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PROJETO CAPANEMA UMIDADE
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C EMISSÃO INICIAL GM MP FO IM 24/06/22

1 C APROVADO / CERTIFICADO GM MP AF IM 23/08/22

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 5
2.0 EMBALAGEM E MANUTENÇÃO NO PERÍODO DA ESTOCAGEM 5
3.0 PRESERVAÇÃO DE EQUIPAMENTO MECÂNICO - GENERALIDADES 5
4.0 PRESERVAÇÃO DE EQUIPAMENTO ELÉTRICO/ELETRÔNICO -
GENERALIDADES 8
5.0 PRESERVAÇÃO DE INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS 9
6.0 MOTORES 10
6.1 INTRODUÇAO 11
6.2 GENERALIDADES 11
6.3 LOCAL DE ARMAZENAGEM 12
6.4 PEÇAS SEPARADAS 13
6.5 RESISTÊNCIA DE AQUECIMENTO 13
6.6 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO 14
6.7 SUPERFÍCIES USINADAS EXPOSTAS 14
6.8 MANCAIS 14
6.9 ESCOVAS 17
6.10 CAIXA DE LIGAÇÃO 17
6.11 PLANO DE MANUTENÇÃO DURANTE A ARMAZENAGEM 17
7.0 MOTOREDUTORES 19
7.1 CUIDADOS GERAIS 19
7.2 ARMAZENAGEM POR LONGOS PERÍODOS 19
8.0 REDUTORES 20
9.0 ACOPLAMENTOS 22
9.1 ACOPLAMENTOS HIDRODINÂMICOS 22

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9.2 VARIADORES DE VELOCIDADE HIDRODINÂMICOS 23


10.0 FREIOS E AGARRA TRILHOS 23
10.1 FREIOS, AGARRA TRILHOS, PAINÉIS DE COMANDO PNEUMÁTICO, UNIDADES
HIDRÁULICAS, DISCOS, CUBOS E ACOPLAMENTOS: 23
10.2 TUBULAÇÃO EM GERAL: TUBOS DE COBRE, AÇO CARBONO, INOX OU AÇO
GALVANIZADO. 24
10.3 PAINÉIS DE COMANDO ELÉTRICO, FONTE DE ALIMENTAÇÃO, CONVERSORES
E PEÇAS AVULSAS: 24
10.4 REGRA GERAL PARA ARMAZENAGEM DOS EQUIPAMENTOS: 25
11.0 CILINDROS HIDRÁULICOS 25
11.1 ARMAZENAMENTO E MANUSEIO 25
11.2 CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO 26
11.3 ARMAZENAMENTO POR CURTO PRAZO 26
11.4 ARMAZENAMENTO POR LONGO PRAZO 26
11.5 EXIGÊNCIAS PARA CONDIÇÕES ÓTIMAS 27
11.6 VERIFICAÇÃO DA CAPACIDADE DE USO 28
11.7 MANUSEIO 28
11.8 UNIDADES HIDRÁULICAS 29
12.0 ROLAMENTOS 29
12.1 EMBALAGEM 29
12.2 SALA DE ARMAZENAMENTO 29
12.3 EMPILHAMENTO 30
12.4 POSIÇÃO 30
12.5 ROTATIVIDADE 30
12.6 REVISÕES PERIÓDICAS 30
12.7 LUBRIFICANTES 31
13.0 ESTRUTURAS EM GERAL 32
14.0 PARAFUSOS, PORCAS E ARRUELAS 33

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15.0 CABOS DE AÇO 33


16.0 TELHAS E CHAPAS GALVANIZADAS 33
17.0 TAMBORES E MANCAIS 34
17.1 ANÉIS DE FIXAÇÃO 35
18.0 ROLETES E CAVALETES 35
19.0 EIXOS 35
19.1 CORREIAS TRANSPORTADORAS 36
19.2 REQUISITOS DE EMBALAGEM 36
19.3 TEMPO DE ARMAZENAGEM 37
19.4 EMBALAGEM 38
19.5 RASPADORES 40
19.6 LIMPADORES E AVENTAIS 40
19.7 CORRENTES E RODAS DENTADAS OU ENGRENAGENS 41
19.8 VÁLVULAS 41
19.9 TUBULAÇÕES 41
19.10 ESTICADORES DE PARAFUSOS 42
19.11 BALANÇAS INTEGRADORAS 43
19.12 AMOSTRADOR CROSS-BELT 43
19.13 OUTROS COMPONENTES 44
20.0 ANEXOS 44

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1.0 OBJETIVO

Este documento apresenta de forma geral os requisitos e orientações para manutenção e


estocagem de componentes e estrutura.

Este documento deve sempre ser trabalhado em conjunto com as instruções de cada
fornecedor.

2.0 EMBALAGEM E MANUTENÇÃO NO PERÍODO DA ESTOCAGEM

Em um período compreendido de no máximo 6 meses deverá ser solicitada a visita do


fornecedor do equipamento para verificação/validação dos procedimentos adotados.

Todos os equipamentos deverão ter todos seus componentes rigorosamente vistoriados


antes de serem colocados em funcionamento. Caso preciso, todas as medidas corretivas
necessárias deverão ser tomadas.

3.0 PRESERVAÇÃO DE EQUIPAMENTO MECÂNICO - GENERALIDADES

As seguintes instruções devem ser observadas:

• Os dessecantes não devem entrar em contato direto com superfícies metálicas;


• Todas as superfícies usinadas expostas sem pintura devem ser recobertas com cera
antiferrugem, ou outro produto antiferrugem similar;
• Métodos aceitáveis para a aplicação dos inibidores de corrosão são por pulverização
(spray), escovação, enchimento, enxaguamento, etc., através de todas as aberturas
disponíveis, ou por desmontagem se necessário, para revestir completamente e
proteger todas as superfícies internas não pintadas.
• Deve se tomar cuidado na aplicação de inibidores de corrosão para não danificar itens
fabricados de couro, plástico, borracha, mica, e itens similares.
• Após a aplicação do inibidor de corrosão, as superfícies usinadas expostas e
acoplamentos de eixos devem ser enrolados por um papel grosso tratado ou
impermeável. O PH do papel deve ser neutro. O invólucro deverá ser fixado

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firmemente com uma fita ou barbante. As extremidades cortantes devem ser


amortecidas para evitar o rasgamento do invólucro.
• Os eixos de equipamentos rotativos que não são travados devem ser girados de 1¼
volta no sentido de rotação para evitar endurecimento superficial se mantidos na
mesma posição por longos períodos. O nível de óleo lubrificante deverá ser verificado
antes de girar o eixo. A posição do eixo deverá ser mudada de verificação em
verificação, o que deverá ser realizada pelo menos a cada 15 dias;
• As faces ranhuradas de flanges de aço carbono devem ser recobertas com cera
antiferrugem;
• Todas as entradas e saídas de equipamentos devem ser plugadas/vedadas. Os
flanges devem ser selados com juntas de borracha resistentes ao óleo, ou placas de
compensado impermeável fixadas com parafusos galvanizados suficientes para
fornecer proteção mecânica e vedação contra água e pó;
• As aberturas roscadas devem ser vedadas com plugues metálicos de material
metalurgicamente igual ao do componente que está sendo vedado.
• Plugues plásticos podem ser usados para outros sistemas exceto hidráulico-
pneumáticos;
• As penetrações de partes rotativas ou alternativas através do corpo do equipamento
devem ser vedadas com fitas impermeáveis.
• As conexões abertas de mangueiras flexíveis devem ser tampadas com plugues ou
tampas;
• Todos os tubos devem ser tampados em ambas as extremidades com uma tampa
plástica grossa e bem fixada;
• Os tubos com extremidades roscadas devem ser fornecidos com protetores de roscas
montados;
• Os tubos de aço carbono não pintados devem ser recobertos interna e externamente
com um inibidor de corrosão facilmente removível, e devem ser fechados com tampas
nas extremidades;
• Os tubos de aço carbono internamente jateados ou quimicamente limpos devem ser
conservados internamente com um inibidor solúvel em água ou com gás nitrogênio;

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• As linhas “Spools” devem ser protegidas com placas de compensado impermeável de


no mínimo 10 mm, com parafusos galvanizados e juntas suficientes para prover
proteção mecânica e vedação contra água/pó;
• Todas as aberturas em tubos “spools” devem ser fechadas de forma segura, e as
faces de flanges e conexões devem ser protegidas por plugues adequados, tampas
de flanges e protetores de roscas. Ramificações pequenas e partes frágeis devem ser
adequadamente suportadas e protegidas para evitar danos quando do manuseio,
transporte e armazenamento.
• Tubos de aço inoxidável devem ser enrolados com fitas aplicadas somente nas
superfícies externas, ou com outra alternativa aceitável, para montagem final,
embalagem, transporte e armazenamento.
• Aberturas em tubos de aço inoxidável devem ser hermeticamente fechadas. As
aberturas não flangeadas maiores que 5 cm (2”) devem ser vedadas por uma tampa
não ferrosa contendo um disco impermeável de madeira compensada de 6,35 mm
(1/4”) de espessura. Este disco deverá ser vedado ao exterior do tubo por no mínimo
três passes de fita impermeável. O material usado para segurar tampas deve ser
impermeável e livre essencialmente de cloretos.
• As aberturas não flangeadas com mais de 5 cm (2”) em tubos de aço carbono devem
ser fechadas com uma tampa metálica e vedadas com a parte externa do tubo por no
mínimo três passes de fita impermeável.
• As unidades/sistemas de água potável não devem ser recobertas internamente com
cera, óleo, anticongelante ou materiais tóxicos ou qualquer outro material de
conservação que podem pôr em risco a saúde do pessoal consumidor dessa água;
• As unidades isoladas, quando sua isolação é exposta a danos durante o
armazenamento, devem ser protegidas com placas de compensado de 10 mm;
• Os mancais devem ser lubrificados de acordo com as instruções do fabricante;
• As dobradiças de portas devem ser lubrificadas, e os niples e elementos de fixação
engraxados;

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• As extremidades chanfradas preparadas para solda devem ser protegidas com


inibidor de ferrugem e devem ser cobertas para proteção contra materiais estranhos e
danos ao chanfro;
• Todas as superfícies expostas à solda e a respingos de esmerilhamento devem ser
protegidas com mantas de fibra de vidro aluminizadas ou material similar resistente
ao fogo;
• No caso de equipamentos e sistemas tubulares, se for necessário usar água para
limpeza ou para teste hidrostático, a água deve ser drenada completamente e os
equipamentos secados com sopro de ar seco e sem óleo. Para a preservação após o
teste, deve-se usar internamente vapor inibidor de corrosão ou nitrogênio;
• Todas as válvulas devem ser preservadas em ambas as posições aberta e fechada e
válvulas fornecidas para estoque devem ser preservadas para longo tempo de
armazenamento;
• Hastes de válvulas expostas devem ser recobertas com fita lubrificada, lubrificante à
base de Teflon, fita vulcanizante ou material semelhante.
• Todos os equipamentos, em caso de movimentação com veículo de içamento deve
ser içado, preferencialmente, em Olhais ou em locais estabelecidos pelo fabricante do
mesmo.
• A SINOSTEEL não oferece garantia em casos de defeitos ou avarias causadas por
operação inadequada, negligência, imprudência e/ou imperícia no manuseio
provocadas por qualquer ação do Cliente que não esteja de acordo com as
orientações contidas nesse Manual sem a sua prévia autorização.

4.0 PRESERVAÇÃO DE EQUIPAMENTO ELÉTRICO/ELETRÔNICO -


GENERALIDADES

As seguintes instruções devem ser observadas:

• Material ou equipamento elétrico e eletrônico exposto à umidade deve ser protegido


com dessecante ou com vapor inibidor de corrosão;
• Deve-se tomar especial precaução em relação a aquecedores elétricos de acordo
com as instruções de preservação do FORNECEDOR;

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• O FORNECEDOR deverá determinar qual o equipamento elétrico ou eletrônico que


requer prevenção contra corrosão durante o transporte e armazenamento. As
medidas de prevenção contra corrosão não deverão prejudicar a boa funcionalidade e
usabilidade do produto;
• Os eixos de motores elétricos e selos mecânicos devem ser protegidos com fitas
lubrificadas, lubrificantes à base de silicone e fitas vulcanizadas ou similares;
• Os motores com potência menor que 100 hp embarcados soltos deverão ser
embalados em sacos plásticos herméticos contendo uma carga de dessecantes com
vida útil mínima de seis meses antes da recarga. Os motores embalados deverão ser
em seguida encaixotados individualmente;
• O montador deve verificar se os aquecedores anticondensação de equipamentos
elétricos são ativados assim que ligados eletricamente com segurança;
• Todos os aquecedores de motores, geradores, painéis, etc., devem ser energizados
durante as fases de armazenamento e instalação;
• A resistência do isolamento deve ser medida em motores, aquecedores, geradores,
conversores e transformadores dentro de um período máximo de um mês da data de
entrega;
• Toda extremidade de cabo não acabada deve ser selada com luva termo retrátil ou
capa retrátil;
• Todas as entradas de cabo sobressalente abertas em painéis e caixas devem ser
tampadas;
• As gaxetas e anéis O-Ring em equipamentos elétricos e eletrônicos devem ser
lubrificados com vaselina neutra ou similar.

5.0 PRESERVAÇÃO DE INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS

Deverão ser observadas as seguintes instruções:

• Os instrumentos devem ser protegidos e vedados com manta de fibra de vidro


aluminizada de no mínimo 0,3 kg/m² e selada, ou similar;

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• Todo equipamento de instrumentos eletrônicos deverá ser protegido com dessecante


ou vapor inibidor de corrosão;
• O equipamento deve ser embalado em engradado vedado à poeira, resistente à
umidade e substancial o suficiente para resistir ao meio escolhido para o transporte,
armazenamento e manuseio na obra e para evitar danos ao equipamento;
• Embalagens com papel bolha resistente ao choque devem ser usadas quando
necessário;
• Os instrumentos devem ser reforçados internamente de maneira adequada utilizando
material macio de embalagem para evitar danos de partes móveis durante o
manuseio;
• Todas as partes móveis de instrumentos tais como ponteiros, deslocadores, etc.,
devem ser bloqueadas e vedadas quando da preparação para o embarque;
• Todas as tampas e portas de unidades devem ser apropriadamente fechadas e
vedadas. Se a unidade é protegida com instrumento de purga com ar, a pressão e a
umidade recomendadas devem ser mantidas;
• Todas as extremidades abertas de tubulação hidráulica ou pneumática devem ser
providas de tampas de aço ou plugues maciços de aço, de característica metalúrgica
igual à do componente que está sendo tampado ou plugado. Plugues não metálicos
não devem ser usados;
• Todas as dobradiças, tampas roscadas e elementos de fixação devem ser
engraxados;
• Gaxetas e anéis O-Ring em instrumentos de equipamentos devem ser lubrificadas
com gel de glicerina ou similar;
• Todas as extremidades de cabos não acabadas devem ser protegidas, com luva
termo retrátil ou capa retrátil;
• Todas as entradas de cabo sobressalente em painéis e caixas devem ser plugadas;

6.0 MOTORES

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6.1 INTRODUÇAO

As instruções para armazenagem prolongada, descritas a seguir são validas para motores
com armazenamento prolongado e / ou períodos de parada prolongada anterior ao
comissionamento

6.2 GENERALIDADES

A tendência existente, especialmente durante a construção da planta, para armazenar os


motores por um período prolongado antes do comissionamento ou instalar imediatamente
algumas unidades, resulta no fato que os motores são expostos a influências que não
podem ser avaliadas com antecedência para este período de tempo.

O stress (atmosférico, químico, térmico, mecânico) imposto ao motor, que pode acontecer
durante manobras de armazenamento, montagem, testes iniciais e espera até o
comissionamento de diferentes formas, é difícil avaliar.

Outro fator essencial é o transporte. Por exemplo: o contratante geral pode transportar o
motor ou unidade completa com motor como transporte conjunto para local de instalação.

Os espaços vazios do motor (interior do motor, rolamentos e interior da caixa de ligação) são
expostos ao ar atmosférico e flutuações de temperatura. Devido à umidade do ar, possível a
formação de condensação e dependendo de tipo e grau de contaminação de ar, substâncias
agressivas podem penetrar nesses espaços. Como consequência depois de períodos
prolongados, os componentes internos como rolamentos, podem enferrujar, a resistência de
isolamento pode diminuir a valores abaixo dos admissíveis e o poder lubrificante nos
mancais é adversamente afetado.

Esta influência aumenta o risco de dano antes do comissionamento da planta.

Para manter a garantia do fabricante, deve ser assegurado que as medidas preventivas
descritas nestas instruções, como: aspectos construtivos, conservação, embalagem,
armazenamento e inspeções, sejam seguidos e registrados.

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6.3 LOCAL DE ARMAZENAGEM

Para proporcionar as melhores condições de armazenagem ao motor durante longos


períodos de armazenagem, o local de armazenagem deve obedecer rigorosamente aos
critérios descritos nos itens a seguir.

Armazenagem Interna

• O ambiente deve ser fechado e coberto;


• O local deve estar protegido contra umidade, vapores, descarga de fumo agressivo,
roedores e insetos.
• Não deve apresentar gases corrosivos, tais como: cloro, dióxido de enxofre ou ácidos;
• Não deve apresentar severas vibrações continuas ou intermitentes.
• Possuir sistema de ventilação com filtro;
• Temperatura ambiente (5° C < t < 60 °C), não devendo apresentar flutuação de
temperatura súbita;
• Umidade relativa do ar <50%;

• Possuir prevenção contra sujeira e depósitos de pó;


• Possuir sistema de detecção de incêndio.
• Deve estar provido de eletricidade para alimentação das resistências de aquecimento
e Iluminação.
• Caso algum destes requisitos não seja atendido pelo ambiente de armazenagem, é
necessário que proteções adicionais sejam incorporadas na embalagem do motor
durante o período de armazenagem, conforme segue:
• Caixa de madeira fechada ou similar com instalação que permita que as resistências
de aquecimento sejam energizadas;
• Se existe risco de infestação e formação de fungo, a embalagem deve ser protegida
no local de armazenamento borrifando ou pintando-a com agentes químicos
apropriados.
• A preparação da embalagem deve ser feita com maior cuidado por uma pessoa
experiente. A empresa contratada para esta finalidade deve ser responsável pela
embalagem da máquina.

Armazenagem Externa

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• A armazenagem externa do motor (ao tempo) não é recomendada.


• Caso a armazenagem externa não puder ser evitada, o motor deve estar
acondicionado em embalagem específica para esta condição, conforme segue:
• Para armazenagem externa (ao tempo), além da embalagem recomendada para
armazenagem interna, deve-se cobrir completamente esta embalagem com uma
proteção contra poeira, umidade e outros materiais estranhos, utilizando uma lona ou
plástico resistente.
• Posicione a embalagem em engradados, feixes de madeira ou fundações que
garantem a proteção contra a umidade da terra.
• Impeça a embalagem de se afundar na terra.
• Depois que a máquina estiver coberta, um abrigo deve ser erguido para proteger da
chuva direta, neve e calor excessivo do sol.

Importante - É recomendável conferir as condições do local de armazenagem e a condição


dos motores conforme plano de manutenção durante longos períodos de armazenagem,
descrito neste manual.

6.4 PEÇAS SEPARADAS

Caso tenham sido fornecidas peças separadas (caixas de ligação, trocador de calor, tampas,
etc..) estas peças deverão ser embaladas conforme descrição acima. A umidade relativa do
ar dentro da embalagem não deve exceder 50% até que a máquina seja desempacotada.

6.5 RESISTÊNCIA DE AQUECIMENTO

As resistências de aquecimento do motor devem ser energizadas durante o período de


armazenagem para evitar a condensação de umidade no interior do motor, mantendo assim
a resistência de isolamento dos enrolamentos em níveis aceitáveis.

A resistência de aquecimento do motor deve ser obrigatoriamente ligada quando o mesmo


estiver armazenado em local com temperatura < 5°C e umidade relativa do ar > 50%.

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6.6 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO

Durante o período de armazenagem, a resistência de isolamento dos enrolamentos do motor


deve ser medida e registrada a cada 3 meses e antes da instalação do motor.

- Eventuais quedas no valor da resistência de isolamento devem ser investigadas.

6.7 SUPERFÍCIES USINADAS EXPOSTAS

Todas as superfícies expostas (por exemplo, a ponta de eixo e flanges) são protegidas na
fábrica com um agente protetor temporário (inibidor de ferrugem).

- Esta película protetora deve ser reaplicada pelo menos a cada 6 meses. Quando esta for
removida e/ou danificada, deve-se fazer a mesma ação preventiva.

Produtos Recomendados:

- Dasco Guard 400 TX AZ, Fabricante: D.A. Stuart Ltda ou

- TARP, Fabricante: Castrol.

6.8 MANCAIS

Mancais de Rolamento Lubrificado a Graxa

Os rolamentos são lubrificados na fábrica para realização dos ensaios no motor.

Durante o período de armazenagem, a cada dois meses deve-se retirar o dispositivo de


trava do eixo e girar o eixo manualmente para conservar o mancal em boas condições.

Após 6 meses de armazenagem e antes da entrada em operação, os rolamentos devem ser


relubrificados (conforme instruções do manual do fabricante).

Caso o motor permaneça armazenado por um período maior que 2 anos, os rolamentos
deverão ser lavados, inspecionados e relubrificados (conforme instruções do manual do
fabricante).

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Mancal de Rolamento Lubrificado a Óleo

- Dependendo da posição, o motor pode ser transportado com ou sem óleo nos mancais.

- O motor deve ser armazenado na sua posição original de funcionamento e com óleo nos

mancais;

- O nível do óleo deve ser respeitado, permanecendo na metade do visor de nível.

- Durante o período de armazenagem, a cada dois meses deve-se retirar o dispositivo de


trava do eixo e girar o eixo manualmente para conservar o mancal em boas condições.

- Após 6 meses de armazenagem e antes da entrada em operação, os rolamentos devem


ser relubrificados (conforme instruções do manual do fabricante).

- Caso o motor permaneça armazenado por um período maior que 2 anos, os rolamentos
deverão ser lavados, inspecionados e relubrificados (conforme instruções do manual do
fabricante)

Mancal de Deslizamento (Bucha)

Dependendo da posição, o motor pode ser transportado com ou sem óleo nos mancais e
deve ser armazenado na sua posição original de funcionamento com óleo nos mancais;

O nível do óleo deve ser respeitado, permanecendo na metade do visor de nível.

Durante o período de armazenagem, a cada dois meses deve-se retirar o dispositivo de


trava do eixo e gira-lo a uma rotação de 30 rpm para recircular o óleo e conservar o mancal
em boas condições.

Caso não seja possível girar o eixo do motor, o procedimento a seguir deve ser utilizado
para proteger internamente o mancal e as superfícies de contato contra corrosão:

- Drene todo o óleo do mancal;

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- Desmonte o mancal (conforme instruções do manual do fabricante).

- Limpe o mancal;

- Aplique o anti-corrosivo (ex.: TECTIL 511, Valvoline ou Dasco Guard 400TXAZ) nas
metades superiores e inferiores do casquilho do mancal e na superfície de contato no eixo
do motor;

- Monte o mancal, (conforme instruções do manual do fabricante);

- Feche todos os furos roscados com plugs;

- Sele os interstícios entre o eixo e o selo do mancal no eixo através da aplicação de fita
adesiva a prova d’água;

- Todos os flanges (ex.: entrada e saída de óleo) devem estar protegidas com tampas cegas;

- Retire o visor superior do mancal e aplique com spray o anti-corrosivo no interior do


mancal;

- Coloque algumas bolsas de desumidificador (sílica gel) no interior do mancal. O


desumidificador absorve a umidade e previne a formação de condensação de água dentro
do mancal;

- Feche o mancal com o visor superior.

Em casos em que o período de armazenagem for superior a 6 meses.

- Repita o procedimento descrito acima;

- Coloque novas bolsas de desumidificador

(sílica gel) dentro do mancal

Em casos em que o período de armazenagem for maior que 2 anos.

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- Desmonte o mancal

- Preserve e armazene as peças do mancal.

6.9 ESCOVAS

As escovas dos motores de anéis devem ser levantadas nos porta-escovas, pois não devem
permanecer em contato com os anéis coletores durante o período de armazenagem,
evitando assim a oxidação dos anéis coletores.

Antes da instalação e comissionamento do motor, as escovas devem voltar à posição


original.

6.10 CAIXA DE LIGAÇÃO

Quando a resistência de isolamento dos enrolamentos do motor for verificada, deve-se


inspecionar também a caixa de ligação principal e demais caixas de ligação, especialmente
nos seguintes aspectos:

O interior deve estar seco, limpo e livre de qualquer deposito de poeira.

Os elementos de contato devem estar isentos de corrosão.

As vedações devem estar em condições apropriadas.

As entradas dos cabos devem estar corretamente seladas.

Se algum destes itens não estiver correto, uma limpeza ou reposição de peças deve ser
realizada.

6.11 PLANO DE MANUTENÇÃO DURANTE A ARMAZENAGEM

Durante o período de armazenagem, a manutenção do motor deverá ser executada e


registrada de acordo com o plano descrito na tabela abaixo:

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Figura 1 – Plano de manutenção do motor

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7.0 MOTOREDUTORES

7.1 CUIDADOS GERAIS

Serão embalados em engradados. No recebimento deve se proceder a uma verificação do


motor e da embalagem quanto a eventuais quebras, avarias, entrada de água, etc. O
armazenamento deverá ser feito em lugar coberto e seco, isento de poeira e gases
corrosivos.

Os motores são fornecidos com lubrificação suficiente para o funcionamento inicial e


proteção dos mancais contra a oxidação durante o período de estocagem. Há a
possibilidade de separação do óleo utilizado na composição da graxa, indo este se acumular
na parte inferior da caixa do mancal. A fim de evitar esse problema, o eixo do motor deverá
ser girado manualmente algumas voltas a cada 30 dias, permitindo com isso que a graxa
recircule dentro dos mancais, evitando pontos de oxidação.

Mensalmente deverá ser efetuada a medição da resistência de isolação durante 1 minuto


com um "megômetro" de 500 volts para motores de baixa tensão. As leituras da resistência
da isolação devem ser confrontadas com as especificações do fabricante. Havendo
necessidade, deve-se efetuar a checagem dos rolamentos, também de acordo com as
instruções do fabricante.

Recomendamos manter um registro mensal das medições acima, a fim de permitir a


avaliação do estado dos motores em qualquer ocasião.

7.2 ARMAZENAGEM POR LONGOS PERÍODOS

Para armazenagem por longos períodos, devem-se seguir os cuidados, conforme o local de
armazenagem:

• Local coberto, protegido contra chuva e vibrações.

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- Para este tipo de local, o motoredutor deverá ser embalado em recipientes com sílica gel e
indicador de umidade vedado na chapa plástica. Protegido contra danos causados por inseto
e mofo, através de tratamento químico. O motoredutor poderá ser mantido nessas condições
até um máximo de 3 anos com verificação regular da embalagem e do indicador de umidade
(umidade relativa do ar <50%).

Local coberto e fechado, com temperatura e umidade do ar constantes (5°C < tamb < 60°C),
<50% de umidade relativa do ar). Protegido contra variações de temperatura repentinas e
ventilação controlada com filtro (livre de pó ou sujeira). Sem a intervenção de vapores
agressivos e vibrações. Protegido contra danos causados por insetos.

- Para este tipo de local a embalagem poderá ser aberta e o motoredutor poderá ser mantido
nessas condições por 02 anos ou mais fazendo inspeções regulares. Na inspeção, verificar
a limpeza e os danos mecânicos. Verificar se a proteção anti-corrosiva está intacta.

A embalagem deve ser realizada por empresa experiente, utilizando materiais qualificados
para embalagem em aplicações específicas.

8.0 REDUTORES

Se forem montados em bases de acionamento ou no equipamento, não serão embalados. A


armazenagem deve ser feita em local coberto e seco, isento de poeira ou gases corrosivos.

Cada unidade é provida de fábrica com lubrificação para proteger as partes internas contra a
oxidação por um período que vai de 3 meses (armazenado ao tempo) a 1 ano (em local
coberto e sem umidade). Se o redutor for estocado por um período maior do que o acima
exposto, só poderá sê-lo em local coberto e seco e deverá estar preenchido com óleo.

Os redutores poderão apresentar pequenos vazamentos de óleo nos retentores, nas juntas
das tampas de inspeção ou ainda nos drenos, que podem ser provocados pelo aumento da
pressão interna (devido à elevação da temperatura ambiente, se os respiros estiverem
obstruídos) ou por parafusos soltos. Portanto, se houver indícios de vazamentos, verificar se
os respiros estão desobstruídos e se os bujões de escoamento ou parafusos das tampas

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estão devidamente apertados. Independente da marca do redutor ou do local de estocagem


recomenda-se a cada 3 meses girar manualmente o eixo de entrada algumas voltas para
recircular o lubrificante (óleo ou graxa) nos rolamentos ou mancais.

Caso o redutor fique estocado por um período superior a 3 meses, dever-se-á verificar se o
tipo de óleo lubrificante é o adequado para o período de estocagem previsto.

Armazenagem de redutores inativos

1. Para armazenagem dos redutores em ambientes abrigados:

- Aplicar o anti-corrosivo solúvel em óleo, exemplos:

• -Mobilarma 524
• -Promax Bardahl Maxlub ACA
• -Unichemicals Uniterm-ADOL-R

Remover o respiro e substituir por plug roscado.

Utilizar veda-rosca.

Remover a vareta de óleo e selar o furo.

Proteger as pontas dos eixos com verniz protetivo e aplicar graxa em abundância nas
graxeiras dos alojamentos dos retentores.

Se o redutor possuir sistema de resfriamento a água, drenar toda umidade do sistema e


vedar as conexões.

Inspecionar os redutores a cada 6 meses ou com maior frequência, dependendo do


ambiente, e reaplicar o anticorrosivo, se necessário.

2. Para armazenagem em ambientes descobertos:

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Os redutores devem preferencialmente ser estocados em ambiente coberto, seco e


ventilado. Na absoluta impossibilidade, as seguintes providências são recomendadas:

Os redutores devem ser apoiados sobre blocos ou pallets.

Construir um tapume em torno do redutor e cobrir com lona, deixando a parte inferior aberta
para permitir ventilação. Não encostar diretamente a lona no redutor, observando distância
adequada para circulação de ar.

Aplicar o anticorrosivo conforme descrito acima e proteger a unidade conforme item 1.

Inspecionar os redutores a cada 3 meses, reaplicando o produto, se necessário.

Os redutores devem permanecer vedados firmemente até serem colocados em operação,


para prevenir a evaporação do agente de proteção anti-corrosiva VCI.

9.0 ACOPLAMENTOS

Normalmente os acoplamentos são montados nas pontas de eixo do motor, redutor ou


tambor motriz. Portanto, são embalados junto com esses componentes. Quando forem
embarcados em separado, deverão ser embalados em caixas revestidas internamente com
papel parafinado.

Se for peça avulsa, deverá ser armazenada em local coberto. Caso esteja montado em
algum componente, serão obedecidas as recomendações de armazenagem desse
componente.

Quando estiver montado em algum componente ao tempo, deverá ser inspecionado


mensalmente a fim de verificar se a graxa está protegendo o acoplamento contra a
oxidação.

9.1 ACOPLAMENTOS HIDRODINÂMICOS

Preencher o acoplamento com óleo SAE 20W20 até acima do centro de rotação e rodar o
externo de forma que o cubo de saída (lado redutor) dê ao menos uma volta. Escoar o óleo.

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Pulverizar protetivo sobre as peças polidas metálicas na parte externa e embalar o


acoplamento com filme de polietileno.

Verificar e reaplicar a cada 6 meses.

9.2 VARIADORES DE VELOCIDADE HIDRODINÂMICOS

Os variadores de velocidade hidrodinâmicos serão embarcados em um estrado na posição


de instalação encapsulados em folhas de plástico, juntamente com bolsas dissecantes para
absorver a umidade. Máquinas embaladas dessa maneira poderão ser armazenadas por um
período de até 24 meses num ambiente fechado e seco, sendo que para isto a folha de
plástico não poderá ser cortada ou danificada.

Para casos de transporte, suspenda o variador somente pelos pontos de suspensão


marcados na etiqueta. Os pontos de suspensão do variador são previstos apenas para
suportarem o seu peso próprio de modo que não devem ser elevados com carga de óleo.

Utilizar somente elementos de elevação de acordo com as regras de segurança.

Transporte os variadores somente na condição amarrado e apoiado num estrado ou dentro


de uma caixa, sempre apoiado numa base sólida e nivelada. Apoiar somente nos pés da
carcaça ou do reservatório.

10.0 FREIOS E AGARRA TRILHOS

10.1 FREIOS, AGARRA TRILHOS, PAINÉIS DE COMANDO PNEUMÁTICO,


UNIDADES HIDRÁULICAS, DISCOS, CUBOS E ACOPLAMENTOS:

Esses equipamentos são embalados em engradados de madeira revestidos internamente


com lençol plástico. As peças que não tem pintura recebem uma fina camada de óleo para
maior resistência a oxidação.

No caso das Unidades Hidráulicas, as mesmas são transportadas sem óleo.

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Quando do recebimento dos equipamentos, caso seja necessário abrir as embalagens para
conferência, após o manuseio das peças deve-se aplicar novamente uma camada de óleo
ou protetivo ceroso (Tectyl 506 ou similar) nas partes sem pintura e novamente embalados
mantendo-se as condições originais de proteção até a montagem final em campo.

10.2 TUBULAÇÃO EM GERAL: TUBOS DE COBRE, AÇO CARBONO, INOX OU AÇO


GALVANIZADO.

Tubulações geralmente são fornecidas sem tratamento. Para transporte marítimo ou para
longos períodos armazenados ao tempo, se faz necessário uma proteção contra oxidação
através de pulverização de óleo e vedação com capas plásticas.

Proteção interna dos tubos: Tubulação de cobre, de aço inoxidável ou aço galvanizado não
necessitam proteção contra oxidação.

Para a tubulação de aço carbono se faz necessário uma proteção com óleo (pode ser o óleo
de trabalho da tubulação).

Para transporte os tubos são amarrados em feixes para evitar que se soltem durante a
viagem ao seu destino. Quando do recebimento deve-se tomar cuidado para não amassar
os tubos durante o manuseio e armazenagem dos mesmos.

10.3 PAINÉIS DE COMANDO ELÉTRICO, FONTE DE ALIMENTAÇÃO,


CONVERSORES E PEÇAS AVULSAS:

Esses componentes são embalados em caixas de papelão e com as devidas proteções


inerentes à fragilidade dos mesmos. As peças avulsas, como manômetro, pressostatos,
válvulas, etc., são envoltas em plástico tipo bolha e acondicionadas nas caixas de papelão
com papel picado ou outro material adequado em volta, para maior proteção.

Na armazenagem não colocar caixa de madeira em cima de caixas de papelão.

O empilhamento deve ser, preferencialmente, de 4 caixas.

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10.4 REGRA GERAL PARA ARMAZENAGEM DOS EQUIPAMENTOS:

Todos os equipamentos devem ser guardados em local seco, fora dos corredores de
circulação de veículos. Os símbolos de advertência como “Frágil”, “Este lado para cima”,
“Não molhar”, etc. devem ser respeitados visando a integridade dos equipamentos e a
garantia de que os mesmos chegarão ao destino final em plenas condições de utilização.

Para transporte das caixas pode-se utilizar os meios disponíveis no local, como talhas ou
empilhadeira para içamento, carrinhos apropriados para esse fim, etc., desde que se tomem
os devidos cuidados indicados para cada produto, conforme os símbolos de advertência
estampados em cada caixa.

Para transporte marítimo ou armazenagem em locais próximos ao litoral é aconselhável


colocar dentro das embalagens uma porção de “Silicagel” em quantidade compatível com o
volume da caixa, para absorver a umidade do ar, típica desses ambientes.

O prazo máximo de armazenagem é de aproximadamente 4 meses. Após esse prazo é


aconselhável abrir as embalagens e verificar o estado geral dos produtos.

Para as peças sem pintura (freios, discos, cubos, etc) deve-se aplicar nova camada de óleo
ou protetivo ceroso (Tectyl 506 ou similar) para evitar a oxidação.

Para os equipamentos mecânicos em geral (freios, atuadores eletro-mecânicos, etc.), após


um longo período de armazenagem se faz necessário lubrificar as partes móveis com graxa
ou óleo adequado antes de sua utilização (ver o manual de cada produto).

11.0 CILINDROS HIDRÁULICOS

11.1 ARMAZENAMENTO E MANUSEIO

Ao armazenar um cilindro hidráulico deve ser feita a distinção entre armazenamento por
curto ou por longo prazo. O armazenamento por curto prazo deve ser entendido como
armazenamento por um período máximo de três meses após entrega do cilindro. Todos os
outros casos devem ser entendidos como armazenamento por longo prazo.

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11.2 CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO

O cilindro deverá ser protegido contra a influência direta do tempo e ser armazenado em
condições secas e bem ventilado. Deve haver prevenção contra a ocorrência de
condensamento, assim como a presença de vapores corrosivos.

A parte da haste do pistão que se estende além do revestimento do cilindro precisa ser
protegida contra corrosão, embrulhando-a em Densoband e cobrindo com papel Branorost
para prevenir a perda da graxa em temperaturas mais elevadas. Posteriormente a haste do
pistão precisa ser embalada em Lamiflex para protegê-la contra danos mecânicos.

11.3 ARMAZENAMENTO POR CURTO PRAZO

Para armazenamento por curto prazo, ou seja, um período que não deverá exceder três
meses, não é necessárias medidas especiais. O cilindro deverá ser mantido em sua
embalagem original.

11.4 ARMAZENAMENTO POR LONGO PRAZO

Para armazenamento por longo prazo deverão ser obedecidas as condições gerais de
armazenamento. Adicionalmente o cilindro deverá ser suprido internamente com um fluido
anticorrosivo. Este fluido deve ser compatível com as vedações usadas e o fluido hidráulico
utilizado no sistema hidráulico, no qual o cilindro será montado.

O cilindro precisa estar preenchido com o fluido hidráulico em 80% de seu volume. Como
exigência mínima, a limpeza do fluido deverá satisfazer a classe 8 de acordo com NAS
1638. Se for usado óleo mineral, deverá ser adicionado Shell VSI concentrado 8235 numa
quantidade total de 2% do volume de óleo. Para todos os outros fluídos deverá ser
consultado o fornecedor como opção e a necessidade de usar um inibidor de espaço de
vapor. No caso de Erifon 818, fabricado por Marston Bently Ltd., não é necessária adição
complementar.

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Antes de utilizar o cilindro é recomendável esvaziar o óleo e encher com óleo novo, já que
dependendo dos aditivos, o óleo antigo pode ter ficado ácido com o resultado da adição do
concentrado VSI.

As partes desprotegidas, como superfícies de equipamentos ou interfaces mecânicas


precisam ser protegidas com Tectyl Valvoline 894.

Os pontos de conexão de óleo deverão ser vedados usando um plugue revestido de aço de
boa qualidade com vedação ou flanges de aço, revestidos com um O-Ring.

Mancais esféricos ou outros tipos de mancais deverão ser protegidos com Densoband e
depois serem embalados em plástico para protegê-los contra vapor.

Um raspador de gelo de bronze pode ser montado separadamente na haste. Os parafusos


de fixação serão embalados em separado com os itens fornecidos.

Os cilindros devem preferencialmente serem estocados na posição vertical. Diante da


impossibilidade de serem estocados verticalmente, se estocados horizontalmente devem ser
sobre dois suportes e virados entre 45º e 180º a cada três meses.

11.5 EXIGÊNCIAS PARA CONDIÇÕES ÓTIMAS

Para manter o cilindro em condições ótimas durante o período de armazenamento, deverão


ser cumpridas as seguintes exigências:

• O cilindro deverá sofrer uma inspeção anual, durante a qual deverá ser levado em
conta o que segue:
• Preservação;
• Inspeção de danos e corrosão
• Fluido hidráulico, verificar a oxidação ou acidificação
• Inspeção e lubrificação dos mancais esféricos que não são livres de manutenção

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Além disso, o cilindro deverá ser submetido a um movimento para dentro e para fora por
algumas dezenas de milímetros para prevenir as vedações contra adesão.

Dependendo do resultado deverá ser efetuada uma ação corretiva.

11.6 VERIFICAÇÃO DA CAPACIDADE DE USO

Caso um cilindro permaneça em estoque por mais de um ano ou não for possível colocar em
prática as condições de armazenamento especificadas nos parágrafos acima de maneira
satisfatória, antes de colocar o cilindro em operação, o mesmo deverá ser submetido a uma
inspeção cuidadosa, devendo a sua capacidade de uso ser confirmada através de um teste
funcional.

Este teste funcional deverá consistir de:

Aplicação de pressão ao cilindro (aproximadamente 30 Bar) durante um período de 10


minutos para estabelecer a existência de vazamento interno ou externo e movimentos
hidráulicos para dentro e para fora do mesmo.

Caso um teste funcional tenha sido efetuado no cilindro dentro do período de um ano a partir
da data da colocação em operação o procedimento de teste não precisa ser repetido.
Condição para isto é que, baseado nos resultados, não tenha sido necessário efetuar
nenhuma ação corretiva.

11.7 MANUSEIO

Para o transporte ou levantamento do cilindro deverão ser seguidas as seguintes instruções:

O cilindro deverá ser transportado em posição horizontal, descansando em blocos de


madeira e, se possível, na embalagem original.

Use uma linga de içamento macia para evitar danos à conservação. O uso de correntes e
elos de suspensão somente é permitido se forem usadas alças de içamento montadas no
cilindro.

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Providencie uma estrutura estável para os dispositivos de levantar as lingas. Se necessário


utilize um equalizador. O centro de gravidade do cilindro pode ser determinado
experimentalmente.

11.8 UNIDADES HIDRÁULICAS

Deverão ser armazenados em local seco, isento de poeira, isento de agentes corrosivos e
vapores. A unidade deverá ser recoberta por um filme plástico durante o período de
armazenagem e com proteção de sílica-gel p/ proteção da umidade.

12.0 ROLAMENTOS

A avaria precoce de muitos rolamentos é provocada por sujeira, agentes corrosivos e


manuseio inadequado, podendo ser evitada observando-se condições corretas de
armazenagem. A seguir, as condições básicas de proteção dos rolamentos durante sua
estocagem.

12.1 EMBALAGEM

Evitar retirar rolamentos das embalagens, a não ser na hora da montagem. Se a embalagem
for aberta, o rolamento deve ser protegido com filme de polietileno limpo.

12.2 SALA DE ARMAZENAMENTO

Além de limpa e seca, a sala de armazenamento deve ter as seguintes características:

- Isenção de vibrações;

- Sem janelas ou respiros de ar;

- Prateleiras afastadas da janela;

- Temperatura uniforme para longos períodos de estocagem (recomenda-se abaixo de


30°C);

- Umidade relativa do ar de no máximo 60% ou abaixo de 50% diante de ar salino;

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- Picos de variação da umidade relativa do ar de no máximo 70%;

- Uso do desumidificador recomendado.

12.3 EMPILHAMENTO

O tamanho das caixas depende da resistência das mesmas. Não devem ser muito altas pelo
risco de queda e danos às caixas mais baixas:

- Caixas de papelão: altura máxima de 60 cm;

- Caixas individuais: altura máxima de 50 cm.

12.4 POSIÇÃO

- Rolamentos abertos com uma placa de proteção (Z) ou uma placa de vedação (RS1):
posição horizontal.

- Rolamentos com duas placas de proteção (2Z) ou duas placas de vedação (2RS1): posição
vertical.

12.5 ROTATIVIDADE

Os primeiros rolamentos a entrarem no estoque, devem ser os primeiros a sair para


montagem (FIFO).

Para rolamentos com duas placas de proteção (2Z) devem ser observados o prazo de
estocagem de 2 anos e, para os de duas placas de vedação (2RS1), o prazo de
armazenamento de 3 anos.

12.6 REVISÕES PERIÓDICAS

Pelo menos uma vez por ano deve-se fazer uma amostragem em itens com data de
fabricação anterior a 5 anos ou mais, para verificação das condições do óleo protetivo. Isto
pode ser feito na ocasião do inventário. O óleo protetivo recomendado pela SKF é o Anti
Corit 3W – Fuch do Brasil S.A.

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Esses períodos variam com a umidade relativa do ar na região e dependem da temperatura


ambiente:

Figura 2 – Relação entre períodos de estocagem, umidade e temperatura

Se os procedimentos propostos forem seguidos, haverá garantia de que os rolamentos


permanecerão em perfeitas condições por vários anos após a data da embalagem.

12.7 LUBRIFICANTES

Para se atingir a validade indicada na embalagem do produto, este deve ser armazenado em
condições ideais para garantir a integridade das características físico-químicas do produto
de acordo com os itens relacionados abaixo:

Preservação e Manuseio das embalagens sem avarias.

Livre de contaminação por água, pois a água prejudica qualquer tipo de lubrificante.

Livre de contaminação por impurezas. A presença de sujeiras no lubrificante tais como areia,
poeira ou outra matéria estranha ocasiona sempre sérias dificuldades.

Mistura acidental de óleos, embora muito raro consiste na contaminação de um lubrificante


por outro de tipo diferente.

Extremos de temperatura, além da contaminação, os óleos podem estragar-se quando


sujeitos a extremos de temperatura. O ideal é armazená-lo em temperaturas entre 20ºC e
30ºC.

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Armazenagem ao relento, na impossibilidade de evitar-se a armazenagem de lubrificantes


ao relento, devemos observar os cuidados.

Armazenagem em recintos fechados, onde a armazenagem em recintos fechados não


requer precauções rigorosas, exceto no que se refere às verificações periódicas para evitar
a deterioração tanto o produto, como das marcas impressas nos vasilhames. Torna-se
necessário o rodízio da utilização dos tambores, a fim de que os primeiros recebidos sejam
usados primeiros.

Estantes de ferro para empilhar tambores ou de Pallets – estrados de madeiras facilitam a


armazenagem de elevado número de tambores em pequeno espaço disponível.

13.0 ESTRUTURAS EM GERAL

Se a natureza das peças assim o permitir, elas serão colocadas em cima de dormentes ou
sarrafos a fim de se evitar torções ou empenamentos e, ao mesmo tempo, acomodá-las de
maneira a não permitir o acúmulo de água das chuvas e proteger sua pintura.

IMPORTANTE: O empilhamento máximo de treliças soldadas é de 02 (duas) treliças.

Quando do recebimento, as estruturas deverão receber retoques de pintura nas partes


danificadas durante o manuseio e transporte. A oxidação das partes afetadas deverá ser
completamente removida, procurando-se remover também parte da tinta perfeita numa faixa
de aproximadamente 50 mm, por meio de pistola de agulha, lixadeira, escova de aço ou lixa.

Em seguida, toda a poeira e materiais estranhos serão retirados, procurando-se não colocar
as mãos nas áreas limpas e então o primer deverá ser aplicado imediatamente (em hipótese
nenhuma depois de 2 horas). Para aplicação da tinta intermediária e de acabamento, deverá
ser aguardado um tempo mínimo de cura, de acordo com as especificações do fabricante da
tinta.

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Superfícies não pintadas (peças usinadas, chanfros para soldas de obra, etc) também
deverão sofrer limpeza mecânica e aplicação de verniz Tectyl Valvoline 894 ou similar
devendo ser verificadas a cada 30 dias.

14.0 PARAFUSOS, PORCAS E ARRUELAS

Serão embaladas em caixas de madeira fechadas envoltas em sacos plásticos ou de ráfia,


separados por tipos e equipamentos. O armazenamento deverá ser feito em local coberto,
longe de sol ou chuva, pois pode haver dano no tratamento superficial das peças e de
preferência fechado, para evitar extravios.

15.0 CABOS DE AÇO

Serão embalados em engradados quando não estiverem em bobinas, as quais serão


embarcadas sem embalagem. O armazenamento deverá ser feito em local coberto ou
protegido com lona impermeável.

Se o cabo não for utilizado num período de 5 meses, deverá ser protegido contra oxidação
com lubrificante C-6F da CIMAF. Quando o cabo for posto em uso, o excesso de lubrificante
protetor deve ser removido mecanicamente.

16.0 TELHAS E CHAPAS GALVANIZADAS

Para se evitar manchas causada por ferrugem “branca”, siga estas instruções quando do
recebimento do material e armazenamento.

Não proceda ao descarregamento das telhas ou chapas sob chuva. O material deve ser
transportado coberto.

Não permita que a umidade permaneça entre as superfícies das chapas. Enxugue
imediatamente os locais úmidos.

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Armazene em local coberto com ventilação. Cuide para que não exista contato com o solo.
Não armazenar ao tempo mesmo que protegido com lona. Não posicionar em locais abertos
com a parte convexa para baixo.

Não manter as telhas ou chapas galvanizadas em contato com metais mais pesados.
Exemplo: aço, ferro, estanho, latão, bronze, etc.

17.0 TAMBORES E MANCAIS

Todos os tambores serão embalados em engradados de madeira. No caso de mancais


embarcados separados, serão embalados em caixa de madeira fechada, onde os
rolamentos estarão com a embalagem original de fábrica. Os tambores sem revestimento e
sem mancais poderão ser estocados ao tempo, porém deve-se verificar periodicamente a
camada protetora do eixo para evitar oxidação. Nos demais casos, deverão ser estocados
em local coberto, isento de raios solares ou umidade.

Verificar mensalmente o estado da proteção dos eixos contra a oxidação. Quanto aos
mancais, quando forem embarcados montados nos tambores, conterão graxa à base de lítio
de consistência 2 em todo o rolamento e com a caixa preenchida até a parte inferior do eixo.
Com o passar do tempo, a graxa colocada no rolamento tende a se deslocar para a parte
inferior da caixa do mancal. Deve-se então girar mensalmente o mancal algumas voltas para
permitir a recirculação da graxa, impedindo com isso a ação da oxidação sobre os
rolamentos.

Quanto aos rolamentos embarcados separadamente, estarão com a lubrificação original de


fábrica, sendo que, a cada 3 meses, deve-se verificar o estado da proteção contra a
oxidação. Caso haja necessidade, relubrificá-los com graxa à base de lítio consistência 2.
Verificar também a caixa do mancal que em caso de necessidade de proteção contra a
oxidação, poderá ser utilizada a mesma graxa do rolamento.

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17.1 ANÉIS DE FIXAÇÃO

Estocagem em local seco e protegido, livre da ação de intempéries. O produto embora


fornecido com um tratamento superficial para permitir a sua estocagem em um período mais
prolongado, pode estar sujeito a ação de corrosão caso exposto à ação ambiental.
Recomenda-se que se o período de armazenagem for superior a dois anos, que os anéis de
fixação antes de serem utilizados, sejam desmontados, limpos e os parafusos lubrificados
com um leve filme de óleo. A Flange deverá ser desmontada, limpa e lubrificada. Estes
produtos não perdem suas características de operação por estarem um longo tempo
estocados.

18.0 ROLETES E CAVALETES

Os roletes serão embarcados desmontados, ou seja, rolos e cavaletes separados.

Os rolos devem ser preferencialmente abrigados em locais cobertos e seco. Se expostos a


intempéries, cobrir com lona plástica, mantendo abertura na parte inferior para ventilação e
aplicar protetivo (verniz, óleo) nas pontas de eixo para evitar corrosão. Girar rolos
manualmente (algumas voltas) a cada 30 dias para redistribuir a graxa no rolamento e no
sistema de vedação. Verificar mensalmente eventuais pontos de oxidação nos rolos e
retocar pintura (cromato de zinco reativo, cor alaranjado segurança).

Rolos com anéis de borracha não devem ser armazenados uns sobre os outros pra evitar a
ovalização.

Os rolos de carga poderão ser embalados conforme o padrão do Fabricante de preferência


em pallets de matéria com os rolos dispostos em formato tipo pirâmide.

Ver anexo – MA-01.

19.0 EIXOS

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Deverão ter sua superfície protegida com verniz ou graxa conforme o caso, em seguida
envolvidos por papel parafinado, sendo depois acondicionados em caixa de madeira,
construída em pinho industrial seco.

O armazenamento deverá ser feito em local coberto, seco e livre de umidade.


Periodicamente (a cada três meses) verificar as condições do verniz ou graxa de proteção

19.1 CORREIAS TRANSPORTADORAS

A embalagem, o manuseio e armazenagem das correias deverão estar de acordo com a


norma NBR 13861.

19.2 REQUISITOS DE EMBALAGEM

As correias transportadoras podem de um modo geral, ser afetadas por óleos, graxas,
solventes, luz solar, temperatura, umidade, etc., devendo, portanto, ser preferencialmente
armazenadas em locais cobertos, frescos e de umidade relativa do ar não muito alta. Deve-
se considerar também que alguns roedores podem atacar as correias.

As correias devem ser armazenadas em carretéis apropriados ou estrados tipo “U” afastadas
do solo, conforme mostrado abaixo:

Estrado tipo “U” Carretel autoportante

Figura 3 – Armazenamento das correias

Pequenos trechos podem ser estocados abertos, também afastados do solo por estrados.

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Qualquer que seja o método, as correias nunca devem entrar em contato direto com o piso,
sanfonar ou ser apoiadas pelas bordas.

As correias mal estocadas, ou após longo tempo de estocagem podem se apresentar,


principalmente na primeira volta, quebradiças, sem sua elasticidade característica. Neste
caso, antes de usá-las é necessário cortar fora a parte danificada.

O melhor sistema de armazenagem é proporcionado pelo carretel autoportante, pois garante


não somente a proteção adequada, mas também fácil desenrolar.

Correias curtas e correias sem fim devem ser guardadas em prateleiras, sem peso em cima.
Nas correias sem fim, deve se manter grandes raios de curvatura para que não haja danos à
carcaça. É conveniente a colocação de peças de formato curvo que garantam a curvatura da
correia.

19.3 TEMPO DE ARMAZENAGEM

A armazenagem prolongada e inadequada pode alterar as características das correias,


principalmente da sua cobertura, que pode apresentar-se quebradiça, com trincas e sem a
sua elasticidade natural. A adesão da cobertura à carcaça, também pode se tornar
deficiente.

Em ambiente externo, os danos podem ocorrer mais rapidamente. Se as correias não


estiverem devidamente engradadas, devem ser cobertas por plástico opaco ou lona
impermeável. Se, porém, houver o acúmulo de umidade no seu interior, a embalagem deve
ser removida e recolocada após secagem.

O Fornecedor deve orientar o usuário quanto aos períodos longos de armazenagem, porém
na falta dessas informações deve-se seguir as orientações da tabela abaixo:

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Figura 4 – Período de armazenagem de correias

Em períodos longos de armazenagem o rolo deve ser girado ocasionalmente para evitar que
o peso próprio da correia não provoque uma pressão constante sempre na mesma área, o
que poderia causar danos localizados.

19.4 EMBALAGEM

As embalagens das correias devem ser classificadas nas três seguintes categorias:

Uso imediato: adequada a manter a correia em perfeitas condições durante o prazo de pelo
menos 90 dias, esteja a correia em ambiente protegido, exposta ao sol ou sob ação de
intempéries.

Estocagem de longo prazo: adequada a manter a correia em perfeitas condições durante o


prazo de pelo menos três anos, devendo, entretanto, o usuário seguir as recomendações do
fornecedor para armazenagem de longo prazo.

Transporte especial: adequada a manter a correia em perfeitas condições durante o prazo


de pelo menos três anos, devendo, entretanto, permitir o transporte marítimo e manuseio em
porões de navios e portos. Nesse caso, a embalagem deve possuir uma estrutura protetora
em aço, sendo o fechamento total da embalagem feito também por chapas de aço ou outro
material adequado.

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As correias devem ser fornecidas enroladas, tendo sua ponta inicial presa a um miolo de aço
com ressalto para fixação da ponta, de diâmetro compatível com suas características,
devidamente protegidas para transporte, manuseio e instalação. O ressalto para fixação da
ponta deve ter altura tal que permita o enrolamento da correia em uma espiral contínua. O
fornecedor deve informar qual o comprimento deve ser cortado por ser danificado pelo
processo de fixação da correia no miolo. Este comprimento deve ser descontado do
comprimento adquirido.

Somente é permitido o uso de miolos de madeira em embalagens de até 1500 Kg, tipo uso
imediato.

A embalagem mais simples de uma correia (uso imediato) deve vir com pelo menos um
estrado tipo “U”, para fácil e seguro manuseio pelo usuário.

As correias devem ser enroladas de tal forma que a cobertura superior (aquela em contato
com o material) permaneça do lado externo.

O diâmetro das bobinas deve ser o maior possível, de tal forma a se reduzir o número de
emendas no campo, observando-se as limitações de transporte ou solicitações do usuário.
Recomenda-se também que o diâmetro das bobinas não seja superior a três vezes a largura
da correia, para facilitar o manuseio e garantir a estabilidade da embalagem.

Os miolos devem ter furos de seção quadrada de 210 mm, de acordo com o peso a ser
manuseado.

As correias com carcaça de cabos de aço devem ser fornecidas com carretel autoportante
em aço, exceto quando solicitado de outra forma pelo usuário.

Nas duas faces externas principais da embalagem devem ser marcadas, de forma indelével,
as seguintes informações:

- Logotipo ou nome do fabricante;

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- Identificação da correia (largura, tipo de carcaça, tensão de ruptura e número de lonas,


tipo de cobertura e cobertura superior e inferior em unidades SI);

- Comprimento da correia;

- Massa total do volume em toneladas;

- Massa da correia em quilogramas por metro;

- Mês/ano de fabricação;

- Número de controlo ou lote do fabricante;

- Certificado de ensaio da bobina;

- Seta indicativa do sentido de rotação;

- Número da ordem de compra, número de estoque ou outro dado solicitado pelo cliente.

19.5 RASPADORES

A embalagem será tipo caixa ficando as lâminas dos raspadores protegidas dos raios
solares durante o armazenamento. Deverão ser mantidos em local seco e dentro da caixa,
por se tratar de caldeiraria, é de suma importância que não enferrujem. Conservar sempre
as borrachas protegidas dos raios solares, verificando a existência de deformações

19.6 LIMPADORES E AVENTAIS

A embalagem será em engradado. Devido à existência de tira de borracha, é necessário


armazená-los em local coberto porque a ação dos raios solares acarreta danos a elas,
podendo danificar a correia por ocasião do funcionamento.

Conservar sempre as borrachas protegidas dos raios solares, verificando a existência de


deformações.

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19.7 CORRENTES E RODAS DENTADAS OU ENGRENAGENS

Serão embaladas em engradados ou em caixa fechada de madeira, dependendo do


material. O armazenamento deverá ser em local coberto ou protegido com lona
impermeável.

As correntes deverão ser protegidas com óleo lubrificante a cada 3 meses a fim de evitar
início de oxidação que comprometeria a articulação dos elos. Para rodas dentadas ou
engrenagens, lubrificar as partes usinadas com graxa ou pintá-las com neutrol.

19.8 VÁLVULAS

Serão embaladas em caixa de madeira. O armazenamento deverá ser em local coberto e


seco, isento de poeira e gases corrosivos.

Todo material deverá ser armazenado em local onde não sofra golpes ou quedas. Para os
bicos, filtros e válvulas, armazenar em locais limpos e secos livre de qualquer tipo de contato
com poeira ou chuva. Evitar que qualquer material penetre os espaços internos das válvulas,
bicos e filtros para que não seja comprometida a função de cada item. Cuidar sempre para
que não sejam danificadas as roscas dos materiais de forma que estes possam ser
acoplados sem problemas. Nunca empilhar materiais pesados sobre os materiais fornecidos.

19.9 TUBULAÇÕES

A movimentação dos tubos para carregamento nas carretas ou vagões deve ser feita
suspendendo a tubulação por meio de cintas de borracha, couro, plástico ou lona, com
largura não inferior a 30 cm, superfície lisa sem ressaltos, rebites ou parafusos que possam
danificar o revestimento. Em nenhuma hipótese é permitido suspender os tubos por meio de
cabos de aço, cordas ou correntes.

É de uso comum o emprego de "patolas", ao invés de cintas. As patolas devem ter na parte
que engata na boca do tubo, internamente, uma proteção de metal mole como chumbo ou
fibra, para não danificar os biséis e as bocas dos tubos quando aplicado o esforço de

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suspensão. Devem ter uma largura conveniente para evitar a deformação das bocas do
tubo.

A descarga da tubulação exige os mesmos cuidados que o carregamento. As mesmas cintas


e patolas são usadas tanto na carga como na descarga. Devem ser tomadas precauções no
manuseio dos tubos quando suspensos; é de boa prática amarrar uma corda de sisal na
extremidade, manobrada por um servente, para evitar que o tubo gire e venha a bater no
próprio guindaste ou instalações e estruturas vizinhas.

A tubulação deve ser colocada sobre o estrado das carretas ou vagões em camadas
superpostas separadas por meio de suportes largos para dar uma superfície de apoio
suficiente para que o peso sobre o revestimento não venha provocar trincas ou
esmagamento.

Sobre e sob esses suportes deve ser aplicada uma camada de borracha ou outro qualquer
material que proteja a superfície do revestimento das quinas, asperezas ou ressaltos das
superfícies dos suportes. Os suportes devem ter entalhos côncavos de dimensões
apropriadas para que cada tubo se adapte a esses entalhes, fixando-se na posição
conveniente.

A tubulação revestida deve ser armazenada em duas camadas, separadas por suportes,
com largura superior a 30 cm revestidos com borracha, plástico, lona, sacos de serragem,
areia fina, cortiça ou estopa, de modo a formar uma superfície macia e uniforme. Os
suportes deverão ser espaçados no máximo a dois metros de distância, podendo essa
distância variar se verificado que o peso dos tubos permite variações sem afetar o
revestimento.

19.10 ESTICADORES DE PARAFUSOS

Normalmente são aplicados em transportadores de pequeno porte e podem ser embarcados


montados no equipamento ou separados do mesmo. São constituídos de fuso de rosca e
mancais.

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No caso de embarcados montados no equipamento seguirão em embalagem adotada para o


equipamento. Caso sejam desmontados, serão embalados em caixa de madeira fechada.

O armazenamento deverá ser em local coberto, isento de umidade. Verificar a cada 3 meses
a existência de graxa nos parafusos e nos mancais, e se necessário relubrificá-los,
protegendo-os contra a oxidação.

19.11 BALANÇAS INTEGRADORAS

A balança deve ser montada na fábrica e seus componentes devem ser testados antes do
embarque. Todas as partes devem ser marcadas para facilitar a montagem em campo. Sub-
montagens devem ser de um tamanho tal que o transporte seja facilitado. Todas as
superfícies acabadas e usinadas incluindo filamentos/ roscas devem ser revestidas com um
inibidor de corrosão e protegidas contra danos. Todas as aberturas devem ser cobertas com
material durável para evitar a entrada de sujeira ou materiais externos. Todo equipamento
auxiliar, como indicadores digitais, unidades de controle de dados e outros acessórios
devem ser empacotados individualmente e claramente identificados. O fornecedor deverá
explicitar as condições de armazenamento dos volumes contendo os equipamentos e
materiais.

19.12 AMOSTRADOR CROSS-BELT

Amostradores Cross-belt geralmente exigem pouca manutenção, são fabricados conforme


padrões de alta qualidade, mas o desgaste natural do revestimento do cortador e de suas
facas devem ser observados periodicamente. Nas extremidades da base da estrutura
existem parafusos e porcas que podem ser utilizados para regular e reposicionar o cortador
sob a correia caso necessário.

O reservatório de lubrificante do motoredutor deve ser verificado se está com nível de óleo
recomendado pela SEW antes do amostrador ser operado.

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Deve-se também verificar se não existem obstáculos no curso do cortador do amostrador,


pois ao ser acionado poderá sofrer sérios danos se o curso não estiver totalmente
desobstruído.

19.13 OUTROS COMPONENTES

Dependendo da construção e da forma do material, as embalagens devem ser construídas


de modo a garantir a segurança do equipamento e patrimonial. Quanto à armazenagem,
observar características do equipamento para optar por um local de armazenagem coberto,
isento de umidade e poeira ou por uma área descoberta.

Conforme o equipamento existirá a necessidade de manutenção preventiva periódica, como


por exemplo, substituição de sílica-gel, graxa, retoque de pintura, girar eixos, etc. Portanto,
deve-se observar e solicitar orientação específica caso esta não conste deste manual.

As embalagens serão construídas em madeira maciça com tábuas de 19 ou 25,4 mm de


espessura, sarrafos, pregos e fitas de aço.

20.0 ANEXOS

MA-01 Rolos – Procedimento de


IS 05.98 - Armazenagem e Manuseio - Rolos.pdf Armazenagem

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