Pi-Mv-003-Inspeção de Estruturas Metálicas

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO
Título: PROCEDIMENTO No:

INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS PI-MV-003
Revisado por: Aprovado por: Data de Eficácia: Revisão No: FL No:
José Luis Senna Barcellos Vitor Dantas Faria 28/05/18 06 1/9
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO
INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS
CONTROLE DE REVISOES
Revisão Data Descrição da Alteração
00 11/11/98 Emissão Inicial.
01 26/02/07 Revisão Geral Para Integração de Sistema de Gestão.
02 29/06/07 Revisão de Tabela 2 e Item 5.
03 02/09/09 Revisão e atualização conforme Normas NBR ISO 9001/2008 e OHSAS 18001/2007.
04 31/08/12 Revisão e Atualização.
06 28/05/18 Revisão e Atualização Conforme Normas NBR ISO 9001/2015 e NBR ISO 14001/2015.
Gerência Gerência Gerência Gerência Gerência

Distribuição/Setor de Administrativa de de
SGI Financeira Comercial Produção Contabilidade
Nº Cópia Original 1 2 3 4
CONTROLE DE REVISOES
Revisão Data Descrição da Alteração
00 11/11/98 Emissão Inicial.
01 26/02/07 Revisão Geral Para Integração de Sistema de Gestão.
02 29/06/07 Revisão de Tabela 2 e Item 5.
03 02/09/09 Revisão e atualização conforme Normas NBR ISO 9001/2008 e OHSAS 18001/2007.
06 28/05/18 Revisão e Atualização Conforme Normas NBR ISO 9001/2015 e NBR ISO 14001/2015.
Gerência Gerência Gerência Gerência Gerência

Distribuição/Setor de Administrativa de de
SGI Financeira Comercial Produção Contabilidade
Nº Cópia Original 1 2 3 4
1. Objetivo:
Descrever as condições e critérios aplicáveis à inspeção de estruturas metálicas pré-fabricadas e

montadas pela MACHADO VIANNA.
2. Campo de Aplicação
Este Procedimento é aplicável às Gerências de SGI, Gerência Comercial, Gerência Administrativa e

Gerência de Produção da MACHADO VIANNA.
3. Responsabilidades e Autoridades
Gerente de SGI
Aprovar Procedimento de Inspeção de Estruturas Metálicas.
Supervisor de Produção/Montador
Pré-fabricar, montar e identificar as estruturas metálicas conforme a documentação de projeto e
procedimentos de execução específicos aprovados pelo cliente.
Inspetor
Revisar Procedimento de Inspeção de Estruturas Metálicas .
Realizar inspeção de estruturas metálicas.
Emitir relatório de inspeção fazendo croqui, caso necessário.
Emitir RNC, caso necessário.
4 – Descrição
4.1 Recebimento, Identificação e Armazenamento

4.1.1 O recebimento de materiais deve ser conforme PI-MV-001-Inspeção de Recebimento de
Materiais.
4.1.2 A identificação dos materiais recebidos deve ser conforme PE-MV-011-Identificação e
Rastreabilidade e Situação de Inspeção e Ensaios.
4.1.3 O manuseio e armazenamento deve ser conforme PE-MV-012-Preservação de Produto.
4.2 Fabricação e Montagem

4.2.1 A fabricação e montagem de estruturas metálicas deve ser executada conforme PE-MV-008-
Pré-Fabricação e Montagem de Estruturas Metálicas.
4.3 Inspeção
4.3.1 Na inspeção de fabricação de perfis soldados deverão ser verificados:
a) Inclinação da alma: causada por erro de montagem;

b) Flecha: empeno ao longo do perfil;
 flecha vertical flecha lateral
TOLERÂNCIA ± 0,15% MÁX +30mm SOBRE O COMPRIMENTO

c) Comprimento, largura, altura, espessura da alma, espessura da aba, (a identificação deverá ser na
parte superior da peça);
d) Acabamento do corte: a superfície cortada deverá ser tratada quanto a retirada de rebarbas,
entalhes e fuligens causada pelo oxi-corte;
e) Esquadro dos perfis: acontece quando há inclinação da alma;
f) Flambagem: deformação na alma da viga;
g) Excentricidade da alma: montagem da alma fora do centro da mesa;
4.3.2 Inspeção de Bases de Equipamentos
Na inspeção das bases dos equipamentos, deverá ser verificado:
comprimento altura largura espessura das chapas esquadro
identificação distância entre reforço furação
4.3.3 Inspeção de Juntas Soldadas
As juntas soldadas de estruturas convencionais secundárias devem ser inspecionadas de acordo com
a Tabela 1.
Tabela 1 - Tipo e Extensão de END’s p/ Estruturas Soldadas Convencionais Secundárias
JUNTA ESPESSURA END EXTENSÃO

JTPT = JUNTA DE TOPO
COM PENETRAÇÃO TOTAL PARTÍCULA MAGNÉTICA
JASA = JUNTA DE ÂNGULO ou 5%
COM SOLDA EM ÂNGULO QUALQUER LÍQUIDO PENETRANTE
JAPT = JUNTA DE ÂNGULO
COM PENETRAÇÃO TOTAL VISUAL 100%
4.3.4 As juntas soldadas de tubos ou perfis, de estruturas convencionais primárias devem ser
inspecionadas de acordo com a Tabela 2.
4.3.4.1 Para os casos em que o ensaio de ultra-som for utilizado, o procedimento de ensaio e de
avaliação de descontinuidades deve seguir o ASME V, subseção 4, artigos 4 e 5.
Tabela 2 – Tipo e Extensão de END’s p/ Estruturas Soldadas Convencionais Primárias
JUNTA ESPESSURA END EXTENSÃO

RADIOGRAFIA 10%
 6 mm
PARTÍCULAS MAGNÉTICAS 20%
JTPT = JUNTA DE TOPO VISUAL 100%
COM PENETRAÇÃO TOTAL RADIOGRAFIA OU ULTRA
10%
 6 mm SOM
PARTÍCULAS MAGNÉTICAS 20%
VISUAL 100%
JASA = JUNTA DE ÂNGULO PARTÍCULAS MAGNÉTICAS 20%
QUALQUER
COM SOLDA EM ÂNGULO VISUAL 100%
ULTRA-SOM 20%
JAPT = JUNTA DE ÂNGULO
QUALQUER PARTÍCULAS MAGNÉTICAS 50%
COM PENETRAÇÃO TOTAL
VISUAL 100%
4.3.5 As estruturas primárias montadas devem estar de acordo com as tolerâncias estabelecidas no
projeto.
4.3.6 As estruturas secundárias montadas devem estar dentro das seguintes tolerâncias:
Elevação das plataformas:  12 mm do especificado no projeto;
A distância vertical e horizontal entre degraus de escadas deve estar entre  12 mm do especificado
no projeto;
A diferença em elevação do chapeamento ou gradeamento nas emendas não deve exceder 2 mm;
Na chaparia, a tolerância para deformações é de 20 mm de flecha máxima medida com um gabarito
de 1000 mm.
5. Registros
MACHADO VIANNA
RP-010-Relatório de Ensaio de Partícula Magnética.
RP-015-Relatório de Inspeção de Líquido Penetrante.
RP-017-Relatório de Ensaio Visual/Dimensional de Solda.
RP-020-Relatório de Não-Conformidade.
RP-022-Mapeamento de Juntas.
RP-023-Rastreabilidade de Matéria-Prima.
6. Definições
Componentes - Chama-se componente qualquer um dos dois seguintes: Peça fabricada: Peça como
saída de fábrica: Ex: virola, tramo e nó; Subconjunto: Conjunto de duas ou mais peças fabricadas
soldadas no canteiro de montagem. Ex: nó mais membro tubular e membro tubular-conjunto de vários
tramos; Chapas de reforço, chapas de piso, peças das bases de apoio e suportes e outros.
Dispositivos Auxiliares de Montagem - São os dispositivos, soldados ou não, às estruturas, usadas
provisoriamente com a finalidade de se conseguir a ajustagem entre as diversas partes a serem
soldadas e a manutenção destas durante a soldagem (ex.: cunhas, calços, etc.).
Estruturas Metálicas Convencionais - São estruturas metálicas industriais que podem ser
instaladas em terra ou plataformas de produção e que suportam diretamente equipamentos e

sistemas. Subdividem-se em dois tipos:
Primárias: Torre de tocha em Unidades Industriais ou quaisquer estruturas de suporte de
equipamentos, que envolvam riscos de segurança operacional ou pessoal, tais como: pórticos,
suportes de tubulação e suportes de equipamentos de caldeiraria.
Secundárias: Escadas, plataformas de acesso, plataformas de operação, acessórios de plataformas
de produção ou quaisquer estruturas que não impliquem em riscos de segurança operacional.
Fase de Fabricação - Compreende o recebimento e a adequação para uso de todo o material
definido pelo projeto e planejamento necessário a execução de determinada obra.
Fase de Montagem - Compreende a ajustagem (pré-montagem) de todos (ou parcial) os materiais
fabricados para a futura fase de soldagem, que também fará parte da fase de montagem..
7. Documentos de Referência
MGI-MV-001 – Manual de Gestão Integrado.

Norma NBR ISO 9001/2015 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos.
Norma NBR ISO 14001/2015 – Sistemas de Gestão Ambiental – Requisitos com Orientações para
Uso.
Norma OHSAS 18001/2007 – Occupational Health and Safety Management – System Specification.
Norma N-133-Soldagem;
Norma N-293-Fabricação e Montagem de Estrutura Metálica;
Norma N-1590-Ensaio Não Destrutivo - Qualificação de Pessoal;
Norma N-2109-Controle Dimensional - Qualificação de Pessoal;
8. Anexos
Não requerido.

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Gerência Gerência Gerência Gerência Gerência

José Luis Senna Barcellos Vitor Dantas Faria 28/05/18 06 2/9

Gerência Gerência Gerência Gerência Gerência

José Luis Senna Barcellos Vitor Dantas Faria 28/05/18 06 2/9

Descrever as condições e critérios aplicáveis à inspeção de estruturas metálicas pré-fabricadas e

Este Procedimento é aplicável às Gerências de SGI, Gerência Comercial, Gerência Administrativa e

4.1 Recebimento, Identificação e Armazenamento

4.2 Fabricação e Montagem

José Luis Senna Barcellos Vitor Dantas Faria 28/05/18 06 3/9

a) Inclinação da alma: causada por erro de montagem;

 flecha vertical flecha lateral

TOLERÂNCIA ± 0,15% MÁX +30mm SOBRE O COMPRIMENTO

José Luis Senna Barcellos Vitor Dantas Faria 28/05/18 06 4/9

f) Flambagem: deformação na alma da viga;

g) Excentricidade da alma: montagem da alma fora do centro da mesa;

4.3.2 Inspeção de Bases de Equipamentos

Na inspeção das bases dos equipamentos, deverá ser verificado:

comprimento altura largura espessura das chapas esquadro

identificação distância entre reforço furação

4.3.3 Inspeção de Juntas Soldadas

Tabela 1 - Tipo e Extensão de END’s p/ Estruturas Soldadas Convencionais Secundárias

JUNTA ESPESSURA END EXTENSÃO

José Luis Senna Barcellos Vitor Dantas Faria 28/05/18 06 5/9

Tabela 2 – Tipo e Extensão de END’s p/ Estruturas Soldadas Convencionais Primárias

JUNTA ESPESSURA END EXTENSÃO

José Luis Senna Barcellos Vitor Dantas Faria 28/05/18 06 6/9

instaladas em terra ou plataformas de produção e que suportam diretamente equipamentos e

MGI-MV-001 – Manual de Gestão Integrado.

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