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APROV:
LCG - 45484
VCF - 51599
VERIF:
KMA - 57252
FEITO:
20.000
EP/ET
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA EP/ET- 1387a
N/A
16/10/2015
a GEDOC 16/10/15 REGISTRADOR DIGITAL DE 64 páginas
PERTURBAÇÕES - RDP
ALTERAÇÕES DATA a ARQ
Especificação Técnica de Registrador Digital de Perturbações 20.000 – EP/ET – 1387a
Sumário
CAPÍTULO 1 REQUISITOS TÉCNICOS GERAIS................................................................... 5
1.1 INTRODUÇÃO................................................................................................................ 5
1.2 ESCOPO DO FORNECIMENTO .................................................................................... 6
1.2.1 Objetivo .................................................................................................................... 6
1.2.2 Extensão do Fornecimento ...................................................................................... 7
1.3 NORMAS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS APLICÁVEIS ........................................... 8
1.4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO FORNECIMENTO .................................................. 11
1.4.1 Aspectos gerais...................................................................................................... 11
1.4.2 Apresentação de documentos................................................................................ 11
1.4.3 Direito de copiar e reproduzir ................................................................................. 12
1.4.4 Documentos a serem apresentados com a proposta ............................................. 13
1.4.5 Documentos a serem apresentados após a colocação do PC ............................... 13
1.4.6 Manual de instruções ............................................................................................. 14
1.4.7 Manual de Manutenção (Hardware e Software) ..................................................... 15
1.4.8 Software ................................................................................................................. 17
1.5 TREINAMENTO (SOFTWARE E HARDWARE) ........................................................... 17
1.5.1 Aspectos gerais...................................................................................................... 17
1.5.2 Conteúdo do treinamento ....................................................................................... 18
1.5.3 Treinamento em projeto, montagem e instalação .................................................. 19
1.5.4 Treinamento em operação ..................................................................................... 19
1.5.5 Treinamento em manutenção (hardware e software) ............................................. 19
1.5.6 Número de participantes ........................................................................................ 20
1.6 SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO DE SUPERVISÃO E COMISSIONAMENTO ............... 20
1.6.1 Geral ...................................................................................................................... 20
1.6.2 Serviços de supervisão de instalação .................................................................... 20
1.6.3 Serviços de supervisão de comissionamento ........................................................ 21
1.7 EMBALAGEM, IDENTIFICAÇÃO E EMBARQUE......................................................... 21
1.7.1 Geral ...................................................................................................................... 21
1.7.2 Embalagem ............................................................................................................ 21
1.8 PEÇAS SOBRESSALENTES ....................................................................................... 22
1.9 FERRAMENTAS ESPECIAIS ....................................................................................... 23
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1.1 INTRODUÇÃO
O RDP a ser fornecido deve adquirir e armazenar dados relativos a correntes, tensões e sinais
digitais, de modo a possibilitar, na ocorrência de uma perturbação, a análise do
comportamento, no tempo, das grandezas elétricas e o desempenho do sistema de proteção.
É o propósito desta ET que o RDP a ser fornecido seja um produto “top” de linha do
FABRICANTE, sendo, contudo, de responsabilidade contratual do FORNECEDOR.
Deve ser observado que o RDP a ser fornecido poderá ser aplicado em qualquer SE da
CEMIG, incluindo as de elevada importância dentro do Sistema Elétrico de Potência, devendo
possuir elevado grau de confiabilidade e estar em conformidade com as normas e padrões
especificados nesta ET.
Serão considerados para análise técnica somente RDP com, no mínimo, 3 anos de operação
correta, sem atuações indevidas, intempestivas ou recusas, aplicados em três ou mais
concessionárias de energia elétrica nacionais, comprovado por declaração da concessionária.
Com relação às novas tecnologias, a CEMIG concorda em analisar valores diferentes dos
especificados nesta ET, especialmente quando se tratar de avanços consagrados e já
estabelecidos, desde que não comprometa a eficiência da função à qual é destinado e atenda
às características elétricas especificadas.
Os RDP devem ser fornecidos completos, com todos os componentes e acessórios (Hardware
& Software), necessários e suficientes ao seu perfeito funcionamento e instalação, solicitados
para completar o fornecimento descrito ou subentendido, mesmos os não explicitamente
citados nesta ET ou no Pedido de Compra (PC).
Todos os itens e componentes que não forem especificamente mencionados, mas que sejam
usuais ou necessários para uma operação eficiente do conjunto, objeto do fornecimento,
devem ser considerados incluídos nesta ET, ou como parte integrante do RDP, ou como
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ferramenta especial essencial, e devem ser providos pelo FORNECEDOR com os seus custos
associados ao valor cotado para o RDP.
Caso seja necessário, o Proponente pode apresentar uma lista de ferramentas especiais não
essenciais aos RDP, com detalhamento sobre a sua utilização e preços itemizados a parte.
Após a colocação do PC, toda e qualquer deficiência deverá ser corrigida pelo FORNECEDOR
sem ônus adicional para a CEMIG.
De forma alguma, a descrição apresentada nesta ET pode ser utilizada para justificar falhas ou
deficiências no RDP a ser fornecido.
No decorrer desta ET, com o objetivo de facilitar sua montagem, algumas nomenclaturas serão
adotadas, conforme abaixo:
• Especificação Técnica ET
• Subestação SE
• Linha de Transmissão LT
• Transformador de Potencial TP
• Transformador de Corrente TC
1.2.1 Objetivo
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(a) Sincrofasores (PMU - Phasor Measurement Unit) de acordo com a norma IEEE
C37.118 Standard for Synchophasors for Power Systems;
(b) Registro de Qualidade de Energia de acordo com IEC 61000-4-15 e IEC 61000-4-7.
(a) O RDP deverá possuir pelo menos uma porta de comunicação de rede 10/100
BASE-T padrão IEEE802.3, utilizando protocolo IP, com conector RJ-45 para acesso
às funções de oscilografia, sincrofasores, qualidade de energia e parametrização;
(b) Caso o RDP possua a funcionalidade de aquisição de sinais GOOSE (IEC 61850),
esta aquisição deverá ser feita por uma conexão Ethernet distinta da descrita no
subitem anterior.
1.2.1.4 Dispositivo de sincronização via sinal de satélite GPS com capacidade de envio
de sinal de sincronismo via IRIG-B e PTP;
Os itens indicados nessa especificação como opcionais devem ter os preços itemizados, em
separado na Proposta, ficando a critério da CEMIG a sua aquisição ou não. Nesse caso, esses
itens não serão considerados na avaliação comercial. Já as ferramentas especiais ou
equipamentos de testes considerados essenciais ao RDP serão considerados na avaliação
comercial.
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Logo após a colocação do PC, a CEMIG deverá marcar reuniões técnicas com o Fornecedor
para a elaboração do WORKSTATEMENT. Prevê-se um prazo máximo de 30 (trinta dias) para
a elaboração deste documento. O WORKSTATEMENT é o documento que, em conjunto com a
especificação técnica e a proposta do Fornecedor, define o fornecimento completo do RDP.
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Nos casos de divergência entre as normas, a pendência será resolvida pela CEMIG.
Devem ser observadas as exigências do item 7.4 do Submódulo 2.6 – Requisitos Mínimos para
os Sistemas de Proteção e de Telecomunicações, dos Procedimentos de Rede do ONS –
Operador Nacional do Sistema Elétrico.
Os componentes integrantes do fornecimento, cujas normas não foram citadas acima, devem
estar de acordo com as Normas Técnicas de Organizações especializadas.
Cópias das Especificações Técnicas da CEMIG, acima mencionadas, podem ser fornecidas
pela CEMIG aos interessados, somente quando solicitado.
Caso ocorram itens conflitantes nas Normas mencionadas, prevalecerá aquele que assegurar
qualidade superior, mediante decisão da CEMIG.
A aplicação de outras normas relativas aos equipamentos, não relacionadas acima, deve ser
listada como desvio e sujeita à aprovação prévia da CEMIG, mesmo que de organismos
oficiais. O FORNECEDOR deve anexar cópia em português ou inglês das normas alternativas,
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com justificativas e detalhando com clareza as diferenças existentes, e caberá à CEMIG decidir
sobre a adequacidade técnica e aceitação.
De forma a garantir um produto final de boa qualidade e dentro dos critérios estabelecidos, o
FORNECEDOR deve enviar à CEMIG, para análise e aprovação, toda a documentação
pertinente ao fornecimento.
Toda a documentação, após aprovação final, deve ser fornecida em duas vias, completa, de
forma a habilitar o pessoal da CEMIG ao uso e manutenção do equipamento em termos de
software e hardware;
Toda documentação referente aos equipamentos, software e hardware deve ser fornecida pelo
FORNECEDOR, seja para os itens de fabricação própria ou para adquiridos de terceiros.
Somente serão aceitos documentos, sejam eles de qualquer natureza, na língua portuguesa ou
na língua inglesa.
Após aprovação final devem ser fornecidos os CD com todos os desenhos em formato Adobe-
Acrobat-extensão pdf, o que não elimina a exigência acima a respeito da quantidade de cópias
dos documentos a serem fornecidas.
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Qualquer trabalho executado antes da aprovação dos desenhos corre por conta e risco do
FORNECEDOR. A CEMIG tem o direito de solicitar quaisquer detalhes adicionais e de exigir,
do FORNECEDOR, que faça quaisquer alterações no projeto que sejam necessárias ao
cumprimento das disposições e do objetivo desta Especificação, sem custo adicional para a
CEMIG.
Uma vez aprovada a documentação, o fornecimento deverá ser feito conforme essa
documentação.
Alterações de versão dos softwares, durante o fornecimento, devem ser aprovadas pela
CEMIG e, após a aprovação, incluídas na Documentação Técnica Final devidamente
atualizada.
Cada painel do fornecimento deve possuir, em sua embalagem, cópia completa do Manual de
Instruções.
A CEMIG tem o direito, sem que haja autorização do FORNECEDOR, de usar, copiar,
reproduzir e de enviar a terceiros os desenhos, instruções, softwares (de configuração, de
parametrização, de comunicação, etc.), manuais, catálogos e quaisquer outras informações
referentes ao equipamento, tanto quanto seja necessário ao trabalho de equipe própria ou de
terceiros que estejam executando qualquer tarefa relacionada com o equipamento ou parte
dele. Eventualmente, se a CEMIG vender ou emprestar o equipamento ou parte dele a
terceiros, a CEMIG tem o direito de remeter-lhes alguns ou todos os documentos e softwares
correspondentes, sem qualquer autorização do FORNECEDOR.
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Não devem constar dos documentos quaisquer declarações, carimbos ou outras referências
que possam invalidar ou que possam restringir os direitos da CEMIG com respeito a esta
Cláusula. O FORNECEDOR deve suprimir ou acrescentar uma nota de desistência da restrição
imposta por todas essas indicações que apareçam em desenhos e em outros documentos, e
dar testemunho de tais supressões ou desistências com a sua assinatura.
(a) Catálogos técnicos de todos os equipamentos e acessórios, tais como RDP, bornes
terminais, chaves de teste, etc. constituintes do painel proposto. A documentação
técnica deve ter um nível mínimo que permita elucidar e esclarecer todas as
características técnicas principais, inclusive dos equipamentos subcontratados
(componentes ou equipamentos fornecidos por terceiros);
(b) Desenho preliminar do painel proposto mostrando dimensões, vistas frontais, laterais
e traseiras, com lay-out dos componentes e acessórios;
(c) Manual preliminar dos softwares utilizados pelo RDP;
(d) Relatórios dos ensaios de tipo do RDP proposto;
(e) Quadro de características técnicas garantidas, conforme Capítulo 5;
(f) Cronograma de fabricação;
(g) Cronograma de entrega da documentação;
(h) Quadro de desvios e exceções à especificação;
(i) Lista de referências com fornecimentos anteriores;
(j) Documentação do software ou do protocolo de comunicação conforme descrito no
item 2.4.2 desta ET.
Alguns itens do fornecimento, devido às suas particularidades, devem ter suas informações
técnicas e os seus desenhos apresentados após a colocação do PC, os quais devem ser
documentados e submetidos à aprovação da CEMIG. Os documentos abaixo devem ser
fornecidos para aprovação:
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(f) Desenhos com o arranjo dos equipamentos e disposição geral do painel, com as
dimensões e a localização de cada equipamento, componente e acessório no
espaço interno existente, e elucidando o acesso aos mesmos. Indicar os
espaçamentos necessários à frente e atrás para remoção dos equipamentos e
acesso aos compartimentos de cabos, minidisjuntores, etc, para fins de manutenção;
(g) Desenhos que indiquem os métodos de instalação de cada RDP (painel). Planta
mostrando os elementos de fixação dos painéis, conexões de aterramento e
previsão para entrada de cabos;
(h) Diagrama detalhado de fiação e conexões internas em CA e CC, indicando a
localização de todos os componentes e de todos os blocos terminais e conectores
onde serão feitas as conexões à fiação e cabos externos da CEMIG;
(i) Diagrama funcional mostrando toda a fiação, canaletas de fiação, réguas e blocos
terminais, barramentos, equipamentos e acessórios, incluindo os respectivos
detalhes de fixação;
(j) Desenho estrutural final do RDP (painel), com detalhes de furação das chapas;
(k) Desenho de localização e detalhe dos chumbadores;
(l) Desenho das placas de identificação;
(m) Lista de peças de reserva, incluindo descrição, código e aplicação de cada item;
(n) Manual de Instruções – minuta;
(o) Plano de Inspeção e Testes - PIT.
Já na sua emissão final, deve ser enviada, devidamente encadernada, 1 (uma) via junto a cada
painel do fornecimento e ainda 2 (dois) jogos completos em meio digital, em formato Adobe
Acrobat, extensão pdf.
O Manual de Instruções deve conter, em sua emissão final, informações completas para
projeto, manuseio, instalação, testes em campo, operação, manutenção e software. Deve
conter índice, relação de todos os componentes, dispositivos e acessórios que compõem o
RDP (painel), relação de todos os documentos, catálogos e desenhos associados.
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Deve incluir as diretrizes a serem observadas relativas aos testes e ensaios, tanto de
hardware quanto de software, em todos os componentes, incluindo os equipamentos
de comunicação e as interligações, caso existam.
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Deve conter instruções para a manutenção do RDP, incluindo todos os seus componentes e
acessórios, tais como:
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1.4.8 Software
O custo de treinamento será considerado para critério de julgamento de propostas. Devem ser
previstos no mínimo 5 (cinco) dias para o treinamento.
Caso o treinamento seja ministrado fora de Belo Horizonte, todas as despesas com
alimentação, transporte e estadia dos participantes ficarão a cargo do FORNECEDOR.
O treinamento julgado pela CEMIG como insuficiente para o cumprimento dos objetivos
expostos deve ser complementado ou repetido sem ônus adicional.
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O treinamento deve ser objetivo, completo e eficaz; para tanto, recomenda-se que seja
direcionado unicamente para os equipamentos e software providos.
Deve ser dividido em módulos específicos para o pessoal da CEMIG das áreas de Projeto,
Montagem e Instalação, de Manutenção e de Operação.
Todos os itens abordados durante o treinamento devem ser devidamente detalhados nas
seções do Manual de Instruções.
O domínio dos recursos supridos pelo FORNECEDOR deve ser total, possibilitando a utilização
correta, mais eficiente e rápida dos mesmos. A familiaridade da equipe com os recursos deve
ser a maior possível.
Findo o treinamento, a equipe deverá estar apta a aplicar, operar e manter os equipamentos
adquiridos, com um suporte mínimo do FORNECEDOR.
Deve ser enviado à CEMIG para aprovação, até 30 dias após a adjudicação do PC, juntamente
com a Documentação Técnica do RDP, conforme item 1.4.2, um Plano de Treinamento,
contendo para cada módulo de curso:
(a) Objetivo;
(b) Conteúdo programático;
(c) Relação de pré-requisitos (se aplicáveis);
(d) Padrões de avaliação (se aplicáveis);
(e) Local e data;
(f) Carga horária (teórica e prática);
(g) Duração prevista para cada treinamento;
(h) Material e recursos utilizados;
(i) Curriculum vitae dos instrutores.
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Deve também habilitar o pessoal da CEMIG a dar manutenção e efetuar alterações nos
softwares do RDP, os quais devem ser abertos ao usuário.
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1.6.1 Geral
(a) Custo de uma passagem aérea de ida e volta entre a fábrica do FORNECEDOR e o
local onde o RDP será montado.
(b) Custo da supervisão de instalação considerando o valor "per diem" indicado pelo
PROPONENTE na planilha de preços em um período de 15 dias.
A cotação deste serviço deve ser feita por dia de trabalho do supervisor, incluindo todas as
despesas de transporte (até o local de instalação), hospedagem e alimentação. A CEMIG não
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A cotação deste tipo de serviço deve ser feita da mesma forma que especificado no item
anterior.
1.7.1 Geral
A entrega à CEMIG do RDP, no local e no prazo previsto no PC, bem como a embalagem
adequada ao transporte é de responsabilidade do FORNECEDOR. Qualquer dano aos RDP,
ocorrido durante o transporte, devido à inadequação da embalagem ou de sinistro, é de
responsabilidade exclusiva do FORNECEDOR.
1.7.2 Embalagem
O RDP deve ser embalado em engradado de madeira de forma que todas as suas partes,
componentes e equipamentos sejam protegidas durante o trânsito do local de fabricação até o
local de instalação. As embalagens devem ser suficientes para proteger o conteúdo contra
danos e prevenir perdas, devidas a diversos manuseios, a traslados, a transporte sobre
estradas não pavimentadas, e a variações de temperatura e exposição ao tempo durante o
transporte e armazenagem.
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(b) O FORNECEDOR deve ser responsabilizado por quaisquer danos e/ou perdas
ocorridas em consequência de falta de cuidados, inadequabilidade e/ou insuficiência
na embalagem dos materiais e/ou equipamentos.
(c) Todos os materiais e/ou equipamentos fornecidos devem ser identificados com o
número e o item do PC visivelmente estampados.
(d) As embalagens, dos RDP devem ser providas de meios para manuseio, carga e
descarga, inclusive dispositivos para suspensão por guindaste, macacos ou
empilhadeira.
(e) Peças estruturais de pequeno porte e outros componentes pequenos,
independentes, devem ser embalados em caixas ou engradados, não devendo ser
fixados ao equipamento correspondente por meio de arame, fita adesiva ou outro
meio similar.
(f) Pequenas peças devem ser identificadas através de etiquetas a elas fixadas,
indicando o número do equipamento ou item ao qual pertencem. Se as peças
tiverem um número de referência para montagem indicada nos desenhos, o mesmo
também deve ser indicado nessas peças.
(g) Todas as pequenas peças e/ou partes devem ser acondicionadas em embalagens à
prova d´água. No caso de parafusos, porcas, arruelas, soquetes terminais, etc., cada
tamanho ou tipo, deve ser embalado e identificado separadamente, conforme as
indicações do Inspetor.
(h) Todos os volumes devem apresentar indicativo de posição e fragilidade, endereço
do local de entrega e do FORNECEDOR, número do PC da CEMIG, número do
equipamento e/ou item correspondente, o peso bruto e líquido, além de apresentar
marcação que possibilite a identificação de todo o conteúdo sem que seja
necessário abrir a embalagem.
(i) Equipamentos e/ou materiais com locais de instalação distintos, devem ser
embalados separadamente e devidamente identificados quanto ao local de
instalação.
(j) Sempre que possível, todas as partes correspondentes a um mesmo equipamento
ou subconjunto devem ser embarcados ao mesmo tempo.
Esta lista deve conter, para cada RDP, a sua descrição, o seu MTBF, a filosofia de
manutenção, cotação unitária, a quantidade total prevista de equipamentos a serem instalados
no painel em fornecimento e a quantidade de peças sobressalentes recomendadas para um
período de 5 (cinco) anos de operação.
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O PROPONENTE deve apresentar uma lista detalhada de ferramentas especiais, sejam elas
essenciais ou não, dedicadas e necessárias à operação e manutenção dos equipamentos
propostos.
Caso o PROPONENTE não informe a necessidade das ferramentas essenciais ou mesmo não
forneça sua cotação, ao se detectar esta necessidade, durante as fases posteriores à
colocação do PC, o PROPONENTE deverá fornecer, sem ônus para a CEMIG, quantas
ferramentas venham a ser necessárias.
Entre os acessórios para manutenção devem ser incluídos simuladores de teste que
possibilitem o reparo de módulos em laboratório e, se aplicável, microcomputador tipo
"Notebook", cuja configuração mínima será definida pela no edital.
1.10 GARANTIA
A Garantia para o RDP, os componentes e acessórios deve vigorar por um período mínimo de
24 (vinte e quatro) meses, a contar da data de entrega no local indicado no PC, ou 12 (doze)
meses a partir da data de energização e entrada em operação, prevalecendo o que ocorrer
primeiro.
Se o RDP não entrar em operação nas datas estipuladas pela CEMIG por culpa do
FORNECEDOR, o prazo de 12 (doze) meses consecutivos de operação satisfatória
prevalecerá para a contagem da garantia.
O FORNECEDOR deve, a qualquer tempo, quando notificado pela CEMIG e antes de expirado
os citados períodos de garantia, efetuar prontamente reparos, correções, reformas,
reconstruções e até mesmo a substituição de componentes ou do RDP, no sentido de sanar
todos os defeitos, imperfeições ou partes falhas, sejam elas decorrentes de projeto, fabricação,
montagem ou de materiais (hardware ou software), que venham a se manifestar. Todas as
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Se, após notificado pela CEMIG e dentro do período de garantia, o FORNECEDOR se recusar,
negligenciar ou falhar na correção de defeitos, ou em efetuar os reparos solicitados em tempo
hábil, a CEMIG reserva-se o direito de efetuar os trabalhos de correção ou substituição de
componentes ou acessórios, com o seu próprio pessoal ou terceiros, a seu critério, visando
reparar quaisquer defeitos, sob risco e despesas do FORNECEDOR, sem prejuízo de
quaisquer dos seus direitos e sem que isto afete a garantia do equipamento.
As extensões de garantia previstas acima não devem implicar em ônus para a CEMIG.
(a) Durante o prazo de garantia acima indicado, devem ser substituídas quaisquer
partes e/ou equipamentos defeituosos, sem ônus para a CEMIG. Neste caso, o
FORNECEDOR deve repetir, às suas custas, os ensaios julgados necessários pela
CEMIG para comprovar a perfeição dos reparos executados e o bom funcionamento
da unidade.
(b) No caso de constatar-se quaisquer defeitos ou deficiências nos equipamentos, a
CEMIG tem o direito de operar tais equipamentos até que os mesmos sejam
substituídos pelo fabricante. O fato de os equipamentos continuarem em operação
não deve servir de justificativa para demora na substituição dos mesmos ou
tentativa, pelo fabricante, de não substituí-los.
(c) A aceitação, pela CEMIG, de qualquer material ou serviço, não exime o
FORNECEDOR da plena responsabilidade de todas as garantias estabelecidas.
(d) A "Garantia" deve ser independente de todo e qualquer resultado decorrente dos
ensaios realizados, isto é, quaisquer que tenham sido estes resultados, o
FORNECEDOR responderá por todas as "Garantias".
(e) O FORNECEDOR deve assegurar, também, a garantia de disponibilidade para o
fornecimento de peças de reposição e/ou peças sobressalentes após a entrega e
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No caso do equipamento não poder ser reparado na obra ou local de instalação, todas as
despesas resultantes do envio do mesmo à fábrica e do retorno à obra também são de
responsabilidade do FORNECEDOR.
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2.1 INTRODUÇÃO
A normalização de uma situação de falta, citada no parágrafo anterior, pode ser caracterizada
das seguintes formas, que poderão ser habilitadas ou desabilitadas a qualquer tempo:
Deve ser observado que todo o funcionamento do registrador deve estar sincronizado via sinal
de satélite GPS.
Os dados referentes a uma perturbação devem ser armazenados em memória própria, e serem
transmitidos ao SAPNET, por meio do elo de comunicação, quando solicitado, modo escravo,
ou automaticamente, modo mestre. Devem ser possíveis estes dois tipos de comunicação,
configuráveis via software
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O disparo do registrador deve ser feito através de sensores próprios, ou por software, ou por
contatos externos, ou pela combinação destes.
Outros mecanismos de disparo, porventura existentes no RDP proposto, devem ser descritos
na Proposta e cotados como opcionais. O modo de disparo deve ser livremente configurável
pelo usuário, individualmente por entrada digital ou analógica. A configuração do modo de
disparo também deve poder ser feita diretamente no RDP ou SAPNET.
Consiste no disparo do RDP sempre que houver variação do sinal de Entrada Digital
configurada para disparo. A configuração deste disparo deve atender a uma combinação,
definida pelo usuário, das seguintes opções:
Consiste no disparo do RDP sempre que houver uma violação dos limites operacionais
ajustados das grandezas analógicas de entrada (variação na Entrada Analógica), seja
individualmente ou em combinações. Para tal devem ser previstos sensores/detectores de
partida incorporados ao Registrador de Perturbações, implementados por software e/ou
hardware.
Junto à proposta deve ser apresentada descrição detalhada de cada detector/sensor previsto.
Estes devem ser previstos com chave de teste e devem ser extraíveis, caso sejam
implementados por hardware.
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Consiste no disparo do RDP por uma combinação lógica, livremente configurável pelo usuário,
dos sinais de estado, entradas digitais e violação dos limites operacionais das variáveis
analógicas do processo.
Consiste no disparo manual do RDP, localmente, via botões dedicados a esta função,
devidamente protegidos contra operações indesejáveis.
2.2.6 Limitações
O RDP deverá permitir que os ajustes dos parâmetros de operação e partida sejam feitos
através da interface local e via canal de comunicação com o SAPNET, por processo de
“UPLOAD” e “DOWNLOAD” de um ou mais arquivos de configuração.
2.4.1 Geral
A transferência dos dados coletados pelos RDP para o SAPNET e para a parametrização
remota deve ser feita através de uma porta Ethernet.
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Os RDP devem ter memória suficiente para armazenar dados referentes a, no mínimo, 250
(duzentas e cinquenta) perturbações, para o caso de várias faltas consecutivas dispararem o
registrador ou para o caso de falhas das linhas de comunicação entre os RDP e o SAPNET.
Deve ser prevista, também, a opção configurável via software, que o Registrador conecte-se
automaticamente para o SAPNET assim que possuir algum evento a ser transmitido;
Durante a transferência dos dados devem ser previstos meios para verificação da integridade
dos mesmos;
O descarte dos dados (liberação de espaço na memória não volátil, SSD) só deve ocorrer com
a permissão do operador do SAPNET.
O Protocolo de Comunicação para coleta de dados deve ser formalmente descrito, aberto e
detalhado ao máximo de modo que, caso necessário, a CEMIG GT possa conectar o RDP a
outros sistemas digitais de sua propriedade, além da conexão ao software SAPNET já
existente.
Deverão ser detalhados também todos os arquivos a serem lidos do RDP, englobando neste
detalhamento todas as informações das estruturas dos arquivos.
A comunicação com os RDP é efetuada por meio de canal de comunicação próprio da CEMIG,
através rede Ethernet. É essencial que o mencionado neste item seja integralmente atendido.
Não serão aceitas propostas que não o atendam.
Os RDP devem conter rotinas de auto check, permitindo a monitoração da interface com o
operador, memória, entradas, periféricos etc., com indicação dos pontos defeituosos.
Devem ser providas sinalizações externas individuais para cada RDP para:
Os itens listados acima devem estar disponíveis como sinais de saída digitais. As
características destes sinais estão especificadas no item 3.2.6.3 desta ET.
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Os RDP devem ser capazes de registrar para cada falta ou perturbação no mínimo 160
milissegundos de dados de pré-falta e o tempo de pós falta deve ser ajustável entre 100 e, no
mínimo, 5000 milissegundos.
Para os casos da ocorrência de uma nova perturbação antes de encerrar o tempo de registro
da anterior, o registrador deverá ser configurado a qualquer tempo, para executar uma das
seguintes opções:
• Continuar o registro até que esta nova situação de falta se normalize, finalizando o
registro com o tempo de pós-falta configurado;
• Desprezar este novo disparo finalizando o registro anterior normalmente.
A memória RAM do RDP deve ser suficiente para armazenar dados referentes a, no mínimo,
10 (dez) perturbações, com duração de 5 segundos cada perturbação.
Os RDP devem possuir dispositivo de armazenamento, memória não volátil, de no mínimo 250
(duzentas e cinquenta) perturbações com duração de 5 segundos cada. Para isso o software
de comunicação ou o protocolo de comunicação a serem fornecidos deve considerar a
existência de tal dispositivo e o acesso remoto, dos dados nele gravados. Devem ser utilizados
dispositivos sem partes móveis, tecnologia o mais recente possível e elevado MTBF como, por
exemplo, unidade de estado sólido (SSD).
Cada RDP deve ter um relógio e calendário interno para prover precisamente o dia, mês, ano,
hora, minuto, segundo e milissegundo de cada operação do registrador.
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O sistema de relógio interno dos RDP para a função de datador deve possuir circuitos de
sincronismo para operarem no sistema mestre escravo e entradas para ser sincronizado por
meio de pulso externo oriundo de sistema com código de transmissão padrão GPS, de forma a
garantir a operação dentro de uma mesma base de tempo.
Os RDP devem ser fornecidos com dispositivos que executem o sincronismo dos mesmos
utilizando para isto sinal de satélite GPS, e modulação de saídas em código IRIG-B e
sincronização via protocolo PTP. A sincronização via protocolo NTP não será aceita em
nenhuma hipótese. Todos os sincronizadores devem possuir display frontal para indicação das
grandezas de sincronismo, em especial dia, mês, ano, hora, minuto, segundo e milisegundo.
Devem possuir ainda, além da saída utilizada para sincronismo do RDP onde está instalado o
sincronizador, também outras 3 (três) saídas para utilização com outros equipamentos da SE a
serem sincronizados. Dessas 3 saídas, 2 devem ter modulação em IRIG-B e a outra deve ser
configurada para IRIG-B ou PPS. Preferencialmente as 3 saídas adicionais devem permitir a
configuração para IRIG-B ou PPS.
O sincronizador deve ser fornecido completo, com antena e cabos (mínimo 40m) para
interligação da antena ao sincronizador. Deve ainda ser fornecido com no mínimo 3 portas
adicionais para sincronização de outros sistemas existentes na SE, conforme acima descrito. O
cabo para interligação entre a antena e o sincronizador deve ser um cabo com dupla
blindagem, para se evitar interferências oriundas de campos eletromagnéticos da SE.
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3.1 OBJETIVO
Este Capítulo tem por objetivo estabelecer as características mínimas de hardware, software e
desempenho do RDP a ser adquirido, incluindo seus componentes e acessórios. O
PROPONENTE deve descrever detalhadamente em sua proposta as características dos RDP
de seu fornecimento, bem como incluir todas as informações necessárias para caracterizar
individualmente todos os equipamentos, componentes e acessórios. Todos os dados relatados
nesta proposta deverão ser comprovados por meio de relatórios de ensaio.
Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas devem
possuir o mesmo projeto e serem essencialmente iguais, com todas as suas peças
correspondentes intercambiáveis.
O RDP deve ter o maior número possível de componentes intercambiáveis, para permitir uma
rápida e fácil manutenção e com um mínimo de peças sobressalentes.
Quando forem fornecidos mais de um tipo de RDP, deve ser adotada a filosofia de se utilizar
uma única família de um fabricante. Todos os equipamentos com a mesma função devem ser
idênticos e intercambiáveis. Não serão aceitos para uma mesma função, em um mesmo
fornecimento, variações de fabricantes, de famílias ou de tipo de equipamentos.
Os RDP devem ser fornecidos com meios capazes de evitar condensação em quaisquer
compartimentos e também com dispositivos que garantam a manutenção de uma temperatura
interna do cubículo compatível com os componentes do RDP.
3.2.1 Geral
Todo o hardware a ser fornecido para compor o RDP, deve ter sido projetado e construído
especificamente para aplicação em controle e supervisão de processos de geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica.
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Especificação Técnica de Registrador Digital de Perturbações 20.000 – EP/ET – 1387a
O RDP deve suportar os ensaios de tipo conforme os requisitos relacionados nesta ET.
Para utilização destes supressores, deve ser observado que, para sinais de Vcc provenientes
do banco de baterias da SE, não é permitido que a operação do supressor coloque o referido
banco em curto-circuito, seja entre o positivo e o negativo, seja entre qualquer um deles para a
terra. Neste caso, é essencial o uso de fusíveis, devidamente calculados, em série com os
supressores previstos para estes circuitos. Já para os sinais provenientes diretamente dos
TC’s, deve ser observado que não é admissível a abertura do secundário desses
equipamentos. Dessa forma, todos os cuidados devem ser tomados no dimensionamento
desses supressores.
3.2.2 Modularidade
Todos os equipamentos a serem fornecidos devem ser compostos por módulos bem
identificados, conectados a barramentos de preferência passivos.
A retirada e a inserção de qualquer módulo não deve causar danos aos equipamentos, devido
a transitórios de alimentação dos módulos. Os equipamentos não devem sofrer qualquer dano
elétrico ou mecânico se, inadvertidamente, forem inseridos módulos em posições erradas.
Preferencialmente, os módulos devem ter encaixes diferenciados de maneira a impedir erros
na substituição dos mesmos. O tipo de conexão entre módulos e barramentos deve ser tal que
evite inserções mal efetuadas ou em local indevido.
A falha em um determinado módulo não deve causar danos nos demais. Cada módulo deve
possuir seu sistema de proteção e diagnóstico, com indicação externa (LED's) de defeitos, ou
outra alternativa de modo a facilitar a localização de defeitos.
A inserção e retirada de módulos não devem causar danos ou degenerações nos elementos de
contato, bem como deformações nas placas dos módulos.
3.2.3 Intercambiabilidade
Caso seja necessário algum tipo de configuração, a documentação do módulo deve ser
bastante clara mostrando todas as configurações possíveis para cada aplicação deste módulo.
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Para a manutenção dos módulos, os tipos de ferramentas necessárias devem ser o mínimo e o
mais simples possível. Os seguintes itens devem ser considerados:
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Todas as entradas e saídas do RDP a ser fornecido devem ser compatíveis com as
características descritas a seguir. Abaixo são definidas as configurações padrões para canais
analógicos e digitais, em alguns casos pode ocorrer que no PC ou no Edital de Concorrência
seja indicada uma configuração diferente que prevalecerá sobre a abaixo.
Estes sinais poderão ser provenientes de contatos livres de tensão (contatos "secos") ou de
pontos com tensão (contatos "molhados"), configuráveis a qualquer tempo, portanto a
configuração de cada entrada deverá ser feita de modo independente de qualquer outra
entrada. Serão também aceitos equipamentos que possuam entradas digitais via protocolo
GOOSE. É imperioso citar que o equipamento a ser fornecido deve atender á quantidade de
canais digitais físicos e via protocolo GOOSE definidos no edital de licitação.
Todos os pontos das entradas digitais deverão utilizar bornes seccionáveis independentes, ou
seja, um para cada ponto, garantindo com isto que a abertura para isolação de uma entrada
não interfira em outra.
A partida do RDP para a memorização das informações do processo deve ser dada por meio
de algum destes sinais, a ser livremente configurável (programável) pelo usuário.
O erro máximo de tempo entre a atuação de qualquer sinal de entrada e o seu registro deve ser
inferior a 2 (dois) milissegundos.
IMPORTANTE: A seleção entre o tipo a ser utilizado para cada entrada analógica, se corrente
ou tensão, deve ser feita preferencialmente via software ou, se não for possível a solução via
software, através de chaves, estrapes ou dip-switch acessíveis externamente, sem a
necessidade de desconexão de cabos ou desmontagem de módulos ou partes do RDP.
As entradas analógicas devem possuir um tempo de atraso, entre quaisquer canais, menor do
que 1 (um) grau elétrico no sistema de 60 Hz.
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• Entradas de Tensão
CARACTERÍSTICAS GRANDEZAS
• Entradas de Corrente
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CARACTERÍSTICAS GRANDEZAS
Faixa de medição 0 a 20 In
• com In 1,5 s
• com 20 In 50 ms
Sobrecorrente:
• Permanente 2 In
• 1 segundo 20 In
Precisão amplitude:
• de 0 a In ≤ 4%
• de In a 4 In ≤ 2%
• Acima de 4 In ≤ 4%
Devem ser previstas no mínimo 2(duas) saídas digitais parametrizáveis do tipo contato livre de
tensão para sinalizar os seguintes eventos:
• Defeito
• Registrador disparado
• Falha na comunicação com o SAPNET
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CARACTERÍSTICAS GRANDEZAS
Corrente nominal 1A
• Porta Ethernet
O RDP deverá possuir pelo menos uma porta de comunicação de rede 10/100 BASE-T
padrão IEEE802.3, utilizando protocolo IP, com conector RJ-45 para acesso às funções de
oscilografia, sincrofasores, qualidade de energia e parametrização.
Caso o RDP possua a funcionalidade de aquisição de sinais GOOSE (IEC 61850), esta
aquisição deverá ser feita por uma conexão Ethernet.
Junto a cada RDP devem ser sinalizados os seguintes eventos por meio de LED's ou
equivalentes:
• Defeito
• Registrador disparado;
• Falha na comunicação com o SAPNET;
• Memória RAM com capacidade para armazenar somente mais um registro;
• Memória não volátil, SSD, com 75% de sua capacidade de armazenar esgotada;
• Indicação de estado de operação normal.
(a) Os RDP devem ser alimentados em 125 Vcc, ou 250 Vcc quando indicado no PC,
disponível na Casa de Controle da Subestação.
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As tensões de 125 Vcc ou 250 Vcc proveniente dos conjuntos de baterias e carregadores da
Subestação estão disponíveis para a alimentação elétrica dos RDP, segundo quadro abaixo.
O sistema de Vcc é isolado da terra, não sendo garantida a simetria de potencial entre os pólos
positivo e negativo à terra.
Para atender a qualquer uma das duas alimentações acima, preferencialmente, os RDP devem
possuir fontes que permitam a alimentação de 105 a 300 Vcc.
O RDP deve, como requisito de confiabilidade, admitir a falha ou a perda de um módulo sem
que isto acarrete a perda de suas demais funcionalidades. Deve ser apresentada a solução de
funcionamento do sistema, quando da ocorrência de um defeito em um módulo do RDP ou
quando da ocorrência de problemas de comunicação internos ou externos a SE.
A = (T – D) / T
A = disponibilidade
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O tempo de duração da falha é definido como o período de tempo em que uma operação
normal do sistema não pode ser desempenhada devido a uma falha ou deficiência no hardware
ou software.
O painel deve, no mínimo, ser do tipo com placa fixa frontal onde devem ser fixado(s) o(s) RDP
e demais dispositivos e acesso traseiro através de porta.
Deve ser prevista iluminação interna com lâmpadas tipo “Baixo Consumo” compactas 15 Watts,
e no mínimo 2 (duas) tomadas internas em 127 Vc.a. - 20 A, instaladas a, pelo menos, 30 cm
do piso.
Cada painel deve ter uma placa de aço inoxidável, alumínio anodizado ou latão niquelado,
aparafusada, fixada internamente, em área visível. A placa deve ter, no mínimo, as seguintes
informações:
Os painéis devem ser autossustentados, para instalação interna, com grau de proteção IP42
(ABNT NBR-6146), e ter no máximo as dimensões abaixo:
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O painel deve ser estruturado, com as laterais, as vistas e a cobertura de placas metálicas de
espessura mínima 2,65 mm, fixadas nas estruturas autosuportantes de aço perfilado por meio
de parafusos. O painel não deve possuir parafusos salientes em suas laterais.
Os componentes auxiliares devem ser fixados, por meio de parafusos, rosca métrica, em chapa
metálica. Na chapa deve ser feita rosca apropriada a estes parafusos. Não será admitido, neste
caso, o uso de porca.
Todos os parafusos e travas usados para a montagem de partes dos painéis e, também, para a
montagem das presilhas dos cabos do painel, devem ser previstos com arruela de pressão.
No painel, todas as placas de aço usadas na construção das paredes, portas articuladas e
partes removíveis, devem estar corretamente apoiadas e reforçadas para prevenir
empenamento e vibração excessiva. Os painéis devem ser suficientemente rígidos para
suportar a fixação dos equipamentos, além de permitir que a remoção ou substituição de
qualquer um deles possa ser feita sem prejudicar o funcionamento e a instalação dos demais
equipamentos vizinhos.
O FORNECEDOR é responsável pela disposição dos equipamentos nos painéis, a qual está
sujeita à aprovação da CEMIG. Nenhum dispositivo, dentro do painel, pode ficar instalado a
uma altura inferior a 30 cm do solo.
Os painéis devem prever acesso inferior dos cabos externos. O painel será instalado sobre
canaletas previstas para a cablagem, na Casa de Controle.
A fechadura e dobradiças da porta devem ser embutidas. A porta deve ser construída de forma
a abrir não menos que 105 graus em relação à posição totalmente fechada. A porta deve ter
dispositivos para limitar a abertura, de forma a prevenir danos às dobradiças ou equipamentos
adjacentes, e ter trava que a mantenha na posição completamente aberta. Deve, também, ser
trancada com maçaneta de embutir e chaves tipo universal.
Devem ser fornecidos todos os dispositivos necessários à correta fixação dos painéis ou
quadros ao piso, inclusive prevendo ajustes para eventuais desníveis no piso onde será
instalado o painel.
Os painéis devem ser fornecidos de tal forma que o acesso aos componentes e equipamentos
seja feito de forma fácil e segura, não sendo aceitos painéis com sobreposição de
equipamentos, canaletas, chapas ou réguas.
Todas as superfícies internas e externas de invólucros, cabines e outras partes metálicas que
não sejam galvanizadas ou resistentes a corrosão, devem ser tratadas de modo a eliminar
respingos de solda, carepas, rebarbas ou cantos, e ser totalmente limpas através da remoção
de graxas e jateamento abrasivo que remova toda a graxa, oxidação, ferrugem, corrosão e
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substâncias estranhas, até o metal branco, de acordo com a SIS 055900, classe SA 2.5 ou
superior. As superfícies podem também ser decapadas quimicamente e ser submetidas a
processo de fosfatização com a mesma finalidade.
A pintura de base deve ser aplicada até no máximo 4 horas depois da aplicação do método de
limpeza descrito acima, assumindo que não existirá graxa, ferrugem, etc. Esta pintura de base
deve ser com tinta a pó de base epóxi ou poliester, aplicada por processo eletrostático e com
secagem em estufa. A espessura mínima da película deve ser de 60 micra.
O painel deve ser fornecido na cor externa e interna MUNSEL N6,5 (cinza).
As superfícies não pintadas devem ser tratadas com zincagem eletrolítica e/ou cromatização.
Todas as superfícies usinadas ou lisas devem ser totalmente limpas e cobertas com uma
camada de composto resistente a corrosão, facilmente removível, e embaladas de forma a se
evitar danos durante o transporte.
3.2.12 Aterramento
(a) Todos os equipamentos do painel devem ser aterrados, em ponto único, via
cordoalha. Todo painel deve possuir uma barra de cobre para aterramento, na parte
inferior.
(b) Deve haver na estrutura do painel, uma barra de cobre para aterramento. Esta barra
de aterramento deve ser de cobre com largura mínima de 38,1 mm e espessura
mínima de 6,3 mm.
(c) Todas as estruturas e partes metálicas do conjunto devem ser diretamente
conectadas à barra de aterramento. Todas as laterais, portas e demais estruturas
metálicas devem possuir pontes de aterramento, no mínimo duas por porta e duas
por lateral, soldados à parte metálica, e, no mínimo, uma conectada rigidamente, via
cordoalha, à barra de aterramento.
(d) Deve possuir junto a barra de cobre, conector de aterramento cabo-barra para cabo
entre 35 e 70 mm².
(e) Deve ser possível aterrar os transformadores para instrumentos.
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(c) Chave de teste para TP com 4 pólos simples, sendo 3 pólos simples para tensão e 1
pólo simples para neutro, 10 A, corrente de curta duração de 100 A por 1 segundo,
nível de isolamento para 0,6 kV. Demais características conforme ET. 02.118 -
CEMIG - 0313.
(d) Chave de teste para curto-circuitar TC com 4 pólos duplos, sendo 3 pólos duplos
para corrente e 1 pólo duplo para neutro, 15 A, corrente de curta duração de 100 A
por 1 segundo, nível de isolamento para 0,6 kV, com possibilidade de leitura e
injeção de corrente sem desconexão do TC. Demais características conforme ET.
02.118 - CEMIG - 0313.
3.2.14 Fiação
(a) A fiação do painel deve ser instalada em canaletas, onde aplicáveis, de PVC rígido
não inflamável, com recorte e tampa facilmente manejável. Cada canaleta deve
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conter apenas a fiação de seu próprio circuito. O encontro das canaletas horizontal e
vertical, sempre que possível, deve ser a 45º.
(b) Devem ser previstas canaletas com dimensões adequadas para entrada da fiação
externa ao painel.
(c) Deve ser previsto um afastamento mínimo entre as canaletas e os componentes
(RDP, blocos terminais etc.), a fim de facilitar o manuseio da fiação.
(d) Onde as canaletas não forem aplicáveis, devem ser executados chicotes amarrados
por meio de fita PVC. Cada chicote deve conter apenas a fiação de seu próprio
circuito. Os chicotes devem ser fixados individualmente, de modo a não provocarem
e nem sofrerem esforços nas conexões com os RDP ou outros dispositivos,
permitindo que estes sejam retirados e manipulados sem interferir na fiação dos
demais.
(e) A fiação de cada circuito do RDP (circuitos de entradas analógicas, entradas digitais,
alimentação, etc) deve ter seu próprio chicote.
(a) Todos os cabos de entrada e saída, alimentadores (CA e CC), etc., devem ser
reportados a uma borneira, conforme as seguintes especificações:
(b) Toda a fiação externa deve ser conectada ao painel através de blocos terminais.
(c) Os blocos terminais devem ser facilmente visíveis, acessíveis e claramente
identificados de acordo com o diagrama de fiação.
(d) Os bornes a serem utilizados, conforme aplicação prevista neste documento, devem
ter as seguintes características:
1. Bloco terminal de passagem, fio rígido 0,5 - 4mm², cabo flexível 0,5-2,5mm²,
corrente nominal 26A, tensão nominal 750Vca, DIN-VDE 0611, conexão por
parafuso, termoplástico, poliamida 6.6, grau de antichama V0, temperatura
máxima permanente 100 graus Celcius, passo máximo 6,2mm, fixação em trilho
de abas iguais em aço TS35, DIN EN 50022, parte condutora cobre ou liga de
cobre, conforme portaria 43 do INMETRO. ref.: SAK 2,5 en - CONEXEL, UK2,5 n
- PHOENIX, RK 2,5pa - Conta Clip, MA 2,5/5 – ENTRELEC;
2. Bloco terminal de passagem, fio rígido 0,5 - 6mm², cabo flexível 0,5-4mm²,
corrente nominal 44A, tensão nominal 750Vca, DIN-VDE 0611, conexão por
parafuso, termoplástico, poliamida 6.6, grau de antichama V0, temperatura
máxima permanente 100 graus Celcius, passo máximo 8,2mm, fixação em trilho
de abas iguais em aço TS35, DIN EN 50022, parte condutora cobre ou liga de
cobre, conforme portaria 43 do INMETRO. ref.: SAK 4 en - CONEXEL, UK 5 n -
PHOENIX, RK 25-4-pa - Conta Clip, m 4/6 – ENTRELEC;
3. Bloco terminal de passagem, secionável tipo faca, fio rígido 0,5 - 4mm², cabo
flexível 0,5-4mm², corrente nominal 10A, tensão nominal 380Vca DIN-VDE 0611,
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(e) Os blocos terminais a serem utilizados nos circuitos de corrente devem atender ao
item 3.2.16.(d).4.
(f) Os blocos terminais a serem utilizados nos circuitos de entradas digitais devem
atender ao item 3.2.16.(d).3.
(g) Os blocos terminais devem ser do tipo aparafusados, para acomodar terminais
conectados a cabos flexíveis. Não serão aceitáveis blocos terminais com conectores
de pressão nos quais a extremidade de um parafuso aplique pressão diretamente
sobre os condutores.
(h) Devem ser submetidos à aprovação da CEMIG, o tipo e o Fabricante dos blocos
terminais.
(i) As ligações permanentes entre bornes vizinhos devem ser feitas por chapas de
conexão fornecidas pelo mesmo Fabricante dos bornes terminais.
(j) As borneiras de circuitos diferentes, quando em um mesmo suporte, devem ser
fisicamente separadas por placas de separação e devidamente identificadas.
(k) Devem ser fornecidos pelo menos 15% (quinze por cento) de terminais de reserva.
(l) Devem ser instalados prensa-cabos ajustáveis, em quantidade suficiente para os
cabos externos previstos, adicionando-se 20% (vinte por cento) como reserva (não
menos de dois).
(m) Todos os terminais dos RDP, mesmo quando não utilizados, devem ser levados aos
blocos terminais, permitindo eventuais conexões futuras.
(n) Todas as chaves de teste devem ser identificadas.
(o) No condutor a ser conectado em um determinado borne deve constar a identificação
(anilhamento) da conexão de origem/destino. Exemplo: Veja croqui abaixo:
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(p) Os bornes devem ser agrupados de maneira a facilitar a ligação dos cabos, sendo
que os agrupamentos dos circuitos de corrente devem ser os mais inferiores do
grupo de bornes do painel, seguidos pelo de potencial e demais ligações com o
pátio. Os mais superiores são destinados à alimentação CA e CC. Os bornes
restantes são utilizados para as demais funções de oscilografia, e futuras ligações a
cargo da CEMIG.
(q) Quando forem utilizadas mais de uma régua de bornes, para as entradas e saídas, o
fabricante além de identificar claramente no RDP quais são as réguas, deve preparar
uma tabela com a amarração entre as réguas e a numeração de seus bornes.
(r) Não será aceita a utilização de “flat-cable”, plano, sem a utilização de blindagem
(envoltória) no RDP.
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O Proponente deve indicar, para todas as funções do RDP, o desempenho mínimo a ser
comprovado. Deve ser indicado em sua proposta, inclusive os parâmetros considerados para
os cálculos. O desempenho informado será objeto de verificações durante os ensaios de rotina.
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4.1 GERAL
O Proponente deve fornecer relatórios de todos os ensaios de tipo relacionados no item 4.5
desta ET, realizados em RDP idênticos aos ofertados. Os relatórios devem ser de ensaios
realizados em laboratórios de entidades oficiais. A CEMIG, após verificação e análise dos
relatórios, decidirá, a seu critério, quanto à execução de ensaios de tipo nos equipamentos em
aquisição.
De acordo com os documentos aprovados e antes da realização dos ensaios nos RDP, o
inspetor da CEMIG deve verificar:
4.2.2 Ensaios
ENSAIOS COMENTÁRIOS
Ensaio de Tensão O RDP, bem como todos os seus equipamentos, devem ser
Aplicada à frequência ensaiados com 2,0 kVrms, 60 Hz, durante 1 minuto, aplicado entre
industrial - 60 Hz todos os terminais e caixas, e entre os circuitos de corrente
alternada e de corrente contínua.
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Ensaio dos circuitos de Verificar a conexão dos pontos de aterramento como a barra
aterramento específica, portas, dispositivos como fontes, racks, outros.
Todos os RDP a serem fornecidos devem ser submetidos aos testes funcionais.
• Faixa ajustada;
• Precisão da Conversão A/D;
• Erro de fase introduzido;
• Verificações da curva de resposta em frequência do RDP;
• Verificação de atrasos entre os canais de entradas analógicas.
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usual, este ensaio deve ser realizado em pelo menos 10% dos RDP do fornecimento, limitado
em no mínimo 2 unidades e no máximo 10 RDP.
Os RDP devem ter sido submetidos aos ensaios de tipo para se verificar se o tipo ou modelo
do equipamento é capaz de operar satisfatoriamente nas condições especificadas.
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IEC
TÍTULO CLASSES / VALORES
PUBLICAÇÃO SEÇÃO PARTE
Electrical disturbance
tests for measuring relays • Perturbações Elétricas de Alta
and protection equipment Frequência Classe III
60255 22 1 : • Tensão Modo Comum: 2,5 kV, 1
MHz
1 MHz burst disturbance • Tensão Diferencial: 1,0 kV, 1 MHz
tests
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O programa detalhado de todos os ensaios de tipo, PIT e de rotina deve ser enviado para a
CEMIG até 60 dias antes da realização do primeiro ensaio. No caso de ensaios no exterior,
esse prazo deve ser de pelo menos 90 dias.
O FABRICANTE deve enviar, para a CEMIG, 01 (uma) cópia dos relatórios certificados dos
Ensaios de Tipo e dos Ensaios de Rotina, em um prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos
após encerrados os ensaios. Os relatórios de ensaios devem ser claros o suficiente para
permitir reprodução com cópias nítidas.
Estes relatórios devem conter o nome da CEMIG e do FABRICANTE, o número do PC, o local
e a data da sua realização, os números de série dos RDP submetidos aos ensaios, e os
resultados destes. Todas as vias dos relatórios devem ser assinadas pelo encarregado dos
ensaios, por um funcionário categorizado do FORNECEDOR e pelo Inspetor da CEMIG.
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5.1 GERAL
O PROPONENTE deve fornecer, com a sua proposta, todas as planilhas anexas à esta ET,
com os dados e informações exigidas, devidamente preenchidos. Todas as informações e
dados devem ser nelas declarados, mesmo quando indicados em outros pontos da proposta.
As informações e dados das planilhas prevalecem sobre quaisquer outros. Não se aceitam
aqui, dados e informações por referência a outras seções da proposta, salvo quando esse
procedimento for explicitamente indicado. As informações pedidas sob a forma de publicações
devem ser colecionadas em volumes que garantam sua integridade no manuseio, com índices
adequados, com referências aos itens das planilhas.
Os valores mostrados na coluna “LIMITES CEMIG”, são limites impostos por esta ET e serão
objeto de verificação durante os testes de aceitação. Nessa mesma coluna, onde se encontra o
termo S/N o proponente deve informar se atende ou não ao item especificado, indicando “S”
para SIM e “N” para NÃO.
Caso a resposta a algum item do “QUADRO A” seja Negativa (N), o PROPONENTE deve
informar claramente no “QUADRO C” - Declaração de Desvios Técnicos e Comerciais,
constituinte desta ET, o não atendimento ao item.
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ANEXOS
VALORES
ITEM DESCRIÇÃO LIMITES CEMIG
PROPOSTOS
1.2.1 Objetivo
• O fornecimento compreende:
1.2.1.1 32 EA, 64 ED
- Registradores Digitais de Perturbações (RDP)
ou confor. Edital
(a) - Sincrofasores (PMU)
(b) - Registro de Qualidade de energia
1.2.1.2 - Comunicação RDP - SAPNET
1.2.1.3 - Software para ajustes e programação dos RDP
1.2.1.3 - Conversão automática para formato COMTRADE S/N
1.2.1.4 - Dispositivo sincronizador dos RDP - GPS
1.2.1.5 - Conjunto de Peças Reservas
1.2.1.6 - Equipamentos de testes
- Ferramentas especiais
1.3 NORMAS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
APLICÁVEIS
• Atende normas da CEMIG
S/N
• Normas diferentes das citadas
2.1 INTRODUÇÃO
Taxa de amostragem mínima 128 amostras/ciclo
2.2 DISPARO DO REGISTRADOR DE
PERTURBAÇÕES
2.2.1 Disparo por Variação do Estado de Entrada Digital
2.2.2 Disparo por Violação de Limites Operacionais das
Entradas Analógicas
2.2.3 Disparo por Lógica Digital S/N
2.2.4 Disparo Remoto
2.2.5 Disparo Manual
2.2.6 Limitações
2.3 AJUSTE DO REGISTRADOR DIGITAL DE
PERTURBAÇÕES - RDP
Confirmar atendimento ao item S/N
2.4 TRANSFERÊNCIA DE DADOS
2.4.2 Protocolo de Comunicação
S/N
2.4.3 Requisitos Básicos para Comunicação
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VALORES
ITEM DESCRIÇÃO LIMITES CEMIG
PROPOSTOS
2.5 INTERFACE COM O OPERADOR
• Rotinas de auto check S/N
• Sinalizações externas:
- Registrador com defeito
- Registrador disparado
- Falha na comunicação com o SAPNET
- Memória local RAM se esgotando S/N
- Memória não volátil, SSD com 75% da capacidade
de armazenamento esgotada
- Indicação de estado de operação normal
2.6 CAPACIDADE DE REGISTRO DE FALTAS
• Pré falta mín. 160 ms
• Pós falta aj. 100 a 5000 ms
2.6.1 Dispositivos de Armazenamento dos dados
• Memória RAM mín. 10 pert. 5 s
• Unidade de estado sólido (SSD) mín. 250 pert. 5 s
2.7 SINCRONIZAÇÃO DO DATADOR
• Fornecidos com dispositivos para sincronismo GPS
S/N
• Modulação de saídas IRIG-B, PTP e PPS
3.2 CARACTERÍSTICAS DE HARDWARE DOS RDP
3.2.1 Geral
• Proteção contra surtos e sobrecargas
• Imunes a interferências eletromagnéticas
• Suportou sem falhas todos os ensaios de tipo S/N
• Entradas com supressores
• Entrada com fusíveis em série com supressores
3.2.2 Modularidade
• Identificados
• Módulos de entrada e saída intercambiáveis
• Retirada e inserção sem restrição S/N
• Falha restrita e sinalizada ao módulo
• Elementos de contato e placas resistentes
3.2.3 Intercambiabilidade
• Módulos idênticos intercambiáveis S/N
3.2.4 Facilidade de Manutenção
(a) • Pontos de testes e ajustes no frontal
(b) • Inspeção visual sem extração
S/N
(c) • Módulos inteligentes, ajuste via software
(d) • Ferramentas/equipamentos especiais
3.2.5 Placas de Circuito Impresso (módulos)
(a) • Confeccionadas conforme especificado
S/N
(b) • Fácil remoção e fixação
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VALORES
ITEM DESCRIÇÃO LIMITES CEMIG
PROPOSTOS
(c) • Ótimo contato com o barramento
(d) • Superfícies cobertas por material não condutor
resistente à corrosão
(e) • Possui guias para montagem vertical
(f) • Identificação clara, incluindo a versão S/N
(g) • Componentes sujeitos a troca montados em
soquete
(h) • Apresenta códigos de identificação dos
componentes
3.2.6 Características dos Sinais de Entrada e Saída
3.2.6.1 Entradas Digitais
• Sinais digitais 64 ou conf. edital
• Entradas independentes e configuráveis a
S/N
qualquer tempo
• Tempo de repique (bounce) inferior a 2 ms
• Erro máximo inferior a 2 ms
3.2.6.2 Entradas Analógicas
• Sinais analógicos configuráveis a qualquer tempo 32 ou conf. edital
• Tempo de atraso entre quaisquer canais < 1 (um) grau
• Entrada de Tensão
- Tensão nominal (Vn) 115 e 115/ 3 V
- Faixa de medição 0 a 1,5 Vn
- Sobretensão permanente 2,0 Vn
- Faixa de resposta de freq. c/ assimetria total +
15 a 1200 Hz
1dB
- Erro de fase de registro ≤ 1 (um) grau
- Precisão da amplitude do registro ≤ 2,0%
- Consumo da entrada ≤ 2,0 VA
- Resolução do dado ≤ 0,025%
• Entrada de Corrente
- Corrente nominal (In) 1 A ou 5 A rms
- Faixa de medição 0 a 20 In
- Detecção de corrente contínua até a saturação:
- com In 1,5 s
- com 20 In 50 ms
- Sobrecorrente:
- Permanente 2 In
- 1 segundo 20 In
- Erro de fase de registro ≤ 1 (um) grau
- Precisão amplitude:
- de 0 a In ≤ 4%
- de In a 4 In ≤ 2%
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VALORES
ITEM DESCRIÇÃO LIMITES CEMIG
PROPOSTOS
- Acima de 4 In ≤ 4%
- Resposta de frequência com assimetria total +
15 a 1200 Hz
1dB
- Consumo individual ≤ 2,0 VA
- Resolução do dado ≤ 0,025%
3.2.6.3 Saídas Digitais
• Defeito
• Registrador disparado
• Falha na comunicação com o SAPNET
• Memória local RAM se esgotando S/N
• Disco rígido com 75% da capacidade de
armazenamento esgotada
• Indicação de estado de operação normal
• Capacidade de estabelecimento (L/R < 0,04s) 20A
• Capacidade de interrupção em 125 Vcc (L/R <
0,1 A
0,04s)
• Corrente nominal 1A
• Capacidade de curta duração (1 segundo) 10 A
3.2.6.4 Portas de Comunicação
• Traseira: Ethernet 10/100 (RJ45) S/N
3.2.7 Sinalizações Locais
• Defeito
• Registrador disparado
• Falha na comunicação com o SAPNET
• Memória se esgotando S/N
• Memória não volátil, SSD com 75% da
capacidade de armazenamento esgotada
• Indicação de estado de operação normal
3.2.8 Alimentação Elétrica
• Alimentação 105 a 300 VCC
3.2.9 Requisitos de confiabilidade
• Confirmar atendimento ao item S/N
3.2.10 Requisitos de disponibilidade
• Confirmar atendimento ao item S/N
3.2.11 Características dos painéis
• Painéis mínimo tipo placa fixa frontal, porta
traseira
S/N
• Iluminação interna
3.2.11.1 Placa de identificação
3.2.11.2 Estruturas e chapas
• Painel
− Dimensões 2286x800x800mm
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VALORES
ITEM DESCRIÇÃO LIMITES CEMIG
PROPOSTOS
− Auto sustentado
S/N
− Instalação interna
− Grau de proteção IP42
• Estruturado, placas metálicas de espessura
mínima de 2,65 mm
• Componentes e acessórios, fixados, por meio de
parafusos em chapa metálica
• Parafusos e travas com arruela de pressão
• Placas de aço usadas na construção das paredes,
portas articuladas e partes removíveis
corretamente apoiadas e reforçadas para prevenir
empenamento e vibração. Painéis rígidos para
suportar fixação de equipamentos, além de
permitir a remoção ou a substituição de qualquer S/N
um deles sem prejudicar o funcionamento e a
instalação dos equipamentos vizinhos
• Disposição dos equipamentos nos painéis sujeita a
aprovação da CEMIG
• Acesso inferior dos cabos externos
• Fechaduras e dobradiças embutidas. As portas
devem abrir não menos que 105 graus, possuir
dispositivos para limitar a abertura e travas que a
mantenham na posição aberta
• Dispositivos de fixação ao piso
3.2.11.3 Limpeza e pintura
• Confirmar atendimento ao sub-item S/N
3.2.12 Aterramento
(a) • Aterramento em ponto único via cordoalha
(b) • Barra de cobre para aterramento
(c) • Estruturas diretamente conectadas à barra de
aterramento S/N
(d) • Conector de aterramento cabo-terra
(e) • Aterramento dos transformadores para
instrumentos
3.2.13 Equipamentos auxiliares
(a) • Dispositivos anticondensação
(b) • Dispositivo para limitar temperatura interna entre
S/N
20° e 40°C
(c) • Chave de teste para circuito de TP
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VALORES
ITEM DESCRIÇÃO LIMITES CEMIG
PROPOSTOS
(d) • Chave de teste para curtocircuitar TC S/N
3.2.14 Fiação
(a) • Fornecimento e instalação de toda fiação interna
(b) • Conexões exteriores aos painéis feitas através de
blocos terminais
(c) • Fiação claramente identificada por meio de anilhas
(d) • Sem emendas ou avarias na fiação ou materiais
isolantes
(e) • Ligações dos condutores de corrente aos
equipamentos, dispositivos e acessórios por meio S/N
de terminais pré-isolados de compressão tipo olhal
(f) • No máximo 2 condutores por ponto físico de
ligação do borne com terminais do tipo olhal. Em
todos os demais casos apenas 1 condutor por
ponto físico de ligação
(g) • Condutores flexíveis, unipolares, de cobre, classe
4, 1,5mm2 - circuitos de controle, 2,5 mm2 para
corrente e circuitos de força
3.2.15 Canaletas e chicotes
(a) • Fiação instalada em canaletas, onde aplicável, de
PVC rígido e tampa manejável
(b) • Canaletas com dimensões adequadas para
entrada da fiação externa ao painel
(c) • Afastamento mínimo entre as canaletas e os
componentes a fim de facilitar o manuseio da S/N
fiação
(d) • Onde as canaletas não forem aplicáveis executar
chicotes amarrados por meio de fitas de PVC
(e) • Fiação de cada circuito do RDP com seu próprio
chicote
3.2.16 Borneiras e blocos terminais
(a) • Borneira para cabos de entrada e saída
− Supervisão até 2,5 mm2
− E / S e alimentação c.a. até 4 mm2
− E / S e alimentação c.c. até 6 mm2
− Corrente até 6 mm2
(b) • Fiação externa conectada ao painel através de S/N
blocos terminais
(c) • Blocos terminais visíveis, acessíveis e claramente
identificados
(d) • Bornes conforme especificado
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VALORES
ITEM DESCRIÇÃO LIMITES CEMIG
PROPOSTOS
(e) • Blocos terminais circuitos de corrente conforme
item 3.2.16.(d).4
(f) • Blocos terminais circuitos de entradas digitais item
3.2.16.(d).3
(g) • Blocos terminais do tipo aparafusados para
terminais conectados a cabos flexíveis.
(h) • O tipo e o fabricante dos bornes terminais devem
ser submetidos à aprovação da CEMIG
(i) • Ligações permanentes entre bornes vizinhos com
chapas de conexão do fabricante dos bornes
(j) • Placas de separação para a divisão de grupos de
terminais referentes a circuitos com funções
diferentes
(k) • Pelo menos 15% de terminais de reserva
(l) • Prensa cabos ajustáveis, em quantidade suficiente
para os cabos externos previstos, adicionando-se S/N
20% (vinte por cento) como reserva (não menos de
dois).
(m) • Todos terminais do RDP levados aos blocos
terminais
(n) • Chaves de teste identificadas
(o) • Condutores identificados
(p) • Os bornes devem ser agrupados de maneira a
facilitar a ligação dos cabos, sendo que os
agrupamentos do circuito de corrente devem ser os
mais inferiores do grupo de bornes do painel,
seguidos pelo de potencial e demais ligações com
o pátio. Os mais superiores são destinados à
alimentação CA e CC.
(q) • Réguas de borne identificadas
(r) • “Flat-cable” com blindagem
3.2.17 Elevação de temperatura
• Confirmar atendimento ao item S/N
3.3 DESEMPENHO MÍNIMO REQUERIDO
• Confirmar atendimento ao item S/N
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REFERÊNCIA
ITEM DESCRIÇÃO
Desenho/Catálogo
B1 FUNCIONAMENTO DO RDP
B2 HARDWARE
B2.1 Arranjo
Apresentação dos desenhos de arranjo e dimensões dos equipamentos.
B2.3 Catálogos
Catálogos técnicos de características básicas e de desempenho de
cada componente, específicos dos equipamentos a serem fornecidos.
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REFERÊNCIA
ITEM DESCRIÇÃO
Desenho/Catálogo
B2.8 Recursos para "TROUBLESHOOTING"
Descrição sucinta dos procedimentos para a localização de faltas e
defeitos no RDP proposto e o modo de saná-los.
B3 SOFTWARE
B3.1 Comunicação
Detalhamento das funções e softwares utilizados para comunicação.
B4 TREINAMENTO
Apresentação detalhada do programa de treinamento proposto incluindo
duração, local da realização, número máximo de participantes, etc. .
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REFERÊNCIA
ITEM DESCRIÇÃO
Desenho/Catálogo
B5 INSPEÇÃO E TESTES
Programa detalhado de Inspeções e Testes previstos para o
equipamento proposto contendo no mínimo, época e local de realização
e objetos a serem testados/inspecionados.
B6 DOCUMENTAÇÃO
Descrição detalhada de todos os documentos a serem fornecidos com o
equipamento proposto, incluindo conteúdo e época de emissão. Cada
documento descrito deve ser acompanhado de um modelo
exemplificando tanto o formato quanto o nível de detalhe que se
pretende atingir.
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REFERÊNCIA
DESCRIÇÃO DOS DESVIOS E EXCEÇÕES OBSERVAÇÕES
CLÁUSULA
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