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DES
APROVAÇÃO DEPARTAMENTO DE ELETROSUL CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.
ENGENHARIA DO SISTEMA
ÍNDICE
1 DEFINIÇÕES GERAIS
PROPONENTE: Qualquer das firmas ou grupo de firmas que submeta uma proposta
para o suprimento dos materiais, equipamentos e/ou serviços cobertos por estas
Especificações;
2 REQUISITOS GERAIS
3.2. A PROPONENTE poderá adicionar quaisquer outros dados que julgue necessários
para demonstrar que o material proposto está de acordo com estas
Especificações.
3.3.1. Relação completa dos ensaios de rotina para controle de qualidade, incluindo
os ensaios a serem realizados, os critérios de amostragem e os níveis de
aceitação e rejeição adotados. Esse programa deve incluir, como um mínimo,
todos os ensaios, verificações, análises, critérios de amostragem e os níveis de
aceitação e rejeição especificados no item 8.4 destas Especificações.
a) Validade;
b) Localização das instalações do fornecedor, onde serão fabricados os
materiais;
4 NORMAS
ASME B18.2.1 - Square and hex bolts and screws – inch series
ASME B18.2.2 - Square and hex nuts
ASTM A123 - Standard specification for zinc (hot-dip galvanized) coating on iron and
steel products
ASTM A143 - Standard practice for safeguarding against embrittlement of hot-dip
galvanized structural steel products and procedure for detecting embrittlement
ASTM A153 - Standard specification for zinc coating (hot-dip) on iron and steel
hardware
ASTM A239 - Standard practice for locating the thinnest spot in a zinc (galvanized)
coating on iron and steel articles
ASTM A242 - Standard specification for high strength low-alloy structural steel
ASTM A283 - Specification for low and intermediate tensile strenght carbon steel
plates of structural
ASTM A325 - High strenght bolts structural steel joints
ASTM A394 - Standard specification for steel transmission tower bolts zinc-coated and
bare
ASTM A475 - Zinc-coated steel wire strand
ASTM A563 - Standard specification for carbon and alloy steel nuts
ASTM A572 - Standard specification for high strength low-alloy Columbium-Vanadium
structural steel
ASTM A588 - Standard specification for high-strength low-alloy structural steel with
50 ksi [345 Mpa] minimum yield point to 4 in [100 mm] thick
ASTM A6/A6M - Standard specification for general requirements for rolled structural
steel plates, shapes and sheet piling
ASTM B6 - Standard specification for zinc
5.1.1. As estruturas deverão ser projetadas de acordo com a norma NBR 8850.
5.2. Materiais
5.2.1.1. Tipos
5.2.2.2. O sentido de encordoamento das hélices das varetas preformadas deverá ser
o mesmo do cabo de aço para estai.
5.3. Detalhamento
5.3.2.1. As extensões e as pernas para cada tipo de torre deverão ser projetadas de
acordo com as seguintes exigências:
5.3.3.1. Não serão aceitas como peças estruturais de torres: barras chatas, tubos ou
hastes.
5.3.4.1. O emprego de cantoneiras duplas em "+" nos montantes deverá ser evitado,
sendo admitido somente quando não for possível a utilização de cantoneiras
simples de aço de alta resistência ou bitola superior.
5.3.5.1. As barras horizontais ou que façam ângulo menor que 45º com a horizontal
devem resistir a uma carga vertical de 100daN, aplicada em seu ponto
médio, independentemente de qualquer outra carga, sem deformação
permanente.
5.3.5.2. As barras horizontais das vigas ou mísulas próximas à fixação das cadeias de
isoladores devem suportar uma carga vertical de 400daN, aplicada em seu
ponto médio, independentemente de qualquer outra carga, sem deformação
permanente.
5.3.6.1. A posição das cantoneiras deverá ser prevista de modo que, sempre que
possível, seja evitado o acúmulo de água e impurezas. Nas peças em que
isto não for possível, deverão ser previstos furos ou dobras na aba da
cantoneira para a devida drenagem.
5.3.8.1. Deverão ser previstos, próximos aos pontos de fixação das cadeias de
suspensão e de ancoragem, pontos auxiliares para instalação de manilhas,
cavalotes ou mancais, que serão utilizados para fixação dos cabos de aço e
estropos utilizados para sustentação provisória dos cabos condutores
durante a instalação das cadeias de ancoragem ou grampeamento nas
cadeias de suspensão.
5.3.8.2. Estes pontos deverão ser dimensionados para suportar as cargas pertinentes
das hipóteses de construção.
5.4. Fundações
5.4.1.2. No caso de fundações em concreto, será utilizada uma fundação para cada
perna.
5.4.1.3. O detalhe da conexão à perna da torre deverá ser o mesmo para as grelhas
e stubs.
5.4.3. Stubs
5.4.3.1. A bitola dos stubs não pode ser menor que a bitola dos montantes.
5.4.3.2. O comprimento do stub deverá ser definido de acordo com a norma NBR
8850.
5.4.4.1. A CONTRATADA deverá, projetar, para cada tipo de torre, um gabarito para
permitir a montagem das fundações, em grelha ou stub, sem necessidade de
montar as pernas e o quadro da base.
5.5. Dimensionamento
6 APRESENTAÇÃO DO PROJETO
6.1.1.4. Todos os títulos dos desenhos e tabelas deverão indicar com clareza a
identificação do tipo de torre, número da encomenda e número do edital.
6.1.4. Desenhos liberados pela CONTRATANTE não poderão ser modificados sem o
consentimento escrito da CONTRATANTE.
6.2.1. Para cada tipo de estrutura projetada, deverá ser apresentada uma memória
de cálculo de forma clara e ordenada, de modo a permitir a verificação de todo
o seu desenvolvimento e conter, no mínimo, as seguintes informações:
6.2.1.6. Verificação da resistência dos detalhes de fixação dos cabos auxiliares para
encabeçamento, exigidos no item 5.3.8 destas Especificações.
6.3.1. Para cada tipo de torre projetada deverá ser fornecido um desenho de silhueta,
na escala 1:100, que deverá conter, além das informações solicitadas no item
6.2.1.2:
6.4.3. As peças que utilizarem um tipo de aço de alta resistência deverão receber a
letra "H" junto ao número de identificação. Caso se utilize de um segundo tipo
de aço de alta resistência, utilizar a letra "G".
6.4.5. Deverão ser fornecidos detalhes das fixações, às estruturas, das cadeias de
isoladores das fases mostrando os detalhes para fixação dos cabos auxiliares,
conforme solicitado no item 5.3.8 destas Especificações e dos conjuntos de
fixação dos pára-raios.
6.4.7. Deverá ser fornecida uma tabulação completa de todas as dimensões da base
das estruturas para cada altura, resultante das possíveis combinações de torre
básica, extensão e pernas. Para definir e marcar com clareza os pontos e eixos
de trabalho, esta tabulação deverá incluir as seguintes dimensões considerando
o solo como um plano horizontal:
6.4.8. Deverá ser indicado nos desenhos o torque a ser aplicado para cada diâmetro
de parafuso.
6.5.2. Para todos os tipos de estruturas previstos, por ocasião da aprovação final dos
desenhos, deverá ser fornecida tabela indicando o peso final por componentes
da estrutura (torre básica, extensões, pernas, etc.) e por composição,
indicando peso das cantoneiras, peso dos parafusos, porcas, arruelas e
acessórios e o peso total.
7.1. Geral
7.1.3. Todas as partes e peças das estruturas deverão ter acabamento bom,
adequado e preciso, livre de arestas, rebarbas ou dobras indevidas. Todos os
furos, cortes e ligaduras deverão ter acabamento sem rebarbas falhas, bordas
ásperas ou dilaceradas.
7.1.4. Todo o material deverá ser limpo e devidamente alinhado para fabricação. Se
qualquer retificação ou aplainamento for necessário, deverá ser feito através de
processo e maneira que não danifique o acabamento do material ou sua
resistência. Qualquer lote de material que não se enquadre nestas exigências
e/ou se apresente com curvaturas acentuadas e de difícil correção, será
rejeitado.
7.1.5. Os cortes dos perfis e chapas deverão ser executados cuidadosamente e todas
as partes do trabalho deverão ter muito bom e adequado acabamento. Para as
conexões de cantoneiras por superposição, a aresta da cantoneira interna
deverá ser desbastada suficientemente para uma perfeita justaposição. Não
deverão ser empregados maçaricos de corte guiados manualmente.
7.1.6. Quaisquer modelagens ou dobras das peças durante a fabricação deverão ser
feitas por métodos que evitem a fragilização ("embrittlement") ou perda de
resistência do material, ou danos à galvanização.
7.2. Furos
7.2.1. Os furos deverão ser feitos com precisão. Os furos deverão ser marcados com
precisão para assegurar que os eixos dos parafusos estarão corretamente a
90º com os planos de conexão. Se for necessário o uso na obra de alargadores
para corrigir o indevido alinhamento dos furos, todos os ônus adicionais
decorrentes deste trabalho serão cobrados da CONTRATADA.
7.2.2. Todos os furos deverão ser cilíndricos, normais ao plano da peça e feitos com
ferramentas afiadas e de modo a evitar bordas ásperas ou rasgos. Rebarbas
resultantes de furos a máquina deverão ser removidas com ferramenta, com
acabamento adequado.
7.2.3. Onde necessário, para evitar distorção, os furos próximos de linhas de dobra
deverão ser feitos depois da execução da dobra.
7.2.4. Todos os furos deverão ser espaçados com precisão, marcados corretamente
sobre os eixos de furação nas peças e em obediência às indicações dos
desenhos. A variação máxima permitida nos espaçamentos de furos com
relação às indicadas nos desenhos, para todos os furos dos parafusos, deverá
ser 0,8 mm (1/32”).
7.3. Soldas
7.3.1. Todas as soldas deverão ser executadas de acordo com a última edição da
norma AWS, D1. 1. Todas as soldas deverão ser indicadas nos desenhos e
deverão ser feitas de acordo com as recomendações da CONTRATADA do aço
no que se refere a eletrodos, procedimentos e temperaturas. Os processos de
soldagem e soldadores empregados para execução do trabalho coberto por
estas Especificações deverão ser qualificados de acordo com as recomendações
afins da norma AWS D1. 1.
7.4. Marcação
7.4.2. Tais marcas deverão ter altura mínima de 12,7 mm (1/2 "), deverão manter
aproximadamente a mesma posição relativa em todas as peças, ou grupo de
peças, e não ficar cobertas pelas superposições nas conexões. Deverão,
outrossim, ficar claramente visíveis após a galvanização.
7.4.3. Os perfis de aço de alta resistência deverão receber também as letras “H” ou
“G” junto ao número de identificação, conforme sejam utilizados um ou dois
tipos de aço de alta resistência (ver item 6.4.3).
7.5. Galvanização
7.5.1. Todo material ferroso deve ser galvanizado. A galvanização deverá ser feita por
imersão à quente e deve estar de acordo com a ASTM A123 e A153. Porcas de
aço rosqueadas deverão ser galvanizadas após o rosqueamento e o excesso de
zinco deverá ser removido das roscas, de modo a permitir o rosqueamento
manual nos parafusos, sem o auxílio de chaves.
7.6.1. Todas as ferragens deverão ser bem acabadas, sem rebarbas, cantos vivos,
escórias ou protuberâncias de tal forma que as peças a serem interligadas se
ajustem perfeitamente e possam ser montadas e desmontadas com facilidade.
7.6.2. As peças forjadas deverão ser de qualidade uniforme, sem arestas ou quinas
vivas e não deverão ter soldas e deverão ser isentas de defeitos, tais como
descontinuidades, rachaduras, vitrificações, crostas, escamas, fissuras,
porosidades, cavidades, esponjosidade, inclusões não metálicas, segregação,
etc., que possam afetar sua resistência mecânica.
7.6.3. Todas as partes rosqueadas deverão ser galvanizadas após a abertura das
roscas e o excesso de zinco removido das mesmas. Todas as porcas e contra-
porcas deverão ser repassadas após a galvanização e deverá ser possível girar
as porcas ao longo de toda a rosca do parafuso sem o auxílio de ferramentas.
7.6.4. Todos os furos em peças de aço com espessura igual ou inferior a 17,5 mm
(11/16 “) deverão ser puncionados”. Os furos em peças de aço com espessura
superior a 17,5 mm deverão ser furados ou subpuncionados e escareados até o
diâmetro final.
7.6.5. Todos os furos deverão ser cilíndricos e perpendiculares à peça e feitos com
ferramentas afiadas de modo a evitar bordas ásperas. Asperezas resultantes da
escareação ou perfuração deverão ser removidas para assegurar um
acabamento adequado.
7.6.6. Cada peça deverá ser marcada de forma legível e indelével com as seguintes
informações:
7.6.7. Peças de pequenas dimensões e aquelas que não puderem ser marcadas como
indicado acima, deverão ser marcadas apenas com o número de catálogo.
7.6.8.1. Deverão ser previstos dois furos para aterramento com diâmetro de 14,5
mm, nos stubs, nas grelhas e nas pernas, sendo um desses furos acima e
outro abaixo da linha do terreno ou, no caso das fundações em concreto, um
acima e outro abaixo da superfície do concreto, ambos a, aproximadamente,
500 mm do ponto de união das pernas com as fundações.
7.6.8.2. Deverá ser previsto furo com diâmetro de 14,5 mm nas duas pontinas do
pára-raios a uma distância aproximada de 400 mm das ferragens de fixação
dos cabos pára raios, para aterramento destes cabos.
8 INSPEÇÕES E ENSAIOS
8.1. Geral
8.1.3. Caso a CONTRATADA opte por realizar ensaios de tipo e/ou de recebimento no
exterior, os custos decorrentes da presença dos INSPETORES da
CONTRATANTE (transporte, seguro, traslados, hospedagem e diárias),
previstos em Instrução Normativa da Eletrobrás, serão de sua
responsabilidade.
8.2.1. A não ser que esteja especificado de outra forma, a CONTRATADA deverá
notificar o INSPETOR, no mínimo 15 (quinze) dias antes do dia em que:
a) A fabricação se iniciar.
b) O produto estiver pronto para os ensaios de tipo.
c) O produto acabado estiver pronto para os ensaios de recebimento.
8.2.2. Nestas Especificações são indicadas três categorias de ensaios pelas quais a
CONTRATADA é responsável: ensaios de tipo, ensaios de rotina e ensaios de
recebimento.
8.2.4. Os ensaios de rotina são definidos como todas as verificações, ensaios, análises
e exames feitos durante os vários estágios do processo de fabricação, para
assegurar que a fabricação está se processando normalmente e que nenhum
defeito está sendo causado por mão-de-obra deficiente, material inadequado
ou manuseio impróprio. O item 8.4 destas Especificações indica os ensaios de
rotina exigidos da CONTRATADA para assegurar que a fabricação está de
acordo com os requisitos destas Especificações. Estes ensaios deverão ser
realizados de acordo com o Sistema da Qualidade, conforme estas
Especificações e previamente aprovado pela CONTRATANTE.
8.2.5.4. Cada lote rejeitado deverá ser disposto de forma a evitar que seja misturado
com material já aprovado, ou ainda não ensaiado.
8.3.1. Pré-montagem
8.3.1.4. Caso ocorra uma divergência entre a lista de material ou lista de acessórios
e de parafusos e o material apresentado, a CONTRATADA deverá
imediatamente repor o item faltante para que não haja atraso na atividade.
8.3.1.13. Caso ocorra uma divergência durante a pré-montagem, esta deverá ser
indicada no desenho utilizado na pré-montagem e na lista de material, para
posterior revisão da engenharia. Esse processo se repetirá até a conclusão
da pré-montagem de toda a estrutura.
8.3.2.5. A fabricação de qualquer tipo de torre ou componente que não tenha sido
aprovada no ensaio, somente será autorizada após a realização de novo
projeto aprovado pela CONTRATANTE e novo ensaio no qual a torre tenha
apresentado bom desempenho. A fabricação de qualquer parte da torre fora
destas condições será de total responsabilidade da CONTRATADA. A
CONTRATANTE não se responsabilizará por quaisquer perdas de material que
porventura ocorram em decorrência da não observância pela CONTRATADA
do que ficou estabelecido.
8.4.1.1. Cada tipo de aço deverá ser submetido a ensaio de qualidade pelo sub-
fornecedor com a apresentação dos certificados da qualidade, que serão
apresentados ao INSPETOR. Corpos de prova de perfis, chapas e barras
deverão ser retirados por corrida e ficarão a disposição do INSPETOR para
serem submetidos aos ensaios de tração, em caso de necessidade de
comprovação das características mecânicas do aço recebido.
8.4.1.2. Durante a fabricação, cada lote de cada peça da torre deverá ser
visualmente inspecionado e comparado com a peça padrão, após
puncionamento e dobramento (quanto aplicável) e após galvanização.
8.4.1.3. O zinco utilizado para a galvanização deverá ser submetido à análise química
pelo sub-fornecedor, de forma a verificar sua conformidade com a Norma
ASTM B6 e o certificado da qualidade ficará a disposição para análise do
INSPETOR.
8.4.2.6. Entende-se por "defeito reparável" uma irregularidade superficial que possa
ser removida por esmerilhamento ou polimento, sem reduzir as dimensões e
resistência mecânica da peça em relação aos valores de projeto.
8.5.1. Galvanização
8.5.1.2. Além dos ensaios citados acima, os corpos de prova deverão ser submetidas
a uma verificação da uniformidade da camada pelo ensaio de Preece, de
acordo com a ASTM A239. As amostras deverão resistir, sem apresentar
depósito de cobre metálico, ao número de imersões de um minuto
discriminado abaixo:
8.5.1.3. Para cada ensaio de galvanização, serão selecionadas três amostras de cada
lote. Se uma ou mais amostra der resultado insatisfatório, serão
selecionadas e ensaiadas mais seis amostras. Em caso de falha de qualquer
uma das amostras suplementares, o lote será rejeitado.
8.5.2.4. Para cada um dos ensaios acima, será utilizada a inspeção por atributos,
conforme especificado na Norma NBR 5426. Deverá ser adotado plano de
amostragem simples, regime de inspeção normal, nível de inspeção S2 e
Nível de Qualidade Aceitável (NQA) de 1,0. O nível e o regime de inspeção
poderão ser alterados pelo INSPETOR, de modo a tornar a inspeção mais
severa, nos casos previstos na NBR 5426.
8.5.3.3. Todas as amostras deverão ser inicialmente submetidas a uma carga igual a
60% da carga nominal de ruptura, por um minuto.
8.5.3.5. Após as amostras haverem sido aprovadas no ensaio acima, a carga aplicada
será aumentada até a ocorrência de falha. O valor no qual ocorre a falha
deverá ser registrado. Para fins destes ensaios, a resistência da peça é
definida como a carga na qual a ruptura ou deformação inutilizaria a peça.
8.5.3.7. Para os ensaios descritos acima, será utilizada a inspeção por atributos,
conforme especificado na Norma NBR 5426. Deverá ser adotado plano de
amostragem simples, regime de inspeção normal, nível de inspeção S3 e
Nível de Qualidade Aceitável (NQA) de 1,5. O nível e o regime de inspeção
poderão ser alterados pelo INSPETOR, de modo a tornar a inspeção mais
severa, nos casos previstos na NBR 5426.
8.5.3.8. A amostra "n" terá falhado no ensaio e o lote representado pela mesma será
rejeitado, quando:
8.5.4.2. O lote recusado nos termos do item 8.5.4.1 poderá ser novamente
apresentado para inspeção, após ter sido examinado e corrigidas pela
CONTRATADA as falhas que ocasionaram a rejeição. O critério de
amostragem será o mesmo e, se novamente, pelo menos um corpo de prova
for reprovado, o lote inteiro será definitivamente recusado.
9 EMBALAGEM
9.2. O fornecimento de peças estruturais deverá ser feito com o uso de sistema de
código de barras que associará todos os dados do fornecimento (torre, posição,
quantidade, peso, nota fiscal, romaneio e data) a um banco de dados que será
utilizado para todo o controle e acompanhamento do fornecimento tanto em
quantidade como em peso.
10 TRANSPORTE
10.1. O planejamento, programação e cronograma dos envios das cargas deverão ser
feitos pelo fornecedor e apresentados à CONTRATANTE para aprovação, antes do
início do envio de materiais ao local de entrega especificado, visando sempre o
fornecimento de conjuntos completos de estruturas para não prejudicar o bom
andamento da montagem.
10.5. Junto a cada embarque, a CONTRATADA deverá enviar duas vias do romaneio da
carga, anexas à nota fiscal, devidamente protegidas contra o tempo e manuseio,
de forma que não se perca ou se inutilize durante as operações de embarque,
transporte e desembarque.
10.6. Para o fornecimento em peso real, as notas fiscais deverão mencionar o peso
bruto e o peso líquido, descontando os calços de madeira e embalagens.
ANEXO
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS