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CLASSIFICAÇÃO AUTOMATIZAÇÃO DE ÁGUAS

USO INTERNO
DA UNIDADE TUBARÃO
G1287/NEG
PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA
UTILIDADES - SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DE PROCESSO
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AUTOMATIZAÇÃO DE ÁGUAS DA UNIDADE TUBARÃO Nº CONTRATADA REV.
CABOS DE FORÇA
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C PARA CONHECIMENTO TRV MVNC MSB MAMF 05/09/22


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Sumário
1.0 OBJETIVO 4
2.0 APLICAÇÃO 4
3.0 NORMAS TÉCNICAS 4
4.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5
5.0 CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO 6
5.1 MÉTODOS DE INSTALAÇÃO: 6
5.1.1 CABOS DISPOSTOS EM LEITOS (NBR 5410, TAB. 33, N°14) 6
5.1.2 FATORES DE CORREÇÃO DE TEMPERATURA (K1) 7
8.3.1- FATORES DE CORREÇÃO DE AGRUPAMENTO (K2) 8
9. DADOS DE FORNECEDORES E CURVAS DE ATUAÇÃO 9
9.1. RESISTÊNCIAS ELÉTRICAS (RCA) E REATÂNCIAS INDUTIVAS DOS
CONDUTORES (XL) 9
9.2. CORRENTE MÁXIMA DE CURTO CIRCUITO NOS CONDUTORES 11
9.3. CURVA DE LIMITAÇÃO DE ENERGIA DO DISJUNTOR (PODE HAVER
ALTERAÇÃO) 12
6.0 PARÂMETROS ELÉTRICOS 13
6.1 - CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO 13
6.1.1 CCM57B1 13
6.1.2 CCM30A01 13
6.1.3 CCM34A01 13
6.1.4 MCC79B4 13
6.1.5 MCC36B2 13
6.1.6 MC-883I-02 13
6.2 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS CABOS 14
6.2.1 CABOS DE FORÇA (FASES) 14
6.2.2 CABOS DE PROTEÇÃO (PE) 14
6.2.3 CABOS DE CONTROLE 15
7.0 DEFINIÇÕES DA PLANILHA DE CÁLCULOS 16
7.1 CARGAS CONSIDERADAS 16
7.1.1 CCM57B1 16
7.1.2 CCM30A01 16
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7.1.3 CCM34A01 17
7.1.4 CCM MCC79B4 18
7.1.5 CCM MCC36B2 18
7.1.6 CCM MC-883I-02 18
7.2 INFORMAÇÕES DAS VÁLVULAS E COMPORTAS 21
7.3 CRITÉRIOS DE CÁLCULOS 22
10. DIMENSIONAMENTO 23
10.1. CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE 23
10.2. QUEDA DE TENSÃO 23
10.3. PROTEÇÃO CONTRA CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO 24
ANEXO A – CÁLCULO DE CABOS DOS MOTORES DAS VÁLVULAS E COMPORTAS 26
11. SUPORTABILIDADE DO CURTO CIRCUITO 27
12. ANEXO B – CÁLCULO DE CABOS REMOTAS 30
13. ANEXO C – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 30
14. ANEXO D – BANCO DE BATERIAS 31
15. aNEXO e - NOBREAKs 31
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1.0 OBJETIVO

O objetivo desta Memória de Cálculo é apresentar as premissas e considerações


empregadas para o dimensionamento dos cabos de força no que se refere ao
desenvolvimento da Engenharia Detalhada do projeto “Sistemas de Águas e Efluentes –
Automatização”, de propriedade da VALE, situada da Unidade de Tubarão, localizado no
município de Vitória, no estado do Espírito Santo.

2.0 APLICAÇÃO

Este documento se aplica aos cabos de potência das instalações definitivas industriais para
as quais serão desenvolvidos projetos elétricos.

3.0 NORMAS TÉCNICAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram considerados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele:

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas;


NR 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
NR 22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração;
NBR-7286 Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etilenopropileno
(EPR);
Instalações elétricas de baixa tensão;
NBR-5410
Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão;
NBR-60439-1
Disjuntores de baixa tensão;
NBR-5361
Disjuntores industriais;
NBR-IEC-60947-2

Onde omissas, poderão ser adotadas as normas aplicáveis da IEC e ANSI/ IEEE:

IEC International Eletrotechnical Commission


ANSI American National Standards Institute
IEEE Institute of Electrical and Electronical Engineers
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4.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os Documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste projeto ou contêm


instruções e procedimentos aplicáveis a ele:

CP-E-501 Critérios de Projeto de Elétrica


CP-E-455 Proteção em Sistemas Elétricos Industriais.
EG-E-436 Especificação Geral para Materiais Elétricos.
PNR-000053 Elétrica - Geral

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento e


acompanhados dos demais documentos do projeto relacionados lista de desenhos e
documentos, contém informações relevantes para o entendimento deste projeto.

LB-8924PZ-E-11008 LISTA DE CABOS ELÉTRICOS


LE-8924PZ-E-11005 LISTA DE EQUIPAMENTOS
LD-8924PZ-F-11036 LISTA DE DESENHOS E DOCUMENTOS
EF-8924PZ-E-11019 QUADRO NOBREAK - 0RAPDC10
EF-8924PZ-E-11020 QUADRO NOBREAK - 5SEPDC01
EF-8924PZ-E-11023 QUADRO DE ALIMENTÇÃO - 0SEPAC01
8924PZ-E-11156 UNIFILAR SALA ELÉTRICA 5/6SEM - DO CCM 57B1
8924PZ-E-11157 UNIFILAR SALA ELÉTRICA SEM3 - CCM EFLUENTE 1
(CCM30A01)
8924PZ-E-11159 UNIFILAR SALA ELÉTRICA SEDO - CCM EFLUENTE 3
(CCM34A01)
8939PZ-E-11545 UNIFILAR SALA ELÉTRICA SERBD2 - CCM MCC79B4
8939PZ-E-11532 UNIFILAR SALA ELÉTRICA SEBC- CCM MCC36B2
8939PZ-E-11534 UNIFILAR SALA ELÉTRICA SE-883I-01 - CCM QD-883I-01
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5.0 CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO

Conforme NBR 5410 indica que a seção dos condutores deve ser determinada de forma que
sejam atendidos, no mínimo, todos os seguintes critérios:
a) a capacidade de condução de corrente dos condutores deve ser igual ou superior à
corrente de projeto do circuito, incluindo as componentes harmônicas, afetada dos
fatores de correção aplicáveis (ver 6.2.5 da NBR-5410);
b) a proteção contra sobrecargas, conforme 5.3.4 e 6.3.4.2 da NBR-5410;
c) a proteção contra curtos-circuitos e solicitações térmicas, conforme 5.3.5 e 6.3.4.3 da
NBR-5410;
d) a proteção contra choques elétricos por seccionamento automático da alimentação
em esquemas TN e IT, quando pertinente (5.1.2.2.4 da NBR-5410);
e) os limites de queda de tensão, conforme 6.2.7 da NBR-5410;
f) as seções mínimas indicadas em 6.2.6.1.1 da NBR-5410.
A seção a ser adotada deve ser a maior valor dentre as obtidas em cada um dos critérios.
Considerando os valores das cargas e o comprimento dos condutores de baixa tensão, será
verificada a queda de tensão nos circuitos.
O critério de capacidade de condução de corrente leva em consideração os efeitos térmicos
provocados nos componentes do circuito pela passagem de corrente. A NBR 5410, fornece
as tabelas para determinação das seções dos condutores, que serão utilizadas mediante
aplicação de fatores de correção, para compatibilização das informações reais do projeto
(métodos de instalação, agrupamento de condutores, temperatura ambiente).

5.1 Capacidade de condução de corrente


A fim de garantir uma vida satisfatória aos condutores e isolações submetidos aos efeitos
térmicos produzidos pela circulação de correntes equivalentes às suas capacidades de
condução de corrente durante períodos prolongados em serviço normal. Para a
determinação da capacidade de corrente serão considerados os seguintes itens:
a) Método de instalação;
b) Temperatura ambiente;
c) Agrupamento de circuitos;
d) Número de condutores carregados
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5.2 Método de instalação:


Para o projeto em referência serão utilizados basicamente 3 métodos de instalação
conforme tabela 33 da NBR-5410 mostrada abaixo.
O método de instalação dos cabos de baixa tensão (440V) considerado nos cálculos é o
método de instalação “B2”, cabo multipolar em eletroduto aparente de secção circular.

Tabela 3 – Tipos de linhas elétricas (ABNT, NBR 5410 – Tabela 33)

5.3 Fator de temperatura


Para correção da capacidade de condução de corrente devido à temperatura, temos a tabela
40 da NBR 5410, que expressa o fator de correção da temperatura para valores diferentes
de temperatura de trabalho.
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Tabela 40 ² Fatores de correção para temperaturas ambientes diferentes de 30ºC para linhas não-subterrâneas
e de 20ºC (temperatura do solo) para linhas subterrâneas

Para as instalações aparentes, não subterrâneas, estamos considerando a temperatura


ambiente de 35°C, resultando em um fator de correção de temperatura de K1= 0,94.
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5.4 Fator de agrupamento


No projeto o número de circuitos instalados em eletrodutos, variam de 3 a 12 circuitos.
Para o fator de agrupamento conforme tabela 42 – NBR 5410, estamos considerando a
conforme Ref. 1 da tabela, quantidade de 12 a 15 circuitos, agrupados em feixes em conduto
fechado, resultando em um fator de agrupamento de K2 = 0,45.

Tabela 42 - Fatores de correção aplicáveis a condutores agrupados em feixe (em linhas abertas ou
fechadas) e a condutores agrupados num mesmo plano, em camada única
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5.5 Condutores carregados


O número de condutores carregados a ser considerado é indicado na tabela 46, é aplicável
então às capacidades de condução de corrente válidas para três condutores carregados.

Tabela 46 - Número de condutores carregados a ser considerado, em função do tipo de circuito

5.6 Capacidade de condução de corrente


A capacidade de condução de corrente (A) requerida para o circuito será determinada pela
seguinte expressão:
Ic = In_____
K1 * K 2
Em que:
In = Corrente nominal (A), considerada a corrente de placa do motor;
Ic = Corrente nominal corrigida;
K1 = Fator de Temperatura = 0,94;
K2 = Fator de Agrupamento = 0,45;

Os cálculos serão feitos considerando o lançamento em eletrodutos seção circular aparente,


condutores tripolares, conforme mencionado anteriormente neste documento.
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5.7 Queda de tensão


Considerando os valores das cargas e comprimento dos condutores dos circuitos, será
verificada a queda de tensão, a partir das expressões abaixo:
ΔV = √3 * In * L * (Rca * cosᶲ + XL * sen ᶲ)
ΔVp = √3 * Ip * L * (Rca * cospᶲ + XL * senp ᶲ)
ΔV% = ΔV * 100
V
Onde:
ΔV = queda de tensão no circuito (V);
ΔVp = queda de tensão na partida (V);
ΔV% = queda de tensão percentual no circuito (%);
V = tensão nominal (V);
L= comprimento do circuito (km);
Rca = resistência do condutor (Ω/km);
XL = reatância do condutor (Ω/km);
ᶲ = ângulo (°), fator de potência da carga (para os cálculos será adotado
cosᶲ = 0,850 e senᶲ = 0,5270);
FP de partida considerado (cospᶲ) = 0,3;
senpᶲ = 0,95.

A queda de tensão máxima adotada, em regime, para cabos de alimentação dos motores
das válvulas/comportas= 4% e para painéis = 2%.
Para o cálculo de queda de tensão na partida será considerado o limite máximo de 10%
sobre a tensão nominal, e Fator de Potência igual a 0,3, conforme NBR 5410.
O comprimento dos circuitos foi considerado conforme medido em campo e apresentado nas
listas de cabos.
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5.8 Corrente de curto-circuito

A capacidade de interrupção do dispositivo deve ser no mínimo igual à corrente de curto-


circuito presumida no ponto onde for instalado. Só se admite um dispositivo com capacidade
de interrupção inferior se houver, a montante, um outro dispositivo com a capacidade de
interrupção necessária; neste caso, as características dos dois dispositivos devem ser
coordenadas de tal forma que a energia que eles deixam passar não seja superior à que
podem suportar, sem danos, o dispositivo situado a jusante e as linhas por eles protegidas.
A integral de Joule que o dispositivo deixa passar deve ser inferior ou igual à integral de
Joule necessária para aquecer o condutor desde a temperatura máxima para serviço
contínuo até a temperatura limite de curto-circuito.
Para curtos-circuitos de qualquer duração em que a assimetria da corrente não seja
significativa, e para curtos-circuitos assimétricos de duração 0,1 s ≤ t ≤ 5 s, pode-se
escrever:

J = I² * t ≤ k² * S²
Onde:
J = Integral de joule [A²*s];
S = seção do condutor [mm²];
I = corrente de curto presumida do sistema [A];
t = tempo de duração do curto circuito [s];
k = 143 (para condutores de cobre, isolação EPR / 90°C a 250ºC).

A expressão acima relaciona a seção dos cabos com a intensidade e a duração da corrente
de curto-circuito, de forma que a temperatura no condutor não ultrapasse o limite máximo
especificado, para cabo utilizado nessa condição de operação. Essa expressão considera
que o calor desenvolvido durante o curto-circuito fica contido no condutor em função da curta
duração dessa corrente.
Considerando as proteções e componentes a montante do cabo elétrico foi presumida uma
corrente de curto-circuito simétrica de 1,0 KA com duração máxima de 0,3 s, temos:

= 3,8

Portanto, um condutor de fase 4,0 mm², deve ser utilizado para atendimento do critério de
C.C.
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6.0 DADOS

A Tabela abaixo, expressa a capacidade de condução de corrente de condutores de cobre


para temperatura no condutor de 90°C, temperatura ambiente de 30°C, Isolação EPR.

Tabela 6 – Capacidade de condução de corrente, conforme tabela 39 da NBR 5410:2004 (PRYSMIAN,


Guia de dimensionamento de cabos para baixa tensão – Tabela 10).

9.1. RESISTÊNCIAS ELÉTRICAS (RCA) E REATÂNCIAS INDUTIVAS DOS


CONDUTORES (XL)
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Tabela 7 – Resistências elétricas e Reatâncias Indutivas – Gsette Easy (cobre) e Afumex Flex (cobre)
(PRYSMIAN, Guia de dimensionamento de cabos para baixa tensão – Tabela 32).
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9.2. CORRENTE MÁXIMA DE CURTO CIRCUITO NOS CONDUTORES

Gráfico 1 – Capacidade de Curto-Circuito (PRYSMIAN, Guia de dimensionamento de cabos para baixa tensão).
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9.3. CURVA DE LIMITAÇÃO DE ENERGIA DO DISJUNTOR (PODE HAVER


ALTERAÇÃO)

Gráfico 2 – Curvas de limitação de corrente de crista e de energia (Schneider Electric - Compact NSX, 2009).
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7.0 PARÂMETROS ELÉTRICOS

7.1 - CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO

1.1 CCM57B1
 Tensão: 460Vca - 3ø;
 Frequência: 60Hz;
 Corrente de curto-circuito do barramento = 35kA;

1.2 CCM30A01
 Tensão: 460Vca - 3ø;
 Frequência: 60Hz;
 Corrente de curto-circuito do barramento = 35kA;

1.3 CCM34A01
 Tensão: 460Vca - 3ø;
 Frequência: 60Hz;
 Corrente de curto-circuito do barramento = 35kA;

1.4 MCC79B4
 Tensão: 460Vca - 3ø;
 Frequência: 60Hz;
 Corrente de curto-circuito do barramento = 50kA;

1.5 MCC36B2
 Tensão: 460Vca - 3ø;
 Frequência: 60Hz;
 Corrente de curto-circuito do barramento = 14kA;

1.6 MC-883I-02
 Tensão: 460Vca - 3ø;
 Frequência: 60Hz;
 Corrente de curto-circuito do barramento = 65kA;
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7.2 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS CABOS

1.7 CABOS DE FORÇA (FASES)


 Formação: cabos unipolares e tetrapolares;

 Condutor: fios de cobre nu, têmpera mole, encordoamento classe 5;

 Isolação: composto termofixo em dupla camada de borracha tipo HEPR;

 Cobertura: composto termoplástico de PVC flexível resistente à chama;

 Classe de tensão: 0,6/1kV;

 Temperatura:
- 90°C (máxima em regime contínuo);
- 130°C (sobrecarga);
- 250°C (curto-circuito).

 Cor preta.
Cabos multipolares com seções entre 2,5 e 35 mm² e singelos para seções superiores e
temperatura máxima em regime contínuo de 90ºC. Conforme normas ABNT NBR 7286 e
NBR NM 280.
Seção mínima adotada de 4,0 mm², por capacidade de curto-circuito presumido.

1.8 CABOS DE PROTEÇÃO (PE)


 Formação: cabos unipolares;

 Condutor: fios de cobre nu, têmpera mole, encordoamento classe 5;

 Isolação: Camadas interna e externa de composto termoplástico de PVC sem


chumbo;

 Classe de tensão: 750V;

 Temperatura:
- 70°C (máxima em regime contínuo);
- 100°C (sobrecarga);
- 160°C (curto-circuito).

 Cor verde.
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Para seções iguais ou inferiores a 35mm², em circuitos trifásicos BT, o condutor de proteção
deverá estar incorporado ao cabo tetrapolar (3 fases + proteção).
Conforme normas NBR NM 247-2, NBR NM 247-3, NBR NM 280.

1.9 CABOS DE CONTROLE


 Formação: cabos multipolares;

 Condutor: fios de cobre nu, têmpera mole, encordoamento classe 5;

 Isolação: Camadas interna e externa de composto termoplástico de PVC sem


chumbo;

 Classe de tensão: 0,6/1kV;

 Temperatura:
- 70°C (máxima em regime contínuo);
- 100°C (sobrecarga);
- 160°C (curto-circuito).

 Com identificação dos condutores por meio de sistema numérico, conforme normas
NBR 7289 e NBR NM 280.
CLASSIFICAÇÃO AUTOMATIZAÇÃO DE ÁGUAS
USO INTERNO
DA UNIDADE TUBARÃO
G1287/NEG
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CABOS DE FORÇA
MEMÓRIA DE CÁLCULO VAL-30054-MC-E-015 0

8.0 DEFINIÇÕES DA PLANILHA DE CÁLCULOS

A seguir são apresentados os dados de entrada de cálculo para cada um dos critérios
empregados no dimensionamento de cabos:

8.1 CARGAS CONSIDERADAS

1.10 CCM57B1
Instalação de duas novas gavetas, compostas de disjuntores, contatores, reles (conforme
padrão existente), para ligação da válvula e alimentação do Nobreak.

 RA310_14VA - Válvula ON-OFF macho motorizada (DN Ø14’’) – 2,3kW/440V. –


Descrição: responsável pela alimentação das Usinas 5 e 6.
 5SENB01N0 – Nobreak a ser instalado na SE 5SEM – 6kVA/440V

1.11 CCM30A01
Instalação de duas novas colunas de 8, compostas de gavetas com disjuntores, contatores,
reles (conforme padrão existente), para ligação das válvulas e comportas.

 RA300_1VA - Válvula ON-OFF macho motorizada com volante manual (DN Ø14’’) –
2,21kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio no anel de água recirculada, na
saída do Header, sentido Beira Mar.

 RA300_25VA - Válvula ON-OFF macho motorizada com volante manual (DN Ø12’’) –
2,21kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio no anel de água recirculada, na
saída do Header, sentido linha férrea.

 RA 100.27 - Válvula ON-OFF macho motorizada com volante manual (DN Ø14’’) –
0,75kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio da interligação da Bacia 4 com
o anel da Bacia 1.

 RA300A - Comporta Guilhotina com atuador elétrico (multivoltas) e volante manual –


2,3kW/440V. – Descrição: responsável pela liberação/bloqueio de água recirculada
em calha existente.

 RA300B - Comporta Guilhotina com atuador elétrico (multivoltas) e volante manual –


0,75kW/440V. – Descrição: responsável pela drenagem do reservatório A1 da Bacia
1.

 RA300C - Comporta Guilhotina com atuador elétrico (multivoltas) e volante manual –


0,75kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio da saída do reservatório A1
para a casa de bombas.
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CABOS DE FORÇA
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 RA300D - Comporta Guilhotina com atuador elétrico (multivoltas) e volante manual –


0,75kW/440V. – Descrição: responsável pela drenagem do reservatório B1 para a
Bacia 1.

 RA300E - Comporta Guilhotina com atuador elétrico (multivoltas) e volante manual –


0,75kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio da saída do reservatório B1
para a casa de bombas.

 RA300F - Comporta Adufa com atuador elétrico (multivoltas) e volante manual –


0,75kW/440V. – Descrição: responsável pela drenagem do canal de adução do
reservatório A1.

 RA300G - Comporta Adufa com atuador elétrico (multivoltas) e volante manual –


0,75kW/440V. – Descrição: responsável pela drenagem do canal de adução do
reservatório B1.

 RA300H - Comporta Guilhotina com atuador elétrico (multivoltas) e volante manual –


0,75kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio da entrada do canal de adução
do reservatório A1.

 RA300I - Comporta Guilhotina com atuador elétrico (multivoltas) e volante manual –


0,75kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio de entrada do canal de adução
do reservatório B1.

 RA300J - Comporta Guilhotina com atuador elétrico (multivoltas) e volante manual –


0,75kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio de entrada do canal de adução
do reservatório B1.

 RA300K - Comporta Guilhotina com atuador elétrico (multivoltas) e volante manual –


0,75kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio de entrada do canal de adução
do reservatório B1.

1.12 CCM34A01
Adequação e instalação de três novas gavetas reservas, com inclusão de disjuntores,
contatores, reles, conforme padrão existente.

 RA300_11VA - Válvula ON-OFF macho motorizada com volante manual (DN Ø14’’) –
2,3kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio no anel, lado Beira Mar, para
manutenção de ramais.

 RA300_12VA - Válvula ON-OFF macho motorizada com volante manual (DN Ø14’’) –
2,3kW /440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio no anel, lado Beira Mar, para
manutenção de ramais.
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 RA300_24VA - Válvula ON-OFF macho motorizada com volante manual (DN Ø14’’) –
2,3kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio de interligação do anel para
abastecimentos nas Usinas 1 a 4.

1.13 CCM MCC79B4


Adequação das gavetas 5.4C, 5.4D e 5.5A do Centro de Controle de Motores MCC79B4
presente na Sala Elétrica SERBD2, compostas de disjuntores, contatores, reles e rede.

 RA310_11VA - Válvula ON-OFF macho motorizada com volante manual (DN Ø10’’) –
2,0KW/440V. – Descrição: responsável pela transferência do anel para as células
A1/B1 da Bacia 2.

 RA310_12VA - Válvula ON-OFF macho motorizada com volante manual (DN Ø12’’) –
2,0kW/440V. – Descrição: responsável pela transferência do anel para a Bacia 2.

 RA310_1AVA - Válvula ON-OFF macho motorizada com volante manual (DN Ø18’’) –
2,4kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio da saída do Header das Bacias
2 e 3.

1.14 CCM MCC36B2


Instalação de uma nova coluna de CCM, com compartimento para relé de arco, temperatura
e 8 gavetas compostas de disjuntores, contatores, reles inteligentes e rede, para
alimentação, comando e proteção dos acionamentos motorizados das válvulas que serão
ligadas a sala elétrica SEBC.

 RA300_15VA - Válvula ON-OFF macho motorizada com volante manual (DN Ø14’’) –
2,3kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio da interligação das Bacias 1 e 2
Beira Mar.

 RA300_18VA - Válvula ON-OFF macho motorizada com volante manual (DN Ø14’’) –
2,3kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio no anel de água recirculada,
sentido Usinas 5 a 7.

 RA300_19VA - Válvula ON-OFF macho motorizada com volante manual (DN Ø10’’) –
1,8kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio da interligação do anel da Bacia
1 (Lado Leste) e da Bacia 2.

 RA300_22VA - Válvula ON-OFF macho motorizada com volante manual (DN Ø14’’) –
2,3kW/440V. – Descrição: responsável pelo fechamento de interligação Leste Oeste
no anel da Bacia 1.
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1.15 CCM MC-883I-02


Instalação de um novo CCM, com 4 colunas, sendo uma coluna de entrada mais três
colunas com 8 gavetas cada, compostas de disjuntores, contatores, reles inteligentes e rede,
para instalação de comportas e válvulas motorizadas previstas para a Usina 8.

 UV_75U10 - Válvula ON-OFF macho motorizada com volante manual (DN Ø16’’) –
2,3kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio da sucção da bomba BA-875I-
03.

 UV_75U11 - Válvula ON-OFF macho motorizada com volante manual (DN Ø16’’) –
2,3kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio da sucção da bomba BA-875I-
04R.

 UV_75U15_2 - Comporta Guilhotina com atuador elétrico (multivoltas) e volante


manual – 0,75kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio da canaleta do
Reservatório R2 da Bacia 4.

 UV_75U15_3 - Comporta Guilhotina com atuador elétrico (multivoltas) e volante


manual – 0,75kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio da canaleta do
Reservatório R2 da Bacia 4.

 UV_75U15_4 - Comporta Guilhotina com atuador elétrico (multivoltas) e volante


manual – 0,75kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio da canaleta do
Reservatório R1 da Bacia 4.

 UV_75U15_5 - Comporta Guilhotina com atuador elétrico (multivoltas) e volante


manual – 0,75kW/440V. – Descrição: responsável pelo bloqueio da canaleta do
Reservatório R1 da Bacia 4.

 0RAPRP03 – Unidade remota para aquisição de dados, para ser instalada em campo,
fornecida com fontes, cartões de entradas e saídas, distribuidor interno ótico, conversor de
mídia, bornes de passagem, canaletas para organização de cabos, placa de montagem
montada em painel IP-65, suportada em cavalete com chapéu de proteção. – Local de
instalação: Próximo à casa de bombas da bacia de decantação 1 (Usinas 1 a 4).

 0RAPRP04 – Unidade remota para aquisição de dados, para ser instalada em campo,
fornecida com fontes, cartões de entradas, dois distribuidores internos óticos, conversor de
mídia, bornes de passagem, canaletas para organização de cabos, placa de montagem
montada em painel IP-65, suportada em cavalete com chapéu de proteção. – Local de
instalação: Início do pátio de pelotas (Usinas 3 e 4).

 0RAPRP05 – Unidade remota para aquisição de dados, para ser instalada em campo,
fornecida com fontes, cartões de entradas e saídas, distribuidor interno ótico, conversor de
mídia, bornes de passagem, canaletas para organização de cabos, placa de montagem
montada em painel IP-65, suportada em cavalete com chapéu de proteção. – Local de
instalação: Externa a casa de bombas das bacias 2 e 3.
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 0RAPRP06 – Unidade remota para aquisição de dados, para ser instalada em campo,
fornecida com fontes, cartões de entradas e saídas, bornes de passagem, canaletas para
organização de cabos, placa de montagem montada em painel IP-54, suportada em base
soleira com olhais de içamento. – Local de instalação: Sala elétrica 5SEM (Usinas 5 e 6).

 0RAPRP07 – Unidade remota para aquisição de dados, para ser instalada em campo,
fornecida com fontes, cartões de entradas, distribuidor interno ótico, conversor de mídia,
bornes de passagem, canaletas para organização de cabos, placa de montagem montada
em painel IP-65, suportada em cavalete com chapéu de proteção. – Local de instalação:
Externa à sala elétrica de britagem carvão (SEBC).

 0RAPRP08 – Unidade remota para aquisição de dados, para ser instalada em campo,
fornecida com fontes, cartões de entradas, distribuidor interno ótico, conversor de mídia,
bornes de passagem, canaletas para organização de cabos, placa de montagem montada
em painel IP-65, suportada em cavalete com chapéu de proteção. – Local de instalação:
Próximo ao Edifício Hélio Ferraz (área do porto).

 0RAPRP11 – Unidade remota para aquisição de dados, para ser instalada em campo,
fornecida com fontes, cartões de entradas e saídas, dois distribuidores internos óticos,
conversor de mídia, bornes de passagem, canaletas para organização de cabos, placa de
montagem montada em painel IP-65, suportada em cavalete com chapéu de proteção. –
Local de instalação: Casa de bombas da bacia 4 (Usina 8).

 0RAPRP13 – Unidade remota para aquisição de dados, para ser instalada em campo,
fornecida com fontes, cartões de entradas, distribuidor interno ótico, conversor de mídia,
bornes de passagem, canaletas para organização de cabos, placa de montagem montada
em painel IP-65, suportada em cavalete com chapéu de proteção. – Local de instalação:
Próximo á bacia 1 (Usinas 1 a 4).

 0RAPRP14 – Unidade remota para aquisição de dados, para ser instalada em sala
elétrica, fornecida com duas interfaces de comunicação mestre, fontes, cartões de entradas
e saídas, dois distribuidores internos óticos, conversor de mídia, bornes, canaletas, placa de
montagem montada em painel “back-to-back” IP-54, suportada em base soleira com olhais
de içamento. – Local de instalação: Sala elétrica 3SEM (Usina 3).

 0SEPAC01 – Quadro de distribuição de força – Painel fornecido com bornes de


passagem, canaletas para organização de cabos, placa de montagem, disjuntores de
alimentação, montada em painel IP-55, suportado em parede de alvenaria instalado e
abrigado em sala elétrica, responsável pela alimentação do nobreak 0SE01NO. –
Localização: Sala elétrica SEDO.

 0RAPDC10 – Quadro de distribuição de força – Painel fornecido com bornes de


passagem, canaletas para organização de cabos, placa de montagem, disjuntores de
alimentação, montada em painel IP-55, suportado em parede de alvenaria instalado e
abrigada em sala elétrica, responsável por alimentar a remota nova e a existente). –
Localização: Sala elétrica SEDO.
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 0SE01NO – Nobreak industrial bifásico com entrada 220V e saída 220/127V, gabinete
autossustentável com grau de proteção IP-20. – Localização: Sala elétrica SEDO.

 5SENB01NO – Nobreak industrial trifásico com entrada 440V (3F+PE) e saída 220V
(3F+PE), gabinete autossustentável com grau de proteção IP-20. – Localização: Sala elétrica
5SEM (Usinas 5 e 6).

 0SE01BM – Banco de baterias seladas, montadas em gabinete independente


(equipamento auxiliar ao nobreak 0SE01NO). – Localização: Sala elétrica SEDO.

 BBA5702 – Banco de baterias seladas, montadas em gabinete independente


(equipamento auxiliar do nobreak 5SENB01NO). – Localização: Sala elétrica 5SEM (Usinas
5 e 6).

8.2 INFORMAÇÕES DAS VÁLVULAS E COMPORTAS

CORRENTE
TENSÃO POTÊNCIA CORRENTE DE
PARA TIPO DE PARTIDA NOMINAL Ip/In
(V) (CV/kW) PARTIDA (A)
(A)
RA300A 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA300B 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA300C 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA300D 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA300E 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA300F 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA300G 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA300H 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA300I 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA300_1VA 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA300_11VA 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA300_12VA 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA300_15VA 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA300_18VA 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA300_19VA 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA300_22VA 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA300_24VA 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA300_25VA 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA300_27VA 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA310_1AVA 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA310_11VA 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA310_12VA 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
RA310_14VA 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
UV_75U10 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
UV_75U11 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
UV_75U15_2 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
UV_75U15_3 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
UV_75U15_4 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2
UV_75U15_5 440 PARTIDA REVERSÍVEL 1,02/0,75 1,50 10,83 7,2

Tabela 1 - Informações de válvulas e comportas.


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CABOS DE FORÇA
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INFORMAÇÕES DO MOTOR UTILIZADO


RENDIMENTO (η) 77%
FATOR DE POTÊNCIA (COSϕ) 0,85
Ip/In 7,2
FATOR DE SERVIÇO (FS) 1,15
MOMENTO DE INÉRCIA (J) 0,00052 kgm²
Tabela 2 - Informações dos motores.

8.3 CRITÉRIOS DE CÁLCULOS


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10. DIMENSIONAMENTO

ANEXO A – CÁLCULO DE CABOS DOS MOTORES DAS VÁLVULAS E


COMPORTAS

Tabela 8 – Capacidade de Corrente - Válvulas e Comportas


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Tabela 9 – Queda de Tensão - Válvulas e Comportas

Tabela 10 – Queda de Tensão de Partida - Válvulas e Comportas


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CABOS DE FORÇA
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11. SUPORTABILIDADE DO CURTO CIRCUITO

Sc = ________Tsc * Ics_________
0,34 * √log (234+Tf / 234+Ti)

Simplificada tem-se:

I = 0,14195 * S
√t

Tabela 11 – Curto-Circuito - Válvulas e Comportas

Tempo de suportabilidade do cabo:


Tsc (s) Ics (kA) Tf (°C) Ti (°C) Sc (mm²)
0,38 35 250 90 35
0,32 35 250 90 25
0,62 35 250 90 95
0,45 35 250 90 70
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Tabela 12 – Tempo de suportabilidade do cabo


Tendo em vista que um dos parâmetros para o equacionamento da proteção contra curtos-
circuitos, conforme tópico 6 é a integral de joule (energia) que o dispositivo de proteção
deixa passar, deve-se atentar para o fato de que a ABNT NBR 5361 não prevê o
fornecimento desta característica, devendo esta ser fornecida pelo fabricante do dispositivo.

A seção mínima pode ser definida segundo a expressão abaixo:

J = I² * t ≤ k² * S²
Onde:
J = é a integral de Joule (energia) que o dispositivo de proteção deixa passar, em ampères
quadrados x segundo;
k² * S² é a integral de Joule (energia) capaz de elevar a temperatura do condutor desde a
temperatura máxima para serviço contínuo até a temperatura de curto-circuito, supondo-se
aquecimento adiabático.
A corrente de curto-circuito considerada está de acordo com o tópico 7, para cada CCM
especificado, como a máxima corrente de curto na origem da alimentação. Se
considerarmos as correntes máximas de curto circuito suportadas pelo condutor, conforme
Gráfico 1, veremos que o tempo de duração dessa corrente deverá ser menor do que 1 ciclo
(16,67ms) tempo suportado pelo cabo de #25mm² para uma corrente de 35kA.

Se considerarmos um tempo de atuação na ordem de 4 ciclos (66ms aproximadamente),


conforme curva do fabricante para o modelo NSX100N, a seção mínima que atenderia ao
critério de curto circuito seria de #70mm².
Por outro lado, se considerarmos a capacidade de limitação térmica do dispositivo de
proteção, nesse caso está sendo considerado o disjuntor NSX100N da Schneider, cuja curva
de limitação de energia está informada na Gráfico 2, percebe-se que o valor máximo, para
uma corrente de curto de 35kA na origem, que o disjuntor deixa passar sobre seus terminais
é de aproximadamente 6x105 A²s, valor menor que o suportado pelo cabo de #25mm²
(1x107A²s), atestando a utilização deste cabo. O mesmo acontece para os demais cabos:

S² * k² I² * t (A²s)
S S² k²
(CONDUTOR) (DISJUNTOR)
35 1225 20449 3E+07 6E+05
25 625 20449 1E+07 6E+05
95 9025 20449 2E+08 6E+05
70 2500 20449 5E+07 6E+05
Tabela 13 – Suportabilidade de Curto-Circuito
CLASSIFICAÇÃO AUTOMATIZAÇÃO DE ÁGUAS
USO INTERNO
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G1287/NEG
PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA
UTILIDADES - SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DE PROCESSO
MC-8924PZ-E-11008 31/33
AUTOMATIZAÇÃO DE ÁGUAS DA UNIDADE TUBARÃO Nº CONTRATADA REV.
CABOS DE FORÇA
MEMÓRIA DE CÁLCULO VAL-30054-MC-E-015 0

Conclui-se que as seções de cabo escolhidas para compra serão, conforme tabela abaixo:

PARA ISOLAÇÃO PARA COMPRA CABO ESCOLHIDO PARA COMPRA


RA310_11VA EPR – 90°C
RA310_12VA EPR – 90°C
RA310_1AVA EPR – 90°C
RA300_15VA EPR – 90°C
RA300_18VA EPR – 90°C
RA300_19VA EPR – 90°C
RA300_22VA EPR – 90°C
RA300_1VA EPR – 90°C
RA300_25VA EPR – 90°C
RA300_27VA EPR – 90°C
RA300A EPR – 90°C
RA300B EPR – 90°C
RA300C EPR – 90°C
RA300D EPR – 90°C
RA300E EPR – 90°C
RA300F EPR – 90°C
RA300G EPR – 90°C
RA300H EPR – 90°C
RA300I EPR – 90°C
UV_75U10 EPR – 90°C
UV_75U11 EPR – 90°C
UV_75U15_2 EPR – 90°C
UV_75U15_3 EPR – 90°C
UV_75U15_4 EPR – 90°C
UV_75U15_5 EPR – 90°C
RA310_14VA EPR – 90°C
RA300_11VA EPR – 90°C
RA300_12VA EPR – 90°C
RA300_24VA EPR – 90°C
Tabela 14 – Cabo escolhido para compra – Válvulas e Comportas

12. ANEXO B – CÁLCULO DE CABOS REMOTAS

Tabela 15 – Capacidade de Corrente - Remotas


CLASSIFICAÇÃO AUTOMATIZAÇÃO DE ÁGUAS
USO INTERNO
DA UNIDADE TUBARÃO
G1287/NEG
PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA
UTILIDADES - SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DE PROCESSO
MC-8924PZ-E-11008 32/33
AUTOMATIZAÇÃO DE ÁGUAS DA UNIDADE TUBARÃO Nº CONTRATADA REV.
CABOS DE FORÇA
MEMÓRIA DE CÁLCULO VAL-30054-MC-E-015 0

Tabela 16 – Queda de Tensão - Remotas

13. ANEXO C – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

Tabela 17 – Capacidade de Corrente – Quadro de distribuição de força

Tabela 18 – Queda de Tensão - Quadro de distribuição de força

14. ANEXO D – BANCO DE BATERIAS

Tabela 19 – Capacidade de corrente – Banco de Baterias

Tabela 20 – Queda de Tensão – Banco de Baterias

15. ANEXO E - NOBREAKS

Tabela 21 – Capacidade de Corrente - Nobreak


CLASSIFICAÇÃO AUTOMATIZAÇÃO DE ÁGUAS
USO INTERNO
DA UNIDADE TUBARÃO
G1287/NEG
PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA
UTILIDADES - SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DE PROCESSO
MC-8924PZ-E-11008 33/33
AUTOMATIZAÇÃO DE ÁGUAS DA UNIDADE TUBARÃO Nº CONTRATADA REV.
CABOS DE FORÇA
MEMÓRIA DE CÁLCULO VAL-30054-MC-E-015 0

Tabela 22 – Queda de Tensão - Nobreak

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