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MANUAL DE
USO INTERNO
ENGENHARIA - ME
TÍTULO Nº MOSAIC PÁGINA

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA EG - A - 1002
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ALVENARIA DE VEDAÇÃO
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REVISÕES
TE: TIPO A -PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARACONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARAAPROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORMECOMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C EMISSÃO INICIAL CAM BRS GAM GAM 09/05/18

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3

2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 3
5.0 DEFINIÇÕES 4
6.0 ESCOPO 4
7.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS 5

7.1 DISPOSIÇÕES GERAIS 5

7.2 PROPRIEDADES DAS ALVENARIAS DE VEDAÇÃO 6


7.3 COMPONENTES DAS ALVENARIAS DE VEDAÇÃO 6
7.4 ALVENARIAS EM TIJOLOS E BLOCOS CERÂMICOS, BLOCO DE
CONCRETO, BLOCO DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO (CCA),
PAINEL DE GESSO ACARTONADO E PAINEL DE POLIESTIRENO
EXPANDIDO (PTA) 16

7.5 PROJETO DE ALVENARIA 24


8.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 28
ANEXO 29

ANEXO A - QUADRO COMPARATIVO DAS CARACTERÍSTICAS DOS


ELEMENTOS DE VEDAÇÃO 29

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos para o fornecimento dos elementos componentes das


alvenarias de vedação a serem utilizados nas instalações da Mosaic.

2.0 APLICAÇÃO

Esta especificação aplica-se a todas as áreas de implantação de projetos da Mosaic.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

CP-N-1001 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia


EG-A-1001 Especificação Geral para Impermeabilização de Edificações
EG-C-1003 Especificação Geral para Argamassas e Pastas
GU-E-1066 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados
na sua revisão mais recente.

 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 6136 Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria –


Requisitos
NBR 7170 Tijolo Maciço Cerâmico para Alvenaria
NBR 8041 Tijolo Maciço Cerâmico para Alvenaria - Forma e Dimensões –
Padronização
NBR 13438 Blocos de Concreto Celular Autoclavado – Requisitos
NBR 13340 Blocos de concreto celular Autoclavado – Métodos de ensaio

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NBR 14956-1 Blocos de concreto celular Autoclavado - Execução de alvenaria
sem função estrutural - Parte 1: Procedimento com argamassa
colante industrializada
NBR 14956-2 Blocos de concreto celular autoclavado - Execução de alvenaria
sem função estrutural - Parte 2: Procedimento com argamassa
convencional
NBR 14715-1 Chapas de Gesso para Drywall– Parte 1 – Requisitos
NBR 14715-2 Chapas de gesso para Drywall- Parte 2: Métodos de ensaio
NBR 15758-1 Sistemas construtivos em chapas de gesso para Drywall- Projeto
e procedimentos executivos para montagem Parte 1: Requisitos
para sistemas usados como paredes
NBR 15758-2 Sistemas construtivos em chapas de gesso para Drywall- Projeto
e procedimentos executivos para montagem Parte 2: Requisitos
para sistemas usados como forros
NBR 15758-3 Sistemas construtivos em chapas de gesso para Drywall- Projeto
e procedimentos executivos para montagem Parte 3: Requisitos
para sistemas usados como revestimentos
NBR 15217 Perfis de Aço para Sistemas Construtivos em Chapas de Gesso
para Drywall– Requisitos e métodos de ensaio;
NBR 15270-1 Componentes Cerâmicos - Parte 1 - Blocos Cerâmicos para
Alvenaria de Vedação - Terminologia e Requisitos;

A Mosaic exige o atendimento integral às normas regulamentadoras do Ministério do


Trabalho e Emprego conforme portaria n° 3.214, de 08/06/1978, e suas atualizações,
bem como o atendimento integral aos requisitos de saúde e segurança da legislação
local vigente.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste


documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem


ser encontradas no GU-E-1066.

6.0 ESCOPO

Esta especificação geral atende às alvenarias de vedação para utilização nas


edificações da Mosaic.

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A alvenaria de vedação é o conjunto de paredes, muros e obras similares, composto de
pedras naturais, tijolos maciços e/ou blocos artificiais, ligados ou não por argamassa.

Esta especificação geral não se aplica para a alvenaria estrutural.

7.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS

7.1 DISPOSIÇÕES GERAIS

As alvenarias de vedação consideradas como adequadas ao uso em edificações da


Mosaic, são as seguintes:

 Alvenarias com tijolos maciços;


 Alvenarias com blocos cerâmicos vazados;
 Alvenarias com blocos de concreto;
 Alvenarias em blocos de concreto celular;
 Painéis de gesso acartonado (Drywall);
 Alvenarias em painéis modulares de poliestireno expandido (PTA).

Para a mesma obra, os serviços de alvenaria poderão ser executados com mais de um
tipo de elemento de vedação.

A empresa projetista, com anuência da Mosaic, deverá definir o tipo de alvenaria de


vedação a ser utilizada, para atender às características específicas do projeto.

Os componentes de alvenaria de vedação deverão ter as seguintes características de


uso:

 Preencher os espaços entre os componentes estruturais (pilares, vigas e


lajes);
 Preencher os panos (superfície) das fachadas;
 Delinear os espaços internos e externos das construções.

Todos os produtos e serviços especificados deverão assegurar à Mosaic a garantia de


desempenho exigida pelas normas.

O Anexo A indica, comparativamente, os aspectos específicos e as propriedades dos


elementos de vedação referenciados nesta especificação geral.

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Para detalhes e orientações técnicas da impermeabilização das alvenarias que se
apoiarem nos baldrames, deverá ser consultada a EG-A-1001.

7.2 PROPRIEDADES DAS ALVENARIAS DE VEDAÇÃO

As alvenarias de vedação deverão ter as seguintes propriedades:

 Resistir às cargas resultantes do seu próprio peso;


 Resistir às cargas de ventos e resistir a agentes químicos, físicos e
biológicos;
 Resistir aos impactos mecânicos admissíveis sem manifestar sinais de
ruínas;
 Resistir à ação do fogo;
 Impedir a propagação de chamas e a produção de gases tóxicos;
 Isolar acusticamente os ambientes;
 Contribuir para a manutenção do conforto térmico da edificação;
 Impedir a entrada indesejável de ar e água no interior dos ambientes;
 Embutir e proteger as tubulações das instalações prediais;
 Participar como elemento volumétrico nas soluções estéticas da
edificação.

7.3 COMPONENTES DAS ALVENARIAS DE VEDAÇÃO

7.3.1 Tijolos Maciços Comuns

7.3.1.1 Definição

Tijolo maciço é todo aquele que possui as faces plenas de material, podendo apresentar
rebaixos de fabricação em uma das faces de maior área.

7.3.1.2 Condições Gerais

O tijolo maciço comum cerâmico é fabricado com argila, conformado por extrusão ou
prensagem, queimado a temperatura que permita, ao produto final, atender a todas as
condições estabelecidas na norma NBR 7170, inclusive às especificidades para a
utilização em obras de alvenarias, com ou sem revestimentos.

O tijolo comum deverá trazer a identificação do fabricante, sem prejudicar o seu uso.

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Os tijolos comuns deverão ser fornecidos em lotes ou sublotes identificáveis,
constituídos de unidades do mesmo tipo e qualidade, essencialmente fabricados nas
mesmas condições.

Os tijolos comuns não deverão apresentar defeitos sistemáticos, tais como trincas,
quebras, superfícies irregulares, deformações e desuniformidade de cor.

7.3.1.3 Classificação

Os tijolos comuns são classificados nas categorias A, B e C, conforme sua resistência à


compressão, a saber:

 Categoria A: 1,5MPa;
 Categoria B: 2,5MPa;
 Categoria C: 4,0MPa.

7.3.1.4 Características Geométricas

Os tijolos comuns deverão possuir a forma de um paralelepípedo retangular, sendo suas


dimensões nominais obedecidas, à ordem de comprimento, largura e altura, as
seguintes:

 190 mm x 90 mm x 57mm;
 190 mm x 90 mm x 90mm.

A dimensão nominal é aquela especificada pelo fabricante para as arestas do tijolo


comum.

As tolerâncias máximas de fabricação para os tijolos comuns deverão ser de ± 3 mm,


nas três dimensões.

7.3.2 Blocos Cerâmicos

7.3.2.1 Definição

O bloco cerâmico é o componente de alvenaria que possui furos prismáticos e/ou


cilíndricos perpendiculares às faces que os contêm.

7.3.2.2 Condições Gerais

O bloco cerâmico é fabricado com argila, conformado por extrusão e queimado à


temperatura que permita, ao produto final, atender a todas as condições estabelecidas
na norma e NBR 15270-1.
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Os blocos cerâmicos deverão ser assentados com os furos na horizontal.

O bloco cerâmico deverá trazer a identificação do fabricante e do bloco, sem prejudicar o


seu uso.

Os blocos cerâmicos deverão ser fornecidos em lotes ou sublotes identificáveis,


constituídos de blocos do mesmo tipo e qualidade, essencialmente fabricados nas
mesmas condições.

Os blocos cerâmicos não deverão apresentar defeitos sistemáticos, tais como trincas,
quebras, superfícies irregulares, deformações e desuniformidade de cor.

7.3.2.3 Classificação

Os blocos cerâmicos são classificados, conforme sua resistência à compressão:

 Para blocos usados com furos na horizontal: ≥ 1,5MPa;


 Para blocos usados com furos na vertical:≥ 2,5MPa.

7.3.2.4 Índice de absorção de Água

O índice de absorção de água não deve ser inferior a 8%, nem superior a 22%.

7.3.2.5 Características Geométricas

Os blocos cerâmicos deverão possuir a forma de um paralelepípedo retangular,


entendendo-se por largura (L), altura (H) e comprimento (C) o seguinte:

 Largura (L): a dimensão da menor aresta da face perpendicular aos


furos;
 Altura (H): a dimensão da maior aresta da face perpendicular aos furos;
 Comprimento (C): a dimensão da aresta paralela aos furos.

As dimensões comerciais e nominais dos blocos cerâmicos, a serem utilizados, deverão


ser as indicadas na NBR 15270-1.
A dimensão nominal é aquela especificada pelo fabricante para as arestas do bloco.

7.3.2.6 Tolerâncias Médias

As tolerâncias dimensionais, relacionadas à média das dimensões efetivas, para os


blocos cerâmicos, deverão ser de ±3 mm nas três dimensões (largura, altura e
comprimento).
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7.3.2.7 Desvio

O desvio em relação ao esquadro é a medida entre o plano de assentamento do bloco e


sua face. Este desvio deve ser no máximo de 3mm.

7.3.2.8 Planeza das faces ou flecha

A verificação da planeza das faces dá-se verificando as concavidades ou convexidades,


presentes nas faces dos blocos. Esta flecha deve ser de no máximo 3 mm.

7.3.3 Blocos de Concreto Vazados

7.3.3.1 Definição

O bloco de concreto vazado é o elemento para execução de alvenaria cuja área líquida é
igual ou inferior a 75 % da área bruta.

A área bruta é a área total da seção transversal do bloco.

O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água.

7.3.3.2 Condições Gerais

Os blocos de concreto vazados utilizados para vedação deverão atender às prescrições


da norma NBR 6136.

Os lotes deverão ser identificados pelo fabricante segundo sua procedência e


transportados preferencialmente cubados. Os blocos devem ter arestas vivas e não
devem apresentar trincas, fraturas ou outros defeitos.

Para fornecimentos regulares, a unidade de compra é o bloco.

7.3.3.3 Classificação dos blocos de concreto

Os blocos de concreto vazados podem ser enquadrados nas seguintes classes,


conforme tabela a abaixo. A espessura mínima de qualquer parede de bloco deve
atender a Tabela7.1.
A tolerância permitida nas dimensões das paredes é de 1,00 mm, para cada valor
individual.

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Tabela 7.1 – Designação por classe, largura e espessura mínima


Paredes transversais
Largura
Classe Paredes
nominal (mm) Espessura
longitudinais ͣ Paredes
equivalente
ͣmm
ᵇmm/m
190 32 25 188
A
140 25 25 188
190 32 25 188
B
140 25 25 188
190 18 18 135
140 18 18 135
C 115 18 18 135
90 18 18 135
65 15 15 113
a- Média das medidas das paredes tomadas no ponto mais estreito.
b- Somas das espessuras de todas as paredes transversais aos blocos (em milímetros),
dividida pelo comprimento nominal do bloco (em metros).

Para as classes A e B a menor dimensão do furo deve atender aos seguintes critérios:

 Menor dimensão do Furo: ≥ 70mm para blocos de140mm;


 Menor dimensão do Furo: ≥ 110mm para blocos de190mm.

7.3.3.4 Dimensões Nominais

As dimensões nominais para os blocos de concreto deverão ser as indicadas na NBR


6136.

7.3.3.5 Tolerâncias Dimensionais

As tolerâncias permitidas para a largura são de ±2 mm e ± 3 mm para altura e


comprimento.

7.3.3.6 Requisitos físico-mecânicos

Conforme consta na Tabela 7.2, os blocos de concreto vazados devem atender aos
limites de resistência, absorção e retração linear por secagem.

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Tabela 7.2 - Requisitos para resistência característica à compressão, absorção eretração
Absorção
Resistência %
característica
à Agregado normal ᵇ Agregado leve ͨ Retração
Classificação Classe
compressão ͩ%
ͣ
axial
Individual Média Individual Média
MPa

Com função A ƒbk≥8,0 ≤9,0 ≤8,0


≤16,0
estrutural B 4,0≤ ƒbk<8,0 ≤10,0 ≤9,0
≤13,0 ≤0,065
Com ou sem
função C ƒbk≥3,0 ≤11,0 ≤10,0
estrutural
a- Resistência característica a compressão axial obtida aos 28dias.
b- Blocos fabricados com agregado normal (ver definição ABNT NBR 9935).
c- Blocos fabricados com agregado leve (ver definição na ABNT NBR 9935).
d- Ensaio facultativo.

Para aplicação abaixo do nível do solo, devem ser utilizados blocos da classe tipo“A”.

Permite-se o uso de blocos com função estrutural, Classe “C”, com largura de 90 mm
para edificações de no máximo um pavimento.

Permite-se o uso de blocos com função estrutural Classe “C”, com largura de 115 mm
em edificações de no máximo dois pavimentos.

Permite-se o uso de blocos com função estrutural Classe “C”, com largura de 140 mm e
190 mm para edificações até cinco pavimentos.

Os blocos com largura de 65mm têm uso restrito para alvenarias sem função estrutural

7.3.4 Blocos de Concreto Celular Autoclavado (CCA)

7.3.4.1 Definição

Os blocos de concreto celular deverão ser fabricados com concreto leve, autoclavado,
confeccionados a partir de uma mistura de cimento ou cal (ou ambos), materiais ricos
em sílica granulados finamente. Através da utilização de materiais produtores de gases,
água e aditivos, submetidos à alta pressão e temperatura a mistura é expandida.

7.3.4.2 Condições gerais

Os blocos de concreto celular utilizados para vedação deverão atender às prescrições


da norma NBR 13438 e NBR13340.

A unidade de compra é o metro cubico(mᵌ), o metro quadrado(m²) ou o número de blocos de


CCA.

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Os blocos não podem apresentar defeitos sistemáticos como trincas, quebras e


superfícies irregulares.

7.3.4.3 Características geométricas

Os blocos de concreto celular deverão apresentar o formato de um paralelepípedo


retangular.

7.3.4.4 Dimensões nominais

De acordo com a NBR 13438, segue abaixo as dimensões nominais, em mm, para os
blocos de concreto celular auto clavado:

 Espessura: ≥ 75milímetros,
 Altura: ≥ 200milímetros,
 Comprimento: ≥ 200milímetros.

7.3.4.5 Tolerâncias dimensionais

A altura, a espessura e o comprimento podem variar ± 3 milímetros em cada uma das


dimensões.

7.3.4.6 Resistência à compressão.

Os blocos são classificados com relação a resistência à compressão e densidade


aparente média, de acordo com a Tabela 7.3.

Tabela 7.3 – Classes, resistência à compressão e densidade de massa aparente (seca)


Densidade aparente
Resistência a compressão (seca)
seca
Classe
Valor médio mínimo Menor valor isolado Média
MPa ͣ MPa ͣ kg/mᵌ
C 12 1,2 1,0 <450
C 15 1,5 1,2 <500
C 25 2,5 2,0 <550
C 45 4,5 3,6 <650
a- Considerar: 1MPa=1 N/mm² = 10kgf/cm²

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7.3.5 Painéis de Gesso Acartonado (Drywall)

7.3.5.1 Definição

A alvenaria em painéis de gesso refere-se ao sistema de parede de vedação interna,


composto, basicamente, de chapas de gesso de alta resistência mecânica e acústica,
combinada com estruturas internas de aço galvanizado e outros componentes de
montagem.

7.3.5.2 Chapas de Gesso

São chapas fabricadas industrialmente mediante um processo de laminação contínua de


uma mistura de gesso, água e aditivos entre duas lâminas de cartão. Uma dessas
lâminas será virada nas bordas longitudinais e colada sobre a outra.

O sistema drywall(chapas de gesso aparafusadas em estruturas de perfis de aço


galvanizado) pode ser utilizado para substituir vedações internas convencionais
(paredes, tetos e revestimentos).

As chapas de gesso deverão ser produzidas de acordo com a norma NBR 14715-1.

São fabricados os seguintes tipos de chapas de gesso:

 Standard (ST):
- Utilizado em áreas secas.
 Resistente à umidade (RU):
- Utilizado em áreas sujeitas à umidade por tempo limitado, de forma
intermitente.
 Resistente ao fogo (RF):
- Utilizado em áreas secas que necessitam de um maior
desempenho em relação ao fogo.

7.3.5.3 Perfis de Aço

São perfis de aço revestidos com zinco, pelo processo de imersão a quente, que
funcionarão como guias e montantes entre as placas de gesso, para estruturação interna
das paredes, e que devem ser produzidos de acordo com a norma NBR 15217.

Os tipos de perfis fabricados e suas aplicações encontram-se na Tabela 7.4.

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Tabela 7.4 – Tipos e denominações dos Perfis
Tipo Designação Utilização
G Estruturação de paredes, forros e
Guia
U revestimentos
Estruturação de forros e
Canaleta C C
revestimentos
Estruturação de forros e
Canaleta Ômega ( ) Ômega
revestimentos
Estruturação de paredes, forros e
Cantoneira de abas desiguais CL
revestimentos
Estruturação de paredes, forros e
Montante M
revestimentos

7.3.5.4 Dimensões e tolerâncias dimensionais

As chapas de aço revestidas, as quais constituem a matéria-prima para a fabricação dos


perfis, devem ter a espessura “e” mínima de 0,50 mm, já incluso o revestimento. O
comprimento dos perfis deve ter a sua dimensão com tolerância de ±0,2%.

As dimensões e as tolerâncias dimensionais de todos os tipos de perfis deve seguir os


valores estipulados pela NBR 15217.

7.3.5.5 Fixações

São peças utilizadas para a fixação dos componentes do sistema de parede de vedação,
entre si, ou para a fixação dos perfis de aço nos elementos construtivos.

A fixação dos perfis de aço nos elementos construtivos poderá ser realizada com os
seguintes elementos:

 Buchas plásticas e parafusos com diâmetro mínimo de 6mm;


 Rebites metálicos com diâmetro mínimo de 4mm.

A fixação entre os componentes do sistema de parede de vedação poderá ser realizada


com parafusos específicos, de duas formas:

 Fixação dos perfis de aço entre si (metal/metal);


 Fixação das chapas de gesso sobre os perfis de aço (chapa/metal).

7.3.5.6 Fitas

São componentes utilizados para:

 O tratamento de juntas entre as chapas;


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 O reforço de ângulos salientes;
 Tratamento acústico por meio do isolamento dos perfis nos perímetros
das paredes.

7.3.5.7 Lã Mineral

São materiais constituídos de lã de vidro ou lã de rocha que deverão ser instalados nas
paredes entre as chapas de gesso com o objetivo de aumentar o isolamento termo
acústico do sistema de parede de vedação.

7.3.5.8 Características do Sistema de Parede de Vedação em Painéis de Gesso

 A montagem do sistema é feita por acoplamento mecânico com


modulação flexível;
 As paredes possuem superfícies planas, textura lisa e aspecto
monolítico;
 Os painéis de gesso são sensíveis à umidade;
 O sistema é desmontável, leve e com grandes possibilidades de
variações.

7.3.6 Painéis modulares em poliestireno expandido (PTA)

Os painéis modulares de PTA são constituídos de um núcleo de poliestireno expandido e


auto extinguível, revestidos em ambas as faces por chapa de aço galvanizada e pré-
pintada com tinta epóxi eletrostática, que possibilita se ter um painel isolante com
características estruturais.

7.3.6.1 Dimensões do painel

As dimensões mais usuais são:

 Largura: 1150 mm e 1160mm.


 Altura: pode chegar até 12000mm.
 Espessura:100 mm, 200 mm e 50mm.

A escolha da espessura do painel, irá variar de acordo com o uso. Para paredes
usualmente utiliza-se o painel de 100 mm, para as coberturas utiliza-se 200 mm e para
paredes falsas de shafts utiliza-se o painel com 50 mm de espessura.

As dimensões poderão variar de acordo com o fabricante. Desta forma, se faz


necessário consultar as características do material a ser utilizado no projeto, após ter
sido escolhido o fabricante.
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7.3.6.2 Fixação dos painéis

Perfis metálicos, tipo “U” são aparafusados no piso. Os painéis são encaixados nestes
perfis metálicos (encaixe macho e fêmea) criando um travamento. Por serem
autoportantes, os painéis podem ser afixados verticalmente até a altura equivalente a
três pavimentos, porém neste caso é necessário se ter uma estrutura auxiliar para apoio
do piso dos pavimentos superiores.

7.3.6.3 Características do sistema

 Construção modular objetivando a velocidade de execução;


 Redução de custos;
 Estrutura autoportante (o vão máximo no qual o painel se mantém
autoportante é de aproximadamente 8,5 m em uma das direções);
 Processo de obra e projeto é industrializado.

Para maiores informações deve-se entrar em contato com os fabricantes durante o


desenvolvimento do projeto.

7.4 ALVENARIAS EM TIJOLOS E BLOCOS CERÂMICOS, BLOCO DE


CONCRETO, BLOCO DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO (CCA),
PAINEL DE GESSO ACARTONADO E PAINEL DE POLIESTIRENO
EXPANDIDO(PTA)

7.4.1 Generalidades

Diversos aspectos relacionados ao projeto e à execução de alvenarias de vedação, com


blocos cerâmicos vazados, blocos de concreto, tijolos maciços, bloco de concreto celular
auto clavado (CCA), painel de gesso acartonado e painel de poliestireno expandido,
deverão se integrar de forma racionalizada para se obter a eficácia do sistema que será
construído.

7.4.2 Dados para Projeto

7.4.2.1 Propriedades e Características Técnicas das Alvenarias

Blocos cerâmicos vazados, tijolos maciço e blocos de concreto

Para garantia de um nível satisfatório de segurança contra ação de cargas laterais (ação
do vento ou impactos laterais), as dimensões (comprimento e altura) das alvenarias
devem ser limitadas tanto no comprimento quanto na altura. Essa limitação é imposta
por elementos de contraventamento, sendo os principais:

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 Na direção do comprimento: pilares, enrijecedores e alvenarias
transversais;
 Na direção da altura: vigas, lajes e cintas de amarração.

Em função da largura do bloco e da localização da alvenaria no edifício (alvenarias


internas ou de fachada), não deverão ser superados os valores indicados na Tabela 7.5.

Tabela 7.5 - Dimensões máximas recomendadas para alvenarias de vedação entre elementos
de contraventamento
Paredes Internas Paredes Externas
Largura do Bloco
(cm) Comprimento Comprimento
Altura Máxima (m) Altura Máxima (m)
máximo (m) máximo (m)
9 3,20 6,50 2,70 5,00
14 4,20 8,50 3,70 7,00
19 4,20 8,50 3,70 7,00

Bloco de Concreto Celular Auto clavado (CCA)

Ao delimitar a dimensão do painel de alvenaria, minimiza as chances de ocorrência de


elevadas concentrações de tensões em função das deformações intrínsecas ao mesmo,
da estrutura e das fundações. Os panos de alvenaria em bloco de concreto celular auto
clavado, não deverão exceder 6 metros de comprimento.

A figura abaixo (Figura 7.1) tem o intuito de nortear os limites máximos de altura e
comprimento de panos de alvenaria, sem necessidade de estruturas de transição.

Figura 7.1 - Limites de utilização de CCA em paredes de vedação

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As dimensões de execução das alvenarias em bloco de concreto celular autoclavado


sem função estrutural deverá seguir os procedimentos descritos nas seguintes normas
regulamentadoras: NBR 14956-1 e NBR 14956-2.

Placas de gesso acartonado (Drywall)

A dimensão dos panos de vedação em chapas de gesso acartonado, irá variar de


acordo com as características das chapas, dos montantes e das guias de fixação
produzidas por cada fabricante.

As dimensões e a execução das alvenarias em placas de gesso deverão seguir os


procedimentos descritos nas seguintes normas regulamentadoras: NBR 15758-1, NBR
15758-2, NBR 15758-3, NBR 14715-1, NBR 14715-2 e NBR 15217.

Painel de Poliestireno Expandido (PTA)

Os painéis de PTA são autoportantes se forem afixados verticalmente até o máximo três
pavimentos, sendo que neste caso uma estrutura auxiliar é necessária para o suporte
dos pisos superiores.

As dimensões do painel são variáveis. A largura irá variar entre fornecedores, sendo que
as mais utilizáveis são 1150 mm e 1160 mm. A altura é customizável e pode chegar até
12000 mm.

7.4.2.2 Juntas

Blocos cerâmicos vazados, tijolos maciço e blocos de concreto

Para evitar o risco de fissuras nas alvenarias extensas, provocadas fundamentalmente


por fatores como retração da argamassa de assentamento e movimentações térmicas
da alvenaria e da estrutura, é recomendada a limitação dos trechos contínuos de
alvenaria, principalmente os das fachadas. Para tanto, deverão ser produzidas juntas de
controle na alvenaria, em função da largura do bloco, de forma a não ultrapassar, entre
as juntas de controle, as distâncias indicadas na Tabela7.6.

Tabela 7.6 - Distância Máxima entre Juntas de Controle na Alvenaria de Blocos


Distância Máxima entre Juntas (m)
Largura do Bloco
(cm) Parede com vãos de portas e/ou
Parede sem aberturas
janelas
9 10,00 7,50
14 14,00 10,50
19 14,00 10,50

Sempre que existirem juntas de movimentação na estrutura, deverá haver também, na


alvenaria, juntas de controle correspondente na mesma localização e com a mesma
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largura, independente do comprimento da alvenaria. Não existindo juntas de
movimentação, as juntas de controle inseridas nas alvenarias deverão ser executadas
com largura de aproximadamente 20 mm.

Para assegurar o vínculo entre os trechos da alvenaria separados pelas juntas de


controle, deverão ser introduzidas nas juntas de assentamento, a cada duas fiadas,
barras de aço Ø5 mm, em formato de “S”, embutidas aproximadamente 40 cm em cada
trecho da alvenaria, conforme Figuras 7.2 e 7.3.

Figura 7.2 - Juntas de controle

Figura 7.3 - Juntas de controle

As juntas de controle deverão ser acabadas com material flexível capaz de absorver as
movimentações, sem prejudicar a alvenaria, quanto ao isolamento termo acústico e à
estanqueidade à água, conforme a Figura7.3.

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Bloco de Concreto Celular Autoclavado(CCA)

Para vedações em blocos de concreto celular autoclavado, as juntas a serem utilizadas


devem ser de assentamento e de trabalho. Deve-se observar que tanto para as juntas de
assentamento quanto para as juntas de trabalho, a espessura das juntas externas deve
ser de no mínimo de 12,5 cm, sendo 15 cm a espessura indicada.

 Juntas de trabalho: têm a função de limitar as dimensões do painel de


alvenaria, para que não ocorra a concentrações de tensões. Desta forma
as juntas de trabalho devem ser previstas sempre que o comprimento do
painel exceder 6,0m. A espessura dessas juntas deve ser de 10 a 12
mm. (Figura7.4)

Figura 7.4 - Juntas de trabalho

 Juntas de assentamento: devem ser sempre preenchidas e ter


espessura variando de 10 a 15 mm. Seguem abaixo Figuras 7.5 e 7.6,
que exemplificam o trespasse ideal dos blocos para o seu assentamento.

Assentamento Recomendável
Assentamento Aceitável
Figura 7.5 - Trespasse idealblocos/juntas Figura 7.6 - Trespasse ideal blocos/juntas

Placas de gesso acartonado (Drywall)

No sistema de vedação de painel de gesso acartonado (Drywall), as juntas fazem parte


do processo de instalação. Massas, fitas e cantoneiras devem ser executadas de forma
consistente para assegurar ao longo da vida útil da estrutura, a continuidade mecânica
entre as placas garantindo uma superfície lisa e sem fissuras.

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As massas para tratamento de juntas têm a função de colagem das fitas, de tratamento
de juntas, e acabamento das juntas.

Essas massas podem ser adquiridas na forma de pó a ser misturado com água ou pré
misturada, já pronta para o uso. As fitas para tratamento de juntas, são resistentes e não
deformam durante o processo de montagem. A micro perfuração da fita evita a formação
de bolhas e facilita a aderência da massa para tratamento de juntas.

Algumas recomendações devem ser seguidas a fim de que se tenha juntas duradouras e
funcionando da forma devida. São elas:

 Verificação do bom estado da superfície a ser trabalhada, verificando


que as cabeças dos parafusos estejam niveladas;
 As superfícies devem estar limpas e secas;
 As juntas devem ser tratadas antes da aplicação de massas e
componentes de pintura.

Painéis de Poliestireno Expandido (PTA)

As instruções técnicas para tratamento de juntas, irá variar de acordo com o fornecedor
escolhido. Para tal, as orientações técnicas do fornecedor deverão ser seguidas.

7.4.2.3 Modulação Horizontal e Vertical das Alvenarias

Para racionalizar o uso de materiais e mão de obra, o projeto arquitetônico deverá


compatibilizar, sempre que possível, os comprimentos e as alturas das alvenarias,
admitindo valores múltiplos correspondentes ao comprimento e à altura do bloco a ser
empregado, considerando também a espessura das juntas da argamassa.

No projeto de arquitetura deverão ser previstas, sempre que possível, as melhores


soluções para a modulação horizontal das alvenarias, considerando-se as divisões de
áreas internas, as posições e dimensões das peças estruturais, a locação e dimensão
de aberturas, as dimensões padronizadas de componentes para pisos e forros e os
tratamentos arquitetônicos das fachadas.

Blocos cerâmicos vazados, tijolos maciço e blocos de concreto

Nas extremidades das alvenarias (encontro com pilares ou com esquadrias), deverá ser
prevista a utilização do próprio tipo de bloco (1/2 bloco) ou o emprego de tijolos maciços
para os arremates do pano de alvenaria.

Bloco de Concreto Celular Autoclavado (CCA)

As paredes deverão ser unidas, preferencialmente, por juntas em amarração. Todas as


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juntas verticais entre os blocos que se interceptam e os blocos contíguos devem ser
preenchidos. Os blocos que compõe a interseção deverão ter comprimento no mínimo
igual a 1/2 bloco ou 30 cm.
Placas de gesso acartonado (Drywall) e painéis de poliestireno expandido (PTA)

As vedações com o sistema drywalle com os painéis de PTA deverá obedecer/ seguir as
instruções dos fabricantes/ fornecedores de forma a não se perder a características e
propriedades dos materiais (sistemas) a serem utilizados.

7.4.3 Argamassa de Assentamento

A argamassa de assentamento deverá apresentar as seguintes características:

 Trabalhabilidade e coesão;
 Capacidade de retenção de água;
 Capacidade de absorver deformações;
 Capacidade de aderência bloco-argamassa;
 Consistência para suportar o peso dos blocos e mantê-los alinhados
durante o assentamento;
 Blocos cerâmicos vazados, tijolos maciço e blocos de concreto.

O cimento empregado na argamassa de assentamento deverá ser o cimento Portland


Comum CP 32.

A areia recomendada deverá ser a de rio, lavada, de granulometria média.

A água de amassamento deverá ser potável e sem contaminação.

Para o assentamento das alvenarias deverá ser consultada a EG-C-1003.

Bloco de Concreto Celular Autoclavado (CCA)

Para o assentamento dos blocos de concreto celular autoclavado deverá ser utilizada
argamassa com as seguintes características:

 Trabalhabilidade e coesão que possibilite o espalhamento para o


assentamento de, no mínimo, três blocos (1,80m), permitindo que os
mesmos sejam corretamente aprumados, nivelados e alinhados;
 Módulo de deformação máximo de 10.000 Kg/cm², determinado a partir
de ensaio específico;
 Aderência bloco-argamassa, na flexão, média mínima igual a 2 Kg/cm²
aos 14dias.
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Na ausência de um traço específico, recomenda-se empregar argamassa convencional


mista, (traço 1:3:7,5 - cimento, cal hidratada CH1 e areia lavada média), em volume com
espessura de 10 a 15 mm. Deve-se dar preferência ao uso de argamassas
industrializadas (ensacadas) desenvolvidas especialmente para o emprego em blocos
de concreto celular autoclavado.

7.5 PROJETO DE ALVENARIA

7.5.1 Considerações Iniciais

É recomendada a elaboração de projeto executivo para o serviço de alvenaria de


vedação.

O projeto executivo para alvenaria de vedação deverá fornecer os detalhes e as


informações capazes de promover uma obra racional, organizada, de fácil manutenção,
com qualidade técnica e dentro dos padrões de habitabilidade, segurança, e das normas
pertinentes.

Para a elaboração do projeto de alvenaria de vedação, será necessária a


compatibilização dos seguintes projetos:

 Projeto de arquitetura;
 Projetos das instalações prediais;
 Projeto estrutural;
 Projeto de impermeabilização.

7.5.2 Etapas do Projeto de Alvenaria

O projeto de alvenaria deverá prever o desenvolvimento de três etapas de serviços com


o conteúdo e as diretrizes de execução seguintes:

7.5.2.1 Planta de Marcação da 1a Fiada de Blocos

A planta deverá ser utilizada para a marcação da primeira fiada dos blocos das paredes,
e nela deverão constar as seguintes informações:

 Indicação e locação de todas as paredes do pavimento;


 Distribuição e identificação de todos os blocos da 1ªfiada;
 Locação e identificação dos blocos pelos quais passam os elementos
para as instalações;
 Locação dos vãos deportas;
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 Locação dos vãos dos shafts;
 Marcação da posição das juntas verticais de argamassa entre os blocos;
 Informação da legenda de todos os componentes modulares da 1ªfiada.

7.5.2.2 Planta de Amarração da 2a Fiada de Blocos

A planta de amarração correspondente à 2ª fiada de blocos das paredes deverá


apresentar as seguintes informações:

 Distribuição e identificação de todos os blocos da 2ª fiada das paredes


com a informação de amarração com os blocos da 1ªfiada;
 Locação e identificação dos blocos pelos quais passam os elementos
para as instalações;
 Localização dos blocos que devem ser cheios de argamassa
(grauteamento) para fixação de bancadas;
 Localização dos quadros de energia;
 Localização dos vãos de janelas e ar condicionados;
 Locação dos vãos dos shafts;
 Locação dos vãos deportas;
 Indicação das paredes que serão mostradas nos detalhes de elevações;
 Posicionamento das juntas verticais de argamassa entre os blocos;
 Informação da legenda de todos os componentes modulares;
 Representação dos cortes esquemáticos das elevações.

7.5.2.3 Detalhes de Elevação

Os detalhes das elevações das paredes deverão fornecer uma visão das paredes
prontas, com as interações entre alvenaria, estrutura, vãos de portas e janelas, peças
pré-moldadas e instalações prediais.

Os detalhes das elevações de paredes deverão localizar e identificar os seguintes


elementos e suas dimensões:

 Vãos deportas;
 Vãos de janelas;
 Vãos para aparelhos de ar condicionado;
 Vãos dos shafts;
 Quadros de energia;
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 Aberturas de outros elementos não mencionados;
 Paredes com as instalações prediais embutidas;
 Peitoris e guarda-corpos;
 Blocos e peças pré-moldadas;
 Blocos com argamassa (grauteamento) para fixação de bancadas;
 Juntas verticais de aperto entre blocos e estrutura, inclusive a
responsável pelo encunhamento e juntas verticais entre blocos,
conforme Figuras 7.7 e7.8.

Figura 7.7 - Juntas verticais

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Figura 7.8 - Juntas verticais

7.5.3 Compatibilização entre Projeto Estrutural e Arquitetônico

Nos projetos de estrutura e arquitetura é recomendada:

 A compatibilização das espessuras das peças estruturais (vigas, pilares)


com as espessuras dos blocos;
 A padronização dos pés direito e vãos de esquadrias de modo a facilitar
as modulações verticais das alvenarias e o dimensionamento dos
elementos pré-moldados (vergas e contra vergas).

7.5.4 Compatibilização da Alvenaria com os Projetos de Instalações

É recomendado que, nos projetos de instalações prediais, sejam empregadas técnicas


que permitam a máxima desvinculação dos elementos das paredes de modo a evitar a
repetição de serviços e facilitar a manutenção da edificação.

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Para a viabilização da passagem direta dos eletrodutos embutidos próximo aos vãos de
portas, deverão ser previstas, conforme Figura 7.9:

 A utilização de blocos com furos na vertical;


 Aberturas ou furos nas vergas pré-moldadas.

Figura 7.9 - Vergas vazadas com blocos cerâmicos com furos na vertical para posicionamento
de eletrodutos próximos aos vãos.

8.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Os requisitos de meio ambiente descritos no CP-N-1001 deverão ser atendidos.


ANEXO

ANEXO A - QUADRO COMPARATIVO DAS


CARACTERÍSTICAS DOS ELEMENTOS DE
VEDAÇÃO
ANEXO A - QUADRO
Formato:
COMPARATIVO DAS CARACTERÍSTICAS DOSMicrosoft Excel
ELEMENTOS DE VEDAÇÃO.xls
(4 páginas)
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