Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BÁSICA DO BRASIL.
Resumo
O presente artigo aborda sobre um tema de extrema importância para a educação básica brasi-
leira, com um caráter metodológico de estudos bibliográfico, o artigo irá tratar assuntos como
o que fazer para que a educação ambiental e a sustentabilidade venha, se realizar de forma
concreta nos espaços escolares da educação básica, uma ação que que vai muito além dos
espaços escolares, que precisa ter iniciativa em casa, não adianta ouvir na escola que devemos
cuidar do meio onde vivemos, se em casa acontece tudo ao contrário, se os próprios pais não
são exemplos para seus filhos. Portanto, a escola precisa da colaboração dos pais, precisa da
conscientização das famílias para que a educação de fato aconteça. Na maioria dos casos a
sustentabilidade apresentada é mais aparente que real. Para ser sustentável o desenvolvimento
deve ser economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto.
1
Aluna do curso de pedagogia- E-mail: anadalvabarros21@gmail.com /Telefone: (85)996659369
2
Maria Adelaide Rodrigues Maio- Professora orientadora da Universidade Estácio de Sá
1. INTRODUÇÃO
O estudo objetiva analisar a importância de se tratar a educação ambiental nas escolas para
preparar cidadãos conscientes frente às questões ambientais, contribuindo para a preservação
do meio ambiente. Este Artigo faz parte da disciplina Trabalho e Conclusão de Curso, com-
ponente curricular do 8º período do curso de pedagogia. Foi elaborado através da metodologia
de estudos de pesquisa bibliográfica de livros e sites, que embasarão e nortearão este artigo.
O presente estudo refere-se à educação ambiental e sustentabilidade na educação bási-
ca, sendo fundamental a conscientização do ser humano, quanto ao seu modo de ser e agir
sobre meio ambiente, buscando fazer com que os alunos compreendam a educação ambiental
como um modelo de comportamento. A escolha desta linha de pesquisa veio pelo interesse de
pesquisar mais, por ser um tema pouco valorizado por nosso governo, por não ter a devida
importância na educação básica.
Hoje nas escolas se fala mais em sustentabilidade no dia da água, no dia do meio am-
biente, passando esses dias se torna esquecido, só se volta a falar na próxima data, geralmente
nesses dias as escolas fazem trabalhos com os alunos, maquete, levam os alunos para recolhe-
rem lixos das ruas, das praias, passando essa data educação ambiental fica esquecida.
O aluno, quando entra em contato com os elementos da natureza e passa a se compor-
tar de modo ambientalmente correto, entendendo as funções do meio ambiente para a manu-
tenção e existência da vida, além de praticar ações voltadas para a conservação da natureza,
aprender a respeitar e a entender a importância das questões ambientais para as novas e futu-
ras gerações, refletindo sobre seu papel na manutenção da preservação ambiental.
As escolas, portanto, têm papel fundamental de disseminar informações e transmitir
conhecimentos relativos ao meio ambiente, ao passo que formarão jovens com pensamento
crítico e consciente, que levarão os conhecimentos adquiridos para sua casa e seu bairro, pro-
pondo ideias e soluções que auxiliarão no desenvolvimento sustentável e na mitigação dos
danos causados ao meio ambiente.
No entanto, é necessário que os professores sejam mediadores dessa proposta educati-
va, levando ações práticas e do dia a dia que visem à reflexão e conscientização de seus alu-
nos. Para tanto, é necessário que o corpo docente das instituições estejam preparadas para
enfrentar este desafio, educando-os de forma lúdica e ratificando valores de proteção e pre-
servação do meio ambiente. É um assunto que deveria fazer parte do nosso dia a dia, a nossa
vida era para ser um exemplo de educação em todos os sentidos, não basta querermos nos
mostrar educados na frente das pessoas para impressiona-las se longe delas não temos o me-
nor zelo com o meio em que vivemos. Preservar e zelar pela nossa biodiversidade deve para
ser uma atitude de cuidado assim como temos que ter higiene e zelo com o nosso corpo, com
a nossa alma. Para que possa acontecer na prática, deve-se buscar meios e ações que visem o
cuidado com o meio ambiente e o desenvolvimento de hábitos sustentáveis, promovendo um
olhar diferenciado frente às quentões do meio ambiente, a qual almeja de forma consciente a
construção gradativa de uma melhor qualidade de vida para todos. A escola é um lugar apro-
priado para propor esse conhecimento sobre educação ambiental e sustentabilidade, pois pode
ser trabalhado de forma interdisciplinar através dos conhecimentos que cada aluno já tem, por
meio de interações sociais e atividades diversas.
Um estudo nessa perspectiva possibilita conhecimentos sobre práticas cotidianas com
vistas a um entendimento melhor as questões ambientais e de sustentabilidade. Este por sua
vez oportuniza o contato da criança com a natureza para exercer o hábito da preservação do
meio ambiente, buscando assim a redução dos problemas ambientais bem como a preservação
dos recursos naturais.
A ação sustentável tem como características ser um processo no qual não coloca em
risco os recursos naturais, e tem grande relevância para a sociedade toda, para as empresas, o
governo, uma empresa liderada por pessoas conscientes, que tiveram uma educação séria,
certamente irá se preocupar com a saúde de seus funcionários, das pessoas em geral e a con-
servação do meio ambiente. Um governo que teve uma base educacional de qualidade vinda
de casa e da escola, será um governo exemplar e preocupado com a qualidade de vida do seu
povo, investirá recursos na sustentabilidade de seu país. A sustentabilidade é uma meta a ser
alcançada, o Brasil ainda está longe de se tornar um país sustentável, somos um povo ignoran-
te, só olhamos o externo das coisas.
2. DESEVOLVIMENTO
O presente artigo será dada ênfase para as informações com relação à Educação e sustentabi-
lidade, o modo de vida que expressam características sustentáveis e exploração dos recursos
naturais. A Educação Ambiental é composta de ações educativas que contribuem para a for-
mação de cidadãos conscientes com relação à preservação do meio ambiente, capazes de to-
marem decisões sobre questões ambientais necessárias para o desenvolvimento sustentável.
O maior desafio dos educadores no século XXI é se adequar a maneira como as crian-
ças e adolescentes pensam para que o conteúdo seja absorvido de maneira satisfatória. Uma
boa estratégia é trazer a prática para a aula. Deste modo, a teoria passada em sala ganha
exemplos reais e deixa de ser abstrata. A educação ambiental é um dos tópicos mais importan-
tes a serem absorvidos pelas crianças, explorar sua relação com a natureza e os impactos que
suas ações podem causar no sentido ecológico. O lixo é atualmente um dos maiores proble-
mas ambientais.
Figura 1
Sim 43 42 40 48 43 216
Não 7 10 16 17 17 67
Ainda não foi possível avaliar 22 21 24 33 20 120
Redução do volume de resíduos sólidos na comunidade
Sim 36 33 36 23 27 155
Não 12 16 20 22 17 87
Ainda não foi possível avaliar 23 25 24 53 36 161
Maior articulação entre os projetos da escola e as necessidades da comunidade
Sim 42 42 45 56 48 233
Não 6 12 20 17 10 65
Ainda não foi possível avaliar 22 21 15 25 21 104
Formação de grupos de educadores ambientais na comunidade
Sim 24 14 19 16 16 89
Não 19 36 46 45 35 181
Ainda não foi possível avaliar 29 24 14 37 29 133
Formação de associação e ONGs ambientalistas
Sim 11 5 7 7 6 36
Não 40 49 58 61 54 262
Ainda não foi possível avaliar 17 20 15 30 20 102
Dialogo entre comunidade e o poder público para a melhoria das condições sócio-ambientais
da comunidade
Sim 45 27 37 37 38 184
Não 10 21 24 34 21 110
Ainda não foi possível avaliar 16 25 19 27 20 107
Fonte: Projeto “ o que fazem as escolas que dizem que fazem Educação Ambiental”, 2006.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A temática apresentada nos proporciona criar um olhar e uma importância cultural e social de
se trabalhar com toda a comunidade aprendente diariamente, nos projetos dentro e fora do
ambiente escolar, ou seja, para a vida. Essa estratégia requer novos conceitos, tanto sociais
quanto científicos, meios de cuidados próprios que possam acontecer dentro da casa, bairro, e
cidade de cada cidadão, conjunto de valores formais e informais. Diante do que foi exposto,
podemos concluir que a Educação Ambiental não é desenvolvida como deveria, onde não há
efetivamente o desenvolvimento de uma prática educativa que integre disciplinas.
O modo como a Educação Ambiental é praticada nas escolas e nas salas de aulas, é
através de projeto especial, extracurricular, sem continuidade, descontextualizado, fragmenta-
do e desarticulado. Os professores não recebem estímulos, e a comunidade escolar não dá o
suporte que deveria de modo a deixar uma grande lacuna de conhecimento para os alunos
tornando-se apenas ouvintes e não praticantes, quando deveriam ser estimulados através de
atividades e projetos a exercer essa consciência a partir de sua realidade e comunidade.
Outro fato é que nas escolas publicas a situação é ainda mais agravante, pois como
sabemos a educação esta sucateada e não oferece condições adequadas para o desenvolvimen-
to de uma educação eficaz e de boa qualidade. Andrade (2003) afirma que é importante ocor-
rer uma grande mobilização na comunidade escolar, a começar pelo projeto político pedagó-
gico (PPP), de forma a alterar o currículo e abranger o funcionamento da escola e o seu rela-
cionamento com a comunidade, para o desenvolvimento de projetos interdisciplinares.
Andrade (2003) acredita que o envolvimento do professor é funda-
mental para mudanças na forma que alguns temas são concebidos na
escola, sem os mesmos nenhum resultado será alcançado. Em um pro-
jeto interdisciplinar, o professor deve atuar como, uma espécie de
“consultor” do aluno, dessa forma a informação não devera ser passa-
da diretamente, mas sim incentivar a autonomia, o pensamento crítico
do aluno e ajudar a aplicar o conhecimento em atividades de seu coti-
diano (VALENTE, 1999).
Nos trabalhos com projetos, a escola deve sair do ensino tradicional, aquele onde os
alunos têm horário de entrada e saída e recebe o conteúdo pela palavra oral e com a necessi-
dade de um professor o tempo todo (VALENTE 1999).
Os projetos envolvem atividades de médio e longo prazo e devem ser desenvolvidas
com um público e espaço para além da sala de aula. As atividades de educação ambiental pre-
cisam sair do formato de educação tradicional, para isso, deve-se também rever todo o proces-
so de formação dos profissionais envolvidos. É necessário que desde a formação inicial dos
professores, bem como na formação continuada destes, e na construção do PPP da escola e do
cronograma das disciplinas, a educação ambiental seja algo mais concreto. Não se limitando a
ações desconectadas das disciplinas escolares e do dia a dia da comunidade escolar.
ANEXO I
POR
Fortaleza-CE-_______de_____________de________.
BOFF, LEONARDO. Sustentabilidade: O que é, o que não é. ed. Petropolis: Vozes, 2016.
Brasil. Lei de Diretrizes de Bases. Lei nº9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponivel em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil-03/leis/L9894.htm >Acesso em:02/05/2019
CAPRA, Fritjof. As Conexões Ocultas: Ciência para Uma Vida Sustentável. São Paulo:
Cultrix, 2005.
Cultura Ambiental nas Escolas: ferramentas para aplicação de conceitos em educação ambien-
tal disponível em:
<http://www.culturaambientalnasescolas.com.br/institucional/site/educacao-ambiental>
Acesso em: 15/04/2019
DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: princípios e práticas. 9a ed. São Paulo. Gaia,
2004.
JACOBI, Pedro Roberto; RAUFFLET, Emmanuel; ARRUDA, Michele Padovese de. Educa-
ção para a sustentabilidade nos cursos de Administração: reflexão sobre paradigmas e
práticas. RAM Rev. Adm. Mackenzie, v. 12, n. 3, p. 21-50, maio/jun. 2011.