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Módulo CB30

Crowbar

Manual do Usuário

REIVAX Automação e Controle


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Módulo CB30 – Crowbar Manual do Usuário

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Módulo CB30 – Crowbar Manual do Usuário

Conteúdo
1 Introdução............................................................................................................................................................. 4
2 Características ...................................................................................................................................................... 5
3 Funcionamento ..................................................................................................................................................... 7
3.1 CIRCUITO DE COMANDO ........................................................................................................................... 7
3.2 CIRCUITO DE POTÊNCIA ........................................................................................................................... 7
3.3 CIRCUITO DE SINALIZAÇÃO DE ATUAÇÃO DO CROWBAR ........................................................................... 7
3.4 CIRCUITO DE MEDIÇÃO ............................................................................................................................. 7
4 Aplicação, Configurações e Ajustes..................................................................................................................... 8
4.1 APLICAÇÃO TÍPICA ................................................................................................................................... 8
4.2 CONFIGURAÇÕES ...................................................................................................................................... 8
4.3 AJUSTES ................................................................................................................................................... 8

Índice de Figuras
FIGURA 1 DISPOSIÇÃO DO FRONTAL ........................................................................................................................ 6
FIGURA 2 – APLICAÇÃO TÍPICA................................................................................................................................ 8

Índice de Tabelas
TABELA 1 – DESCRIÇÃO DOS CONECTORES .............................................................................................................. 6

Anexos
Nº Descrição Número Revisão
1 Esquemático do cartão CB30-A CP-02-34-02-02-Rev 002 - CB30-A.pdf 002
1 Esquemático do cartão CB30-B CP-02-34-02-02-Rev 002 - CB30-B.pdf 002

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INTRODUÇÃO

O Módulo CB30 tem a finalidade de garantir proteção do gerador síncrono e da ponte de tiristores contra tensões
elevadas no campo. Para isso, ele coloca o resistor de descarga em paralelo com o campo, através do
acionamento de dois tiristores em anti-paralelo. Esse acionamento pode ocorrer de duas formas:
• Por sobretensão, positiva ou negativa, que provoca o gatilhamento de um dos tiristores fazendo com que a
corrente de campo (que provocou a sobretensão) circule através do resistor de descarga;
• Por comando externo, quando houver desexcitação de grupo.
Crowbar tem a função de prover um caminho para a corrente de campo nas seguintes circunstâncias:
• Abertura do contator CA ou CC, pois neste caso, não havendo caminho para a corrente de campo circular,
surgiriam sobretensões no campo que poderiam danificar o isolamento dos pólos ou causar danos nos
tiristores;
• Deslizamento de pólos, pois haveria indução de correntes no campo que poderiam circular no sentido
inverso (do campo para a ponte), provocando sobretensões por não haver caminho elétrico de baixa
resistência neste sentido.

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CARACTERÍSTICAS
Alimentação principal: Temperaturas:
Tensão CC ......................................15 VCC ±10% Faixa de operação .......................... 0 a 70 oC
Potência consumida máxima ..........1 W Faixa de estocagem ........................ -20 a 75 oC

Circuito de Comando: Dados mecânicos:


Sinal de entrada ..............................250, 125 ou 24 VCC Peso................................................ 400 gramas
Freqüência dos pulsos ....................10 kHz ± 10% Dimensões...................................... 102x125x135 mm
Largura dos pulsos..........................10 µs ± 20% Fixação........................................... Trilho DIN 50022
Capacidade de Corrente..................1A Encapsulamento ............................. Plástico ABS
Isolação dos Trafos de Pulso ..........2500 V

Modelos:
Circuito de Potência
Isolação...........................................2500 V F 24 VCC F 125 VCC F 250 VCC
Faixa de Configuração....................200 a 1500 V
Corrente de Saída ...........................1 A CÓDIGOS DO SIGE

320620-0 MÓDULO CB30 024


Circuito de Medição
320607-0 MÓDULO CB30 125
Sinal de Entrada..............................200 a 1500 VCC
Ajuste de Saída...............................0 a 10 VCC 320621-0 MÓDULO CB30 250
Fusíveis...........................................250 mA

Circuito de Sinalização
Número de Contatos Secos.............2 (NA)
Tensão de Acionamento .................> 200 VCC
Tensão máxima de contato. ............250 VAC / 220 VCC
Corrente máxima por contato. ........2 ACC
Isolação...........................................1kV
Retardo mínimo..............................50ms
Retardo máximo .............................100ms

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Figura 1 Disposição do Frontal

Pino Descrição Nome


CONECTOR CN1
1 15P
Alimentação 15VCC
2 GND
3 Comando Externo Disparo +
4 (24 ou 125VCC, conforme modelo) Disparo -
5 NA1+
Contato NA1 do Relé de sinalização
6 NA1-
7 NA2+
Contato NA2 do Relé de sinalização
8 NA2-
CONECTOR CN2
1 Saída para o Gatilho do Tiristor (Positivo) GP
2 Saída para o Gatilho do Tiristor (Negativo) GN
3 Não conectado NC
4 Ef +
Saída para medição de Campo
5 EF -
CONECTOR CN3
1 VC+
Tensão de Campo
2 VC-
3 RCB+
Ligações de RCB
4 RCB-
5 Medição sobre RD RD
Tabela 1 – Descrição dos conectores

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FUNCIONAMENTO
Para um melhor entendimento, o circuito elétrico do Módulo CB30 pode ser dividido em 4 partes, como abaixo.

3.1 Circuito de Comando


O circuito de comando é responsável pelo disparo dos tiristores do Crowbar devido a comando externo, quando
há desexcitação da máquina.
A entrada de comando é uma bobina de relé. Acionada, faz com que os tiristores sejam comandados para
descarregar sobre a resistência de descarga a energia armazenada no campo.
O sinal de disparo consiste num trem de pulsos gerados internamente pelo circuito, o qual é isolado através de
dois transformadores de pulsos, acionando ambos os tiristores. A capacidade de corrente deste circuito é de 1A.

3.2 Circuito de Potência


O circuito de potência é responsável pelo gatilho dos tiristores quando a tensão no campo ultrapassa o limite
estabelecido, que depende da configuração do cartão. Nesta condição de tensão excessiva, o circuito de Crowbar
entra em ação para que não exista risco para o gerador.
O nível de disparo por sobretensão é uma função de RCB com uma associação resistiva configurada dentro do
módulo CB30. O circuito eletrônico interno possui sensibilidade para disparar os tiristores quando a tensão do
divisor alcançar aproximadamente 8,2V. Esse valor de tensão polariza os diodos zener da entrada do circuito,
fazendo o circuito entrar em operação. No instante do disparo, o circuito fornece ao tiristor um pulso contínuo
com até 1A de corrente, garantindo o disparo do tiristor.

3.3 Circuito de sinalização de atuação do Crowbar


Este circuito tem como finalidade enviar um comando externo para bloqueio de grupo pela atuação do Crowbar,
seja por comando externo ou por sobretensão.
A atuação do circuito de sinalização se dá quando houver circulação suficiente de corrente pelo resistor de
descarga. Desta forma, o circuito efetua a medição da tensão sobre este resistor e isola este sinal opticamente. A
sinalização se dá por um led no frontal do módulo, e por dois contatos secos de relé.
Existe um retardo na sinalização para evitar sinalização por variações de tensão decorrentes de manobras de
disjuntores.
A sinalização, tanto no led quanto no relé, se mantém enquanto houver corrente considerável circulando pelo
resistor de descarga.

3.4 Circuito de medição


A função deste circuito é condicionar a tensão de campo em nível compatível com o isolador galvânico que
mede esta grandeza. O circuito é um divisor resistivo ajustável pelo trimpot no frontal do módulo. Como
dispositivo de segurança, há fusíveis de proteção, diodos zener e varistor, sendo que os fusíveis estão disponíveis
no frontal do cartão.
Para efetuar o ajuste devem ser seguidos os passos abaixo:
• Aplicar nos terminais de tensão de campo o nível máximo desejado, arredondando para um valor inteiro
superior (Ex: 85V arredondar para 100V, 175V arredondar para 200V, etc.);
• Com auxílio de um multiteste, acompanhar a leitura nos terminais Ef enquanto se ajusta o trimpot para a
leitura de 10V.

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APLICAÇÃO, CONFIGURAÇÕES E AJUSTES

4.1 Aplicação Típica


Este cartão possui basicamente uma aplicação. Desta forma, para garantir o bom funcionamento do mesmo,
devem ser tomados alguns cuidados no que diz respeito à instalação.
Na Figura 2 apresentamos como deve ser feita a instalação do equipamento em campo. Os cabos que ligam o
Módulo CB30 e os gatilhos dos tiristores, deverão ser trançados com suas respectivas referências.

Figura 2 – Aplicação Típica

4.2 Configurações
As configurações possíveis para este cartão dizem respeito somente aos divisores resistivos na placa de potência,
e dependem do projetista, conforme procedimentos de Configuração.

4.3 Ajustes
Os ajustes estão limitados somente à amplitude do sinal de saída do circuito de medição e são feitos através do
trimpot disponibilizado no frontal do cartão. O sinal deve ser ajustado para uma amplitude de 10VCC levando
em conta o máximo valor de entrada arredondando sempre para um valor inteiro superior (100V, 200V, ...600V,
etc.).

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