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RVECK TALHAS INDÚSTRIA E COMERCIO LTDA.

MANUAL DE INSTRUÇÕES
ESPECIFICAÇÃO, MONTAGEM,
MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO

TALHAS ELÉTRICAS
DE CORRENTE
TIPO “R 20”
foto ilustrativa

CNPJ: 13.359.363/0001-60
Site: www.rveck.com.br
e-mail: contato@rveck.com.br / comercial@rveck.com.br / pecas1@rveck.com.br
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TALHAS ELÉTRICAS DE CORRENTE – TIPO “R 20”

ÍNDICE
ASSUNTO PÁGINA

1 – INTRODUÇÃO 3
1.1 – OBJETIVO 3

2 – GARANTIA 3
2.1 – PERÍODO 3
2.2 – RESTRIÇÕES 3
2.3 – SUPORTE TÉCNICO 3

3 – ESPECIFICAÇÕES 4
3.1 – NORMAS TÉCNICAS 4
3.2 – MATERIAIS 4
3.3 – CORRENTE DE CARGA

4 – COMPONENTES BÁSICOS 5

5 – FUNCIONAMENTO 6

5.1 – MOTOR CÔNICO 6


5.2 – ENROLAMENTO DO MOTOR 6
5.3 – MOTORES DE DUPLA VELOCIDADE 6
5.4 – TENSÃO DOS MOTORES 6
5.5 – VENTILAÇÃO DO MOTOR E DO COMPARTIMENTO DO FREIO 7
5.6 – CAIXA DE LIGAÇÃO 7
5.7 – FREIO CÔNICO 7
5.8 – TRANSMISSÃO 8
5.9 – RODAS DENTADAS 8
5.10 – LUBRIFICAÇÃO 8
5.11 – CORRENTE DE CARGA 9
5.12 – FREIO DESLIZANTE 10
5.13 – CARCAÇA DA TALHA 10
5.14 – GANCHOS 11
5.15 – CARCAÇA DO REDUTOR 11
5.16 – SISTEMA DE COMANDO DIRETO POR BOTOEIRA 11
5.17 – SUSTENTAÇÃO DAS TALHAS 12

6 – MONTAGEM 13

6.1 – MECÂNICA 13
6.2 – ELÉTRICA 14
6.3 – COLOCAÇÃO EM SERVIÇO 14

7 – MANUTENÇÃO 15

7.1 – GRÁFICO DE MANUTENÇÃO 15


7.2 – FERRAMENTAS BÁSICAS 15
7.3 – TRABALHOS DE MANTUENÇÃO 15 e 16
7.4 – RELAÇÃO DE COMPONENTES 17 a 24
DADOS TÉCNICOS GERAIS (Revisão 4 – Fev/2012) 25

8 – OPERAÇÃO 26

8.1 – ROTEIRO PARA OPERAÇÃO 26


8.2 – REGRAS DE SEGURANÇA 26

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TALHAS ELÉTRICAS DE CORRENTE – TIPO “R 20”

1 – INTRODUÇÃO:
1.1 – OBJETIVO
Este Manual Técnico tem por finalidade principal, orientar e informar tecnicamente nossos Clientes sobre
as características principais, montagem, funcionamento, segurança, operação e manutenção das Talhas
Elétricas de Corrente Modelo R 20, de nossa fabricação.

R 20: capacidades de 800 a 5.000 Kg; funcionam com 1, 2,3 ou 4 tramas.

A utilização deste Manual é de fundamental importância para a segurança, garantia e eficiência deste
equipamento.

Reservamo-nos o direito de efetuar alterações técnicas, objetivando a melhoria deste Manual.

2 – GARANTIA:
2.1 – PERÍODO

Nossas Talhas Elétricas de Corrente estão garantidas contra defeitos de fabricação por um período de
36 (trinta e seis) meses, incluindo o período de Garantia Legal de 90 (noventa) dias, a contar da data de
emissão da Nota Fiscal.

Neste período substituiremos os componentes mecânicos defeituosos ou aqueles que apresentarem


desgaste prematuro, exceto componentes eletro-eletrônicos ou peças que tenham sofrido acidentes,
avarias em conseqüência de operação inadequada ou ainda por exceder os limites operacionais
pré-estabelecidos.

2.2 – RESTRIÇÕES
Cessará a garantia se observadas quaisquer das seguintes situações:
 Fixações ou instalações defeituosas.
 Transformação ou modificação de componentes, sem a nossa autorização.
 Alteração, substituição ou remoção da plaqueta de identificação do equipamento.
 Defeitos causados por uso inadequado, sobrecargas ou mau estado de conservação.
 Danos provocados por instalação ou rede elétrica inadequadas.

O Cliente deve, obrigatoriamente, comunicar imediatamente a nossa empresa quaisquer anormalidades


constatadas no equipamento, informando o número da Nota Fiscal de origem.

2.3 – SUPORTE TÉCNICO

Consulte sempre um técnico autorizado, para esclarecimentos técnicos.

A SKII TALHAS possui Representantes Autorizados em vários Estados do Brasil.

 ATENÇÃO: Leia e observe todos os avisos e instruções contidas neste


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3 – ESPECIFICAÇÕES:
3.1 – NORMAS TÉCNICAS
Nossas Talhas Elétricas de Corrente Tipo “R” representam um avanço no setor de equipamentos de
elevação. Qualidade e durabilidade são frutos de uma construção racionalmente elaborada que é mantida
através do autocontrole contínuo de produção.

Cada Talha é submetida a um Plano de Controle detalhado e rigoroso antes de ser entregue ao Cliente.

Todas as nossas Talhas são fabricadas atendendo rigorosamente as normas abaixo relacionadas:

 TALHA: NBR 10981 / NBR 11095 / NBR 11327


 MOTOR: DIN 40050
 CORRENTE: DIN 5684 / DIN 685

3.2 – MATERIAIS
– Carcaça: GD AlSi 12 – Chapas de reforço SAE 1045
– Eixo: SAE 1045
– Corrente de Carga: Aço Especial – DIN 5684-H8c / DIN 685
– Guia de Entrada da Corrente: Ferro Fundido Nodular – GGG 40
– Guia Interna da Corrente: SAE 1020 – Bicromatizado
– Ganchos: DIN 15401
– Rodas: - Standard SAE 1045 NBR 8401
- Especial SAE 1045 NBR 8401 - Temperado e Revenido
Dureza 41 – 45 HRC.
– Trole: ASTM A-36

3.3 – CORRENTE DE CARGA – R 20


Descrição: CORRENTE CALIBRADA – Grau H8c – Norma DIN 5684
Material: Aço especial para corrente
Superfície: Galvanizada
Tamanho: mm 9 x 27
Carga de trabalho: Grupo 1Am / 2m (Kg.) 1.600
Resistência de trabalho: N / mm² 80
Carga de teste: KN 63
Resistência de teste: N / mm² 500
Carga de ruptura: KN 100
Resistência de ruptura: N / mm² 800
Alongamento: % 5
Diâmetro nominal: d (mm) 9,0 +0,1 / -0,4
Passo: 1 t (mm) 27,0 +0,35 / -0,15
11 t (mm) 297,0 +1,0 / -0,5
Medida máxima permitida 11 t (mm) 302,94 ()
Largura externa: b 2 max. (mm) 30,4
Largura interna: b 1 min. (mm) 10,8
Diâmetro da solda: d S max. (mm) 9,6

() Quando da inspeção, for encontrada a medida máxima (11 t) a corrente deverá ser substituída.
ATENÇÃO: Lubrificar mensalmente a corrente com ROCOL ou produto similar

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4 – COMPONENTES BÁSICOS:
POS. DENOMINAÇÃO
1 Porca de regulagem do motor
2 Mola do freio
3 Motor cônico 1:4 e 1:8 pólos
4 Caixa de ligações
5 Freio cônico
6 Engrenagem da corrente
7 Eixo do motor
8 Engrenagem de arraste
9 Engrenagem Planetária
10 Flange do acoplamento com engrenagem interna
11 Acoplamento deslizante
12 Volante
13 Mola prato
14 Porca de regulagem do acoplamento
15 Tampa do motor
16 Corrente de carga
17 Corpo da caixa de engrenagem
18 Tampa da caixa de engrenagem

Talha em corte

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5 – FUNCIONAMENTO:
5.1 – MOTOR CÔNICO
O Motor de Elevação é um Moto-freio de corrente alternada para funcionamento intermitente.

O motor para talha tipo R 20, o eixo é apoiado em 3 mancais de rolamentos estando o rotor entre dois
deles.

O torque de rotação do rotor é transmitido ao eixo por três fileiras de roletes intercaladas que permitem
ligação radial entre o rotor e o eixo, mesmo com deslocamento axial do mesmo.

MOTOR DE ELEVAÇÃO

R 20 R6

5.2 – ENROLAMENTO DO MOTOR


O enrolamento do motor é isolado na Classe F, conforme Norma VDE 0530.

A temperatura máxima admitida é 155 C.

A Classe de Isolamento F proporciona proteção contra umidade e atende às exigências de segurança


contra vibrações.

A duração relativa de ligações é 40% ED. A freqüência, dependendo do tipo do motor, pode ser de 120 a
240 ligações por hora.

5.3 – MOTORES DE DUPLA VELOCIDADE


A micro velocidade de elevação é obtida com motores de dupla polaridade. Conforme o tipo e a construção
podem ser obtidas as relações de 1:4 ou 1:8 da velocidade principal.

5.4 – TENSÃO DOS MOTORES


Os motores podem ser ligados em Y ou , conforme a tensão da rede, isto é, um motor de 220/380 V pode
ser ligado em  a uma rede de 220 V ou em Y a uma rede de 380 V.

Nos motores das Talhas tipo R 20 com dupla velocidade, não existe esta possibilidade. Só podem ser
ligados à tensão indicada na plaqueta de identificação. Já nos motores das Talhas R6 com dupla
velocidade é possível uma troca de tensões.

Os motores de todas as talhas em 440 V não são de pólos comutáveis, ou seja, não é possível a troca de
tensões.

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5 – FUNCIONAMENTO:
5.5 – VENTILAÇÃO DO MOTOR E DO COMPARTIMENTO DO FREIO
O motor e o compartimento do freio são ventilados através do sistema de labirinto, portanto, a
condensação de água é diminuída.

A possibilidade de o freio ficar preso por oxidação é mínima; só é possível se o motor ficar durante longo
período desligado.

5.6 – CAIXA DE LIGAÇÃO


A ligação elétrica é feita na Caixa de Ligações, presa ao estator, e é dimensionada para facilitar a
instalação e a manutenção.

A posição da Caixa de Ligação pode ser deslocada 90°, girando-se o estator. Girando a caixa a 180° no
estator, também é possível modificar a posição de entrada dos cabos de alimentação.

Portanto, mesmo em espaços pequenos, é possível realizar a ligação sem dificuldades.

POSIÇÕES DA CAIXA DE LIGAÇÃO

OBS: Grau de Proteção => O motor de elevação, o freio e a caixa de ligação são protegidos contra choques,
corpos estranhos e água, conforme Norma DIN 40050, no grau IP 54 / IP 55.

5.7 – FREIO CÔNICO


Devido ao Rotor cônico do Motor de Elevação, ao ligá-lo surge, não só um torque de rotação (força radial),
como também uma força axial. Esta força axial (força deslizante) vence a força contrária da mola do freio
que solta o freio. Ao desligar o motor, a mola do freio provoca uma força axial contrária, ocorrendo a
imediata frenagem.
Este freio é composto de um disco, com lona resistente ao desgaste, um cone de ferro fundido (GG 26)
nodular e uma mola.
O disco cônico do freio é ligado diretamente com o rotor; o cone é preso à tampa do motor e a mola, no
caso do motor estar desligado, pressiona o rotor e o disco contra o cone, colocando as superfícies de
frenagem em contato. A carga especifica do freio é minimizada pelo super dimensionamento do mesmo.
Durante a vida útil da lona, o freio é praticamente isento de manutenção; não precisa e não deve ser
regulado.

FREIO CÔNICO

 Força resultante do campo magnético (módulo e sentido)


 Força girante do campo magnético
 Força de liberação do freio (força de deslizamento) do campo magnético
 Força da mola do freio
 Força de liberação do freio  força da mola.

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5 – FUNCIONAMENTO:
5.8 – TRANSMISSÃO
TRANSMISSÃO PLANETÁRIA

X = EXCENTRICIDADE EIXO DO MOTOR – ENGRENAGEM Z1

FÓRMULA: i = Z1  Z2 – Z1

A transmissão de elevação é do tipo planetária / excêntrica.

Este princípio de construção permite uma elevada relação de transmissão com apenas um estágio.

Nesta transmissão planetária há uma roda com dentes externos (engrenagem planetária - Pos. 9 = Z1)
acoplada a um eixo excêntrico de rotação livre (eixo do motor Pos. 7 = LC) que gira dentro de uma roda
com dentes internos (flange de acoplamento deslizante - Pos. 10 = Z2).

O número de dentes da roda Z1 é menor do que a roda Z2; esta diferença entre o número de dentes
provoca a relação de transmissão. Cada volta do eixo do motor provoca na roda Z1 um movimento em
sentido contrário ao do eixo, devido à diferença do número de dentes entre as rodas. A rotação da roda Z1
corresponde à rotação da roda que translada a corrente de carga (engrenagem da corrente - Pos. 6).

A roda Z1, de movimento excêntrico, é acoplada à engrenagem da corrente através de uma engrenagem
que exerce a função de cardam (engrenagem de arraste - Pos. 8).

GRAU DE ENGRENAMENTO

Pelo princípio de construção desta transmissão planetária obtém-se um alto grau de engrenamento entre
os dentes, produzindo menor desgaste nas engrenagens.

5.9 – RODAS DENTADAS


As rodas dentadas não são temperadas, mantendo totalmente a elasticidade natural do material. Os
fatores acima analisados proporcionam grande segurança contra quebra dos dentes das engrenagens.

5.10 – LUBRIFICAÇÃO
O acionamento, apoiado em mancais, é lubrificado com óleo PROMAX - MA 20 + GA
A primeira lubrificação é feita na montagem final.
Para que não ocorra vazamento de óleo no transporte o parafuso respiro é vedado com fita adesiva.
Para se colocar a talha em funcionamento, esta fita deverá ser retirada.

 Talha Tipo R 20, quantidade de lubrificante: MA 20 = 350 ml. / GA = 39 ml.

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5 – FUNCIONAMENTO:
5.11 – CORRENTE DE CARGA
Para suspensão da carga, somente são utilizadas correntes de carga (Pos. 16), em aço redondo,
calibradas, testadas e de alto grau de segurança, atendendo à Norma DIN 685, que estabelece os
princípios para denominação, esclarecimentos de exigências, testes finais, marcação, símbolos e
utilização.

A superfície das correntes é protegida, por zincagem, contra corrosão (Norma DIN 5684).

A roda acionada pela engrenagem de arraste (Pos. 8) chama-se Engrenagem da Corrente (Pos. 6).

Os elos acomodam-se nos encaixes da roda e a corrente é acionada.

Para uma passagem ordenada da corrente, é colocada uma Guia de passagem e uma de saída.

 ELO INTERMEDIÁRIO DA CORRENTE

Outro detalhe técnico para reduzir o desgaste da corrente é a acomodação dos elos intermediários (são
aqueles que não correspondem à posição de um engate) na engrenagem da corrente. Esta acomodação
permite uma distribuição mais regular de esforços na engrenagem da corrente, causando menor esforço
nas guias e menos desgaste da corrente.

A engrenagem da corrente é formada de uma só peça; os engates são fresados com precisão e
temperados por indução.

Para a solda de emenda do elo deitado é previsto um entalhe; deste modo, é garantido um acionamento
perfeito, com desgaste mínimo da corrente.

CORRENTE – ELO INTERMEDIÁRIO


() Solda do elo, montar para cima.

() A solda do elo deve sempre ser montada para cima, no carretel da corrente.

CODIFICAÇÃO DA CORRENTE DE CARGA


Norma de Qualidade: DIN 5684-H8c

Norma de Segurança: DIN 685

NOTA: O coeficiente de segurança contra ruptura é de no mínimo 10 (dez) vezes a carga nominal.

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5 – FUNCIONAMENTO:
5.12 – FREIO DESLIZANTE
Este sistema de freio deslizante é regulado para funcionar com até 30% de sobrecarga. Isto é muito
importante, principalmente em talhas de pequena capacidade, que, normalmente ocorrem sobrecargas
com maior freqüência. Além disto, o freio deslizante também é acionado quando se atinge a posição
máxima superior e inferior do gancho.
As superfícies de contato do freio são planas e secas, não banhadas em óleo. Devido a este sistema (freio
seco com lona lisa), obtém-se um atrito constante, indiferentemente se o freio está parado ou acionado,
ao contrário de um freio deslizante em banho de óleo que pode sofrer alteração no funcionamento pela
qualidade ou por envelhecimento do óleo, assim como em sua temperatura.
O freio deslizante seco, com lona lisa, opera com segurança quando a carga é erguida e fica sustentada
pela talha. Uma grande superfície de atrito produz uma baixa carga específica, portanto, proporcionando
uma vida útil mais longa.

FREIO DESLIZANTE

(Pos. 10) = Z 2

No item TRANSMISSÃO está explicado o funcionamento da engrenagem planetária, onde é dito que uma roda
dentada livre, excêntrica com dentes externos (Z1), gira dentro de uma roda com dentes internos (Z2).
Esta roda (Z2), encontra-se com o disco de acionamento deslizante que é fixo no percurso de subida e descida, isto
é, ela é segura pelo disco de acionamento deslizante, pressionado pelas molas prato.
No caso de uma sobrecarga na talha, ou então por atingir o limite superior ou inferior do gancho (que tem o mesmo
efeito de uma sobrecarga), a engrenagem da corrente é travada, assim como a roda excêntrica Z1.
O torque admitido pelo freio deslizante pode ser regulado externamente, através de uma porca castelo que pressiona
as molas prato, mesmo durante o funcionamento.
Normalmente, a regulagem é feita de modo que o freio acione com 1,3 vezes a carga nominal. Esta regulagem é
lacrada.

5.13 – CARCAÇA DA TALHA

A carcaça da talha é composta por três partes:


1. Tampa do motor (15);
2. Corpo da caixa de engrenagens (17); e
3. Tampa da caixa de engrenagens (18).

Estas três partes construtivas quando montadas entre si envolvem todas as engrenagens de acionamento
e formam o conjunto Redutor totalmente fechado.

As peças são de alumínio (AISi 12) fundido em ”Shell molding”, com reforços de aço, para maior
resistência. Estas partes da carcaça são vedadas com anéis “o-ring” resistentes ao envelhecimento.

No corpo da talha há dois furos com diâmetros diferentes, que servem para sustentação. Conforme o tipo
de sustentação da talha, pode-se utilizar nestes furos o gancho olhal, o olhal de suspensão ou fixar o carro
de translação. O furo maior tem a finalidade de sustentação, enquanto o furo menor tem a finalidade de
fixação, isto é, o pino neste furo impede uma oscilação da talha e só é usado nas fixações de forma rígida.

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5 – FUNCIONAMENTO:
5.14 – GANCHOS
Os ganchos de carga, com conjunto redutor obedecem a Norma DIN 15401 – GRUPO 1.
O gancho é montado sobre um mancal de apoio, podendo girar livremente.
Nos tipos R 20 e RE 20, o gancho ainda oscila em um plano vertical.
Para mudança de sentido da corrente dentro do redutor, está previsto um dispositivo parecido com a
engrenagem da corrente, para minimizar o desgaste.
O rolo da corrente possui 5 engates no tipo R 20. Estes rolos são de aço, devido aos grandes esforços a
que são submetidos.

CONJUNTO DO GANCHO COM REDUTOR

5.15 – CARCAÇA DO REDUTOR


A carcaça para o conjunto gancho com redutor é de ferro fundido Nodular para o tipo R 20.

5.16 – SISTEMA DE COMANDO DIRETO POR BOTOEIRA


As talhas elétricas de corrente R 6 e R 20, na versão “standard”, possuem comando direto, através de
botoeira de comando modelo SWH-4, com sistema basculante.
A botoeira é projetada para uma longa vida útil e trabalha praticamente livre de manutenção.
Uma caixa de material isolante prensado, à prova de choques, grau de proteção IP 55, abriga os elementos
de contato, onde são efetuadas as ligações elétricas.
As manobras são feitas por um sistema basculante, permitindo um trabalho sem fadiga.

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5 – FUNCIONAMENTO:

5.17 – SUSTENTAÇÃO DAS TALHAS


As possibilidades de fixação das talhas são as seguintes:

A) FIXAÇÃO POR OLHAL

Esta modalidade corresponde à sustentação por gancho; só é usada com carro de translação tipo USB.

B) FIXAÇÃO POR GANCHO

Esta modalidade é exclusivamente utilizada em talhas estacionárias, até capacidade de 2.000 kg.
O gancho de sustentação é um gancho olhal com engate de segurança. É preso com pino no furo maior do
corpo da talha. Uma espécie de nariz no olhal do gancho é encaixada no alojamento existente no corpo da
talha, impedindo a oscilação desta, na zona do olhal.
No ponto de apoio do gancho é possível uma oscilação.

C) RÍGIDA

Nesta modalidade, a talha é fixada com dois pinos, rigidamente, sem possibilidade de oscilação. É
destinada às talhas estacionárias.

A construção dos carros de translação, com acionamento manual, mecânico ou elétrico, é para
sustentação rígida (não considerando os carros tipo USB).

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6 – MONTAGEM:
6.1 – MECÂNICA
6.1.1 – FIXAÇÃO DA TALHA
 Vide item 5.17 – SUSTENTAÇÃO DAS TALHAS

Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4

6.1.2 – COM CARRO DE TRANSLAÇÃO (TROLE)


A folga lateral entre a aba da viga e as pestanas das rodas de rolamento, tendo em conta o raio das abas e
a inclinação, é de 2 a 3 mm (Fig. 4). A superfície de rolamento deve estar livre sujeiras, óleos e pinturas.

INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM:

1. Quando o acesso do extremo da viga está livre:

1. Retirar os fins de curso;


2. Introduzir o carro de translação pelo extremo da viga;
3. Recolocar os fins de curso.

2. Quando o extremo da viga não é acessível:

1. Separar as placas laterais do carro de translação, soltando os parafusos de fixação;


2. Introduzir o carro de translação na via de rolamento, apoiando-o na aba inferior da viga;
3. Recolocar as placas laterais do carro de translação;
4. Apertar as porcas nos pinos roscados e segurá-las com contra-pinos, se for necessário

3. Batentes:

O carro de translação está equipado com fins de curso com batente de borracha. Por isto, é necessário
prever nas extremidades da viga de rolamento batentes adequados.

4. Caixa de contrapeso:

Se no carro de translação houver uma caixa de contrapeso, deve-se carregá-la com ferro ou material
semelhante, até obter-se o equilíbrio da talha em estado descarregada. Para se evitar que a carga
colocada no contrapeso caia, deve-se compactá-la com cimento ou material similar (vide tabela de dados
técnicos gerais, quadro referente aos pesos de carga para as caixas de contrapeso em carros de
translação).

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TALHAS ELÉTRICAS DE CORRENTE – TIPO “R 20”

6 – MONTAGEM:
6.2 – ELÉTRICA
1. Antes de proceder à conexão, verificar se a tensão da rede corresponde com a tensão indicada na
etiqueta de características.

2. Efetuar a conexão segundo o esquema que está colocado na tampa da caixa de ligações.

3. Os motores trifásicos podem ser ligados em estrela ou triangulo. Na fábrica, já se faz a ligação
conforme o pedido do Cliente (220 / 380 ou 440 V).

4. A diminuição de tensão, medida desde o interruptor de conexão à rede até a régua de bornes, deve
ser no máximo de 4%.

5. A condução da linha para a conexão à rede pode-se ver pelos esquemas elétricos.

6.3 – COLOCAÇÃO EM SERVIÇO


Antes de colocar em serviço, verificar:

1. Se as talhas estiveram armazenadas ou se não foram usadas por um período muito longo, torna-se
necessário efetuar um controle de funcionamento e a primeira manutenção, que se faz normalmente
depois de 3 meses de uso;

2. Se a corrente de carga não está torcida, eventualmente passá-la pelo redutor (em funcionamento
com 2 ramais de corrente). Lubrificar a corrente com óleo;

3. Se todos os parafusos de fixação estão fortemente apertados e seguros;

4. Se os fins de curso funcionam corretamente;

5. Se o nível do óleo está correto (ver instruções de manutenção – parágrafo “Troca de óleo”);

6. Se os sentidos de movimento do gancho e do carro de translação concordam com o símbolo da


botoeira de comando. Em caso de falso sentido de rotação, deve-se inverter duas fases da
alimentação correspondente ao motor;

7. Retirar a etiqueta adesiva do parafuso respiro do óleo, para que possa escapar a sobre pressão,
devido ao aquecimento na caixa de engrenagem. A etiqueta adesiva evita que haja vazamento óleo
da caixa de engrenagens durante o transporte (Fig. 9).

8. Antes do primeiro uso depois de uma interrupção longa de trabalho, recomenda-se deixar a talha
trabalhando, por alguns segundos, na posição mais alta e mais baixa, fazendo acionar o
acoplamento deslizante.

Fig. 5 Fig. 6 Fig. 7 Fig. 8 Fig. 9

Talha Elétrica Trole Elétrico


Talha Elétrica com Talha Elétrica com Etiqueta adesiva,
com Trole com 2 Botoeiras de
Trole mecânico Trole elétrico do parafuso respiro do óleo
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TALHAS ELÉTRICAS DE CORRENTE – TIPO “R 20”

ESQUEMA DE LIGAÇÃO UNIVERSAL PARA TALHAS ELÉTRICAS DE CORRENTE

Indicações para o Esquema de Ligação

Designação

F0 Fusível de Ligação de entrada


M 11 Motor talha
M 21 Motor do carro de translação.
Q0 Interruptor de ligação à rede.
Q 11 Tecla - movimentação rápida p/ cima
Q 12 Tecla - movimentação rápida p/ baixo.
Q 13 Tecla - movimentação lenta p/ cima.
Q 14 Tecla - movimentação lenta p/ baixo.
Q 21 Tecla - carro rápido p/ esquerda.
Q 22 Tecla - carro rápido p/ direita.
Q 23 Tecla - carro lento p/ esquerda.
Q 24 Tecla - carro lento p/ direita.

W1 Alimentação de corrente

X0 Conector - alimentação de corrente

X 11 Conector - motor talha e motor carro translação.

Os elementos indicados entre as linhas tracejadas somente serão usados no caso de talha ou
carro de translação com 2 velocidades.

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TALHAS ELÉTRICAS DE CORRENTE – TIPO “R 20”

7 – MANUTENÇÃO:
7.1 – GRÁFICO DE MANUTENÇÃO
 Colocação em serviço
 Controle diário
 Mensal
 12 meses
 60 meses
  1. Verificar o funcionamento de todos os movimentos.
  2. Testar o funcionamento do freio.
3. Verificar se a corrente de carga não sofreu abrasão nas

articulações e lubrificar a corrente.
  4. Verificar o nível de óleo. Completar se necessário.
 5. Verificar as fixações da corrente, limpar e lubrificar com óleo.
6. Revisar os elementos de acionamento, conexões, emendas
 
de soldas e fixação do carro de translação.
7. Verificar se os ganchos de carga e de suspensão

apresentam trincas ou outros danos.
8. Trocar o óleo (caixa de engrenagens). Limpar o parafuso de

saída do óleo.
9. Verificar o correto ajuste do acoplamento deslizante (1/3 da

carga nominal), se necessário, reajustá-lo.
10. Verificar o carro de translação, principalmente as rodas e o

caminho de rolamento; possibilidade de abrasão.
 11. Trocar a graxa do motoredutor.
 12. Trocar a graxa da engrenagem do carro de translação.

7.2 – FERRAMENTAS BÁSICAS:

 Jogo de punção de números 8 mm e 3 mm;


 Chave Allen, 5 mm e 6 mm;
 Alicate pequeno com ponta redonda;
 Alicate para anel elástico interno, 2,3 e 4 mm;
 Alicate para anel elástico externo, 2 e 3 mm;
 Chave de fenda média (1/4 “ou 5/16”);
 Chave de fenda 1/8 “e 3/16”;
 Chave de boca 13, 19, 30,36, 41 e 46 mm;
 Chave estrela 41 e 46 mm;
 Calibrador de folga (comprido) 0.4, 0.5 e 0.6 mm;
 Dispositivo para colocação de esferas no eixo;
 Calibrador de corrente;
 Dispositivo de regulagem da capacidade de carga;
 Extensão para chave Allen;
 Alicate longo para anel elástico interno e externo.

7.3 – TRABALHOS DE MANUTENÇÃO:


1. CONTROLE DE FUNCIONAMENTO DO FREIO:

1.1 Quando, devido ao desgaste da lona de freios, acontecer da carga ceder consideravelmente,
deve-se trocar a lona ou o disco de freio do rotor do motor.
Durante o processo de desmontagem e montagem, deve-se prestar atenção às esferas que se
encontram entre o rotor e o eixo do motor.

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TALHAS ELÉTRICAS DE CORRENTE – TIPO “R 20”

7 – MANUTENÇÃO:
1.2 Ao montar um motor de reposição, deve-se ajustar a folga de deslizamento à aproximadamente
0,5 mm, com o que concorda também a posição entre o rotor e o estator (em posição de repouso
0,4 a 0,6 mm, em posição de trabalho, aproximadamente 0,3 a 0,4 mm).

1.3 Se a substituição da lona de freio se efetuar fora da fábrica, deve-se realizar o tratamento da lona
seguindo um padrão, de forma que se mantenham as medidas indicadas no item 1.1 acima.

1.4 Medir o consumo de energia e comparar com os valores indicados na tabela (vide Dados
Técnicos Gerais). Sobre aqueles valores ainda é admissível aproximação de  10%.

2. CORRENTE DE CARGA:

UTILIZAR SOMENTE CORRENTES ORIGINAIS SKII TALHAS.

2.1 A corrente ficará imprestável em conseqüência dos diversos esforços ocasionados por desgaste,
por alargamento, pela corrosão, etc.

Deve ser trocada tão logo sejam excedidos os valores indicados no gráfico (vide Tabela Dados
Técnicos Gerais).

Se ao passar a corrente carregada pela engrenagem, perceber-se um forte ruído, não só deve-se
revisá-la, como eventualmente trocá-la. Deve-se fazer o mesmo com a engrenagem da corrente.

2.2 Desmontagem da corrente:

a) Descer até pouco antes da posição mais baixa do gancho;

b) Soltar o limitador da corrente e, eventualmente, desmontar a caixa recolhedora da


corrente;

c) Desmontar o suporte do gancho (munhão) e o limitador da corrente, que serve de batente;

d) Deixar sair a corrente pelo lado inclinado da guia, até que um extremo da mesma esteja a
 10 cm de distância da caixa de engrenagens da talha.

2.3 Colocação da corrente:

a) Ao extremo curto da corrente velha, une-se a corrente nova e se introduz na engrenagem.

Se na engrenagem não houver uma corrente velha, pode-se introduzir a corrente nova
por meio de um arame flexível que se faz passar através do elo da corrente.

O primeiro e o ultimo ela da corrente devem estar em posição vertical à talha e com a
solda para fora.

b) A montagem do suporte do gancho e do anel batente se realiza em sucessão inversa à


desmontagem.

Em caso de não existir caixa recolhedora de corrente, fixa-se o imitador ao nono elo, e o
último elo da corrente não carregada, ao pino lateral de fixação.

Se existe uma caixa recolhedora de corrente, fixa-se o imitador no penúltimo elo da ponta
solta da corrente.

Em caso de funcionamento com duplo ramal (2 ganchos), deve-se deixar um espaço de 2


elos entre o gancho e o limitador da corrente. (Fig. 10 a 13).

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TALHAS ELÉTRICAS DE CORRENTE – TIPO “R 20”

7 – MANUTENÇÃO:
Fig. 10 Fig. 11 Fig. 12 Fig. 13

Com 1 trama Com 2 tramas Com 2 ganchos Caixa recolhedora da corrente.

3. TROCA DE ÓLEO:

Sempre que possível, escoa-se o óleo ainda quente do trabalho.

Limpar o parafuso de escoamento do óleo.

Recolocar o óleo de acordo com as indicações sobre volume e qualidade, conforme as instruções que
estão na tabela de Dados Técnicos Gerais.

O nível do óleo estará correto quando, com a talha em posição horizontal, este chegar até o parafuso de
controle de nível do óleo.

4. ACOPLAMENTO DE DESLIZAMENTO:

Quando o acoplamento de deslizamento, ajustado na fábrica para 1,3 vezes a carga nominal, apresentar
uma variação deste valor, devido ao desgaste ou a influência do ambiente, pedimos ajustar novamente o
acoplamento, conforme segue:

a) Desmontar a tampa de chapa do lado da caixa de engrenagens;


b) Depois de retirar a tampa, retire o contra-pino da porca castelo;
c) Ajustar a porca castelo, até que permita que se eleve justamente 1,3 vezes a carga
nominal.
Se for necessário trocar o anel de acoplamento, pode-se realizar isto soltando a porca,
retirando o volante e o anel de acoplamento. A espessura do anel de acoplamento deve
ser, no mínimo, de 3 mm;
d) Depois de ajustar o valor de deslizamento, colocar o contra-pino na porca castelo.
Não é admissível um ajuste do acoplamento de deslizamento que seja superior a 1,3
vezes a carga nominal.

5. MONTAGEM DA PARTE ELÉTRICA:

5.1 Devem ser, sempre, rigorosamente obedecidas às normas locais de instalação e uso de
equipamentos elétricos, bem como os regulamentos de prevenção de acidentes.

a) As linhas de alimentação devem ser desligadas em todos os seus pólos, por meio de um interruptor de
conexão à rede.

b) Manter dispositivos que assegurem o uso contra instalação mal feita (por exemplo, que possa ser
bloqueada na posição “fora de trabalho”).

c) Estar instalado em lugar acessível e de fácil localização.

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TALHAS ELÉTRICAS DE CORRENTE – TIPO “R 20”

7 – MANUTENÇÃO:
5.2 Além do interruptor de conexão à rede, em certos casos será necessário outro interruptor ou
desconector no equipamento, a saber:
a) quando a talha está situada em um braço giratório ou guindaste
(independentemente do tipo de carro ou sua eventual potência de acionamento);
b) quando várias talhas estão funcionando por um único sistema de comando, é necessário colocar
um interruptor em cada uma das talhas.

5.3 Linha de Alimentação e Fusíveis

Como condutores para linha de alimentação recomendam-se os tipos:


 NYY, NYM, para as conduções fixas.
 NMH, NSH ou cabos plásticos permitidos, para as conduções móveis.

As seções mínimas dos cabos, dependendo da distância e da tensão de trabalho, podem ser calculadas
conforme as fórmulas citadas em Dados Técnicos Gerais.

Nas talhas elétricas, normalmente não é necessário prever-se o uso de fusíveis independentes para os
motores. Em geral, usam-se os principais comuns, cuja capacidade poderá ser verificada na tabela de
Dados Técnicos Gerais. É possível dotar adicionalmente os motores com fusíveis individuais.

6. PROCEDIMENTO PARA DESMONTAGEM DA TALHA:

1º. Retirar a Corrente de carga.


2º. Desconectar as partes elétricas.
3º. Retirar as tampas (Alta – lado da caixa de engrenagens; e Baixa – lado motor).
4º. Retirar Estator.
Retirar a Tampa da Caixa de Engrenagens, junto com o Flange de Acoplamento Deslizante. No início
5º. desta operação deve-se abrir uma pequena fenda para que seja possível o escorrimento do óleo
contido na Tampa.
6º. Retirar o Rotor.
7º. Retirar o Anel Elástico do Eixo do Motor, para poder extraí-lo junto com a Engrenagem Planetária.
8º. Desparafusar a Caixa de Engrenagens, da Tampa do Motor.
Não retirar os retentores da Tampa do Motor e da Tampa da Caixa de Engrenagens se ainda
9º.
estiverem em bom estado. Caso contrário, substituir todos os retentores.
Retirar os rolamentos da Tampa do Motor e da Caixa de Engrenagens somente se forem ser
10º.
substituídos; tomar todos os cuidados necessários para não danificar as sedes dos rolamentos.
11º. Os demais rolamentos podem ser retirados para inspeção.

7. PROCEDIMENTO PARA MONTAGEM DA TALHA:

Montar a Caixa de Engrenagens, com rolamentos, anéis elásticos e retentor. Montar o conjunto Tampa
1º. do Motor, com rolamentos e anéis. Colocar, dentro da Caixa de Engrenagens, o Guia da Corrente e o
Desengate. Introduzir a Engrenagem da Corrente, colocar o conjunto Tampa do Motor e aparafusar.
Introduzir o conj. Eixo do Motor montado com a Engrenagem Planetária. Fixar com o Anel Elástico
2º.
(não esquecer de lubrificar as bordas do retentor).
3º. Montar o Flange de Acoplamento Deslizante com a Tampa da Caixa de Engrenagens.
Montar o rotor no Eixo do Motor e introduzir as esferas (36 esferas de  5 mm na R6 e 108 na R20).
Não esquecer de lubrificar as ranhuras do eixo com graxa de silicone (Molykote 44 Grease).
4º.
Montar as Buchas Distanciadoras, Mola Prato e Porca Castelo. Regular a folga do Rotor 0,5 mm (R6
=> 2 castelos; R20 => 4 castelos de volta).
Montar o Estator, a Corrente e Gancho.
5º.
Acionar a talha, deslizando a embreagem para aquecer a mesma.
6º. Regular a capacidade de carga com 30% a mais da capacidade nominal.
7º. Montar as Tampas de Vedação e identificação.

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TALHAS ELÉTRICAS DE CORRENTE – TIPO “R 20”

7 – MANUTENÇÃO:
8. RELAÇÃO DE COMPONENTES:

CONJUNTO 1 : CORPO DA TALHA

POS. DENOMINAÇÃO NORMA QT. REFERÊNCIA CÓDIGO


01 Caixa de Engrenagens 01 20.323.01.01.0
03 Retentor DIN 3760 01 A 96 x 140 x 13 000.160.10.55
04 Rolamento de Esferas DIN 625 01 16018 000.150.42.65
05 Anel Elástico DIN 472 01 140 x 4 000.170.11.84
07 Engrenagem da Corrente 01 20.324.00.16.0
08 Retentor DIN 3760 – Vi 01 A 39,5 x 55 x 7 000.160.10.30
20 Tampa do Motor 01 20.320.02.04.1
23 Rolamento de Esferas DIN 625 – C3 01 6007-2RS 000.150.40.96
23a Arruela de Encosto (sem figura) DIN 988 01 S 35 x 45 x 2 000.121.00.35
24 Anel Elástico DIN 472 01 62 x 2 000.170.11.04
25 Rolamento de Esferas DIN 625 – C3 01 6013-2RS 000.150.41.26
26 Guia da Corrente 01 20.323.00.42.0
27 Desengate 01 20.323.01.44.0
28 Parafuso Allen DIN 912 – 8.8 04 M 8 x 55 (Rev.4) 000.100.10.40
29 Arruela de Pressão DIN 127 04 A8 000.121.70.11
35 Eixo do Motor 01 20.321.02.21.0
36 Engrenagem Planetária 01 20.323.01.11.0
37 Arruela de Encosto 01 20.323.01.52.0
37a Arruela de Encosto 01 20.323.00.52.0
38 Rolamento de Esferas DIN 625 – C3 02 6208 000.150.42.03
39 Anel Elástico DIN 472 01 80 x 2,5 000.170.11.24
40 Anel Elástico DIN 471 01 40 x 1,75 000.170.10.71
42 Contrapeso 01 12.323.00.55.0
44 Pino Parafuso para Contrapeso DIN 267 – 5.8 01 M 8 x 12 12.323.03.90.0
46 Anel Elástico 01 A 25 x 1,2 V 000.170.10.44
47 Anel Elástico 01 35 x 1,5 L 000.170.10.62

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TALHAS ELÉTRICAS DE CORRENTE – TIPO “R 20”


POS. DENOMINAÇÃO NORMA QT. REFERÊNCIA CÓDIGO
48 Engrenagem de Arraste 01 20.323.01.12.0
52 Tampa da Caixa de Engrenagens 01 20.323.00.02.0
53 Retentor DIN 3760 01 A 70 x 85 x 7 000.160.10.50
54 Parafuso Respiro 01 04.320.00.17.0
55 Anel de Vedação DIN 7603-CuAs 02 C 12 x 16 000.121.10.10
57 Parafuso Sextavado DIN 961 – 8.8 01 04.323.02.90.1
58 Parafuso Sextavado DIN 961 – 8.8 01 04.323.02.90.0
59 Anel de Vedação DIN 7603-CuAs 02 C 12 x 16 000.121.10.10
62 Flange do Acoplamento Deslizante 01 20.323.01.24.0
63 Rolamento de Rolos Cilíndricos DIN 5412 01 NU 2205 E 000.150.70.60
64 Anel Elástico DIN 472 01 52 x 2 000.170.10.90
70 Anel do Freio Deslizante 03 12.323.02.34.0
71 Disco Interno do Acoplamento Deslizante 01 20.323.02.53.0
72 Prato do Acoplamento Deslizante 01 20.323.01.34.0
73 Disco Externo do Acoplamento Deslizante 01 20.323.04.53.0
75 Mola Prato DIN 2093 03 80 x 30,5 x 4 000.180.70.34
77 Contrapino (Cupilha) DIN 94 01 5 x 45 000.131.10.45
78 Porca Castelo DIN 979 – 06 01 M 24 x 1,5 000.160.10.07
80 Anel de Vedação O’Ring OR 01 145 x 2 000.170.20.30
81 Parafuso Allen DIN 912 – 8.8 06 M 8 x 30 000.100.10.37
82 Arruela de Pressão DIN 127 06 A8 000.126.70.11
90 Contrapeso 01 20.323.00.25.0
91 Parafuso Sextavado DIN 931 – 8.8 03 M 8 x 110 000.101.20.68
92 Arruela de Pressão DIN 127 03 A8 000.121.70.11
95 Tampa Alta 01 20.323.01.40.0
96 Parafuso Sextavado DIN 933 – 5.6 03 M8x8 000.101.20.18
100 Rotor Completo 01 20.320.03.03.0
103 Anel Elástico 01 20.321.00.94.0
104 Esfera de Aço DIN 5401 108  5 mm 000.152.10.09
105 Arruela de Encosto (normal) 01 20.321.00.52.0
105 * Arruela de Encosto (quando ~ X ~ < 1,5 mm) 01 20.321.00.52.0
106 Arruela de Encosto (quando ~ X ~ > 3,5 mm) 01 20.321.00.52.0
107 Mola Prato DIN 2093 01 40 x 20,4 x 2,2 000.180.70.26
108 Anel Distanciador 01 20.320.00.13.0
109 Mola do Freio 01 20.321.02.94.0
111 Porca Castelo DIN 979 – 06 01 M 20 x 1,5 20.321.00.91.0
112 Contrapino (Cupilha) DIN 94 01 4 x 40 000.131.10.32
140 Tampa Mancal 01 20.321.00.03.1
141 Rolamento de Esferas DIN 625 01 6203-2RS (era 6003-2RS) 000.150.40.77
144 Arruela de Pressão DIN 7980 03 A5 000.121.70.07
145 Parafuso Allen p/ tampa mancal DIN 912 – 8.8 03 M 6 x 40 000.100.10.28
150 Estator Completo 01 Vide abaixo
155 Parafuso Sextavado DIN 933 – 8.8 04 M 8 x 35 (Rev. 4) 000.101.20.42
156 Arruela de Pressão DIN 127 04 A8 000.121.70.11
160 Tampa Baixa 01 20.329.02.40.1
162 Parafuso Sextavado DIN 933 – 5.6 03 M 5 x 10 000.101.20.13
Arruela de Nylon DIN 125 03 A 5,3 000.120.30.13
163 Etiqueta de Identificação 01 04.329.28.48.0
168 Etiqueta da Marca 01 04.323.03.43.0
169 Rebite POP DIN 1476 – Al 08 2,4 x 6 000.180.10.06
PARA FIXAÇÃO DA CORRENTE – “INFERIOR”
170 Pino Especial 01 20.324.00.92.0
171 Chapa de Segurança 01 12.324.00.93.0
PARA FIXAÇÃO DA CORRENTE – “LATERAL”
175 Pino Especial 01 12.324.01.92.0
177 Arruela DIN 125 01 B 8,4 000.121.60.20
178 Contrapino (Cupilha) DIN 94 01 3,2 x 16 000.131.10.11
180 Gancho Olhal Completo c/ Engate Segurança 01 20.320.00.58.0
181 Engate de Segurança 01 00.325.04.15.0
Mola 01 10.325.00.94.0
Pino Especial 01 00.325.04.16.0
182 Pino 01 20.322.01.92.0
183 Arruela DIN 125 02 B 21 000.121.60.32
184 Contrapino (Cupilha) DIN 94 02 5 x 45 000.131.10.45
Guia de entrada da corrente (s/ fig.) 01 20.324.00.30.0
Parafuso Allen DIN 912 – 8.8 03 M 8 x 45 000.101.20.42
Arruela de Pressão DIN 7980 03 B8 000.121.70.11
Lona de freio do Rotor 01 em bruto, Colagem e Usinagem a cargo do cliente 12.321.01.34.0
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TALHAS ELÉTRICAS DE CORRENTE – TIPO “R 20”


POS. DENOMINAÇÃO NORMA QT. REFERÊNCIA CÓDIGO
150 Estator p/ R 20-8 01 220/380 V – 1,75 KW – 4R20/501 20.320.21.02.1
Estator p/ R 20-8 01 440 V – 1,75 KW – 4R20/501 20.320.21.02.2
Estator p/ R 20-16 01 220/380 V – 3,50 KW – 2R20/501 20.320.20.02.1
Estator p/ R 20-16 01 440 V – 3,50 KW – 2R20/501 20.320.20.02.2
Estator p/ R 20-16/4 01 220 V – 3,50 / 0,83 KW – 2/8R20/501 20.320.26.02.1
Estator p/ R 20-16/4 01 380 V – 3,50 / 0,83 KW – 2/8R20/501 20.320.26.02.2
Estator p/ R 20-16/4 01 440 V – 3,50 / 0,83 KW – 2/8R20/501 20.320.26.02.3

PARA ESTATOR COMPLETO P/ TALHAS, ACRESCENTAR AS CAIXAS DE LIGAÇÃO CORRESPONDENTES :

Caixa de Ligação 01 P/ Talha 1 veloc., estacionária ou com carro manual 02.320.98.20.1


Caixa de Ligação 01 P/ Talha de 1 veloc., com carro elétrico 02.320.98.20.2
Caixa de Ligação 01 P/ Talha 2 velocs., estacionária ou com carro manual 02.320.98.20.5
Caixa de Ligação 01 P/ Talha de 2 velocs., com carro elétrico 02.320.98.20.6

PARA ESTATOR DE COMANDO POR CONTATORES, ACRESCENTAR:

Caixa Intermediária de Ligação 01 02.329.02.51.2

CONJUNTO 2 : CAIXA DE LIGAÇÃO

POS. DENOMINAÇÃO NORMA QT. REFERÊNCIA CÓDIGO


200 Caixa de ligações comp. c/ conector de 6 pólos 01 02.320.98.20.1
Caixa de ligações comp. c/ conector 10 pólos 01 02.320.98.20.4
202 Caixa de Ligações 01 02.321.01.40.0
203 Parafuso Sextavado DIN 933 – 8.8 02 M 6 x 18 000.101.20.22
207 Arruela lisa DIN 125 02 A 6,4 000.121.60.15
212 Parafuso cabeça cilíndrica c/ fenda DIN 84 – 4.8 02 M 3,5 x 8 000.101.60.09
Arruela Presspan DIN 125 02 A 3,7 000.120.10.07
213 Parafuso cabeça cilíndrica c/ fenda DIN 85 – 4.8 01 AM 5 x 12 000.101.60.56
218 Vedante de Borracha (p/ vedação, s/ furo) 02 05.321.00.98.1
225 Abraçadeira 02 03.390.00.63.0
226 Parafuso cabeça cilíndrica c/ fenda DIN 84 – 4.8 02 AM 4 x 20 000.101.60.36
227 Porca Sextavada DIN 934 02 M4 000.121.70.05
230 Junta de Vedação 01 05.321.00.95.0
231 Tampa da Caixa de Ligações 01 02.321.00.41.0
235 Parafuso cabeça cilíndrica c/ fenda DIN 84 – 4.8 04 AM 4 x 20 000.101.60.36
236 Arruela de Pressão DIN 127 04 B4 000.121.70.05

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MANUAL DE INSTRUÇÕES 23/2
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TALHAS ELÉTRICAS DE CORRENTE – TIPO “R 20”

CONJUNTO 3 : GANCHO Com suporte p/ 1 trama de acionamento (1.000 Kg)

POS. DENOMINAÇÃO NORMA QT. REFERÊNCIA CÓDIGO


302 Gancho com Suporte 1/1 01 20.320.02.59.0
305 Engate de Segurança 01 00.325.04.15.0
- Mola 01 10.325.00.94.0
- Pino Especial 01 00.325.04.16.0
315 Suporte do Gancho 02 20.325.01.13.0
316 Etiqueta de Identificação 1.000 Kg. 01 04.325.04.45.0
317 Etiqueta da Marca 01 04.325.00.43.0
318 Rebite POP DIN 1476 – Al 04 2,4 x 6 000.180.10.06
320 Pino Guia DIN 1474 01 10 x 32 003.250.41.60
322 Parafuso Sextavado DIN 931 – 8.8 02 M 8 x 50 000.101.20.48
323 Porca Sextavada DIN 934 02 M8 000.111.10.07
324 Arruela de Pressão DIN 127 02 A8 000.121.70.11
Rolamento Axial 01 51105 000.150.10.05
325 Batente Limitador 01 20.325.00.21.0
326 Anel de Borracha 01 20.325.00.22.0
328 Limitador da Corrente completo 01 20.324.00.18.0
330 Caixa da Corrente (p/ 12 m) 01 12.320.10.26.0
Caixa da Corrente (p/ 24 m) 01 12.320.20.26.0
Caixa da Corrente (p/ 36 m – Especial) 01 12.320.20.26.1
Caixa da Corrente (p/ 62 m – Especial) 01 12.320.20.26.2

CONJUNTO 3 : GANCHO Com redutor p/ 2 tramas de acionamento (2.000 kg)

POS. DENOMINAÇÃO NORMA QT. REFERÊNCIA CÓDIGO


252 Gancho com Redutor Completo 2/1 01 20.320.06.50.0
254 Engate de Segurança 01 00.335.11.15.0
- Mola 01 10.335.02.94.0
- Pino Especial 01 00.325.00.16.0
266 Redutor 02 20.325.01.01.0
267 Pino do Rolo da Corrente 01 10.325.01.04.0
268 Arruela Axial 02 AS 3552 000.152.60.15
270 Rolo da Corrente (s/ rolamento) 01 20.325.01.03.0
Rolamento de Agulhas 02 HK 3520 (*) 000.150.70.80
275 Parafuso Allen DIN 933 – 8.8 02 M 8 x 45 000.101.20.46
276 Porca Sextavada DIN 934 02 M8 000.111.10.07
277 Arruela de Pressão DIN 127 02 A8 000.121.70.11
280 Etiqueta de Identificação 2.000 Kg. 01 04.325.03.45.0
282 Etiqueta da Marca 01 04.325.00.43.0
283 Rebite POP DIN 1476 - Al 04 2,4 x 6 000.180.10.06
290 Corrente m 9 x 27

MI – R 20 – REV. 0 – 2021
Fl.
REV.
MANUAL DE INSTRUÇÕES 24/2
0
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TALHAS ELÉTRICAS DE CORRENTE – TIPO “R 20”

CONJUNTO 3 : GANCHO com redutor p/ 3 tramas de acionamento (3.000 kg)

POS. DENOMINAÇÃO NORMA QT. REFERÊNCIA CÓDIGO


Gancho com Redutor Completo 01 20.320.09.50.0
404 Engate de Segurança 01 00.335.12.15.0
- Mola 01 30.335.03.94.0
- Pino Especial 01 00.335.01.16.0
406 Redutor 02 20.325.02.01.0
408 Pino do Rolo da Corrente 01 10.325.01.04.0
410 Arruela Axial 02 AS 3552 000.152.60.15
411 Rolamento de Agulhas 02 HK 3520 000.150.70.80
412 Rolo da Corrente 01 20.325.01.03.0
414 Parafuso Sextavado DIN 933 – 8.8 03 M 10 x 60 000.101.20.98
416 Porca Sextavada DIN 934 03 M 10 000.111.10.09
417 Arruela de Pressão DIN 127 03 A 10 000.121.70.13
420 Etiqueta de Identificação 3.000 Kg. 01 05.335.38.45.0
421 Etiqueta da Marca 01 05.335.00.43.0
422 Rebite POP DIN 1476 – Al 04 2,4 x 6 000.180.10.06

CONJUNTO 3 : GANCHO com redutor p/ 4 tramas de acionamento (4.000 e 5.000 kg)

POS. DENOMINAÇÃO NORMA QT. REFERÊNCIA CÓDIGO


Gancho com Redutor Completo 01 20.320.08.50.0
404 Engate de Segurança 01 00.335.12.15.0
- Mola 01 30.335.03.94.0
- Pino Especial 01 00.335.01.16.0
406 Redutor 02 20.325.03.01.0
408 Pino do Rolo da Corrente 02 10.325.01.04.0
410 Arruela Axial 04 AS 3552 000.152.60.15
411 Rolamento de Agulhas 04 HK 3520 000.150.70.80
412 Rolo da Corrente 02 20.325.01.03.0
414 Parafuso Sextavado DIN 933 – 8.8 03 M 10 x 45 000.101.20.82
416 Porca Sextavada DIN 934 03 M 10 000.111.10.09
417 Arruela de Pressão DIN 127 03 A 10 000.121.70.13
420 Etiqueta de Identificação 4.000 Kg. 01 50.335.30.45.0
421 Etiqueta da Marca 01 05.335.00.43.0
422 Rebite POP DIN 1476 – Al 04 2,4 x 6 000.180.10.06

MI – R 20 – REV. 0 – 2021
Fl.
REV.
MANUAL DE INSTRUÇÕES 25/2
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TALHAS ELÉTRICAS DE CORRENTE – TIPO “R 20”

DADOS TÉCNICOS GERAIS (Revisão 4 – Fev. 2012)


Motor para talha com 1 velocidade (dados em 60 Hz)

Classe de Proteção IP 54 (P 43) / DIN 40.050


Modelo da Talha R 6-6 R 6-12 R 20-8 R 20-16
Potência kW 0,53 1,1 1,75 3,5
Duração da conexão % ED 40 40 40 40
Freqüência de conexão S/H 240 240 240 120
Corrente Nominal (In) A 380 V 2,2 3,0 5,8 11
Corrente de curto circuito (Ik) A 380 V 6 8,4 25,2 53
Fusível de conexão (pelo Cliente) 220 V 6 10 16 20
380 V 6 6 10 16
500 V 4 4 6 10

Fator “K” para corte diagonal do cabo condutor de alimentação.


Formula:
- Comando direto estacionário: q = k . I . 0,04 220 V 2,60 3,64 6,80 20,90
- Comando direto c/ carro de translação: q = k . I . 0,0267 380 V 0,86 1,22 2,27 7,00
- Comando por contatora: q = k . I . 0,01 500 V 0,50 0,70 1,31 4,04

Motor para talha com 2 velocidades (dados em 60 Hz)

Classe de Proteção IP 54 (P 43) / DIN 40.050


Modelo da Talha R 6-6/1,5 R 6-12/1,5 R 20-16/4
1,10 /
Potência kW 0,53 / 0,12 3,50 / 0,83
0,12
Duração da conexão % ED 40 / 20 40 / 20 40 / 20
Freqüência de conexão S/H 240 240 120
Corrente Nominal (In) A 380 V 2,2 / 3,4 3,0 / 3,4 11 / 5,8
Corrente de curto circuito (Ik) A 380 V 7,2 / 3,7 8,4 / 3,7 53 / 12
Fusível de conexão (pelo Cliente) 220 V 10 10 20
380 V 6 6 16
500 V 4 4 10

Fator “K” para corte diagonal do cabo condutor de alimentação.


Formula:
- Comando direto estacionário: q = k . I . 0,04 220 V 3,0 3,6 20,9
- Comando direto c/ carro de translação: q = k . I . 0,0267 380 V 1,0 1,2 7,0
- Comando por contatora: q = k . I . 0,01 500 V 0,6 0,7 4,0

Mecanismo de Translação (dados em 60 Hz)

Tipo W1… velocidade de translação m/min 30 24 20 15 12 10


Tipo W2… velocidade de translação m/min 21 12 17 10,5 8,5
Classe de Proteção IP 54 (P 43) / DIN 40.050
Potência kW 0,16 0,05 0,16 0,16 0,16 0,05 0,05
Duração da conexão % ED 40 40 40 40 40 40 40
Freqüência de conexão S/H 240 240 240 240 240 240 240
Corrente Nominal (In) A 380 V 0,95 1,25 0,95 0,95 0,95 1,25 1,25
Corrente de curto circuito (Ik) A 380 V 3,8 2,5 3,8 3,8 3,8 2,5 2,5

Motor da Talha – Motor do Carro de Translação

Folga entre o rotor e o estator (c/ motor em posição de giro) mm 0,2 – 0,3
Desgaste do freio min. (mm) 0,5
max. (mm) 1,5
Peso necessário para caixa de contrapeso do Carro de Translação W1 W2
 24 m/min 4 kg -
 10 – 12 – 15 – 20 – 30 m/min 6 kg -
 12 m/ min - 5 kg
 8,5 – 10,5 – 17 – 21 m/min. - 9 kg

MI – R 20 – REV. 0 – 2021
Fl.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES 26/2
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TALHAS ELÉTRICAS DE CORRENTE – TIPO “R 20”

8 – OPERAÇÃO:
8.1 ROTEIRO PARA OPERAÇÃO

Para uma operação segura e eficiente, recomendamos que o Operador utilize o seguinte Roteiro:
o
1 . – INSPEÇÃO INICIAL

 Verifique visualmente as condições gerais do equipamento e da área;


 Retire objetos soltos sobre o equipamento / carga.
 Limpe os equipamentos.
 Somente inicie a operação conhecendo integralmente as condições dos equipamentos.
o
2 . – TESTES DE FUNCIONAMENTO (SEM CARGA)

 Teste todos os movimentos


 Verifique os freios
 Teste o fim-de-curso (subida e descida)
o
3 . – OPERAÇÃO COM CARGA

 Abaixe o gancho, posicionando-o perpendicularmente à carga a ser movimentada.


 Prenda corretamente o gancho à carga.
 Pegue a carga, acionando levemente o comando para tirar a folga.
 Eleve a carga lentamente.
 Verifique se o freio da talha é capaz de sustentar a carga.
 Transporte a carga, posicionando o trole lentamente até o local de descarga.
 Abaixe a carga, descendo lentamente o gancho até encostar suavemente no piso.
 Eleve o gancho, suspendendo-o sem bater na chave limite.
o
4 . – FIM DE OPERAÇÃO

 Estacione o equipamento sempre em local distante da circulação de pessoas e máquinas.

8.2 REGRAS DE SEGURANÇA

1ª Somente operador treinado pode operar este tipo de equipamento.

2ª Antes de iniciar a operação, efetuar a inspeção inicial de forma completa.

3ª Manter os equipamentos sempre limpos.

4ª Não sobrecarregar os equipamentos. Observar a placa de identificação de capacidade.

5ª Nunca operar os equipamentos, além do limite do regime de trabalho recomendado.

6ª Não pegar ou puxar cargas lateralmente (em ângulo), evitando o efeito pêndulo.

7ª Levantar as cargas gradualmente, para tirar a folga do acessório de amarração.

8ª Nunca transportar cargas por cima das pessoas.

9ª Nunca deixar ganchos pendurados na altura da cabeça de um homem.

10ª Efetuar manutenções periódicas, preventivas e corretivas.

11ª Desligar a corrente elétrica, quando efetuar trabalhos de manutenção.

12ª Após manutenções, apertar todas as fixações e proteções.

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MI – R 20 – REV. 0 – 2021

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