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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Português

A problemática gestão da Poluição ambiental industrial em Nacala-Porto

Floriana Marieta Nampova

Nacala-Porto, março de 2024


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Português

A problemática gestão da Poluição ambiental industrial em Nacala-Porto

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura
em Ensino de Português da UnISCED.

Tutor: Mestre, Juma Manuel

Floriana Marieta Nampova

Nacala-Porto, março de 2024


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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................... 5
2. Justificativa e Relevância do tema .............................................................................................. 6
3. Objetivos da Pesquisa.................................................................................................................. 7
4. Metodologia ................................................................................................................................ 7
5. AS ACTIVIDADES INDÚSTRIAS E RESPECTIVOS IMPACTOS AMBIENTAIS ........ 8
5.1. Poluição ambiental .................................................................................................................. 8
5.1.1. Aspectos Gerais ................................................................................................................... 9
5.1.2. Poluição das Águas ........................................................................................................... 10
5.1.3. Poluição do Ar ................................................................................................................... 12
5.2. REGULAMENTOS E POLÍTICAS AMBIENTAIS E SUA INFLUÊNCIA NA
GESTÃO DA POLUIÇÃO AMBIENTAL ............................................................................. 12
5.3. Factores que tornam Problema a gestão da poluição ambiental industrial ............................ 14
5.4. Medidas para minimizar os problemas da Poluição e devasto de Recursos naturais ............ 15
5.5. Prevenção à Poluição e Redução na Fonte ............................................................................ 16
6. ECOLOGIA E METABOLISMO INDUSTRIAL ........................................................... 17
7. Sistemas de Gestão Ambiental visão geral ................................................................................ 18
8. Normas ISO 14001 .................................................................................................................... 19
8.1. Critério para a seleção de aspectos ambientais. .................................................................... 19
9. Avaliação de Ciclo de Vida ....................................................................................................... 20
10. Conclusão .............................................................................................................................. 21
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Lista de Siglas

ACV- Avaliação do Ciclo de Vida

INNQ- Instituto Nacional de Normalização e Qualidade

ISO - International Organization for Standardization significado em portuguesa Organização


Internacional de Normalização

SGA - Sistema de Gestão ambiental


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1. Introdução

Apesar dos maiores esforços das organizações internacionais assim como do governo
nacional em elaborar normas, leis e decretos para deter a exploração desenfreada de recursos
naturais e dos impactos ambientais gerados pelos processos industriais, observa-se uma
deficiente gestão dos efluentes e dos resíduos sólidos industriais e poluição inestimada da
atmosfera que acabam apoquentado os processos dinâmicos e funcionais do ambiente
afectando consequentemente a qualidade da vida humana. No presente trabalho são
apontados sob ponto de vista os factores que supostamente estão por de trás desses
fenómenos, bem como uma breve análise dos efeitos das normas, leis e decretos face aos
interesses com a protecção do ambiente. Contudo, observando-se que tais normas têm
desempenho condicionado no que tange ao seu cumprimento da parte dos gestores
empresariais assim como dos auditores, é também dada sumariamente o ponto de vista as
razões de as leis não serem cumpridas na íntegra e, são também aludidas as medidas que
deviam ser implementadas sob ponto de vista no sentido de garantir um desenvolvimento
sustentável, o objeto do relatório Brundtland.

O trabalho encontra-se organizado em introdução, desenvolvimento e conclusão. Como


qualquer outro trabalho de caracter científico critérios como a justificativa, objetivos e
metodologias são logo apontadas nas primeiras páginas posteriores a introdução.
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2. Justificativa e Relevância do tema

A adoção de práticas de prevenção à poluição em um processo produtivo industrial requer um


planeamento criterioso, onde são apontados e analisados os problemas (origens e causas da
poluição) para que sejam encontradas, avaliadas e implantadas soluções (alternativas de
prevenção à poluição). As indústrias operacionais em Nacala-Porto tornam uma ameaça ao
ambiente quando as suas práticas de e valorização do mesmo, as práticas de prevenção à
poluição, quando existem, são adotadas por pequeno número das empresas, que geralmente
têm sido as multinacionais, que dispõem de recursos financeiros e incentivos para adotar
tecnologias limpas e eficientes em seus processos produtivos.

Neste trabalho, buscou-se estudar e avaliar o porque da problemática gestão da poluição


ambiental industrial, o grau de implementação das normas e políticas de prevenção à poluição
disponíveis na literatura técnica especializada bem como factores que contribuem para não
seguimento de normas nos processos produtivos das industrias, como também procurou trazer
as ferramentas de apoio que podem ser empregadas no processo de identificação de
oportunidades e de implantação de práticas de prevenção à poluição.

Os resultados da pesquisa fornecem subsídios para que trabalhos semelhantes sejam


desenvolvidos, divulgando as práticas de prevenção à poluição e usufruto de recursos naturais
tanto no meio acadêmico, quanto no meio industrial.
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3. Objetivos da Pesquisa

O objetivo principal desta pesquisa é sistematizar a metodologia de identificação de aspectos e


impactos ambientais quando dos serviços, produtos e processos produtivos industriais e propor
meios de avaliação de oportunidades de prevenção à poluição. Para tanto, são objetivos
específicos do tema:

✓ Levantar e analisar a situação actual no que diz respeito a gestão da prevenção da


poluição ambiental industrial;
✓ Identificar alternativas de prevenção à poluição disponíveis nas literaturas técnicas
aplicáveis a todas indústrias;
✓ Realizar uma avaliação preliminar do grau de implementação e cumprimento das
normas de prevenção a poluição recomendadas pelos órgãos internacionais assim
como das leis nacionais e,
✓ Identificar as barreiras da implantação e rigor das normas e leis de práticas de
prevenção à poluição no âmbito dos auditores.

4. Metodologia

O presente estudo pode ser classificado quanto aos fins como uma pesquisa exploratória, uma
vez que é realizada em área na qual há acúmulo e sistematização de conhecimento e, também,
por ser um estudo que se refere à captação da realidade, associada a caminhos, formas,
procedimentos a fim de atingir um objetivo pré-determinado.

Quanto aos meios ela é uma pesquisa bibliográfica uma vez que se baseia em material
publicado. Concretizou-se com a coleta de dados que se deu início à análise e interpretação dos
mesmos permitindo a assimilação dos dados práticos com informações levantadas no decorrer
da revisão da literatura. A análise se deu mediante a visualização da realidade do após a coleta
dos dados e, conhecimento da situação como um todo.
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5. As actividades Indústrias e respectivos impactos ambientais

A industrialização, acompanhada com a insuficiente gestão dos riscos relacionados tem causado
grandes impactos ambientais na cidade de Nacala-Porto, no País assim como a nível do mundo.
Estes impactos estão por de trás do que é chamada de poluição ambiental industrial gerados
pelos aspectos ambientais de cada unidade industrial onde o homem é o principal propulsor.

Segundo Godinho (2010), Aspectos Ambientais são elementos das actividades, produtos ou
serviços de uma organização que podem interagir com o meio e, Impactos ambientais são
quaisquer alterações no ambiente, adversa ou benéfica, resultante, total ou parcial dos aspectos
ambientais de uma organização.

5.1. Poluição ambiental

A poluição ambiental é definida como sendo,

“A introdução directa ou indirecta, por acção humana, de substâncias, vibrações,


calor ou ruído no ar, na água ou no solo, suscetíveis de prejudicar a saúde humana ou
a qualidade do ambiente e de causar deteriorações ou entraves ao usufruto do
ambiente ou a outras utilizações ilegítimas deste último (GODINHO, 2010)”.

A lei Moçambicana no 20/97 de 1 de outubro define Poluição como sendo, deposição no


ambiente de substâncias independentemente da sua forma, bem como da emissão de luz, som
e outras formas de energia, de tal modo e em quantidades tal que o afecte negativamente.

Nas duas definições sobre a poluição, encontramos elementos comuns que sustentam o
pensamento global sobre o que deve ser considerado de poluição, contudo, poluir é sem
contornos, ameaçar o funcionamento dos meios naturais, explorando-os acima dos seus
níveis de reversibilidade ou despejando poluentes em grande escala.

Os impactes da poluição na saúde pública são a principal preocupação e


motivação da maioria das políticas, havendo uma forte evidência na ligação entre a
poluição do ar e a mortalidade e morbilidade da população em geral, tanto em países
desenvolvidos como em países em desenvolvimento. Os efeitos adversos para a saúde
podem ser observados a curto, médio e longo prazo, sendo que nas últimas duas
décadas aumentaram os riscos cardiovasculares devido à exposição a partículas
inaláveis (HOLLOWAY, 2003 apud LEAL, 2008).
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5.1.1. Aspectos Gerais

De facto, havendo evidências de poluição atmosférica na cidade de Nacala-Porto torna inegável


afirmar que o homem desta cidade está a exercer grandes influências no desgaste do ambiente.
Poluição resultante das atividades humanas em geral, entretanto, são atividades da indústria as
maiores fontes geradoras de resíduos perigosos e impactos ambientais. À medida que a
sociedade evolui tecnologicamente estes impactos têm sido ampliados em diversidade e
intensidade. O esgotamento dos recursos naturais utilizados como fonte de energia e matérias-
primas, a poluição do solo, da água e do ar são os principais problemas ambientais decorrentes
da industrialização.

“O potencial poluidor de uma atividade industrial ou produto depende principalmente


do processo empregado. Os resíduos industriais (sólidos, líquidos ou gasosos) são
produzidos a partir de diversos processos, e a quantidade e toxicidade do resíduo varia
de acordo com os processos industriais específicos (SHEN, 1995 apud LEAL, 2008),”.

Desde então a problemática de poluição não somente afecta a uma zona, região ou País como
é percecionado pelo maior número de usuários do ambiente particularmente dos empresários
estrangeiros. Estes últimos buscam explorar os recursos e factores de trabalho no ambiente
poluindo e devastando os seus recursos com o mito de que os problemas adversos desse mau
usufruto não lhes dirão respeito muito menos lhes afectarão tendo o pensamento de que no final
de tudo vão ao País de origem e safar-se-ão do suposto problema.

A ideia apresentada anteriormente, pode encontrar sustento pois ela é verificada em muitos
gestores empresarias de origem indiana relativamente a outros gestores de descendências
diferentes. Esse pensamento vai além dos problemas que afectam o ambiente abrangendo o
relacionamento entre o patronado e trabalhador. Com esta última dificuldade torna meramente
difícil um simples trabalhador intervir no mau desempenho ambiental duma empresa sob pena
de ser despedido. Portanto não porque devia ser inteiramente da responsabilidade dos
trabalhadores intervirem nos factos de mau desempenho ambiental das empresas, mas também
as entidades de direito, os auditores e outros reguladores poderiam fazer face a este mal
contudo, são feitas auditorias mas é apontado a seguir o pior mal de todos.

Aliado ao pensamento dos gestores que buscam desgastar o ambiente, alguns autores defendem
que,

“Os problemas ambientais não conhecem fronteiras nacionais. A diminuição da


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camada de ozono, os efeitos das mudanças climatéricas, a poluição dos mares e a


destruição das florestas afectam a população mundial. O barulho da aviação, as
emissões dos canos de escape dos veículos, os lixos, a qualidade da água dos rios e o
ambiente que nos rodeia têm um grande impacto na nossa saúde e bem-estar
(GODINHO, 2010)”.

5.1.2. Poluição das Águas

O volume de detritos despejados nas águas tornou-se cada vez maior, superando a capacidade
de purificação dos rios e oceanos, passou a ser despejada na água grande quantidade de
elementos que não são biodegradáveis, ou seja, que não são decompostos pela natureza. Tais
elementos como os plásticos, detergentes e os pesticidas, vão se acumulando nos rios, lagos e
oceanos, diminuindo a capacidade de retenção de oxigênio das águas e, consequentemente,
prejudicando a vida aquática.

O facto da poluição das águas é notório nos sistemas de drenagem de Nacala-porto onde
observa-se maior concentração de óleos queimados, plásticos rejeitados em diferentes usos,
produtos químicos eliminados em diferentes indústrias percorrendo diferentes condutos que
ligam directamente com as redes públicas de esgoto bem como dos riachos como é o caso do
rio Maiaia.

A eliminação dos efluentes não preocupa somente pelo facto desses percorrerem a rede pública
de esgoto, outra preocupação pontual é o facto de que maior parte das condutas de água Potável
que abastecem a cidade têm fuga e, a população tira a tal água da fuga para consumo para
contornar-se dos custos quando tira numa torneira ou num depósito, sem saber que a água que
tira é uma água já contaminada.

A poluição das águas realizada pelas indústrias é causada, sobretudo pelos compostos orgânicos
e inorgânicos”.

“Os compostos orgânicos compreendem principalmente os combustíveis fósseis


(petróleo, carvão mineral e gás natural). Desses, o petróleo tem sido o maior causador
de poluição ambiental. Com o intenso tráfego de navios petroleiros, esse tipo de
poluição alcança níveis elevadíssimos. Os navios soltam petróleo no mar
rotineiramente, por ocasião da lavagem de seus reservatórios. Esses resíduos de petróleo
lançados ao mar com a água da lavagem representam cerca de 0,4 a 0,5% da carga total.
Só no Mediterrâneo, calculou-se que a quantidade de resíduos petrolíferos despejados
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num único ano (1970) foi de 300.000 toneladas. Numerosas praias francesas e italianas
no Mediterrâneo foram declaradas poluídas por petróleo e algumas até interditadas para
banho de mar. Em 1990, foi despejado nos mares e oceanos cerca de 1 milhão de
toneladas de petróleo (LEAL, 2008)”.

Declaração desta só pode nos remeter a uma reflexão, o facto acima é de um país com
mecanismos de medição da poluição feita num dado período por cada processo industrial. As
perguntas que não podem calar sobre a situação de Nacala-Porto ou do País no seu todo são:
em que estágio de poluição se encontram as nossas águas e o ambiente no geral? Se não
soubemos por conta de falta de instrumentos de medição, quando teremos tais instrumentos de
modos a saber a nossa situação? Enquanto não sabemos sobre o nível de poluentes emitidos ao
nosso ambiente, será que temos que continuar com os mesmos procedimentos que arriscam a
nossa vida e em particular a futura? Uma vez não tendo instrumentos de monitoria ambiental
será que nos preocupar em considerar cada procedimento industrial como sendo nocivo ao
ambiente e que carece de previdências não nos faz sentido?

Leal (2008) diz que “1 litro de óleo ou petróleo pode contaminar 1m³ de água”

Por esta suposição alude-se abaixo os danos que o petróleo forma numa camada superficial da
água para trazer a ideia das consequências já criadas, dentre os danos elencam-se:

✓ Cobertura das folhas das plantas flutuantes impedindo de realizar a fotossíntese e


destruindo-as;
✓ Penetrando nas brânquias e na boca dos peixes, mata-os asfixiado e/ou intoxicado;
✓ Impregnando as penas das aves, intoxica-as e as impede de voar para buscar alimento,
o que acaba por matá-las;
✓ Alcançando as águas continentais e subterrâneas, pode ser ingerido pelo homem, cujo
aparelho digestivo fica impedido de absorver os alimentos, com sérias consequências
para a saúde geral do organismo.
A proporção de 1 litro de óleo para 1m³ de água pode nos forçar a ditos que estamos remetidos
a um grande desafio visto que actualmente Nacala-Porto esta conhecer uma nova era de
comercialização onde a venda informal de combustíveis tornou factor que sustenta o poder de
subsistência, as zonas altas e baixas que caracterizam a topografia de Nacala-Porto, cada
derrame de combustível ou óleo feito depois de uma precipitação já pode geralmente dar a ideia
duma analise do resto que acontece para a praia e os depósitos de água doce, além de ter um
dos maiores portos que recebe maiores navios com diversas cargas incluindo os combustíveis.
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5.1.3. Poluição do Ar

O desenvolvimento industrial tem originado em todo o mundo um aumento crescente da


emissão de poluentes atmosféricos. O acréscimo das concentrações atmosféricas de
substâncias, a sua deposição no solo, nos vegetais e nos materiais é responsável pela redução
da produção agrícola, danos nas florestas, degradação de construções e de uma forma geral
origina desequilíbrios nos ecossistemas.

O clima também é afetado pela poluição do ar, o fenômeno do efeito estufa está aumentando a
temperatura em nosso planeta onde os gases poluentes formam uma camada na atmosfera,
bloqueando a dissipação do calor, o calor fica concentrado na atmosfera, provocando mudanças
climáticas.

“Em algumas regiões respirar ar puro implica ameaças à saúde, especialmente para os
mais velhos e os que sofrem de asma, ou outros problemas respiratórios, ou, ainda, para
aqueles que têm um problema cardíaco. Na Alemanha, as concentrações de dióxido de
enxofre na atmosfera tornaram-se tão perigosas, que as pessoas são aconselhadas a não
saírem de casa (LEAL, 2008),”.

A gestão da qualidade do ar envolve a definição de limites de concentração dos poluentes na


atmosfera, a limitação de emissão dos mesmos, bem como a intervenção no processo de
licenciamento, na criação de estruturas de controlo da poluição em áreas especiais e apoios na
implementação de tecnologias menos poluentes.

A situação actual de Nacala-Porto expressa necessidade de análise meticulosa sobre a seriedade


na gestão da qualidade de ar, bem como da gestão da poluição ambiental nos raios de
abrangência das indústrias.

A situação da estrada principal que liga o porto de Nacala à estátua de Eduardo Mondelane
aquém do parque municipal, concretamente nas áreas de abrangência da fábrica da Farinal é
sentida o fenómeno da poluição através do cheiro desagradável que domina a área e, respirar ar
puro nessa zona é um desafio e escolha entre o risco e a necessidade pontual.

5.2. Regulamentos e Políticas Ambientais e sua influência na gestão da poluição


ambiental

Regulamentos e políticas bem definidas e cumpridas representam potenciais instrumentos na


conservação do ambiente.
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Apesar de todas não conformidades nas empresas, o País dispõe de políticas que visam a gestão
da poluição ambiental advinda de todo circuito industrial.

“As políticas ambientais são aquelas políticas que apresentam uma preocupação
explícita quanto à proteção, conservação e uso dos recursos naturais e do meio ambiente.
Essas políticas são expressas na legislação e na organização institucional
correspondente e, definem os instrumentos de intervenção do Estado na administração
dos recursos e da qualidade do meio ambiente, (ALMEIDA, 2004) ”.

Conforme as preocupações com o ambiente e o futuro da vida na terra, organizações


internacionais estabelecem normas que estão viradas inteiramente com a preservação do
ambiente onde são descritas recomendações para todos processos, produtos e serviços
industriais. No exemplo concreto é da Norma ISO 14001 que fala de SGA e 9001 que fala da
Qualidade.

Moçambique como parte de todo mundo e que se subscreve a essas normas estabelece as
respectivas leis e decretos para além de existir a INNQ que respondem aos interesses de
preservação do meio ambiente e fazem parte dessas leis:

✓ Decreto nº 54/2015 que Regula sobre o processo de Avaliação de Impactos Ambientais;


✓ Diploma ministerial nº 129/2006 que da directiva geral para elaboração de estudo de
impacto ambiental;
✓ Decreto nº 13/2006 que Regula a gestão dos Resíduos Sólidos;
✓ Decreto nº 25/2011 que Regula sobre o processo de Auditoria ambiental;
✓ Decreto nº 11/2006 que fala sobre inspecção ambiental;
✓ Lei nº 19/97 Lei de Terra;
✓ Lei nº 20/97 lei do ambiente entre outras como a lei 10/99 da floresta e fauna bravia.

Como acaba de se observar, existem vários instrumentos que podem controlar os aspectos
nocivos ao meio ambiente, mas, vários estabelecimentos industriais continuam desfilando com
variadíssimas não conformidades que vão desde o derrame de efluentes, poluição atmosférica
assim como o uso desenfreado dos recursos naturais não estando ao encontro com paradigmas
do desenvolvimento sustentável.

No Relatório Brundtland, é definido desenvolvimento sustentável como sendo aquele


que “atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as
gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades”.
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Para o caso concreto de Nacala-Porto torna complicado afirmar que a maneira de exploração
dos recursos principalmente florestais atende a ideia central da definição acima. A dificuldade
centra-se no facto de que à maioria das indústrias continuam a usar lenha como fonte de energia
para a sua produção e maior parte delas não tem planos de reposição das plantas para alem de
inúmeros camionetes chineses que percorrem estradas a cada momento transportando toneladas
de madeira.

Então pode-se afirmar que a preocupação e o interesse dos gestores empresariais em alcançar
a definição do desenvolvimento sustentável é uma Meira farsa porque para maior parte dos
gestores tem o processo capitalista antigo, as formas de produção e exploração dos recursos
naturais nos Países em vias de desenvolvimento devia ser algo preocupante para os dirigentes
nesses Países visto que a maior parte das multinacionais que operam em vairas áreas são
oriundas dos Países que defendem a implantação da nova ordem mundial que pode remeter a
conclusão de estar-se a caminho dela. Numa conclusão forçada pode-se dizer que os Países com
maior acúmulo de recursos principalmente energéticos traçarão preços e estilos de vida para o
resto dos países. É de salientar que esta analogia pode estar ou não correcta, mas algo que pode
fazer sentido é de que quando mais se declara subida de arrecadação de receitas num País que
se começa a exploração de recursos para destaque ao petróleo, a primeira coisa que caminha
com ela é a subida de preço de combustível para o País. Analisando esta situação impõe o ponto
de vista que as receitas ganhas durante o processo de concessão de licenças de exploração dos
recursos naturais até a fase de exportação são retornadas aos países de origem mediante a
compra com preços altos do combustível já refinado tornando os Países pobres a uma situação
mais lastimável de pobreza o que faz com que estes últimos tornem sempre mendigos.

5.3. Factores que tornam Problema a gestão da poluição ambiental industrial

O fenómeno da degradação ambiental por poluição torna-se cada vez mais ciclo vicioso para as
demais indústrias no Mundo, no País e Nacala-Porto em particular.

Dentre vários factores que podem estar aliados ao fenómeno da poluição ambiental industrial
destacam-se em grande parte, a inclinação a ganhos por parte dos gestores indústrias sem se dar
importância aos impactos gerados ao meio ambiente, por outro lado justifica-se o
desconhecimento dos impactos ambientais relacionados a suas actividades, produtos e serviços
bem como das leis que regulamentam aos aspectos envolvidos ao usufruo do meio ambiente.
Outros gestores conhecem parte de tudo, dos aspectos e impactos ambientais envolvidos assim
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como as leis que regulamentam, simplesmente ignoram escolhendo não desenvolver acção
nenhuma no sentido de minimizar os danos ambientais que causam.

Os factores mencionados anteriormente podem ser analisados e considerados particularmente,


porém do ponto de vista, o último torna quão significativo uma vez que aumentar o número de
gestores que conheçam bem os aspectos e impactos ambientais envolvidos aos seus processos,
serviços e produtos bem como o conhecimento da leis e normas pode ser igual a elevar o número
de gestores ignorantes, gestores que apenas se importam com os ganhos, gestores insensíveis
para com a terra dos outros e com o destino da vida futura.

Sob ponto de vista, a situação da poluição ambiental em Nacala porto e do resto das áreas de
operação industrial encontra acomodação e permanência, por aliar-se ao péssimo factor e
perigoso. Esse fator são as atitudes do pessoal singular ou colectivo que ficam ao encargo das
auditorias ambientais.

Dos vários pontos que podem ser arrolados na temática das atitudes dos auditores destaca-se a
seriedade e empenho, a falta de seriedade e empenho bem como de objectividade dos auditores
que agrava cada vez mais o problema da poluição ambiental tornando um mal inultrapassável.
As auditorias na sua maioria são feitas nos escritórios com chávenas de café canetas e cheques
facto que vulgarmente é conhecido como “Corrupção”, o que não permite aos auditores a
identificarem as não conformidades nas unidades de produção e darem as possíveis
recomendações de acordo com as normas e leis que as regem;

Outro factor associado é a falta de instrumentos que facilitem o processo de monitoria e


avaliação da qualidade ambiental nos locais de operação das indústrias, o que faz com que os
auditores pensem que esta tudo em conformidade induzindo decisões ilusórias.

Não obstante, a exigência comunitária bem como das partes interessadas com a qualidade do
produto, processo e serviço dos fornecedores é fraca que quase inexistente, porém, este seria
um factor que poderia contribuir positivamente aos produtores a elevarem o interesse pela
qualidade ambiental implementadas medidas de controlo e gestão da poluição ambiental.

5.4. Medidas para minimizar os problemas da Poluição e devasto de Recursos naturais

Antes de aludir nenhumas outras meditas referenciadas por diversos autores importa desde já
dizer que a redução dos níveis de corrupção, o rigor na monitoria das normas, políticas, leis
bem como desenvolvimento de actividades de educação para mudança de comportamento que
regem a salvaguarda do ambiente mediante a redução da proporção da poluição já podem ser
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grandes medidas para o efeito, por outro lado aponta-se por autores como é o exemplo de Neto
(2016), as seguintes medidas:

✓ Diminuição do consumo de energia;


✓ Limitação do crescimento populacional;
✓ Garantia de recursos básicos (água, alimentos, energia) a longo prazo;
✓ Preservação da biodiversidade e dos ecossistemas;
✓ Diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias com uso de fontes
energéticas renováveis;
✓ Atendimento das necessidades básicas (saúde, escola, moradia).

5.5. Prevenção à Poluição e Redução na Fonte

“A Prevenção à Poluição, como prática de gerenciamento ambiental, surgiu no início


dos anos 90, como um método alternativo para o controle da poluição através da
redução da quantidade dos resíduos lançados no meio ambiente. Define-se prevenção à
poluição como o uso de tecnologias e estratégias de produção que resultem na
eliminação ou na redução de resíduos (FREEMAN, 1995 apud NETO, 2016)”.

Por outro lado, é definida Prevenção a Poluição como sendo

O uso de materiais, processos ou práticas que reduzam ou eliminem a geração de poluentes ou


resíduos na fonte, além de reduzir o uso de materiais (ou substâncias) perigosos, água e outros
recursos, protegendo os recursos naturais através da conservação e/ou uso mais eficiente (US
EPA, 1992 apud NETO, 2016).

A prevenção à poluição visa eliminar as causas fundamentais da poluição, em vez de tratar os


sintomas, partindo do princípio que os poluentes e resíduos representam ineficiências no
processo produtivo.

Neto (2016) diz, “Além da redução na fonte, é considerada como estratégia de prevenção à
poluição o reúso”.

Segundo Crampton (1998 apud Neto, 2016), prevenção de resíduos é o mesmo que
redução na fonte, mas não é o mesmo que prevenção à poluição, pois esta abordagem
apresenta um escopo mais amplo, envolve aspectos relacionados ao consumo de água e
energia, substituição de substâncias tóxicas nos diversos fluxos de materiais dentro de
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um processo produtivo, entre outros. Como destaca o autor, a prevenção de resíduos se


baseia no modo como os materiais são utilizados, e as estratégias consistem em:

✓ Eliminar materiais desnecessários;


✓ Reduzir o peso ou espessura dos materiais;
✓ Aumentar a capacidade de embalagens e materiais;
✓ Trocar materiais descartáveis por materiais não -descartáveis;
✓ Considerar critérios de durabilidade ao adquirir materiais;
✓ Transformar resíduo em produto.
O uso de Fontes Alternativas de Energia é também citado como forma de prevenção da
poluição.
Carvão, petróleo e gás natural são usados para suprir de 75% das exigências mundiais.
Essas fontes facilmente se esgotarão um dia. É possível utilizar fontes naturais
inesgotáveis de energia. Os chamados fontes renováveis de energia. Elas incluem a
energia hidrelétrica (uso de energia das quedas de água para acionar geradores);
biomassa (queima de matéria orgânica de origem vegetal ou animal); energia geotérmica
(uso do calor natural das profundezas da crosta terrestre); energia das ondas do mar e
das marés; e a energia eólica dos moinhos de vento (NETO, 2016).

6. Ecologia e Metabolismo Industrial

Segundo Santos (2005), “o conceito de Metabolismo Industrial foi criado por Robert Ayres em
1988, que o define como o conjunto integrado de todos os processos físicos que convertem
matéria-prima, energia e trabalho em produtos acabados”.

Com base no conceito de metabolismo industrial, Robert e Nicholas criaram o termo


ecossistema industrial, que deu origem em seguida ao termo Ecologia Industrial. Os autores
propõem uma analogia entre os ecossistemas biológicos e os sistemas industriais:

"[...] em um ecossistema biológico alguns organismos usam luz solar, água, e minerais para
crescer, enquanto outros organismos consomem os primeiros, vivos ou mortos, e produzem
resíduos. Estes resíduos servem de alimento para outros organismos, e alguns destes organismos
podem converter os resíduos em minerais usados pelos produtores primários, em uma rede de
processos complexa na qual tudo o que é produzido é usado por algum organismo para seu
próprio metabolismo. Analogamente, em um ecossistema industrial, o resíduo produzido por
uma companhia pode ser usado como recurso material por outra companhia, de modo que
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nenhum resíduo deixe o sistema industrial ou cause impacto negativo nos sistemas naturais
formando um ecossistema industrial fechado, que consome recursos limitados e produz
quantidades mínimas de resíduos [...]".

Na prática um ecossistema industrial consiste em um número de indústrias (de


preferência grandes e de segmentos variados) atuando de forma sinérgica umas com
as outras, utilizando os produtos e resíduos das indústrias que compõe o sistema. Com
base nos conceitos de metabolismo e ecossistema industrial, (GARNER e
KEOLEIAN, 1995 apud SANTOS, 2005).

7. Sistemas de Gestão Ambiental visão geral

Gestão Ambiental
Segundo Godinho (2010), “é definida como conjunto de processos, que gerem as relações
entre o ser humano e o ambiente, e as transformações por ele proporcionadas, tendo em linha
de conta variáveis, como o desenvolvimento sustentável, as políticas ambientais, a legislação
ambiental internacional, comunitária, nacional e as auditorias ambientais”.

Sob o ponto de vista das empresas/organizações, a gestão ambiental é um aspecto figurativo,


que desenvolve e implementa as políticas e estratégias ambientais na conquista de um alívio
contra os auditores ou uma farsa para conseguir atrair os empréstimos e aliança com as partes
interessadas e, não para alcançar uma situação ambiental desejada intitulada a conservação
ambiental.
Actuar sobre as modificações causadas no meio ambiente, como por exemplo, a deposição de
resíduos, ou as emissões e/ou efluentes contaminados, para manter um ambiente saudável para
todos, no presente e no futuro, exige uma mudança na cultura empresarial, que deve ser
alavancada pelo recurso sistemático e ferramentas especificamente criadas para o efeito, esse
instrumento podem ser evidentemente o SGA.

Um SGA é definido como o conjunto de procedimentos que irão ajudar uma organização
a atender, controlar e diminuir os impactos ambientais de suas atividades, produtos e/ou
serviços. Estando baseado no cumprimento da legislação ambiental vigente e na
melhoria contínua do desempenho ambiental, o que significa que não basta estar dentro
da lei, mas deve haver também uma decisão clara por parte da organização,
(MOREIRA, 2001).
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Um sistema de gestão ambiental representa ainda uma oportunidade para a internalização de


práticas de prevenção à poluição, nos casos onde há resistência por parte da alta gerência em
adotar programas específicos de prevenção à poluição. O sistema de gestão ambiental (uma
vez implementado e operado corretamente) pode servir como instrumento de conscientização
a cerca dos benefícios embutidos nas ações de melhoria contínua, que envolvem entre outras
coisas, a adoção de práticas de prevenção à poluição.

8. Normas ISO 14001

A ISO é uma federação mundial, não-governamental, com sede em Genebra, que tem por
objetivo propor normas que representem consenso dos diferentes países para homogeneizar
métodos e medidas.

As normas que compõem a série dividem -se em duas categorias: a) normas de avaliação
organizacional e, b) normas de avaliação de produtos. As normas de avaliação
organizacional referem-se à padronização de sistemas de gestão ambiental, avaliação da
performance ambiental e procedimentos para auditorias ambientais. As normas de
avaliação de produtos compreendem normas de avaliação de ciclo de vida e de
rotulagem ambiental de produtos.

Segundo Santos (2005), “A ISO 14001 não apresenta um roteiro de como devem ser
estabelecidos os requisitos da norma, cabendo a cada empresa estabelecer sua própria política
ambiental, estabelecer critérios para a identificação dos seus aspectos ambientais, bem como
identificar os impactos ambientais de suas atividades, propondo seus objetivos e metas e forma
de alcança-los” com tudo são citadas algumas considerações do critério para seleção dos
aspectos ambientais.

8.1. Critério para a seleção de aspectos ambientais.

O grosso das empresas que operam actualmente desconhecem ou não lhes são práticos os
critérios de seleção dos aspectos ambientais facto que pode contribuir bastante na coesão dos
seus SGAs.

Conforme alude Santos (2005), são critérios para seleção dos aspectos ambientais os seguintes:

✓ Identificar qual ou quais aspectos ambientais podem afetar a conformidade da


empresa com relação a leis ambientais e outros requerimentos legais;
✓ Avaliar se existem oportunidades de prevenção à poluição para o (s) aspecto (s);
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✓ Avaliar potenciais oportunidades de redução de custos ou de negócios;


✓ Avaliar se existem problemas que podem ser divididos com clientes e/ou
fornecedores;
✓ Avaliar se existem soluções que podem fornecer resultados a curto prazo e que sirvam
também como exemplo para treinamento dos funcionários e assim aumentar a
credibilidade do plano de prevenção à poluição;
✓ Avaliar se existe a possibilidade de integrar requisitos ambientais com questões de
saúde e segurança ocupacional;
✓ Avaliar se existem preocupações da comunidade com relação às atividades da
empresa, e quais aspectos contribuem para estas preocupações;
✓ Verificar se produtos químicos perigosos utilizados podem ser substituídos ou melhor
gerenciados;
✓ Avaliar se as soluções ou práticas ambientais correntemente utilizadas contribuem
para a transferência de poluentes de um meio para outro; e,
✓ Avaliar se os recursos podem ser utilizados de maneira mais eficiente.

Conforme a ISO 14001 referenciada por Santos (2005), implementar um sistema de gestão
ambiental numa organização, quer dizer que esta possui uma política ambiental definida e um
sistema de controlo do seu desempenho ambiental, além de atender à legislação e regulamentos
aplicáveis.

9. Avaliação de Ciclo de Vida

A avaliação de ciclo de vida (ACV) é uma metodologia de avaliação da interação de


uma dada atividade com o meio ambiente, desde a extração das matérias-primas até a
disposição final dos resíduos, os estudos de ACV compreendem as seguintes fases: 1)
extração das matérias-primas; 2) fabricação do produto; 3) utilização; e, 4) descarte
(VIGON, 1993 apud SANTOS, 2005).

O uso mais comum da ACV é para identificar pontos críticos onde a performance ambiental de
um produto pode ser melhorada.

Resíduos gerados na utilização do produto e após o descarte e reaproveitamento e do consumo


excessivo de energia, pode ser reduzida e até eliminada nos estágios do ciclo de vida de um
produto, através de tomadas de decisão baseadas em resultados de estudos de ACV.
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10. Conclusão

Com várias apreciações de obras relacionadas a temática de protecção ambiental e ou controlo


e minimização da poluição ambiental industrial e das observações das não conformidades na
maioria das empresas, há por concluir que por mais que sejam empreendidos esforços no
sentido de criação de decretos e leis que assegurem e orientem aos gestores ambientais a traçar
planos de controlo de poluição ambiental e ou sistema de gestão ambiental, ainda o grito pela
inspiração de um ar puro continua e muito mais além disso, os problemas de saúde vão cada
vez mais ameaçar a vida humana por conta do mal já apontado que intitula-se com o nome de
“corrupção”. Por outro lado, a falta de equipamentos de monitoria ambiental também já é visto
como um dos grandes problemas, os auditores vivem do jogo de incerteza diante de situações
técnicas, criticando apenas nas coisas que podem observar directamente e fazem sentido para
os gestores assim como aos auditores. Também na base de experiência vivida, a maior parte das
empresas não possui gestores ambientais o que contribui para que factos ligados com o
ambiente sejam vistos como trabalho a mais no sector produtivo.
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11. Referencias bibliográficas

ALMEIDA, J.R. Gestão Ambiental: Planeamento, Avaliação, Implantação, operação e


verificação. 2ª Ed. Rio de Janeiro, 2004.

GODINHO, A.L. Gestão Ambiental-Manual do Formando. 2ª Ed. ISLA de Leira, 2010.

LEAL, G.C.S.G. O processo de Industrialização e seus impactos no mio ambiente urbano. São
Paulo, 2008

MORREIRA, M. S. Estratégias de Implementação de gestão ambiental (Modelo ISSO 14000).


Belo Horizonte, 2001.

NETO, T.F.S. Políticas e medidas de Mitigação da Poluição em megacidades. Dezembro de


2016.

SANTOS, C. Prevenção a poluição Ambiental: Identificação de oportunidades, analise dos


benefícios e barreiras. São Carlos, 2005.

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