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19/07/2017

CURSO DE EXTENSÃO EM

Módulo II
Eduardo Gus Brofman
2017

PROCESSOS PSICROMÉTRICOS

SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO

NORMA DE DESEMEPENHO

EXEMPLOS

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Aquecimento do ar úmido

O processo de aquecimento simples do ar é representado por uma


linha horizontal na carta psicrométrica, já que o conteúdo de umidade
não se altera.

Sistemas de aquecimento do ar úmido

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Sistemas de aquecimento do ar úmido

Produção de Calor:
-Água quente
-Elétrica

Produção de calor através de energia elétrica:

-Fonte de energia depende da matriz energética do pais.


-Eficiência na ordem de 100%
-Custo da energia elétrica aprox. = R$ 0,60/kWh

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Produção de calor através de água quente:

-Fonte de energia pode ser gás, lenha, carvão ou energia elétrica.


-Eficiência na ordem de 80%
-Custo do GLP aprox. = R$ 0,18/kWh
Gerador de
Bomba água quente

Geradores e circuito de água quente

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Geradores e circuito de água quente

Controle de temperatura

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Mistura adiabática de ar úmido com água líquida esguichada e


evaporada

Sistemas de resfriamento evaporativo

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Sistemas de resfriamento evaporativo

Resfriamento e desumidificação com mistura de ar

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Sistemas de ar condicionado

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Sistemas de ar condicionado

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Sistemas de ar condicionado

Sistemas do tipo split

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Sistemas do tipo VRF

Sistemas do tipo água gelada condensação a ar

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Sistemas do tipo água gelada condensação a água

NBR 15575

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NBR 15575

Normas de desempenho são estabelecidas buscando atender às


exigências dos usuários, que, no caso desta Norma, referem-se a
sistemas que compõem edificações habitacionais, independentemente
dos seus materiais constituintes e do sistema construtivo utilizado.

O foco desta Norma está nas exigências dos usuários para o edifício
habitacional e seus sistemas, quanto ao seu comportamento em uso e
não na prescrição de como os sistemas são construídos. A forma de
estabelecimento do desempenho é comum e internacionalmente
pensada por meio da definição de requisitos (qualitativos), critérios
(quantitativos ou premissas) e métodos de avaliação, os quais sempre
permitem a mensuração clara do seu cumprimento.

Desempenho térmico

Procedimento 1 – Simplificado (normativo): atendimento aos


requisitos e critérios para os sistemas de vedação e coberturas,
conforme ABNT NBR 15575-4 e ABNT NBR 15575-5. Para os casos
em que a avaliação de transmitância térmica e capacidade térmica,
conforme os critérios e métodos estabelecidos nas ABNT NBR
15575-4 e ABNT NBR 15575-5, resultem em desempenho térmico
insatisfatório, o projetista deve avaliar o desempenho térmico da
edificação como um todo pelo método da simulação computacional
conforme o item 11.2.

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Desempenho térmico

Procedimento 2 – Medição (informativo, Anexo A): verificação do


atendimento aos requisitos e critérios estabelecidos nesta ABNT NBR
15575-1, por meio da realização de medições em edificações ou
protótipos construídos. Este método é de caráter meramente
informativo e não se sobrepõe aos procedimentos descritos no item
anterior (a), conforme disposto na diretiva 2:2011 da ABNT.

Requisito – Isolação térmica da cobertura

Apresentar transmitância térmica e absortância à radiação solar que


proporcionem um desempenho térmico apropriado para cada zona
bioclimática.

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Critério – Transmitância térmica de paredes externas

Os valores máximos admissíveis para a transmitância térmica (U) das


paredes externas estão apresentados na tabela abaixo

Critério – Capacidade térmica de paredes externas

Os valores mínimos admissíveis para a capacidade térmica (CT) das


paredes externas estão apresentados na tabela 14.

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Como calcular o U (W/m².K) e o CT (kJ/m².K)???

Capacidade térmica (kJ/m².K)

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Transmitância térmica (W/m².K) ou fator U

Rt = e / λ
Aonde e é a espessura da camada (m) e λ a condutividade térmica
(W/m.K)

Transmitância térmica (W/m².K) ou fator U

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Transmitância térmica (W/m².K) ou fator U

Exemplos:

Reboco (e=0,02)
Tijolo maciço (e=0,14)
Reboco (e=0,02)

Reboco (e=0,02)
Tijolo maciço (e=0,14)
Lã de vidro (e=0,10)
Tijolo maciço (e=0,14)
Reboco (e=0,02)

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Simulação termo energética

Para a avaliação de desempenho térmico por simulação computacional os


requisitos, critérios e métodos são detalhados em 11.3 e 11.4.
Para a realização das simulações computacionais devem ser utilizadas
como referência as tabelas A1, A2 e A3 apresentadas no Anexo A, que
fornecem informações sobre a localização geográfica de algumas cidades
brasileiras e os dados climáticos correspondentes aos dias típicos de
projeto de verão e de inverno.
Na falta de dados para a cidade onde se encontra a habitação, recomenda-
se utilizar os dados climáticos de uma cidade próxima com características
climáticas semelhantes, na mesma Zona Bioclimática brasileira
(conforme indicado na NBR 15220-Parte 3). Se o clima na cidade não for
semelhante ao de nenhuma outra que tenha dados disponíveis,
recomenda-se evitar o método da simulação computacional.

Simulação termo energética

Para a realização das simulações computacionais recomenda-se o


emprego do programa EnergyPlus. Outros programas de simulação
poderão ser utilizados, desde que permitam a determinação do
comportamento térmico de edificações sob condições dinâmicas de
exposição ao clima, sendo capazes de reproduzir os efeitos de inércia
térmica e sejam validados pela ASHRAE Standard 140.

Para a geometria do modelo de simulação, deve ser considerada a


habitação como um todo, considerando cada ambiente como uma zona
térmica. Na composição de materiais para a simulação, deve-se utilizar
dados das propriedades térmicas dos materiais e/ou componentes
construtivos:

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Simulação termo energética

Simular todos os recintos da unidade habitacional, considerando as trocas


térmicas entre os seus ambientes e avaliar os resultados dos recintos
dormitórios e salas, considerando as condições apresentadas abaixo.

Na entrada de dados, considerar que os recintos adjacentes, de outras


unidades habitacionais, separados, portanto, por paredes de geminação ou
entrepisos, apresentam a mesma condição térmica do ambiente que está
sendo simulado.

Simulação termo energética

A absortância à radiação solar das superfícies expostas deve ser definida


conforme a cor e as características das superfícies externas da cobertura e
das paredes expostas, conforme orientações a seguir:
a) cobertura: valor especificado no projeto, correspondente, portanto, ao
material declarado para o telhado ou outro elemento utilizado que
constitua a superfície exposta da cobertura;

b) parede: assumir o valor da absortância à radiação solar correspondente


à cor definida no projeto. Caso a cor não esteja definida, simular para três
alternativas de cor:

cor clara: α = 0,3;


cor média: α = 0,5
cor escura: α = 0,7

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Critério de verão

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Critério de inverno

Dias típicos de Porto Alegre

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Perfil de temperatura interna diário, verão

Perfil de temperatura interna diário, inverno

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Beyer, P. O. Carga Térmica. Polígrafo. DEMEC, UFRGS. Porto


Alegre, 2010

ASHRAE, American Society of Heating, Refrigeration and Air-


Conditioning Engineers, Inc.,“ASHRAE System and Equipment”,
SI Edition, Atlanta, USA, 2016.

ABNT NBR NBR 15220 Desempenho Térmico de Edificações,


2005

ABNT NBR NBR 15575 Edificações Habitacionais - Desempenho,


2013

Simulação para o LEED:

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