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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................... 5
2. Justificativa e Relevância do tema .............................................................................................. 6
3. Objetivos da Pesquisa.................................................................................................................. 7
4. Metodologia ................................................................................................................................ 7
5. AS ACTIVIDADES INDÚSTRIAS E RESPECTIVOS IMPACTOS AMBIENTAIS ........ 8
5.1. Poluição ambiental .................................................................................................................. 8
5.1.1. Aspectos Gerais ................................................................................................................... 9
5.1.2. Poluição das Águas ........................................................................................................... 10
5.1.3. Poluição do Ar ................................................................................................................... 12
5.2. REGULAMENTOS E POLÍTICAS AMBIENTAIS E SUA INFLUÊNCIA NA
GESTÃO DA POLUIÇÃO AMBIENTAL ............................................................................. 12
5.3. Factores que tornam Problema a gestão da poluição ambiental industrial ............................ 14
5.4. Medidas para minimizar os problemas da Poluição e devasto de Recursos naturais ............ 15
5.5. Prevenção à Poluição e Redução na Fonte ............................................................................ 16
6. ECOLOGIA E METABOLISMO INDUSTRIAL ........................................................... 17
7. Sistemas de Gestão Ambiental visão geral ................................................................................ 18
8. Normas ISO 14001 .................................................................................................................... 19
8.1. Critério para a seleção de aspectos ambientais. .................................................................... 19
9. Avaliação de Ciclo de Vida ....................................................................................................... 20
10. Conclusão .............................................................................................................................. 21
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Lista de Siglas
1. Introdução
Apesar dos maiores esforços das organizações internacionais assim como do governo
nacional em elaborar normas, leis e decretos para deter a exploração desenfreada de recursos
naturais e dos impactos ambientais gerados pelos processos industriais, observa-se uma
deficiente gestão dos efluentes e dos resíduos sólidos industriais e poluição inestimada da
atmosfera que acabam apoquentado os processos dinâmicos e funcionais do ambiente
afectando consequentemente a qualidade da vida humana. No presente trabalho são
apontados sob ponto de vista os factores que supostamente estão por de trás desses
fenómenos, bem como uma breve análise dos efeitos das normas, leis e decretos face aos
interesses com a protecção do ambiente. Contudo, observando-se que tais normas têm
desempenho condicionado no que tange ao seu cumprimento da parte dos gestores
empresariais assim como dos auditores, é também dada sumariamente o ponto de vista as
razões de as leis não serem cumpridas na íntegra e, são também aludidas as medidas que
deviam ser implementadas sob ponto de vista no sentido de garantir um desenvolvimento
sustentável, o objeto do relatório Brundtland.
3. Objetivos da Pesquisa
4. Metodologia
O presente estudo pode ser classificado quanto aos fins como uma pesquisa exploratória, uma
vez que é realizada em área na qual há acúmulo e sistematização de conhecimento e, também,
por ser um estudo que se refere à captação da realidade, associada a caminhos, formas,
procedimentos a fim de atingir um objetivo pré-determinado.
Quanto aos meios ela é uma pesquisa bibliográfica uma vez que se baseia em material
publicado. Concretizou-se com a coleta de dados que se deu início à análise e interpretação dos
mesmos permitindo a assimilação dos dados práticos com informações levantadas no decorrer
da revisão da literatura. A análise se deu mediante a visualização da realidade do após a coleta
dos dados e, conhecimento da situação como um todo.
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A industrialização, acompanhada com a insuficiente gestão dos riscos relacionados tem causado
grandes impactos ambientais na cidade de Nacala-Porto, no País assim como a nível do mundo.
Estes impactos estão por de trás do que é chamada de poluição ambiental industrial gerados
pelos aspectos ambientais de cada unidade industrial onde o homem é o principal propulsor.
Segundo Godinho (2010), Aspectos Ambientais são elementos das actividades, produtos ou
serviços de uma organização que podem interagir com o meio e, Impactos ambientais são
quaisquer alterações no ambiente, adversa ou benéfica, resultante, total ou parcial dos aspectos
ambientais de uma organização.
Nas duas definições sobre a poluição, encontramos elementos comuns que sustentam o
pensamento global sobre o que deve ser considerado de poluição, contudo, poluir é sem
contornos, ameaçar o funcionamento dos meios naturais, explorando-os acima dos seus
níveis de reversibilidade ou despejando poluentes em grande escala.
Desde então a problemática de poluição não somente afecta a uma zona, região ou País como
é percecionado pelo maior número de usuários do ambiente particularmente dos empresários
estrangeiros. Estes últimos buscam explorar os recursos e factores de trabalho no ambiente
poluindo e devastando os seus recursos com o mito de que os problemas adversos desse mau
usufruto não lhes dirão respeito muito menos lhes afectarão tendo o pensamento de que no final
de tudo vão ao País de origem e safar-se-ão do suposto problema.
A ideia apresentada anteriormente, pode encontrar sustento pois ela é verificada em muitos
gestores empresarias de origem indiana relativamente a outros gestores de descendências
diferentes. Esse pensamento vai além dos problemas que afectam o ambiente abrangendo o
relacionamento entre o patronado e trabalhador. Com esta última dificuldade torna meramente
difícil um simples trabalhador intervir no mau desempenho ambiental duma empresa sob pena
de ser despedido. Portanto não porque devia ser inteiramente da responsabilidade dos
trabalhadores intervirem nos factos de mau desempenho ambiental das empresas, mas também
as entidades de direito, os auditores e outros reguladores poderiam fazer face a este mal
contudo, são feitas auditorias mas é apontado a seguir o pior mal de todos.
Aliado ao pensamento dos gestores que buscam desgastar o ambiente, alguns autores defendem
que,
O volume de detritos despejados nas águas tornou-se cada vez maior, superando a capacidade
de purificação dos rios e oceanos, passou a ser despejada na água grande quantidade de
elementos que não são biodegradáveis, ou seja, que não são decompostos pela natureza. Tais
elementos como os plásticos, detergentes e os pesticidas, vão se acumulando nos rios, lagos e
oceanos, diminuindo a capacidade de retenção de oxigênio das águas e, consequentemente,
prejudicando a vida aquática.
O facto da poluição das águas é notório nos sistemas de drenagem de Nacala-porto onde
observa-se maior concentração de óleos queimados, plásticos rejeitados em diferentes usos,
produtos químicos eliminados em diferentes indústrias percorrendo diferentes condutos que
ligam directamente com as redes públicas de esgoto bem como dos riachos como é o caso do
rio Maiaia.
A eliminação dos efluentes não preocupa somente pelo facto desses percorrerem a rede pública
de esgoto, outra preocupação pontual é o facto de que maior parte das condutas de água Potável
que abastecem a cidade têm fuga e, a população tira a tal água da fuga para consumo para
contornar-se dos custos quando tira numa torneira ou num depósito, sem saber que a água que
tira é uma água já contaminada.
A poluição das águas realizada pelas indústrias é causada, sobretudo pelos compostos orgânicos
e inorgânicos”.
num único ano (1970) foi de 300.000 toneladas. Numerosas praias francesas e italianas
no Mediterrâneo foram declaradas poluídas por petróleo e algumas até interditadas para
banho de mar. Em 1990, foi despejado nos mares e oceanos cerca de 1 milhão de
toneladas de petróleo (LEAL, 2008)”.
Declaração desta só pode nos remeter a uma reflexão, o facto acima é de um país com
mecanismos de medição da poluição feita num dado período por cada processo industrial. As
perguntas que não podem calar sobre a situação de Nacala-Porto ou do País no seu todo são:
em que estágio de poluição se encontram as nossas águas e o ambiente no geral? Se não
soubemos por conta de falta de instrumentos de medição, quando teremos tais instrumentos de
modos a saber a nossa situação? Enquanto não sabemos sobre o nível de poluentes emitidos ao
nosso ambiente, será que temos que continuar com os mesmos procedimentos que arriscam a
nossa vida e em particular a futura? Uma vez não tendo instrumentos de monitoria ambiental
será que nos preocupar em considerar cada procedimento industrial como sendo nocivo ao
ambiente e que carece de previdências não nos faz sentido?
Leal (2008) diz que “1 litro de óleo ou petróleo pode contaminar 1m³ de água”
Por esta suposição alude-se abaixo os danos que o petróleo forma numa camada superficial da
água para trazer a ideia das consequências já criadas, dentre os danos elencam-se:
5.1.3. Poluição do Ar
O clima também é afetado pela poluição do ar, o fenômeno do efeito estufa está aumentando a
temperatura em nosso planeta onde os gases poluentes formam uma camada na atmosfera,
bloqueando a dissipação do calor, o calor fica concentrado na atmosfera, provocando mudanças
climáticas.
“Em algumas regiões respirar ar puro implica ameaças à saúde, especialmente para os
mais velhos e os que sofrem de asma, ou outros problemas respiratórios, ou, ainda, para
aqueles que têm um problema cardíaco. Na Alemanha, as concentrações de dióxido de
enxofre na atmosfera tornaram-se tão perigosas, que as pessoas são aconselhadas a não
saírem de casa (LEAL, 2008),”.
A situação da estrada principal que liga o porto de Nacala à estátua de Eduardo Mondelane
aquém do parque municipal, concretamente nas áreas de abrangência da fábrica da Farinal é
sentida o fenómeno da poluição através do cheiro desagradável que domina a área e, respirar ar
puro nessa zona é um desafio e escolha entre o risco e a necessidade pontual.
Apesar de todas não conformidades nas empresas, o País dispõe de políticas que visam a gestão
da poluição ambiental advinda de todo circuito industrial.
“As políticas ambientais são aquelas políticas que apresentam uma preocupação
explícita quanto à proteção, conservação e uso dos recursos naturais e do meio ambiente.
Essas políticas são expressas na legislação e na organização institucional
correspondente e, definem os instrumentos de intervenção do Estado na administração
dos recursos e da qualidade do meio ambiente, (ALMEIDA, 2004) ”.
Moçambique como parte de todo mundo e que se subscreve a essas normas estabelece as
respectivas leis e decretos para além de existir a INNQ que respondem aos interesses de
preservação do meio ambiente e fazem parte dessas leis:
Como acaba de se observar, existem vários instrumentos que podem controlar os aspectos
nocivos ao meio ambiente, mas, vários estabelecimentos industriais continuam desfilando com
variadíssimas não conformidades que vão desde o derrame de efluentes, poluição atmosférica
assim como o uso desenfreado dos recursos naturais não estando ao encontro com paradigmas
do desenvolvimento sustentável.
Para o caso concreto de Nacala-Porto torna complicado afirmar que a maneira de exploração
dos recursos principalmente florestais atende a ideia central da definição acima. A dificuldade
centra-se no facto de que à maioria das indústrias continuam a usar lenha como fonte de energia
para a sua produção e maior parte delas não tem planos de reposição das plantas para alem de
inúmeros camionetes chineses que percorrem estradas a cada momento transportando toneladas
de madeira.
Então pode-se afirmar que a preocupação e o interesse dos gestores empresariais em alcançar
a definição do desenvolvimento sustentável é uma Meira farsa porque para maior parte dos
gestores tem o processo capitalista antigo, as formas de produção e exploração dos recursos
naturais nos Países em vias de desenvolvimento devia ser algo preocupante para os dirigentes
nesses Países visto que a maior parte das multinacionais que operam em vairas áreas são
oriundas dos Países que defendem a implantação da nova ordem mundial que pode remeter a
conclusão de estar-se a caminho dela. Numa conclusão forçada pode-se dizer que os Países com
maior acúmulo de recursos principalmente energéticos traçarão preços e estilos de vida para o
resto dos países. É de salientar que esta analogia pode estar ou não correcta, mas algo que pode
fazer sentido é de que quando mais se declara subida de arrecadação de receitas num País que
se começa a exploração de recursos para destaque ao petróleo, a primeira coisa que caminha
com ela é a subida de preço de combustível para o País. Analisando esta situação impõe o ponto
de vista que as receitas ganhas durante o processo de concessão de licenças de exploração dos
recursos naturais até a fase de exportação são retornadas aos países de origem mediante a
compra com preços altos do combustível já refinado tornando os Países pobres a uma situação
mais lastimável de pobreza o que faz com que estes últimos tornem sempre mendigos.
O fenómeno da degradação ambiental por poluição torna-se cada vez mais ciclo vicioso para as
demais indústrias no Mundo, no País e Nacala-Porto em particular.
Dentre vários factores que podem estar aliados ao fenómeno da poluição ambiental industrial
destacam-se em grande parte, a inclinação a ganhos por parte dos gestores indústrias sem se dar
importância aos impactos gerados ao meio ambiente, por outro lado justifica-se o
desconhecimento dos impactos ambientais relacionados a suas actividades, produtos e serviços
bem como das leis que regulamentam aos aspectos envolvidos ao usufruo do meio ambiente.
Outros gestores conhecem parte de tudo, dos aspectos e impactos ambientais envolvidos assim
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como as leis que regulamentam, simplesmente ignoram escolhendo não desenvolver acção
nenhuma no sentido de minimizar os danos ambientais que causam.
Sob ponto de vista, a situação da poluição ambiental em Nacala porto e do resto das áreas de
operação industrial encontra acomodação e permanência, por aliar-se ao péssimo factor e
perigoso. Esse fator são as atitudes do pessoal singular ou colectivo que ficam ao encargo das
auditorias ambientais.
Dos vários pontos que podem ser arrolados na temática das atitudes dos auditores destaca-se a
seriedade e empenho, a falta de seriedade e empenho bem como de objectividade dos auditores
que agrava cada vez mais o problema da poluição ambiental tornando um mal inultrapassável.
As auditorias na sua maioria são feitas nos escritórios com chávenas de café canetas e cheques
facto que vulgarmente é conhecido como “Corrupção”, o que não permite aos auditores a
identificarem as não conformidades nas unidades de produção e darem as possíveis
recomendações de acordo com as normas e leis que as regem;
Não obstante, a exigência comunitária bem como das partes interessadas com a qualidade do
produto, processo e serviço dos fornecedores é fraca que quase inexistente, porém, este seria
um factor que poderia contribuir positivamente aos produtores a elevarem o interesse pela
qualidade ambiental implementadas medidas de controlo e gestão da poluição ambiental.
Antes de aludir nenhumas outras meditas referenciadas por diversos autores importa desde já
dizer que a redução dos níveis de corrupção, o rigor na monitoria das normas, políticas, leis
bem como desenvolvimento de actividades de educação para mudança de comportamento que
regem a salvaguarda do ambiente mediante a redução da proporção da poluição já podem ser
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grandes medidas para o efeito, por outro lado aponta-se por autores como é o exemplo de Neto
(2016), as seguintes medidas:
Neto (2016) diz, “Além da redução na fonte, é considerada como estratégia de prevenção à
poluição o reúso”.
Segundo Crampton (1998 apud Neto, 2016), prevenção de resíduos é o mesmo que
redução na fonte, mas não é o mesmo que prevenção à poluição, pois esta abordagem
apresenta um escopo mais amplo, envolve aspectos relacionados ao consumo de água e
energia, substituição de substâncias tóxicas nos diversos fluxos de materiais dentro de
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Segundo Santos (2005), “o conceito de Metabolismo Industrial foi criado por Robert Ayres em
1988, que o define como o conjunto integrado de todos os processos físicos que convertem
matéria-prima, energia e trabalho em produtos acabados”.
"[...] em um ecossistema biológico alguns organismos usam luz solar, água, e minerais para
crescer, enquanto outros organismos consomem os primeiros, vivos ou mortos, e produzem
resíduos. Estes resíduos servem de alimento para outros organismos, e alguns destes organismos
podem converter os resíduos em minerais usados pelos produtores primários, em uma rede de
processos complexa na qual tudo o que é produzido é usado por algum organismo para seu
próprio metabolismo. Analogamente, em um ecossistema industrial, o resíduo produzido por
uma companhia pode ser usado como recurso material por outra companhia, de modo que
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nenhum resíduo deixe o sistema industrial ou cause impacto negativo nos sistemas naturais
formando um ecossistema industrial fechado, que consome recursos limitados e produz
quantidades mínimas de resíduos [...]".
Gestão Ambiental
Segundo Godinho (2010), “é definida como conjunto de processos, que gerem as relações
entre o ser humano e o ambiente, e as transformações por ele proporcionadas, tendo em linha
de conta variáveis, como o desenvolvimento sustentável, as políticas ambientais, a legislação
ambiental internacional, comunitária, nacional e as auditorias ambientais”.
Um SGA é definido como o conjunto de procedimentos que irão ajudar uma organização
a atender, controlar e diminuir os impactos ambientais de suas atividades, produtos e/ou
serviços. Estando baseado no cumprimento da legislação ambiental vigente e na
melhoria contínua do desempenho ambiental, o que significa que não basta estar dentro
da lei, mas deve haver também uma decisão clara por parte da organização,
(MOREIRA, 2001).
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A ISO é uma federação mundial, não-governamental, com sede em Genebra, que tem por
objetivo propor normas que representem consenso dos diferentes países para homogeneizar
métodos e medidas.
As normas que compõem a série dividem -se em duas categorias: a) normas de avaliação
organizacional e, b) normas de avaliação de produtos. As normas de avaliação
organizacional referem-se à padronização de sistemas de gestão ambiental, avaliação da
performance ambiental e procedimentos para auditorias ambientais. As normas de
avaliação de produtos compreendem normas de avaliação de ciclo de vida e de
rotulagem ambiental de produtos.
Segundo Santos (2005), “A ISO 14001 não apresenta um roteiro de como devem ser
estabelecidos os requisitos da norma, cabendo a cada empresa estabelecer sua própria política
ambiental, estabelecer critérios para a identificação dos seus aspectos ambientais, bem como
identificar os impactos ambientais de suas atividades, propondo seus objetivos e metas e forma
de alcança-los” com tudo são citadas algumas considerações do critério para seleção dos
aspectos ambientais.
O grosso das empresas que operam actualmente desconhecem ou não lhes são práticos os
critérios de seleção dos aspectos ambientais facto que pode contribuir bastante na coesão dos
seus SGAs.
Conforme alude Santos (2005), são critérios para seleção dos aspectos ambientais os seguintes:
Conforme a ISO 14001 referenciada por Santos (2005), implementar um sistema de gestão
ambiental numa organização, quer dizer que esta possui uma política ambiental definida e um
sistema de controlo do seu desempenho ambiental, além de atender à legislação e regulamentos
aplicáveis.
O uso mais comum da ACV é para identificar pontos críticos onde a performance ambiental de
um produto pode ser melhorada.
10. Conclusão
LEAL, G.C.S.G. O processo de Industrialização e seus impactos no mio ambiente urbano. São
Paulo, 2008