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Assembleia de Deus Pentecostal

Ministério Cafarnaum/Centro Gilgal


Congregação Jesus É
Sub-Congregação Jesus É o Senhor

Material de Doutrina.
Assunto: Justificação, Santificação, Glorificação.
Autor: Mestre Willter

Doutrina da Salvação

Os ensinos encontrados nas sagradas escrituras são de enorme importância para o


aperfeiçoamento de todo filho de Deus, pois elas criam raízes em nossa fé, afim de sermos
aperfeiçoados para a boa obra de Deus. Este ensino, visa trazer em nossa memória
princípios Bíblicos sobre nossa salvação em Cristo Jesus, com o objetivo de não sermos
ignorantes quanto a nossa salvação.

Ao analisarmos as escrituras sagradas encontraremos, registro de que fomos salvos pela


graça de Deus que é mediante a fé, facto curioso é que não vem de nós é exclusivamente
dom de Deus dados a nós para sermos seus filhos.
Efésios 2:8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de
Deus. 9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie;

Um outro ponto é que a graça de Deus é compreendida em dois aspetos: 1- Graça Salvadora
e 2- Graça Pedagógica ou ensinadora. A primeira manifestação da Graça tem haver com o
facto de que ela salva o homem dos seus pecados e do juízo Eterno.
Ao passo que a graça Pedagógica ou ensinadora tem a responsabilidade de ensinar o homem
salvo a viver em conformidade aos padrões de quem o salvou.
Confira: Tito 2:11 Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens,
12 Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos
neste presente século sóbria, e justa, e piamente,

Nota: A graça de Deus não só salva, mas ensina-nos a viver uma vida sóbria, justa e
piamente.
Precisamos perceber que a salvação não é resultado do esforço humano, ela nunca será o
somatório das nossas obras. Porquê se assim fosse, a presença de Jesus para ser crucificado
séria dispensável.
As manifestações da salvação na vida do homem.

Em primeiro lugar, sabemos que o homem foi salvo pela graça de Deus, e que essa graça se
alcança através de uma fé, que é gerada pela exposição do evangelho. Tendo conhecimento
disto, nos é importante estudar, os fenómenos que estão incorporados no plano de salvação,
e estes fenómenos ou manifestações são:
Justificação, Santificação, Glorificação. Os três de forma resumida tratam da questão
salvação e nestes ensinos compreenderemos a forma como a graça de Deus se desenvolve
na vida do salvo.

Justificação
Romanos 3:24 Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em
Cristo Jesus.
Justificação é o processo pelo qual Cristo enfrentou, para nos reconciliar com Deus.
A justificação é a parte da salvação que trata da culpa do pecado, pois o homem era culpado
de todos os seus pecados que merecia a sua punição, porém Cristo ao morrer por cada um de
nós, nos livrou da culpa do pecado.

Paulo em romanos diz que o salário do pecado é a morte, isto quer dizer que todo pecado é
visto como um trabalho e quem o faz recebe como recompensa a morte. Até aqui
entendemos que merecemos esse salário que é a morte porque todos pecamos.

Mas Cristo mesmo não tendo trabalhador na empresa por nome pecado, aceitou lhe ser pago
um salário que Ele mesmo não trabalhou, que é a morte.

Outro ponto é que a justificação da ocasião a regeneração que é um dos aspetos que trata
sobre o novo nascimento em Cristo, aonde nossos sentidos espirituais que estavam mortos
são acordados pela obra regeneradora de Cristo. João 3:3 Jesus respondeu, e disse-lhe: Na
verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de
Deus.
Agora podemos falar, ouvir e sentir sem impedimentos algum porque o novo nascimento
nos torna pessoas capacitadas para ter comunhão com Deus.

Foi Cristo Jesus que enfrentou o processo de nos tornar justos diante de Deus, e esse
processo deu-se pela sua morte sobra a Cruz.
Mateus 27, Marcos 15, Lucas 23, João 19.
A justificação fala de um passado depravado e um presente glorioso, ou seja, um passado
sem Deus e um presente com Deus. Então para entendermos ela, precisaríamos olhar para a
seguinte questão: Depravação.
Oque é depravação?
É a totalidade do ser corrompido pelo pecado, ou seja, é a morte espiritual de todo homem
sem Deus.
E isso teve por início após a queda de Adão e Eva lembrando que Deus os havia proibido de
comer doque eles chegaram a comer, e estes tendo comido Deus tinha que ser justo com
suas palavras, expulsando-os do jardim.

Daí todos que vieram de Adão passaram a ter uma natureza semelhante a sua, uma natureza
contaminada pelo pecado. E nisto encontramos a depravação como sendo a natureza que o
homem passou a possuir.
Confira: 1 Coríntios 15:22 Porquê, assim como todos morrem em Adão, assim também todo
serão vivificados em Cristo.
Romanos3:23 Porque todos pecaram e destituídos estão da gloria de Deus,

De facto, isto é uma verdade, todos pecaram no sentido da natureza em si estar corrompida.
A própria Bíblia diz não há ninguém que faça o bem, não há nem um justo sequer na face da
terra (Romanos 3:10-12). Paulo simplesmente mostra a condição de todos descendentes de
Adão, uma condição a falhas e erros.
Davi diz: Salmos 51:5 Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha
mãe.

Obs: Não que a mãe de Davi tivera fornicado, ou que os pais cometeram em lhe ter, mas a
natureza que os pais tinham ele também passou a possuir, por causa da depravação no
coração do homem.

Um exemplo prático de que todos os homens fora de Cristo estão mortos e depravados
é o seguinte:
Existem pelo menos 7 pecados que nos os consideramos capitais, ou seja, os homens
nascem com eles, sem a necessidade de serem ensinados, vou descartar todos eles para
melhor compreensão:
1 Gula
É o desejo desordenado, além do necessário por alimentos e bebidas.
2 Luxúria
É o desejo egoísta por todo o prazer sensual e material.
3 Preguiça
Aversão a todo tipo de trabalho ou esforço.
4 Inveja
É a cobiça e tristeza pelo bem do próximo.
5 Avareza
É o apego excessivo, incontrolado pelo dinheiro e bens matérias.
6 Ira
É o sentimento descontrolado de raiva, ódio e rancor.
7 Soberba
Julgar-se superior de todos, deforma doentia.
Porém a história da nossa redenção termina no autor e consumador da nossa fé Cristo Jesus.
Porquê se no versículo 23 de Romanos 3 lemos que todos pecaram, no verso 24 diz: Sendo
justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.

Por um lado, temos a ideia de que de facto estávamos afastados, por outro lado entendemos
que fomos justificados por Cristo gratuitamente sem envolvimento de algum esforço nosso.

Alguém poderia perguntar e as minhas obras são vãs?


Não. Elas em Cristo são a justificativa de que de facto foste salvo, ou seja, através da nossa
forma de ser e proceder mostramos ao mundo, que fomos salvos pela redenção em Cristo
Jesus.
Portanto chegamos a uma única conclusão a justificação trata da culpa do pecado.

Senão vejamos:
Certo dia um cidadão que cometerá muitos crimes foi para ser julgado pelo juiz da cidade, e
este julgamento ditaria sua sentença de morte. Porém diante deste tribunal tinha o homem
assistidor. Apos ouvir oque seria feito ao homem criminoso tendo este influencia falou com
o juiz a sós lhe dizendo o seguinte: sei que és justo e todos os teus julgamentos também,
mas vejo que este homem criminoso não suportaria o peso desse castigo, então te peço dá-
me o seu castigo e de a ele a minha liberdade.

Assim é a obra da justificação ela nos livrou da culpa do pecado, pois eramos culpados, e
condenados há morte assim como está escrito: Romanos 6:23 Porque o salário do pecado é a
morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.

Santificação & Glorificação

A Santificação é o meio pelo qual Deus Pai tem trabalhado em nosso ser pelo seu Espírito. 1
Pedro 1:16 – Porquanto está escrito: Sedes santos, porque eu sou santo.
A obra santificadora do Espírito Santo em nós, ela está diretamente ligada com a obra da
Glorificação pois a Glorificação é o ápice da nossa transformação completa. Isto é como se
a santificação é o começo e a Glorificação é o fim.

As duas trabalham para a transformação dos nossos corpos mortais, com a finalidade de
chegarmos a maturidade do varão perfeito que é Cristo Jesus o Senhor. Na Santificação
temos uma ação do Espírito que a chamamos a inicial aonde lidamos com o poder do
pecado, ou seja, sua força sobre a nossa carne, por isso esta obra permite a mortificação dos
nossos membros mortais e a crucificação do nosso eu. Colossenses 3:5 Mortificai, pois, os
vossos
membros, que estão sobre a terra: a fornicação, a impureza, a afeição desordenada, a vil
concupiscência, e a avareza, que é idolatria;
Na redenção em Cristo ao cremos Nele fomos selados com o selo da santidade de Deus,
neste caso a diferença de quem crê e não crê está no selo que um lhe foi posto e o outro não.
E o selo do Espírito é tratado como penhor da nossa salvação.
A isto chamamos de santificação inicial, aonde nos tornamos santos para se aproximar de
quem é Santo, mas essa santificação é parte da obra regeneradora de Cristo Jesus.

A Glorificação será a nossa ultima morada para transformação do nosso ser.

Para o lugar que iremos morar precisaríamos nos adornar para sermos legalmente cidadãos
do mesmo. E se em Cristo toda a obra foi consumada, e podemos hoje nos achegar ao Pai
sem culpa alguma.

A Santificação trata do poder do pecado enquanto que a Glorificação trata da eliminação do


mesmo.
Por isso disse e digo outra vez: Fomos Salvos em justificação, Somos Salvos em
santificação e Seremos Salvos em glorificação.
Isto não quer dizer que teremos um Jesus para cada processo e uma morte de igual modo,
oque teremos é apenas um Cristo que justificou a quem o recebeu, santifica a quem o creu e
glorificará a quem o recebeu e creu.

A milícia Entre a Carne e o Espirito

Existe uma guerra dentro de nos, em que a carne se opõe a natureza do espírito e de igual
modo o espírito se opõe a natureza da carne não querendo fazer oque está deseja que seja
feita.

Por causa desta milícia alguns dentre nos ainda lutam para deixar certos hábitos, e a própria
palavra de Deus nos mostra claramente que existe uma milícia contra o Espírito dando-nos a
entender uma guerra diária
Gálatas 5:16 - Porque a carne cobiça contra o espírito e o espírito contra a carne; estes
opõem-se um ao outro para que não façais oque quereis. E se a guerra é diária precisamos
desejar a santidade de Deus diariamente para não sermos vulneráveis as propostas que
chegam até a nos todos os dias.

O Cristão e os atributos transmissíveis de Deus.

Viver em constante Santificação é agradar ao Pai que quer ver seus filhos vivendo uma vida
próxima da sua realidade santa (1 Pedro 1:16 Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu
sou santo.) e é impossível vivermos uma vida separada das coisas que nos afastam de Deus
sem que o Espírito do Senhor comunique em nos os atributos transmissíveis do Pai. A se
dizer: Amor, Paz, Longanimidade, Benignidade, Bondade, Temperança, Mansidão

Pois de modo algum Deus ousaria em proporcionar para nos uma via longe dos seus
atributos, pois somente com eles conseguimos de facto agrada-lo e viver para sua gloria.
Lembrando que é sobre os seus atributos transmissíveis: Amor, Paz, Longanimidade,
Benignidade, Bondade, Temperança, Mansidão.
Sem as evidencias dos seus atributos não passamos de miseráveis, pelo simples facto de
lutarmos continuamente para nos parecermos com Ele. Isto quer dizer que seus atributos
transmissíveis nos facilitam o caminho de sermos semelhantes a Ele em Amor, Paz,
Longanimidade, Benignidade, Bondade, Temperança, Mansidão

Portanto a vida que o agrada é desenvolvida na medida que nos tornamos parecidos com
Cristo, na forma como o emitamos (no seu falar, pensar e ações) isto quer dizer que sem
essa aparência séria impossível Deus se sentir agradado por nos. Porque toda obra foi feita
em Cristo, e Ele é o caminho que nos conduz ao Pai, mas esse caminho é estreito para que
todos aqueles que passam por ele se façam a sua forma do caminho que é Jesus.

A obra da santificação e consequentemente da glorificação pode ser redefinida como o


processo de nos tornar parecidos com Cristo Jesus em seu carácter, isto quer dizer que na
medida em que nos deixarmos ser moldados pelo Espirito Santo e correspondemos com seus
ensinos, somos achegados mais e mais a essa tão grande e sublime aparência, de Cristo
Jesus.

Dentro da santificação que ocorre apos cremos e recebemos Jesus como nosso Senhor e
Salvador, existe uma responsabilidade cooperativa entre nos e o Espirito Santo.

1- Na responsabilidade cooperativa temos a manifestação do Espírito da verdade, Ele é


quem nos instrui em toda a boa obra que o pai de antemão preparou para que
andássemos nela. A primeira coisa a se ter em mente é que o Espírito Santo nos
conduz nas verdades de Deus em Cristo Jesus Para nossa transformação.

E nossa cooperação é simplesmente nos fazermos disponíveis para seus


ensinamentos.
João 14:16 – Mas aquele consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse
vós ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.

João 14:17 O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o
conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.
O mesmo Espírito que é de verdade nos ensina em todas as coisas que o Pai quer que
saibamos.

João 14:26 Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse
vos ensinara todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.

Existe um mito que abraça a mentira como sendo verdade:


O mito de que a Santificação é uma obra em si individual que simplesmente tem a presença
do salvo como potencial para mudar.
Ou seja, a obra que o homem fizer, o ajudará a se manter santo diante de Deus. E isto traz
uma espécie de misticismo farisaico, aonde estes colocam roupas compridas, fazem orações
longas e transfiguram os seus rostos em jejum para se parecerem santos.
Como Jesus mesmo disse eles já receberam o seu galardão, que é o de ser visto pelos
homens, e se nos imitarmos essa forma de pensar receberemos do mesmo modo este
galardão dado pelos homens.

Isto quer dizer que a santificação é uma obra interna que se exterioriza na medida que
somos transformados por dentro e não o inverso disso.

Mas bendito seja o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que por meio dos meios da graça nos
faz trilharmos um caminho com menos erros, e menos pecados.

Os meios da graça para a santificação

Os meios da graça ou as disciplinas espirituais para a santificação são formas que Deus
instituiu para que cada crente tenha a possibilidade de trilhar um caminho vitorioso diante
da guerra contra o pecado, outrossim é a facilidade que temos para acessar as coisas que o
Senhor tem para nos.

Embora alguns querendo distorcer essa verdade vêm em nome da graça tirando o peso
facilitador que as disciplinas espirituais têm em nossa vida. Muitos deles afirmam de que
não podemos fazer nada que nos faça merecedor da graça de Deus. De facto, isso é verdade,
mas oque Jesus ensinou aos seus discípulos não seria o suficiente para olharmos com outra
lupa está verdade sobre as disciplinas espirituais?

Então porque orar 4h de tempo? Porque jejuar se envolve sacrifico? Essas e muitas
perguntas têm sido feita para distorcer o ensinamento sobre as disciplinas espirituais.
É um facto de que tudo oque fizermos não nós poder afazer merecedores do favor de Deus.
Então porquê acessar as disciplinas espirituais:

1- Porque o meu empenho em cumpri-las diz muito do quanto, o meu Senhor, é


merecedor da minha dedicação. Não é sobre eu merecer é sobre Ele merecer.

Ex.: Se comprares um iphone 13 pro max e ofereceres em um amigo muito próximo e este
após receber tratar mal o telefone e depois de 1 mês encontrares o telefone partido
estragado. Penso que toda pessoa neste caso ficaria triste.
Oque quero passar com esse exemplo?
O iphone 13 pro max foi ofertado de graça, assim como a salvação, mas isso não inibe ao
ofertado cuidar oque lhe foi dado com dedicação em sinal de honra e respeito.

Os meios da graça ou as disciplinas espirituais.

1- Oração Mateus 6:6


2- Meditação Josué 1:8
3- Jejum Mateus 6:16
1- Oração
Mateus 6:6 – Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu
Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensara publicamente.

Oração como muitos de nos bem sabemos é conversar com aquele que muito nos amou e
quer ter comunhão connosco. É através dessa conversa que descobrimos as emoções,
desejos e gostos do nosso Deus.
Nas conversas interpessoais acontece algo maravilhoso, quanto mais falamos com alguém
nutrimos sentimos por essa pessoa quer sejam amorosos ou apenas fraternal.

Assim também acontece com a mecânica da Oração em que quanto mais falamos com Deus
mais interesse passamos a ter por Ele. Por isso quem pouco fala, pouco se interessa com
quem esteve a conversar.

Temos o modelo da Oração do Pai nosso não como uma fórmula para que recitemos
simplesmente aquela aração. E se assim fosse o próprio Cristo estaria em discórdia consigo
mesmo pelo simples facto de que seus ensinos e suas orações mostravam a necessidade de
orar por diversos assuntos.

Senão vejamos oque Paulo diz: 1 Timóteo 2:1 ADMOESTO-TE, pois, antes de tudo, que se
façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; 2 Pelos reis, e
por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em
toda a piedade e honestidade; 3 Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso
Salvador,
Então a oração do Pai nosso pode ser definida como uma oração modelo, ou seja, uma
oração tópico, Jesus na verdade queria passar para eles a ideia de como seria falar com
Deus.
Oração modelo – Oração tópico.

Mateus 6:9-13
Portanto, vós orareis assim:
1- Pai nosso.
Oração de RECONHECIMENTO de sua paternidade sobre nos, pois somos seus filhos.

2- Que estás nos céus.


Oração de CONSCIENCIALIZAÇÃO DE SUA TRANSCENDÊNCIA, Ele pode estar no
nosso meio, mas não é como nós, por isto o lugar que ele está fora ser diferente do nosso, é
mais alto que o nosso, mostrando sua sublimidade.

3- Santificado seja o teu nome.


Oração de VALORIZAÇÃO de seu nome em nossas vidas, pois é à vontade de Deus que
nosso modo de viver revele o quão santo Ele é, através doque pensamos e falamos.
4- Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.
Oração de DEPENDÊNCIA, sem a vinda do reino e a manifestação da sua vontade nada
podemos fazer, repito sem Ele nada podemos fazer.

5- O pão nosso de cada dia nos dá hoje.


Oração de PROVIDENCIA Deus é provedor para seus filhos, e o suficiente Ele prove
como acréscimo.

6- E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos


devedores.
Oração de CONFISSÃO, Deus é perdoador, e quer que confessemos a Ele nossos pecados
com a finalidade não só de sermos perdoados, mas de sermos por Ele purificados de toda
culpa.

7- E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal.


Oração de PROTEÇÃO, Deus é bom o suficiente para guardar seus filhos do mundo que jaz
no maligno, portanto orar pedindo vitória sobre as propostas pecaminosas é começar o dia
com um passo a frente.

8- Porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.


Oração de EXALTAÇÃO sempre devemos glorificar o nome do Eterno pelos seus feitos e
por aquilo que Ele é.

2- Meditação
Meditar a palavra de Deus, entendesse como ler ela e após essa leitura fazer uma reflexão
profunda sobre oque se leu.
Essa prática de meditar a Bíblia sagrada veio desde os antigos, e não foi um acaso eles
terem isto por hábito, foi antes uma imposição do próprio Deus em lês fazer olhar para sua
palavra como sendo uma forma de regra e norma de fé. Salmos 119:105 Lâmpada para os
meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.

A Bíblia sagrada é a nossa norma e regra de fé, não somos movidos por um outro livro
senão por aquele que fora inspirado pelo Criador dos seus e da terra, para dar aos homens a
possibilidade de se relacionar com Ele (Deus).

A arte de meditar é o veículo de Deus para a transformação do nosso entendimento, afim de


experimentarmos a boa agradável e perfeita vontade de Dele. E está arte permite-nos
experimentarmos uma forma prática de sermos renovados e consequentemente
transformados.

Em Josué 1:8 Deus da ordem ao seu servo Josué depois da morte de Moisés, e a ordem não
foi outra senão meditar na sua palavra. Deus sabia que este homem Josué não poderia se
manter firme conduzindo o povo nos seus caminhos senão através da sua palavra.
Então era imprescindível que este (Josué) meditasse na palavra de dia e noite. A prática
desta experiência com a palavra de Deus precisa ser antes de mais nada, uma prática regular,
isto é, todos os dias. A ideia de Deus ao dizer para Josué que ele tinha que meditar na sua
palavra, dia e noite, não foi algo baseado nas primeiras horas do dia de Josué e nas últimas.
A pergunta seria então devemos meditar de dia pelas 7h e de noite pelas 21h?
Não é essa ideia que Deus queria trazer, oque Deus quis passar é que a meditação deve ser
24/24h.

Visto que meditar vai além de fazer uma simples leitura, meditar é deixar oque você leu
penetrar no teu coração e te deixar refletindo no mesmo. Salmos 119:15 Meditarei nos teus
preceitos, e terei respeito aos teus caminhos.

E se queremos ter sucesso no sentido de termos a nossa vida em ordem precisamos e


devemos meditar na palavra de Deus e fazermos tudo oque conforme nela está escrito, ou
seja, a meditação deve nos levar a prática doque se foi meditado.

Neste caso existe uma estreita relação entre oque meditamos e oque praticamos, para Deus
nossa meditação em sua palavra deve nos levar a prática dela. Porquê?
Oque interessa a nossa mente, cativa o coração e orienta para a vida.
Isto quer dizer que se em nossa mente estiver o interesse pela lei de Deus, nosso coração
será cativado pelas descobertas na meditação e como consequência nossa vida será
influenciada por essas mesmas descobertas.

Deus definiu o sucesso da vida de Josué da seguinte forma:


1- Não se aparte da tua boca o livro desta lei.
2- Medita nele dia e noite
3- Para que faças tudo conforme oque nela está escrito
Leitura, Meditação, Prática da mesma.

E como discípulos de Cristo não estamos insetos dessa tão celebre verdade em que a leitura
da lei de Deus, precisa produzir em nos uma profunda meditação e esta precisa nos conduzir
a Prática da mesma, e só assim seremos como a árvore plantada junto a ribeiro cuja as suas
folhas não secam e dão frutos na estação própria.
Salmos 1:2 Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu
tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.

4- Jejum
O jejum é um outro exercício espiritual que nos permite vivermos uma vida para a gloria de
Deus, embora este assunto tem sido negado por muitos que professam a fé, penso que se não
fosse importante Jesus tanto não jejuaria como não mandaria os seus discípulos jejuarem.
Mas se Ele jejuou e mandou os seus discípulos jejuarem após a sua partida, seriamos
ignorantes o suficiente para não percebermos a importância que este assunto tem em nossa
vida?

O jejum é a abstinência total ou parcial de alimentos, água e outros.


O jejum permite a pessoa que jejua, tenha uma experiência mundo da mortificação da carne,
desenvolvendo nele uma grande ferramenta para fugir das tentações, que é o domínio
próprio.

Sabemos que as pessoas gostam de alimentar-se e em determinadas famílias os pais


trabalham para o estômago, então desde muito cedo o nosso estômago se tornou o rei de
muitas vidas, fazendo com que mulheres se prostituam para o alimentar, homens roubem
para os alimentar e sucessivamente.

E quando não damos a esse rei chamado estômago oque ele precisa para funcionar,
entramos num estágio de domínio próprio. Porquê quando jejuamos o rei estômago da as
suas ordens dizendo comi, e a mente nos diz não podemos comer.

O jejum não pode ser visto como uma forma de convencer Deus a nos dar oque desejamos,
ele (jejum) não é feito para Deus mudar, mas para nos mudarmos e estarmos preparados
para receber de Deus as coisas que a Ele pedimos, como para nos mantermos firmes fugindo
do pecado.

Em Mateus 9:14-17 Jesus é interrogado pelos de João sobre a falta de jejum na vida dos
discípulos de Jesus, e Jesus no versículo 17 faz uma explicação clara do real objetivo do
jejum dizendo o seguinte: Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás rompem-se os
odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres
novos, e assim ambos se conservam.

O odre era uma espécie de bolsa que era usada pelos antigos, para a fermentação do vinho
novo, ou seja, quando o odre fosse utilizado mais doque o necessário ficava velho e
agastado, que se alguém colocasse vinho novo e tapasse o odre para conservar, a pressão de
ar romperia o odre, e o vinho entornaria pelo chão.

Jesus usa essa alegoria para nos dizer o seguinte:


O odre: Somos nós
O vinho Novo: É o novo de Deus para nós
O jejum ajuda-nos a preparar o odre que é o nosso corpo para receber o novo de Deus, então
não é sobre convencer Deus, mas é sobre mortificarmos o nosso eu.

Quando uma pessoa jejua o fluxo sanguíneo do seu corpo fica direcionado na cabeça dando
a está pessoa o privilégio de refinar seus pensamentos e aprimorar determinadas habilidades
tais como:
Capacidade de criatividade
Atenção
Memória e muitas outras.

Mais penso que a pergunta da maioria seria como posso jejuar, oque fazer quando eu estiver
num programa aonde estará incluído o jejum?

1- Oração
2- Leitura da palavra e meditação
3- Cânticos individuais

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