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Como é feita a gestão e tratamento de residuos solidos nos bairros urbanos na

cidade de Lichinga.
Índice
Introdução..................................................................................................................................4
Metodologia............................................................................................................................4
1. Capítulo I. INTRODUÇÃO...............................................................................................5
1.1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................5
1.2. Contextualização........................................................................................................5
1.3. Problematização.........................................................................................................6
1.4. Objectivos....................................................................................................................7
1.4.1. Objectivo Geral...................................................................................................7
1.4.2. Objectivos Especificos........................................................................................7
1.5. Questões de pesquisa..................................................................................................7
1.6. Justificativa/relevância...............................................................................................8
1.7. Delimitação temática..................................................................................................8
1.7.1. Delimitação espacial...........................................................................................8
1.7.2. Delimitação temporal.........................................................................................8
1.8. Estrutura do estudo....................................................................................................8
2. CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................9
2.1. Conceitos básicos........................................................................................................9
2.2. Classificação e Caracterização dos residuos solidos..............................................10
2.2.1. Quanto à origem:..................................................................................................11
2.3. Características físicas:..............................................................................................12
2.4. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos......................................................13
3. CAPITULO III: ABORDAGEM METODOLÓGICA..................................................14
3.1. Tipo de pesquisa.......................................................................................................14
3.2. Natureza da pesquisa...............................................................................................14
3.3. Técnicas e instrumentos de colecta de dados..........................................................15
3.5. Quanto aos meios...........................................................................................................16
3.6. População e participantes.............................................................................................17
3.6.1. População................................................................................................................17
3.6.2. Participantes...........................................................................................................17
3.7. Considerações éticas......................................................................................................17
4. Considerações finais.............................................................................................................18
5. Cronograma..........................................................................................................................18
Referencias bibliográficas........................................................................................................19
Introdução
O presente projecto de pesquisa vem como destaque o estudo do Como é feita a gestão e
tratamento de residuos solidos nos bairros urbanos na cidade de Lichinga, visto que
tem si monstrado um grande problema para as zonas urbanizadas e com os residuos
solidos que são produzidos podem afectar não só ao meio em que estamos enseridos
mais também a saude publica e a sociedade no geral. Os alimentos o ar e muito mais.

O problema de mau descarte de residuos solidos é um tema que já tem campo de estudo
não só em moçambique mais também nos outros pais do mundo.

A temática relacionada aos Resíduos Sólidos é frequentemente discutida nas últimas


décadas por decorrência do aumento de seus impactos negativos ao meio ambiente.
Com o desenvolvimento urbano e o crescimento econômico, novos padrões de produção
e consumo se estabeleceram, fragilizando o meio ambiente e assim, destacando a
importância de repensar as práticas de consumo da sociedade na esfera ambiental,
ecológica e social. Esta busca por boas práticas e pelo manejo correto dos resíduos tem
se tornado indispensável com a constatação dos danos à saúde coletiva, o equilíbrio
ecológico e o bem estar dos seres vivos devido à destinação inadequada dos resíduos
sólidos cita Alves 1983.

A gestão integrada de resíduos deve abranger etapas articuladas entre si, desde a não
geração até a disposição final, com atividades compatíveis com as dos demais sistemas
do saneamento ambiental, sendo essencial a participação ativa e cooperativa do
primeiro, segundo e terceiro setor (governo, iniciativa privada e sociedade civil
organizada, respectivamente) (CASTILHOS JR et al, 2003).

Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho de pesquisa foi usado o metodo de pesquisa
bibliografica, com o uso de livros, artigos e pdf´s
1. Capítulo I. INTRODUÇÃO
1.1. INTRODUÇÃO

O presente capitulo aborda sobre os aspectos introdutores do projecto de pesquisa, onde


estão os seguintes item como, a contextualização onde podemos ver o breve historial do
tema do projecto, problematização e a pergunta de partida, objectos o geral e os
especificos, questões de pesquisa, Hipóteses a hipotese e a nula, Justificativa/relevancia
o porque da escolha do tema e a relevancia do tema, delimitação tematica espacial e
temporal e por fim a estrutura onde pode se ver como o trabalho esta dividido.

1.2. Contextualização

O descate de de residuos solidos é um assunto que vem se debatendo a muito pois é de


grande importancia para todos quanto os animais como os Homens mais também para o
meio ambiente, pois a terra em que vivemos é única e o tratamento de como a usamos e
tratamos é um aspectos de vitam importancia.

Falar de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos - GRSU é algo relativamente novo para
Moçambique, um país que conquistou sua independência política e administrativa em
1975. O lixo na cidade de lichinga como em muitas cidades africadas não é só um
problema ambiental, mas muitas vezes um problema social. A rápida urbanização, o
crescimento dos bairros sem nenhum serviço básico, os fluxos migratórios internos, sem
planejamento entre outros serviços básicos, têm desafiado a administração pública a
enfrentar novas realidades. Desafiados pelas demandas municipais, a administração
municipal tem buscando formas de resolver este e outros problemas, sendo em grande
parte a combinação deste problema ambiental e social.

Estima-se que nesta cidade vivem mais de 1.100.000 habitantes, segundo a Direção
Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos e Salubridade em média cada munícipe
produz por dia cerca de 1 kg de lixo e somente cerca de 700 Ton. são depositadas na
Lixeira de Hulene (lixão).

Como indicou se neste texto, o problema de lixo em Moçambique é tido como problema
ambiental e social. Para falar de responsabilidade na GRSU é possível fazer se nos
aparatos do cenário jurídico legal sobre o ambiente e ao mesmo tempo pontuar várias
experiências de GRSU na cidade, ora como tínhamos indicado o lixo é um problema
social em Maputo, ora vejamos:
[...] o lixo restante é recolhido, vendido, ingerido como alimento, por pessoas
normalmente sem trabalho, sem abrigo, sem segurança a que chamamos catadores, que
para poderem sobreviver, perigam a sua saúde, fazendo do lixo fonte de suas vidas.
Mertanen, Langa e Ferrari (2013, p. 11).

Fica então claro que já existe uma organização para responder as fraquezas ou
limitações da instituição que tutela sobre a salubridade. Ora se por um lado existe já
uma organização no nível da administração, falta um trabalho de Educação Ambiental
na cidade.

Em Moçambique, o decreto lei n.º 13 /2006 de 15 de Junho que aprova o Regulamento


sobre Gestão de Resíduos Sólidos, define resíduos sólidos da seguinte forma: resíduos
são substâncias ou objetos que se eliminam ou que se tem a intenção de eliminar ou
ainda que se é obrigado por lei a eliminar, também designados por lixos.

O Conselho Municipal (Poder Público) é quem deve pensar na estratégia para GRSU é
o centro de todas as demandas deste setor, organizando, licenciando, controlando e ou
fiscalizando e acima de tudo garantindo estrutura para que a transporte e deposição
final aconteçam de forma sustentável.

As comunidades que podem ser vistas como as instituições do estado e privadas, devem
ser e educadas e capacidades para compreender os símbolos que vão dar significação a
estratégia do Conselho Municipal no que diz respeito a GRSU. As questões ligadas ao
ambiente tornaram-se mundialmente mais visíveis no início dos anos 1990 e
demandaram a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento.

1.3. Problematização

Com a necessidade cada fez maior de manter o meio ambiente protejido da degradação,
os estudos para sua prevenção esta a ser levados a cabo com muita mais seriedade,
tendo em vista que esses residuos solidos mal descartados podem levar decadas para sua
decomposição.

No actual cenario os residuos na cidade de lichinga tem se monstrado um grande


problema pois nem todos os cidadão sabem o maleficio que estem podem causar ao
meio em que estão envolvidos.
Nota-se ser fundamental que os gestores municipais tenham um plano para combater o
mau descarte dos residuos, o estudo de Langa 2014, volume 2 fala sobre tais planos. A
geração de resíduos sólidos, nas cidades moçambicanas, é um processo que ocorre
diariamente em quantidades e composições que variam conforme seu nível de
desenvolvimento econômico e seus diferentes extratos sociais, atividade econômica,
localização do bairro, mas principalmente pelo costume e hábitos dos munícipes, daí
que é necessário na GRSU pensar na Educação Ambiental, exatamente para mudar o
que historicamente se pensou sobre os resíduos sólidos, a coleta e o afastamento destes,
que se materializa na deposição final. Com isso levanta-se a seguinte questão de
pesquisa:

Como a gestão e o tratamento de residuos solidos pode ser uma forma de


minimizar a poluição do meio na cidade de lichinga?

1.4. Objectivos
1.4.1. Objectivo Geral
 Propor um plano para o gerenciamento de residuos solidos para os bairros
urbanizados, que maximizem o descarte favoravel ao meio ambiente.
1.4.2. Objectivos Especificos
 Auscutar dos gestores municiapais como é feito o descarte de residuos solidos na
cidade de lichinga;
 Identificar instrumentos e procedimentos técnicos que, de baixo orcamento que
auxiliem no descarte de residuos solidos na cidade de lichinga;
 Desenvolver e implementar uma proposta de gerenciamento e tratamento de
residuos solidos para o CMCL com base no diagnostico e documentos de
referencia.
 Propor um plano de acção do sistema desenvolvido para solucionar o mau
descater de residuos solidos.
1.5. Questões de pesquisa

Como o uso de um plano de gerenciamento pode ajudar na melhor deposição de


residuos solidos nas zonas urbanizadas da cidade de lichinga?

Por que um sistema de descater de residuos pode melhor o nivel de vida da sociedade?

Como é feito o descarte de residuos solidos na ciadade de lichinga municipio de


lichinga?
Como a população se identifica com o problema de mau descarte de residuos solidos?

Como o CMCL, prioriza os tipos de residuos solidos e como o seu descarte é feito?

Como pode ser feito o descarte de maneira muito mais sustentavel no CMCL?

Como pode ser aplicado um plano de maximização para a coleta de residuos solidos no
CMCL?

Como a opinião dos sojeitos passivos podem ser uma ferramente que ira influencia para
a melhora de descarte de residuos solidos?

1.6. Justificativa/relevância

A escolha do tema em alusão foi feito para respoder a diversos problemas que a nossa
cidade de lichinga vem notando, pois com o desenvolvimento lento mas continuo a
criação cada vez maior de residuos solidos se monstra um problema. Com isso um
estudo que visa a melhoria desse descarte de residuos solidos (lixo), é um grande aliado
para o campo academico porque tera um olhar cientifico por parte da nossa academia.

Uma visão que pode fazer ver não só ao CMCL mais também o publico em geral o
quanto o descarte de residuos solidos é um grande problema para todos não só no
momento em que esta é feito mas tambem para os proximos anos em que os residuos
podem ficar no nosso solo.

1.7. Delimitação temática


1.7.1. Delimitação espacial

O estudo sera feito na cidade de lichinga no municipio da cidade de lichinha na


procincia de Niassa.

1.7.2. Delimitação temporal

Para o perido em que o tempara ira fazer um breve olhada sera no periodo de 2021 a
2022 pois é um periodo em que a cidade cresceu e teve um aumento na produção de
residuos.

1.8. Estrutura do estudo

Para melhor desenvolvimento deste estudo os capítulos serão divididos para uma
melhor compreensão dos mesmos.
2. CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Conceitos básicos

Resíduos Sólidos tem sido um tema muito comentado nas últimas décadas, quando se
começou a perceber a gravidade de seus impactos ao meio ambiente. Com o
crescimento urbano e o aumento do padrão de consumo veio a importância de se
repensar as práticas de nossa sociedade no âmbito ambiental, ecológico e social. Esta
busca por boas práticas e por um manejo correto dos resíduos têm se tornado
indispensável com a constatação dos danos à saúde coletiva, o equilíbrio ecológico e o
bem-estar dos seres humanos devido à má destinação dos resíduos sólidos

Segundo a Lei Federal 12.305 de 2010, a qual institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos, resíduo sólido é todo:

“[...] material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas


em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado
a proceder, no estado sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e
líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de
esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnicas ou economicamente
inviáveis em face da melhor tecnologia disponível”

Há 35 anos, a lei 75-633 Francesa de 1975 também define, mais resumidamente, resíduos
sólidos como sendo

“[...] todo resíduo de processo de produção, transformação ou utilização, toda


substância, material, produto ou, mais geralmente, todo bem móvel abandonado ou
que seu detentor destina ao abandono”

Percebe-se que apesar dessas leis serem de países diferentes e de épocas distintas, o conceito
é muito próximo, ambos acreditam que o que é descartado pelo seu detentor é considerado
um resíduo sólido. No entanto a lei brasileira acrescenta que este objeto abandonado, só será
um resíduo sólido se não puder ser submetido a soluções técnica ou economicamente viável
em face da melhor tecnologia disponível.

A Lei das Autarquias locais - Lei 2/97, de 18 de Fevereiro, garante aos municípios,
competência para a busca do desenvolvimento local com qualidade ambiental, conferida da
seguinte forma: a autonomia quanto ao licenciamento ambiental e controle dos impactos
ambientais locais; criação e manutenção de parques e áreas verdes; promoção da educação
ambiental e planejamento ambiental entre outros.

Á esta lei associam-se mais 5 especificas, que formalmente são complemento da Lei do
Ambiente, são elas:

 Regulamento sobre a Gestão de Resíduos Sólidos Biomédicos. - Decreto n.º 8/2003, de


18 de Fevereiro.
 Regulamento sobre Inspeção Ambiental - Decreto n.º 11/2006, de 15 de Junho.
 Plano Diretor Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos na Cidade de Maputo;
 Postura sobre a Limpeza da Cidade
 Regulamento sobre Gestão de Resíduos Sólidos - Decreto n.º 13/2006, de 15
 Junho.

Sendo este último o norteador ou mesmo o centro da normalização deste setor que nos
propusemos a apresentar neste trabalho.

A consciência de que é necessário integrar à gestão dos resíduos sólidos, é algo que vem
surgindo a partir das situações que muitas cidades, vem vivendo, principalmente as
africanas, como é o caso de Maputo.

A Lei das Autarquias locais - Lei 2/97, de 18 de Fevereiro, garante aos municípios,
competência para a busca do desenvolvimento local com qualidade ambiental, conferida
da seguinte forma: a autonomia quanto ao licenciamento ambiental e controle dos
impactos ambientais locais; criação e manutenção de parques e áreas verdes; promoção
da educação ambiental e planejamento ambiental entre outros.

Hoje, com o debate sobre os problemas ambientais e a valorização de resíduos no


mercado impulsionou uma série de novos atores, públicos e privados, atraídos pelo
valor dos materiais recicláveis, como falamos no início deste texto ações de coleta
seletiva e reciclagem, ganham espaço para resolver problemas ambientais, sociais e
econômicos. É dentro desse triangulo de fatores que os projetos de reciclagem e coleta
seletiva foram pensados em Maputo. Cinco são os projetos que mereceram destaque
para este trabalho, e vão sendo replicados noutros pontos da cidade, RECICLA,
FERTILIZA, COMSOL, PAGALATA e AMOR.

2.2. Classificação e Caracterização dos residuos solidos

Para classificar e caracterizar o resíduo sólido é necessário verificar as condições de


cada material, quanto às características físicas, químicas, biológicas e também quanto à
origem do resíduo. O objetivo desta diferenciação é possibilitar o adequado
gerenciamento do resíduo de acordo com sua classificação.

Quanto à periculosidade: A norma técnica NBR 10.004/2004 classifica o resíduo de


acordo com o potencial de contaminação do meio ambiente e à saúde pública.

a) Resíduos Classe I – Perigosos;


b) Resíduos Classe II – Não Perigosos:
Resíduos Classe IIA – Não inertes.

Resíduos Classe IIB – Inertes.

Para a classe I são considerados os materiais que apresentam características de


periculosidade como inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e
patogenicidade. Já para os resíduos não perigosos, divididos em IIA e IIB, considera-se
para a classe IIA, que o material apresente características como biodegradabilidade,
combustibilidade ou solubilidade em água. E para o IIB considera-se que o resíduo
submetido a um contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, não
tenha nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos
padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.

A PNRS também descreve a o critério de periculosidade como classificatório, mas não


distingue os não inertes dos inertes.

2.2.1. Quanto à origem:

Outro critério utilizado pela lei 12.305/2010 é o da origem do resíduo, que podem ser:

a) resíduos domiciliares: oriundos da atividade doméstica;


b) resíduos de limpeza urbana: provenientes da limpeza urbana
c) (varrição, limpeza de logradouros e vias públicas);
d) resíduos sólidos urbanos: a soma das alíneas “a” e “b”;
e) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: são os
referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”;
f) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: resíduos gerados nessas
atividades, excluindo os referidos na alínea “c”;
g) resíduos industriais: gerados na indústria e no seu processo de produção

g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de

saúde, conforme regulamento e normas estabelecidas pelos órgãos do estaudo.

h) resíduos da construção civil: gerados nas construções, reformas, reparos e


demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e
escavação de terrenos para obras civis;

i) resíduos agrossilvopastoris: oriundos das atividades agropecuárias e silviculturais,


incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades;
j) resíduos de serviços de transportes: originários de portos, aeroportos, terminais
alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;

k) resíduos de mineração: provenientes da atividade de pesquisa, extração ou


beneficiamento de minérios.

2.3. Características físicas:

De acordo coma FUNASA,2007 as características físicas analisadas devem ser:

a) Compressividade: é a redução do volume dos resíduos sólidos quando


submetidos a uma pressão (compactação);
b) Teor de umidade: compreende a quantidade de água existente na massa dos
resíduos sólidos;
c) Composição gravimétrica: determina a porcentagem de cada constituinte da
massa de resíduos sólidos, proporcionalmente ao seu peso.

Tabela 1.Padrão de cores para a coleta seletiva


Padrão de cor - Resolução CONAMA 275/2001
Cor Tipo de material
Azul Azul Papel/papelão
Vermelho Vermelho Plástico
Verde Verde Vidro
Amarelo Amarelo Metal
Preto Preto Madeira
Laranja Laranja Resíduos perigosos
Branco Branco Resíduos ambulatoriais e de
serviços de saúde
Roxo Roxo Resíduos radioativos
Marrom Marrom Resíduos orgânicos
Cinza Cinza Resíduo geral não reciclável ou
misturado, ou
contaminado não passível de separação.
Fonte: Resolução CONAMA 275/2001
2.4. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

A Política Nacional de Resíduos Sólidos de 2010 em suas definições apresenta o


conceito de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos como:

“Conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma
a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com
controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável”.

Já CASTILHOS JR et al (2003), acrescenta que no gerenciamento de resíduos sólidos


urbanos integrado, deve abranger etapas articuladas entre si, desde a não geração até a
disposição final, com atividades compatíveis com as dos demais sistemas do
saneamento ambiental, sendo essencial a participação ativa e cooperativa do primeiro,
segundo e terceiro setor (governo, iniciativa privada e sociedade civil organizada,
respectivamente).

Neste sentido o gerenciamento integrado revela-se com a atuação não somente do poder
público, mas também dos demais agentes envolvidos na gestão, a população,
empenhada na separação e acondicionamento adequada em casa; os grandes geradores,
responsáveis pelos próprios rejeitos, (vista para a logística reversa); os catadores,
organizados em cooperativas; os estabelecimentos que tratam da saúde, separando
adequadamente os resíduos perigosos e os comuns; e a prefeitura, através de seus
agentes, instituições e empresas contratadas, faz o papel de gerente do sistema integrado
(IBAM, 2001).

O gerenciamento integrado contém decisões estratégicas a serem seguidas dentro da


prestação, fiscalização e controle dos serviços públicos de manejo de resíduos sólidos,
sendo que essas ações e operações devem encontram-se interligadas e comprometidas
entre si.

Há diversos tipos de arranjos das etapas de um manejo adequado, serãocitado dois


autores, dos quais será possível fazer uma adaptação mais apropriada ao estudo de caso.

De acordo com MONTAGNA ET AL, 2012, as etapas de manejo a serem seguidas são
basicamente: geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento,
transporte, tratamento e disposição final. Já a RECESA, 2007, apresenta as seguintes
etapas: segregação, coleta, manipulação e acondicionamento, transporte,
armazenamento, transbordo, triagem e tratamento reciclagem, comercialização e destino
final.

Adaptando ao caso de uma empresa teremos:

 Geração;
 Segregação;
 Acondicionamento e coleta interna;
 Triagem (classificação, quantificação);
 Reuso/reciclagem;
 Armazenamento;
 Tratamento
 Coleta e transporte;
 Disposição final.

Ampliando a definição para todo e qualquer geração de resíduos sólidos, pode-se


considerar que é um documento que descreve o diagnóstico do local de estudo e define
metas e programas de ações para estabelecer o gerenciamento de resíduos desde sua
produção até seu destino final, descrevendo opções para diminuição de sua geração e
exigindo o comprometimento da administração. Esse compromisso é condição essencial
para uma efetiva política de responsabilidade socioambiental que inclua a gestão de
resíduos sólidos como uma questão fundamental (MMA, 2014).

3. CAPITULO III: ABORDAGEM METODOLÓGICA

Quanto a metodologia usada optou-se por uma abordagem pesquisa bibliográfica, pois
buscou-se apoiar em livros, artigos, dissertações e teses elaborados que tem relação com
a temática discutida.

3.1. Tipo de pesquisa

Descritiva

Segundo Gil (1999), a pesquisa descritiva têm como finalidade principal a descrição das
características de determinada população ou fenómeno, ou o estabelecimento de
relações entre variáveis.

3.2. Natureza da pesquisa


Quanto ao tipo de pesquisa, iremos usar a pesquisa mista, que comporta a abordagem
qualitativa e quantitativa.

Segundo Knechtel (2014), a pesquisa quantitativa é uma modalidade de pesquisa que


actua sobre um problema humano ou social, é baseada no teste de uma teoria e
composta por variáveis quantificadas em números, as quais são analisadas de modo
estatístico enquanto que a pesquisa qualitativa se objectiva aprofundar-se na
compreensão dos fenômenos que estuda acções dos indivíduos, grupos ou organizações
em seu ambiente ou contexto social, interpretando-os segundo a perspectiva dos
próprios sujeitos que participam da situação, sem se preocupar com representatividade
numérica, generalizações estatísticas e relações lineares de causa e efeito.

3.3. Técnicas e instrumentos de colecta de dados

Em nossa pesquisa importaremos as técnicas tal como entrevista sime-estruturada e a


observação.

o Entrevista Sime-estruturada

Esta técnica compreende o desenvolvimento e uma interacção de significados em que as


características pessoais do entrevistado influenciam decisivamente em seu curso a
escolha dessa técnica esta no facto dela ajudar ao investigador a conhecer o sentido que
os sujeitos se dão aos seus actos e o acesso profundo e complexo é proporcionado pelos
discursos enunciados pelo sujeito.

A entrevista semi-estruturada é um método mais espontâneo, em que o entrevistador faz


apenas algumas perguntas predeterminadas. O restante do processo é parecido com uma
conversa, não planeado com antecedência.

o Observação

A observação consiste em observar, notar e examinar fatos, fenómenos,


comportamentos e/ou actividades que sejam de interesse da pesquisa, constituindo-se
em um instrumento de colecta de dados que auxilia na identificação de aspectos da
realidade sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seus
comportamentos; (Leitão, 2005, p.32), já para Gil (2008), a observação directa consiste
na visualização e registo sistemático de padrões de comportamento das pessoas ou
outros objecto de forma obter informações sobre o objecto da pesquisa.

Podemos perceber que tanto (Leitão, 2005), e Gil (2008), consideram um método de
colecta de dados sobre um fenómeno ou situação individual, e caracteriza-se pelo facto
de o investigador estar no local onde o evento ocorre sem interferir ou alterar o
ambiente, pois, caso contrário, os dados obtidos não seriam válidos.

Neste caso foi escolhida a técnica de observação directa pois a pesquisadora pretende
tirar inalações directas do que terá observado permitindo uma melhor percepção do
caso. Podemos dizer que na observação directa que ira permitirperceber da problematica
em analise.

3.5. Quanto aos meios


Para o estudo serão usados os meios Documental, Bibliografico e Exploratorio.

o Pesquisa Bibliográfica

A pesquisa bibliográfica é um procedimento exclusivamente teórico, compreendida


como a junção, ou reunião, do que se tem falado sobre determinado tema, como ensina
Fonseca (2002: 32), ou a pesquisa bibliografica é feita a partir do levantamento de
referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrónicos, como
livros, artigos científicos, páginas de web sites.

Entretanto, existem pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa


bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher
informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a
resposta

Para a estudante a pesquisa bibliográfica, tem como principais exemplos as


investigações sobre ideologias ou aquelas que se propõem à análise das diversas
posições acerca de um problema.

o Pesquisa documental

Para Marcia (2001), a pesquisa documental considera-se uma técnica de pesquisa


qualitativa responsável por coletar e selecionar informações através da leitura de
documentos, livros, revistas, gravações, filmes, jornais, bibliografia, etc....
Em comparação com outros métodos, a pesquisa documental não é tão popular, pois a
estatística e a quantificação são consideradas formas mais seguras de analisear os dados.
Na optica do mesmo autor esse tipo de pesquisa costuma estar associado à pesquisa
histórica, de modo que os pesquisadores perdem a confiança devido à falta de clareza.

o Pesquisa exploratoria

O principal objectivo de uma pesquisa exploratória é a obtenção de insights e ideias.


Muitas vezes, no início de um estudo, os problemas a serem investigados não estão
totalmente definidos e faltam informações para a sua compreensão completa.

3.6. População e participantes


3.6.1. População
No presente trabalho temos como população um total de 30 trabalhadores das
empresas DUNUCA e META BLOCOS.

Segundo Goffman (1998), considera de população o conjunto de pessoas, objectos, ou


agregado de todos os casos específicos designado por especificações, que são variáveis
de interesse para o pesquisador, já para Filio ﴾2009), considera de população o conjunto
de indivíduos que partilham de mesmas características e que interessam para o
pesquisador aquando da sua pesquisa.

Podemos afirmar que a população deve ser considerada um conjunto de objectos,


pessoas com as mesmas características e que sejam parte de uma investigação. No
presente estudo serão os trabalhadores das duas empresas em analise.

3.6.2. Participantes
Para o presente projecto se tera como participantes um total de 10. Estes são
conhecedores da materia em analise.

3.7. Considerações éticas


o Não serão expostos os nomes das pessoas que serão entrevistados (Sigilo).
4. Considerações finais

Os municipios estão cada vez mais precionados pelo povo e pelas organizacões de
saudo publica para a remoção de residuos solidos, para manter a cidade muito
organizada. E com isso chegamos as seguites conclusões, os residuos são um mal para
todos os que entrem em contacto com eles e com isso a sua remoção é uma prioridade
para todos.

5. Cronograma
Segundo Marconi e Lakatos (2010), Cronograma ‫״‬é previsão de tempo que será gasto na
realização do trabalho de acordo com as actividades a serem cumpridas
Referencias bibliográficas
Minayo, M.C.S. (2004), Pesquisa social: teoria, metodo e criatividade. Petrópolis:
Vozes.
Leitão, G.T. (2000). Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas.
Lundin,E.S. (2016). Como fazer uma monografia. Porto Editora: Porto.
Lakatos, E. M. & Marconi, M. A. (2010). Metodologia Científica. São Paulo:Atlas.
Lakatos, E.M & Marconi, M.(2007). Fundamentais de metodologia Científica, São
Paulo: Atlas.
ALVES, Elizete Lanzoni. A proteção ambiental e a instrumentalidade da averbação
informativa de áreas contaminadas no registro de imóveis: uma perspectiva da
Accountability Ambiental na Sociedade de Risco. 2013. 419 f.

Tese (Doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina – Curso de Direito,


Florianópolis, 2013.

ASSOCIAÇÃO 10.004 - Resíduos Sólidos – Classificação. Rio de Janeiro, 2004.

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ASSOCIAÇÃO. Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e


armazenamento de produtos – Requisitos e métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNTNBR 7501 -


Transporte terrestre de produtos perigosos —Terminologia. Rio de Janeiro, 2011.

ASSOCIAÇÃO. Sacos plásticos para acondicionamento de lixo –Requisitos e métodos


de ensaio. Rio de Janeiro, 2002.

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