) TODAS AS FONTES DE ENERGIA.
 Instale os dispositivos de desconexão (i.e., disjuntor, seccionador fusível ou seccionadora sem fusível) se eles não forem
previamente instalados pelo fabricante, como parte do pacote.
 Instalar proteção contra curto-circuito (i.e., disjuntor ou fusíveis) se não for previamente instalado pelo fabricante,
como parte do pacote.
 Siga todas as NBRs aplicáveis.
 Remova quaisquer objetos estranhos de dentro do equipamento, especialmente cabos que podem ter sido deixados
ao longo da instalação.
 Assegurar que um eletricista qualificado instale o cabeamento.
 Assegurar que na instalação do equipamento todos as pessoas envolvidas estão utilizando os seus devidos
equipamentos de proteção (EPI).
 Assegurar se o equipamento é protegido de detritos, lascas metálicas e quaisquer outros objetos estranhos.
A abertura do circuito de proteção pode ser uma indicação de que existe uma falha atual no equipamento, sendo que a
mesma foi interrompida pelo circuito de proteção do equipamento. Para reduzir o risco de choque elétrico, atual transportando
peças e outros componentes do equipamento devem ser inspecionadas e substituídas no caso de localização de avarias.

20
Considerações de Instalação
3.2 Considerações de Instalação

3.2.1 Preparação do Local de Instalação


Informações Gerais
 Antes de o equipamento ser instalado, o local de instalação deve ser previamente preparada. O cliente é responsável
pela:
 Fornecer uma fonte de alimentação correta (de acordo com as condições de funcionamento do equipamento a ser
instalado)
 Fornecer dispositivos de proteção adequados de acordo com as características do equipamento
 Seleção do mecanismo de controle
 Obter a conexão dos cabos, orelhas e todos os outros hardwares
 Assegurar que a instalação cumpre todas as especificações ambientais para o padrão NEMA ou padrão local (NBR)
 Instalar o motor no seu devido lugar e conectá-lo à softstarter

Cabos de Potência
Os cabos de potência do equipamento devem ter a correta classificação conforme os padrões NBR. Dependendo do modelo,
os cabos de potência podem variar de um único condutor #14 a 750MCM quatro cabos. (Consultar códigos locais e nacionais
para a seleção da bitola dos cabos)

Requisitos de Local de Instalação


O local de instalação da softstarter deve estar de acordo com os padrões aplicáveis NEMA/CEMA ou padrões locais (NBR).
Para um melhor desempenho, a instalação deve cumprir os requisitos ambientais e requisitos de altitude.

3.2.2 Orientações de Instalação EMC

Geral Com o intuito de ajudar os nossos clientes a cumprir as normas européias de compatibilidade
eletromagnética, a Benshaw Inc. desenvolveu as seguintes orientações:

Atenção Este produto foi projetado para equipamentos de classe A. A utilização do produto em ambientes
domésticos pode causar radio-interferência, caso em que o operador pode precisar utilizar
métodos adicionais para atender ao nível de EMC.

Invólucro Instale o produto em uma caixa metálica aterrada.

Aterramento Conecte um cabo no parafuso ou terminal fornecido como padrão em cada equipamento.
Consulte o layout das conexões de potência e veja a localização e disposição das conexões e
cabeamento de aterramento

Cabeamento Consulte a Prática de Cabeamento na página 21

Filtragem Para cumprir o requisito CE, no caso da existência de uma alta tensão (1kV ou superior), um
capacitor de 0,1uF deve ser conectado entre a entrada de tensão na cabine do equipamento e o
ponto de aterramento.

3.2.3 Seleção de Fusíveis para a SoftStarter

Os fusíveis tipo R são designados para limitação de corrente, utilizados para interrupção de alta capacidade e destinados para
a proteção contra curtos-circuitos de média tensão no motor e na softstarter. Os fusíveis tipo R são de redundância tendo
dimensionados para mínima interrupção, e devem ser coordenados com relés de sobrecarga na chave.

3.2.4 Uso de Freio-Eletromecânico

Se um freio eletro-mecânico for utilizado com a softstarter, o mesmo deve ser alimentado em paralelo com a softstarter para
assegurar uma plena tensão que é aplicada ao freio enquanto o mesmo estiver atuado. Um relé programável pode ser
configurado para acionar um contator de freio sempre que a softstarter fornecer energia ao motor.

3.2.5 Contator de Reversão

Se a aplicação necessitar de um contator para reversão, ele deverá ser conectado na saída da softstarter. Esse contator
deverá ser acionado antes da softstarter ser acionada. A softstarter deverá ser desligada antes de o contator ser acionado. O
contator de reversão nunca deve ser manobrado enquanto a softstarter estiver em operação.

21
3.2.6 Uso de capacitores para correção de fator de potência

Os capacitores para correção de fator de potência NUNCA DEVEM ser instalados entre a softstarter e o motor. Estes dispositivos,
nessa condição de funcionamento, podem danificar o conjunto de SCRs da softstarter durante a rampa de partida. Estes
dispositivos aparecem como um curto-circuito para o SCR, o que provoca um nível de du/dt elevado, o que causa uma
sobrecarga nos SCRs. Se forem utilizados, os capacitores para correção do fator de potência devem ser instalados em paralelo
com a softstarter. Um relé programável pode ser configurado para a função UTS (up-to-speed), servindo para o acionamento
do contator após o termino da rampa de aceleração do motor.

Figura 4: Seccionadora independente da Correção de Fator de Potência

NOTA: Se o fabricante do motor fornecer os capacitores, os mesmos DEVERÃO ser removidos antes do início da operação.

Figura 5: Conexão Integral da Correção de Fator de Potência

22
Considerações de Montagem
3.3 Considerações de Montagem

3.3.1 Contator de Bypass

Devem ser tomadas medidas para assegurar que a temperatura no interior da softstarter nunca exceda a temperatura de 50°C.
Se a temperatura dentro da carcaça for muito alta, a softstarter pode ser danificada ou sua vida útil reduzida.

Considerações de Cablagem
3.4 Considerações de Cabalgem

3.4.1 Práticas de Cablagem

Ao executas as conexões de potência e controle, considere as seguintes observações:


 Nunca conecte os cabos de potência C.A da entrada aos terminais de saída do motor T1/U, T2/V, ou T3/W.
 Os cabos de potência devem ser separados ao máximo de todo os cabos restantes. Não instale os cabos de controle
no mesmo eletroduto que os cabos de potência; esta separação reduz a possibilidade de existir uma interferência
eletromagnética no circuito. A distância mínima entre os eletrodutos deve ser de no mínimo 8 cm.
 A distância mínima entre grupos diferentes de fiação na mesma bandeja deve ser de no mínimo 155 cm.
 O fio em funcionamento fora de uma carcaça deve ser instalado dentro de um eletroduto ou possuir proteção ou
armadura com atenuação equivalente.
 Sempre que houver o encontro da fiação de controle e a fiação de potência, as mesmas devem estar entrelaçadas
com o ângulo de 90°.
 Os grupos diferentes de fios devem ser instalados em eletrodutos separados.
 Com uma aplicação de reversão, a softstarter deve ser instalada na frente dos contatores de reversão.

NOTA: As normas elétricas locais devem ser considerados para todas as práticas de fiação.

3.4.2 Considerações das Fiações de Controle de Potência

A fiação de controle refere-se aos fios conectados aos terminais de controle que carregam, normalmente, uma tensão de 24V
a 115V e a fiação de potência refere-se aos terminais de potência que carregam uma tensão de 2200VAC a 7200VAC,
respectivamente. Selecione a fiação de potência, de acordo com:
 Use apenas UL ou CSA
 O aterramento deve ser de acordo com os códigos do NEC, CEC ou códigos locais. Se múltiplas Soft Starters forem
instaladas próximas, elas devem ser conectadas ao mesmo potencial de aterramento. Tome cuidado para não fechar
um looping no aterramento, o fechamento desse aterramento deve ser em estrela.

3.4.3 Considerações para a Fiação de Controle

A fiação de controle refere-se a fios conectados ao terminal de controle com baixo sinal de voltagem, abaixo de 15V
 A proteção do fio é recomendada para impedir que haja a possibilidade de rádiointerferência.
 A classificação de tensão do fio de controle deve ser de no mínimo 300V.
 A conexão do controle por fio é importante para manter o mais longe possível a distância entre os cabos de controle
e potência.

3.4.4 Megando um motor

Se o motor precisar ser megado, desconecte o motor da Soft Starter antes de iniciar o teste. Se ocorrer esse tipo de falha, pode
danificar o SCR e a placa de controle, que NÃO SERÁ substituída sob a garantia.

3.4.5 Teste de High Pot

Se a chave necessitar do teste High Pot, realize o teste DC. A tensão máxima não deve exceder 2,0 vezes a tensão RMS +
2000VAC. Se houver falha, danificará a placa de controle, que não será substituída sob a garantia. Um exemplo para encontrar
a alta tensão do high pot é: (2.0 x tensão RMS + 2000) x 0,75.

23
Diagramas Elétricos de Fiação
3.5 Diagramas Elétricos de Fiação

3.5.1 Diagrama Elétricos da MVRMX3

Figura 6: Diagramas Elétricos da MVRMX3

24
3.5.2 Diagrama elétrico de controle da MVRMX3

3
Figura 7: Diagrama elétrico de controle da MVRMX

25
Fiação de Potência
3.6 Fiação de Potência
Exigências de Linha de Entrada
A linha de entrada precisa prover de uma fonte adequada para ligar o motor, geralmente 2 vezes a corrente nominal do motor
(FLA). (Isto não pode ser aplicado em alguns casos, como a conexão de um gerador).

3.6.1 Bitola de Fios Recomendados


A seleção da bitola de fios é baseada na corrente nominal do motor (FLA). Refira-se à tabela 310-16 do NEC ou à parte 1 do
CEC, tabela 2 ou às exigências do código local para selecionar a bitola correta do fio. Assegure-se que o fio seja apropriado
para a temperatura de trabalho. Se mais de três condutores estiverem em um único eletroduto, assegure-se de que a tabela
310.15(B)(2) do NEC ou a parte 1 da tabela 5C esteja aplicada a eles. Em algumas áreas podem ser exigir precedências sobre o
NEC. Consulte suas exigências locais.

3.6.2 Conexões de Fios de Potência


Conecte os cabos de motor:
• Use os terminais T1, T2 e T3. Use talões/frisos ou terminais (talões e frisos devem ser fornecidos pelo usuário).

Conecte os cabos da fonte de energia:


• Use os termianais L1, L2 e L3. Use talões/frisos ou terminais (talões e frisos devem ser fornecidos pelo usuário).

3.6.3 Comprimento do Cabeamento


A Soft Starter padrão pode operar um motor com distância máxima de 183 metros do cabo corretamente feito sob medida
entre as ligações de ‘T’ da Soft Starter e àquela do motor. Para o uso de cabos com distância maior de 183 metros, contate a
Benshaw Inc. para o auxílio da aplicação. Se um cabo blindado for usado, consulte a fábrica para o comprimento
recomendado.

3.6.4 Talões de Compressão

Abaixo encontra-se uma lista dos conectores recomendados pela Penn-Union Corp para cabos de cobre.

Tabela 8: Talões de compressão de furo único

Wire Size Part # Wire Size Part #


1/0 BLU-1/0S20 500 MCM BLU-050S2
2/0 BLU-2/0S4 600 MCM BLU-060S1
3/0 BLU-3/0S1 650 MCM BLU-065S5
4/0 BLU-4/0S1 750 MCM BLU-075S
250 MCM BLU-025S 800 MCM BLU-080S
300 MCM BLU-030S 1000 MCM BLU-100S
350 MCM BLU-035S 1500 MCM BLU-150S
400 MCM BLU-040S4 2000 MCM BLU-200s
450 MCM BLU-045S1

Tabela 8: Talões de compressão de dois furos

Wire Size Part # Wire Size Part #


1/0 BLU-1/0D20 500 MCM BLU-050D2
2/0 BLU-2/0D4 600 MCM BLU-060D1
3/0 BLU-3/0D1 650 MCM BLU-065D5
4/0 BLU-4/0D1 750 MCM BLU-075D
250 MCM BLU-025D 800 MCM BLU-080D
300 MCM BLU-030D 1000 MCM BLU-100D
350 MCM BLU-035D 1500 MCM BLU-150D
400 MCM BLU-040D4 2000 MCM BLU-200D
450 MCM BLU-045D1

26
3.6.5 Torque necessário nos terminais de potência

Tamanho do cabo Torque necessário, lb.pol (N.m)


instalado no condutor Cabeça com fenda no. 10 e maior Cabeça sextavada
Fenda até 0,0047
Fenda acima 0,0047
AWG (1,2mm) com
(1,2mm) com Conector parafuso
ou (mm2) profundidade de 1/4 Outros conectores
profundidade de 1/4 fendido
Kemil pol (6,4mm) ou
pol (6,4mm)
menos
18 - 10 (0,82 - 5,3) 20 (2,3) 35 (4,0) 80 (9,0) 75 (8,5)
8 (8,4) 25 (2,8) 40 (4,5) 80 (9,0) 75 (8,5)
6-4 (13,3 - 21,2) 35 (4,0) 45 (5,1) 165 (18,6) 110 (12,4)
3 (26,7) 40 (4,5) 50 (5,6) 275 (31,1) 150 (16,9)
2 (33,6) - - 50 (5,6) 275 (31,1) 150 (16,9)
1 (42,4) - - 50 (5,6) 275 (31,1) 150 (16,9)
1/0 - 2/0 (53,5 - 64,4) - - 50 (5,6) 385 (43,5) 180 (20,3)
3/0 - 4/0 (85,0 - 107,2) - - 50 (5,6) 500 (56,5) 250 (28,2)
250 - 350 (127 - 177) - - 50 (5,6) 650 (73,4) 325 (36,7)
400 (203) - - 50 (5,6) 825 (93,2) 375 (42,4)
500 (253) - - 50 (5,6) 825 (93,2) 375 (42,4)
600 - 750 (304 - 380) - - 50 (5,6) 1000 (113,0) 375 (42,4)
800 - 1000 (406 - 508) - - 50 (5,6) 1100 (124,3) 500 (56,5)
1250 - 2000 (635 - 1010) - - 50 (5,6) 1100 (124,3) 600 (67,8)
NOTA: Caso a largura ou profundidade da fenda não correspondam ao especificado acima, deverá ser utilizado
o torque associado ao condutor utilizado. O comprimento da fenda é medido a partir do fundo da fenda

Tabela 11: Torque de aperto para parafusos soquete sextavado

Tamanho dos soquetes Torque de aperto


Polegadas (mm) lb.pol (N-m)
1/8 (3.2) 45 (5.1)
5/32 (4.0) 100 (11.3)
3/16 (4.8) 120 (13.6)
7/32 (5.6) 150 (16.9)
1/4 (6.4) 200 (22.6)
1/16 (7.9) 275 (31.1)
3/8 (9.5) 275 (42.4)
1/2 (12.7) 500 (56.5)
9/16 (14.3) 600 (67.8)
Nota: Para parafusos com torques múltiplos, deve-se
utilizar o maior valor associado com o condutor. O
comprimento da fenda é medido a partir do fundo da
fenda.

27
Transformadores de Corrente
3.7 Transformadores de Corrente
3.7.1 Montagem dos TCs
Se os TC’s são avulsos, eles precisam ser montados entre a fiação de potência. Passe a fiação de potência entre os TC’s,
garantindo a polaridade, que é marcada pela linha lateral. (As marcas de polaridade podem ser um ponto amarelo ou
branco, um “X” do lado do TC, ou um fio branco.) Cada fase tem o seu próprio TC. O TC em seguida deve ser fixado junto à
fiação de potência utilizando dois laços moldados.

Figura 8: Montagem Típica de TC

CONDUTOR

ISOLAÇÃO 5KV
O CABO DE POTÊNCIA DEVERÁ SER
MARCADOR DE POLARIDADE DO CT ISOLADO POR NO MÍNIMO 3POL DOS
O PONTO BRANCO DEVE APONTAR DOIS LADOS DO TC
PARA A LINHA

SAÍDA DO TC COM
ISOLADOR DE ALTA
TENSÃO

MANTENHA UM ESPAÇO
O CLIENTE DEV E FIXAR O TC MÍNIMO DE 3POL ENTRE O
UTILIZANDO DUAS PRESILHAS DE TC E QUALQUER PARTE
NYLON DE 1/4POL EVITANDO VIVA
MOVIMENTO DURANTE OPERAÇÃO

VISTA FRONTAL VISTA LATERAL

3.7.2 Polaridade do TC
A polaridade dos TC’s deve estar correta para que a softstarter possa medir corretamente as variáveis watt, kwh, fator de
potência e o torque do motor, fazendo com que o sistema funcione corretamente.
Cada TC tem um ponto e um lado da superfície plana. Este ponto, normalmente na cor branca, deve ser faceado na direção
da linha dos cabos de energia. O TC1 deve estar na fase L1, o TC2 deve estar na fase L2, e o TC3 deve estar na linha L3.

3.7.3 Transformador de Falha de Corrente de Sequência Zero

O TC de Falha de Corrente de Sequência Zero pode ser instalado ao longo das três fases para a detecção de falha ou para uso
com sistemas aterrados com alta resistência.

Figura 9: BICT 2000/1-6 Dimensões Mecânicas


TERMINAIS DE SAÍDA
PARAFUSOS #10 - 32

MARCADOR DE
POLARIDADE

ETIQUETA

TERMINAL DE
FIXAÇÃO

28
A correta instalação do TC na softstarter é muito importante. A blindagem do cabo deverá ser passada também pelo TC, caso
o sistema esteja utilizando cabo blindado. Caso contrário, a energia capacitiva existente na blindagem dos cabos de potência
pode gerar uma falha de corrente a terra. Veja a figura 10 abaixo, para uma correta instalação.

NOTA: O cabo de potência deve ser isolado com um tubo isolador com uma distância minima de 3” de ambos os lados do TC.
Veja a figura 8 para uma correta instalação.

Figura 10: Instalação do TC de Sequência Zero Utilizando um Cabo sem Blindagem

TERMINAIS DE
CONEXÃO DE CABOS
DO MOTOR

NUCLEO 50:0,025
CONEXÃO DO TC DE BALANÇO
SECUNDÁRIO DO TC
J15 NA PLACA MX3
CABO TERRA NÃO
PASSA PELO TC

TERRA DA CHAVE

CABO DE POTÊNCIA
DO MOTOR

Figura 11: Instalação do TC de Sequência Zero Utilizando um Cabo com Blindagem

TERMINAIS DE
CONEXÃO DE CABOS
DO MOTOR

MUFLAS

TERRA

O CABO DE TERRA DEV E


PASSAR PELA JANELA
DO TC

CONEXÃO DO
SECUNDÁRIO DO TC
J15 NA PLACA MX3
NUCLEO 50:0,025
TC DE BALANÇO

TERRA DA CHAVE

CABO DE POTÊNCIA
DO MOTOR

29
Layout do Cartão de Controle MX3
3.8 Layout do Cartão de Controle MVRMX3

Figura 12: Layout do Cartão de Potência

120VAC
Alimentação da Potência
(Benshaw)
Saída 120VAC
Sem f usív el
Controle do
Módulo de
Alimentação Potência
de Controle
120VAC

Saídas
Relé
auxiliares
P52-54
I/O - 5-7

Entradas
Digitais
P48-50
I/O – 1-3

Comunicação
Modbus
Porta P68-71
FUN 10-13

J2 Porta de Teclado
P65 I/O 18

Entrada Analógica
P55-59
I/O – 8-12

Saída Analógica
P60-62
I/O – 13-15

Seletor Tensão/Corrente
SW1

Re Pa Ci Ba En Versão de Sof tware


se râm ma ix t er
t et r o
o

30
Layout do Cartão de I/O MX3
3.9 Layout do Cartão de I/O MVRMX3

Figura 12: Layout do Cartão de I/O

J1
Módulo Remoto RTD
Soquete RJ45

J2
STAT FBK

J3
Saídas Relé
R4 – R6 SCR 1A a 1F
Fase 1
Fibra Óptica

J6
Entr. Digitais
DI4 – DI8

J7 MOT PTC
Termistor

J8 SCR 2A a 2F
Placa Div isora Fase 2
De Tensão Fibra Óptica

J9
TP de Linha

J10
TC de f ase
SCR 3A a
3F
Fase 3
J13 Carga Fibra Óptica
Placa Div isora
De Tensão

J9
TP de Carga
J15
TC Falha Terra
Sequência Zero

S1 a S3
Fase de 1 a 3
Fibra óptica – sobre temperatura do módulo

31
Layout do Bloco de Terminais MX3
3.10 Layout do Bloco de Terminais MVRMX3

Figura 12: Layout do Bloco de Terminais

J1 J4 Fonte
Módulo(s) Au xiliar
Remoto RTD
(RJ45) J5 Conector
Fas e J2 Stat FBK

Fibra Ótica
J3 SCR 1A a 1F
Saídas a Relé Fase 1
R4 a R6 TB1
120VCA
J6 Alimentação Controle
Entradas Digitais
DI4 a DI8
TB2 Fibra Ótica
J7 Saídas a SCR 2A a 2F
Motor Relé R1 a Fase 2
Termis tor R3
J8 TB3 Entradas
Cartão de Divisor de Digitais DI1 a
Tensão Fase DI3

J9 TB4 Modbus
TP de fase Escravo RS485 Fibra Ótica
SCR 3A a 3F
Fase 3
J10 J2
TC’s Teclado
Fases Rem oto (RJ45)
J13 J15
Cartão Divisor de TC de Falha de
Tensão Carga TB5 I/O’s Terra
Analógicos Sequência Zero
J14
TP de
Carga
S1 a S3
Fas e 1 a 3
Sobretemperatur
a

32
Cabeamento de Controle
3.11 Cabeamento de Controle
3.11.1 Fonte de Controle
Uma tensão de 120VCA é fornecida no bloco TB1. As ligações são as seguintes:

1 - Terra
2 - Neutro
3 - Neutro
4 - Fase (120VAC)
5 - Fase (120VAC)
Figura 15: Exemplo de Ligação de Fonte de Controle

120VAC NEUTRO

120VAC LINHA

3.11.2 Relés de Saída


TB2 é a saída para os relés R1, R2 e R3. Esses relés possuem o seguinte esquema:

1- NA1: Relé 1 normal aberto


2- RC1: Relé 1 comum
3- NF1: Relé 1 normal fechado
4- NA2: Relé 2 normal aberto
5- RC2: Relé 2 comum
6- NF2: Relé 2 normal fechado
7- NA3: Relé 3 normal aberto
8- RC3: Relé 3 comum
9- NF3: Relé 3 normal fechado

O bloco terminal J3 tem saída para os relés R4, R5 e R6. Esses relés possuem o seguinte esquema:

1- R4A: Relé 4 comum


2- R4B: Relé 4 aberto
3- R5A: Relé 5 comum
4- R5B: Relé 5 aberto
5- R6A: Relé 6 comum
6- R6B: Relé 6 aberto

120VAC LINHA

120VAC NEUTRO
120VAC NEUTRO
120VAC LINHA

SINALIZADOR DE FALHA SINALIZADOR DE MARCHA E PARADO


(RELÉ 1 AJUSTADO PARA FLFS – FALHA NF) (RELÉ 2 AJUSTADO PARA MARCHA)

Ver Também - Configuração de Relés de Saída (I/O 10-15) na página 92.

33
3.11.3 Entradas Digitais
O bloco terminal TB3 é para as entradas digitais Liga, DI1, DI2 e DI3. Essas entradas utilizam tensão de 120VAC. Essas entradas
possuem o seguinte esquema:

1 - Liga: Entrada Liga


2- DI1: Entrada Digital 1
3- DI2: Entrada Digital 2
4- DI3: Entrada Digital 3
5 - Comum: Neutro

O bloco terminal J6 serve para as entradas digitais DI4 a DI8. Essas entradas utilizam tensão de 120VCA. Essas entradas possuem
o seguinte esquema:

1 - DI4: Entrada Digital 4


2 - DI5: Entrada Digital 5
3 - DI6: Entrada Digital 6
4 - DI7: Entrada Digital 7
5 - DI8: Entrada Digital 8
6-Comum: Neutro

Figura 17: Exemplos de Ligação das Entradas Digitais

PART IDA PARADA PARTIDA


120VAC LINHA 120VAC LINHA

120VAC NEUTRO 120VAC NEUT RO


PARTIDA A 3 FIOS
(DI1 AJUSTADO PARA PARA DA)
FIAÇÃO DAS ENTRA DAS DIGITAIS

DESLIGADO

MANUAL AUTO

120VAC LINHA
LIGA DESLIGA
PARADA PARTIDA
120VAC LINHA

120VAC NEUT RO 120VAC NEUTRO

SEL ETOR LIGA/DESLIGA A DOIS FIOS CHAVE SELETORA AUTOMÁTICA / MANUAL


(DI1 AJUSTADO PARA PARADA)

LIGA DESLIGA LIGA DESLIGA

120VAC LINHA
120VAC LINHA

JOG

120VAC NEUTRO
120VAC NEUTRO

CONTROLE DE JOG ENTRADA PARA TRIP EXTERNO


(DI2 AJUSTADO PARA JOG) (DI3 AJUSTADO PARA FALHA NF)

Ver Também Configuração de Entradas Digitais (I/O 01 – 08) página 90.

34
3.11.4 Entrada Analógica

A entrada analógica pode ser configurada para trabalhar com tensão ou corrente. A entrada é fornecida para uso de tensão
na configuração padrão, ao menos que seja especificada uma configuração personalizada. Abaixo TB5 é SW1-1. Quando a
chave seletora estiver na posição “ON”, a entrada é para ser utilizada com corrente. Quando essa mesma chave seletora
estiver desligada, a entrada deve ser utilizada com tensão. O controle é fornecido com a chave seletora na posição desligado.
NOTA: A entrada analógica trabalha com baixa tensão, sendo o máximo de 15VCC. A entrada analógica será danificada se
uma fonte de potência (115VCA) ser aplicada na mesma.

Os terminais são os seguintes:


1) +10VCC (para Potenciômetro)
2) + Entrada
3) - Entrada
4) Comum
7) Blindagem
Figura 18: Exemplos de Ligações com a Entrada Analógica

(5K – 10K ohm)


FONTE
4-20mA

POTENCIÔMETRO 4 – 20 mA

Ver Também Entrada Analógica (I/O 16-20) na página 93.


Tipo de Partida (FUN 07) na página 104.
Seção Teoria de Operação 7.11, Controle de Fase na página 145.
Seção Teoria de Operação 7.12, Seguidor de Corrente na página 145.

3.11.5 Saída Analógica


A saída analógica pode ser configurada para tensão ou corrente. A configuração padrão da saída é para tensão, ao menos
que seja especificada uma configuração personalizada. Abaixo TB5 é SW1-2. Quando a chave seletora estiver na posição
desligado, a saída trabalha com sinal de corrente. Quando a chave seletora estiver na posição ligado, a saída trabalha com
sinal de tensão. O controle é fornecido com a chave seletora na posição ligado.
NOTA: A saída analógica trabalha com tensão baixa, sendo no máximo 15VCC. A saída analógica será danificada se uma
fonte de potência (115VCA) ser aplicada na mesma.

Os terminais são os seguintes:


5) saída analógica
6) comum
7) blindagem
Figura 19: Exemplo de Ligação Utilizando a Saída Analógica

PARA
MEDIDOR/ENTRADA
ANALÓGIC A

Ver Também Saída Analógica (I/O 21-23) na página 95.

3.11.6 DIP Switch SW1

O DIP switch SW1 no cartão muda a entrada analógica e a saída analógica com os sinais 0-10V ou 0-20mA. A figura abaixo
mostra como ajustar o DIP switch para selecionar o tipo de sinal desejado.
35
3.11.7 PTC do Motor
O terminal bloco J7 é designado para um PTC do motor, ou seja, um termistor. Essa entrada foi designada para utilizar
termistores conforme as normas DIN 44081 ou DIN 44082. As especificações de entradas são as seguintes:
Figura 20: DIP Switch SW1 para Configuração

ENTRADA ANALÓGICA SAÍDA AN ALÓG ICA


SW1 – 1 SW1 – 2
ON = 0 – 20mA ON = 0 – 20mA
OFF = 0 – 10V OFF = 0 – 10V

o Resistência de Trip 3.5kΩ, ± 300 Ω


o Resistência de Reset 1.65kΩ, ± 150 Ω
o A tensão no terminal aberto é 15V
o Tensão no PTC a 4kΩ = 8.55v. (>7.5V)
o Tempo de resposta ajustável entre 1s e 5s
o Máxima resistência do PTC a frio = 1500 Ω

Um exemplo da ligação do termistor é mostra na figura a seguir:.

Figura 21: Fiação do Termistor PTC

Ver Também Tempo de Trip do PTC do Motor (PFN 27) na página 87.

3.11.8 Módulo Conector RTD


O conector J1 é designado para conexão do modulo Remoto RTD da Benshaw. Esse modulo pode ser montado junto ao motor
para reduzir o comprimento dos cabos do PT100. O conector padrão é do tipo RJ-45. As conexões dos fios são as seguintes:

4 - B(+)
5 - A(-)
8 - comum

36
Display LCD/Teclado Remoto
3.11.9 Display LCD/Teclado Remoto
O display atende a norma NEMA 13 e IP65. O display é disponível em 2 versões, um display pequeno cujo modelo é P/N
KPMX3SLCD e um display grande cujo modelo é P/N KPMX3LLCD.

3.11.10 Display Remoto

O display LCD do teclado é montado remotamente ao Controle MX³ através de um cabo que é conectado entre a MX³ e o
terminal remoto do display tipo RJ-45.

Figura 22: Montagem do Teclado Remoto

PRESILHA

PRESILHA

PORTA DO PAINEL
VEDAÇÃO CABO DE COMUNICAÇÃO

IHM

37
3.11.11 Dimensões dos Displays
Figura 23: Dimensões de Montagem do Display Pequeno
Referência: KPMX3SLCD

Figura 24: Dimensões de Montagem do Display Grande


Referência: KPMX3LLCD

3.11.12 Instalação do Display


A instalação do display remote é feita da seguinte maneira:
• Instale a vedação para o display.
• Insira o display através da porta cortada.
• Inserir os clipes nos furos em cada lado do display.
• Aperte os clipes até que o display fique totalmente fixo na porta. (O torque requerido é 0.7 Nm ou 6.195 in lbs).
• Conecte o cabo do display no cartão de controle. Figura 12 – Layout do Cartão de Controle na página 28 para localizar o
conector.
• Passe o cabo pelo painel até o display. Observar a fiação considerada na seção 3.4.3 na página 21.
• Conecte a outra extremidade do cabo no display.

38
Instalação do Módulo RTD
3.12 Instalação do Módulo RTD
3.12.1 Localização
O local para a montagem remota do modulo RTD deverá ser escolhido para dar um fácil acesso à fiação do RTD, dos terminais
de controle e LED indicador, bem como proporcionar um local para montar a fonte de alimentação. O módulo RTD é
designado para ser montado junto ao equipamento que deverá realizar o monitoramento. Isso elimina gastos com fios de
interligação, e economiza tempo dinheiro com a instalação. O modulo RTD remoto da Benshaw foi desenvolvido no padrão
industrial, com 35mm de largura e 7.5mm de profundidade, sendo feito para fixação em trilho DIN.

Figura 25: Layout Mecânico do Módulo RTD Remoto

ENCAIXE

LED

3.12.2 Endereço Modbus


Selecione na chave seletora encontrada no topo do modulo RTD remote o endereço Modbus desejado. Até 2 módulos podem
ser ligados à softstarter MVRMX3. Os endereços Modbus configurados nas chaves seletoras devem ser iguais quando utilizados 2
módulos RTD’s. Os RTD’s conectados representam #1 a #8 na programação do RTD.

3.12.3 Conexões de Alimentação

A fonte de alimentação 24VCC está ligada nos seguintes terminais:


 24VDC-: Polo negative da fonte de alimentação
 24VDC+: Polo positive da fonte de alimentação
 "g": Conexão de aterramento na carcaça

3.12.4 Comunicação RS-485

Deve ser utilizado cabo com par trançado nas comunicações RS-485. A blindagem só deve ser finalizada quando terminar o
cabo de comunicação RS-485. As conexões são as seguintes:

 MX RJ45 Modulo Descrição


 pino 5 A(-) Conexão negativa da comunicação RS-485
 pino 4 B(+) Conexão positiva da comunicação RS-485
 pino 8 Com Conexão Comum RS-485

39
3.12.5 Conexões RTD

Cada modulo RtD remotO possui conexões para até 8 RTD’s. Os terminais para os fios RTD’s são os seguintes:
• R- RTD cabo de retorno
• C- RTD cabo de compensação
• H- RTD hot wire
Cada RTD está conectado a 3 terminais com números comuns. Por exemplo, o RTD número 5 conecta-se aos terminais
numerados como 5R, 5C e 5H.

Figura 26: Fiação do Módulo RTD Remoto

PINO5 (AZ/BR ANCO)

CABO MÓDULO RTD


PINO4 (AZUL) MODULO RTD REMOTO
PINO8 (MARROM)
CONECTOR RTD
NA CHAVE MX3

FONTE 24VDC

3.12.6 Temperatura Vs. Resistência - RTD

Temperatura °C °F 100 Pt
100 Pt
°C °F (DIN 43760) 100 212 138.50
-50 -58 80.13 110 230 142.29
-40 -40 84.27 120 248 146.06
-30 -22 88.22 130 266 149.82
-20 -4 92.16 140 284 153.58
-10 14 96.09 150 302 157.32
0 32 100.00 160 320 161.04
10 50 103.90 170 338 164.76
20 68 107.79 180 356 168.47
30 86 111.67 190 374 172.46
40 104 115.54 200 392 175.84
50 122 119.39 210 410 179.51
60 140 123.24 220 428 183.17
70 158 127.07 230 446 186.82
80 176 130.89 240 464 190.45
90 194 134.70 250 482 194.08

40
4 Teclado de Operações

41
Introdução
4.1 Introdução

O display da MX³ tem 2x16 caracteres, display/teclado tipo retro-iluminado que está montado remotamente ao cartão de
controle da MX³.

O teclado remoto atende à NEMA 13 e IP65 quando montado diretamente na porta do equipamento com uma correta
vedação.

Figura 27 – Teclado LCD Remoto

Descrição dos LEDs do Teclado


4.2 Descrição dos LEDs do Teclado
O teclado apresenta 3 indicadores LEDs além do display de 2x16 caracteres. Os LEDs fornecem o status atual da softstarter.

Tabela 12: Funções Remotas do Teclado LCD


LED Estado Indicação
STOP Ligado Parado
Piscando Em falha
RUN Ligado Rodando a plena velocidade
Piscando Rodando em rampa (aceleração, desaceleração e frenagem)
ALARM Piscando Existe condição de alarme. Caso a condição continue uma falha ocorrerá.

NOTA: Por padrão, o [STOP] chave é sempre ativa, independente da fonte de controle selecionada (Parâmetros de Fonte Local
e Parâmetros de Fonte Remota). Ela pode ser desativada utilizando a desativação do Stop pelo teclado(I/O 26) parâmetro.
Para mais informações consulte referências da desativação do Stop pelo teclado (I/O 26) na página 97.

42
Descrição das Teclas do Display LCD Remoto
4.3 Descrição das Teclas do Display LCD Remoto

Tabela 13: Funções das Teclas do Teclado LCD Remoto

• Essa tecla faz com que a softstarter inicie sua sequência de funcionamento. A direção
depende da fiação e da seleção de fase.

• Para que essa tecla funcione, o parâmetro QST 04 deve estar configurado em “Keypad”.
• Aumenta o valor de um parâmetro numérico.
• Selecione o próximo valor de um parâmetro numerado.
• Ela rola em frente através de uma lista de parâmetros dentro de um grupo (quando o
último parâmetro é exibido, ele rola para o início da lista).

• Quando uma lista de falhas é exibida, a tecla move de uma falha para a próxima falha.
• Quando uma lista de eventos é exibida, a teclado move de um evento para o próximo
evento.
• Quando a softstarter está no modo de operação, essa tecla permite que você mude o
grupo de variáveis monitoradas.
• Diminui o valor de um parâmetro numérico.
• Selecione o valor anterior de um parâmetro numerado.
• Ele rola para trás através de uma lista de parâmetros dentro de um grupo (quando o
primeiro parâmetro é exibido, ele rola para o final da lista ).
• Quando uma lista de falhas é exibida, a tecla move de uma falha para outra falha
anterior.
• Quando uma lista de eventos é exibida, a tecla move de um evento para outro evento
anterior.
• Quando a softstarter está no modo de operação, essa tecla permite que você mude o
grupo de variáveis monitoradas.
Se o cursor já estiver no dígito mais significativo, ele retornará para o menos significativo na
direta.
• Quando em modo Menu, essa tecla permite a mudança oposta dos grupos existentes no
Menu.
• Salva a alteração de um valor
• Quando estiver no historico de falhas, essa tecla mostra as principais informações no
momento em que ocorreu a falha.
• Quando estiver no historico de eventos, essa tecla mostra as principais informações no
momento em que ocorreu um evento.

• Quando ocorrer uma condição de alarme, essa tecla percorre todos os alarmes ativos.
• Essa tecla explora os recursos disponíveis no sistema de controle do equipamento.
• Quando estiver visualizando um parâmetro, pressionado [MENU] pula para o topo do
menu de parâmetros.
• Quando um parâmetro está sendo editado e [MENU] é pressionado, a mudança é
abortada e o parâmetro do valor antigo é exibido.
• O [STOP/RESET] para a operação do equipamento no momento em que a tecla for
pressionada.
• Caso tenha ocorrido uma falha, essa tecla é utilizada para resetar a falha.
como local. Se o tipo de controle não estiver definido como local, essa tecla poderá ser
desativada (parâmetro I/O 26).

43
Display Alfa-numérico
4.4 Display Alfa-numérico
O teclado e o visor alfa-numérico utilizam 32 caracteres no visor LCD. Todas as funções da softstarter podem ser acessadas pelo
teclado. O teclado permite fácil acesso e parametrização da softsarter com descrições dos parâmetros em uma das linhas do
display.

4.4.1 Tela Durante a Energização


Quando alimentada a tela, a versão do software é exibida por alguns segundos. Pressionar qualquer tecla imediatamente
muda as informações no display, pronto para ser operado.

4.4.2 Operação da Tela

A tela de operação é a tela principal. A tela de operação é utilizada para indicar o status da softstarter, caso ela esteja
funcionando, qual o estado, e exibir os parâmetros de monitoramento, quando são selecionados.

A tela de operação é dividida em 5 seções:


• Seções A e B exibem os status das informações
• Seções C e D exibem os medidores selecionados pelo parâmetro Medidor 1 e 2, veja FUN 01 e 02
• Seção 8 exibe a fonte para o início do comando

Figura 28: Tela de Operação

SEÇÃO A
SEÇÃO S SEÇÃO c

SEÇÃO B SEÇÃO D

Tabela 14: Seção A da Tela de Operação

Display Descrição
NoL L1, L2, L3 não estão presentes
Ready Softstarter pronto para funcionar
Alarm Caso uma condição de falha esteja presente. Se essa condição continuar,
uma falha irá ocorrer
Run Softstarter funcionando

44
Tabela 15: Seção B da tela de operações
Display Descrição
Stopped A softstarter está parada sem nenhuma falha atuada
Fault A softstarter está com alguma falha atuada
Heater O aquecedor do motor está operando
Kick A softstarter está aplicando a corrente de “Kick Start”
Accel A softstarter está em rampa de aceleração
Kick 2 A softstarter está aplicando uma segunda corrente de “Kick Start”
Accel 2 A softstarter está em rampa de aceleração utilizando o segundo perfil
Run A softstarter está aplicando energia ao motor
UTS A softstarter está tentando atingir a velocidade nominal do motor
Control Modo de Controle de Tensão ou Controle de Corrente
Decel O motor está sendo desacelerado
Wye Em controles estrela-delta Indica que o motor está acelerando em modo estrela
Slow Spd Fwd Baixa velocidade (jog) do motor no sentido de giro “horário”
Slow Spd Rev Baixa velocidade (jog) do motor no sentido de giro “anti-horário”
Braking Injetando tensão DC no motor para frenagem
PORT A softsarter está em modo “Power Outrage Ride Through”
Lockout A chave está travada

Tabela 16: Seção S da tela de operações

Display Descrição
K Controle por Teclado
T Bloco Terminal da Fiação de Controle
S Conexão de Controle da Comunicação Serial

4.4.3 Telas de Grupos de Parâmetros

A partir da tela de operação, as telas dos grupos de parâmetros são acessadas pressionando a tecla [MENU] ou as setas
“direita” ou “esquerda”. A tela de grupos de parâmetros apresenta grupos de parâmetros diferentes; QST, CFN, PFN, I/O, RTD,
FUN, FL1, E01.

MMM: = Grupo de Parâmetro


MI: = Índice do Menu
PPP: = Nome do Parâmetro
VVV: = Unidade e Valor do Parâmetro

Consulte o Capítulo 5 para uma lista de parâmetros e das suas gamas.

45
4.4.4 Telas de Medição

Embora qualquer medição possa ser visualizada sendo alterada de dois em dois parâmetros (FUN 01, FUN 02), existem 19 telas
de medição, que podem ser acessadas com facilidade para verificação de todas as informações necessárias. Essas telas de
medições são percorridas através dos botões [CIMA] ou [BAIXO].

NOTA: Horas de Func. 00:00 - 23:59


Dias de Func. 0 - 2730 dias ou 7.5 anos
kWatt Hora 0 - 999
MWatt Hora 0 - 9999
N° Partidas 0 - 65535
RS Gnd Cur % da corrente do motor

46
4.4.5 Tela de Log de Falhas

Informações sobre cada falha está disponível através do display remote LCD da MX³.

FL#: = Número do Log da Falha. FL1 é o log mais recente e FL9 é mais antigo.
Falha ## = Código da Falha
NNN… = Nome da Falha, ou a condição de quando a mesma ocorreu.

Pressione [MENU] até chegar no parâmetro FL1.

Pressione [CIMA] ou [BAIXO] para navegar entre os logs de faha.

Quando atingir o log da falha escolhido, teclar [ENTER] repetidamente. Isso irá fornecer informações da condição da softsarter
no momento em que ocorreu a falha.

Entrar Etapa
1 Descrição da Falha.
2 Status da softstarter quando ocorreu a falha (funcionando, parada, acelerando, etc.)
3 A corrente L1 no momento da falha.
4 A corrente L2 no momento da falha.
5 A corrente L3 no momento da falha.
6 A tensão de L1-2 no momento da falha.
7 A tensão de L2-3 no momento da falha.
8 A tensão de L3-1 no momento da falha.
9 kW no momento da falha.
10 A frequência no momento da falha.
11 O tempo de funcionando em função da última partida realizada.

4.4.6 Tela de Falhas

Quando ocorre uma falha, a tela principal é trocada por uma tela de falha. A tela mostra o número e o nome da falha. A tela
principal de status da softstarter não é mostrada até que a falha seja resetada.

Quando ocorre alguma falha, o LED “STOP” fica piscando.

NOTA: Para informações da Lista de Falhas, consulte o Apêndice C – Códigos de Falha na página 183.

4.4.7 Gravador de Eventos

Um evento é algo que muda o estado atual da softstarter. Exemplos de eventos podem ocorrer em uma rampa de aceleração
ou desaceleração, em um alarme ou até mesmo uma falha de sobrecarga.

Pressione [MENU] até chegar no parâmetro E01.

Pressionando [CIMA] ou [BAIXO] irá percorrer os últimos 99 eventos, apresentando o código do evento ou da falha na parte
superior, e do evento ou falha que mudou o estado da softstarter na parte inferior.

Pressionando [ENTER] informa o estado da softsarter no momento do evento.

Pressionando [ENTER] novamente, irá informar a hora em que ocorreu o evento.

Pressionando [ENTER] novamente, irá informar a data em que ocorreu o evento.

NOTA: Após pressionar [ENTER], você pode mudar através de todos os diferentes estados da softstarter, horas e dias utilizando os
botões [CIMA] e [BAIXO].

47
4.4.8 Bloqueio de Tela

Quando um bloqueio está ativado, uma das seguintes telas serão exibidas. O principal estado da tela não é mostrado até que
o bloqueio seja desativado.
O display bloqueado de sobrecarga exibe informações de sobrecarga durante o tempo que ocorrer a sobrecarga.

O bloqueio por sobretemperatura do módulo será exibido se for detectada sobretemperatura no módulo de potência.

O bloqueio do controle de potência será exibido se o controle de potência não estiver dentro das especificações.

O bloqueio por seccionadora aberta será exibido se uma entrada digital estiver ajustada para seccionadora e não estiver
recebendo sinal.

O bloqueio de tempo entre partidas da softstarter é permitido quando PFN 21 estiver programado.

O bloqueio temporizado entre paradas e partidas será exibe o contador até a próxima partida quando o parâmetro PFN20 é
programado.

O bloqueio de partidas/hora exibe o tempo necessário para permissão para a próxima partida quando PFN 22 estiver
programado

O bloqueio do PTC do motor é exibido quando o motor estiver com sobreaquecimento ou com o termistor com defeito.

O display do bloqueio por RTD exibe a temperatura trip medida pelo controle da MX³.

A perda de comunicação é exibida quando a softstarter perde a comunicação com o módulo RTD.

O desbloqueio é exibido quando os sensors do modulo RTD estiverem abertos.

O bloqueio curto é exibido quando os sensores do módulo RTD estiverem em curto-circuito.

48
NOTA: XX:XX é o tempo que resta até que o bloqueio seja liberado.

4.4.9 Tela de Alarme

Quando um alarme estiver ativo, a palavra “Alarme” é exibido no display de operação. Pressionando a tecla [ENTER] o display
exibe mais informações sobre o alarme.

Procedimento Para Ajuste de Dados


4.5 Procedimento Para Ajuste de Dados

Selecione um parâmetro que deve ser alterado. Para alterar a corrente nominal do motor de 10A para 30A:
A partir da tela principal:

Pressione a tecla [MENU] e o display exibirá a tela de “Quick Start” (QST).

Pressione a tecla [CIMA] uma vez para exibir a corrente nominal do motor (QST 01).

Pressione [ENTER] uma vez, o cursor irá começar a piscar sobre o dígito “0”.

Pressione [ESQUERDA] uma vez, o cursor pisca sobre o dígito “1”.

Pressione a tecla [CIMA] para aumentar o valor para 30, pressionando duas vezes.

Pressione [ENTER] para salvar o valor.

Pressione [CIMA] para alterar outro parâmetro dentro do grupo QST.


Pressione [MENU] para alterar outro parâmetro, em outro grupo.
Pressione [ESQUERDA] para retornar a tela principal.

49
Código de Atalho
4.6 Código de Atalho

No início de cada grupo de parâmetros, existe uma função chamada “Jump Code”. Alterando o valor dessa função e
pressionando a tecla [ENTER], é possível ir diretamente para o parametro selecionado dentro desse grupo.

Restaurando Parâmetros de Fábrica


4.7 Restaurando Parâmetros de Fábrica

Vá para o grupo FUN pressionando a tecla [MENU]. Percorra até o parâmetro “Miscellaneous Commands” (FUN22) e pressione
[ENTER]. Agora, selecione "Factory Rst" e pressione [ENTER]. O display não retorna nenhuma informação, mas os parâmetros são
reprogramados de fábrica.
NOTA: Se o reset de fábrica é realizado, os seguintes parâmetros devem ser configurados para que uma falha (F47 – “Stack
Overtemp”) não ocorra:

 FUN05 – Tensão nominal RMS (set to specified equipment rating) FUN03 – Faixa de Operaçãod dos TC’s
 I/O01 - 08 – Entradas Digitais
 I/O10 - 15 – Saídas a Relé

NOTA: É necessária uma consulta no diagrama elétrico para configuração das entradas digitais e das saídas a relé.

Resetando Uma Falha


4.8 Resetando Uma Falha

Para resetar uma falha, pressione a tecla [RESET].

Reset de Emergência de Sobrecarga


4.9 Reset de Emergência de Sobrecarga

Para realizar o reset de emergência de sobrecarga, é necessário pressionar as teclas [RESET] e [BAIXO] simultaneamente. Essa
ação define a sobrecarga térmico do motor para o nível “0”.

Display LED
4.10 Display LED

O display LED montado na placa de controle pode ser utilizado para acessar a maioria dos parâmetros, em casos em que o
display principal esteja instalado em modo remoto. Os números dos parâmetros LED’s são mostrados nas tabelas de parâmetros,
veja o capítulo 5.

50
5 Grupos de Parâmetros

51
Introdução
5.1 Introdução

A MVRMX³ incorpora uma série de parâmetros que permitem ao usuário configurar a softstarter de acordo com as necessidades
da aplicação.

Os parâmetros são dividos em grupos de funcionalidades relacionadas, e os parâmetros são identificados dentro desses grupos
com descritivos curtos. Eles são numerados pelo nome seguidos por um índice dentro do grupo.

Esse capítulo lista todos os parâmetros e seus possíveis valores para configuração.

5.2 Parâmetros do Display LCD

Os parâmetros são divididos em seis grupos. Os grupos são QST (Quick Start), CFN (Funções de Controle), PFN (Funções de
Proteção), I/O (Funções de Entrada/Saída), RTD (Módulo de Controle de Temperatura), FUN (Função), FL1(Log de Falhas) and
E01 (Lista de Eventos).

O grupo Quick Start fornece uma lista de parâmetros que são alterados com mais frequência quando é realizado o
comissionamento da softstarter. Muitos dos parâmetros do grupo Quick Start são duplicados e estão presentes em outros grupos
de parâmetros.
A tabela seguintes mostra as estruturas dos menus que estão disponíveis no display LCD, bem como são exibidos os textos dos
parâmetros no visor. Se caso o display LCD estiver desconectado, a maioria dos parâmetros poderão ser visualizados no display
de LED, enquando o display LCD estiver desconectado.

5.2.1 Grupo de Ajustes Rápidos (Quick Start Group)

GRUPO LED Display Parâmetro Amplitude Unidades Padrão Pg


QST 00 Jump Code Atalho para Parâmetros 1a9 1 58
QST 01 P1 Motor FLA Corrente Nominal do Motor (FLA) 1 a 6400 A rms 10 58
QST 02 P2 Motor SF Fator de Serviço do Motor 1.00 - 1.99 1.15 58
QST 03 P3 Running OL Classe de Sobrecarga Off, 1 - 40 10 59
QST 04 P4 Local Src Origem Local Keypad Terminal 59
Terminal
QST 05 P5 Remote Src Origem Remota Serial Terminal 60
QST 06 P6 Init Cur 1 Corrente Inicial do Motor 1 50 - 600 % FLA 100 61
QST 07 P7 Max Cur 1 Corrente Máxima do Motor 1 100 - 800 %FLA 600 61
QST 08 P8 Ramp Time 1 Tempo de Rampa 0 - 300 Segundos 15 62
QST 09 P9 UTS Time Tempo de Transição - UTS 1 - 900 Segundos 20 62

52
5.2.2 Grupo de Funções de Controle (Control Function Group)

GRUPO LED Display Parâmetro Amplitude Unidades Padrão Pg


CFN 00 Jump Code Atalho para Parâmetros 1 a 27 1 63
Voltage Ramp
Current Ramp
CFN 01 P10 Start Mode Modo de Partida TT Ramp Current Ramp 63
Power Ramp
Tach Ramp
CFN 02 P8 Ramp Time 1 Tempo de Rampa 1 0 - 300 segundos 15 64
CFN 03 P6 Init Cur 1 Corrente Inicial do Motor 1 50 - 600 % In 100 64
CFN 04 P7 Max Cur 1 Corrente Máxima do Motor 1 100 - 800 % In 600 65
CFN 05 P24 Ramp Time 2 Tempo de Rampa 2 0 - 300 segundos 15 65
CFN 06 P22 Init Cur 2 Corrente Inicial do Motor 2 50 - 600 % In 100 65
CFN 07 P23 Max Cur 2 Corrente Máxima do Motor 2 100 - 800 % In 600 66
CFN 08 P11 Init V/T/P Tensão/Torque/ Potência Inicial 1 - 100 % 25 66
CFN 09 P12 Mat T/P Torque/Potência Máxima 10 - 325 % 105 67
Linear
CFN 10 Accel Prof Perfil de Aceleração Squared Linear 67
S-Curve
CFN 11 P13 Kick Lvl 1 Nível do "Kick" 1 Off, 100 - 800 % In Off 68
CFN 12 P14 Kick Time 1 Tempo do "Kick" 1 0,1 - 10,0 segundos 1 69
CFN 13 P25 Kick Lvl 2 Nível do "Kick" 2 Off, 100 - 800 % In Off 69
CFN 14 P26 Kick Time 2 Tempo do "Kick" 2 0,1 - 10,0 segundos 1 69
Coast
Volt Decel
CFN 15 P15 Stop Mode Modo de Parada Coast 70
TT Decel
DC Brake
CFN 16 P16 Decel Begin Level Nível de Início de Desaceleração 100 - 1 % 40 70
CFN 17 P17 Decel End Nível do Fim da Desaceleração 99 - 1 % 20 71
CFN 18 P18 Decel Time Tempo de Desaceleração 1 - 180 segundos 15 71
Linear
CFN 19 Decel Prof Perfil de Desaceleração Squared Linear 72
S-Curve
CFN 20 P19 Brake Level Nível do Freio DC 10 - 100 % 25 72
CFN 21 P20 Brake Time Tempo do Freio DC 1 - 180 segundos 5 73
CFN 22 P21 Brake Delay Atraso do Freio 0,1 - 3,0 segundos 0.2 73
CFN 23 P27 SSpd Speed Velocidade Lenta Off, 1 - 40 % Off 73
CFN 24 P28 SSpd Curr Corrente na Velocidade Lenta 10 - 400 % In 100 74
CFN 25 P29 SSpt Timer Tempo em Velocidade Lenta Off, 1 - 900 segundos 10 74
CFN 26 P30 SSpd Kick Curr "Kick" em Velocidade Lenta Off, 100 - 800 % Off 75
CFN 27 P31 SSpd Kick T Tempo de "Kick" em Vel Lenta 0,1 - 10 segundos 1.0 75

53
5.2.3 Grupo de Proteções (Protection Group)

GRUPO LED Display Parâmetro Amplitude Unidades Padrão Pg


PFN 00 Jump Code Atalho para Parâmetros 1 a 35 1 76
PFN 01 P32 Over Cur Lvl Nível de Sobre Corrente Off, 50 - 800 % In Off 76
PFN 02 P33 Over Cur Time Tempo de Trip de Sobre Corrente Off, 0,1 - 90 Segundos 0.1 76
PFN 03 P34 Under Cur Lvl Nível de Sub Corrente Off, 5 - 100 % In Off 77
PFN 04 P35 Under Cur Time Tempo de Trip de Sub Corrente Off, 0,1 - 90 Segundos 0.1 77
PFN 05 P36 Cur Imbl Lvl Nível de Desbalanceamento de Corrente Off, 5 - 40 % 15 78
PFN 06 Cur Imbl Time Tempo de Trip de Desb. De Corr 0,1 - 90 Segundos 10 78
PFN 07 P37 Resid GF Lvl Nível de Residual a Terra Off, 5 - 100 %In Off 79
PFN 08 ZS GF Lvl Nível de Seqüência Zero Off, 1,0 - 25 A Off 80
PFN 09 Gnd Flt Timr Tempo de Trip de Falha Terra 0,1 - 90 Segundos 3.0 80
PFN 10 P38 Over Vlt Lvl Nível de Sobre Tensão Off, 1 - 40 % Off 81
PFN 11 P39 Under Vlt Lvl Nível de Sub Tensão Off, 1 - 40 % Off 81
PFN 12 P40 Vlt Trip Time Tempo de Trip de Tensão 0,1 - 90 Segundos 0.1 81
PFN 13 Ph Loss Falta de Fase 0,1 - 5,0 Segundos 0.2 82
PFN 14 Over Frq Lvl Nível de Sobre Freqüência 24 - 72 Hz 72 82
PFN 15 Under Frq Lvl Nível de Sub Freqüência 23 - 71 Hz 23 82
PFN 16 Frq Trip Time Tempo de Trip de Freqüência 0,1 - 90 Segundos 0.1 83
PFN 17 PF Lead Lvl Nível de Fator de Potência Adiantado Off, -0,8 - 0,1 Off 83
PFN 18 PF Lag Lvl Nível de Fator de Potência Retardado Off, -0,1 - 0,8 Off 83
PFN 19 PF Trip Time Tempo de Falha de Fator de Potência 0,1 - 90 Segundos 10.0 83
PFN 20 Backspin Time Tempo entre Parada e Partida Off, 1 - 180 Minutos Off 84
PFN 21 Time Btw St Tempo entre Partidas Off, 1 - 180 Minutos Off 84
PFN 22 Starts/Hors Partidas/Hora Off, 1 - 6 Off 84
PFN 23 P41 Auto Reset Tempo de Auto Reset Off, 1 - 900 Segundos Off 85
PFN 24 P42 Auto Rst Lim Auto Rst Lim Off, 1 - 10 Off 85
PFN 25 P43 Ctrl Flt En Parada Controlada na Falha Off, On On 85
PFN 26 Speed Sw Time Tempo de Rotor Travado Off, 1 - 250 Segundos Off 86
PFN 27 M PTC Time Tempo de Falha de PTC Off, 1 - 5 Segundos Off 86
PFN 28 P44 Indep S/R OL Curvas de SC independentes partida/regime Off, On Off 86
PFN 29 P45 Starting OL Curva de Sobrecarga de Partida Off, 1 - 40 10 87
PFN 30 Runnin OL Curva de Sobrecarga de Regime Off, 1 - 40 10 87
PFN 31 P46 OL H/C Ratio Taxa de Sobrecarga Quente/Fria 0 - 99 % 60 88
PFN 32 P47 OL Cool Time Tempo de Resfriamento de SC 1,0 - 999,9 Minutos 30 88
PFN 33 OL Alarm Lvl Nível de Alarme de SC 1 - 100 % 90 89
PFN 34 OL Lock Lvl Nível de Bloqueio de SC 1 - 99 % 15 89
PFN 35 OL Lock Cale Nível de Autotrava de SC Off, Auto Off 89

54
5.2.4 Grupo de Entradas e Saídas (I/O Group)

GRUPO LED Display Parâmetro Amplitude Unidades Padrão Pg


I/O 00 Jump Code Atalho para Parâmetros 1 a 27 1 90
I/O 01 P48 DI 1 Config Configuração da Entrada Digital 1 Off Stop
I/O 02 P49 DI 2 Config Configuração da Entrada Digital 2 Stop Off
Fault High
I/O 03 P50 DI 3 Config Configuração da Entrada Digital 3 Off
Fault Low
I/O 04 DI 4 Config Configuração da Entrada Digital 4 Fault Reset Off
I/O 05 DI 5 Config Configuração da Entrada Digital 5 Disconnect Off
I/O 06 DI 6 Config Configuração da Entrada Digital 6 Inline Cnfrm Off
Bypass Cnfrm
I/O 07 DI 7 Config Configuração da Entrada Digital 7 Off
E OL Reset
90
Local/Remote
Heat Disable
Heat Enable
Slow Spd Fwd
I/O 08 DI 8 Config Configuração da Entrada Digital 8 Slw Spd Ver Off
Brake Disable
Brake Enable
Speed Sw NO
Speed Sw NC
I/O 09 P51 Dig Trp Time Tempo de Falha da Entrada Digital 0,1 - 90,0 Segundos 0,1 91
I/O 10 P52 R1 Config Configuração da Saída Relé 1 Off Fault FS
I/O 11 P53 R2 Config Configuração da Saída Relé 2 Fault FS Off
Fault NFS
I/O 12 P54 R3 Config Configuração da Saída Relé 3 Running Off
I/O 13 R4 Config Configuração da Saída Relé 4 UTS Off
I/O 14 R5 Congif Configuração da Saída Relé 5 Alarm Off
Ready
Locked Out
Overcurrent
Undercurrent
OL Alarm
Shunt FS 91
Shunt NFS
Ground
I/O 15 R6 Config Configuração da Saída Relé 6 Energy Saver Off
Heating
Slow Spd
Slow Spd Fwd
Slow Spd Ver
Braking
Cool Fan Ctl
PORT
Tach Loss
Off
I/O 16 P55 Ain Trp Typo Tipo de Trip de Entrada Analógica Low Level Off 92
High Level
I/O 17 P56 Ain Trp Lvl Nível de Trip na Entrada Analógica 0 - 100 % 50 92
I/O 18 P57 Ain Trp Tim Tempo de Espera de Falha na Entrada Analógica 0,1 - 90,0 Segundos 0,1 93
I/O 19 P58 Ain Span Amplitude da Entrada Analógica 1 - 100 % 100 93
I/O 20 P59 Ain Offset Offset da Entrada Analógica 0 - 99 % 0 94
Off
0 - 200% Curr
0 - 800% Curr
0 - 150% Volt
0 - 150% OL
I/O 21 P60 Aout Fctn Função da Saída Analógica Off 94
0 - 10kW
0 - 1MW
0 - 100% Ain
0 - 100% Firing
Calibration
I/O 22 P61 Aout Span Amplitude da Saída Analógica 1 - 125 % 100 95
I/O 23 P62 Aout Offset Offset da Saída Analógica 0 - 99 % 0 95
I/O 24 P63 Inline Confg Confirmação de Linha Off, 1,0 - 10,0 Segundos 3 96
I/O 25 P64 Bypass Fbk Tim Confirmação de Bypass 0,1 - 5,0 Segundos 2 96
Enable
I/O 26 P65 Kpd Stop Parada de Teclado Desabilitada Enable 96
Disable
Disable
Power
I/O 27 P66 Auto Start Partida Automática Disable 97
Fault
Power and Fault

55
5.2.5 Grupo RTD (RTD Group)

GRUPO LED Display Parâmetro Amplitude Unidades Padrão Pg


RTD 00 Jump Code Atalho para Parâmetros 1 a 29 1 97
RTD 01 RTD Mod1 Addr Endereço do Módulo RTD 1 Off 97
Off, 16 - 23
RTD 02 RTD Mod2 Addr Endereço do Módulo RTD 2 Off 98
RTD 03 RTD1 Group Grupo do RTD 1 Off
RTD 04 RTD2 Group Grupo do RTD 2 Off
RTD 05 RTD3 Group Grupo do RTD 3 Off
RTD 06 RTD4 Group Grupo do RTD 4 Off
RTD 07 RTD5 Group Grupo do RTD 5 Off
RTD 08 RTD6 Group Grupo do RTD 6 Off
RTD 09 RTD7 Group Grupo do RTD 7 Off Off
RTD 10 RTD8 Group Grupo do RTD 8 Stator Off
98
RTD 11 RTD9 Group Grupo do RTD 9 Bearing Off
RTD 12 RTD10 Group Grupo do RTD 10 Other Off
RTD 13 RTD11 Group Grupo do RTD 11 Off
RTD 14 RTD12 Group Grupo do RTD 12 Off
RTD 15 RTD13 Group Grupo do RTD 13 Off
RTD 16 RTD14 Group Grupo do RTD 14 Off
RTD 17 RTD15 Group Grupo do RTD 15 Off
RTD 18 RTD16 Group Grupo do RTD 16 Off
RTD 19 Stator Alrm Nível de Alarme dos RTD do Estator 200 98
RTD 20 Bearing Alrm Nível de Alarme dos RTD do Rolamento 200 98
RTD 21 Other Alrm Nível de Alarme de outros RTD 200 99
1 - 200 ºC
RTD 22 Stator Trip Nível de Falha dos RTD do Estator 200 99
RTD 23 Bearing Trip Nível de Falha dos RTD do Rolamento 200 99
RTD 24 Other Trip Nível de Falha de outros RTD 200 99
Enable
RTD 25 RTD Voting Eleição de Falha RTD Disable 100
Disable
RTD 26 RTD Biasing Cálculo de Sobrecarga por RTD Off, On °C Off 100
RTD 27 RTD Bias Min Ponto Mínim o da Curva de Sobrecarga por RTD 0 - 198 °C 40 100
RTD 28 RTD Bias Mid Ponto Médio da Curva de Sobrecarga por RTD 1 - 199 °C 130 101
RTD 29 RTD Bias Max Ponto Máximo da Curva de Sobrecarga por RTD 105 - 200 °C 155 101

56
5.2.6 Grupo de Funções (Function Group)

GRUPO LED Display Parâmetro Amplitude Unidades Padrão Pg


FUN 00 Jump Code Atalho para Parâmetros 1 a 29 1 101
Ave Current
L1 Current
L2 Current
L3 Current
Curr Imbal
Ground Fault
Ave Volts
FUN 01 P71 Meter 1 Medidor 1 L1-L2 Volts
L2-L3 Volts
L3-L1 Volts
Overload
Power Factor
Watts
VA
vars
kW hours
MW hours 101
Phase Order
Line Freq
Analog Input
Analog Output
Run Days
Run Hours
Starts
FUN 02 Meter 2 Medidor 2
TruTorque %
Power %
Pk Accel Cur
Last Start T
Zero Seq GF
Stator Temp
Bearing Temp
Other Temp
All Temp
72:1, 96:1, 144:1,
288:1,864:1, 1320:1,
2640:1, 2880:1,
3900:1, 5760:1,
FUN 03 P78 CT Ratio Razão do Transformador de Corrente 288:1 102
8000:1, 14400:1,
28800:1, 50:5,
150:5, 250:5, 800:5,
2000:5, 5000:5
Insensitive
ABC
FUN 04 P77 Phase Order Ordem de Fase Insensitive 102
CBA
Single Phase
100, 110, 120, 200,
208, 220, 230, 240,
350, 380, 400, 415,
440, 460, 480, 500,
525, 575, 600, 660,
690, 1000, 1140,
FUN 05 P76 Rated Volts Tensão Nominal 2200, 2300, 2400, Tensão RMS 480 103
3300, 4160, 4600,
4800, 6000, 6600,
6900, 10000, 11000,
11500, 12000,
12470, 13200,
13800
FUN 06 P75 Motor PF Fator de Potência do Motor -0,01 - 1 -0,92 103
Normal
Inside Delta
Wye-Delta
FUN 07 P74 Starter Type Tipo de Partida Normal 103
Phase Ctl
Curr Follow
ATL

57
GRUPO LED Display Parâmetro Amplitude Unidades Padrão Pg
FUN 08 P73 Heater Level Nível do Aquecedor Off, 1 - 40 %In Normal
FUN 09 P72 Energy Saver Energy Saver Off, On Off
FUN 10 PORT Flt Time Tempo de Falha de PORT Off, 0,1 - 90 Segundos Off
FUN 11 PORT Byp Tim Tempo de Bypass de PORT Off, 0,1 - 5 Segundos Off

Voltage Ramp
Fast Recover
Current Ramp Fast
FUN 12 PORT Recover Método de Recuperação de PORT
Curr Ramp 2 Recover
Ramp Select
Tach Ramp

FUN 13 Tach FS Lvl Tensão do Tachometro em Vel Nominal 1,00 - 10,00 Volts %
FUN 14 Tach Los Time Tempo de Perda do Tacômetro 0,1 - 90 Segundos 1,5
Fault
Current
FUN 15 Tach Los Act Ação em Perda de Tacômetro Fault
TruTorque
KW
FUN 16 P70 Com Drop # Endereço de Comunicação 1 - 247 1
1200
2400
FUN 17 P69 Com Baud Rate Taxa de Transferência de Comunicação 4800 bps 19200
9600
19200
FUN 18 P68 Com Timeout Tempo de Perda de Comunicação Off, 1 - 120 Segundos Off
Even, 1 Stop Bit
Odd, 1 Stop Bit
FUN 19 P71 Com Parity Paridade da Comunicação
None, 1 Stop Bit
None, 2 Stop Bit
FUN 20 P80 Software 1 Número de Modelo do Software 1 Informação
FUN 21 Software2 Número de Modelo do Software 2 Apenas

None
Reset RT
Reset kWh
Reflash Mode
FUN 22 P67 Misc Command Comandos em Geral Store Param eters None
Load Parameters
Factory Reset
Std BIST
Powered BIST

5.2.7 Grupo de Falhas (Fault Group)

Fault Fault Starter Run Page#


Group Number Descripton State I1 I2 I3 V1 V2 V3 kW Hz Time 110 - 212
Número Descrição Status da Tempo de Pag
Grupo da Falha da Falha Chave I1 I2 I3 V1 V2 V3 kW Hz Marcha 110 - 212

5.2.8 Grupo de Registro de Eventos (Event Log Group)

Event Event Page#


Group Number Description Condition Time Date 110 - 212
Número Descrição Pag
Grupo do Evento do Evento Condição Hora Data 110 - 212

58
6 Descrição de Parâmetros

59
Descrição dos Parâmetros
6.1 Descrição dos Parâmetros
A descrição detalhada dos parâmetros neste capítulo está organizada na mesma ordem em que é mostrado no display LCD.

Cada parâmetro tem uma descrição detalhada que é exibida com o seguinte formato:

Descrição dos Parâmetros MMM_


Display LCD

Faixa Valor do Parâmetro (Padrão: Constante)

Ou

LCD
Teclado

Descrição A descrição da função

Veja Também Referências cruzadas relacionadas a parâmetros em outros capítulos

Jump to Parameter (Ir para Parâmetro) QST 00


Display LCD

Descrição Ao alterar o valor dess parâmetro e pressionando [ENTER], é possível ir diretamente para qualquer
parâmetro dentro desse grupo.

Motor FLA (Corrente Nominal do Motor) QST 01


Display LCD

Faixa 1 – 6400 A rms (Padrão 10 A)

Descrição Esse parâmetro configura a corrente do motor em plena carga. Esse valor pode ser obtido na
plaqueta de dados do motor a ser utilizado.

Se vários motores forem conectados à soft starter, a corrente nominal de cada motor deve ser
somada, e o resultado ser ajustado nesse parâmetro

NOTA: Caso esse parâmetro não seja configurado corretamente, as proteções de sobrecarga,
sobrecorrente do motor, subcorrente do motor, falha a terra e controle de aceleração da
aplicação não funcionarão corretamente.

Motor Service Factor (Fator de Serviço do Motor) QST 02


Display LCD

Faixa 1.00 – 1.99 (Padrão: 1.15)

60
Descrição Esse parâmetro deve ser ajustado com o Fator de Serviço do motor. O Fator de Serviço é utilizado
para cálculo de sobrecarga. Caso o Fator de Serviço do motor seja desconhecido, deve-se adotar
1 como valor.

NOTA: O NEC (National Electric Code) não permite que o Fator de Serviço seja superior a 1,40.
Verifique as normas elétricas locais para maiores informações.

O artigo 430, parte C do NEC, permite sobrecarga para diferentes multiplicadores, dependendo do
motor e as condições operacionais. A seção 430-32 da NEC descreve o fator de serviço admissível
de motores com características diferentes.

Ver Tembém Teoria de operação na seção 7.2, Fator de Serviço do Motor na página 122.

Motor Running Overload Class (Sobrecarga do Motor em Regime) QST 03


Display LCD

Faixa Off, 1 – 40 (Padrão: 10)

Descrição O parâmetro sobrecaga em regime determina a classe de sobrecarga eletrônica para partida e
regime se o parâmetro Indep S/R OL (PFN 28) está ajustado para “Off”. Se classes de sobrecargas
independentes são necessárias, ajuste Indep S/R OL (PFN 28) para “On”

A soft starter armazena um valor térmico de sobrecarga com faixa de 0 a 100%, sendo que o valor
0% indica que não há nenhuma condição de sobrecarga, e 100% indica um trip de sobrecarga.

Quando esse parâmetro estiber em “Off”, o controle de sobrecarga estará desativado em todos os
estados, tanto com o motor em partida quando no funcionamento normal. Nesse caso um
dispositivo de proteção contra sobrecarga deverá ser instalado junto ao sistema.

NOTA: Deve-se tomar cuidado para não danificar o motor quando a classe de sobrecarga do
motor estiver em “Off” ou quando o valor configurado estiver muito alto.
NOTA: Consulte a folha de dados para determinar o nível de sobrecarga correto.

Ver Também Sobrecarga na Partida e Funcionamento Independente (PFN 28) na página 87.
Classe de Sobrecarga do Motor na Partida (PFN 29) na página87.
Faixa de Operação de Sobrecarga do Motor (PFN 31) na página 89.
Tempo de Refrigeração de Sobrecarga do Motor (PFN 32) na página 89.
Nível de Alarme Motor OL (PFN 33) na página 89.
Nível de Bloqueio Motor OL (PFN 34) na página 90.
Nível de Alto Bloqueio Motor OL (PFN 35) na página 90.
Configuração dos Relés de Saída (I/O 10-15) na página 92.
Teoria de Operação na seção 7.1, proteção contra sobrecarga na página 114.

Local Source (Controle Local) QST 04


Display LCD

Faixa LCD Descrição


Keypad O controle de partida/parada é realizada no teclado.
Terminal O controle de partida/parada é realizado nos terminais. (Padrão)
Serial O controle de partida/parada é realizado através de uma rede.

Descrição A MVRMX³ tem 3 métodos de controle para partida/parade: terminais de entrada, teclado e rede.
É necessário a configuração de dois parâmetros para essa função, Fonte Local (QST 04) e Fonte
Remota (QST 05), podendo assim configurar o tipo de partida e parada da softstarter.

Se uma entrada digital está configurada como Local / Remoto, depois que escolhido a fonte de
controle. Quando o nível da entrada está em 0, a fonte é designada como local. Quando o nível
da entrada está em 1, a fonte designada como remoto. Se nenhuma entrada digital estiver
61
configurada como Local / Remoto, então o bit de controle dessa função será direcionado para a
comunicação em Modbus. O valor padrão desse bit é local (0).

NOTA: Por padrão, a tecla [STOP] está sempre ativada, independente to tipo de fonte de controle
selecionada. Essa função pode ser desativada utilizando o parâmetro (I/O 26), Desativação da
Tecla [STOP].

Ver Também Controle Remoto (QST 05) na página 60.


Configuração da Entrada Digital(I/O 01-08) na página 91. Desativação da Tecla [STOP] (I/O 26) na
página 97.
Endereço de Comunicação (FUN 16) na página 108.
Taxa de Transferência da Comunicação (FUN 17) na página 108. Tempo de Perda de
Comunicação (FUN 18) na página 108.

Remote Source (Controle Remoto) QST 05


Display LCD

Faixa LCD Descrição


Keypad O controle de partida/parada é realizada no teclado.
Terminal O controle de partida/parada é realizado nos terminais. (Default)
Serial O controle de partida/parada é realizado através de uma rede.

Descrição A MVRMX³ tem 3 métodos de controle para partida/parade: terminais de entrada, teclado e rede.
É necessário a configuração de dois parâmetros para essa função, Fonte Local (QST 04) e Fonte
Remota (QST 05), podendo assim configurar o tipo de partida e parada da softstarter.

Se uma entrada digital está configurada como Local / Remoto, depois que escolhido a fonte de
controle. Quando o nível da entrada está em 0, a fonte é designada como local. Quando o nível
da entrada está em 1, a fonte designada como remoto. Se nenhuma entrada digital estiver
configurada como Local / Remoto, então o bit de controle dessa função será direcionado para a
comunicação em Modbus. O valor padrão desse bit é local (0).

Figura 29: Controle Local/Remoto

Controle Local
•Teclado
•Terminal
•Serial
Origem de
Controle Remoto Controle
•Teclado
•Terminal
•Serial Entrada Local/Remoto, DI1 – DI8,
Configurada pelos parâmetros
I/O 01 - I/O 08

Registrador Modbus de Controle da


Chave. Bit Local/Remoto

Veja Também Controle Remota (QST 05) na página 60.


Configuração da Entrada Digital(I/O 01-08) na página 91.
Desativação da Tecla [STOP] (I/O 26) na página 97.
Endereço de Comunicação (FUN 16) na página 108.
Taxa de Transferência da Comunicação (FUN 17) na página 108.
Tempo de Perda de Comunicação (FUN 18) na página 108.

62
Initial Current 1 (Corrente Inicial 1) QST 06
Display LCD

Faixa 50% – 600% da corrente nominal (Padrão: 100%)

Descrição Esse parâmetro é ajustado com base no percentual da Corrente Nominal do Motor (QST 01). Esse
parâmetro é configurado para definir o nível de corrente para o motor quando uma partida é
iniciada.

Para configurar a corrente inicial, é necessário iniciar uma partida com a softstarter. Observar o
motor par aver quanto tempo leva para começar a girar, e depois desligar a softsarter. Para cada
segundo que o motor não girar, aumentar a corrente inicial de 20%. Cargas típicas exigem uma
corrente inicial no interval de 50% a 175%.
Se o motor não girar dentro de alguns segundos depois de iniciar a partida, o ajuste da corrente
inicial deve ser aumentado. Se o motor acelerar muito rapidamente após iniciar a partida, o ajuste
da corrente inicial deve ser diminuído.

O parâmetro Corrente Inicial 1 deve ser ajustado com um valor inferior ao parâmetro de Máxima
Corrente 1 (QST 07).

Ver Também Modo de Partida (CFN 01) na página 63.


Tempo de Rampa 1(QST 08 / CFN 02) na página 64.
Máxima Corrente 1 (QST 07 / CFN 04) na página 65. Nível de Kick 1 (CFN 11) na página 68.
Tempo de Kick 1 (CFN 12) na página 69.
Teoria da Operação na seção 7.3.1, Configurações de Rampa de Corrente, Tempos e Rampas na
página 123.

Maximum Current 1 (Corrente Inicial 1) QST 07


Display LCD

Faixa 100% - 800% da corrente nominal (Padrão: 600%)

Descrição Esse parâmetro é configurado com um valor de porcentagem da Corrente Nominal do Motor (QST
01). Esse parâmetro executa duas funções. Esse parâmetro define o nível de corrente para o final
da rampa conforme o perfil ajustado, assim a corrente máxima é permitida após a rampa de
aceleração do motor ser concluída.

Se o tempo de rampa expirar antes do motor atingir sua velocidade nominal, a softstarter libera a
máxima corrente até o tempo da função UTS expirar, o motor atinge sua velocidade nominal, ou é
ocasionada uma sobrecarga.

Normalmente, a corrente maxima é definida para 600%, a menos que o sistema de potência ou a
carga detectada exija uma corrente máxima menor.

Ver Também Função UTS (QST 09) na página 62.


Modo de Partida (CFN 01) na página 63.
Tempo de Rampa 1 (QST 08 / CFN 02) na página 64. Corrente Inicial 1 (QST 06 / CFN 03) na página
64. Nível de Kick 1 (CFN 11) na página 68.
Tempo de Kick 1 (CFN 12) na página 69.
Teoria de Operação na seção 7.3.1, Configurações da Rampa de Corrente, Tempos e Rampas na
página 123.

63
Ramp Time 1 (Tempo de Rampa 1) QST 07
Display LCD

Faixa 0 – 300 segundos (Padrão: 15 s)

Descrição Esse parâmetro é o tempo que leva para a softstarter permitir que a corrente, tensão, torque ou
potência (dependendo do tipo de partida) atinjam seus valores nominais. Para que o motor tenha
uma aceleração mais rápida, é necessário diminuir o tempo da rampa. Para que a aceleração do
motor seja mais lenta, é necessário aumentar o tempo da rampa.

Uma rampa típica é configurada com tempos de 15 a 30 segundos.

Se o tempo de rampa expirar antes do motor atingir sua velocidade nominal, a softstarter libera a
máxima corrente até o tempo da função UTS expirar, o motor atinge sua velocidade nominal, ou é
ocasionada uma sobrecarga.

NOTA: Definir um tempo de rampa com um valor específico não significa que o motor
necessariamente terá que cumprir esse tempo para atingir a sua velocidade nominal. O motor e a
carga podem atingir a velocidade nominal antes do tempo da rampa expirar, se a aplicação não
requerer o tempo de rampa e a corrente máxima para atingir a velocidade nominal. E também, o
motor em conjunto com a carga podem demorar mais tempo que o tempo de rampa
configurado para atingir a velocidade nominal.

Ver Também Função UTS (QST 09) na página 62.


Modo de Partida (CFN 01) na página 63.
Corrente Inicial 1(QST 06 / CFN 03) na página 64.
Máxima Corrente1(QST 07 / CFN 04) na página 65. Nível de Kick 1(CFN 11) na página 68.
Tempo de Kick 1(CFN 12) na página 69.
Teoria da Operação na seção 7.3.1 Configurações da Rampa de Corrente, Rampas e Tempos na
página 123.

Up To Speed Time (Tempo de Velocidade Atingida) QST 07


Display LCD

Faixa 1 – 300 segundos (Padrão: 20 segundos)

Descrição Esse parâmetro define o máximo tempo de aceleração para atingir a velocidade nominal. Uma
condição de rotor travado é detectada se o motor não atingir sua velocidade nominal antes do
término do tempo UTS. É considerada velocidade atingida quando a corrente do motor estabiliza
em valor inferior a 175% de sua nominal.

NOTA: Durante a rampa de aceleração normal, o tempo da função UTS tem que ser maior que o
os tempos somados da maior rampa de aceleração e o tempo de kick. O tempo de UTS não é
alterado automaticamente para ser maior que o tempo da rampa normal de aceleração. Se o
tempo de rampa for maior que o tempo de UTS definido, a softstarter sempre acusará falha.

NOTA: Quando o tempo de UTS é expirado, a tensão maxima é aplicada ao motor. Esse recurso
pode ser utilizado para reduzir as oscilações do motor se ocorrerem próximas ao final do loop de
tensão no início da rampa.

NOTA: Quando o tipo de partida estiver em “Estrela/Triângulo” (FUN 07), o tempo de UTS é utilizado
para transição dos estágios dessa partida. Quanto o tempo de UTS expira, a transição de “Estrela”
para “Triângulo” é atingida.

Código de Falha 01 – A falha de UTS é ocasionada quando uma condição de rotor travado é
detectada no motor.

Ver Também Modo de Partida (CFN 01) na página 63.


Tempo de Rampa 1(QST 08 / CFN 02) na página 64.
Tempo de Rampa 2(CFN 05) na página 65.
Tempo de Kick 1(CFN 12) na página 69.
Tempo de Kick 2 (CFN 14) na página 69.
Tipo de Partida (FUN 07) na página 104.
Seção de Aplicações 7.7, “Estrela / Triângulo” na página 140.
Teoria da Operação na seção 7.3,Controle de Aceleração na página 123.

64
Jump to Parameter (Ir para Parâmetro) CFN 00
Display LCD

Descrição Ao alterar o valor dess parâmetro e pressionando [ENTER], é possível ir diretamente para qualquer
parâmetro dentro desse grupo.

Start Mode (Modo de Partida) CFN 01


Display LCD

Faixa LCD Descrição


Voltage Ramp Rampa de Aceleração de Tensão em Malha Aberta.
Current Ramp Rampa de Aceleração por Controle de Corrente. (Padrão)
TT Ramp Rampa de Aceleração por Controle TruTorque.
Power Ramp Rampa de Aceleração por Controle de Potência (kW).
Tach Ramp Rampa de Aceleração por Controle de Tacômetro.

Descrição Esse parâmetro permite uma seleção do perfil da rampa de partida conforme a necessidade da
aplicação.

O controle de corrente em malha fechada da rampa de aceleração é ideal para a partida de


motores nas maiorias das aplicações. Exemplos de aplicações: britadores, moinhos de bolas,
compressors, serras, centrífugas e a maioria das outras aplicações.

O controle de trutorque em malha fechada da rampa de aceleração é adequado para


aplicações que exigem um mínimo de torque durante a partida, ou também para aplicações que
exigem uma redução de picos de torque durante a partida. Exemplo de aplicações: bombas
centrífugas, ventiladores, e outras aplicações.

O controle de potência em malha fechada da rampa de aceleração é ideal para aplicações


utilizando um gerador ou algum outro com fonte de capacidade limitada.

Em adição aos parâmetros de configuração básicos da softstarter e do motor, os seguintes passos


são necessários para a utilização do tacômetro para controle de feedback de velocidade do
motor:

 Conecte um tacômetro com tensão de saída DC e polaridade correta, ambos


compatíveis com o cartão de alimentação MX³ (TB5-2 (entrada +), TB5-3 (entrada -))..
 O parâmetro Modo de Partida (CFN 01) deve estar configurado como Rampa por
Tacômetro (“Tach Ramp”).
 Programar a Tensão de Máxima Velocidade do Tacômetro (FUN 13, veja na página 107).
 Programar o Tempo de Perda do Sinal do Tacômetro (FUN 14, veja na página 107).
 Programar a Ação de Perda do Sinal do Tacômetro ( FUN 15, veja na página 107).
 Configurar o nível de Corrente Inicial (CFN 03, ver página 64).
 Configurar o nível Máximo de Corrente (CFN 04, ver na página 65).

Ver Também Tensão /Torque / Potência Inicial (CFN 08) na página 66.
Torque / Potência Máximo (CFN 09) na página 67. Perfil da Rampa de Aceleração (CFN 10) na
página 67.
Teoria da Operação na seção 7.3, Controle de Aceleração na página 123.

65
Ramp Time 1 (Tempo de Rampa 1) CFN 02
Display LCD

Faixa 0 – 300 segundos (Padrão: 15 s)

Descrição Esse parâmetro é o tempo que leva para a softstarter permitir que a corrente, tensão, torque ou
potência (dependendo do tipo de partida) atinjam seus valores nominais. Para que o motor tenha
uma aceleração mais rápida, é necessário diminuir o tempo da rampa. Para que a aceleração do
motor seja mais lenta, é necessário aumentar o tempo da rampa.

Uma rampa típica é configurada com tempos de 15 a 30 segundos.

Se o tempo de rampa expirar antes do motor atingir sua velocidade nominal, a softstarter libera a
máxima corrente até o tempo da função UTS expirar, o motor atinge sua velocidade nominal, ou é
ocasionada uma sobrecarga.

NOTA: Definir um tempo de rampa com um valor específico não significa que o motor
necessariamente terá que cumprir esse tempo para atingir a sua velocidade nominal. O motor e a
carga podem atingir a velocidade nominal antes do tempo da rampa expirar, se a aplicação não
requerer o tempo de rampa e a corrente máxima para atingir a velocidade nominal. E também, o
motor em conjunto com a carga podem demorar mais tempo que o tempo de rampa
configurado para atingir a velocidade nominal.

Ver Também Função UTS (QST 09) na página 62.


Modo de Partida (CFN 01) na página 63.
Corrente Inicial 1(QST 06 / CFN 03) na página 64.
Máxima Corrente1(QST 07 / CFN 04) na página 65. Nível de Kick 1(CFN 11) na página 68.
Tempo de Kick 1(CFN 12) na página 69.
Teoria da Operação na seção 7.3.1 Configurações da Rampa de Corrente, Rampas e Tempos na
página 123.

Initial Current 1 (Corrente Inicial 1) CFN 03


Display LCD

Faixa 50% – 600% da corrente nominal (Padrão: 100%)

Descrição Esse parâmetro é ajustado com base no percentual da Corrente Nominal do Motor (QST 01). Esse
parâmetro é configurado para definir o nível de corrente para o motor quando uma partida é
iniciada.

Para configurar a corrente inicial, é necessário iniciar uma partida com a softstarter. Observar o
motor par aver quanto tempo leva para começar a girar, e depois desligar a softsarter. Para cada
segundo que o motor não girar, aumentar a corrente inicial de 20%. Cargas típicas exigem uma
corrente inicial no interval de 50% a 175%.
Se o motor não girar dentro de alguns segundos depois de iniciar a partida, o ajuste da corrente
inicial deve ser aumentado. Se o motor acelerar muito rapidamente após iniciar a partida, o ajuste
da corrente inicial deve ser diminuído.

O parâmetro Corrente Inicial 1 deve ser ajustado com um valor inferior ao parâmetro de Máxima
Corrente 1 (QST 07).

Ver Também Modo de Partida (CFN 01) na página 63.


Tempo de Rampa 1(QST 08 / CFN 02) na página 64.
Máxima Corrente 1 (QST 07 / CFN 04) na página 65. Nível de Kick 1 (CFN 11) na página 68.
Tempo de Kick 1 (CFN 12) na página 69.
Teoria da Operação na seção 7.3.1, Configurações de Rampa de Corrente, Tempos e Rampas na
página 123.

66
Maximum Current 1 (Corrente Inicial 1) CFN 04
Display LCD

Faixa 100% - 800% da corrente nominal (Padrão: 600%)

Descrição Esse parâmetro é configurado com um valor de porcentagem da Corrente Nominal do Motor (QST
01). Esse parâmetro executa duas funções. Esse parâmetro define o nível de corrente para o final
da rampa conforme o perfil ajustado, assim a corrente máxima é permitida após a rampa de
aceleração do motor ser concluída.

Se o tempo de rampa expirar antes do motor atingir sua velocidade nominal, a softstarter libera a
máxima corrente até o tempo da função UTS expirar, o motor atinge sua velocidade nominal, ou é
ocasionada uma sobrecarga.

Normalmente, a corrente maxima é definida para 600%, a menos que o sistema de potência ou a
carga detectada exija uma corrente máxima menor.

Ver Também Função UTS (QST 09) na página 62.


Modo de Partida (CFN 01) na página 63.
Tempo de Rampa 1 (QST 08 / CFN 02) na página 64. Corrente Inicial 1 (QST 06 / CFN 03) na página
64. Nível de Kick 1 (CFN 11) na página 68.
Tempo de Kick 1 (CFN 12) na página 69.
Teoria de Operação na seção 7.3.1, Configurações da Rampa de Corrente, Tempos e Rampas na
página 123.

Ramp Time 2 (Tempo de Rampa 2) CFN 05


Display LCD

Faixa 0 – 300 segundos (Padrão: 15 s)

Descrição Esse parâmetro define o tempo que a softstarter que a corrente inicie até atingir seu nível máximo
configurado quando a segunda rampa de aceleração está ativa. Veja o parâmetro Tempo da
Rampa 1 (QST 08 / CFN 02) para maiores informações.

Ver Também Tempo da Rampa 1 (QST 08 / CFN 02) na página 64.


Configuração das Entradas Digitais (I/O 01-08) na página 91.
Teoria da Operação na seção 7.3.1, Configurações da Rampa de Corrente, Tempos e Rampas na
página 123.
Teoria da Operação na seção 7.3.6, Controle de Rampa de Aceleração Dupla na página 128

Initial Current 2 (Corrente Inicial 2) CFN 06


Display LCD

Faixa 50% – 600% da Corrente Inicial do Motor (Padrão: 100%)

Descrição Esse parâmetro configure o percentual da corrente nominal do motor (QST 01) quando o
parâmetro de configuração da segunda rampa está ativo. Veja o parâmetro de Corrente Inicial 1
(CFN 03) para maiores informações.

Ver Também Corrente Inicial 1 (CFN 03) na página 64.


Configurações das Entradas Digitais (I/O 01-08) na página 91.
Teoria da Operação na seção 7.3.1, Configurações da Rampa de Corrente, Tempos e Rampas na
página 123.
Teoria da Operação na seção 7.3.6, Controle de Rampa de Aceleração Dupla na página 128.

67
Maximum Current 2 (Corrente Máxima 2) CFN 07
Display LCD

Faixa 100% – 800% da Corrente Inicial do Motor (Padrão: 100%)

Descrição Esse parâmetro é definido com um percentual da corrente nominal do motor (QST 01), quando a
rampa 2 está ativa. Veja o parâmetro Corrente Máxima 1 (CFN 04) na página 65 para maiores
informações.

Ver Também Corrente Máxima 1 (CFN 04) na página 65.


Configuração das Entradas Digitais (I/O 01-08) na página 91.
Teoria da Operação na seção 7.3.1, Configurações da Rampa de Corrente, Tempos e Rampas na
página 123.
Teoria da Operação na seção 7.3.6, Controle de Rampa de Aceleração Dupla na página 128.

Initial Voltage / Torque / Power (Tensão/Torque/Potência Inicial) CFN 08


Display LCD

Faixa 1 - 100 % da Tensão/Torque/Potência (Padrão: 25%)

Descrição Modo de Partida (CFN 01) configurado em Aceleração por Tensão em Malha Aberta:
Esse parâmetro ajusta o ponto inicial para o perfil da rampa de aceleração por tensão. Um valor
típico é 25%. Se o motor parte bruscamente ou se a corrente inicial está muito alta, diminua esse
valor. Se o motor não começar a girar em alguns segundos após o comando de partida, aumente
o valor desse parâmetro.

Modo de Partida (CFN 01) configurado para Controle de Aceleração por Corrente:
Não é utilizado se o controle o modo de partida é ajustado em Controle de Aceleração por
Corrente. Consulte o parâmetro Corrente Inicial 1 (QST 06 / CFN 03) para configurar o nível de
corrente inicial.

Modo de Partida (CFN 01) configurado em Controle de Aceleração TruTorque:


Esse parâmetro configura o nível inicial de torque que o motor produz no início do perfil da rampa
de partida. Um valor típico é de 10% a 20%. Se o motor parte bruscamente ou o nível de torque
inicial está muito alto, o diminua o valor desse parâmetro. Se o motor não começar a girar em
alguns segundos após o comando de partida, aumente o valor. Se esse parâmetro estiver
configurado com um valor muito baixo, falhas poderão ocorrer durante a rampa de aceleração.

NOTA: É importante configurar corretamente o parâmetro de Fator de Potência do Motor (FUN 06)
para atingir o nível de torque inicial desejado.

Modo de Partida (CFN 01) configurado em (kW) Controle de Aceleração de Potência:


Esse parâmetro configure nível de potência inicial do motor em “kW” que será atingido no início do
perfil da rampa de partida. Um valor típico é de 10% a 30%. Se o parâmetro parte bruscamente ou
o nível de potência está muito alto, o valor desse parâmetro deve ser diminuído. Se o motor não
começar a girar dentro de alguns segundos após o comando de partida, o valor desse parâmetro
deve ser aumentado. Se esse parâmetro estiver configurado com um valor muito baixo, falhas
poderão ocorrer durante a rampa de aceleração.

NOTA: É importante configurar corretamente o parâmetro de Fator de Potência do Motor (FUN 06)
para atingir o nível de torque inicial desejado.

Ver Também Modo de Partida (CFN 01) na página 63.


Tempo da Rampa 1 (CFN 02) na página 64.
Corrente Inicial 1 (CFN 03 / QST 06) na página 64.
Potência/Torque Máximo (CFN 09) na página 66. Fator de Potência do Motor (FUN 06) na página
104.
Teoria da Operação na seção 7.3, Controle de Aceleração na página 123.

68
Maximum Torque / Power (Torque/Potência Máximo) CFN 09
Display LCD

Faixa 10 - 325 % da Potência/Torque (Default: 105%)

Descrição Modo de Partida (CFN 01) configurado em Aceleração por Tensão em Malha Aberta:
Não é utilizado quando o parâmetro Modo de Partida (CFN 01) é configurado em Aceleração por
Tensão em Malha Aberta. Quando estiver em modo Aceleração por Tensão em Malha Aberta, o
valor final da rampa de tensão é sempre 100% ou plena tensão.

Modo de Partida (CFN 01) configurado em Controle de Aceleração por Corrente:


Não é utilizado quando o parâmetro Modo de partida (CFN 01) é configurado no modo Controle
de Aceleração por Corrente. Veja o parâmetro Corrente Máxima 1 (CFN 04) para configurar o nível
máximo de corrente.

Modo de Partida (CFN 01) configurado em Controle de Aceleração TruTorque:


Esse parâmetro define o torque máximo que o motor produz no final do tempo da rampa de
aceleração. Para um motor com carga, o torque inicial máximo pode ser configurado para 100%
ou mais. Se o torque máximo é configurado com um valor muito baixo, o motor pode não produzir
torque suficiente para atingir a sua velocidade nominal. Em motores com cargas mais leves, esse
parâmetro pode ser configurado com um valor menor que 100%, fazendo assim uma rampa mais
suave.

NOTA: É importante configurar corretamente o parâmetro de Fator de Potência do Motor (FUN 06)
para atingir o nível de torque inicial desejado.

Modo de Partida (CFN 01) configura o Controle de Aceleração por Potência:


Esse parâmetro configura o consumo de máxima potência (kW) no final da rampa de aceleração.
Para um motor com carga, o valor da potência máxima será 100% ou mais. Se o nível máximo de
potência estiver muito baixo, o motor pode não produzir torque o suficiente para atingir sua
velocidade nominal. Em motores com cargas mais leves, esse parâmetro pode ser configurado
commenor que 100%, fazendo assim uma rampa mais suave.

NOTA: É importante configurar corretamente o parâmetro de Fator de Potência do Motor (FUN 06)
para atingir o nível de torque inicial desejado.

Ver Também Modo de Partida (CFN 01) na página 63.


Tempo da Rampa 1 (CFN 02 / QST 08) na página 64.
Máxima Corrente 1 (QST 07 / CFN 04) na página 65. Tensão/Torque/Potência Inicial (CFN 08) na
página 66. Corrente Inicial 1 (CFN 03) na página 64.
Fator de Potência do Motor (FUN 06) na página 104.
Teoria da Operação na seção 7.3, Controle de Aceleração na página 123.

Acceleration Ramp Profile (Perfil de Rampa de Aceleração) CFN 10


Display LCD

Faixa Linear (“Linear”), Quadrática (“Square”), Curva S (“S-Curve”) (Padrão: Linear)

Descrição Linear – O perfil Linear aumenta linearmente o controle de referência (tensão, corrente, torque,
potência, velocidade) a partir dos valores iniciais da rampa de aceleração até os valores finais
dessa. O perfil Linear é o perfil padrão e é recomendado para a maioria situações de aceleração
e desaceleração.

Linear

Torque Final

Torque Nominal

Torque final da
Torque Rampa de
Inicial parada

Tempo de partida Tempo de parada

69
Quadrática – O perfil quadrático aumenta o controle de referência (tensão, corrente, torque,
potência, velocidade) em uma forma quadrada. O perfil de aceleração quadrático pode ser útil
quando o controle TruTorque é utilizado com uma carga com torque quadrático característico
(tais como bombas e ventiladores). Um perfil de torque quadrático pode proporcionar uma
velocidade linear maior na aceleração e desaceleração

Quadrática

Torque Final

Torque Nominal

Torque Torque final da


Inicial Rampa de
parada

Tempo de partida Tempo de parada

Curva S – Esse perfil aumenta lentamente o controle de referência da taxa de variação no início
da rampa e diminui lentamente o controle de referência no final da rampa. Esse perfil pode ser útil
quando o tacômetro é utilizado para facilitar o início e o término do perfil de aceleração. Ele
também pode ser útil a outros tipos de métodos de controles que exigem uma partida extra-suave.

Curva S

Torque Final

Torque Nominal

Torque Torque final da


Inicial Rampa de
parada

Tempo de partida Tempo de parada

Kick Level 1 (Nível de “Kick” 1) CFN 11


Display LCD

Faixa Off, 100% – 800% da Corrente Inicial do Motor (Padrão: Off)

Descrição Esse parâmetro configura o nível atual que antecede qualquer rampa, quando o primeiro
comando é iniciado na softsarter. O kick de corrente só é útil quando o motor está acoplado a
uma carga com inércia elevada, sendo assim difícil do motor vencer a inércia da carga. Um
exemplo de uma carga com inércia elevada é o moinho de bola. Esse tipo de carga requer um
alto torque para rodar o seu primeiro quadrante (90°). Quando o moinho de bola está para
alcançar os primeiros 90° da rotação, o material no seu interior começa a se deslocar facilitando
com que ele gire.

Normalmente o nível de kick é configurado com um valor baixo e o tempo de kick é ajustado para
fazer com que o motor comece a girar. Se o tempo de kick está configurado com mais de 2s e o
motor não girou, é necessário aumentar o valor do nível de kick para 100% e reajustar o tempo de
kick.

Ver Também Modo de Partida (CFN 01) na página 63.


Tempo de Kick 1 (CFN 12) na página 68.
Teoria da Operação na seção 7.3.2, Programando a Corrente de Kick na página 124.

70
Kick Time 1 (Tempo de “Kick” 1) CFN 12
Display LCD

Faixa 0.1 - 10.0 segundos (Default: 1.0s)

Descrição Esse parâmetro configure o tempo em que o nível de kick é aplicado ao motor.

O tempo de kick pode ser ajustado com um valor mínimo de 0,5s, podendo variar de 0,1s e 0,2s,
configurando um valor até o motor conseguir começar a girar. Se o tempo de kick é configurado
com um valor acima de 2s e o motor não conseguiu girar, é necessário aumentar o nível de kick.

NOTA: O tempo de kick é adicionado ao tempo de partida e deve ser contabilizado quando é
configurado o tempo da funçã UTS (“Up to Speed”).

Ver Também Função UTS (“Up to Speed”) (QST 09) na página 62


Modo de Partida (CFN 01) na página 63.
Nível de Kick 1 (CFN 11) na página 68.
Teoria da Operação na seção 7.3.2, Programando um Nivel de Kick de Corrente na página 124.

Kick Level 2 (Nível de “Kick” 2) CFN 13


Display LCD

Faixa Off, 100% – 800% da Corrente Inicial do Motor (Padrão: Off)

Descrição Esse parâmetro configure o nível de corrente que antecede qualquer rampa quando é ocorrido o
primeiro comando de partida, no caso se a segunda rampa está ativa. Consulte o Nível de Kick 1
(CFN 11) na página 68 para maiores informações.

Kick Time 2 (Tempo de “Kick” 2) CFN 14


Display LCD

Faixa 0.1 - 10.0 segundos (Default: 1.0s)

Descrição Esse parâmetro configure o tempo que o kick de corrente é aplicado ao motor quando a segunda
rampa está ativa. Consulte o parâmetro Tempo de Kick 1 (CFN 12) na página 69 para maiores
informações.

Ver Também Nível de Kick 1 (CFN 11) na página 68.


Configuração das Entradas Digitais (I/O 01 - 08) na página 91.
Teoria da Operação na seção 7.3.2, Programando um Nível de Kick de Corrente na página 124.
Teoria da Operação na seção 7.3.6, Controle de Rampa de Aceleração Dupla na página 128.

71
Stop Mode (Modo de Parada) CFN 15
Display LCD

Faixa LCD Descrição


Coast Inércia para Parada. (Padrão)
Volt Decel Desaceleração por Tensão em Malha Aberta
TT Decel Desaceleração por TruTorque
DC Brake Frenagem DC

Descrição Coast (Inércia): Esse tipo de parada é utilizado quando não é necessário nenhum requisito especial
para parada do motor; ex.: britadores, moinhos de bolas, centrífugas, etc. O contator de bypass é
aberto antes dos SCRs fazerem a parade, afim de reduzir o desgaste dos contatos.

Voltage Decel (Rampa de Tensão): Nesse modo, a chave inicia uma desernergização gradual
tomando como base os parâmetros Decel Begin Level (CFN 17), Decel End Level (CFN 17), e Decel
Time (CFN 18).

TruTorque Decel (Desaceleração TruTorque): Nesse modo, a softstarter reduz linearmente o torque
do motor baseando-se nos parâmetros de Nível de Desaceleração Final (CFN 17) e Tempo de
Desaceleração (CFN 18).

DC Brake (Frenagem DC): Nesse modo, a softstarter injeta uma tensão DC no motor para afim de
obter uma rampa de desaceleração.

NOTA: A MVRMX3 para o motor quando ocorre alguma falha. Dependendo da aplicação, pode
ser necessário uma frenagem do motor controlada ( Desaceleração por Tensão, Desaceleração TT
ou Frenagem DC) ou também o motor pode ser parado por inércia. Isto pode ser configurado pelo
parâmetro Parada Controlada por Falha (“Controlled Fault Stop”). É importante saber que nem
todas as condições de falhas permitem que a softstarter faça uma parada controlada.

Ver Também Nível de Desaceleração Inicial (CFN 16) na página 70.


Nível de Desaceleração Final (CFN 17) na página 71. Tempo de Desaceleração (CFN 18) na
página 71.
Perfil da Rampa de Desaceleração (CFN 19) na página 72.
Nível da Frenagem DC (CFN 20) na página 72.
Tempo da Frenagem DC (CFN 21) na página 73.
Retardo da Frenagem DC (CFN 22) na página 73.
Controlador de Parada por Falha Ativo (PFN 25) na página 86.
Configurações das Entradas Digitais (I/O 01 - 08) na página 91.
Configuração das Saídas a Relé (I/O 10 - 15) na página 92.
Teoria da Operação, Controle de Desaceleração na página 131.
Teoria da Operação, Controle de Frenagem na página 133.

Decel Begin Level (Nível Inicial de Desaceleração) CFN 16


Display LCD

Faixa 1 – 100% do ângulo de disparo de fase (Padrão: 40%)

Descrição Modo de Parada (CFN 15) configurado em Desaceleração por Tensão:


O perfil de desaceleração por tensão utiliza uma rampa com curva S em malha aberta. Esse
parâmetro ajusta o nível inicial de tensão no início da rampa de desaceleração, quando o modo
de partida é ativado. O nível inicial de desaceleração não depende do percentual atual da
tensão, mas define um ponto na curva S no perfil de desaceleração.

Um valor típico desse parâmetro é de 30% a 40%. Se o motor estiver com oscilações no momento
em que o modo de parada é ativado, é necessário diminuir o valor desse parâmetro. Se houver
uma queda repentina de velocidade do motor quando a parada for ativada, o valor desse
parâmetro deve ser aumentado.

Modo de Parada (CFN 15) configurado em Desaceleração por TruTorque:


Não é utilizado quando o Modo de Parada está configurado em “TruTorque”. O nível inicial de
desaceleração em TruTorque é automaticamente calculado, baseando-se na carga do motor no
momento em que a parada é ativada.

72
NOTA: É importante que o Fator de Potência do Motor (FUN 06) esteja configurado corretamente,
assim o nível de torque na desaceleração pode ser atingido conforme configurado.

Ver Também Modo de Parada (CFN 15) na página 70.


Nível Inicial de Desaceleração (CFN 16) na página 70. Tempo de Desaceleração (CFN 18) na
página 71.
Controle de Parada por Falha Ativo (PFN 25) na página 86.
Teoria da Operação na seção 7.4, Controle de Desaceleração na página 131.

Decel End Level (Nível Final de Desaceleração) CFN 17


Display LCD

Faixa 1 – 100% do ângulo de disparo de fase (Padrão: 40%)

Descrição Modo de Parada (CFN 15) configurado em Desaceleração por Tensão:


O perfil de desaceleração por tensão utiliza um perfil de rampa de tensão com curva S em malha
aberta. Esse parâmetro configure o nível final de desaceleração para o perfil de rampa de
desaceleração por tensão. O nível final de desaceleração não depende de um valor percentual
atual da tensão, mas define um ponto na curva S no perfil de desaceleração.

Um valor típico desse parâmetro é de 10% a 20%. Se o motor parar de girar antes do tempo de
desaceleração expirar, o valor desse parâmetro deve ser aumentado. Se o motor ainda estiver
girando e o tempo de desaceleração expirar, o valor desse parâmetro deve ser diminuído. Se o
valor desse parametro estiver configurado muito baixo, falhas podem ocorrer durante a
desaceleração do motor.

NOTA: O nível final de desaceleração não pode ser maior que o nível inicial de desaceleração.

Modo de Parada (CFN 15) configurado em Desaceleração por TruTorque:


Esse parâmetro configure o nível final de torque no perfil de rampa de desaceleração.

Um valor típico desse parâmetro é de 10% a 20%. Se o motor parar de girar antes do tempo de
desaceleração expirar, o valor desse parâmetro deve ser aumentado. Se o motor ainda estiver
girando e o tempo de desaceleração expirar, o valor desse parâmetro deve ser diminuído.

Ver Também Modo de Parada (CFN 15) na página 70.


Nível Inicial de Desaceleração (CFN 16) na página 70.
Tempo de Desaceleração (CFN 18) na página 71.
Controle de Parada por Falha Ativo (PFN 25) na página 86.
Teoria da Operação na seção 7.4, Controle de Desaceleração na página 131.

Decel Time (Tempo de Desaceleração) CFN 18


Display LCD

Faixa 1 - 180 segundos (Default: 15s)

Descrição Esse parâmetro configura o tempo em que o perfil de desaceleração é aplicado ao motor, e
define a inclinação do perfil da rampa de desaceleração. No modo de desaceleração por
tensão, esse tempo configura o tempo da rampa do nível inicial de desaceleração ao nível final
de desaceleração.

NOTA: Se o motor não está em velocidade plena quando o comando de parada é dado, o perfil
de desaceleração iniciará no menor valor entre o nível inicial de desaceleração ou a tensão do
motor no momento do comando.

Embora o perfil possa ser reconfigurado, o tempo de desaceleração permanece o mesmo.

No modo de desaceleração em TruTorque, o tempo de desaceleração configurado é o tempo


entre o momento em que a parada é ativada, o nível final de torque é aplicado ao motor.

Se o motor parar de girar antes do tempo de desaceleração expirar, o tempo de desaceleração


(CFN 18) deve ser dominuído. Se o motor ainda estiver girando e o tempo de desaceleração
expirar, o valor do tempo de desaceleração (CFN 18) deve ser aumentado.
73
Um valor típico do tempo de desaceleração é de 20 a 40 segundos.

NOTA: Dependendo da carga do motor e das configurações dos parâmetros de desaceleração,


a velocidade pode ou não ser totalmente interrompida durante o tempo de desaceleração.

Consulte a seção 7.4, Controle de Desaceleração na página 131.

Ver Também Modo de Parada (CFN 15) na página 70.


Nível Inicial de Desaceleração (CFN 16) na página 70.
Nível Final de Desaceleração (CFN 17) na página 71.
Controle de Parada por Falha (PFN 25) na página 86.
Teoria da Operação na seção 7.4, Controle de Desaceleração na página 131.

Decel Ramp Profile (Perfil de Rampa de Desaceleração) CFN 19


Display LCD

Faixa Linear (“Linear”), Squared (“Quadrática”), S-Curve (“Curva S”) (Default: Linear)

Descrição Consulte o parâmetro “Perfil da Rampa de Aceleração” (CFN 10) na página 67 para maiores
informações.

Ver Também Modo de Parada (CFN 15) na página 70.

DC Brake Level (Nível de Frenagem DC) CFN 20


Display LCD

Faixa 10 - 100 % do torque de frenagem disponível (Default: 25%)

Descrição Quando o Modo de Parada (CFN 15) é configurado em “Frenagem DC”, o parâmetro “Nível de
Frenagem DC” configura o nível de corrente DC que é aplicado ao motor durante a frenagem. O
nível de frenagem desejado é determinado pela inércia do sistema, pela fricção, e pelo tempo de
frenagem. Se a frenagem muito forte, o valor desse parâmetro deve diminuído. Se o motor não é
freia o suficiente, o valor desse parâmetro deve ser aumentado. Consulte a NEMA MG1, partes 12 e
20 para informações de cargas com inércias máximas. Um PTC deve ser instalado para a proteção
do motor.

Etapas de Programação da Função Frenagem DC:

1. A função “Frenagem DC” pode ser configurada através do parâmetro Modo de Parada (CFN
15).

2. Quando essa função está ativa, um relé de saída deve ser utilizado (I/O 15) para controlar o
contator de frenagem DC ou o 7° gate do SCR no cartão de controle durante a frenagem. É
recomendado o uso do relé R3 (I/O 12).

NOTA:
Standard duty braking
Para inércias de cargas inferiores a 6x a inércia do motor
Heavy duty braking
Para NEMA MG1 partes 12 e 20 cargas com inércias máximas

NOTA: Quando a frenagem DC é utilizada, o parâmetro para a configuração do nível de atuação


deve estar aberto para melhor ajuste, no momento da atuação do freio. O aquecimento do motor
durante a frenagem é semelhante ao aquecimento que ocorre nele durante a partida. Mesmo
com o Motor OL ativo (não configurado em “Off”) durante a frenagem DC, o aquecimento
excessivo poderia resultar da alta inércia da carga ou do alto nível de frenagem. Cuidados devem
ser tomados para garantir que a classe de aquecimento do motor é compatível com o nível de
aquecimento durante a frenagem, garantindo assim nenhum sobreaquecimento no motor.

NOTA: Consulte o fabricante do motor para informações de aplicações com alta inércia.

74
NOTA: Não deve ser utilizado como parade de emergência. Quando a frenagem do motor é
necessária em um caso de emergência, é necessária a utilização do freio eletromagnético para
essa função.

Ver Também Modo de Parada (CFN 15) na página 70.


Tempo de Frenagem DC (CFN 21) na página 73.
Retardo de Frenagem DC (CFN 22) na página 73.
Habilitando do Controle de Parada por Falha (PFN 25) na página 86. Entradas Digitais (I/O 01 - 08)
na página 91.
Teoria da Operação na seção 7.1, Proteção de Sobrecarga do Motor na Softstarter, na página 114.
Teoria da Operação na seção 7.5.1, Controle de Frenagem com Injeção DC, na página 134.

DC Brake Time (Tempo de Frenagem DC) CFN 21


Display LCD

Faixa 1 – 180 segundos (Padrão: 5 s)

Descrição Quando o Modo de Parada (CFN 15) é configurado em “Frenagem DC”, o parâmetro “Tempo de
Frenagem DC” configura o tempo que a corrente DC é aplicado ao motor. O tempo necessário
para a atuação da frenagem DC depende da inércia do sistema, fricção, e o nível desejado de
frenagem. Se o motor ainda estiver girando mais rápido do que o pretendido no final do tempo de
frenagem, o valor desse tempo deve ser aumentado. Se o motor parar de girar antes do tempo de
frenagem expirar, o valor desse tempo deve ser diminuído.

Ver Também Classe de Sobrecarga do Motor em Funcionamento (QST 03) na página 59.
Modo de Parada (CFN 15) na página 70.
Nível de Frenagem DC (CFN 20) na página 72.
Retardo de Frenagem DC (CFN 22) na página 73.
Ativando o Controle de Parada por Falha (PFN 25) na página 86.
Teoria da Operação na seção 7.5.9, Controle de Frenagem de Injeção DC, na página 138.

DC Brake Delay (Delay de Frenagem DC) CFN 22


Display LCD

Faixa 1 – 180 segundos (Padrão: 5 s)

Descrição Quando o Modo de Parada (CFN 15) é configurado com Frenagem DC, o retardo do tempo de
frenagem DC é o momento entre o comando de parada do motor e o momento em que a
corrente e frenagem DC é aplicada ao motor. Esse

This delay allows the residual magnetic field and motor counter EMF to decay before applying the
DC braking current. Se uma grande onda de corrente é detectada na primeira frenagem DC, o
retardo de tempo deve ser aumentado. Se o tempo de retard antes da atuação da frenagem
estiver muito alto, o mesmo deve ser diminuído. Em geral, motores de baixa potência podem utilizar
retardos com tempos menores, e motores de alta potência deve utilizar retardos com tempos
maiores.

Ver Também Modo de Parada (CFN 15) na página 70.


Nível de Frenagem DC (CFN 20) na página 72. Tempo de Frenagem DC (CFN 21) na página 73.
Teoria da Operação na seção 7.5.9, Controle de Frenagem de Injeção DC, na página 138.

Preset Slow Speed (Ajuste de Jog) CFN 23


Display LCD

Faixa Off, 1.0 – 40% (Padrão: Off)

75
Descrição Esse parâmetro configure a velocidade de baixa operação do motor. Quando configurado em
“Off”, esse parâmetro permanece desativado.

Esse parâmetro é comandado por uma configuração de uma das entradas digitais, podendo
obter a velocidade de baixa operação, ou a velocidade de baixa operação reversa. Energizando
a entrada digital que aciona essa função, quando a softstarter estiver ociosa ela irá iniciar uma
operação baixa de velocidade do motor.

NOTA: Quando o motor estiver em baixa velocidade de operação, a sua capacidade de


refrigeração também é reduzida. Portanto, o tempo de funcionamento do motor nesse modo
depende da capacidade térmica do motor. Embora o Motor OL está ativo (se não foi
configurado em “Off”) durante a operação de baixa velocidade, recomenda-se que a
temperatura do motor seja monitorada em casos da aplicação requerer que essa função seja
ativa em longos períodos.

NOTA: Para Operação de Baixa Velocidade Contínua, a RC3 é necessária.

Ver Também Nível de Corrente em Baixa Velocidade (CFN 24) na página 74.
Limite de Tempo em Baixa Velocidade (CFN 25) na página 75.
Tempo de Trip do PTC do Motor (PFN 27) na página 87.
Configurações das Entradas Digitais (I/O 01 - 08) na página 91.
Configurações dos Relés de Saída (I/O 10 - 15) na página 92.
Teoria da Operação na seção 7.6, Operações de Baixa Velocidade na página 138.

Preset Slow Speed Current Level (Nível de Corrente em Jog) CFN 24


Display LCD

Faixa 10 - 400 % da Corrente Nominal do Motor (Padrão: 100 %)

Descrição Esse parâmetro configure o nível de corrente aplicada ao motor durante a operação de baixa
velocidade. O parâmetro é definido com um percentual da corrente do motor a plena carga
(FLA). Esse valor deve ser configurado com o nível de corrente mais baixo que o motor irá operar.

NOTA: Quando o motor estiver em baixa velocidade de operação, a sua capacidade de


refrigeração também é reduzida. Portanto, o tempo de funcionamento do motor nesse modo
depende da capacidade térmica do motor. Embora o Motor OL está ativo (se não foi
configurado em “Off”) durante a operação de baixa velocidade, recomenda-se que a
temperatura do motor seja monitorada em casos da aplicação requerer que essa função seja
ativa em longos períodos.

Ver Também Classe de Sobrecarga do Motor em Funcionamento (QST 03) na página 59.
Limite de Tempo em Baixa Velocidade (CFN 25) na página 75.
Tempo de Trip do PTC do Motor (PFN 27) na página 87.
Teoria da Operação na seção 7.6 , Operações de Baixa Velocidade na página 138.

Slow Speed Time Limit (Limite de Tempo em Jog) CFN 25


Display LCD

Faixa Off, 1 – 900 segundos (Padrão: 10 s)

Descrição Esse parâmetro define o limite de tempo que o motor poderá funcionar em baixa velocidade.
Quando esse parâmetro estiver configurado em “Off”, esse limite de tempo será desativado. Esse
parâmetro pode ser utilizado para limitar a quantidade de operações de baixa velocidade para
proteger o motor e/ou a carga.

NOTA: Esse parâmetro inclui o tempo utilizado para Tempo de Kick em Baixa Velocidade (CFN 29),
se o parâmetro estiver ativo.

NOTA: Esse parâmetro é resetado quando o motor está parado. Assim, esse tempo não impede
que o operador pare o operação de baixa velocidade e restarta a softsarter, o que pode resultar
que o tempo de operação do motor exceda.

NOTA: Quando o motor estiver em baixa velocidade de operação, a sua capacidade de


refrigeração também é reduzida. Portanto, o tempo de funcionamento do motor nesse modo
depende da capacidade térmica do motor. Embora o Motor OL está ativo (se não foi
configurado em “Off”) durante a operação de baixa velocidade, recomenda-se que a
76
temperatura do motor seja monitorada em casos da aplicação requerer que essa função seja
ativa em longos períodos.

Ver Também Classe de Sobrecarga do Motor em Funcionamento (QST 03) na página 59.
Nível de Corrente em Baixa Velocidade (CFN 24) na página 74.
Tempo de Trip do PTC do Motor (PFN 27) na página 87.
Teoria da Operação na seção 7.6, Operações de Baixa Velocidade na página 138

Slow Speed Kick Level (Nível de Kick em Jog) CFN 26


Display LCD

Faixa Off, 100 – 800% (Padrão: Off)

Descrição O kick em baixa velocidade determina o nível de corrente que é aplicada durante um curto
período de tempo para acelerar o motor para operação em baixa velocidade. Se ajustado para
“Off” a função será desabilitada. O kick em baixa velocidade pode ser utilizado para quebrar a
inércia estática de uma carga, mantendo a corrente de operação em baixa velocidade em
valores menores.

Esse parâmetro deve ser ajustado em um valor médio para então regular o Slow Speed Kick Time
(CFN 27) incrementando o tempo em intervalos de 0,1 segundos até que o Kick seja aplicado por
tempo suficiente para o motor iniciar o movimento. Se o motor não movimentar, então aumente o
nível do Kick e volte a ajustar o tempo de kick a partir de 1.0 segundos.

Ver Também Nível de Kick 1 (CFN 11) na página 67.


Tempo de Kick em Baixa Velocidade (CFN 29) na página 76.
Tempo de Trip do PTC do Motor (PFN 27) na página 87.
Teoria da Operação na seção 7.6, Operações em Baixa Velocidade na página 138.
Slow Speed Kick Time (Tempo de Kick em Jog) CFN 27
Display LCD

Faixa 0.1 – 10.0 segundos (Padrão: 1.0 s)

Descrição O parâmetro define o tempo de duração do kick de corrente em jog (CFN 26) é aplicado ao
motor no início da operação em velocidade de jog. Após ajustar o nível de kick (CFN 26), o tempo
deverá ser ajsutado até que o motor inicie o movimento assim que o comando é dado.

Se o motor iniciar a acelerar muito rapidamente, reduza o nível e/ou o tempo do kick em baixa
velocidade.

Ver Também Preset de Baixa Velocidade (CFN 23) na página 73.


Nível de Kick em Baixa Velocidade (CFN 28) na página 76.
Tempo de Trip do PTC do Motor (PFN 27) na página 87.
Teoria da Operação na seção 7.6, Operações em Baixa Velocidade na página 138.

77
Jump to Parameter (Ir para Parâmetro) PFN 00
Display LCD

Descrição Ao alterar o valor dess parâmetro e pressionando [ENTER], é possível ir diretamente para qualquer
parâmetro dentro desse grupo.

Over Current Trip Level (Nível de Trip de Sobrecorrente) PFN 01


Display LCD

Faixa Off, 50 - 800 % da Corrente Nominal do Motor (Padrão: Off)

Descrição Se a MX³ detecta em um ciclo que a corrente media atual é maior que o nível configurado, passa
a existir uma condição de alarme de sobrecorrente e qualquer relé de saída que foi programado
para tal função, irá energizar no momento em que ocorrer esse tipo de falha. O retardo de tempo
entre partidas por sobrecorrente. Se a sobrecorrente ainda existir enquanto o retardo de tempo
expirar, ocorrerá uma falha por sobrecorrente de trip (F 31) e qualquer relé programado para tal
função irá ser atuado.

O Trip de Sobrecorrente só é ativo no estado de UTS (“Up to Speed”), estado Energy Saver, seguidor
de corrente ou modo de controle de fase.

Um relé de saída pode ser configurado para mudar de estado quando uma condição de alarme
de sobrecorrente é detectada.

% Corrente Condição de Condição de


Alarme Falha
Nível de Sobre
Corrente PFN 01

Corrente Nominal
Do Motor QST 01

Tempo
Atraso de Proteção
de Sobre Corrente
PFN 02

Ver Também Tempo de Sobrecorrente (PFN 02) na página 77.


Auto Reset (PFN 23) na página 85.
Ativando o Controle de Parada por Falha (PFN 25) na página 86.
Configurações das Saídas a Relé (I/O 10 - 15) na página 92.

Over Current Trip Delay Time (Retardo de Trip de Sobrecorrente) PFN 02


Display LCD

Faixa Off, 0.1 - 90.0 segundos (Padrão: 0.1s)

Descrição O parâmetro Tempo de Sobrecorrente configura o período do tempo que a corrente do motor é
maior que o valor configurado no parâmetro Nível de Sobrecorrente (PFN 01) antes de uma falha
de sobrecorrente ocorrer.

Se a opção “Off” estiver configurada, o tempo de sobrecorrente não estará ativo, e


consequentemente a função de trip de corrente da softstarter também não estará ativa.
Qualquer relé ajustado para falha de sobrecorrente será acionado até a corrente cair ou a falha
de sobrecarga atuar.

A proteção instantânea pode ser implementada diminuindo o tempo de delay para o mínimo.

78
Ver Também Nível de Sobrecorrente (PFN 01) na página 77.
Auto Reset (PFN 23) na página 85.
Ativando o Controle de Parada por Falha (PFN 25) na página 86.
Configurações das Saídas a Relé (I/O 10 - 15) na página 92.

Under Current Trip Level (Nível de Trip de Sub corrente) PFN 03


Display LCD

Faixa Off, 5 - 100 % da Corrente Nominal do Motor (Padrão: Off)

Descrição Se a MX³ detecta em um ciclo que a corrente media atual é menor que o nível configurado, passa
a existir uma condição de alarme de subcorrente e qualquer relé de saída que foi programado
para tal função, irá energizar no momento em que ocorrer esse tipo de falha. O retardo de tempo
entre partidas por subcorrente. Se a subcorrente ainda existir enquanto o retardo de tempo expirar,
ocorrerá uma falha por subcorrente de trip (F 34) e qualquer relé programado para tal função irá
ser atuado.

O Trip de Subcorrente só é ativo no estado de UTS (“Up to Speed”), estado Energy Saver, Current
follower or while in the Phase Control mode.

Um relé de saída pode ser configurado para mudar de estado quando uma condição de alarme
de sobrecorrente é detectada.

% Corrente Condição de Condição de


Alarme Falha
Corrente Nominal
Do Motor QST 01

Nível de Sub
Corrente PFN 01

Tempo

Atraso de Proteção
De Sub Corrente
PFN 04

Ver Também Tempo de Subcorrente (PFN 04) na página 78.


Auto Reset (PFN 23) na página 85.
Ativando o Controle de Parada por Falha (PFN 25) na página 86.
Configurações dos Relés de Saída (I/O 10 - 15) na página 92.

Under Current Trip Delay Time (Retardo de Trip de Subcorrente) PFN 04


Display LCD

Faixa Off, 5 - 100 % da Corrente Nominal do Motor (Padrão: Off)

Descrição O parâmetro de Tempo de Subcorrente configura o tempo que a corrente do motor deve ser
menor que o Nível de Subcorrente (PFN 03) antes de uma falha de trip de subcorrente ocorrer.

Se a opção “Off” estiver configurada, o tempo de sobrecorrente não estará ativo, e


consequentemente a função de trip de corrente da softstarter também não estará ativa.
Qualquer relé ajustado para falha de sobrecorrente será acionado até a corrente normalizar.

Ver Também Nível de Subcorrente (PFN 03) na página 78.


Configurações das Saídas a Relé (I/O 10 - 15) na página 92.
Auto Reset (PFN 23) na página 85.
Ativando o Controle de Parada por Falha (PFN 25) na página 86

79
Current Imbalance Trip Level (Nível de Desbalanceamento de Corrente) PFN 05
Display LCD

Faixa Off, 5 - 100 % da Corrente Nominal do Motor (Padrão: Off)

Descrição Esse parâmetro configura o desbalanceamento de que é permitido antes da softstarter entrar em
modo de parada. O desbalanceamento de corrente deve existir para o Retardo de Tempo de Trip
de Desbalanceamento de Corrente (PFN 06) antes de ocorrer alguma falha.
A média das correntes deve ser menor ou igual à corrente nominal do motor (FLA), o
desbalanceamento de corrente é calculado com uma diferença de percentual entre as correntes
das fases que tem o desvio máximo em relação à média das correntes.

A equação do desbalanceamento de corrente em funcionamento (≤ IN Motor):

( I med  I max )
% desbalanc  100%
FLA
Na média, correntes superiores que a corrente nominal do motor, o desbalanceamento de
corrente para cada fase é calculado pela diferença de percentual de desbalanceamento em
cada fase entre o desvio máximo de corrente (Imax) em relação à média de corrente, sendo
(Iave) a média da corrente.

A equação do desbalanceamento de corrente em funcionamento (> IN Motor):

( I med  I max )
% desbalanc  100%
I med
Se o maior desbalanceamento de corrente calculado for maior que o nível de desbalanceamento
de corrente para o Retardo de Tempo de Trip de Desbalanceamento de Corrente (PFN 06), a
softstarter desabilita o motor e acusa falha (F 37) – Desbanceamento de Corrente.
Condição Condição
De Alarme De Falha
% debalanc
Nível de
Desbalanceamento
de Corrente PFN 05

Tempo

Tempo de Trip de
Desbalanceamento
de Corrente
PFN 06

Ver Também Tempo de Trip de Desbalanceamento de Corrente (PFN 06) na página 79


Auto Reset (PFN 23) na página 85.
Ativando o Controle de Parada por Falha (PFN 25) na página 86.

Current Imbalance Trip Time (Tempo de Desbalanceamento de Corrente) PFN 06


Display LCD

Faixa 0.1 – 90.0 segundos (Padrão: 10.0s)

80
Descrição O parâmetro Retardo de Desbalanceamento configura o tempo que o desbalanceamento de
corrente deve ser maior que o Percentual de Desbalanceamento (PFN 05) antes de uma falha
ocorrer.

Ver Também Nível de Trip de Desbalanceamento de Corrente (PFN 05) na página 79.

Residual Ground Fault Trip Level (Nível de Trip de Falha Fuga a Terra) PFN 07
Display LCD

Faixa Off, 5 - 100 % da Corrente Nominal do Motor (Padrão: Off)

Descrição Esse parâmetro configura o trip de corrente de falha a terra ou indica o nível que pode ser utilizado
para proteger o sistema de uma condição de falha a terra. A softstarter monitora
instantaneamente a soma das correntes das três fases para detectar uma falha de fuga de
corrente a terra.

Trip de Falha a Terra: A MVRMX3 irá ter um trip com indicação de falha a terra se:

o Nenhuma outra falha de corrente existir.


o A falha de corrente a terra ou maior que o Nível de Trip GF em um tempo maior que o
Retardo de Trip GF (PFN 09).

Assim que a softstarter reconhece uma condição de falha a terra, ela desliga o motor e declara
uma condição de falha (F 38) – Falha a Terra.

Condição Condição
De Alarme De Falha
% FLA
Nível de
Corrente Residual
PFN 07

Tempo

Tempo de Trip de
Falha Terra
PFN 09

Se um relé de saída (I/O 01 – 08) é configurado para acionar em Falha de Corrente, o controle da
softstarter irá energizar esse relé quando a condição de falha existir.

Um valor típico para a configuração da corrente de falha a terra é de 10% a 20% da corrente
nominal do motor.

NOTA: Esse tipo de proteção destina-se somente à proteção de falha a terra da máquina. Não é
destinada para a proteção humana.

NOTA: A função de proteção de falha de fuga a terra da MVRMX3 destina-se a detectar falhas a
terra em sistemas solidamente aterrados. A utilização de uma alta impedância ou sistemas de
potência com aterramento flutuante pode prejudicar o recurso de detecção de falha de fuga a
terra da MVRMX³.

NOTA: Devido aos efeitos desiguais de saturação dos TC’s e variações no sistema de potência e no
motor, pode existir pequenos níveis residuais de corrente de fuga a terra durante a operação da
MVRMX³.

Ver Também Tempo de Trip de Falha a Terra (PFN 09) na página 81.
Auto Reset (PFN 23) na página 85.
Ativando o Controle de Parada por Falha (PFN 25) na página 86.
Configurações dos Relés de Saída (I/O 10 - 15) na página 92.

81
Zero Sequence Ground Fault Trip Time (Tempo de Trip de Falha Sequência Zero) PFN 08
Display LCD

Faixa Off, 1.0 – 25.0 A (Padrão: Off)

Descrição Esse parâmetro configura o trip de corrente de falha a terra ou o nível de alarme que pode ser
utilizado para proteger o sistema de uma condição de falha a terra. Em sistemas com isolações de
alta impedância a terra, os TC’s com núcleo equilibrado são normalmente utilizados para detectar
um baixo nível de fuga a terra causado por mal isolação de alguns pontos ou a entrada de objetos
estranhos no equipamento. A detecção de tais falhas a terra pode ser utilizada para interromper o
sistema afim de evitar danos maiores, ou para alertar o usuário para a realização de uma
adequada manutenção no sistema.

Trip de Falha a Terra: A MVRMX3 irá ter um trip com condição de falha a terra se:

o Nenhuma outra falha de corrente existir;


o A falha de corrente a terra ou maior que o Nível de Trip GF em um tempo maior
que o Retardo de Trip GF (PFN 09).

Assim que a softstarter reconhece uma condição de falha a terra, ela desliga o motor e declara
uma condição de falha (F 38) – Falha a Terra.
Condição Condição
De Alarme De Falha
% FLA
Nível Falha
Sequência Zero
PFN 08

Tempo

Tempo de Trip de
Falha Terra
PFN 09

Se um relé de saída (I/O 10 - 15) é configurado para acionar em Falha de Corrente, o controle da
softstarter irá energizar esse relé quando a condição de falha existir.

NOTA: A detecção de falha a terra de sequência zero da MVRMX³ consiste na instalação de uma
placa Cat. No. BICT-2000/1-6 (50: 0.025A) e um transformador de corrente com núcleo equilibrado
conectado ao terminal J15 Gnd Flt existente na placa de I/O’s.

Ver Também Tempo de Trip de Falha a Terra (PFN 09) na página 81.
Auto Reset (PFN 23) na página 85.
Controle de Parada por Falha (PFN 25) na página 86.
Saídas a Relé (I/O 10 - 15) na página 92.

Ground Fault Trip Time (Tempo de Falha a Terra) PFN 09


Display LCD

Faixa 0.1 - 90.0 segundos (Padrão: 3.0s)

Descrição Esse parâmetro pode ser configurado com tempos de 0.1s a 90.0s em intervalos de 0.1s

Ver Também Nível de Trip de Falha de Fuga a Terra (PFN 07) na página 80
Nível de Falha a Terra de Sequência Zero (PFN 08) na página 81.

82
Over Voltage Trip Level (Nível de Trip de Sobretensão) PFN 10
Display LCD

Faixa Off, 1 – 40% (Padrão: Off)

Descrição Se a MVRMX³ detecta em um ciclo que a tensão de uma das fases de entrada está acima do seu
nível padrão, o alarme de sobre/subtensão é mostrado e o tempo de trip de tensão começa a ser
contado. O retardo do tempo deve expirar antes que ocorra uma falha na softstarter.

NOTA: Para a correta operação da proteção de sobretensão, o parâmetro Tensão (FUN 05) deve
ser configurado corretamente.

NOTA: O nível de tensão é somente checado quando a softstarter está em funcionamento.

Ver Também Nível de Subtensão (PFN 11) na página 82.


Tempo de Trip de Tensão (PFN 12) na página 82. Auto Reset (PFN 23) na página 85.
Ativando o Controle de Parada por Falha (PFN 25) na página 86.
Faixa de Tensão (FUN 05) na página 104.

Under Voltage Trip Level (Nível de Trip de Sub tensão) PFN 11


Display LCD

Faixa Off, 1 – 40% (Padrão: Off)

Descrição Se a MVRMX³ detecta em um ciclo que a tensão de uma das fases de entrada está abaixo do seu
nível padrão, o alarme de sobre/subtensão é mostrado e o tempo de trip de tensão começa a ser
contado. O retardo de tempo deve expirar antes que ocorra uma falha na softstarter.

NOTA: Para a correta operação da proteção de sobretensão, o parâmetro Tensão (FUN 05) deve
ser configurado corretamente.

NOTA: O nível de tensão é somente checado quando a softstarter está em funcionamento.

Ver Também Nível de Sobretensão (PFN 10) na página 82.


Tempo de Trip de Tensão (PFN 12) na página 82.
Auto Reset (PFN 23) na página 85.
Ativando o Controle de Parada por Falha (PFN 25) na página 86.
Faixa de Tensão (FUN 05) na página 104.
Over/Under Voltage Trip Delay Time (Tempo de Trip de Tensão) PFN 12
Display LCD

Faixa 0.1 - 90.0 segundos (Padrão: 0.1s)

Descrição O Tempo de Trip de Tensão configura o período de tempo que uma condição de sobre/sub tensão
deve existir antes que ocorra uma falha.

Ver Também Nível de Sobretensão (PFN 10) na página 82.


Nível de Subtensão (PFN 11) na página 82.
Auto Reset (PFN 23) na página 85.
Ativando o controle de parada Por Falha (PFN 25) na página 86.

83
Phase Loss Trip Time (Tempo de Trip de Perda de Fase) PFN 13
Display LCD

Faixa 0.1 - 5.0 segundos (Padrão: 0.2s)

Descrição O parâmetro de Retardo de Detecção de Fase configura o tempo que retarda a ocorrência da
Falha 27 (“Perda de Fase”)." Essa falha detecta a perda de fase enquanto a mesma é válida;
exemplo: perda de fase quando o motor para a gerar uma tensão. Isso permite uma detecção
mais rápida de perda de fase ou nenhuma corrente na ocorrência de falhas.
Over Frequency Trip Level (Nível de Trip de Sobrefrequência) PFN 14
Display LCD

Faixa 24 – 72Hz (Padrão: 72)

Descrição Esse parâmetro configura a maior freqüência que a softstarter poderá operar.

Quando operando em linha de potência, a configuração padrão será normalmente o suficiente.


Se a velocidade da aplicação for sensível, o Nível de Trip de Sobrefrequência pode ser
configurado com um valor maior de frequência. Quando operando como um gerador, o Nível de
Trip de Sobrefrequência pode ser configurado com um valor maior de frequência. Isto irá assegurar
que um problema no gerador não irá provocar desnecessariamente grandes flutuações na
velocidade do motor.

A freqüência deve estar acima do nível de trip de sobrefrequência durante a configuração do


Tempo de Trip de Frequência (PFN 16) antes da softstarter reconhecer uma condição de alta
freqüência. Após uma condição de existência de alta freqüência, a softstarter desliga o motor
acusa uma falha (F 13) – Trip de Alta Frequência.

Ver Também Nível de Trip de Subfrequ~encia (PFN 15) na página 83.


Tempo de Trip de Frequência (PFN 16) na página 84

Under Frequency Trip Level (Nível de Trip de Subfrequência) PFN 15


Display LCD

Faixa 23 – 71Hz (Padrão: 23)

Descrição Esse parâmetro configura a menor freqüência que a softstarter poderá operar.

Quando operando em linha de potência, a configuração padrão será normalmente suficiente. Se


a velocidade da aplicação for sensível, ou a linha de potência é suspeita, o parâmetro de
subfrequência poderá ser configurado com o menor valor de freqüência aceitável. Quando
operando como um gerador, o parâmetro de Subfrequência pode ser configurado com o menor
valor de freqüência aceitável. Isto irá assegurar que um problema no gerador não irá provocar
desnecessariamente grandes flutuações na velocidade do motor.

A freqüência deve estar abaixo do nível de trip de subfrequência durante a configuração do


Tempo de Trip de Frequência (PFN 16) antes da softstarter reconhecer uma condição de baixa
freqüência. Após uma condição de existência de baixa freqüência, a softstarter desliga o motor
acusa uma falha (F 12) – Trip de Baixa Frequência.

Ver Também Nível de Trip de Sobrefrequência (PFN 14) na página 83.


Tempo de Trip de Frequência (PFN 16) na página 84.

84
Frequency Trip Time (Tempo de Trip de Frequência) PFN 16
Display LCD

Faixa 0.1 – 90.0 segundos (Padrão: 0.1)

Descrição Esse parâmetro configura o tempo que a freqüência da linha deve ficar para obter um Nível de
Trip de Sobrefrequência (PFN 14) ou um Nível de Trip de Subfrequência (PFN 15) antes de ocorrer
uma falha de sub/sobre frequência.

Ver Também Nível de Sobrefrequência (PFN 14) na página 83


Nível de Subfrequência (PFN 15) na página 83.

PF Lead Trip Level (Nível de Trip de Fator de Potência Adiantado) PFN 17


Display LCD

Faixa Off, -0.80 atrazado a +0.01 adiantado (Padrão: Off)

Descrição Se o fator de potência for mais adiantado que o valor do parâmetro por tempo superior ao PF Trip
Time (PFN 19) uma falha ocorrerá

Ver Também Nível de Sobrefrequência (PFN 14) na página 83.


Nível de Subfrequência (PFN 15) na página 83.

PF Lag Trip Level (Nível de Trip de Fator de Potência Atrasado) PFN 18


Display LCD

Faixa Off, -0.01 atrazado a +0.80 adiantado (Padrão: Off)

Descrição Se o fator de potência for mais atrasado que o valor do parâmetro por tempo superior ao PF Trip
Time (PFN 19) uma falha ocorrerá

Ver Também Nível de Trip de Condução de Fator de Potência (PFN 17) na página 84.
Tempo de Trip de Fator de Potência (PFN 19) na página 84

PF Trip Time (Tempo de Trip de Fator de Potência) PFN 19


Display LCD

Faixa 0.1 - 90.0 segundos (Padrão: 10.0s)

Descrição A quantidade de tempo que o fator de potência deve estar adiantado (PFN 17) ou atrasado (PFN
18) até um erro ocorrer.

Ver Também Nível de Trip de Condução do Fator de Potência (PFN 17) na página 84.
Nível de Trip de Lag do Fator de Potência (PFN 18) na página 84.

85
Backspin Timer (Intervalo Entre Parada e Partida) PFN 20
Display LCD

Faixa Off, 1 – 180 minutos (Padrão: Off)

Descrição Esse parâmetro configura o tempo mínimo entre uma parada e uma partida para a chave permitir
a operação. Se a softstarter não estiver operando, e o seu tempo foi configurado, ela irá mostrar o
bloqueio de backspin até a próxima partida ser permitida (quando o tempo é zerado).

Time Between Starts (Intervalo Entre Partidas) PFN 21


Display LCD

Faixa Off, 1 – 180 minutos (Padrão: Off)

Descrição Esse parâmetro configura o tempo mínimo de pemissão entre duas partidas. Quando um comando
de partida é dado, a próxima partida só será permitida quando expirar o tempo configurado nesse
parâmetro. Se a softstarter ainda não estiver operando e o tempo entre partidas não ter expirado,
a soft permanecerá bloqueada para partidas (visualização no display principal) até o tempo entre
partidas expirar.

NOTA: Esse temporizador não está ativo se a função PORT estiver ativa.

Starts Per Hour (Partidas Por Hora) PFN 22


Display LCD

Faixa Off, 1 – 6 (Padrão: Off)

Descrição Esse parâmetro configura o número máximo de partidas que a softstarter pode realizar no período
de 1 hora. Se a softstarter estiver parada e o número da próxima partida irá exceder o limite
configurado nesse parâmetro, a softstarter irá mostrar no display principal que a função de partida
está bloqueada e também irá mostrar o tempo necessário de espera para a realização da
próxima partida.

NOTA: Esse temporizador não está ativo se a função PORT estiver ativa.

Auto Fault Reset Time (Tempo de Reinicialização Após Falha) PFN 23


Display LCD

Faixa Off, 1 – 900 segundos (Padrão: Off)

Descrição Esse parâmetro configura o retardo de tempo que a softstarter utilizará automaticamente para
reset de falha. Para informações da lista de falhas que podem utilizar a função de auto reset,
consulte o apêndice C – Códigos de Falhas na página 183.

NOTA: Um comando de partida deve ser dado no momento em que o retardo de tempo do auto
reset expirar.

NOTA: Se o recurso de auto reset é utilizado, precauções devem ser tomada para total segurança
que as partidas de restart da softstarter ocorram corretamente.

Ver Também Apêndice C – Códigos de Falhas na página 183.


Limite de Contagem de Auto Reset de Falha (PFN 24) na página 86.

86
Auto Fault Reset Count Limit (Limite de Reinicializações Após Falha) PFN 24
Display LCD

Faixa Off, 1 – 10 (Padrão: Off)

Descrição Esse parâmetro configura o limite de quantidade de auto resets de falhas. Uma vez que a
contagem de auto resets foi excedida, a softstarter irá ficar bloqueada até que um reset manual
seja realizado.

Se o número de auto resets for menor que o número máximo configurado, e não ocorrer nenhuma
falha durante 15 minutos, o contador de auto resets será zerado. O contador de auto resets
também será zerado quando uma falha por resetada manualmente na softstarter.

Ver Também Apêndice C – Códigos de Falhas na página 183.


Limite de Auto Reset (PFN 23) na página 85.

Controlled Fault Stop Enable (Parada Por Falha Controlada) PFN 25


Display LCD

Faixa Off, On (Padrão: On)

Descrção Esse parâmetro será ativando quando configurado em “On”. A parada controlada irá ocorrer
antes de um trip da softstarter. Durante a parada controlada por falha, a ação selecionada no
parâmetro “Modo de Parada” é realizada antes do trip da softstarter. Isso impede a ocorrência de
água em sistemas sensíveis, quando uma falha fatal ocorrer.

NOTA: Todos os relés de saída, exceto o relé de função UTS (“Up to Speed”) são mantidos no seu
estado atual até a rampa de desaceleração ser concluída.

NOTA: Apenas algumas falhas podem utilizar a função de parada controlada por falha. Algumas
falhas são consideradas muito críticas, e a softstarter pode forçar uma parada imediatamente,
independente da função de controle de parada por falha.

Consulte o Apêndice C – Código das Falhas para maiores informações, se a falha pode ter a
função de controle de parada ou não.

Speed Switch Trip Time (Tempo de Sinal de Velocidade Zero) PFN 26


Display LCD

Faixa Off, 1 – 250 segundos (Padrão: Off)

Descrição Quando utilizando a proteção de rotor travado, a chave irá monitorar o sinal de velocidade zero
assim que o comando de partida é dado e irá reconhecer o motor com rotor travado se o o
tempo de sinal de velocidade zero acabar e o sinal de velocidade zero não for removido. A
entrada de velocidade zero necessita um sinal baixo ou alto para indicar condição de velocidade
zero.

Código de Falha #04 – O contador de velocidade zero será exibido se uma condição de rotor
travado for detectada.

Ver Também Entradas Digitais (I/O – 08) na página 90.

87
Motor PTC Trip Time (Tempo de Trip do PTC do Motor) PFN 27
Display LCD

Faixa Off, 1 – 5 segundos (Padrão: Off)

Descrição A softstarter é capaz de monitorar o PTC (Positive Temperature Coefficient) do motor. Esses
termistores proporcionarão um segundo nível de proteção térmica ao motor. A entrada de PTC
permanece desabilitada se configurada em “Off”.

NOTA: Uma falha de PTC ocorre (F 05) se a resistência do PTC exceder o limite padrão (3.5kΩ ±
300Ω). A softstarter permanece em condição de funcionando se a resistência do PTC for abaixo de
1.65kΩ ± 150Ω.

NOTA: Se o parâmetro de configuração do PTC não estiver em “Off” e os terminais de conexão


desses termistores estiverem abertos, uma falha (F 05) ocorrerá. As entradas dos termistores
obedecem às normas DIN44081 e DIN44082.

Independent Starting/Running Overload (Sobrecarga Independente) PFN 28


Display LCD

Faixa Off, On(Padrão: Off)

Descrição Se “Off”
Quando esse parâmetro estiver configurado em “Off”, a Classe de Sobrecarga do Motor em
Funcionamento (QST 03) está ativa em todos os estados de funcionamento.

Se “On”
Quando esse parâmetro está configurado em “On”, as classes de sobrecarga em partida e regime
são separadas, cada uma tendo seu próprio ajuste. A classe de sobrecarga em partida é utilizada
durante a aceleração e o kick de aceleração. A classe de sobrecarga em regime é utilizada
durante os outros modos de operação.

Se ambas as classes de sobrecarga estiverem ajustadas para “Off”, então a sobrecarga calculada
do motor (OL%) será apagada e não haverá cálculo de proteção térmica será realizado em
nenhum modo de operação.

Se a classe de sobrecarga de partida estiver ajustada para “Off” e a classe de sobrecarga de


regime está ajustada para “On”, então o I2t do motor NÃO acumulará durante o kick de partida e
durante a rampa de aceleração. Porém, a OL% acumulará durante a partida e a compensação
quente/frio está ativa. A OL% está fixa em 99% durante a partida.

Apesar de não haver nenhuma razão para tal ajuste, a classe de sobrecarga na partida pode ser
ligada e a sobrecarga no regime pode ser desligada.

Ver Também Classe de Sobrecarga do Motor na Partida (PFN 29) na página 87.
Classe de Sobrecarga do Motor em Funcionamento (PFN 30) na página 88. Faixa de Operação
“Quente / Frio” de Sobrecarga do Motor (PFN 31) na página 89.
Tempo de Ventilação na Sobrecarga do Motor (PFN 32) na página 89.
Teoria da Operação na seção 7.1.9, Configurações de Sobrecarga do Motor na Partida e
Sobrecarga do Motor em Funcionamento Separadas na página 119.

88
Motor Starting Overload Class (Sobrecarga de Motor Na Partida) PFN 29
Display LCD

Faixa Off, 1 – 40 (Padrão: 10)

Descrição Esse parâmetro configura a classe de sobrecarga do motor na partida eletronicamente. A


softstarter armazena os valores de sobrecarga em percentual de 0% a 100%, sendo que 0%
representa que o motor não apresenta nenhuma sobrecarga, e 100% representa que o motor
apresenta um trip de sobrecarga.

A classe de sobrecarga do motor está ativa durante os Kick’s e as Rampas se o parâmetro de


Sobrecarga de Partida / Funcionamento Independentes estiver configurado em “On”.

Quando o parâmetro de Classe de Sobrecarga do Motor na Partida estiver configurado em “Off”,


o controle eletrônico de sobrecarga do motor é desativado durante a partida.

NOTA: Deve-se tomar cuidado para não danificar o motor quando a sua classe de sobrecarga na
partida estiver desativada ou quando a mesma estiver configurada com um valor muito alto.

NOTA: Consulte o fabricante do motor para determinar as configurações de sobrecarga estão


corretas.

Ver Também Sobrecarga na Partida / Funcionando Independentes (PFN 28) na página 87.
Classe de Sobrecarga do Motor em Funcionamento (PFN 30) na página 88. Faixa de Operação
“Quente/Frio” de Sobrecarga do Motor (PFN 31) na página 89. Tempo de Ventilação na
Sobrecarga do Motor (PFN 32) na página 89.
Configurações das Saídas a Relé (I/O 10-15) na página 92.
Teoria da Operação na seção 7.1, Proteção de Sobrecarga da Softstarter na página 114.

Motor Running Overload Class (Sobrecarga de Motor No Regime) PFN 30


Display LCD

Faixa Off, 1 – 40 (Padrão: 10)

Descrição O parâmetro Classe de Sobrecarga do Motor em Regime define a classe para partida e regime se
o parâmetro é “Off”. Se classes distintas de sobrecarga são necessárias, ajuste o parâmetro para
“On”

Esse parâmetro define a classe de sobrecarga eletrônica quando o motor está em velocidade
nominal ou desacelerando. A chave armazena a sobrecarga térmica como um valor percentual
entre 0% e 100%, onde 0% equivale a frio e 100% equivale a um trip de sobrecarga. Veja a seção
7.1 para a curva de sobrecarga versus tempo versus corrente.

Quando o parâmetro é configurado em “Off”, o controle eletrônico de sobrecarga é desativado


durante regime, e um equipamento de proteção de sobrecarga deve ser instalado junto ao
sistema.

NOTA: Deve-se tomar cuidado para não danificar o motor quando a sua classe de sobrecarga na
partida estiver desativada ou quando a mesma estiver configurada com um valor muito alto.

NOTA: Consulte o fabricante do motor para determinar as configurações corretas de sobrecarga.

Ver Também Sobrecarga na Partida / Funcionando Independentes (PFN 28) na página 87.
Classe de Sobrecarga do Motor em Funcionamento (PFN 30) na página 88. Faixa de Operação
“Quente/Frio” de Sobrecarga do Motor (PFN 31) na página 89. Tempo de Ventilação na
Sobrecarga do Motor (PFN 32) na página 89.
Configurações das Saídas a Relé (I/O 10-15) na página 92.
Teoria da Operação na seção 7.1, Proteção de Sobrecarga da Softstarter na página 114.

89
Motor Overload Hot/Cold Ratio (Faixa de Operação “Quente”/”Frio”) PFN 31
Display LCD

Faixa 0 – 99% (Padrão: 60)

Descrição O parâmetro faixa de operação quente/fria define o valor estático que a sobrecarga calculada
do motor (OLSS) terá quando o motor está funcionando a uma velocidade plena em corrente
inferior a corrente nominal (FLA)*Fator de Serviço (SF). Fornecendo assim uma proteção precisa
durante a operação “morna”

O valor da sobrecarga estática é calculado utilizando a seguinte fórmula:

Corrente 1
OLSS  OL _ H / C _ Ratio  
FLA Compensação. por.desbalanceamento

O tempo de aumento ou diminuição da sobrecarga para atingir a sobrecarga estática é difinido


pelo parâmetro de tempo de resfriamento do motor (PFN 32).

O valor padrão de 60% é típico para a maioria dos motores. Um valor mais preciso pode ser
calculado a partir dos tempos de rotor travado quente e frio que estão disponíveis para a maioria
dos motores, e utilizando a fórmula:

TempoDeRotorTravadoQuente
OL _ H / C _ Ratio  (1  ) 100%
TempoDeRotorTravadoFrio
NOTA: Consulte dados com o fabricante do motor para determinar o valor correto.

Ver Também Sobrecarga de Partida/Funcionamento Independentes (PFN 28) na página 87.


Classe de Sobrecarga do Motor no Funcionamento (PFN 30) na página 88.
Classe de Sobrecarga do Motor na Partida (PFN 29) na página 87.
Tempo de Ventilação na Sobrecarga do Motor (PFN 32) na página 89.
Configurações das Saídas a Relé (I/O 10-15) na página 92.
Teoria da Operação na seção 7.1.6, Compensação de Sobrecarga no Motor “Quente/Frio” na
página 116.

Motor Overload Cooling Time (Tempo de Resfriamento do Motor na Sobrecarga) PFN 32


Display LCD

Faixa 1.0 – 999.9 minutos (Padrão: 30.0)

Descrição O tempo de resfriamento de motor define o intervalo para esfriar o motor de 100% de OL% para
menos de 1%. Quando o motor está parado, o percentual de sobrecarga reduz exponencialmente
baseado nesse parâmetro .

A equação que define esse comportamento é:

5
5
PercentualOL  PercentualOLquandoParado  e TempoRe sfr

Então, se um motor possui tempo de resfriamento de 30 minutos (1800 segundos) com 100% de
sobrecarga acumulada leva 30 minuto para chegar a menos de 1%

NOTA: Consulte dados com o fabricante do motor para determinar o valor correto

Ver Também Sobrecarga de Partida/Funcionamento Independentes (PFN 28) na página 87.


Classe de Sobrecarga do Motor em Funcionamento (PFN 30) na página 88.
Classe de Sobrecarga do Motor na Partida (PFN 29) na página 87.
Tempo de Ventilação na Sobrecarga do Motor (PFN 32) na página 89.
Teoria da Operação na seção 7.1.10, Ventilação do Motor Quando Parado na página 120. Teoria
da Operação na seção 7.1.11, Ventilação do Motor Quando Funcionando na página 121.

90
Motor OL Alarm Level (Nível de Alarme de Sobrecarga) PFN 33
Display LCD

Faixa 1 – 100% (Padrão: 90.0)

Descrição Uma condição de sobrecarga é alarmada quando a sobrecarga acumulada do motor atinge o
Nível de Alarme sobrecarga do Motor. Um relé de saída pode ser configurado para atuar quando
uma condição de alarme de sobrecarga estiver presente, podendo assim ser possível evitar uma
falha de sobrecarga do motor.

Ver Também Configurações das Saídas a Relé (I/O 10-15) na página 92.
Teoria da Operação na seção 7.1, Proteção de Sobrecarga da Softstarter na página 114.

Motor OL Lockout Level (Nível de Bloqueio de Sobrecarga de Motor) PFN 34


Display LCD

Faixa 1 – 100% (Padrão: 90.0)

Descrição Após um trip de sobrecarga, o restart não é permitido e a softstarter permanece bloqueada
enquanto a ventilação não atingir uma temperatura abaixo do valor configurado nesse
parâmetro.

Motor OL Auto Lockout Level (Nível de Auto Bloqueio de Sobrecarga de Motor) PFN 35
Display LCD

Faixa Off, Automatic (Padrão: Off)

Descrição A MX³ é capaz de calcular automaticamente o nível de bloqueio de sobrecarga do motor. Esse
nível deve ser calculado de motor que o bloqueio de sobrecarga seja “zerado” quando existir o OL
suficiente para uma partida do motor sem ocorrer um trip de sobrecarga. Isso evita que o motor
seja partido se um trip de sobrecarga ocorrer durante a partida.

O valor deve ser calculado baseado no nível de sobrecarga existente nas últimas 4 partidas bem
sucedidas do motor. Um fator multiplicador de 1,25 deve ser utilizado como margem de
segurança.

Exemplo:
 O nível de OL existente nas últimas 4 partidas foram 30%, 29%, 30% e 27%.

 A média do nível de OL utilizada foi de 29%.

 Multiplicando o resultado por 1.25 -> 36%

 O novo nível de liberação de bloqueio de OL sera 100% - 36% = 64%

 O percentual de OL deve ser bloqueado quando um é dado um comando de partida na


softstarter. O valor do percentual de sobrecarga existente em uma rampa só deve ser
acrescentado na lista para cálculo de media se a rampa de aceleração ter sido
concluída e bem sucedida.

NOTA: Esse recurso não deve ser utilizado em sistemas onde a carga de inicial varia muito de
partida para partida.

Ver Também Nível de Bloqueio de Sobrecarga do Motor (PFN 34) na página 90.
Teoria da Operação 7.1, Proteção de Sobrecarga da Softstarter na página 114.

91
Jump to Parameter (Ir para Parâmetro) I/O 00
Display LCD

Descrição Ao alterar o valor dess parâmetro e pressionando [ENTER], é possível ir diretamente para qualquer
parâmetro dentro desse grupo.

Digital Input Configuration (Configuração de Entrada Digital) I/O 01 – I/O 08


Display LCD

Faixa
LCD Descrição
Off Desligado, nenhuma função (Padrão DI02 - DI08)
Stop Comando de parada a 3 fios (Padrão DI01)
Fault High Falha alta, quando o sinal de falha está presente, 120V são aplicados
Fault Low Falha baixa, quando o sinal de falha está presente, 0V são aplicados
Fault Reset Reset de falhas quando 120V são aplicados
Disconnect Monitor de chave seccionadora
Inline Cnfrm Retorno de contator de linha
Bypass Cnfrm Retorno de contator de bypass, retorno do contator 2M em tensão plena
na estrela-triângulo
E OL Reset Reset de emergencia de falha de motor. Após uma falha de sobrecarga, aplicar
120V nessa entrar para Resetar o medidor de Sobrecarga
Local/Remote Origem do controle Local/Remoto, seleciona se a origem de controle será a
definido no parâmetro Controle Local ou Controle Remoto. O controle Local é
selecionado quanto essa entrada possui 0V, e com 120V na entrada a seleção é
Controle Remoto

Heat Disable Desativa o aquecedor quando 120V são aplicados na entrada


Heat Enable Ativa o aquecedor quando 120V são aplicados na entrada
Ramp Select Seleciona a Rampa 2 se na entrada digital houver 120V
Slow Spd Fwd Opera a chave em modo de baixa velocidade no sentido direto
Slow Spd Ver Opera a chave em modo de baixa velocidade no sentido reverso
Brake Disabl Desabilita o freio de injeção DC
Brake Enabl Habilita o freio de injeção DC
Speed Sw NO Contato de sensor de velocidade Normal Aberto, 0V aplicado
Speed Sw NC Contato de sensor de velocidade Normal fechado, 0V aplicado

Descrição Os parâmetros I/O 10-12 configuram as funções dos relés R1 a R3 localizados no cartão MX³.
Os parâmetros I/O 13-15 configuram as funções dos relés R4 a R6 localizados no cartão MX³.

Ver Também Fonte Local (QST 04) na página 59.


Fonte Remota (QST 05) na página 60.
Tempo de Confirmação de Bypass (I/O 25) na página 97.
Nível de Aquecimento (FUN 08) na página 105.
Teoria da operação na seção 7.1.12, Reset de Emergência de Sobrecarga do Motor na página
121.
Teoria da operação na seção 7.3.6, Dual Acceleration Ramp Control na página 128.
Teoria da Operação na seção 7.7, Operação em Estrela-Triângulo na página 140.
Teoria da Operação na seção 7.9, Controle de Partida/Parada com uma chave seletora
Manual/Off/ Automático na página 144.

92
Digital Fault Input Trip Time(Tempo de Trip de Falha nas Entradas Digitais) I/O 09
Display LCD

Faixa 0.1 – 90.0 Segundos (Padrão: 0.1 s)

Descrição Esse parâmetro ajusta o período de tempo que o sinal existente na entrada digital deve se manter
até um trip ocorrer. Esse atraso só funciona para falhas alta ou falha baixa.

Ver Também Configurações das Entradas Digitais na página 91

Digital Input Configuration (Configuração de Entrada Digital) I/O 10 – I/O 15


Display LCD

Faixa LCD Descrição


Off Off, não transmitido. Pode ser controlada através de comunicação Modbus
(Padrão: R - 2, 3, 4, 5, 6)
Fault FS Faulted - Fail Safe operation. Energizado quando não apresenta falhas,
desenergizado quando apresenta falhas. (Default: R1)
Fault NFS Faulted- Non Fail Safe operation. Energizado quando falha existente.
Running Funcionando, softstarter funcionando, tensão aplicada ao motor.
UTS Condição de UTS (“Up to Speed” ) ou transição de Operação Estrela-
Triângulo.
Alarm Qualquer condição de alarme presente.
Ready Softstarter pronta para comando de partida.
Locked Out Bloqueado
OverCurrent Quando detectada uma condição de alarme de sobrecorrente.
UnderCurrent Quando detectada uma condição de alarme de subcorrente.
OL Alarm Alarme de sobrecarga.
Shunt FS Shunt Trip Relay - Fail Safe operation, energiza quando não há falha
shunt.
Shunt NFS Shunt Trip Relay - Non Fail Safe operation, energiza quando h.
Ground Fault Quando ocorre um trip de falha a terra.
Energy Saver Operação em Modo Energy Saver.
Heating Quando a softstarter está aquecendo o motor.
Slow Spd Softstarter operando em baixa velocidade.
Slow Spd Fwd Softstarter operando em baixa velocidade com sentido “horário”.
Slow Spd Rev Softstarter operando em baixa velocidade com sentido “anti-horário”.
Braking Softstarter está aplicando uma corrente DC para a frenagem do
motor.
Cool Fan Ctl Controle de ventilação no dissipador.
PORT Energizado quando a softstarter está em modo Power Outage Ride
Through.
Tach Loss Energizado quando a softstarter está desarmada por Falha de Perda
de Sinal de Tacômetro.

.
Descrição Os parâmetros I/O 10-12 configuram as funções dos relés R1 a R3 localizados no cartão MX³.
Os parâmetros I/O 13-15 configuram as funções dos relés R4 a R6 localizados no cartão MX³.

Ver Também Fonte Local (QST 04) na página 59.


Fonte Remota (QST 05) na página 60.
Tempo de Confirmação de Bypass (I/O 25) na página 97.
Nível de Aquecimento (FUN 08) na página 105.
Teoria da operação na seção 7.1.12, Reset de Emergência de Sobrecarga do Motor na página
121.
Teoria da operação na seção 7.3.6, Dual Acceleration Ramp Control na página 128.

93
Teoria da Operação na seção 7.7, Operação em Estrela-Triângulo na página 140.
Teoria da Operação na seção 7.9, Controle de Partida/Parada com uma chave seletora
Manual/Off/ Automático na página 144.

Analog Input Trip Type(Tipo de Trip da Entrada Analógica) I/O 16


Display LCD

Faixa LCD Descrição


Off Off, Desativado. (Default)
Low Level Baixo, uma falha está ativa quando ocorre um nível de trip de sinal baixo.
High Level Alto, uma falha está ativa quando ocorre um nível de trip de sinal alto.

Descrição A entrada analógica é a referência para chave quando configurada como Controle de Disparo
ou Seguidor de Corrente. Além disso, o parâmetro de Trip da Entrada Analógica permite ao usuário
configurar um comparador de sinal alto ou baixo baseando-se na entrada analógica. Se o tipo
estiver configurado em baixo, uma falha ocorrerá se o nível da entrada analogica estiver abaixo
do nível de trip maior que o retardo de tempo de trip. Se po tipo estiver configuredo em alto, uma
falha ocorrerá se o nível da entrada analogical estiver acima do nível de trip maior que o retardo
de tempo de trip. Essa função só está ativa quando o motor está funcionando.

Essa funcionalidade pode ser utilizada em conjunto com a entrada analogical para uma
referência de modo de controle, para detecção de um sinal analógico de 4-20mA para
referência. Configure o parâmetro Tempo de Trip da Entrada Analógica com um valor menor que
20%.

Ver Também Nível de Trip de Entrada Analógica (I/O 17) na página 93.
Nível de Trip/Tempo da Entrada Analógica (I/O 18) na página 94.
Analog Input Span parameter (I/O 19) na página 94.
Offset da Entrada Analógica (I/O 20) na página 95.
Tipo de Partida (FUN 07) na página 104.

Analog Input Trip Level (Nível de Trip da Entrada Analógica) I/O 17


Display LCD

Faixa 0 – 100% (Padrão: 50%)

Descrição Esse parâmetro configura o trip da entrada analógica ou o nível de falha.

Esse recurso pode ser utilizado para detectar uma malha 4-20mA aberta de configurando o
parâmetro Tempo de Trip da Entrada Analógica (I/O 16) em “Low” e configurando o parâmetro
Nível de Trip da Entrada Analógica (I/O 17) com um valor menor que 20%.

NOTA: O nível de trip da entrada analogical não é afetado pelo offset da entrada analógica ou
pelas configurações do parâmetro Alcance da Entrada Analógica. Portanto, se o nível de trip é
configurado em 10% o e tipo de trip da entrada analógica é configurado em “baixo”, uma falha
ocorre quando o nível do sinal da entrada analógica é menor que 1V ou 2mA, independente dos
valores que foram configurados nos parâmetros Entrada Analógica e Alcance de Entrada
Analógica.

Ver Também Tipo de Trip da Entrada Analógica (I/O 16) na página 93.
Alcance da Entrada Analógica (I/O 19) na página 94.
Offset da Entrada Analógica (I/O 20) na página 95.

94
Analog Input Trip Delay Time (Atraso de Trip da Entrada Analógica) I/O 18
Display LCD

Faixa 0.1 – 90.0 segundos (Padrão: 0.1)

Descrição Esse parâmetro configura o tempo que o nível de trip da entrada analógica (I/O 17) pode exceder
antes da falha ocorrer.

Ver Também Tipo de Trip da Entrada Analógica (I/O 16) na página 93.
Nível de Trip da Entrada Analógica (I/O 17) na página 93.
Alcance da Entrada Analógica (I/O 19) na página 94.
Offset da Entrada Analógica (I/O 20) na página 95.

Analog Input Span (Alcance da Entrada Analógica) I/O 19


Display LCD

Faixa 1 – 100% (Padrão: 100)

Descrição A entrada analógica pode ser dimensionada utilizando o parâmetro Alcance da Entrada
Analógica.

Exemplos:
Para uma entrada de 0-10V ou 0-20mA, uma Analog Input Span com configuração 100%, com 0%
de leitura resulta em uma entrada em 0V, e 100% de leitura resulta em uma entrada de 10V.

Para uma entrada de 0-5V, uma configuração do Alcance da Entrada Analógica de resulta em
uma leitura de 0% com entrada em 0V, e uma leitura de 100% com uma entrada em 5V.

Para uma entrada de 4-20mA, o Alcance da Entrada Analógica configurado em 80% e o Offset da
Entrada Analógica configurado em 20% resulta em uma leitura de 0% com a entrada em 4mA e
100% com a entrada em 20mA .

NOTA: As leituras dos sinais de entrada são bloqueadas com valor máximo de 100%.

Exemplo: 4ma = 0%, 20ma = 100%

Leit ura da
Ent rada
Analógic a %

100%

0%
20 % Ain Alcance Ain = 80%
Offset
2V / 4mA 10V / 20mA
Sinal de Ent rada

Ver Também Nível de Trip da Entrada Analógica (I/O 17) na página 93.
Tempo de Trip da Entrada Analógica (I/O 18) na página 94.
Offset da Entrada Analógica (I/O 20) na página 95.
Tipo de Partida (FUN 07) na página 104.

95
Analog Input Offset (Offset da Entrada Analógica) I/O 20
Display LCD

Faixa 0 – 99% (Padrão: 0)

Descrição A entrada analógica pode ser ajsutada com um offset permitindo leitura 0% quando um sinal não-
zero é aplicado.

Exemplo: O nível da entrada é 2V (4mA) => 0% . Nesse caso o ajuste do Offset deve ser 20% para
que o sinal de entrada de 2V (4mA) seja 0% na leitura da entrada.

NOTA: Para entrada de 4 – 20mA, o ajuste do alcance da entrada analógica deve ser 80% e o
offset deve ser 20%.

NOTA: O menor valor de leitura é fixo em 0%.

Ver Também Nível de Trip da Entrada Analógica (I/O 17) na página 93.
Tempo de Trip da Entrada Analógica (I/O 18) na página 94.
Span da Entrada Analógica (I/O 19) na página 94.
Tipo de Partida (FUN 07) na página 104.

Analog Output Function (Função da Saída Analógica) I/O 21


Display LCD

Faixa LCD Descrição


Off Off, Desabilitado(Padrão)
0 - 100% Curr Baseado em valores RMS por ciclo
0 - 200% Curr Baseado em valores RMS por ciclo
0 - 800% Curr Baseado em valores RMS por ciclo
0 - 150% Volt Baseado em valores RMS por ciclo
0 - 150% OL Sobrecarga Térmica do Motor
0 - 10 kW Baseado em valores filtrados de Tensão e Corrente
0 - 100 kW Baseado em valores filtrados de Tensão e Corrente
0 - 1 MW Baseado em valores filtrados de Tensão e Corrente
0 - 10 MW Baseado em valores filtrados de Tensão e Corrente
0 - 100% Ain O valor de saída analógica considerando o span e a offset
0 - 100% Firing Tensão de saída para o motor, baseado nos anglos de disparo dos SCR’s
Calibration Calibração, plena saída (100%)

Descrição Esse parâmetro configura a função da saída analógica. As seleções de funções da saída
analógica e escala da saída serão apresentadas logo abaixo. A saída analógica é atualizada a
cada ciclo de 25 ms.

Ver Também Span da Saída Analógica (I/O 22) na página 96.


Offset da Saída Analógica (I/O 23) na página 96.

96
Analog Output Span (Alcance da Saída Analógica) I/O 22
Display LCD

Faixa 1 – 100% (Padrão: 100)

Descrição O sinal analógico de saída pode ter sua escala alterada utilizando o parâmetro Alcance da Saída
Analógica. Para uma saída de 0-10V ou uma de 0-20mA, a escala em 100% fornece uma tensão
de 10V ou uma corrente de 20mA, quando configurado que a saída deve trabalhar com 100% da
escala. Uma escala configurada em 50%, quando atingido esse nível, os valores de tensão e
corrente também estarão em 50%.

NOTA: Para uma saída de 4-20mA, é necessário configurar o Span da Saída Analógica em 80% e o
Offset da Saída Analógica para 20%.

NOTA: O nível da saída nunca deve exceder 100% (10V ou 20mA).

Exemplo: 0% saída  4mA, 100% saída  20mA


Leitura da
Saída
Analógica %

100%

0%
20 % Ao Alcance Ao = 80%
Offset
2V / 4mA 10V / 20mA
Sinal de Saída

Ver Também Offset da Saída Analógica (I/O 23) na página 96.

Analog Input Offset (Offset da Entrada Analógica) I/O 23


Display LCD

Faixa 0 – 99% (Padrão: 0)

Descrição O sinal da saída analógica pode ser compensado utilizando o offset da saída analógica. Um offset
de 50% na saída resulta em uma saída com nível de 50% (5V no caso de 10V), quando um sinal de
nível 0% é gerado. Se a variável selecionada requer uma saída com nível em 100%, o span deve ser
reduzido para (100 - offset), então uma saída com nível em 100% gera uma tensão de saída com
nível em 100% (X% offset + (100-X) % span) = 100%.

NOTA: Para uma saída de 4-20mA, configure o Span da Saída Analógica em 80% e o Offset da
Saída Analógica em 20%.

Ver Também Span da Saída Analógica (I/O 22) na página 96.

97
Inline Configuration (Configuração do Sinal de Contator de Linha) I/O 24
Display LCD

Faixa Off, 0 – 10.0 segundos (Padrão: 3.0)

Descrição Esse parâmetro configura as condições de alarme, falha e relés de saída, quando a tensão de
linha não for detectada.

Se esse parâmetro estiver configurado em “Off”, então a MX³ verifica que o contator Inline não
está atuado e que a tensão de linha deve estar ativa enquanto a softstarter estiver parada. Se a
tensão de linha não for detectada, uma condição de alarme irá existir, e a condição de
funcionamento não será permitida. Se um comando de partida for inicializado, irá ocorrer uma
falha.

Se esse parâmetro é configurado com um retardo de tempo, então a MX³ assume o contator Inline
e verifica que a tensão de alimentação não precisa ser detectada enquanto a softstarter estiver
parada. Se uma tensão de linha não for detectada, uma condição de alarme irá existir, e a
condição de funcionamento não será permitida. Se um comando de partida for inicializado, irá
ocorrer uma falha.

Para controlar o estado do contator Inline, configure um relé como para ser ativado quando a
softstarter estiver em funcionamento.

NOTA: A falha que ocorre por esse motivo é diferente das falhas sobre/sub tensão, uma vez que a
tensão de linha não é detectada

Ver Também Configuração dos Relés de Saída (I/O 10-15) na página 92.

Bypass Feedback Time (Tempo de Resposta de Bypass) I/O 25


Display LCD

Faixa 0.1 – 5.0 segundos (Padrão: 2.0)

Descrição A softstarter contém uma entrada para feedback do bypass que é ativa quando um relé
dedicado programado na fábrica está em “bypass”. As entradas programáveis são DI 1, DI 2, DI 3,
DI4, DI5, DI6, DI7 ou DI8 também pode ser configuradas para o monitoramento de um contato
auxiliar do contator de bypass ou em um caso dos contatores para partida Estrela-Triângulo. A
entrada digital está prevista para atuar na mesma condição que o relé de UTS. Caso contrário, a
MX³ acusará falha F 48 (Falha de Bypass).

A entrada de confirmação do contator de bypass deve ser diferente da entrada do relé UTS para
o tempo configurado nesse parâmetro antes que uma falha possa ocorrer. Não existem alarmes
associados a essa falha.

Ver Também Configuração das Entradas Digitais (I/O 01-08) na página 91.
Teoria da Operação na seção 7.7, Operação Estrela-Triângulo na página 140.

Bypass Feedback Time (Tempo de Resposta de Bypass) I/O 26


Display LCD

Faixa LCD Descrição


Disabled O Stop do teclado não consegue parar a softstarter
Enabled O Stop do teclado consegue parar a softstarter (Default)

Descrição Se “Disabled”

Quando esse parâmetro estiver configurado dessa forma, o botão Stop não estará ativo e não
interromperá o funcionamento.

98
Se o teclado estiver selecionado como fonte local ou remota, a tecla [STOP] não podendo ser
desativada.

Se “Enabled”

Quando esse parâmetro estiver configurado dessa forma, a tecla [STOP] estará ativa e
interromperá o funcionamento da softstarter sempre que pressionada, independente da origem
do controle (teclado, terminal ou serial)

Ver Também Fonte Local (QST 04) na página 59.


Fonte Remota (QST 05) na página 60

Auto Start Selection (Seleção de Partida Automática) I/O 27


Display LCD

Faixa LCD Descrição


Disabled Quando desabilitada, o sinal de partida deve sempre transitar de nível baixo
para alto para ocorrer a partida. (Default)
Power Quando configurado em Power, uma partida irá ocorrer se o sinal de partida
estiver em nível alto enquanto o controle de potência é aplicado.
Fault Quando configurado em Fault, a partida irá ocorrer se o sinal de partida estiver
em nível alto quando a falha for resetada.
Power, Fault Quando configurado em Power e Fault, a partida irá ocorrer se o sinal de
partida estiver em nível alto enquanto o controle de potência é aplicado, e
também se o sinal de partida estiver em nível alto quando uma falha for
resetada.

Descrição Esse parâmetro determina ou não se uma transição de nível baixo para nível alto é necessária
para o sinal de partida para ocorrer uma partida após qualquer “Power Up” ou reset de falha. Isso
se aplica para o fim de uma bloqueio. O comportamento de um bloqueio é o mesmo
comportamento do reset de falha.

Jump to Parameter (Ir para Parâmetro) RTD 00


Display LCD

Descrição Ao alterar o valor dess parâmetro e pressionando [ENTER], é possível ir diretamente para qualquer
parâmetro dentro desse grupo.

RTD Module #1 Address (Endereço do Módulo 1 de RTD) RTD 01


Display LCD

Faixa Off, 16 a 32 (Padrão: Off)

Descrição Esse parâmetro pode ser configurado com o endereçamento Modbus do primeiro módulo do RTD
instalado na softstarter. O endereço do módulo do RTD pode ser verificado através da checagem
da rotação do interruptor existente na parte superior do módulo.

99
RTD Module #2 Address (Endereço do Módulo 2 de RTD) RTD 02
Display LCD

Faixa Off, 16 a 32 (Padrão: Off)

Descrição Esse parâmetro pode ser configurado com o endereçamento Modbus do primeiro módulo do RTD
instalado na softstarter. O endereço do módulo do RTD pode ser verificado através da checagem
da rotação do interruptor existente na parte superior do módulo.

RTD Group (Grupo do RTD) RTD 03 - 18


Display LCD

(? = Número do RTD)
(?? = Número do índice do menu)

Faixa LCD Descrição


Off RTD com canal não lido.
Stator RTD incluso no grupo de medição do estator.
Bearing RTD incluso no grupo de medição dos rolamentos.
Other RTD com ação independente.

Descrição Cada um dos 16 canais de entrada disponíveis no RTD tem um parâmetro para atribuir um canal
para agrupamento dos RTD’s.

NOTA: RTD 1 - 8 está no módulo 1.


RTD 9 - 16 está no módulo 2.

Stator Alarm Level (Nível de Alarme do Stator) RTD 19


Display LCD

Faixa 1 – 200°C (Padrão: 200°C)

Descrição Esse parâmetro configura o nível de temperatura para de alarme. Quando um RTD nesse grupo
atinge um nível de temperatura configurado nesse, uma condição de alarme será declarada. Esse
parâmetro configura o nível de alarme para qualquer RTD atribuído no conjunto do estator.

Bearing Alarm Level (Nível de Alarme dos Rolamentos) RTD 20


Display LCD

Faixa 1 – 200°C (Padrão: 200°C)

Descrição Esse parâmetro configura o nível de temperatura para alarme. Quando um RTD desse grupo atinge
um nível de temperatura configurado, uma condição de alarme será declarada. Esse parâmetro
configura o nível de alarme para qualquer RTD atribuído no conjunto dos rolamentos.

NOTA: Consulte o fabricante do motor.

100
Other Alarm Level (Nível dos Outros Alarmes) RTD 21
Display LCD

Faixa 1 – 200°C (Padrão: 200°C)

Descrição Esse parâmetro configura o nível de temperatura para acionamento de outros alarmes, sem ser o
alarme do estator e dos rolamentos. Quando um RTD desse grupo atinge um nível de temperatura
configurado nesse parâmetro, uma condição de alarme será declarada. Esse parâmetro configura
o nível de alarme para qualquer RTD atribuído no conjunto dos rolamentos.

NOTA: Consulte o fabricante do motor.

Stator Alarm Level (Nível de Trip do Stator) RTD 22


Display LCD

Faixa 1 – 200°C (Padrão: 200°C)

Descrição Esse parâmetro configura o trip de temperatura do estator quando ocorrer um trip. O tempo de
retardo da falha é de 1s

Bearing Trip Level (Nível de Trip dos Rolamentos) RTD 23


Display LCD

Faixa 1 – 200°C (Padrão: 200°C)

Descrição Esse parâmetro configura o trip de temperatura dos rolamentos quando ocorrer um trip. O tempo
de retardo da falha é de 1s.

NOTA: Consulte o fabricante do motor.

Other Trip Level (Nível dos Outros Trips) RTD 24


Display LCD

Faixa 1 – 200°C (Padrão: 200°C)

Descrição Esse parâmetro configura o trip de temperatura que não seja do estator e/ou dos rolamentos
quando ocorrer um trip. O tempo de retardo da falha é de 1s.

NOTA: Consulte o fabricante do motor.

101
RTD Voting (Redundância de RTD) RTD 25
Display LCD

Faixa Disabled, Enabled (Padrão: Disabled)

Descrição A redundância de RTD pode ser ativada para confiabilidade adicional caso ocorra mal
funcionamento de um RTD. Quando a redundância é ativada, dois (2) RTDs em um grupo devem
exceder a temperatura de trip para que a falha ocorra.

NOTA: Se houver apenas um RTD designado para um grupo a redundância será desativada.

RTD Motor OL Biasing (Sobrecarga com Influência de RTD) RTD 26


Display LCD

Faixa Off, On (Padrão: Off)

Descrição Quando RTD estão presentes, ativos e designados para o grupo estator ao ativar a Influência do
RTD os valores medidos pelo mesmo afetarão o cálculo de sobrecarga do motor. A temperatura
do RTD trabalha junto com o modelo térmico I2 t do motor. Essa função utiliza três pontos de
aproximação da capacidade de sobrecarga do motor, baseado no maior valor de temperatura
medido. Se a sobrecarga calculada pela temperatura do RTD exceder a base I2t, o valor do RTD
será usado. Se o valor I 2t for superior o mesmo será usado.

Curva de RTD na Sobre-carga


RTD Bias M ax
100

90 Setpoints
I ncrement o na Sobrecarga ( %)

80
RTD27 = Ponto Mín imo de Influência
RTD28 = Ponto Médio de Influência
70
RTD29 = Ponto Máximo de Influência
60

50

40

30

20
RTD Bias M id
Faixa Quent e/Frio
10
RTD Bias M in
0
50 0 50 100 150 200 250
0

Temperat ura M áxima de RTD ( °C)

Ver Também Influência do RTD na sobrecarga na seção 7.1.7, na página 118

RTD Bias Minimum Level (Valor Mínimo de Influência de RTD) RTD 27


Display LCD

Faixa 0 – 198°C (Padrão: 40°C)

Descrição Tipicamente ajustado para a condição ambiente (40°C)

Ver Também Influência do RTD na Sobrecarga na seção 7.1.7 na página 118.

102
RTD Bias Midpoint Level (Ponto Médio de Influência de RTD) RTD 28
Display LCD

Faixa 0 – 199°C (Padrão: 130°C)

Descrição Tipicamente ajustado para a temperatura de trabalho do motor.

Ver Também Influência do RTD na Sobrecarga na seção 7.1.7 na página 118.

RTD Bias Midpoint Level (Ponto Médio de Influência de RTD) RTD 29


Display LCD

Faixa 105 – 200°C (Padrão: 155°C)

Descrição Tipicamente ajustado para a temperatura máxima da isolação do estator.

Ver Também Influência do RTD na Sobrecarga na seção 7.1.7 na página 118.

Jump to Parameter (Ir para Parâmetro) FUN 00


Display LCD

Descrição Ao alterar o valor dess parâmetro e pressionando [ENTER], é possível ir diretamente para qualquer
parâmetro dentro desse grupo.

Meters (Medidores de Grandezas) FUN 01 - 02


Display LCD

Faixa LCD Descrição


Status Estado de Funcionamento.
Ave Current Corrente Média. (Default: Meter 1)
L1 Current Corrente da fase 1.
L2 Current Corrente na fase 2.
L3 Current Corrente fase 3.
Curr Imbal Desbalanceamento de Corrente em %.
Ground Fault Residual de Falha a Terra % IN.
Ave Volts Tensão Média L-L RMS. (Default: Meter 2)
L1-L2 Volts Tensão entre L1 e L2 RMS.
L2-L3 Volts Tensão entre L2 e L3 RMS.
L3-L1 Volts Tensão entre L3 e L1 RMS.
Overload Sobrecarga térmica em %.
Power Factor Fator de Potência do Motor.
Watts Potência real consumida pelo motor.
VA Potência aparente consumida pelo motor.
VArs Potência reativa consumida pelo motor.
kW hours kWh utilizado pelo motor, retorna a 0 em 1,000.

103
MW hours MWh utilizado pelo motor, retorna a 0 em 10,000.
Phase Order Sentido das Fases.
Line Freq Frequência de Linha.
Analog In Entrada Analógica em %.
Analog Out Saída Analógica em %.
Run Days Tempo de funcionamento em dias, retorna a 0 em 2,730 dias.
Run Hours Tempo de funcionamento em horas e minutos, retorna a 0 em 24:00.
Starts Número de partidas, wraps at 65,536.
TruTorque % TruTorque em %.
Power % Potência em %.
Pk accel Curr Pico de corrente durante a aceleração.
Last Start T Tempo de duração da última partida.
Zero Seq GF Falha de zero sequência a terra.
Stator Temp Maior temperatura medida no estator.
Bearing Temp Maior temperatura medida nos rolamentos.
Other Temp Maior temperatura medida em outro campo.
All Temp Maior valor de todas as temperaturas medidas.

Descrição Os parâmetros FUN 01 e FUN 02 configuram quais os medidores exibidos nas duas linhas da tela
principal de operação.

CT Ratio (Relação do TC) FUN 03


Display LCD

Faixa 72:1, 96:1, 144:1, 288:1, 864:1, 2640:1, 3900:1, 5760:1, 8000:1, 14400:1, 28800:1, 50:5, 150:5, 250:5, 400:5,
600:5, 800:5, 2000:5, 5000:5 (Padrão: 288:1)

Descrição Esse parâmetro deve ser configurado de acordo com as especificações dos TC’s fornecidos com a
softstarter. Isso permite que a softstarter calcule corretamente a corrente que é fornecida ao motor
durante o seu funcionamento.

NOTA: É muito importante que a faixa de operação dos TC’s esteja configurada corretamente.
Caso contrário, muitas funções da softstarter não irão funcionar corretamente.

Input Phase Sensitivity (Sensibilidade de Fase de Entrada) FUN 04


Display LCD

Faixa LCD Descrição


Insensitive Funciona com qualquer sequências das fases de entrada. (Padrão)
ABC Funciona somente com a sequência ABC das fases de entrada.
CBA Funciona somente com a sequência CBA das fases de entrada.
Single phase Monofásico.

Descrição Esse parâmetro configura a sensibilidade das fases de entrada da softstarter. Essa função pode
proteger o motor de uma possível mudança de sequência de fase realizada futuramente. Se a
sequência de fases futura não corresponde com a sequência atual, a softstarter exibe um alarme
enquanto estiver parada, e se um comando de partida for inciado nessa circunstância, uma falha
ocorrerá.

104
Rated RMS Voltage (Tensão de Operação RMS) FUN 05
Display LCD

Faixa 100, 110, 120, 200, 208, 220, 230, 240, 350, 380, 400, 415, 440, 460, 480, 500, 525, 575, 600, 660, 690, 800,
1000, 1140, 2200, 2300, 2400, 3300, 4160, 4600, 4800, 6000, 6600, 6900, 10.00K, 11.00K, 11.50K, 12.00K,
12.47K, 13.20K, 13.80K (Padrão: 2200)

Descrição Esse parâmetro configura a tensão que é utilizada para o funcionamento da softstarter, e também
como referência das proteções de sub / sobre tensão. Esse tensão é o valor de alimentação da
softstarter, e não o valor de alimentação do motor.

NOTA: Configurações com uma classe de tensão acima de 1140V são consideradas como média
tensão.

NOTA: Esse parâmetro deve ser configurado adequadamente para que a softstarter funcione
corretamente.

Ver Também Nível de Sobretensão (PFN 10) na página 82.


Nível de Subtensão (PFN 11) na página 82.
Tempo de Trip de Tensão (PFN 12) na página 82.
Medição (FUN 01, FUN 02) na página 102.

Motor Rated Power Factor (Fator de Potência do Motor) FUN 06


Display LCD

Faixa -0.01 atrasado a 1.00 unitário (Padrão: -0.92)

Descrição Esse parâmetro configura o fator de potência do motor que é utilizado pela MX³ para cálculos de
Controle de Potência e TruTorque, e também para cálculos de medições de variáveis.

Se os controles de TruTorque ou de Aceleração / Desaceleração são utilizados, é muito importante


que esse parâmetro seja configura corretamente tendo como referência o motor a plena carga
(sendo os dados nominais do motor fornecidos na plaqueta fixada em sua carcaça). Para um
motor de indução típico, o valor do fator de potência dele varia entre 0,80 e 0,95.

Se o fator de potência do motor não estiver disponível em sua plaqueta ou na folha de dados do
fabricante, esse valor pode ser obtido através da medição do fator de potência.

Com o motor em funcionamento em plena corrente (IN), verifique o seu fator de potência
pressionando a tecla [CIMA] até que o parâmetro “Motor PF Meter” seja visualizado no display
LCD.

O valor medido pode ser configurado nesse parâmetro.

Ver Também Medição (FUN 01, FUN 02) na página 102.


Teoria da Operação na seção 7.3.3, Tempos e Configurações de Controle de Aceleração
TruTorque na página 124.
Theory of Operation section 7.3.4, Tempos e Configurações de Controle de Aceleração de
Potência na página 126.

Starter Type (Tipo de Partida) FUN 07


Display LCD

Faixa LCD Descrição


Normal Tensão da Softstarter Normal Reduzida RVSS. (Default)
Inside Delta Delta do Motor. – Consulte o fabricante
Wye-Delta Estrela-Triângulo.
Phase Ctl Controle de fase em malha aberta utilizando referência analógica
Consulte o fabricante

105
Curr Follow Controle de fase em malha fechada e entrada de referência analógica. -
Consulte o fabricante
ATL Partida Direta (Tensão Plena).

Descrição A MX³ foi concebida por ser a responsável por possuir vários controles de aplicações; Softstarter,
tanto normal (outside Delta) e Delta do Motor, e eletromecânicas, Estrela-Triângulo, Partida direta em
plena tensão, Controle de tensão, Controle de corrente). Em cada caso, a MX³ fornece a proteção
do motor e os controles necessários para cada aplicação.

Ver Também Sensibilidade da Fase de Entrada (FUN 04) na página 103.


Teoria da Operação na seção 7.7, Operação Estrela-Triângulo na página 140.

Heater Level (Nível do Aquecedor) FUN 08


Display LCD

Faixa Off, 1 – 40% FLA (Padrão: Off)

Descrição Esse parâmetro define o nível de corrente DC que é aplicada no motor quando o aquecimento
de rolamento/freio estacionario é ativado. O aquecimento do motor/freio estacionario pode ser
utilizado para aquecer o motor previnindo condensação interna de água e evitando que o motor
se movimente.

NOTA: O motor ainda pode se mover vagarosamente quando a função é ativada. Se o motor
necessita estar totalmente parado, um freio mecânico é necessário.

A operação do aquecimento de rolamento/freio estacionário pode ser controlada por uma


entrada digital ou por um BIT na palavra de controle Modbus. Há dois métodos de uso da entrada
digital, tanto NA quanto NF.

Ativado: Quando as entradas DI 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 estão configuradas como “Ativar Entrada de


Aquecimento”, a entrada pode ser utilizada para controlar quando o aquecimento/freio é
aplicado. Esse parâmetro deve ser configurado quando a softstarter estiver parada, e o nível do
sinal na entrada selecionada para tal função deve estar em “1” para realizar o aquecimento.

Desativado: Quando as entradas DI 1,2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 estão configuradas como “Desabilitar Entrada


de Aquecimento”, a entrada pode ser utilizada para controle quando o aquecimento/freio é
aplicado. Esse parâmetro deve ser configurado quando a softstarter estiver parada, e o nível do
sinal da entrada selecionada para tal função deve estar em “0” para realizar o aquecimento.

Se não houver entradas digitais configuradas para habilitar ou desabilitar o aquecimento, e o Nível
de Aquecimento estiver configurado com um valor maior que 0, o aquecimento será realizado
durante todo o tempo que a softstarter estiver parada.

O nível de corrente DC aplicado do motor durante essa operação deve ser monitorado para que
não ocorra um sobreaquecimento no motor. O nível de corrente deve ser configurado com o
menor valor possível, podendo ser aumentado gradativamente em um longo período de tempo.
Enquanto essa função estiver acionada, a temperatura do motor deve ser monitorada para que
não ocorra um superaquecimento com o mesmo.

O motor de ser sinalizado como energizado mesmo parado.

Essa função não deve ser utilizada para secar o motor externamente.

NOTA: Quando está função estiver em “On”, todos os outros parâmetros não devem ser
configurados, a menos que ela esteja em “Off”.

106
Energy Saver (Economia de Energia) FUN 09
Display LCD

Faixa On - Off (Padrão: Off) *ESSA FUNÇÃO NÃO ESTÁ DISPONÍVEL PARA SOFTSTARTER DE MÉDIA TENSÃO*

Descrição Esse parâmetro configura a redução de tensão aplicada ao motor quando o mesmo está com
uma carga leve. Ele faz uma redução gradativa da tensão até que o ponto da corrente atinja seu
nível mais baixo e estável, e em seguida, ele regula a tensão com base nesse ponto de corrente.
Se a carga do motor aumenta, a softstarter imediatamente aplica plena tensão no motor.

NOTA: Essa função não funciona se um contator de bypass estiver sendo utilizado.

NOTA: No geral, esse parâmetro pode economizar um gasto de 1000W a cada 100HP. Consulte a
Benshaw para maiores detalhes.

P.O.R.T. Fault Time (Tempo de Falha P.O.R.T.) FUN 10


Display LCD

Faixa Off, 0.1 – 90.0 segundos (Padrão: Off)

Descrição O objetivo da P.O.R.T. é não causar uma falha quando toda a tensão for perdida e esperar por um
certo instante para que a mesma volte ao seu valor nominal. Existe a possibilidade de acionar o
contator de bypass (se existente) para um determinado tempo. Então quando a tensão é
reestabelecida, a P.O.RT. controla a repartida do motor, evitando picos de torque e corrente. A
softstarter entrará em P.O.R.T. quando a tensão de entrada for menor que o nível de trip de
subtensão, ou 30% abaixo da classe da tensão de entrada quando a proteção de subtensão
estiver ativa.

NOTA: Para a função P.O.R.T funcionar, uma fonte de alimentação não cessada deve alimentar o
controle da MX³. O comando de partida deve ser mantido durante a queda de tensão, caso
contrário a chave MX3 irá realizar uma parada normal.

P.O.R.T. Bypass Hold Time (Tempo de Autação do Bypass em P.O.R.T.) FUN 11


Display LCD

Faixa Off, 0.1 – 5.0 segundos (Padrão: Off)

Descrição Quando uma queda de tensão é detectada e a função de acionamento do contator de bypass
pela P.O.R.T estiver ativa, a softstarter irá acionar o contator de bypass, mantendo-o ativo de
acordo com o tempo que foi configurado nesse parâmetro. Quando esse tempo expirar, o
contator de bypass deve ser desativado.

107
P.O.R.T. Recovery Method (Método de Recuperação do P.O.R.T.) FUN 12
Display LCD

Faixa LCD Descrição


Fast Recover Rampa de aceleração por corrente de 100% I N  800% IN com uma rampa de
tempo de 1s. (Padrão)
Current Ramp Rampa de aceleração por corrente utilizando os parâmetros configurados da
Rampa 1.
Current Ramp 2 Rampa de aceleração por corrente utilizando os parâmetros configurados da
Rampa 2.
Ramp Select Rampa de aceleração por corrente utilizando o perfil de rampa apropriado
selecionado através de uma entrada digital.
Tach Ramp Rampa de aceleração com controle de velocidade. A rampa avança da
velocidade medida do motor até a nominal na mesma aceleração que uma
rampa normal de tacômetro faria da velocidade zero
Descrição Esse parâmetro configura a aceleração do motor no momento em que a softstarter voltar a
fornecer energia para o mesmo.

Tachometer Full Speed Voltage (Tensão do Tacômetro em Velocidade Plena) FUN 13


Display LCD

Faixa 1.00 – 10.00 V em incrementos de 0.01V (Padrão: 5.00V)

Descrição Esse parâmetro configura a tensão que o tacômetro gera quando a velocidade nominal do motor
é atingida.

Ex.: Um tacômetro com uma configuração de 0.0033V por RPM é instalado em um motor de 4
pólos (1800rpm). Então, esse parâmetro deve ser definido da seguinte forma: 0.0033V x 1800 =
5.94V.

Tachometer Loss Time (Tempo de Perda do Sinal do Tacômetro) FUN 14


Display LCD

Faixa 0.1 – 90.0 segundos (Padrão: 1.5)

Descrição Esse parâmetro configura o tempo que a softstarter poderá funcionar sem ter o sinal do tacômetro
como referência. Se o sinal de referência do tacômetro for perdido, o controle da softstarter irá
tomar medidas estabelecidas a partir desse momento.

NOTA: Falhas causadas por ruídos no tacômetros durante a partida podem ser previnidos
ajustando o o parâmetro em um valor que permita o motor se movimentar.

Tachometer Loss Action (Ação de Perda do Sinal de Tacômetro) FUN 15


Display LCD

Faixa LCD Descrição


Fault A softstarter irá desligar e uma falha por perda de sinal de tacômetro irá ocorrer.
Current Se o sinal do tacômetro for perdido, uma falha irá ocorrer. No entanto, o
Acceleration parâmetro Modo de Partida poderá ser configurado como Aceleração por
Controle de Corrente, de modo que quando a falha é resetada, a softstarter irá
partir o motor com esse tipo de controle.
TruTorque Se o sinal do tacômetro for perdido, uma falha irá ocorrer. No entanto, o
Accel parâmetro Modo de Partida poderá ser configurado como Aceleração pro

108
Controle de TruTorque, de modo que quando a falha é resetada, a softstarter irá
partir o motor com esse tipo de controle.
KW (Power) Se o sinal do tacômetro for perdido, uma falha irá ocorrer. No entanto, o par
Descrição Se o tacômetro detecta que o feedback do sinal não é válido, uma das funções descritas acima
será tomada, de acordo com a configuração desse parâmetro

Communication Address (Endereço de Comunicação) FUN 16


Display LCD

Faixa 1 – 247 (Padrão: 1)

Descrição Esse parâmetro confirgura o endereço de comunicação de Protocolo Modbus

Ver Também Fonte Local (QST 04) na página 59.


Fonte Remota (QST 05) na página 60.
Taxa de Transferência na Comunicação (FUN 17) na página 108.
Tempo de Perda de Comunicação (FUN 18) na página 108.
Configuração Modbus (FUN 19) na página 109.

Communication Baud Rate (Taxa de Transferência de Comunicação) FUN 17


Display LCD

Faixa 1200, 2400, 4800, 9600, 19200 bps (Padrão: 19200)

Descrição Esse parâmetro confirgura a taxa de transferência de comunicação em bps no Protocolo Modbus

Ver Também Fonte Local (QST 04) na página 59.


Fonte Remota (QST 05) na página 60.
Endereço de Comunicação (FUN 16) na página 108.
Tempo de Perda de Comunicação (FUN 18) na página 108.
Confrguração Modbus (FUN 19) na página 109.

Communication Baud Rate (Taxa de Transferência de Comunicação) FUN 18


Display LCD

Faixa Off, 1 – 120 segundos (Padrão: Off)

Descrição Esse parâmetro configura o tempo que a softstarter continua funcionando sem receber nenhum
sinal da comunicação em Modbus. Se a softstarter não receber nenhum sinal da comunicação em
Modbus durante o tempo configurado nesse parâmetro, irá ocorrer uma falha (F 82). A softstarter
realiza uma parada controlada
Ver Também Fonte Local (QST 04) na página 59.
Fonte Remota (QST 05) na página 60.
Modo de Parada (CFN 15) na página 70.
Ativando o Controle de Parada por Falha (PFN 25) na página 86.
Endereço de Comunicação (FUN 16) na página 108.
Taxa de Transferência de Comunicação (FUN 17) na página 108.

109
Comunication Byte Framing (Configuração Modbus) FUN 19
Display LCD

Faixa Even, 1 Stop - Par, 1 Parada (Padrão)


Odd, 1 Stop - Ímpar, 1 Parada
None, 1 Stop - Nenhum, 1 Parada
None, 2 Stop - Nenhum, 2 Paradas

Descrição Esse parâmetro ajusta a paridade, o número de parada de bits

Ver Também Endereço de Comunicação (FUN 16) na página 108.


Taxa de Transferência de Comunicação (FUN 17) na página 108.
Tempo de Perda de Comunicação (FUN 18) na página 108.

Software Version 1 (Versão de Software 1) FUN 20


Display LCD

Descrição Esse parâmetro exibe a versão do software 1.

A versão de software também é exibida durante a energização

Software Version 2 (Versão de Software 2) FUN 21


Display LCD

Descrição Esse parâmetro exibe a versão do software 2.

A versão de software também é exibida durante a energização

Miscellaneous Commands (Comandos Diversos) FUN 22


Display LCD

Faixa LCD Descrição


None Nenhum Comando (Default)
Std BIST Auto Teste Integrado sem tensão de alimentação aplicada na softstarter.
Powered BIST Auto Teste Integrado com tensão de alimentação aplicada na softstarter.
Reset RT Reset do Contator de Horas de Funcionamento
Reset kWh Reset dos Medidores kWh/MWh
Reflash Mode Ativar Modo Reflash
Store Parms Os valores dos parâmetros atuais são armazenados em uma memória não-volátil
Load Parms Todos os parâmetros são obtidos a partir de uma memória não-volátil
Factory Rst Todos os parâmetros são restaurados conforme padrão de fábrica

NOTA: O Powered BIST (BIST com tensão de alimentação) não está disponível nas unidades de
média tensão.
Descrição Esse parâmetro é utilizado para enviar vários comandos a chave MX3.

O comando BIST Standard irá colocar a softstarter em teste BIST sem tensão. Consulte a seção 8/9
na página 171.

O comando de Reset do Contator de Horas de Funcionamento reseta o tempo de funcionamento


da softstarter, colocando-o em zero (0).

O comando de Reset dos Medidores kWh/MWh reinicializa a contagem da potência medida em


kWh/MWh em zero (0).

110
O comando de Modo Reflash coloca a MX³ em um programa de memória reflash. Esse modo
pode ser ativado se a MX³ estiver ociosa. Quando o modo reflash está ativo, a MX³ aguarda para
ser programada.

O display de LED’s exibi a mensagem “FLSH”. O display remoto é desativado após entrar no modo
reflash. A MX³ não funciona corretamente até que o modo reflash não seja desativado. Esse modo
pode ser desativado em um ciclo do controle de potência.

O comando “Stor Parms” permite ao usuário copiar os parâmetros contidos na softstarter em uma
memória não-volátil como um backup. Se novas alterações nos parâmetros forem necessárias,
guarde as últimas configurações dos parâmetros antes das alterações serem feitas. Se as novas
configurações não funcionarem, os antigos valores dos parâmetros podem ser carregados para a
memória.

O comando “Load Parms” carrega as configurações de parâmetros salvas na memória ativa.

O comando “Factory Rst” restaura todas as configurações dos parâmetros em padrão de fábrica.
Os valores padrão desses parâmetros podem ser encontrados no capítulo 5.

NOTA: O BIST com tensão de alimentação pode ser utilizado somente em softstarters de baixa
tensão.

Time and Date Format (Formato de Hora e Data) FUN 23


Display LCD

Faixa LCD Descrição


mm/dd/yy 12h mês/dia/ano 12 horas
mm/dd/yy 24h mês/dia/ano 24 horas
yy/mm/dd 12h ano/mês/dia 12 horas
yy/mm/dd 24h ano/mês/dia 24 horas
dd/mm/yy 12h dia/mês/ano 12 horas
dd/mm/yy 24h dia/mês/ano 24 horas

Descrição Esse parâmetro configura o formato da data e do relógio a serem exibidos no display LCD.

NOTA: O relógio do sistema não reconhece o horário de verão

Time (Ajuste de Hora) FUN 24


Display LCD

Descrição Esse parâmetro configura a hora atual

Ver Também Formato de Data e do Relógio (FUN 23) na página 110.

Date (Ajuste de Data) FUN 25


Display LCD

Descrição Esse parâmetro configura a data atual

Ver Também Formato de Data e do Relógio (FUN 23) na página 110.

111
Passcode (Senha) FUN 26
Display LCD

Descrição A MX³ fornece um meio para bloqueio dos valores dos parâmetros, para que eles não possam ser
alterados caso estejam bloqueados. Uma vez bloqueado, os valores dos parâmetros podem ser
visualizados no display LCD, mas qualquer tentativa de alteração dos valores pressionando as
teclas [CIMA] ou [BAIXO] será ignorada.

Visualizando o parâmetro “Senha”, ele indica se os parâmetros estão bloqueados ou não. Se os


parâmetros estiverem bloqueados, o parâmetro “Senha” exibe uma mensagem “On” no display
LCD. If they are not locked, the Passcode parameter displays "Off".

Para bloquear os parâmetros, pressione a tecla [ENTER] ao mesmo tempo enquanto estiver
visualizando o parâmetro “Senha”. Isso permite a inscrição de um número de 4 dígitos. Pressione a
tecla [CIMA] ou [BAIXO] e [ENTER] para cada um dos 4 dígitos. Após entrar no quarto dígito, o
número configurado é armazenado como a senha de bloqueio dos parâmetros.

Depois dos parâmetros estiverem sido bloqueados, o mesmo número de 4 dígitos deverá ser
inserido no parâmetro “Senha” para que os parâmetros sejam desbloqueados. Qualquer número
de 4 dígitos diferente do número armazenado será ignorado

NOTA: Para restabelecer a senha de proteção, após ter sido apagada, a senha deve ser inserida
novamente.

Fault Log (Registro de Falhas) FL1 - 9


Display LCD

Faixa FL1 – FL9

Descrição Quando ocorre uma falha, o número da falha é registrado em uma memória não-volátil. A falha
mais recente é exibida como FL1, e a falha mais antiga é exibida como FL9.

Pressionando a tecla [ENTER], é exibido os dados registrados no momento da falha. Consulte a


seção 4.4.5 para maiores informações.

Ver Também Apêndice C – Código de Falhas ne página 183.

Event Recorder (Registro de Eventos) E01 – E99


Faixa E01 – E99

Descrição Um evento é algo que muda o estado atual da softstarter. Alguns exemplos seria uma operação
de Falha, um comando de Partida, um comando de Parada. O gravador de eventos memoriza os
últimos 99 eventos. Quando ocorre um evento, seu número é registrado em uma memória não-
volátil. O evento mais recente é exibido como E01, e o mais antigo como E99.

Ver Também Apêndice A – Código de Eventos ne página 180.


Apêndice C – Código de Falhas ne página 183.

Display LCD A primeira linha exibida no display mostra o índice do evento, e na segunda linha é informado o
status da chave. Conforme figura abaixo:

112
Pressionando a tecla [ENTER], será exibido o estado da softstarter no momento do evento, na
segunda linha do display. Veja abaixo:

Pressionando a tecla [ENTER] mais uma vez, será exibida a hora em que ocorreu o evento, na
segunda linha do display. Veja abaixo:

Pressionando a tecla [ENTER] novamente, será exibida a data em que ocorreu o evento, na
segunda linha do display. Veja abaixo.

Pressionando [ENTER] novamente o display retornará para a primeira tela.

Ver Também Apêndice A – Código de Eventos ne página 180.

113
NOTAS

114
7 Teoria de Operação

115
Sobrecarga do Motor
7.1 Proteção de Sobrecarga na Softstarter

7.1.1 Visão Geral

A MX³ contém um controle eletrônico avançado de proteção contra sobrecarga do motor. Para uma ótima proteção do
motor, a MX³ oferece 40 padrões de curvas (NEMA) de sobrecorrentes (em passos de um) disponíveis para uso. As classes de
sobrecargas separadas podem ser configuradas para a rampa de aceleração e para o funcionamento normal do motor (após
ter atingido a velocidade nominal), individualmente ou totalmente desativadas. A função de sobrecarga do motor na MX³
também implementa uma compensação de sobrecarga no desbalanceamento das correntes (NEMA), um ajuste de
compensação “quente” e “frio” do motor, e um ajuste exponencial da ventilação do motor.
ATENÇÃO: Se a proteção de sobrecarga do motor da MVRMX³ estiver desabilitada durante qualquer modo de operação, um
equipamento de proteção de sobrecarga do motor deve ser atribuído ao sistema, afim de evitar danos ao motor e/ou risco de
incêndio no caso de uma alta sobrecarga no motor.

7.1.2 Configurando a Sobrecarga do Motor na MX³

A proteção de sobrecarga do motor é facilmente configurada através de 7 parâmetros (consulte a descrição de cada
parâmetro na seção 6 desse manual para obter mais informações sobre cada parâmetro:

1. Corrente Nominal do Motor (QST 01)


2. Fator de Serviço do Motor (QST 02)
3. Classe de Sobrecarga com o Motor em Funcionamento (QST 03)
4. Classe de Sobrecarga com o Motor em Rampa de Aceleração (PFN 29)
5. Sobrecarga na Partida / Funcionamento Independente (PFN 28)
6. Faixa de Operação “Quente / Frio” de Sobrecarga do Motor (PFN 31)
7. Tempo de Ventilação na Sobrecarga do Motor (PFN 32)

O parâmetro “Corrente Nominal do Motor” e o parâmetro “Fator de Serviço do Motor” definem o ponto “pickup” da
sobrecarga do motor. Por exemplo, se o Fator de Serviço do Motor for configurado em 1.00, a sobrecarga do motor começa a
aumentar ou diminuir quando a corrente do motor medida é > 100% IN (100% * 1.00). Não ocorre um trip de sobrecarga se a
corrente do motor for menor que 100%. Se o Fator de Serviço do Motor for configurado em 1,15, a sobrecarga começa a
aumentar quando a corrente do motor é > 115% IN (100% * 1.15). Não ocorre um trip de sobrecarga se a corrente do motor for
menor que 115% de sua IN.
As classes de sobrecarga disponíveis são baseadas no tempo de trip quando operando com um nível de 600% da corrente
nominal do motor. Por exemplo, uma classe 10 com um trip de sobrecarga em 10 segundos, quando o motor estiver operando
com um nível de 600% da corrente nominal, uma classe 20 com um trip de sobrecarga em 20 segundos, quando o motor estiver
operando com um nível de 600% da corrente nominal.
A equação de uma curva de sobrecarga padrão da MX³ após o ponto “pick-up” ter sido alcançado é:

35s  Classe
TempoParaTrip ( segundos )  2
 1 
 CorrenteAtual  
 FatorDeDes balanc   1
 FLA 
 
 

116
Figura 30: Curvas de Sobrecarga Normalmente Utilizadas
Segundos para Atuar

% Corrente Nominal

Visite o site www.benshaw.com para acesso à calculadora de sobrecarga

7.1.3 Operação de Sobrecarga do Motor

Aquecimento de Sobrecarga
Quando o mtor estiver funcionando em condição de sobrecarga (Corrente do Motor > IN x FS), a sobrecarga é acumulada
com base no modo de operação da softstarter, a uma taxa estabelecida pela classe escolhida de proteção de sobrecarga. A
sobrecarga acumulada pode ser visualizada no display LCD ou em uma rede de comunicação

Alarme de Sobrecarga
Uma condição de alarme de sobrecarga é declarada quando a sobrecarga do motor acumulada atinge o Nível de Alarme de
Sobrecarga do Motor (PFN 33). Um relé de saída pode ser configurado para atuar quando ocorre uma condição de alarme de
sobrecarga do motor, sendo assim uma função de aviso de uma possível falha na softstarter por sobrecarga do motor.

Trip de Sobrecarga
Ocorre um trip na MX³ quando a sobrecarga do motor atinge 100% do nível estabelecido, protegendo o motor de danos. A
softstarter primeiramente realiza o perfil de desaceleração ou a frenagem DC antes de parar o motor se a parada controlada
por falha estiver ativa na MX³. O tempo de trip de sobrecarga do motor tem precisão de ± 0.2 segundos ou ± 3% do tempo total
de trip.

Bloqueio de Sobrecarga na Softstarter


Depois de ter ocorrido um trip de sobrecarga, o restart fica impedido e a softstarter é bloqueada até que a sobrecarga
acumulada atinja um nível menor que o estabelecido no Nível de Bloqueio de Sobrecarga do Motor (PFN 34).

117
7.1.4 Desbalanceamento de Corrente / Compensação de Corrente em Sequência Negativa
A MX³ executa cálculos de sobrecarga do motor para compensar automaticamente o aquecimento adicional do motor que
resulta em um desbalanceamento de corrente nas fases. Também podem existir correntes de sequência negativa significante
quando houver um desbalanceamento de corrente das fases. A corrente de sequência negativa tem um sentido de rotação
oposto da rotação do motor com uma freqüência normalmente duas vezes maior que a freqüência nominal. Devido às
correntes de sequência negativa terem um sentido de rotação oposto à rotação do motor e uma freqüência maior, elas
podem causar um aquecimento excessivo no rotor do motor.

As curvas de sobrecarga fornecidas pelo fabricante do motor são baseadas em uma operação do motor balanceada.
Portanto, se houver um desbalanceamento de corrente, a sobrecarga do motor compensa em um aquecimento adicional
no motor, acumulando uma sobrecarga ainda maior, sendo mais rápida a causa de um trip de sobrecarga para proteger o
motor. A compensação do desbalanceamento das correntes também ajusta a proteção de “quente / frio” do motor,
conforme descrito abaixo na seção 7.1.6. O fator de derating da MX³ é baseado na NEMA, especificações MG-1 14.35 e é
mostrado na figura 31.

Figura 31: Compensação Sobrecarga para Desbalanceamento de Corrente

Fator de Ajuste de Sobrecarga vs. Desbalanceam ento de Corrente


Fator de Ajuste

Desbalanceamento de corrent e %

7.1.5 Compensação de Harmônicos


O cálculo de sobrecarga do motor na MX³ compensa automaticamente o aquecimento adicional do motor, no qual resulta a
existência de harmônicos. Os harmônicos podem ser gerados através de outros equipamentos conectados ao sistema, tais
como conversores CA/CC, inversores de freqüência, fontes de alimentação, e outros equipamentos.

7.1.6 Compensação de Sobrecarga “Quente / Frio” do Motor


Se o motor estiver funcionando há algum tempo, ele já terá aquecido até certo ponto. Portanto, a sobrecarga é tipicamente
menor no caso onde um motor é restartado imediatamente após ter funcionado durante algum tempo quando comparado a
situação onde um motor tenha sido arrefecido antes da sua partida. A MX³ fornece uma compensação de sobrecarga
ajustável para proteger o motor completamente em casos como esse.
Se o tempo de bloqueio do rotor por temperaturas máximas ou mínimas for necessário, o valor do parâmetro Faixa de
Operação “Quente / Frio” pode ser calculado da seguinte forma:

 TempoDeRotorTravadoQuente 
FaixaQuente / Frio  1   100%
 TempoDeRotorTravadoFrio 

118
Se nenhuma informação do motor estiver disponível, uma Faixa de Operação “Quente/Frio” pode ser configurada com um
nível de 60%. Geralmente esse é um bom ponto de configuração.
A MX³ ajusta a sobrecarga do motor com base nas configurações da Faixa de Operação “Quente / Frio” e na corrente atual
do motor para que a sobrecarga acumulada do motor seja precisa, obedecendo a condição térmica do motor. Se a corrente
do motor é constante, o nível de sobrecarga eventualmente atinge um valor estacionário. Esse valor é derivado da seguinte
fórmula:

Corrente 1
OLSS  FaixaQuente / Frio  
FLA DesbalanceamentoDeCorrente

A sobrecarga de funcionamento também está ajustada com base no fator derate devido à presença de harmônicos ou
desbalanceamento de corrente.
Se a sobrecarga do motor é menor que o nível de sobrecarga em funcionamento calculado, ela aumenta exponencialmente
atingir um nível apropriado. Se a sobrecarga do motor existente é maior do que o seu nível de funcionamento calculado, ela
diminui exponencialmente até atingir um nível apropriado. A taxa de aquecimento ou arrefecimento de sobrecarga do motor
em funcionamento é controlada pelo parâmetro Tempo de Ventilação da Sobrecarga do Motor (PFN 32).
O diagrama abaixo ilustra como a corrente e a Faixa de Operação “Quente / Frio” de Sobrecarga do Motor (PFN 31) determina
o estado estacionário da sobrecarga. Isso assume que não há corrente de desbalanceamento.

Figura 32: Exemplo de Faixa de Operação “Quente / Frio” de Sobrecarga do Motor

Corrente
Do Motor

Faixa
Quente/Frio

Cálculo de
Sobrecarga

No tempo T0, a corrente do motor é 100% IN e a Faixa de Operação “Quente / Frio” de Sobrecarga é 30%. Pressupões-se que o
motor funcionou durante algum tempo e a sua sobrecarga atingiu um valor de estado estacionário de 30% (30% Faixa de
Operação “Quente / Frio” x 100% IN = 30%).

No tempo T1, A corrente do motor aumenta para 50% IN. O sobrecarga do motor diminui exponencialmente para um novo
estado estacionário de 15% (30% Faixa de Operação “Quente / Frio” x 50% IN = 15%).

No tempo T2, a Faixa de Operação “Quente / Frio” está em 80%. A sobrecarga do motor aumenta exponencialmente para um
novo estado estacionário de 40% (80% Faixa de Operação “Quente / Frio” x 50% IN = 40%).

No tempo T3, a corrente do motor volta para 100% IN. A sobrecarga do motor aumenta exponencialmente para um novo
estado estacionário de 80% (80% Faixa de Operação “Quente / Frio” x 100% IN = 80%).

119
7.1.7 Cálculo de Sobrecarga via RTD
O cálculo de temperatura do motor via RTD é baseado no maior valor de temperatura medido no estator. A sobrecarga
térmica do motor é configurada para o valor calculado, se esse valor calculador for maior que a sobrecarga térmica do motor.
O cálculo via RTD é feito da seguinte forma:
Max temp medida no estator via RTD < RTD Bias Min Level (RTD27)
BiasOL%  0
RTD Bias Min Level (RTD27) < Max temp medida no estator via RTD < RTD Bias Mid Point Level (RTD28)

RTD max  MinBiasTemp


BiasOL%   FaixaQuente / Frio
MidBiasTemp  MinBiasTemp
RTD Bias Mid Point Level (RTD28) < Max temp medida no estator via RTD < RTD Bias Max Level (RTD29)

 RTD max  MidBiasTemp 


BiasOL%    99,9%  FaixaQuente / Frio   FaixaQuente / Frio
 MaxBiasTemp  MidBiasTemp 
RTD Bias Max Level (RTD29) < Max temp medida no estator via RTD

BiasOL%  99,9%

O cálculo de sobrecarga via RTD são geralmente ajustado utilizando os dados do motor da seguinte maneira:
RTD Bias Min Level (RTD27): Esse parâmetro é geralmente programado para a temperatura ambiente.
RTD Bias Mid Level (RTD28): Esse parâmetro é geralmente programado para a temperatura do motor em funcionamento.
RTD Bias Max Level (RTD29): Esse parâmetro é geralmente programado para a temperatura máxima da isolação do motor.

Figura 33: Curva de RTD na Sobrecarga

Curva de RTD na Sobre-carga


100
RTD Bias M ax

90 Setpoints
I ncrement o na Sobrecarga ( %)

80
RTD27 = Ponto Mínimo de Influência
RTD28 = Ponto Médio de Influência
70
RTD29 = Ponto Máximo de Influência
60

50

40

30

20
RTD Bias Mid
Faixa Quent e/Frio
10

RTD Bias Min


0
50 0 50 100 150 200 250
0

Temperat ura M áxima de RTD ( °C)

120
7.1.8 Auto-Bloqueio por Sobrecarga
Essa característica evita trip de sobrecarga durante a partida do motor devido à insuficiência de capacidade térmica. Essa
função irá calcular automaticamente o nível de sobrecarga necessário para a rampa de partida do motor. A softstarter
executará um bloqueio e caso ela não possuir um nível de sobrecarga disponível. O nível de sobrecarga é calculado a partir
dos níveis de sobrecargas atingidos nas últimas quatro partidas bem sucedidas. Um fator de 1.25 é utilizado como margem de
segurança.

Exemplo:
O nível de sobrecarga medido nas últimas quatro partidas bem sucedidas foram 30%, 29%, 30% e 27%.
etapa 1 (30+29+30+27) / 4 = 29%
etapa 2 29% * 1.25 = 36%.
etapa 3 100% - 36% = 64% Logo, 64% é valor calculado para o nível de sobrecarga disponível para a próxima partida.

7.1.9 Configurações de Sobrecarga do Motor na Rampa de Partida e Funcionamento Normal Separadas


Se desejado, os níveis de sobrecarga do motor na rampa de partida e no seu funcionamento normal podem ser configurados
separadamente. A função de proteção contra sobrecarga do motor na rampa de partida e no seu funcionamento normal
pode ser desativda. Para que essas configurações de sobrecarga sejam possíveis, o parâmetro “Sobrecarga na Partida /
Funcionamento Separados” (PFN 28) deve ser configurado em “On”. Quando configurado em “On”, o parâmetro “Nível de
Sobrecarga do Motor na Partida (PFN 29) e o parâmetro “Nível de Sobrecarga do Motor em Funcionamento” (PFN 30) podem
ser configurados em “Off” ou nos valores desejados pelo usuário.

O parâmetro “Nível de Sobrecarga do Motor na Partida” (PFN 29) é utilizado para cálculos de sobrecarga do motor quando a
rampa de partida da softstarter está configurada nos modos kick, aceleração, e funcionamento antes da função UTS (up-to-
speed) tiver sido atingida. O parâmetro “Nível de Sobrecarga do Motor no Funcionamento” (PFN 29) é utilizado para cálculos
de sobrecarga do motor depois que o mesmo atingir sua velocidade nominal e também durante a sua rampa de
desaceleração. Como a curva de proteção contra sobrecarga do motor durante a rampa de aceleração é diferente da curva
de proteção contra sobrecarga durante o funcionamento, o nível de sobrecarga acumulado é retido para proporcionar uma
transição em harmonia entre os dois modos de operação.

Desativar a proteção de sobrecarga durante a rampa de partida pode ser extremamente útil em aplicações onde as caras
possuem uma inércia muito elevada, como grandes centrífugas, ou também em aplicações onde as cargas exigem uma
rampa de partida com tempo elevado.

NOTA: Quando o parâmetro “Sobrecarga na Partida / Funcionamento Independente” (PFN 28) é configurado em “Off”, o
controle de sobrecarga em funcionamento é utilizado em todos os modos.

NOTA: Quando algum dos controles de proteção contra sobrecarga está desativado, a compensação quente / frio do motor
ainda está ativa. Assim, o motor pode ainda ter um acréscimo ou decréscimo lentamente no seu nível de sobrecarga,
dependendo da sua corrente atual. Porém, se um dos modos de proteção contra sobrecarga está desativado, o nível máximo
de sobrecarga fica estipulado em 99%. Dessa forma, um trip de sobrecarga não poderá ocorrer.

ATENÇÃO: Quando ambas as proteções contra sobrecarga estão desativadas, o nível acumulado de
sobrecarga do motor é definido em 0%, e o motor não terá nenhuma proteção contra sobrecarga.
Equipamentos de proteção contra sobrecarga externos deverão ser instalados no sistema para prevenção
contra danos no motor, ou até mesmo o risco de incêndio, no caso de uma sobrecarga muito elevada.

121
7.1.10 Resfriamento do Motor Enquanto Parado
O parâmetro “Tempo de Resfriamento do Motor na Sobrecarga” (PFN 32) é utilizado para configurar a taxa de arrefecimento
do motor na sobrecarga. Quando o motor está parado e resfriando, seu nível de sobrecarga acumulado é reduzido de acordo
com a equação exponencial abaixo:

5
t
Re sfriam
Sobrec  SobrecParado  e

Quando o motor está parado, a curva de resfriamento da sobrecarga é de acordo com a figura abaixo:

Figura 34: Curva de Resfriamento do Motor


Sobrecarga Restante %

Tempo

122
Se o fabricante do motor não especificar o tempo de resfriamento do motor, pode-se utilizar as seguintes aproximações de
acordo com o padrão TEFC para motores com carcaça de ferro fundido:

Tamanho T. Resfriamento
180 30 min
280 60 min
360 90 min
400/440 120 min
500 180 min
Maiores Consulte o Fabricante

Para motores com potência maior que 300HP, outra aproximação baseada na quantidade de partidas por hora admissíveis de
um motor também pode ser utilizada para definir o tempo correto de resfriamento do motor:

60 min
TempoDe Re sfriamento( Minutos) 
Partida / Hora

NOTA: O parâmetro “Tempo de Resfriamento do Motor na Sobrecarga” (PFN 32) é definido como o tempo que leva para o
motor ser resfriado a partir de uma sobrecarga de 100% até permanecer com um nível de sobrecarga de 1%. As vezes, o
fabricante do motor pode fornecer o valor do tempo de resfriamento constante. Nesse caso, o parâmetro “Tempo de
Resfriamento do Motor na Sobrecarga” (PFN 32) deve ser configurado em 5 vezes o valor do tempo constante especificado
pelo fabricante.

7.1.11 Resfriamento do Motor quando Funcionando


Quando o motor está funcionando, o parâmetro “Tempo de Resfriamento do Motor na Sobrecarga” (PFN 32) e o parâmetro
Faixa Quente / Fria do Motor na Sobrecarga” (PFN 31) configuram o nível de sobrecarga do motor. Se o nível de sobrecarga
do motor está acima do nível de sobrecarga em funcionamento (Ver seção 7.1.6, Compensação Quente / Frio de Sobrecarga
do Motor para maiores detalhes). Quando o motor está funcionando, o tempo de resfriamento é configurado baseando-se na
medição da corrente do motor e também do nível de desbalanceamento de corrente que o motor está operando.

Corrente 1
Re sfriamentoEmMarcha  Re sfriamentoParado  
FLA Desbalanceamento

Em todos os casos, o tempo de resfriamento do motor quando funcionando é mais curto (motor é resfriado mais rápido) do que
quando o mesmo está parado. O resfriamento mais rápido do motor em funcionamento resulta na quantidade maior de ar que
está sendo aplicada ao mesmo.

7.1.12 Reset de Emergência do Motor em Sobrecarga


A softstarter MX³ tem um reset de emergência do motor em sobrecarga que permite resetar o nível de sobrecarga presente no
motor. Esse reset altera o valor da sobrecarga do motor para 0%. Essa função não é utilizada como reset de falha por
sobrecarga.

Para realizar um reset de emergência do motor em sobrecarga, pressione as teclas [RESET] e [DOWN] simultaneamente. Esse
reset pode ser executado aplicando uma tensão de 120V em uma das entradas digitais da softstarter MX³, sendo essa
configurada para tal função ou também pode ser executado através de um endereço da comunicação em Modbus.

ATENÇÃO: Esse recurso só deve ser utilizado em caso de emergência. Antes do reset de emergência ser
executado, a causa da sobrecarga do motor dever ser analisada para garantir que o motor é capaz de
reiniciar seu nível de sobrecarga sem causar nenhum dano a si próprio. Quando o reset de emergência é
executado, o nível de sobrecarga tem seu valor definido em zero (0%). Porém, as funções de proteções
contra sobrecarga do motor na softstarter MX³ podem não ser capazes de proteger completamente o motor
no caso do reset de emergência tiver sido executado.

123
Fator de Serviço do Motor
7.2 Fator de Serviço do Motor

Geral O parâmetro QST 02 deve ser definido como o fator de serviço do motor (FS). O fator de serviço é
utilizado para determinar o “pick up” (ponto de partida) para cálculos de sobrecarga do motor. If
the service factor of the motor is not known then the service factor should be set to 1.00.

NOTA: O NEC (Código Elétrico Nacional) não permite que o fator de serviço (FS) utilizado seja maior
que 1,40. Verifique com outras normas elétricas da região para maiores informações.

No artigo 430 da parte C do NEC, constam informações sobre o fator de serviço, informando que é
permissível uma sobrecarga com fatores de serviço diferentes, dependendo do motor e das
condições operacionais. A seção 430-32 do NEC descreve o fator de serviço admissível de motores
diferentes, da seguinte forma:

Fator Multiplicador para Sobrecarga do Motor

Fator de Serviço 1.15 ou superior 1.25


Aumento de temperatura de 40°C ou superior 1.25
Todos os outros 1.15

A seção 430-34 do NEC permite alterações posteriores, caso o fator de serviço configurado não
tenha sido suficiente para partir o motor:

Fator Multiplicador para Sobrecarga do Motor

Fator de Serviço 1.15 ou superior 1.40


Aumento de temperatura de 40°C ou superior 1.40
Todos os outros 1.30

Apesar de a NEC não abordar o efeito da temperatura do motor também ser influenciada pela
sua localização de instalação, essa informações podem ser obtidas em outros documentos
técnicos. Se o motor está operando com uma temperatura inferior a 40°C e, então o fator
multiplicador de sobrecarga poderá ser aumentado enquanto o motor estiver sendo protegido
contra sobrecarga, respeitando sua curva máxima de temperatura. O gráfico abaixo mostra a
temperatura ambiente x o fator de correção.

Temperatura vs Fator de Correção


Temperatura

Fator de Correção
Exemplo: Se um motor estiver operando a 0°C, um fator de correção de 1,36 poderá ser utilizado
ao fator multiplicador de sobrecarga. Isso poderia resultar, teoricamente, em um multiplicador de
sobrecarga de 1,36 x 1,25 ou 1,70. O maior valor fator multiplicador de sobrecarga aprovado pela
norma NEC é 1,40, desde que seja possível utilizá-lo na aplicação em questão

Controle de Aceleração
7.3 Fator de Serviço do Motor

7.3.1 Ajuste de Rampa de Corrente, Rampas e Tempos

124
Geral A rampa de corrente define como o motor acelera. A rampa de corrente é um incremento linear
da corrente inicial informada até a corrente máxima ajustada. O tempo de rampa define qual a
velocidade desse incremento linear. A figura a seguir mostra a relação entre diferentes ajustes de
rampa.

Figura 35: Rampa de Corrente


Corrente
[A]
Corrente
Máxim a

Comando
de Partida
Corrente
De Kick

Corrente
Inicial

Corrente
Nominal (FLA)

Tempo [s]
Tempo Kick
Tempo de Rampa

Tempo de Velocidade Atingida

Corrente Inicial A corrente inicial deve ser ajustada em valor que deva permitir o motor se movimentar segundos
após receber o comando de partida.

Para ajustar o nível inicial de corrente, acione o comando de partida. Observe o motor e veja
quanto leva para iniciar a movimentação então pare a unidade. Para cada segundo que o motor
levou para movimentar-se, aumente a corrente inicial em 20%. Cargas típicas necessitam de 50% a
175%.

Corrente Máxima Para a maioria das aplicações, a corrente máxima pode ser deixada em 600%. Assegurando que
corrente suficiênte é aplicara para acelerar o motor a plena velocidade.

A máxima corrente também pode ser ajustada para limitar o valor de corrente. Geralmente
utilizamos esse limite para diminuir a queda de tensão no sistema ou para diminuir o torque do
motor evitando danos à carga.

NOTA: O motor pode atingir velocidade plena em qualquer momento durante a rampa de
corrente. Isso significa que a corrente máxima possa não ser atingida. Logo, o ajuste de corrente
máxima significa a corrente máxima que o motor pode atingir, mas não necessariamente a maior
corrente que o motor atingirá.

NOTA: Quando ajustado limite de corrente, o motor deve ser monitorado para assegurar que a
corrente é alta suficiênte para permitir que o motor desenvolva a velocidade máxima mesmo na
pior condição de carga.

125
Tempo de Rampa O tempo de rampa é o tempo que leva para corrente ir do ponto inicial de partida até o ponto
final de partida. Para fazer com que o motor acelere mais rápido, diminua o tempo de partida.
Para fazer com que o motor acelere mais lentamente, aumente o tempo de partida.

Se o motor atingir sua velocidade nominal antes de expirar o tempo da rampa de partida, a
softstarter mantém o nível máximo de corrente ou até que o motor atinja sua velocidade nominal,
o tempo de UPS (Up to Speed) expira, ou ocorre trip de sobrecarga no motor.

NOTA: A configuração do tempo da rampa de partida não define que necessariamente o motor
deve atingir sua velocidade nominal nesse tempo estabelecido. O motor pode atingir sua
velocidade nominal antes que o tempo da rampa de partida expire se a aplicação não exigir que
o tempo configurado e o nível máximo de corrente sejam necessários para que o motor atinja sua
velocidade nominal. Como alternativa, o motor e a carga podem demorar mais que o tempo
configurado na rampa de partida para atingir sua velocidade nominal.

7.3.2 Configurando um Kick de Corrente

Geral O kick de corrente configura o nível de corrente que é aplicado ao motor antes de ser inciado a
rampa de partida. Essa função somente é útil em aplicações onde a carga possui uma inércia
elevada na mudança de estado de parado para rodando do motor. Um exemplo de aplicação
com essas características é o moinho de bola. O moinho de bola requer um torque elevado para
rodar o primeiro quadrante do seu primeiro giro na partida (90°). Quando o moinho de bola para o
segundo quadrante (90° a 180°), como o material existente no seu interior começa a desmoronar,
o torque exigido para rodar o motor é diminuído em uma alta proporção.

Nível de Kick O parâmetro de kick de corrente geralemente é configurado com um valor pequeno, e em
seguida o tempo de kick é ajustado para fazer com que o motor gire. Se o tempo de kick estiver
configurado para mais de 2 segundos, e o motor não girar, aumente o kick de corrente em duas
vezes o valor ajustado anteriormente e reconfigure o tempo de kick.

Tempo de Kick O tempo de kick configurado deve ser inciado em 0.5 segundo e ser incrementado de 0.1 ou 0.2
segundo até que o motor comece a girar. Se o tempo de kick é configurado com valor acima de
2.0 segundos, e mesmo assim o motor ainda não gira, reinicie novamente a configuração do kick
de corrente.

7.3.3 Configurações do Controle TruTorque

Geral O controle de aceleração por TruTorque é baseado em um controle de torque em malha


fechada. O objetivo controle de aceleração por TruTorque é partir o motor suavemente e reduzir o
surto de torque que pode ocorrer com indução AC no motor enquanto o motor permanece na
sua rampa de aceleção. Esse surto de torque pode ser um problema em aplicações, tais como
bombas e sistemas com correias. Em aplicações de bombas, esse surto de torque pode resultar em
um pico de pressão quando o motor atinge a sua velocidade nominal. Na maioria das situações,
esse pico de pressão não é considerado um problema. Porém em outros casos, um pico de
pressão pode resultar em danos para a aplicação. Em sistemas com correias, essa função pode
impedir o deslizamento da correria durante a rampa de partida do motor.
Torque
Motor Figura 36: Rampa TruTorque

Torque Max.

Torque Nom.
Comando
de Partida

Kick Opcional

Torque Inicial

Tempo [s]
Tempo Kick
Tempo de Rampa

Tempo de Velocidade Atingida

O controle de aceleração por TruTorque pode ser útil para uma variedade de aplicações. É ideal
para ser utilizado em bombas centrífugas, ventiladores, e outras aplicações de torque variável.
Geralmente, o controle por TruTorque não pode ser utilizado onde o torque da carga varia muito
durante a rampa de aceleração, como por exemplo um compressor, onde o momento de inércia
da carga é muito baixo, ou quando o momento de inércia da carga varia muito entre uma partida
e outra. O controle por TruTorque não é recomendado para aplicações com motores AC
síncronos

126
Torque Inicial Esse parâmetro (CFN 08) configura o nível inicial de torque que o motor produz no início da rampa
de aceleração. Um valor típico desse parâmetro é de 10% a 20%. Se o motor iniciar a partida
bruscamente, significa que o nível de torque configurado está muito alto, reduza esse parâmetro.
Caso o motor não começar a girar momentos após o comando de partida ter sido executado, o
valor do nível de torque inicial deve ser aumentado. Se esse parâmetro estiver com a configuração
do nível de torque inicial muito baixo, falhas poderão ocorrer durante o funcionamento da
softstarter.

Torque Máximo Esse parâmetro (CFN 09) configura o nível de torque máximo que o motor produz no final da rampa
de aceleração. Para uma aplicação onde o motor partirá com carga, o valor desse parâmetro
pode ser configurado no mínimo em 100%. Se esse parâmetro estiver configurado com o valor
muito baixo, o motor poderá não produzir o torque necessário para atingir sua velocidade nominal.
Em aplicações onde as cargas possuem uma inércia relativamente baixa, esse parâmetro pode ser
configurado com um valor menor que 100%, dessa maneira a partida do motor poderá ser mais
suave.

Se o motor tiver sido startado utilizando o valor padrão de fábrica nesse parâmetro (CFN 09) ou
utilizando algum outro perfil de rampa de aceleração, o valor do nível de torque pode ser
configurado mais precisamente, para que o motor atinja sua velocidade nominal de acordo com
o tempo configurado para a rampa de partida. Neste caso, enquanto o motor estiver funcionando
em plena carga, o valor medido do nível de TruTorque poderá ser visualizado no display. Anote
esse valor exibido. O nível de torque máximo. Restart the motor with this value to verify correct
operation.

NOTA: Quando o valor do parâmetro de torque máximo tiver sido configurado, o motor deverá ser
monitorado na primeira rampa de partida após essa configuração para certificação de que o
mesmo atingirá sua velocidade nominal, mesmo estando nas piores condições de inércia com
relação à carga.

NOTA: Dependendo da carga, o motor poderá atingir a sua velocidade nominal em qualquer
instante durante a rampa de aceleração por TruTorque. Isso significa que o nível máximo de torque
muitas vezes não é atingido. Portanto, o valor configurado no parâmetro CFN09 define o valor
máximo de torque na rampa de aceleração. No entanto, o torque do motor não deve
necessariamente atingir esse nível na rampa de aceleração.

Tempo de Rampa Quando configurado no modo de aceleração por TruTorque, o tempo da rampa de partida
configurado é o tempo definido para o nível de torque partir do seu nível inicial configurado, até
atingir o seu nível máximo configurado. Para fazer com que a aceleração do motor seja mais
rápida, diminua o tempo da rampa de aceleração. Para fazer com que o motor acelere mais
lentamente, aumente o tempo da rampa de aceleração.

Se o motor atingir sua velocidade nominal antes de expirar o tempo da rampa de partida, a
softstarter mantém o nível máximo de corrente ou até que o motor atinja sua velocidade nominal,
o tempo de UPS (Up to Speed) expira, ou ocorre trip de sobrecarga no motor.

NOTA: A configuração do tempo da rampa de partida não define que necessariamente o motor
deve atingir sua velocidade nominal nesse tempo estabelecido. O motor pode atingir sua
velocidade nominal antes que o tempo da rampa de partida expire se a aplicação não exigir que
o tempo configurado e o nível máximo de corrente sejam necessários para que o motor atinja sua
velocidade nominal. Como alternativa, o motor e a carga podem demorar mais que o tempo
configurado na rampa de partida para atingir sua velocidade nominal.

127
7.3.4 Configurações do Controle de Aceleração por Potência

Geral Esse tipo de controle de aceleração é baseado em um controle de aceleração por potência em
malha fechada. O objetivo principal desse tipo de controle é limitar a potência (kW) do sistema,
reduzindo o surto de potência que pode ocorrer no motor de indução AC até o mesmo atingir sua
velocidade nominal. Esse surto de potência pode ser um problema em aplicações que estejam
operando como geradores ou outras aplicações limitadas, exigindo uma partida suave. Esse
método de controle também pode reduzir o surto de torque que pode ocorrer no motor de
indução AC enquanto estiver em sua rampa de aceleração, até atingir sua velocidade nominal.

Figura 37: Rampa de Potência

Potência do Motor
Potência Max.

Potência Nom.
Comando
de Partida

Kick Opcional

Potência Inicial

Tempo [s]
Tempo Kick
Tempo de Rampa

Tempo de Velocidade Atingida

Esse método de controle de partida pode ser útil para uma variedade de aplicações. Geralmente,
esse método de controle não pode ser utilizado em aplicações onde a inércia da carga varia
muito entre as partidas, como por exemplo um compressor. Esse método de controle não é
recomendado para partida de motores síncronos.

Potência Inicial Esse parâmetro configura o nível de potência inicial do motor no início da rampa de partida. Um
valor típico desse parâmetro é de 10% a 30%. Se o motor partir muito bruscamente, significa que o
nível de potência inicial está muito alto, reduza o valor desse parâmetro. Caso o motor não
comece a girar momentos após o comando de partida tiver sido executado, significa que o nível
de potência inicial está muito baixo, aumente o valor desse parâmetro. Se esse parâmetro estiver
configurado com um valor muito baixo, falhas poderão ocorrer.

Potência Máxima Esse parâmetro configura o nível máximo de potência liberado para o motor no final da rampa de
partida. Para uma aplicação com inércia elevada, o nível máximo de potência deve ser
configurado em 100% ou mais. Se o valor configurado desse parâmetro é muito baixo, o motor
pode não ter torque o suficiente para atingir sua velocidade nominal. Em aplicações com baixa
inércia, esse parâmetro pode ser configurado com um valor menor que 100%, tendo assim uma
partida mais suave.

Se o motor poder ser startado com o valor desse parâmetro sendo o padrão de fábrica ou pelo
método controle por corrente, o nível máximo de potência pode ser precisamente configurado de
acordo com o tempo de rampa de partida configurado. Nesse caso, enquanto o motor estiver
funcionando em plena carga, o valor da potência poderá ser visualizado no display em percentual
(%kW). Anote o valor exibido. O nível máximo de torque deve ser configurado com o percentual
medido do motor funcionando em plena carga com a adição de mais 10%. Reinicie a partida do
motor e verifique se esse valor fará com que o sistema execute um correto funcionamento.

NOTA: Quando o nível máximo de potência estiver sendo configurado, o motor deverá ser
monitorado para garantir que a potência na partida é suficiente para parti-lo, e posteriormente
atingir sua velocidade nominal, nas piores condições de carga

NOTA: Dependendo da carga, o motor poderá atingir sua velocidade nominal em qualquer
instante da rampa de partida. Isso significa que o nível máximo de potência não necessariamente
deve ser atingido. Porém, o valor configurado nesse parâmetro define o nível máximo de potência
permitido

128
Tempo de Rampa Quando configurado no modo de Aceleração por Potência, o tempo configurado na rampa de
partida é o tempo que o motor leva para partir de 0rpm, até atingir seu nível máximo de potência
configurado. Para fazer com que o motor acelere mais rápido, diminua o valor configurado no
tempo da rampa de partida. Para fazer com que o motor acelere mais lentamente, aumente o
valor configurado no tempo da rampa de partida.

Se o motor atingir sua velocidade nominal antes de expirar o tempo da rampa de partida, a
softstarter mantém o nível máximo de corrente ou até que o motor atinja sua velocidade nominal,
o tempo de UPS (Up to Speed) expira, ou ocorre trip de sobrecarga no motor.

NOTA: Configurando o tempo de rampa de partida do motor não significa que necessariamente
ele irá levar o tempo configurado para atingir sua velocidade nominal. O motor pode atingir sua
velocidade nominal antes que o tempo da rampa de partida expire se a aplicação não exigir que
o tempo configurado e o nível máximo de corrente sejam necessários para que o motor atinja sua
velocidade nominal. Como alternativa, o motor e a carga podem demorar mais que o tempo
configurado na rampa de partida para atingir sua velocidade nominal.

7.3.5 Rampa de Tensão em Malha Aberta

Geral Esse método de partida prevê uma partida suave do motor, aumentando gradativamente a
tensão que é aplicada a ele, até atingir 100% (tensão nominal do motor). A configuração do
tempo da rampa nesse método de partida define a velocidade em que a tensão é aumentada
conforme a variação do tempo de aceleração. Devido esse perfil de controle ser em malha
aberta, a corrente do motor durante a partida tende ser reduzida, porém, a corrente não está
limitada em um determinado nível, como possível em outros métodos de controle de partida. Esse
método de partida, considerado antigo, não é normalmente utilizado, somente em condições
especiais. Na maioria das aplicações, os perfis recomendados são em malha fechada.

Figura 38: Rampa de Tensão


Tensão
Tensão Max.

Comando
de Partida

Kick Opcional

Tensão Inicial

Tempo [s]
Tempo Kick
Tempo de Rampa

Tensão Inicial Esse parâmetro configura o nível de tensão inicial que é aplicada ao motor. Para configurar o nível
de tensão inicial, execute um comando de partida na softstarter e observe a operação do motor.
Se o motor partir muito bruscamente, reduza o nível de tensão inicial. Ao executar o comando de
partida, se o motor não começar a girar imediatamente, ou seja a rotação do motor está muito
lenta, o nível de tensão inicial deve ser aumentado, até que o motor comece a girar
imediatamente quando o comando de partida é executado. Se o nível de tensão inicial estiver
muito baixo, falhas poderão ocorrer.

Tempo de Rampa O tempo de rampa configurado, é o tempo leva para a tensão ser aplicada desde o nível inicial
configurado, até o seu nível nominal (100% da tensão nominal do motor). Se o motor acelerar
muito rápido, o tempo de rampa deve ser aumentado. Se o motor acelerar muito lentamente, o
tempo de rampa deve ser diminuído.

129
Tempo UPS Quando o método de partida está configura em rampa de tensão em malha aberta, o tempo de
UPS (Up to Speed) funciona como um kick de aceleração. Quando o tempo de UPS expira, o nível
(Up to Speed) de tensão aplicado ao motor passa a ser 100%. Essa função pode ser utilizada para reduzir algum
surto no motor que pode ocorrer no final da rampa de partida. Se ocorrer um surto no final da
rampa de partida, configure o tempo de UPS para expirar no tempo em que ocorreu o surto e
execute uma nova partida no motor. Se o surto ainda estiver ocorrendo, reduza o tempo de UPS
até encontrar níveis de surtos menores. Se o surto no motor continua sendo um problema, é
recomendado que um novo método de partida em malha fechada seja configurado.

Figura 39: Efeito do Tempo de UPS na Rampa de Tensão


Tensão

Tensão Max.

Comando
de Partida

Kick Opcional

Tensão Inicial

Tempo [s]
Tempo Kick
Tempo de Rampa

7.3.6 Controle de Rampa de Aceleração Dupla

Geral Duas rampas de corrente e kicks de corrente, ambos independentes, podem ser configurados. A
utilização de dois perfis de rampa de partida pode ser útil para aplicações que possuem variação
de carga entre as partidas, como exemplo podemos considerar um transportador, hora ele poderá
estar carregado, e hora ele poderá estar descarregado.

O perfil da Rampa de Corrente 1 pode ser configurado utilizando os parâmetros Corrente Inicial 1,
Corrente Máxima 1 e Tempo de Rampa 1. A Rampa de Corrente 2 pode ser configurada utilizando
os parâmetros Corrente Inicial 2, Corrente Máxima 2 e Tempo de Rampa 2. O Kick de Corrente 1
pode ser configurado utilizando os parâmetros Nível de Kick 1 e Tempo de Kick 1. O Kick de
Correne 2 pode ser configurado utilizando os parâmetro Nível de Kick 2 e Tempo de Kick 2.

7.3.7 Seleção de Rampa por Tacômetro

Descrição Esse método de controle provém um controle da rampa linear de velocidade. Quando esse modo
de controle está selecionado, a softstarter utiliza o tacômetro para obter um sinal de feedback da
velocidade do motor. Essa função é comumente utilizada em aplicações como uma correia
transportadora, onde esse tipo de aplicação exige um controle maior na rampa de partida, para
que não ocorra nenhuma condição de danos ao sistema, como um extiramento excessivo da
correia, ou até mesmo a sua quebra. Esse método de controle consiste em uma malha de PID de
corrente, e outra malha PI de velocidade.

NOTA: O limite máximo de corrente irá sobrepor-se à malha de controle de velocidade, se


necessário. Se o nível máximo de corrente não estiver configurado com um valor alt ou a inércia
da carga ser baixa, a MX³ irá limitar a corrente do motor com base nesse limite máximo. Quando
ocorre uma limitação de corrente, o perfil de velocidade deixará de ser linear e o tempo da
rampa de aceleração do motor será maior, até atingir sua velocidade nominal. Portanto, se a
limitação de corrente for indesejada, o parâmetro de nível de corrente poderá ser reconfigurado,
aumentando o valor da corrente, assim ocorrerá um pico maior durante a partida do motor.

Requisitos do Tacômetro Em adição às configurações no motor e na softstarter, temos:


1. Conecte um tacômetro apropriado com uma tensão de saída DC adequada com o cartão de
entrada desse sinal na MX³ (TB5-2 (positivo) – TB-3 (negativo).
2. O parâmetro Modo de Partida com Feedback de Tacômetro (CFN 01) deve ser configurado
como “Tach Ramp”no menu de Modos de Partida.
3. Configurar as variáveis necessárias no Menu do Tacômetro.

FUN 13- Tensão do Tacômetro a Plena Velocidade na página 107.


FUN 14- Tempo de Perda do Sinal do Tacômetro na página 107.
FUN 15- Ação por Perda do Sinal do Tacômetro na página 107.

4. Configure a Corrente Inicial (QST 06/CFN 03) com um nível de corrente de partida desejado na
página 64.
5. Configure a Corrente Máxima (QST 07/CFN 04) com um nível de limite de corrente máxima na
página 65.

130
Seleção de Rampa de Os perfis de partida do Kick de Corrente 2 e Rampa de Corrente 2 podem ser selecionados
programando uma entrada digital para função de seleção de rampa energizando-a com uma
Aceleração tensão de 120V. Quando uma entrada digital é programada para a função de seleção de rampa,
porém essa entrada não está energizada, o Kick de Corrente 1 e a Rampa de Corrente 1 estão
selecionadas. Quando não tem nenhuma entrada digital configurada para essa função, o perfil da
Rampa 1 permanecerá definido.

A entrada para Seleção de Rampa define somente o perfil de partida, quando está sendo utilizado
um perfil de rampa de corrente e também durante um kick. A entrada com função de seleção de
rampa não interfere na Rampa por TruTorque, na Rampa por Potência, ou no perfil de Rampa de
Tensão (exceto o kick que está ativo em todos os modos de rampa).

A tabela abaixo mostra os parâmetros que afetam os perfis de partida quando uma entrada digital
está programada com função de selecionar um perfil de rampa de aceleração e qual os parâmetros
que estão selecionados quando essa entrada digital está energizada ou desenergizada.

Modos de Rampa

Seleção de Rampa Seleção de Rampa


Desenergizada Energizada
Corrente Inicial 1 Corrente Inicial 2
Corrente Máxima 1 Corrente Máxima 2
Tempo de Rampa 1 Tempo de Rampa 2
Nível de Kick 1 Nível de Kick 2
Rampa de
Corrente Tempo de Kick 1 Tempo de Kick 2
Tensão/Torque/Potência Inicial
Torque/Potência Máximo
Tempo de Rampa 1
Rampa Nível de Kick 1 Nível de Kick 2
TruTorque Tempo de Kick 1 Tempo de Kick 2
Tensão/Torque/Potência Inicial
Torque/Potência Máximo
Tempo de Rampa 1
Rampa de
Potência Nível de Kick 1 Nível de Kick 2
(kW) Tempo de Kick 1 Tempo de Kick 2
Tensão/Torque/Potência Inicial
Tempo de Rampa 1
Rampa de Nível de Kick 1 Nível de Kick 2
Tensão Tempo de Kick 1 Tempo de Kick 2
Corrente Inicial 1 Corrente Inicial 2
Corrente Máxima 1 Corrente Máxima 2
Tempo de Rampa 1 Tempo de Rampa 2
Nível de Kick 1 Nível de Kick 2
Rampa de
Tacômetro Tempo de Kick 1 Tempo de Kick

131
Alterando os Perfis de O perfil de rampa selecionado pode ser alterado durante a partida alterando a entrada de seleção
de rampa. Quando a entrada de seleção de rampa é alterada durante a partida, o controle da MX³
Rampa troca o perfil de acordo com a seleção, e esse novo perfil selecional assume o controle na rampa de
partida, como se já estivesse em funcionamento. Não altere o perfil de rampa atual para o início de
outro perfil selecionado. Veja o exemplo abaixo:

NOTA: Depois que o motor atingiu sua velocidade nominal, a alteração do perfil de rampa não
afetará o funcionamento do motor

Figura 40: Exemplo de Alteração de Perfis de Rampa durante a Aceleração do Motor

Perfil de Rampa 1
Nível de Kick

Corrente
Máx

Corrente

Tempo de Rampa
1
Tempo de Kick
1
Perfil de Rampa 2
Corrente Max
2

Nível de Kick 2

Corrente Inicial
2

Tempo de Rampa

Tempo de Kick

Seleção de Rampa Durante Partida

Rampa 1 Selecionada Rampa 2 Selecionada

Tempo de Rampa 2

132
Controle de Desaceleração
7.4 Controle de Desaceleração

7.4.1 Controle de Desaceleração por Tensão

Visão Geral A MX³ utiliza um controle de rampa de desaceleração por tensão em malha aberta. O gráfico
abaixo mostra a curva de tensão do motor de acordo com o nível de desaceleração configurado

Figura 41: Nível de Desaceleração vs. Tensão do Motor

100

90

80

Tensão N o Motor (% da Tensão de Linha)


70

60

50

40

30

20

10

0
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
Nível de Desaceleração Programado (%)

Nível Inicial Esse parâmetro configura o nível de tensão no início da rampa de desaceleração. Muitos motores
exigem uma queda de tensão de cerca de 60% ou até menos. Portanto, para o início da
configuração desse parâmetro, configure o valor inicial em 35%.

Para configurar esse parâmetro, é necessário observar o motor no momento em que o stop foi
executado na softstarter. Se o motor apresentar oscilações bruscas de velocidade no início da
rampa de desaceleração, abaixe o valor configurado do nível inicial em 5%. Se o motor tiver uma
queda muito grande de velocidade quando o comando de parada for executado, aumente o
valor configurado do nível incial em 5%.

Alguns motores são muito sensíveis para o ajuste desse parâmetro. Se um ajuste de acréscimo ou
decréscimo de 5% provoca uma mudança intensa no modo de funcionamento do motor, reduza
a variação de ajuste desse parâmetro para 1% ou 2%.

Nível Final Esse parâmetro configura o nível de tensão no fim da rampa de desaceleração. Na maioria dos
casos, esse parâmetro pode ser configurado em 10% e o tempo de desaceleração pode ser
utilizada para configurar a taxa de desaceleração. Se a frenagem do motor estiver muito rápida,
ou se a softstarter ainda estiver aplicando corrente no motor, mesmo se ele já estiver parado,
reduza o valor desse parâmetro para 5%.

Tempo de Desaceleração Esse parâmetro configura o tempo de parada do motor, após o comando de parada ter sido
executada na softstarter. Normalmente, o valor desse parâmetro é configurado em 30 segundos.
Para fazer com que o motor tenha um tempo maior para executar sua rampa de desaceleração,
aumente o valor desse parâmetro. E para fazer com que o motor freie mais rápidamente, diminua
o valor desse parâmetro.

NOTA: O controle de desaceleração fornece uma parada suave do motor. No entanto, o motor
precisará de mais tempo do que o necessário para uma parada por inércia.

133
7.4.2 Desaceleração TruTorque

Visão Geral O controle de desaceleração por TruTorque é realizado em malha fechada. Esse método de
controle torna-se mais eficiente em casos onde o nível de tensão varia devido ao fato das
condições de carga e posteriormente do motor também variarem. Esse método de controle é mais
adequado para aplicações como bombas e compressores, casos em que não pode existir surtos
de pressão. A MX³ reduz o torque linearmente para uma desaceleração suave do motor e da
carga. A desaceleração por TruTorque é muito fácil de ser configurada, pois é necessário a
configuração apenas de 2 parâmetros.

Figura 42: Desaceleração TruTorque

Torque do
Motor Comando
de Parada

Torque do
Motor Antes
Do Comando

Nív el Final do
Torque
Tempo

Tempo de Desaceleração

Nível Final Esse parâmetro configura o nível de torque no final da rampa de desaceleração.

Um valor típico desse parâmetro varia entre 10% a 20%. Se o motor parar antes do tempo de
desaceleração expirar, o valor desse parâmetro deve ser aumentado. Se o motor continuar
girando após o tempo de desaceleração tiver expirado, o valor desse parâmetro deve ser
diminuído.

Tempo de Desaceleração Esse parâmetro configura o tempo do momento em que o comando de parada é executado
(torque nominal do motor), até atingir o nível de torque final configurado.

Se o motor parar de girar antes do tempo de desaceleração expirar, o tempo de desaceleração


deverá ser diminuído. Se o motor continuar girando após o tempo de desaceleração ter expirado,
o valor desse parâmetro deverá ser aumentado.

134
Controle de Frenagem
7.5 Controle de Frenagem

Visão Geral Quando o método de controle estiver configurado em Frenagem CC, a softstarter aplica tensão
CC no motor para executar a sua frenagem. A softstarter aplica uma corrente CC controlada no
motor, afim de induzir um campo elétrico estacionário, que então exerce um torque de frenagem
no momento em que o motor estiver girando. O nível de corrente e o tempo, ambos de frenagem,
necessário depende das características do motor e da inércia da carga..

A softstarter suporta dois diferentes níveis de corrente de injeção CC para a frenagem:


1. Standard Duty Brake - Pelo menos 6x a inércia do motor.
2. Heavy Duty Brake – Para especificações de inércia de acordo com a NEMA e dois métodos de
feedback da corrente do motor:

a) Transforamdores de Corrente Normais (TCs)


b) Sensor de Corrente de Efeito Hall Opcional

O sensor de corrente de efeito hall opcional pode ser utilizado quando uma medição da corrente
de frenagem precisa é necessária. Isso pode ocorrer se a injeção de corrente CC é aplicada
quando a fonte de alimentação tem uma capacidade de curto-circuito elevada, ou em casos
especiais onde o controle da corrente de frenagem é necessário.

O tipo de frenagem apropriada e o método de feedback são padrões de fábrica. Favor consultar
a Benshaw para obter informações se for necessário realizar alterações.

Inércia Máxima da Carga A tabela abaixo mostra as inércias máximas de cada carga, de acordo com a NEMA.
Recomenda-se que sejam instalados termistores para a proteção contra superaquecimencto do
motor.

Velocidade - RPM
3600 1800 1200 900 720 600 514

HP Inercia (lb-ft2)
75 71 338 904 1814 3111 4831 7010
100 92 441 1181 2372 4070 6320 9180
125 113 542 1452 2919 5010 7790 11310
150 133 640 1719 3456 5940 9230 -
200 172 831 2238 4508 7750 12060 -
250 210 1017 2744 5540 9530 14830 -
300 246 1197 3239 6540 11270 - -
350 281 1373 3723 7530 - - -
400 315 1546 4199 8500 - - -
450 349 1714 4666 9460 - - -
500 381 1880 5130 - - - -
600 443 2202 6030 - - - -
700 503 2514 - - - - -
800 560 2815 - - - - -

135
7.5.1 Injeção de Frenagem CC, Regime de Serviço Normal

O Regime de Serviço Normal na soft starter MX3 permite aplicar uma corrente até 250% da corrente nominal do motor. O
pacote em Regime de Serviço Normal consiste de um contator de frenagem adicional que fecha os contatos 2 e 3 do motor
durante a frenagem, enquanto uma corrente DC é aplicada pela chave MX3 fornecendo um torque de frenagem moderado.

ATENÇÃO: O contator NUNCA devera fechar as fases T1 e T3.

NOTA: O dimensionamento do contator deverá ser feito como AC1 (I NOMINAL MOTOR / 1,6). Os três contatos devem ser acionados
em paralelo.

7.5.2 Injeção de Frenagem CC, Regime de Serviço Severo

O Regime de Serviço Severo da soft starter MX3 permite aplicar uma corrente até 400% da corrente do motor para máximo
desempenho da frenagem. O pacote em Regime de Serviço Normal inclui uma conexão entre a fase 1 e 3 que consiste de um
fusível e um sétimo SCR com placa de disparo. Em conjunto com a DC applicada pela chave MX3, essa conexão aumenta o
torque de frenagem. Durante a frenagem, o comando de parada deverá ser contado como uma partida pelo controle de
partidas por hora.

NOTA: O fusível para semicondutor e o sétimo SCR são fornecidos pela Benshaw quando solicitados.

7.5.3 Saída a Relé – Frenagem

Para utilização de fernagem CC, um dos relés de saída deve ser configurado para atuar em função dessa frenagem. (Veja as
Configurações de Relés de Saída na Página 92). A saída do relé de frenagem é necessária para controlar o contator e/ou a
placa de controle do sétimo SCR durante a frenagem.

NOTA: Verifique se o relé de saída está configurado corretamente para atuar de acordo com a frenagem e se suas conexões
elétricas estão corretas. Caso o relé não tenha sido configurado corretamente ou se as conexões não estiverem corretas, a soft
starter poderá ser danificada.

7.5.4 Relé de Sobrecarga Padrão para Emergência de Operação em Partida Direta

Devido a corrente ser drenada pela Linha 1 e Linha 3 para frenagem, esse relé avulso pode causar trips aleatórios por
desbalanceamento de corrente. Para solucionar esse problema, consulte a Benshaw.

136
7.5.5 Exemplo de Conexão Elétrica da Frenagem CC

Figura 43: Exemplo de Conexão Elétrica de Frenagem CC

137
7.5.6 Controle de Tempo de Frenagem CC

O controle de tempo de frenagem CC é executado conforme o gráfico abaixo:

Figura 44: Controle de Tempo de Frenagem CC

Atraso da
Atraso
Frenagem DC
Tempo da Após
Frenagem DC Frenagem DC

Rele de Frenagem Ligado


Relé de Frenagem Energizado
Rele de Frenagem Desligado

Injeção DC Ligada Corrente DC Aplicada


Injeção DC Desligada

Tempo

Comando O atraso Fim do O relé de


De parada permite o Tempo de frenagem
contator fechar Injeção DC abre após um
antes da injeção tempo
DC permitindo a
corrente DC cair

Após o tempo de frenagem expirar, o relé de frenagem é mantido energizado para permitir que a corrente DC diminua antes
da abertura do curto. Esse retardo previne que o contator (se utilizado) de abrir com corrente DC significativa, isso prolonga a
vida útil do contator. Esse tempo de atraso é baseado no FLA do motor, quanto maior o motor maior o tempo de atraso. O
tempo de atraso após a frenagem é aproximadamente:

Corrente Nominal Tempo de Retardo


10 A 0.4 seconds
100 A 0.8 seconds
500 A 2.3 seconds
1000 A 4.3 seconds

Cálculo de Sobrecarga do Motor durante a Injeção de Corrente CC para a Frenagem


A proteção contra sobrecarga do motor é totalmente ativa durante a frenagem CC, sendo o valor de sobrecarga de
referência o parâmetro “Sobrecarga do Motor no Funcionamento”. O contole MX³ executa os cálculos de sobrecarga
baseando-se nos métodos de frenagem utilizados (Standard Duty ou Heavy Duty). Os cálculos de sobrecarga também utilizam
as referências dos TCs (transformadores de corrente), também utilizados para o feedback do sensor de corrente de efeito hall.

NOTA: Esses critérios devem ser seguidos no caso da utilização de frenagem CC. O aquecimento do motor durante a
frenagem CC é semlhante ao aquecimento do mesmo existente na sua partida. O aquecimento excessivo do rotor pode ser
resultado de uma carga com inércia elevada, ou um nível de frenagem CC elevado, ou se o tempo de frenagem estiver muito
extenso. Esses cuidados devem ser tomados para que o motor tenha a capacidade térmica necessária para executar uma
frenagem desejada, sem um aquecimento excessivo.

7.5.7 Ativando e Desativando a Frenagem CC pelas Entradas Digitais.

As entradas digitais podem ser programadas para ativar ou desativar a frenagem CC. No caso da frenagem estar ativa, uma
entrada digital pode ser configurada para acionar a frenagem CC quando a mesma for energizada. A frenagem CC será
imediatamente interrompida se a entrada digital for desenergizada.

No caso da frenagem estar inativa, a frenagem CC somente irá ocorrer se a entrada digital for energizada. A frenagem CC
será desativada se o freio inativo tiver sido energizado.

138
Após a frenagem CC estiver sido finalizada devido a mundação de estado de uma entrada digital, nenhum outro freio irá atuar
e a softstarter irá retornar ao seu estado inativo.

7.5.8 Uso do Sensor de Corrente de Efeito Hall Opcional

O sensor de corrente de efeito hall pode ser instalado na Fase 1, nos cabos de saída para o motor. O sensor deverá estar
instalado nesse ponto, para que seja possível medir a corrente no ato da frenagem CC, como também a corrente de
funcionando do sistema em seu estado normal. O sensor deve ser conectado na entrada analógica do cartão de controle da
MX³, junto com um resistor em série. A entrada analógica pode ser configurada para trabalhar de 0 a 10V. A escala e a faixa de
resistência do sensor são especificadas pela Benshaw. Favor consultar a Benshaw para a correta especificação desse sensor.

NOTA: Esse tipo de sensor pode ser utilizado quando a inércia das cargas excede a inércia máxima recomendada pelo
fabricante do motor.

NOTA: Esse sensor deve ser protegido contra um alto nível de tensão.

139
7.5.9 Parâmetros de Frenagem CC

Nível de Frenagem Esse parâmetro configura o nível de corrente CC aplicada ao motor durante a frenagem. O nível
desejado de frenagem é determinado pela combinação da inércia do sistema, da fricção do
sistema e do tempo desejado para a frenagem. Se a frenagem estiver muito forte, seu nível deve
ser diminuído. Se a frenagem estiver muito fraca, seu nível deve ser aumentado.

Tempo de Frenagem Esse parâmetro configura o tempo que a frenagem CC é aplicada ao motor. O tempo desejado
para a frenagem do motor é determinado pela combinação da inércia do sistema, da fricção do
sistema e do nível desejado para a frenagem. Se o motor continuar a girar muito rápido no instante
próximo à expiração do tempo de frenagem, o valor do tempo de frenagem deverá ser
aumentado. Se o motor parar de girar antes do tempo de frenagem expirar, diminua o tempo de
frenagem para que não ocorra um aquecimento desnecessário no motor.

Retardo de Frenagem Esse parâmetro configura o tempo entre o momento em que o comando de parada é executado
e o momento em que a frenagem CC é aplicada ao motor. Esse tempo assegura que não exista
nenhuma corrente residual no motor no momento em que a frenagem CC for aplicada. Se o
tempo de retardo estiver muito grande, diminua esse valor no parâmetro. Em geral, motores de
baixa potência podem utilizar um tempo de retardo mais curto, e quanto maior a potência do
motor, maior deverá ser o tempo de retardo.

Ciclo Conversor de Baixa Velocidade (Jog)


7.6 Ciclo Conversor de Baixa Velocidade (Jog)

O controle da MX³ implementou um algoritmo para controle de baixa velocidade que pode ser utilizado em motores trifásicos
de corrente alternada, cuja função é controlar a corrente do estator do motor, em velocidades menores que a velocidade
nominal de um motor síncrono. Esse algoritmo pode ser utilizado em uma softstarter de controle nas 3 fases, sendo assim um
conjunto de 6 SCRs no total. As vantagens do algoritmo da MX³ com relação às outras técnicas de Jog são: uma velocidade
baixa do motor (menor que a velocidade nominal) pode ser adquiriada sem a necessidade de nenhum componente adicional
no equipamento, tais como contatores ou SCRs, o pico de corrente nas fases é menor comparado com as outras técnicas de
Jog, o aquecimento do motor é menor, e o maior torque possível pode ser gerado a partir desse algoritmo.

7.6.1 Operação

A rotação em baixa velocidade, tanto em sentido horário quanto em sentido anti-horário, pode ser obtida através da
energização de uma entrada digital configurada para tal função (veja os parâmetros de configuração das entradas digitais na
página91). A fonte de controle ativa (Fonte Local ou Fonte Remota) pode ser configurada para referência nos terminais. O
controle de Liga/Desliga o motor em baixa velocidade não está disponível no teclado LCD. Para que a operação em baixa
velocidae possa ser realizada, a softstarter não deve estar em funcionamento inicialmente.
Os relés de saída podem ser configurados para atuar quando a softstarter estiver operando em baixa velocidade (veja os
parâmetros de configuração dos relés de saída na página 92 para maiores informações). Essa função pode ser utilizada para
desativar freios mecânicos ou acionar embreagens durante a operação de baixa velocidade.

Cálculo de Sobrecarga do Motor durante Operação em Baixa Velocidade


A proteção contra sobrecarga do motor está totalmente ativa quando a operação de baixa velocidade estiver sendo
executada. Durante a operação de baixa velocidade, as configurações de sobrecarga do motor em funcionamento são
utilizadas.

NOTA: Quando o motor está operando em baixa velocidade, sua capacidade de refrigeração é bastante reduzida. Dessa
forma, o tempo que o motor suporta para operar em baixa velocidade depende. No entanto a proteção contra sobrecarga
do motor está ativa (a não ser que tenha sido desativada intecionalmente) durante a operação de baixa velocidade.
Recomenda-se que a temperatura do motor seja monitorada em casos onde é necessário o funcionamento do mesmo em
baixa velocidade durante muito tempo.

NOTA: Para uma operação contínua em baixa velocidade, um RC3 é necessário.

7.6.2 Parâmetros do Ciclo Conversor de Baixa Velocidade (Jog)

Baixa Velocidade Esse parâmetro seleciona a velocidade de operação do motor quando o modo de operação de
baixa velocidade está ativo. Quando configurado em Off, o modo de operação de baixa
velocidade é desativado.

Nível de Corrente em Esse parâmetro configura o nível de corrente do motor quando está no modo de operação de
baixa velocidade. Esse parâmetro é configurado em percentual da corrente nominal do motor.
Baixa Velocidade Esse valor deve ser configurado com o menor nível de corrente possível, que irá operar o motor
corretamente.

140
Limite de Tempo em Baixa Esse parâmetro configura o tempo máximo que o motor poderá funcionar no modo de baixa
velocidade. Quando esse parâmetro está configurado em Off, o limite de tempo é desativado.
Velocidade Esse parâmetro pode ser utilizado para proteger tanto o motor quanto a carga.

NOTA: O Limite de Tempo em Baixa Velocidade é utilizado para o Kick em Baixa Velocidade, se
caso o kick esteja ativo.

NOTA: O Limite de Tempo em Baixa Velocidade é resetado quando ocorre o comando de parada
na softstarter. Esse tempo não limita o operador de executar a parada na softstarter e reiniciar o
funcionamento do motor em baixa velocidade, podendo resultar em um tempo de operação de
baixa velocidade expirado.

Nível de Kick em Baixa Esse parâmetro configura o nível de kick de corrente que é aplicado ao motor no início do modo
de operação em baixa velocidade. Esse parâmetro fica desativado seu o seu valor estiver
Velocidade configurado em Off. Essa função é utilizada em casos onde o sistema possui uma inércia muito alta,
fazendo com que o motor gire, mesmo sendo em baixa velocidade.

Esse parâmetro pode ser configurado com um valor médio e então o Tempo de Kick em baixa
velocidade pode ser configurado em intervalos de 0.1s, até que o nível de kick aplicado seja o
suficiente para partir o motor. Se o motor não começar a girar no momento da partida, aumente o
nível de kick de corrente em baixa velocidade e inicie a configuração do tempo de kick em 1s.

Se o motor partir com uma aceleração muito rápida, reduza o nível de kick e/ou reduza o tempo
de atuação do nível de kick.

Tempo de Kick em Esse parâmetro configura o tempo que o nível de kick em baixa velocidade estará sendo aplicado
ao motor, no início da operação em baixa velocidade. Após o nível de kick em baixa velocidade
Operação de Baixa ter sido configurado, o tempo de kick deve ser configurado de uma forma que o motor comece a
Velocidade girar no momento em que o comando de partida tiver sido executado na softstarter.

Se o motor começar a girar muito rápido, reduza o nível de kick e/ou reduza o tempo de kick em
operação de baixa velocidade.

141
Partida Estrela – Triângulo
7.7 Partida Estrela – Triângulo

Quando o modo de partida estiver configurado em partida Estrela-Triângulo, a softstarter opera semelhante a contatores que
operam em Estrela-Triângulo. Quando o modo de partida Estrela-Triângulo estiver ativo, a MX³ mantém todas as funções de
proteção do sistema, exceto a detecção de SCRs com problemas e sobrecarga do módulo de potência.

Um esquema típico de conexão para partida Estrela-Triângulo é mostrado na figura a seguir.

Figura 45: Conexão para Partida Estrela-Triângulo entre o Motor e a MVRMX³.

142
A MX³ possui um algoritmo inteligente para o controle do modo de operação em partida Estrela-Triângulo. Durante a rampa de
partida, se a corrente medida do motor for menor que 85% da sua corrente nominal, e sua velocidade estiver maior que 25%
da sua velocidade nominal, a transição de estrela para trângulo irá ocorrer. Esse algoritmo inteligente também faz com que
não ocorra um superaquecimento no motor durante a partida. Se por algum motivo, mesmo após as condições prés-
estabelecidas pelo controle da MX³, não ter ocorrido a transição de estrela para triângulo, com certeza ela ocorrerá no
momento em que o tempo da função UPS (Up to Speed) expirar.

A MX³ pode operar em duas configuções de partida Estrela-Triângulo, transição aberta ou transição fechada. Em transição
aberta, a softstarter “desliga” o motor momentaneamente durante a transição de estrela para triângulo. Em transição fechada,
a softstarter utiliza resistores que são inseridos em série com motor durante a transição de estrela para triângulo, assim o motor
não é completamente desligado durante a transição. A existência dos resistores na transição fechada mantém a trasição
suave. Um esquema típico de uma transição fechada pode ser obtida na Figura 45, na página 140.

Os resistores utilizados na transição fechada são dimensionados para estarem presentes no circuito do sistema durante um curto
período de tempo. Para proteger esses resistores contra superaquecimento, uma entrada digital deve ser configurada
feedback do contator de bypass/2M, sendo que o parâmetro do bypass/2M deve ser configurado.

Para que o modo de partida Estrela-Triângulo funcione corretamente, um relé de saída deve ser programado para funcionar
em função do funcionamento da softstarter, e outro relé deve ser programado de acordo com a função UPS (Up to Speed).
(Para maiores informações, veja as configurações dos parâmetros dos relés de saída na página 92.

Baseado no esquema típico de transição fechada apresentado na Figura 45, quando um comando de partida é executado na
softstarter, o motor entra na partida em Estrela, e energiza o relé configurado com função RUN simultaneamente.

A transição para Estrela ocorre da seguinte maneira:


1. O comando de partida é executado na softstarter.
2. O relé com função de funcionamento é energizando, energizando assim o contato 1S.
3. Quando o contator 1S é acionado, o contator 1M é energizado.

A sofstarter permanece na transição Estrela até que ocorra:


4. O comando de partida deixa de estar em operação.
5. O tempo de função UPS (Up to Speed) expira.
6. A corrente medida do motor for menor que 85% do seu valor nominal, e sua velocidade for maior que 25% do seu valor
nominal.
7. Uma falha ocorre.

Quando o tempo de UPS (Up to Speed) expirar, a softstarter executará a transição de Estrela para Triângulo ou funcionamento
normal, energizando um relé com função de UTS. No modo Triângulo, o relé do estado de funcionamento da softstarter e o relé
de UPS são ambos energizados e o motor funciona na configuração de Triângulo.

A transição para Triângulo ocorre da seguinte forma:


8. O relé de UTS (Up to Speed) energiza o contator 2S.
9. Quando o contator 2S é acionado, resistores são conectados em série com o circuito e o contator 1S é desenergizado.
10. Quando o contator 1S é desacionado, o contator 2M é acionado.
11. Quando o contator 2M é acionado, um sinal de feedback é enviado ao controle da MX³ para confirmar que a
transição para Triângulo está completa.

A softstarter permanece funcionando no modo Triângulo até que o comando de parada é executado no equipamento, ou até
que ocorra alguma falha.

Geralmente, o algoritmo inteligente da MX³ realiza uma ótima transição de Estrela para Triângulo, reduzindo os transientes de
corrente e picos de torque que podem ocorrer durante a transição. No entanto, a transição de Estrela para Triângulo somente
pode ocorrer após o tempo de UPS ter expirado. A fim de reduzir o surto de corrente na transição de Estrela para Triângulo
, o tempo de UPS pode ser configurado para que ocorra a transição com a maior velocidade possível do motor, respeitando
sua velocidade nominal. Se o tempo de UPS é configurado com um valor muito baixo, altos picos de corrente e torque podem
ocorrer durante a transição de estrela para triângulo. Se o tempo de UPS é configurado com um valor muito alto, o motor pode
não ter torque o suficiente para continuar acelerando no modo Estrela, podendo até perder a velocidade antes de ocorrer a
transição para o modo Triângulo. Se isso ocorrer, o início do funcionamento normal é desnessariamente prolongado e o
aquecimento do motor aumenta.

143
Uma transição típica de Estrela para Triãngulo é mostrada na figua a seguir;

Figura 46: Perfil Estrela-Triângulo

Perfil de Transição Estrela-Triângulo por Corrente

600%

% da Corrente Nominal do Motor


500%

400%

300%

200%

100%

0% % da Velocidade 100%

Transição da estrela para o triângulo

Uma entrada digital pode ser configurada para feedback do contator 2M. Essa entrada digital verifica se realmente o contator
foi acionado, previnindo alguma operação quando os resistores estão conectados no circuito. A utilização desse feedback é
recomendada para prevenir o sobreaquecimento do motor durante a transição, caso o contator 2M não seja acionado
corretamente. O tempo de trip de confirmação do contator 2M pode ser configurado através do parâmetro “Tempo de
Feedback do Bypass”.

NOTA: No modo Estrela-Triângulo, as configurações da rampa de aceleração, kick e rampa de desaceleração, não causa
nenhum efeito na operação do motor.

NOTA: No modo Estrela-Triângulo, os SCRs estão desabilitados.

144
Modo de Partida Direta
7.8 Modo de Partida Direta

Quando o tipo de partida é configurado em Partida Direta, o controle MX³ opera com o motor em plena tensão, até mesmo na
rampa de aceleração.

Nessa configuração, a MX³ energiza o motor através do contator 1M, sendo esse contator acionado através de uma saída a
relé da softstarter configurada para essa função. Portanto, quando um comando de partida é executado na softstarter, a saída
a relé energiza o contator 1M, e o motor começa a receber plena tensão para sua partida. Quando a MX³ verifica que o motor
atingiu sua velocidade nominal, a condição de UTS (Up to Speed) é indicada através da atuação de uma saída a relé
configurada para a função de UTS. Quando o modo de Partida Direta estiver ativo, a MX³ mantém todas as funções de
proteção do sistema, exceto a detecção de SCRs com problemas e sobrecarga do módulo de potência.

Figura 47: Esquema Típico de Partida Direta na MVRMX³

NOTA: No modo Estrela-Triângulo, as configurações da rampa de aceleração, kick e rampa de desaceleração, não causa
nenhum efeito na operação do motor.

NOTA: No modo Estrela-Triângulo, os SCRs estão desabilitados.

145
Chave Seletora Manual/Desligado/Automático para Controle de Partida/Parada
7.9 Chave Seletora Manual/Desligado/Automático para Controle de Partida/Parada

Muitas vezes, o controle pode ser configurado em modo local (manual), ou modo remoto (automático). Na maioria dos casos,
o controle local é realizado através da lógica de 3 fios, com um botão Liga (NA) e um bota Desliga (NF), enquanto o modo
remoto é realizado através da lógica de 2 fios, quando um comando é enviado pelo PLC.

A MX³ pode utilizar tanto a lógica de 3 fios como a lógica de 2 fios. Na lógica de 2 fios, a softstarter inicia seu funcionamento
quando um sinal é aplicado na entrada digital com função de acioná-la. A softstarter continua funcionando enquando essa
entrada digital estiver sendo alimentada. Com a lógica de 3 fios, a softstarter passa a funcionar após um comando ter sido
executado, alimentando a entrada digital com função de acionar a softstarter, mantendo-a funcionando enquanto a entrada
digital estiver sendo energizada

A chave MX3 determina automáticamente se a lógica de 2-fios ou 3 fios é utilizada pela presença de nível alto de sinal na
entrada de parada. Se há uma entrada programada para parada e o nível de sinal é alto quando a partida é dada a lógica a
três fios é utilizada. Caso contrário, a lógica partida/parada a 2 fios é utilizada. Essa função elimina a necessidade de utilização
de relés externos com função de selar o “selar” o sinal aplicado na entrada digital da softstarter, criando uma lógica de sinal
com apenas 2 fios. Para manter esse controle é necessário manter a chave local/remoto controlando também o sinal na
entrada “Stop” na posição local. O diagrama abaixo mostra a lógica de funcionamento da partida/parada. Nesse exemplo, a
DI1 está configurada para realizar a parada da soft starter.

Figura 48: Seletora Manual/Desligado/Automático para Controle de Partida/Parada

Desligado

Manual Auto

120VAC - Linha

Liga
Desliga

120VAC - Neutro

Quando a chave seletora estiver na posição de Manual, os botões de parada e partida estarão habilitados. Se o botão de
parada não for pressionado, e o botão de partida for pressionado, a softstarter será acionada. Esse é um controle típico a 3 fios.
O “selo” do botão de partida é realizado no software de controle da softstarter. Quando o botão de parada é pressionado, a
softstarter para de funcionar.

Quando a chave seletora estiver na posição Automático, os botões de parada e partida não terão nenhuma função, assim o
funcionamento da softstarter irá depender de um sinal do PLC.

ATENÇÃO: É importante que o botão de parada seja o primeiro a ser interligado após o sinal de alimentação
der passado pela chave seletora, caso contrário, é possível que a softstarter inicie seu funcionamento,
mesmo o botão de parada estando sendo pressionado, caso o botão de partida seja pressionado,
simultaneamente.

146
Esquema Simplificado E/S
7.10 Esquema Simplificado E/S

Figura 49: Esquema Simplificado da Entrada Digital

Figura 50: Esquema Simplificado da Entrada Analógica

Figura 51: Esquema Simplificado da Saída Analógica

147
Comunicação Modbus Remota
7.11 Comunicação Modbus Remota

A softstarter Benshaw tem como padrão a comunicação Modbus.

A interface da comunicação Modbus é RS485, permitindo a interligação de até 247 pontos escravos em um ponto mestre (com
repetidores, quando exceder 31 pontos). Favor veja as figuras 52 e 53 para verificação das conexões nos diagramas.

7.12 Comandos Suportados

A MX3 suporta os segiuntes comandos em comunicação Modbus:

 Read Holding Registers (03 hex)


 Read Input Registers (04 hex)
 Preset Single Registers (06 hex)
 Preset Multiple Registers (10 hex)

Até 64 registros podem ser lidos ou escritos em um único comando.

7.13 Endereçamento dos Registradores Modbus

A especificação Modbus define que os registros (holding registers) iniciem em 40001 e as entradas (input registers) iniciem em
30001. Os registros podem ser lidos e escritos. As entradas podem ser somente lidas.

Na MX3 os mapas de endereço são identicos para registros e entradas. Por exemplo, o parâmetro de corrente nominal do
motor é disponível tanto no registro 40101 ou na entrada 30101. Por isso que o endereço é listado da seguinte maneira
(30101/40101).

7.14 Especificações de Cabeamento

Cabos de par trançado de boa qualidade com blindagem devem ser utilizados na interligação da comunicação em Modbus.
O cabo deve possuir dois pares trançados envolvidos por uma fita de aterramento ao longo de toda a comunicação. Utilize um
par de condutores para os sinais A(-) e B(+). Utilize o outro par de condutores para o sinal comum. O cabo deve aderir as
seguintes especificações:
 Condutores: 2 pares trançados
 Impedância: 100Ω a 120Ω
 Capacitância: 16 pF/ft ou menos
 Blindagem: Blindagem de todos os pares um blindagem individual para cada par trançado

7.15 Resistor de Terminação

A MX³ não possui uma resistência na terminação da linha de comunicação em Modbus. Se for necessário uma resistência na
terminação da linha de comunicação, um resistor deve ser conectado a mesma.

O propósito dessa terminação com resistor é eliminar as reflexões do sinal que podem ocorrer no final da linha de
comunicação. Em geral, os resistores de terminação não são necessários, a menos que a taxa de transferência (bits por
segundo) seja muito elevada, ou o comprimento da rede é muito alto. Na realidade, resistores de terminação são uma grande
carga na rede e podem diminuir o número de quedas em uma rede.

A taxa máxima de transferência que a MX³ suporta (19200bps) não é o suficiente para ser necessária a instalação de um resistor
na terminação da linha, a menos que o comprimento da linha seja muito extenso (914,4 metros ou mais). Um resistor de
terminação somente deve ser instalado se houver alguma reflexão de sinal, ou somente se a MX³ estiver no final da rede de
comunicação. Os resistores de terminação nunca devem ser instalados em nós que não estão localizados no final da rede.

7.16 Aterramento

Os barramentos RS-485 com nós isolados são melhor protegidos contra ruídos quando não está conectado a qualquer ponto de
terra. . Se a norma elétrica em questão exigir que a linha de comunicação Modbus seja aterrada, o sinal comum da
comunicação deverá ser interligado ao aterramento de um único ponto. Se o sinal comum da comunicação for interligado ao
aterramento em mais de um ponto, poderá surgir uma corrente significativa no sinal comum, devido a diferença de potencial
com relação ao aterramento realizado em mais de um ponto no sinal comum. Isso pode causar danos aos dispositivos
interligados.

7.17 Blindagem

A blindagem deve ser contínua ao longo de toda a linha de comunicação. Ela deve ser conectada somente no ponto do sinal
comum no conector RS-485. Se a blindagem não está conectado à massa em nenhum ponto ou está conectado à massa em
mais de um ponto, é mais efetivo para reduzir o nível de ruídos.

148
7.18 Cabeamento

A figura 52 mostra o cabeamento do conector TB4 para conexão de uma rede Modbus. Se a softstarter estiver conectada no
final da rede, um resistor de 120Ω com potência de 0.25W deve ser conectado na terminação da rede. Favor verificar a figura
53 para melhor entendimento da instalação do resistor na rede.

Figura 52: Conector TB4

Figura 53: Exemplo de Cabeamento de uma Rede Modbus

149
Notas

150
8 Resolução de Problemas e
Manutenção

151
Precauções de Segurança
8.1 Precauções de Segurança

Por razões de segurança da pessoa que estiver executando a manutenção do equipamento, bem como outras pessoas
possam estar expostas a riscos relacionados a atividades de manutenção elétrica, devendo ser seguido todas as instruções de
segurança com relação à manutenção do equipamento da norma vigente. A pessoa que for executar a devida manutenção
na softstarter deve estar treinada com respeito às práticas de manutenção, procedimentos, e exigências relacionadas a esse
tipo de trabalho.

ADVERTÊNCIA: Para evitar choques elétricos, certifique-se que a softstarter não esteja conectada com a linha
de alimentação antes de executar algum trabalho de manutenção na mesma. Procedimentos que tenham
necessidade que algum componente deva ser energizado para a realização de manutenção e/ou testes,
devem ser executados por pessoas qualificadas, com a utilização dos devidos procedimentos padrões e
práticas profissionais, conforme a norma vigente.

CUIDADO: Desconecte a softstarter do motor antes de iniciar o trabalho de medição de resistência e


isolamento. A tensão utilizada para teste de isolação do enrolamento do motor pode danificar os SCRs. Não
realize nenhum tipo de medição na softstarter com o megômetro

NOTA: Destaque dos contatos da chave contra a terra em posição aberta.

Manutenção Preventiva
8.2 Manutenção Preventiva

8.2.1 Informações Gerais

Uma devida manutenção preventiva garantirá que a softstarter irá trabalhar continuamente com confiabilidade e segurança.
A freqüência que será executada a manutenção preventiva irá depender do regime de trabalho e ambiente que a softstarter
foi instalada.

NOTA: Um técnico treinado para essa função deve sempre realizar manutenção preventiva.

Manutenção Preventiva

Durante o comissionamento:
• Torque de todas as conexões elétricas durante o comissionamento. Esse trabalho inclui rever a conexão do cabeamento já
realizado na fábrica.
• Verifique todo o cabeamento de controle para verificação se não existe nenhum cabo solto.
• Os ventiladores devem estar devidamente instalados, garantindo uma boa ventilação.

Após um mês de a softstarter ter entrado em funcionamento:


• Rever o torque de todas as conexões elétricas. Esse trabalho inclui rever a conexão do cabeamento já realizado na fábrica.
• Inspecione o sistema de ventilação após duas semanas para assegurar que o mesmo está funcionando corretamente.

Após o primeiro mês de operação:


• Rever o torque de todas as conexões elétricas a cada ano.
• Limpe toda a poeira acumulada dentro da softstarter utilizando ar comprimido ou um aspirador de pó.
• Inspecione o sistema de ventilação a cada três meses para garantir o seu bom funcionamento.
• Limpar ou substituir os filtros do sistema de ventilação a cada três meses.

NOTA: Se o local de instalação da softstarter sofrer vibrações mecânicas, o torque das conexões elétricas deverá ser verificado
com maior frequência.

152
Diagnóstico Por LED
8.3 Manutenção Preventiva

Existem vários LEDs localizados no cartão de controle da MX³. Esses LEDs podem ser utilizados para solucionar problemas com a
softstarter. Consulte a tabela abaixo para maiores informações

CARTÃO LED No. DESCRIÇÃO INDICAÇÃO


LED 1 (Vm) CPU Ligada Aceso quando uma tensão é aplicada.
LED 8 (Vd) CPU Heart Beat Pisca uma vez por segundo.
MX3 Assembly LED 1 (Vd) CPU Heart Beat Pisca uma vez por segundo.
BIPC-450100-01-01 LED 3 (Vm) Alimentação 5V para cartão I/O Aceso quando uma tensão é aplicada.
J1 (Vd) Modbus RX (recebe) Pisca 2x / segundo quando recebe.
J1 (Vm) Modbus TX (transmite) Pisca 2x / segundo quando envia.
A placa de alimentação está enviando Aceso quando tem tensão de controle.
LED1 (Vm)
tensão aos 6 gates isolados (localizado atrás do transformador)

Os 6 circuitos de Gate estão energizados


A tensão DC alimentando a placa é
LED2 (Vd) aceitável Aceso quando o cartão está OK.
O sensor de temperatura da chave está
fechado

O circuito de gate do SCR A está


LED3 (Vd) energizado. Aceso se tiver tensão
O sensor de temperatura está fechado
Cartão de Disparo BIPC-
Os circuitos de gate do SCR B e C estão
300047-01 LED4 (Vd) Aceso se tiver tensão
energizados
Os circuitos de gate do SCR D e E estão
LED5 (Vd) Aceso se tiver tensão
energizados
Os circuitos de gate do SCR F está
LED6 (Vd) Aceso se tiver tensão
energizado
LED7 (Vm) Disparo no SCR A Aceso quando dispara
LED8 (Vm) Disparo no SCR B Aceso quando dispara
LED9 (Vm) Disparo no SCR C Aceso quando dispara
LED10 (Vm) Disparo no SCR D Aceso quando dispara
LED11 (Vm) Disparo no SCR E Aceso quando dispara
LED12 (Vm) Disparo no SCR F Aceso quando dispara
Módulo RTD Opcional
Pisca uma vez por segundo quando
TX (Vm) Transmite dados
Módulo RTD transmitindo dados
Remoto Pisca uma vez por segundo quando
RX (Vd) Recebe dados
SPR-100P recebendo dados
Status (Vd) Operação Pisca uma vez por segundo
DC Power Supply
DC ON (Vd) Tensão DC Ligada Liga quando o módulo RTD está alimentado
(Fonte DC)

NOTA: Os LEDs de disparo de gate (Vermelhos / LED 7, 8, 9, 10, 11 e 12) estão sempre apagados exceto durante teste BIST e
rampas.

153
Cartão de Disparo da RediStart MVRMX3

ATENÇÃO: Os cabos de fibra óptica podem ser danificados se forem atingidos por algum corpo ou se
forem dobrados acentuadamente. A borda da placa de circuito impresso deve ser fixada para evitar
danos.

154
Tabelas de Solução de Problemas
8.4 Tabelas de soluções de problemas

A tabela de solução de problemas pode ser utilizada para ajudar a solucionar muitos dos problemas mais comuns que possam
ocorrer.

8.4.1 Stack Overtemp Lockout (Bloqueado por Sobretemperatura do Módulo)

Condição Causa Solução


Insira a tensão nominal do equipamento
(FUN 05)
Insira o valor correto da razão dos TCs
(FUN 03)
Um reset de fábrica (FUN 22) foi dado.
Ajuste a DI 2 – (I/O 02) para “inline
O teclado exibe a falha acima confirm”
Ajuste a DI 3 – (I/O 03) para “disconect”
Ajuste o Relé 3 (I/O 12) para “running”
Uma das conexões de fibra FS1, FS2 ou
FS3 estão soltas. Verifique a parte inferior Reconecte as fibras
da placa de controle
A falha acima é exibida e o LED3 Verificar a conexão J3 (Stack OT) na Reconecte os dois fios no conector J3
(Verda) da placa não acende parte superior direita das placas de gate Verifique a alimentação
Verifique se não há danos nos cabos de
A falha acima é exibida e nenhum dos
As conexões de fibra estão soltas fibra.
LEDs (3, 4, 5 e 6) acende
Verifique se há alguma conexão solta.

8.4.2 O motor não parte, sem saída nos terminais do motor

Condição Causa Solução


Verifique a tensão de controle. Verifique
O Display não acende, o LED de heart Não há tensão de controle se não há fusíveis queimados ou fiação
beat da placa MX3 não pisca solta.
Problemas na placa de controle MX3 Consulte o fabricante
Veja o código da falha e consulte a
Falha Exibida Uma falha ocorreu
tabela de resolução de problemas
Verifique se o cabeamento
Problema no controle Partida/Parada partida/parada e os níveis de tensão
O comando de partida é dado e nada
estão corretos
ocorre
Local de controle (QST 04 – 05) não
Verifique os parâmetros.
estão ajustados corretamente
Verifique a alimentação do contator de
linha, a chave seccionadora, os fusíveis
de potência e disjuntores.
Verifique que a fiação dos SCRs estão
“NOL” ou “No Line” é exibido quando o Nenhuma tensão de linha foi detectada
conectados corretamente na placa de
comando de partida é dado, pelo MX3 quando o comando de
controle.
mostrando falha F28 partida é dado.
Nas chaves de média tensão, verifique o
cabeamento do retorno de tensão.
Consulte códigos de falha específicos
par amais detalhes.

155
8.4.3 Durante a partida, o motor inicia rotação mas não chega a velocidade plena

Condição Causa Solução


Consulte o código da falha para mais
Falha exibida Ocorreu uma falha
detalhes
O ajuste de corrente máxima (QST 07) Reveja os ajustes de rampa de
está muito baixa. aceleração
A carga do motor está muito alta e/ou a
corrente não cai para valores inferiors a Diminua a carga no motor durante a
175% FLA indicando que o motor não partida.
O display mostra “Accel” ou “Run”
atingiu velocidade plena.
FLA do motor (QST 01) ou razão do CT Verifique os parâmetros de corrente
(FUN 02) ajustados incorretamente. nominal do motor e a razão do TC.
Tensão de linha muito baixa Verifique o problema de alimentação
Freio mecânico atuado Verifique os freios externos
A corrente inicial (QST 06) está muito
Aumente a corrente inicial
baixa
O motor ronca antes de partir Verifique o ajuste de corrente nominal
FLA do motor (QST 01) incorreta
do motor.
A razão dos TCs (FUN 03) estã incorreta. Verifique o ajuste do TC

8.4.4 O motor não acelera da maneira desejada

Condição Causa Solução


O tempo de rampa 1 (QST 08) está muito
Aumente o tempo de rampa.
curto.
A corrente inicial (QST 06) está muito
Diminua a corrente inicial
alta
A corrente máxima (QST 07) está muito
Diminua a corrente máxima.
alta.
A corrente de Kick (CFN 11) está muito
O motor acelera muito rápido Diminua a corrente de Kick
alta.
O tempo de Kick (CFN 12) está muito
Diminua o tempo de Kick
longo.
O FLA do motor (QST 01) e a razão do TC
Verifique se os parâmetros estão corretos
(FUN 03) estão incorretos
Tipo de partida (FUN 07) ajustado Verifique se o tipo de partida está
incorretamente correto.
A corrente máxima (QST 07) está
Revise o ajuste de rampa
ajustada muito baixa
A carga do motor está muito alta Diminua a carga do motor
O motor acelera muito devagar FLA do motor (QST 01) ou razão do CT Verifique os parâmetros de corrente
(FUN 02) ajustados incorretamente. nominal do motor e a razão do TC.
Tensão de linha muito baixa Verifique o problema de alimentação
Tempo de rampa muito longo Diminua o tempo de rampa

156
8.4.5 O motor não desacelera da maneira desejada

Condição Causa Solução


Tempo de desaceleração (CFN 18)
Aumente o tempo de desaceleração
muito curto
O motor para muito rápido Os níveis de início de frenagem (CFN16)
Aumente os níveis de início e fim de
e fim de frenagem (CFN 17) estão
frenagem.
errados
O tempo de desaceleração está
O nível de início de frenagem (CFN 16) Diminua o parâmetro até a oscilação
correto, mas o motor oscila no início do
está muito alto. sumir.
ciclo de desaceleração
O tempo de desaceleração está correto
O nível de fim de frenagem (CFN 17) Aumente o parâmetro até o motor parar
mas o motor para antes do fim do ciclo
está muito baixo. no final do ciclo de desaceleração
de desaceleração
O nível de fim de desaceleração (CFN Diminua o nível até o golpe de aríete
Ainda há golpe de aríete no fim do 17) está muito alto. desaparecer.
ciclo. O tempo de desaceleração (CFN 18) Se possível aumente o tempo para o
está muito curto. sistema desacelerar mais suavemente.
A velocidade do motor diminui O nível de início de frenagem (CFN 16) Aumente o nível da desaceleração até
bruscamente antes do fim da rampa. está muito curto. a velocidade diminuir suavemente.

8.4.6 O motor para inesperadamente durante o regime

Condição Causa Solução


Consulte o código da falha para mais
Falha exibida Ocorreu uma falha
detalhes
Verifique se o sinal de partida está
presente ou se o comando de partida
Sinal “Ready” exibido Perda do comando de partida está presente na comunicação serial.
Verifique se há algum erro na lógica
(Start/Stop)
Verifique a tensão de controle. Verifique
O Display não acende, o LED de heart Não há tensão de controle se não há fusíveis queimados ou fiação
beat da placa MX3 não pisca solta.
Problemas na placa de controle MX3 Consulte o fabricante

157
8.4.7 Medições Incorretas

Condição Causa Solução


Verifique se os cabos dos TCs estão corretos
(com os pontos brancos do lado da
Os cabos dos TCs estão incorretos.
entrada de tensão na softstarter). CT1=L1
A medição de potência está incorreta CT2=L2 CT3=L3.
Verifique se os parâmetros de configuração
O parâmetro FUN03 está incorreto.
dos TCs estão corretos.

Verifique se os cabos dos TCs estão corretos


A medição do fator de potência está
Os cabos dos TCs estão incorretos. (com os pontos brancos do lado da
incorreto
entrada de tensão na softstarter).

Energy Saver (economia de energia) ativo Desligue o Energy Saver

Desligue toda a alimentação e verifique


Mau contato nas conexões.
todas as conexões.

A medição de corrente e tensão oscilam Falha dos SCRs. Verifique se os SCRs estão em bom estado
no momento que o sistema está em de funcionamento.
plena carga
Verificar se a inércia está estável e se não
Inércia instável.
existe nenhum problema mecânico.

Outro equipamento alta potência instalado


Resolva o caso das oscilações e distorções
na mesma linha está causando flutuações
na linha de entrada.
e/ou distorções.

Em sistemas MT, o parâmetro FUN05 está Verifique se o parâmetro FUN05 está


Medição de tensão incorreta
incorreto. correto.

Verifique se o parâmetro FUN03 está


O parâmetro FUN03 está incorreto.
configurado corretamente.
Medição de corrente incorreta Verifique se os cabos dos TCs estão corretos
(com os pontos brancos do lado da
Os cabos dos TCs estão incorretos.
entrada de tensão na softstarter).CT1=L1
CT2=L2 CT3=L3
Verifique se os parâmetros de configuração
O parâmetro FUN03 está incorreto.
dos TCs estão corretos.
Medição de corrente residual incorreta Verifique se os cabos dos TCs estão corretos
(com os pontos brancos do lado da
Os cabos dos TCs estão incorretos.
entrada de tensão na softstarter).CT1=L1
CT2=L2 CT3=L3

Medição de sequência zero incorreta Os cabos dos TCs estão incorretos. Verifique a instalação dos TCs.

158
8.4.8 Outros problemas

Condição Causa Solução


Se a sequência da entrada estiver correta,
alterne duas das 3 saídas.
Motor girando em sentido contrário Sequência de fase incorreta.
Se a sequência da entrada estiver incorreta,
alterne dois dos 3 fios dela.

Desligue toda a alimentação para verificar


Operação instável Mau contato nas conexões.
todas as conexões.

Sobrecarga no motor. Diminua a carga do motor.


Configure uma refrigeração do motor entre
Muitas partidas por hora. as partidas. Aumente o tempo de
refrigeração do motor.
Diminua a temperatura ambiente com
Ambiente com alta temperatura. algum sistema. Configure uma classe de
sobrecarga menor.
Sobreaquecimento do motor
Diminua a carga do motor durante a
Tempo de aceleração longo.
partida e reconfigure a rampa.

Revise se as configurações de sobrecarga


Configurações de sobrecarga incorretas.
estão corretas.

Remova qualquer obstrução de ar. Verifiqe


Ventilação do motor obstruída/danificada.
o ventilador do motor.

Sem tensão de alimentação. Verifique a alimentação e os fusíveis.

Ventiladores da softstarter não


Cabos de alimentação com problema. Verifique o cabeamento.
funcionam (quando instalados)

Ventilador danificado. Substitua o ventilador

Switch SW1-2 não está configurado


Configure o switch SW1-2 corretamente.
corretamente.

Cabeamento com problema. Verifique o cabeamento de saída.

Verifique se a função configurada da saída


Parâmetro I/O21 incorreto.
analógica está correta.
A saída analógica não funciona
corretamente Verifique se os parâmetros de span e ofsset
Parâmetros I/O23 e/ou I/O22 incorretos.
da saída analógica estão corretos.

Ganho do sinal da saída analógica Verifique o nível do sinal na saída analógica


elevado. e as especificações da mesma.
Verifiquese a malha de aterramento está
Problema de malha de aterramento. correta para evitar que o sinal seja afetado
por ruído.

Verifique se o cabo do teclado remoto não


Cabo do teclado está danificado ou não está danificado, e se estão conectados
Teclado remoto não está está conectado corretamente. corretamente, tanto no teclado quando no
funcionamento corretamente cartão de controle da MX³.

Display remoto danificado. Substitua o display danificado.


A senha está ativa. Desative a senha.

A softstarter está funcionando. Execute a parada da softstarter.

Não é possível alterar os parâmetros


Modbus está controlando o parâmetro. Interrompa a comunicação em rede.

Parâmetro FUN08 está configurado em "On". Configure o parâmetro FUN08 em "Off".

159
Tabela de Códigos de Falhas
8.5 Tabela de Código de Falhas

A lista abaixo enumera as possíveis falhas que podem ser geradas pelo controle MX3

Código da
Descrição Descrição Detalhada da Falha / Possíveis Soluções
Falha
Motor não atinge a sua velocidade nominal antes do tempo de UTS expirar. Verifique se
o motor não está travado.
Verifique se a combinação dos parâmetros de kick de tempo e tempo de aceleração
é menor que o tempo de TPS.
F01 Tempo de UTS expirado Avalie as configurações da rampa de aceleração. As configurações da rampa de
aceleração pode ser menor para que o motor atinja sua velocidade nominal. Revise as
configurações da rampa de aceleração.
Avalies a configuração do tempo de UTS, e se for possível, aumente esse tempo.
Verifique se o motor não tem algum problema mecânico.
Verifique as configurações de sobrecarga do motor, e também do fator de serviço do
motor.
Verifique se a I N do motor e a faixa de operação dos TCs estão corretas.
Se ocorrer um trip de sobrecarga durante a partida, reveja a config. da rampa.
F02 Sobrecarga do motor
Verifique se a tensão de alimentação não apresenta nenhuma problema, bem como
uma distorção excessiva.
Verifique se os capacitores de fator de potência estão instalados antes da chave e
isolados por contator durante a rampa
Resete o cont. de sobrecarga quando estiver com valor abaixo do par. PFN 34.
Tempo de Velocidade
F03 Aumente o parâmetro CFN 25
Baixa
Tempo de contato de Aumente o parâmetro PFN 26.
F04 confirmação de giro
Aumente a aceleração do motor.
expirado
Verifique as especificações dos PTCs.
Deixe o motor esfriar, assim os PTCs serão resetados.
Sobretemperatura do Verifique o sistema de ventilação do motor.
F05
motor Limpe os detritos existentes no motor.
Reduza o nível de sobrecarga configurado.
Reduza a temperatura ambiente onde o motor está instalado.
Verifique as especificações dos RTDs do estator.
Deixe o motor esfriar.
Sobretemperatura do Verifique o sistema de ventilação do motor.
F06
estator Limpe os detritos existentes no motor.
Reduza o nível de sobrecarga configurado.
Reduza a temperatura do ambiente onde o motor está instalado
Verifique as especificações dos RTDs dos rolamentos.
Substitua os rolamentos.
Sobretemperatura nos
F07 Reduza a pressão sobre os rolamentos.
rolamentos
Reduza a temperatura onde o motor está instalado.
Reduza o excesso de vibração existente no motor
Verifique as especificações dos RTDs dos outros elementos
Sobretemperatura em
F08 Reduza o nível de carga.
outros elementos
Reduza a temperatura do ambiente onde o motor está instalado.

160
Código de
Descrição Descrição Detalhada da Falha / Possíveis Soluções
Falha
A sequência de fase na entrada não é ABC e o parâmentro FUN 04 está configurado
Sequência de Fasse
somente para sequência ABC.
F10 incorreta.
Verifique a sequência de fase na entrada. Corrija se necessário.
Não ABC
Verifique se a configuração do parâmetro FUN 04 está correta.
A sequência de fase na entrada não é CBA e o parâmetro FUN 04 está configurado
Sequência de Fasse
somente para sequência CBA.
F11 incorreta.
Verifique a sequência de fase na entrada. Corrija se necessário.
Não CBA
Verifique se o parâmetro FUN 04 está configurado corretamente.
Frequência de entrada com valor menor que o parâmetro PFN 15.
Verifique a freqüência da linha de entrada na softstarter.
Baixa frequência de Se tiver operando com gerador, verifique se a velocidade do gerador está correta.
F12
linha
Verifique os fusíveis de proteção, e se as conexões da entrada estão corretas.
Verifique se a qualidade da rede está boa, se não apresenta ela tem distorções.
Frequência de entrada com valor maior que o parâmetro PFN 14.
Verifique a freqüência da linha de entrada na softstarter.
F13 Alta frequência de linha
Se tiver operando com gerador, verifique se a velocidade do gerador está correta.
Verifique se a qualidade da rede está boa, se ela não apresenta distorções.
Uma entrada trifásica foi detectada na softstarter, e sua configuração está programada
para uma entrada monofásica.
Tensão de Entrada não Verifique se a entrada é monofásica.
F14
Monofásica Verifique se as fases de entrada estão conectadas nos terminais L1 e L2. Corrija se
necessário.
Verifique se os gates dos SCRs estão conectados corretamente ao cartão da MX³.
Uma entrada monofásica foi detectada na softstarter, e sua configuração está
programada para uma entrada trifásica.
Tensão de Entrada não Verifique se a entrada é trifásica. Corrija se necessário.
F15
Trifásica Verifique se os gates dos SCRs estão conectados corretamente ao cartão da MX³.
Em sistemas MT, verifique o cabeamento do sistema de medição do circuito de
entrada.
Baixo nível de tensão menor que o parâmetro PFN 11 foi detectado por um tempo
maior que o configurado no parâmetro PFN 12.
Verifique se o nível da tensão de entrada está correto.
F21 Baixa tensão L1-L2
Verifique se o parâmetro FUN 05 está configurado corretamente.
Verifique os fusíveis de proteção, e se as conexões da entrada estão corretas.
Verifique o cabeamento do sistema de medição do circuito de entrada.
Baixo nível de tensão menor que o parâmetro PFN 11 foi detectado por um tempo
maior que o configurado no parâmetro PFN 12.
Verifique se o nível da tensão de entrada está correto.
F22 Baixa tensão L2-L3 Verifique se o parâmetro FUN 05 está configurado corretamente.
Verifique os fusíveis de proteção, e se as conexões de entrada estão corretas.
Em sistemas MT, verifique o cabeamento do sistema de medição do circuito de
entrada.
Baixo nível de tensão menor que o parâmetro PFN 11 foi detectado por um tempo
maior que o configurado no parâmetro PFN 12.
Verifique se o nível da tensão de entrada está correto.
F23 Baixa tensão L3-L1 Verifique se o parâmetro FUN 05 está configurado corretamente.
Verifique os fusíveis de proteção, e se as conexões de entrada estão corretas.
Em sistemas MT, verifique o cabeamento do sistema de medição do circuito de
entrada.

161
Código da
Descrição Descrição Detalhada da Falha / Possíveis Soluções
Falha
Alto nível de tensão maior que o valor configurado no parâmetro PFN 10 foi detectado
por um tempo maior que o configurado no parâmetro PFN 12.

F24 Alta tensão L1-L2 Verifique se o nível da tensão de entrada está correto.
Verifique se o parâmetro FUN 05 está configurado corretamente.
Verifique se a qualidade da rede está boa, se ela não apresenta distorções.
Alto nível de tensão maior que o valor configurado no parâmetro PFN 10 foi detectado
por um tempo maior que o configurado no parâmetro PFN 12.

F25 Alta tensão L2-L3 Verifique se o nível da tensão de entrada está correto.
Verifique se o parâmetro FUN 05 está configurado corretamente.
Verifique se a qualidade da rede está boa, se ela não apresenta distorções.
Alto nível de tensão maior que o valor configurado no parâmetro PFN 10 foi detectado
por um tempo maior que o configurado no parâmetro PFN 12.
Verifique se o nível da tensão de entrada está correto.
F26 Alta tensão L3-L1
Verifique se o parâmetro FUN 05 está configurado corretamente.
Verifique se a qualidade da rede está boa, se ela não apresenta distorções.
A MX³ detectou a perda do sinal de entrada de uma das fases, ou na saída, quando a
softstarter estava alimentando o motor.
Verifique os fusíveis de proteção, e se as conexões de entrada estão corretas.
Verifique o cabeamento de entrada, se não está com defeito intermitente.
F27 Perda de Fase
Verifique o cabeamento do motor, se não está com defeito intermitente.
Em sistemas MT, verifique o cabeamento do sistema de medição do circuito de
entrada.
Verifique as conexões dos gates dos SCRs no cartão de disparo da MX³.
Nenhuma tensão foi detectada durante um tempo maior que o configurado no
parâmetro I/O 24, após um comando de partida ter sido executado.
Se um contator estiver sendo utilizado na entrada, verifique se o tempo configurado no
parâmetro I/O 24 está maior que o tempo de fechamento do contator de entrada, a
partir do comando de partida ter sido executado.
F28 Falta de Linha Verifique se o cabeamento de entrada está correto, se não tem nenhum fusível
queimado e/ou um disjuntor desarmado.
Verifique as conexões dos gates dos SCRs no cartão de disparo da MX³.
Em sistemas MT, verifique o cabeamento do sistema de medição do circuito de
entrada.
Tempo de PORT O tempo máximo de perda do sinal da PORT expirou.
F29
expirado Aumente o parâmetro FUN 10 se possível.
Durante a operação, a MX³ detectou um nível muito alto de corrente em uma das
fases, ou até mesmo em todas elas.
Verifique se o cabeamento de entrada não está em curto-circuito.
Sobrecorrente
F30 Verifique se o cabeamento do motor não está em curto-circuito.
instantânea
Se existir, verifique se o banco de capacitores está instalado em paralelo com a
softstarter.
Verifique se os parâmetros QST 01 e FUN 03 estão corretos.
A corrente do motor execedeu o valor configurado no parâmetro PFN 01 durante um
F31 Sobrecorrente tempo maior que o configurado no parâmetro PFN 02.
Verifique se o motor não está travado ou em condição de sobrecarga.
A corrente do motor está abaixo do valor configurado no parâmetro PFN 03 durante um
F34 Subcorrente tempo maior que o configurado no parâmetro PFN 04.
Verificar qual o motivo da condição de subcorrente no sistema.

162
Código da
Descrição Descrição Detalhada da Falha / Possíveis Soluções
Falha
O fator de potência do motor excedeu o limite ajustado
Fator de Potência Verifique a carga do motor
F35
Adiantado
Em motores síncronos verifique a corrente de campo
O fator de potência do motor está abaixo do limite ajustado
Fator de Potência
F36 Verifique a carga do motor
Atrasado
Em motores síncronos verifique a corrente de campo
O desbalanceamento de corrente é maior que o valor configurado no parâmetro PFN
05, durante um tempo maior que o configurado no parâmetro PFN 06.
Verifique o cabeamento entre a softstarter e o motor. (Verifique se o fechamento do
Desbalanceamento de motor está correto).
F37
corrente Verifique o desbalanceamento da corrente de entrada que pode resultar no
desbalanceamento de corrente do motor.
Verifique o motor internamente para possíveis problemas.
A fuga a terra é maior que os valores configurados nos parâmetros PFN 07 e/ou PFN 08,
durante um tempo maior que o configurado no parâmetro PFN 09.
Verifique o cabeamento entre a softstarter e o motor.
Verifique o motor.

F38 Falha a Terra Megue o motor e o seu cabeamento (desconectar a softstarter do motor).
Verifique se os parâmetros QST 01 e/ou FUN 03 estão corretos
Verifique se os TCs estão instalados corretamente.
Em aplicações monofásicas, verifique se apenas dois TCs estão sendo utilizados (L1 –
L2), se estão instalados corretamente.

Corrente do motor abaixo de 10% da sua IN durante seu funcionamento.


Verifique as conexões do motor
Verifique o cabeamento dos TCs no cartão de disparo da MX³.

Corrente Zero em Verifique se os parâmetros QST 01 e/ou FUN 03 estão corretos


F39
Regime Verifique se a carga está conectada no sistema
Verifique se o motor possa ter girado pela carga (condição de regeneração).

Verifique se os gates dos SCRs estão conectados corretamente no cartão de disparo

Verifique o contator de linha da softstarter


Uma condição de curto ou aberto foi detectada em um dos SCRs
Verifique se todos os gates dos SCRs estão conectados corretamente no cartão de
disparo da MX³.
Realize todas as medições com ohmímetro nos SCRs.
Verifique se o parâmetro de sensibilidade de fase (FUN 04) está configurado
F40 SCR Aberto / Em curto
corretamente
Verifique se o parâmetro de tipo de partira (FUN 07) está configurado corretamente.

Verifique o cabeamento entre a softstarter e o motor. (Verifique se a ligação de


fechamento do motor está correta).
Foi detectada uma corrente no motor com a softstarter parada.
Verifique se os SCRs não estão em curto
Corrente em Velocidade
F41 Verifique o contator de bypass da softstarter (se existir), se realmente ele permanece
Zero
aberto enquanto a softstarter não está funcionando
Verifique se os parâmetros QST 01 e/ou FUN 03 estão corretos
Não tem nenhuma alimentação em uma das entradas digitais no momento em que o
comando de partida é executado
F46 Seccionadora Aberta Verifique se o cabeamento de retorno da seccionadora está correto
Verifique se a seccionadora não está danificada

163
Código da
Descrição Descrição Detalhada da Falha / Possíveis Soluções
Falha
A proteção eletrônica de sobrecarga do módulo de potência detectou uma
condição se sobrecarga.
Sobretemperatura do
F47 Verifique se o motor não está travado ou em uma condição de sobrecarga.
Módulo de Potência
Verifique se o parâmetro FUN 03 está configurado corretamente.
Motor maior que a capacidade da chave. Consulte o fabricante.
Uma entrada digital foi configurada para feedback do contator de bypass e uma
entrada digital incorreta foi detectada durante um tempo maior que o configurado no
parâmetro I/O 25.
Verifique se o cabeamento de controle de contator de bypass está correto.
Verifique se o relé conectado ao contator de bypass está programado com a função
F48 Falha de Bypass
de UTS (I/O 10 – I/O 15).
Verifique se a entrada de energia no contator de bypass está correta.
Verifique se a configuração das entradas digitais no parâmetro I/O 01-08 está correta.
Verifique se o contator de bypass não apresenta nenhum defeito.
O contator de linha não é acionado.
Verifique se o cabeamento de controle do contator está correto.
Falha de Contator de
F49 Verifique se o cabeamento de feedback do contator está correto nas entradas
Linha
digitais.
Verifique o parâmetro de tempo de resposta de linha (I/O 24).
Baixa tensão de controle (inferior a 90V) foi detectada durante o funcionamento.
Verifique se o nível de tensão de controle está correto, especialmente no momento de
Baixa Tensão de partida do motor, podendo ocorrer uma queda de tensão.
F50
Controle Verifique o tap do transformador da tensão de controle. Verifique os fusíveis do
transformador de controle.
Verifique o cabeamento da alimentação do controle
Indica que o auto-diagnóstico do cartão de controle da MX³ detectou problema em
um ou mais dos sensores de corrente.
Erro de Offset do Sensor Verifique se os parâmetros QST 01 e/ou FUN 03 estão corretos.
F51
de Corrente Verifique se nenhuma corrente é detectada nos TCs enquanto a softstarter não tiver em
funcionamento.
Consulte o fabricante se a falha continuar.
Nenhum sinal do tacômetro detectado durante o funcionamento da softstarter.
Verifique o cabeamento e o nível do sinal do tacômetro.
Falha de Sinal de Verifique se o parâmetro FUN 13 está configurado corretamente.
F53
Tacômetro
Aumente o valor do parâmetro FUN 14 para aumentar o tempo de perda do sinal.
Aumente o nível da corrente inicial para que o motor comece a girar mais rápido após
um comando de partida ter sido executado.
O teste de BIST foi cancelado.
A seccionadora (se presente) foi fechada durante o teste BIST padrão
F54 Falha de BIST Uma tensão ou corrente é detectada em uma das fases durante o teste de BIST.

Durante o teste BIST energizado, a seccionadora foi aberta


Durante o teste de BIST energizado, o nível de tensão de foi perdido.
Durante o teste de BIST, foi detectado que um ou mais TCs estão instalados incorretos,
F55 Falha de TC no BIST sendo em fase errada ou polaridade errada.
Verifique o cabeamento dos TCs, e suas polaridades.
Um RTD aberto ou em curto foi detectado.
F56 RTD aberto ou em curto
Verifique o cabeamento dos RTDs.

164
Código da
Descrição Descrição Detalhada da Falha / Possíveis Soluções
Falha
F60 Falha Externa na DI 1
F61 Falha Externa na DI 2
F62 Falha Externa na DI 3 DI 01 - 08 (I/O 01 - 08) foi programada como condição de falha externa. Quando a
F63 Falha Externa na DI 4 entrada configurada está alimentada, significa que uma condição de falha existe no
F64 Falha Externa na DI 5 sistema.
F65 Falha Externa na DI 6
F66 Falha Externa na DI 7
F67 Falha Externa na DI 8 Aumente o parâmetro I/O 09
O sinal da entrada analógica tem um nível maior que o configurado no parâmetro I/O
17, durante um tempo maior que o configurado no parâmetro I/O 18.
Verifique o valor medido da entrada analógica para verificar se está correto.
Falha por Nível de Trip
F71 Verifique todos os parâmetros de configuração da entrada analógica
da Entrada Analógica
Verifique se o switch SW1-1 está posicionado corretamenet no cartão de controle da
MX³.
Verifique se a blindagem do cabo de sinal analógico está aterramento corretamente.
Perda de sinal de comunicação com os módulos RTDs
Verifique o cabeamento de comunicação entre o módulo RTD e o cartão de controle.
Falha na Comunicação
F80 Verifique se a fonte dos módulos RTDs está funcionando corretamente.
nos Módulos RTDs
Verifique se os módulos RTDs estão endereçados corretamente, para que não ocorra
nenhum conflito na comunicação.
Indica que a comunicação foi perdida com o teclado remoto.

(Essa falha normalmente ocorre se o teclado remoto é desconectado do cartão de


Falha de Comunicação controle da MX³ quando esse mesmo está sendo alimentado)
F81
do Teclado Verifique se o cabo do teclado remoto não está danificado, e se os conectores
também não estão danificados, tanto no teclado quando no cartão da MX³.
Passe o cabo do teclado longe de cabos de potência e áreas com alto nível de ruídos
Indica que a softstarter perdeu a comunicação serial. Uma falha ocorre quando a
softstarter não tenha recebido nenhum sinal de comunicação durante um tempo
maior que o configurado no parâmetro FUN 18.
Perda de Comunicação
F82 Verifique se os parâmetros FUN 16 – FUN 19 estão corretos.
Modbus
Verifique o cabo de comunicação entre a rede remota e o cartão de controle da
MX³.
Verifique a causa da perda de comunicação em rede do sistema
A comunicação entre os dois cartões da MX³ foi perdida.
Falha de Comunicação
Verifique se ambos os cartões estão instalados corretamente e se a montagem e
da MX3 com o cartão
F84 fixação do hardware não estão soltas.
de I/Os (Falha entre as
Verifique se não existe nenhum material estranho entre os dois cartões
Placas)
Consulte o fabricante se continuar a falha.
Normalmente essa falha ocorre quando o software do aplicativo é incompatível com
F85 Falha de Versão de SW o cartão de I/O. Verifique se o software é uma versão correta com o cartão de I/O.
Consulte o fabricante para maiores informações.
Indica que o auto-diagnóstico do cartão de I/O detectou um problema de entrada de
falha de sequência zero.
Se nenhum TC para detecção de falha de sequência zero estiver conectado na
Erro do Offset das Placas entrada, verifique se o parâmetro PFN 08 está configurado em “Off”.
F86
de E/S
Verique se nenhuma corrente flui pelo TC de falha de sequência zero.
Consulte o fabricante se continuar a falha.

165
Código da
Descrição Descrição Detalhada da Falha / Possíveis Soluções
Falha
O cartão de I/O detectou uma falha na operação do Relógio de Tempo Real. Consulte
F87 Erro no cartão de I/O
o fabricante.
F88 Erro no cartão de I/O O cartão de I/O detectou uma falha interna na CPU. Consulte o fabricante.
F89 Watchdog da Placa I/O O cartão de I/O detectou uma falha interna de software. Consulte o fabricante.
F90 Erro no cartão de I/O O cartão de I/O detectou uma falha interna na CPU. Consulte o fabricante.
Erro na Verificação de
F91 O cartão de I/O detectou uma falha interna na CPU. Consulte o fabricante.
Software da Placa I/O
Normalmente ocorre quando a versão do software de controle é incompatível com a
versão do hardware da MX³. Verifique se a versão do software está compatível com a
Erro CPU - Falha de
F94 versão do hardware da MX³. Consute o fabricante para maiores detalhes.
Software
Uma falha também pode ocorrer se a MX³ detectar um problema interno de software.
Consulte o fabricante.
A MX³ pode ter encontrado algum parâmetro na memória volátil corrompido.
Normalmente ocorre quando a MX³ é reprogramada com um novo software.
Erro de CPU - Erro de Realize um reset de fábrica dos parâmetros, e parametrize-os corretamente antes de
F95
Parâmetro de EEPROM executar a operação normal da softstarter.
Se a falha continuar após o reset dos parâmetros, consulte o fabricante
F96 CPU Error A MX³ detectou um problema interno na CPU. Consulte o fabricante.
CPU Error - SW Watchdog
F97 A MX³ detectou um problema interno de software. Consulte o fabricante
Fault CPU Error
F98 CPU Error A MX³ detectou um problema interno na CPU. Consulte o fabricante.
O programa da memória não-voltátil foi corrompido. Consulte o fabricante.
Erro de CPU - Erro de
F99 O software de controle deve ser recarregado no cartão de controle da MX³ antes de
Verificação EEPROM
executar sua operação de funcionamento.

166
Práticas Mínimas de Segurança
8.6 Práticas Mínimas de Segurança

Antes de executar quaisquer testes em equipamentos elétricos, esteja utilizando os devidos Equipamentos de Proteção
Individual (EPI). Consulte o seu técnico de segurança para obter mais informações.

Abra a chave seccionadora e/ou o disjuntor e inicie os procedimentos. Após a abertura da chave seccionadora e/ou disjuntor
e antes de abrir a porta do painel, utilize o visor para garantir que os três interruptores de carga estão abertos. Utilize uma
lanterna, se necessário.

Existem vários intertravamentos sobre as chaves secciondoras. Eles são utilizados para o uso de proteção pessoal. Em nenhuma
circunstância deve ser realizada a execução de alguma operação por algum técnico com essa chave seccionadora em
operação. Caso contrário qualquer execução de operação pode causar em lesões corporais, e até mesmo a morte.

Antes de iniciar quaisquer procedimentos de ensaio, o técnico que executará a manutenção deve esperar 5 minutos após ter
desenergizado a softstarter, para que os capacitores de correção do fator de potência sejam descarregados.

Inspecione a parte BT primeiramente, utilizando um multímetro para certificação de que não existe nenhuma tensão no
equipamento. Em seguida, realizar os mesmos testes na parte MT.
Um teste de cheiro é necessário para a detecção de qualquer combustão ou queimadura de componente que possa ter
ocorrido dentro da softstarter.

Siga todos os procedimentos estabelecidos pelo técnico de segurança para a realização da manutenção no equipamento.

Nunca energize a chave seccionadora sem as suas devidas tampas de proteção e placas de isolação contra arco-voltaico.

Para maiores detalhes, consulte a Powercon PIF para obter mais informações da chave seccionadora de carga, juntamente
com o número de série e modelo da softstarter

PERIGO
RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO, EXPLOSÃO, ARCO VOLTAICO.
Apenas pessoas qualificadas, familiarizadas com o equipamento de média tensão são capazes de executar trabalhos
neste conjunto de instruções.
Utilize adequadamente o Equipamento de Proteção Individual (EPI) e siga as práticas seguras de trabalhos elétricos. Ver
NFPA 70E / NR-10
Seccione o equipamento antes de manuseá-lo.
Utilize equipamentos de medição para confirmação se realmente o equipamento está desenergizado.
Antes de realizar inspeções visuais, ensaios, ou a manutenção no equipamento, desligue toda(s) a(s) fonte(s) de energia
elétrica e utilize dispositivos que impeçam a reenergização.
Assuma que os circuitos estão “vivos” até terem sido totalmente desenergizados, testados, e demarcados. Preste atenção
especial à concepção do sistema de energia. Considere todas as fontes de energia, incluindo a possibilidade de retorno.
Recolocar todos os dispositivos, portas, tampas antes de reenergizar o equipamento.

A incapacidade de seguir estas instruções podem ocasionar em lesões graves ou até mesmo a morte.

167
Teste com Ohmímetro
8.7 Teste com Ohmímetro

Algumas razões para o teste dos SRCs seria se a softstarter estivesse com trips de curto nos mesmos, desbalanceamento de
corrente, ou trips de falha a terra – basicamente se os SCRs não estivessem funcionando corretamente. Se qualquer cartão for
substituído na MX³, é recomendado que seja realizado um teste de BIST. Um ohmímetro é necessário para realizar esses testes
nos SCRs. Para obter resultados precisos, é importante utilizar o mesmo ohmímetro nos testes de todos os SCRs existentes na
softstarter. Se a resistência de cada SCR está dentro dos limites pré-estabelecidos, eles podem ser considerados que estão em
bom estado de funcionamento.

8.7.1 Teste dos Fusíveis

Utilize um ohmímetro para executar os testes necessários nos fusíveis existentes na softstarter. Verifique a continuidade dos
fusíveis.

8.7.2 Teste de SCR em Curto

Esse teste trata-se de uma medição de continuidade entre o anodo e catodo de cada SCR. Utilize a tabela abaixo para
execução das medições. Não é necessária remoção dos SCRs para efetuar as medições.

NOTA: A figura abaixo mostra os disspadores de calor abaixo das 3 placas de fibra. Coloque as pontas do ohmímetro nos
dissipadores.

Figura 54: Dissipadores de Calor

Tabela 17: Medições do Ohmímetro

Teste Leitura do Ohmímetro Resultado Valor Medido


Superior a 50 k  Aprovado
Posição 1 para 2
Inferior a 50 k  Reprovado
Superior a 50 k  Aprovado
Posição 1 para 5
Inferior a 50 k  Reprovado
Superior a 50 k Aprovado
Posição 4 para 5
Inferior a 50 k  Reprovado

NOTA: Os 3 testes acima somente são aplicados em sistemas de 4,16kV. Se um sistema de 2,4kV estiver sendo testado, somente
serão necessárias as posições 1 e 2, 4 e 5.

Se todos os valores forem maior que 50kΩ, execute os testes dos gates dos SCRs. Se a resistência dos gates dos SCRs medidos for
menor que 50kΩ e maior que 0Ω, o SCR ainda pode estar em condição de ser utilizado. Consulte a Benshaw para obter uma
melhor assitência. Se um dos valores de resistência medidos for 0Ω, significa que o SCR está danificado. O ohmímetro somente
pode determinar se o SCR apresenta problemas, e um testador de SCRs é necessário para verificar o bom funcionamento do
dispositivo.

168
NOTA: Se em qualquer momento durante esse procedimento seja necessário remover o fio branco quanto o fio vermelho que
interliga os gates dos SCRs com o cartão da MX³, deve-se tomar cuidado para que essa ligação seja refeita exatamente igual,
para que não ocorra nenhum problema no funcionamento da softstarter

8.7.3 Teste Alternativo de SCR em Curto

Trata-se de um teste de integridade entre o anodo e o catodo do SCR. Meça a resistência entre as pontas vermelhas (catodo)
no lado direito da placa de disparo. O valor medido deve ser superior a 50kΩ. Anormalmente, valores acima ou abaixo de 50kΩ
podem indicar uma falha no SCR. Para realizar um teste de SCR, faça a medição com o ohmímetro de acordo com a imagem
abaixo

Figura 55: Teste com Multímetro

Com seu ohmímetro, teste a continuidade entre os fios branco


e vermelho. Realize esse teste nos SCRs rotulados como A-B, C-
D, E-F.

Tabela 18
Teste Leitura do Ohmímetro Resultado Valor Medido
Superior a 50 k  Aprovado
Par A e B
Inferior a 50 k  Reprovado
Superior a 50 k  Aprovado
Par B e C
Inferior a 50 k  Reprovado
Superior a 50 k Aprovado
Par E e F
Inferior a 50 k  Reprovado

NOTA: Os pares E e F somente são testado em sistemas de 4,16kV.

Se todos os valores medidos forem maior que 50kΩ, passe para o teste dos catodos dos gates dos SCRs. Se o valor medido em
um dos SCRs for menor que 50kΩ, mas maior que 0Ω, significa que esse SCR ainda pode estar bom. Entre em contato com a
Benshaw para obter uma melhor assistência. Se algum SCR tenha o seu valor medido com resultado de 0Ω, siginifica que esse
SCR está danificado. O ohmímetro só pode determinar essa resistência, não podendo afirmar se realmente o SCR está bom ou
não. Para poder ter certeza se o mesmo está bom, é necessário utilizados o testador de SCR.

8.7.4 Curto Encontrado no SCR

Se um curto for encontrado durante os testes dos SCRs, todos eles deverão ser desconectados em ordem para que seja
realizado um teste individual, afim de saber qual dos SCRs está em curto. Consulte a Figura 54 na página 166 para maiores
informações.

Teste Leitura do Ohmímetro Resultado Valor Medido


Superior a 50 k  Aprovado
De 1 para 2
Inferior a 50 k  Reprovado
Superior a 50 k  Aprovado
De 2 para 3
Inferior a 50 k  Reprovado
Superior a 50 k Aprovado
De 1 para 5
Inferior a 50 k  Reprovado
Superior a 50 k  Aprovado
De 3 para 5
Inferior a 50 k  Reprovado
Superior a 50 k Aprovado
De 4 para 5
Inferior a 50 k  Reprovado
Superior a 50 k Aprovado
De 5 para 6
Inferior a 50 k  Reprovado

169
8.7.5 Teste do Catodo do SCR

Para realizar o teste do catodo dos SCRs, coloque as pontas de prova do ohmímetro para a medição entre os fios branco e
vermelho, como mostrado na figura abaixo.

Figura 56: Teste do Gate do SCR

Tabela 20: Teste do Gate do SCR com Ohmímetro

Teste Leitura do Ohmímetro Resultado


Gate para o Catodo de Superior a 50 k  Aprovado
cada SCR Inferior a 50 k  Reprovado

Se a medição em algum dos SCRs for menor que 8Ω e maior que 0Ω, significa que o SCR pode ainda estar bom. Se qual dos
SCR medidos ter um resultado de 0Ω, significa que esse SCR está danificado. Um ohmímetro só pode determinar esse teste de
resistência no SCR, um testador de SCR é necessário para verificar se realmente o mesmo está em estado de bom
funcionamento.

NOTA: Para esse tipo de teste é necessário que os fios branco e vermelho sejam desconectados do cartão da MX³. Certifique-se
que os mesmo foram conectados corretamente após o teste.

NOTA: Se algum dos testes realizados apresentarem valor fora das margens de tolerâncias informadas acima, entre em contato
com a Benshaw.

170
Substituição de SCR
8.8 Substituição de SCR

8.8.1 Remoção da Placa

Antes dos SCRs serem removidos, o cartão eletrônico e o LexanTM ou policarbonato devem ser removidos primeiramente. Por
segurança, faça um esquema com todas as interligações dos fios.

Em seguida, remova o supressores de surto (veja a figura 57).

Figura 57: LexanTM/Policarbonato & Montagem do Cartão

Supressor de Surto

Supressor de Surto

Supressor de Surto

8.8.2 Grampo do SCR

A imagem abaixo é um exemplo típico do grampo utilizado em todos os SCRs. O SCR maior possui 2 grampos e anilhas
indicando pressão. Esses grampos são de alta precisão e fácil instalação, permitindo uma boa pressão na fixação dos SCRs.
Essas pinças possui indicadores de pressão, mostrando quando a pressão necessário é atingida.

Figura 58: Montagem do Grampo

Isolador

Porca Se xta vad a Parafuso

Dissipador de Calor

Grampo do SCR

Pino Centralizador

Arruela de Pressão e
SCR Pino regulador de pressão

Isolador
Tijolo de Alumínio
Arruela
Parafuso

NOTA: Não ajuste a arruela de pressão. Caso essa grampo ou a arruela apresentem defeito devem ser
retornados à fábrica para calibração.

171
ATENÇÃO: Os cabos de fibra óptica podem ser danificados se forem dobrados com um ângulo pequeno. As
bordas dos circuitos impressos devem ser protegidas para evitar danos. Um equipamento especial é
necessário para realizar qualquer trabalho nos cabos de fibra óptica. Favor entrar em contato com a
Benshaw para esse tipo de trabalho.

8.8.3 Remoção dos SCRs

Para remover um SCR do dissipador de calor, desaperte dois parafusos existentes em cada extremidade do corpo do grampo.
O SCR tem um pino no centro do dissipador de calor que somente pode ser retirado após os dois parafusos terem sido
desapertados. NÃO REMOVA a porca da anilha indicadora de pressão. Isso irá mudar a pressão do grampo, danificando-o.

8.8.4 Instalação dos SCRs

Sempre utilize SCRs aprovados pela Benshaw para serem utilizados na softstarter MX³. Cubra a face do SCR a ser instalado com
uma fina camada de EJC (Electrical Joint Compund). Posicione o SCR corretamente (veja a figura 59). O SCR tem um triângulo
no lado do catodo. Monte o isolador, arruelas e porcas conforme mostrado no diagrama de grampo. Aperte os parafusos até
que estejam bem apertados e o corpo do grampo paralelo ao dissipador de calor. Aperte todos os parafusos de 1/8” até
atingir a pressão do indicador. Isso garante a boa pressão dos grampos no SCR.

Figura 59

NOTA: Para grampos com duas anilhas, pode ser que seja necessário ajustar (apertar ou afrouxar) um ou ambos parafusos, até
que os indicadores se compensem, fazendo com que as anilhas parem de girar.

8.8.5 Fazendo um Novo Teste nos SCRs

Uma vez que um dos SCRs foi substituído, realize novamente os testes de medição.

8.8.6 Remontando a Unidade

Quando as medições dos SCRs estiverem corretas, re-instale o cartão eletrônico, RC snubber, e Lexan ou glastic. Certifique-se
que os cabos de ligação dos SCRs estejam corretos.

172
Autoteste Integrado (Built-In Self Test – BIST)
8.9 Teste BIST

8.9.1 Informações Gerais

A MVRMX³ é capaz de realizar um teste sequencial para garantir que ela esteja funcionando corretamente. Esse teste realizará
operações nos contatores a vácuo e nos gates dos SCRs para certificação do bom funcionamento do equipamento.

O teste de BIST padrão é concebido para ser realizado em qualquer tensão de alimentação aplicada à softstarter. Quando
uma chave seccionadora e/ou disjuntor é utilizado, os mesmos devem ser abertos antes de iniciar o teste. O BIST padrão pode
ser ativado através dos valores dos diversos comandos dos parâmetros de usuário.

CUIDADO: Afim de previnir o retorno de tensão da alimentação do transformador de controlo (se utilizado), a
alimentação deve ser aplicado com cuidado ao cartão de controle da MX³ de modo que o auto-teste dos
contatores possa ocorrer com segurança. O usuário deve verificar se a alimentação do sistema de controle
pode ter um retorno através do sistema.. A seletora de isolação “Run/Test”, os plugs de teste e o diagrama de
montagem podem ser solicitados à Benshaw.

CUIDADO: Verifique se nenhuma tensão é aplicada no contator de linha antes de iniciar o teste. Caso
contrário, o teste começará a ser executado, o motor será alimentado, e uma falha irá ocorrer.

CUIDADO: Antes de iniciar o BIST, assegure que o sistema de potência da softstarter esteja sem tensão. Esse teste não deve ser
realizado até tenha sido verificado que as 3 fases estão desligadas e que a saída para o motor está aberta.

CUIDADO: Após o BIST ter sido completado, o usuário deve aguardar 15 minutos para executar outro BIST ou executar um
comando de partida na softstarter.

8.9.2 Teste de Setup

Para realizar o BIST, abra a porta inferior do painel para alimentar a tomada com 120VCA. Mova a chave seletora “Normal /
Teste” para a posição “Teste” e verifique se tem uma tensão de 120VCA no sistema.

Figura 60: Seletora Normal/Teste

Abra a porta do compartimento MT e verifique o funcionamento de 6 LEDs diferentes em cada um dos cartões dos gates. A
tensão entre os LEDs “Vermelho” e “LED 1” que está por trás do red glastic holding do transformador deve ser verificada. A
tensão de 12V entre os LEDs “Verde” e “LED 2” para a fibra óptica em cada uma dos cartões de fibra óptica deve ser iluminada
no canto superior esquerdo. Os LEDs verdes 3, 4, 5 e 6 devem ser iluminados ao longo do cartão MX³ para a verificação de
alimentação dos gates.

8.9.3 Notas sobre o BIST

O display irá indicar passo a passo da operação BIST no decorrer do teste.


Para pular de alguma atividade durante o teste antes de ter decorrido o tempo pré-determinado, pressione a tecka [ENTER] até
que a outra atividade escolhida apareça no display.

Um BIST normal dura 285 segundos. No fim do teste, será exibida a mensagem abaixo, e depois retornará a tela principal do
display.

173
NOTA: Se o LED 1 (vermelho) encontrado atrás do transformador não acender, verifique a tensão de saída do transformador,
que deve ser 28VCA. Se o transformador estiver funcionando normal e algum dos LEDs não tiver ligado, significa que algum dos
SCRs falhou.

Figura 61: Localização do Cartão de Fibra Óptica (BIPC-300047-01)

174
8.9.4 Realizando um BIST

Para realizar um BIST, siga os seguintes passos:


 Pressione a tecla [MENU] seis vezes até chegar no grupo FUN.
 Pressione a tecla [DOWN] cinco vezes até chegar no grupo FUN 22.
 Pressione a tecla [ENTER].
 Pressione a tecla [UP] sete vezes para chegar no parâmetro "Std BIST".
 Pressione a tecla [ENTER] para iniciar o BIST.

8.9.5 Iniciando o BIST

Uma vez iniciado, a MVRMX³ irá registrar um log de evento com código 193 – “Std BIST Enter” e também irá checar se ela está
com alguma tensão nas fases de entrada. Se a chave seccionadora e/ou disjuntor de entrada estiver fechado, será exibida a
seguinte mensagem:

8.9.6 Teste In-line e Relé “RUN”

A MVRMX³ irá iniciar o teste seqüencial operando o contator de linha e monitorando a tensão de 120VCA aplicada para o
funcionando adequado do teste. Os relés configurados para atuar em “RUN” são acionados e desacionados e sinal de retorno
do contator de linha é verificado. A fim de ter um sinal de retorno válido do contator de linha, uma entrada digital (I/O 01-08)
precisa ser configurada com a função “Inline Confirm” e nessa entrada deve ser conectado um contato auxiliar do contator de
linha. O sinal de retorno é verificado tanto no estado aberto quanto fechado. Se o sinal de retorno não corresponder com o
estado do relé “RUN” dentro do tempo configurado no parâmetro I/O 24, uma falha irá ocorrer.

NOTA: Se nenhuma entrada digital for configurada para confirmação do contator de linha, esse teste não terá valor.

NOTA: Se o parâmetro I/O 24 for configurado em “Off”, esse teste será anulado. Durante o teste do contator de linha, será
exibida a seguinte mensagem no display:

8.9.7 Teste do Bypass e do Relé de UTS

Nesse teste, o relé dedicado à função de bypass (se configurado) e o relé de UTS são acionados e desacionados e os sinais de
retorno são verificados. A fim de ter um sinal de retorno válido do contator de bypass, uma entrada digital deve ser configurada
para essa função, e posteriormente essa entrada deve ser interligada com um contato auxiliar do contator de bypass. O sinal
de retorno é verificado tanto no estado aberto quanto fechado. Se o sinal de retorno não corresponder ao relé de UTS dentro
do tempo configurado no parâmetro I/O 25, uma falha irá oorrer.

NOTA: Se o relé de bypass é configurado como “ventilador” e se nenhuma entrada digital for configurada com função de
confirmação de bypass, esse teste sempre será executado.

175
8.9.8 Disparo Sequencial dos Gates

Os gates dos são disparados sequencialmente nesse teste. Esse teste é utilizado para saber se a fibra óptica está ligada
corretamente nos cartões, e se estão os SCRs estão funcionamendo corretamente. Os LEDs das saídas dos gates devem ser
monitorados nesse teste para verificar se o funcionamento dos SCRs estão corretos.

No momento em que esse teste estiver sendo realizado, a seguinte mensagem será exibida no display;

Esse display irá indicar os números de 1 a 6 dos gates dos SCRs, na ordem G6, G3, G5, G2, G4 e G1. As soft starters de media
tensão utilizam uma série de SCRs no lugar de um SCR único, então cada número indica qual série de SCR está sendo
disparado. Os disparos são executados conforme a tabela abaixo. Assegure que a softstarter esteja executando os disparos
conforme a tabela abaixo.

Tabela 21: Sequência de Disparo dos Gates


Estapa Display Gates Disparados
1 G6 Fase 1 - B, D, F
2 G3 Fase 1 - A, C, E
3 G5 Fase 2 - B, D, F
4 G2 Fase 2 - A, C, E
5 G4 Fase 3 - B, D, F
6 G1 Fase 3 - A, C, E

Veja a sequência de acionamento dos LEDs dos gates dos SCRs enquanto esse teste esteja sendo executado. Se os SCRs não
estiverem disparando conforme a tabela acima, revise a ligação dos cabos de fibra óptica.

Pressionte a tecla [ENTER] para mover para o próximo passo do BIST.

NOTA: A sequência de disparos mencionada acima é um padrão trifásico, sendo o exemplo de um sistema de 4,16kV. Se a
alimentação do sistema for 2,4kV, a sequência não irá incluir os testes das portas E e F.

NOTA: Se os LEDs indicadores não dispararem corretamente durante esse teste, consulte a Benshaw. Não tente operar a
softstarter para não ocorrer nenhum dano ao sistema.

8.9.9 Disparo dos Gates de todos os SCRs

Todos os gates dos SCRs são disparados nesse teste. Esse teste permite a fácil medição das tensões nos gates. A tensão nos
gates podem ser medidas com um voltímetro em escala CC ou com osciloscópio. A tensão deve ser entre 0.5VCC e 2VCC.
Conecte a ponta de prova positiva no fio branco e a ponta de prova negativa no fio vermelho para verificar a forma de onda
com o osciloscópio. Utilize uma escala de 2V por divisão e uma escala de tempo de 2ms. Veja a figura abaixo como exemplo
de uma medição com osciloscópio.

Figura 62: Tensão de Gate do SCR

176
Durante esse teste, a mensagem abaixo é exibida no display:

Pressione a tecla [ENTER] para completar essa estapa do BIST.

NOTA: Se nem todos os LEDs dos gates (Vermelho / LED 7, 8, 9, 10, 11 e 12) acenderem durante esse teste, consulte a Benshaw.
Não tente operar a softstarter nessa circunstância, do contrário ocorrerá danos no sistema.

8.9.10 Reiniciando o Sistema

Após a MVRMX³ ter concluído o BIST, é registrado o evento 195 no log de eventos – “BIST Passed”, e o sistema é reiniciado
automaticamente.

8.9.11 BIST Cancelado

Se, por qualquer razão durante o ensaio, a chave seccionadora e/ou disjuntor são fechados, uma tensão é aplicada na
entrada da softstarter, o BIST é cancelado, a MVRMX³ para o teste e executa uma falha de cancelamento do BIST .

Teste de High Pot


8.10 Teste de High Pot

Consulte a Benshaw

Contator a Vácuo
8.11 Contator a Vácuo

Consulte o manual do contator a vácuo.

Consulte a página 176 para maiores informações

177
Solução de Problemas do Módulo RTD Opcional
8.12 Solução de Problemas do Módulo RTD Opcional

Se a softstarter inclui módulos opcionais de RTD, verifique se os três LEDs da unidade remota dos RTDs acendem alternadamente.
Tem os LEDs dos sinais TX (vermelho) e RX (verde), que irão piscar quando o módulo estiver comunicando, e o terceiro LED
(verde) com indicação do status, piscando uma vez por segundo. O módulo de RTD é conectado no cartão de I/O da MX³.
Próximo ao conector do cabo de comunicação do módulo existe dois LEDs para indicação dos sinais TX e RX.

NOTA: Para maiores informações, consulte o manual do módulo RTD remoto.

Figura 63: Módulo RTD (SPR-100P).

TX (Vermelho) Transmissão de Dados Pisca quando está transmitindo dados.


Módulo
RTD Remoto RX (Verde) Recebimento de Dados Pisca quando está recebendo dados.
SPR-100P Status (Verde) Operação Ligado quando o módulo RTD está atuando

Manutenção
8.13 Manutenção do Contator a Vácuo e do Módulo de Potência

Geral Durante a vida útil da MVRMX³, pode ser necessária a manuntenção do equipamento. Os tópicos
abaixo descrevem como substituir o contator a vácuo e montar o sistema de potência .

Atenção A manutenção em equipamentos energizados poder ser perigosa, podendo causar risco de
choque elétrico, podendo causar a morte devido ao uso inadequado dos equipamentos de
proteção. Recomenda-se que o equipamento seja desligado antes de ser realizada qualquer
operação de manutenção no mesmo. Assegure que os capacitores para correção do fator de
potência (se existentes) já estão descarregados antes da manutenção ser iniciada. Se realmente
for necessária alguma manutenção específica com o equipamento energizado, bem como
desenergizado, consulte a normal local de procedimentos de manutenção e operação em
equipamentos MT.

Inspeção Periódica A Benshaw controla apenas as inspeções periódicas necessárias. Essas inspeções podem ser do
tipo visual para a verificação de excesso de sujeira ou danos visíveis no equipamento. Os cartões
eletrônicos devem ser devidamente testados para garantir que os circuitos e as interligações estão
corretas. Lembre-se.

If filters or blowers are used, they should be cleaned or replaced as specified in the NEMA Standards
Publication No. ICS 1.1 – 1987

Energia Estática Durante a realização da manutenção da MVRMX³, algumas medidas preventivas devem ser
tomadas na manipulação dos componentes eletrônicos devido ao fato da energia estática,
podendo essa danificar os componentes sensíveis a esse tipo de energia.

A maioria dos circuitos das placas eletrônicas podem ser danificados pela Discarga Eletro-Estática
(Electro-Static Discharge – ESD). Se o técnico que estiver executando a manutenção estiver em
contato com equipamentos sensíveis a essa energia, ele deve estar aterrado. O aterramento é
realizado através de uma pulseira que é conectada a um ponto de aterramento.

178
Atenção A utilização de outras recomendações que não seja da Benshaw com relação às instruções de
operação e testes na MVRMX³ pode resultar em danos pessoais e/ou danos ao equipamento.

Registros de Manutenção Mantendo um bom registro das manutenções realizadas na MVRMX³ ajudará a solucionar possíveis
defeitos intermitentes, apontando para a área específica do(s) problema(s) recorrente(s) na
softstarter

Contator a Vácuo Para substituir algum dos contatores, execute os seguintes passos:

 Assegure-se que a chave seccionadora e/ou disjuntor de alimentação esteja aberto.


 Desconecte os cabos de potência do contator.
 Se necessário, retire a tampa cinza localizada na parte inferior do contator.
 Desconecte os cabos de controle do contator.
 Retire os quatro parafusos que fixam o contator na placa de montagem.

A instalação do contator novo é o inverso da remoção. Teste o contator novo antes de instalá-lo
na softstarter. O manual do contator é fornecido juntamente com a softstarter, devendo ser
consultado sempre que for realizada alguma manutenção no contator. Se necessário, entre em
contato com a Benshaw para mais informações

Ampola de Vácuo Os contatos dentro da câmara a vácuo do contator não podem ser vistos ou examinados
diretamente. Eles precisam ser encapsulados na câmara a vácuo para que seja possível a
interrupção da corrente em suas manobras, reduzindo ou extinguindo o arco voltáico. O indicador
de uso não deve estar no marcador vermelho quando o contator fecha. Utilize uma chave
sextavada para operar o contator manualmente se necessário. Consulte o manual do contator, e
até mesmo o fabricante se necessário, para maiores informações com respeito à manutenção.

NOTA: O teste de High Pot nas câmaras a vácuo cria radiação. A pessoa que estiver realizando o
este com o High Pot não deve estar em uma distância menor que 3 metros do contator, atrás de
uma barreira metálica. Mantenha o tempo de teste o mais curto possível.

Unidade de Potência Para remover uma unidade de potência do SCR, execute os seguintes passos:
• Assegure-se que a chave seccionadora e/ou disjuntor de alimentação esteja aberto.
• Desligue todos os cabos de controle que são interligados na unidade.
• Retire as duas porcas, uma na parte superior e outra na parte inferior, mantendo a fase no
mesmo lugar.
• Retire a fase com cuidado da unidade, para não danificar os cabos de controle.
• Depois de estar removido, entre em contato com a Benshaw para eventual manutenção e/ou
troca do equipamento.

A instalação da unidde de potência é o inverso da remoção. O contator de bypass pode ser


utilizado na softstarter para a partida enquando uma das unidades de potência não está instalada
na softstarter. Se for o caso da softstarter ter que operar dessa maneira, assegure que os cabos de
potência tenham sido removidos da unidade, e os cabos de controle tenham sido isolados para
evitar qualquer contato com a parte MT da softstarter ou contato com o aterramento, evitando
que o equipamento seja danificado.

Ventiladores Teste os ventiladores da softstarter girando-os e observando se eles não estão com algum ruído,
para verificar se os seus rolamentos estão danificados.

Intertravamentos Verifique o funcionamentos dos intertravamentos mecânicos existentes no equipamento, se não


foram removidos ou danificados.

Isoladores Verifique se todos os isoladores estão devidamente instalados no local correto.

Seccionadora de Faça uma inspeção visual da chave seccionadora e/ou disjuntor de entrada para a verificação
de danos provocados por superaquecimento, e faça uma verificação nos apertos das conexões.
Alimentação Consulte o manual do fabricante desse equipamento para maiores informações com relação à
operação e/ou manutenção.

179
NOTAS

180
9 Apêndices

181
Códigos de Eventos
9.1 Códigos de Eventos

** Eventos de 1 a 99 – Veja a lista completa na descrição de falhas. O registro de eventos somente indica que a falha que
ocorreu e a hora

Número Número
Evento Evento
do Evento do Evento
1 a 99 ** Falhas da Chave 170 Modo PORT devido a tensão baixa
171 Modo PORT devido a corrente baixa
101 Comando de Partida 172 PORT - Contator de Bypass Aberto
102 Comando de Partida em Baixa Velocidade 173 PORT - Retomada de Energia
103 Velocidade Atingida 174 PORT - Retomada Completa
104 Iniciado Energy Saver
105 Fim de Energy Saver 180 Parâmetros Padrão Carregados
106 Comando de Parada do Sistema 181 Ajuste de Hora
107 Parada de Sistema Completa 182 Senha Ativada
183 Senha Desativada
110 Aviso de Sobrecarga do Motor 184 Senha de Fábrica Acessada
111 Bloqueio de Sobrecarga de Motor Ativo 185 Log de Eventos Zerado
112 Bloqueio de Sobrecarga de Motor Expirado 186 Reset de Contador de Horas
113 Aviso de Sobrecarga do Módulo 187 Reset de Contador de kW
114 Bloqueio de Sobrecarga de Módulo Ativo 188 Modo de Reprogramação
115 Bloqueio de Sobrecarga Módulo Expirado 190 Sistema Alimentado
116 Reset de Emergência Realizado 191 Sistema Desenergizados
117 Aviso de RTD de Estator 192 Baixa Tensão de Controle na Parada
118 Aviso de RTD de Rolamento 193 BIST Padrão Iniciado
119 Aviso de Outros RTD 194 BIST Energizado Iniciado
195 BIST Completo
140 Seccionadora Aberta
141 Seccionadora Fechada

182
Códigos de Alarmes
9.2 Códigos de Alarmes

A lista a seguir apresenta todos os códigos de alarmes da MX³. Os códigos de alarmes correspondem a cada código. Em geral,
um alarme indica uma condição que, se prosseguir, irá resultar em falhas associadas

Código Alarme Descrição Notas


Isso ocorre quando o nível de sobrecarga do motor atinge o valor do
A02 Alarme de Sobrecarga do Motor parâmetro PFN 33. O trip de sobrecarga ocorre quando o nível é atingido
em 100%. O alarme continua ser atuado enquanto o trip não é resetado.
Isso ocorre quando o PTC do motor indica que o motor está com
A05 Alarme do PTC do Motor
superaquecimento, antes do tempo de trip de falha ter expirado.
A06 Alarme do RTD do Estator Isso ocorre quando o RTD do Estator atinge um nível de alarme.

A07 Alarme do RTD dos Rolamentos Isso ocorre quando o RTD dos Rolamentos atinge um nível de alarme.

A08 Alarme de Outros RTDs Isso ocorre quando algum outro RTD atinge um nível de alarme.
Esse alarme existe enquanto a chave MX3 está parada e a tensão de linha
A10 Sequência de Fase Diferente de ABC está ajustada para ABC. Se um comando de partida for dado uma Falha
10 aparece
Esse alarme existe enquanto a chave MX3 está parada e a tensão de linha
A11 Sequência de Fase Diferente de CBA está ajustada para CBA. Se um comando de partida for dado uma Falha
11 aparece
Esse alarme aparece quando a MX3 detecta qua a frequência da linha é
A12 Baixa Frequência na Entrada inferior à definida pelo usuário como limite mínimo. O alarme continua até
a frequência normalizar ou o tempo expirar e a chave entrar em falha

Esse alarme aparece quando a MX3 detecta qua a frequência da linha é


A13 Alta Frequência na Entrada superior à definida pelo usuário como limite máximo. O alarme continua
até a frequência normalizar ou o tempo expirar e a chave entrar em falha

Esse alarme aparece quando a chave MX3 está parada, ajustada para
A14 Alimentação Não Monofásica uma rede monofásica e a tensão de linha não é monofásica. Se o
comando de partida é dado, uma Falha 14 aparece

Esse alarme aparece quando a chave MX3 está parada, ajustada para
A15 Alimentação Não Trifásica uma rede trifásica e a tensão de linha não é trifásica. Se o comando de
partida é dado, uma Falha 14 aparece

Esse alarme aparece quando a chave está parada e subtensão de linha é


A21 Subtensão entre L1-L2
detectada. Se o comando de partida é dado uma falha 21 pode ocorrer

Esse alarme aparece quando a chave está parada e subtensão de linha é


A22 Subtensão entre L2-L3
detectada. Se o comando de partida é dado uma falha 22 pode ocorrer

Esse alarme aparece quando a chave está parada e subtensão de linha é


A23 Subtensão entre L3-L1
detectada. Se o comando de partida é dado uma falha 23 pode ocorrer

Esse alarme aparece quando a chave está parada e sobretensão de linha


A24 Sobretensão L1-L2
é detectada. Se o comando de partida é dado uma falha 24 pode ocorrer

Esse alarme aparece quando a chave está parada e sobretensão de linha


A25 Sobretensão L2-L3
é detectada. Se o comando de partida é dado uma falha 25 pode ocorrer

Esse alarme aparece quando a chave está parada e sobretensão de linha


A26 Sobretensão L3-L1
é detectada. Se o comando de partida é dado uma falha 26 pode ocorrer

Esse alarme aparece quando a chave está trabalhando e uma condição


A27 Perda de Fase de falta de fase é detectada, mas antes do tempo de atraso da falha
expirar. Após o final desse tempo uma Falha 27 ocorre
Esse alarme aparece quando a chave necessita sincronização ou está
A28 Sem Tensão
tentando sincronizar sem detectar nenhuma linha.

183
Código Alarme Descrição Notas

Esse alarme aparece quando a chave entra em modo PORT e está


esperando a alimentação normalizar. Se o tempo de PORT expirar uma
A29 Tempo de PORT Expirado falha F29 ocorrerá.
Esse alarme aparece quando a chave está rodando e a corrente média é
superior à definida mas o tempo de falha ainda não expirou. Quando o
A31 Sobrecorrente tempo expira, uma falha 31 ocorrerá.
Esse alarme aparece quando a chave está rodando e a corrente média é
inferior à definida mas o tempo de falha ainda não expirou. Quando o
A34 Subcorrente tempo expira, uma falha 34 ocorrerá.
Esse alarme aparece quando a chave está rodando e o fator de potência
é superior ao definido mas o tempo de falha ainda não expirou. Quando o
A35 Fator de Potência Adiantado tempo expira, uma falha 35 ocorrerá.
Esse alarme aparece quando a chave está rodando e o fator de potência
é inferior ao definido mas o tempo de falha ainda não expirou. Quando o
A36 Fator de Potência Atrasado tempo expira, uma falha 365 ocorrerá.
Esse alarme aparece quando a chave está rodando e o desbalanço de
corrente é superior ao definido mas o tempo de falha ainda não expirou.
A37 Desbalanceamento de Corrente Quando o tempo expira, uma falha 37 ocorrerá.
Esse alarme aparece quando a chave está rodando e a corrente a terra é
superior à definida mas o tempo de falha ainda não expirou. Quando o
A38 Falha Terra tempo expira, uma falha 38 ocorrerá.
Esse alarme aparece quando a temperatura do módulo de potência é
A47 Alarme de Sobrecarga do Módulo superior a 105%
Esse alarme aparece quando um sinal não válido de tacômetro é
detectado. Esse alarme existira até um sinal de tacômetro válido é
detectado ou o tempo de retardo da falha expirar. Quando esse tempo
A53 Falha de Sinal de Tacômetro expirar uma falha 53 deve ocorrer.
Esse alarme aparece se a DI1 está programada como falha, está em
estado de falha, mas o tempo de falha ainda não expirou. Quando esse
A60 Alarme Externo na DI 1 tempo expirar uma falha 60 ocorrerá
Esse alarme aparece se a DI2 está programada como falha, está em
estado de falha, mas o tempo de falha ainda não expirou. Quando esse
A61 Alarme Externo na DI 2 tempo expirar uma falha 61 ocorrerá
Esse alarme aparece se a DI3 está programada como falha, está em
estado de falha, mas o tempo de falha ainda não expirou. Quando esse
A62 Alarme Externo na DI 3 tempo expirar uma falha 62 ocorrerá
Esse alarme aparece se a DI4 está programada como falha, está em
estado de falha, mas o tempo de falha ainda não expirou. Quando esse
A63 Alarme Externo na DI 4 tempo expirar uma falha 63 ocorrerá
Esse alarme aparece se a DI5 está programada como falha, está em
estado de falha, mas o tempo de falha ainda não expirou. Quando esse
A64 Alarme Externo na DI 5 tempo expirar uma falha 64 ocorrerá
Esse alarme aparece se a DI6 está programada como falha, está em
estado de falha, mas o tempo de falha ainda não expirou. Quando esse
A65 Alarme Externo na DI 6 tempo expirar uma falha 65 ocorrerá
Esse alarme aparece se a DI7 está programada como falha, está em
estado de falha, mas o tempo de falha ainda não expirou. Quando esse
A66 Alarme Externo na DI 7 tempo expirar uma falha 66 ocorrerá
Esse alarme aparece se a DI8 está programada como falha, está em
estado de falha, mas o tempo de falha ainda não expirou. Quando esse
A67 Alarme Externo na DI 8 tempo expirar uma falha 67 ocorrerá
Esse alarme aparece se a entrada analógica exceder o valor definido para
falha, mas o tempo de atraso da falha ainda não expiro. Quando esse
A71 Alarme de Falha na Saída Analógica atraso expira, uma Falh 71 ocorrerá

184
Códigos de Falhas
9.3 Códigos de Falhas

Fault Code Description Controlled Fault Stop Shunt Trip Fault Auto-Reset Allowed
F00 No fault - - -
F01 UTS Time Limit Expired Y N Y
F02 Motor Thermal Overload Trip Y N Y
F03 Slow Speed Time Limit Expired N N N
F04 Speed Switch Time Limit Expired Y N Y
F05 Motor PTC Overtemperature Y N Y
F06 Stator RTD Overtemperature Y N Y
F07 Bearing RTD Overtemperature Y N Y
F08 Other RTD Overtemperature Y N Y
F10 Phase Rotation Error, not ABC N N Y
F11 Phase Rotation Error, not CBA N N Y
F12 Low Line Frequency N N Y
F13 High Line Frequency N N Y
F14 Input power not single phase N N Y
F15 Input power not three phase N N Y
F21 Low Line L1-L2 Y N Y
F22 Low Line L2-L3 Y N Y
F23 Low Line L3-L1 Y N Y
F24 High Line L1-L2 Y N Y
F25 High Line L2-L3 Y N Y
F26 High Line L3-L1 Y N Y
F27 Phase Loss N N Y
F28 No Line N N Y
F29 PORT Timeout N N Y
F30 Instantaneous over current (I.O.C.) N Y N
F31 Overcurrent Y N Y
F34 Undercurrent Y N Y
F35 Power Factor Leading Y N Y
F36 Power Factor Lagging Y N Y
F37 Current Imbalance Y N Y
F38 Ground Fault N Y Y
F39 No Current at Run N N Y
F40 Shorted / Open SCR N Y N
F41 Current at Stop N Y N
F46 Disconnect Fault N Y N
F47 Stack Overtemperature / P.S Failure N N Y
F48 Bypass/2M Contactor Fault Y N N
F49 Inline Contactor Fault Y N N
F50 Control Power Low N N Y
F51 Current Sensor Offset Error N Y N
F53 Tachometer Signal Loss Y N N
F54 BIST Fault N N N
F55 BIST CT Fault N N N
F56 RTD Open or Shorted Y N N
F60 External Fault on DI 1 Input N N Y
F61 External Fault on DI 2 Input N N Y
F62 External Fault on DI 3 Input N N Y
F63 External Fault on DI 4 Input Y N Y

185
Fault Code Description Controlled Fault Stop Shunt Trip Fault Auto-Reset Allowed
F64 External Fault on DI 5 Input Y N Y
F65 External Fault on DI 6 Input Y N Y
F66 External Fault on DI 7 Input Y N Y
F67 External Fault on DI 8 Input Y N Y
F71 Analog Input #1 Level Fault Trip Y N Y
F80 RTD Module Communication Fault Y N N
F81 Keypad Communication Fault Y N N
F82 Modbus Timeout Fault Y N Y
F84 MX to I/O Card Communication Fault N N N
F85 I/O Card Software version Fault N N N
F86 I/O Card Current Offset Error N N N
F87 I/O Card Error N N N
F88 I/O Card Error N N N
F89 I/O Card Software Watchdog N N N
F90 I/O Card Error N N N

I/O Card Program EPROM Checksum


F91 Fault N N N
F94 CPU Error - Software fault N N N

CPU Error - Parameter EEPROM


F95 Checksum Fault N N N
F96 CPU Error N Y N
F97 CPU Error - Software Watchdog N Y N
F98 CPU Error N N N

CPU Error - Program EPROM Checksum


F99 Fault N N N

186

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