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01/02/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.

DESAPROPRIAÇÃO

Conforme vimos no módulo anterior, a desapropriação é também, uma forma de


intervenção do Estado na propriedade privada. É a forma mais agressiva de
intervenção, pois consiste no procedimento excepcional de transformação
compulsória de bens privados em públicos, mediante o pagamento de
indenização.

CONCEITO. É a intervenção na propriedade em que o Estado toma seu bem.


Aquisição originária ou derivada (advém de negociação) da propriedade? Assim,
desapropriação é forma de aquisição originária, porque independe da vontade do
proprietário.

COMPETÊNCIA:

(i) LEGISLATIVA. Apenas a União, conforme previsto na CF/88: 22,


II, pode legislar sobre desapropriação.

(ii) MATERIAL. Apenas a administração direta? Não, podem


autarquias e concessionárias (DELEGADOS, pela linguagem da época do
Decreto lei nº 3.365/41) fazê-lo, desde que não em totalidade, devendo
haver participação na fase declaratória da administração direta. A autarquia
e concessionária ocupam-se da fase executória.

BENS SUSCETÍVEIS À DESAPROPRIAÇÃO. Tanto bem móvel como imóvel, até


mesmo direitos ou ações. Exceções: alimentos, direito a imagem, autoral, da
personalidade. Bem público pode ser desapropriado? Sim: União pode
desapropriar bens do Estado e Município; os Estados podem desapropriar bens
dos Municípios; os Municípios podem desapropriar apenas bens dos particulares.
(VER artigo 2º, § 2º do Decreto – lei 3365/41)

MODALIDADES:

a) COMUM ou ordinária. CF: 5º, XXIV. Esta modalidade é possível para


qualquer ente e impõe indenização prévia, justa e em dinheiro. Critérios:

(i) Necessidade ou utilidade pública, conforme previsto no


Decreto lei n. 3.365/41: Artigo 5º. Aqui, não há distinção entre
necessidade e utilidade, que cabe à doutrina: se houver urgência,
necessidade; não havendo urgência, utilidade.

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(ii) Interesse social, conforme Lei n. lei 4.132/62, art. 2º.


Normalmente, para diminuir desigualdade social.

b) SANCIONATÓRIA ou extraordinária. Duas hipóteses:

Desrespeito à FUNÇÃO SOCIAL da propriedade. Aqui, a indenização é por título.


Duas possibilidades:

- Para fins de Reforma agrária. CF: 184; 191. Detalhes: LC 76/93. Quem
pode? União somente. Bens imóveis rurais. Indenização da terra nua por título da
dívida agrária (TDA) resgatável em 20 anos; as benfeitorias são pagas em
dinheiro. Não se admite a desapropriação para reforma agrária caso seja a
propriedade única, pequena e média ou produtiva.

- Para fins de Urbanização - Plano Diretor. CF/88: artigo 182, par. 4º e


Estatuto da Cidade (lei 10.147/01). Quem pode? Município e DF, em sua
competência municipal. Bens imóveis e urbanos. Indenização em TDP (título da
dívida pública), resgatável em até 10 anos.

CONFISCATÓRIA - CF/88: artigo 243 e o procedimento judicial estabelecido


pela Lei nº 8257/91, que trata da incorporação do bem ao patrimônio público da
União, devendo ser destacada a desnecessidade de expedição do decreto
expropriatório

Confiscatória porque não há dever de indenizar. (Ver


alteração trazida pela Emenda Constitucional n. 81/2014 que alterou a
redação do artigo em questão) :

"Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem
localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho
escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a
programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem
prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto
no art. 5º.

Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em


decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e da exploração de
trabalho escravo será confiscado e reverterá a fundo especial com destinação
específica, na forma da lei." (NR)"

DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. Quando acontece? Quando o poder público


realiza desapropriação sob disfarce de outros institutos.

Prática imoral e amplamente vedada pela legislação


brasileira, a desapropriação indireta é o esbulho possessório praticado pelo
Estado, quando invade área privada sem contraditório ou pagamento da
indenização.

Ao proprietário prejudicado pela medida resta a propositura


da ação judicial de indenização por desapropriação indireta.

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FASES DA DESAPROPRIAÇÃO

O procedimento expropriatório divide-se em duas grandes etapas: fase


declaratória e a fase judicial.

1) Fase declaratória – é iniciada com a expedição do decreto expropriatório ou


a publicação da lei expropriatória. Como regra, a desapropriação instaura-se com
a expedição do decreto expropriatório pelo Presidente da República,
Governador, Interventor ou Prefeito (artigo 6º do Decreto-lei 3365/41)

Entretanto, excepcionalmente o Poder Legislativo poderá tomar a iniciativa da


desapropriação por meio da promulgação de lei específica, cumprindo, neste caso,
ao Executivo, praticar os atos necessários à sua efetivação.

O decreto expropriatório é ato privativo dos Chefes do Executivo tendo


natureza discricionária.

A expedição do decreto produz os seguintes efeitos:

a) submete o bem a um regime jurídico especial;

b) declara a destinação pretendida para o objeto expropriado;

c) fixa o estado da coisa para fins de indenização, de modo que benfeitorias


voluptuárias construídas após a data do decreto não serão incorporadas
ao quantum da indenização. Já no caso das benfeitorias necessárias, seu custo
deve ser incorporado à indenização, ao passo que as benfeitorias úteis, para
incorporação ao preço, devem ser expressamente autorizadas pelo poder
expropriante;

d) autoriza o direito de penetração, de modo que o Estado pode, mediante


notificação prévia, ingressar no bem para fazer medições. Ver artigo 7º
Decreto- lei 3365/41.

e) inicia o prazo de caducidade, que será de 5 anos, contados da expedição do


decreto, para as desapropriações por necessidade ou utilidade pública, e de 2
anos, também contados da expedição do decreto, nas hipóteses de interesse
social.

f) preenchido o requisito legal de comprada urgência, autoriza a imissão


provisória na posse (ver artigo 15 do Decreto –lei 3365/41);

OBS.: ainda quanto a prazos, o artigo 10, parágrafo único, do Decreto lei
3365/41, com redação dada pela Medida Provisória n. 2183-56/2001,
define o prazo de cinco anos para propor ação que vise indenização por
restrições decorrentes de atos do Poder Público.

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2) Fase executória: após manifestar o interesse no imóvel, por meio da


expedição do decreto expropriatório, inicia-se a fase da executória na qual o Poder
Expropriante passa a tomar as medidas concretas para incorporação do bem no
domínio público.

É realizada uma primeira oferta pelo bem, que, uma vez aceita pela
particular expropriado, consuma a mudança da propriedade, denominando-
se desapropriação amigável.

Na hipótese de o expropriado não aceitar o valor oferecido, encerra-se a


fase administrativa da fase executória e terá início a fase judicial, com a
propositura, pelo Poder Público, da ação de desapropriação.

Na ação de desapropriação, nos termos do artigo 9º do Decreto lei 3365/41


é vedado ao Poder Judiciário avaliar se estão presentes, ou não, as hipóteses de
utilidade pública. A regra impede que o Poder Judiciário ingresse na análise do
mérito do decreto expropriatório, isto é, no juízo de conveniência e oportunidade
de realizar-se a desapropriação, sob pena de invadir a independência do
Executivo.

Nesse sentido, a doutrina afirma que o expropriado, na contestação da


ação de desapropriação, somente pode discutir eventual ilegalidade, como
desvio de finalidade, por exemplo, e o valor da indenização.
Entretanto, segundo Celso Antonio Bandeira de Mello, além desses dois temas,
seria possível discutir também, na ação de desapropriação, o enquadramento da
situação concreta nas hipóteses legais da modalidade expropriatória ( Curso de
direito administrativo, p. 891).

Assim, não havendo acordo administrativo quanto ao valor da indenização


ofertado pelo Expropriante, o impasse deve ser solucionado pelo Poder Judiciário.
Para tanto, o Expropriante propõe a ação judicial de desapropriação.

A desapropriação judicial observa o rito ordinário. No polo ativo da


demanda será ocupado pela entidade pública que atuou como Poder Expropriante
(União, Estado, Distrito Federal, Município, autarquia, fundação, agencia
reguladora, associação pública, empresa pública, sociedade de economia mista, e
concessionárias e permissionárias, desde que encarregadas, pela lei ou por
contrato, de promover a desapropriação).

No polo passivo da ação de desapropriação é ocupado pelo proprietário


expropriado. Além disso, é obrigatória a intervenção do Ministério
Público como fiscal da lei (custos legis)em qualquer ação de desapropriação.

A petição inicial da ação de desapropriação, além dos requisitos previstos


no artigo 282 do CPC, deverá conter a oferta do preço e será instruída com um
exemplar do contrato, ou do jornal oficial que houver publicado o decreto
expropriatório, ou cópia autenticada, e a planta ou descrição dos bens e suas
confrontações. O pedido principal da ação é a efetivação da desapropriação,
incorporando-se definitivamente o bem ao patrimônio público.

A citação será por edital se o citando não for conhecido, ou estiver em


lugar ignorado, incerto ou inacessível, ou , ainda no estrangeiro, ocorrendo a
certificação por dois oficiais do juízo, (artigo 18 do Decreto lei n. 3365/41).

Na contestação, como visto, o expropriado somente poderá


discutir eventuais ilegalidade, o valor da indenização e o enquadramento
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da desapropriação em uma das hipóteses legais. Qualquer outra questão deverá


ser decidida em ação autônoma.

Se o expropriante alegar urgência e depositar a quantia arbitrada em


conformidade com o CPC, o juiz decretará a imissão provisória na
posse. Portanto, os requisitos da imissão provisória são alegação de urgência e o
depósito da quantia arbitrada. O artigo 15 do Decreto 3365/41 define o valor do
depósito necessário para a imissão na posse. (ver referido dispositivo legal).

A imissão provisória não pode ser indeferida pelo juiz se forem


atendidos os requisitos legais. Trata-se, assim, de direito subjetivo do
expropriante ao ingresso antecipado do Poder Público na posse do bem.
Antecipado porque, como regra, a transferência da posse somente ocorre com o
encerramento da ação de desapropriação. A alegação de urgência, que não poderá
ser renovada, obrigará o expropriante a requerer a imissão provisória dentre
do prazo improrrogável de cento e vinte dias. (ver artigo 15, § 4º do
Decreto 3365/41 com redação dada pela Lei n. 11.977/2009) – a imissão
será registrada no registro de imóveis competente.

OBS.: A IMISSÃO PROVISORIA NA POSSE PODE SER REQUERIDA EM QUALQUER


MODALIDADE EXPROPRIATÓRIA, ISTO É, NAS DESAPROPRIAÇÕES FUNDADAS NA
NECESSIDADE PÚBLICA, UTILIDADE PÚBLICA OU INTERESSE SOCIAL.

Na sentença da ação expropriatória, o juiz, baseado em laudos periciais,


fixa o valor da justa indenização e poderá ser levantada pelo expropriado,
consumando a incorporação do bem ao patrimônio público.

Da sentença que fixar o preço da indenização caberá apelação com efeito


simplesmente devolutivo, quando interposta pelo expropriado, e com ambos os
efeitos, quando o for pelo expropriante (art. 28 do Decreto 3365/41)

A sentença expropriatória produz dois efeitos: a) permite imissão definitiva


do Poder Expropriante na posse do bem; b) constitui título capaz de viabilizar
o registro da transferência de propriedade no cartório competente.

RETROCESSÃO - é a reversão do procedimento expropriatório devolvendo-se o


bem ao antigo dono, pelo preço atual, se não lhe for atribuída uma destinação
pública.

No direito brasileiro atual, o instituto vem disciplinado no Código Civil no


artigo 519. (ver referido dispositivo)

Grande controvérsia doutrinária sempre cercou a discussão sobre a


natureza jurídica da retrocessão. È um direito real ou pessoal?

Os defensores da natureza real sustentam que a retrocessão consistiria no


direito de reivindicar o bem, direito este que se estenderia não só ao antigo
proprietário mas também aos herdeiros, sucessores e cessionários.

Entretanto, a corrente majoritária tem defendido tratar-se a


retrocessão de direito pessoal de adquirir o bem, quando oferecido pelo
Estado, se não receber uma destinação de interesse público. Porém, se o Estado
não cumprir o dever de oferecer o bem ao antigo proprietário, o direito do
expropriado resolve-se em perdas e danos. Hely Lopes Meirelles, os bens

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incorporados ao patrimônio público não podem ser objeto de reivindicação (art. 35


do Decreto 3365/41). È o mesmo ponto de vista sustentado por José dos Santos
Carvalho Filho e pela quase totalidade das provas e concursos públicos. O principal
argumento favorável a tese da natureza pessoal é que a legislação pátria trata
expressamente da retrocessão como um simples direito pessoal de
transferência. (Ver artigo 35 do Decreto 3365/41 e 519 do CC.)

Exercício 1:

O prazo de caducidade do decreto expropriatório nas desapropriações por


utilidade pública, contado da data de sua expedição, é de:

A)

120 dias

B)

180 dias

C)

3 anos

D)

5 anos

E)

10 anos

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Exercício 2:

Não é um efeito imediato da declaração de utilidade pública para fim de


desapropriação.

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A)

a submissão do bem à força expropriatória do Estado

B)

a fixação do estado do bem, para efeito de futura indenização

C)

a transferência compulsória da propriedade do bem expropriado

D)

a possibilidade de o expropriante penetrar no imóvel para efetuar as vistorias e


medições necessárias

E)

o início do prazo de caducidade para execução da desapropriação.

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Exercício 3:

Não podem os Estados e Municípios decretar a desapropriação de imóvel


rural

PORQUE

é competência exclusiva da União a desapropriação que se destine à


reforma agrária.

Assinale a alternativa correta.

A)

A primeira afirmativa é falsa e a segunda é verdadeira.

B)

A segunda afirmativa é falsa e a primeira é verdadeira

C)

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As duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.

D)

as duas afirmativas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.

E)

não há nenhuma alternativa verdadeira

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Exercício 4:

Acerca do procedimento de desapropriação por utilidade pública,


regulado no artigo 5º, inciso XXIV, da Constituição Federal e no Decreto-
Lei nº 3365/41, é correto afirmar que:

A)

a desapropriação de qualquer bem dependerá de declaração de utilidade pública


por parte da autoridade competente, cuja expedição requer prévia autorização
legislativa.

B)

a desapropriação apenas pode ser efetuada através de processo judicial.

C)

é vedade ao juiz imitir provisoriamente o expropriante na posse do bem antes do


trânsito em julgado da ação de desapropriação

D)

podem ser desapropriados bens imóves, destinados à exploração de serviços


públicos prestados por concessionários privados.

E)

coresponde a procedimento de competência exclusiva da União.

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Exercício 5:

A ocupação ilícita de um imóvel particular pelo Poder Público, que nele dá


início à construção de uma praça pública, enseja ao proprietário, que
pretende a reparação do seu direito lesado, o uso da ação de :

A)

reintegração de posse.

B)

retrocessão.

C)

desapropriação.

D)

desapropriação indireta.

E)

extensão.

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Exercício 6:

Nos termos do Decreto-lei n. 3365/41, de 21 de junho de 1941, que


dispõe sobre desapropriações por utilidade pública, assinale a alternativa
correta:

A)

os concessionários de serviços públicos poderão promover desapropriações


mediante autorização expressa, constante de lei ou contrato.

B)

O Poder Legislativo não poderá tomar a iniciativa da desapropriação.

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C)

a desapropriação por utilidade pública deverá efetivar-se mediante acordo ou


intentar-se judicialmente, dentre de dois anos, contados da data da expedição do
respectivo decreto.

D)

no valor da indenização, que ser contemporânea à da avaliação, deverão ser


incluídos os direitos de terceiros contra o expropriado.

E)

o expropriado pode, na contestação deduzir conjuntamente oposição.

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Exercício 7:

Um Estado-Membro propôs ação de desapropriação por utilidade pública,


declarando urgência e requerendo imissão provisória na posse de um
imóvel em que ocorre um empreendimento imobiliário (loteamento),
constituido dentro dos parâmetros legais e devidamente aprovado, há
vários anos, pela Administração Pública Municipal. O desapropriado;

A)

pode pleitear a anulação do decreto expropriatório, uma vez que a obra fora
aprovada pelo órgão municipal com competência para autorizar o
empreendimento em questão

B)

não tem direito à indenização, porque a atuação do Estado prepondera sobre a do


Município

C)

tem direito à justa e prévia indenização

D)

não tem direito à indenização porque o interesse coletivo prevalece sobre o


interesse individual.

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E)

N.D.A

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Exercício 8:

Assinale a alternativa INCORRETA:

A)

A desapropriação desenvolve-se por meio de uma sucessáo de atos definidos em


lei, que espelham em duas fases distintas, a declaratória e a executória,
abrangendo, a última, uma etapa administrativa e outra judicial.

B)

a desapropriação é sempre paga de forma prévia, justa e em dinheiro

C)

desapropriação indireta é a que se verifica sem o cumprimento das exigências


legais, sendo equiparada, de costume, ao esbulho possessório.

D)

a retrocessão é o direito que tem o expropriado de buscar o retorno de seu bem,


caso o mesmo não tenha merecido o destino indicado à desapropriação.

E)

bens públicos pertencentes ao município e ao Estado podem ser desapropriados


pela União, desde que haja prévia autorização legislativa.

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