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Técnico CREA
Documento Padrão
Especificação Técnica
INDICE
DIRETRIZES PARA A VERIFICAÇÃO DO PROJETO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO...............................2
CONSIDERAÇÕES INICIAIS..................................................................................................................................3
1.1 OBJETIVO...................................................................................................................................................3
1.2 DIRETRIZES GERAIS ................................................................................................................................3
1.2.1 Análise da confiabilidade .....................................................................................................................3
1.2.2 Dimensionamento de cabos para raios..................................................................................................3
2 DIRETRIZES PARA A VERIFICAÇÃO ESTRUTURAL DA LT .................................................................3
2.1 PROCEDIMENTO GERAL .........................................................................................................................3
2.2 NORMAS.....................................................................................................................................................3
2.3 MÉTODOLOGIA DE VERIFICAÇÃO ESTRUTURAL...............................................................................4
2.4 CONFIABILIDADE.....................................................................................................................................4
2.5 DADOS DE VENTO....................................................................................................................................5
2.5.1 Dados disponíveis.................................................................................................................................5
2.5.2 Dados novos .........................................................................................................................................6
2.6 VENTOS DE ALTA INTENSIDADE ..........................................................................................................6
2.7 RUGOSIDADE DO TERRENO ...................................................................................................................7
2.8 CARGAS DE VENTO NOS CABOS ...........................................................................................................7
2.9 CARGAS DE VENTO NAS ESTRUTURAS................................................................................................7
2.9.1 Pressão de Vento ..................................................................................................................................7
2.9.2 Áreas de Vento e Coeficiente de Arrasto ...............................................................................................8
2.9.3 Ação de vento excepcional de alta intensidade .....................................................................................8
2.10 TRAÇÕES E FLECHAS DE CABOS...........................................................................................................9
2.10.1 Árvores de Carregamento .....................................................................................................................9
2.10.2 Coeficientes de Ponderação das Cargas .............................................................................................12
2.11 DIMENSIONAMENTO OU VERIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS...........................................................12
2.12 FUNDAÇÕES ............................................................................................................................................13
2.12.1 Condições de Verificação ...................................................................................................................13
2.12.2 Diretrizes:...........................................................................................................................................13
2.12.3 Investigação e Inspeções de Solos.......................................................................................................14
2.12.4 Critérios Gerais..................................................................................................................................14
3 DIRETRIZES PARA VERIFICAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO DAS LT ........................16
3.1 DIMENSIONAMENTO DO CABO PÁRA-RAIOS....................................................................................16
3.2 ATERRAMENTO ......................................................................................................................................16
4 OUTRAS DIRETRIZES ..................................................................................................................................16
4.1 LOCAÇÃO DAS ESTRUTURAS (INSERÇÕES) ......................................................................................16
4.2 TABELAS DE ESTICAMENTO DE CABOS ............................................................................................16
4.3 TESTE DE CARGA...................................................................................................................................17
5 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA A SER ELABORADA.................................................................................17
5.1 PARA APROVAÇÃO DO PROJETO ...................................................................................................................17
5.1.1 Considerações ....................................................................................................................................17
5.1.2 Relação de documentos básicos de projeto .........................................................................................17
5.1.3 Apresentação de documentos ..............................................................................................................19
5.1.4 Relação de Anexos..............................................................................................................................19
1.1 OBJETIVO
Os itens a seguir estabelecem as diretrizes básicas para a elaboração dos serviços de
verificação do projeto da LT, visando assegurar confiabilidade mecânica das estruturas
bem como o seu satisfatório desempenho elétrico.
A análise da confiabilidade mecânica acima mencionada consiste na verificação e/ou
dimensionamento estrutural sob as condições de carregamento mecânico e a análise do
desempenho elétrico que consiste na verificação dos cabos pára-raios com relação a
descargas atmosféricas, correntes de curto-circuito, aterramento, alem da coordenação de
isolamento e desempenho Corona (RI,TVI,RA) da LT.
2.2 NORMAS
A verificação estrutural pode ser desenvolvida tomando como referência tanto normas
brasileiras quanto normas estrangeiras, internacionalmente aceitas. Entretanto, é exigido:
• que as condições mínimas estabelecidas nas normas brasileiras sejam
necessariamente atendidas;
• que haja coerência de filosofia, critérios, métodos e procedimentos no projeto
mecânico como um todo, não sendo admitido utilização de normas conceitualmente
divergentes como referência para itens específicos do projeto;
2.4 CONFIABILIDADE
A segurança do projeto mecânico estrutural da LT deve ser estabelecida com base em
conceitos probabilísticos, com a estimativa do risco de falhas. Cada componente da LT,
sejam cabos, cadeias de isoladores, estruturas e suas fundações, devem ter um risco de
falha coerentemente definido e compatibilizado em termos de coordenação de
resistências.
De acordo com a metodologia equacionado no procedimento IEC 826, a variável período
de retorno da velocidade do vento é utilizada como referência no estabelecimento da
confiabilidade da LT. Desta forma, no quadro abaixo estão apresentadas as exigências
mínimas de confiabilidade, onde se estabelece um período de retorno em função do grau
de importância e segurança requerida não só para o desempenho da LT como para a
segurança de terceiros.
Período de Retorno
T (anos)
Localizaçã Níveis de Confiabilidade
o Limite de Limite de
dano falha
Nível 1 – LTs 69 kV de menor importância. Ex: LTs de madeira 20 50
Zona Nível 2 – LTs 138 kV ou 230 kV 50 100
rural
Nível 3 – LTs 2x230 kV ou 500 kV 50 150
Zona Nível 4 – LTs até 230 kV 50 250
urbana
(1) Os dados desta estação não apresentam o mesmo nível de confiabilidade quando
comparada com as demais. Há descontinuidade de registros razão pela qual recomenda-
se não usar seus dados.
(2) Outras regiões externas ao quadrilátero formado pelas estações pesquisadas.
Onde:
Vmd [m/s] - Velocidade média das máximas anuais, referida a média sobre 10
min, a 10 m de altura, em terreno de rugosidade B e topografia
normal.
Cv [%] - Coeficiente de variação da velocidade do vento.
VT [m/s] - Velocidade extrema do vento, calculada para um período de retorno T
e referida a média sobre 10 min, a 10 m de altura, em terreno de
rugosidade B e topografia normal.
Vo [m/s] - Velocidade básica do vento, calculada para um período de retorno
T = 50 anos e referida a rajada de 3 s, a 10 m de altura, em terreno de
rugosidade B e topografia normal.
Como critério geral padrão CEEE, a flecha do cabo pára-raios é calculada na condição
EDS, após creep total, como (a) igual a 90% da flecha do cabo condutor, para flecha do
condutor inferior a 10m, ou (b) igual a flecha do condutor menos 1,0m para flecha do
condutor superior a 10m.
O creep total do condutor deve ser avaliado para um período de 10 anos.
Para fins de controle da fadiga dos cabo, estudos de vibrações devem ser realizados e,
quando necessário, sistemas de amortecimento devem ser projetados para garantir
ausência de danos durante a vida útil da LT.
2.12 FUNDAÇÕES
2.12.2 Diretrizes:
Para todas as estruturas atuais, padrão CEEE (séries G, DF, B, DB ) as fundações foram
projetadas com as solicitações de projeto (Sd), isto é, com cargas de projeto para estado
limite último. No caso de novas soluções estruturais serem apresentadas pela Contratada,
suas fundações também deverão ser projetadas com cargas atuantes no estado limite
último.
Considerar que deve ser dada preferência para fundações tipo sapata de concreto ou
tubulão. Em casos especiais, onde as condições locais assim o exijam, poderão ser
utilizados outras soluções tais como estaqueamento, radier, etc. Não serão aceitas em
hipótese nenhuma, soluções de fundações em grelha metálica.
Projetos novos de fundações, deverão ser projetados com os mesmos critérios gerais
adotados para os projetos de fundações, tipo sapatas padrão CEEE, que são os
seguintes:
• Parâmetros de solos
A escolha do material do cabo, além dos requisitos elétricos, deverá ter em conta os
requisitos mecânicos decorrentes dos limites impostos (ver item “Trações e Flechas de
Cabos”); com base nesses requisitos, se necessário, deverá ser adequadamente
dimensionado o sistema de proteção antivibratória, de forma a atender os requisitos
especificados pela CEEE.
3.2 ATERRAMENTO
Os aterramentos seguirão o padrão CEEE, devendo o Proponente referir-se aos seguintes
documentos:
• ESPCATR4 – Especificação Técnica para execução de aterramentos.
Os aterramentos deverão ser dimensionados (ou posteriormente reforçados) de forma a
resultar numa resistência de 10 ohms por suporte.
4 OUTRAS DIRETRIZES
5.1.1 Considerações
Para fins de análise e aprovação do Projeto da LT, os seguintes documento de projeto a
serem elaborados pela Contratada, deverão ser apresentados para a CEEE antes do
efetivo início de cada uma das correspondentes atividades de obra. Estes documentos
compõem-se basicamente de desenhos e detalhes, memoriais descritivos, memórias de
cálculo, relatórios técnicos, especificações técnicas, planos de execução de obra, entre
outros.
Em cada documento de projeto encaminhado, elaborado segundo formatos e padrões
oficiais da ABNT, devem constar necessariamente o selo padrão CEEE, entre outras
informações básicas necessárias, como título, responsáveis técnicos, escala, numeração,
data de revisões, objetivo, relação de normas, etc.