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TÉCNICAS DE AFERIÇÃO E CALIBRAÇÃO

Técnicas de Aferição e Calibração

Qual é a diferença entre Aferição e Calibração?

Em nossos projetos de consultoria, principalmente quando estamos implementando o requisito 7.6 da


ISO 9001, sentimos a falta de entendimento e às vezes a resistência por parte dos Diretores no que se
refere a ter que gastar dinheiro em algo que a principio já tinha sido realizado no momento da compra
de um instrumento de medição, por exemplo, paquímetro!

A justificativa infundada é, por exemplo:

Por que eu tenho que calibrar novamente estes instrumentos, se os mesmos já foram aferidos antes de
terem saídos da empresa no quais foram fabricados?

E assim, a partir deste questionamento, surge uma dúvida já consagrada:

Qual é a diferença entre Aferição e Calibração?

Esta questão é realmente complexos e muitos profissionais se veem em dificuldades de entender as


literaturas técnicas devido a equívocos de vocabulário deste assunto.

Para que possamos embasar a resposta, iremos utilizar as informações contidas no VIM 2008 (Voca-
bulário Internacional de Metrologia). Até o ano de 1995 eram utilizados os termos Aferição e Calibra-
ção com sentidos diferentes.

Por Aferição entendia-se a comparação entre os valores gerados por um padrão de referência e o valor
efetivamente medido pelo instrumento sob análise.

De outra parte, por Calibração entendia-se o ato de abrir o instrumento e proceder sua manutenção,
até que este voltasse a medir dentro dos parâmetros estabelecidos pelo fabricante e, após esta inter-
venção, ele retornava ao laboratório onde era então procedida a Aferição.

A partir de 1996 estes termos sofreram uma mudança no vocabulário técnico nacional a fim de adequa-
rem-se a terminologia internacional ou VIM – Vocabulário Internacional de Metrologia.

Hoje, a palavra Aferição caiu em desuso. Em seu lugar foi incluída a palavra Calibração e, o que se
entendia até então por Calibração, passou a chamar-se de Ajuste.

Assim sendo, quando nos referimos a uma Calibração na verdade queremos dizer o ato de comparar
as leituras da Unidade Sob Teste com os valores gerados pela Unidade de Medição Padrão, ao passo
que um Ajuste corresponde a manutenção no instrumento que apresentou um erro muito grande duran-
te o processo de calibração.

Então a nomenclatura atual correta é:

Calibração: comparação com padrão;

Ajuste: manutenção / conserto dos equipamentos para permitir resultados melhores, e;

Verificação: comparação periódica para verificar se houve significativa mudança no resultados do equi-
pamento, muitas vezes com um equipamento padrão, mas sem a formalidade e controle de processo
da atividade de calibração.

Os termos “calibração” e “aferição” usualmente são utilizados em único sentido ou geram grande con-
fusão, mas a culpa nem sempre é da pessoa que empregou o termo de forma incorreta, já que na mai-
oria das definições os termos se cruzam ou tem significados parecidos.

Mas afinal, o que cada um deles e como é realizado cada processo?

Vamos às definições:

Aferição:

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Substantivo feminino.

O que resulta de uma comparação; avaliação.

Sinal indicativo de que algo foi aferido.

Se caracteriza como aferição o ato de comparar pesos e medidas com seus respectivos padrões.

Calibração:

Substantivo feminino.

Ato ou efeito de calibrar; calibragem.

Conjuntos de procedimentos destinados a estabelecer uma correspondência entre uma grandeza física
conhecida ou padronizada e as leituras de um instrumento no qual esta grandeza é medida.

Operação que estabelece, sob condições especificadas, uma relação entre os valores e as incertezas
de medição fornecida por padrões e as indicações correspondentes com as incertezas associadas; tal
informação é utilizada para estabelecer uma relação visando a obtenção de um resultado de medição a
partir de uma indicação.

Aferição:

De uma maneira geral, o termo aferição deve ser empregado no sentido de verificar se o instrumento
este calibrado e ajustado conforme suas especificações de fábrica.

Ou seja, são utilizadas medidas para comparação e confronto dos resultados obtidos, no caso de ba-
lanças e instrumentos de pesagens são utilizados pesos padrões.

O processo de aferição pode ser diário, dependendo a criticidade do equipamento.

Caso o equipamento se encontre fora da tolerância estabelecida pelo órgão metrológico competente, o
mesmo deve ser submetido a ajustes.

Calibração:

Diferente do processo de aferição, a calibração deve ser executada somente por empresas que sejam
credenciadas pelo INMETRO/IPEM, assegurando assim que todos os resultados obtidos são verdadei-
ros e confiáveis.

Na maioria dos casos é executado o seguinte teste:

1 – Excentricidade: É aplicada em todos os cantos da plataforma uma medida padrão, que deve ser no
mínimo 1/3 da carga máxima do equipamento, feito isso os valores são comparados.

2 – Desempenho: É aplicado sobre a plataforma diverso pesos, em ordem descente e mais tarde em
ordem decrescente, indo da sua carga mínima até a carga máxima.

3 – Fidelidade: O teste de fidelidade nada mais é que um processo de repetição, onde o mesmo peso é
aplicado diversas vezes e deixado sobre a plataforma por alguns instantes, não podendo assim haver
divergência de valores entre as pesagens.

Além disso, a empresa que executa esses testes deve cumprir alguns requisitos obrigatórios.

1 – Utilizar pesos padrões rastreava pela RBC (Rede Brasileira de Calibração.).

2 – Emitir certificado de calibração com validade de no máximo um ano, o prazo varia de acordo com o
equipamento.

3 – Equipamento deve possuir lacres e selos que comprovam a execução do serviço.

E valido lembrar:

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O procedimento de calibração tem como finalidade a identificação de possíveis erros de pesagem cau-
sada por desajustes ou mesmo defeitos na balança. Na sua verificação são utilizados os erros máxi-
mos permitidos pela lei metrológica em vigor garantindo o perfeito funcionamento da balança.

Podemos dizer que “Calibração” e “ajustes” são operações distintas, porém dependentes. Sendo que o
ajuste/manutenção só pode ser realizado após um procedimento de calibração. Assim como após um
ajuste/manutenção sempre deve ser realizada uma calibração ou recalibração.

Aferição: Esclarecendo o Famoso Conceito

De acordo com o Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM) de 2012, o termo “aferição” não está
mais em uso. Esse termo esteve em desuso por um período de 8 anos aproximadamente e retornou
em 2003 como um sinônimo de “calibração”. Entretanto, em 2008, uma nova revisão do VIM retirou
novamente o termo “aferição”. Assim é recomendável o uso dos termos atuais “calibração” e “ajuste.

Calibração

Equipamentos de medição sempre apresentam erros e possuem uma tendência de degradar seu de-
sempenho ao longo do tempo. Para manter a confiabilidade nas medições é necessário avaliar o funci-
onamento do equipamento de medição periodicamente.

A forma usual de avaliar o desempenho de um equipamento é através da calibração. Esse procedimen-


to pode ser realizado para a avaliação do erro de medição nos instrumentos ou na obtenção do valor
efetivo de medidas materializadas, por exemplo, o valor efetivo de uma massa-padrão ou o comprimen-
to de um bloco padrão.

Para melhor entendimento, podemos dizer que a calibração é uma comparação com um padrão que
geralmente tem o objetivo de avaliar o desempenho do equipamento e registar as informações em um
certificado de calibração. Os resultados obtidos em um certificado de calibração são comparados com
os requisitos definidos para garantir que o equipamento possa ser utilizado e apresente resultados
confiáveis.

Ajuste

Quando o equipamento não atender aos requisitos definidos é necessário a realização do ajuste. O
ajuste é uma operação corretiva, normalmente efetuada após a calibração. A calibração antes e depois
do ajuste pode ser apresentada em um mesmo certificado ou em certificados diferentes. O ajuste só
deve ser realizado se estiver em comum acordo com o cliente previamente, para evitar problemas no
processo. Muitas vezes para realizar o ajuste é necessário abrir o equipamento e até mesmo trocar
peças, ou seja é preciso realizar uma manutenção no equipamento.

Ajuste é uma operação corretiva destinada a fazer que um equipamento de medição tenha desempe-
nho compatível com o seu uso. O ajuste pode ser automático, semi-automático ou manual*.

Quando a calibração antes do ajuste não é realizada ou relatada, a informação sobre o erro do equi-
pamento é perdida, assim como a qualquer informação sobre o impacto na qualidade do produto ou
processo que utilizava esse equipamento. Um histórico de calibração que não apresenta mudanças no
desempenho do equipamento ao longo do tempo não é compatível com a realidade, sendo que todo
equipamento tende a se degradar e perder seu desempenho com o uso.

O que é calibração de instrumentos de medição?

Calibração é um conjunto de operações que estabelecem, sob condições especificadas, a relação ente
valores indicados por um instrumento de medição e os valores correspondentes aos padrões utilizados.

Porque a calibração é necessária?

A calibração dos instrumentos de medição é importantíssima para a garantia da qualidade da fabrica-


ção de um determinado produto. Ela assegura que os instrumentos usados para controlar o seu produ-
to estão dentro de um critério aceitável e que não vão prejudicar a qualidade final do produto.

Qual é a frequência um instrumento de medição deve ser calibrado?

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A frequência ideal de calibração de um instrumento de medição pode variar de acordo com o instru-
mento a ser calibrado e a frequência de utilização do mesmo. Por exemplo: Um instrumento pode ter
uma frequência de calibração de 1 ano e ser usado raramente.

Outro instrumento que já é usado mais frequentemente deve ter uma frequência menor, por exemplo, 6
meses. Não é uma regra, existem diversos estudos para se saber a frequência ideal de calibração de
um instrumento, mas é sempre importante analisar aonde e como o instrumento é usado antes de se
estipular um período.

Que instrumentos devem ser calibrados?

Qualquer instrumento que tenha influência direta no resultado do seu produto final, não importando em
qual etapa essa instrumento seja usado.

O que é Confiabilidade Metrológica?

A confiabilidade metrológica constitui-se em pré-requisito ao desenvolvimento de qualquer atividade


que envolva medição, principalmente pela necessidade de se dispor de números confiáveis que pos-
sam descrever um resultado de uma medição.

Naturalmente a confiabilidade começa com o uso de equipamentos de medição calibrados, mas tam-
bém requer procedimentos, rotinas e métodos apropriados.

O processo que envolve um programa de confiabilidade metrológica deve ser contínuo, requerendo
tanto um planejamento prévio quanto uma avaliação constante dos resultados obtidos.

Em laboratórios medição, calibração ou ensaio, a confiabilidade metrológica é a garantia da qualidade


visando credibilidade técnica das medidas obtidas.

Seguindo essa estratégia nos laboratórios, percebe-se a necessidade da implantação da Norma NBR
ISO/IEC 17025, “Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaios e calibrações”, cujo
principal objetivo é buscar assegurar a competência dos laboratórios para realizar ensaios e/ou calibra-
ções, incluindo amostragem e facilitar a interpretação e a aplicação dos requisitos, evitando opiniões
divergentes e conflitantes.

Certificados ou Relatórios?

Os termos relatório e certificado podem ser utilizados como sinônimos. No entanto, a norma ISO 17025
assume que relatórios são descrições detalhadas dos resultados de medições ou ensaios, enquanto
que os certificados são geralmente mais recomendados para as atividades de calibração.

Portanto, o mais usual é utilizarmos as expressões Certificado de Calibração e Relatório de Medição ou


Relatório de Ensaio.

Calibração ou Aferição?

Até o ano de 1995 eram utilizados os termos Aferição e Calibração com sentidos diferentes.

Por Aferição entendia-se a comparação entre os valores gerados por um padrão de referência e o valor
efetivamente medido pelo instrumento sob análise. De outra parte, por Calibração entendia-se o ato de
abrir o instrumento e proceder sua manutenção, até que este voltasse a medir dentro dos parâmetros
estabelecidos pelo fabricante e, após esta intervenção, ele retornava ao laboratório onde era então
procedida a Aferição.

A partir de 1996 estes termos sofreram uma mudança no vocabulário técnico nacional a fim de adequa-
rem-se a terminologia internacional ou VIM – Vocabulário Internacional de Metrologia.

Hoje, a palavra Aferição caiu em desuso. Em seu lugar foi incluída a palavra Calibração e, o que se
entendia até então por Calibração, passou a chamar-se de Ajuste.

Assim sendo, quando nos referimos a uma Calibração na verdade queremos dizer o ato de comparar
as leituras da Unidade Sob Teste com os valores gerados pela Unidade de Medição Padrão, ao passo

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que um Ajuste corresponde a manutenção no instrumento que apresentou um erro muito grande duran-
te o processo de calibração.

Então a nomenclatura atual correta é:

Calibração: comparação com padrão;

Ajuste: manutenção / conserto dos equipamentos para permitir resultados melhores, e;

Verificação: comparação periódica para verificar se houve significativa mudança no resultados do equi-
pamento, muitas vezes com um equipamento padrão, mas sem a formalidade e controle de processo
da atividade de calibração.

Para verificar se o equipamento está pesando corretamente coloca-se um peso-padrão em seu pra-
to/plataforma e observa visualmente o valor mostrado em seu visor. Essa verificação pode ser feita
pelo proprietário ou operador, com o uso de pesos-padrão devidamente ajustados, para que uma pos-
sível diferença entre o valor mostrado e o peso real seja detectada o quanto antes.

Calibração compreende uma Verificação mais detalhada, onde as informações do peso aplicado, dos
valores observados e, normalmente, os erros encontrados e incertezas são registrados em um Certifi-
cado.

Antigamente era usual citar a Verificação e a Calibração como “Aferição”, mas a terminologia “Aferição”
foi abolida pelo VIM – Vocabulário Internacional de Metrologia.

Se constatado erro na leitura em uma Verificação ou Calibração, é preciso verificar as causas, executar
uma manutenção e fazer o Ajuste desse valor, para que o equipamento mostre o peso exato do que
realmente está sobre a balança.

Para esse Ajuste é necessário chamar um técnico credenciado pelo Inmetro. Somente um profissional
autorizado poderá fazer a manutenção, para que tenha validade legal.

Sejam nas indústrias petroquímicas, químicas, alimentícias, siderúrgicas, farmacêuticas, metalúrgicas e


até mesmo na área médica, a calibração e aferição de instrumentos tornou-se uma prática fundamental
que se destaca pelos potenciais e vantagens que possui.

Entende-se por calibração e aferição de instrumentos a ação de comparar as leituras da unidade que
passou por um teste e atribuir valores gerados por uma unidade de medição. Estes devem estar de
acordo com os valores correspondentes a um padrão recomendado. Dessa forma, por meio desse
serviço pode-se garantir a qualidade de fabricação de um determinado produto, assim como a segu-
rança nos processos.

Com a realização da calibração e aferição de instrumentos muitas vantagens podem ser adquiridas,
pois esse processo assegura que os mais variados tipos de equipamentos, fundamentais nas produ-
ções industriais, tenham seus desempenhos sempre averiguados, mantendo ao máximo seu potencial
de produção em dia.

Vantagens e Detalhes sobre A Calibração e Aferição de Instrumentos

Quando a calibração e aferição de instrumentos é realizada de maneira regular e se atentando sempre


as responsabilidades de segurança, os riscos de alterações que possam prejudicar a produção e quali-
dade dos resultados finais diminuem. Isso faz com que prejuízos possam ser evitados, danos repara-
dos sem maiores problemas e gastos desnecessários com manutenção e diagnósticos de falhas sejam
menores.

Sendo assim, uma boa realização de calibração e aferição de instrumentos garante não apenas os
melhores serviços e o respeito dos padrões de qualidade, mas também auxilia no desempenho dos
seus negócios, pois garante um melhor aproveitamento das máquinas e matérias-primas usadas, uma
maior otimização das atividades e melhores desempenhos de produção.

Um dos aspectos mais importantes em calibração e aferição de instrumentos é a confiabilidade metro-


lógica. Por isso, este ponto se torna um requisito primordial a ser verificado antes de contratar uma

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empresa especializado nesses serviços, já que além da calibragem correta dos equipamentos também
é necessário a realização de procedimentos e métodos certificados.

A InterMetro Serviços Especiais, uma empresa prestadora de serviços para clientes de todo o Brasil,
que possui acreditação pelo Cgcre, ISO 9001, Qualificação REMESP e um Laboratório Registrado no
CREA, oferece serviços de calibração e aferição de instrumentos para clientes dos mais diversos seg-
mentos, tanto em seu laboratório ou nas dependências do próprio cliente. A empresa ainda conta com
uma equipe especializada e experiente, que busca as melhores e mais responsáveis soluções para
promover negócios que fazem toda a diferença.

Veja as orientações quanto às Condições Ideais do Cliente para aferir a PA:

• Proporcione-lhe um ambiente calmo e confortável com temperatura agradável.

• Permita-lhe repouso por um período mínimo de cinco minutos.

• Confirme não ter havido ingestão de alimentos ou uso de fumo pelo menos 30 minutos antes da me-
dida, pois nesse caso podem haver alterações no resultado final.

• Mantenha o cliente sentado, com as costas apoiadas confortavelmente no encosto da cadeira e o


braço apoiado sobre uma superfície próxima, posicionado ao nível do coração.

Orientações quanto às Condições Ideais do Observador:

• O observador deve coordenar habilidades visuais, manuais e auditivas;

• Posicionar o manômetro de modo que o menisco da coluna de mercúrio ou a agulha do manômetro


não estejam inclinados em relação aos seus olhos;

• Anotar a posição do cliente, o tamanho do manguito, o membro utilizado e os valores obtidos da me-
dida da pressão arterial;

• Estar atento (a) para os sons de Korotkoff e saber diferenciá-los de ruídos externos.

Atenção!

Nunca se esqueça que acima de 140x90 mmHg, a pressão é considerada alta.

Veja, a seguir, o passo a passo:

Prepare o material, separando estetoscópio, esfigmomanômetro, caneta ou lápis, papel para registro,
fita métrica e algodão com antisséptico;

Certifique-se de que o estetoscópio e o esfigmomanômetro estejam íntegros e calibrados, os quais


devem ser calibrados, no mínimo, 1 (uma) vez ao ano;

Certifique se o manguito está desinsuflado antes de ajustá-lo ao membro do cliente;

Lave as mãos antes de iniciar qualquer procedimento junto ao cliente;

Posicione o cliente em local calmo e confortável, com o braço apoiado ao nível do coração, permitindo
cinco minutos de repouso;

Esclareça ao cliente os procedimentos, a fim de diminuir sua ansiedade;

Descubra o membro a ser aferido e meça sua circunferência para assegurar-se do tamanho do man-
guito. Nunca afira a p.a em cima de roupas grossas, tenha sempre preferência pelo local descoberto;

Meça a distância entre o acrômio e o olécrano colocando o manguito no ponto médio;

Envolva o manguito em torno do braço, mantendo-o a 2,0 cm de distância da sua margem inferior e
posicionando o centro da bolsa inflável sobre a artéria braquial, permitindo que o manômetro esteja em
posição visível;

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Apalpe a artéria braquial e centralize a bolsa inflável, ajustando seu meio sobre a mesma. Para identifi-
car o meio da bolsa inflável basta dobrá-la ao meio e colocar essa marcação sobre a artéria apalpada.

Com a mão "não dominante", apalpe a artéria radial e, simultaneamente, com a mão “dominante”, fe-
che a saída de ar (válvula da pera do esfigmomanômetro), inflando a bolsa rapidamente até 70 mmHg.
Gradualmente, aumente a pressão aplicada até que perceba o desaparecimento do pulso, inflando 10
mmHg acima desse nível;

Desinfle o manguito lentamente, identificando pelo método palpatório a pressão arterial sistólica;

1- Aguarde de 15 a 30 segundos para inflar novamente o manguito;

2- Posicione o estetoscópio no canal auricular, certificando-se da ausculta adequada na campânula;

3- Posicione a campânula do estetoscópio sobre a artéria braquial, apalpada abaixo do manguito na


fossa antecubital. Simultaneamente, com a mão “dominante”, feche a saída de ar (válvula da pera do
esfigmomanômetro) e, com a mão "não dominante", apalpe a artéria braquial.

Em seguida, novamente com a mão dominante, insufle o manguito, gradualmente, até o valor da pres-
são arterial sistólica estimada pelo método palpatório e continue insuflando, rapidamente, até 20 mmHg
acima dessa pressão;

4- Desinfle o manguito de modo que a pressão caia de 2 a 4 mmHg por segundo, identificando pelo
método aucultatório a pressão sistólica (máxima) em mmHg.

Observe no manômetro o ponto correspondente ao primeiro ruído regular audível - 1ª fase dos sons de
Korotkoff - e a pressão diastólica (mínima) em mmHg, observando no manômetro o ponto correspon-
dente à cessação dos ruídos - 5ª fase dos sons de Korotkoff, no adulto;

5- Desinfle totalmente o manguito com atenção voltada ao completo desaparecimento dos sons;

6- Repita a ausculta após 30 segundos;

7- Retire o aparelho do membro do cliente deixando-o confortável;

8- Informe ao cliente o valor da pressão aferida;

9- Registre a posição em que o cliente se encontrava no momento da verificação da pressão arterial, o


tamanho do manguito utilizado, o membro utilizado e os valores da pressão arterial (em mmHg);

10- Guarde os aparelhos em local adequado e lave as mãos após terminar quaisquer procedimentos.

Calibração

As calibrações de sensores térmicos como termopares, termoresistências, termistores, termômetros de


líquido em vidro, etc., podem ser feitas por dois métodos:

Métodos Absolutos
Métodos Comparativos

Em ambos os casos devem ser seguidas as determinações da ITS-90.

-Métodos Absolutos: Os métodos absolutos são aqueles em que o dispositivo a calibrar é imerso em
um meio com temperatura intrinsecamente conhecida. Este meio, via de regra, é um ponto fixo de
transformação de fase de substâncias puras. (Ex.: ponto tríplice da água, ponto de gelo, ponto de soli-
dificação do zinco, etc.).

-Métodos Comparativos: São métodos onde o sensor a calibrar tem sua indicação comparada com as
de um padrão de referência, geralmente mais exato. O ensaio consiste em imergir ambos em um meio
térmico uniforme e estável, cuja temperatura possa ser controlada na faixa requerida. As calibrações
feitas por métodos comparativos atendem grande parte da demanda e, por conseguinte, devem mere-
cer atenção no processo de implantação de laboratórios de termometria.

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Calibrações por Métodos Comparativos: A exatidão das calibrações realizadas através de métodos
comparativos dependem de parâmetros ligados ao meio térmico utilizado. Um bom meio deve garantir,
da melhor maneira possível, que o padrão de referência e o sensor a calibrar estejam em equilíbrio
térmico entre si. Também são características desejáveis que a temperatura seja estável e homogênea.
Os fornos e banhos são meios térmicos que suprem as condições necessárias para uso em calibra-
ções por métodos comparativos, principalmente quando se trata de termopares e termo-resistências de
platina Para operar corretamente e obter o máximo desempenho dos fornos e banhos é recomendável
que o operador responsável tenha conhecimentos básicos sobre os seguintes assuntos:

- Ajustes de parâmetros PID, complementares, usados em controle de temperatura;

- Uso de computadores PC’s em ambiente Windows. (Se esta opção estiver em uso);

- Treinamento específico sobre calibração para certificação de equipamentos e dispositivos de medição


de temperatura.

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