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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
AUTOR: SUPERVISOR TÉCNICO: COORDENADOR TÉCNICO:
1. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS
SUMÁRIO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
As Especificações Técnicas a seguir detalhadas destinam-se ao estabelecimento dos padrões, das
normas e das diretrizes para a execução dos serviços (emprego de materiais e métodos de execução) de
instalações elétricas e eletrônicas e aterramento, necessários à Modernização do Sistema de Sinalização Luminosa
do Aeródromo SBNT.
NORMAS TÉCNICAS
Devem ser observadas, na execução das referidas obras e serviços, as disposições:
a) Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 154 - Emenda 006 - Projeto de Aeródromos
j) NBR 9314 - Emendas e Terminais para cabos de potência com isolação para tensões de
3,6/6kV a 27/35kV;
l) NBR 05597 - Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revestimento protetor e rosca NPT -
Requisitos;
m) NBR 15715 - Sistemas de dutos corrugados de polietileno (PE) para infraestrutura de cabos de
energia e telecomunicações - Requisitos;
n) NBR 05598 - Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revestimento protetor e rosca BSP -
Requisitos;
o) NBR 13057 - Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, zincado eletroliticamente e com
rosca ABNT NBR 8133 - Requisitos;
p) NBR 05111 - Fios de cobre nus, de seção circular, para fins elétricos;
q) NBR IEC 60529 - Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (cód. IP);
s) NBR 06813 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência de isolamento - Método de ensaio;
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DESTACAMENTO DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA DE CANOAS NÚMERO: RN003.26.02-S001L
t) NBR NM 247-3 - Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até
450/750 V, inclusive Parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) para instalações fixas (IEC
60227-3, MOD);
w) NBR 09511 - Cabos elétricos - Raios mínimos de curvatura para instalação e diâmetros mínimos
de núcleos de carretéis para acondicionamento;
ee) ISO 8996 - Ergonomics of the thermal environment - Determination of metabolic rate.
DOCUMENTOS
Integram este projeto os seguintes documentos:
1 - SERVIÇOS PRELIMINARES
Da mesma forma, em caixas intermediárias, a pessoa ali posicionada deverá executar a tração do cabo
para puxá-lo para fora da caixa, organizar o cabo por cima do terreno e posteriormente guia-lo novamente para o duto
do trecho subsequente, de forma a reduzir a tração no ponto final do trecho, conforme Figura 3.
A identificação das veias dos cabos deve ser feita por meio de fitas adesivas plásticas a base de PVC de
cores diferentes, aplicação de anilhas de identificação ou etiquetas identificadoras indeléveis.
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DESTACAMENTO DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA DE CANOAS NÚMERO: RN003.26.02-S001L
Figura 5: Emenda com Conector para rede primária em MT tipo Pino e Receptáculo
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DESTACAMENTO DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA DE CANOAS NÚMERO: RN003.26.02-S001L
O acabamento deve ser realizado com aplicação de fita auto fusão e fita isolante no ponto de conexão
para evitar a entrada de umidade nos contatos. Deverá ser implementada a emenda tipo “Charuto” para reduzir as
fugas de corrente e para aumentar a confiabilidade no sistema.
1. Para luminárias elevadas de alta e média intensidade - Modelo 35C0077 - Conforme FAA L-830-1 AC
150/5345-47 - Transformador Isolador para Circuito Série, Potência de 30/45 Watts, Frequência de
Operação 60Hz, Corrente Máxima 6.6A, Isolação 5KV;
Para instalação do DPS à rede primária basta conectar um dos conectores da rede primária e um dos
conectores do transformador isolador aos seus terminais, já instalados em etapa prévia, nos terminais do DPS,
conforme Figura 9:
O acabamento deve ser realizado com aplicação de fita auto fusão e fita isolante no ponto de conexão
para evitar a entrada de umidade nos contatos. Deverá ser implementada a emenda tipo “Charuto” para reduzir as
fugas de corrente e para aumentar a confiabilidade no sistema.
1. Marca ADB - Modelo 44A6102 - Field Lightning Arrestor. Composto de Varistor de Óxido Metálico
(VOM). Usado em sistemas de aeródromos para reduzir o risco de danos causados por descargas
atmosféricas no circuito série. Capacidade de corrente de pico de 25.000 A (onda de descarga de 8/20
µs) com resistência de isolamento de 10 GΩ, incluindo conector de terra padrão UL 4678 para cabos de
aterramento com bitolas de 4 a 14 AWG.
Figura 10: Conexões do DPS com Transformador Isolador e cabos da Rede Primária
A instalação é feita por meio da conexão do terminal de secundário do transformador tipo receptáculo ao
conector tipo pino da extensão de secundário, conforme Figura 11. O plugue macho tipo pino duplo fica dentro da caixa
de passagem da rede primária junto ao transformador isolador e o plugue fêmea tipo receptáculo fica próximo à
luminária para ser conectado à mesma, que por sua vez possui plugue macho tipo pino duplo.
O acabamento deve ser realizado com aplicação de fita auto fusão e fita isolante no ponto de conexão
para evitar a entrada de água e umidade nos contatos. Deverá ser implementada a emenda tipo “Charuto” para reduzir
as fugas de corrente e para aumentar a confiabilidade no sistema.
As extensões para cabeamento secundário dos transformadores isoladores usados serão:
6. Marca ADB Safegate – Modelo L861E - EMIS2WW9S000 - FAA L-862(L) AC 150/5345-46 Luminária
elevada de LED para borda de pista de pouso e decolagem de média intensidade. Cor da luz Branco /
Branco, Globo de vidro, sem inclinação do faixo de luz ao eixo da pista, altura total da luminária de 14"
com rosca de encaixe de 2" do tipo 11 TPI. Corrente de 6,6 A e frequência de operação em 60Hz . De
acordo com o padrão OACI - Anexo 14 - Vol. I - partes 5.3.9.7 a 5.3.9.9.
7. Marca ADB Safegate – Modelo L861E - EMIS2WY9S000 - FAA L-862(L) AC 150/5345-46 Luminária
elevada de LED para borda de pista de pouso e decolagem de média intensidade. Cor da luz Braco /
Amarelo, Globo de vidro, sem inclinação do faixo de luz ao eixo da pista, altura total da luminária de 14"
com rosca de encaixe de 2" do tipo 11 TPI. Corrente de 6,6 A e frequência de operação em 60Hz . De
acordo com o padrão OACI - Anexo 14 - Vol. I - partes 5.3.9.7 a 5.3.9.9.
8. Marca ADB Safegate – Modelo L861E - EMIS2RG9S000 - FAA L-862(L) AC 150/5345-46 Luminária
elevada de LED para cabeceira de de pista de pouso e decolagem de média intensidade. Cor da luz
Vermelho / Verge, Globo de vidro, sem inclinação do faixo de luz ao eixo da pista, altura total da luminária
de 14" com rosca de encaixe de 2" do tipo 11 TPI. Corrente de 6,6 A e frequência de operação em 60Hz .
De acordo com o padrão OACI - Anexo 14 - Vol. I - partes 5.3.9.7 a 5.3.9.9.
9. Marca ADB Safegate - Modelo ETES-1710 - FAA L-861T(L) AC 150/5346-46 - Luminária elevada de
LED de média intensidade usada para delinear as bordas das pistas de rolamento de aeródromos - Cor
Azul. Uso com RCC, globo de vidro, altura total da luminária de 14" com rosca de encaixe de 2" do tipo 11
TPI. Corrente de 6,6 A e frequência de operação em 60Hz . De acordo com o padrão OACI - Anexo 14 -
Vol. I - partes 5.3.9.7 a 5.3.9.9.
3 - ATERRAMENTO
Caso seja necessária intervenção na malha de aterramento durante a execução das instalações elétricas,
abaixo são descritas as especificidades do serviço de escavação de valas para instalações elétricas e aterramento.
A vala somente será aberta quando:
- forem confirmadas as posições de outras obras subterrâneas interferentes;
- todos os materiais para a execução da rede estiverem disponíveis no local da obra.
As valas que receberão os dutos de rede primária e a malha de aterramento serão escavadas segundo a
linha de eixo, sendo respeitados o alinhamento e as cotas indicadas nos projetos.
As valas devem ser abertas no sentido de jusante para montante, a partir dos pontos de lançamento ou
de pontos onde seja viável o uso de galerias pluviais para o seu esgotamento por gravidade, caso ocorra presença de
água durante a escavação.
A escavação poderá ser feita manualmente ou com equipamento apropriado.
A largura da vala deve ser fixada em função das características do solo e dos cabos ou dutos utilizados.
A largura da vala no nível de assentamento do cabo de cobre deve obedecer às recomendações do
projeto.
O fundo da vala deve ser regular e uniforme, obedecendo à declividade prevista no projeto, isento de
saliências e reentrâncias. As eventuais reentrâncias, provenientes de excesso de escavação ou depressão no fundo da
vala, devem ser preenchidas com material adequado, convenientemente compactado, de modo a se obter as mesmas
condições de suporte do fundo da vala normal.
O material escavado será depositado, sempre que possível, de um só lado da vala, afastado, no mínimo,
1,5 m da borda da escavação.
A superfície não pode apresentar fissuras, rebarbas, asperezas, estrias ou outros defeitos que
comprometam o seu desempenho.
O material será instalado diretamente no solo sobre a vala escavada, conforme a planta, a ,no mínimo,
0,5 m de profundidade, sobre os dutos de 4” da rede primária.
A malha deve passar no interior das caixas de passagem e quando indicado em projeto, deverá ser
interligada nas hastes de aterramento com conector apropriado, do tipo grampo U com 2 porcas de fixação e separador
de cabos.
A malha de aterramento deve permear todas as laterais das pistas de rolamento e pistas de pouso e
decolagem, pátios de aeronaves e zonas de parada. Devido à sua geometria e grande dimensão, será realizada
equipotencialização entre os trechos isolados entre si, com o objetivo de se criar uma malha única em toda a área
operacional. O novo trecho criado deverá ser equipotencializado com a malha de aterramento da subestação do
DTCEA, onde se localizam os Reguladores de Corrente Constante (RCCs).
Durante as instalações, todas as curvas de FG dos maciços, bases metálicas embutidas, hastes de
aterramento e dispositivos de proteção contra surtos deverão ser interligados à malha principal.
O projeto de aterramento do Sistema de Sinalização Luminosa do aeródromo SBNT está representado no
desenho RN003.26-02.IE002- BANT.
4 - SERVIÇOS COMPLEMENTARES
Os testes de continuidade tem a finalidade de verificar se o anel da rede primária está corretamente
instalado e todos os trechos e equipamentos devidamente conectados um no outro para formar um circuito em série
contínuo. O equipamento usado para o teste é o megômetro, utilizando tensão de teste baixa, tendo como resultado
resistências aferidas de ordem de menos de 2 kΩ. Geralmente o teste de continuidade é aplicado após a instalação
completa de um circuito, porém pode ser aplicado em trechos, utilizando esquemas de ligação diferentes.
A cada trecho de cabo passado, a resistência de isolamento deverá ser aferida para verificar a correta
instalação ou substituição do cabeamento da rede primária. O equipamento usado para o teste é o megômetro.
É possível realizar os testes trecho a trecho ou com o anel inteiro (circuito completo).
VALORES DE REFERÊNCIA:
De acordo com o Doc 9157 - Aerodrome Design Manual - Part 5 - Electrical Systems da ICAO, é
necessário que se faça um cálculo teórico para determinar a resistência máxima de isolamento dos trechos aferidos.
Devem-se levar em consideração os seguintes fatores para calcular a corrente de fuga máxima admissível em cada
trecho:
a) 2 µA para cada transformador isolador no trecho a ser aferido;
b) 1 µA para cada 100 m de condutor, já incluindo uma quantidade de conectores e emendas
normalmente utilizados;
c) A soma dos elementos acima determinará a corrente de fuga máxima admissível teórica para o
trecho.
𝑉
𝑅 = 𝐼 , onde:
PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO:
Tendo o valor teórico de corrente de fuga máxima e resistência de isolamento mínima calculados para o
trecho, deve ser feito o seguinte procedimento:
a) Localizar as duas pontas do trecho a ser aferido;
b) Verificar se o trecho não está conectado a nenhum equipamento;
c) Certificar-se que as duas extremidades estão desconectadas do restante dos elementos do
circuito;
d) Isolar uma das pontas com fita de auto fusão para evitar fuga de corrente na extremidade contra
o terra;
e) Ligar o terminal vermelho do megômetro à parte viva (cobre desencapado) do cabo (certificar-se
que o terminal não está prensando o isolamento do cabo)
f) Ligar o terminal preto do megômetro à malha de terra ou haste de terra;
g) Solicitar o afastamento de toda a equipe em campo de partes do circuito ou malha de terra para
evitar acidentes com eletricidade;
h) Ligar o equipamento;
i) Selecionar a tensão de teste:
1. 5 kV para circuitos de média intensidade (Taxi 1 e Taxi 2)
2. 9 kV para circuitos de alta instensidade (Principal 1 e Principal 2)
j) Iniciar o teste aplicando a tensão selecionada de acordo com o circuito por 5 minutos;
k) Fazer a leitura da corrente de fuga e resistência de isolamento aos 5 minutos de teste;
l) Desenergizar o equipamento finalizando o teste;
m) Desligar o equipamento;
n) Desconectar os bornes do megômetro do cabo e da malha de terra;
o) Informar a equipe em campo que o risco de choque elétrico cessou e trabalhos de instalação
estão autorizados e poderão ser reestabelecidos.
O mesmo procedimento também é usado para aferir a resistência de isolamento e corrente de fuga do
anel de média tensão inteiro.
A conexão do megômetro ao trecho a ser medido foi indicada na Figura 16.
Para o caso do aeródromo SBNT, a tabela abaixo mostra os limites de corrente de fuga e resistência de
isolamento para cada circuito de projeto:
SUBSTITUIR A TABELA
A carga instalada é calculada levando-se em consideração a potência das luminárias, as perdas nos
transformadores, perdas de energia na rede primária e perdas de energia na rede secundária.
Abaixo, a tabela mostra a perda de cada elemento que compõe o circuito:
𝑃 =∑ 𝑃 +∑ 𝑃 +∑ 𝑃 + (𝑃 ∙ 𝐿 ) (1)
Onde:
𝑃 Carga instalada teórica
∑ 𝑃 Soma das Potência de Todas as Luminárias
∑ 𝑃 Soma das Perdas nos Transformadores Isoladores
∑ 𝑃 Soma das Perdas nas Extensões de Secundários
(𝑃 ∙ 𝐿 ) Perda Total nos cabos do Anel de Rede Primária
Após o cálculo teórico da carga instalada em cada circuito, é necessário comparar o resultado obtido com o gráfico
de seleção de TAP, constante do manual do RCC.
A tabela abaixo mostra o TAP a ser selecionado de acordo com a faixa de carga no circuito:
𝑃% = (2)
Onde:
𝑃% Faixa de Carga
𝑃 Carga instalada teórica
𝑃 Potência do RCC
De acordo com o TAP selecionado, as figuras abaixo mostram o esquema de ligação que deve ser realizado nos
terminais S1 a S6. A figura abaixo mostra todas as possibilidades de ligação para ajuste físico do TAP.
TAP 8/8:
Após realizar os ajustes físicos de TAP no RCC, é necessário verificar a tensão de saída entregue pelo equipamento
enquanto opera em brilho máximo, ou seja, corrente de 6,6 A, e comparar a medida com a tabela de nível de tensão de saída
máximo. É necessário que os valores medidos fiquem abaixo dos limites estabelecidos pelo fabricante.
A tabela abaixo mostra os níveis máximos de tensão de saída nos terminais de alimentação do circuito de
sinalização luminosa (anel primário), já mostrados na Figura 29, e denominados OUT 1 e OUT 2.
É importante que as medidas estejam dentro dos parâmetros estabelecidos pelo fabricante. Quando a tensão
máxima é excedida, o RCC se desliga para evitar danos nos circuitos, ocasionando o desligamento do Sistema de Sinalização
Luminosa e alarmes e bloqueios no equipamento que não permitem sua religação remota sem intervenção local diretamente
através da sua interface de controle. Quando os limites são excedidos, é necessário investigar as causas, que podem ser fugas de
corrente excessivas nos circuitos que elevam a carga final e a potência demandada, subdimensionamento do RCC na hora da
aquisição, ligações incorretas em campo, entre outros.