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INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................................... 3
1.OBJECTIVOS.................................................................................................................................................................................. 4
1.1.Objectivos específicos..............................................................................................................................................................4
2.METODOLOGIA.............................................................................................................................................................................4
3.CONTEXTUALIZAÇÃO................................................................................................................................................................5
3.1.Resíduos Sólidos em Moçambique ..........................................................................................................................................5
3.2.Resíduos Sólidos.......................................................................................................................................................................5
3.3. Definição de Resíduos ………………...……………………………………………………………….……………………….5
8. A Reutilização……………………………………………………………….……………………………….…………………13
Conclusão.......................................................................................................................................................................................... 14
Bibliografias...................................................................................................................................................................................... 15
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INTRODUÇÃO
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1.OBJECTIVOS
1.1.Objectivos específicos
2.METODOLOGIA
Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Também, foi usado o método
indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular
para uma questão mais ampla, mais geral. Para Lakatos e Marconi (2007:86), Indução é um
processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente
constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas.
Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais
amplo do que o das premissas nas quais baseia o trabalho.
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3.CONTEXTUALIZAÇÃO
3.2.Gestão de Resíduos
Funasa (2006), define resíduo sólido como os materiais heterogéneos, (inertes, minerais e
orgânicos) resultantes das actividades humanas e da natureza, os quais podem ser parcialmente
utilizados, gerando, entre outros aspectos, protecção à saúde pública e economia de recursos na
turais.
Para Nobre (2010), a preocupação mundial em relação aos resíduos sólidos tem aumentado
devido ao crescimento da produção, ao aumento da periculosidade de alguns resíduos e à falta de
áreas adequadas para sua disposição final. Continuando, o tema tem-se mostrado prioritário
desde a Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) em escala
global, tanto nos países desenvolvidos, quanto em desenvolvimento.
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Constituído dos resíduos domiciliares, os resíduos de limpeza urbana, e os resíduos de
estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços.
4.2.Resíduos domiciliares
4.3.Resíduos orgânicos
Os resíduos orgânicos são compostos por alimentos e outros materiais que se decompõem pela
natureza, tais como cascas e bagaços de frutas, verduras, galhos e folhas de podas, entre outros.
Todavia, é possível que o resíduo orgânico possa ser compostado para a fabricação de adubos ou
até ter seu conteúdo energético aproveitado, seja através do calor gerado na compostagem seja
através da digestão anaeróbia, que gera biogás, um combustível renovável. 5
4.4.Resíduos inorgânicos
Os resíduos inorgânicos são compostos por produtos manufaturados, tais como cortiças,
espumas, metais e tecidos.
Oriundos da variação pública, poda e capina de espaços e vias públicas como praças, calçadas,
ruas e sarjetas.
4.6.Resíduos especiais
São aqueles resíduos classificados pelos riscos que representam para o meio ambiente e a saúde
públicas, podendo ser provenientes de actividades industriais, hospitalares, agrícolas e exigem
cuidados especiais desde o acondicionamento, transporte, tratamento até destinação final. Podem
ser classificados em:
Classe I - perigosos: São aqueles que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou
infecto-contagiosas, podem apresentar riscos à saúde pública ou ao meio ambiente, ou ainda
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inflamável, corrosivo, reactivamos, toxicidade ou patogénicos; Ex.: pilhas, pesticidas, resíduos
de serviços de saúde infectantes, baterias, lâmpadas, óleos.
Classe II A - não inertes: são aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos
classes I-perigosos ou de resíduos classe II B - inertes. Os resíduos classe II A - não inertes
podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em
água; Ex. Restos de alimentos, papel, resíduos de variação.
Classe II B - inertes: Quaisquer resíduos que, quando amostrados de forma representativa e
submetidos a ABNT 10007 - Amostragem de resíduos sólidos, e submetidos a um contacto
dinâmico ou estático com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, conforme
ABNT NBR 10006 - Procedimento para obtenção de extracto solubilizado de resíduos
sólidos, não tiver em nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores
aos padrões de potabilidade da água, exceptuando-se os padrões de aspecto, cor, turbidez e
sabor (ABNT, 2004). Ex.: tijolos, plástico, aço e vidro.
Rejeitos: aqueles resíduos que não podem ser reaproveitados ou reciclados, devido à falta
de tecnologia ou viabilidade económica para esse fim, entre eles estão: absorventes
femininos, fraldas descartáveis e papéis higiénicos usados.
4.8.Resíduo industrial
4.9.Resíduo hospitalar
Resíduos perigosos produzidos dentro de hospitais, como seringas usadas, jalecos. Por conter
agentes causadores de doenças, este tipo de lixo é separado do restante dos resíduos produzidos
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dentro de um hospital (restos de comida), e é geralmente incinerado. Porém, certos materiais
hospitalares, como aventais que estiveram em contacto com raios electromagnéticos de alta
energia como raios X, são categorizados de forma diferente (o mencionado avental, por exemplo,
é considerado lixo nuclear), e recebem tratamento diferente. Os resíduos hospitalares constituem
o lixo produzido em unidades de prestação de cuidados de saúde, incluindo as actividades
médicas de diagnóstico, prevenção e tratamento da doença em seres humanos ou em animais, e
ainda em actividades de investigação relacionadas.
4.11.Resíduos nucleares
Composto por produtos altamente radioactivos, como restos de combustível nuclear, produtos
hospitalares que tiveram contacto com radioactividade (aventais, papéis, etc), enfim, qualquer
material que teve exposição prolongada à radioactividade ou que possui algum grau de
radioactividade. Devido ao fato de que tais materiais continuam a emitir radioactividade por
muito tempo, eles precisam ser totalmente confinados e isolados do resto do mundo.
Nesta secção é apresentada a legislação moçambicana aplicável a resíduos sólidos urbanos desde
os comandos institucionais, regulamentos e posturas municipais. Um maior destaque é dado ao
Decreto n.º 13/2006, de 15 de Junho de 2006, Regulamento sobre Gestão de Resíduos Sólidos,
por ser o instrumento que aborda com mais detalhe o tema dos resíduos sólidos. Entretanto, há
outros instrumentos legais e normativos que guardam relações com o tema resíduo sólido, os
quais destacam-se:
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Decreto n.º 8/2003, de 18 de Fevereiro de 2003, Regulamento sobre a Gestão de Lixos
Biomédicos;
Decreto n.º 45/2004, Regulamento sobre o Processo de Avaliação de Impacto Ambiental;
Decreto n.º 11/2006, de 15 de Junho de 2006, Regulamento sobre Inspecção Ambiental;
Decreto n.º 13 /2006, de 15 de Junho de 2006, Regulamento sobre a Gestão de Resíduos
Sólidos;
Resolução n.º 86/AM/2008, de 22 de Maio de 2006, Postura de Limpeza de Resíduos
Sólidos Urbanos no Município de Maputo.
O país carece de uma política nacional de resíduos sólidos que contemple de forma ampla as
diversas questões que envolvem o gerenciamento destes resíduos. Entretanto, é importante
salientar a criação do Ministério para Coordenação da Acção Ambiental (MICOA), como órgão
consultivo e deliberativo responsável por assessorar e propor ao Conselho de Governo,
directrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e para os recursos naturais. Há,
ainda, na legislação, instrumentos jurídicos para auxiliados municípios na gestão dos resíduos
sólidos: o Plano Director de Resíduos Sólidos; a Lei de Uso e Ocupação do Solo; Código de
Postura de Limpeza, entre outras disposições.
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5.2.CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
No artigo 5.o, consta a classificação geral dos resíduos sólidos. Há dois tipos de classificação,
pela origem e pela periculosidade.
6.2.Objecto e Âmbito
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Ficam excluídos do âmbito de aplicação do Regulamento (i) os resíduos industriais perigosos,
(ii) os resíduos biomédicos, (iii) os resíduos radioactivos, (iv) as emissões e descargas de
efluentes, (v) as águas residuais e (vi) outros resíduos sujeitos à regulamentação específica.
6.3.Competências
Todas as entidades públicas e/ou privadas que desenvolvem actividades relacionadas com a
gestão de resíduos sólidos urbanos, estão obrigadas a elaborar e implementar um plano de gestão
integrada dos resíduos sólidos urbanos por elas geridos, contendo, no mínimo, a informação do
Regulamento.
6.3.Licenciamento Ambiental
Todas as instalações destinadas a tratamento e deposição final de resíduos sólidos urbanos estão
sujeitas a prévio licenciamento ambiental nos termos do Regulamento sobre o Processo de
Avaliação do Impacto Ambiental.
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O sistema de recolha selectiva deve ser aprovado pelos Conselhos Municipais ou Governos
Distritais, devendo os resíduos ser separados de acordo com as categorias previstas no artigo
14.º.
7.2.TEORIA DO QUATRO Rs
Os princípios básicos para a gestão dos resíduos foram enunciados obedecem a quatro atitudes
do 4R’s que são: Repensar, Reduzir; Reutilizar e Reciclar,
7.3. Repensar
Repensar significa menos embalagens nas mercadorias; significa a utilização de quantidades
mínimas de alumínio; significa menor utilização de petróleo na produção de energia e menor
consumo na distribuição; significa menor desperdício por parte de cidadãos conscientes das
potencialidades inerentes à sua atitude individual; significa consumo responsável; significa
menor consumismo, uma vida de simplicidade voluntária atendo-se ao que de fato é essencial e
importante para o futuro da sociedade humana; significa enfim uma vida visceralmente
comunitária, com cidadãos integrados no contexto do seu espaço de vida imediato e com meio
social no seio do qual vivem e reproduzem as suas esperanças (WALDMAN, 2003, p. 7).
7.4.A Redução
É a parte mais importante da prevenção primária e pode abarcar-se sob dois aspectos, o
quantitativo (através da diminuição do peso e do volume dos resíduos) e o qualitativo (através da
diminuição da perigosidade)
8. A Reutilização
Permite contribuir, pela utilização repetida de bens e produtos, para o abaixamento do peso e
volume dos resíduos produzidos.
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1. Concepção de produtos com maior durabilidade, (exemplo: a embalagem de vidro).
2. Utilização de um dado produto que já não se quer, em outros usos possíveis, (exemplo:
reutilização de roupa velha, que não se veste, como panos para a limpeza).
8.1. Reciclagem
Reciclagem é um processo no qual os resíduos são reaproveitados para um novo produto,
economizando matéria-prima que seria necessária para a produção destes novos produtos.
CAEIRO, S. A. (1998, pag. 210)
Conclusão
Ao chegar o fim deste trabalho, pude constatar que a legislação ambiental apresenta as normas
ambientais, contudo, há inadequação dos meios de implementação, por carência de recursos
materiais, técnicos, humanos e financeiros. Consequentemente, cumpre verificar como o Estado
e os demais órgãos responsáveis pela implementação da legislação ambiental vêm
desempenhando o seu papel, os recursos de que eles dispõem para isso e como esses recursos
vêm sendo aplicados.
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alternativa capaz de minimizar os impactos da disposição dos resíduos no meio ambiente,
tornando disponível matéria-prima que não implique em novos custos à natureza, isto
circuncreve se no Regulamento sobre Gestão de Resíduos Sólidos - Decreto n.º 13/2006, de 15
Junho. Sendo este último o norteador ou mesmo o centro da normalização deste setor que nos
propusemos a apresentar neste trabalho. A consciência de que é necessário integrar à gestão dos
resíduos sólidos, é algo que vem surgindo a partir das situações que muitas cidades, vem
vivendo, principalmente as africanas, como é o caso de Maputo. Essa consciência deve colocar a
todos como co-responsavéis na GRSU, e que a ação ativa de cada um pode, nos levar a resolver
um problema de todos, basta que no mínimo se mudem os comportamentos em relação ao lixo.
Bibliografias
Fernandes, A., M. T. Murta, A. Manuel, I. Amado & Z. Abixai (1993). Poluição na Baía de
Maputo. Revista Médica de Moçambique, 4 (2): 17–22.
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Fernandes, A. (1996). Poluição Costeira: Factos e Figuras. In: Dias, D., P. Scarlet, J. Hatton &
A. Macia (eds). O Papel da Investigação na Gestão da Zona Costeira: Proceedings do workshop.
Maputo, 24-25 Abril. 75–81 pp. Maputo, DCB/UEM.
Fernandes, A. & M. A. E. Hauengue (1999). Mozambique. In: Waruinge, D. & D. Ouya (eds).
Land-Based Sources and Activities Affecting the Marine, Coastal and Associated Fresh Water.
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