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Edificação da Célula

17 de Maio de 2023.

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Dica do Louvor e Adoração: No meio dos louvores (Israel Salazar); Pode Morar aqui. (Theo Rubia).

Série – “Minha família à mesa com Jesus”.


A mesa da Reconciliação.
Colossenses.3.13
No domingo passado o pastor ministrou a terceira mensagem da série: “A minha família à mesa com Jesus”. O pastor falou sobre
A mesa da reconciliação. Aprendemos que os relacionamentos familiares são um lugar onde necessitamos exercer o perdão sempre. Isso,
porque dentro de casa os relacionamentos são constantes e intensos, e em algum momento ferimos ou somos feridos. E o perdão dentro
do lar é que possibilita escrever novas história em nossos relacionamentos familiares.
Vimos na mensagem de domingo que a mesa é um lugar de reconciliação entre relacionamentos rompidos. O pastor destacou
duas histórias de reconciliação familiar em torno da mesa – José e seus irmãos e o filho pródigo e o pai da parábola contada por
Jesus. Na história de reconciliação de José e seus irmãos, aprendemos que os problemas existentes naquela família eram a
preferência, inveja, ira, ciúmes, amargura e orgulho (Gn.37.1-11). E esses problemas familiares levaram os irmãos de José atentar
contra a sua vida (Gn.37.18-29). Por causa da maldade de seus irmãos, José foi vendido como escravo no Egito pelos ismaelitas e passou
por muito sofrimento e dor (Gn.39-40). Mas, Deus era com José e mesmo em meio as adversidades e lutas, o honrou até cumprir o
propósito que tinha para ele, torná-lo o segundo homem no Egito para livrar os descendentes de Israel da terrível fome que viria sobre
a face da terra (Gn.41-42). O reencontro de José com seus irmãos foi dramático, pois apesar do tempo se passar, a dor e o ressentimento
ainda era uma realidade tanto para ele como para os seus irmãos (Gn.42). A mágoa, o ressentimento, a ira só destroem os
relacionamentos, principalmente dentro da família. O tempo não é capaz de curar as consequências desses sentimentos, mas sim agravá-
las. Só o perdão tem o poder de curar as feridas abertas em nossos relacionamentos. E a mesa é o lugar onde Deus opera a reconciliação
nos relacionamentos (Gn.43.33-34).
Na história da reconciliação entre o filho pródigo e o seu pai, na parábola contada por Jesus, aprendemos que os problemas
existentes naquela família eram as exigências egoístas, insatisfação e o hedonismo. Por causa de suas insatisfações, expectativas
irreais aquele filho fere o coração de seu pai e de seu irmão, e parte sem se preocupar com as consequências. Mas, tempos depois, diante
das consequências terríveis de suas escolhas e ações aquele jovem cai em si, e decide voltar para a casa do seu pai arrependido (Lc.15.17-
20). E seu pai ao avistá-lo ainda de longe, demonstra a ele todo o seu amor, compaixão e graça (Lc.15.20-24). Enquanto se abraçavam,
o jovem expressou humilhação e arrependimento. Como o pai reagiu? Dando uma festa e convidando todos à mesa em homenagem ao
filho restaurado! Com imensa alegria e abundância, sem culpar ou acusar o filho pelo que ele fizera no passado, o pai lhe deu as boas-
vindas e celebrou o presente. A reconciliação de pai e filho é celada na mesa do banquete. A mesa da sua casa pode ser um lugar de
reconciliação (Lc.15.23-24). Assim como foi a mesa daquele pai. Aleluia!
Ainda vimos que tanto a história de reconciliação de José com seus irmãos, como a do filho pródigo com o seu pai tem muito
para nos ensinar sobre o processo de reconciliação: Para que a reconciliação aconteça: É preciso ter iniciativa entre as partes: Para
que a reconciliação se torne uma realidade entre relacionamentos rompidos na família é necessário a iniciativa entre as partes. Quando
olhamos tanto para a história de José com os seus irmãos, quanto para a parábola do filho prodigo contada por Jesus. Vamos perceber
que a reconciliação só foi possível porque alguém em algum momento tomou a iniciativa no processo. Na história de José com os seus
irmãos, ele toma a inciativa de trazer os seus irmãos para perto: "Cheguem mais perto", disse José a seus irmãos. Quando eles se aproximaram, disse-
lhes: "Eu sou José, seu irmão, aquele que vocês venderam ao Egito! (5) Agora, não se aflijam nem se recriminem por terem me vendido para cá, pois foi para salvar
vidas que Deus me enviou adiante de vocês”. Genises.45.4-5 NVI Na história do filho pródigo, Jesus nos diz que o filho tomou a iniciativa de ir até
o seu pai e pedir perdão: “Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. (19) Não sou mais digno de ser
chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados’. (20) A seguir, levantou-se e foi para seu pai. "Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão,
correu para seu filho, e o abraçou e beijou”. Lucas.15.18-20 NVI Temos que superar as nossas quedas; nossas crises de culpa e condenação; nosso
orgulho, as dores das nossas feridas, para pedir ou liberar perdão àqueles que nos feriram dentro de nosso lar. A iniciativa precisa ser
nossa, não devemos ficar esperando. As coisas só acontecem em nossa vida quando nos posicionamos, quando tomamos a iniciativa de
agirmos. Em que você precisa tomar a iniciativa em sua família para que a reconciliação aconteça? Para que a reconciliação aconteça:
É necessário deixar o passado, no passado: Reviver constantemente velhas conversas e comportamentos passados pode ser muito
nocivo ao processo de reconciliação. Ela deve estar concentrada apenas em reconstruir e reparar o relacionamento. Não há como a
reconciliação acontecer se continuamente ficarmos ressuscitando o passado. A reconciliação só acontece onde o passado é sepultado. E
só uma maneira de sepultar o passado, de deixá-lo para trás, de deixar o passado, no passado - o perdão. Tanto a história de José e seus
irmãos, quanto a do filho pródigo a reconciliação só foi possível quando se abriu mão do passado, deixou o passado para trás, deixou o
passado, no passado. Olha qual foi a atitude de José diante dos seus irmãos: “Contem a meu pai quanta honra me prestam no Egito e tudo o que
vocês mesmos testemunharam. E tragam meu pai para cá depressa". (14) Então ele se lançou chorando sobre o seu irmão Benjamim e o abraçou, e Benjamim

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também o abraçou, chorando. (15) Em seguida beijou todos os seus irmãos e chorou com eles. E só depois os seus irmãos conseguiram conversar com ele”.
Gênesis.45.13-15 NVI José não se lembra mais de suas humilhações, injustiças, a separação do seu pai, suas perdas. Mas, diz a aos seus
irmãos que lembre o seu pai do seu presente, e como Deus foi bondoso com ele. E, então abraça e beija os seus irmãos. José deixa o seu
passado para trás. Deixar o passado, no passado é perdoar. A maneira de seguir em frente em nossos relacionamentos familiares é o
perdão, e não a vingança.
Para que a reconciliação aconteça: É necessário entender que ela é um processo: O perdão é um ato, já a reconciliação é
um processo. E isso leva tempo. Após o perdão, a reconciliação ainda pode ser uma longa viagem. A história de José com seus irmãos
nos mostra isso. A reconciliação não aconteceu de repente, assim que José reencontrou os seus irmãos: “A essa altura, José já não podia mais
conter-se diante de todos os que ali estavam, e gritou: "Façam sair a todos! " Assim, ninguém mais estava presente quando José se revelou a seus irmãos”.
Gênesis.45.1 NVI Foi só no terceiro encontro de José com os seus irmãos, depois do clamor de Judá que ele se abriu para a cura e
reconciliação. Dependendo da profundidade da ferida, pode ser necessário voltar muitas vezes ao mesmo ponto e perdoar novamente.
A reconciliação é um compromisso que precisa ser renovado continuamente, isso porque é preciso tempo para que as relações sejam
curadas. Para que a reconciliação aconteça: É necessário agir com graça: Para haver o milagre da reconciliação é preciso ter graça.
Perdoar é manifestar a graça e a misericórdia; características estas do nosso Deus. Tanto José, quanto o pai da parábola contada por
Jesus agiram com graça diante dos seus ofensores. Olha a atitude de José com os seus irmãos ao perdoá-los: “Agora não fiquem tristes nem
aborrecidos com vocês mesmos por terem me vendido a fim de ser trazido para cá. Foi para salvar vidas que Deus me enviou na frente de vocês... (7) Deus me
enviou na frente de vocês a fim de que ele, de um modo maravilhoso, salvasse a vida de vocês aqui neste país e garantisse que teriam descendentes.”. Gênesis.45.5,7
NTLH Os irmãos de José o venderam como escravo a uma caravana de mercadores que ia ao Egito (Gn.37.28). Mas, diante dos seus
irmãos, depois de decidir perdoá-los, José os trata com graça. José se revelou aos seus irmãos com lágrimas e compaixão, não como
alguém que quisesse castigá-los ou deixá-los desconfortáveis.
Na história do filho pródigo, é impressionante a atitude do pai do filho prodigo ao avistá-lo de longe: “A seguir, levantou-se e foi
para seu pai. "Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou... (22) "Mas o pai disse aos seus servos: ‘Depressa!
Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés. (23) Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma
festa e comemorar”. Lucas.15.20, 22-23 NVI Aquele filho traiu e abandonou seu pai e família. Perdeu tudo o que seu pai o havia dado, e
volta arrependido, esperando ser recebido como um empregado, imaginando ser impossível voltar a ter o mesmo relacionamento de
outrora. Mas, o seu pai, ao avistar ainda de longe, e preste atenção nisso. Sem qualquer atitude ou demonstração de arrependimento
daquele filho. Seu pai agiu com graça com ele. Para que a reconciliação aconteça: É preciso reconhecer a sua parte no conflito: A
reconciliação só é possível quando baixamos as armas de ataques e admitimos a nossa parte no problema. Podemos ver isso na história
de José com os seus irmãos: “Eles se prontificaram a fazer isso e disseram uns aos outros: "Certamente estamos sendo punidos pelo que fizemos a nosso
irmão. Vimos como ele estava angustiado, quando nos implorava por sua vida, mas não lhe demos ouvidos; por isso nos sobreveio esta angústia". Gênesis.42.21 NVI
Os irmãos de José admitiram o mal que fizeram ao seu irmão. José admitiu a sua dor diante dos seus irmãos.
Na história do filho pródigo, aquele jovem admitiu o seu pecado: “Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei
contra o céu e contra ti. (19) Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados’. Lucas.15.18-19 NVI Admitir os nossos erros
e as nossas falhas não é tarefa fácil, nossa natureza é orgulhosa demais para isso. Todavia, só é possível sermos perdoados e a
reconciliação acontecer quando reconhecemos que somos pecadores e confessamos nossos erros e dores.

Aprofundando o aprendizado_______________________
O que mais falou com você na mensagem de domingo que você gostaria de compartilhar?
 Respostas pessoais.

Finalizando o Assunto____________________________
Não acredito que haja tantas histórias de restauração familiar na Bíblia sem motivo algum. Penso que Deus deseja encher nosso
coração de fé naquilo que Ele pode e quer fazer. É possível haver perdão e reconciliação em uma família, ainda que as feridas e as
mágoas sejam enormes e distanciem as pessoas de um convívio durante anos. Reconciliar é um exercício espiritual fruto da ação do
Espírito Santo.

-----O Que Vem Por Aí-----


 Culto de Celebração Domingo às 19h00min.
 Terça Fé, todas as Terças-feiras às 19h30min.
 Oração dos homens todas as Quintas-feiras as 19:00 horas.
 Oração das mulheres todas as Quintas-feiras as 19:00 horas.
 Mês da Família: – “Serie de mensagens: “A minha família à mesa com Jesus”;
 Conferência da Família, dias 30-31 de Maio, no prédio da igreja.
 Jantar para os casais, em comemoração do Dia dos Namorados – 17 de Junho. Valor do convite R$ 150,00 o casal.
 Curso de Batismos e novos membros a partir do dia 05/06 no prédio da igreja, a partir das 19:00hs.
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