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Este procedimento tem a finalidade de estabelecer a metodologia para realizaçã o das manutençõ es dos
equipamentos e instrumentos utilizados na inspeçã o veicular para obtençã o de melhores condiçõ es de
utilizaçã o, sendo submetido a uma verificaçã o regular.
2 – HISTÓRICO:
REVISÃO 01 – Adequaçã o a NIT DIOIS 19-REV28 E DOQ-CGCRE-093;
REVISÃO 00 – Reestruturaçã o do SGQ.
3 – RESPONSABILIDADE:
Pela autorizaçã o de alteraçã o: o Diretor;
Pela execuçã o da alteraçã o: a RQ;
Pela revisã o: o RT;
Pela aprovaçã o: o Diretor;
Pela execuçã o: RT e Inspetores
4 – EQUIPAMENTOS:
Nota: O Regloscópio possui procedimento específico PT.05 – (Verificaçã o interna do regloscó pio), pois o
mesmo necessita de verificação interna.
5 - METODOLOGIA:
Os equipamentos/instrumentos novos ou usados recebidos pelo organismo devem ser inspecionados pelo
responsá vel do setor, com o objetivo de atestar seu funcionamento e adequaçã o aos requisitos técnicos. Caso
aprovado, receberá sua identificaçã o patrimonial de acordo com a sistemá tica do PA.03, e registrado nos FT.01
e 03. Caso o equipamento nã o atenda algum dos requisitos, deverá ser rejeitado e devolvido ao fornecedor.
Os instrumentos que necessitam de calibraçã o deverã o ser calibrados antes de serem colocados em serviço e
periodicamente em laborató rios rastreá veis ao SI. No caso dos Analisadores de Gases e do Opacimentro as
verificaçõ es deverã o ser agendadas com o IPEM. Ao enviar o equipamento para a calibraçã o o RT/RTS deverá
informar ao laborató rio, qual a faixa de utilizaçã o de seu equipamento e os pontos que deverã o ser calibrados
conforme disposto no FT.09 (Plano de manutençã o); O RT/RTS é responsá vel pela aná lise do certificado de
calibraçã o. O mesmo deve conter o símbolo de acreditaçã o e seu respectivo nú mero, identificando que o
laborató rio é rastreá vel ao SI. Apó s aná lise, o RT/RTS registrará no formulá rio FT.03 item 1, no campo
observaçõ es, os dados referentes à calibraçã o.
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5.1 Abordagem da DOQ-CGCRE-094 (ILAC-G27:07/2019)
RASTREABILIDADE METROLÓGICA
Contexto
O OIA realiza inspeçõ es de segurança veicular em suas instalaçõ es, em um ambiente com condiçõ es menos
controladas do que normalmente alcançado em laborató rio, portanto, segue os requisitos da ABNT NBR
ISO/IEC 17020, para a rastreabilidade metroló gica em suas mediçõ es. Porém a rastreabilidade pela ABNT NBR
ISO/IEC 17025 é garantida através de calibraçõ es perió dicas em laborató rios acreditados pela
CGCRE/INMETRO (vide item abaixo).
Calibração do equipamento
Todos os equipamentos utilizados em mediçõ es que sejam relevantes para os resultados de inspeçã o, sã o
calibrados em laborató rios acreditados pela CGCRE/INMETRO, seguindo os requisitos ABNT NBR ISO/IEC
17025. Sã o definidos através de sistemá tica definida no PT. 01.
5.1.3 Análise dos métodos e influência dos equipamentos utilizados pelo OIA.
Há necessidade de considerar os
Questão requisitos na ABNT NBR ISO/IEC Comentários
17025?
Rastreabilidade metroló gica dos SIM Ensaio aplicá vel a diferentes
resultados da mediçã o veículos, com condiçõ es de uso e
manutençã o distintas. Possuí
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impacto relevante na obtençã o dos
resultados de inspeçã o.
Metodologia totalmente baseada
Validaçã o de métodos NÃ O
em normas reguladoras.
Monitoramento de pessoal e
processos bem como validaçã o de
Iniciativas de garantia de qualidade NÃ O
software baseada na DOQ-CGCRE-
025.
Há necessidade de
considerar os requisitos
Questão Comentários
na ABNT NBR ISO/IEC
17025?
Ensaio aplicá vel a diferentes veículos, com
Rastreabilidade metroló gica dos condiçõ es de uso e manutençã o distintas.
SIM
resultados da mediçã o Possuí impacto relevante na obtençã o dos
resultados de inspeçã o.
Metodologia totalmente baseada em
Validaçã o de métodos NÃ O
normas reguladoras.
Monitoramento de pessoal e processos
Iniciativas de garantia de qualidade NÃ O bem como validaçã o de software baseada
na DOQ-CGCRE-025.
Há necessidade de considerar os
Questão requisitos na ABNT NBR ISO/IEC Comentários
17025?
Ensaio aplicá vel a diferentes
veículos, com condiçõ es de uso e
Rastreabilidade metroló gica dos
SIM manutençã o distintas. Possuí
resultados da mediçã o
impacto relevante na obtençã o dos
resultados de inspeçã o.
Metodologia totalmente baseada
Validaçã o de métodos NÃ O
em normas reguladoras.
Monitoramento de pessoal e
processos bem como validaçã o de
Iniciativas de garantia de qualidade NÃ O
software baseada na DOQ-CGCRE-
025.
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D) Inspeção pneus e rodas:
Métodos de inspeção:
Visual e dimensional.
Equipamentos aplicáveis:
Ajustador de pressã o, paquímetro e profundímetro (quando aplicá vel).
Há necessidade de considerar os
Questão requisitos na ABNT NBR ISO/IEC Comentários
17025?
Ensaio aplicá vel a diferentes
veículos, com condiçõ es de uso e
Rastreabilidade metroló gica dos
SIM manutençã o distintas. Possuí
resultados da mediçã o
impacto relevante na obtençã o dos
resultados de inspeçã o.
Metodologia totalmente baseada
Validaçã o de métodos NÃ O
em normas reguladoras.
Monitoramento de pessoal e
Iniciativas de garantia de qualidade NÃ O
processos.
Há necessidade de considerar os
Questão requisitos na ABNT NBR ISO/IEC Comentários
17025?
Ensaio aplicá vel a diferentes
veículos, com condiçõ es de uso e
SIM - trenas e escala manutençã o distintas. Possuí
impacto relevante na obtençã o dos
Rastreabilidade metroló gica dos resultados de inspeçã o.
resultados da mediçã o
O OIA realiza validaçõ es internas
perió dicas para garantir
NÂ O - regloscó pio
rastreabilidade dos resultados
obtidos.
Metodologia totalmente baseada
NÃ O - trenas e escala
em normas reguladoras.
Validaçã o de métodos
Validaçã o mensal de acordo com os
SIM - regloscó pio
requisitos do DOQ-CGCRE-081.
Monitoramento de pessoal e
NÃ O - trenas e escala
processos.
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F) Inspeção do sistema de GNV:
Métodos de inspeção:
Visual e dimensional.
Equipamentos aplicáveis:
Paquímetro, trenas, escala metálica.
Há necessidade de considerar os
Questão requisitos na ABNT NBR ISO/IEC Comentários
17025?
Ensaio aplicá vel a diferentes
veículos, com condiçõ es de uso e
Rastreabilidade metroló gica dos
SIM manutençã o distintas. Possuí
resultados da mediçã o
impacto relevante na obtençã o dos
resultados de inspeçã o.
Metodologia totalmente baseada
Validaçã o de métodos NÃ O
em normas reguladoras.
Monitoramento de pessoal e
Iniciativas de garantia de qualidade NÃ O
processos.
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impacto relevante na obtençã o dos
resultados de inspeçã o.
Metodologia totalmente baseada
Validaçã o de métodos NÃ O
em normas reguladoras.
Monitoramento de pessoal e
Iniciativas de garantia de qualidade NÃ O
processos.
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Equipamentos aplicáveis:
NA.
Há necessidade de considerar os
Questão requisitos na ABNT NBR ISO/IEC Comentários
17025?
Rastreabilidade metroló gica dos Ensaio sem necessidade de
NÂ O
resultados da mediçã o avaliaçõ es dimensionais.
Metodologia totalmente baseada
Validaçã o de métodos NÃ O em normas reguladoras e baixa
complexidade.
Monitoramento de pessoal e
Iniciativas de garantia de qualidade NÃ O
processos.
Há necessidade de considerar os
Questão requisitos na ABNT NBR ISO/IEC Comentários
17025?
Rastreabilidade metroló gica dos Ensaio sem necessidade de
NÂ O
resultados da mediçã o avaliaçõ es dimensionais.
Metodologia totalmente baseada
Validaçã o de métodos NÃ O em normas reguladoras e baixa
complexidade.
Monitoramento de pessoal e
Iniciativas de garantia de qualidade NÃ O
processos.
Importante: A definiçã o dos escopos de inspeçã o está definida no item 1 do MQ e segue a definiçã o normativa
prevista no Anexo B1 da NIT-DIOIS-019. Para fins de licença Senatran, a definiçã o dos escopos de inspeçã o
ocorre conforme Portaria Denatran n.º 965/2022, Anexo 2.
Nota 1: Admite-se uma variaçã o de 20% em TODOS os pontos de calibraçã o, EXCETO para a linha de inspeçã o,
para permitir adequaçõ es as acreditaçõ es específicas de cada laborató rio. Variaçõ es superiores a 20% nos
pontos calibrados devem ser justificadas e validadas pelo RT por métodos de interpolaçã o ou outros métodos
reconhecidos.
Nota 2: Calibraçõ es de pontos adicionais sã o aceitas podendo substituir aos pontos de calibraçã o referenciais
indicados na tabela, desde que os indicados se situem dentro da faixa de calibraçã o entre pontos
correspondente, cobrindo toda a faixa de uso prá tica relacionada as inspeçõ es. Uma mediçã o deve contemplar,
portanto e somente as medidas efetuadas dentro da faixa em que o equipamento foi calibrado.
Adicionalmente, a nã o calibraçã o de um ponto indicado ou de uma determinada faixa de calibraçã o pode ser
executada, desde que as mediçõ es prá ticas durante as inspeçõ es em tal faixa de calibraçã o nã o sejam
executadas e/ou executadas com outro equipamento devidamente calibrado (exemplo: a utilizaçã o do
profundímetro para mediçõ es dos sulcos de pneus pode substituir a utilizaçã o da Haste de profundidade do
paquímetro e vice-versa).
Quando aplicá vel, na impossibilidade da calibraçã o do ponto de referência zero pelo laborató rio, objetivar
calibrar no ponto correspondente à resoluçã o mínima do equipamento ou na menor medida relevante à
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condiçã o que determine a Aprovaçã o e/ou Reprovaçã o de um item ou componente quando das Inspeçõ es pelo
OIA.
Nota 3: A calibraçã o dos equipamentos deve seguir as referências contidas no ILAC P10, ILAC G24:2007 e
DOQ-CGCRE-093, o FT.02, deve ser confeccionado levando em consideraçã o as orientaçõ es do DOQ-CGCRE-
093 e a influência dos equipamentos nas inspeçõ es analisadas neste procedimento. Todos os equipamentos do
OIA sã o calibrados em laborató rios acreditados pela CGCRE/INMETRO que seguem os requisitos estabelecidos
na ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Nota 4: O RT é o responsá vel por analisar e classificar quais sã o os equipamentos que possuem influência
significativa nos resultados da inspeçã o, quando positivo, os mesmos devem ser registrados obrigatoriamente
no FT.02 e FT.09.
O FT.01 é o formulá rio responsá vel por identificar todos os equipamentos utilizados pelo OIA,
independentemente de sua influência nos resultados da inspeçã o. A aná lise realizada pelo RT quanto aos
fatores de Rastreabilidade metrológica dos resultados da medição, Validação de métodos e Iniciativas de
garantia de qualidade, deve ser registrada neste procedimento.
Nota 5: O OIA segue o Método 1: Ajuste automá tico ou "escada" (tempo de calendá rio). do DOQ-CGCRE-093,
para a definiçã o da frequência de calibraçã o dos equipamentos., Cada vez que um instrumento é calibrado de
forma rotineira o intervalo subsequente é estendido em 20% se for encontrado dentro de 80% do erro má ximo
permitido que é necessá rio para a mediçã o ou reduzido em 20% se for encontrado fora desse erro má ximo
permitido.
A relaçã o dos equipamentos que possuem influência significativa no resultado da inspeçã o esta identificada no
FT.09, bem como a faixa de mediçã o e a resoluçã o intervalo de mediçã o de cada equipamento.
Deve ser registrada a justificativa para nã o realizar a calibraçã o de um equipamento que possui influência
significativa nas inspeçõ es, que ocorre diretamente no registro de identificaçã o do equipamento (FT.03)
Todos os equipamentos e instrumentos deverã o passar por uma manutençã o preventiva conforme estipulado
no FT.09 (Plano de manutençã o) e registrado no FT.03, (Controle de calibraçã o e manutençã o) de cada um.
Essas manutençõ es sã o realizadas para assegurar o perfeito funcionamento dos mesmos;
Caso haja necessidade de realizar uma manutençã o corretiva o inspetor deverá proceder como estipulado no
item 5.2 deste procedimento.
Ao iniciar os trabalhos o inspetor deverá limpar com um pano limpo e seco o Teclado, o Controle
Manual e a Tela do equipamento que ficar sobre sua responsabilidade;
O inspetor deverá limpar e verificar a impressora a fim de permitir a ediçã o dos relató rios de
qualidade. A cabeça de impressã o e o mecanismo de conduçã o do papel devem ser limpos, com um
pincel macio, a fim de eliminar o pó e os resíduos de papel;
Verificar a quantidade de papel para impressã o dos relató rios;
O inspetor deverá limpar com um pano limpo e um produto de limpeza adaptado (monitor desligado);
Passa uma vassoura em torno dos equipamentos que ficam rente ao solo;
Os instrumentos deverã o ser limpos com um pano limpo e seco.
I) INSTRUMENTOS:
a) Inicialmente o inspetor deverá realizar a limpeza do mesmo;
b) Verificar a necessidade de lubrificaçã o;
c) Verificar se há o empenamento do instrumento ou outro dano estrutural;
d) Verificar se o instrumento apresenta irregularidades tais como:
Travamento ou dificuldades para deslocar a escala mó vel;
O “zero” da escala mó vel deverá coincidir com o “zero” da escala fixa, no caso de paquímetros;
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Dilataçã o, alongamento ou esguarçamento do instrumento;
Verificaçã o da tela protetora contra o vento;
Estado da bateria;
Estado de conservaçã o do microfone, e de todo exterior do decibelímetro (teclas e tela);
Verificar o estado do sensor ó ptico do luxímetro;
Validade da calibraçã o.
e) Caso o instrumento apresente alguma irregularidade o chefe do Setor Técnico deverá ser
informado para que possa tomar as devidas providencias.
II) EQUIPAMENTOS:
Inicialmente o inspetor deverá realizar a limpeza do mesmo;
O inspetor deverá avaliar o estado geral externo do equipamento.
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Verificar pontos de corrosã o na estrutura do equipamento;
Verificar rachaduras na estrutura do equipamento;
O inspetor deverá remover a chapa de cobertura situada entre os dois pares de rolos, para que se
possa acessar e limpar com um aspirador de pó industrial e um pano limpo.
O inspetor deverá limpar com um aspirador de pó industrial e um pano limpo para tirar o excesso de
graxa e verificar as correntes de cada par de rolos. A flecha má xima das correntes é de 15mm, no caso
de um valor superior proceder o aperto da mesma;
O inspetor deverá verificar também a lubrificaçã o das correntes de transmissã o, caso haja necessidade
trocar a graxa (tipo Molydal 3790) e o nível de ó leo o motor, caso haja necessidade completar ou
trocar (ó leo Universal EP para engrenagem – SAE 90 – Texaco). Assegurando sempre o bom estado de
limpeza do equipamento;
Verificar os sensores de presença, velocidade e força periodicamente, ou quando uma anomalia for
detectada. Este teste deve ser realizado com um veiculo, em bom estado, introduzido no banco de
frenagem, com ajuda do programa “Teste de Sensores”;
O inspetor deverá limpar e verificar regularmente os sensores e as placas do banco de suspensã o para
assegurar que pedregulhos ou outras impurezas impeçam seu bom funcionamento, assegurando
sempre o bom estado de limpeza do equipamento e sempre que as mesmas forem encontradas devem
efetuar sua limpeza com um aspirador de pó industrial. Esta operaçã o requer a retirada da placa
central, isto permite verificar o livre movimento das peças, girando manualmente os volantes de
inércia;
O inspetor deverá verificar trimestralmente os sensores, ou quando uma anomalia for detectada. Este
teste deve ser realizado com um veiculo, em bom estado, introduzido no banco de suspensã o, com
ajuda do programa “Teste de Sensores”. Caso uma eventual anomalia seja detectada, entre em contato
com a assistência técnica autorizada do equipamento.
O inspetor deverá limpar e verificar o mecanismo da placa de desvio lateral, apó s a retirada da placa
superior, com um aspirador de pó industrial, a fim de assegurar que pedregulhos ou outras impurezas
sejam eliminados;
O inspetor deverá limpar com um aspirador de pó industrial e um pano limpo e verificar os sensores
de presença e de mediçã o do desvio lateral de maneira preventiva ou quando uma anomalia for
detectada, com ajuda do programa “Teste de Sensores”;
Caso o equipamento apresente alguma irregularidade o chefe do Setor Técnico deverá ser informado
para que possa tomar as devidas providencias;
Apó s qualquer ajuste nos equipamentos o RT/RTS deverá realizar uma verificaçã o metroló gica
conforme PT.06 (Controle de acesso e uso indevido do equipamento).
Deverá ser preenchido o formulá rio FT.07 para realizar a verificaçã o da linha de inspeçã o e anexá-lo
ao certificado, para atender os requisitos da NIT-DIOIS-016.
E – INSTALAÇÕES PREDIAIS:
Sempre que necessá rio, num período nã o superior a 12 meses, as condiçõ es das instalaçõ es devem ser
verificadas com o intuito de prevenir danos à s amostras dos clientes e aos equipamentos do OI. Dentre as
manutençõ es a serem realizadas, podemos incluir pintura do galpã o e das á reas administrativas, verificaçã o das
instalaçõ es elétricas, hidrá ulicas, extintores de incêndio dentre outros que poderã o ser identificados no dia a
dia por qualquer funcioná rio do OI e devidamente comunicado à direçã o através do FA.25, para que sejam
tomadas as devidas providências. O registro deve ser realizado no FT.03
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Caso haja necessidade de realizar alguma manutençã o corretiva o inspetor deverá informar imediatamente ao
chefe de setor, que juntamente com o RT/RTS deverá providenciar a imediata manutençã o. Caso nã o seja
possível a manutençã o imediata o equipamento deve ser dado como reprovado e o inspetor deverá proceder
como informado no item 6 deste procedimento;
No caso do regloscó pio, para sua manutençã o corretiva ou caso haja necessidade de calibraçã o será necessá rio
que o inspetor retire a câmara ó ptica da coluna do mesmo soltando o parafuso e a alavanca de ajuste do nível.
Somente a câ mara ó ptica deverá ser enviada para a assistência técnica ou calibraçã o do equipamento. Os
registros de saída dos equipamentos/instrumentos devem ser realizados através do FT.04 e FT.03.
Todos os componentes da linha de inspeçã o devem ser evidenciados pela câ mera panorâ mica, quando houver
qualquer intervençã o crítica na linha de inspeçã o.
6 – RESULTADO:
Apó s a realizaçã o da manutençã o/verificaçã o o inspetor/RT/RTS deverá registrar na FT.03 (Controle de
calibraçã o e manutençã o) a data da realizaçã o da mesma.
Apó s as verificaçõ es metroló gicas e as calibraçõ es o RT/RTS/Inspetor deverá analisar o certificado verificando
se os pontos de calibraçã o e os erros estã o em conformidade com o FT.09 e registrá -las no FT.03 (Controle de
calibraçã o e manutençã o) e atualizar a FT.01 (Planilha de Controle de Equipamentos e Instrumentos);
Em caso de reprovaçã o o inspetor deverá etiquetar o instrumento / equipamento de acordo com a necessidade
e comunicar ao RT para que o mesmo encaminhe o equipamento para nova calibraçã o, verificaçã o, manutençã o
ou reposiçã o do mesmo ou do seu software;
O mesmo ficará segregado conforme item 6.1;
NOTA: Os equipamentos que utilizam softwares devem ser validados de acordo com o PT.04.
Nota: A identificação dos equipamentos segregados que não retornarão à operação será mantida no
próprio formulário FT.01, com a informação “Equipamentos segregados” no campo OBS, até a próxima
atualização da lista.
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calibraçã o, a verificaçã o deverá ser prévia, para garantir o correto funcionamento durante a calibraçã o e os
resultados obtidos. O registro se dá no formulá rio FT.07.
Ficou definido que os equipamentos serã o separados por grupos de acordo com suas classificaçõ es; tais como:
SUB-GRUPO 01.1
TRENA DE 03 MTS
A trena de 3 mts é utilizada em vá rios pontos da inspeçã o de forma contínua e repetitiva, acarretando um
desgaste natural e deriva.
Todos os envolvidos no uso do equipamento sã o claramente orientados a sensibilidade de desgaste.
Ficou determinado que o equipamento deve ser calibrado com periodicidade de 01 ano.
A definiçã o foi considerada através da margem de erro de indicaçã o do ú ltimo certificado de calibraçã o
contendo variaçõ es mínimas em suas mediçõ es de referência e medidas.
Os reajustes destes intervalos serã o baseados nas experiências de dados histó ricos de calibraçã o, conforme
orientaçã o da diretriz DOQ-CGCRE-093.
PAQUIMETRO
O paquímetro é utilizado em vá rios pontos da inspeçã o de forma contínua e repetitiva, acarretando um
desgaste natural e deriva.
Todos os envolvidos no uso do equipamento sã o claramente orientados a sensibilidade de desgaste.
Ficou determinado que o equipamento deve ser calibrado com periodicidade de 01 ano.
A definiçã o foi considerada através da margem de erro de indicaçã o do ú ltimo certificado de calibraçã o
contendo variaçõ es mínimas em suas mediçõ es de referência e medidas.
Os reajustes destes intervalos serã o baseados nas experiências de dados histó ricos de calibraçã o, conforme
orientaçã o da diretriz DOQ-CGCRE-093.
NOTA 1:
Foi definido este método, tendo em vista que os equipamentos são submetidos a uso contínuo de pequenos ciclos repetitivos
diários.
SUB-GRUPO 01.2
TRENA DE 50 MTS
A trena de 50 mts tem sua utilizaçã o de forma esporá dica, onde seu desgaste é ínfimo, sendo assim foi
determinado de acordo com dados do ú ltimo certificado de calibraçã o do equipamento, contendo variaçõ es
mínimas em suas mediçõ es de referência e medidas, onde em seu limite má ximo de uso tem como incerteza
valores que nã o afetam os resultados obtidos.
Ficou determinado que o equipamento será calibrado com periodicidade de 02 anos. Os reajustes futuros destes
intervalos serã o baseados nas experiências de dados histó ricos de calibraçã o, e/ou, indicaçõ es de novos
certificados com aumento das incertezas, conforme orientaçã o da diretriz DOQ-CGCRE-093.
ESCALA METÁLICA DE 1 MT
A régua metá lica de 1 mt tem sua utilizaçã o somente para fazer as fotos do â ngulo de rampa, quando o veículo
dispor de cilindro para armazenamento de GNV sob o assoalho. Pode também ser utilizada durante o uso do
regloscó pio quando em funçã o da ausência da trena por motivos de calibraçã o. Até que o organismo opte por
utilizar este equipamento em alguma outra etapa da inspeçã o, o RT juntamente com a alta direçã o decidiu por
adotar um período de 3 anos entre as calibraçõ es, uma vez que a influência deste equipamento é indireta nos
resultados das inspeçõ es.
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Os reajustes futuros destes intervalos serã o baseados nas experiências de dados histó ricos de calibraçã o,
conforme orientaçã o da diretriz DOQ-CGCRE-093.
NOTA 2:
Foi determinado desta forma tendo em vista que os equipamentos são submetidos a uso esporádico.
ANEMOMETRO
Equipamento destinado à mediçã o da velocidade do vento, parâ metro obrigató rio para realizaçã o do ensaio de
ruído.
O certificado de calibraçã o contem variaçõ es mínimas em suas mediçõ es de referência e medidas. Sua influência
nos resultados é mínima, pois o valor que determina quando o ensaio nã o pode ser realizado é de 5 m/s =
18km/h, sendo considerado um valor alto, o ensaio de ruído é feito esporadicamente, nã o sendo o equipamento
utilizado com frequência. Desta forma ficou determinado que a periodicidade de calibraçã o será de 02 anos.
Os reajustes futuros destes intervalos serã o baseados nas experiências de dados histó ricos de calibraçã o,
conforme orientaçã o da diretriz DOQ-CGCRE-093.
TERMOHIGROMETRO
Equipamento utilizado para monitorar as condiçõ es ambientais para os ensaios de emissã o de gases poluentes
tais como: Ensaio de ruído, aná lise de gases, e opacidade.
O equipamento nã o e manuseado diariamente uma vez que apenas fica exposto para verificaçã o de
monitoramento. O certificado de calibraçã o, contem variaçõ es mínimas em suas mediçõ es de referência e
medidas.
Ficou determinado que a periodicidade de calibraçã o será de 02 anos.
Os reajustes futuros destes intervalos serã o baseados nas experiências de dados histó ricos de calibraçã o,
conforme orientaçã o da diretriz DOQ-CGCRE-093.
TERMOMETRO DIGITAL
Equipamento utilizado para medir a temperatura do motor antes da realizaçã o dos ensaios de gases poluentes,
conforme instruçã o normativa nº6 de 2010. Esta norma nos orienta que a leitura pode ser feita por termô metro
digital, da temperatura externa do bloco do motor, a qual nã o deve ser inferior a 60°c, evitando a mediçã o em
á rea muito pró xima à tubulaçã o de escapamento.
Os veículos quando chegam na estaçã o da aná lise de poluentes, já estã o com a temperatura normal de
funcionamento do motor, que é, em média, de 90°c.
O equipamento é usado continuamente nas inspeçõ es, manuseado pelos técnicos, necessitando um cuidado
maior, tendo em vista a possibilidade de deterioraçã o. O certificado de calibraçã o, contem variaçõ es mínimas
em suas mediçõ es de referência e medidas.
Ficou determinado a periodicidade de 01 ano e os reajustes futuros destes intervalos serã o baseados nas
experiências de dados histó ricos de calibraçã o, conforme orientaçã o da diretriz DOQ-CGCRE-093.
CALIBRADOR DE DECIBELIMETRO
O equipamento e usado de forma esporá dica, onde seu desgaste e insignificante devido ao quantitativo de vezes
de uso.
O certificado de calibraçã o, contem variaçõ es mínimas em suas mediçõ es de referência e medidas, sendo
determinada a periodicidade de 01 ano.
Os reajustes futuros destes intervalos serã o baseados nas experiências de dados histó ricos de calibraçã o,
conforme orientaçã o da diretriz DOQ-CGCRE-093
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8.3 - GRUPO 03: MÉTODO DEFINIDO SERÁ TEMPO “EM USO”
CRONOMETRO
Equipamento destinado a cronometrar o ciclo ou tempo de duraçã o de algumas etapas da inspeçã o, com uso
diá rio e contínuo, equipamento com certificado contendo variaçõ es mínimas em suas mediçõ es de referência e
medidas. Determinou-se uma periodicidade de calibraçã o de 01 ano.
Os reajustes futuros destes intervalos serã o baseados nas experiências de dados histó ricos de calibraçã o,
conforme orientaçã o da diretriz DOQ-CGCRE-093.
EQUIPAMENTOS MECANIZADOS
LINHA DE MOTOS
Conforme determinaçã o da NIT DIOIS 016 REV 06, o item 10 periodicidade, 10.2, item b, realizar a verificaçã o
no mínimo a cada período de 12 meses conforme procedimento FT-07, realizada por profissional qualificado,
que determinará a necessidade de manutençã o e ajustes visando evitar que o equipamento seja rejeitado no
momento da calibraçã o.
O equipamento é usado de forma esporá dica com certificados contendo variaçõ es mínimas em suas mediçõ es
de referência e medidas, sendo determinada uma periodicidade de calibraçã o de 01 ano.
Os reajustes futuros deste intervalo serã o baseados nas experiências de dados histó ricos de calibraçã o,
conforme orientaçã o da diretriz DOQ-CGCRE-093.
8.5 - GRUPO 05: O MÉTODO DEFINIDO SERÁ TESTE DA “CAIXA PRETA”
DECIBELÍMETRO/MICROFONE
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O equipamento é usado de forma esporá dica, onde seu desgaste e insignificante devido ao quantitativo de vezes
de uso, desta forma, com base nos dados do ú ltimo certificado de calibraçã o , com variaçõ es mínimas em suas
mediçõ es de referência e medidas, fica determinada a periodicidade de 01 ano.
Os reajustes futuros destes intervalos serã o baseados nas experiências de dados histó ricos de calibraçã o,
conforme orientaçã o da diretriz DOQ-CGCRE-093.
Este equipamento para ser utilizado no ensaio, deverá utilizar o equipamento complementar de calibraçã o
instantâ nea, no caso o calibrador do decibelímetro.
ANALISADOR DE GASES
OPACÍMETRO
REGLOSCÓPIO
Esses equipamentos atendem a determinaçã o da NIT DIOIS-19 rev.28, item a.6.2.7g (todos os equipamentos
sujeitos a verificaçã o metodoló gica devem atender a regulamentaçã o do INMETRO.
Sendo assim, fica estabelecido o prazo de 06 meses para a verificaçã o do analisador de gases, 01 ano para o
opacímetro e 01 mês para o reglocó pio.
9 – REFERÊNCIAS:
Manuais dos fabricantes;
NIT DIOIS 016 rev06;
DOQ CGCRE 093.
10 – REGISTROS:
FT.01 – Planilha de Controle de Equipamentos e Instrumentos;
FT.03 – Controle de calibraçã o e manutençã o;
FT.04 – Controle de segregaçã o de equipamentos e instrumentos;
FT.07 – Verificaçã o da linha de inspeçã o;
FT.09 – Plano de Manutençã o;
FA.25 – Comunicaçã o interna;
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