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AUTORIA
Rodrigo Jr. Gualassi
Bem vindo(a)!
AUTORIA
Rodrigo Jr. Gualassi
Introdução
Olá,
Este capítulo foi carinhosamente preparado para que você possa antes mesmo de
ter contato com os assuntos econômicos mais próximos da nossa realidade, buscar
compreender o porquê e como chegamos até aqui. Dessa forma passaremos
cronologicamente por períodos que remetem desde os primórdios da humanidade
até os tempos atuais. Percorrendo por períodos como por exemplo na antiguidade
quando percebidos alguns dos primeiros registros dos estudos econômicos a saber.
É fato de que economia não é uma disciplina simples de se entendida, nem é nosso
objetivo que você pense que é, por isso este material traz conteúdos de forma
sucinta, considerando uma abordagem simples e objetiva acerca do que cada época
passada gerou de conteúdo que possa hoje, ser amplamente estudado e além disso
utilizado como base de uma ciência social que faz parte da vida de todos nós. Espero
que goste.
Bons estudos!
Precursores da teoria
econômica
AUTORIA
Rodrigo Jr. Gualassi
Ao iniciar esse capítulo suponho que seja necessário esclarecer uma importante
indagação: qual a necessidade de estudar sobre teoria da economia? Pensemos
bem a esse respeito. Talvez você possa estar pensando que não existe necessidade,
até mesmo porque poderia ser uma tremenda perda de tempo pesquisar algo que
ocorreu a tanto tempo, certo? Errado. Veja o que nos diz Nogami e Passos (2016, p. 7)
acerca desse assunto:” como qualquer outra ciência, a Economia preocupa-se com a
previsão e a explicação de fenômenos. Para tanto, utiliza-se de teorias. Em
economia, construir teorias signi ca extrair conhecimentos sobre o funcionamento
do sistema econômico”. E essas teorias servem como base para as próximas que
poderão surgir.
Uma vez que entende-se a importância de tal pesquisa histórica, passamos a partir
de agora então, aos fatos que merecem destaque ao longo do tempo.
ATENÇÃO
Nunca é demais frisar que o objetivo do estudo da Ciência Econômica é
analisar os problemas econômicos e formular soluções para resolvê-los,
de forma a melhorar nossa qualidade de vida (VASCONCELLOS E
GARCIA, 2008).
Antiguidade
Para iniciar nossos estudos sobre economia, se faz importante destacar que por um
bom tempo, ela constituiu-se como um conjunto de preceitos ou de soluções
adequadas a problemas particulares.
Como bem mencionado por Pinho et al (2017, p. 67) “na antiguidade grega, por
exemplo, apareceram apenas algumas ideias econômicas fragmentárias em
estudos losó cos e políticos, mas sem o brilho dos trabalhos nos campos da
loso a, ética, política, mecânica ou geometria”. Sendo possível identi car tais
correlações por exemplo conforme observados em Aristóteles, Platão e Xenofonte:
Contudo, para Silva e Azevedo (2017, p. 17) “na antiguidade os estudos não
apresentavam um padrão homogêneo ou sistemático das relações econômicas, não
havendo contribuições consistentes para o surgimento da Teoria Econômica”. Por
isso, nessa época tal atividade econômica associada ao homem era vista como parte
da loso a social, moral e ética, a qual deveria se orientar seguindo princípios gerais
da ética, justiça e igualdade.
Rossetti (2016, p. 16) também destaca que “ lósofos da Grécia Antiga, como Platão e
Aristóteles, e os escolásticos da Idade Média tenham explorado temas de conteúdo
econômico”.
Mercantilismo
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Rodrigo Jr. Gualassi
O Mercantilismo (1450-1750) segundo Pinho et al (2017, p. 68) “imprimiu ao
pensamento econômico um cunho de arte empírica, de preceitos de administração
pública que os governantes de- veriam usar para aumentar a riqueza da nação e do
príncipe”.
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Rodrigo Jr. Gualassi
Surge como reação ao mercantilismo. Escola de pensamento francesa que elaborou
trabalhos importantes. Sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza e que
havia um ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais,
absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela Proveniência Divina para a
felicidade dos homens. Fisiocracia quer dizer “regras da natureza” e o trabalho de
maior destaque obteve respaldado em François Quesnay. Tableau Économique, sua
obra de maior relevância.
Silva e Azevedo (2017, p. 18) destacam que “acreditava--se em uma ordem natural
que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e
universais, desejadas pela providência divina para a felicidade dos homens”. Desse
modo os siocratas, consideravam que toda a vida permanece na dependência da
produtividade do solo bruto e a capacidade natural de renovação do meio ambiente.
Liberalismo
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Rodrigo Jr. Gualassi
Adam Smith (1723-1790)
Teve como um dos seus maiores pensadores na gura de Adam Smith (1723-1790).
Considerado precursor da moderna teoria econômica, ou ainda, Smith é
comumente conhecido como “pai” da economia.
A Riqueza das Nações (1976), sua obra, trata de questões econômicas que vão desde
as leis do mercado e aspectos monetários até a distribuição do rendimento da terra,
concluindo com um conjunto de recomendações políticas. “No qual defendia o
liberalismo, ou seja, a livre concorrência e a desnecessidade do governo nas
questões econômicas, o que cou conhecido por laissez-faire, ou “deixar-fazer”, em
francês” (SILVA E AZEVEDO, 2017, p. 18).
Em sua visão harmônica do mundo real, Smith entendia que a atuação da livre
concorrência, sem qualquer interferência, levaria a sociedade ao crescimento
econômico, como que guiada por uma mão invisível. Com Argumentos baseados
na livre iniciativa, no laissez –faire considerava-se que a causa da riqueza das nações
é o trabalho humano ou teoria do valor-trabalho. Divisão do trabalho, especialização
em tarefas especi cas (áreas) e daí como consequência Fator decisivo para aumento
da produção (VASCONCELLOS E GARCIA, 2008).
Para Smith A Produtividade decorre da divisão de trabalho que por sua vez decorre
da tendência inata da troca, que, nalmente é estimulada pela ampliação dos
mercados. O papel do Estado na economia deveria corresponder apenas à proteção
da sociedade contra eventuais ataques e à criação e à manutenção de obras e
instituições necessárias, mas não à intervenção nas leis de mercado e,
consequentemente, na prática econômica.
Fonte: o autor.
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Rodrigo Jr. Gualassi
De acordo com Vasconcellos e Garcia (2008) essa corrente de pensamento teve
início na década de 1870 e desenvolveu-se até as primeiras décadas do século XX.A
crença na economia de mercado e em sua capacidade autorreguladora fez com que
os teóricos econômicos não se preocupassem tanto com a política e o planejamento
macroeconômicos. Foco nos aspectos microeconômicos.
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Rodrigo Jr. Gualassi
Teve como maior precursor John Maynard Keynes (1883-1946) que utilizando de suas
obras rompeu a tradição neoclássica, pois apresentaram um programa de ação do
governo para a promover o pleno emprego (PINHO, 2017).
Sua obra, Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda(1936) causou um impacto
revolucionário que tornou-se conhecido como a Revolução Keynesiana.
Para Keynes de acordo com Fernandes (2016, P. 20), “um dos fatores responsáveis
pelo volume de emprego é o nível de produção nacional de uma economia,
determinado pela demanda agregada ou efetiva de bens e serviços”.
Keynes utilizando de seus argumentos obteve uma forte in uência na economia dos
países capitalistas.
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Rodrigo Jr. Gualassi
Silva e Azevedo (2016) destaca que novas abordagens e teorias econômicas foram
criadas após o período Keynesiano. Essas por sua vez foram inspiradas nas diversas
abordagens e teorias citadas anteriormente neste material. Hoje em dia é
amplamente possível observar questões eu foram tratadas nos tópicos anteriores e
que são levantadas, um exemplo disso é nível de intervenção do Estado nas
economias, sem que se chegue a alguma conclusão concreta.
2012: Lloyd Shapley e Alvin Roth (Estados Unidos), por seus trabalhos
sobre a melhor maneira de adequar a oferta e a demanda em um
mercado, com aplicações nas doações de órgãos e na educação.
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Conclusão - Unidade 1
Como a economia faz parte da rotina dos indivíduos, é muito comum em muitos
casos, até mesmo, motivados por questões políticas, que opiniões e vereditos sejam
lançados ao vento desde salas de reuniões até as mesas dos bares, isso acontece
mesmo sem nenhum entendimento dos motivos pelos quais o objeto da discussão
ocorre da forma que ocorre. Nas discussões econômicas, muitas vezes a emoção fala
mais alto que a razão.
Agora que você já sabe onde (provavelmente) e como tudo começou, poderá
desfrutar dos próximos capítulos desse desa ante conteúdo. É importante lembrar
que ler este material é sinal da sua busca por compreender os porquês e como
chegamos até aqui. Por isso que passamos sucinta e cronologicamente por períodos
que remetem desde a antiguidade até bem próximo dos tempos atuais, para que
além de se situar você possa compreender de onde esses estudos originaram e como
foram respaldados. Percorremos por períodos como por exemplo na civilização
antiga de Platão, quando percebidos alguns dos primeiros registros dos estudos
econômicos a saber, passamos pelo mercantilismo, expomos as principais teorias
como a de Keynes, por exemplo.
No caso brasileiro, o modelo fordista trouxe crescimento econômico para o país, mas
não foi capaz de promover o desenvolvimento econômico regional. O aumento de
renda per capita de um país nem sempre representa avanços na qualidade de vida. O
crescimento que o Brasil obteve, principalmente durante o período correspondente
ao regime militar, construiu um arcabouço técnico e logístico para o
desenvolvimento, mas não o privilegiou.
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Unidade 2
Introdução a Economia
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Rodrigo Jr. Gualassi
Introdução
Olá caro(a) aluno(a),
Você verá também as contribuições dos setores básicos da economia além de poder
a partir deste material distinguir os sistemas econômicos atuais.
Bons estudos!
Conceitos de Economia
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Rodrigo Jr. Gualassi
Etimologicamente, a palavra ECONOMIA, vem do Grego: OIKOS = casa NOMOS =
norma, Lei. Assim: “OIKOSNOMOS”
“Administração da casa”
“Aquele que administra o lar”
“Administração da coisa pública”
Para Nogami e Passos (2016) a economia é considerada como “uma ciência social
justamente porque tais ciências estudam a forma como a sociedade se organiza e
funciona. A partir de um determinado ponto de vista de que outras ciências sociais
tais como o direito, a sociologia, a antropologia e a psicologia também estudam o
funcionamento da sociedade, a economia por estudar comportamento humano
interagindo com as organizações na sociedade também o pode ser reconhecida
como ciência social.
Assim, de acordo com Vasconcellos (2015) “trata-se de uma ciência social, já que
objetiva atender às necessidades humanas. Contudo, depende de restrições físicas,
provocadas pela escassez de recursos produtivos ou fatores de produção”.
mão de obra;
capital;
terra;
matérias-primas.
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Rodrigo Jr. Gualassi
Pinho et al (2017) ressalta que se todos tivessem uma renda maior, seria fácil
imaginar que nem todos iriam gastar as mesmas proporções em consumo. Desse
modo a caracteriza então como uma ciência não exata, em que se podem
programar os resultados sem erros.
Para Silva e Azevedo (2017, p. 39) “a escassez é derivada do termo latino excarpus,
que signi ca algo em pouca quantidade, que possui carência, falta ou insu ciência”.
REFLITA
Suponha “se uma quantidade in nita de cada bem pudesse ser
produzida, se os desejos humanos pudessem ser completamente
satisfeitos, não importaria que uma quantidade excessiva de certo bem
fosse, de fato, produzida”
Se os recursos não fossem escassos, não haveria ciências econômica. Mas o que é
escassez? Qual o sentido da escassez na economia? Escassez é situação em que os
recursos são limitados e podem ser utilizados de diferentes maneiras, de tal modo
que devemos sacri car uma coisa por outra. A escassez está relacionada ao tempo,
dinheiro, espaço, matéria prima, empregos, etc. Ou seja, recursos limitados e
necessidades ilimitadas!
escassez 🡪
x – como produzir
escolha 🡪
Agentes econômicos
São aqueles que agem sobre a economia. São pessoas de natureza física ou jurídica
que, por meio de suas ações, contribuem para o funcionamento do sistema
econômico. Segundo Nogami e Passos (2016) são eles:
são unidades
encarregadas de
produzir e/ou
comercializar bens e
serviços. A produção é
realizada por meio da
combinação dos fatores
produtivos adquiridos
juntos às famílias. Tanto
Empresas
na aquisição de
recursos produtivos
quanto na venda de
seus produtos, as
decisões das empresas
são guiadas pelo
objetivo de se conseguir
o máximo lucro.
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Rodrigo Jr. Gualassi
As atividades produtivas são divididas em três setores, são eles:
Indústria
extrativa Extração de minerais metálicos e não metálicos.
mineral
Bens e serviços
Os bens e serviços de acordo com Nogami e Passos (2016) são tudo aquilo capaz de
atender uma necessidade humana.
Por que os bens e serviços são procurados? Porque são úteis ou seja, atendem a
necessidade humana
Livres: aqueles cuja a quantidade é ilimitada e podem ser obtidos sem nenhum
esforço humano. Ex: Luz solar, ar, mar, etc.
Econômicos: são escassos, tem valor de mercado e precisam de esforço
humano para produzi-los. Ex: carro, computador, caneta, etc.
Os bens podem ser classi cados também em: bens de consumo; bens de capital;
bens nais; bens intermediários; bens privados e bens públicos.
d) A tecnologia é constante.
A quantidade de cada bem que pode ser produzido dado a quantidade de fatores
de produção disponíveis pode ser melhor acompanhado na tabela 1.
Tabela 1 - Tabela representativa das possibilidades de produção.
X 0 10 15 20 30
Y 55 45 25 5 0
PONTO A B C D E
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
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Rodrigo Jr. Gualassi
A forma de comprar e vender bens, os impostos que se paga, o tipo de máquina
utilizados pelas empresas, etc variam de país para país.
Engloba todos os métodos pelos quais os recursos são alocados e os bens e serviços
distribuídos.
b) Empresas;
c) Instituições;
Sistema Socialista
A base do socialismo é a propriedade coletiva ou estatal dos recursos produtivos.
Estado toma todas as decisões. As indústrias são propriedade da sociedade como
um todo. O controle da propriedade é mantido pelo Estado para, supostamente, o
benefício da sociedade.
Sistema capitalista
Para Comparato (2014) usando uma consagrada expressão de Gramsci, uma das
principais justi cativas desse sistema intitulado de capitalista, que foram
apresentadas pelos seus intelectuais, sempre foi a de que, embora provocando
necessariamente uma situação de desigualdade socioeconômica, ele é insuperável
em matéria de produção de bens.
Mas essas duas expressões também pode assumir outros signi cados.
“Pode-se entender o socialismo, num sentido mais limitado,
signi cando as correntes de pensamento que se opõem ao comunismo
por defenderem a democracia. Em contraposição, o comunismo serviria
de modelo para a construção de regimes autoritários”, a rma o
historiador Alexandre Hecker, da Universidade Estadual Paulista
(Unesp) em Assis (SP).
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Conclusão - Unidade 2
Aqui, encerramos mais uma unidade da nossa disciplina de economia. Neste capítulo
vimos os conceitos de economia, uma ciência social justamente porque tais ciências
estudam a forma como a sociedade se organiza e funciona. objetiva atender às
necessidades humanas.
Combate ao coronavírus
Por isso, o Ministério das Finanças da China emitiu cerca de 1,6 bilhões de dólares em
subsídios para assistência médica, compra de equipamentos e outros esforços. Assim
como as autoridades estão trabalhando para aumentar a equipe médica e
disponibilizar mais leitos hospitalares.
Disponível em:
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Unidade 3
Microeconomia
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Rodrigo Jr. Gualassi
Introdução
A partir desse momento faremos uma divisão em nosso estudo sobre economia.
Nesta e na próxima unidade deste material abordaremos os assuntos ligados à
micro e macroeconomia.
Bons estudos!
Microeconomia: conceitos
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Rodrigo Jr. Gualassi
A microeconomia é o ramo ligado a Teoria Econômica que estuda como se
comporta economicamente as unidades individuais de decisão representados pelos
consumidores, pelas empresas e pelos proprietários de recursos produtivos
(VICECONTI; NEVES 2013).
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Rodrigo Jr. Gualassi
Pressupostos básicos
A hipótese coeteres paribus (ceteris paribus)
Ao empregar o uso de tal hipótese, está sendo a rmado que o foco de estudo é
dirigido apenas àquele mercado, analisando-se o papel que a oferta e a demanda
nele exercem, supondo que outras variáveis inter ram muito pouco, ou que não
inter ram de maneira absoluta. Tudo o mais permanece constante. Isto signi ca
que a validade das leis e dos modelos econômicos implica que sejam mantidos
constantes todos os demais fatores que podem interferir nas magnitudes das
variáveis sob observação. Rossetti (2016, p. 57) salienta que essa expressão “signi ca
mantidos inalterados todos os demais fatores ou, então, permanecendo iguais todos
os demais elementos”.
Objetivos da empresa
A grande questão na microeconomia, reside na hipótese adotada quanto aos
objetivos da empresa produtora de bens e serviços. A análise tradicional supõe o
princípio da racionalidade (homo economicus) segundo o qual o empresários
sempre buscam a maximização do lucro total, otimizando a utilização dos recursos
de que dispões.
SAIBA MAIS
O homo economicus é o homem econômico racional, ou seja, aquele
indivíduo que identi ca suas preferências e processa todas as
informações disponíveis. Além disso, suas escolhas são sempre
consistentes e referendadas pelo uso da razão. Ainda de acordo com a
economia racional, esse homem é descrito como alguém que evita
trabalho desnecessário usando o julgamento racional. Nesse sentido,
ele consegue sempre maximizar sua riqueza. Finanças
Comportamentais: Veja 6 truques da mente contra você Ou seja, o
homo economicus sempre analisa todos os custos de oportunidades
envolvidos na tomada de decisão. Então ele faz as escolhas mais
acertadas e consequentemente otimiza seus resultados.
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Rodrigo Jr. Gualassi
Análise microeconômica ou ainda teoria dos preços é a parte do estudo dedicada
em explorar, como parte da ciência econômica obviamente, como se determina o
preço dos bens e serviços, ou seja, como eles são formados, também dos fatores de
produção.
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Rodrigo Jr. Gualassi
Conceito de Demanda
A demanda ou procura pode ser de nida como a quantidade de um determinado
bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de
tempo.
Por demanda entende-se toda a escala ou curva que relaciona os possíveis preços a
determinadas quantidades. Por quantidade demandada devemos entender um
ponto especí co da curva relacionando um preço a uma quantidade.
Grá co 1 - Demanda ou quantidade demandada.
Fonte: o autor.
Conceito De Oferta
A oferta é conceituada como sendo as várias quantidades que os produtores
desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo. “É a quantidade
que os vendedores querem e podem vender” (MANKIW 2013, p. 71).
Grá co 2 - Oferta
Fonte: o autor.
Equilíbrio de mercado
A interação das curvas de demanda e oferta determina o preço e a quantidade de
equilíbrio de um bem ou serviço em um dado mercado.
Grá co 3 - Equilíbrio de mercado.
Fonte: o autor.
Quando a quantidade ofertada estiver abaixo daquela de equilíbrio “PE” (A, por
exemplo), teremos uma situação de escassez do produto. Haverá uma competição
entre os consumidores, pois as quantidades procuradas serão maiores que as
ofertadas. Formar-se-ão las, o que forçará a elevação de preços, até atingir-se o
equilíbrio, quando as las cessarão. Más se a quantidade ofertada se encontrar
acima do ponto de equilíbrio “PE” (B, por exemplo), haverá um excesso ou excedente
de produção, um acúmulo de estoques não programado do produto, o que poderá
provocar uma competição entre os produtores, conduzindo a uma redução dos
preços, até que se atinja o ponto de equilíbrio (VASCONCELLOS 2015, p. 55) .
1. Impostos;
2. Subsídios;
3. Tabelamento;
4. Fixação de preços mínimos;
5. Congelamentos de preços e salários; Etc.
Elasticidade
É possível explicar a elasticidade como o grau de reação de um produto à variação
de, por exemplo, seu preço, isto é, a elasticidade demonstra uma relação entre o
efeito nas quantidades demandadas ou ofertadas de determinado produto e as
causas que o determina, sob a condição de coeteris/céteris paribus.
Elasticidade-Preço da Demanda
Sua função é avaliar a reação da quantidade da demanda de um bem ou serviço em
relação às variações em seu preço. Essa é a visão do quando considerado o lado do
consumidor.
ΔQ
Q
Edp = onde :
ΔP
ΔP = Variação no preço
Figura 1 - A elasticidade-preço da procura
Elasticidade-Preço da Oferta
O mesmo raciocínio utilizado para a demanda também se aplica para a oferta, a
gura 2 mostra perfeitamente essa relação de raciocínios. No entanto, neste caso
que o resultado da elasticidade será positivo, pois a correlação entre preço e
quantidade ofertada é direta.
Figura 2 - A elasticidade-preço da procura
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Conceito da Teoria da Produção
A Teoria da Produção preocupa-se com o lado da oferta do mercado, ou seja, com os
produtores, que vão oferecer aos consumidores os bens e serviços por eles
produzidos.
Para que essa teoria seja melhor entendida, antes, devemos nos ater aos conceitos
de rma e posteriormente na de nição da função de produção:
Vasconcellos (2015, p. 143) destaca como objetivo proposto pelas rma a “maximizar
lucros, maximizar participação no mercado, maximizar margem de rentabilidade
sobre os custos etc”.
Q= f (K, L) em que:
Q= quantidade produzida do bem;
K= quantidade empregada de fator capital;
L= quantidade empregada de fator trabalho;
Assim, a produção deste item aumentará até certo ponto e depois cairá, isto é, a
maior quantidade de homens para trabalhar, associada à área constante de terra,
permitirá que a produção cresça até um certo ponto (máximo) e depois passe a
diminuir. Como a proporção entre os fatores xo e variável vai se alterando, quando
aumenta a produção, essa lei também é chamada de Lei das Proporções Variáveis.
Custo de Oportunidade
São os custos relacionados às oportunidades deixadas de lado por determinado
indivíduo ou empresa, num espaço de tempo especí co. Essa situação é mais fácil
de ser veri cada se tomarmos por base o exemplo de uma empresa que possua
galpão próprio. Enquanto os contadores normalmente contabilizam o custo igual a
zero na utilização desse galpão, mesmo que ele abrigue as máquinas da própria
empresa, os economistas identi cam nessa situação uma possibilidade de ganho,
pois o empresário poderia receber algum tipo de receita não operacional, caso ele
alugasse esse galpão. Dessa forma, os aluguéis não recebidos correspondem ao
custo de oportunidade (VASCONCELLOS; OLIVEIRA E BARBIERI, 2011).
b) Custos Variáveis: Esse custo depende da produção e varia de acordo com seu
volume. É representado por fatores variáveis – como mão-de-obra, matéria-prima
etc. – e são denominados, contabilmente, custos diretos.
Custo T otal
CTM e =
T otal P roduzido
ΔCV T
CTM g =
Δ Quantidade T otal
Quanto às economias de escala podemos destacar três possíveis causas para sua
ocorrência. São elas:
c) Economia de escala ligada à empresa – são várias as vantagens que esse tipo de
economia pode trazer, e dentre as mais importantes destacamos:
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Rodrigo Jr. Gualassi
As várias formas ou estruturas de mercado dependem fundamentalmente de três
características:
Monopólio
O mercado monopolista se caracteriza por apresentar condições diametralmente
opostas às da concorrência perfeita. Nele existe, de um lado, uma única empresa
dominando inteiramente a oferta e, do outro, todos os consumidores. Não há,
portanto, concorrência, nem produto substituto ou concorrente. Nesse caso, ou os
consumidores se submetem `às condições impostas pelo vendedor, ou
simplesmente deixarão de consumir o produto.
Monopólio é um termo que tem origem grega. Mono signi ca “um” e
polein, “vender”. Ele consiste em uma das principais estruturas de
mercado. Tem como principal característica a ausência de
concorrentes. A concorrência ocorre quando há disputa entre as várias
empresas atuantes no mesmo segmento, com o intuito de atrair fatias
maiores de clientes e, portanto, obter lucros mais elevados (SILVA;
AZEVEDO, 2017, p. 212)
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Concorrência monopolista
Trata-se de uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e
o monopólio, mas que não se confunde com o oligopólio, pelas seguintes
características:
Número relativamente grande de empresas com certo
concorrencial, porém com segmentos de mercados e produtos
diferenciados, seja por características físicas, embalagem ou
prestação de serviços complementares (pós-venda).
Margem de manobra para xação dos preços não muito ampla,
uma vez que existem produtos substitutos no mercado
(VASCONCELLOS, 2015).
Oligopólio
É um tipo de estrutura normalmente caracterizada por um pequeno número de
empresas que dominam a oferta de mercado. Pode caracterizar-se como um
mercado em que há um pequeno número de empresas, como a indústria de
automóveis, antes do governo Fernando Affonso Collor de Mello, ou então onde há
um grande número de empresas, mas poucas dominam o mercado, como a
indústria de bebidas.
Monopsônio
Trata-se de uma forma de mercado na qual há somente um comprador para muitos
vendedores dos serviços dos insumos. È o caso da empresa que se instala em uma
determinada cidade do interior e, por ser a única, torna-se demandante exclusiva da
mão-de-obra local e das cidades próximas, tendo para si a totalidade da oferta de
mão-de-obra (VASCONCELLOS, 2015).
Oligopsônio
É um mercado onde existem poucos compradores que dominam o mercado para
muitos vendedores. Exemplo: indústria de laticínios. Em cada cidade existem dois ou
três laticínios que adquirem a maior parte do leite dos inúmeros produtores rurais
locais. A indústria automobilística, além de oligopolista no mercado de bens e
serviços, também é na compra de autopeças (VASCONCELLOS, 2015).
Monopólio Bilateral
O monopólio bilateral ocorre quando um monopsonista, na compra do fator de
produção, defronta-se com um monopolista na venda desse fator. Por exemplo, só a
empresa “A” compra um tipo de aço que é produzido apenas pela siderúrgica “B”. A
empresa “A” é monopsonista, porque só ela compra esse tipo de aço, e a siderúrgica
“B” é monopolista, porque só ela vende esse tipo de aço.
SAIBA MAIS
Concentração econômica no Brasil
Fonte: CADE.
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Conclusão - Unidade 3
Neste capítulo foi possível estudar a economia a partir da divisão em dois grandes
campos. Sabe-se que a economia divide-se em micro e macroeconomia. Aqui
especi camente tratamos sobre a microeconomia e seus derivados.
Você pôde perceber durante tais estudos, sobre os conceitos que norteiam o estudo
microeconômico sendo ramo ligado à Teoria Econômica que estuda como se
comporta economicamente as unidades individuais de decisão representados pelos
consumidores, pelas empresas e pelos proprietários de recursos produtivos o que
proporcionou entendimento sobre os tipos de análise microeconômica e ou ainda
teoria dos preços que é a parte do estudo dedicada em explorar, como parte da
ciência econômica obviamente, como se determina o preço dos bens e serviços, ou
seja, como eles são formados, também dos fatores de produção: empresas, política
econômica, entre outros que circundam essa variável, bem como a aplicação de tal
análise. Conceituar também demanda ou procura pode ser de nida como a
quantidade de um determinado bem ou serviço que os consumidores desejam
adquirir em determinado período de tempo, a oferta referindo-se ao fato de que
quanto mais elevado for o preço de um bem ou serviço, maior será a disposição do
empresário em disponibilizar o seu produto para os consumidores. Equilíbrio de
mercado e elasticidade.
Você sabe do que se trata a elasticidade? Sabe que ela vai além de física e atinge até
na economia? Em síntese, ela é utilizada para descrever a relação entre duas variáveis,
podemos chamar aqui de fator A e fator B.
Assim, quando uma variável é tida como “elástica”, quer dizer que ela é mais volátil a
alterações em uma outra. Sobretudo, uma perturbação em A é capaz também alterar
B. Isto é, quando A muda, B também muda; elas estão interligadas.
Enquanto isso, as variáveis “inelásticas” tem uma sensibilidade menor. Logo, não
estão sujeitas aos efeitos correlatos de outras; quando A muda, B continua a mesma.
Como funciona?
Veja bem: se o preço da água sobe muito, você não deixa de consumir, senão morre.
Logo a demanda por água é inelástica em relação ao preço. Em contramão, quando
sobe só um pouco o preço da mensalidade de uma academia, um número expressivo
de pessoas a deixa de pagar (o que em nada tem a ver com a preguiça, imagina…).
Logo, a demanda por academia é bastante elástica em relação ao seu preço.
Como é calculada?
Com isso, se o resultado for superior a 1%, tem-se uma relação de elasticidade.
Entretanto, se for inferior, a relação demonstra que o fator é inelástico.
Tipos de elasticidade:
Preço da demanda:
Assim, quanto mais substituídos são os bens, mais elástica é a demanda. Já que, dado
um aumento de preços, o consumidor tem mais opções para não consumir esse
produto. Quanto mais essencial o bem, mais inelástica sua procura, não trazendo
muitas opções para o consumidor fugir do aumento de preços.
Renda da demanda:
Preço da oferta:
Em resumo, é a variação que mede a variação percentual da quantidade ofertada,
dada uma variação percentual no preço do bem.
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Unidade 4
Macroeconomia
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Rodrigo Jr. Gualassi
Introdução
Bem vindos e bem vindas a nossa quarta e última unidade da disciplina de
Economia. Nesta derradeira unidade estudaremos o segundo grande campo
divisionário da ciência economia. Estou falando da macroeconomia, que
conceitualmente e de forma simpli cada trata do comportamento do mercado em
níveis amplos, ou seja, estudo do todo.
Bons estudos!
Macroeconomia:
Introdução
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Rodrigo Jr. Gualassi
Macroeconomia trata em suma do “comportamento da economia em seu conjunto,
agregativamente considerado. A unidade de referência é o todo, não suas partes
individualizadamente consideradas” (ROSSETTI, 2016, p. 43).
Temos como base a economia, logo então a tratativa de sua evolução como um
todo, analisando o que determina, bem como o comportamento de todos os
agregados econômicos.
Renda
Emprego
Produto Nacional
Desemprego
Investimento
Estoque de Moeda
Poupança
Taxa de Juros
Consumo
Balanço de Pagamentos
Nível Geral de Preços
Taxa de Câmbio
AUTORIA
Rodrigo Jr. Gualassi
Produto agregado
O primeiro objetivo da gestão macroeconômica é a geração de um produto
agregado tão próximo quanto seja possível, objetivando-se com isso atender às
aspirações crescentes da população e estender os benefícios da prosperidade
econômica a todas as camadas sociais. Promover o crescimento do produto a taxas
acima do crescimento demográ co, expandindo-se assim a produção per capita de
bens e serviços nais.
Hall e Lieberman (2003, p. 102), enfatizam que produto interno bruto (PIB) de um
país “é o valor total de todos os bens e serviços nais produzidos para o mercado em
um determinado ano e dentro das fronteiras do país”.
Estabilidade de preços
Estabilidade dos preços refere-se ao comportamento do nível geral de preços.
Quando falamos em níveis gerais de preços, a base de estudo parte daquela
relacionada ao contexto macroeconômico. Tem como um de seus objetivos, por
exemplo, doravante da sua estabilidade promover o crescimento contínuo e
sustentável, com justa distribuição de renda. Ao contrário disso, quando se veri ca
um aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços temos uma de nido
muito conhecida que é a in ação.
A esse último fator, prevalece um ponto de muita atenção pois pode acarretar
distorções, in uenciando principalmente sobre a distribuição da renda, expectativa
dos agentes econômicos, mercado de capitais e balanço de pagamento.
Transações externas
Outro objetivo macroeconômico relevante é o equilíbrio das transações externas.
Exportações líquidas
Dé cits
Superávits
Equilíbrio geral
Crescimento econômico
Refere-se ao crescimento da renda per capita, ou seja, em colocar à disposição da
coletividade uma quantidade de mercadorias e serviços que supere o crescimento
populacional.
Ou seja, conjunto de medidas tomadas pelo Estado com o objetivo de in uir nos
mecanismos de produção distribuição e consumo de bens e serviços. De forma
sucinta as Políticas Macroeconômicas têm como objetivos: Nível de produção de
bens e serviços próximo da capacidade total;
AUTORIA
Rodrigo Jr. Gualassi
Políticas Fiscal
Manejo dos orçamentos do governo. Todos os instrumentos que o governo dispõe
para arrecadar tributos e controlar despesas.
SAIBA MAIS
Política Fiscal
ACESSAR
Política monetária
Controlar Variáveis:
Moeda
Crédito
Taxa de Juros
REFLITA
A estabilidade dos preços preserva o valor do dinheiro, mantendo o
poder de compra da moeda. Para alcançar esse objetivo, o BC utiliza a
política monetária, política que se refere às ações do BC que visam
afetar o custo do dinheiro (taxas de juros) e a quantidade de dinheiro
(condições de liquidez) na economia. No caso do BC, o principal
instrumento de política monetária é a taxa Selic, decidida pelo Copom.
ACESSAR
Atuação em preços;
Congelamentos e tabelamentos;
Índices de reajustes;
Aluguel;
Estoques;
Atuação no Mercado de Trabalho;
Salário mínimo;
Índices de reajustes salariais;
Maior interferência nas relações trabalhistas.
Agregados
macroeconômicos:
produto, renda e despesa
AUTORIA
Rodrigo Jr. Gualassi
Produto
De acordo com Vasconcellos (2015 p. 212) “o Produto Nacional é o valor de todos os
bens e serviços nais produzidos em determinado período de tempo”.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços nais produzidos por um país, estado ou
cidade, geralmente em um ano. Todos os países calculam o seu PIB nas suas
respectivas moedas. De acordo com o IBGE O PIB do Brasil em 2018, por exemplo,
foi de R$ 6,8 trilhões. No último trimestre divulgado (1º trimestre de 2019) o valor foi
de R$ 1.713,6 bilhões. Veja abaixo uma tabela com os PIBs dos estados brasileiros.
SAIBA MAIS
A partir da performance do PIB, pode-se fazer várias análises, tais como:
Fonte: IBGE.
ACESSAR
Renda
Vasconcellos (2015 p. 214) salienta que “a Renda Nacional é a soma dos rendimentos
pagos às famílias, que são proprietárias dos fatores de produção, pela utilização de
seus serviços produtivos, em determinado período de tempo”.
Para Mankiw (2018 s/p) o total da produção de uma economia é igual ao total de sua
renda. Veja na gura de uxo circular de renda.
Figura 2 - Fluxo circular de renda
Froyen (2013 p. 34) contribui sobre o tema enfatizando que “a renda nacional é a
soma das rendas dos fatores da produção de bens e serviços no período. Essas
rendas são os ganhos dos fatores de produção: terra, trabalho e capital”.
Despesa
Para Vasconcellos (2015 p. 213) despesa nacional “é o valor das despesas dos vários
agentes na compra de bens e serviços nais”. Ou seja, todo gasto efetuado
provenientes dos agentes econômicos para aquisição de bens e serviços produzidos
numa sociedade.
Moeda
AUTORIA
Rodrigo Jr. Gualassi
Conceito de Moeda: É um instrumento ou objeto que é aceito pela população como
meio de pagamento de bens e serviços, essa aceitação é garantida por lei. Antes da
existência da moeda, as transações eram realizadas através de escambo (trocas).
“Pode ser de nida como um ativo nanceiro de aceitação geral, utilizado na troca
de bens e serviços, que tem poder liberatório (capacidade de pagamento)
instantâneo. Sua aceitação é garantida por lei (ou seja, a moeda tem “curso forçado’’
e sua única garantia é a legal)” (VASCONCELLOS, 2015, p. 311).
É fácil imaginar os transtornos trazidos por tal mecanismo, tais como: divisibilidade e
localizar alguém que tivesse produzido o que você desejasse em excesso, como
também alguém que precisasse o que você produziu a mais que o seu consumo.
Funções da Moeda
As funções da moeda no sistema econômico são fundamentalmente as seguintes:
a) Instrumento ou meio de troca: Por ter aceitação geral, serve para intermediar o
uxo de bens e serviços;
Tipos de Moeda
a) Moeda Fiduciária: emitida pelos Bancos Centrais, tendo os agentes econômicos o
direito de uso, representado pelo papel-moeda e a moeda metálica;
c) Quase Moeda: São meios de pagamento que não tem total aceitação da
população, mas ultimamente é muito utilizado pelos agentes econômicos. obs: os
cheques não são considerados moeda, o seu conceito é uma ordem á vista de
transferência de depósito.
De acordo com Vasconcellos e Garcia (2008) sua origem remonta ao século XVI,
quando foi observado que o ouro descoberto na América e trazido para a Espanha
provocou uma in ação sem precedentes naquele país. A sua formulação mais
elaborada ocorreu, entretanto, no século XX e a TQM constituiu, até a década de
1930, um dos pilares da chamada teoria clássica.
1. Transação;
2. Precaução;
3. Especulação.
A taxa de juros tem um papel estratégico nas decisões dos mais variados agentes
econômicos. Ao nível das empresas, as decisões dos empresários quanto à compra
de máquinas, equipamentos, aumentos ou diminuição de estoques, de matérias-
primas ou de bens nais, e de montantes de capital de giro, serão determinadas não
só pelo nível atual, mas também pelas expectativas quanto aos níveis futuros das
taxas de juros. Se as expectativas quanto à trajetória das taxas de juros se tornarem
pessimistas, os empresários deverão manter níveis baixos de estoques e mesmo de
capital de giro no presente, uma vez que o custo de manutenção desses ativos
poderá ser extremamente oneroso no futuro. O nível da taxa de juros também vai
afetar as decisões de investimento em bens de capital (máquinas, por exemplo): se
as taxas estiverem elevadas, isso inviabiliza muitos projetos de investimento, e os
empresários optarão por aplicar seus recursos no mercado nanceiro.
Os consumidores, por sua vez, exercerão um maior poder de compra à medida que
as taxas de juros diminuírem, e o contrário, se as taxas de juros aumentarem. Desse
modo, se as autoridades governamentais optam por uma redução do nível da
demanda, a taxa de juros tem um importante papel, pois a determinação de seu
patamar acabará por in uenciar o volume de consumo, notadamente de bens de
consumo duráveis, por parte das famílias. Além de representar um aumento do
custo do nanciamento de bens de consumo, taxas de juros elevadas acarretam
também uma diminuição no consumo, porque as pessoas passam a preferir investir
em caderneta de poupança, e dirigem sua renda não gasta para auferirem receitas
nanceiras (VASCONCELLOS; GARCIA, 2008).
A xação da taxa de juros doméstica, por outro lado, está relacionada com a
demanda de crédito junto aos mercados nanceiros internacionais. Se, por exemplo,
tudo o mais constante, a taxa de juros no Brasil se tornar relativamente mais elevada
do que a taxa praticada nos Estados Unidos, haverá uma maior demanda de crédito
externo por parte das empresas brasileiras comparativamente à situação anterior; o
contrário se observará se a taxa de juros diminuir no mercado interno. O movimento
de capitais nanceiros internacionais está, desse modo, condicionado aos
diferenciais de taxas de juros entre os diversos países.
AUTORIA
Rodrigo Jr. Gualassi
Conceito de In ação
A in ação é de nida como o aumento contínuo e generalizado dos preços dos bens
e serviços da economia. A alta de preços deve ser generalizada, ou seja, todos os
produtos da economia devem sofrer acréscimos em seus preços. Se apenas alguns
dos bens e serviços apresentam elevações de preços, enquanto outros apresentam
redução, este fenômeno pode decorrer simplesmente do mecanismo de ajuste dos
respectivos mercados em virtude de alterações da demanda ou da oferta.
Tipos de In ação
In ação de demanda
É causada por um crescimento dos meios de pagamento que não é acompanhado
pelo crescimento da produção.
Em virtude da própria natureza desse tipo de in ação, que está associada ao excesso
de moeda na economia, as políticas adotadas pelo governo para combatê-la visam
reduzir a procura de bens e serviços. Dois tipos de políticas podem ser adotadas
para atingir esse objetivo. Inicialmente, pode-se optar por uma política monetária
que diminua a quantidade de dinheiro na economia, o que é obtido pelo rígido
controle sobre as emissões de papel-moeda, limitações ao crédito (empréstimos e
nanciamentos) e aumento do encaixe (depósito compulsório no Bacen) dos
bancos comerciais (VASCONCELLOS 2015).
In ação de Custos
As principais causas da in ação de custos são:
In ação Inercial
Em economias com altas taxas de in ação e que perduram por longo período de
tempo (in ação crônica), a desorganização total da economia de mercado é
impedida pela adoção da indexação das rendas e dos ativos da economia.
No Brasil, a partir de julho de 1994, houve a implantação do Plano Real, cuja viga
mestra foi a criação da URV (Unidade Real de Valor), uma moeda indexada que
serviu como unidade de conta no 1º Semestre de 1994 e uma valorização da taxa de
câmbio, mantida até a saída do Sr. Gustavo Franco da Presidência do Bacen, foi o
único que conseguiu romper a inércia in acionária que caracterizava a economia
brasileira nos últimos trinta anos. A in ação no Brasil, após a implantação do Plano
Real, reduziu-se paulatinamente para um patamar de menos de 10% ao ano.
Através desse índice, o Banco Central controla a política monetária para atingir sua
meta para a in ação. A in ação nada mais é do que a perda do poder de compra do
dinheiro.
Então, quando os preços dos produtos ou serviços começam a subir, podemos cogitar
que os preços estão sofrendo com a in ação, ou estão in acionados. O contrário,
quando os preços descem, pode ser denominado de de ação.
Cada produto tem um peso dentro do cálculo e, assim, se consegue extrair uma
média. Desse modo alcançamos o IPCA do período.
O IPCA é calculado todo mês, mas além do próprio índice, o IBGE ainda trabalha com
outros que são similares e servem como complemento ao estudo da in ação.
Sem falar que ainda existem as prévias do IPCA, ou o cálculo baseado nos primeiros 15
dias do mês.
Tudo isso serve como base para a população, o governo federal e o Banco Central se
manterem atentos à evolução da in ação.
Não é nenhuma novidade que o Brasil já passou por tempos complicados quando
nossa in ação chegava a números estratosféricos.
O dinheiro praticamente não tinha mais valor e compras de grande valor eram
realizadas através do dólar americano.
Claro, a in ação não pode ser muito alta, mas quando existe o fator de alta dos preços,
mesmo que mínimo, isso signi ca que os salários estão aumentando e que os
produtos estão cando mais caros.
Quando temos uma economia sem in ação (zero) ou negativa (de ação) isso pode
ser sinal de uma economia em queda de atividade.
A nal, a procura (ou demanda) pode estar sendo inferior a oferta. Algo tão
problemático quanto a in ação alta, pois uma economia que não cresce gera sérios
problemas sociais, a começar pelo desemprego.
Uma das entidades que ca de olho no IPCA e toma certas atitudes para in uenciar
no índice, é o Banco Central.
Por meio da taxa de juros (a taxa Selic), o depósito compulsório, a taxa de redesconto
e outros instrumentos de política monetária, o Banco Central consegue in uenciar o
consumo do país, e assim, reduzir de forma indireta as eventuais oscilações da
in ação.
O IPCA é um índice extremamente útil para o Banco Central, órgãos públicos e para
nós! Ao analisar uma estratégia de investimento, observando algumas aplicações e
seus rendimentos, você precisa levar em consideração o IPCA também.
Caso o seu rendimento esteja abaixo do IPCA do período, é provável que você tenha
perdido poder de compra.
Vários títulos de renda xa como o CDB e a LCI também oferecem essa forma de
rendimento.
E claro, o IPCA in uencia diretamente a sua vida. A nal, quanto maior a in ação e
menor o seu poder de compra, maior terá que ser a sua renda para manter o mesmo
padrão de vida. Por isso, que sempre atento ao IPCA!
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Filme
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Considerações Finais
Prezado(a) aluno(a),
Neste material, busquei trazer para você os principais conceitos a respeito desta
disciplina de economia. Contemplamos na unidade I, os princípios da economia de
forma que foram abordados os primórdios do pensamento econômico percorrendo
um caminho de correntes e pensamentos que nos levaram até os tempos atuais.
A partir de agora acreditamos que você já está preparado para seguir em frente
avaliando essa dinâmica de mercado e confrontando com a realidade da atividade
empresarial onde atua.