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MANUAL DE INSTRUÇÕES
ESPECIFICAÇÃO, MONTAGEM,
MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
TALHAS ELÉTRICAS
DE CORRENTE
TIPO “R 20”
foto ilustrativa
CNPJ: 13.359.363/0001-60
Site: www.rveck.com.br
e-mail: contato@rveck.com.br / comercial@rveck.com.br / pecas1@rveck.com.br
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
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ÍNDICE
ASSUNTO PÁGINA
1 – INTRODUÇÃO 3
1.1 – OBJETIVO 3
2 – GARANTIA 3
2.1 – PERÍODO 3
2.2 – RESTRIÇÕES 3
2.3 – SUPORTE TÉCNICO 3
3 – ESPECIFICAÇÕES 4
3.1 – NORMAS TÉCNICAS 4
3.2 – MATERIAIS 4
3.3 – CORRENTE DE CARGA
4 – COMPONENTES BÁSICOS 5
5 – FUNCIONAMENTO 6
6 – MONTAGEM 13
6.1 – MECÂNICA 13
6.2 – ELÉTRICA 14
6.3 – COLOCAÇÃO EM SERVIÇO 14
7 – MANUTENÇÃO 15
8 – OPERAÇÃO 26
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1 – INTRODUÇÃO:
1.1 – OBJETIVO
Este Manual Técnico tem por finalidade principal, orientar e informar tecnicamente nossos Clientes sobre
as características principais, montagem, funcionamento, segurança, operação e manutenção das Talhas
Elétricas de Corrente Modelo R 20, de nossa fabricação.
A utilização deste Manual é de fundamental importância para a segurança, garantia e eficiência deste
equipamento.
2 – GARANTIA:
2.1 – PERÍODO
Nossas Talhas Elétricas de Corrente estão garantidas contra defeitos de fabricação por um período de
36 (trinta e seis) meses, incluindo o período de Garantia Legal de 90 (noventa) dias, a contar da data de
emissão da Nota Fiscal.
2.2 – RESTRIÇÕES
Cessará a garantia se observadas quaisquer das seguintes situações:
Fixações ou instalações defeituosas.
Transformação ou modificação de componentes, sem a nossa autorização.
Alteração, substituição ou remoção da plaqueta de identificação do equipamento.
Defeitos causados por uso inadequado, sobrecargas ou mau estado de conservação.
Danos provocados por instalação ou rede elétrica inadequadas.
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3 – ESPECIFICAÇÕES:
3.1 – NORMAS TÉCNICAS
Nossas Talhas Elétricas de Corrente Tipo “R” representam um avanço no setor de equipamentos de
elevação. Qualidade e durabilidade são frutos de uma construção racionalmente elaborada que é mantida
através do autocontrole contínuo de produção.
Cada Talha é submetida a um Plano de Controle detalhado e rigoroso antes de ser entregue ao Cliente.
Todas as nossas Talhas são fabricadas atendendo rigorosamente as normas abaixo relacionadas:
3.2 – MATERIAIS
– Carcaça: GD AlSi 12 – Chapas de reforço SAE 1045
– Eixo: SAE 1045
– Corrente de Carga: Aço Especial – DIN 5684-H8c / DIN 685
– Guia de Entrada da Corrente: Ferro Fundido Nodular – GGG 40
– Guia Interna da Corrente: SAE 1020 – Bicromatizado
– Ganchos: DIN 15401
– Rodas: - Standard SAE 1045 NBR 8401
- Especial SAE 1045 NBR 8401 - Temperado e Revenido
Dureza 41 – 45 HRC.
– Trole: ASTM A-36
() Quando da inspeção, for encontrada a medida máxima (11 t) a corrente deverá ser substituída.
ATENÇÃO: Lubrificar mensalmente a corrente com ROCOL ou produto similar
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4 – COMPONENTES BÁSICOS:
POS. DENOMINAÇÃO
1 Porca de regulagem do motor
2 Mola do freio
3 Motor cônico 1:4 e 1:8 pólos
4 Caixa de ligações
5 Freio cônico
6 Engrenagem da corrente
7 Eixo do motor
8 Engrenagem de arraste
9 Engrenagem Planetária
10 Flange do acoplamento com engrenagem interna
11 Acoplamento deslizante
12 Volante
13 Mola prato
14 Porca de regulagem do acoplamento
15 Tampa do motor
16 Corrente de carga
17 Corpo da caixa de engrenagem
18 Tampa da caixa de engrenagem
Talha em corte
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5 – FUNCIONAMENTO:
5.1 – MOTOR CÔNICO
O Motor de Elevação é um Moto-freio de corrente alternada para funcionamento intermitente.
O motor para talha tipo R 20, o eixo é apoiado em 3 mancais de rolamentos estando o rotor entre dois
deles.
O torque de rotação do rotor é transmitido ao eixo por três fileiras de roletes intercaladas que permitem
ligação radial entre o rotor e o eixo, mesmo com deslocamento axial do mesmo.
MOTOR DE ELEVAÇÃO
R 20 R6
A duração relativa de ligações é 40% ED. A freqüência, dependendo do tipo do motor, pode ser de 120 a
240 ligações por hora.
Nos motores das Talhas tipo R 20 com dupla velocidade, não existe esta possibilidade. Só podem ser
ligados à tensão indicada na plaqueta de identificação. Já nos motores das Talhas R6 com dupla
velocidade é possível uma troca de tensões.
Os motores de todas as talhas em 440 V não são de pólos comutáveis, ou seja, não é possível a troca de
tensões.
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5 – FUNCIONAMENTO:
5.5 – VENTILAÇÃO DO MOTOR E DO COMPARTIMENTO DO FREIO
O motor e o compartimento do freio são ventilados através do sistema de labirinto, portanto, a
condensação de água é diminuída.
A possibilidade de o freio ficar preso por oxidação é mínima; só é possível se o motor ficar durante longo
período desligado.
A posição da Caixa de Ligação pode ser deslocada 90°, girando-se o estator. Girando a caixa a 180° no
estator, também é possível modificar a posição de entrada dos cabos de alimentação.
OBS: Grau de Proteção => O motor de elevação, o freio e a caixa de ligação são protegidos contra choques,
corpos estranhos e água, conforme Norma DIN 40050, no grau IP 54 / IP 55.
FREIO CÔNICO
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5 – FUNCIONAMENTO:
5.8 – TRANSMISSÃO
TRANSMISSÃO PLANETÁRIA
FÓRMULA: i = Z1 Z2 – Z1
Este princípio de construção permite uma elevada relação de transmissão com apenas um estágio.
Nesta transmissão planetária há uma roda com dentes externos (engrenagem planetária - Pos. 9 = Z1)
acoplada a um eixo excêntrico de rotação livre (eixo do motor Pos. 7 = LC) que gira dentro de uma roda
com dentes internos (flange de acoplamento deslizante - Pos. 10 = Z2).
O número de dentes da roda Z1 é menor do que a roda Z2; esta diferença entre o número de dentes
provoca a relação de transmissão. Cada volta do eixo do motor provoca na roda Z1 um movimento em
sentido contrário ao do eixo, devido à diferença do número de dentes entre as rodas. A rotação da roda Z1
corresponde à rotação da roda que translada a corrente de carga (engrenagem da corrente - Pos. 6).
A roda Z1, de movimento excêntrico, é acoplada à engrenagem da corrente através de uma engrenagem
que exerce a função de cardam (engrenagem de arraste - Pos. 8).
GRAU DE ENGRENAMENTO
Pelo princípio de construção desta transmissão planetária obtém-se um alto grau de engrenamento entre
os dentes, produzindo menor desgaste nas engrenagens.
5.10 – LUBRIFICAÇÃO
O acionamento, apoiado em mancais, é lubrificado com óleo PROMAX - MA 20 + GA
A primeira lubrificação é feita na montagem final.
Para que não ocorra vazamento de óleo no transporte o parafuso respiro é vedado com fita adesiva.
Para se colocar a talha em funcionamento, esta fita deverá ser retirada.
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5 – FUNCIONAMENTO:
5.11 – CORRENTE DE CARGA
Para suspensão da carga, somente são utilizadas correntes de carga (Pos. 16), em aço redondo,
calibradas, testadas e de alto grau de segurança, atendendo à Norma DIN 685, que estabelece os
princípios para denominação, esclarecimentos de exigências, testes finais, marcação, símbolos e
utilização.
A superfície das correntes é protegida, por zincagem, contra corrosão (Norma DIN 5684).
A roda acionada pela engrenagem de arraste (Pos. 8) chama-se Engrenagem da Corrente (Pos. 6).
Para uma passagem ordenada da corrente, é colocada uma Guia de passagem e uma de saída.
Outro detalhe técnico para reduzir o desgaste da corrente é a acomodação dos elos intermediários (são
aqueles que não correspondem à posição de um engate) na engrenagem da corrente. Esta acomodação
permite uma distribuição mais regular de esforços na engrenagem da corrente, causando menor esforço
nas guias e menos desgaste da corrente.
A engrenagem da corrente é formada de uma só peça; os engates são fresados com precisão e
temperados por indução.
Para a solda de emenda do elo deitado é previsto um entalhe; deste modo, é garantido um acionamento
perfeito, com desgaste mínimo da corrente.
() A solda do elo deve sempre ser montada para cima, no carretel da corrente.
NOTA: O coeficiente de segurança contra ruptura é de no mínimo 10 (dez) vezes a carga nominal.
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5 – FUNCIONAMENTO:
5.12 – FREIO DESLIZANTE
Este sistema de freio deslizante é regulado para funcionar com até 30% de sobrecarga. Isto é muito
importante, principalmente em talhas de pequena capacidade, que, normalmente ocorrem sobrecargas
com maior freqüência. Além disto, o freio deslizante também é acionado quando se atinge a posição
máxima superior e inferior do gancho.
As superfícies de contato do freio são planas e secas, não banhadas em óleo. Devido a este sistema (freio
seco com lona lisa), obtém-se um atrito constante, indiferentemente se o freio está parado ou acionado,
ao contrário de um freio deslizante em banho de óleo que pode sofrer alteração no funcionamento pela
qualidade ou por envelhecimento do óleo, assim como em sua temperatura.
O freio deslizante seco, com lona lisa, opera com segurança quando a carga é erguida e fica sustentada
pela talha. Uma grande superfície de atrito produz uma baixa carga específica, portanto, proporcionando
uma vida útil mais longa.
FREIO DESLIZANTE
(Pos. 10) = Z 2
No item TRANSMISSÃO está explicado o funcionamento da engrenagem planetária, onde é dito que uma roda
dentada livre, excêntrica com dentes externos (Z1), gira dentro de uma roda com dentes internos (Z2).
Esta roda (Z2), encontra-se com o disco de acionamento deslizante que é fixo no percurso de subida e descida, isto
é, ela é segura pelo disco de acionamento deslizante, pressionado pelas molas prato.
No caso de uma sobrecarga na talha, ou então por atingir o limite superior ou inferior do gancho (que tem o mesmo
efeito de uma sobrecarga), a engrenagem da corrente é travada, assim como a roda excêntrica Z1.
O torque admitido pelo freio deslizante pode ser regulado externamente, através de uma porca castelo que pressiona
as molas prato, mesmo durante o funcionamento.
Normalmente, a regulagem é feita de modo que o freio acione com 1,3 vezes a carga nominal. Esta regulagem é
lacrada.
Estas três partes construtivas quando montadas entre si envolvem todas as engrenagens de acionamento
e formam o conjunto Redutor totalmente fechado.
As peças são de alumínio (AISi 12) fundido em ”Shell molding”, com reforços de aço, para maior
resistência. Estas partes da carcaça são vedadas com anéis “o-ring” resistentes ao envelhecimento.
No corpo da talha há dois furos com diâmetros diferentes, que servem para sustentação. Conforme o tipo
de sustentação da talha, pode-se utilizar nestes furos o gancho olhal, o olhal de suspensão ou fixar o carro
de translação. O furo maior tem a finalidade de sustentação, enquanto o furo menor tem a finalidade de
fixação, isto é, o pino neste furo impede uma oscilação da talha e só é usado nas fixações de forma rígida.
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5 – FUNCIONAMENTO:
5.14 – GANCHOS
Os ganchos de carga, com conjunto redutor obedecem a Norma DIN 15401 – GRUPO 1.
O gancho é montado sobre um mancal de apoio, podendo girar livremente.
Nos tipos R 20 e RE 20, o gancho ainda oscila em um plano vertical.
Para mudança de sentido da corrente dentro do redutor, está previsto um dispositivo parecido com a
engrenagem da corrente, para minimizar o desgaste.
O rolo da corrente possui 5 engates no tipo R 20. Estes rolos são de aço, devido aos grandes esforços a
que são submetidos.
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5 – FUNCIONAMENTO:
Esta modalidade corresponde à sustentação por gancho; só é usada com carro de translação tipo USB.
Esta modalidade é exclusivamente utilizada em talhas estacionárias, até capacidade de 2.000 kg.
O gancho de sustentação é um gancho olhal com engate de segurança. É preso com pino no furo maior do
corpo da talha. Uma espécie de nariz no olhal do gancho é encaixada no alojamento existente no corpo da
talha, impedindo a oscilação desta, na zona do olhal.
No ponto de apoio do gancho é possível uma oscilação.
C) RÍGIDA
Nesta modalidade, a talha é fixada com dois pinos, rigidamente, sem possibilidade de oscilação. É
destinada às talhas estacionárias.
A construção dos carros de translação, com acionamento manual, mecânico ou elétrico, é para
sustentação rígida (não considerando os carros tipo USB).
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6 – MONTAGEM:
6.1 – MECÂNICA
6.1.1 – FIXAÇÃO DA TALHA
Vide item 5.17 – SUSTENTAÇÃO DAS TALHAS
3. Batentes:
O carro de translação está equipado com fins de curso com batente de borracha. Por isto, é necessário
prever nas extremidades da viga de rolamento batentes adequados.
4. Caixa de contrapeso:
Se no carro de translação houver uma caixa de contrapeso, deve-se carregá-la com ferro ou material
semelhante, até obter-se o equilíbrio da talha em estado descarregada. Para se evitar que a carga
colocada no contrapeso caia, deve-se compactá-la com cimento ou material similar (vide tabela de dados
técnicos gerais, quadro referente aos pesos de carga para as caixas de contrapeso em carros de
translação).
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6 – MONTAGEM:
6.2 – ELÉTRICA
1. Antes de proceder à conexão, verificar se a tensão da rede corresponde com a tensão indicada na
etiqueta de características.
2. Efetuar a conexão segundo o esquema que está colocado na tampa da caixa de ligações.
3. Os motores trifásicos podem ser ligados em estrela ou triangulo. Na fábrica, já se faz a ligação
conforme o pedido do Cliente (220 / 380 ou 440 V).
4. A diminuição de tensão, medida desde o interruptor de conexão à rede até a régua de bornes, deve
ser no máximo de 4%.
5. A condução da linha para a conexão à rede pode-se ver pelos esquemas elétricos.
1. Se as talhas estiveram armazenadas ou se não foram usadas por um período muito longo, torna-se
necessário efetuar um controle de funcionamento e a primeira manutenção, que se faz normalmente
depois de 3 meses de uso;
2. Se a corrente de carga não está torcida, eventualmente passá-la pelo redutor (em funcionamento
com 2 ramais de corrente). Lubrificar a corrente com óleo;
5. Se o nível do óleo está correto (ver instruções de manutenção – parágrafo “Troca de óleo”);
7. Retirar a etiqueta adesiva do parafuso respiro do óleo, para que possa escapar a sobre pressão,
devido ao aquecimento na caixa de engrenagem. A etiqueta adesiva evita que haja vazamento óleo
da caixa de engrenagens durante o transporte (Fig. 9).
8. Antes do primeiro uso depois de uma interrupção longa de trabalho, recomenda-se deixar a talha
trabalhando, por alguns segundos, na posição mais alta e mais baixa, fazendo acionar o
acoplamento deslizante.
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Designação
W1 Alimentação de corrente
Os elementos indicados entre as linhas tracejadas somente serão usados no caso de talha ou
carro de translação com 2 velocidades.
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7 – MANUTENÇÃO:
7.1 – GRÁFICO DE MANUTENÇÃO
Colocação em serviço
Controle diário
Mensal
12 meses
60 meses
1. Verificar o funcionamento de todos os movimentos.
2. Testar o funcionamento do freio.
3. Verificar se a corrente de carga não sofreu abrasão nas
articulações e lubrificar a corrente.
4. Verificar o nível de óleo. Completar se necessário.
5. Verificar as fixações da corrente, limpar e lubrificar com óleo.
6. Revisar os elementos de acionamento, conexões, emendas
de soldas e fixação do carro de translação.
7. Verificar se os ganchos de carga e de suspensão
apresentam trincas ou outros danos.
8. Trocar o óleo (caixa de engrenagens). Limpar o parafuso de
saída do óleo.
9. Verificar o correto ajuste do acoplamento deslizante (1/3 da
carga nominal), se necessário, reajustá-lo.
10. Verificar o carro de translação, principalmente as rodas e o
caminho de rolamento; possibilidade de abrasão.
11. Trocar a graxa do motoredutor.
12. Trocar a graxa da engrenagem do carro de translação.
1.1 Quando, devido ao desgaste da lona de freios, acontecer da carga ceder consideravelmente,
deve-se trocar a lona ou o disco de freio do rotor do motor.
Durante o processo de desmontagem e montagem, deve-se prestar atenção às esferas que se
encontram entre o rotor e o eixo do motor.
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7 – MANUTENÇÃO:
1.2 Ao montar um motor de reposição, deve-se ajustar a folga de deslizamento à aproximadamente
0,5 mm, com o que concorda também a posição entre o rotor e o estator (em posição de repouso
0,4 a 0,6 mm, em posição de trabalho, aproximadamente 0,3 a 0,4 mm).
1.3 Se a substituição da lona de freio se efetuar fora da fábrica, deve-se realizar o tratamento da lona
seguindo um padrão, de forma que se mantenham as medidas indicadas no item 1.1 acima.
1.4 Medir o consumo de energia e comparar com os valores indicados na tabela (vide Dados
Técnicos Gerais). Sobre aqueles valores ainda é admissível aproximação de 10%.
2. CORRENTE DE CARGA:
2.1 A corrente ficará imprestável em conseqüência dos diversos esforços ocasionados por desgaste,
por alargamento, pela corrosão, etc.
Deve ser trocada tão logo sejam excedidos os valores indicados no gráfico (vide Tabela Dados
Técnicos Gerais).
Se ao passar a corrente carregada pela engrenagem, perceber-se um forte ruído, não só deve-se
revisá-la, como eventualmente trocá-la. Deve-se fazer o mesmo com a engrenagem da corrente.
d) Deixar sair a corrente pelo lado inclinado da guia, até que um extremo da mesma esteja a
10 cm de distância da caixa de engrenagens da talha.
Se na engrenagem não houver uma corrente velha, pode-se introduzir a corrente nova
por meio de um arame flexível que se faz passar através do elo da corrente.
O primeiro e o ultimo ela da corrente devem estar em posição vertical à talha e com a
solda para fora.
Em caso de não existir caixa recolhedora de corrente, fixa-se o imitador ao nono elo, e o
último elo da corrente não carregada, ao pino lateral de fixação.
Se existe uma caixa recolhedora de corrente, fixa-se o imitador no penúltimo elo da ponta
solta da corrente.
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7 – MANUTENÇÃO:
Fig. 10 Fig. 11 Fig. 12 Fig. 13
3. TROCA DE ÓLEO:
Recolocar o óleo de acordo com as indicações sobre volume e qualidade, conforme as instruções que
estão na tabela de Dados Técnicos Gerais.
O nível do óleo estará correto quando, com a talha em posição horizontal, este chegar até o parafuso de
controle de nível do óleo.
4. ACOPLAMENTO DE DESLIZAMENTO:
Quando o acoplamento de deslizamento, ajustado na fábrica para 1,3 vezes a carga nominal, apresentar
uma variação deste valor, devido ao desgaste ou a influência do ambiente, pedimos ajustar novamente o
acoplamento, conforme segue:
5.1 Devem ser, sempre, rigorosamente obedecidas às normas locais de instalação e uso de
equipamentos elétricos, bem como os regulamentos de prevenção de acidentes.
a) As linhas de alimentação devem ser desligadas em todos os seus pólos, por meio de um interruptor de
conexão à rede.
b) Manter dispositivos que assegurem o uso contra instalação mal feita (por exemplo, que possa ser
bloqueada na posição “fora de trabalho”).
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7 – MANUTENÇÃO:
5.2 Além do interruptor de conexão à rede, em certos casos será necessário outro interruptor ou
desconector no equipamento, a saber:
a) quando a talha está situada em um braço giratório ou guindaste
(independentemente do tipo de carro ou sua eventual potência de acionamento);
b) quando várias talhas estão funcionando por um único sistema de comando, é necessário colocar
um interruptor em cada uma das talhas.
As seções mínimas dos cabos, dependendo da distância e da tensão de trabalho, podem ser calculadas
conforme as fórmulas citadas em Dados Técnicos Gerais.
Nas talhas elétricas, normalmente não é necessário prever-se o uso de fusíveis independentes para os
motores. Em geral, usam-se os principais comuns, cuja capacidade poderá ser verificada na tabela de
Dados Técnicos Gerais. É possível dotar adicionalmente os motores com fusíveis individuais.
Montar a Caixa de Engrenagens, com rolamentos, anéis elásticos e retentor. Montar o conjunto Tampa
1º. do Motor, com rolamentos e anéis. Colocar, dentro da Caixa de Engrenagens, o Guia da Corrente e o
Desengate. Introduzir a Engrenagem da Corrente, colocar o conjunto Tampa do Motor e aparafusar.
Introduzir o conj. Eixo do Motor montado com a Engrenagem Planetária. Fixar com o Anel Elástico
2º.
(não esquecer de lubrificar as bordas do retentor).
3º. Montar o Flange de Acoplamento Deslizante com a Tampa da Caixa de Engrenagens.
Montar o rotor no Eixo do Motor e introduzir as esferas (36 esferas de 5 mm na R6 e 108 na R20).
Não esquecer de lubrificar as ranhuras do eixo com graxa de silicone (Molykote 44 Grease).
4º.
Montar as Buchas Distanciadoras, Mola Prato e Porca Castelo. Regular a folga do Rotor 0,5 mm (R6
=> 2 castelos; R20 => 4 castelos de volta).
Montar o Estator, a Corrente e Gancho.
5º.
Acionar a talha, deslizando a embreagem para aquecer a mesma.
6º. Regular a capacidade de carga com 30% a mais da capacidade nominal.
7º. Montar as Tampas de Vedação e identificação.
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7 – MANUTENÇÃO:
8. RELAÇÃO DE COMPONENTES:
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Folga entre o rotor e o estator (c/ motor em posição de giro) mm 0,2 – 0,3
Desgaste do freio min. (mm) 0,5
max. (mm) 1,5
Peso necessário para caixa de contrapeso do Carro de Translação W1 W2
24 m/min 4 kg -
10 – 12 – 15 – 20 – 30 m/min 6 kg -
12 m/ min - 5 kg
8,5 – 10,5 – 17 – 21 m/min. - 9 kg
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8 – OPERAÇÃO:
8.1 ROTEIRO PARA OPERAÇÃO
Para uma operação segura e eficiente, recomendamos que o Operador utilize o seguinte Roteiro:
o
1 . – INSPEÇÃO INICIAL
6ª Não pegar ou puxar cargas lateralmente (em ângulo), evitando o efeito pêndulo.
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