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MANUAL DE
USO INTERNO
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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA MECÂNICA - CP - M - 1001
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REVISÕES
TE: TIPO A -PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARACONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARAAPROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORMECOMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C EMISSÃO INICIAL CAM BRS GAM GAM 02/05/18

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 5
2.0 APLICAÇÃO 5
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 7
5.0 DEFINIÇÕES 8
6.0 CÓDIGO DA FONTE 8
7.0 UNIDADES E MEDIDAS 9
8.0 DEFINIÇÕES DE CAPACIDADE NOMINAL, DE PROJETO E DE PICO 9
8.1 CAPACIDADE NOMINAL 9
8.2 CAPACIDADE DE PROJETO 10
8.3 CAPACIDADE DE PICO 10
9.0 REQUISITOS GERAIS DOS EQUIPAMENTOS 10
9.1 GERAL 10
9.2 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 13
9.3 CARGAS DE PROJETO 14
9.4 LUBRIFICAÇÃO E LUBRIFICANTES 14
9.5 COMPONENTES DE ACIONAMENTOS DE EQUIPAMENTOS 16
9.6 BRITADORES 17
9.7 ALIMENTADORES DE SAPATAS 17
9.8 ALIMENTADOR VIBRATÓRIO 17
9.9 PENEIRAS VIBRATÓRIAS 18
9.10 TRANSPORTADORES E ALIMENTADORES 18
9.11 DESCARREGADORES MÓVEIS –TRIPPERS 20

9.12 CÉLULAS DE FLOTAÇÃO 21


9.13 ESPESSADORES 21
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9.14 MOINHOS DE BOLAS 22
9.15 PONTES ROLANTESE TALHAS 22
9.16 EQUIPAMENTOS DE CALDEIRARIA 24
9.17 EMPILHADEIRA E RECUPERADORA 25

9.18 CARREGADOR E DESCARREGADOR DE NAVIOS 26


9.19 BOMBAS 26
9.20 PRÉDIOS E CASAS DE TRANSFERÊNCIA 27
9.21 ELEVADORES DE CANECAS 27
9.22 DIVISOR DE FLUXO 30
9.23 QUARTEADOR TIPO JONES 31
9.24 AMOSTRADORES 31
9.25 SISTEMA ANTI-DUSTING 31

9.26 SISTEMA DE DESPOEIRAMENTO 31


9.27 FILTRO DE MANGA PARA DESPOEIRAMENTO 32
9.28 VENTILADORES 33
9.29 UNIDADE DEAR COMPRIMIDO 34
9.30 SOPRADOR DE PROCESSO 34
9.31 TORRE DE RESFRIAMENTO 35
9.32 AQUECEDOR ELÉTRICO 35
9.33 LAVADOR DE GASES 35
9.34 ISOLAMENTO TÉRMICO 35
10.0 CRITÉRIOS PARA EQUIPAMENTOS COBRE 36
10.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 36
10.2 TRANSPORTADOR DE CORREIA E ALIMENTADORES 36
10.3 REVESTIMENTOS 38
11.0 CRITÉRIOS ELÉTRICOS GERAIS 39
12.0 CONTROLE DE POLUIÇÃO E DE EMISSÃO 39
12.1 CONTROLE DE RUÍDO 39
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12.2 CONTROLE DE VIBRAÇÃO 40
13.0 CRITÉRIOS DE MANUSEIO DE POLPAS 41
14.0 SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS 41
15.0 TUBULAÇÕES E CONEXÕES 43
16.0 TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA 44

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os critérios mínimos para o desenvolvimento dos serviços de engenharia da


disciplina de Mecânica – Equipamentos. Este é um documento de consulta interna para o
desenvolvimento do projeto, planejamento, elaboração de especificações, folhas de dados,
memórias de cálculo e outros documentos necessários para a execução de projetos de
implantação para empreendimentos da Mosaic.

2.0 APLICAÇÃO

Este documento aplica-se a todas as áreas de desenvolvimento e implantação de projetos


da Mosaic.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Deverão ser utilizados na sua revisão
mais recente.

CP-E-1002 Critérios de Projeto de Elétrica


CP-J-1001 Critérios de Projeto para Automação Industrial
CP-J-1002 Critérios de Projeto para Instrumentação
CP-P-1001 Critérios de Projeto para Processo
CP-S-1001 Critérios de Projeto para Estruturas Metálicas
CP-T-1001 Critérios de Projeto para Tubulação
CP-T-1003 Critérios de Projeto para Sistemas Utilidades
CP-T-1006 Critério de Projeto para Isolamento Térmico
EG-E-1001 Especificação Geral de Elétrica para Fornecimento de
Equipamentos Mecânicos
EG-L-1001 Especificação Geral Caldeiraria
EG-M-1001 Especificação Geral de Mecânica para Fornecimento de
Equipamentos Mecânicos
EG-M-1002 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de
Proteção e Acabamento
EG-M-1004 Especificação Geral Sistema Ar Condicionado e Ventilação
ET-J-1008 Especificação Técnica para Balança Rodoviária

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ET-J-1009 Especificação Técnica para Balança de Fluxo
ET-M-1001 Especificação Técnica Britador Cônico
ET-M-1002 Especificação Técnica Britador Giratório
ET-M-1003 Especificação Técnica Britador de Mandíbulas
ET-M-1005 Especificação Técnica para Transportadores de Correia
ET-M-1006 Especificação Técnica Alimentador de Correia
ET-M-1007 Especificação Técnica Alimentador de Placas
ET-M-1008 Especificação Técnica Alimentador Vibratório
ET-M-1009 Especificação Técnica Moinho de Bolas
ET-M-1010 Especificação Técnica Moinho de Barras
ET-M-1011 Especificação Técnica Moinho Vertical
ET-M-1013 Especificação Técnica para Bomba Rotativa de Engrenagem
ET-M-1019 Especificação Técnica para Ponte Rolante para Manutenção
ET-M-1020 Especificação Técnica para Talha Elétrica
ET-M-1023 Especificação Técnica Células de Flotação
ET-M-1026 Especificação Técnica para Espessador de Acionamento Central
ET-M-1027 Especificação Técnica para Espessador de Acionamento Radial
ET-M-1030 Especificação Técnica Empilhadeira Granéis Sólidos
ET-M-1031 Especificação Técnica Recuperadora tipo Roda de Caçamba
ET-M-1033 Especificação Técnica Carregador de Navios
ET-M-1034 Especificação Técnica para Sopradores
ET-M-1035 Especificação Técnica Ventilador Radial de Processo
ET-M-1036 Especificação Técnica Peneiras Vibratórias
ET-M-1039 Especificação Técnica Torre de Resfriamento em Fibra
ET-M-1041 Especificação Técnica para Compressor Centrífugo
ET-M-1042 Especificação Técnica para Compressor de Parafuso
ET-M-1043 Especificação Técnica para Compressor Alternativo
ET-M-1044 Especificação Técnica para Secador de Ar por Refrigeração
ET-M-1045 Especificação Técnica para Filtro de Mangas
ET-M-1064 Especificação Técnica para Vaso de Pressão
ET-M-1067 Especificação Técnica para Descarregador de Navios tipo Rope
Trolley

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ET-M-1068 Especificação Técnica Bombas Centrífugas
GU-E-1066 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Deverão ser utilizados na
sua revisão mais recente.

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


ABMA American Bearing Manufacturers Association
AGMA American Gear Manufacturers Association
AFBMA Anti-Friction Bearing Manufacturers Association
AIME American Institute of Mining Metallurgical & Petroleum Engineers
AISC American Institute of Steel Construction
AISI American Iron and Steel Institute
AMCA Air Moving and Conditionin Association
ANSI American National Standards Institute
API American Petroleum Institute

ASHRAE American Society of Heating, Refrigeration & Air Conditioning


Engineers
ASME American Society of Mechanical Engineers
ASTM American Society for Testing and Materials
AWS American Welding Society
AWWA American Water Works Association
BSI British Standard Institution
CEMA Conveyor Equipment Manufacturers Association
CMAA Crane Manufacturers Association of America
DIN Deustches Institut für Normung
EPA Environmental Protection Agency
FM Factory Mutual

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HMI Hoist Manufacturers Institute
HI Hydraulic Institute
ISA International Society of Automation
ISO International Organization for Standardization
JIS Japanese Industrial Standard
MPTA Mechanical Power Transmission Association
MSHA Mine Safety and Health Administration
MTE Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil
NFPA National Fire Protection Association
OSHA Occupational Safetyand Health Administration
NACG National Association of Corrosion Engineers
RMA Rubber Manufacturer Association
SAE Society of Automotive Engineers
SMACNA Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National
Association
SSPC Steel Structure Painting Council
TEMA Tubular Exchanger Manufacturers Association
UL Underwriters Laboratories
UBC Uniform Building Code
VSMA Vibrating Screen Manufacturers Association

A Mosaic exige o atendimento integral às normas regulamentadoras do Ministério do


Trabalho e Emprego, conforme portaria nº 3.214, de 08/06/1978, e suas atualizações, bem
como o atendimento integral aos requisitos de saúde e segurança da legislação local
vigente.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste


documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-1066.

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6.0 CÓDIGO DA FONTE

O código em letras listado abaixo para cada critério refere-se à fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos podem ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código. Os seguintes códigos de letras serão utilizados nos itens e subitens destes
critérios de projeto para mecânica da Mosaic:

Código Descrição

A Critério fornecido pela Mosaic


B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da Mosaic)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

7.0 UNIDADES E MEDIDAS


Código de Fonte
B/C

Serão usadas, em princípio, unidades do Sistema Internacional de Unidades, exceto nos


casos em que a tradição de uso e a disponibilidade de mercado tenham consagrado o uso
de outras unidades.

Cotas, elevações, pesos e dimensões gerais, bem como as larguras das correias, seguirão o
Sistema Internacional de Unidades, enquanto que as especificações de perfis laminados,
parafusos, diâmetros nominais de tubos e acessórios (flanges, válvulas, parafusos, etc.)
poderão ser expressos em unidades inglesas.

Nos desenhos mecânicos em geral, as coordenadas e elevações serão informadas em


metros, exceto se indicado ao contrário.

8.0 DEFINIÇÕES DE CAPACIDADE NOMINAL, DE PROJETO E DEPICO

Código de Fonte
B/C

8.1 CAPACIDADENOMINAL

É a capacidade ou taxa, de um equipamento ou sistema, calculada para atingimento da


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produção prevista, de acordo com o regime operacional definido.
Usualmente é calculado através da divisão da produção total a ser atingida em determinado
intervalo de tempo pelo número de horas trabalhadas previstas para este mesmo intervalo
(já considerando a disponibilidade física e a utilização).

Essa capacidade é definida pelo projeto, considerando as características particulares de


operação de cada equipamento ou sistema.

8.2 CAPACIDADE DEPROJETO

É obtida pela multiplicação da capacidade nominal de um equipamento ou sistema por um


fator de projeto que considere a sua eficiência, oscilações nas condições operacionais,
variações dos parâmetros do processo, variabilidade da mineralogia e outros fatores que
podem influenciar diretamente seu desempenho.

A capacidade de projeto deve ser no mínimo igual à capacidade nominal, somada às


variações do processo operacional (que ocorram simultaneamente).

8.3 CAPACIDADE DEPICO

É a capacidade máxima que o dimensionamento eletromecânico e estrutural do


equipamento ou sistema permite que estes atinjam por curtos intervalos de tempo.

9.0 REQUISITOS GERAIS DOS EQUIPAMENTOS

9.1 GERAL

Os seguintes requisitos mínimos deverão ser observados no projeto e montagem dos


equipamentos mecânicos:
Código de Fonte
B

 Os equipamentos deverão ser dimensionados em conformidade com as


condições do uso, em mineração, metalurgia, hidrometalurgia, planta
química, planta de fertilizantes. As condições de serviço podem ser para
serviço extrapesado, em ambiente com poeira, umidade e aberto, sujeito a
intempéries, além de corrosão em planta química;
 Deverão ser cumpridos os parâmetros de rendimento e das condições locais
especificadas nos fluxogramas de processo (PFD) e das folhas de dados do
equipamento;
 As especificações e dimensionamentos dos equipamentos deverão atender
às especificações e dimensões padronizadas dos materiais e acessórios
disponíveis no mercado nacional;

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 O dimensionamento dos equipamentos também será de acordo com os


critérios de projeto de processo definidos no CP-P-1001;
 A padronização dos equipamentos e componentes deve ser feita na fase de
engenharia pela projetista, assim também como pelos fornecedores de
equipamentos, de forma que os componentes sejam intercambiáveis, e que
o número de peças de reposição no inventário possa ser minimizado;
 Todos os equipamentos compactos deverão ser fornecidos com sua fiação
elétrica completa e com marcas que permitam sua fácil identificação. Da
mesma forma, os terminais deverão localizar-se numa caixa de terminais
adequada para executar as conexões externas requeridas e que serão
executadas por terceiros;
 Os fabricantes deverão sinalizar os riscos e perigos iminentes tais como:
temperatura alta, energia elétrica, radioatividade, produtos químicos,
pressão, entre outros, para garantir assim uma operação confiável e segura.
Esses riscos e perigos deverão constar do manual do equipamento e no
próprio equipamento;
 Equipamentos auxiliares para o controle de processo deverão vir
acompanhados de certificados de aferição e de procedimento de controle de
calibração e aferição, além dos padrões necessários para cumprimento do
escopo de fornecimento;
 Os fabricantes deverão informar as necessidades de utilidades tais como:
energia elétrica, ar e água, além dos requisitos para seu controle;
 Bandejamentos, tubulação de água de limpeza, ar de serviço e incêndio não
deverão impedir o acesso para a manutenção de equipamentos e
componentes (Ex.: Transportadores de Correia);
 Deverão ser previstos meios para a manipulação segura de equipamentos
ou subconjuntos que exijam levantamento através de ponte rolante (ou seja,
pontos de içamento ou olhais);
 Deverão ser previstos reforços temporários, quando necessário, para evitar
torções nos equipamentos durante o transporte e instalação;
 Componentes de equipamentos que porventura pesarem mais de 25 kg
deverão, quando possível, ser fornecidos com pontos específicos para
içamento (olhais);
 Equipamentos com elevado peso e complexidade deverão prever local de
içamento pré-determinado no projeto e plano de rigging para movimentação;

Código de Fonte
B/C

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 Com o objetivo de conseguir bons resultados operacionais, o projeto deve


levar em conta a experiência obtida dos equipamentos testados em
condições de operação similar;
 Todas as tubulações deverão estar instaladas na unidade e serão projetadas
de forma a minimizar as conexões externas a serem executadas em obra
por terceiros, prevendo todas as condições que permitam um fácil acesso
para efeitos de uma boa manutenção. Nos locais onde haja transposição de
tubo vias, deverão ser previstas plataformas com guarda-corpos e escadas,
conforme NR 22 e normas específicas da Mosaic;
 As proteções de segurança deverão estar em conformidade com os
requisitos de segurança da NR 12 do MTE. Deve ser assegurado que todos
os equipamentos com riscos de segurança durante a partida ou
desligamento simultâneo por um único comando estejam equipados com um
som de alarme que possa ser ouvido em toda a área onde opera;
 Todas as partes móveis e/ou rotativas (ex: mancais e transmissões por
correias) deverão possuir proteção adequada contra acidentes;
 As proteções de segurança deverão cumprir os códigos MSHA, OSHA, e os
regulamentos de SSO (Segurança e Saúde Ocupacional) e RAC (PTP-
000813) da Mosaic;
 Os fatores de serviço dos sistemas motrizes do projeto serão calculados
levando-se em consideração a potência requerida de acionamento, e
deverão seguir as recomendações dos fabricantes;

Código de Fonte
B/D

 Os fabricantes deverão projetar proteções e bloqueios de segurança de


forma a garantir que a equipe de manutenção possa executar eficientemente
sua função, sem danos ao equipamento nem riscos ao pessoal;
 Os fabricantes deverão projetar limitações específicas de vibração, ruído,
temperatura ou pressão na operação normal dos equipamentos. Essas
limitações deverão ser implementadas e supervisionadas para garantir assim
uma operação confiável e segura;
 Para todas as manutenções das máquinas de pátio feitas através de
guindastes ou caminhões Guindauto, deverão ser previstos pontos
específicos nos pátios que permitam o acesso desses equipamentos;
 Deverão ser previstas talhas elétricas e monovias para manutenção,
montagem e retirada de componentes de máquinas de pátio, de modo que
guindastes móveis tenham acesso a elas;
 Todas as manutenções dos moinhos deverão ser feitas através de guindaste
e/ou ponte rolante, para as tarefas de içamento externo. Para a manutenção
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dos revestimentos internos deve ser utilizado equipamento para
manipulação de placas de revestimento, preferencialmente com cabeça
rotativa;
 Os fabricantes deverão providenciar e informar Lista de Peças
Sobressalentes e as quantidades necessárias para as fases de montagem e
comissionamento, além de Lista de Ferramentas Especiais para a
manutenção. Deverá também ser informada a vida útil prevista para os
componentes considerados críticos para a manutenção;
 Os demais requisitos gerais estão descritos na EG-M-1001.

9.2 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

No desenvolvimento do projeto, o Fornecedor deverá preferencialmente adotar componentes


que estejam de acordo com a padronização da Mosaic. Porém, caso o Fornecedor observe,
com base na sua experiência, e de acordo com as características da topografia do local
onde o equipamento será implantado e com a configuração construtiva necessária, que,
para obter melhor eficiência energética do sistema, deverá adotar outros componentes e/ou
recursos tecnológicos até então não praticados na Mosaic, deverá apresentar, em sua
proposta técnica, as alternativas de aplicação desses recursos e análise de viabilidade
técnico- econômica, incluindo:

 Aplicação de inversor de frequência para suavização de rampa de partida e


variação/flexibilização de velocidade em situações de cargas parciais, de
forma a reduzir consumo de energia e evitar desgaste desnecessário dos
componentes mecânicos;
 Aplicação de componentes/motores de alto rendimento, garantindo a
adequada configuração dos acionamentos;
 Uso de correias/componentes com melhores características, visando à
redução do consumo de energia e potência requerida na motorização;
 Adoção de medição de consumo de energia do acionamento e do
carregamento em sistema de transporte, com sistemas automatizados de
acompanhamento e otimização do desempenho, e com possibilidade de
intervenção manual por parte do operador, quando julgado necessário;
 Adoção de fatores de serviço e de projeto, de tal forma que não onerem o
investimento, sem prejuízo da confiabilidade;
 Dimensionamento dos equipamentos para serem utilizados na sua
capacidade máxima, de modo a não operarem com ociosidade;
 Elaboração de balanço energético considerando o suprimento de energia
elétrica, a potência instalada em cada área, os consumos de cada operação
unitária e, onde aplicável, a energia obtida pelo próprio processo ou de outra
planta industrial integrada (sistema regenerativo, cogeração, por exemplo);

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 Buscar a simplificação do processo por meio de seleção e emprego de


tecnologia adequada, confiável e atualizada.

9.3 CARGAS DEPROJETO


Código de Fonte
A/C

A menos que especificado em contrário, os valores de referência apresentados na tabela 9.1


do CP-S-501 deverão ser adotados para sobrecargas, uma vez que representam os mínimos
normativos ou são boas práticas estabelecidas nas operações da empresa.

Casos específicos deverão ser avaliados e calculados considerando as observações listadas


abaixo:

 Para plataformas de manutenção junto a moinhos, a sobrecarga aplicada


pode ser calculada para suportar maiores cargas do que as apresentadas no
CP-S-1001, de acordo com a estratégia a ser adotada para troca de placas
dos moinhos. Recomenda-se preparar uma área especialmente
dimensionada e demarcada para receber este material;
 Pode-se levar em consideração possibilidade de transbordo do de
transportadores de correia sobre os passadiços e, baseado na densidade do
material transportado e seu ângulo de repouso, recalcular os valores das
sobrecargas a serem aplicadas. Nesses casos, deverão ser desconsiderar
os valores informados no CP-S-1001;
 Para plataformas de manutenção em geral valor das sobrecargas pode ser
calculado em função das cargas específicas a serem aplicadas nas mesmas,
independente dos valores informados no CP-S-1001;
 Para cálculo de estabilidade, os carregamentos das lanças das máquinas de
pátio podem ser considerados de acordo com a FEM Seção II e outras
definições baseadas nas melhores práticas de operação e manutenção da
Mosaic. Caso o Fornecedor vier a utilizar outra norma para cálculo deverá
submeter à aprovação da Mosaic.

9.4 LUBRIFICAÇÃO E LUBRIFICANTES


Código de Fonte
B/D

As seguintes considerações mínimas deverão ser levadas em conta no sistema de


lubrificação dos equipamentos para a Mosaic:

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9.4.1 Considerações Gerais

Os requisitos mínimos de lubrificação estão descritos na EG-M-1001.

9.4.2 Engrenagens e Redutores de Velocidade

Em caixas de engrenagens ou redutores de velocidade, nos quais as velocidades periféricas


forem superiores a 18m/s, a lubrificação por banho de óleo ou por salpico deverá ser
evitada. Nesses casos, deverão ser empregados sistemas circulatórios de lubrificação.

Para engrenagens de grande porte, deverão ser empregadas graxas pulverizáveis.

Em caixas de engrenagens ou redutores de velocidade nos quais as velocidades periféricas


forem baixas (inferiores a 18m/s), a lubrificação por banho de óleo ou por salpico poderá ser
empregada.

Em caixas de engrenagens ou redutores de velocidade cujo método de lubrificação seja o


banho de óleo, o nível máximo deverá cobrir o dente da engrenagem que mergulha no
banho, e o lubrificante especificado deverá garantir o filme necessário para proteção.

É recomendável que todos os redutores tenham sistema de lubrificação por salpico e que
suas carcaças sejam afetadas. Serão preferidos redutores que possam operar sem sistemas
de resfriamento exterior, que precisem de bombas, ventiladores, refrigeradores de óleo ou
filtros.

9.4.3 Mancais de Deslizamento

No projeto de mancais de deslizamento, deverão ser considerados seus principais fatores de


desempenho, que são:

 O coeficiente de fricção;
 A variação de temperatura;
 A pressão máxima desenvolvida no filme lubrificante;
 A taxa de fluxo de óleo;
 A espessura mínima do filme lubrificante.

O ponto de aplicação do lubrificante deverá estar localizado em área não submetida a carga,
ou seja, em área de pressão mínima e fácil acesso.

As ranhuras deverão possibilitar a rápida distribuição do lubrificante e deverão ser de


traçado simples. Recomendam-se ranhuras longitudinais, abrangendo toda a extensão axial
do mancal, sem, entretanto, atingir suas extremidades. Os cantos da ranhura deverão ser
chanfrados do lado da área de pressão, observando-se o sentido de rotação do eixo.

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Na área de pressão, não deverão existir ranhuras de distribuição de lubrificante ou ponto de
aplicação do mesmo.

Se as condições mecânicas do mancal não impedirem a entrada de impurezas sólidas será


preferível o uso de graxa. Se houver ocorrência de água, a graxa é mais indicada, também
podendo ser usado óleo composto.

Em equipamentos como ventiladores, sopradores, bombas e motores, serão preferidos


mancais do tipo autocontidos, com atenção especial à dissipação de calor.

9.4.4 Gaxetas, Vedadores e Selos Mecânicos

Em equipamentos como turbo bombas, serão preferidas gaxetas e/ou selos mecânicos que
sejam auto lubrificantes, ou cuja lubrificação seja feita pelo próprio líquido bombeado. Caso
a lubrificação pelo líquido bombeado não seja possível, deverá ser previsto, na carcaça ou
em local apropriado, reservatório para o lubrificante.

Lubrificantes pastosos (graxas) poderão ser utilizados no auxílio à selagem e à lubrificação


de gaxetas em aplicações a altas temperaturas.
Para a vedação de gases secos, soluções aquosas ou vapores, em que o próprio fluido não
seja lubrificante, deverá ser verificada, ainda na fase de projeto, a necessidade de prover a
face do vedador de uma fonte de lubrificação, ou a impregnação do material de vedação
com lubrificante adequado.
As faixas de temperatura de operação deverão ser compatíveis com o material de vedação
e/ou com a caixa de gaxetas utilizada.

Em aplicações em que seja requerido o uso de caixa de gaxetas, a grafita deverá


preferencialmente ser empregada como lubrificante, principalmente para serviços de vapor
d’água, e, em particular, água salgada. A exceção será no caso da superfície em contato
com o lubrificante ser de aço inoxidável, onde deverá ser empregado outro sistema de
vedação ou outro lubrificante, por exemplo, graxa (lubrificante pastoso) ou mica (lubrificante
sólido).

9.5 COMPONENTES DE ACIONAMENTOS DE EQUIPAMENTOS

Código de Fonte
A/D
Para os componentes de equipamentos: motores, redutores, acoplamentos, mancais e
rolamentos, deverão ser seguidos os critérios estabelecidos na EG-M-1001.

9.6 BRITADORES

Código de Fonte
C/E

PE-G-1007_Rev_0
CLASSIFICAÇÃO

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0
Os britadores deverão ser assentados em fundação independente da fundação do prédio e
em região de corte do terreno.

Para detalhes de projeto e dimensionamento, os documentos ET-M-1001, ET-M-1002 e ET-


M-1003 deverão ser consultados.

9.7 ALIMENTADORES DE SAPATAS

Código de Fonte
B/C

Não deverão ser previstos sistemas com engrenamento externo ou de transmissão por
corrente. Os componentes de acionamento serão similares aos dos transportadores de
correia.

A largura útil dos alimentadores de sapatas será estabelecida de acordo com a capacidade
de projeto, de forma que a altura da camada de material seja aproximadamente 60% da
largura.

A velocidade máxima deverá ser de 12 m/min.

Sempre que for necessário, devido à concepção construtiva e perfil do alimentador, serão
instaladas taliscas nas sapatas, de modo a garantir o escoamento e extração do material da
moega/silo.

As estruturas, caldeirarias, chutes e guias laterais deverão ser de construção similar à dos
transportadores de correia, adaptadas para o tipo de equipamento aplicado.

Para projeto e dimensionamento, o documento ET-M-1007 deverá ser consultado.

9.8 ALIMENTADOR VIBRATÓRIO


Código de Fonte
B/C

O alimentador vibratório deverá ser equipado com suportes para suspensão ou apoio do
alimentador, permitindo a perfeita transferência do material do silo. O acionamento deverá
ser feito por um motovibrador eletromagnético que se utiliza do sistema de duas massas
conectadas entre si por molas, e que, quando acionadas, oscilam de forma a tirar proveito
das propriedades de ressonância. A montagem pode ser feita na parte inferior ou superior,
dependendo da necessidade da instalação.

Para detalhes maiores e mais especificados, o documento ET-M-1008 deverá ser


consultado.

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CLASSIFICAÇÃO

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EQUIPAMENTOS
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9.9 PENEIRASVIBRATÓRIAS
Código de Fonte
B/C

No caso do uso de quadro de isolamento para peneiras vibratórias, atenção especial deverá
ser dada para o arranjo mecânico das instalações.

Deverá sempre ser considerado espaço suficiente, pela lateral ou por cima, para remoção de
componentes e/ou total da peneira, de forma segura e sem interferir com as tubulações e
partes da estrutura (vigas) instaladas no local.

Para projeto e dimensionamento, o documento ET-M-1036 deverá ser consultado.

9.10 TRANSPORTADORES E ALIMENTADORES


Código de Fonte
A/B/C

A inclinação máxima para os transportadores deverá ser:

 Aclive máximo para transporte de materiais:15º;


 Aclive máximo para região de carregamento:10º;
 Aclive máximo para transporte de pelotas:10º;
 Aclive máximo para potássio:14º;
 Declive máximo:-12º;
 Declive máximo para fosfato:-10º.

Preferencialmente, nos trechos de carregamento, a inclinação deverá ser 0º.

Para a seleção da correia, no que se refere a sua resistência, será considerada a tensão
máxima de operação.

As carcaças das correias serão de material sintético (Rayon, Nylon, Poliéster, Aramida, etc.)
ou cabo de aço, em casos excepcionais.

O dimensionamento e seleção da correia deverão obedecer a um critério de padronização,


com o objetivo de reduzir a variedade de correias na Mosaic.

Os revestimentos dos tambores serão definidos quando da elaboração da Engenharia


Básica, em conformidade com a norma NBR 6172, e especificados em folha de dados.

Os alimentadores deverão ter a menor largura possível, compatível com a capacidade,


granulometria e com a largura do equipamento subsequente.
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As velocidades máximas das correias deverão ser compatíveis com a largura e comprimento
da correia, rotação e diâmetro dos rolos, e características do material a ser transportado.

Quando não especificadas as velocidades, deverá ser seguida a referência da NBR 8011.

O desenvolvimento do projeto deverá ser realizado conforme NBR13862, ET-M-1005 e ET-M-


1006.

Para projetos de estruturas independentes de proteção contra queda de material, a equipe


de engenharia deverá definir os casos em que há a necessidade de proteção permanente
sob o transportador (exemplo: passagem de ruas, pessoas e passeios), devendo esta ser
concebida de forma independente da estrutura do transportador para que, no caso de
acúmulo de material, o transportador não seja submetido a esta sobrecarga adicional não
prevista no dimensionamento. Tais proteções, devem possuir inclinação que possibilite o
escoamento do material, com uma ou duas águas, dependendo do vão.

Para projeto das proteções mencionadas acima ver CP-S-1001.

Para projetos de transportadores nas áreas de Cobre, os critérios específicos são definidos
no capítulo 10.

9.10.1 Transportadores Especiais

Existem no mercado tecnologias não convencionais que podem ser empregadas para
solução de problemas específicos relacionados ao transporte de material a granel.

Deverá ser feito um trade off para seleção de tecnologia nos casos em que um dos fatores
abaixo forem preponderantes:

 Necessidade de redução de contaminação do material transportado e do


ambiente;
 Topografia desfavorável à construção de um transportador linear;
 Grandes obstáculos a serem transpostos.

Nestes casos estudar a possibilidade de aplicação de transportadores tubulares, com curvas


horizontais, apoiados em cabos de aço ou outra tecnologia disponível para solução do
problema específico.

9.10.2 Balança para Transportadores de Correia

As balanças integradoras deverão ser instaladas em um ponto do transportador de correia


onde a variação de tensões seja a mínima possível.

Considerando-se o princípio acima, a instalação de balança deverá atender aos seguintes


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critérios:

 Deverá ser instalada, preferencialmente, 15 m após o final do carregamento,


sendo o mínimo 5 m. A balança não deverá ser instalada num ponto onde
possa ocorrer escorregamento do material na correia;
 Deverá ser instalada preferencialmente em trechos horizontais;
 Uma curva convexa deverá estar no mínimo a 6 m após a balança, e curvas
côncavas estarão no mínimo a 12 m da balança;
 O transportador de correia deverá ter esticamento por gravidade;
 A área da balança deverá ser protegida contra o vento e vibrações de outros
equipamentos;
 Roletes auto alinhadores deverão estar, no mínimo, a 8 m da área da
balança.

Para considerações de projeto, o documento ET-J-1009 deverá ser consultado.

9.11 DESCARREGADORES MÓVEIS –TRIPPERS


Código de Fonte
B/C

Transportadores de correia dotados de descarregadores móveis, Trippers, para descarga de


material ao longo de seu curso, para formação de pilha, terão estrutura (carro) onde serão
montados os tambores de descarga e de desvio. Todo o conjunto será montado sobre dois
pares de rodas, com deslocamento longitudinal sobre trilhos montados nas estruturas
especiais dos respectivos transportadores.
O acionamento de translação deverá ser feito por meio de um motorredutor de eixo de saída
oco, montado diretamente no eixo dianteiro.

Os Trippers deverão possuir plataforma e acesso para a manutenção.

A alimentação elétrica dos Trippers deverá ser por meio de cortinas de cabos ou enroladores
de cabos, fornecido por terceiros.

9.12 CÉLULAS DE FLOTAÇÃO


Código de Fonte
C/E

No sistema motriz das células de flotação, não deverão ser empregados redutores de
velocidade de tipo engrenagens, devido à possibilidade de contaminação do produto com
óleo. Somente deverão ser empregados sistemas de transmissão por polias e correias em
“V.”

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CLASSIFICAÇÃO

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Deverão ser seguidas as recomendações da ET-M-1023.

9.13 ESPESSADORES

Código de Fonte
B/E

Em relação aos espessadores, são recomendadas as seguintes considerações:

 Os mecanismos dos espessadores de concentrado deverão ser projetados


com acionamento central;
 Os mecanismos dos espessadores de rejeito deverão ser projetados com
acionamento perimetral, para diâmetros superiores a 80m. Para diâmetros
inferiores a 80m, recomenda-se acionamento central;
 O mecanismo de levantamento dos braços deverá estar compatível com a
elevação de torque, conjugado a uma sinalização de alerta no supervisório
com alarme. Quando possível, deverá ser dotado de um mecanismo de
levantamento manual, para casos de falta de energia;
 Para o caso de utilização de motores hidráulicos, deve ser previsto sistema
de contenção do tipo bandeja, localizado sob o tanque de óleo hidráulico, de
forma a conter eventuais vazamentos de óleo sobre a polpa;
 O projeto de espessadores deverá ser feito de forma a evitar a formação de
espaços confinados sob estes, ou seja, deve haver acesso livre às bombas
de underflow. Caso se tenha que fazer túneis, estes deverão ter mais de um
acesso, privilegiando segurança, ventilação e facilidades para rota de fuga.
Deverão ser previstos meios para retirada de componentes mecânicos, seja
por acesso direto de máquinas de guindar, ou por meio de monovias e
talhas.

Os limites e parâmetros relacionados acima são referências e práticas industriais. As


características de densidade e granulometria dos materiais deverão ser levadas em conta
para a seleção do tipo de acionamento, devendo ser indicadas nas folhas de dados dos
equipamentos.

Deverão ser seguidas as recomendações da ET-M-1026 e ET-M-1027.

9.14 MOINHOS DE BOLAS


Código de Fonte
B/E

As seguintes considerações mínimas deverão ser levadas em conta no projeto dos moinhos
de bola, para a Mosaic:

 Os sistemas de lubrificação dos moinhos deverão ser instalados de tal forma


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CLASSIFICAÇÃO

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que fiquem protegidos da contaminação por partículas;
 O sistema de água de refrigeração dos mancais dos moinhos deve ser feito
por um circuito fechado que troque calor com um circuito aberto, ou outro
sistema de resfriamento;
 O sistema de manuseio e carga de bolas dos moinhos será projetado da
seguinte forma:
- Para Moinho SAG: Sistema automático de cargas de bolas;
- Para Moinho de Bolas: Sistema automático de cargas de bolas;
- Para Moinho Vertical: Sistema de carregamento com caçambas
manuseadas com ponte rolante;
- Para Moinho de Barras: Carro de carregamento.

Deverão ser seguidas as recomendações dos documentos ET-M-1009, ET-M-1010 e ET-M-


1011.

9.15 PONTES ROLANTES ETALHAS


Código de Fonte
B/F

As seguintes considerações mínimas deverão ser levadas em conta no projeto de pontes


rolantes e talhas para a Mosaic:

 A retirada de equipamentos, conjuntos ou subconjuntos, para manutenção,


será feita através de pontes rolantes, talhas, tirfor ou guindastes adequados;
 Prédios cobertos deverão normalmente utilizar pontes rolantes. As pontes
rolantes serão totalmente elétricas.
9.15.1 Pontes Rolantes

Para pontes rolantes, deverão ser atendidos os seguintes requisitos:

 As pontes rolantes deverão ser dimensionadas de acordo com o peso da


maior peça do equipamento principal a ser desmontado para manutenção ou
para montagem, caso necessário;
 O sistema de alimentação elétrica da ponte deverá ser feito por meio de
barramento blindado ou cortina de cabos, ou outro sistema que não permita
contato direto de pessoas com os condutores de energia elétrica;
 Todas as instalações elétricas/barramentos de alimentações elétricas,
painéis, etc. deverão possuir isolamento adequado;
 Pontes rolantes que necessitam manusear peças com precisão de içamento
para montagem ou desmontagem deverão ser especificadas no projeto
como de tipo “Içamento Vertical de Precisão”;
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CLASSIFICAÇÃO

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 As pontes rolantes terão ao menos duas (2) velocidades de translação,
velocidade principal e velocidade de aproximação, e duas (2) velocidades de
içamento;
 Nas pontes rolantes das áreas de moagem e flotação/remoagem, e outras
áreas onde for necessário, e de acordo com a engenharia básica, deverão
ser incluídos ganchos auxiliares.
 Para as pontes rolantes do tipo apoiadas, deverá ser considerada a
instalação de passadiços nos dois lados, com distância mínima entre as
cabeceiras laterais das pontes e a face da coluna mais próxima igual a 600
mm;
 Para as pontes rolantes do tipo suspensa deverá haver, ao final do percurso,
uma ilha de manutenção, ou seja, uma plataforma no sentido transversal ao
percurso da ponte, ligando uma viga de rolamento à outra, de forma a
propiciar acesso a toda a ponte, facilitando a manutenção e os ajustes ao
equipamento.

Deverão ser seguidas as recomendações da ET-M-1019.

9.15.2 Talhas Elétricas

Talhas serão usadas em locais onde exista um único conjunto ou subconjunto a ser retirado,
ou quando existirem vários componentes alinhados.

Para as talhas o sistema deverá ser através de cortina de cabos e, em casos onde seja
possível, poderão ser utilizados barramentos blindados.

As talhas serão elétricas ou manuais devendo-se, para a sua seleção, levar em


consideração os seguintes pontos:

 Peso da carga;
 Frequência de elevação;
 Altura de elevação;
 Comprimento da monovia.

Deverão ser seguidas as recomendações da ET-M-1020.

9.16 EQUIPAMENTOS DECALDEIRARIA


Código de Fonte
A/F

Os equipamentos serão especificados conforme descrito na EG-L-1001.

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EQUIPAMENTOS
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A pintura dos equipamentos será conforme especificado no documento EG-M-1002.

9.16.1 Vasos de Pressão

Os vasos de pressão deverão ser fornecidos completos, com todos os componentes


mecânicos, elétricos e de controle necessários à pronta instalação.

Os equipamentos e instrumentos internos do vaso de pressão deverão ser fornecidos e


disponibilizados em embalagens individualizadas, evitando-se assim que sejam
transportados no interior do equipamento.

A inspeção de segurança e dos vasos de pressão, em atendimento à NR 13, deve ser


preferencialmente realizada durante o período de montagem do equipamento no local de
operação.

O projeto dos vasos de pressão deve atender aos requisitos da ET-M-1064.

9.16.2 Tanques

O projeto dos tanques será de acordo com as normas API 650 ou API 620, normas ANSI e
ASME aplicadas à fabricação de tanques.

Sempre que possível, os tanques deverão ter seção cilíndrica. Deverão ter sobre-espessura
para corrosão. Os tanques com agitadores deverão possuir uma chapa de desgaste sobre a
chapa do fundo.
O acesso para limpeza de tanques, distribuidores e caixas de bombas deverá ser feito,
sempre que possível, por meio de aberturas nas partes inferiores, eliminando-se ou
reduzindo-se, assim, a necessidade de escadas.

No caso de acesso à parte superior de tanques fechados, deverá ser observada a instalação
de guarda-corpos em todo o seu perímetro, conforme padrão típico Mosaic.

Em casos de fluidos com corrosividade alta, deve ser elaborado projeto considerando-se
proteção anódica.

9.16.3 Trocadores de Calor

Os trocadores de calor deverão atender aos mesmos requisitos válidos para os vasos de
pressão, acrescidos da norma TEMA.

9.16.4 Silos e Moegas

O perfil, ângulos de inclinação e tipo de revestimentos serão definidos quando do


desenvolvimento da engenharia básica, observando os resultados dos ensaios de
caracterização tecnológica do minério a ser manuseado.

Os silos e moegas metálicas deverão ter os revestimentos definidos conforme acima. Os


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silos de concreto deverão ser revestidos internamente com trilhos ferroviários usados.

Nas aberturas de descargas dos silos, deverão ser previstas válvulas do tipo agulha,
operadas por sistema hidráulico, para contenção do material em caso de manutenção nos
equipamentos a jusante do silo.

Deverão ser previstos acessos internos aos silos e moegas de forma segura, com pontos de
ancoragem para equipamentos de descida, com bocas de visita posicionadas
estrategicamente para acesso de pessoas, com largura mínima de 600 mm e que seja
suficiente para a passagem de uma maca.

9.17 EMPILHADEIRA E RECUPERADORA

As capacidades e características construtivas das máquinas deverão ser definidas a partir


das características físico-químicas do material a ser manuseado e das variáveis de
processo, observando-se a compatibilidade de capacidade operacional do sistema de
recebimento/alimentação/estocagem de material com a do sistema de
recuperação/carregamento/embarque.

Para desenvolvimento do projeto, deverão ser observados os requisitos definidos nas Folhas
de Dados e recomendações técnicas da ET-M-1030 e da ET-M-1031.

9.18 CARREGADOR E DESCARREGADOR DENAVIOS


Código de Fonte
B/C

A capacidade nominal de carregamento e descarregamento dos navios, assim como as


demais características de operação apresentadas nas Folhas de Dados, deverá ser
garantida para qualquer situação de operação da máquina, condições de maré ou tamanho
de navio.

Deverão ser seguidos os critérios e recomendações das ET-M-1033 e ET-M-1067.

9.19 BOMBAS

Código da Fonte
B/C

As seguintes considerações mínimas deverão ser levadas em conta no projeto das bombas
a serem fornecidas para a Mosaic:

 As bombas deverão ser projetadas conforme os requisitos da Norma


ASMEB 73.1;
 O projeto levará em consideração as vibrações resultantes do equipamento,
prevenindo-se contra ocorrência de ressonância;
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 As bases de acionamento deverão ser de aço soldado, conforme norma
AWS – D 1.1, e deverão ser projetadas para montagem sobre estrutura de
aço, comum à base da bomba, ou sobre base de concreto;
 A bomba e o seu rotor deverão ser selecionados e projetados para operarem
à esquerda, ou próximo do ponto de eficiência máxima na sua curva de
performance;
 A vedação deverá ser feita por selo mecânico, conforme recomendação de
seu fabricante;
 Quando necessário, poderá haver camisa de resfriamento ou aquecimento
na carcaça, caixa de selagem, tampa traseira, ou onde se fizer necessário,
através da injeção de fonte externa.

9.19.1 Bombas Centrífugas Horizontais de Polpa e de Água

Deverão ser seguidos os critérios especificados na ET-M-1068


.

9.19.2 Bombas Centrífugas Verticais de Polpa e de Água

Deverão ser seguidos os critérios especificados na ET-M-1068.


9.19.3 Bombas de Engrenagem

Para projeto e dimensionamento, deverão ser seguidos os critérios especificados na ET-M-


1013.

9.19.4 Bombas Dosadoras de Reagentes (Peristáltica/Magnética)

Essas bombas deverão estar em conformidade com a ET e a FD específicas.

Os materiais, tipos de construção e de vedação, forma de acoplagem e classe de pressão,


deverão ser informados na especificação técnica e nas folhas de dados.

9.20 PRÉDIOS E CASAS DE TRANSFERÊNCIA


Código de Fonte
B/C

Os tipos de construção, piso inferior, plataformas, passadiços, escadas e coberturas deverão


atender às diretrizes constantes no documento CP-S-1001.

PE-G-1007_Rev_0
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EQUIPAMENTOS
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9.21 ELEVADORES DE CANECAS


Código de Fonte
B/C

As seguintes considerações mínimas deverão ser levadas em conta no projeto dos


elevadores de canecas para a Mosaic:

9.21.1 Tipo

Os elevadores de canecas serão do tipo contínuo, de corrente com canecas autoportantes,


construídas em chapa de aço dobrada e soldada, fixadas lateralmente a um par de
correntes.

Notas:

1 - Para o beneficiamento, deverão ser aplicados elevadores de corrente ou decorreia.

2 - Para seleção do tamanho das canecas, será considerado um enchimento máximo de


70%.

9.21.2 Estruturas

As estruturas dos Elevadores de Caneca deverão ter as seguintes características:

 A cabeça deverá ser feita em chapa de aço carbono ASTM A36 reforçada
com cantoneiras, dotada de duas portas de inspeção montadas
lateralmente, suporte para apoio e fixação dos mancais, bocal de descarga
em aço carbono ASTM A36, com revestimento em aço inoxidável;
 O elevador deverá ter, em seu topo, aberturas para instalação de coifas do
sistema de despoeiramento;
 Os condutores deverão ser do tipo simples, com painéis laterais em
borracha. A ligação entre os trechos de condutores deverá ser flangeada;
 O pé do elevador (parte inferior) deverá ser feito em chapa de aço carbono
ASTM A36 reforçada com cantoneiras, dotado de porta para manutenção e
montagem e porta de inspeção, moega de alimentação em chapa de aço
carbono ASTM A36 e chapa de fundo côncava, em aço carbono ASTM A36,
acompanhando a trajetória das canecas, minimizando a potência de
escavação e desgaste das canecas;
 As caixas (módulos) deverão ser dimensionadas para suportar as estruturas
dos acionamentos e para a partida com os elevadores carregados. Deverão
ser executadas em chapas soldadas com reforços em cantoneiras, em
lances padronizados, devendo ser a ligação entre as mesmas aparafusadas;
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 Os elevadores de caneca deverão ser fabricados como tipo contínuo de
correntes, de modo que suas canecas não serão projetadas para escavar o
material, pois este será descarregado por gravidade no pé do elevador de
canecas, por meio de uma calha ou chute de transferência. Isso exige a
elevação do seu ponto de alimentação, e, por isso, o conjunto do pé é maior
que o dos elevadores centrífugos;
 As canecas deverão ser fixadas por correntes resistentes a tração e
abrasão. A velocidade de deslocamento dependerá do material e do projeto
específico;
 As canecas deverão ser de aço carbono conforme DIN 15234, ou fabricadas
em Nylon poliamida 6.0, injetada em fibra de vidro altamente resistente a
rasgos e abrasão Super Capacity, fixadas em correntes elevadoras;
 Os módulos intermediários do corpo do elevador deverão ser feitos em
painéis de borracha montados em estrutura rígida de cantoneiras de aço
carbono ASTMA36;
 O elevador deverá ter cobertura superior bipartida e facilmente removível,
devendo ter duas portas de manutenção, de tamanhos adequados a cada
lado, permitindo acesso direto à corrente/correia;
 As portas deverão ser providas de juntas de vedação e travas em cunhas
facilmente removíveis, que as manterão fechadas. Suas alturas deverão ser
definidas de acordo com a posição da plataforma.

9.21.3 Componentes do Acionamento de Elevador

9.21.3.1 Contrarrecuos

Nos elevadores de canecas, deverão ser instalados freios contrarrecuo diretamente no eixo
de acionamento das rodas motrizes, para evitar o retorno das correntes, no caso de parada
com equipamentos carregados.

O contrarrecuo deverá ser dimensionado para resistir a um esforço equivalente a 150% da


potência do motor instalado, devendo impedir a rotação contrária quando o elevador parar
bruscamente com carga.

9.21.3.2 Acionamentos

Serão dos seguintes tipos:

 Para acionamentos com potência menor do que 50CV, deverão ser


utilizados motorredutores do tipo shaft-mounted com partida direta;
 Para acionamentos com potência maior do que 50CV, deverão ser utilizados
motores, redutores, acoplamentos de alta rotação hidrodinâmicos e
acoplamentos de baixa rotação flexíveis.
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O elevador de canecas deverá possuir dispositivo de pré-partida sonora (sirene) para alertar
sobre o início do movimento do equipamento.

A seleção dos motorredutores e dos redutores deverá ser feita com base em um fator de
serviço de 1,5 (a ser consolidado quando da elaboração da engenharia básica do projeto
específico), aplicado sobre a potência nominal do motor. A potência térmica não será inferior
à potência nominal do motor.

Não deverão ser utilizados radiadores para refrigeração dos redutores.

9.21.3.3 Motores Elétricos

As normas e quesitos a serem adotados estão estabelecidos nos documentos EG-E-1002 e


EG-E-1003.

9.21.3.4 Bases de Acionamento

Para o motor, redutor e acoplamentos, as bases de acionamento deverão ser de construção


soldada em ferro U e cantoneiras, formando um quadro rígido e único. Deverão ser previstos
parafusos para alinhamento de todos os componentes do acionamento.

Os chassis de acionamento deverão ser em aço soldado e usinado nos pontos de apoio do
conjunto de acionamento, devendo ser projetados para serem solidários às caixas do
elevador.

9.21.3.5 Proteções

Todas as partes móveis, inclusive os cabos de aço dos esticadores horizontais por gravidade
deverão ter proteções de segurança conforme norma de Proteção Pessoal para atender à
NR-12, facilmente removíveis.

As proteções deverão permitir a inspeção visual com as grades montadas.

Os pontos perigosos do equipamento deverão possuir sinalização de


perigo/advertência/precaução afixada no local. A sinalização e a simbologia de perigo
deverão obedecer à ISO 3864-2 e à NR 26. As etiquetas de advertência deverão possuir as
descrições de perigo no mínimo no idioma local.

9.21.3.6 Chaves e Cabos de Emergência

As chaves de emergência, acionadas, deverão desligar o elevador em questão e os demais


equipamentos que o alimentam.

As chaves deverão ser do tipo para serviço pesado, em construção totalmente fechada, à
prova de pó e jatos de água, proteção mínima IP-55, e serão travadas na posição acionada,
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com reposição manual.

9.21.3.7 Sensor de Baixa Velocidade

Um sensor será instalado no eixo da roda do pé do elevador desligando o elevador assim


que o mesmo ultrapasse ou não atinja a rotação pré-fixada de intertravamento com os
demais transportadores.

9.22 DIVISOR DEFLUXO


Código de Fonte
B/C

Quando não especificado em contrário, o divisor de fluxo deverá ser do tipo duas vias,
fabricado como dutos retangulares em aço ASTM-A36, com palheta interna divisora de fluxo,
eixo, mancais, revestimento interno em polietileno onde aplicável, além do acionamento
manual, acionamento automático com pistão pneumático e conjunto Lubrifil, para tratamento
do ar comprimido.

9.23 QUARTEADOR TIPOJONES

Código de Fonte
B/C

Esse equipamento, normalmente utilizado em amostragens, deverá ser constituído por uma
série de calhas inclinadas, ora para um lado ora para o outro, e deverá ser fabricado em aço
carbono ASTM A-36, chapa fina, de espessura máxima de ¼”. As calhas deverão ser de aço
inoxidável, com inclinação de no mínimo 45°, sem possuir ângulos vivos. O número de
calhas será par, e todas deverão ter a mesma largura e, no mínimo, 3 vezes o tamanho da
maior partícula a ser manuseada.

Deverá ser projetado de modo que não haja entupimento no conjunto.

9.24 AMOSTRADORES
Código de Fonte
B/E

Os amostradores deverão ser projetados para operar continuamente, fabricados com


materiais adequados ao produto amostrado, ou conforme indicado na folha de dados.

O sistema de acionamento deverá ser motorizado, composto por motorredutor e haste com
curso variável e chaves fim de curso.

Todos os dispositivos de vedação deverão ser projetados para serviço em atmosfera


poeirenta.

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9.25 SISTEMAANTI-DUSTING
Código de Fonte
B/C

O sistema para empoamento das partículas deve ser composto de aspersão ou umidificação
de óleo por meio de bicos pulverizadores, aquecedor elétrico, sistema de alarme de nível
baixo e alto, tanque de óleo com tubulação isolada termicamente.

9.26 SISTEMA DE DESPOEIRAMENTO


Código de Fonte
B/C

O sistema deve efetuar a aspiração do pó nos pontos de maior geração de poluentes, como
nas admissões ou descargas dos transportadores, nas trocas de fluxo e nos demais locais
necessários, por meio de captores tecnicamente dimensionados e montados
estrategicamente sobre os pontos. Os captores deverão ser ligados por tubulações até os
equipamentos de separação do tipo filtro de mangas. O pó coletado pelos filtros deve ser
armazenado em um silo de finos para ser descarregado na expedição em caminhões.

A padronização dos equipamentos deve ser feita na fase de engenharia, assim também
como pelos fornecedores de equipamentos, de forma a minimizar o inventário de peças de
reposição.

Todos os equipamentos compactos deverão ser fornecidos com sua fiação elétrica completa
e com marcas que permitam sua fácil identificação. Da mesma forma, os terminais deverão
ser localizados numa caixa de terminais, adequada para executar as conexões externas
requeridas.

O sistema deve ser composto de captadores tecnicamente dimensionados e montados sobre


os pontos de emanação de pó, com a finalidade de formar uma depressão, enclausurando e
aspirando o pó antes mesmo que estes sejam liberados para a atmosfera. Os captadores
deverão ser ligados a uma rede de dutos, responsáveis pelo transporte dos gases captados
até o equipamento separador.

Para esse sistema, deverão ser previstos separadores do tipo filtro de mangas com limpeza
de ar comprimido, que possuem a finalidade de reter os poluentes aspirados. Do separador,
o ar já limpo deve ser admitido pelo ventilador centrífugo e expulso novamente para a
atmosfera.

9.27 FILTRO DE MANGA PARA DESPOEIRAMENTO


Código de Fonte
B/C

O equipamento deverá ser projetado e selecionado considerando as características físico-


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CLASSIFICAÇÃO

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químicas do material particulado a ser coletado, da resistência à abrasão e corrosão
provocada pelo arraste de partículas sólidas, da concentração de particulado na entrada do
filtro e nas condições de operação, conforme indicado na Folha de Dados.

As características de construção requeridas deverão constar na Folha de Dados.

A retirada dos conjuntos manga/gaiolas deverá ser executada por cima do filtro.

O acesso até a parte superior do filtro poderá ser feito por meio de escada marinheiro. Se o
ambiente for corrosivo, a plataforma de acesso, e a grade do piso da plataforma deverão ser
feitos em perfil pultrudado.

Na parte inferior do filtro, o material coletado será retirado da moega do filtro através de
válvula rotativa.

Para requisitos de projeto e dimensionamento, o documento ET-M-1045 deverá ser


consultado.

9.28 VENTILADORES
Código de Fonte
B/C

9.28.1 Ventiladores Centrífugos

Para aplicação em sistema de despoeiramento, o ventilador deve ser de simples aspiração,


totalmente fabricado em chapa aço carbono ASTM A36, com rotor estática e dinamicamente
balanceado, mancais sobre base única, acionamento por polias e correias, com proteção
para o acionamento, dreno e porta de inspeção.

Registros Venezianas deverão ser feitos em chapa aço carbono ASTM A36 e com
acionamento manual.

As chaminés deverão ser feitas de tubos retos, fabricados em chapa de aço carbono ASTM
A36 de espessura, conforme definido na engenharia básica. Deverão ser providas de
transição, flanges de interligação, e massa para garantir perfeita vedação entre as peças,
bem como os demais acessórios que se fizerem necessários.

Os ventiladores deverão ser centrífugos, com rotores com pás radiais.

Para especificações de dimensionamento e projeto, o documento ET-M-1035 deverá ser


consultado.

9.28.2 Ventiladores Axiais

Ventiladores axiais poderão ser fabricados em aço carbono, aço inoxidável, materiais
plásticos ou fibra de vidro, dependendo de sua aplicação e da velocidade periférica das pás
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CLASSIFICAÇÃO

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do rotor.

Todos os ventiladores axiais deverão ser providos de telas metálicas de proteção em sua
sucção e descarga. A malha das telas metálicas deverá ser tal que impeça a entrada de
corpos estranhos no fluxo do ventilador.

A sucção e a descarga dos ventiladores axiais também deverão possuir colarinhos flexíveis
para isolar possíveis vibrações na rede de dutos. A rede de dutos não deverá servir de
suporte para os ventiladores e vice-versa.

As exigências quanto ao balanceamento e limites de vibração para os ventiladores


centrífugos também se aplicam para os ventiladores axiais.

Os ventiladores axiais deverão ser fornecidos com acionamento, incluindo o motor elétrico.
Ventiladores axiais com acionamento direto terão o motor exposto ao fluxo de ar, e o
fabricante deverá considerar condições favoráveis para a manutenção do conjunto.

9.29 UNIDADE DE AR COMPRIMIDO


Código de Fonte
B/C

Os compressores do tipo aberto deverão ter proteção das partes girantes, válvulas de alívio,
e sistema de drenagem de água nos reservatórios.

Os compressores deverão estar apoiados sobre base de concreto.

As bases dos compressores deverão ser calculadas com os critérios específicos para o
devido fim.

Os compressores de ar deverão ser do tipo parafuso rotativo ou centrífugo, de múltiplos


estágios, com ar ou água de refrigeração, e serão isentos de óleo, ou do tipo com injeção de
óleo em função da qualidade do ar especificada.

As características de construção requeridas deverão ser as indicadas na folha de dados.

Os flanges deverão ser fabricados preferencialmente conforme norma ANSI. Caso sejam
fornecidos de acordo com uma norma diferente, contra flanges e juntas deverão ser
fornecidos na mesma norma dos flanges.

O secador de ar deverá ser fornecido como parte integrante do compressor.

Para os vasos acumuladores de ar, ou vasos pulmões, entre estágios, as determinações da


NR 13 também deverão ser atendidas.

As unidades de ar comprimido deverão seguir os critérios estabelecidos nas seguintes


especificações: ET-M-1041, ET-M-1042, ET-M-1043 e ET-M-1044.
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9.30 SOPRADOR DE PROCESSO


Código de Fonte
B/F

A carcaça do soprador de processo poderá ser fundida ou fabricada em chapa metálica


soldada, com vedação por labirinto.

Deverá ser incluído sistema de monitoramento de vibração/temperatura.

A ET-M-1034 deverá ser consultada para maiores detalhes e especificações.

9.31 TORRE DE RESFRIAMENTO


Código de Fonte
B/C

As especificações ET-M-1039 e ET-M-1053 deverão ser consultadas para detalhes de


dimensionamento e projeto.

9.32 AQUECEDOR ELÉTRICO

Código de Fonte
B/C

Os aquecedores elétricos deverão ser dimensionados para manter a temperatura de


operação em caso de paradas para manutenção dos equipamentos da linha, e deverão ser
dispostos de forma a facilitar o acesso para sua inspeção e substituição, em caso de pane.

O isolamento deve suportar altas temperaturas e manter o calor retido no equipamento de


forma a não prejudicar os operadores. Deverão ser atendidas as normas do MTE.

A disposição dos aquecedores não deve atrapalhar o acesso para manutenção dos demais
equipamentos.

A alimentação elétrica dos aquecedores deve atender às normas de instalação da ABNT. Os


cabos deverão resistir a altas temperaturas e não deverão ser muito extensos. Deverão ser
previstos sistemas de segurança e corte de energia durante a manutenção.

9.33 LAVADOR DE GASES


Código de Fonte
B/C

O lavador de gases deve ser dimensionado para serviço pesado, para a capacidade de
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projeto indicada na ET e na FD específicas, devendo ser de fácil manutenção e resistente a
corrosão.

Todos os bocais deverão ser fornecidos flangeados, em conformidade com a norma ASME B
16.5, para interligação com os equipamentos periféricos.

9.34 ISOLAMENTO TÉRMICO

Código de Fonte
B/C
Quando necessário, e conforme indicado nas folhas de dados dos equipamentos, deverão
ser previstos isolamentos térmicos para os equipamentos que necessitem de conservação
de calor e/ou proteção contra possível contato físico entre o equipamento e o profissional de
operação/manutenção.

Os isolamentos térmicos, quando necessários, deverão seguir o documento CP-T-1006 e os


limites de segurança da NBR 13970.

10.0 CRITÉRIOS PARA EQUIPAMENTOS COBRE

10.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS


Código de Fonte
B/C

Os critérios gerais para aplicação de materiais e equipamentos, não descritos neste capítulo,
a serem adotados para os projetos de cobre, são os mesmos descritos no item 9.0 deste
documento, salvo especificação em contrário.

10.2 TRANSPORTADOR DE CORREIA E ALIMENTADORES

Código de Fonte
B/C

A seguir apresentamos os aspectos e condições principais para o desenvolvimento e


seleção de componentes de transportadores e equipamentos de manuseio de sólidos.

10.2.1 Velocidades Máximas

As velocidades máximas dos transportadores e alimentadores de correia serão definidas


com base no tipo de operação e em função dos diversos tipos de material manuseados,
larguras e comprimento de correias, além de compatibilidade com a NBR8011.

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CLASSIFICAÇÃO

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10.2.2 Padronização de componentes
Código de Fonte
A/B

O projeto e a seleção de todos os componentes mecânicos e elétricos, correias inclusive,


serão executados visando ao máximo de padronização possível para permitir o menor
número de tipos peças sobressalentes.

Para os critérios para padronização de acionamentos, sistema de translação, aplicação de


correias, redutores, tambores, mancais, acoplamentos, freios, volantes, lubrificação, outros
componentes, ver recomendações definidas no item 9.0 deste documento, na EG-M-1001 e
na ET-M-1005.
Para roletes ver critérios abaixo.

10.2.2.1 Roletes

Os roletes e dimensões serão conforme padrão Mosaic e/ou NBR 6678.

Para projetos na área de cobre, salvo especificado em contrário, os roletes deverão ser
dispostos conforme descrito nos subitens abaixo.

10.2.2.2 Roletes de carga

Os roletes de carga serão triplos e os rolos laterais terão uma inclinação de:

 45º para correias com largura de 1000 mm até 2200mm;


 35º para correia com largura de 600 mm e 2600 mm (transportadores
móveis/reversíveis);
 20º (para todos os alimentadores de correia e transportadores móveis e
reversíveis).

O espaçamento máximo entre roletes de carga será de 1,0 m. Sobre curvas convexas, o
espaçamento máximo será de 0,6 m.

10.2.2.3 Roletes de retorno

Caso não seja especificado na folha de dados, utilizar para transportadores com largura da
correia até 1400 mm (inclusive), os roletes do tipo plano com anéis de borracha. Para
transportadores com largura acima de 1400 mm, os roletes de retorno serão inclinados a
10º, do tipo duplo em “V” com anéis de borracha.

O espaçamento máximo entre roletes de retorno será de 3,0 m.

10.2.2.4 Roletes de impacto


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Os roletes de impacto serão triplos e quíntuplos, e os rolos laterais terão uma inclinação de:

 30º e 60º para correias com largura de 1800 mm até 2200 mm (roletes
quíntuplos);
 45º para correias com largura de 1000 mm até 1600mm;
 35º para correia com largura de 600 mm e 2600 mm (transportadores
móveis/reversíveis);
 20º (para todos os alimentadores de correia e transportadores móveis e
reversíveis)

Os rolos de impacto serão constituídos de anéis de borracha.

O espaçamento máximo entre roletes de impacto será de 0,4 m.

10.3 REVESTIMENTOS
Código de Fonte
A/C

Todas as áreas sujeitas a desgaste deverão ser revestidas, utilizando-se o material e a


espessura adequada ao minério a ser manuseado.

Todas as chapas de desgaste terão suas dimensões padronizadas, de forma a diminuir os


custos de reposição, e facilitar os estoques e a manutenção.

Os chutes, guias, calhas, silos, tanques, caixas, etc., serão revestidos em todas as
superfícies de contato com o material manuseado.

Os tipos e espessuras das chapas de desgaste ou materiais de revestimento utilizados, e


abaixo relacionados, serão consolidados quando do desenvolvimento da engenharia básica,
observando os resultados dos ensaios de caracterização tecnológica do minério a ser
manuseado.

 Chute e guias de transportadores de correia:


- Revestimento em chapa de espessura 25 mm – com liga fundida
em ferro branco, com alto teor de cromo 27% (ASTM A532
Classe III Tipo A modificado) com tratamento térmico de têmpera
e dureza final de 57 ~ 62 HRC (aprox. 600 ~ 685 HB) dimensões
conforme padrão Mosaic “chapa390x190x25”.

 Chute de over e under de peneiras:


- Revestimento em chapa de espessura 40 mm – com liga fundida
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em ferro branco, com alto teor de cromo 27% (ASTM A532
Classe III Tipo A modificado) com tratamento térmico de têmpera
e dureza final de 57 ~ 62 HRC (aprox. 600 ~ 685 HB)
dimensões, conforme padrão Mosaic “chapa390x190x40”.

 Chute de under de peneiras para minério com granulometria (-6,35mm):


- Revestimento em borracha colada estanque, com espessura 12
mm Sh 50/60 A e abrasão máxima de 35 mm 3, conforme DIN
53516-10N.
 Componentes de caldeiraria, manuseio de polpa, (tanques, caixas de
bombas, chutes):
- Revestimento em borracha colada estanque, com espessura 12
mm Sh 50/60 A e abrasão máxima de 35 mm 3, conforme DIN
53516-10N.

 Silos e Moega em concreto:


- Revestimento em trilhos usados.

 Silos em estrutura metálica (onde necessário):


- Revestimento em chapa de espessura de 40 mm, com liga
fundida em ferro branco, com alto teor de cromo 27% (ASTM
A532 Classe III tipo A modificado), com tratamento térmico de
têmpera e dureza final de 57~62 HRC (aprox. 600~685 HB),
dimensão conforme padrão Mosaic.

 Transportador de bolas (chutes, guias e desviador tipo arado):


- Revestimento em borracha colada, com espessura de 12 mm e
dureza 45 5 Shore A. dureza 50/60 Shore A.

11.0 CRITÉRIOS ELÉTRICOS GERAIS

Código de Fonte
B/C

As normas e quesitos a serem adotados estão estabelecidos nos documentos CP-E-1002 e


EG-E-1001.

Em locais com presença de gases, vapores e pós-inflamáveis, os equipamentos deverão ser


adequados para utilização dentro de áreas classificadas, conforme normas aplicáveis.

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12.0 CONTROLE DE POLUIÇÃO E DE EMISSÃO

12.1 CONTROLE DE RUÍDO

Código de Fonte
B/J

Atender aos limites definidos na NR-15 do MTE, para exposição a ruídos.


Notas:

1 - Para evitar a presença de sons dominantes, não será permitido um incremento de 5dB(A)
ou mais entre oitavas adjacentes na escala.

2 - De acordo com decreto do Ministério da Saúde, deverão ser empregadas as seguintes


regras:

 Deverão ser evitadas superfícies planas e duras (ou grandes curvadas),


próxima a fontes de ruído;
 Superfícies adjacentes à fonte de ruído deverão ser recobertas com material
absorvente de ruídos;
 Separações de áreas com divisórias de material absorvente de ruídos
deverão ser evitadas, a menos que seja indispensável para cumprir com as
normas;
 Revestimentos de borracha, silenciadores e outros elementos deverão ser
considerados, caso sejam necessários;
 Os escapamentos de gases deverão ser descarregados ao exterior das
edificações e longe do tráfego das pessoas;
 As fontes de ruído deverão ser isoladas com materiais da baixa transmissão,
e serão seladas as conexões por meio de isolamento.

12.2 CONTROLE DE VIBRAÇÃO


Código de Fonte
B/J

As seguintes considerações mínimas deverão ser levadas em conta no projeto do controle


de vibração para a Mosaic:

 Nos locais onde existam equipamentos rotativos montados sob aço


estrutural ao invés de concreto, deve-se ter o cuidado de isolar o
equipamento da vibração das tubulações, dutos e outros elementos de aço
que possam ressonar. Caso sejam necessários, deverão ser usados
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preferencialmente amortecedores de vibração ao invés de incorporar bloco
de concreto ao aço para aumentar a massa e minimizar a vibração. As
vantagens técnicas e econômicas de cada uma das soluções deverão ser
levadas em consideração;
 Isoladores de vibração ou pontos flexíveis deverão ser utilizados na
montagem, para minimizar os efeitos da vibração, sempre que seja possível;
 Os equipamentos serão selecionados e suportados para ter amplitude de
vibração mais baixa que o nível indicado como verys mooth (muito suave) no
código OSHA.

Deverão ser verificadas a frequência dos equipamentos para evitar condições desfavoráveis
ao operador. Atentar para o disposto nas NR-9, NR-15, ISO-2631 e ISO-53831.

13.0 CRITÉRIOS DE MANUSEIO DE POLPAS

Código de Fonte
A/E
Os critérios de manuseio de polpas em planta, seja por tubulações ou caneletas, deverão
ser conforme o documento CP-T-1001, da Mosaic.

14.0 SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS


Código de Fonte
B/D

As seguintes considerações mínimas deverão ser levadas em conta no projeto de sistemas


hidráulicos e pneumáticos:

 Todos os sistemas hidráulicos e pneumáticos deverão ser projetados de


acordo com as últimas publicações dos códigos e normas NFPA, ISO, JIC,
HI e ANSIB93;
 Todos os materiais componentes dos sistemas hidráulicos deverão ser
compatíveis com os fluidos recomendados pelo fabricante do equipamento;
 Os circuitos hidráulicos deverão ser projetados, e seus componentes,
selecionados, para suportar sobre pressões e calor gerado;
 As válvulas e controles deverão estar montadas em painéis ou bases,
interconectadas a blocos ou manifolds para montagem. Elementos ou
acessórios de tubulação não deverão ser utilizados como suportes de
componentes hidráulicos;
 No caso de serem requeridos acumuladores hidráulicos, estes deverão ser
montados próximo aos atuadores hidráulicos;
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 Os tanques de fluído serão projetados de forma a não permitir a entrada de
matérias estranhas, incluindo água. A capacidade do tanque deverá ser
suficiente para conter todo o volume do sistema, quando este for drenado
por gravidade, assim como para manter o nível do fluido que permita
executar ciclos de trabalho. Os tanques deverão ser providos de sistemas de
contenção do tipo bandeja, localizados sob os mesmos;
 Cada tanque deverá ter indicador de nível, alarme de nível baixo,
termômetro, separador de partículas, filtro de entrada de enchimento,
ventosa com filtro nominal de 10 e 30μm absoluto, fundo inclinado com
válvula de drenagem e sistema de aquecimento, se requerido;
 Os sistemas hidráulicos deverão ter as adequadas previsões para
resfriamento e/ou aquecimento para garantir uma operação segura, às
temperaturas extremas especificadas;
 No caso de serem requeridos resfriadores de fluido hidráulico, estes deverão
ser externos e equipados com controle de temperatura, válvula de fluxo e
termômetros. Sistema de refrigeração por ar será preferível;
 Os filtros, na sucção da bomba, deverão ser do tipo duplex com cartucho
descartável, de 40μm absoluto, núcleo magnético com by-pass interno e
interruptor de pressão diferencial. A descarga da bomba deverá contar com
um filtro duplex de 10μm nominal e 30μm absoluto e um interruptor de
pressão diferencial;
 As bombas serão acopladas diretamente com sucção submersa. Os motores
das bombas serão projetados para operar em forma contínua a 100% da
pressão de operação do sistema;
 Os motores hidráulicos serão de baixa velocidade, tipo montado no eixo e
contarão com by-pass de alívio;
 Será instalado um manômetro na sucção da bomba. Todos os componentes
do sistema de acionamento terão um fator de serviço de 1,5 (a ser
consolidado quando da elaboração da engenharia básica), baseado no
torque hidráulico. Todos os componentes do sistema serão projetados para
operar a 250% da máxima pressão de serviço;
 Todas as válvulas do sistema hidráulico serão suportadas por meio de sub-
bases. Um manifoldde interconexões será preferido. As válvulas de controle
direcionais serão montadas em sub-bases e operadas por piloto. As válvulas
de regulagem contarão com sistemas de bloqueio para selecionar o ajuste;
 As válvulas do tipo solenoide deverão contar com um sistema de
acionamento manual, que permita operar sem desmontar a proteção dos
solenoides;
 Elementos de controle de fluxo com válvulas de retenção integral de fluxo
livre deverão ser fornecidas para cilindros e atuadores;
 Fluidos hidráulicos resistentes ao fogo deverão ser empregados quando seja
especificamente indicado nas Folhas de Dados dos equipamentos. Todos os
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componentes e selos do sistema deverão ser compatíveis com o tipo de
fluido recomendado;
 Os cilindros hidráulicos deverão ser para trabalho pesado, com fim de curso,
anel de retenção contra poeira e haste com proteção sanfonada;
 Todos os sistemas pneumáticos serão projetados para uma pressão de
150% da pressão de operação máxima ou pressão de serviço;
 Todos os cilindros pneumáticos que tenham curso de carreira maior que 76
mm, serão amortecidos em ambos extremos e terão limpadores de haste;
 Condicionadores de ar de linha, secadores, reguladores, filtros e
lubrificadores serão incorporados para assegurar uma máxima vida útil aos
componentes.

15.0 TUBULAÇÕES E CONEXÕES


Código de Fonte
B/C

As seguintes considerações mínimas deverão ser levadas em conta no projeto dos sistemas
hidráulicos e pneumáticos:

 Todas as instalações de tubulações, flanges, conexões, fabricação de


tubulações e soldas deverão executadas de acordo com a EG-T-1001. No
caso dos equipamentos fabricados fora do Brasil, as especificações deverão
ser equivalentes ou superar as indicadas;
 Todas as conexões de tubulação a instalações externas deverão ser
conforme a EG-T-1001. Se houver necessidade de um adaptador para
acoplar o equipamento aos diâmetros propostos, ele deverá ser fornecido
pelo fabricante do equipamento;
 Toda a tubulação de fluido hidráulico deverá ser em tubo tipo trefilado a frio
e recozido, sem costura, ou tubo hidráulico sem costura para classe 3000 #,
conexão soldada. As conexões serão biseladas a 37° ou flangeadas. As
tubulações deverão ser suportadas de forma segura por meio de
abraçadeiras apropriadas;
 As conexões do sistema hidráulico deverão ser SAE tipo J514 37° tipo sino.
Tubulações hidráulicas horizontais com conexões a mangueiras flexíveis
terminarão em cotovelos a 90° para abaixo e um terminal SAE J514 37° de
tipo giratório. Terminais giratórios serão empregados em ambos extremos
das mangueiras flexíveis;
 As conexões de entrada e saída de motores hidráulicos, bombas, cilindros
ou outro elemento mecânico deverão ter mangueiras flexíveis, para facilitar
sua montagem e os trabalhadores de manutenção;
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 As mangueiras, mangotes e flexíveis deverão atender à classe de pressão
do sistema. Deverão ser destacadas a periodicidade e a vida útil desses
materiais;
 As mangueiras deverão ter tubo interno sem costura e de material
compatível com o fluido hidráulico e com reforço externo de arame de aço,
capaz de suportar no mínimo 100.000.000 de ciclos de impulso. As
conexões deverão ser montadas com prensa ou reutilizáveis diretamente
assegurados ao reforço externo de arame. A seleção das mangueiras
deverá estar baseada numa pressão de 5,0 vezes a pressão de operação.
Mangueiras trançadas simples não deverão ser aceitas. As extremidades
das mangueiras deverão ter trechos verticais, com comprimento suficiente
para evitar a quebra delas. Conexões horizontais só serão aceitas se as
linhas forem suportadas de forma adequada;
 Sempre que possível os trechos de tubulação deverão ter seus
comprimentos e diâmetros padronizados para racionalizar o estoque de
peças e flexibilizar a manutenção;
 Deverá ser emitida documentação constando procedimentos de descarga,
estocagem no pátio e manuseio de tubulação no canteiro para evitar danos
no material;
 Deverão ser atendidos os requisitos de tolerância conforme normas ASME
B31.3, ASME B31.4 e ASMEB31.8.

As mangueiras e conexões de alimentação de equipamentos deverão possuir as seguintes


características:

 Permanecer protegidas, firmemente presas aos tubos de saída e entrada e,


preferencialmente, afastadas das vias de circulação;
 Serem dotadas de dispositivo auxiliar que garanta a contenção da
mangueira, evitando seu chicoteamento, em caso de desprendimento
acidental.

16.0 TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA

Código de Fonte
A

O tratamento de superfície e pintura dos equipamentos e componentes mecânicos deve ser


feito conforme a EG-M-1002.

PE-G-1007_Rev_0

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