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DESTACAMENTO DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA DE CANOAS

Av. Guilherme Schell 3950, Mato Grande - Canoas, RS

BASE AÉREA DE NATAL

AERÓDROMO DA BANT - SBNT

MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA DO AERÓDROMO SBNT

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
AUTOR: SUPERVISOR TÉCNICO: COORDENADOR TÉCNICO:

IRAN ROSA XAVIER PACHECO IRAN ROSA XAVIER


Maj Eng Ten Eng Maj Eng
CREA: MG 87.853 CREA: RS163785 CREA: MG 87.853

NÚMERO: DATA: REVISÃO:


RN009.27.SL004-S001D-20 10/01/2022 01
DESTACAMENTO DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA DE CANOAS NÚMERO: RN003.26.02-S001L

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS

1. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS

DISCIPLINA AUTOR CREA/CAU RUBRICA


Instalações
Maj Eng ELT Iran MG 87.853
Elétricas

AUTOR: SUPERVISOR TÉCNICO:


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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS

SUMÁRIO

1 - SERVIÇOS PRELIMINARES .......................................................................................................................................... 8


1.1 - LIMPEZA DE CAIXAS DE PASSAGEM ......................................................................................................................... 8
1.2 - LIMPEZA DAS BASES DE LUMINÁRIAS ...................................................................................................................... 8
1.3 - PINTURA E NUMERAÇÃO DAS BASES DE LUMINÁRIAS ............................................................................................. 8
1.4 - PINTURA E NUMERAÇÃO DEFINITIVA DOS MACIÇOS ................................................................................................ 8
2 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS ................................................................................................................ 9
2.1 - INSTALAÇÃO DE CABOS DE COBRE ISOLADO 5 KV - CIRCUITO PRIMÁRIO ......................................................................... 9
2.2 - INSTALAÇÃO DE CONECTORES DE MÉDIA TENSÃO - CIRCUITO PRIMÁRIO ............................................................. 10
2.3 - INSTALAÇÃO DE EMENDAS COM CONECTORES DE MÉDIA TENSÃO ...................................................................... 11
2.4 - INSTALAÇÃO DE EMENDAS COM LUVAS DE EMENDA RETA ................................................................................... 11
2.5 - INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR ISOLADOR ..................................................................................................... 12
2.6 - INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVO PROTETOR DE SURTOS EM LINHA PRIMÁRIA .......................................................... 13
2.7 - INSTALAÇÃO DE EXTENSÕES DE SECUNDÁRIO EM BAIXA TENSÃO PARA LUMINÁRIAS .............................................. 14
2.8 - INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE LUMINÁRIA ELEVEDA EM MACIÇO ...................................................................................... 15
2.9 - INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE LUMINÁRIA EMBUTIDA ....................................................................................................... 17
2.10 - INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE LUMINÁRIA ELEVADA EM PLACA SUPORTE DE BASE METÁLICA ....................................... 18
3 - ATERRAMENTO ......................................................................................................................................................... 18
3.1 - ESCAVAÇÃO E REATERRO DE VALAS PARA ATERRAMENTO ................................................................................. 18
3.2 - MALHA DE ATERRAMENTO ..................................................................................................................................... 18
3.3 - HASTE DE AÇO COBTREADA PARA ATERRAMENTO EM POÇO DE INSPEÇÃO ........................................................ 19
3.4 - EMENDA DE MALHA DE ATERRAMENTO ................................................................................................................. 20
4 - SERVIÇOS COMPLEMENTARES ....................................................................................................................................... 21
4.1 - TESTES DE CONTINUIDADE .................................................................................................................................... 21
4.2 - TESTES DE RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO ........................................................................................................... 22
4.3 - AJUSTE DE TAP NOS REGULADORES DE CORRENTE CONSTANTE (RCCS) ............................................................ 24

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
As Especificações Técnicas a seguir detalhadas destinam-se ao estabelecimento dos padrões, das
normas e das diretrizes para a execução dos serviços (emprego de materiais e métodos de execução) de
instalações elétricas e eletrônicas e aterramento, necessários à Modernização do Sistema de Sinalização Luminosa
do Aeródromo SBNT.

NORMAS TÉCNICAS
Devem ser observadas, na execução das referidas obras e serviços, as disposições:
a) Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154 - Emenda 006 - Projeto de Aeródromos

b) Anexo 14, volume I, Desenho e Operação de Aeródromos da OACI - Organização de Aviação


Civil Internacional;

c) ICAO Doc 9157 - Aerodrome Design Manual - Part 5 - Electrical Systems

d) NBR 5.410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão

e) NBR 14.039 - Instalações Elétricas de Média Tensão;

f) NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;

g) NBR 7.732 - Cabos Elétricos para Auxílios Luminosos em Aeroportos;

h) NBR 7.733 - Aeroportos - Execução da Instalação de Cabos Elétricos Subterrâneos para


Auxílios Luminosos, da ABNT.

i) NBR 12.801 - Auto Transformador Regulador de Corrente para Auxílios Luminosos em


Aeroportos;

j) NBR 9314 - Emendas e Terminais para cabos de potência com isolação para tensões de
3,6/6kV a 27/35kV;

k) NBR 12.971 - Emprego de Sistema de Aterramento para Proteção de Auxílios Luminosos em


Aeroportos - ABNT;

l) NBR 05597 - Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revestimento protetor e rosca NPT -
Requisitos;

m) NBR 15715 - Sistemas de dutos corrugados de polietileno (PE) para infraestrutura de cabos de
energia e telecomunicações - Requisitos;

n) NBR 05598 - Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revestimento protetor e rosca BSP -
Requisitos;

o) NBR 13057 - Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, zincado eletroliticamente e com
rosca ABNT NBR 8133 - Requisitos;

p) NBR 05111 - Fios de cobre nus, de seção circular, para fins elétricos;

q) NBR IEC 60529 - Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (cód. IP);

r) NBR 05471 - Condutores elétricos - Terminologia;

s) NBR 06813 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência de isolamento - Método de ensaio;
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t) NBR NM 247-3 - Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até
450/750 V, inclusive Parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) para instalações fixas (IEC
60227-3, MOD);

u) NBR NM 280 - Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD);

v) NBR 06251 - Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1 KV a 35 KV -


Requisitos construtivos;

w) NBR 09511 - Cabos elétricos - Raios mínimos de curvatura para instalação e diâmetros mínimos
de núcleos de carretéis para acondicionamento;

x) NR 6 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI;

y) NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;

z) NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;

aa) NR 15 - Atividades e Operações Insalubres;

bb) NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;

cc) NR 21 - Trabalho a Céu Aberto;

dd) NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho; e

ee) ISO 8996 - Ergonomics of the thermal environment - Determination of metabolic rate.

DOCUMENTOS
Integram este projeto os seguintes documentos:

 RN003.26-02.IE001- BANT - MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA DO


DO AERÓDROMO SBNT - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – PLANTA GERAL;

 RN003.26-02.IE002- BANT - MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA DO


DO AERÓDROMO SBNT - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – ATERRAMENTO E
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO;

 RN003.26-02.IE005- BANT - MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA DO


DO AERÓDROMO SBNT - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – DISTRIBUIÇÃO DOS ELEMENTOS
(PARTE 1/4);

 RN003.26-02.IE006- BANT - MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA DO


DO AERÓDROMO SBNT - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – DISTRIBUIÇÃO DOS ELEMENTOS
(PARTE 2/4);

 RN003.26-02.IE007- BANT - MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA DO


DO AERÓDROMO SBNT - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – DISTRIBUIÇÃO DOS ELEMENTOS
(PARTE 3/4);

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 RN003.26-02.IE008- BANT - MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA DO


DO AERÓDROMO SBNT - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – DISTRIBUIÇÃO DOS ELEMENTOS
(PARTE 4/4);

 RN003.26-02.IE009- BANT - MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA DO


DO AERÓDROMO SBNT - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – INDICAÇÃO DOS
ENCAMINHAMENTO DOS CIRCUITOS;

 RN003.26-02.IE010- BANT - MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA DO


DO AERÓDROMO SBNT - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – DETALHES;

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VISÃO GERAL DA OBRA

A Modernização do Sistema de Sinalização Luminosa do Aeródromo SBNT consiste na execução da


recuperação da infraestrutura de dutos e caixas de passagem, construção de maciços de concreto que servirão de base
para as luminárias, implementação de novo sistema de aterramento, substituição de cabos elétricos, transformadores
isoladores, cabos de alimentação de luminárias e luminárias elevadas (luzes de bordo das pistas de rolamento, zonas
de paradas e pista principal e barras laterais de cabeceiras) e embutidas (cabeceiras de pista), testes de desempenho
dos circuitos e eventual substituição e regulagem dos Reguladores de Corrente Constante (RCCs).

DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA

O Sistema de Sinalização Luminosa é composto pelos seguintes elementos:


a) Reguladores de Corrente Constante (RCCs);
b) Caixas de Passagem;
c) Caixas de Inspeção;
d) Eletrodutos da Rede Primária em PEAD 2” (Cabeceira Embutida) e 4” (Pista de Pouso e Decolagem
ou Pista de Rolamento/Pátio);
e) Maciços de Concreto com Luva FG de 2” para Instalação de Luminárias;
f) Bases Metálicas (868B) para Luminárias Embutidas;
g) Bases Metálicas (867B) para Luminárias Elevadas;
h) Eletrodutos de Derivação para Luminárias em PVC liso de 2” envelopado;
i) Rede Primária em Média Tensão (Cabos de Cobre Isolados 13 mm² EPR 5KV);
j) Conectores Tipo Pino e Receptáculo para Rede Primária em Média Tensão;
k) Transformadores Isoladores;
l) Cabeamento de Extensão de Secundário dos Transformadores Isoladores;
m) Luminárias Elevadas de Méida Intensidade para bordo de Pista para Taxiways/ Pátios (Luminárias
Azuis);
n) Luminárias Elevadas Led de Média de Bordo de Pista para de Pouso e Decolagem (Luminárias
Brancas);
o) Luminárias Elevadas de Alta Média para Bordo de Pista de Pouso e Decolagem (Luminárias Brancas
/ Amarelas);
p) Luminárias Elevadas de Média Intensidade para Cabeceira de Pista de Pouso e Decolagem
(Luminárias Verdes / Vermelhas);
q) Luminárias Elevadas Led de Alta de Bordo de Pista para de Pouso e Decolagem (Luminárias
Brancas);
r) Luminárias Elevadas de Alta Alta para Bordo de Pista de Pouso e Decolagem (Luminárias Brancas /
Amarelas);
s) Luminárias Elevadas de Alta Intensidade para Barras Laterais de Cabeceira de Pista de Pouso e
Decolagem (Luminárias Verdes / Vermelhas);
t) Luminárias Embutidas de Alta Intensidade para Cabeceira de Pista de Pouso e Decolagem
(Luminárias Verdes / Vermelhas);
u) Malha de Aterramento em Cordoalhas de Cobre Nu 10 mm²;
v) Hastes de Aterramento em Aço com camada de Cobre de 3m x 3/4";
w) Poços de Inspeção Para Hastes de Aterramento;
x) Conectores do Tipo Parafuso Fendido para Conexão e Emenda de Cordoalhas;
y) Conectores do tipo Grampo “U” com separador de cabos para Conexão da Malha às Hastes de Terra

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SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS

1 - SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1 - LIMPEZA DE CAIXAS DE PASSAGEM


O primeiro passo antes de iniciar as instalações elétricas é a limpeza da infraestrutura existente. As
caixas de passagem devem estar livres de vegetação para que os dutos das eletrovias possam ser visualizados com
clareza, assim como para facilitar a passagem de cabos e instalação de conectores tipo pino e receptáculo,
transformadores isoladores, DPS e extensões de secundário de aterramento.
O serviço será realizado com a utilização de ferramentas manuais como, enxadas, picaretas, pás e
roçadeiras.
1.2 - LIMPEZA DAS BASES DE LUMINÁRIAS
Os maciços de concreto e as bases metálicas embutidas devem ter seu entorno livre de vegetação e
sujidades, de modo a permitir a pintura da base e a sua numeração, de acordo com o sequenciamento estabelecido em
projeto.
O serviço será realizado com a utilização de ferramentas manuais como, enxadas, picaretas, pás e
roçadeiras.

1.3 - PINTURA E NUMERAÇÃO DAS BASES DE LUMINÁRIAS


Antes de iniciar as instalações elétricas, as bases das luminárias devem ser numeradas de acordo com o
sequenciamento estabelecido em projeto. A numeração deverá ser crescente da primeira luminária do circuito, com
incremento de 1 unidade a cada luminária subsequente. A numeração deverá ter 4 dígitos, sendo o primeiro o
identificador do circuito ao qual estará ligada a luminária e os outros três dígitos subsequentes com a informação da
numeração sequencial das luminárias do circuito.
A numeração provisória servirá de base para a localização dos elementos a serem instalados durante a
execução.

1.4 - PINTURA E NUMERAÇÃO DEFINITIVA DOS MACIÇOS


A pintura definitiva deverá obedecer ao sequenciamento de luminárias estabelecido em projeto, já com
levantamento definitivo de quantitativo de luminárias em cada circuito.
Os algarismos serão na cor amarela, conforme padrão definido no projeto. A numeração deverá ficar
voltada para a pista, de acordo com o exemplo da imagem abaixo.
A tinta a ser usada deve ser à base de resina acrílica, para sinalização horizontal viária (NBR 11862),
resistente a intempéries, específica para pavimentação.
Para a correta conformação e padronização, deverá ser usado gabarito no padrão abaixo no momento da
pintura, conforme indicado no desenho RN003.26-02.IE010. Exemplificado na Figura 1.
De forma alternativa, a numeração provisória poderá ser substituída pela numeração definitiva, uma vez
que haja conformidade entre o projeto e o levantamento em campo para aferição da exatidão da quantidade de
luminárias em cada circuito.

Figura 1: Padrão de numeração definitiva para as bases de luminárias


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2 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS

2.1 - INSTALAÇÃO DE CABOS DE COBRE ISOLADO 5 KV - CIRCUITO PRIMÁRIO


O serviço consiste na instalação de condutores, conforme encaminhamentos definidos no projeto de
instalações elétricas. Os cabos para auxílios luminosos deverão atender a legislação vigente, principalmente a norma
ICAO Doc 9157 - Aerodrome Design Manual - Part 5 - Electrical Systems e a ABNT NBR 7733/1996.
Para a passagem do cabeamento na infraestrutura nova, é necessário amarrar o cabo (com utilização de
fitas isolantes ou outro material de boa resistência) ao guia que está no interior do eletroduto.
É importante implementar proteção nas bordas das caixas de passagem para evitar danos à capa de
isolamento do cabo. A proteção pode ser implementada com trechos de dutos de 4” de 30 cm cortados
longitudinalmente, abrindo uma das lateriais e encaixando o mesmo à borda da caixa, de forma que proteja o cabo na
entrada e na saída da caixa.
A frente de trabalho deve ser organizada de forma que haja ao menos duas pessoas, uma posicionada na
caixa de início do trecho e outra na caixa de fim de trecho.
Caso o serviço seja realizado de forma que haja mais de um trecho de eletroduto em série, deverão ser
alocadas mais duas pessoa por caixa de passagem adicional no meio do caminho, uma para puxar e a outra para guiar
o cabo.
A pessoa na caixa de início da passagem do trecho é responsável por amarrar o cabo ao guia e
posteriormente direcionar o cabo para dentro do eletroduto para que não haja tração excessiva do cabo no ponto final
do trecho, conforme indicado na Figura 2.

Figura 2: Passagem de cabeamento primário - um trecho

Da mesma forma, em caixas intermediárias, a pessoa ali posicionada deverá executar a tração do cabo
para puxá-lo para fora da caixa, organizar o cabo por cima do terreno e posteriormente guia-lo novamente para o duto
do trecho subsequente, de forma a reduzir a tração no ponto final do trecho, conforme Figura 3.

Figura 3: Passagem de cabeamento primário - dois trechos

A identificação das veias dos cabos deve ser feita por meio de fitas adesivas plásticas a base de PVC de
cores diferentes, aplicação de anilhas de identificação ou etiquetas identificadoras indeléveis.
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2.2 - INSTALAÇÃO DE CONECTORES DE MÉDIA TENSÃO - CIRCUITO PRIMÁRIO


Deverá ser executada a montagem dos conjuntos de conectores tipo pino e receptáculo (Figura 4), com a
finalidade de permitir a adequada conexão do cabo do circuito aos primários dos transformadores de isolamento. A
conexão é mostrada na Figura 9, que mostra o esquema geral de um circuito de Sinalização Luminosa, assim como
onde são conectados os conectores do cabeamento primário dos transformadores.
É necessária a instalação de um kit de conectores pino e receptáculo para cada instalação de
transformador isolador ou emenda da rede primária. Ademais, as emendas dos cabos devem localizar-se,
obrigatoriamente, nas caixas de inspeção e bases cilíndricas metálicas.
O isolamento das emendas deve ter, no mínimo, características equivalentes às dos cabos usados. O
método de execução deve ser adequado e inerente ao cabo, assegurando a impermeabilidade e durabilidade das
emendas. A emendas ou derivações dos cabos devem ser executadas conforme instruções do fabricante, de modo a
assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente.
Os conectores serão do tipo:
1. ADB Safegate, Modelo 70A0014 - FAA L-823 AC 150/5345-26 - Kit de conectores primário conforme
Plugue com contato tipo Pino Estilo 3 FAA L-823 Style 3 e Plugue com contato tipo Receptáculo Estilo 10.

Figura 4: Conector para rede primária em MT tipo Pino e Receptáculo

Considerando as experiências em diversas modernizações e manutenções de Sistemas de Sinalização


Luminosa, a Divisão de Engenharia de Campanha desenvolveu um técnica para realizar o aprimoramento das emendas
dos conectores kit. Trata-se da emenda “Charuto”, na qual são feitas três passagens de fita de autofusão com
sobreposição de, no mínimo, 50% em todo o conjunto do kit conector, visando realizar a estanqueidade no caso da
conexão ficar submersa em água. Em seguida, devem ser realizadas três passagens de fita isolante com sobreposição
de, no mínimo, 50% em todo o conjunto do kit conector, visando realizar o reforço da proteção elétrica e mecânica da
conexão. O resutlado dessa técnica culmina unuma espécie de mufla, que pode ser vista na Figura 5.

Figura 5: Emenda com Conector para rede primária em MT tipo Pino e Receptáculo
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2.3 - INSTALAÇÃO DE EMENDAS COM CONECTORES DE MÉDIA TENSÃO


As emendas realizadas com conectores de média tensão utilizam o mesmo kit de conectores do item 2.2,
sendo que a conexão ao invés de ser realizada nos terminais primários do transformador isolador, é realizada entre o
conector tipo pino e o conector tipo receptáculo diretamente, sem nenhum equipamento elétrico entre eles.
O procedimento de instalação do kit de conectores é o mesmo. A finalização da conexão do tipo emenda
é realizada pela aplicação da fita de auto fusão por cima do ponto de encaixe entre os conectores e posterior aplicação
de fita isolante para permitir a fusão permanente e proteger a fita anterior, conforme Emenda “Charuto”.

2.4 - INSTALAÇÃO DE EMENDAS COM LUVAS DE EMENDA RETA


A emenda de condutores primários pode ser realizada com luvas de emenda reta para cabos de 10mm².
Nesse tipo de emenda é necessário redobrar a atenção com a quantidade de fita de auto fusão e fita isolante na hora
da finalização. A aplicação de quantidade insuficiente de auto fusão compromete a recomposição do isolamento do
cabo primário e causa fugas de corrente excessiva. Recomenda-se aplicar a fita até a mesma ultrapassar, no mínimo,
3 cm de cada lado das partes desencapadas. A sequência de execução é mostrada na Figura 6:

Figura 6: Emenda com luva de emenda reta

A luva de emenda reta a ser utilizada é do tipo:


1. Luva de emenda reta a compressão para cabos até 16mm², em material de liga cobre com tratamento
superficial estanhado, comprimento 40 mm, para emenda de condutores com seção nominal de 10 mm² a
16 mm².

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2.5 - INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR ISOLADOR


Os transformadores isoladores são instalados em série com os cabos da rede primária, sendo instalado
um para cada luminária. O transformador isolador tem 3 cabos, sendo 2 deles com conectores do tipo pino e
receptáculo do mesmo padrão dos conectores de rede primária, em uma via. O terceiro cabo é duplo e é a conexão do
secundário com a luminária.
Para instalação do transformador à rede primária basta conectar os conectores de rede primária, já
instalados em etapa prévia, nos terminais primários do transformador, conforme Figura 7:

Figura 7: Conexões do Transformador Isolador com os cabos da Rede Primária

O acabamento deve ser realizado com aplicação de fita auto fusão e fita isolante no ponto de conexão
para evitar a entrada de umidade nos contatos. Deverá ser implementada a emenda tipo “Charuto” para reduzir as
fugas de corrente e para aumentar a confiabilidade no sistema.

Os transformadores isoladores serão dos tipos:

1. Para luminárias elevadas de alta e média intensidade - Modelo 35C0077 - Conforme FAA L-830-1 AC
150/5345-47 - Transformador Isolador para Circuito Série, Potência de 30/45 Watts, Frequência de
Operação 60Hz, Corrente Máxima 6.6A, Isolação 5KV;

2. Para luminárias embutidas - Modelo 35C0080 - Conforme FAA L-830-4 AC 150/5345-47 -


Transformador Isolador para Circuito Série, Potência de 100 Watts, Frequência de Operação 60Hz,
Corrente Máxima 6.6A, Isolação 5KV;

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2.6 - INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVO PROTETOR DE SURTOS EM LINHA PRIMÁRIA


Os Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) são instalados em série com os cabos da rede primária
e transformadores isoladores, sendo instalado um a cada 600 m de circuito, iniciando da primeira luminária de cada
circuito. O DPS tem 3 terminais, sendo 2 deles com conectores do tipo pino e receptáculo do mesmo padrão dos
conectores de rede primária, em uma via. O terceiro terminal é o Terra, responsável por descarregar surtos na rede
primária à terra, e é composto por um terminal de aperto onde deve ser conectado um cabo de cobre nu que, por sua
vez, é conectado diretamente a uma haste de aterramento.

Figura 8: Dispositivo Protetor de Surtos (DPS) – PN 44A6102

Para instalação do DPS à rede primária basta conectar um dos conectores da rede primária e um dos
conectores do transformador isolador aos seus terminais, já instalados em etapa prévia, nos terminais do DPS,
conforme Figura 9:

Figura 9: Conexões do DPS com Transformador Isolador e cabos da Rede Primária

O acabamento deve ser realizado com aplicação de fita auto fusão e fita isolante no ponto de conexão
para evitar a entrada de umidade nos contatos. Deverá ser implementada a emenda tipo “Charuto” para reduzir as
fugas de corrente e para aumentar a confiabilidade no sistema.

Os Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) serão do tipo:

1. Marca ADB - Modelo 44A6102 - Field Lightning Arrestor. Composto de Varistor de Óxido Metálico
(VOM). Usado em sistemas de aeródromos para reduzir o risco de danos causados por descargas
atmosféricas no circuito série. Capacidade de corrente de pico de 25.000 A (onda de descarga de 8/20
µs) com resistência de isolamento de 10 GΩ, incluindo conector de terra padrão UL 4678 para cabos de
aterramento com bitolas de 4 a 14 AWG.

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2.7 - INSTALAÇÃO DE EXTENSÕES DE SECUNDÁRIO EM BAIXA TENSÃO PARA LUMINÁRIAS


Quando uma luminária está instalada distante do transformador isolador é necessário instalar uma
extensão no terminal do cabeamento secundário do transformador isolador, que tem por fim prover energia às
luminárias do sistema de sinalização luminosa. A extensão secundária pode ser visualizada na Figura 10.

Figura 10: Conexões do DPS com Transformador Isolador e cabos da Rede Primária

A instalação é feita por meio da conexão do terminal de secundário do transformador tipo receptáculo ao
conector tipo pino da extensão de secundário, conforme Figura 11. O plugue macho tipo pino duplo fica dentro da caixa
de passagem da rede primária junto ao transformador isolador e o plugue fêmea tipo receptáculo fica próximo à
luminária para ser conectado à mesma, que por sua vez possui plugue macho tipo pino duplo.

Figura 11: Conexões da Extensão de Secundário com Transformador Isolador

O acabamento deve ser realizado com aplicação de fita auto fusão e fita isolante no ponto de conexão
para evitar a entrada de água e umidade nos contatos. Deverá ser implementada a emenda tipo “Charuto” para reduzir
as fugas de corrente e para aumentar a confiabilidade no sistema.
As extensões para cabeamento secundário dos transformadores isoladores usados serão:

1. Marca ADB Safegate - Modelo 95MPR7G-8 - Cabo de Extensão de Secundário de Transformador


Isolador - Comprimento de 8m, duas vias de 12AWG com conectores Estilo 1 e Estilo 7 para conectar a
luminária ao cabeamento secundário do transformador isolador em série. Cabo impermeável com
isolamento termoplástico. Isolamento da cobertura para 600 V, 20 A, 90ºC.

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2.8 - INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE LUMINÁRIA ELEVEDA EM MACIÇO


As luminárias elevadas são conectadas ao secundário dos transformadores isoladores, diretamente no
terminal secundário do transformador ou através de extensão para o secundário para atingir maiores distâncias de
instalação entre os elementos.
A conexão é simples, bastando ligar o conector tipo pino duplo da luminária ao conector tipo receptáculo
da extensão ou do secundário do transformador isolador, conforme Figura 12.
O acabamento deve ser realizado com aplicação de fita auto fusão e fita isolante no ponto de conexão
para evitar a entrada de umidade nos contatos. Deverá ser implementada a emenda tipo “Charuto” para reduzir as
fugas de corrente e para aumentar a confiabilidade no sistema.
O aterramento da luminária elevada instalada em maciço é realizado pela contato de seu corpo metálico
encaixado na rosca da curva de ferro galvanizado, já interligada na malha de aterramento.

Figura 12: Conexões da Extensão de Secundário com a Luminária

As luminárias elevadas serão dos tipos:

1. Marca ADB Safegate - Modelo EREL2WW39S00002 - FAA L-862(L) AC 150/5345-46 - Luminária


elevada de LED para borda de pista de pouso e decolagem de alta intensidade. Cor da luz
Branco/Branco, ambos os lados com inclinação do faixo de luz ao eixo da pista, altura total da luminária
de 12" com rosca de encaixe de 2" do tipo 11 TPI. Corrente de 6,6 A e frequência de operação em 60Hz .
De acordo com o padrão OACI - Anexo 14 - Vol. I - partes 5.3.9.7 a 5.3.9.9.

2. Marca ADB Safegate - Modelo EREL2WY39S00002 - FAA L-862(L) AC 150/5345-46 - Luminária


elevada de LED para borda de pista de pouso e decolagem de alta intensidade. Cor da luz Branca /
Amarela, ambos os lados com inclinação do faixo de luz ao eixo da pista, altura total da luminária de 12"
com rosca de encaixe de 2" do tipo 11 TPI. Corrente de 6,6 A e frequência de operação em 60Hz . De
acordo com o padrão OACI - Anexo 14 - Vol. I - partes 5.3.9.7 a 5.3.9.9.

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3. Marca ADB Safegate - Modelo EREL2YW39S00002 - FAA L-862(L) AC 150/5345-46 - Luminária


elevada de LED para borda de pista de pouso e decolagem de alta intensidade. Cor da luz Amarela /
Branca, ambos os lados com inclinação do faixo de luz ao eixo da pista, altura total da luminária de 12"
com rosca de encaixe de 2" do tipo 11 TPI. Corrente de 6,6 A e frequência de operação em 60Hz . De
acordo com o padrão OACI - Anexo 14 - Vol. I - partes 5.3.9.7 a 5.3.9.9.

4. Marca ADB Safegate - Modelo EREL2GR19SF0002 - FAA L-862(L) AC 150/5345-46 - Luminária


elevada de LED para cabeceira de pista de pouso e decolagem de alta intensidade. Cor da luz Verde /
Vermelho, ambos os lados com inclinação do faixo de luz ao eixo da pista, altura total da luminária de 12"
com rosca de encaixe de 2" do tipo 11 TPI. Corrente de 6,6 A e frequência de operação em 60Hz . De
acordo com o padrão OACI - Anexo 14 - Vol. I - partes 5.3.9.7 a 5.3.9.9.

5. Marca ADB Safegate - Modelo EREL2RG29SF0002 - FAA L-862(L) AC 150/5345-46 - Luminária


elevada de LED para cabeceira de pista de pouso e decolagem de alta intensidade. Cor da luz Vermelho /
Verde, ambos os lados com inclinação do faixo de luz ao eixo da pista, altura total da luminária de 12"
com rosca de encaixe de 2" do tipo 11 TPI. Corrente de 6,6 A e frequência de operação em 60Hz . De
acordo com o padrão OACI - Anexo 14 - Vol. I - partes 5.3.9.7 a 5.3.9.9.

6. Marca ADB Safegate – Modelo L861E - EMIS2WW9S000 - FAA L-862(L) AC 150/5345-46 Luminária
elevada de LED para borda de pista de pouso e decolagem de média intensidade. Cor da luz Branco /
Branco, Globo de vidro, sem inclinação do faixo de luz ao eixo da pista, altura total da luminária de 14"
com rosca de encaixe de 2" do tipo 11 TPI. Corrente de 6,6 A e frequência de operação em 60Hz . De
acordo com o padrão OACI - Anexo 14 - Vol. I - partes 5.3.9.7 a 5.3.9.9.

7. Marca ADB Safegate – Modelo L861E - EMIS2WY9S000 - FAA L-862(L) AC 150/5345-46 Luminária
elevada de LED para borda de pista de pouso e decolagem de média intensidade. Cor da luz Braco /
Amarelo, Globo de vidro, sem inclinação do faixo de luz ao eixo da pista, altura total da luminária de 14"
com rosca de encaixe de 2" do tipo 11 TPI. Corrente de 6,6 A e frequência de operação em 60Hz . De
acordo com o padrão OACI - Anexo 14 - Vol. I - partes 5.3.9.7 a 5.3.9.9.

8. Marca ADB Safegate – Modelo L861E - EMIS2RG9S000 - FAA L-862(L) AC 150/5345-46 Luminária
elevada de LED para cabeceira de de pista de pouso e decolagem de média intensidade. Cor da luz
Vermelho / Verge, Globo de vidro, sem inclinação do faixo de luz ao eixo da pista, altura total da luminária
de 14" com rosca de encaixe de 2" do tipo 11 TPI. Corrente de 6,6 A e frequência de operação em 60Hz .
De acordo com o padrão OACI - Anexo 14 - Vol. I - partes 5.3.9.7 a 5.3.9.9.

9. Marca ADB Safegate - Modelo ETES-1710 - FAA L-861T(L) AC 150/5346-46 - Luminária elevada de
LED de média intensidade usada para delinear as bordas das pistas de rolamento de aeródromos - Cor
Azul. Uso com RCC, globo de vidro, altura total da luminária de 14" com rosca de encaixe de 2" do tipo 11
TPI. Corrente de 6,6 A e frequência de operação em 60Hz . De acordo com o padrão OACI - Anexo 14 -
Vol. I - partes 5.3.9.7 a 5.3.9.9.

As luminárias de alta intensidade possuem orientação de instalação devido à inclinação do faixo de


iluminação pré-configurado nessas luminárias ser voltado ao eixo da pista. Os locais de instalação dos modelos
específicos de luminárias Branca / Amarela (WY), Amarela / Branca (YW), Verde / Vermelho (GR) e Vermelho / Verde
(RG) estão destacados na prancha de instalações elétricas para que seja feita a correta instalação visando a orientação
adequada do facho de luz dessas luminárias.

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2.9 - INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE LUMINÁRIA EMBUTIDA


As luminárias embutidas serão instaladas nas cabeceiras da pista principal conforme projeto sobre base
metálica específica (PN 868B), observando-se a inclinação de faixo de luz verde em direção ao eixo da pista. Para
facilitar a instalação correta, o posicionamento dos modelos específicos com inclinação de faixo à esquerda e à direita
foram devidamente apontadas na prancha de instalações elétricas integrante do projeto.
As luminárias embutidas em bases metálicas (PN 868B) sendo conectadas diretamente ao terminal
secundário do transformador pela proximidade entre os equipamentos.
A conexão é simples, bastando ligar o conector tipo pino duplo da luminária ao conector tipo receptáculo
da extensão ou do secundário do transformador isolador, conforme Figura 13.
O acabamento deve ser realizado com aplicação de fita auto fusão e fita isolante no ponto de conexão
para evitar a entrada de umidade nos contatos. Deverá ser implementada a emenda tipo “Charuto” para reduzir as
fugas de corrente e para aumentar a confiabilidade no sistema.

Figura 13: Conexões do Secundário do Transformador com a Luminária Embutida

O aterramento da luminária embutida é realizado através da conexão do seu cabo de aterramento ao


conector interno da base metálica embutida, que por sua vez já estará conectada na malha de aterramento principal.

As luminárias embutidas serão as seguintes:

1. Marca ADB - Modelo SG18268 - SL-IQ0-RTN-I-12-B-R-S-FR-1C. AC 150/5345-46D - Luminária de


embutir de LED usada para iluminação de cabeceira de pista de pouso e decolagem - início e final de
pista. Operação com RCC a 6.6 A. Cores: Verde (inclinado à direita para o eixo da pista) / Vermelho
(seção retilínea). De acordo com o padrão OACI Anexo 14 - Vol. I - Partes 5.3.10 e 5.3.11.

2. Marca ADB - Modelo SG18274 - SL-IQ0-RTN-I-12-B-L-S-FR-1C. AC 150/5345-46D - Luminária de


embutir de LED usada para iluminação de cabeceira de pista de pouso e decolagem - início e final de
pista. Operação com RCC a 6.6 A. Cores: Verde (inclinado à esquerda para o eixo da pista) / Vermelho
(seção retilínea). De acordo com o padrão OACI Anexo 14 - Vol. I - Partes 5.3.10 e 5.3.11.

As luminárias de embutir são compatíveis com a seguinte base metálica:


1. Marca ADB - Modelo 868B24C2N0 - Base 868B, diâmetro de 12", altura total de 24 polegadas,
acoplamento de dutos de 2 inch com duas aberturas a 0° e 180°. Resistente a carga de aeronaves e
veículos terrestres.

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2.10 - INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE LUMINÁRIA ELEVADA EM PLACA SUPORTE DE BASE


METÁLICA
As luminárias elevadas serão instaladas nas cabeceiras da pista principal conforme projeto sobre base
metálica específica (PN 868B), observando-se a inclinação de faixo de luz verde em direção ao eixo da pista. Para
facilitar a instalação correta, o posicionamento dos modelos específicos com inclinação de faixo à esquerda e à direita
foram devidamente apontadas na prancha de instalações elétricas integrante do projeto.
As luminárias elevadas são conectadas diretamente ao terminal secundário do transformador pela
proximidade entre os equipamentos.
A conexão é simples, bastando ligar o conector tipo pino duplo da luminária ao conector tipo receptáculo
da extensão ou do secundário do transformador isolador.
O acabamento deve ser realizado com aplicação de fita auto fusão e fita isolante no ponto de conexão
para evitar a entrada de umidade nos contatos. Deverá ser implementada a emenda tipo “Charuto” para reduzir as
fugas de corrente e para aumentar a confiabilidade no sistema.
O aterramento da luminária elevada instalada em maciço é realizado pela contato de seu corpo metálico
encaixado na rosca da placa suporte da base metálica (PN 867B), que por sua vez está interligada à malha de
aterramento.

3 - ATERRAMENTO

3.1 - ESCAVAÇÃO E REATERRO DE VALAS PARA ATERRAMENTO

Caso seja necessária intervenção na malha de aterramento durante a execução das instalações elétricas,
abaixo são descritas as especificidades do serviço de escavação de valas para instalações elétricas e aterramento.
A vala somente será aberta quando:
- forem confirmadas as posições de outras obras subterrâneas interferentes;
- todos os materiais para a execução da rede estiverem disponíveis no local da obra.
As valas que receberão os dutos de rede primária e a malha de aterramento serão escavadas segundo a
linha de eixo, sendo respeitados o alinhamento e as cotas indicadas nos projetos.
As valas devem ser abertas no sentido de jusante para montante, a partir dos pontos de lançamento ou
de pontos onde seja viável o uso de galerias pluviais para o seu esgotamento por gravidade, caso ocorra presença de
água durante a escavação.
A escavação poderá ser feita manualmente ou com equipamento apropriado.
A largura da vala deve ser fixada em função das características do solo e dos cabos ou dutos utilizados.
A largura da vala no nível de assentamento do cabo de cobre deve obedecer às recomendações do
projeto.
O fundo da vala deve ser regular e uniforme, obedecendo à declividade prevista no projeto, isento de
saliências e reentrâncias. As eventuais reentrâncias, provenientes de excesso de escavação ou depressão no fundo da
vala, devem ser preenchidas com material adequado, convenientemente compactado, de modo a se obter as mesmas
condições de suporte do fundo da vala normal.
O material escavado será depositado, sempre que possível, de um só lado da vala, afastado, no mínimo,
1,5 m da borda da escavação.

3.2 - MALHA DE ATERRAMENTO


Os cabos de cobre nu devem ser compostos por fios de cobre eletrolítico de pureza mínima 99,9%, com
encordoamento e diâmetro uniformes. Para a instalação presente serão usadas cordoalhas de cobre nu com diâmetro
de 10 mm².

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A superfície não pode apresentar fissuras, rebarbas, asperezas, estrias ou outros defeitos que
comprometam o seu desempenho.
O material será instalado diretamente no solo sobre a vala escavada, conforme a planta, a ,no mínimo,
0,5 m de profundidade, sobre os dutos de 4” da rede primária.
A malha deve passar no interior das caixas de passagem e quando indicado em projeto, deverá ser
interligada nas hastes de aterramento com conector apropriado, do tipo grampo U com 2 porcas de fixação e separador
de cabos.
A malha de aterramento deve permear todas as laterais das pistas de rolamento e pistas de pouso e
decolagem, pátios de aeronaves e zonas de parada. Devido à sua geometria e grande dimensão, será realizada
equipotencialização entre os trechos isolados entre si, com o objetivo de se criar uma malha única em toda a área
operacional. O novo trecho criado deverá ser equipotencializado com a malha de aterramento da subestação do
DTCEA, onde se localizam os Reguladores de Corrente Constante (RCCs).
Durante as instalações, todas as curvas de FG dos maciços, bases metálicas embutidas, hastes de
aterramento e dispositivos de proteção contra surtos deverão ser interligados à malha principal.
O projeto de aterramento do Sistema de Sinalização Luminosa do aeródromo SBNT está representado no
desenho RN003.26-02.IE002- BANT.

3.3 - HASTE DE AÇO COBTREADA PARA ATERRAMENTO EM POÇO DE INSPEÇÃO


Deverão ser instaladas hastes de aterramento (eletrodos de terra) formadas por aço cobreado, seção de
3/4" e comprimento de 3 m.
A haste será instalada em poço de aterramento ou caixa de inspeção de aterramento.
O poço de aterramento deve ter sua parte superior e tampa nivelada com o terreno adjacente.
A malha de aterramento deverá entrar no poço de inspeção para ligação à haste através dos orifícios
laterais ou por baixo do conjunto, conforme Figura 14.
O topo da haste deverá ficar abaixo do nível da tampa, permitindo fechamento completo.
A figura abaixo ilustra a instalação correta das hastes de aterramento.

Figura 14: Padrão de instalação de haste de terra em poço de inspeção

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3.4 - EMENDA DE MALHA DE ATERRAMENTO


As emendas, equipotencializações e interconexões na malha de aterramento deverão ser executadas
com a utilização do conector metálico tipo parafuso fendido (split bolt), com separador de cabos metálicos, para cabos
até 16 mm², bi-metálico, em material de cobre eletrolítico.
Deverá ser realizado transpasse de, non mínimo, 15 cm entre as duas seções de malha ou cabo a ser
interligado, com a utilização de dois conectores prensando simultaneamente os dois trechos nos dois extremos do
transpasse.
A execução correta da emenda de malha de cobre nu ou interconexão de algum elemento à malha
através de trecho de cordoalha pode ser visualizada na Figura 15.

Figura 15: Padrão de emenda entre seções de cobre nú

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4 - SERVIÇOS COMPLEMENTARES

4.1 - TESTES DE CONTINUIDADE

Os testes de continuidade tem a finalidade de verificar se o anel da rede primária está corretamente
instalado e todos os trechos e equipamentos devidamente conectados um no outro para formar um circuito em série
contínuo. O equipamento usado para o teste é o megômetro, utilizando tensão de teste baixa, tendo como resultado
resistências aferidas de ordem de menos de 2 kΩ. Geralmente o teste de continuidade é aplicado após a instalação
completa de um circuito, porém pode ser aplicado em trechos, utilizando esquemas de ligação diferentes.

PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO - CIRCUITO INTEIRO:

Considerando o anel inteiro, deve ser feito o seguinte procedimento:

a) Localizar as duas pontas do trecho a ser aferido;


b) Verificar se o trecho não está conectado a nenhum equipamento;
c) Certificar-se que as duas extremidades estão desconectadas do restante dos elementos do
circuito;
d) Ligar o terminal vermelho do megômetro à parte viva (cobre desencapado) da primeira
extremidade do trecho (certificar-se que o terminal não está prensando o isolamento do cabo)
e) Ligar o terminal preto do megômetro à parte viva (cobre desencapado) da segunda extremidade
do trecho(certificar-se que o terminal não está prensando o isolamento do cabo)
f) Solicitar o afastamento de toda a equipe em campo de partes do circuito ou malha de terra para
evitar acidentes com eletricidade;
g) Ligar o equipamento;
h) Selecionar a tensão de teste:
1. 250 V para qualquer tipo de circuito
i) Iniciar o teste aplicando a tensão selecionada de acordo com o circuito até obter a leitura
estabilizada;
j) Fazer a leitura da resistência de isolamento. Caso o teste seja bem sucedido, o valor lido deve
estar abaixo dos 2 kΩ;
k) Desenergizar o equipamento finalizando o teste;
l) Desligar o equipamento;
m) Desconectar os bornes do megômetro das extremidades do trecho medido;
n) Informar a equipe em campo que o risco de choque elétrico cessou e trabalhos de instalação
estão autorizados e poderão ser reestabelecidos.

PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO - TRECHO DE CIRCUITO EM CAMPO:

Para realizar o teste em um trecho selecionado em campo, há a dificuldade de se conectar o


equipamento às duas extremidades do trecho devido à grande distância entre elas. O procedimento adotado é o de
conectar uma das extremidades do trecho selecionado à malha de aterramento e levar o megômetro até a outra
extremidade, conectando o borne vermelho ao cabo do circuito e o borne preto à malha de terra. Nesse caso a malha
de terra fechará o laço para determinar se há continuidade no trecho executando o procedimento abaixo:

a) Localizar as duas extremidades do trecho a ser aferido;


b) Conectar uma das extremidades do trecho (cobre desencapado) à malha de terra;
c) Ir até a outra extremidade com o equipamento;
d) Ligar o terminal vermelho do megômetro à parte viva (cobre desencapado) da primeira
extremidade do trecho (certificar-se que o terminal não está prensando o isolamento do cabo)
e) Ligar o terminal preto do megômetro à malha de terra
f) Solicitar o afastamento de toda a equipe em campo de partes do circuito ou malha de terra para
evitar acidentes com eletricidade;
g) Ligar o equipamento;
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h) Selecionar a tensão de teste:


1. 250 V para qualquer tipo de circuito
i) Iniciar o teste aplicando a tensão selecionada de acordo com o circuito até obter a leitura
estabilizada;
j) Fazer a leitura da resistência de isolamento. Caso o teste seja bem sucedido, o valor lido deve
estar abaixo dos 2 kΩ;
k) Desenergizar o equipamento finalizando o teste;
l) Desligar o equipamento;
m) Desconectar os bornes do megômetro das extremidades do trecho medido;
n) Informar a equipe em campo que o risco de choque elétrico cessou e trabalhos de instalação
estão autorizados e poderão ser reestabelecidos.

4.2 - TESTES DE RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO

A cada trecho de cabo passado, a resistência de isolamento deverá ser aferida para verificar a correta
instalação ou substituição do cabeamento da rede primária. O equipamento usado para o teste é o megômetro.
É possível realizar os testes trecho a trecho ou com o anel inteiro (circuito completo).

VALORES DE REFERÊNCIA:
De acordo com o Doc 9157 - Aerodrome Design Manual - Part 5 - Electrical Systems da ICAO, é
necessário que se faça um cálculo teórico para determinar a resistência máxima de isolamento dos trechos aferidos.
Devem-se levar em consideração os seguintes fatores para calcular a corrente de fuga máxima admissível em cada
trecho:
a) 2 µA para cada transformador isolador no trecho a ser aferido;
b) 1 µA para cada 100 m de condutor, já incluindo uma quantidade de conectores e emendas
normalmente utilizados;
c) A soma dos elementos acima determinará a corrente de fuga máxima admissível teórica para o
trecho.

Para circuitos novos, as tensões de teste aplicadas são as seguintes:


Primeiro teste em Testes sucessivos e
circuitos novos em circuitos antigos
Luzes de Aproximação (circuito 5 kV) 9.000 V 5.000 V
Luzes de Zona de Toque e Iluminação de Eixo de Pista (circuito 5 kV) 9.000 V 5.000 V
Luzes de Alta Intensidade de Borda de Pista (circuito 5 kV) 9.000 V 5.000 V
Luzes de Média Intensidade de Borda de Pista (circuito 5 kV) 6.000 V 3.000 V
Circuitos de 600 V 1.800 V 600 V
A tensão de teste deve ser aplicada por 5 minutos ininterruptos para aferir a corrente de fuga e
resistência de isolamento, para garantir a estabilidade do fluxo de corrente através da terra.

A resistência de isolamento teórica é dada pela fórmula abaixo:

𝑉
𝑅 = 𝐼 , onde:

𝑅  Resistência mínima de isolamento


𝑉  Tensão de teste aplicada
𝐼  Corrente de fuga máxima admissível

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PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO:

Tendo o valor teórico de corrente de fuga máxima e resistência de isolamento mínima calculados para o
trecho, deve ser feito o seguinte procedimento:
a) Localizar as duas pontas do trecho a ser aferido;
b) Verificar se o trecho não está conectado a nenhum equipamento;
c) Certificar-se que as duas extremidades estão desconectadas do restante dos elementos do
circuito;
d) Isolar uma das pontas com fita de auto fusão para evitar fuga de corrente na extremidade contra
o terra;
e) Ligar o terminal vermelho do megômetro à parte viva (cobre desencapado) do cabo (certificar-se
que o terminal não está prensando o isolamento do cabo)
f) Ligar o terminal preto do megômetro à malha de terra ou haste de terra;
g) Solicitar o afastamento de toda a equipe em campo de partes do circuito ou malha de terra para
evitar acidentes com eletricidade;
h) Ligar o equipamento;
i) Selecionar a tensão de teste:
1. 5 kV para circuitos de média intensidade (Taxi 1 e Taxi 2)
2. 9 kV para circuitos de alta instensidade (Principal 1 e Principal 2)
j) Iniciar o teste aplicando a tensão selecionada de acordo com o circuito por 5 minutos;
k) Fazer a leitura da corrente de fuga e resistência de isolamento aos 5 minutos de teste;
l) Desenergizar o equipamento finalizando o teste;
m) Desligar o equipamento;
n) Desconectar os bornes do megômetro do cabo e da malha de terra;
o) Informar a equipe em campo que o risco de choque elétrico cessou e trabalhos de instalação
estão autorizados e poderão ser reestabelecidos.

O mesmo procedimento também é usado para aferir a resistência de isolamento e corrente de fuga do
anel de média tensão inteiro.
A conexão do megômetro ao trecho a ser medido foi indicada na Figura 16.

Figura 16: Esquema de Conexão do Megômetro ao Trecho ou Anel de Média Tensão


para o Teste de Resistência de Isolamento

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Para o caso do aeródromo SBNT, a tabela abaixo mostra os limites de corrente de fuga e resistência de
isolamento para cada circuito de projeto:

Tabela 1: Parâmetros Teóricos dos Circuitos do Aeródromo SBNT

SUBSTITUIR A TABELA

4.3 - AJUSTE DE TAP NOS REGULADORES DE CORRENTE CONSTANTE (RCCS)


Após a realização das instalações elétricas, é necessário adequar os níveis de tensão dos Reguladores
de Corrente Constante (RCCs) à nova carga instalada nos circuitos de sinalização luminosa.
O processo é realizado em duas etapas:
1. Cálculo Teórico de Carga
2. Seleção do Tap
3. Ajuste Físico de Tap
4. Verificação da Máxima Tensão de Saída x Brilho Máximo

4.3.1 – CÁLCULO TEÓRICO DE CARGA

A carga instalada é calculada levando-se em consideração a potência das luminárias, as perdas nos
transformadores, perdas de energia na rede primária e perdas de energia na rede secundária.
Abaixo, a tabela mostra a perda de cada elemento que compõe o circuito:

Tabela 2: Componentes do SSL x Carga (VA)


Componente do Circuito Potência / Perdas @ 6,6 A
Cabo de Cobre Isolado 10 mm², isolação 3,6/ 6,0 kV 0,01551 VA/m
Extensão de Secundário 2x2,5 mm² - 8m 5,561748 VA
Transformador Isolador 30/45W 9 VA
Transformador Isolador 100W 15 VA
Luminária de Alta Intensidade EREL2WW09S0002 (W/W) 33 VA
Luminária de Alta Intensidade EREL2WY09S0002 (W/Y) 33 VA
Luminária de Alta Intensidade EREL2YW09S0002 (Y/W) 33 VA
Luminária de Alta Intensidade EREL2RR09S0002 (R/R) 33 VA
Luminária de Alta Intensidade EREL2RG29SF0002 (R/G) 33 VA
Luminária de Alta Intensidade EREL2GR29SF0002 (G/R) 33 VA
Luminária de Média Intensidade ETES 1710 (B) 12 VA
Luminária Embutida de Cabeceira SG18268 (R/G) 60 VA
Luminária Embutida de Cabeceira SG18274 (R/G) 60 VA

O cálculo da carga instalada é dado pela fórmula abaixo:

𝑃 =∑ 𝑃 +∑ 𝑃 +∑ 𝑃 + (𝑃 ∙ 𝐿 ) (1)

Onde:
𝑃  Carga instalada teórica
∑ 𝑃  Soma das Potência de Todas as Luminárias
∑ 𝑃  Soma das Perdas nos Transformadores Isoladores
∑ 𝑃  Soma das Perdas nas Extensões de Secundários
(𝑃 ∙ 𝐿 )  Perda Total nos cabos do Anel de Rede Primária

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DESTACAMENTO DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA DE CANOAS NÚMERO: RN003.26.02-S001L

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS

4.3.2 – SELEÇÃO DO TAP

Após o cálculo teórico da carga instalada em cada circuito, é necessário comparar o resultado obtido com o gráfico
de seleção de TAP, constante do manual do RCC.
A tabela abaixo mostra o TAP a ser selecionado de acordo com a faixa de carga no circuito:

Tabela 3: Carga Instalada x TAP Correpondente


Faixa de Carga TAP
8% - 22% 2/8
22% - 46% 4/8
59% - 70% 6/8
71% - 81% 7/8
82% - 100% 8/8

A faixa de carga é calculada através da seguinte fórmula:

𝑃% = (2)

Onde:
𝑃%  Faixa de Carga
𝑃  Carga instalada teórica
𝑃  Potência do RCC

4.3.3 – AJUSTE FÍSICO DO TAP


Após ter calculado a carga instalada, verificado qual a faixa de carga correspondente e selecionado o TAP
correspondente, é necessário realizar as ligações físicas necessárias diretamente no Regulador de Corrente Constante.
Olhando o RCC de frente e abrindo o compartimento inferior, é necessário localizar os terminais S1 a S6, onde são
realizadas as ligações físicas para selecionar o TAP correto.
INCLUIR
Figura 29: Terminais de Ajuste de TAP dentro do RCC

De acordo com o TAP selecionado, as figuras abaixo mostram o esquema de ligação que deve ser realizado nos
terminais S1 a S6. A figura abaixo mostra todas as possibilidades de ligação para ajuste físico do TAP.

TAP 2/8: TAP 4/8:

TAP 6/8: TAP 7/8:

TAP 8/8:

Figura 30: Esquemas de Ligação Física para Ajuste de TAP do RCC

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4.3.4 - VERIFICAÇÃO DA MÁXIMA TENSÃO DE SAÍDA EM BRILHO MÁXIMO

Após realizar os ajustes físicos de TAP no RCC, é necessário verificar a tensão de saída entregue pelo equipamento
enquanto opera em brilho máximo, ou seja, corrente de 6,6 A, e comparar a medida com a tabela de nível de tensão de saída
máximo. É necessário que os valores medidos fiquem abaixo dos limites estabelecidos pelo fabricante.
A tabela abaixo mostra os níveis máximos de tensão de saída nos terminais de alimentação do circuito de
sinalização luminosa (anel primário), já mostrados na Figura 29, e denominados OUT 1 e OUT 2.

Tabela 4: Corrente de Saída x Tensão Máxima de Saída x Potência nominal do RCC

É importante que as medidas estejam dentro dos parâmetros estabelecidos pelo fabricante. Quando a tensão
máxima é excedida, o RCC se desliga para evitar danos nos circuitos, ocasionando o desligamento do Sistema de Sinalização
Luminosa e alarmes e bloqueios no equipamento que não permitem sua religação remota sem intervenção local diretamente
através da sua interface de controle. Quando os limites são excedidos, é necessário investigar as causas, que podem ser fugas de
corrente excessivas nos circuitos que elevam a carga final e a potência demandada, subdimensionamento do RCC na hora da
aquisição, ligações incorretas em campo, entre outros.

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