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MANUAL DE
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TÍTULO Nº MOSAIC PÁGINA
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CRITÉRIOS DE PROJETOS PARA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL CP - J - 1001
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REVISÕES
TE: TIPO A -PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARACONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO H
EMISSÃO B - PARAAPROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORMECOMPRADO - CANCELADO
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 4
2.0 APLICAÇÃO 4
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 5
6.0 CÓDIGOS DA FONTE 7
7.0 REQUISITOS 8
7.1 CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA 8
7.2 PADRÃO DE DOCUMENTOS 8
8.0 CRITÉRIOS GERAIS 8
8.1 IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS 8
8.2 UNIDADES DE ENGENHARIA 8
8.3 DOCUMENTAÇÃO 9
8.4 EQUIPAMENTOS 9
8.5 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA 9
9.0 CRITÉRIOS DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 9
9.1 ARQUITETURA 9
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10.1 ARQUITETURA 20
10.2 SISTEMA DE GESTÃO DE OPERAÇÃO EM MINA (SGOM) 21
11.0 CRITÉRIOS DE SISTEMAS DE GESTÃO DE COMBUSTÍVEL 23
11.1 ARQUITETURA 24
11.2 SISTEMA DE RECEBIMENTO DE COMBUSTÍVEL 24
11.3 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL 25
11.4 APLICATIVO DE GERENCIAMENTO DE COMBUSTÍVEL 25
12.0 CRITÉRIOS DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO FERROVIÁRIA 25
12.1 ARQUITETURA 25
12.2 SISTEMA DE GESTÃO FERROVIÁRIA 27
13.0 CRITÉRIOS DE SISTEMAS PIMS 32
13.1 RESPONSABILIDADE 32
13.2 GERAL 32
13.3 CONTEXTO DO SISTEMA 32
13.4 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SISTEMA PIMS 33
13.5 COMUNICAÇÃO 35
13.6 INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS 35.
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1.0 OBJETIVO
2.0 APLICAÇÃO
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EG-M-1002 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de
Proteção e Acabamento
GU-E-1001 Guia para Desenvolvimento de Engenharia Baseada em Índices
(FEL 1) - Geral
GU-E-1013 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico
(FEL 3) Automação Industrial
GU-E-1022 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(Execução) Automação Industrial
GU-E-1036 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
(FEL 2) Automação Industrial
GU-E-1046 Guia para Elaboração de Arranjo da Sala de Controle,
Engenharia, Painéis e Servidores
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API – American Petroleum Institute
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ANSI/ISA 100.11a Wireless Systems for Industrial Automation: Process Controland
Related Applications
O código em letras listado abaixo para cada critério se refere à fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos, podem ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código.
Os seguintes códigos de letras serão utilizados nos itens e subitens destes critérios de
projeto para a Mosaic:
Código Descrição
PE-G-1007_Rev_0
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7.0 REQUISITOS
Código de Fonte
A
Código de Fonte
A, B, F
Para os projetos regidos por estes critérios é solicitada a adoção do Sistema Internacional
de Unidades (SI), conforme norma ABNT NBR ISSO 80000.
8.2 DOCUMENTAÇÃO
Para documentação do projeto, deverão ser seguidos os procedimentos definidos nos guias
GU-E-1013, GU-E-1022 e GU-E-1036.
8.3 EQUIPAMENTOS
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Deverá ser realizada uma análise de riscos, a cada projeto, visando à identificação, não só
dos riscos dos próprios equipamentos de automação, mas também dos decorrentes das
suas interfaces com outros equipamentos do sistema, bem como do ambiente em que está
inserido.
Código de Fonte
A
9.1 ARQUITETURA
AUTOMAÇÃO
SISTEMAS
INTEGRAÇÃO COM SISTEMAS CORPORATIVOS DOS SISTEMAS
AUXILIARES
ELÉTRICOS
Sistema de Sistema de
detecção, alarme e SISTEMAS DE GESTÃO DA SISTEMAS DE GESTÃO gerenciamento
combate a incêndio PRODUÇÃO DE ATIVOS de energia
CCMi
CONTROLE E SUPERVISÃO
CFTV
UPS
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O sistema de gestão da produção, nível 3, deverá utilizar o PIMS como provedor de dados
de processo. O PIMS deverá coletar e disponibilizar dados através de padrões abertos de
acesso a dados (OPC, ODBC, JDBC etc.).
Os sistemas de controle e supervisão são formados pelos CLP, RTU e PCU (Process
Control Unit) dos SDCD e sistemas híbridos, estações e softwares que permitem, em seu
conjunto, operar e monitorar o processo.
Estará disponível, nesse nível, a ferramenta cliente do sistema de gestão de ativos para
gestão de mudanças nos controladores e supervisórios.
As CPU, módulos de comunicação (Ethernet IP, Profibus, Fieldbus, etc.), e módulos de E/S
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deverão estar em um mesmo ambiente, podendo ou não estar em painéis separados.
Módulos de E/S remotos podem ser distribuídos na planta via RTU. Para implementar essa
arquitetura distribuída, deverão ser utilizadas redes de dispositivos de protocolo aberto.
As CPU dos CLP comunicam-se com os servidores do sistema de controle, e estes com as
estações de operação e supervisão através de redes Ethernet Industrial.
Os painéis onde ficarão os CLP deverão ter trancas de chaves, para restringir o acesso não
autorizado a eles. A pintura dos painéis de automação deve obedecer às diretrizes da EG-M-
1002.
O sistema operacional a ser instalado nas estações deverá estar padronizado para utilização
na Mosaic.
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Quanto às integrações com outros sistemas, são critérios adotados no nível 2:
Para os sistemas de controle e supervisão poderão ser adotadas uma das três soluções
listadas abaixo. Os requisitos para essas soluções são descritos com mais detalhes na
EG- J-1003 e respectivas especificações técnicas:
SCADA +CLP;
SDCD;
Sistemas Híbridos.
Código de Fonte
A, F
9.4.1 Premissas
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Elaboração de políticas de armazenamento de logs, realização e
armazenamento de backups, análise de vulnerabilidades, desempenho e
demais práticas para manutenção preventiva e corretiva de ambas as redes.
Esse programa define todos os aspectos da segurança para a rede de automação, desde
identificar objetivos cotidianos da operação até a auditoria de conformidade do sistema.
9.4.2 Arquitetura
Código de Fonte
A, F
A segmentação das sub-redes de automação deve ser tal que possibilite apenas o acesso
aos dados entre os níveis adjacentes.
A topologia das sub-redes deverá ser, preferencialmente, em estrela. Deve ser evitado o uso
de repetidores, hubs e arquiteturas em barramento.
Deve-se usar um servidor de NTP (Network Time Protocol) sincronizado por um servidor de
hora mundial.
Os cabos metálicos e ópticos utilizados em redes redundantes deverão ser lançados por
caminhos distintos.
Os cabos metálicos Ethernet entre os CLP e os switches da rede de controle devem ser do
tipo STP. O comprimento máximo do cabo deve ser de 100 metros.
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Caso seja necessária a passagem de cabos Ethernet em campo, devem ser usados cabos
de fibra óptica. Para distâncias superiores a 500 metros deve-se considerar fibra óptica
mono modo. Para distâncias inferiores, considerar fibra óptica multimodo.
As redes de nível 2 deverão comunicar-se com as redes de nível 3 por switches Multilayer
(switches nível 3), por realizarem tarefas de roteamento, além de recursos adicionais de
configuração e diagnóstico. Essas redes deverão ter estruturas lógicas diferentes, e a
comunicação entre os níveis ocorrerá via roteamento.
Todo o tráfego existente entre as redes de automação e corporativas deve ser filtrado por
firewall configurado e gerenciado pela gerência de automação da unidade. A conexão física
entre as redes deve ocorrer através do firewall.
Código de Fonte
A, F
O tráfego entre a rede industrial e a rede corporativa deverá ser protegido via firewall e
limitado a apenas às comunicações essenciais, conforme definições ANSI/ISA 99.
Não deverá ser permitido que os ativos pertencentes à rede de controle sejam acessados
remotamente por máquinas da rede corporativa ou de outras redes externas (Internet).
Alternativas poderão ser aceitas desde que atendam a todos os requisitos de segurança e
procedimentos descritos no Authentication for Remote Users da ANSI//ISA 99.
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Para mecanismos de operação permanente com alta disponibilidade
(suporte a Fail Over), escolha entre operação AA (Active/Active), quando for
pertinente a distribuição do processamento, ou AS (Active/Stand-by), nas
aplicações em que o tráfego de dados é tal que não comprometa o
desempenho do elemento ativo;
Recursos de gerenciamento;
Recursos e funcionalidades de segurança, como Certificated VPN (Virtual
Private Network) e IDS (Intrusion Detection System)/IPS (Intrusion
Prevention System), por exemplo;
Capacidade de processamento (throughput) e número máximo de conexões
simultâneas, adequado ao volume de dados da rede.
O projeto deverá prever que as interfaces de rede Ethernet do firewall terão taxa de
transferência mínima de 100 Mbps.
9.6.1 Geral
A rede de campo adotada no projeto é uma escolha do projeto. Deverão ser consultados,
nesse processo, os departamentos responsáveis pala área para verificar se a rede escolhida
é padronizada pela Mosaic.
A rede de campo deve ser escolhida com base na compatibilidade com os sistemas de
controle a e a instrumentação a serem utilizados na planta. Em locais onde já há uma rede
de campo instalada, deve-se optar pelo mesmo padrão de arquitetura e protocolos da rede
existente. Outras redes serão permitidas mediante aprovação da Mosaic.
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9.6.2 Redes de Campo por Aplicação
Código de Fonte
B
AS-Interface.
Para a interligação de equipamentos inteligentes, como inversores de frequência, relés
inteligentes de proteção, balanças digitais, entre outros, considerar a utilização das
seguintes redes (devicebuses):
ProfibusDP;
DeviceNet;
Para utilizações que não exijam velocidade de comunicação, tais como em coleta de dados
ou parametrização de equipamentos:
ZigBee;
Profibus PA;
Foundation Fieldbus H1;
ISA 100.11a(wireless);
Wireless HART.
Outros padrões de rede poderão ser utilizados desde que atendam às necessidades de
desempenho, segurança e de equipamentos do projeto, e mediante a aprovação da Mosaic.
O projeto deverá avaliar os riscos da utilização da tecnologia wireless para loops de controle
fechados e intertravamentos.
9.7.1 Premissas
Código de Fonte
A, F
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9.7.2 CCMi
Inversores de frequência;
Softstarters;
Relés inteligentes / multifunção;
Disjuntores inteligentes;
Conversores CA/CC(Retificadores);
No Breaks.
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O sistema deverá ser composto por dispositivos eletrônicos inteligentes (IED) e,
preferencialmente, baseado na norma IEC61850.
Os sistemas auxiliares são constituídos pelos sistemas que não pertencem ao escopo de
automação, segundo definição da ANSI/ISA 95, e que, consequentemente, não fazem parte
da pirâmide de automação definida nessa mesma norma. Entretanto, esses sistemas
realizam interface com os sistemas de automação industrial e, de alguma forma, são
importantes para seu funcionamento.
Sendo assim, os sistemas auxiliares são definidos como pertencentes à arquitetura alvo de
automação, e contemplam os sistemas apresentados abaixo:
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10.0 CRITÉRIOS DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÕES EM MINA
Código de Fonte
A
Os sistemas de automação para minas devem ser especificados de forma que estejam de
acordo com os seguintes critérios gerais:
10.1 ARQUITETURA
Sistema de despacho;
Sistema de gestão de ativos de mina;
Sistemas embarcados de máquina de mina.
Além desses componentes, devem ser previstos também os seguintes sistemas que, apesar
de pertencerem ao escopo da disciplina de Mina, são de extrema importância para o correto
funcionamento do SGOM:
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pelo sistema de planejamento de lavra.
Esse sistema deve ser capaz de historiar os dados de percurso das máquinas. Deve ainda
apresentar a localização das máquinas de mina em telas sinóticas. Os dados de localização
das máquinas de mina devem estar disponíveis em tempo real para o sistema de despacho.
Esse sistema deve ter interface de comunicação com os sistemas embarcados de máquinas
em mina, e sistema de planejamento de lavra, para troca de dados.
O sistema de gestão de ativos de mina deve ser especificado e adquirido de forma a permitir
o gerenciamento das informações operacionais da saúde de todas as máquinas da mina.
O sistema de gestão de ativos de mina deve estar integrado ao sistema de despacho de tal
forma que as ordens de manutenção e abastecimento estejam em sintonia com as ordens de
despacho, visando à troca de informações sobre a disponibilidade das máquinas.
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Temperatura do motor;
Conversor de torque;
Nível de combustível;
Status de manutenções preventivas.
A rede sem fio de comunicação da mina deve ser especificada de forma a suportar a troca
de dados entre as máquinas de mina e os sistemas componentes do SGOM.
Deve ser realizado obrigatoriamente um Site Survey na região de cobertura prevista para
rede sem fio, sendo levantadas as fontes de interferências e pontos de sombra e perda de
potência espectral dos sinais. A partir desses dados, deve-se apontar o uso de antenas e
especificá-las para direcionar o sinal e/ou alcançar os pontos de sombra.
Código de Fonte
A, F
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Reconciliação do estoque físico com o contábil;
Controle e monitoramento do nível dos tanques de combustível;
Detecção de vazamentos;
Permissão de abastecimento apenas para veículos cadastrados;
Gestão de relatórios gerenciais e KPI de consumo de combustível.
11.1 ARQUITETURA
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A figura 11.1 apresenta esquematicamente a arquitetura do sistema de gestão de
combustível.
CONTROLE E SUPERVISÃO
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Esse sistema deve se comunicar com todos os outros sistemas que compõem o sistema de
gestão de combustível.
Código de Fonte
A, F
12.1 ARQUITETURA
A arquitetura de automação ferroviária deve ser especificada de acordo com a figura 12.1.
Essa arquitetura representa o Sistema de Gestão Ferroviária (SGF) e deve ser composta
pelos seguintes subsistemas:
Sistema de despacho;
Sistema de gestão de ativos;
Sistemas de supervisão;
Sistemas de monitoramento de via e trem;
Sistema de controle e sinalização de via;
Sistemas embarcados do trem.
Sistemas Auxiliares
INSTRUMENTAÇÃO
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Sendo assim, o nível 3 (gestão) é composto pelos sistemas de despacho e gestão de ativos.
O nível 2 (controle e supervisão) é composto pelo sistema de controle e sinalização da via,
os sistemas embarcados do trem, e os sistemas de monitoramento de via e trem. O nível 1 é
composto pela instrumentação nas vias.
Os sistemas auxiliares prestam suporte e serviços aos três primeiros níveis de automação.
Deve ser previsto o monitoramento remoto dos recursos dos sistemas auxiliares na sala de
controle central.
Deve ser prevista interface com o sistema de supervisão, sistemas corporativos e sistema de
gestão de ativos, de forma que sejam possíveis a coleta de dados e o suporte à decisão em
tempo real.
O sistema de gestão de ativos deve ser especificado e adquirido de forma que seja possível
gerenciar os dispositivos waysides, via permanente, locomotivas, vagões, equipamentos e
veículos de manutenção ferroviária.
Os coletores de dados desse sistema devem ter interface de comunicação com os sistemas
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de nível 1 e 2. Esses dados devem ser disponibilizados para o sistema de gestão de ativos
através de meio físico Ethernet em protocolo IP.
Esses sistemas devem ter interface de comunicação com o sistema de controle e sinalização
de via, sistema de despacho e sistemas embarcados em protocolo IP.
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A conexão entre servidores do sistema de supervisão e sistema de controle e sinalização de
via deve ser feita via rede redundante.
Estações clientes;
Servidores de aplicação;
Estação de engenharia;
Painel mímico;
Servidores de banco de dados.
Esses dados devem ser disponibilizados em protocolo aberto e padronizados para utilização
na Mosaic.
Esses dispositivos devem ter interface com o sistema de gestão de ativos em tempo real.
Caso esses dispositivos sejam instalados em autos de linha, os dados devem ser
transmitidos via rede sem fio segura, conforme padrão IEEE 802.11i.
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Os equipamentos desse sistema devem ter interface com o sistema de supervisão e sistema
de controle e sinalização de via em meio físico Ethernet em protocolo IP.
Devem ser previstas etiquetas identificadoras (RFID) para o material rodante e leitores de
identificação instalados ao longo da via.
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Atuadores de sinalização e dispositivos devia;
Dispositivos de comunicação sem fio.
Intertravamento de trechos;
Controle dos Aparelhos de Mudança de Via (AMV);
Controle de espaçamento entre trens;
Licenciamento de trecho;
Envio de mensagens ATC (Automatic Train Control) aos equipamentos
embarcados de trem.
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Registrador de eventos (Black Box);
Dispositivo de Processamento ATC;
Dispositivo de fim de trem (EOT);
Sistema de controle detração;
Sistema de gerenciamento de combustível.
13.1 RESPONSABILIDADE
13.2 GERAL
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Na estrutura hierárquica de sistemas para gestão geral dos processos em uma planta
industrial, o PIMS pode ser considerado um sistema de Nível 3, conforme apresentado na
figura 13.1.
A evolução das ferramentas PIMS disponíveis no mercado, no entanto, faz com que esse
sistema apresente funcionalidades existentes tanto nos sistemas de Nível 2 quanto nos de
Nível 3.
Para atender de maneira apropriada às necessidades de uso, manutenção, segurança de
acesso, integridade e confiabilidade dos dados, os aspectos relativos a funcionalidades e
requisitos, apresentados neste documento, deverão ser seguidos.
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Fontes de dados que alimentarão o sistema:
- Infraestrutura para conexão e obtenção dos dados;
- Existência de interface lógica;
- Qualidade e confiabilidade dos dados a serem coletados.
Em função desses requisitos, os seguintes itens, dentre outros, deverão ser analisados:
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Necessidade de revisão da infraestrutura de comunicação;
Necessidade de segregação em várias redes físicas e/ou proteção através
de IDS/IPS (Intrusion Detection System/Intrusion Protection System),
firewalls, DMZ (Demilitarized Zone),etc.
Não deverá ser previsto o uso do PIMS para comandar ou executar ações diretamente sobre
equipamentos ou outros sistemas da planta. A função da ferramenta será apenas de coletar,
transformar (quando aplicável), registrar e publicar dados coletados da planta, executando,
quando necessário, funções de auxílio à tomada de decisão em tempo real.
13.5 COMUNICAÇÃO
Caso a comunicação do PIMS com os sistemas de nível 1 (ver ANSI / ISA 95) seja via
servidor de dados de processo, o padrão de interface adotado deve ser o OPC (Open
Process Control).
Todos os dados históricos deverão ser armazenados na base de dados temporais do PIMS.
Caso seja definido no memorial descritivo do projeto, o PIMS poderá exportar dados para
outros sistemas. São normalmente integrados ao PIMS:
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A comunicação do PIMS com outros aplicativos deverá ser realizada em interfaces de
padrão aberto, tais como OPC, OLEDB, WebService ou ODBC (Open Data Base
Connectivity). As interfaces de comunicação com outros sistemas serão definidas em
conjunto com a equipe da gerência de projetos de inovação de TI em PIMS.
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