Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A carne e a cruz
Pedro e a Cruz
Um Jacó tratado por Deus
Para quê crucificar a carne?
Novidade de vida
As coroas dos vencedores
A segunda promessa
O vencedor não sofrerá o dano da segunda morte
A salvação em Hebreus
A graça e o governo de Deus
A segunda morte
OS VENCEDORES E A CRUZ
A carne e a cruz
" Estou crucificado com Cristo;20 logo, já não sou eu quem vive,
mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na
carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo
se entregou por mim”
Se apesar disso teu velho ego segue igual, o Senhor nos exorta a
que levemos a cruz e neguemos o ego. Diz Lucas 9:23:
Pedro e a cruz
Consideremos o contexto de Mateus 16:13-28. Depois de haver
perguntado sobre a opinião dos homens acerca de Sua pessoa, o
Senhor se interessou em conhecer o que pensavam seus próprios
discípulos acerca de quem era Ele. Diz nos versículos 16-18:
Simão, que significa uma palha dócil ao vento, dominado por seu
voluntarioso caráter, quando veio ao Cristo, O Senhor trocou seu
nome, porque começou a transformá-lo, e em vez de Simão lhe
chamou Pedro, uma pedra (Jo 1:42), neste caso uma pedra viva
para a construção da casa de Deus (1 Pedro 2:5). Se não somos
transformados em pedras, não podemos ser edificados
apropriadamente, e não podemos ser edificados só nem em
grupos independentes; nossa edificação é na comunhão de todos
os santos. A transformação tem suas etapas, e em cada etapa
encontramos lições para aprender.
A Escritura nos diz que antes que Jacó nascesse já havia sido
eleito por Deus para, em Sua misericórdia, dar-lhe a
primogenitura. Jacó jamais recebeu isto porque merecia; ao
contrário, seu próprio nome Jacó, significa Deus proteja, mas
também o suplantador, o que toma pelo calcanhar, ou seja, o
que trama uma armadilha. A vida de Jacó esteve saturada de
engano e de armadilhas; que muitas vezes vieram contra ele.
Apesar de que Deus se revelava e o protegia, Jacó era o tipo de
crente voluntarioso e carnal, que devia ser tratado por Deus a
fim de que pudesse ser útil nas mãos do Senhor, para cumprir o
propósito de Deus. Deus tem um propósito eterno, e quer
realizá-lo com a igreja, mas com os obedientes, com crentes
esforçados em quem possa confiar, que não amem a si mesmos,
com lutadores, com vencedores.
Morreu sua amada Raquel; logo foi enganado por seus próprios
filhos; desapareceu José, seu filho favorito; logo também teve
uma amarga experiência com Benjamim; tudo isso para quê? Era
necessário que o Jacó natural fosse tratado pelo Senhor; e esse
trato do Senhor ia transcorrendo em forma dolorosa. Uma coisa
é confiar nas destrezas do Jacó carnal, e outra é confiar
exclusivamente no Senhor.
Indiscutivelmente é necessário que sejamos iluminados, que
possamos ver o caminho pelo que caminhamos, e que estejamos
confessando nossa dependência do Senhor e de Seu Santo
Espírito.
"Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e
tudo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda".
O Senhor não traz paz a uma terra em que Satanás ainda é seu
príncipe; por isso os vencedores estão em guerra contra
Satanás, e este os ataca usando inclusive aos mesmos familiares
de sua própria casa.
Novidade de vida
Segunda promessa
Note que diz que não perecerão jamais; não diz que o que se
extraviar pelo pecado, se perde eternamente. O crente que peca,
será julgado por seu pecado e castigado, mas não perde sua
salvação. A salvação eterna não guarda nenhuma relação com
nossas obras ou comportamento (Efésios 2:8-9).
Note que Paulo havia sido salvo eternamente quando ainda era
um perseguidor da Igreja, após a visão que teve de Jesus Cristo;
e ele sabia isso. Mas foi chamado a um trabalho, não para ser
salvo, senão para fazer a obra de Deus e poder entrar no reino.
Ao analisar o capítulo 9 de 1 Coríntios, vemos que Paulo se
refere a seu trabalho em relação com o reino, e no versículo 17
fala de que terá recompensa; no 18 fala de galardão; no 24 falas
de prêmio; no 25 fala de receber uma coroa incorruptível. A
manifestação do reino dos céus será para os cristãos a
manifestação de uma recompensa. Não obstante, nos versículos
26 e 27 diz:
"26 Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não
como desferindo golpes no ar.27 Mas esmurro o meu corpo e o
reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não
venha eu mesmo a ser desqualificado".
A salvação em Hebreus
Note que aqui o Senhor não fala de dar vida, senão a coroa da
vida, a qual se conquista, não como um presente recebido pela
fé, e sim adquirido por nossa fidelidade. Além da coroa da vida,
aos vencedores é prometido o não sofrer o dano da segunda
morte. Todos os homens, tanto crentes como ímpios, temos de
experimentar a primeira morte, que é a morte física, a separação
da alma do corpo. Diz em Hebreus 9:27:
" E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só
vez, vindo, depois disto, o juízo".