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ENGENHARIA - ME
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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - T - 1006
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ISOLAMENTO TÉRMICO
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REVISÕES
TE: TIPO A -PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARACONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARAAPROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORMECOMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C EMISSÃO INICIAL CAM BRS GAM GAM 08/05/18

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3

2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4

5.0 DEFINIÇÕES 6
6.0 CÓDIGO DA FONTE 7

7.0 CARACTERISTICAS GERAIS 7

7.1 RESPONSABILIDADES DA PROJETISTA 8


7.2 APRESENTAÇÃO DO PROJETO 8

7.3 PROJETO DE ISOLAMENTO TÉRMICO A ALTA TEMPERATURA 10

7.4 MATERIAL PARA ISOLAMENTO TÉRMICO 15

8.0 LISTA DE MATERIAL 26


9.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA 26

ANEXOS 26
ANEXO A - NOMENCLATURA 26
ANEXO B - PONTO DE ORVALHO 27

ANEXO C - CONSERVAÇÃO DE ENERGIA 27


ANEXO D - CONSERVAÇÃO DE ENERGIA - TABELA DE ESPESSURAS PARA
SILICATO DE CÁLCIO 27

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos técnicos, informações gerais e instruções para a elaboração de


projetos de sistemas de isolamento térmico de tubulações e equipamentos operando a baixa
e alta temperatura, bem como para a seleção de material e dimensionamento de isolantes
térmicos a serem utilizados nas instalações da Mosaic.

2.0 APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as áreas de desenvolvimento de projetos da Mosaic.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados foram utilizados na elaboração deste documento ou contêm


instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Deverão ser utilizados na sua revisão mais
recente.

CP-B-1001 Critérios de Projeto para Civil/Infraestrutura, Rodovias, Acessos e


Sistema Viário
CP-C-1001 Critérios de Projeto para Estruturas de Concreto
CP-N-1001 Critério de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia
CP-T-1001 Critérios de Projeto para Tubulação
GU-E-1066 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos
PE-T-1004 Lista de Materiais para Isolamento Térmico de Tubulação
PE-T-1005 Lista de Materiais para Isolamento Térmico de Equipamentos
SE-T-1001 Simbologia de Tubulação para Fluxogramas
SE-T-1002 Simbologias de Engenharia para Desenhos de Tubulação

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4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Deverão ser utilizados na
sua revisão mais recente.

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


ANSI American National Standards Institute
API American Petroleum Institute
ASME American Society of Mechanical Engineers
ASTM American Society for Testing and Materials
AWS American Welding Society
BSS British Standard Specifications
DIN Deutsches Institut für Normung
ISO International Organization for Standardization
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
OSHA Occupational Safety and Health Administration

 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 5007 Tiras Relaminadas de Aço de Baixo Teor de Carbono para


Estampagem-Especificação
NBR 5589 Arame de Aço de Baixo Teor de Carbono - Requisitos
NBR 6323 Galvanização por Imersão a Quente de Produtos de Aço e Ferro
Fundido - Especificação
NBR 6331 Arame de Aço de Baixo Teor de Carbono, Zincado, para Uso
Geral - Especificação
NBR 7008 Chapas e Bobinas de Aço Revestidas com Zinco ou Liga Zinco-
Ferro pelo Processo Contínuo de Imersão a Quente
NBR 7013 Chapas e Bobinas de Aço Revestidas pelo Processo Contínuo de
Imersão a Quente - Requisitos Gerais
NBR 9688 Isolantes Térmicos com Mantas de Fibra Cerâmica
NBR 9909 Painéis Termoisolantes à Base de Fibra Cerâmica
NBR 10662 Isolantes Térmicos Pré-Moldados de Silicato de Cálcio -
Especificação
NBR 11625 Isolantes Térmicos Pré-Moldados de Sílica Diatomácea

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NBR 11363 Tubos Termoisolantes à Base de Lã de Rocha
NBR 11364 Painéis Termoisolantes à Base de Lã de Rocha - Especificação
NBR 11726 Espuma Rígida de Poliuretano para Fins de Isolação Térmica -
Especificação
NBR 11777 Cimento Isolante à Base de Silicato de Cálcio para Rejuntamento
- Especificação
NBR 13047 Mantas Termoisolantes à Base de Lã de Rocha
ABNT-MB-787 Execução de ensaios de resistência a névoa salina

 ASTM - American Society for Testing and Materials

ASTM A36 Standard Specification for Carbon Structural Steel


ASTM A109 Standard Specification for Steel, Strip, Carbon (0,25 maximum
percent), Cold-Rolled
ASTM A167 Standard Specification for Stainless and Heat- Resisting
Chromium-Nickel Steel Plate, Sheet, and Strip
ASTM A390 Standard Specification for Zinc-Coated (Galvanized) Steel Poultry
Fence Fabric (Hexagonal and Straight line)
ASTM A480 Standard Specification for General Requirements for Flat-Rolled
Stainless and Heat-Resisting Steel Plate, Sheet, and Strip
ASTM A492 Standard Specification for Stainless Steel Rope Wire
ASTM A879 Standard Specification for Steel sheet, Zinc Coated by the
Electrolytic Process for Applications Requiring Designation of the
Coating Mass on Each Surface
ASTM B209 Standard Specification for Aluminum and Aluminum-Alloy
Sheetand Plate
ASTM B633 Standard Specification for Electro deposited Coatings of Zincon
Iron and Steel
ASTM C117 Standard Test Method for Materials Finerthan 75µm (No. 200)
Sieve in Mineral Aggregates by Washing
ASTM C421 Standard Test Method for Tumbling Friability of Preformed Block-
Type and Preformed Pipe-Covering-Type Thermal Insulation
ASTM C591 Standard Specification for Unfaced Preformed Rigid Cellular
Polyisocyanurate Thermal Insulation
ASTM C795 Standard Specification for Thermal Insulation for Use in Contact
with Austenitic Stainless Steel
ASTM D36 Standard Test Method for Softening Point of Bitumen (Ring-and-
Ball Apparatus)
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ASTM D92 Standard Test Method for Flash and Fire points by Cleveland
open Cup Tester
ASTM D523 Standard Test Method for Specular Gloss
ASTM D2247 Standard Practice for Testing Water Resistance of Coatings in
100% Relative Humidity
ASTM D2794 Standard Test Method for Resistance of Organic Coatings to the
Effects of Rapid Deformation (Impact)
ASTM D3359 Standard Test Methods for Measuring Adhesionby Tape Test
ASTM D4141 Standard Practice for Conducting Black Box and Solar
Concentrating Exposures of Coatings
ASTM E96 Standard Test Methods for Water Vapor Transmission of
Materials

 SAE - Society of Automotive Engineers

SAE 1010 Carbon Steel %C 0.08~0.13


SAE 1020 Carbon Steel % C 0.18~0.23
SAE 1050 Carbon Steel %C0.48~0.55

 ISO – International Organization for Standardization

ISO 1522 Paints and Varnishes. Pendulumdam pingtest

A Mosaic exige o atendimento integral às normas regulamentadoras do Ministério do


Trabalho e Emprego conforme portaria 3214, de 08/06/1978 e suas atualizações, bem como
o atendimento integral aos requisitos de Saúde e Segurança da legislação local vigente.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste


documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, poderão ser


encontradas no GU-E-1066.

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6.0 CÓDIGO DA FONTE

O código em letras listado abaixo para cada critério refere-se à fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos podem ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código. Os seguintes códigos de letras serão utilizados nos itens e subitens destes
critérios de projeto da Mosaic:

Código Descrição

A Critério entregue pela Mosaic


B Prática comum da Indústria
C Recomendação da Empresa Projetista
D Critério entregue pelo Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Dado de Código ou Norma
G Dado assumido (com conhecimento da Mosaic)
H Critério entregue por Fornecedor de Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal.

7.0 CARACTERISTICAS GERAIS

Código de Fonte
B

Esse item define as condições exigíveis na elaboração de projeto para isolamento térmico de
equipamentos e tubulações operando a baixa e a alta temperatura, na seleção de material e
no dimensionamento de espessura do isolante térmico, de acordo com os seguintes critérios:

 Conservação de energia calorífica;


 Estabilização de fases de processos industriais;
 Proteção pessoal;
 Controle de condensação de umidade.

O projeto deverá observar os requisitos mínimos contidos neste documento, e sua


aplicabilidade dependerá da fase em que este se encontre (conceitual, básico ou detalhado).
Os projetos para isolamento térmico deverão ser desenvolvidos de modo a apresentar a
melhor solução técnica, bem como, a menor relação custo/benefício durante sua aquisição e
implantação.

Este é um documento de consulta geral para o desenvolvimento do projeto, planejamento,


elaboração de fluxogramas de engenharia, memórias de cálculo, especificações e folhas de

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dados e outros documentos necessários à execução de projetos para isolamento térmico
para Mosaic.

7.1 RESPONSABILIDADES DAPROJETISTA


Código de Fonte
B

A projetista deverá assumir a total responsabilidade sobre todos os cálculos, desenhos e


documentos necessários para execução do projeto. É de sua exclusiva responsabilidade a
estrita observância do prescrito neste documento, bem como das disposições legais que
possam afetar o projeto de isolamento térmico.

A projetista também deverá observar as exigências das normas e especificações técnicas


em todas as fases do projeto.

Devem também ser seguidas pela projetista as exigências das normas e especificações
técnicas para cada uma das fases do projeto.

7.2 APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Os documentos de projeto deverão ser apresentados em formatos padronizados da Mosaic,


compatíveis com o conteúdo, desenhos ou textos a serem inseridos e, observando-se as
prescrições e indicações dos procedimentos de engenharia pertinentes ao projeto e
fornecidos pela Mosaic.

As unidades de medidas utilizadas deverão ser preferencialmente do Sistema Internacional


(SI), exceto quando especificamente indicadas em contrário, caso típico de diâmetros
nominais, espessuras em polegadas, e classe de pressão em libras por polegada ao
quadrado.

7.2.1 Condições Gerais

O critério básico para determinação da espessura do isolante térmico consiste na utilização


dos conceitos de conservação de energia e controle de condensação de umidade na
superfície externa do isolamento térmico.

Quando necessário, deverão ser utilizados também os conceitos de proteção pessoal e


estabilização de fases.

Deverá ser adotada a maior espessura entre as espessuras calculadas com base nos
conceitos aplicados.

O isolante térmico a ser utilizado deverá ser de espuma rígida de poliuretano. Quando da
utilização da condutividade térmica “K” do poliuretano, recomenda-se considerar a Tabela
7.1.

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Tabela 7.1 – Condutividade térmica “k” do poliuretano
Temperatura Média "Tm"(ºC) Condutividade Térmica "k" (W/m.K)
37,80 0,02520
23,90 0,02440
10,00 0,02370
-17,80 0,02590
-31,70 0,02730
-45,40 0,02590
-73,30 0,02160

Para um mesmo tipo de material, recomenda-se que a distribuição das camadas de isolante
térmico rígido seja feita em conformidade com a Tabela 7.2.

Tabela 7.2 – Distribuição das espessuras das camadas de poliuretano pré-moldado


Camadas
Espessura Total (mm) (mm)
1ª 2ª
25 (1") 25 (1") -
38 (1.1/2") 38 (1.1/2") -
51 (2") 51 (2") -
63 (2.1/2") 63 (2.1/2") -
76 (3") 76 (3") -
89 (3.1/2") 89 (3.1/2") -
102 (4") 102 (4") -
114 (4.1/2") 76 (3") 38 (1.1/2")
127 (5") 76 (3") 51 (2")
139 (5.1/2") 76 (3") 63 (2.1/2")
153 (6") 102 (4") 51 (2")
165 (6.1/2") 102 (4") 63 (2.1/2")
178 (7") 102 (4") 76 (3")
191 (7.1/2") 102 (4") 89 (3.1/2")
204 (8") 102 (4") 102 (4")

Deverão estar previstas juntas de expansão-contração para o isolante térmico rígido.

Nos casos em que o equipamento seja submetido a condições de alta e baixa temperatura,
deve-se utilizar, primeiramente, uma camada de isolante térmico rígida para alta
temperatura, dimensionada de modo que a temperatura máxima de sua superfície externa
seja inferior a 60ºC.

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Os equipamentos ou tubulações que operam com temperatura inferior a -35 ºC, quando
isolados por injeção e antes da aplicação do isolante térmico, deverão receber uma camada
de lã de rocha.

O dimensionamento da espessura do isolante térmico não deverá levar em consideração a


espessura da camada de lã de rocha.

7.2.2 Condições Específicas

Código de Fonte
F

Para os casos em que forem viáveis ou necessários os cálculos para condições específicas,
estes são os recomendados a seguir conforme cada caso:

 A Tabela C.1 do Anexo C apresenta as espessuras recomendadas para


poliuretano expandido pré-moldado. Quando o valor da espessura
econômica obtido na Tabela C.1 indicar uma redução na espessura do
isolamento térmico em uso na instalação, deve-se verificar a capacidade do
sistema de refrigeração em atender a essa nova condição;
 A Tabela C.1 não deverá ser utilizada para projetos de instalações novas;
 O isolamento térmico deverá garantir, na superfície externa, uma
temperatura acima do ponto de orvalho obtida da Tabela B.1 do Anexo B;
 O isolamento térmico deverá garantir, na superfície externa, uma
temperatura acima de 0ºC;
 O isolamento térmico deverá ser feito em equipamento ou tubulações
localizadas a uma altura inferior a 2 metros de qualquer piso ou a uma
distância inferior a 1 metro de escadas e plataformas destinadas ao trânsito
de pessoal;
 Se não for permitido o isolamento térmico por problemas operacionais,
deverão ser providenciados protetores metálicos (telas) e até sinalização
adequada que limitem o acesso de pessoas à superfície externa não isolada.

7.3 PROJETO DE ISOLAMENTO TÉRMICO A ALTA


TEMPERATURA
Código de Fonte
F

7.3.1 Condições Gerais

O critério básico para determinação da espessura dos isolantes deverá ser o de


conservação de energia.
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O critério para determinação da espessura dos isolantes térmicos tem como objetivo manter
a temperatura.

Quando houver mais de um motivo para o dimensionamento, deverão ser calculadas as


espessuras de acordo com os critérios correspondentes, e deverá ser aplicada aquela que
apresentar o maior valor para a espessura.

Os materiais a serem utilizados deverão ser os padronizados na Tabela 7.4 destes critérios
de projeto, respeitando-se as limitações de aplicação descritas.

Para um mesmo tipo de material, recomenda-se que a distribuição das camadas de isolante
térmico rígido seja feita em conformidade com a Tabela 7.3.

Tabela 7.3 - Distribuição das espessuras das camadas de isolante térmico rígido
Espessura Total Camadas

(mm) 1a 2a 3a 4a 5a 6a

25 25

38 38

51 51

63 63

76 38 38

89 51 38
102 51 51

114 63 51
126 63 63

140 51 51 38
153 51 51 51

165 63 51 51

177 63 63 51

189 63 63 63
204 51 51 51 51

216 63 51 51 51

228 63 63 51 51
240 63 63 63 51

252 63 63 63 63

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Espessura Total Camadas


(mm) 1a 2a 3a 4a 5a 6a

267 63 51 51 51 51
279 63 63 51 51 51

291 63 63 63 51 51

303 63 63 63 63 51
315 63 63 63 63 63

330 63 63 63 51 51 51

342 63 63 63 51 51 51

354 63 63 63 63 51 51

366 63 63 63 63 63 51

378 63 63 63 63 63 63
Nota: A tabela acima foi desenvolvida para espessura máxima de 63 mm. Sempre que
possível, deverá ser utilizado o menor número de camadas, usando-se isolante de
maior espessura.

Deverão ser previstas juntas de expansão-contração para o isolante térmico rígido.

Deverá ser realizado um estudo técnico-econômico, objetivando analisar a conveniência de


ser aplicado mais de um tipo de material isolante para o isolamento térmico de um mesmo
equipamento ou tubulação.

Nos casos de equipamentos e tubulações que sejam submetidos às condições de alta e


baixa temperatura, o conteúdo do item 7.2 deste documento deverá ser analisado.

A menos que seja recomendado pela empresa projetista, não se deverão isolar partes de
tubulações ou de equipamentos nas seguintes situações:

 Se a perda de calor for necessária, ou irrelevante, atendendo à necessidade


de processo;
 Em bombas operando em temperaturas abaixo de 60 ºC, exceto se o fluido
bombeado requer ponto de fluidez acima da temperatura ambiente;
 Em compressores alternativos, rotativos e centrífugos;
 Tubulações para fluidos que podem operar sem necessidade de isolamento
térmico;
 Em válvulas, flanges de linha e conexões flangeadas em sistemas de
efluentes de produtos de processo;

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 Em tubulações e equipamentos que requerem aquecimento


intermitentemente, tais como: válvulas de alívio e sistemas de alívio (a
menos que operando com produto de elevado ponto de fluidez), respiros e
drenos e sistema de drenagem;
 Em conexões do tipo união, em tubulação;
 Em purgadores de vapor;
 Em misturadores;
 Em juntas de expansão;
 Em indicadores visuais de fluxo;
 Em mangueiras;
 Em resfriadores e condensadores, juntamente com as tubulações
associadas a eles;
 Em placas de identificação e outras;
 Em bocais flangeados com comprimento igual ou menor que 300mm;
 Em suportes de tubulação ou equipamentos.

Os materiais flexíveis são recomendados para o isolamento térmico de tanques de


armazenamento, caixas bipartidas, bombas, turbinas, acessórios de tubulações, tampos e
flanges de permutadores de calor. Eles não são recomendados para tubulações e
equipamentos sujeitos a vibrações e/ou locais para os quais for exigida resistência
mecânica.

As tubulações e equipamentos que necessitem ser protegidos contra fogo, principalmente


dentro dos limites das unidades de processo, deverão ser isolados termicamente, utilizando-
se como camada de base um dos seguintes isolantes:

 Sílica diatomácea;
 Silicato de cálcio;
 Lã cerâmica.

Nota: Esse item não se aplica ao isolamento térmico de bombas, turbinas, acessórios de
tubulação, tampos e flanges de permutadores de calor, cujo isolante é contido em
caixas bipartidas.

A seleção do isolante deverá seguir a Tabela 7.4.

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Tabela 7.4 - Seleção do isolante a ser utilizado


Equipamentos ou Tubulações
Bombas,
Tanques Tubulações Torres, Vasos
Turbinas e
e
Acessórios Caldeiras
Permutadores
Teto Costado Aéreas Enterradas de
de Calor
Tubulação
Lã de rocha e
cerâmica em X X X X
manta
Silicato de cálcio X X X X X X X

Lã de rocha em
X X X X X
feltro de lamelas

Espuma rígida
X X X X
de poliuretano

Lã de rocha e
cerâmica em X X X
painel
Sílica
X X X X X X X
diatomácea
Lã de rocha e lã
cerâmica em X X
tubo
Lã de rocha e lã
cerâmica em
flocos
(1) X
embalados em
sacos térmicos
ou não

Nota: (1) Para Válvulas

7.3.2 Condições Específicas


Código de Fonte
F

Para os casos em que forem viáveis ou necessários os cálculos para condições específicas,
estes são os recomendados a seguir conforme cada caso:

 Para a determinação da espessura econômica, recomenda-se que seja


efetuado um estudo;
 A Tabela D.1 do Anexo D apresenta valores de espessura para o silicato de
cálcio;
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 O isolamento deverá garantir, na superfície externa, uma temperatura abaixo


de 60ºC;
 O isolamento deverá ser aplicado em equipamentos ou tubulações
localizadas a uma altura inferior a 2 metros de qualquer piso, ou a uma
distância lateral inferior a 1 metro de escadas ou plataformas destinadas ao
trânsito de pessoal;
 Se não for possível a aplicação do isolamento por problemas operacionais,
deverão ser providenciados protetores metálicos (telas) e até sinalização
adequada, que limitem o acesso de pessoas à superfície externa não
isolada;
 O isolamento deverá ser dimensionado e projetado de tal forma que a
temperatura do produto na linha seja, no mínimo, 10 ºC acima do seu ponto
de fluidez.

7.4 MATERIAL PARA ISOLAMENTO TÉRMICO

Código de Fonte
F

Esse item tem como objetivo padronizar os materiais isolantes térmicos para alta e baixa
temperatura, materiais complementares e acessórios a serem aplicados em projetos e
montagens de isolamento térmico.

Quando o isolante térmico for aplicado em equipamentos ou tubulações de aço inoxidável


das séries 300 e 400, o teor máximo de cloretos no isolante deverá atender ao critério da
ASTM C 795.

7.4.1 Isolantes Térmicos Rígidos

7.4.1.1 Sílica Diatomácea

As características exigíveis são aquelas constantes da norma NBR 11625.


O material deverá ter estabilidade mecânica (resistência a desagregação), segundo norma
ASTM C 421, de forma a não perder mais do que 20% de sua massa após 10 minutos de
teste, e mais do que 45% de sua massa após 20 minutos.

7.4.1.2 Silicato de Cálcio

As características exigíveis são aquelas constantes da norma NBR 10662, com a massa
específica aparente máxima de 240 kg/m 3.

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7.4.1.3 Espuma Rígida de Poliuretano Pré-Moldado

As características exigíveis são aquelas constantes da norma NBR 11726, tipo 2, com as
seguintes considerações:

 Ela deverá conter retardante de chamas;


 Ela deverá ter um comprimento de 500 mm para calhas e segmentos;
 Ter poliuretano injetado ou pulverizado.

7.4.1.4 Poliuretano Injetado ou Pulverizado

As características exigíveis são aquelas constantes da norma NBR 11726, tipo 2, devendo
esse material ser utilizado na faixa de temperatura de -40 ºC a 80 ºC.

7.4.2 Isolantes Térmicos Flexíveis

7.4.2.1 Lã de Rocha em Feltro de Lamelas

Os painéis a serem utilizados na fabricação dos segmentos do feltro de lamelas deverão


estar de acordo com a norma NBR 11364.

Os feltros de lamelas deverão ser aplicados em alta temperatura, até 350 ºC. Deverão ser
utilizados segmentos com largura tal que resultem no menor número de juntas, e que fiquem
perfeitamente conformados à superfície a isolar.

Não deverá ser utilizado feltro de lamelas para diâmetros nominais inferiores a 100 mm (4”).

O suporte do painel deverá ser de folha de alumínio, com espessura mínima de 0,015 mm,
com ou sem papel Kraft, reforçada com fios de poliéster ou vidro.

7.4.2.2 Lã de Rocha em Painéis

As características exigíveis são aquelas constantes da norma NBR 11364. Entretanto o


material deverá ser apropriado à aplicação em alta temperatura, até 750 °C.

7.4.2.3 Lã de Rocha em Tubos

As características exigíveis são aquelas constantes da norma NBR 11363, com as seguintes
considerações:

 O material deverá ser apropriado para aplicação em alta temperatura, até


750ºC;
 A massa específica aparente deverá ser a partir de 120 kg/m ³, com
tolerância de10%;
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 A porcentagem máxima de material não fibroso deverá ser5%.

7.4.2.4 Lã de Rocha em Manta

As características exigíveis são aquelas constantes da norma NBR 13047, com as seguintes
considerações:

 O material deverá ser apropriado para aplicação em alta temperatura, até


750ºC;
 A massa específica aparente deverá ser a partir de 120 kg/m ³, com
tolerância de10%;
 A porcentagem máxima de material não fibroso deverá ser5%.

7.4.2.5 Lã Cerâmica em Manta (sem enrijecedor)

As características exigíveis são aquelas constantes na norma NBR 9688.

7.4.2.6 Lã Cerâmica em Manta (com enrijecedor)

As mantas com aglutinantes deverão possuir as seguintes características:

 Ser próprias para aplicação em alta temperatura, até 1260ºC;


 Ter massa específica aparente (seca) 250 kg/m3, com tolerância de 10% a
20%;
 Ter resistência à tração (seca) mínima de 686 kPa (7,0kgf/cm 2);
 Ter resistência a gases à velocidade de 40m/s;
 Ter as dimensões e tolerâncias conforme Tabela7.5:

Tabela 7.5 - Dimensões padrão e tolerâncias para manta de lã cerâmica


Espessura
Comprimento (mm) Largura (mm)
(mm)
(Tolerância -2% a +10%) (Tolerância -2% a +10%)
(Tolerância -25% e +50%)
1220 610 6

1220 610 13

1220 610 25

Os coeficientes de condutividade térmica máxima (k), determinados segundo a ASTM C 117,


são os seguintes:

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Tabela 7.6 - Coeficientes de condutividade térmica para lã cerâmica


Comprimento (mm) Largura (mm)
(Tolerância -2% a +10%) (Tolerância -2% a +10%)

300 0,070 (0,060)

400 0,090 (0,078)

500 0,108 (0,093)

600 0,132 (0,114)

700 0,153 (0,132)

Os valores de "k" são dados em W/m.K, e os valores entre parênteses são em kcal/h.m.ºC

7.4.2.7 Lã Cerâmica em Painel

As características exigíveis são aquelas constantes na norma NBR 9909.

7.4.2.8 Lã Cerâmica em Flocos

As características exigíveis são aquelas constantes na norma NBR 10404, Classe A.

7.4.3 Materiais Complementares

7.4.3.1 Cimento Isolante

As características exigíveis são aquelas constantes na norma NBR 11777, com as seguintes
considerações:

 O material deverá ser isento de amianto;


 O material deverá ser reforçado com fibras;
 A condutividade térmica máxima à temperatura média de 95 ºC deverá ser
0,317W/m.K.

7.4.3.2 Massa de Acabamento de Base Asfáltica

Deverá ser composta de emulsão asfáltica, ser resistente a intempéries, conter fibras de
reforço, e ser isenta de amianto. Não deverá conter areia ou diatomácea, deverá ser
elástica, e deverá apresentar, quando aplicada e seca, uma superfície lisa e uniforme, sem
trincas e sem grânulos.

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7.4.3.3 Selante Não Secativo

Deverá ser composto à base de veículo orgânico não secativo, tendo como principais
características:

 Temperatura de utilização entre -40 ºC e 60ºC;


 Permanência máxima de 0,25 perm métrico, segundo ASTM E 96Procedure
B;
 Deverá ser inerte e manter suas propriedades sob a ação de intempéries.

7.4.3.4 Selante Secativo

Deverá ser composto à base de asfalto ou polímeros, tendo como principais características:

 Temperatura de utilização entre -7 ºC e 60 ºC (para os de base polimérica) e


-20 ºC a 60 ºC (para os de base asfáltica), permanecendo flexível e aderente
na faixa de temperatura citada;
 Permeância < 0,02 perm métrico, segundo a ASTM E 96, Procedure B;
 Material volátil <5%;
 Retração oriunda da secagem <5%;
 Resiliência constante;
 Manutenção da chama por um período máximo de 2 minutos quando
exposto à chama do queimador Bunsen por 3minutos;
 Quimicamente compatível com os materiais de poliuretano.

7.4.3.5 Impermeabilizante de Base Asfáltica ou Polimérica

O impermeabilizante de base asfáltica ou polimérica deverá ser quimicamente compatível


com os materiais isolantes à base de poliuretano ASTM C 591, tipo 2.

As faixas de temperatura de utilização deverão estar situadas nos seguintes intervalos:

 Base asfáltica de -20 ºC a 50ºC;


 Base polimérica de -35 ºC a 80ºC.

A permanência máxima determinada de acordo com a ASTM E 96, Procedure B, deverá ser
0,02 perm métrico.

A percentagem mínima de sólidos deverá ser de 50%.

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A flexibilidade deverá ser tal que o material não apresente trincas, quando uma película de
espessura de 0,75 mm for dobrada, com um arco de 120º sobre um mandril de 3 mm de
diâmetro.

A consistência deverá ser compatível com o método de aplicação a ser utilizado.

O tempo de secagem ao toque deverá ser de, no máximo, 3 horas.

Os impermeabilizantes deverão ter a propriedade de serem auto extinguíveis, ser de cor


preta, com emissividade mínima de 0,90, ou admitir aplicação de pintura na corpreta.

7.4.3.6 Aditivo de Base Asfáltica ou Polimérica

Os adesivos de base asfáltica ou polimérica deverão ser quimicamente compatíveis com os


materiais isolantes a base de poliuretano ASTM C 591, tipo 2.

As faixas de temperatura de utilização deverão estar situadas nos seguintes intervalos:

 Base asfáltica de -20 ºC a 50ºC;


 Base polimérica de -35 ºC a 80ºC.

A consistência deverá permitir a aplicação com trincha.

O tempo máximo de cura para o adesivo polimérico deverá ser de 10 minutos.

O ponto de amolecimento do adesivo de base asfáltica, determinado pela ASTM D 36,


deverá estar situado entre 50 ºC e 110 ºC.

O tempo máximo de endurecimento do adesivo de base asfáltica após a remoção da fonte


de calor deverá ser de 5minutos.

O ponto de fulgor do adesivo de base asfáltica, determinado pela ASTM D 92, deverá ser de
150 ºC.

O adesivo não deverá amolecer ou perder a adesividade na faixa de temperatura de


utilização.

7.4.3.7 Tela de Reforço Hexagonal de Arame

A tela deverá ser construída de arame de diâmetro 0,56 mm a 0,86 mm, BWG 24 a 20,
malha de 12 mm, material de aço carbono SAE 1010 e 1020 galvanizado, de acordo com a
ASTM A 390, Classe 1, ou aço ASTM A 492, tipo304.

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7.4.3.8 Tela de Reforço em Fibra Sintética

Essa tela deverá ser constituída de fios de poliéster ou nylon de diâmetro máximo de 0,15
mm, e com malha máxima de 2 mm.

7.4.3.9 Tela com Tecido de Reforço

O tecido deverá ser em fibra de vidro ou poliéster, devendo ter no máximo 20 fios por 25
mm, tanto no sentido longitudinal como no transversal ao embobinamento, devendo ter uma
gramatura de 60 a 140g/m2.

7.4.3.10 Feltro Saturado

O feltro deverá ser do tipo liso.

7.4.3.11 Chapa de Proteção em Alumínio

Deverá estar de acordo com as seguintes classes e tipos:

 Classe A (chapa lisa), tipo I (com barreira), com exceção da largura, que
deverá ser 1000 ou 1200mm;
 Classe A (chapa lisa), tipo II (sem barreira), com exceção da largura, que
deverá ser 1000 ou 1200mm;
 Classe B (chapa corrugada), tipo I (com barreira), amplitude de corrugação
de 8mm±10%, altura de corrugação de 1,1mm±10%;
 Classe B (chapa corrugada), tipo II (sem barreira), amplitude de corrugação
de 8mm±10%, altura de corrugação de 1,1mm±10%.

7.4.3.12 Chapa de Aço Carbono Zincada e Pré-Pintada

A chapa-base deverá estar de acordo com a norma NBR 7008 e NBR 7013, grau ZC,
revestimento do tipo B (massa mínima de zinco de 260 g/m 2) e acabamento de superfície do
tipo cristal normal. A espessura da chapa deverá ser de 0,5 mm a 0,8 mm. O sistema de
pintura deverá ter as seguintes características:

Tabela 7.7 - Propriedades mecânicas para chapas de aço carbono


Propriedades Valor Norma

Resistência ao intemperismo 960 h ASTM D 4141

Resistência na câmara salina 1000 h ABNT MB 787

Resistência ao impacto 160 lb.in (s/fratura) ASTM D 2794

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Resistência ao SO2 5 rondas -

Resistência à umidade/condensação 960 h ASTM D 2247

Dureza superficial Mínimo 130 könig ISO 1522

20% a 30% do
Flexibilidade de dobras sobre si mesma -
alongamento

Brilho - -

60% (face branca) Mínimo ASTM D 523 / ASTM D


Adesão
Grau 4, Método B 3359

A chapa deverá ser pintada na cor branca em uma das faces.

7.4.3.13 Telha de Alumínio Tipo Trapezoidal

A telha de alumínio deverá ser em liga 5SH18, conforme norma ASTM B 209, tipo
trapezoidal, com largura de 1056 mm, comprimento de 3140 mm, espessura de 0,8 mm,
pesando 2,565 kg/m2.

7.4.3.14 Telha de Alumínio Tipo Ondulada

A telha de alumínio deverá ser em liga 5SH18, conforme norma ASTM B 209, tipo ondulada,
com largura de 1056 mm, comprimento de 3000 mm, espessura de 0,8 mm, passo de 76
mm e altura de onda de 17mm.

7.4.3.15 Asfalto Oxidado

O asfalto oxidado deverá apresentar as características apresentadas na tabela 7.8 abaixo:

Tabela 7.8 - Propriedades técnicas do asfalto oxidado


Propriedades Valor

Ponto de amolecimento (anel bola) de 75 a 100 ºC


Ponto de fulgor 220 ºC (mínimo)

Ductilidade, a 25 ºC 3 cm (mínimo)
Solubilidade no tricloroetileno 99 % (mínimo)

Perda por aquecimento a 163 ºC, 5 horas 0,30%

Densidade de 1,01 a 1,05

Penetração tomada 25 ºC, 100 g, 5 segundos de 20 a 40 décimos de mm

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7.4.3.16 Pedrisco Grosso

O pedrisco grosso deverá ter diâmetro compreendido entre 2,00 e 4,8 mm, e deverá ser
isento de substâncias que possam alterar o aspecto estético das chapas de proteção do
isolante do costado (ex: composto ferroso).

7.4.4 Acessórios de Montagem

7.4.4.1 Arame de Fixação

O arame de fixação poderá ser:

 Arame de aço galvanizado, de acordo com a norma NBR 5589, macio, com
diâmetro nominal de 1,65 mm (BWG), camada leve em zinco, de acordo com
a norma NBR6331;
 Arame de aço inoxidável, de acordo com a norma NBR 8635, tipo 304, com
diâmetro de 1,2mm.

7.4.4.2 Cinta e Fita de Fixação

As cintas e fitas de fixação poderão ser:

 Cinta de tira relaminada de aço de baixo teor de carbono, conforme norma


NBR 5007, grau G3, classe RL, superfície C, acabamento fosco, espessura
de 0,5 mm, largura de 12,7 mm, galvanizada conforme norma NBR 6323,
espessura média de revestimento de 50 μm (350g/m2);
 Cinta de tira de alumínio em liga 3003 ou 5005, conforme ASTM B 209,
dureza H-14 a H-19, nas larguras de 12,7 mm a 19 mm e espessura de 0,5
mm;
 Cinta de tira de aço inoxidável tipo 302 ou 304, conforme ASTM A 167 e
ASTM A 480, na largura de 12,7 mm ou 19 mm e espessura de 0,5mm;
 Fita adesiva filamentosa de poliéster reforçada com filamentos de rayon,
largura de 25 mm, espessura de 0,24 mm, com adesão em chapa de aço
inoxidável de 1 kgf/25mm, resistência mínima à tração de 60 kgf/25mm e
alongamento na ruptura máximo de30%;
 Fita de espuma acrílica coberta em ambas as faces com adesivo acrílico e
filme de polietileno para proteger a camada adesiva. Dimensões básicas:
largura 25 mm, espessura 1,2 mm e densidade 770kg/m 3.

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7.4.4.3 Mola Tipo Senoidal

A mola tipo senoidal deverá ser de aço carbono SAE 1050, galvanizado conforme ASTM A
879, comprimento de onda 45 mm, amplitude de onda 25 mm, diâmetro de fio 3 mm e
constante de mola 5,2 N/m (0,53 kgf/mm) ±10%.

7.4.4.4 Mola Tipo Helicoidal

A mola tipo helicoidal deverá ser de aço carbono SAE 1050, galvanizado conforme ASTM A
879, ou aço inoxidável 304, diâmetro externo 12 mm, diâmetro espiral 2,5 mm, comprimento
útil de 152 mm, comprimento total aproximado de 185 mm, constante de mola 7,4 N/m (0,75
kgf/mm) ±10%.

7.4.4.5 Selo

O selo poderá ser:

 Selo de aço carbono SAE 1010 conforme ASTM A 109, galvanizado


conforme ASTM B 633, acabamento Tipo II, espessura de camada de zinco
de 12 micrômetros, na largura de 12,7 mm e com espessura de 1mm;
 Selo de alumínio em liga 3003 ou 5005, conforme ASTM B 209, dureza H-14
A H-19 nas larguras de 12,7 ou 19 mm e com espessura de 1,0mm;
 Selo de aço inoxidável tipo 302 ou 304, conforme ASTM A 167 e ASTM A
480, na largura de 12,7 ou 19 mm e com espessura de 1,0mm.

7.4.4.6 Parafuso

Os parafusos poderão ser:

 Parafuso autorroscante, tipo A, em liga alumínio 6062 conforme ASTM B


209, dureza T-6 ou duralumínio 2023, diâmetro 1/8”, comprimento de ½”,
cabeça sextavada com recesso-fenda;
 Parafuso autorroscante, tipo A, de aço carbono cadmiado e bicromatizado
ou galvanizado, diâmetro 1/8”, comprimento de ½”, cabeça sextavada com
recesso-fenda;
 Parafuso autorroscante, tipo A, de aço carbono cadmiado e bicromatizado
ou galvanizado, diâmetro 3/16", comprimento de ¾”, cabeça sextavada com
recesso-fenda arruelado.

7.4.4.7 Arruela

As arruelas poderão ser:

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 Arruela lisa em aço carbono, cadmiada e bicromatizada ou galvanizada, para


parafuso de 3/16” diâmetro externo de 7/8”, diâmetro interno de 7/32” e
espessura de1/16”;
 Arruela lisa, em borracha (neoprene ou similar) para parafuso de 3/16”,
diâmetro externo 7/8”, diâmetro interno 7/32” e espessura1/8”;
 Arruela lisa em aço carbono, cadmiada e bicromatizada ou galvanizada, para
parafuso de 1/8”, diâmetro externo de 5/8”, diâmetro interno de 5/32” e
espessura de3/64”.

7.4.4.8 Clipe

Os clipes poderão ser:

 Clipe em “S”, de alumínio em liga 3003 ou 5005, conforme ASTM B 209,


dureza H-14 A H-19, com espessura de 0,5 mm;
 Clipe em “J”, de alumínio em liga 3003 ou 5005, conforme ASTM B 209,
dureza H-14 a H-19, com espessura de 0,5 mm;
 Clipe de pressão em aço carbono SAE 1010, lisa, com espessura de 1 mm,
quadrado nas dimensões 38 x 38 mm ou redondo de diâmetro 38 mm, para
pinos de diâmetro 3/16”, cadmiado e bicromatizado ou galvanizado.

7.4.4.9 Rebite

O rebite deverá ser aberto ou hermético, de alumínio, com mandris de aço com aba
abaulada, diâmetro nominal de 3,2 mm, tipo “pop”.

7.4.4.10 Suporte

Os suportes poderão ser:

 Suporte de aço ASTM A 36 para isolação em tubulações verticais ou com


inclinação superior a 45º;
 Suporte de poliuretano com massa específica aparente superior a 80 Kg/m 3,
de madeira tratada ou de plástico de engenharia.

7.4.4.11 Fecho e Engate rápido

Os fechos e engates rápidos poderão ser:

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 Fecho ou engate rápido de aço carbono SAE 1010 galvanizado, conforme


ASTM A 109, espessura da camada de zinco de 12 micrômetros,
acabamento tipo II, de acordo com a ASTM B633;
 Fecho e engate rápido de alumínio em liga 3003 ou 5005, conforme ASTM B
209, dureza H-14 aH-19;
 Fecho e engate rápido de aço inoxidável tipo 302 ou 304, conforme ASTM A
167 e ASTM A480.

8.0 LISTA DE MATERIAL


Código de Fonte
A

Esse item tem como objetivo padronizar as informações que deverão constar da lista de
material de isolamento térmico de tubulações (PE-T-1004) e equipamentos (PE-T-1005)
utilizados nos projetos.

A lista de material deverá ser preenchida de maneira que seja vinculada a uma área ou
subárea do projeto em desenvolvimento.

9.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA


Código de Fonte
F

Deverá ser realizada uma análise de riscos, a cada projeto, visando à identificação, não só
dos riscos do próprio sistema, mas também dos decorrentes das suas interfaces com outros
sistemas, bem como do ambiente em que estará inserido.

Os requisitos de meio ambiente descritos no CP-N-1001 deverão ser atendidos.

ANEXOS

ANEXO A - NOMENCLATURA
ANEXO A -
Formato: Adobe PDF
NOMENCLATURA.docx (3 páginas)

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ANEXO B - PONTO DE ORVALHO


ANEXO B - PONTO Formato: Adobe PDF
DE ORVALHO.docx (1 página)

ANEXO C - CONSERVAÇÃO DE ENERGIA


ANEXO C - Formato: Adobe PDF
CONSERVAÇÃO DE ENERGIA.docx
(4 páginas)

ANEXO D - CONSERVAÇÃO DE ENERGIA -


TABELA DE ESPESSURAS PARA SILICATO DE
ANEXO D - CÁLCIO
CONSERVAÇÃO DE ENERGIAFormato:
- TABELA DE ESPESSURAS
Adobe PDF PARA SILICATO DE CÁLCIO.docx

(3 páginas)

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