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Ambiental
Sumário
1. Introdução .........................................................................................................................4
2. Breve Histórico ................................................................................................................7
3. Auditoria Ambiental ........................................................................................................9
3.1. Classificação de Auditorias Ambientais ................................................................9
3.2. Princípios da Auditoria Ambiental.........................................................................11
4. Sistema de Gestão Ambiental ....................................................................................15
5. Valor econômico dos recursos naturais .................................................................19
5.1. Capitalismo Natural...................................................................................................20
6. Métodos de Valoração Ambiental..............................................................................23
7. Impacto Ambiental ........................................................................................................27
7.1. Etapas do Processo de EIA .....................................................................................27
7.2. Elaboração do RIMA .................................................................................................29
8. Licenciamento ambiental ............................................................................................32
9. Ação pública e Ação popular .....................................................................................35
10. Infração Administrativa Ambiental........................................................................38
11. Legislação Ambiental ...............................................................................................42
12. Análise de Riscos Ambientais................................................................................47
12.1. Como funciona? ......................................................................................................47
13. Estudos de Caso........................................................................................................51
Referências Bibliográficas ..................................................................................................54
Introdução
1. Introdução
Deste modo, faz-se necessária uma gestão mais eficiente dos recursos
durante todo o seu ciclo de vida. É neste contexto que surge a gestão ambiental
como um novo paradigma na tomada de decisão das organizações e uma
estratégia para obtenção de lucro e melhorar sua imagem perante a comunidade
e seus stakeholders.
Dito isso, as empresas estão ficando cada vez mais atentas ao tema “meio
ambiente”. Isso está altamente relacionado ao fato de que o mercado é cada vez
mais competitivo e os consumidores estão tendo uma tendência maior a
escolherem organizações que são eco-friendly. Optar por medidas que não
agridam o meio ambiente, além de adicionar à sua empresa medidas que
protejam os recursos naturais é algo de destaque, servindo como um diferencial.
Ao se tratar da questão ambiental no Brasil é devemos considerar que a
estruturação da legislação ambiental do país, neste início de século, é uma das
mais avançadas de todo mundo. A legislação ambiental brasileira tem tido um
incremento contínuo que tem provocado a ocorrência de diversas infrações
cometidas pelas empresas por não cumprirem a lei, por vezes, em função de
simples desconhecimento das leis. Entretanto, a aplicação desta ainda é algo
raro de ser propriamente visto.
Com isso, a literatura lista quatro níveis da gestão ambiental, sendo eles:
A) Gestão de processos: envolve a avaliação da qualidade ambiental de
todas as atividades, máquinas e equipamentos relacionados a todos os tipos de
manejo de insumos, matérias primas, recursos humanos, recursos logísticos,
tecnologia e serviços de terceiros;
B) Gestão de resultados: envolve a avaliação da qualidade ambiental dos
processos de produção, através de seus efeitos ou resultados ambientais, ou
seja, emissões gasosas, efluentes líquidos, resíduos sólidos, particulares,
odores, ruídos, vibrações e iluminação;
Por outro lado, o agente valorador, que normalmente se trata de uma equipe
multidisciplinar, se vale de um suporte valorativo, constituído de métodos e
técnicas disponíveis. A valoração econômica compreende três tipos básicos:
Este procedimento deve ser realizado com muita cautela, uma vez que o que
foi apreendido deverá ser de imediato, doado, se perecíveis ou garantida sua
descaracterização por meio de reciclagem, se não perecíveis. Além disso, tal
apreensão possui como objetivo desestimular os infratores e impedir que estes
bens entrem no mercado consumidor, servindo à cobiça dos demais
consumidores. Procura-se ainda impedir que tais instrumentos voltem a ser
utilizados na prática de infrações ambientais.
É importante mencionar que o procedimento administrativo para apuração de
infração ambiental deverá analisar prazos máximos:
Avaliação de Exposição
É uma estimativa da intensidade, frequência, duração e caminhos da
exposição humana, atual ou futura, a determinado composto químico. Tal
estimativa é fundamentada nos dados de monitoramento ambiental e resultados
da previsão da movimentação e atenuação dos contaminantes por meio de
modelagem matemática.
A avaliação é desenvolvida prevendo-se os usos atuais e futuros da área em
estudo, sendo necessário que:
• Sejam entendidos os mecanismos de vazamento e transporte do
contaminante no meio físico;
• Sejam identificadas as populações expostas;
Análise de Toxicidade
Define a toxicidade específica para cada composto químico indicador,
considerando-se os efeitos adversos à saúde relacionados à exposição ao
composto. Para tanto, é necessário avaliar a relação entre a magnitude da
exposição, o tipo de efeito adverso e a possibilidade de um determinado
composto gerar câncer no indivíduo ao longo da exposição.
Nesta etapa, os bancos de dados toxicológicos servem como fonte de
informações sobre a toxicologia e os efeitos adversos à saúde dos compostos
indicadores. A análise da toxicidade pode ser dividida em duas atividades
principais:
• Identificação dos efeitos adversos – determinação do tipo e magnitude do
efeito adverso à saúde que é causado pela exposição a um agente tóxico
específico;
• Determinação da dose-resposta – processo de avaliação quantitativa da
toxicidade, relacionando-se a dose do contaminante que foi administrada
com a incidência de efeitos adversos à saúde em uma dada população
exposta.
Caracterização do Risco
Integra todos os dados obtidos nas etapas anteriores, tendo como objetivo
quantificar o risco. Neste momento, as concentrações de contaminantes
medidas nos pontos de exposição e as concentrações teóricas estimadas por
meio de modelos de transporte de massa são comparadas com os dados
toxicológicos específicos do composto de interesse. Essa comparação serve
para determinar se os níveis de contaminação atuais ou futuros da área podem
gerar algum efeito adverso à saúde humana, segundo os padrões toxicológicos
utilizados.
É certo que a análise de riscos ambientais é um resultado que se alcança em
longo prazo, mas fundamental para equilíbrio do meio com o homem e,
consequentemente, atenua o processo de degradação da natureza.
Estudos de Caso
13. Estudos de Caso
Nas UPAs com agroindústrias, percebe-se que são poucos os resíduos que
podem ser reutilizados com reaproveitamento em outras atividades. Entretanto,
verifica-se a existência de algumas ações de gestão ambiental, como, por
exemplo, o caso da criação de codornas poedeiras em que se promove a
dispersão de odores e poeira com utilização de árvores de grande porte
plantadas ao redor do galpão, e o caso da implantação de sistema de energia
solar fotovoltaica na agroindústria de pães e derivados.
Apesar da adoção de ações específicas que visam causar o menor impacto
possível no meio ambiente, verificou-se que em algumas agroindústrias não há
destinação adequada para alguns resíduos, como é o caso dos efluentes líquidos
gerados com a lavagem dos equipamentos nas agroindústrias de queijo e de
carnes. Além desse, pode-se citar também o caso em que se utiliza resíduos de
óleos usados para untar as telas e os restos de embalagem na produção de
panificados. As ações identificadas são isoladas, não sendo planejadas de forma
integrada na UPA e não constituindo um SGA em si.
Outro caso que iremos citar aqui são os das UPAs de Leite e derivados. Nelas,
foi possível identificar um conjunto de ações de gestão ambiental mais
abrangente. Isto pode estar relacionado com a produção integrada, mediante a
qual as empresas integradoras estabelecem critérios para estes modelos de
UPAs. O mesmo ocorre nas UPAs de aves e suínos.
No entanto, é importante mencionar que muitas vezes essas empresas
exigem a adoção de SGAs, mas não prestam a devida assessoria financeira e
operacional para sua implantação, ou seja, a adoção do SGA fica apenas sob
responsabilidade da família proprietária da UPA. Entretanto, estas empresas se
fazem valer do discurso do senso comum sobre “sustentabilidade ambiental”,
veiculado tanto na bolsa de valores quanto em seus espaços publicitários na
televisão, internet e revistas.
Referências Bibliográficas
ANÁLISE de risco ambiental: tudo que você precisa saber. Disponível em:
http://terrabrasilambiental.com.br/blog/analise-de-risco-ambiental/. Acesso em:
27 jul. 2020.