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CLIENTE:

GOLAR POWER
EMPREENDIMENTO:

TERMINAL GÁS SUL - TGS


OPERAÇÃO: OS/OSA Nº PLANAVE REV. PLANAVE

1.19.033 01/00 ET-D10-C38-0002 A


CONTRATO: Nº CLIENTE REV. CLIENTE

- -
TÍTULO:
PROJETO DE ENGENHARIA CLASSE 2 – TERMINAL GÁS SUL (TGS)
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA- ESTAÇÃO DE CONDICIONAMENTO DE GÁS
REV. DESCRIÇÃO DAS REVISÕES DATA EXE. VER. APR.

0 EMISSÃO INICIAL 09/09/2019 CTG RCB HJS

A REVISADO ONDE INDICADO. PARA APROVAÇÃO 17/08/2020 CTG RCB HJS


PA-000-L00-0401-D
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ÍNDICE

1  OBJETIVO........................................................................................................................................... 3 
2  DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .................................................................................................... 4 
3  CÓDIGOS E NORMAS APLICÁVEIS ................................................................................................. 4 
4  ESCOPO DE FORNECIMENTO......................................................................................................... 6 
4.1  IDENTIFICAÇÃO DOS MÓDULOS .................................................................................................. 6 
4.2  EQUIPAMENTOS E MATERIAIS .....................................................................................................7 
4.3  SERVIÇOS ....................................................................................................................................... 8 
4.4  ESCOPO OPCIONAL ....................................................................................................................... 8 
4.5  ESCOPO EXCLUÍDO ....................................................................................................................... 8 
5  DADOS BÁSICOS...............................................................................................................................9 
5.1  CONDIÇÕES DO GÁS NATURAL ................................................................................................... 9 
5.1.1  Composição ................................................................................................................................... 9 
5.1.2  Condições de processo do Gás na Entrada da Estação de Condicionamento ............................. 9 
5.1.3  Condições de processo do Gás na Saída da Estação de Condicionamento ................................ 9 
6  REQUISITOS TÉCNICOS ................................................................................................................ 10 
6.1  PROJETO ....................................................................................................................................... 10 
6.2  SKIDS ............................................................................................................................................. 11 
6.3  ARRANJO ....................................................................................................................................... 11 
6.4  RUÍDO ............................................................................................................................................ 11 
6.5  VASOS DE PRESSÃO E FILTROS ............................................................................................... 11 
6.6  INSTRUMENTAÇÃO ...................................................................................................................... 12 
6.7  MÓDULO DE FILTRAGEM DE GÁS.............................................................................................. 12 
6.8  MÓDULO DE AQUECIMENTO DE GÁS ....................................................................................... 13 
6.9  MÓDULO DE REGULAGEM DE PRESSÃO ................................................................................. 14 
6.9.1  Dimensionamento das válvulas de controle: ............................................................................... 15 
6.9.2  Aspectos Construtivos: ................................................................................................................ 16 
6.9.3  Válvula de Bloqueio Automático- SDV:........................................................................................ 16 
6.10 MÓDULO DE GÁS PARA UTILIDADES ........................................................................................ 17 
6.10.1 Dimensionamento das válvulas reguladoras: .............................................................................. 17 
6.10.1 Aspectos Construtivos: ................................................................................................................ 18 
6.10.2 Medição de Vazão: ...................................................................................................................... 18 
6.11 MÓDULO DE MEDIÇÃO DE VAZÃO ............................................................................................. 19 
7  DOCUMENTAÇÃO ........................................................................................................................... 20 
7.1  DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ........................................................................................................ 20 
7.2  DOCUMENTAÇÃO DE GARANTIA DA QUALIDADE ................................................................... 21 
8  PROCEDIMENTOS DE TESTES ..................................................................................................... 22 
8.1  PROCEDIMENTOS PARA TESTES DE ACEITAÇÃO .................................................................. 22 
8.1.1  Teste Funcional de Aceitação em Fábrica:.................................................................................. 22 
8.1.2  Teste Funcional de Aceitação de Campo (TAC): ........................................................................ 23 
8.1.3  Instalação e Condicionamento: .................................................................................................... 23 
8.1.4  Assistência a Operação: .............................................................................................................. 23 
8.1.5  Treinamento: ................................................................................................................................ 23 
9  GARANTIA DE QUALIDADE E ACEITAÇÃO ................................................................................... 23 
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10  EMBALAGEM, IDENTIFICAÇÃO, EMBARQUE E ARMAZENAMENTO ......................................... 24 


11  TRANSPORTE .................................................................................................................................. 25 
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1 OBJETIVO

O objetivo do presente documento é estabelecer os requisitos técnicos, informações gerais


e instruções mínimas que deverão ser observados no projeto, fabricação e seleção de
materiais para o fornecimento de uma (1) Estação de Condicionamento de Gás (ECG-01) e
seus componentes complementares para o projeto de implantação do Terminal Gás Sul
localizado em Babitonga, Santa Catarina.

O TGS será um terminal de recebimento, armazenagem e regaseificação de GNL localizado


a cerca de 300 m da costa da Ilha de São Francisco e cerca de 1 km a sudoeste da Ponta
do Sumidouro. O terminal consiste de uma Unidade de Armazenamento e Regaseificação
Flutuante (FSRU) atracado a dolfins que receberá GNL de navios metaneiros. Após a
regaseificação o gás natural será transportado via gasoduto até um ponto de conexão com o
GASBOL.

A Estação de Condicionamento de Gás em questão fará a adequação das condições do gás


natural para entrega na conexão com o GASBOL.

É responsabilidade do Proponente/Fornecedor o encaminhamento das informações em sua


proposta, bem como a posterior entrega dos equipamentos de forma completa e em
perfeitas condições, conforme estabelecido nesta Especificação.

Esta Especificação estabelece as condições técnicas gerais. Itens ou serviços não


claramente identificados ou mencionados, porém necessários para o perfeito funcionamento
do sistema deverão ser considerados pelos Proponentes/Fornecedores. A sua omissão
implica que os mesmos serão fornecidos sem ônus.

O sistema deverá ser fornecido como uma unidade operacional completa, ou seja: todos os
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serviços, materiais e equipamentos necessários para a correta instalação, supervisão da


montagem, testes e operação devem ser considerados no escopo de fornecimento.
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2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os seguintes documentos devem ser consultados em conjunto com a presente


Especificação Técnica:

MC-D09-C00-0002 Memória de Cálculo de Capacidade Térmica dos Aquecedores

FG-D09-G00-0001 Fluxograma de Engenharia

FD-D10-C38-0002 Folha de Dados- Estação de Condicionamento de Gás

ET-D10-C00-0001 Especificação Técnica de Materiais de Tubulação

3 CÓDIGOS E NORMAS APLICÁVEIS

Os equipamentos a serem fornecidos com base nesta Especificação Técnica, incluindo


todos os acessórios, materiais, projeto, fabricação, certificados, limpeza, testes e inspeção
deverão atender às últimas edições ou revisões dos regulamentos e normas de segurança e
os requisitos e procedimentos de testes aplicáveis das seguintes organizações:

DESCRIÇÃO SIGLA
American Petroleum Institute API
 API 6D – Pipeline Valves - 24 th Edition
 API 12K – Specification for Indirect Type Oilfield Heaters- 8th Edition
 API 14.1 – Collecting and Handling of Natural gas Samples for Custody Transfer- 7 th
Edition
 API RP 520 – Sizing, Selection and Installation of Pressure-Relieving Devices in
PA-000-L00-0401-D

Refineries- 6th Edition


 API RP 505 – Recommended Practice for Classification of Locations foe Electrical
Installations at Petroleum Facilities Classified as Class I, Zone 0, Zone 1 and Zone 2-
2nd Edition
Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT
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 NBR 12712 – Projeto de Sistemas de Transmissão e Distribuição de Gás


Combustível- Edição de 2002
Deutsches Institut für Normung DIN
 DIN 334 – Gas Pressure Regulators for Supply Pressures up to 100 bar- 2019 Edition
 DIN 14382 – Safety Devices for Gas Supply Installations Operating at Working
Pressures up to 100 bar, Pressure Relief Governors and Safety Shut-off Devices-
2019 Edition
American Gas Association AGA
 AGA Report nr. 8 – Compressibility Factors of Natural Gas and Other Related
Hydrocarbon Gases- 1992 Edition
 AGA Report nr. 9 – Measurement of Gas by Multipath Ultrasonic Meters- 2017
Edition
American Institute of Steel Construction AISC
American Iron and Steel Institute AISI
American National Standards Institute ANSI
 FCI 70-2 - Control Valve Seat Leakage- 2013 Edition
American Society of Mechanical Engineers ASME
 ASME B16.5 – Pipe Flanges and Flanged Fitting NPS 1/2 Through NPS 24
Metric/Inch Standard- Edition 2017
 ASME B16.11 – Forged Steel Fittings, Socket-Welding and Threaded- Edition 2016
 ASME B31.8 – Gas Transmission and Distribution Piping Systems- Edition 2018
 ASME BPVC Sec VIII Division 1: 2019 – ASME Boiler and Pressure Vessel Code
American Society for Testing and Materials ASTM
 ASTM A 36 – Standard Specification for Carbon Structural Steel- Edition 2019
International Society of Automation ISA
 ISA S 75.01.01 – Flow Equations for Sizing Control Valves- Edition 2012
International Electrotechnical Commission IEC
 IEC 60079 – Electrical Apparatus for Explosive Gas Atmospheres- Edition 2017
Institution of Gas Engineers IEG
 IGE TD/13 – Pressure Regulating Installations for Transmission and Distribution
PA-000-L00-0401-D

Systems- Edition 2011


American Welding Society AWS
International Organization for Standardization ISO
National Fire Protection Association NFPA
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 NFPA 497 – Recommended Practice for the Classification of Flammable Liquids,


Gases, or Vapors and of Hazardous (Classified) Locations for Electrical Installations
in Chemical Process Areas- Edition 2017
Agência Nacional do Petróleo ANP
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia INMETRO
 Resolução Conjunta ANP / INMETRO Nº 1, de 10 de junho de 2013

Além das normas listadas acima, devem ser consideradas todas nas Normas
Regulamentadoras da Secretaria de Inspeção do Trabalho aplicáveis. Em caso de conflitos
entre requisitos, o mais restritivo deverá prevalecer.

4 ESCOPO DE FORNECIMENTO

O escopo de fornecimento inclui o projeto, fabricação, testes de fábrica, supervisão de


montagem, comissionamento, testes em vazio, testes com carga, testes de desempenho,
operação assistida e treinamento de pessoal para os trabalhos de manutenção e operação
da Estação de Condicionamento de Gás e seus componentes.

Esta Especificação é aplicável a todo o equipamento e instalações relevantes dentro dos


limites do escopo. O FORNECEDOR assumirá responsabilidade total por todo o
equipamento no seu escopo de fornecimento e incluirá todo equipamento complementar
associado, bem como qualquer outro componente não listado, mas necessário para um
projeto correto e operação segura do fornecimento, levando em conta dados de processo,
da instalação e das condições ambientais locais.

Os equipamentos deverão ser pré-montados e testados na fábrica.

4.1 IDENTIFICAÇÃO DOS MÓDULOS


PA-000-L00-0401-D

TAG QTD DESCRIÇÃO


MFG-01 1 Módulo de Filtragem de Gás
MAG-01 1 Módulo de Aquecimento de Gás
MRP-01 1 Módulo de Regulagem de Pressão
MGI-01 1 Módulo de Gás para Utilidades
MMV-01 1 Módulo de Medição de vazão
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4.2 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

O escopo de fornecimento inclui, mas não é necessariamente limitado a:

 Módulo de filtragem de gás totalmente montado com toda a tubulação, válvulas,


conexões, instrumentos e infra-estrutura interna ao skid;
 Módulo de aquecimento de gás montado com toda a tubulação, válvulas, conexões,
instrumentos e infra-estrutura interna ao skid;
 Módulo de regulagem de pressão montado com toda a tubulação, válvulas,
conexões, instrumentos e infra-estrutura interna ao skid;
 Módulo de gás para utilidades com toda a tubulação, válvulas, conexões,
instrumentos e infra-estrutura interna ao skid;
 Módulo de medição de vazão montado com toda a tubulação, válvulas, conexões,
instrumentos e infra-estrutura interna ao skid;
 Painel de controle local;
 Computador de vazão;
 Painéis elétricos, botoeiras e todos os demais dispositivos de conexão, controle,
sinalização e proteção esternos requeridos para os acionamentos, necessários à
operação segura dos sistemas;
 Todos os cabos elétricos e de automação, e respectivas bandejas e leitos até uma
caixa de junção (uma por skid);
 Todos os materiais e componentes elétricos, dispositivos de comando, sinalização,
alarme dos sistemas;
 Caixas de junção;
 Placas de identificação em aço inox AISI 316;
 Ferramentas especiais requeridas para instalação, operação e manutenção;
 Todos os calços, parafusos, porcas, arruelas e outros elementos de união
necessários à montagem;
 Terminais de aterramento;
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 Olhais de içamento;
 Manual de Instalação;
 Manual de Operação;
 Manual de Manutenção;
 Data book.
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A Estação de Condicionamento de Gás deve conter todos os itens indicados no fluxograma


de referência (FG-D09-G00-0001) dentro dos limites de bateria dos skids (ver esquemático
no item 5.2).

4.3 SERVIÇOS
 Projeto de detalhamento dos equipamentos incluindo dimensionamento, seleção de
componentes, memórias de cálculo e entrega de toda a documentação técnica (as
built inclusive);
 Fabricação dos equipamentos;
 Pré-montagem e testes na fábrica;
 Teste hidrostático de fábrica;
 Preparo de superfície e pintura;
 Preparação para embarque e preservação;
 Supervisão de montagem, comissionamento e partida no campo;
 Recomendações de preservação.

4.4 ESCOPO OPCIONAL


 Transporte;
 Sobressalentes para montagem, comissionamento e partida;
 Sobressalentes para 2 anos de operação;
 Treinamento.

4.5 ESCOPO EXCLUÍDO


 Instalação no campo;
 Toda a tubulação, válvulas e instrumentos de fora dos limites de bateria dos
módulos;
 Obras civis;
 Alimentação elétrica (exceto painéis elétricos para skid dos aquecedores);
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 Tanque e bomba de água de reposição dos aquecedores;


 Sistema de aterramento.
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5 DADOS BÁSICOS

5.1 CONDIÇÕES DO GÁS NATURAL

5.1.1 Composição

Devem ser consideradas as seguintes alternativas de composição do gás natural:

% Molar
Componentes TIPO
A B C
CH4 Metano 92,93 98,54 87,5
C2H6 Etano 4,32 0,51 6,60
C3H8 Propano 1,01 0,03 3,00
C4H10 Butano 0,28 - 1,50
C5H12 Pentano 0,10 - -
CO2 Dióxido de Carbono 0,78 0,16 0,80
N2 Nitrogênio 0,58 0,76 0,60
Peso Molecular 17,39 16,26 18,7

5.1.2 Condições de processo do Gás na Entrada da Estação de Condicionamento

Vazão máxima Nm³/dia 15.000.000


Vazão mínima Nm³/dia 1.500.000
Pressão de operação bar (g) 83,9 a 100
Pressão máxima bar (g) 120
Pressão mínima bar (g) 73,55
Temperatura mínima ºC 10
Temperatura máxima ºC 30
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5.1.3 Condições de processo do Gás na Saída da Estação de Condicionamento

Vazão máxima Nm³/dia 15.000.000


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Vazão mínima Nm³/dia 1.500.000


Pressão de operação bar (g) 55,2 a 73,55
Pressão máxima bar (g) 73,55
Pressão mínima bar (g) 49
Temperatura mínima ºC 10

5.2 LIMITES DE BATERIA

Os limites de bateria dos módulos deverão ser considerados conforme indicado no


fluxograma FG-D09-G00-0001.

6 REQUISITOS TÉCNICOS

6.1 PROJETO

O sistema deve ser projetado, construído e testado conforme norma IGE TD/13.

O projeto deve atender à norma ABNT NBR-12712.

O sistema deve atender aos requisitos desta Especificação, da respectiva Folha de Dados
além das normas e documentos de referência aplicáveis.

Devem ser atendidos os critérios contidos nos códigos e normas indicados no item 3, com a
seguinte exceção: A norma de fabricação das válvulas de retenção, com diâmetro nominal
igual ou superior a 2 polegadas, devem seguir a norma API-6D. Quando forem utilizadas
válvulas de portinhola, estas devem ser de abertura total (full-opening), de modo a reduzir a
perda de carga.

A Estação de Condicionamento de Gás deve ser projetada para uma vida útil de 30 anos.
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6.2 SKIDS

Todos os equipamentos serão montados sobre uma base estrutural rígida de acordo com
ASTM A-36, adequada para transporte ao local de instalação e como base própria durante a
operação.

O projeto dos skids deve considerar as limitações impostas pelo transporte rodoviário.

6.3 ARRANJO

Devem ser previstos acessos para manutenção e leitura de instrumentos e equipamentos.

Escadas e plataformas devem ser previstas para acesso aos instrumentos do tanque de
expansão de água.

6.4 RUÍDO

A 1m dos módulos o nível de ruído máximo deve ser 55 dB (A).

6.5 VASOS DE PRESSÃO E FILTROS

Os vasos de pressão, incluindo vasos acumuladores para atuadores e filtros, devem ser
projetados e construídos para atender aos requisitos técnicos da norma ASME BPVC Seção
VIII, Div 1, sendo providos de válvula de segurança, projetada conforme API RP 520. A
válvula de segurança deve ter a possibilidade de ser calibrada.

Estes equipamentos devem atender aos requisitos dos itens 13.6.1, 13.6.2, 13.6.3 e 13.6.4
(a) da Norma Regulamentadora nº. 13 do Ministério do Trabalho e Emprego (NR-13).
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A plaqueta de identificação dos filtros, requerida no item 13.6.3 da NR-13, deve ter as
informações expressas na língua portuguesa. Os valores de pressão devem estar
representados na unidade do Sistema Internacional e, entre parênteses, em kgf/cm2 man.
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A pressão máxima de trabalho admissível (PMTA) deve permitir o ajuste da válvula de


segurança.

6.1 ELÉTRICA

Todos os dispositivos elétricos devem ser adequados para a classificação de área Zona 2,
Grupo IIA, Classe de temperatura T1.

6.2 INSTRUMENTAÇÃO

O projeto de instrumentação e automação deve ser conforme o Critério de Projeto CP-D10-


F00-0001.

Toda a instrumentação de cada skid com interface externa deve ser interconectada a uma
caixa de junção.

Todos os materiais e instrumentos elétricos utilizados deverão possuir certificação para


utilização em áreas classificadas em conformidade com IEC-60079.

Todos os instrumentos deverão se fornecidos com certificado de calibração e, para o caso


dos trechos retos, dimensional e rugosidade, rastreados ao INMETRO.

O Proponente deverá apresentar uma memória de cálculo com a estimativa da incerteza


global de medição da estação. No fornecimento o estudo deverá ser aprofundado tomando
como referência os certificados de calibração que acompanham os instrumentos.

6.3 TUBULAÇÃO

Os materiais de tubulação utilizados na Estação de Condicionamento de Gás devem


atender aos requisitos da Especificação de Materiais de Tubulação (ET-D10-C00-0001).
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6.4 MÓDULO DE FILTRAGEM DE GÁS

O módulo de filtragem de gás deve ser composto de 3 tramos sendo dois operando com
50% da capacidade e um em stand-by.
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Nº PLANAVE: REV. PLANAVE 13/25
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Os filtros de gás devem ser verticais com duas seções; a primeira com um filtro tipo ciclone
e a segunda com um filtro tipo cartucho.

Os filtros devem ser providos de tampas de abertura rápida e turco.

A distância mínima entre o flange da segunda válvula de dreno e o piso acabado deve ser
de no mínimo 50 cm.

Deve ser garantido que a linha de limpeza do filtro ciclone possua atuação efetiva.

A pressão diferencial máxima no filtro deve atender ao requerido na folha de dados e


corresponde a condição de vazão máxima, na pressão mínima e na qual o filtro atingiu a sua
condição máxima de retenção de resíduos, isto é, quando deve ser limpo ou substituído o
elemento filtrante.

A configuração do módulo deve garantir distribuição homogênea do fluxo pelos tramos de


filtragem.

6.5 MÓDULO DE AQUECIMENTO DE GÁS

O módulo de aquecimento de gás deve ser composto de quatro tramos.

Os aquecedores de gás natural deverão ser do tipo chama indireta utilizando água como
meio de troca térmica.

O projeto dos aquecedores deve ser conforme API 12K.

O projeto de cada aquecedor deve considerar 25% da capacidade térmica e 33% da


capacidade de vazão da estação.
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A capacidade de aquecimento requerida, por aquecedor, indicada na folha de dados se


refere ao fluxo de calor efetivamente transferido ao gás. A este valor devem ser acrescidas
as perdas provenientes da eficiência de troca entre o fire tube e a água e entre a água e a
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serpentina por onde flui o gás a ser aquecido. O fabricante deve garantir que o fluxo térmico
requerido seja efetivamente transferido ao gás.

Deve ser considerada a possibilidade de vazão nula no sistema.

O alarme de nível baixo de água deve ocorrer 3 dias antes do nível muito baixo de bloqueio
automático da entrada de gás combustível do aquecedor.

Deve ser fornecido um dispositivo de acendimento fixo através de ignição com tecnologia
piezelétrica ou bateria e transformador de ignição, com atuação manual.

O sistema de alimentação do queimador deve utilizar conexões tipo encaixe-solda, sendo


admitido o uso de flanges padronizados pelo ASME 16.5.

A pressão diferencial máxima na válvula de três vias não deve ser superior a 0,2 kgf/cm², na
condição de vazão máxima e pressão mínima. Em condição de falha a válvula deve
direcionar o fluxo para o “by-pass” do aquecedor. O atuador da válvula deve ser acionado,
preferencialmente, por gás natural, no entanto não deve haver descarga de gás para a
atmosfera em sua operação.

Os aquecedores deverão ser providos de chaminé de exaustão até a altura adequada para
dispersão do gás exausto com chapéu de proteção contra a entrada de chuva.

A distância mínima entre a chaminé dos aquecedores e as demais válvulas e filtros deve ser
de 15 m.

A configuração do módulo deve garantir distribuição homogênea do fluxo pelos tramos de


aquecimento de gás.

6.6 MÓDULO DE REGULAGEM DE PRESSÃO


PA-000-L00-0401-D

O módulo de regulagem de pressão deve ser composto de 3 tramos sendo dois operando
com 50% da capacidade e um em stand-by.
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6.6.1 Dimensionamento das válvulas de controle:

O dimensionamento das válvulas reguladoras deve considerar os critérios abaixo:

a) o cálculo da capacidade máxima deve ser feito com a vazão máxima e P mínimo, onde
as pressões de entrada e saída das reguladoras, para cálculo do P mínimo, devem ser
consideradas da seguinte forma:

Pressão de entrada da válvula de controle: pressão mínima na entrada do tramo menos a


perda de carga das válvulas de bloqueio automático.
Pressão de saída da válvula de controle: equivale à pressão de ajuste da própria válvula de
controle.

Obs.: A pressão mínima de entrada do tramo deve ser obtida considerando a mínima
pressão de operação normal na entrada da ECG menos as perdas de carga das tubulações,
dos filtros e dos aquecedores.

b) o cálculo da capacidade mínima deve ser feito com a vazão mínima e P máximo, onde
as pressões de entrada e saída da válvula de controle, para cálculo do P máximo, devem
ser consideradas da seguinte forma:

Pressão de entrada da válvula de controle: equivale à máxima pressão de operação normal


do gasoduto.
Pressão de saída da válvula de controle: equivale à pressão de ajuste da própria válvula de
controle.

A válvula deve ser verificada para as seguintes condições eventuais:

a) Pressão mínima na saída da ECG:


PA-000-L00-0401-D

Pressão de entrada da válvula de controle: pressão de mínima na entrada do tramo menos a


perda de carga das válvulas de bloqueio automático.
Pressão de saída da válvula de controle: equivale à mínima pressão de operação na saída
da ECG adicionada da perda de carga no módulo de medição.
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b) Pressão máxima na entrada da ECG:

Pressão de entrada da válvula de controle: pressão de máxima na entrada do tramo menos


a perda de carga das válvulas de bloqueio automático.
Pressão de saída da válvula de controle: equivale à pressão de ajuste da própria válvula de
controle.

6.6.2 Aspectos Construtivos:

O obturador deve ser metálico com sede soft. As válvulas não devem utilizar descargas de
gás para a atmosfera em sua operação.

As válvulas reguladoras devem possuir dispositivo de indicação, local e remoto, de posição.

A configuração do módulo deve garantir a distribuição homogênea do fluxo pelos tramos de


regulagem de pressão.

6.6.3 Válvula de Bloqueio Automático- SDV:

A válvula de bloqueio automático deve atender a norma DIN EN 14382.

A válvula deve fechar por atuação direta de um piloto de alta pressão. A válvula deve fechar
em caso de falha no piloto de alta pressão. A válvula deve ter rearme manual.

A válvula deve ter extremidades flangeadas e possuir chave de posição para a indicação da
posição fechada.

A perda de carga na válvula de bloqueio automático deve ser a menor possível,


PA-000-L00-0401-D

recomendando-se que seja mantida abaixo de 0,1 kgf/cm². No caso de uso de válvula do
tipo portinhola, adotar padrão de fabricação que permita a abertura total.
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6.7 MÓDULO DE GÁS PARA UTILIDADES

O módulo de gás para utilidades deve ser composto de 2 tramos sendo um operando com
100% da capacidade e um em stand-by.

6.7.1 Dimensionamento das válvulas reguladoras:


As válvulas reguladoras devem atender a norma DIN EN 334.

O dimensionamento das válvulas reguladoras deve considerar os critérios abaixo:

a) o cálculo da capacidade máxima deve ser feito com a vazão máxima e P mínimo, onde
as pressões de entrada e saída das reguladoras, para cálculo do P mínimo, devem ser
consideradas da seguinte forma:

Pressão de entrada da reguladora: pressão mínima na entrada do tramo menos a perda de


carga da válvula de bloqueio automático. Caso seja a reguladora ativa reduzir, também, da
perda na reguladora monitora, na condição de totalmente aberta.
Pressão de saída da reguladora: equivale à pressão de ajuste da própria reguladora. Caso
seja a reguladora monitora reduzir, também, da perda de carga na reguladora ativa, na
condição de totalmente aberta.

Obs.: A pressão mínima de entrada do tramo deve ser obtida considerando a mínima
pressão de operação na saída da ECG adicionada da perda de carga no módulo de
medição (item 6.9).

b) o cálculo da capacidade mínima deve ser feito com a vazão mínima e P máximo, onde
as pressões de entrada e saída das reguladoras, para cálculo do P máximo, devem ser
consideradas da seguinte forma:
PA-000-L00-0401-D

Pressão de entrada das reguladoras: pressão máxima na entrada do tramo menos a perda
de carga da válvula de bloqueio automático. Caso seja a reguladora ativa reduzir também
da perda na reguladora monitora, na condição de totalmente.
Nº CLIENTE: REV. CLIENTE FOLHA:

- -
Nº PLANAVE: REV. PLANAVE 18/25
ET-D10-C38-0002 A

Pressão de saída das reguladoras: equivale à pressão de ajuste da própria reguladora.


Caso seja a reguladora monitora reduzir também da perda de carga na reguladora ativa, na
condição de totalmente aberta.

Obs.: A pressão máxima de entrada do tramo deve ser obtida considerando a pressão
controlada na saída do módulo de regulagem de pressão (item 6.9).

6.7.1 Aspectos Construtivos:

Para a reguladora com condição de falha-abre, o elemento de controle deve abrir a válvula
automaticamente por falha no diafragma principal ou por falha no suprimento da energia
requerida para mover o elemento de controle.

Para a reguladora com condição de falha-fecha, o elemento de controle deve fechar a


válvula automaticamente por falha no diafragma principal ou por falha no suprimento da
energia requerida para mover o elemento de controle.

O obturador deve ser metálico com sede soft. As válvulas não devem utilizar descargas de
gás para a atmosfera em sua operação.

As válvulas reguladoras, ativa e monitora, alternativamente, podem ser montadas em um


único corpo, desde que as sedes sejam distintas e os sistemas de controle independentes.

A configuração do módulo deve garantir a distribuição homogênea do fluxo pelos tramos de


regulagem.

6.7.2 Medição de Vazão:

Na medição de vazão, deve ser selecionado o tipo de medidor compatível com a vazão
requerida. Podem ser utilizados medidores do tipo deslocamento positivo, orifício ou
PA-000-L00-0401-D

ultrassônico.

Na medição de vazão fiscal, deve ser utilizado medidor ultrassônico de vazão, com precisão
adequada a atender os requisitos de medição fiscal conforme estabelecido na Portaria
Conjunta ANP/INMETRO.
Nº CLIENTE: REV. CLIENTE FOLHA:

- -
Nº PLANAVE: REV. PLANAVE 19/25
ET-D10-C38-0002 A

Cada tramo de medição deverá atender a toda a faixa operacional da estação de forma a
permitir a execução de rotinas periódicas de inspeção e substituição de medidor para
calibração.

6.8 MÓDULO DE MEDIÇÃO DE VAZÃO

O módulo de medição de vazão deve ser composto de 2 tramos sendo um operando com
100% da capacidade e um em stand-by.

Os tramos de medição devem ser calculados e instalados de acordo com a AGA 9 e devem
possuir um trecho reto a montante do medidor com comprimento mínimo de 20 diâmetros
nominais da tubulação, com retificador de fluxo, e um trecho reto a jusante do medidor com
comprimento mínimo de 5 diâmetros nominais da tubulação.

Deve ser garantido que haja espaço adequado para a manutenção dos medidores,
considerando as dimensões da ferramenta de remoção/inserção dos transdutores.

O diâmetro interno dos tubos dos trechos retos deve estar de acordo com a tolerância do
medidor.

O suspiro deve ser instalado após o trecho reto de jusante.

A configuração do módulo deve garantir distribuição homogênea do fluxo pelos tramos de


medição.
PA-000-L00-0401-D
Nº CLIENTE: REV. CLIENTE FOLHA:

- -
Nº PLANAVE: REV. PLANAVE 20/25
ET-D10-C38-0002 A

7 DOCUMENTAÇÃO

7.1 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

O PROPONENTE deverá obrigatoriamente fornecer as cópias dos itens relacionados na


tabela a seguir, nas quantidades e prazos especificados na mesma.

DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
ITEM DOCUMENTOS 1 2 3 4 5
01 Lista de desvios X
02 Lista de sobressalentes para testes, partida e comissionamento X X
03 Lista de sobressalentes para 2 (dois) anos de operação X X
04 Lista de Desenhos e Documentos X X
05 Catálogos de Equipamentos X
06 Desenhos de Arranjo Geral X X X
07 Desenhos de Conjuntos e Sub-Conjuntos X X
08 Desenhos de Fabricação Sujeitos à Aprovação do CLIENTE X
09 Desenhos de Fabricação e Montagem X X
10 Desenhos Dimensionais X X X
11 Desenhos de Instalação X X
12 Desenhos das Placas de Identificação X X
13 Gráficos de Performance
14 Cronograma de Fabricação / Fornecimento X X X
15 Memoriais de Cálculo X X
16 Memória de Cálculo da Incerteza de Medição (Nota 2) X X X
17 Memória de Cálculo do Nível de Ruído dos Reguladores e do conjunto X X
18 Memória de Cálculo dos Medidores Ultrassônicos
19 Memória de Cálculo das Válvulas de Regulagem
20 Memória de Cálculo das Válvulas de Alívio
21 Memória de Cálculo das Válvulas de Controle
22 Memória de Cálculo dos Aquecedores (Nota 3)
23 Especificação de Pintura X X
24 Folhas de Dados dos Equipamentos X X X
25 Folhas de Dados dos Instrumentos X X
26 Diagramas Funcionais Elétricos e de Controle X X
27 Diagramas de Cabeamento X X
28 Listas de material, cabos, eletrodutos
PA-000-L00-0401-D

29 Placas de identificação
30 Cargas nos admissíveis nos bocais
31 Lista de Materiais de Consumo e Reposição p/ Testes/Início de Operação X X
32 Lista de Ferramentas Especiais X X
33 Manuais de Instalação, Comissionamento, Operação e Manutenção X X
34 Plano de Inspeção e Testes X X
35 Planos de Carga X X
36 Relatórios de Ensaios e Certificados de Testes X X
Nº CLIENTE: REV. CLIENTE FOLHA:

- -
Nº PLANAVE: REV. PLANAVE 21/25
ET-D10-C38-0002 A

37 Lista de SUBFORNECEDORES Nacionais X X


38 Lista de Fornecimentos Anteriores X
39 Lista de Partes Importadas X X
40 Lista Técnica de Despacho X
41 Lista de Embalagem X
42 Data Books X X

CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS
1 Para análise da cotação – devem ser apresentadas com a proposta técnica.
2 Para comentários e aprovação – 15 dias após a emissão do contrato e/ou ordem de compra.
3 Para comentários e aprovação – 30 dias após a emissão do contrato e/ou ordem de compra.
4 Para comentários e aprovação – 45 dias após a emissão do contrato e/ou ordem de compra.
5 Desenhos e documentos finais certificados – 10 dias após a aprovação final.

Notas:
1. Documentos que sofrerem modificação, após emissão certificada, deverão ser emitidos em caráter “as
built”;
2. A Memória de Cálculo da Incerteza de Medição deve comprovar o atendimento aos critérios estabelecidos
na Portaria Conjunta nº 1 de 2013 da ANP/INMETRO;
3. A Memória de Cálculo dos Aquecedores deve apresentar o cálculo de eficiência de troca térmica com
estimativa de consumo de combustível e energia térmica disponível para o gás.

7.2 DOCUMENTAÇÃO DE GARANTIA DA QUALIDADE

Devem ser apresentados pelo menos os seguintes documentos:

- Procedimentos de teste e calibração de instrumentos;


- Procedimentos de solda;
- Qualificação dos soldadores;
- Mapas de solda;
- Certificados de Material;
- Relatórios de ensaios não destrutivos;
- Certificados de teste hidrostático;
- Certificados de calibração dos medidores de vazão;
- Certificados de conformidade com o AGA 9/API MPMS 14.3 e algoritmo de cálculo
PA-000-L00-0401-D

conforme AGA 8 para os ramais de medição;


- Certificados de teste e calibração de instrumentos;
- Certificados de teste de válvulas de bloqueio, PRVs e PSVs;
- Certificado de incerteza total por terceira parte (independente);
- Lista de verificação de inspeções realizadas;
Nº CLIENTE: REV. CLIENTE FOLHA:

- -
Nº PLANAVE: REV. PLANAVE 22/25
ET-D10-C38-0002 A

- Relatórios dos testes funcionais de campo.

8 PROCEDIMENTOS DE TESTES

O Fornecedor deverá apresentar um Plano de Inspeção e Testes para aprovação do Cliente.

8.1 PROCEDIMENTOS PARA TESTES DE ACEITAÇÃO

Todas as mínimas condições a serem providas por terceiros devem ser apresentadas para a
execução total dos testes funcionais e de desempenho da ECG. Deve ser apresentado o
procedimento de TAF e TAC para a calibração e condicionamento dos instrumentos e
equipamentos. Os testes devem ser conduzidos conforme a descrito a seguir:

8.1.1 Teste Funcional de Aceitação em Fábrica:

Na inspeção visual deve ser conduzida uma verificação dimensional, com base nos
desenhos certificados, para as extremidades de tubulação, bases dos módulos, furação para
parafusos de ancoragem, instrumentos, locação de caixas de interligação e pintura. Todos
os instrumentos/equipamentos devem ser identificados com plaqueta de identificação em
aço inoxidável.

Toda a tubulação e equipamentos submetidos à pressão devem ser submetidos a teste


hidrostático à pressão equivalente a 1,5 vezes a pressão de projeto por um mínimo de 2
(duas) horas, utilizando água com inibidor como meio de teste.

Para os aquecedores, deve ser avaliada a eficiência da troca térmica com a água,
garantindo sua conformidade com o valor apresentado na memória de cálculo.

Todos os instrumentos e controles deverão ser calibrados, ajustados e ativados para


PA-000-L00-0401-D

demonstração de operação adequada.

Para verificar a linearidade, o fator dos medidores, em cada faixa de vazão testada, não
deverá ter oscilação superior a  0,15%.
Nº CLIENTE: REV. CLIENTE FOLHA:

- -
Nº PLANAVE: REV. PLANAVE 23/25
ET-D10-C38-0002 A

Os certificados devem ser conforme item 7.2.

8.1.2 Teste Funcional de Aceitação de Campo (TAC):

O Proponente deve realizar um teste funcional do sistema completo, com todos os


equipamentos interligados e operando com gás, desde o elemento de campo até o Centro
de Controle.

8.1.3 Instalação e Condicionamento:

Durante a fase de instalação o Proponente deve dar suporte técnico ao Cliente e sua
Contratada na execução de todos os serviços de instalação, integração e condicionamento
dos módulos. As despesas de viagem, incluindo deslocamentos e estadias, devem ser
pagas pelo Proponente.

8.1.4 Assistência a Operação:

O Proponente deve prover assistência à operação com duração de 30 dias, a partir da data
de início da operação comercial.

8.1.5 Treinamento:

O Proponente deve realizar cursos de treinamento abrangendo todas as atividades de


operação e manutenção, em língua portuguesa, para 10 (dez) técnicos do Cliente. A
proposta comercial deve considerar 40 horas para cada curso de treinamento. As despesas
de viagem, incluindo deslocamentos e estadias, devem ser pagas pelo Proponente.

9 GARANTIA DE QUALIDADE E ACEITAÇÃO


PA-000-L00-0401-D

Será de inteira responsabilidade do FORNECEDOR o desempenho operacional dos


equipamentos e de seus acessórios quanto aos aspectos de adequação ao processo,
concepção do projeto, qualidade dos materiais empregados e serviços executados.
Nº CLIENTE: REV. CLIENTE FOLHA:

- -
Nº PLANAVE: REV. PLANAVE 24/25
ET-D10-C38-0002 A

A garantia formal do FORNECEDOR deverá se estender aos materiais, equipamentos e


serviços fornecidos, inclusive aqueles subcontratados de terceiros, e deverá também incluir
a mão-de-obra e os materiais necessários para a substituição ou o reparo dos componentes
objetos da garantia.

As características indicadas nesta Especificação Técnica e nas Folhas de Dados deverão


ser garantidas pelo FORNECEDOR.

O desempenho operacional do equipamento deverá estar sob a responsabilidade total do


FORNECEDOR, quanto às características de conceito de projeto, desempenho operacional,
qualidade dos materiais usados e fabricação e/ou trabalhos de montagem executados
durante 24 (vinte e quatro) meses depois da emissão do Termo de Aceitação Final, para
todos os componentes.

10 EMBALAGEM, IDENTIFICAÇÃO, EMBARQUE E ARMAZENAMENTO

Todos os materiais e equipamentos deverão ser convenientemente embalados para


transporte. Os volumes ou engradados deverão ser marcados em locais visíveis de acordo
com esta Especificação. As etiquetas de identificação deverão ser em aço inoxidável. A
embalagem deverá proteger o equipamento em todo o trajeto até a sua instalação no local
da obra.

Os FORNECEDORES deverão providenciar proteção especial para os equipamentos e /ou


materiais contra estragos produzidos pelo tempo, quando em trânsito ou em
armazenamento, bem como deverá dar atenção particular ao equipamento para protegê-lo
contra corrosão em suas partes usinadas, partes rotativas e superfícies não pintadas. A
proteção deverá atender a um período de armazenagem de no mínimo 12 meses.

As superfícies não pintadas, sujeitas à corrosão, deverão ser recobertas com substâncias
PA-000-L00-0401-D

inibidoras de fácil remoção. Superfícies usinadas ou bocais abertos serão completamente


protegidos por tampões de madeira ou plásticos firmemente fixados.
Nº CLIENTE: REV. CLIENTE FOLHA:

- -
Nº PLANAVE: REV. PLANAVE 25/25
ET-D10-C38-0002 A

Todas as peças deverão ser marcadas. As marcações em peças de estruturas e


complementos de estruturas e em complementos metálicos deverão ser permanentes, para
que não sejam apagadas durante o transporte ou manuseio.

A natureza da operação de embalagem ficará a critério dos FORNECEDORES. O


FORNECEDOR será responsabilizado financeiramente, na totalidade do prejuízo ocorrido,
por quaisquer estragos causados ao equipamento e /ou material, se for comprovada
negligência.

Todos os volumes que façam parte dos componentes de um equipamento deverão possuir
obrigatoriamente uma lista detalhada de seu conteúdo e ter indicados os pontos de
içamento e o peso.

Todas as peças soltas deverão ser acondicionadas e encaixotadas adequadamente e os


volumes identificados como anteriormente descrito.

O equipamento e /ou os materiais deverão ser embalados de forma adequada para o


transporte por via não pavimentada e sujeitos a fortes pancadas de chuva.

11 TRANSPORTE

Qualquer avaria ocorrida nas peças, componentes e equipamentos durante o transporte é


de inteira responsabilidade do Fornecedor, que não pode utilizar deste argumento para
reivindicar alterações nos preços e prazos contratuais.

O Fornecedor deve se cientificar das limitações impostas pelo sistema de transporte até o
local da montagem, a fim de adequar os volumes a serem transportados dentro das
condições limitadas pelo sistema.
PA-000-L00-0401-D

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