Você está na página 1de 30

PROJETO DE INTERLIGAÇÃO DE

SISTEMA CENTRAL DE ÁGUA GELADA


TORRES MILANO E TORINO

Memorial Descritivo
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 1
TOMADA DE AR EXTERIOR

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE AR CONDICIONADO


Local

EDIFICIOS MILANO E TORINO


DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

DESENHOS:

VA-CAG-TM-R00: FOLHA 1/7

VA-CAG-TM-R00: FOLHA 2/7

VA-CAG-TM-R00: FOLHA 3/7

VA-CAG-TM-R00: FOLHA 4/7

VA-CAG-TM-R00: FOLHA 5/7

VA-CAG-TM-R00: FOLHA 6/7

VA-CAG-TM-R00: FOLHA 7/7

REVISÕES
N° REVISÃO DATA POR VER. LIBER. AUT.

0 Emissão Inicial Junho / 2016 ACORN

PROJETISTA:

Acorn Design e Projeto Ltda.


CREA-SP: 1995186 – CNPJ: 10.437.676/0001-09
Rua Xavier da Rocha, 20 – São Paulo – SP
Fone tronco: 11-2729-7142
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 2
TOMADA DE AR EXTERIOR

ÍNDICE
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE AR CONDICIONADO ................................................................................................. 1

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
1.1 OBJETIVO 4
1.2 NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS 4

2. ESCOPO ............................................................................................................................. 6
2.1 FORNECIMENTO E SERVIÇOS – INSTALADOR 6
2.2 APOIO CIVIL, ELÉTRICO E HIDRÁULICO (À CARGO DO INSTALADOR) 7

3. ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS, COMPONENTES E SERVIÇOS.................... 8


3.1 - EQUIPAMENTOS 8
3.1.1 – RESFRIADORES DE LIQUIDO 8
GERAL 8
GARANTIA DE QUALIDADE 9
COMPRESSORES 9
COMPONENTES DO CIRCUITO DE REFRIGERANTE 9
TROCADORES DE CALOR 9
CONTROLES 10
CONEXÃO DE FORÇA E DISTRIBUIÇÃO 12
ACESSÓRIOS 12
3.1.2 - BOMBAS DE CIRCULAÇÃO DE ÁGUA 12
3.1.3 - UNIDADES CONDICIONADORAS DE AR TIPO “FAN-COIL” 13
3.2 - INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS 16
3.2.1 - TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS - GENERALIDADES 16
3.2.2 - DUTOS DE AR 21
3.2.3 - AUTOMAÇÃO 21
3.2.4 – PAINÉIS ELÉTRICOS DE BOMBAS, FANCOILS E VENTILADORES 22
3.2.5 - SISTEMA ELETRICO 23
3.2.6 - ESPECIFICAÇÃO GERAL DOS CONDUTORES DE FORÇA – COMANDO 23
3.2.7 - INTERLIGAÇÕES ELÉTRICAS 24
3.3 TESTES OPERACIONAIS DA INSTALAÇÃO 24

4. ENCARGOS DA CONTRATADA ..................................................................................... 27


Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 3
TOMADA DE AR EXTERIOR

5. GARANTIA........................................................................................................................ 29
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 4
TOMADA DE AR EXTERIOR

1. INTRODUÇÃO
Este memorial visa descrever tecnicamente a reforma dos Sistemas de Suprimentos de
Ar Externo, de produção de Água Gelada do Ar Condicionado, assim como Automação
das CAG dos Edificios Milano e Torino, localizados na Av. Francisco Matarazzo, 1400 –
Barra Funda – São Paulo – SP

A Instaladora deverá executar todos os serviços necessários ao bom funcionamento do


sistema, incluindo todos os serviços de apoio civil e elétrica necessários, cabendo ao
instalador, inclusive, a remoção da instalação existente, instalação de toda estrutura
auxiliar para a dutos, hidráulica, equipamentos, suportes metálicos, pinturas, etc.

1.1 OBJETIVO
Trata-se basicamente de operação de “replacement” dos equipamentos existentes,
visando otimizar as condições de operação das edificações, reduzir níveis de consumo
de energia e níveis de ruído.

Atuamente cada edifício dispõe de 4 resfriadores de liquido de 160TR, com sistemas de


bombas primárias fixas e secundárias com variadores de frequência. São divididos em
dois conjuntos separados com dois resfriadores, com três bombas primarias e duas
bombas secundárias, atendendo cada um a uma zona.

O novo sistema será composto por quatro resfriadores de 160TR, compressores


Parafuso com Inverter da MCQUAY ou York, um conjunto de bombas verticais In Line
com sistema inverter da Armstrong, sendo duas bombas primarias (uma operante) e duas
bombas secundárias Dual Arm, uma para cada prumada. Os resfriadores poderão ser
operados em cargas parciais ou em step control conforme a decisão do operador do
edifício ou do sistema de automação em períodos de cargas reduzidas.

As tomadas de ar das duas prumadas, conduzida a cada casa de máquinas dos fancoils
de cada pavimento, são captadas por ventiladores sem pré-tratamento do ar externo. Os
ventiladores serão retirados, e novos fancoils serão instalados para reduzir a carga
térmica e umidade devida ao ar exterior, otimizando a operação dos fancoils de cada
piso.

1.2 NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS

O fornecimento e instalação do sistema com todos os equipamentos e materiais


pertinentes, deverão obedecer, em princípio, às seguintes normas:

• ABNT NBR 16401-1 / -2 / -3 – Normas para Instalações Centrais de Ar Condicionado


Para Conforto – Parâmetros Básicos de Projeto

• Portaria do Ministério da Saúde GM/MS nº. 3.52318/08/1999 do Ministério da Saúde do


Brasil

• RE Nº 176 de 24/10/2000
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 5
TOMADA DE AR EXTERIOR

• RE Nº 9 de 16/01/2003 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

• HVAC Duct System Design Manual (última edição)

• HVAC Duct Construction Manual (última edição)

• Norma de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica da ABRAVA

• ASHRAE - American Society of Heating, Refrigeration and Air Conditioning Engineers

• SMACNA - Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National Association

• NFPA - National Fire Protection Association.

• UL - Underwriters Laboratories.

• ASTM - American National Standards Institute.

• ARI - Air Conditioning and Refrigeration Institute.

• ANSI - American Society for Testing and Materials.

• ISA - Instrumentation Society of American.

• BSI-5588 - British Standards Institute.

Em caso de conflito entre os documentos em questão, deverão prevalecer as orientações


que levarem a um grau de segurança mais elevado, prevalecendo também os materiais
de qualidade superior.
Todos os materiais e equipamentos deverão ainda estar de acordo com as normas locais
de proteção contra incêndio. Os materiais a serem utilizados na confecção dos sistemas
deverão ser preferencialmente do tipo não combustível ou autoextinguível.
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 6
TOMADA DE AR EXTERIOR

2.ESCOPO

2.1 FORNECIMENTO E SERVIÇOS – INSTALADOR

O instalador deverá manter em todas fases da obra um engenheiro mecânico com


experiência comprovada em instalações do sistema descrito, que deverá acompanhar
todos os trabalhos e zelar pela boa execução de todas as etapas, desde a implantação
até o balanceamento final.

O fornecimento inclui todos os equipamentos, componentes, materiais, mão de obra,


transportes verticais e horizontais necessários à completa instalação e operação
conforme as condições de projeto, devendo basicamente ser constituídos dos seguintes
itens:

a) Projeto Executivo do Sistema e Documentação Técnica “As Built”. Devendo ser


elaborado após pesquisa cuidadosa da estrutura e demais interferências do prédio
existente, executando as devidas adequações em função de vigas ou interferências
não consideradas no projeto básico, cuja execução deverá ser assumida pelo
instalador, sem ônus ao Contratante.

b) Preparar Cronograma Fisico de desmontagem e montagem dos equipamentos novos


considerando que as instalações serão divididas em fases especificas. Importante
considerar que a operação dos sistemas não poderá ser paralisada nos horários
comerciais ou programados pela administração do condomínio. O não cumprimento
deste ponto poderá causar transtornos e prejuízos irreparáveis.

c) Instalar e transportar (vertical e horizontal) todos os equipamentos que serão


fornecidos pelo Condominio dos Edificios Milano e Torino, Resfriadores e Bombas,
atendendo às especificações mencionadas neste documento, complementadas com os
desenhos listados.

d) Fornecer e instalar todas as redes de dutos, de controle, de hidráulica de água gelada


e de drenagem conforme determinado nos elementos graficos.

e) Fornecimento e instalação de todos componentes das redes de dutos, tais como:


grelhas, dampers, venezianas, suportes, etc., requeridas à instalação das mesmas,
atendendo às especificações técnicas mencionadas neste documento.

f) Fornecimento e instalação de todos componentes das redes de controle eletronico


dos equipamentos, tais como: eletrodutos galvanizados à fogo, conduletes, cabos
blindados, conectores, suportes, etc., requeridos à instalação dos mesmos,
atendendo às especificações técnicas mencionadas neste documento.

g) Fornecimento e instalação de todos componentes das redes hidráulicas, tais como:


tubulações de aço isoladas térmicamente, suportes, válvulas, conexões, cavaletes
dos equipamentos completos, inclusive os instrumentos de verificação (manometros e
termometros), pontos para sensores, limpeza interna, testes, etc., requeridos à
instalação das mesmas, atendendo às especificações técnicas mencionadas neste
documento.
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 7
TOMADA DE AR EXTERIOR

d) Executar todas as solicitações mencionadas nos desenhos anexos.

e) Executar suporte metálico para os equipamentos, a serem executados em perfis


metálicos conforme detalhes nos desenhos.

f) Executar testes de campo e balanceamento de todos os equipamentos e das redes de


dutos e hidráulicas, bem como as devidas calibrações de sensores, colocação em
operação, partida assistida e treinamento de operação do sistema ao usuário.

g) Fornecimento de Manual Técnico de Operação e Manutenção do sistema, contendo


todas as medições obtidas em campo da partida dos equipamentos e balanceamento
do sistema.

h) Providenciar e instalar todos os materiais, equipamentos, incluisive mão de obra


especializada, ferramentas, transportes verticais e horizontais, bases metálicas para
equipamentos, amortecedores de vibração e todos os demais serviços e utensílios
necessários à execução das instalações de acordo com os Desenhos, Especificações,
Detalhes-Padrão e procedimentos indicados no presente Projeto;

2.2 APOIO CIVIL, ELÉTRICO E HIDRÁULICO (À CARGO DO INSTALADOR)

O escopo de serviços de apoio civil e elétrico é o seguinte:

a) Executar os pontos de força e comando dos equipamentos, com as capacidades


requeridas, conforme desenho anexo.

b) Executar todos os serviços de civil tais como: aberturas e recomposição de paredes,


forros, caixilhos e demais adequações civis.

c) Recompor as partes afetadas pela obra de instalação do sistema, conforme padrão


existente.

d) Executar todos os demais serviços de construção civil necessários à instalação do


sistema, mesmo que não detalhadamente especificados.
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 8
TOMADA DE AR EXTERIOR

3. ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS, COMPONENTES E SERVIÇOS

NOTAS:

a) Todos os equipamentos deverão ser novos.

b) O Instalador poderá optar pelo fornecimento de componentes, de um dos fabricantes


aceitáveis, devendo assumir todas as adequações de projeto que forem necessárias,
considerando as diferenças de dimensões, quantidades e peso de materiais e
componentes entre os fabricantes aceitáveis, devendo atender em mesma capacidade
e aplicação do modelo especificado em projeto. As diferenças de marcas e as
variações de componentes deverão ser explicitadas na proposta.

c) Não serão aceitas a expressões "de referência", "similares, aceitáveis ou


equivalentes", devendo o instalador especificar explicitamente as marcas e modelos
ofertados.

d) Nos pontos onde o Manual, eventualmente, for omisso no que referir a qualidade e/ou
fabricantes dos equipamentos, componentes e materiais a serem fornecidos; estes
deverão ser de melhor qualidade possível e formalmente aprovados pelo Condominio
antes de sua aquisição.

3.1 - EQUIPAMENTOS

3.1.1– RESFRIADORES DE LIQUIDO

GERAL
Fornecido pelo Condominio, cabendo ao instalador o transporte interno na obra,
assentamento, conexões e start up.

A. Resfriador de líquido, condensação a ar, com compressores do tipo Parafuso,


múltiplos, controlados por microprocessador, na capacidade conforme mostrado e
indicado nos Desenhos, incluindo, mas não se limitando a:

1.Compressores Inverter (mínimo 2 compressores em circuitos separados)

2.Ventiladores Inverter (mínimo 12)

3.Saída RS para sistema de automação BAC-NET

4.Conexões de Elétrica e Controle

5.Conexões de água gelada

6.Partida na Fábrica para verificar operação

7.Carga de refrigerante e óleo


Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 9
TOMADA DE AR EXTERIOR

GARANTIA DE QUALIDADE
A. Os produtos devem ser Projetados, Testados, Classificados e Certificados, bem como
instalados em conformidade com as seções aplicáveis das seguintes Normas e Códigos:

1.ANSI/ASHRAE Standard 15– Safety Code for Mechanical Refrigeration (Código de


Segurança para Refrigeração Mecânica).

2.ASHRAE 90. 1 – Energy Efficiency compliance (Conformidade com a Eficiência


Energética).

3.ANSI/NFPA Standard 70 – National Electrical Code (NEC) (Código Elétrico Nacional


NEC)

4.Fabricados em estabelecimentos certificados com ISO 9002.

COMPRESSORES
Compressores semi-herméticos, tipo parafuso, incluindo:

1.Projeto em conformidade com a vedação axial e radial.


2.Fluxo de refrigerante 100% vindo da sucção do compressor passa através dele
resfriando o motor.
3.Grande volume livre no lado de sucção e um reservatório de óleo para manuseio do
líquido.
4.Aquecedores na carcaça do compressor como proteção extra contra a migração do
líquido.
5.Válvula de retenção anular (tipo anel) na descarga com by-pass reverso promovendo
baixa perda de carga, parada silenciosa e proteção contra rotação invertida.
6.Carga Inicial de Óleo.
7.Visor do nível do óleo.
8.Base com isolador de vibrações para os compressores.
9.Conexões soldadas do tipo Brazagem para ter circuitos de refrigerante totalmente
herméticos.

COMPONENTES DO CIRCUITO DE REFRIGERANTE


Cada circuito de refrigerante deverá incluir, no minimo: válvula de bloqueio da linha de
líquido com conexão de carga, dispositivo de alívio da pressão no lado de baixa pressão,
filtro secador, válvula solenóide, visor com indicador de umidade, válvulas de expansão
eletronica, linha de sucção e transdutor de sucção isolados com espuma de células
fechadas.

TROCADORES DE CALOR

A. Evaporador
1. Tipo expansão direta com refrigerante dentro dos tubos de cobre de alta eficiência. O
líquido resfriado é forçado ao longo dos tubos por chicanas transversais de aço
galvanizado dentro do casco do trocador.
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 10
TOMADA DE AR EXTERIOR

2. Construídos, testados e homologados de acordo com as seções aplicáveis do código


ASME para vasos de pressão, com uma pressão operacional de projeto no lado do
refrigerante mínima de 450 PSIG (3103 kPa), e no lado da água gelada de 150 PSIG
(1034 kPa).
3. Casco do Evaporador coberto com isolamento térmico de células fechadas, flexível de
¾” (19 mm) e condutividade térmica de 0,26k ([BTU/HR-Ft -°F] /in.) no máximo. Bocais
de água com ranhuras para acoplamentos mecânicos, e isolados pelo instalador após a
instalação da Hidráulica.

B. Condensador a Ar:
1. Microchannel: Serpentina do tipo Microcanais construída toda em alumínio, brazada
em fornos apropriados e zincada para maior resistência a corrosão. Estrutura com
coletores e distribuidores, barras com microcanais e aletas dobradas em formato de
serra. Teste de vazamento com pressão de projeto de 650 PSIG (45 bar). A serpentina
de sub-resfriamento deve ser parte integrante do condensador.
2. Ventiladores Silenciosos: Dinâmica e estaticamente balanceados, com acionamento
direto, lâminas compostas reforçadas com fibra de vidro resistentes à corrosão, moldadas
em um corte transversal totalmente aerodinâmico e com baixo ruído, que fornecem
descarga vertical do ar e baixo ruído. Cada ventilador deve ter seu compartimento para
evitar o fluxo cruzado durante o ciclo de ventilação. Protetores com grande espessura,
revestidos com PVC (cloreto de polivinil) ou aço galvanizado.
4. Motor do Ventilador: Alta eficiência, acionamento direto, 6 pólos, trifásicos, classe de
isolamento “F”, protegidos contra corrente, Enclausurado Totalmente resfriado a ar
(Totally Enclosed Air Over - TEAO), montagem suspensa livre, com rolamentos de esfera,
permanentemente lubrificados e vedação dupla. Com inversores de frequência acionados
por pressão do condensador.

CONTROLES
A. Geral : Sequencias automáticas de partida, parada, operação, e sequencia de
proteção através de todas as condições programadas e temporárias.
B. Cubículo do Microprocessador : Gabinete em aço pintado a pó com grau de proteção
contra chuva e poeira classificação NEMA 3R/12 (IP55) com porta articulada, travada e
vedada com gaxeta.

C. Central de Controle com Microprocessador:


1. Controle automático da partida/parada do compressor, timers anticoincidência e
anticiclagem, ventiladores do condensador, contatos dos alarmes da unidade, e operação
do resfriador em ambiente de 8°C a 44°C. O resfriador deve ser reajustado
automaticamente para operação normal após uma falta de energia.
2. Reajuste remoto da temperatura da água via sinal de entrada com Largura de Pulso
Modulada (PWM) ou até dois estágios de limitação da demanda (carga).
3. Software armazenado em memória não volátil, com setpoints programados retidos na
memória do relógio de tempo real (RTC) com bateria de lítio por, no mínimo, 5 anos.
4. Tela em cristal líquido de quarenta caracteres, dados numéricos em unidades inglesas
(ou métricas). Teclado lacrado com seções para Setpoints, Display/Print, Unit Options &
relógio, e chave On/Off.
5. Setpoints Programáveis (dentro dos limites do fabricante): idioma da tela; setpoint e
faixas do setpoint da temperatura do líquido esfriado, faixa de temperatura com reajuste
remoto, ajuste diário da programação/feriado para partida/parada, cancelamento manual
para manutenção, cortes em ambiente com baixa e alta temperatura, quantidade de
compressores, corte de temperatura baixa de líquido, corte da baixa pressão de sucção,
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 11
TOMADA DE AR EXTERIOR

corte da pressão alta da descarga, timer anticiclos (hora do ciclo de partida do


compressor), e timer anticoincidência (retarda partidas do compressor).

6. Dados da Tela do Painel:


-Temperaturas do líquido de retorno e de saída;
-Ajuste do corte por temperatura baixa do líquido de saída;
-Ajuste do corte por temperatura baixa do ambiente;
-Temperatura do ar exterior;
-Dados no sistema inglês ou métrico;
-Ajuste do corte por pressão de sucção;
-Pressão de sucção de cada sistema;
-Pressão de descarga (opcional);
-Reajuste da temperatura do líquido remotamente via sistema ISN DDC ou BAS –
Sistema de Automação Predial (de outros fabricantes) através de contatos de entrada
PWM padrão, de 4 a 20 mA ou 0 a 10 VDC ou Opcionalmente via contatos de interface
com BAS com módulo E-Link;
-Timer anticíclico para cada compressor;
-Condições do temporizador de partida anticoincidente do Sistema;
-Status da operação do compressor;
-Condição sem carga de refrigeração;
-Dia;
-Data;
-Hora;
-Horas de partida/parada diária;
-Status de feriados;
-Controle lead/lag do sistema automático ou manual;
-Definição do sistema lead;
-Horas de operação / partidas do compressor (cada);
-Status das válvulas de gás quente;
-Aquecedor do evaporador e operação do ventilador;
-Status de permissão de operação;
-Quantidade de compressores operando;
-Status da válvula solenóide de líquido;
-Status do timer de carga e descarga;
-Status da bomba de água.

7. Seguranças do Sistema: Proteções com auto desligamento dos compressores dos


sistemas individualmente, com rearme manual requerido após a terceira falha ocorrida
dentro de 90 minutos.
Estar incluso: alta pressão de descarga, baixa pressão de sucção, mini-pressostato de
alta pressão e protetor do motor. O protetor do motor do compressor deve proteger
contra danos, devido à alta corrente de entrada ou à sobrecarga térmica dos
enrolamentos.

8. Seguranças da Unidade: Devem ser de reinicialização automática e causar o


desligamento dos compressores no caso de temperatura ambiente baixa, temperatura
baixa do líquido de saída resfriado, baixa voltagem, e operação da chave de fluxo. O
instalador deve fornecer chave de fluxo e fiação de acordo com os requisitos do
fabricante.

9. Contatos do Alarme: Baixa temperatura ambiente, temperatura baixa do líquido


resfriado de saída, baixa voltagem, baixa carga da bateria, e (por circuito do compressor):
alta pressão de descarga e baixa pressão de sucção.
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 12
TOMADA DE AR EXTERIOR

O fabricante deve fornecer os controles não listados acima, necessários para a operação
automática do resfriador. O empreiteiro mecânico deve fornecer a fiação em campo do
controle, necessária para conectar, por meio de interface, os sensores ao sistema de
controle do resfriador.

CONEXÃO DE FORÇA E DISTRIBUIÇÃO


A. Painéis de Força:
1. Gabinete em aço pintado a pó com grau de proteção contra chuva e poeira NEMA
3R/12 (IP55) com portas externas articuladas, travadas e vedadas com gaxeta. Possui
conexões de força principais, conexões de força do controle, inversores de partida e
operação dos compressores e dos motores dos ventiladores, sobrecargas de corrente, e
fiação de fábrica.
2. Uma única entrada de Energia, trifásica na tensão definida, conectando aos
compressores individualmente em blocos terminais. Disjuntores separados e/ou proteção
do circuito da ramificação externa (pelo Empreitero) conforme exigido pelos códigos
locais ou nacionais aplicáveis.

ACESSÓRIOS
1. Painéis de Proteção do Chiller (Montado de Fábrica ou no Campo):
Painéis com Grades de Ventilação/Fios: Painéis em aço com grades de ventilação nas
superfícies da serpentina do condensador externo, pintados como o resto do gabinete da
unidade. Grande espessura, trama metálica soldada, revestidos para resistir à corrosão,
ao redor da base da máquina para restringir o acesso não-autorizado.

Fabricante: Mcquay ou York

3.1.2 - BOMBAS DE CIRCULAÇÃO DE ÁGUA

Características do produto
 De instalação rápida e fácil
 Motores de alta eficiência NEMA Premium™ fornecidos com isolamento Parte 31
NEMA MG-1, apropriado para aplicações com inversor de frequencia.
 Gabinete de Controle Tipo 12 / IP55 integrado
 Interface gráfica para usuário com valores pré-configurados com parâmetros
especificos
 Design compacto para economia de espaço
 Compatível com BMS: I / analógico E / digital e porta RS485 com Modbus RTU
 Vários modos de controle para atender os requisitos do sistema
 Desvio Frequency Selection para eliminar os problemas de vibração e ruído do
sistema
 Função de pré-aquecimento do motor programável para evitar problemas de
condensação
 Filtro RFI construído em conformidade com a directiva EMC
 Bobina de acoplamento DC incorporados para reduzir as correntes harmônicas
Demais características no projeto

Fabricante: Armstrong
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 13
TOMADA DE AR EXTERIOR

3.1.3 - UNIDADES CONDICIONADORAS DE AR TIPO “FAN-COIL”

Generalidades

Deverão atender aos requisitos indicados na portaria do Ministério da Saúde GM/MS nº


3.523 e nas norma brasileira ABNT NBR-16401-1/-2/-3, e possuir os seguintes
componentes e características básicas:

• Gabinete Metálico.

De construção em estrutura robusta e estanque, em perfis de chapa de aço fosfatizadas


dobradas, com prévio tratamento anticorrosivo e pintura de acabamento em primer à
base de zinco, camada de fundo selador e pintura de acabamento em esmalte sintético
de alta resistência), aplicadas pelo processo eletrostático, num mínimo de duas demãos
de cada.

O gabinete deverá possuir painéis laterais e frontais, removíveis para manutenção,


inspeção e limpeza.
Os painéis deverão ser isolados termicamente na face interna com material
autoextinguível. Tal material deverá ser protegido contra erosão e contra a acumulação
de poluentes por uma película resistente e inclusive permita a sua limpeza, de forma a
permitir a manutenção interna do equipamento. Preferencialmente, a proteção deverá ser
realizada com chapa de aço (painel do tipo sanduíche).

Os painéis deverão ser de fácil remoção e a estrutura do gabinete deverá ser dotada de
guarnições de borracha para perfeita vedação do fechamento dos painéis.

Deverá ainda possuir armação para montagem de filtros de ar, bandeja da unidade
condicionadora (para condensado proveniente da serpentina da unidade condicionadora)
estendida de modo a incluir o conjunto do fechamento hidráulico com caimento para o
lado da drenagem, recebendo o mesmo tratamento anticorrosivo do gabinete com
posterior aplicação de "Body-Shultz".

A bandeja da unidade condicionadora deverá ser revestida externamente com lã de vidro


para evitar a condensação.

• Ventilador

Tipo centrífugo, dupla aspiração, pás tipo “sirocco”, com construção robusta em chapa de
aço, com tratamento anticorrosivo, sendo os rotores estática e dinamicamente
balanceados completos com rolamentos blindados, auto-alinhantes e autolubrificados,
sendo a quantidade de ventiladores definida em função da vazão de ar do condicionador.
Posição de montagem: Dow Flow.

Deverá ser acionado por motor elétrico de indução, de alto rendimento, à prova de
respingos em qualquer direção, com fator de serviço, F.S.= 1,0, completo com polias e
correias trapezoidais, com trilhos esticadores de correias.
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 14
TOMADA DE AR EXTERIOR

Montado sobre calços amortecedores de vibração, de forma a não propagar vibrações


excessivas ou ressonantes à estrutura da unidade condicionadora de ar.

Nível de ruído máximo do conjunto não deverá exceder a 50 dBA (junto ao equipamento).
Deverá ser dimensionado de modo a apresentar um rendimento mecânico, ηm ≥ 65%.
A velocidade de descarga para os ventiladores deverá ser ≤ 1800 FPM (9,14 m/s).

• Motor de Acionamento.

A unidade deverá possuir um único motor para todo o conjunto de ventiladores, do tipo
indução, com rotor em enrolamento tipo "gaiola de esquilo”, TFVE, Classe de isolamento
– B, Elevação de temperatura - F, 3Ø / 380V / 60Hz, IPW55 (mínimo aceitável), alto
rendimento.

A transmissão de potência entre o motor elétrico e o (s) ventilador(es) deverá ser


efetuada através sistema combinado de polias e correias trapezoidais, sendo o lado da
polia do motor, regulável, para que se possa obter a rotação apropriada para a operação
dos ventiladores. O motor deverá ainda ser montado sobre trilhos esticadores, para
possibilitar o ajuste da tensão das correias.

• Serpentina de Resfriamento do fan-coil.

Deverão ser fabricadas com os seguintes materiais e características físicas, obrigatórias:

Tubos paralelos, de cobre, nos Ø5/8" ou Ø1/2”, montados em arranjo triangular, passo
definido pelo fabricante.
Número de filas: 8
Aletas corrugadas em alumínio, montadas nos tubos com espaçamento regular de 8 a 12
aletas por polegada linear de tubo, espessura e altura das aletas definida pelo fabricante.
Devem possuir colarinho de apoio sobre os tubos, fixados por expansão mecânica ou
hidro-mecânica dos tubos, de modo a permitir a transmissão de calor na máxima
eficiência.
Estrutura em material resistente à corrosão, fabricada em alumínio ou aço inoxidável.
Equipada com purgador de ar e dreno manual, instalados nos coletores e distribuidores.
Perda de carga hidráulica entre 1000 a 3000 mmca.
Velocidade de face: ≤ 500 FPM (≤ 2,75 m/s).
As conexões hidráulicas de entrada e saída da água gelada (fechamento hidráulico)
deverão ser do mesmo lado.
A serpentina e seus complementos devem suportar uma pressão até 14 kgf/cm².

• Filtros de Ar

Em estrutura de guarnição metálica, descartável ou, se permanente (manta de poliéster)


laváveis e facilmente removíveis, com área de filtragem no mínimo igual à área de face
da serpentina.

A classe de filtragem deverá atender ao estabelecido na ABNT NBR-16401 (dois estágios


G4+F5).
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 15
TOMADA DE AR EXTERIOR

• Bandeja de Recolhimento de Água/Condensado do Fan-coil.

Sob a serpentina deverá ser montada uma bandeja para coleta de condensado, fabricada
em material resistente à corrosão, fabricada em aço inoxidável, aço galvanizado e
pintado a pó epóxi ou plástico, não sendo aceito o uso de aço galvanizado, espessura
mínima (#18), com aplicação de Galvite e, pintura de acabamento ou recebendo o
mesmo tratamento anticorrosivo do gabinete com posterior aplicação de “Body-Shultz”.
Sua superfície deverá ser totalmente lisa (sem rugosidade), de modo a prevenir qualquer
possibilidade de retenção de água.

Deverá ser fabricado sem cantos vivos e ainda ser isolada termicamente, com geometria
que evite qualquer acúmulo de água.

A bandeja deverá possuir acentuado caimento em direção ao ponto mais baixo da


bandeja auxiliar, de forma a evitar acúmulo de água em sua superfície.

Bandeja Auxiliar de Recolhimento de Água, Respingos do Fechamento Hidráulico e


Condensado do
Fan-coil.

Deverá ser, também, montada sob toda a extensão do fancoil, porém, esta incluindo toda
extensão da projeção do Fechamento Hidráulico, uma bandeja auxiliar para coleta de
condensado, fabricada em material resistente à corrosão, fabricada em aço inoxidável,
aço galvanizado, espessura mínima (#18), com aplicação de Galvite e, pintura de
acabamento a pó epóxi ou plástico ou, recebendo o mesmo tratamento anticorrosivo do
gabinete com posterior aplicação de “Body-Shultz”. Sua superfície deverá ser totalmente
lisa (sem rugosidade), de modo a prevenir qualquer possibilidade de retenção de água.

Também, deverá ser fabricado sem cantos vivos e ainda ser isolada termicamente, com
geometria que evite qualquer acúmulo de água.
A bandeja deverá possuir acentuado (10 mm / m) caimento em direção ao ponto de
coleta de drenagem, de forma a evitar acúmulo de água em sua superfície.

• Sistema de Controle de Temperatura

O controle de temperatura deverá ser realizado através de sensor / controlador elétrico,


ação incremental (floating), instalado no ar de entrada, que comandará a atuação de uma
válvula de 2 vias, normalmente fechada, devendo o sistema de controle ser eletricamente
intertravado ao fancoil correspondente.

A válvula de 2 vias deverá ser normalmente fechada (NF), instalada no retorno de água
gelada (quando o condicionador é desligado a válvula fecha), devendo o sistema de
controle ser intertravado com o sistema de automação.

O tipo e modelo das válvulas estão indicados nos desenhos correspondentes.


Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 16
TOMADA DE AR EXTERIOR

3.2 - INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS


Deverá ser prevista a instalação dos equipamentos suas bases definitivas, incluindo para
tanto todos os materiais e serviços necessários, inclusive os calços amortecedores de
vibração, do tipo amortecedor-mola.

3.2.1 - TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS - GENERALIDADES

Tubulação.

Diâmetros ≤ 2 1/2”:
Em tubo de aço carbono preto, sem costura, ASTM-A-53 - grau B ou ASTM-A-106 - grau
B, schedule 40, extremos com rosca BSP.

Diâmetros ≥ 3":
Em tubo de aço carbono preto, sem costura, ASTM-A-53, grau B ou ASTM-A-106, grau
B, schedule 40, extremos biselados para solda.

Curvas de 90º e 45º

Diâmetros ≥ 3":
Em aço carbono forjado, sem costura, ASTM-A-53 ou ASTM-A-106 (conforme ASTM-A-
234), dimensões segundo ANSI-B16.9, raio longo, com extremos biselados para solda.

Acessórios

Todos os acessórios (curvas, tês, reduções, flanges etc.) deverão ser confeccionados por
fabricantes especializados, não sendo aceito a construção dos mesmos no campo.

As características construtivas e os materiais descritos a seguir visam determinar os


acessórios a serem utilizados.

Válvulas

Válvulas Borboleta (VBL150) diâmetros Ø” ≥ 3":


Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 17
TOMADA DE AR EXTERIOR

CARACTERÍSTICA CONSTRUTIVA
DESCRIÇÃO

Nome padronizado Borboleta – tipo “Wafer”

Tipo de acionamento Manual c/ caixa de red. (atuador coroa e


sem-fim)
Diâmetro nominal Indicado

Conexão Flanges de face plana (FF) – ANSI B16.5

Classe de pressão 150 psi

Material do corpo ASTM-A48

Material do disco ASTM-A536

Material da haste AISI 304

Tipo de acionador Alavanca c/ placa de travamento e


memória
Gaxeta EPDM

Requisitos suplementares Haste seladas c/ lubrificação


permanente

Filtros Tipo "Y”.

Diâmetros Ø ≤ 2½".
Corpo em ASTM-A-278, classe 150, conexões com rosca BSP, elemento filtrante
removível em chapa de aço inox AISI-304.

Diâmetros ≥ 3":
Corpo em ASTM-A-278, classe 250, conexões flangeadas padrão ANSI-B.16.5, face
com ressalto, elemento filtrante removível em chapa de aço inox AISI-304.

Termômetros
Tipo industrial, em caixa de aço pintado, Ø 100 mm, tipo bimetálico, com haste reta ou
angular, conexão roscada Ø1/2" BSP, com coluna vermelha a álcool, vidro opalino e,
escalas compatíveis com a aplicação, grafadas em "º C".
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 18
TOMADA DE AR EXTERIOR

Poços para Termômetros.


Fabricados em latão com rosca interna Ø 1/2" e rosca externa Ø 3/4", ambas BSP, com
extensão do comprimento conforme diâmetro do tubo em que for aplicado.

Manômetros e Manovacuômetros
Em caixa de aço pintado, Ø 100 mm, com anel de latão, conexão de 1/2" BSP, soquete
de latão, movimento de latão, elemento elástico tipo Bourdon em tombak, visor de vidro,
escalas compatíveis com a aplicação, grafadas em "kgf/cm²". tolerância
2% e execução standard.

Acessórios Para Manômetros.

Todos os manômetros instalados deverão ser providos dos seguintes acessórios:

- Válvula de esfera, de latão forjado, com três vias (quando fechada dá escape a pressão
retida no manômetro), anéis de teflon e esfera de aço inox, ref. Niagara, fig. 301-3-EIR.

- Tubo sifão "U" em latão laminado, ref. Niagara, fig. 54.

- Amortecedor de pulsação tipo válvula de agulha, regulável externamente, em latão


laminado

Ligações e Conexões – Equipamentos

As conexões aos equipamentos deverão ser através de:

- Para Ø ≤ 2”: utilizar uniões de acento cônico em bronze, porca hexagonal em aço
forjado e extremidade em aço laminado.

- Para Ø ≥ 2½”: utilizar flanges de aço carbono forjado (ANSI B16.5), do tipo sobreposto
(SO), encaixe e solada (ES), ranhuras concêntricas. As juntas dos flanges deverão ser
em amianto grafitado com espessura de 1,5 mm (ABNT EB-216).

- Para Ø ≥ 2½”: utilizar flanges de aço carbono forjado (ANSI B16.5), do tipo sobreposto
(SO), encaixe e solada (ES), ranhuras concêntricas. As juntas dos flanges deverão ser
em amianto grafitado com espessura de 1,5 mm (ABNT EB-216).

Todas as roscas de tubos com válvulas ou conexões, deverão ser vedadas com
cânhamo embebido em zarcão ou com fita teflon.

Todas as roscas abertas em tubos deverão ser pintadas com 2 (duas) demãos de
"galvite", no caso de tubos galvanizados; ou de cromo dióxido de carbono, no caso de
tubos pretos.

Não serão aceitas, em hipótese alguma, conexões construídas na obra, feitas à partir de
retalhos de tubo. Portanto, todas as conexões deverão ser forjadas e/ou fundidas, sendo
pré-fabricadas.
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 19
TOMADA DE AR EXTERIOR

Suportes - Apoio da Tubulação.

Toda a tubulação deverá ser suportada, ancorada e guiada de forma apropriada, de


modo a não apresentar flexões e evitar transmissão de vibrações para as lajes ou
paredes, utilizando-se calços de borracha.

Os suportes metálicos devem ser construídos e montados de acordo com as normas de


construção e montagem das estruturas metálicas em vigor, (NB-14 da ABNT). Todas as
tubulações deverão ser apoiadas em suportes, para permitir a flexibilidade da mesma e
não transmitir vibrações a estrutura do prédio.

Os suportes deverão ser sempre apoiados em elementos estruturais, evitando apoiar-se


em paredes ou outros elementos de alvenaria e ainda nenhuma tubulação poderá ser
sustentada por outra tubulação.

Durante a montagem devem ser previstos pelo Instalador, suportes provisórios, de modo
que a linha não sofra tensões exageradas nem que esforços apreciáveis sejam
transmitidos aos equipamentos, mesmo que por pouco tempo.

Os pontos de ancoragem somente serão fixados após a montagem total da linha.

Somente será permitido soldar suportes em tubos ou equipamentos (mesmo os


provisórios) quando indicados no projeto ou permitidos pelo Cliente.

De maneira alguma o isolamento térmico poderá ser seccionado para apoio da tubulação
diretamente nas cambotas de madeira ou nos apoios metálicos, de modo a não
comprometer a integridade do isolamento (e da barreira de vapor formada por este). O
apoio da tubulação deverá ser executado sobre sela fabricada em chapa de aço
galvanizado, conforme indicado nos desenhos de detalhes típicos.

Em cada ponto de apoio da tubulação deverá ser fornecido e instalado um suporte


especial resistente à compressão e termicamente isolado, constituído de núcleo em
espuma de poliuretano expandido rígido, revestido com espuma elastomérica Armaflex
AF ou K-Flex e protegido por uma capa externa de alumínio rígido. O suporte deverá ser
de fabricação Armacell, modelo Armafix ou K-Flex.

Os suportes devem ser locados com uma tolerância de ± 3 cm na direção perpendicular


ao tubo e ± 15 cm na direção longitudinal, salvo indicação em contrário.

As superfícies de contato do suporte com o tubo deverão ser pintadas antes da


colocação da linha. As linhas poderão ser testadas somente após a colocação de todos
os suportes, guias e âncoras. Espaçamentos dos suportes:

- 1,2 m para tubos até Ø ≤ 1";

- 1,5 m para tubos até Ø ≤ 2";

- 2,5 m para tubos até Ø ≤ 3";

- 4,0 m para tubos Ø > 3".


Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 20
TOMADA DE AR EXTERIOR

Pintura

Após montada toda a tubulação de aço carbono preto, deverá ser raspada com escova
de aço.

Depois de raspada, a tubulação de aço preto deverá ser pintada com 02 (duas) demãos
de tinta anticorrosiva a base de cromodióxido de carbono.

Isolamento Térmico para tubulação hidráulica.

Toda a tubulação de água gelada deverá ser isolada termicamente com borracha
elastomérica flexível de estrutura celular estanque, na cor preta, com característica de
não ser propagadora de chama nem apresentar gotejamento, com classificação M-1
(UNE-
23727), resistência ao vapor de água µt=7.000, de fabricação Amacell, modelo AF-
Armaflex ou K-Flex, da IK ISOLATION GROUP, com espessura indicada nos desenhos
de detalhes típicos de montagem.

Deverá ainda possuir as seguintes características:

- Faixa de temperatura máxima / mínima igual a +105 ºC e -40 ºC, respectivamente.

- Condutibilidade térmica a 0 ºC igual a 0,035 W/mK.

- Estrutura celular fechada com elevado fator de resistência à difusão de vapor d’água
(µt ) = 7.000, com valor médio igual a 10.000.

- Borracha nítrica isenta de CFC.

Nas junções entre isolamento e quando utilizadas mantas, o isolamento deverá ser
aplicado utilizando-se uma cola especial para este tipo de serviço, de modo a garantir a
continuidade do isolamento. A cola deverá ser de fabricação Armacell, ref. ARMAFLEX
520S ou Adesivo K-Flex. O acabamento final das junções deverá ser efetuado com cintas
isolantes auto-adesivas AF/ARMAFLEX (AF-30), visando aumentar a integridade do
isolamento e evitar o aparecimento de aberturas.

Assim como toda a tubulação, as válvulas e acessórios, também, deverão ser isolados
termicamente conforme descrito acima.

Nas casas de máquinas e onde as tubulações forem montadas aparentes, as mesmas


deverão receber pintura de acabamento com esmalte de proteção elástico ARMAFINISH
na cor a ser definida pelo Cliente. Onde as tubulações forem montadas ao tempo, as
mesmas deverão ser revestidas em alumínio liso.
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 21
TOMADA DE AR EXTERIOR

3.2.2 - DUTOS DE AR

Dutos de distribuição de ar

Os dutos de ar devem ser executados com chapas de aço galvanizadas, conforme as


recomendações do Anexo B da NBR 16401-1: 2008 e as recomendações do manual
“SMACNA – HVAC Duct Construction Standard”, considerando a norma mais restritiva.
Os dutos devem ser construídos de forma a ficarem perfeitamente estanques para evitar
vazamento de ar. Para isso, precisam ser realizadas vedações com material do tipo
“sikaflex” ou similar.

Fixação dos dutos


Os dutos serão apoiados em cantoneiras de aço pintadas ou em perfis de aço-carbono
galvanizado. Em estruturas metálicas, serão utilizadas barras roscadas com porcas e
contraporcas, bem como braçadeiras de aço. Em lajes ou vigas de concreto, serão
utilizadas barras rosqueadas em chumbadores, do tipo CBT, fixados diretamente no
concreto.
- Isolamento térmico externo dos dutos
Os dutos devem ser isolados termicamente com mantas de lã de vidro de densidade
mínima de 16 Kg/m3 e espessura de 38 mm, revestidas com folha aluminizada. O
isolamento pode ser fixado por cola (base de PVA) ou por cantoneira de chapa
galvanizada presa com cintas plásticas.

As juntas do isolamento devem ser seladas com fitas autoadesivas de alumínio.

Não é permitido o uso de poliestireno expandido para isolamento dos dutos.

3.2.3 - AUTOMAÇÃO

1- O condomínio é provido de automação do fornecedor Siemens Insight 3.12, que atua


nas duas torres apresentadas neste edital, com central de comunicação no edifício
Milano;
2- Com a nova estruturação da CAG em cada edifício, será necessária a implantação de
sistema de automação com protocolo BAC NET, que comunique com o sistema atual, e
possa atender todos os pré requisitos recomendados;
3- Será previsto nesta etapa toda a preparação para futuras modernizações que possam
ocorrer neste empreendimento, que deverão ser agregadas e provisionadas nesta etapa;
4- Todas as recomendações apresentadas a seguir deverão ser aplicadas nas duas
torres, por se tratar de 02 instalações distintas, mas com a mesma configuração.

O sistema de automação deverá prever os itens relacionados abaixo:

CHILLER

1- Protocolo de comunicação BAC NET com 04 equipamentos tipo Chiller protocolo


aberto, para transmissão de informações de controle e supervisão de equipamento;
2- Ponto de acionamento remoto por unidade através de contato on-off (04 unidades);
3- Ponto de controle de demanda por unidade com sinal de 4 – 20 mA ou 0 -10 Volts, (04
unidades);
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 22
TOMADA DE AR EXTERIOR

4- Ponto de alarme remoto por unidade através de contato on-off (04 unidades );
5- Ponto de medição de temperatura de entrada e saída de agua gelada (04 unidades);
6- Válvula motorizada para controle de fluxo em cada equipamento (04 unidades);

BAG

1- Monitoração e partida do equipamento com protocolo de comunicação para


constatação do Hz atual e dados do inversor acoplado;
2- Contato de pressão diferencial on-off para demonstração de acionamento de
equipamento (03 unidades);
3- Controle de pressão do primário e secundário, visando carga térmica e range de
operação do sistema com liberação de bombas e Chiller ativos e reservas.

Deverá ser previsto operação parcial de 20 há 100% da carga efetiva de 660TR;

PAINEL DE BOMBAS E PAINEL DE FANCOILS E VENTLADORES

1- Sistema de Rodizio das BAG’s;


2- Acionamento 04 exaustores sanitários;
3- Acionamento 04 exaustores copas;
4- Acionamento e controle de 02 fancoils de ar exterior;

PRUMADA

1- Controle de temperatura e pressão do anel primário e secundário (04 temperatura e


04 pressão) mínimos;
2- Deverá ser previsto a instalação de sistema de medição de demanda e de vazão para
cálculo simultâneo de carga térmica efetiva e consumo energético dos equipamentos
com tela gráfica (Chiller);
3- Para todos os pontos apresentados deverão ser previstos o fornecimento de materiais,
onde a infra estrutura ficará a encargo da instaladora nos pontos a indicados no projeto;
4- Está prevista a instalação de uma tela gráfica do sistema da CAG, na sala da
Administração e de Segurança (Edificio Milano), com possibilidade de manobras e
leituras do sistema;

3.2.4 – PAINÉIS ELÉTRICOS DE BOMBAS, FANCOILS E VENTILADORES

1- O sistema atual é composto de 02 painéis que deverão ser substituídos por novos
quadrs conforme indicado no projeto. Será um quadro para alimentar as bombas e um
quadro para alimentar e comandar os exaustores e fancoils de ar exterior.
2- Para esta atividade deverá ser previsto toda a infraestrutura necessária entre as
cargas e o novo painel, bem como interligação com o sistema de automação citado no
item 3.2.3 deste documento;
3- O projeto apresenta um diagrama de força e comando e comando destes dois quadros
(QFAC 1 e QFAC 2), cabendo ao instalador contratado apresentar projeto de fabricação
para aprovação do Condominio.
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 23
TOMADA DE AR EXTERIOR

4- Os painéis deverão ser providos de dispositivos de segurança e controle dos


fabricantes Siemens ou Schneider, ou similar desde que haja aprovação técnica do
consultor designado;
5- A alimentação destes painéis deverá ser provida diretamente do painel da subestação
02 ou 03 de acordo com o edifício, com infra adequada e de acordo com normas
técnicas, de disjuntor reserva existente;
6- O painel deverá está provido da operação automática e manual de todos os itens que
constem em sua estrutura, conforme indicado no projeto;
7- Deverá ser realizado vistoria previa para dimensionamento e calculo de todos os
pontos apresentados no projeto, e deverá considerar esta atividade nas 02 torres
existentes.

3.2.5 - SISTEMA ELETRICO

1- Caberá ao instalador do sistema apresentado todas as interligações de força,


comando e infra estrutura necessária para o sistema de automação das unidades deste
edital, fornecendo materiais e mão de obra, a partir dos pontos apresentados neste edital
de forma total e integra;
2- O instalador deverá executar todas as instalações elétricas previstas, obedecendo
rigorosamente as normas técnicas abaixo:
ABNT – NBR-5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão; NEMA - National Eletrical
Manufacture Association; ANSI - American National Standards Institute; IEC –
International Eletrotecnical Comission. Para confecção de quadros elétricos, deverá ser
fornecido documentação gráfica e digital , com todos os cálculos efetuados, com
documento do responsável técnico (ART).
3- Para interligações internas, e, entre os quadros e suas respectivas cargas, obedecer
rigorosamente as normas técnicas aplicáveis para selecionamento e dimensionamento
dos condutores e conduites, obedecendo também o critério de bitola mínima de 2,5mm2
para os circuitos de força e 1,5mm2 para os de comando, respeitando a orientação dos
fabricantes dos equipamentos quanto a interferências e proteções mínimas de cada
fabricante, AS INDICAÇÕES NO PROJETO SÃO PRELIMINARES;

3.2.6 - ESPECIFICAÇÃO GERAL DOS CONDUTORES DE FORÇA – COMANDO

1- Condutor constituído de fios de cobre nu, têmpera mole, camada isolante em


composto termoplástico de polivinila ou EPR, antichama, classe de isolação mínima de
750V, temperatura de operação de 70 graus em cabos singelos (NBR6880);
2- O enchimento e cobertura deverão ser de mesmo tipo;
Deverá ser identificada por cores distintas e possuir em seu corpo inscrito os dizeres:
- Marca;
- Tensão de isolação;
- Bitola;
- Norma ABNT;
- Fabricante.
3- Para este edital serão permitidos os fios e cabos de força e comando de fabricação
Phelps Dodge, Sil, Mambei, todos identificados de acordo com as normas vigentes;
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 24
TOMADA DE AR EXTERIOR

3.2.7 - INTERLIGAÇÕES ELÉTRICAS

CONDUTORES
De acordo com as especificações do item 3.2.6

ELETRODUTOS
De aço galvanizado, com bitola de acordo com o projeto, com tratamento especifico para
ambientes externos, contra intemperes climáticas.

CAIXAS DE PASSAGEM
Utilizar em todos os desvios e mudanças de direção, caixas de alumínio
estampado, com vedação e entradas sem roscas, de engate rápido.

ELETROCALHA E COMPONENTES
Executadas em chapa de aço galvanizado, perfurada, com tampas, e com dimensão e
espessura adequada e padronizadas para todas as derivações e mudanças de direção de
acordo com a carga projetada;
Obedecer às normas técnicas pertinentes.

3.3 TESTES OPERACIONAIS DA INSTALAÇÃO

OBJETIVO

Os testes e balanceamentos têm por objetivo estabelecer as bases fundamentais,


mínimas para aceitação dos sistemas.

APARELHAGEM

Para efetivação dos testes, a Instaladora deverá utilizar-se dos seguintes instrumentos,
devidamente aferidos com rastreabilidade pelo INMETRO:
• Anemômetro

• Voltímetro

• Amperímetro

• Decibelímetro

• Tacômetros

• Vacuometro digital

• Manometros digitais
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 25
TOMADA DE AR EXTERIOR

PROCEDIMENTOS GERAIS

• Verificar se todos os equipamentos foram instalados e, se obedecem às


especificações e desenhos aprovados;

• Verificar se todos os equipamentos possuem placas de Especificação e Identificação;

• Verificar facilidades de acesso para operação, manutenção e remoção de


componentes;

• Verificar se existe disponibilidade de energia elétrica, água e drenagem;

• Verificar o estado físico dos equipamentos e componentes, quanto a possíveis danos


causados pelo transporte e instalação;

• Verificar a pintura de acabamento dos equipamentos e o tratamento contra oxidação;

• Verificar a posição e fixação dos equipamentos, bem como o alinhamento e


nivelamento dos mesmos;

• Verificar se os equipamentos e componentes estão livres de obstruções, inclusive


drenos;

• Testar o funcionamento e a seqüência de operação de todos os equipamentos e


componentes instalados;

• Simular condições anormais de funcionamento para permitir observar atuação dos


sistemas de proteção e controle;

• Verificar o nível de ruído de todos os equipamentos, bem como se estão transmitindo


vibrações para as estruturas onde estejam instaladas;

• Verificar se as características da rede de energia local estão de acordo com as


especificações dos equipamentos e componentes;

• Verificar se os ajustes dos componentes e controles estão de acordo com as


especificações do projeto;

• Proceder a limpeza interna de tubos, dutos e equipamentos antes do “start-up”.

BALANCEAMENTO DE VAZÕES DE AR

• Medição de vazão de ar, por equipamento, através de medida de velocidade do ar na


descarga (geral) com anemômetro.

• Uma primeira medição deverá ser efetuada com todos os “dampers” ou registros
abertos.

• Medição de ar em cada ponto


Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 26
TOMADA DE AR EXTERIOR

• A partir da última boca deverão ser feitos ajustes de vazão através de registros e
captores de forma a serem obtidas as vazões do projeto.

• Se no término do balanceamento a vazão total for menor ou maior que a do projeto,


deverá se proceder ao ajuste de rotação do ventilador. É toleravel uma variação de
10%.

• Emitir laudo/relatório de balanceamento, com os instrumentos utilizados.

ACEITAÇÃO
• A aceitação dos sistemas será efetuado pelo Proprietário ou por quem ele indicar, à
partir dos relatórios fornecidos pela Proponente.
Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 27
TOMADA DE AR EXTERIOR

4. ENCARGOS DA CONTRATADA

Serão encargos da instaladora, além dos serviços descritos:

 Efetuar um levantamento minucioso das condições locais atuais da obra, antes de


iniciar os serviços de montagens.

 A contratada deverá obedecer integralmente às especificações deste memorial, bem


como as normas do Condominio, na ocasião do projeto executivo, fabricação,
montagem e testes. Em caso de omissão, deverão ser aplicadas as normas das
seguintes entidades: AMCA, ANSI, ASME, ASHRAE e SMACNA.

 Elaborar um projeto executivo detalhado contendo todas as informações do projeto


básico complementadas com:
 Localização de todos os suportes das redes de água e dutos;
 Desenhos detalhados de todo sistema;
 Desenhos detalhados de furações em alvenaria e laje;
 Desenhos detalhados descrevendo todos os demais serviços de apoio civil e
elétrico;

 Submeter todos os equipamentos, não só de fabricação própria, mas também de


fornecimento de terceiros, à vistoria do engenheiro fiscal, somente liberando-os para a
obra após a sua aprovação;

 Efetuar, sob sua exclusiva responsabilidade, o transporte horizontal e vertical dos


equipamentos e componentes de seu fornecimento, desde a fábrica até a obra em suas
bases.

 Efetuar, sob sua exclusiva responsabilidade, o transporte vertical dos equipamentos e


componentes de fornecimento do cliente, desde a ponto de desembarque nas docas a
obra em suas bases.

 Executar a montagem de todos os componentes da instalação, devendo utilizar mão de


obra especializada, sob responsabilidade de engenheiro credenciado.

 Todas as despesas com mão-de-obra de instalação serão de inteira responsabilidade do


INSTALADOR, inclusive leis sociais, seguros contra acidentes, estadias, viagens, etc.;

 Aprovação, quando necessária, junto às repartições e órgãos oficiais competentes do


Projeto e dos serviços contratados;

 Será de responsabilidade do INSTALADOR o fornecimento de todo o equipamento e


mão de obra necessária à execução dos testes finais de aceitação das instalações e pelo
treinamento do pessoal designado pelo CONTRATANTE para operação das mesmas.

 Efetuar limpeza final da instalação, inclusive retoques de pintura, onde a mesma tenha
sido danificada;

 Enviar ao CONTRATANTE ART da instalação;


Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 28
TOMADA DE AR EXTERIOR

 Enviar ao CONTRATANTE, os manuais de manutenção e operação da instalação. A


Contratada deverá providenciar, antes da data prevista para aceitação final, os manuais
de instruções dos sistemas e equipamentos, com apresentação em língua portuguesa,
contendo, entre outras informações, o seguinte material:
 Características e dados técnicos dos sistemas/ equipamentos e todos os
acessórios,
 Manuais com instruções de montagem,
 Manual com instruções de colocação em serviço e operação,
 Manuais de operação e manutenção,
 Desenhos de fabricação e “as-built”.
 Certificados de Garantia dos equipamentos, complementados com catálogos
e folhetos técnicos dos equipamentos e componentes fornecidos.
 Relação de peças sobressalentes com indicação de estoque mínimo.

 Treinar pessoal designado pelo CONTRATANTE para operar e manter a instalação;

 Utilizar todos os EPI’S.

 Trabalhar uniformizado e devidamente identificado.


Cliente Data Título Cód. Pág. Elaborado por

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
JUN/16 CENTRAL DE ÁGUA GELADA VA-CAG-TM-MD-R00 29
TOMADA DE AR EXTERIOR

5. GARANTIA

A empresa instaladora do Sistema deverá garantir todos os itens de seu fornecimento


dentro do prazo de garantia minima de 1 (um) ano, a partir da data de entrega da
instalação em funcionamento.
Esta garantia deverá ser total, contra quaisquer defeitos de qualidade, projeto, fabricação,
instalação e acessórios.
Em casos de defeitos abrangidos pela garantia, dentro do prazo estabelecido acima, em
que haja necessidade de troca ou reparo de equipamentos/peças ou acessórios, o
transporte dos componentes até as dependências do instalador/fornecedor ou para a obra
ficam sob a responsabilidade da Empresa instaladora, bem como os custos de materiais,
mão-de-obra, despesas de viagens e estadia da mesma.
Excluem-se dessa garantia, os defeitos provocados por desobediência às recomendações
de operação e manutenção do Sistema.

Você também pode gostar