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PROJ. C C DATA
JKN 29/02/2016
DES. C C VISTO
TM AMM
SECRETARIA DE SANEAMENTO
E RECURSOS HÍDRICOS
DEPARTAMENTO DE ÁGUAS
E ENERGIA ELÉTRICA
APROVADO DEVOLVIDO
APROVADO COM PARA DATA
RESTRIÇÕES CORREÇÔES
C
M
E
PROJETO EXECUTIVO
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
ESCALA SUBSTITUI
SUBSTITUÍDO
Nº CONSÓRCIO REVISÃO
7188-84-GL-720-ET-10309 0A
Nº DAEE REVISÃO
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ÍNDICE
Pag.
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................1
i
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13. GARANTIA...................................................................................................................... 38
ii
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1. INTRODUÇÃO
Esta especificação técnica tem por finalidade estabelecer as condições mínimas para o
fornecimento de uma Unidade de Aquisição e Controle (UAC) do Sistema Digital de Supervisão
e Controle (SDSC) para atender a Barragem de Duas Pontes localizada no Rio Camanducaia,
no município de Amparo, Estado de São Paulo.
Em situação de emergência tais como perda de link de interligação da Rede Pública, a Unidade
de Aquisição e Controle (UAC) da Barragem de Duas Pontes poderá ser operada localmente a
partir de uma Estação de Operação Local (EOL) junto à UAC.
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2. CONDIÇÕES AMBIENTAIS
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3. ESCOPO DO FORNECIMENTO
b) 1 (uma) Estação de Operação Local (EOL) tipo PC, junto à Unidade de Aquisição e
Controle (UAC). A estação será constituída de CPU, dois monitores tipo Light Emitting
Diode (LED) ou versão superior em cor de 32 (trinta e duas) polegadas de comprovada
qualidade, unidade de disco rígido, unidade DVD-RW, teclado alfanumérico, mouse ótico e
alto falante embutido no monitor e “no break”
c) 1 (uma) impressora a jato de tinta em cor ou a laser, para impressão em tamanho A4;
d) Painéis e quadros padrão 19 polegadas e altura de 2.200 mm apoiado sobre uma base
soleira metálica de altura 100 mm, para acomodar os equipamentos e demais dispositivos;
g) Todos os tipos de redes para transmissão de dados, com os respectivos acessórios, nas
quantidades e características requeridas no projeto executivo;
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p) Desenhos com detalhes de fixação dos painéis e quadros, periféricos de computação, etc.;
w) Lista de sinais da UAC com os respectivos “TAGs” e demais informações inerentes à lista;
x) Memoriais de cálculo;
y) Representação gráfica de como cada função do sistema é realizada pelo software e pelo
hardware;
ff) Treinamento;
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4.1. Geral
Os relés de saída utilizados deverão ser do tipo extraíveis, possuir 2 (dois) contatos
reversíveis, e tempo de atuação inferior a 15 ms;
e) Toda manutenção corretiva local deverá ser efetuada pela simples substituição da unidade
modular defeituosa, sem que seja necessário interromper o funcionamento do
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f) O projeto dos equipamentos deverá garantir fácil acesso a todos os componentes internos,
principalmente a aqueles para os quais serão previstos medidas e ajustes;
g) Os módulos deverão ser providos de sinalização visual por meio do LEDs em sua parte
frontal, para facilitar sua supervisão em operação;
k) O fornecimento dos equipamentos e materiais deverá ser completo, contendo o que for
necessário ao perfeito funcionamento dos mesmos para a finalidade prevista;
b) Imunidade a Interferências:
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d) Os circuitos de controle, supervisão, proteção e medição com ligação galvânica aos blocos
terminais para fiação externa, deverão ser capazes de suportar ensaio de tensão aplicada
à frequência industrial de 2,5 kV para os módulos de I/O digitais e 1,5 kV para os módulos
de entradas analógicas, durante 1 (um) minuto;
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g) As bobinas dos relés e demais circuitos não deverão gerar sobretensões superiores a 1,6
p.u. ao serem chaveadas. Para os casos aonde a constante de tempo do circuito seja
superior a 40 ms, as bobinas deverão ter supressores de surtos, ligados em paralelo.
Normas de referência: NBR 7116 e NBR 7099;
Recursos físicos de caminhamento dos cabos, tanto para a fiação interna aos
quadros, quanto para a de interligação com dispositivos externos;
O atendimento aos requisitos anteriores pode ser demonstrado através do cumprimento das
“normas harmonizadas” aprovadas pelo CENELEC (Comité Européen de Normalisation
Electrotechnique) ou pelo cumprimento de normas internacionais de perturbações
eletromagnéticas. Serão aceitas as marcas de conformidade “CE”, “FCC Std” ou “VCCI”;
Mesmo que as condições ambientais do local de instalação sejam mais favoráveis que as
exigidas nas normas citadas, não serão aceitas como argumento para algum relaxamento nos
níveis de severidade relativos à compatibilidade eletromagnética exigidos nesta Especificação
Técnica para os equipamentos;
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c) O projeto da UAC considerará que esse equipamento será instalado em ambiente sem
climatização, com um alto grau de umidade e alta variação de temperatura. Portanto, será
considerada uma temperatura de funcionamento da UAC em ambiente entre -10°C e
+60°C;
d) A UAC deve possuir proteção contra surtos e sobrecargas de tensão e corrente nas
entradas e saídas de sinais, alimentação e canal de comunicação;
f) Os módulos eletrônicos deverão ser dotados de dispositivos mecânicos que impeçam sua
colocação de forma indevida;
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a) Para a UAC devem ser previstas cerca de 400 entradas digitais, 120 saídas digitais, 80
entradas analógicas e 32 saídas analógicas; Estas quantidades deverão ser confirmadas
na fase do projeto executivo;
b) Deverá ser previsto espaço para expansões futuras de 20% na UAC sendo que, destes,
10% já deverão estar cablados até as borneiras e com os respectivos módulos inseridos;
d) Cada uma das CPUs deverá estar dimensionada com uma reserva de processamento de
não menos de 30%, ao final do projeto;
Os módulos de I/Os analógicos devem possuir auto diagnose (Open wire, overflow,
underflow, etc. – por canal), via hardware;
c) Todas as entradas digitais devem receber informações de “contato seco” cuja alimentação
deve ser feita pela própria UAC; devem permitir a possibilidade de recebimento de contato
de alimentação externa na tensão de 125 Vcc;
Contadores de pulso;
e) Cada entrada digital deve possuir filtro digital adequado para suprimir “boucing” de
contatos ou transientes iniciais de sinais eletrônicos. Uma alteração de indicação não deve
ser aceita e transmitida antes que ela seja estável a partir de um tempo selecionável. A
faixa de ajuste deste tempo deve estar entre 0 e 255 milissegundos e deve ser aplicável
em cada entrada individualmente;
h) As entradas analógicas devem possuir supervisão de valor ZERO. Com esta função, o
valor medido é forçado a zero quando o sinal analógico tem um valor dentro da faixa de 0 ±
0,5%, impedindo a indicação de valores provocados por interferências de ruídos, erros de
conversão, etc.;
i) A faixa de valores para configuração de banda morta das entradas analógicas deverá ser
entre 0 e 72% para cada entrada individualmente. Deve permitir o estabelecimento de um
valor de banda morta para cada entrada analógica individualmente;
k) Os contatos dos relés para execução de comandos de saída devem ser do tipo “contato
seco”, devendo o relé possuir circuito RC para extinção de arco;
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m) As saídas de comandos não pulsados devem permanecer inalteradas até que um novo
valor seja escrito sobre um valor existente;
o) Caso ocorra a falha nas duas CPUs da UAC e a duração for superior a 1 minuto, deverá
ser acionada a parada de emergência mecânica daquilo que a UAC está controlando;
u) Deverão possuir relógio de tempo real para a marcação de data-hora nos eventos, com
resolução de 1ms (um milissegundo) Para tanto, a UAC deve possuir entrada de sinal de
sincronismo do tipo DCF77, com rede dedicada, sendo esse sinal proveniente do sistema
de relógio central da Unidade de Sincronização;
v) Para cada equipamento acionado pela UAC deverão ser previstas duas saídas digitais
para abrir/fechar ou ligar/desligar além das saídas para Selecionar, Rearmar, etc, quando
for o caso;
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e/ou sinalizada por via serial e por contato livre de potencial. Pelo menos as seguintes
monitorações devem ser consideradas:
bb) Sinais deverão ser aquisitados para a execução das seguintes funções mínimas de
supervisão:
cc) A medição das grandezas analógicas provenientes do processo será apresentada nos
consoles das estações de operação na Sala de Operação, com as seguintes
características, na exibição:
Tempo de resposta deverá ser compatível com a taxa de variação das variáveis em
qualquer caso. Ser de no máximo de 2 segundos para os sinais analógicos diretos.
Para os sinais analógicos via serial o tempo de resposta típico será de 3s (máximo
4s). Entende-se como tempo de resposta o tempo máximo de apresentação em tela
a partir da sua aquisição na UAC;
dd) Para os comandos deverá ser utilizado o conceito de drive, isto é, deverão ser
implementadas na UAC, blocos de software padrão para cada tipo de acionamento (de
motores, válvulas motorizadas, válvulas motorizadas com parada intermediária,
seccionadoras, disjuntores, etc.);
ee) Falha transitória da UAC: Em caso de falha que retire momentaneamente a UAC de
operação esta deverá se restabelecer automaticamente, sem intervenção do operador;
ff) Falha na UAC: Para falha nas CPUs da UAC o sistema deverá permanecer operando no
estado em que se encontrava no instante da falha;
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4.4.5. Alimentação
a) A alimentação da UAC deverá ser redundante e provida a partir do sistema de 125 Vcc,
vindas de fontes independentes com sua disponibilidade supervisionada por relés
auxiliares;
c) Os módulos de fonte de alimentação deverão ser fornecidos com filtro e proteção contra:
surtos de tensão, inversão de polaridade na entrada, proteção eletrônica contra curto-
circuito, chave manual de liga/desliga e indicação visual do estado operacional;
d) Cada fonte deverá possuir um relé com contatos reversíveis (SPDT) para supervisão e
sinalização no SDSC;
f) Deverá ser prevista uma capacidade reserva para mais 30%, no dimensionamento das
fontes;
Para suporte às funções de operação local, a UAC da Barragem de Duas Pontes do sistema
digital de supervisão e controle será provida de um console denominado de Estação de
Operação Local (EOL).
A Estação de Operação Local (EOL) constitui uma estação de trabalho, composto por
processador dedicado, tipo PC, dois monitores de LED full HD ou nível superior, em cor de 32
polegadas de comprovada qualidade, um teclado alfanumérico, mouse ótico e impressora. O
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console possuirá como dispositivos periféricos, no mínimo, um disco rígido, placa de som para
função de alarme sonoro e um leitor/gravador de DVD;
Os monitores deverão ser equipados com caixas acústicas. Não serão aceitas caixas avulsas;
A alimentação da Estação de Operação Local deverá ser dual em 220 Vca, provenientes de
duas fontes distintas;
A Estação de Operação Local deverá possuir “no break” para suportar falhas da alimentação
externa e de pequena duração;
Em situações de contingência tais como perda de canal de comunicação da UAC com o Centro
de Operação do SDSC em Pedreira, a EOL deverá assumir as principais funções do Servidor
do SDSC da Barragem de Pedreira, executando os principais comandos e supervisões via UAC
dos dispositivos de campo à ela conectadas.
b) Através de telas específicas e selecionadas pelo operador, vários comandos deverão ser
executados, dentre os quais:
a) Comandos:
b) Supervisão
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Monitoração da posição dos disjuntores e medição de corrente (A), tensão (V) nos
alimentadores dos sistemas de distribuição de corrente contínua;
Gráficos de tendência;
a) Telas
A definição das telas de operação será feita na fase do Projeto Executivo, todavia o
conjunto mínimo, entre outras, deverá incluir:
Telas para diálogo entre os operadores e o sistema de controle para funções como:
entrada de dados (introdução ou alteração de limites operacionais dos
equipamentos); solicitação de relatórios, configuração do sistema, programação,
ajustes de data e horário;
b) Alarmes
Deverão ser registradas todas as alterações dos estados dos alarmes, tais como a
sua ocorrência, o seu reconhecimento e o retorno à condição normal, porém para
não emitir uma quantidade elevada de pontos de alarmes, em primeira instância
serão indicados os alarmes causa e, a pedido do operador ou em segunda
instância também os alarmes consequentes;
À medida que os dados vão sendo recebidos, a função alarme deverá executar
comparações para verificar se os valores medidos estão dentro dos limites inferior
e/ou superior especificados. Às funções de alarme deve-se aplicar tratamento do
tipo banda morta, filtragem digital, evitando-se oscilações indevidas ou atuações
desnecessárias;
c) O painel/quadro deverá ser montado sobre uma base soleira metálica de altura 100 mm;
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d) Deve possuir porta com dobradiças e travamento com maçaneta escamoteável e fecho
com miolo tipo YALE;
e) A porta frontal do painel/quadro deve possuir visor em policarbonato e veneziana com filtro;
f) O painel/quadro deverá ser previsto para instalação direta sobre piso de concreto, por meio
de chumbadores;
n) No piso e no teto de cada seção (coluna) do painel/quadro, deverão ser previstas duas
tampas removíveis, de chapa de aço ou de material isolante anti-higroscópico (placa de
CELERON), provida de vedação adequada. Uma das chapas receberá os cabos de força e
a outra os cabos de controle e instrumentação. Deverá dedicar especial atenção ao
dimensionamento da área do painel/quadro dedicada a passagem dos cabos externos, de
forma a evitar o acumulo de cabos sobre uma seção do painel/quadro.
o) Cada seção do painel/quadro deverá possuir dispositivos que permitam o içamento, para
fins de carga e descarga, e uma base de fixação em perfil U ou chapa dobrada. Esta base
deverá receber pintura resistente a abrasão e a impactos. Os dispositivos para fixação dos
painéis/quadros ao piso ou parede deverão estar incluídos no fornecimento;
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c) Nenhum instrumento de medição poderá ser instalado a altura inferior a 1,20 m do piso;
a) Toda alimentação auxiliar externa deverá ser protegida por mini disjuntor dimensionado de
acordo com a carga que for alimentar;
Os painéis/quadros alimentados em 125 Vcc, deverão ter 2 (dois) circuitos com diodos de
conexão para efetuar o paralelismo das fontes;
4.7.5. Barramentos
4.7.6. Aterramento
b) Cada painel/quadro deverá ser provido com uma barra de terra feita de cobre eletrolítico
para aterramento, com dimensões não inferiores a 25,4 x 6,3 mm (1” x 1/4”), provida de
conectores em ambas as extremidades para ligação de cabo de cobre nu de 35 a 70 mm2
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de secção transversal ou outro valor compatível com o nível de curto definido no Projeto
Executivo;
a) Deverá ser prevista internamente a cada coluna de painel/quadro, uma ou mais lâmpadas
fluorescentes compactas ou de LED, tensão de 220 V, comandada por um micro
interruptor protegido e acionado ao abrir a porta;
c) O resistor deverá ser do tipo blindado, alimentado em 220 Vca, com superfície de
dissipação suficiente para a emissão térmica requerida, sem sobreaquecimento; o resistor
de aquecimento deve ser instalado na parte inferior do painel/quadro;
d) Cada resistor de aquecimento deverá ser protegido por um mini disjuntor e provido de um
termostato, ajustável entre 20 0C e 40 0C, para controle de temperatura, localizado na parte
superior do painel/quadro;
e) Todo painel/quadro deve possuir uma régua de tomadas com pelo menos 4 tomadas; as
tomadas são monofásicas de três polos, do tipo 2P + T e universal (o polo terra conectado
a barra geral de aterramento). As tomadas deverão ter capacidade para 16A em regime
permanente e serem de classe 250 V. As tomadas deverão ser identificadas de maneira
indelével e imperdível.
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a) Toda a cablagem de entrada e saída dos painéis/quadros deverá ser realizada por réguas
de bornes instaladas nos painéis/quadros;
b) As réguas de bornes serão formadas por bornes de conexão unipolar do tipo moldado em
material isolante não propagador de chamas e fabricados em composto não rígido,
termofixo, moldado, tensão de isolamento 750 V, com barreiras isolantes entre bornes
contíguos e base própria para montagem sobre perfil normalizado assimétrico 32 x 15 mm
(DIN 46277/1);
d) Todos os bornes deverão ser apropriados para os terminais do condutor que irá conectar.
Toda a cablagem de entrada e saída dos painéis/quadros deverá ser realizada por réguas
de bornes instaladas nos painéis/quadros;
e) As réguas de bornes deverão ser separadas em réguas para circuitos de potência e para
circuitos de controle, comando e instrumentação. Deverão ser convenientemente
distribuídas dentro do painel/quadro, obedecendo-se a separação entre potência e
controle. As réguas de controle, comando e instrumentação interna também deverão ser
separadas das de controle, comando e instrumentação externa;
g) As réguas deverão ser colocadas de tal modo que o acesso às mesmas seja feito sem
necessidade de desmontagem de qualquer equipamento ou parte do painel/quadro e que
haja espaço suficiente para que a fiação interna e externa seja realizada com folga e sem
dificuldades;
h) Cada régua de bornes deverá possuir 10% de bornes de reserva, em número nunca menor
que 2 (dois) de cada tipo empregado naquela régua;
i) Os bornes para os circuitos de controle e comando 220 Vca e 125 Vcc, deverão ser com
conexão por grampo-parafuso de pressão indireta, com dispositivo para travamento
automático do parafuso;
j) Os bornes para circuitos de TCs e TPs deverão ser com conexão por parafuso ou pino
passante, próprios para condutores de cobre providos de terminal olhal. Nos locais sujeitos
a vibração, os bornes para instrumentação deverão ser dotados de contra porca adicional;
l) Nas entradas/saídas de bornes para circuito de potência (380 Vca, 220 Vca e 125 Vcc)
deverão ser com conexão por grampo-parafuso ou pino passante, para terminal olhal.
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m) Os blocos terminais para ligações com o Sistema Digital de Supervisão e Controle (SDSC)
deverão ser adequados para conexão de multicabos com pares trançados, blindagem
coletiva e blindagem por par, seção 1,5 mm2, isolação para 750 V;
n) Os bornes para aterramento deverão ter o corpo isolante nas cores verde e amarelo;
o) Todos os bornes e réguas deverão ser fabricados em cobre eletrolítico estanhados interna
e externamente, de alta condutividade, resistentes a corrosão e pré-isolados, claramente
identificados por meio de marcadores imperdíveis, fabricados especialmente para esta
finalidade;
a) A fiação interna dos painéis/quadros deverá atender aos requisitos da norma NBR /IEC
60439-1 e permitir livre acesso aos equipamentos sem a desmontagem de qualquer parte
do painel/quadro ou a retirada de qualquer equipamento;
d) Os conectores deverão garantir conexão elétrica e mecânica dos fios de ligação, mesmo
sujeitos a vibrações e deverão possuir resistência à corrosão sob as condições ambientais
presentes nos locais de operação;
e) Todas as conexões dos cabos externos deverão ser feitas por meio de conectores
terminais;
f) As interligações entre seções de painel/quadro, quando este for dividido em partes para
transporte, deverão ser feitas por meio de réguas de interligação. O mesmo processo
deverá ser utilizado para interconexão entre painéis/quadros e/ou equipamentos de um
mesmo fornecimento e que fazem parte de um sistema;
g) A fiação interna deverá ser totalmente instalada em calhas ou canaletas plásticas não
propagadoras de fogo, providas de tampas para fiações verticais e horizontais, adequadas
para o suporte e proteção de todos os cabos. Não serão aceitos chicotes, ganchos
adesivos, fitas perfuradas, helicoides metálicas, etc. A fiação deverá ter comprimento
suficiente de modo a evitar esforços mecânicos nos pontos de conexão e fixação. Nos
casos em que não for possível utilizar calhas plásticas, como, por exemplo, conexão entre
componentes instalados nas portas e nas placas de montagem, o fabricante deverá tomar
as precauções necessárias a fim de evitar danos na fiação;
h) Não serão aceitas emendas ou avarias na fiação, devendo todas as ligações ser feitas em
réguas terminais ou em terminais de dispositivos;
i) Toda fiação interna dos painéis/quadros deverá ser executada na fábrica e verificada e
testada antes do transporte. A interligação da fiação entre painéis/quadros adjacentes
interrompidas para finalidade de transporte, deverá ser completada e testada no campo.
Não serão aceitas conexões entre condutores através de bornes com aperto feito por
parafuso pontiagudo sobre o próprio condutor (tipo SINDAL);
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j) Não deverá haver emendas na fiação, e todas as ligações deverão ser feitas em pinos
terminais ou blocos terminais. Não deverão ser conectados mais do que dois (2) fios a um
ponto de bloco terminal;
k) Em interrupções, na fiação para transporte, deverão ser providos blocos terminais em cada
painel/quadro para ligações da fiação interrompida. Uma extremidade de tais cabos deverá
ser ligada ao bloco terminal de um painel/quadro e a extremidade remanescente deverá
ser enrolada, sendo claramente marcada para ligação no campo ao quadro adjacente;
l) Onde forem necessários cabos sujeitos a movimento para conexão entre painéis /quadros
fixos e quadros articulados ou portas articuladas, as ligações devem ter um arranjo tal que
nenhuma força de torção ou tração seja transmitida do painel/quadro móvel aos fios
flexíveis;
m) Será aceito em painéis/quadros com fiação formada por um número grande de condutores,
chicotes com os fios e cabos montados com fita plástica helicoidal adequada e formados
por um número de condutores que não prejudique a livre movimentação das portas e
bastidores.
4.7.10. Condutores
a) Os condutores utilizados na fiação interna deverão ser extra flexíveis, unipolares, de cobre
eletrolítico, tempera mole, encordoamento classe 5, isolados com material termoplástico
não propagador de chama (PVC 70°C), tensão de isolamento 750 V. Todas as
extremidades dos condutores deverão ser providas de terminações para cabos;
b) A seção dos condutores utilizados para controle digital não poderá ser inferior a 0,5mm2.
Para fiação interna dos TPs a seção mínima deverá ser 1,5 mm2 e para os TCs a seção
mínima deverá ser 2,5 mm2;
c) A seção dos condutores utilizados para os demais circuitos de controle deverá ser no
mínimo de 1,0 mm2 e para os circuitos de força deverá ser igual ou maior que 2,5 mm2;
e) Os condutores de terra deverão ser isolados e na cor verde com faixas amarelas;
g) Condutores de corrente e potencial para corrente continua deverão ser na cor Cinza.
i) Para os circuitos cujos cabos externos também devam ser blindados, deverão ser
claramente indicados nos desenhos;
j) Toda a fiação interna dos painéis/quadros deverá ser executada, verificada e testada na
fábrica;
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a) Todas as interconexões entre módulos deverão ser feitas com a utilização de conectores;
b) Todos os sinais e interface com o campo deverão ingressar nos equipamentos em bornes
de ligação mecanicamente independentes dos de módulos funcionais, onde serão ligados
todos os cabos externos;
a) As calhas plásticas deverão ser do tipo recorte aberto, fabricadas em PVC rígido, não
propagadora de fogo, com tampa facilmente removível;
b) Deverão ser instaladas calhas plásticas para execução da fiação de interligação ao lado
das réguas de bornes para a fiação externa. Neste caso também deverá ser prevista a
segregação da fiação, conforme descrito anteriormente;
b) Exemplificando (supondo que o terminal 1 do bloco de terminais X17 deva ser ligado ao
contato 21 do relé K1): na extremidade que será ligada ao bloco de terminais, o condutor
terá a seguinte identificação: 1 / X17 - K1 / 21; na extremidade conectada ao relé a
identificação será: 1 / X17 - K1 / 21. Desta maneira, a sigla mais próxima a uma
extremidade do condutor indica sempre onde esta extremidade deverá ser conectada,
conforme figura abaixo:
1/X17-K1/21
21
1 ---- 1/X17 - K21/21
K1
2 ---- 2/X17 - K21/22
22
2/X17-K1/22
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a) Os relés auxiliares deverão ser em caixas estanques ao pó, contendo, no mínimo, 2 (dois)
contatos reversíveis, com capacidade nominal de 10 A / 220 Vca e dimensionados para
interromper 0,2 A a 125 Vcc. Os contatos deverão ser de liga de prata;
b) Os relés de saída utilizados no SDSC deverão ser do tipo extraíveis, possuir 2 (dois)
contatos reversíveis e tempo de atuação inferior a 15 ms;
a) Os terminais para condutores com seção igual ou menor que 6 mm 2, deverão ser de
compressão anular, fabricados em cobre eletrolítico, estanhados e pré-isolados;
b) Todas as ligações dos condutores deverão ser feitas por meio de terminais adequados a
seção do condutor, adotando-se os critérios a seguir:
Tipo anel: conexão a terminação tipo parafuso ou pino passante, permitindo ligação
de no máximo 2 (dois) terminais em um mesmo ponto;
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Nome do fabricante;
Ano de fabricação;
Classe de tensão;
Grau de proteção;
g) Deverão também ser identificados com plaqueta ou inscrição irremovível e indelével todos
os componentes internos aos quadros eletrônicos, como módulos, circuitos impressos,
gavetas, conectores, régua de terminais, fios e cabos, módulos sobressalentes e qualquer
outra parte do equipamento cuja rápida localização seja necessária para maximizar a
eficiência dos trabalhos de manutenção;
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Inspeção visual;
Testes de funcionamento;
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a) Deverão ser fornecidos sobressalentes (tais como placas de circuito impresso, módulos
compostos por uma ou mais placas de circuito impresso, etc.) e consumíveis (como
lâmpadas, fusíveis e demais componentes necessários à manutenção, etc.) necessários
para manutenção por um período de 02 (dois) anos;
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9. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
Projeto de Instalação;
Manuais técnicos dos equipamentos;
Manuais de instalação;
Manuais de operação e manutenção;
Lista de entradas e saídas;
Diagramas construtivo e funcional;
Diagrama de interligação;
Diagramas lógicos;
Procedimentos e planilhas de testes, em fábrica e em campo;
“as built”.
Diagrama construtivo;
Diagrama funcional;
Diagrama lógico;
Lista de cabos;
Detalhes de aterramento;
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Etc.
Características técnicas;
Descrição do equipamento;
Fotografias;
Diagrama de fiação;
Bay-face do equipamento;
Parametrização;
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Identificação de alarmes;
Etc.
Características do equipamento;
Garantias contratuais;
Protocolos;
Tabulação dos dados e resultados dos testes, análise dos resultados (Relatório de
Comissionamento);
f) Deverá ser fornecido pelo menos 2 (dois) conjuntos de documentação técnica como parte
integrante do fornecimento, em mídia eletrônica;
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10. TREINAMENTO
Funcionamento do sistema;
c) O treinamento deverá ser ministrado e concluído antes dos testes de aceitação dos
equipamentos em fábrica;
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c) A embalagem deverá ser feita de modo a proteger todas as partes do seu conteúdo contra
possíveis avarias durante o embarque, transporte, desembarque e armazenagem e ação
da chuva, sol, umidade e variação de temperatura. O FORNECEDOR dos equipamentos
deverá tomar as providências necessárias para que a embalagem seja feita de forma
adequada aos tipos de transporte a serem utilizados, sem prejuízo da segurança dos
operadores;
f) Quando necessário, as embalagens deverão ser providas de meios para manuseio, carga
e descarga;
h) No caso de materiais suscetíveis a danos causados pela umidade, deverão ser usados
revestimentos impermeáveis em forma de sacos ou de invólucros selados com adesivo
impermeável. Devera ser providenciada proteção adequada mediante um absorvente de
umidade, como sílica gel, que não danifique os mecanismos;
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12. TRANSPORTE
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13. GARANTIA
a) A garantia deverá cobrir um período mínimo de 12 (doze) meses a partir do início do uso do
equipamento ou 18 (dezoito) meses após a data de entrega, prevalecendo aquele que
ocorrer primeiro;
b) A garantia deverá abranger, a qualquer tempo e sem ônus para a COMPRADORA, de todo
e qualquer defeito de projeto e fabricação, desde que submetidas a condições normais de
armazenagem, uso e operação;
d) Durante o período de garantia, o FORNECEDOR deverá substituir ou corrigir, sem ônus para
a COMPRADORA, todas as partes do equipamento que venham a operar fora das
condições e valores de desempenho especificados e/ou venham a apresentar desgastes
anormais por falha do material;
f) Sempre que haja necessidade de reparo ou substituição de parte do fornecimento por força
de garantia, o prazo de garantia interromper-se-á, reiniciando por inteiro para a parte em
questão, a partir da aceitação do serviço pela COMPRADORA;
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14. REFERÊNCIA
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