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REFERÊNCIA REVISÃO

Nº DOC Nº EMITENTE DESCRIÇÃO ELAB. APROV. CREA DATA


0 IN9 Emissão Inicial ERL MJHM 17/08/20

CLIENTE:
EMISSAO
ELAB. ERL 17/08/20 CESAN
VERIF. JJFF 18/08/20 ÁREA:
APROV. TRS 18/08/20
CREA ES-024166/D GERAL
EMITENTE: TÍTULO:
PDAI
MANUAL TÉCNICO
PRESCRIÇÕES PARA PROJETOS DE AUTOMAÇÃO
Nº EMITENTE: O.S / O.P: Nº CLIENTE: REVISÃO FOLHAS
IN9-0035-MT-001 - A-040-000-00-6-MA-0001 00 94
A4
Manual Técnico
PDAI – Prescrições para Projetos de
Automação

Sumário
1 Objetivo ............................................................................................................................................ 4
2 Documentação Técnica de Projetos de Automação ........................................................................ 4
2.1. Documentos de Projetos Conceituais de Automação ............................................................. 6
2.2. Documentos de Projetos Básicos de Automação ................................................................... 8
2.3. Documentos para Elaboração de Projetos Detalhados de Automação ................................ 14
3 Padrão para Nomenclatura de Documentos Técnicos de Automação .......................................... 19
4 Padrão para Formação de TAG ..................................................................................................... 22
4.1. Identificação de TAG em Documentos de Engenharia e Fisicamente em Campo ............... 25
4.2. TAG’s Lógicos e Mnemônicos ............................................................................................... 27
4.2.1 Cenário Padrão – Alvo ...................................................................................................... 30
5 Especificações Gerais Comuns de Automação ............................................................................. 31
5.1. CLP ........................................................................................................................................ 31
5.1.1 Módulos E/S ...................................................................................................................... 34
5.1.2 Software de Programação de CLP .................................................................................... 35
5.2. Fibra Óptica, Switch e Roteadores ........................................................................................ 36
5.3.1 Fibra Óptica ....................................................................................................................... 37
5.3.2 Switches e Roteadores...................................................................................................... 40
5.3.3 Racks de Equipamento de Rede ....................................................................................... 42
5.3. Recomendações para implantação de sistema .................................................................... 44
5.4. Tropicalização ....................................................................................................................... 44
6 Controle e Supervisão .................................................................................................................... 45
6.1. Configuração de Lógicas de Controle ................................................................................... 45
6.2. Estruturação dos programas ................................................................................................. 47
6.3. Divisão das Estruturas .......................................................................................................... 47
6.4. Tipo das Estruturas ............................................................................................................... 48
6.5. Padronização para nome dos projetos: ................................................................................ 48
6.6. Chamada das Estruturas Mãe, Filha, Neta: .......................................................................... 48
6.6.1 Chamada das estruturas para aplicações de pequeno porte ........................................... 49
6.6.2 Conexão das estruturas .................................................................................................... 51
6.7. Padrão de lógica de controle ................................................................................................. 52
6.7.1 Apresentação dos Blocos .................................................................................................. 52
6.8. Conceito das Chamadas Blocos ........................................................................................... 59
6.8.1 Integração dos Sinais de Processo ................................................................................... 66
6.8.2 Comissionamento .............................................................................................................. 67
6.8.3 Start-up do Sistema ........................................................................................................... 67
6.8.4 Modos de Operação de Equipamentos ............................................................................. 68
6.9. Telas de Operação ................................................................................................................ 68

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6.9.1 Telas .................................................................................................................................. 72


6.9.2 Típicos de Equipamentos .................................................................................................. 77
6.9.3 Data links ........................................................................................................................... 89
6.9.4 Alarmes e Eventos ............................................................................................................ 91
6.9.5 Histórico ............................................................................................................................. 93
6.9.6 Usuário e Privilégios de Acesso ........................................................................................ 93
7 Disposições Finais ......................................................................................................................... 93
8 Bibliografia...................................................................................................................................... 94

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PDAI – Prescrições para Projetos de
Automação

1 Objetivo
Este documento tem como objetivo gerar um manual técnico contendo os documentos padrões a
serrem apresentados e entregues pela CESAN durante vistas de apresentação de projetos. Também
seguirá adiante desta finalidade principal, apresentando detalhes de configurações dos sistemas de
automação da CESAN. A “Atividade 4” do “Edital de Licitação CESAN Nº 015/2018”, solicita nesta
etapa a criação de um Manual de Prescrições Técnicas para Projetos de Automação.

Desta sorte, este relatório deverá prover as diretrizes de projetos básicas que servirão como guias
para novos empreendimentos que envolvam sistemas de Automação dentro da CESAN.

2 Documentação Técnica de Projetos de Automação


Documentação Técnica é o conjunto de informações a respeito de um empreendimento ou projeto de
engenharia, desde sua concepção até a fase de implantação. Portanto, ela segue presente em todas
as fases da engenharia de projetos como Projeto Conceitual, Projeto Básico, Projeto Detalhado e até
mesmo no startup e comissionamento com o “Projeto As-Built”.

No FEL 1, etapa de identificação de oportunidades, o objetivo tem que ser validar o alinhamento
estratégico com análise de mercado e as oportunidades de negócios, gerando assim, as alternativas
para a concepção do projeto [1]. Essas alternativas formam o “Business Case” e elas deverão ser
analisadas na fase seguinte, FEL 2 ou “Projeto Conceitual”.

As fases etapas posteriores de projetos e seus objetivos são:

 Projeto Conceitual – FEL 2: Estudar as opções identificadas no FEL 1 e direcionar o projeto a


uma opção, refinar premissas, atualizar os dados econômicos e começar a definição do
projeto [1].
 Projeto Básico – FEL 3: Desenvolver uma engenharia com mais detalhes, gerar o plano de
execução e a estimativa de custo detalhados para a alternativa selecionada na fase anterior.
O foco é na preparação do projeto para sua aprovação corporativa e futura implantação.
Nesta etapa, a Engenharia Básica da opção selecionada no Projeto Conceitual é
desenvolvida e o CAPEX do projeto apresenta menor imprecisão, por isso é a fase ideal para
aprovação da Diretoria Executiva, uma vez que a probabilidade de mudanças de escopo é
muito menor [1].
 Projeto Detalhado: Consiste no conjunto dos elementos necessários e suficientes para a
execução completa da obra ou do serviço. Os componentes da obra, como materiais,
descritivos, cálculos estruturais, desenhos, especificações técnicas e executivas, cronograma
e planilhas de orçamento, são reunidos no projeto executivo. Há espaço ainda para destacar
os equipamentos necessários para a construção, que devem ser mencionados
obrigatoriamente.

Todos os produtos gerados nas etapas de engenharia de projetos devem ser formalmente
documentados para assegurar o registro das informações e evitar descontinuidade e retrabalhos.
Outro motivo importante da manutenção e controle de documentação técnica reside no fato de que o
acervo gerado, ao se avolumar na empresa e somados as lições aprendidas, começam a ser
referências para empreendimentos futuros. Desta forma, a sugestão é que se habilite sempre um
setor de arquivo técnico na empresa, seja um setor dedicado para esta função ou setor absorvido
dentro da própria Engenharia. A utilização de algum software de GED (Gerenciamento Eletrônico de
Documentos) pode auxiliar muito e é altamente recomendado. Com um software desse tipo é
possível controlar os documentos, suas revisões, distribuir sequencias numéricos para os projetos
baseados no Avaliando a lista de produtos gerados dentro de um Projeto Detalhado de Automação, é
possível ponderar a respeito de quais documentos técnicos normalmente estarão presentes nesta

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fase. Desta forma, a Tabela 10 faz a apresentação deles indicando a sigla proposta para identificação,
assim como detalhes de formatação e o tipo de arquivo editável que deverá ser gerado.
Tabela 10 - Documentos do Projeto Detalhado, suas siglas e características de formatação

Documento Disciplina Tipo de Arquivo Sigla Formato Orientação Extensão


Lista de Instrumentos I - Ins tr./Auto. Documento LI A4 Pa is a gem .xls x
Fluxograma P&ID I - Ins tr./Auto. Des enho DS A1 Pa is a gem .ca d
Relação de Entradas e Saídas I - Ins tr./Auto. Documento RES A4 Pa is a gem .xls x
Lista de Alarmes ou Lista de Pontos
de Ajustes ou Lista de Funções de I - Ins tr./Auto. Documento LA A4 Pa is a gem .xls x
Instrumentos
Diagrama de Configuração I - Ins tr./Auto. Des enho DS A1 Pa is a gem .ca d
Planta de Locação I - Ins tr./Auto. Des enho DS A1 Pa is a gem .ca d
Rotas de Cabos de Automação I - Ins tr./Auto. Des enho DS A1 Pa is a gem .ca d
Lista de Intertravamentos I - Ins tr./Auto. Documento LIN A4 Pa is a gem .xls x
Matriz de Causa e Efeito I - Ins tr./Auto. Documento MCE A1 Pa is a gem .ca d
Lista de Cabos de Automação I - Ins tr./Auto. Documento LC A4 Pa is a gem .xls x
Diagrama Lógico * I - Ins tr./Auto. Documento DL A3 Pa is a gem .ca d
Diagrama de Malhas I - Ins tr./Auto. Documento DM A3 Pa is a gem .ca d
Diagrama de Interligação I - Ins tr./Auto. Documento DI A3 Pa is a gem .ca d
Detalhes Típicos de Instalação I - Ins tr./Auto. Des enho DS A3 Pa is a gem .ca d
Lista de Materiais I - Ins tr./Auto. Documento LM A4 Pa is a gem .xls x
Planilha de Quantidade e Preços I - Ins tr./Auto. Documento PQP A4 Pa is a gem .xls x
Especificação funcional do sistema
I - Ins tr./Auto. Documento EF A4 Retra to .docx
de controle e supervisão

* O Diagrama Lógico pode ser feito com lógicas booleanas, flip-flop, set-reset como tradicionalmente se faz ou também pode
ser um documento em formato de descritivo lógico funcional, onde as lógicas e interações são narradas em linguagem verbal
num documento em formato de caderno A4. A definição de qual usar fica como objeto de concordância entre as partes
(CESAN x Projetista).

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Padrão para Nomenclatura de Documentos Técnicos de Automação explicado no próximo capítulo,


organizar os documentos por tipo, disciplina e projeto, controlar acesso e edição, dentre outras
funcionalidades.

A documentação técnica que compõe o acervo de informações para desenvolvimento de projetos


pode ser classificada em 3 tipos:

 Documentos técnicos de referência;


 Documentos técnicos de projeto;
 Documentos técnicos de fornecedores.

Os “Documentos Técnicos de Referência” são aqueles com as informações gerais para a engenharia
do projeto. Estes documentos não permitem a compra de equipamentos ou a execução de obras,
mas são referências para a produção de documentos que o permitirão.

Os “Documentos Técnicos de Projeto” são aqueles com informações capazes de permitir a compra de
equipamentos e materiais, a contratação de serviços e a construção e montagem.

Os “Documentos Técnicos de Fornecedores” são aqueles gerados pela engenharia de projeto dos
fabricantes de equipamentos e que, além dos dados de fabricação dos equipamentos, incluem,
também, informações e dados necessários ao desenvolvimento da engenharia de projeto executivo
do empreendimento onde eles estão sendo aplicados.

Definidos alguns fundamentos básicos a respeito do assunto “Projetos e Documentos de


Engenharia”, os tópicos posteriores deste capítulo detalharão quais documentos técnicos são
aplicáveis para Projetos de Automação dentro da CESAN e a qual fase da engenharia estarão
atrelados.

2.1. Documentos de Projetos Conceituais de Automação


No desenvolvimento de um projeto conceitual, os dados, e-mails, atas, planilhas e quaisquer outras
formas de documentação do business case, criado durante a fase de avaliação de oportunidades -
FEL 1, pela alta gestão e engenharia da CESAN, deverá ser adequada à definição de uma única
opção alvo, que será o norte de todo o projeto. O projeto conceitual deverá formatar esta escolha e
definições em documentos de engenharia.

Os produtos normalmente gerados durante a fase de projeto conceitual para a disciplina de


Automação Industrial são: [2]

1. Critérios de Projeto de Automação Industrial (Adequação)


2. Instrumentação dos Fluxogramas de Engenharia (Preliminar)
3. Diagrama de Configuração do sistema de controle e supervisão (Preliminar)
4. Memorial Descritivo do sistema de controle e supervisão (Preliminar)
5. Lista de Equipamentos de automação
6. Lista de Instrumentos
7. Planilha de Quantidades
8. Relatório Técnico final de Automação Industrial
9. Apoio às demais disciplinas

A Tabela 1 a seguir ilustra o que a CESAN precisará fornecer para o projetista ou para a engenharia
interna (Caso a opção seja por produção interna), para se obter os produtos de 1 a 8 acima listados.
O apoio às demais disciplinas é uma boa prática de engenharia que ajuda na equalização das
informações e por isso segue como produto nesta fase, porém não é um documento a ser gerado.

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Tabela 1 - Documentos de Engenharia gerados em Projetos Conceituais de Automação – CESAN

Etapa de Projeto Produto a receber Composição do(s) Documento(s) Informação a disponibilizar p/ elaboração Momento
-Objetivo e escopo do projeto
-Normas e unidades de medidas adotadas
-Características técnicas dos ativos de automação industrial (instrumentos, atuadores, equipamentos,
softwares e sistemas)
-Requisitos de instalação, operação e manutenção dos ativos de automação industrial -PDAI
-Características do sistema de distribuição de energia elétrica relativas aos ativos de automação industrial -Atas de reuniões pertinentes elaboradas no FEL 1
Critérios de Projeto de Automação -Características técnicas do cabeamento a ser adotado para interligação dos ativos de automação industrial -Cronograma Macro de Implantação
Conceitual -Definições e requisitos relativos à interligação dos ativos de automação por redes de comunicação sem fio -Normas, documentos e diretrizes internas da empresa/setor que houver 1 - Início do Projeto
Industrial (Adequação) (radiofrequência) -Plantas Chave
-Definição da arquitetura do sistema de automação -Documentos de Referência (Manuais, Folha de Dados e Especificações Técnicas
-Características das salas de controle de fabricantes e possíveis fornecedores)
-Definições relativas à filosofia de controle de processos a ser adotada
-Requisitos para interface dos ativos de automação do projeto aos demais sistemas de automação e
informação da CESAN
-Outros requisitos e definições que forem necessários
-Documentos de Outras Disciplinas:
Instrumentação dos Fluxogramas de Inclusão da instrumentação necessária ao controle dos processos nos fluxogramas de engenharia. Gerando -Fluxogramas de Processos (Hidráulicos e/ou Mecânicos) 2 - Após a definição dos critérios
Conceitual assim os P&ID's. -Documentos de Referência (Manuais, Folha de Dados e Especificações Técnicas de projeto da disciplina
Engenharia (Preliminar)
de fabricantes e possíveis fornecedores)
Desenho(s) esquemático(s) representando os componentes principais do sistema, estruturação e redes de -PDAI
comunicação. Deverá considerar estações de supervisão, servidores, estações de engenharia, outros -Arquitetura de Automação Local
Diagrama de configuração do sistema de 3 - Após a elaboração dos
Conceitual microcomputadores com função específica, equipamentos de comunicação, rádios, controladores, unidades -Arquitetura de Automação Geral
fluxogramas de engenharia
controle e supervisão (Preliminar) remotas de aquisição de dados, dispositivos microprocessados /instrumentos /atuadores interligados -Arquitetura de Redes de Campo
através de rede de comunicação industrial, outros. -Arquitetura de Redes Geral
-Dados de Balanço de Massa e Magnitude do Empreendimento levantados no FEL
1
Lista que relaciona todos os instrumentos e atuadores previstos no projeto. Deverá conter basicamente as
-Informação de projetos semelhantes já implantados pela própria empresa ou de
seguintes informações:
Benchmarking 3 - Após a instrumentação
-Tipo
Conceitual Lista de instrumentos -Descrição
-Documentos de Referência (Manuais, Folha de Dados e Especificações Técnicas preliminar dos fluxogramas de
de fabricantes e possíveis fornecedores) engenharia
-Fluxograma de engenharia
-Documentos de referência já gerados no projeto:
-Quantidade
-Critérios de Projeto
-P&ID's
-PDAI
-Arquitetura de Automação Local
Documento descrevendo a arquitetura do sistema de controle e supervisão, abrangendo todo o conjunto de
Memorial descritivo do sistema de controle -Arquitetura de Automação Geral 3 - Juntamente com a elaboração
sistemas, equipamentos, instrumentos e softwares com a função de automação e controle de processos
Conceitual industriais. Deve conter as soluções de automação, controle de processos e tecnologia da informação
-Arquitetura de Redes de Campo do Diagrama de configuração do
e supervisão (Preliminar) -Arquitetura de Redes Geral sistema de controle e supervisão
adotadas e respectivos benefícios previstos com a implantação.
-Especificações Técnicas Gerais de Equipamentos e Instrumentos padrões para
Automação dentro da Empresa
-Dados de Balanço de Massa e Magnitude do Empreendimento levantados no FEL
1
-Informação de projetos semelhantes já implantados pela própria empresa ou de
Lista que relaciona todos os equipamentos e sistemas previstos no projeto. Deverá conter basicamente as
Benchmarking
seguintes informações: 4 - Após a conclusão do diagrama
-Documentos de Referência (Manuais, Folha de Dados e Especificações Técnicas
-Tipo de equipamento /sistema de configuração e memorial
Conceitual Lista de equipamentos de automação -Descrição
de fabricantes e possíveis fornecedores)
descritivo do sistema de controle
-Documentos de referência já gerados no projeto:
-Características e supervisão
-Critérios de Projeto
-Quantidade
-P&ID's
-Diagrama de Configuração do Sistema
-Memorial Descritivo do Sistema
-Documentos de referência já gerados no projeto:
-Critérios de Projeto
-P&ID's
Documento contendo o quantitativo de equipamentos, instrumentos, sistemas, outros itens componentes
Conceitual Planilha de Quantidades do sistema de controle e supervisão, além de obras e serviços associados a estes a serem adquiridos.
-Diagrama de Configuração do Sistema 5 - No final do Projeto Conceitual
-Memorial Descritivo do Sistema
-Lista de Equipamentos
-Lista de Instrumentos
Relatório técnico final de Automação
Conceitual Minuta dos itens correspondentes à Automação Industrial no Projeto Conceitual NA 5 - No final do Projeto Conceitual
industrial

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Logo, analisando a lista de produtos gerados dentro de um Projeto Conceitual de Automação, é


possível ponderar a respeito de quais documentos técnicos normalmente estarão presentes nesta
fase. Desta forma, a Tabela 2 faz a apresentação deles indicando a sigla proposta para identificação,
assim como detalhes de formatação e o tipo de arquivo editável que deverá ser gerado.
Tabela 2 - Documentos do Projeto Conceitual, suas siglas e características de formatação

Documento Tipo de Arquivo Sigla Formato Orientação Extensão Arquivamento


Critérios de Projeto Documento CP A4 Retrato .docx Caderno
Fluxograma P&ID Desenho DS A1 Paisagem .cad Folhas/Pranchas
Diagrama de Configuração Desenho DS A1 Paisagem .cad Folhas/Pranchas
Lista de Instrumentos Documento LI A4 Paisagem .xlsx Caderno
Memorial Descritivo Documento MD A4 Retrato .docx Caderno
Lista de Equipamentos Documento LE A4 Paisagem .xlsx Caderno
Planilha de Quantidades Documento PQ A4 Paisagem .xlsx Caderno
Relatório Técnico Documento RT A4 Retrato .docx Caderno

Para cada etapa de projeto, uma LD (Lista de Documentos), contendo todos os documentos da etapa
específica a qual a LD atende (Conceitual, Básico ou Detalhado) deverá ser criada. Este documento
não foi relacionado acima, pois é item básico para qualquer desenvolvimento de projetos.

Outro documento de grande valia também não citado acima são os Cronogramas (CR). Podem ser
feitos mais de um dependendo do tipo de informação detalhada no documento ou dependendo da
funcionalidade dele. Ex.: Cronogramas Macro, Cronograma de Avanço Físico, Cronograma de
Medição, Cronograma de Marcos Contratuais etc.

2.2. Documentos de Projetos Básicos de Automação


O projeto básico é iniciado após a consolidação do projeto conceitual - FEL 2, e com as definições de
localização, dimensões e características construtivas em mãos. Da mesma forma que feito no projeto
conceitual, o projeto básico deverá formatar todas as suas definições em documentos de engenharia.
A documentação técnica gerada no projeto básico permite, em geral, a preparação de cronogramas e
estimativas de custo de referência.

Um projeto básico de engenharia visa reunir as informações iniciais relativas a um empreendimento,


estudar as alternativas existentes e apresentá-las de forma ordenada com ajuda de desenhos
preliminares, memoriais descritivos e critérios de projeto. O projeto básico de um empreendimento se
destina a consolidar diversos aspectos de engenharia de uma planta, antes que sejam efetuados
dispêndios importantes com a aquisição de componentes e execução de obras [2].

Os produtos normalmente gerados durante a fase de projeto básico para a disciplina de Automação
Industrial são: [2]

1. Diagrama de configuração do sistema de controle e supervisão


2. Memorial descritivo do sistema de controle e supervisão
3. Lista de equipamentos de automação
4. Lista de instrumentos
5. Estimativa de entradas e saídas
6. Dimensionamento de cargas e circuitos de controle
7. Detalhes típicos de instalação
8. Desenhos de rotas de cabos de automação industrial
9. Lista de cabos de automação
10. Especificações e demais documentos técnicos adicionais
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11. Folhas de dados


12. Especificações de serviços adicionais
13. Listas de materiais
14. Elaboração da Planilha de Quantidade e Preços
15. Atualização de Critérios de Medição de Serviços
16. Relatório técnico de Automação industrial
17. Apoio às demais disciplinas

A Tabela 3, Tabela 4 e Tabela 5 a seguir ilustram o que a CESAN precisará fornecer para o projetista
ou para a engenharia interna (Caso a opção seja por produção interna), para se obter os produtos de
1 a 16 acima listados. Lembrando que os produtos acima podem se desmembrar em mais de um
documento. O 17º, apoio às demais disciplinas, é uma boa prática de engenharia que ajuda na
equalização das informações e por isso segue como produto nesta fase, porém não é um documento
a ser gerado.

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Tabela 3 - Documentos de Engenharia gerados em Projetos Básicos de Automação – CESAN (Parte 1 de 3)

Etapa de Projeto Produto a receber Composição do(s) Documento(s) Informação a disponibilizar p/ elaboração Momento

-Documentação do Projeto Conceitual, principalmente o "Diagrama de


Mesma composição do(s) desenho(s) e esquemático(s) gerados na produção do Diagrama de Configuração configuração do sistema de controle e supervisão (Preliminar)"
Diagrama de configuração do sistema de do Sistema de Controle e Supervisão do Projeto Conceitual. Elaborar o(s) Diagrama(s) do Projeto Básico a -Informações de atualização da engenharia do projeto. Atas, procedimentos 1 - Emitido no início do
Básico partir da última revisão do Projeto Conceitual. Atualizar o contexto e atualizar caso houver atualizações dentre outras informações atualizadas. Projeto Básico
controle e supervisão
pertinentes. -Documentos de Referência (Manuais, Folha de Dados e Especificações Técnicas
de fabricantes e possíveis fornecedores)

-Documentação do Projeto Conceitual 1 - Após a elaboração do


Memorial descritivo do sistema de controle Documento descrevendo a arquitetura do sistema de controle e supervisão, abrangendo todo o conjunto de
-Diagrama de configuração do sistema de controle e supervisão (Projeto Básico)
Básico sistemas, equipamentos, instrumentos e softwares com a função de automação e controle de processos
-Documentos de Referência (Manuais, Folha de Dados e Especificações Técnicas
desenho de configuração do
e supervisão industriais. Deve conter as soluções adotadas e benefícios obtidos com a implantação. sistema
de fabricantes e possíveis fornecedores)

Lista que relaciona todos os equipamentos e sistemas previstos no projeto. Deverá conter basicamente as
seguintes informações:
- Identificação (TAG) 1 - Junto com a elaboração da
- Tipo de equipamento; -Documentação do Projeto Conceitual, principalmente a "Lista de Equipamentos especificação técnica, sendo
Básico Lista de equipamentos de automação - Descrição; de Automação" (LE) atualizada durante o
- Características; desenvolvimento do projeto
- Quantidade;
- Observações necessárias.

Lista que relaciona todos os instrumentos e atuadores previstos no projeto. Deverá conter basicamente as
seguintes informações:
- Identificação (TAG)
1 - Atualizações durante o
- Tipo do instrumento -Documentação do Projeto Conceitual, principalmente a "Lista de Instrumentos"
Básico Lista de instrumentos - Serviço (LI)
desenvolvimento do projeto e
- Equipamento /linha emissão final na conclusão.
- Fluxograma de Engenharia (P&ID)
- Outras

-Documentação do Projeto Conceitual 1 - Após o recebimento dos


Planilha relacionando os pontos de entradas e saídas do sistema de controladores para os equipamentos de -Documentação de Outras Disciplinas: fluxogramas de engenharia,
Básico Relações de Entradas e Saída (Estimativa) processo e malhas de controle. Deve contemplar todos os tipos de sinais (discretos, analógicos, sinais de -Lista de Equipamentos Mecânicos listas de equipamentos
temperatura e protocolos de comunicação). -Lista de Equipamentos Elétricos mecânicos e estudo de
-Estudo de Cargas Elétricas demanda

Planilhas relacionando a distribuição de cargas, por circuito e por quadro de distribuição (tensão de -Documentação do Projeto Conceitual, principalmente a "Lista de Equipamentos
controle). Opcionalmente, podem ser gerados desenhos unifilares mostrando, para cada quadro de de Automação" (LE) 2 - Após definição da
Básico Relação de cargas e circuitos de controle distribuição de circuitos, a carga prevista para cada circuito, a necessidade de sistemas ininterruptos, além -Documentação de Outras disciplinas: configuração do sistema
de determinar as proteções elétricas necessárias. -Estudo de Cargas Elétricas

Definição do local de instalação dos equipamentos de automação, instrumentos, atuadores e sensores.


Estabelecer as rotas de cabeamento (força, controle, instrumentação, dados) e possibilitar uma visão da -Documentação de Outras Disciplinas:
Planta Preliminar de Locação distribuição dos equipamentos e instrumentos no campo, salas elétricas e salas de controle. Fornecer -Plantas Chave 2 - Após definição da
Básico subsídios para: quantificação dos materiais elétricos e mecânicos necessários para emissão da Lista de -Plantas de Obras Civil configuração do sistema
(Equipamentos e Instrumentos)
Material, especificação dos serviços de montagem das instalações elétricas e pneumáticas, obras civis e -Plantas de Instalações Mecânicas
mecânicas.

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Tabela 4 - Documentos de Engenharia gerados em Projetos Básicos de Automação – CESAN (Parte 2 de 3)

Etapa de Projeto Produto a receber Composição do(s) Documento(s) Informação a disponibilizar p/ elaboração Momento
Desenhos esquemáticos de instalação de equipamentos, instrumentos, atuadores, instalação elétrica, 3 - Durante o
-Documentos de Referência (Manuais, Folha de Dados e Especificações Técnicas
Básico Detalhes Típicos de Instalação instalação pneumática, suportes, detalhes gerais de montagem etc.
de fabricantes e possíveis fornecedores)
desenvolvimento do Projeto
Fornecer subsídio para a montagem e a elaboração da Lista de Materiais. Básico

Desenhos de arranjo, com escala de referência, que incluem os equipamentos e instrumentos de -Documentos de referência já gerados no projeto: 3 - Após definição da locação
Desenhos de rotas de cabos de automação
Básico automação. Para cada cabo de automação são apresentados a rota definida, a identificação e o -Planta Preliminar de Locação de Equipamentos de equipamentos de
industrial comprimento de cada trecho. -Planta Preliminar de Locação de Instrumentos automação e instrumentos

4 - Após a finalização dos


Elaboração de planilha contendo a identificação dos cabos, as rotas para lançamento dos cabos, o -Documentos de referência já gerados no projeto:
Básico Lista de cabos de automação comprimento aproximado dos cabos e suas características principais -Desenhos de rotas de cabos de automação
desenhos de rotas de cabos
de automação

Documentos a serem utilizados para condução dos processos de suprimentos de equipamentos,


instrumentos, softwares e sistemas de automação. Deverão conter basicamente, quando aplicável, os
seguintes itens:
-Normas -PDAI
-Descrição do sistema /equipamento /instrumento /software -Documentos de Referência (Manuais, Folha de Dados e Especificações Técnicas
-Escopo de fornecimento de fabricantes e possíveis fornecedores)
Especificações e demais documentos -Características técnicas requeridas '-Documentos de referência já gerados no projeto:
Básico -Requisitos de desempenho -Lista de Equipamentos de Automação
5 - Ao Final do Projeto
técnicos adicionais
-Serviços -Relações de Entradas e Saídas
-Montagem -Lista de Instrumentos
-Testes -Diagrama de Configuração do sistema de controle e supervisão
-Operação assistida
-Sobressalentes
-Condições gerais de fornecimento

Planilha que relaciona todos os dados necessários e requisitos mínimos para a seleção e dimensionamento
de um determinado sistema de automação, equipamento, instrumento ou software. Contém basicamente:
-Número de identificação do sistema/instrumento -PDAI
-Serviço -Documentos de Referência (Manuais, Folha de Dados e Especificações Técnicas
-Quantidade de fabricantes e possíveis fornecedores)
-Tipo do sistema /equipamento /instrumento /software -Documentos de referência já gerados no projeto:
Básico Folhas de dados -Características construtivas requeridas para os componentes e acessórios -Lista de Equipamentos de Automação
5 - Junto com a especificação
(na forma de itens preenchidos ou a serem informados pelo proponente) -Relações de Entradas e Saídas técnica do sistema de controle
-Condições operacionais e de projeto -Lista de Instrumentos e supervisão.
-Notas complementares -Diagrama de Configuração do sistema de controle e supervisão
-Referências de fabricante/modelo (quando aplicável)
-Documentação adicional de referência.

-PDAI
-Documentos de Referência (Manuais, Folha de Dados e Especificações Técnicas
As Especificações de Serviços (ES´s) contém os requisitos e características gerais aplicáveis às execuções de
de fabricantes e possíveis fornecedores)
projetos, obras e serviços de engenharia para a implantação de empreendimentos. Ex.: montagem
'-Documentos de referência já gerados no projeto:
Básico Especificações de Serviços adicionais eletromecânica, programação de controladores, comissionamento e startup etc. Em alguns casos, estas
-Lista de Equipamentos de Automação
5 - Ao Final do Projeto
especificações complementam as Especificações Técnicas (ET´s) na instalação de algum equipamento
-Relações de Entradas e Saídas
determinado.
-Lista de Instrumentos
-Diagrama de Configuração do sistema de controle e supervisão

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Tabela 5 - Documentos de Engenharia gerados em Projetos Básicos de Automação – CESAN (Parte 3 de 3)

Etapa de Projeto Produto a receber Composição do(s) Documento(s) Informação a disponibilizar p/ elaboração Momento

-Documentos de referência já gerados no projeto:


Levantamento preliminar dos quantitativos e das especificações de materiais necessários à instalação dos -Lista de Equipamentos de Automação
Básico Listas de Materiais equipamentos, instrumentos e sistemas. -Relações de Entradas e Saídas 5 - Ao Final do Projeto
Tem a finalidade de subsidiar a elaboração da Planilha de Quantidades (PQ). -Lista de Instrumentos
-Diagrama de Configuração do sistema de controle e supervisão

-Documentação do Projeto Conceitual, principalmente a "Planilha de


Quantidades" (PQ)
-Documentos de referência já gerados no projeto:
Elaboração da Planilha de Quantidade e Documento contendo o quantitativo de equipamentos, instrumentos, sistemas, outros itens componentes
Básico do sistema de controle e supervisão, além de obras e serviços associados a estes a serem adquiridos.
-Lista de Equipamentos de Automação 5 - Ao Final do Projeto
Preços -Lista de Instrumentos
-Lista de Cabos
-Lista de Materiais

-Documentação do Projeto Conceitual, principalmente a "Planilha de


Atualização de Critérios de Medição de Documento na forma descritiva, a ser fornecida aos proponentes quando da execução de propostas e de uso
Quantidades" (PQ) 5 - Após conclusão da Planilha
Básico da fiscalização quando da medição dos serviços.
-Documentos de referência já gerados no projeto: de Quantidades
Serviços Tem a finalidade de definir a forma de medição e pagamento dos diversos tipos de serviços contratados.
-Planilha de Quantidades de Preços

As Requisições Técnicas (RQT´s) consolidam os requisitos técnicos gerais que irão subsidiar a condução dos
-Documentos de referência já gerados no projeto:
processos de suprimentos.
-Listas de Materiais
A sua finalidade é fornecer informações técnicas, de forma estruturada e racional, para condução dos
Básico Requisições Técnicas processos de suprimentos dos diversos componentes do sistema de controle e supervisão, sendo
-Listas de Instrumentos 5 - Ao Final do Projeto
-Listas de Equipamentos
classificados nos seguintes grupos: equipamentos e materiais especiais, obras, serviços, sistemas e
-Diagrama de Configuração do sistema de controle e supervisão
materiais.

Documento que relata os principais critérios, produtos e interfaces da disciplina de Automação Industrial
Básico Relatório Técnico de Automação para o desenvolvimento do Projeto Básico. NA 5 - Ao Final do Projeto
Tema a finalidade de contribuir com a elaboração do Relatório Executivo.

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Avaliando a lista de produtos gerados dentro de um Projeto Básico de Automação, é possível


ponderar a respeito de quais documentos técnicos normalmente estarão presentes nesta fase. Desta
forma, a Tabela 6 faz a apresentação deles indicando a sigla proposta para identificação, assim como
detalhes de formatação e o tipo de arquivo editável que deverá ser gerado.
Tabela 6 - Documentos do Projeto Básico, suas siglas e características de formatação

Documento Tipo de Arquivo Sigla Formato Orientação Extensão Arquivamento

Diagrama de Configuração Des enho DS A1 Pa i s a gem .ca d Fol ha s /Pra ncha s


Memorial Descritivo Documento MD A4 Retra to .docx Ca derno
Lista de Equipamentos Documento LE A4 Pa i s a gem .xl s x Ca derno
Lista de Instrumentos Documento LI A4 Pa i s a gem .xl s x Ca derno
Relação de Entradas e Saídas Documento RES A4 Pa i s a gem .xl s x Ca derno
Relação de Cargas de
Documento RCA A4 Pa i s a gem .xl s x Ca derno
Automação
Diagrama Unifilar do Circuito
Des enho DS A3/A1 Pa i s a gem .ca d Ca derno
de Controle
Planta de Locação Des enho DS A1 Pa i s a gem .ca d Fol ha s /Pra ncha s

Detalhes Típicos de Instalação Des enho DS A3 Pa i s a gem .ca d Fol ha s /Pra ncha s

Rotas de Cabos de Automação Des enho DS A1 Pa i s a gem .ca d Fol ha s /Pra ncha s

Lista de Cabos de Automação Documento LC A4 Pa i s a gem .xl s x Ca derno


Especificação Geral Documento EG A4 Retra to .docx Ca derno
Especificação Técnica Documento ET A4 Retra to .docx Ca derno
Folha de Dados Documento FD A4 Retra to .xl s x Ca derno
Especificação de Serviços Documento ES A4 Retra to .docx Ca derno
Lista de Materiais Documento LM A4 Pa i s a gem .xl s x Ca derno
Planilha de Quantidade e
Documento PQP A4 Pa i s a gem .xl s x Ca derno
Preços
Critérios de Medição Documento CM A4 Retra to .docx Ca derno
Requisição Técnica Documento RQT A4 Retra to .docx Ca derno
Relatório Técnico Documento RT A4 Retra to .docx Ca derno

Para cada etapa de projeto, uma LD (Lista de Documentos), contendo todos os documentos da etapa
específica a qual a LD atende (Conceitual, Básico ou Detalhado) deverá ser criada. Este documento
não foi relacionado acima, pois é item básico para qualquer desenvolvimento de projetos.

Outro documento de grande valia também não citado acima são os Cronogramas (CR). Podem ser
feitos mais de um dependendo do tipo de informação detalhada no documento ou dependendo da
funcionalidade dele. Ex.: Cronogramas Macro, Cronograma de Avanço Físico, Cronograma de
Medição, Cronograma de Marcos Contratuais etc.

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2.3. Documentos para Elaboração de Projetos Detalhados de Automação


Os projetos detalhados, também chamados de "executivos", se destinam a fornecer os elementos
para a construção e montagem de uma planta. Engenharia de Detalhamento é a etapa subsequente à
Engenharia Básica, onde se detalharão todos os parâmetros de engenharia da planta, os quais
permitirão comprar os materiais e componentes complementares, tais como tubulações, válvulas,
instrumentos, projeto elétrico, automação industrial, etc. [2].

Os produtos normalmente gerados durante a fase de projeto detalhado para a disciplina de


Automação Industrial são: [2]

1. Comentários de DF`s
2. Atualização da Lista de Instrumentos
3. Relação de entradas e saídas
4. Atualização do diagrama de configuração do sistema de controle e supervisão
5. Diagramas de interligação
6. Locação de equipamentos de automação e instrumentos
7. Atualização dos desenhos de rotas de cabos de automação industrial
8. Atualização dos fluxogramas de engenharia (P&ID`s)
9. Atualização da lista de cabos de automação
10. Atualização dos detalhes típicos de instalação
11. Listas de materiais para compra (Final)
12. Atualização da Planilha de Quantidade e Preços
13. Atualização de Critérios de Medição de Serviços
14. Diagramas lógicos gerais, de grupo e particulares
15. Diagrama de malhas
16. Lista de funções de instrumentos (Alarmes e Pontos de Ajustes)
17. Especificação funcional do sistema de controle e supervisão
18. Participação na elaboração do manual de comissionamento, teste e startup
19. Arranjo de telas gráficas do sistema de supervisão
20. Manual de operação do sistema de controle e supervisão
21. Participação na elaboração do manual de operação
22. Desenvolvimento dos aplicativos do sistema de controle e supervisão
23. Apoio às demais disciplinas

A Tabela 7, Tabela 8 e Tabela 9 a seguir ilustram o que a CESAN precisará fornecer para o projetista
ou para a engenharia interna (Caso a opção seja por produção interna), para se obter os produtos de
1 a 17 acima listados. Lembrando que os produtos acima podem se desmembrar em mais de um
documento. O 23º, apoio às demais disciplinas, é uma boa prática de engenharia que ajuda na
equalização das informações e por isso segue como produto nesta fase, porém não é um documento
a ser gerado.

Os produtos 19 e 22, são específicos da implantação do projeto e são objetos de contratação, não
são documentos técnicos gerados. É possível, é claro solicitar ao integrador que gere documentação
a respeito das telas e lógicas de controle criadas como As-built e boa prática de registro ao término
dos projetos.

O 18º produto será um documento gerado pela contratada para implantar o sistema de controle e a
CESAN deverá validar o manual de comissionamento, teste e startup antes destes eventos no
cronograma do projeto.

E os produtos 20 e 21 são documentos internos da empresa, gerados em conjunto com a


manutenção e operação, descrevendo as melhores práticas na operação das plantas.

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Tabela 7 - Documentos de Engenharia gerados em Projetos Detalhados de Automação – CESAN (Parte 1 de 3)

Etapa de Projeto Produto a receber Composição do(s) Documento(s) Informação a disponibilizar p/ elaboração Momento

1 - Assim que recebidos os


Comentários de Documentos de Constituem-se nos comentários dos desenhos e de outros documentos apresentados pelo fabricante e/ou documentos do fornecedor e
Detalhado fornecedor selecionado para fornecer determinado instrumento ou conjunto destes
NA
atendendo também ao
Fornecedores
cronograma do projeto

Lista relacionando todos os instrumentos do projeto, sua aplicação e a respectiva documentação elaborada. 2 - Atualizações durante o
-Documentação do Projeto Básico, principalmente a "Lista de
Detalhado Atualização da Lista de Instrumentos Tem a finalidade de quantificar, controlar e facilitar a identificação dos instrumentos envolvidos no projeto
Instrumentos" (LI)
desenvolvimento do projeto e
quanto a sua localização e ao escopo de fornecimento. emissão final na conclusão

Atualização dos documentos gerados no Projeto Conceitual 2 - Atualizações durante o


Atualização dos fluxogramas de Engenharia -Documentação do Projeto Conceitual:
Detalhado Tem a finalidade de fornecer subsídio para elaboração de telas de supervisão e também para
-Fluxogramas de Engenharia da Automação (P&ID)
desenvolvimento do projeto e
(P&ID`s) desenvolvimento das estratégias de controle e das malhas de controle também. emissão final na conclusão

3 - Após consolidação dos


-Documentação do Projeto Básico
fluxogramas de engenharia e
-Documentação de Outras Disciplinas:
Atualização da Relação de entradas e Documento contendo a relação de todos os pontos de entradas e saídas do sistema de controle agrupado recebimento da
Detalhado por tipo de sinal, contendo a localização do armário do controlador, o endereço, TAG do equipamento, a
-Lista de Equipamentos Mecânicos
documentação de fornecedor
saídas -Lista de Equipamentos Elétricos
função mnemônica e a identificação dos bornes. de sistemas, equipamentos e
-Estudo de Cargas Elétricas
instrumentos a adquirir

Documento contendo os instrumentos da planta com função analógica e digital. Ele deverá ser um
complemento da Lista de instrumentos e deverá conter, minimamente, as seguintes informações:
-TAG;
-Descrição;
-Unidade de Engenharia;
Lista de Alarmes ou Lista de Pontos de -Range; -Apoio da Engenharia de Processos, dados dos processos envolvidos 4 - Após Atualização da Lista
Detalhado Ajustes ou Lista de Funções de -Valor de Alarme Muito Alto (HiHi); -Documento já gerado no projeto: de Instrumentos e Relação de
-Valor de Alarme Alto (Hi); -Lista de Instrumentos (LI) E/S
Instrumentos -Valor de Alarme Baixo (Lo);
-Valor de Alarme Muito Baixo (LoLo);
-Fluxograma P&ID de referência

Podendo conter também informações de setpoints e totalizações.

Desenho(s) representando os componentes principais do sistema, localização, estruturação, quantitativo de


pontos e redes de comunicação. Deverá considerar estações de supervisão, servidores, estações de 5 - Após o recebimento da
engenharia, outros microcomputadores com função específica, equipamentos de comunicação, rádios, -Documentação do Projeto Básico, principalmente o "Diagrama de
Documentação de
Atualização do diagrama de configuração controladores, unidades remotas de aquisição de dados, dispositivos microprocessados /instrumentos configuração do sistema de controle e supervisão"
Detalhado /atuadores interligados através de rede de comunicação industrial, outros. Esta atualização deve incluir as -Informações de atualização da engenharia do projeto. Atas,
Fornecedores e consolidação
do sistema de controle e supervisão da abrangência e
informações finais dos itens adquiridos, consolidação dos quantitativos e distribuição dos pontos de E/S. Em procedimentos dentre outras informações atualizadas.
alguns projetos, poderão ser adotados os desenhos certificados do fornecedor do sistema, em substituição a necessidades do sistema.
este documento.

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Tabela 8 - Documentos de Engenharia gerados em Projetos Detalhados de Automação – CESAN (Parte 2 de 3)

Etapa de Projeto Produto a receber Composição do(s) Documento(s) Informação a disponibilizar p/ elaboração Momento

Definição do local de instalação dos principais equipamentos de automação, instrumentos, atuadores e 6 - Após o recebimento da
-Fluxogramas de engenharia
sensores. Documentação de
-Documentação de Outras Disciplinas (Civil, Arquitetônico, Mecânica e
Tem a finalidade de estabelecer as rotas de cabeamento (força, controle, instrumentação, dados) e Fornecedores de
Locação de equipamentos de automação e Hidráulica):
Detalhado possibilitar uma visão da distribuição dos equipamentos e instrumentos no campo, salas elétricas e salas de
-Arranjos gerais das unidades de processo, demais sistemas,
equipamentos e instrumentos
instrumentos controle. Fornecer subsídios para: quantificação dos materiais elétricos e mecânicos necessários para e consolidação do Projeto
emissão da Lista de Material, especificação dos serviços de montagem das instalações elétricas e equipamentos e instalações
Detalhado das demais
pneumáticas. -Arranjos gerais e tubulações da instalação
disciplinas

Desenhos de arranjo, com escala de referência, que incluem os equipamentos de automação, instrumentos, 7 - Após a atualização da
atuadores e sensores, além de dos pontos de concentração e distribuição de cabos elétricos e ópticos locação de equipamentos de
Atualização dos desenhos de rotas de (caixas de distribuição, DIO´s etc.). Para cada cabo são apresentados a rota definida, a identificação e o -Documentos de referência já gerados no projeto:
Detalhado comprimento de cada trecho. -Desenhos de Locação de equipamentos de automação e instrumentos;
automação e instrumentos, e
cabos de automação industrial conforme a documentação de
Tem a finalidade de fornecer dados para a elaboração do projeto de leitos e dutos a ser emitido pela Elétrica
e para a elaboração da Lista de Cabos de Automação Industrial. fornecedores certificada

-Documentos selecionados do Projeto Básico e Conceitual contendo


informações sobre:
-Especificação básica das funções
Documento técnico que relaciona os diversos sistemas e circuitos de intertravamento da instalação, 8 - Após atualização dos
Detalhado Listas de Intertravamentos indicando o equipamento protegido, a condição de atuação e a ação tomada pelo intertravamento
-Configuração básica do sistema
Fluxogramas de Engenharia
-Documento já gerado no projeto:
-Fluxograma de Engenharia (P&ID)

-Documentos selecionados do Projeto Básico e Conceitual contendo


informações sobre:
Diagrama que mostra o inter-relacionamento entre os eventos anormais possíveis de ocorrer durante a
-Especificação básica das funções
operação normal da Planta ou de um equipamento em particular e as ações que serão tomadas pelo sistema 8 - Após atualização dos
Detalhado Matriz de Causa e Efeito de segurança, como também as sequências automáticas de parada, partida ou manobras operacionais
-Configuração básica do sistema
Fluxogramas de Engenharia
especificas
-Documento já gerado no projeto:
-Fluxograma de Engenharia (P&ID)

Elaboração de planilha contendo a identificação dos cabos, as rotas para lançamento dos cabos de 9 - Após a atualização dos
automação industrial, o comprimento aproximado dos cabos e suas características principais. -Documentos de referência já gerados no projeto:
Detalhado Atualização da lista de cabos de automação Tem a finalidade de fornecer dados necessários para a execução dos serviços de lançamento de cabos e -Desenhos de rotas de cabos de automação
projetos de leitos, dutos e
subsídios para o levantamento de quantitativos de cabos a para emissão das requisições de materiais. rotas de cabos

Diagrama detalhado que mostra de forma esquemática a lógica operacional, de sequenciamento e de


intertravamento para os equipamentos a serem controlados no referido projeto. Diagramas gerais mostram
a inter-relação e sequência entre os equipamentos do processo em um nível macro. Diagramas de grupo são -Documentos de referência já gerados no projeto: 10 - Documento elaborado
específicos a um grupo de equipamentos mostrando todas as proteções de segurança inerentes a ele. -Fluxogramas de Engenharia; com base nos P&ID´s e após a
Diagramas lógicos gerais, de grupo e
Detalhado Diagramas particulares são específicos a um dado equipamento mostrando todas as proteções de segurança -Listas de Alarmes; consolidação da “Lista de
particulares inerentes a ele. São representados todos os dispositivos de proteção dos equipamentos e as interfaces entre -Listas de Intertravamentos; Instrumentos” e “Relação
o sistema de controle com os demais sistemas. -Matriz de Causa e Efeito; E/S”.
Tem a finalidade de subsidiar o desenvolvimento dos softwares aplicativos dos controladores e do sistema
de supervisão.

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Tabela 9 - Documentos de Engenharia gerados em Projetos Detalhados de Automação – CESAN (Parte 3 de 3)

Etapa de Projeto Produto a receber Composição do(s) Documento(s) Informação a disponibilizar p/ elaboração Momento

Documento que contempla todas as malhas de controle da planta, incluindo a definição das funções 11 - Documento elaborado
envolvidas (comando, sensoriamento, controle, totalização, sinalização, etc.) e as interligações entre estas, -Documentos de referência já gerados no projeto:
com base nos P&ID´s e após a
sendo a representação feita de acordo com a localização física de cada instrumento, atuador, sensor, -Fluxogramas de Engenharia;
Detalhado Diagrama de malhas controlador, etc. -Diagramas Lógicos;
consolidação da “Lista de
Tem a função de subsidiar o desenvolvimento dos softwares aplicativos dos controladores, sistema de Instrumentos” e “Relação
-Arranjos Gerais dos Equipamentos
supervisão e redes de comunicação industriais (fieldbus). E/S”.

-Documentos de referência já gerados no projeto:


11 - Documento elaborado
-Fluxogramas de engenharia
Desenhos esquemáticos mostrando as interligações entre os instrumentos, as válvulas de controle, os com base nos P&ID´s e após a
-Diagramas lógicos
Detalhado Diagramas de interligação elementos de comando e outros dispositivos do Sistema de Controle e dos demais sistemas envolvidos
-Listas de Cabos
consolidação da “Lista de
incluindo a identificação de bornes terminais, cabos e condutores. Instrumentos” e “Relação
E/S”.
-Desenhos dos fornecedores dos equipamentos e componentes.

12 - Após o recebimento da
Documentação de
Atualização dos Detalhes Típicos de Desenhos esquemáticos de instalação de equipamentos, instrumentos, atuadores, instalação elétrica,
-Documentação de Projeto Básico: Fornecedores dos
Detalhado instalação pneumática, suportes, detalhes gerais de montagem etc.
-Detalhes Típicos de Instalação (DT's) instrumentos e durante o
Instalação Tem a finalidade de fornecer subsídio para a montagem e a elaboração da Lista de Materiais.
desenvolvimento do projeto
detalhado.

Levantamento final dos quantitativos e especificação de materiais baseados nos documentos finais do
projeto. -Documentação do Projeto Básico: 13 - Ao término do Projeto
Detalhado Listas de Materiais para compra (Final) Tem a finalidade de fornecer subsídios para a complementação e o fechamento do processo de compra de -Lista de Materiais (LM) Detalhado
materiais.

-Documentação do Projeto Básico:


-Planilha de Quantidades (PQP)
-Lista de Equipamentos de Automação
Atualização da Planilha de Quantidade e Documento contendo o quantitativo de equipamentos, instrumentos, sistemas, outros itens componentes 13 - Ao término do Projeto
Detalhado do sistema de controle e supervisão, além de obras e serviços associados a estes a serem adquiridos. -Documentos de referência já gerados no projeto: Detalhado
Preços
-Lista de Instrumentos
-Lista de Cabos
-Lista de Materiais

Especificação funcional do sistema de Documento contendo a descrição dos padrões e requisitos de programação, funcionalidades, recursos
13 - Ao Término do Projeto
Detalhado operacionais e de segurança do sistema de controle e supervisão, para possibilitar a operação, controle e -PDAI e Projeto Detalhado
Detalhado
controle e supervisão supervisão remota dos equipamentos, além do registro de dados históricos.

Documento na forma descritiva, a ser fornecida aos proponentes quando da execução de propostas e de uso 14 - Após Conclusão da
Atualização de Critérios de Medição de -Documentos de referência já gerados no projeto:
Detalhado da fiscalização quando da medição dos serviços.
-Planilha de Quantidades de Preços
Planilha de Quantidades e
Serviços Tem a finalidade de definir a forma de medição e pagamento dos diversos tipos de serviços contratados. Preços

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Avaliando a lista de produtos gerados dentro de um Projeto Detalhado de Automação, é possível


ponderar a respeito de quais documentos técnicos normalmente estarão presentes nesta fase. Desta
forma, a Tabela 10 faz a apresentação deles indicando a sigla proposta para identificação, assim
como detalhes de formatação e o tipo de arquivo editável que deverá ser gerado.
Tabela 10 - Documentos do Projeto Detalhado, suas siglas e características de formatação

Documento Disciplina Tipo de Arquivo Sigla Formato Orientação Extensão


Lista de Instrumentos I - Ins tr./Auto. Documento LI A4 Pa is a gem .xls x
Fluxograma P&ID I - Ins tr./Auto. Des enho DS A1 Pa is a gem .ca d
Relação de Entradas e Saídas I - Ins tr./Auto. Documento RES A4 Pa is a gem .xls x
Lista de Alarmes ou Lista de Pontos
de Ajustes ou Lista de Funções de I - Ins tr./Auto. Documento LA A4 Pa is a gem .xls x
Instrumentos
Diagrama de Configuração I - Ins tr./Auto. Des enho DS A1 Pa is a gem .ca d
Planta de Locação I - Ins tr./Auto. Des enho DS A1 Pa is a gem .ca d
Rotas de Cabos de Automação I - Ins tr./Auto. Des enho DS A1 Pa is a gem .ca d
Lista de Intertravamentos I - Ins tr./Auto. Documento LIN A4 Pa is a gem .xls x
Matriz de Causa e Efeito I - Ins tr./Auto. Documento MCE A1 Pa is a gem .ca d
Lista de Cabos de Automação I - Ins tr./Auto. Documento LC A4 Pa is a gem .xls x
Diagrama Lógico * I - Ins tr./Auto. Documento DL A3 Pa is a gem .ca d
Diagrama de Malhas I - Ins tr./Auto. Documento DM A3 Pa is a gem .ca d
Diagrama de Interligação I - Ins tr./Auto. Documento DI A3 Pa is a gem .ca d
Detalhes Típicos de Instalação I - Ins tr./Auto. Des enho DS A3 Pa is a gem .ca d
Lista de Materiais I - Ins tr./Auto. Documento LM A4 Pa is a gem .xls x
Planilha de Quantidade e Preços I - Ins tr./Auto. Documento PQP A4 Pa is a gem .xls x
Especificação funcional do sistema
I - Ins tr./Auto. Documento EF A4 Retra to .docx
de controle e supervisão

* O Diagrama Lógico pode ser feito com lógicas booleanas, flip-flop, set-reset como tradicionalmente se faz ou também pode
ser um documento em formato de descritivo lógico funcional, onde as lógicas e interações são narradas em linguagem verbal
num documento em formato de caderno A4. A definição de qual usar fica como objeto de concordância entre as partes
(CESAN x Projetista).

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3 Padrão para Nomenclatura de Documentos Técnicos de Automação


Assim como a Sociedade Internacional de Automação (ISA - International Society of Automation) traz
padrão para nomenclatura e/ou TAG de instrumentos e assim promove uma identificação que seja
universalmente compreendida, neste capítulo, o plano diretor irá criar uma forma de identificação para
documentação técnica de automação dentro da CESAN. O intuito é de universalizar a compreensão
do que é cada documento de um projeto somente ao se observar sua nomenclatura.

Isto é muito importante, pois além de facilitar a identificação humana, propicia também uma
organização do portifólio de documentos que facilmente se integra a softwares de gerenciamento de
arquivos eletrônicos (GED’s). Caso um destes seja utilizado pela companhia, não haverá dificuldades
de integração.

No capítulo anterior, Documentação Técnica de Projetos de Automação, foram exibidas as


documentações que normalmente se encontram em projetos de automação em todas as suas fases.
E cada lista de documentos técnicos informou seus tipos com as siglas que os definem.

Estas siglas serão usadas para compor a nomenclatura, sendo a principal sequência de caracteres a
definir o que é o documento e qual seu conteúdo.

Na formação da nomenclatura proposta serão usados 4 (quatro) campos, onde a “SIGLA” é um deles
e os outros três serão descritos a seguir:

 SISTEMA/UNIDADE – Campo que diz respeito a sequência de caracteres que define a


unidade contemplada pelo documento.
 DISCIPLINA – Campo que informa a disciplina do documento. Este caractere é unitário e sua
finalidade é segregar documentos entre as disciplinas, Exemplo: Automação, Civil, Elétrica,
Mecânica etc.
 SEQUENCIAL – Campo usado para possibilitar criar mais de um documento do mesmo tipo,
de forma controlada. Fornecido pelo Arquivo Técnico, quem contém a numeração disponível
para liberação. Geralmente se liberam um sequencial por projeto (0 a 20, 50 a 100, e assim
por diante).

Logo, abaixo está a estrutura padrão para formação da nomenclatura de documentos, com um
exemplo genérico:
SISTEMA-UNIDADE SIGLA DISCIPLINA SEQUENCIAL
NOMENCLATURA A-005 LM I 001 = A-005-LM-I-001
LM-I-001

Unidade e Tipo do documento Lista de Materiais da disciplina de


Sistema Instr./Auto. referente a unidade
relacionado "Reservatório Nova Almeida"

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Para tal estruturação será necessário criar, organizar e manter uma base de dados contendo algumas
tabelas relacionais (Pode ser usado Banco de Dados relacional para implementação). São elas:

 Tabela de Sistemas. Contém os sistemas de Água e de Esgoto e os caracteres que os


identificam.
Tabela 11 - Tabela de Sistemas da CESAN

SISTEMA
Descrição IDENTIFICADOR
Água A
Esgoto E

 Tabela de Unidades. Uma tabela para cada Sistema (água e esgoto). Contém todas as
unidades da CESAN listadas e numeradas. A identificação está presente na numeração
atribuída a cada unidade. Caso seja implantada nova unidade, esta precisa ser inclusa e
receber a devida numeração para correlação.
Tabela 12 - Exemplos de Tabelas com Unidades dos Sistemas de Água e Esgoto

UNIDADE OPERACIONAL (Água) UNIDADE OPERACIONAL (Esgoto)


Sistema Unidade IDENTIFICADOR Sistema Unidade IDENTIFICADOR
A Torre de Fonte Grande 001 E EEB VT-05 001
A Booster Alberto Torres 002 E EEE03 - Maruípe 002
A Booster Civit 003 E ETE Mulembá 003
A EAT Jacaraípe 004 E EEB-05 Joana D’arc 004
Reservatório Nova
A Almeida 005 E Booster Alberto Torres 005
A EAB Santa Maria 006 E ETE Aeroporto 006
A ETA-EAT Planalto 007 E ETE Guarapari Centro 007
A Booster São Francisco 008 E ETE-Castelo 008
A Reservatório Alto Lage 009 E EE ARACUÍ 009
A ETA Vale Esperança 010 E EE VILA NOVA 010
Reservatório Alto Boa
A Vista 011 E EE ESPLANADA 011
A Repetidora Jaburuna 012 E EE SÃO MIGUEL 012
A Booster Garoto 013 E EE NITERÓI I 013
A EAB Baixo Recalque 014 E EE NITERÓI II 014
A EAB Alto Recalque 015 E ETE - SGP 015
A ETA Cobi 016 E EEEB1 - SGP 016
A ... ... E ... ...

 Tabela de Tipos de Documentos. Conforme a Tabela 13 a seguir.

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Tabela 13 - Tabela de Tipos de Documentos Técnicos de Automação

Documentos de Automação
Descrição SIGLA
Critérios de Medição CM
Critérios de Projeto CP
Detalhes Típicos de Instalação DS
Diagrama de Configuração DS
Diagrama de Malhas DM
Diagrama Lógico DL
Diagrama Unifilar do Circuito de Controle DS
Diagramas de Interligação DI
Especificação funcional do sistema de controle e supervisão EF
Especificações de Serviços ES
Especificações Gerais EG
Especificações Técnicas ET
Fluxograma P&ID DS
Folhas de Dados FD
Lista de Alarmes ou Lista de Pontos de Ajustes ou Lista de Funções de Instrumentos LA
Lista de Cabos de Automação LC
Lista de Equipamentos LE
Lista de Instrumentos LI
Listas de Intertravamentos LIN
Listas de Materiais LM
Matriz de Causa e Efeito MCE
Memorial Descritivo MD
Planilha de Quantidade e Preços PQP
Planilha de Quantidades PQ
Planta de Locação DS
Relação de Cargas de Automação RCA
Relação de Entradas e Saídas RES
Relatório Técnico RT
Requisições Técnicas RQT
Rotas de Cabos de Automação DS

Obs.: Os documentos do tipo “Desenho”, diferentes dos tipificados como “Documento”, não possuem
siglas para distinção entre um e outro, todos estão identificados com a sigla “DS”. Estes são
desenhos normalmente feitos com ferramentas de CAD e em padrões de formatação maiores ou
iguais a “A3”. Exemplos são Detalhes Típicos de Instalação, Diagramas de Configuração, Diagramas
Unifilares de Circuitos de Controle, Fluxogramas P&ID, Plantas de Locação e desenhos de Rotas de
Cabos de Automação.

 Tabela de Disciplinas. Contém uma lista de caracteres correlacionada a cada


setor/disciplina dentro da companhia.
Tabela 14 - Tabela Exemplo de Separação de Disciplinas de Projeto

Disciplinas
A - Arquitetura A
C - Civil C
E - Elétrica E
I - Instr./Auto. I
M - Mecânica M

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4 Padrão para Formação de TAG


A identificação de instrumentos e de equipamentos é um fator importantíssimo para a Automação. E
não somente para a Automação, mas para toda a organização da empresa. Neste contexto é que
surge o TAG, que nada mais é do que uma etiqueta de identificação.

Esta etiqueta precisa ser clara, trazendo em si a maioria dos detalhes pertinentes ao objeto
identificado, de sorte que o observador possa, com um mínimo de preparo e capacidade técnica,
reconhecer a função do objeto representado. Por este motivo, que a Sociedade Internacional de
Automação (ISA - International Society of Automation) traz um padrão para identificação da função de
instrumentos, esta anotação será a base para formação do TAG a ser utilizado pela Automação da
CESAN.

Uma boa prática frequentemente usada pela indústria é a inclusão de campos (geralmente prefixos)
para ajudar na identificação da localização do ativo. Para plantas industriais grandes ou sistemas
decentralizados como é o caso da CESAN, isto é indispensável. Uma vez implantadas as regras para
identificação, “Tagueamento”, a integração a um sistema único de controle (CCO por exemplo) se
torna mais facilitada e menos susceptível a erros de identificação ou a conflitos de variáveis.

Logo, a sugestão proposta pelo PDAI para a formação do TAG é de que sejam usados os 3 (três)
campos conforme descritos a seguir:

 SISTEMA/UNIDADE – Campo que diz respeito a sequência de caracteres que define a


unidade contemplada pelo documento.
 ÁREA – Campo que informa a área operacional da unidade onde o instrumento ou
equipamento está alocado. Estas áreas operacionais precisam estar catalogadas e
possuírem um identificador que as definam, sendo esse identificador o usado neste campo do
TAG.
 FUNÇÃO/MALHA-SEQ_SUFIXO – Campo padronizado pelo padrão ISA na identificação da
função acrescido do sequencial que defini o instrumento ou equipamento específico (Este é
relativo à Malha identificada no fluxograma P&ID, lista de Instrumentos e demais documentos
técnicos do projeto).

Logo, abaixo está a estrutura padrão para formação de TAG com um exemplo genérico:

TAG ISA

SISTEMA-UNIDADE ÁREA FUNÇÃO/MALHA-SEQ_SUFIXO


TAG Completo: E-003 400 AIT-001 = E-003-400-AIT-001
400-AIT-001

TAG ←TAG - Plaqueta de identif. do inst/eqp

TAG COMPLETO

Conforme ressaltado no capítulo “Padrão para Nomenclatura de Documentos Técnicos de


Automação”, observa-se aqui também a necessidade de criação e manutenção de mais tabelas e
utilização de outras já criadas e utilizadas anteriormente.

As tabelas a serem utilizadas já criadas são a de Sistemas e Unidades das CESAN.

As tabelas a serem criadas são:

 Tabelas de áreas. Essas definirão as áreas operacionais que podem ser encontradas nas
plantas da empresa.

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Tabela 15 - Tabelas de Áreas Operacionais - Uma para cada tipo de Sistema (Água e Esgoto)

ÁREA OPERACIONAL (Água) ÁREA OPERACIONAL (Esgoto)


Sistema Área IDENTIFICADOR Sistema Área IDENTIFICADOR
A LABORATÓRIO 000 E LABORATÓRIO 000
A CAPTAÇÃO 100 E CAPTAÇÃO 100
A COAGULAÇÃO 200 E GRADEAMENTO 200
A FLOCULAÇÃO 300 E DECANTAÇÃO 300
A DECANTAÇÃO 400 E DESINFECÇÃO 400
A FILTRAÇÃO 500 E BIODIGESTÃO 500
A CLORAÇÃO 600 E PRENSAGEM 600
A FLUORETAÇÃO 700 E SECAGEM 700
A RESERVAÇÃO 800
A DISTRIBUIÇÃO 900
A EAT 901
A RAT 902
A BOOS... 903

 Tabela de Funções de Instrumentos e Simbologia de Equipamentos. Essa definirá a


simbologia de cada equipamento integrável a automação da empresa e definirá também
quais as sigas/funções ISA que estão presentes na instrumentação das plantas da CESAN. A
seguir, a Tabela 16 mostra a configuração dessa tabela.

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Tabela 16 - Tabela de Equipamentos Integráveis e Instrumentos ISA

Simbologias para Equipamentos / Instrumentos ISA


Descrição EQP ou SIGLA SIGLA Variável Lógica (CLP ou SDCD) -
Instrumento/Equipamento Físico Inst Física Lógica Descrição
Amostrador E AM AM AM - Amostrador
Aquecedor E AQ AQ AQ - Aquecedor
Bomba Dosadora E BD BD BD - Bomba Dosadora
Compressor E CP CP CP - Compressor
Disjuntor E DJ DJ DJ - Disjuntor
Desviador E DV DV DV - Desviador
Motobomba E MB MB MB - Motobomba
Prensa E PR PR PR - Prensa
Secador E SC SC SC - Secador
Separador de Gás E SG SG SG - Separador de Gás
Separador E SP SP SP - Separador
Válvula Solenoide E SV SV SV - Válvula Solenoide
Transformador E TF TF TF - Transformador
Tanque E TQ TQ TQ - Tanque
Torre de Resfriamento E TR TR TR - Torre de Resfriamento
Ventilador E VE VE VE - Ventilador
Válvula com Retorno de Posição E ZV ZV ZV - Válvula com Retorno de Posição
Controle de Análises (Substâncias) I AIC AIC AIC - Controle de Análises (Substâncias)

Transmissor Indicador de Análises I AIT AI AI - Indicação de Análise

Transmissor Analisador I AT AI AI - Indicação de Análise


Válvula Controladora de Vazão I FCV FIC FIC - Controle de Vazão
Transmissor Indicador de Vazão I FIT FI FI - Indicação de Vazão
Transmissor de Vazão I FT FI FI - Indicação de Vazão
Válvula Controladora de Nível I LCV LIC LIC - Controle de Nível
Transmissor Indicador de Nível I LIT LI LI - Indicação de Nível
Transmissor de Nível I LT LI LI - Indicação de Nível
Válvula Controladora de Pressão I PCV PIC PIC - Controle de Pressão
Válvula Controladora de Pressão Diferencial I PDCV PDIC PDIC - Controle de Pressão Diferencial
Transmissor Indicador de Pressão Diferencial I PDIT PDI PDI - Indicação de Pressão Diferencial

Transmissor de Pressão Diferencial I PDT PDI PDI - Indicação de Pressão Diferencial

Transmissor Indicador de Pressão I PIT PI PI - Indicação de Pressão


Transmissor de Pressão I PT PI PI - Indicação de Pressão
Transmissor de Velocidade I SI SI SI - Indicador de Velocidade
Controle de Velocidade I SIC SIC SIC - Controle de Velocidade
Transmissor Indicador de Velocidade I SIT SI SI - Indicador de Velocidade
Válvula Controladora de Temperatura I TCV TIC TIC - Controle de Temperatura
Transmissor Indicador de Temperatura I TIT TI TI - Indicação de Temperatura

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Transmissor de Temperatura I TT TI TI - Indicação de Temperatura

Válvula Controladora de Viscosidade I VCV VIC VIC - Controle de Viscosidade


Transmissor Indicador de Viscosidade I VIT VI VI - Indicação de Viscosidade
Transmissor de Viscosidade I VT VI VI - Indicação de Viscosidade
Transmissor Indicador de Peso / Balança com
Display I WIT WI WI - Indicação de Peso

Transmissor de Peso / Balança I WT WI WI - Indicação de Peso

A necessidade de utilização de duas colunas de siglas na tabela acima se deve à boa prática de
programação. Exemplo, uma coisa é o Transmissor de Análise de Substâncias, o equipamento
Físico, outra coisa é o módulo de controle ou monitoramento dele dentro de um programa, uma lógica
de controle. Se por um lado, existe um equipamento físico “XXX-AIT-001”, que faz a análise de
substâncias, por exemplo um Oxímetro, outra é a indicação deste na lógica de controle e no
supervisório, que seria apenas XXX-AI-001. O transmissor AIT fica num software de gestão de ativos
(Exemplo AMS), na identificação dentro dos documentos técnicos de engenharia e fisicamente nas
plaquetas de identificação na área. Já a sua variável monitorada (A concentração de oxigênio
medida) é quem vai para o sistema de controle e se torna um TAG Lógico com seus atributos
(Mnemônicos). Esta notação é comumente usada nas boas práticas de automação e ajuda a separar
as coisas. No capítulo “TAG’s Lógicos e Mnemônicos” este conceito fica melhor entendido.

Toda essa organização ajudará muito ao integrador quando este estiver desenvolvendo as aplicações
de controle. Esta mesma organização facilitará também a compreensão geral da equipe de
colaboradores da CESAN, tanto operadores, quanto pessoal da Automação e da Manutenção.

4.1. Identificação de TAG em Documentos de Engenharia e Fisicamente em


Campo
Percebe-se então, ao chegar neste ponto, o porquê de já se ter uma estrutura de TAG’s definida e
uma estrutura para nomenclatura de documentação técnica também definida. Isto facilitará ao
projetista quando estiver elaborando as documentações técnicas a criar documentos e desenhos
onde as informações são melhores e mais facilmente interpretadas. Onde, ele conseguirá também
gerar sequenciais sem risco de conflitos.

Neste tópico então será apresentado um exemplo simples mostrando a integração dessas estruturas,
e como interpretá-las.

Levemos em consideração o mesmo fluxograma P&ID básico mostrado no Plano de Transformação,


documento que também compõe este PDAI sob o número IN9-0035-RT-006. Contudo, o atribuiremos
a uma EAB específica, por exemplo, “EAB EXEMPLO”, que está no sistema de Água sob o
identificador “050”. Segue Figura 1 com o exemplo proposto.

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Área da unidade
Identifica a área da unidade representada pelo
desenho. Para este caso a EAB só tem
Nome do documento/desenho “Captação”, mas para uma ETA poderia haver
Título do documento/desenho outras. O identificador evita repetição de inst/eqp.
Nomenclatura do Desenho
Identifica que tipo de
Obs.: Segue o padrão de 4 campos proposto documento/desenho é e a qual ativo
(unidade) está relacionado Instrumentos na Lógica de Controle.
SISTEMA-UNIDADE – SIGLA – DISCIPLINA – SEQUENCIAL
TAG Lógico

Obs.: Como o Desenho é da EAB EXEMPLO e seu


identificador já está no título do documento não é
necessário repeti-lo no esquema, mas a lógica deverá
considerar o TAG completo, exemplo: 100-FI-001.

Equipamentos

TAG Físico e Lógico são iguais

Obs.: A lógica local deverá considerar o TAG


com a área, ex.: 100-XV-003, 100-MB-002. O
CCO e softwares nos níveis mais altos
precisarão considerar ainda o prefixo da
unidade, ex.: A-050-100-XV-003.

Instrumentos no campo.
TAG Físico

Obs.: Como o Desenho é da EAB EXEMPLO e seu


identificador já está no título do documento não é
necessário repeti-lo aqui

Figura 1 - Fluxograma P&ID de uma EAB exemplo

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Obviamente, a formatação do documento irá variar para adaptar aos leiautes da CESAN ou da
Projetista, contudo, minimamente precisarão conter as informações representadas acima.

4.2. TAG’s Lógicos e Mnemônicos


Uma vez definida a estrutura de TAG, etiqueta de identificação física de instrumentos e
equipamentos, é preciso se definir os TAG’s Lógicos, Mnemônicos e Atributos.

Dentro das estruturas de programação, seja de PLC ou de SDCD, os TAG’s Físicos serão usados
para se cadastrar a parte física, ex.: Espelhamento de Entradas e Saídas. E, nas etapas de
configuração lógica, deverão ser usados TAG’s Lógicos para definição das rotinas ou módulos de
controle. Dentro deles estarão seus Mnemônicos, que nada mais são do que atributos dos TAG’s
Lógicos.

Adotando-se um padrão de configuração para todas as plantas da CESAN, ficará muito mais fácil a
integração ao CCO e a outros softwares nos níveis 3 e 4 da pirâmide de automação proposta como a
arquitetura alvo.

Logo, a sugestão proposta pelo PDAI para a formação do TAG Lógico é a mesma da formação do
TAG Físico acrescendo ao final dele, depois do caractere “_”, o Mnemônico. Outro detalhe é na
utilização da Tabela 17 e Tabela 18, como boa prática de engenharia, na formação do TAG Lógico
deverá ser substituída a SIGLA Física pela SIGLA Lógica (Essa diferença é notada até mesmo na
identificação universal de fluxogramas conforme exemplo da Figura 1 acima).

Logo, abaixo está a estrutura padrão para formação de TAG Lógico com um exemplo genérico:
TAG Lógico MNEMÔNICO

Rotina ou
SISTEMA-UNIDADE "Control Module" A tributo do TA G

TAG LÓGICO Completo : E-003 400-AI-001 ENAB_LL = E-003-400-AI-001_ENAB_LL

TAG LÓGICO COMPLETO

Analisando a formação acima, percebe-se que se trata do mesmo exemplo usado na formação de
TAG Físico no tópico “Padrão para Formação de TAG”. Contudo, agora fica evidente que está sendo
criada a função lógica do AIT, ou seja, apenas a indicação da sua função AI (Indicação de Análise).

Dentro do controlador então será criada a rotina ou módulo de controle 400-AI-001. O exemplo diz
que esse analisador é da área 400 da unidade E-003. Percebe-se que o TAG Lógico completo chega
até ao parâmetro ou atributo ENAB_LL, que é um booleano que habilita ou desabilita o alarme de
muito baixo dessa indicação.

Faltou então definir uma lista de mnemônicos e ela está representada pelas Tabela 17 e Tabela 18 a
seguir:

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Tabela 17 - Tabelas de Mnemônicos – CESAN – (Parte 1 de 2)

MNEMÔNICOS
Descrição SIGLA Controle/Dispositivo/Instrumento Tipo Valor
SETPOINT - (Ponto de Ajuste) SP C Float 0 a 100% EU
CONTROL VARIABEL - (Variável Controlada) CV_OUT C Float 0 a 100%
KP - (Ganho Proporcional) KP C Float sem unidade
TI - (Tempo de Integração) TI C Float segundos
TD - (Tempo de Derivação) TD C Float segundos
PROCESS VARIABEL - (Variável de Processo) PV C/I Float 0 a 100% EU
EU - (Unidade de Engenharia) EU C/I String °C, °K, m, m³, m³/h, kgf/cm², Bar, etc.
EU 0 - (Valor Mínimo da Unidade de Engenharia) EU_0 C/I Float Min EU
EU 100 - (Valor Máximo da Unidade de Engenharia) EU_100 C/I Float Max EU
HIGH ALARM - (Alarme Alto) ALM_H C/I Bool Ativo=1; Normal=0
LOW ALARM - (Alarme Baixo) ALM_L C/I Bool Ativo=1; Normal=0
HIGH HIGH ALARM - (Alarme Muito Alto) ALM_HH C/I Bool Ativo=1; Normal=0
LOW LOW ALARM - (Alarme Muito Baixo) ALM_LL C/I Bool Ativo=1; Normal=0
BAD PV - (Status Ruim da PV) PV_BAD C/I Bool Ativo=1; Normal=0
HIGH ALARM LIMIT - (Limite de Alarme Alto) LIM_H C/I Float 0 a 100% EU
LOW ALARM LIMIT - (Limite de Alarme Baixo) LIM_L C/I Float 0 a 100% EU
HIGH HIGH ALARM LIMIT - (Limite de Alarme Muito Alto) LIM_HH C/I Float 0 a 100% EU

LOW LOW ALARM LIMIT - (Limite de Alarme Muito Alto) LIM_LL C/I Float 0 a 100% EU

HIGH ALARM ENABLE - (Habilita Alarme Alto) ENAB_H C/I Bool Habilitado=1; Desabilitado=0
LOW ALARM ENABLE - (Habilita Alarme Baixo) ENAB_L C/I Bool Habilitado=1; Desabilitado=0
HIGH HIGH ALARM ENAB - (Habilita Alarme Muito Alto) ENAB_HH C/I Bool Habilitado=1; Desabilitado=0
LOW LOW ALARM ENAB- (Habilita Alarme Muito Baixo) ENAB_LL C/I Bool Habilitado=1; Desabilitado=0
HIGH ALARM PRIORITY - (Prioridade do Alarme Alto) PRI_H C/I Int Evento=0; Atenção=1; Preocupante=2; Crítico=3
LOW ALARM PRIORITY - (Prioridade do Alarme Baixo) PRI_L C/I Int Evento=0; Atenção=1; Preocupante=2; Crítico=4
HIGH HIGH ALARM PRIORITY - (Prioridade do Alarme Muito Alto) PRI_HH C/I Int Evento=0; Atenção=1; Preocupante=2; Crítico=5
LOW LOW ALARM PRIORITY - (Prioridade do Alarme Muito Baixo) PRI_LL C/I Int Evento=0; Atenção=1; Preocupante=2; Crítico=6
MODE - (Modo de Operação) MODE C/D/I Int Local=0; Man=1; Auto=2
DESCRIPTION - (Descrição do Módulo/Rotina) DESC C/D/I String Descrição do Módulo ou Rotina

FAIL - (Resumo Falhas ou Defeitos) FAIL C/D/I Bool Ativo=1; Normal=0

INTERLOCK - (Resumo de Interloques) ITLK D Bool Ativo=0; Normal=1


PERMISSION - (Resumo de Permissões) PERMIT D Bool Ativo=0; Normal=1
Array of
ITLK DESCRIPTIONS - (Descrições de Intertravamentos) ITLK_DESC D Descrição de cada intertravamento do Equipamento
String
ITLK OUTS - (Resultado de cada Intertravamento) ITLK_OUTS D Array of Bool Resultado de cada intertravamento (Ativo=0. Normal=1)
ITLK NUM - (Número de Intertravamentos) ITLK_NUM D Int Número de Intertravamentos criados
Array of
PERMIT DESCRIPTIONS - (Descrições das Permissões) PERMIT_DESC D Descrição de cada permissão do Equipamento
String
PERMIT OUTS - (Resultado de cada Permissão) PERMIT_OUTS D Array of Bool Resultado de cada permissão (Ativo=0. Normal=1)

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Tabela 18 – Tabelas de Mnemônicos – CESAN – (Parte 2 de 2)

MNEMÔNICOS
Descrição SIGLA Controle/Dispositivo/Instrumento Tipo Valor
PERMIT NUM - (Número de Permissões) PERMIT_NUM D Int Número de Permissões criadas
ALARM DESCRIPTIONS - (descrições dos Alarmes) ALM_DESC D Array of String Descrição de cada alarme do Equipamento
ALARM OUTS - (Resultado de cada Alarme) ALM_OUTS D Array of Bool Resultado de cada alarme (Ativo=1. Normal=0)
ALARM NUM - (Número de Alarmes) ALM_NUM D Int Número de alarmes criados
ALARM PRIORITIES - (Prioridades de Alarmes) ALM_PRI D Array of Int Prioridade de cada alarme criado para o Equipamento
ALARM ENABLES - (Alarmes Habilitados) ALM_ENAB D Array of Bool Sinal de Habilita/Desabilita de cada alarme criado

DEVICE COMMAND SP - (Setpoint de Comandos para Dispositivos) CMD_SP D Int Conforme Named Set de COMANDO de cada grupo de Dispositivos

DEVICE SPEED SP - (Setpoint de Velocidade para Dispositivos) SP_VEL D Float rpm, Hz

DEVICE COMMAND - (Comandos dos Dispositivos) CMD_OUT D Int Conforme Named Set de COMANDO de cada grupo de Dispositivos

DEVICE STATE - (Estado do Dispositivo) CMD_ST D Int Conforme Named Set de ESTADO de cada grupo de Dispositivos

DEVICE STATUS - (Status do Dispositivo) STATUS D Int Conforme Named Set de STATUS de cada grupo de Dispositivos

ZSL, Stoped(Parado), confirmações discretas de campo em geral (PSL, LSL


DEVICE STATE CONFIRMATION 1 - (Confirmação 1 do Dispositivo) CONF_1 D Bool etc.).
DEVICE STATE CONFIRMATION 2 - (Confirmação 2 do Dispositivo) CONF_2 D Bool ZSH, Runing (Funcionando)

DEVICE STATE CONFIRMATION 3 - (Confirmação 3 do Dispositivo) CONF_3 D Bool Confirmação discreta para dispositivo de 3 estados (Desviadores)

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A tabela de mnemônicos tem uma coluna com a separação por tipos de módulos de controle:

 Dispositivos Discretos (D) – Válvulas ON-OFF, Válvulas ON-OFF com retorno de posição,
Motores, Atuadores, Instrumentação discreta como Pressostato e Chaves de Nível etc.
 Instrumentação Analógica (I) – Indicações de variáveis analógicas como Pressão, Nível,
Vazão, Temperatura, Concentração, Frequência, Corrente, Tensão etc.
 Controle Analógico (C) - Válvulas de Controle, Controle de variáveis analógicas como
pressão, temperatura, nível, vazão, controle de rotação, todas as formas de controle que
utilizam a estrutura PID parcialmente (P, PI, PD) ou totalmente (PID).

Logo, é possível verificar que existem mnemónicos que são comuns para toda configuração, para
todas as rotinas ou módulos de controle, exemplo: “MODE, DESC, FAIL”. Outros se aplicam a um
grupo específico ou podem ser usados por dois grupos diferentes.

Para facilitar ao integrador, na criação apenas dos atributos que são pertinentes a cada módulo de
controle típico é que esta coluna foi criada na tabela.

As demais colunas auxiliam na compreensão do tipo de dado de cada parâmetro.

Este encapsulamento padronizado fornecerá todo o padrão para que o CCO suba com os dados
sempre de forma padronizada, até mesmo eliminando a necessidade de consulta aos programas de
PLC.

E, para o programador de PLC, a integração da lógica também se torna mais intuitiva, uma vez que
possibilita elaboração de lógicas com equipes maiores e, caso algum módulo de controle criado por
um profissional específico necessite de um dado de outro módulo de controle criado por outro
profissional da equipe, não há a necessidade de se dominar o conteúdo em desenvolvido por outros,
porque todas as informações estão encapsuladas nos atributos pré-definidos, os quais são de
conhecimento de todos. O profissional, então, somente tem que saber o TAG e conhecer as
interações entre as malhas e, estas informações podem ser vistas nos diagramas de malhas, nos
diagramas lógicos e demais documentos de engenharia da planta.

4.2.1 Cenário Padrão – Alvo


Neste ponto, tendo definido os padrões para formação de TAG’s, com a consequente necessidade de
definição da base de dados com as tabelas para Sistemas, Unidades, Área Operacionais, Simbologia
de Equipamentos, Simbologia ISA das funções de instrumentos e os Mnemônicos a serem usados,
este manual informa o cenário padrão alvo a ser adotado em toda a estrutura da CESAN.

Este padrão deverá ser adotado em todos os programas de PLC ou SDCD já existentes. Para novas
lógicas, novas estações este é o padrão que deverá ser adotado. Engenharia, Projetistas e
Integradores deverão ter ciência destas definições para assim gerarem seus produtos alinhados com
este plano diretor.

Logo, o padrão a ser adotado deverá seguir o formado e as definições explicitadas nos tópicos 3, 4, 3
e 4.2 acima desenvolvidos.

Uma ressalva cabe para os casos de PLC’s e dispositivos de transmissão remotos mais antigos ou
mais simples com capacidade restrita de caracteres para identificação de TAG’s e Variáveis.
Entende-se que, para estes, deverão ser mantidas as definições atuais de TAG’s. Contudo, o Plano
de Migração mostrado no relatório IN9-0035-RT-006 (Plano de Transformação) traz orientação para
se priorizar a adequação dessas unidades o que as transportará para adotar a definição padrão
proposta.

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5 Especificações Gerais Comuns de Automação


5.1. CLP
Com intuito de auxiliar na identificação do porte de sistemas e na melhor seleção da plataforma de
controle, segue Tabela 19 e Tabela 20 abaixo. O objetivo é que as tabelas possam ser usadas como
norteadoras para especificação de CLP’s em projetos e para compras de CLP’s pela Automação.
Importante lembrar que elas estão à mercê do tempo e necessitam ser constantemente revisadas a
fim de se manterem atualizadas.

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Tabela 19 - Tabela de Especificação de CLP x Porte de Sistemas (Micro e Pequeno Porte)

MICRO PEQUENO PORTE


ITEM Nº ESPECIFICAÇÕES Nº ESPECIFICAÇÕES
Atendimento a
Atender a IEC 61131 Parte 2, incluindo requisitos adicionais. Atender a IEC 61131 Parte 2, incluindo requisitos adicionais.
Norma
Alimentação 24Vcc. Deve possuir indicadores de estados Alimentação 24Vcc. Deve possuir indicadores de estados
como "Run","Parado e "Falha", como "Run", "Parado" e "Falha",
CPU 1 Capacidade mínima de memória RAM e Flash: 280 KB; 1 Capacidade mínima de memória RAM e Flash: 1 MB;
Ponto Flutuante; Ponto Flutuante;
Relógio de tempo real; Relógio de tempo real;
Devem ter isolamento elétrico entre a conexão com campo e Devem ter isolamento elétrico entre a conexão com campo e
Módulos de E/S
os circuitos internos dos módulos os circuitos internos dos módulos
ED ≤ 24 Tipo-sink 24 > Nº ≤ 48 Tipo-sink
SD ≤ 16 Tipo-sink 16 > Nº ≤ 32 Tipo-sink
EA ≤8 Tipo corrente (4~20mA) – Resolução mínima12Bits 8 > Nº ≤ 16 Tipo corrente (4~20mA) – Resolução mínima12Bits
SA ≤4 Tipo corrente (4~20mA) – Resolução mínima12Bits 4 > Nº ≤ 8 Tipo corrente (4~20mA) – Resolução mínima12Bits
Todos os módulos devem atender no mínimo aos requisitos Todos os módulos devem atender no mínimo aos requisitos
EMC
de testes para Zona B conforme com IEC 61131-2 de testes para Zona B conforme com IEC 61131-2
Reserva (Após Possuir 20% de reserva de memória de programação/ Possuir Possuir 20% de reserva de memória de programação/ Possuir
comissioname 20% de reserva de memória de I/O/ Deve possuir 10% de 20% de reserva de memória de I/O/ Deve possuir 10% de
nto) reservas de pontos E/S reservas de pontos E/S
E/S + Rede ≤ 52 Pontos Lógicos. Entradas e Saídas Convencionais e de Rede 52 > Nº ≤ 160 Pontos Lógicos. Entradas e Saídas Convencionais e de Rede

Serial RS232 ou RS485. Nativo na CPU ou via Módulo de Serial RS232 ou RS485 (MODBUS RTU). Nativo na CPU ou via
Expansão Módulo de Expansão

Ethernet RJ45. Nativo na CPU ou via Módulo de Expansão Ethernet RJ45. Nativo na CPU ou via Módulo de Expansão
Módulos de
Comunicação Possibilitar Módulo de Expansão para comunição em um ou Possibilitar Módulo de Expansão para comunição em pelo
mais tipo de Protocolo Industrial: menos 2 ou mais tipos de Protocolo Industrial:
PROFIBUS-PA, PROFIBUS-DP, PROFINET, IO LINK, 4~20mA + MODBUS TCP; PROFINET/ETHERNET IP; PROFIBUS DP;
Hart, EtherNet/IP, MODBUS TCP e MODBUS RTU. HART; [Mestre de rede]

Linguagem Texto Estruturado (Strutured text - ST) Linguagem Texto Estruturado (Strutured text - ST)
Textuais Textuais
Lista de Instruções (Instruction List – IL)
IEC 61131-3 Diagrama Ladder (LD) Diagrama Ladder (LD)
Linguagem Diagrama de Blocos Funcionais Linguagem Diagrama de Blocos Funcionais
Gráficas (Function Block Diagram – FBD ) Gráficas (Function Block Diagram – FBD )
Gráfico de Funções (Sequential Function Chart - SFC) Gráfico de Funções (Sequential Function Chart - SFC)
Tempo Mínimo
- 500ms - < 100ms
de Scan
Bloco PID configuravel. Possibilidade de ajustes dos Bloco PID configuravel. Possibilidade de ajustes dos
parâmetros de ganhos ou tempos do controlador. parâmetros de ganhos ou tempos do controlador.
≤4 Possibilidade de seleção do tipo do Controlador (Série ou > 20 Possibilidade de seleção do tipo do Controlador (Série ou
Paralelo) e da resposta do controolador (Direta, SP - PV, ou Paralelo) e da resposta do controlador (Direta, SP - PV, ou
Bloco PID
Inversa, PV - SP) Inversa, PV - SP)
Auto Tunnig - Sintonia de malha de controle automática e via Auto Tunnig - Sintonia de malha de controle automática e via
software embarcado no Controlador ou via software que se software embarcado no Controlador ou via software que se
integra ao Controlador. integra ao Controlador.
Troca a Quente N/A Não
Conformal
Coating
N/A Sim

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Tabela 20 - Tabela de Especificação de CLP x Porte de Sistemas (Médio e Grande Porte)

MÉDIO PORTE GRANDE PORTE


ITEM Nº ESPECIFICAÇÕES Nº ESPECIFICAÇÕES
Atendimento a
Atender a IEC 61131 Parte 2, incluindo requisitos adicionais. Atender a IEC 61131 Parte 2, incluindo requisitos adicionais.
Norma
Alimentação 24Vcc. Deve possuir indicadores de estados Alimentação 24Vcc. Deve possuir indicadores de estados
como "Run", "Parado" e "Falha", como "Run", "Parado" e "Falha",
CPU 1 Capacidade mínima de memória RAM e Flash: 3 MB; 1 Capacidade mínima de memória RAM e Flash: >15 MB;
Ponto Flutuante; Ponto Flutuante;
Relógio de tempo real; Relógio de tempo real;
Devem ter isolamento elétrico entre a conexão com campo e Devem ter isolamento elétrico entre a conexão com campo e
Módulos de E/S
os circuitos internos dos módulos os circuitos internos dos módulos
ED 48 > Nº ≤ 96 Tipo-sink > 96 Tipo-sink
SD 32 > Nº ≤ 64 Tipo-sink > 64 Tipo-sink
EA 16 > Nº ≤ 32 Tipo corrente (4~20mA) – Resolução mínima16Bits > 32 Tipo corrente (4~20mA) – Resolução mínima16Bits
SA 8 > Nº ≤ 32 Tipo corrente (4~20mA) – Resolução mínima16Bits > 32 Tipo corrente (4~20mA) – Resolução mínima16Bits
Todos os módulos devem atender no mínimo aos requisitos Todos os módulos devem atender no mínimo aos requisitos
EMC
de testes para Zona B conforme com IEC 61131-2 de testes para Zona B conforme com IEC 61131-2
Reserva (Após Possuir 20% de reserva de memória de programação/ Possuir Possuir 20% de reserva de memória de programação/ Possuir
comissioname 20% de reserva de memória de I/O/ Deve possuir 10% de 20% de reserva de memória de I/O/ Deve possuir 10% de
nto) reservas de pontos E/S reservas de pontos E/S
E/S + Rede 160 > Nº ≤ 960 Pontos Lógicos. Entradas e Saídas Convencionais e de Rede > 960 Pontos Lógicos. Entradas e Saídas Convencionais e de Rede

Serial RS232 ou RS485. Nativo na CPU ou via Módulo de Serial RS232 ou RS485. Nativo na CPU ou via Módulo de
Expansão Expansão
Duas portas Ethernet RJ45. Nativo na CPU ou via Módulo de
Ethernet RJ45. Nativo na CPU ou via Módulo de Expansão
Expansão
Módulos de
Comunicação Possibilitar Módulo de Expansão para comunição em pelo Possibilitar Módulo de Expansão para comunição em pelo
menos 2 ou mais tipos de Protocolo Industrial: menos 2 ou mais tipos de Protocolo Industrial:
MODBUS TCP; PROFINET/ETHERNET IP; PROFIBUS DP; MODBUS TCP; PROFINET/ETHERNET IP; PROFIBUS DP;
HART; [Mestre de rede] HART [Mestre de rede]

Linguagem Texto Estruturado (Strutured text - ST) Linguagem Texto Estruturado (Strutured text - ST)
Textuais Textuais

IEC 61131-3 Diagrama Ladder (LD) Diagrama Ladder (LD)


Linguagem Diagrama de Blocos Funcionais Linguagem Diagrama de Blocos Funcionais
Gráficas (Function Block Diagram – FBD ) Gráficas (Function Block Diagram – FBD )
Gráfico de Funções (Sequential Function Chart - SFC) Gráfico de Funções (Sequential Function Chart - SFC)
Tempo Mínimo
- < 100ms - < 100ms
de Scan
Bloco PID configuravel. Possibilidade de ajustes dos Bloco PID configuravel. Possibilidade de ajustes dos
parâmetros de ganhos ou tempos do controlador. parâmetros de ganhos ou tempos do controlador.
> 50 Possibilidade de seleção do tipo do Controlador (Série ou > 100 Possibilidade de seleção do tipo do Controlador (Série ou
Paralelo) e da resposta do controlador (Direta, SP - PV, ou Paralelo) e da resposta do controolador (Direta, SP - PV, ou
Bloco PID
Inversa, PV - SP) Inversa, PV - SP)
Auto Tunnig - Sintonia de malha de controle automática e via Auto Tunnig - Sintonia de malha de controle automática e via
software embarcado no Controlador ou via software que se software embarcado no Controlador ou via software que se
integra ao Controlador. integra ao Controlador.
Troca a Quente Sim Sim
Conformal
Coating
N/A N/A

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5.1.1 Módulos E/S


Segue a Tabela 21 com os requisitos mínimos para os módulos discretos e analógicos de E/S para cada sistema de controle.
Tabela 21 - Requisitos mínimos para Módulos de E/S

MICRO * PEQUENO PORTE MÉDIO PORTE GRANDE PORTE


ITEM Nº ESPECIFICAÇÕES Nº ESPECIFICAÇÕES Nº ESPECIFICAÇÕES Nº ESPECIFICAÇÕES
LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED);
Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal
Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo
ED Modo Sinking Modo Sinking Modo Sinking Modo Sinking
Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc
Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de
backplane backplane backplane backplane

LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED);
Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal
Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo
SD Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage
Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc
Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de
backplane backplane backplane backplane

LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED);
Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal
Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo
Diagnóstico alarms - Overflow/underflow Diagnóstico alarms - Overflow/underflow Diagnóstico alarms - Overflow/underflow Diagnóstico alarms - Overflow/underflow
Diagnóstico alarms - Wire break Diagnóstico alarms - Wire break Diagnóstico alarms - Wire break Diagnóstico alarms - Wire break
Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage
Erros / precisões - Erro de linearidade (relativo ao intervalo Erros / precisões - Erro de linearidade (relativo ao intervalo Erros / precisões - Erro de linearidade (relativo ao intervalo Erros / precisões - Erro de linearidade (relativo ao intervalo de
EA
de entrada), (+/-) - 0.5 % de entrada), (+/-) - 0.5 % de entrada), (+/-) - 0.5 % entrada), (+/-) - 0.5 %
Resolução igual ou superiror a 10bits Resolução 12bits - 4-20ma Resolução 16bits - 4-20ma Resolução 16bits - 4-20ma
Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc
Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de
backplane backplane backplane backplane
Isolamento elétrico entre os canais e a fonte de alimentação Isolamento elétrico entre os canais e a fonte de alimentação Isolamento elétrico entre os canais e a fonte de alimentação Isolamento elétrico entre os canais e a fonte de alimentação da
da eletrônica da eletrônica da eletrônica eletrônica

LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED);
Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal
Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo
Diagnóstico alarms - Overflow/underflow Diagnóstico alarms - Overflow/underflow Diagnóstico alarms - Overflow/underflow Diagnóstico alarms - Overflow/underflow
Diagnóstico alarms - Wire break Diagnóstico alarms - Wire break Diagnóstico alarms - Wire break Diagnóstico alarms - Wire break
Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage
Erros / precisões - Erro de linearidade (relativo ao intervalo Erros / precisões - Erro de linearidade (relativo ao intervalo Erros / precisões - Erro de linearidade (relativo ao intervalo Erros / precisões - Erro de linearidade (relativo ao intervalo de
SA
de entrada), (+/-) - 0.5 % de entrada), (+/-) - 0.5 % de entrada), (+/-) - 0.5 % entrada), (+/-) - 0.5 %
Resolução igual ou superiror a 10bits Resolução 12bits - 4-20mA Resolução 16bits - 4-20ma Resolução 16bits - 4-20ma
Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc
Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de
backplane backplane backplane backplane
Isolamento elétrico entre os canais e a fonte de alimentação Isolamento elétrico entre os canais e a fonte de alimentação Isolamento elétrico entre os canais e a fonte de alimentação Isolamento elétrico entre os canais e a fonte de alimentação da
da eletrônica da eletrônica da eletrônica eletrônica

* Micro CLP pode ser substituído por um relé programável dependendo da aplicação.

Obs.: Todos os modelos ofertados devem passar pela aprovação da equipe CESAN. Casos omissos nas normas devem ser avaliados e aprovados pela equipe CESAN.

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5.1.2 Software de Programação de CLP


Neste tópico estão dispostos, conforme ilustra a Tabela 22, os requisitos para especificação e compra de software de programação para CLP.

Tabela 22 - Requisitos para Software de Programação de CLP

PEQUENAS APLICAÇÕES (Micro CLP) PEQUENO, MÉDIO E GRANDE PORTE


ITEM Nº ESPECIFICAÇÕES Nº ESPECIFICAÇÕES
Norma Atender a norma IEC61131-2,3 Incluido requisitos adicionais Atender a norma IEC61131-2,3 Incluido requisitos adicionais

Deve permitir programação "ON-LINE" sem interrupção do Deve permitir programação "ON-LINE" sem interrupção do
processamento do controlador processamento do controlador

Deve permitir a execução de comparação de programas de Deve permitir a execução de comparação de programas de
aplicativos. aplicativos.
Deve permitir a execução de upload do programa do aplicativo Deve permitir a execução de upload do programa do aplicativo
do controlador. do controlador.
Programação e Deve possuir registro acessível de falha Deve possuir registro acessível de falha
Diafnóstico
Deve possuir indicadores de "Run","Parado e "Falha",Force, Deve possuir indicadores de "Run","Parado e "Falha",Force,
Estado dos modulos, estado da comunicação acessíveis pela Estado dos modulos, estado da comunicação acessíveis pela
ferramenta de programação através de programação. ferramenta de programação através de programação.
Possuir funções de pesquisa d substituição. Possuir funções de pesquisa d substituição.
Deve suportar comentários de instrução e linha. Deve suportar comentários de instrução e linha.

Deve suportar utilização de mnemônicos (TGAS) Deve suportar utilização de mnemônicos (TGAS)
Os softwares deverão ser certificados para uso com o sistema Os softwares deverão ser certificados para uso com o sistema
operacional da estação de manutenção operacional da estação de manutenção
Compatibilidade
Simulação on line e compatibilidade com Windows 10 ou Simulação on line e compatibilidade com Windows 10 ou
superior superior

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5.2. Fibra Óptica, Switch e Roteadores


Este tópico tem o objetivo de informar a importância de ter e manter especificações técnicas (ET) que
padronizem a compra, utilização e manutenção de fibras óticas, switches e roteadores.

Planos diretores normalmente não contemplam elaboração de documentos de engenharia, antes,


traçam as diretrizes e padrões mínimos a serem seguidos na elaboração e aplicação destes dentro do
setor para o qual o Plano foi criado. Assim, seu foco é mais amplo observando as soluções de forma
macro. Nesta perspectiva, setores como engenharia e manutenção, devem ter a boa prática de criar e
manter documentações e padrões técnicos alinhados com o plano diretor. E esses deverão auxiliar
em projetos e compras, assim como na manutenção dos ativos da empresa.

Assim, o conteúdo aqui informado se restringirá a mostrar o que, basicamente, deverá conter uma ET
de Fibra Ótica, de Switch ou de Roteadores, devendo elas irem além em conteúdo técnico informativo
e, mais profundamente em detalhes, do que o conteúdo aqui exposto.

Os itens básicos que não poderão faltar numa ET são:

 Objetivo;
 Normas e Documentos;
 Condições Operacionais;
 Características Técnicas;
 Recebimento, Instalação e Testes.

Quanto ao Objetivo, a ET deverá ser direta e objetiva em informar, rapidamente, a finalidade do


documento.

Quanto às Normas e Documentos, a ET deverá citar as normas (nacionais e internacionais) e


documentos (outros internos da companhia) usados para embasar todo o conteúdo da especificação,
inclusive os demais títulos tais como as “condições operacionais”, as “características técnicas” e os
“testes e Instalação”.

Quanto às Condições Operacionais, a ET deverá informar as condições ambientais a que,


normalmente, estarão expostos os produtos referendados pela respectiva especificação técnica.

Quanto às Características Técnicas, a ET deverá informar as características mínimas a serem


atendidas, no que tange a construção e função dos produtos referendados pela respectiva
especificação técnica, de modo que sejam aceitos dentro das instalações da CESAN.

Quanto ao Recebimento, Instalação e Testes, a ET deverá citar quais os rituais de recebimento e


verificação do produto. Informar os padrões de instalação que deverão ser usados na montagem.
Assim com mostrar a que testes os produtos devem ser submetidos a nível de fabricação (no
Fabricante) e a nível de comissionamento (nas instalações da CESAN).

Desta forma, os tópicos a seguir nortearão, minimamente, os itens básicos relacionados acima para
Fibras Óticas, Switches e Roteadores.

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5.3.1 Fibra Óptica


Dentre as Normas de referência para especificações de fibras e cabos ópticos, a Tabela 23 abaixo
cita as principais a serem consideradas dentro da realidade de utilização dos sistemas de automação
da CESAN.
Tabela 23 - Normas ABNT para Fibra Óptica

Norma Ano Descrição


NBR 13486 1995 Fibras ópticas – Terminologia
NBR 13487 2012 Fibras ópticas tipo multimodo índice gradual – Especificação
NBR 13488 2013 Fibra óptica tipo monomodo de dispersão normal – Especificação
NBR 13489 2000 Fibras ópticas – Determinação da largura de banda – Método de ensaio
NBR 13490 2000 Fibras ópticas – Determinação da abertura numérica – Método de ensaio
NBR 13491 2000 Fibras ópticas – Determinação da atenuação óptica – Método de ensaio
NBR 13493 2000 Fibras ópticas – Determinação do diâmetro de campo modal – Método de ensaio
NBR 13500 1999 Fibras ópticas – Determinação dos parâmetros geométricos do revestimento – Método de ensaio.
NBR 13502 2000 Fibras ópticas – Verificação da uniformidade da atenuação óptica – Método de ensaio.
NBR 13503 2000 Fibras ópticas – Ensaio de tensão mecânica constante – Método de ensaio
NBR 13504 2000 Fibras ópticas – Determinação da dispersão monocromática – Método de ensaio
NBR 13505 1999 Fibras ópticas – Determinação do comprimento – Método de ensaio
NBR 13506 1995 Fibras ópticas – Determinação da sensibilidade óptica à curvatura – Método de ensaio
NBR 13520 2000 Fibras ópticas – Determinação da variação de atenuação óptica – Método de ensaio
NBR 13975 1997 Fibras ópticas – Determinação da força de extração do revestimento – Método de ensaio
NBR 14422 1999 Fibras ópticas – Determinação dos parâmetros geométricos da fibra óptica – Método de ensaio
NBR 14591 2000 Fibras ópticas – Ciclo térmico – Método de ensaio.
NBR 14603 2000 Fibras ópticas – Amostragem e inspeção em fábrica de fibras ópticas – Procedimento
NBR 14977 2003 Fibras ópticas – Determinação de perda óptica na emenda por retro espalhamento

As Condições Operacionais e as Características Técnicas mínimas a serem consideradas para


especificação de Fibras Óticas são:

 Para curtas e médias distâncias (Até 1 Km):


o Usar fibra do tipo Multimodo (MM);
o Diâmetro de núcleo (62,5 ± 3) µm;
o Diâmetro da casca de (125 ± 3) µm;
o As fibras ópticas devem manter integridade óptica e mecânica quando expostas às
seguintes temperaturas operacionais extremas: -10°C a 70°C;
o A variação da atenuação não poderá ser superior a 0,2 dB/km quando submetida a
ciclos de temperatura de -40°C a 70°C em relação à referência de 25 °C ± 5 °C,
conforme NBR 14591 (Fibras ópticas – Ciclo térmico – Método de ensaio.);
o Não será permitida emendas nas fibras durante a fabricação. Quanto a instalação em
campo, emendas somente serão permitidas mediante observação dos critérios da
NBR 14977 (Fibras ópticas - Determinação de perda óptica na emenda por retro
espalhamento) e das demais correlacionadas;
o Consideração para cabos ópticos:
 A unidade óptica deverá ser dielétrica (material polimérico), sendo a sua
aplicação tipo Loose;
 O tubo deverá promover a proteção das fibras contra esforços mecânicos,
tais como dobramento, esmagamento, tração e torção, bem como condições
ambientais desfavoráveis;

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 As fibras ópticas tipo multimodo utilizadas na fabricação dos cabos ópticos


devem estar conforme NBR 13487 (Fibras ópticas tipo multimodo índice
gradual – Especificação);
 O cabo de fibra óptica deve ser adequado para funcionamento contínuo em
ambiente industrial, instalado em duto metálico com condições de
temperatura entre -10 e +60 ºC, sujeito à imersão prolongada em água;
 Cabo constituído de número de fibras conforme a descrição detalhada de
compra;
 Proteção com fita “water-blocking” contra penetração de umidade;
 Marcação métrica sequencial ao longo de todo o cabo;
 Identificação interna e externa informando: tipo, fabricante e ano de
fabricação.

 Para grandes distâncias (Superior a 1 Km) e/ou Transmissão em Gigabits:


o Fibra do tipo Monomodo (SM)
o Diâmetro do campo modal de (9 ± 1) µm;
o Diâmetro da casca de (125 ± 3) µm;
o As fibras ópticas devem manter integridade óptica e mecânica quando expostas às
seguintes temperaturas operacionais extremas: -10°C a 70°C;
o A variação da atenuação não poderá ser superior a 0,2 dB/km quando submetida a
ciclos de temperatura de -40°C a 70°C em relação à referência de 25 °C ± 5 °C,
conforme NBR 14591 (Fibras ópticas – Ciclo térmico – Método de ensaio);
o Não será permitida emendas nas fibras durante a fabricação e na instalação em
campo;
o Consideração para cabos ópticos:
 A unidade óptica deverá ser dielétrica (material polimérico), sendo a sua
aplicação tipo Loose;
 O tubo deverá promover a proteção das fibras contra esforços mecânicos,
tais como dobramento, esmagamento, tração e torção, bem como condições
ambientais desfavoráveis;
 As fibras ópticas tipo monomodo utilizadas na fabricação dos cabos ópticos
devem estar conforme NBR 13488 (Fibra óptica tipo monomodo de dispersão
normal – Especificação);
 O cabo de fibra óptica deve ser adequado para funcionamento contínuo em
ambiente industrial, instalado em duto metálico com condições de
temperatura entre -10 e +60 ºC, sujeito à imersão prolongada em água;
 Cabo constituído de número de fibras conforme a descrição detalhada de
compra;
 Proteção com fita “water-blocking” contra penetração de umidade;
 Marcação métrica sequencial ao longo de todo o cabo;
 Identificação interna e externa informando: tipo, fabricante e ano de
fabricação.

Obs.: Tecnologia Loose: “A construção da camada amortecedora de proteção consistirá em um tubo,


o qual envolve cada fibra ou grupo de fibras, de tal modo que o diâmetro interno do tubo seja maior
do que o diâmetro externo da fibra ou grupo de fibras. Os interstícios dentro e fora do tubo poderão
ser preenchidos com um composto de enchimento apropriado”.

As especificações técnicas deverão sugerir pelo menos três fabricantes de referência para o
fornecimento de cabos de fibras óticas e cordões óticos:

 Para cabos: PRYSMIAN / FURUKAWA / NEAXANS e semelhantes.


 Para cordões óticos: PRYSMIAN / FURUKAWA / TELCOM / EXATA TI / TELCABOS e
semelhantes.

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Para conectorização dos cabos de fibra óptica no interior dos Rack’s, deve-se usar sempre
distribuidor interno óptico (D.I.O.), patch panel ótico e cordões óticos flexíveis equipados com
conectores "ST" de 2,5 mm tipo baioneta para cabos com fibras multímodo e conectores “LC” para
cabos com fibras monomodo.

A capacidade de reserva deverá atender a demanda específica de cada projeto. O projetista tem a
flexibilidade de propor a opção aplicada a cada projeto específico. De forma geral é necessário que
minimamente se tenha 20% ou pelo menos 2 pares de fibra reserva.

Com relação ao Recebimento, Instalação e Testes, as fibras óticas poderão passar por inspeção
interna da equipe técnica de fiscalização da CESAN.

No momento do recebimento do material, as características básicas de identificação do produto


deverão ser conferidas orientados pela “Ordem de Compra” e “Especificação Técnica” para compra
do material. Deverão ser exigidos, neste momento ainda, os certificados de homologação da ANATEL
vigentes.

Durante a instalação, o lançamento dos cabos, as fusões necessárias e a conexão a DIO’s serão
acompanhadas e fiscalizadas por equipe técnica responsável da CESAN.

A inspeção de rotina poderá exigir do fornecedor / integrador / fabricante da fibra, de acordo com a
fase de testes, os seguintes testes:

 Inspeção Visual;
 Atenuação Óptica;
 Proof Test;
 Uniformidade de Atenuação;
 Dispersão Cromática;
 Medição do Diâmetro;
 Características Dimensionais.

Além dos testes de rotina, poderão ser solicitados testes de aceitação de fabricação conforme NBR
14603 (Fibras ópticas – Amostragem e inspeção em fábrica de fibras ópticas – Procedimento).

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5.3.2 Switches e Roteadores


Da mesma forma que informado no item Erro! Fonte de referência não encontrada., deverá existir
specificação técnica para switches e roteadores de forma a se padronizar o fornecimento desses tipos
de equipamentos adequando à realidade da Tecnologia da Automação. Boas práticas da TI
(Tecnologia da Informação) que já estejam se mostrando eficientes podem e devem ser levados em
consideração para elaboração deste documento.

A ET de Switches e Roteadores deverá trazer, minimamente, as informações propostas


respectivamente na Tabela 24 e Tabela 25 abaixo. Contudo, o projetista ou especialista, no momento
de especificação para um projeto ou compra específica não deverá se ater somente a estas
informações. Deverá utilizar a expertise para prover uma especificação técnica que inclua todas as
informações necessárias para a aquisição e integração do equipamento à unidade/sistema onde ele
será alocado, de forma a não haver incompatibilidade com os sistemas ou serviços por ele
integrados.
Tabela 24 - Modelo de Tabela com requisitos mínimos para especificação de Switches

SWITCH
ITEM Detalhe Complemento
Medidas A x L x P (mm)
Rack 19" x 44UA
Rack 19" x 24UA 1 UA 2 UA
Montagem
Rack 19" x 12UA
Outra medida (Especificar)
Tipo de
Trilho de Fixação Bandeja (UA)
Montagem
Temperatura de funcionamento -10 °C ... 60 °C
Condições Umidade do ar admissível
5 % ... 95 %
ambiente (Sem Condensação)
Grau de proteção - Mínimo IP20 (Especificar)
Portas Ethernet
(10/100/1000 Base-T RJ45) 24 48
_______
Montagem em Rack (Bandeja em UA)
Portas Fibra Otica
1000/10G Base-X SFP+ 4 4
_______
Montagem em Rack (Bandeja em UA)
Interfaces LED de sinal Mostrar Atividade das Portas Ethernet
Portas Ethernet
(10/100/1000 Base-T RJ45)
Portas Fibra Otica
1000/10G Base-X SFP+
Portas PoE (Powered over Ethernet)
Portas OOB (out-of-band)
120 Vac / 60Hz NA
Alimentação
24 Vcc NA
Gerenciável L2 NA
Outras
Gerenciável L3 NA
Funções
Não Gerenciável NA

A tabela acima possui uma maior interação com o usuário do que as tabelas de seleção de porte de
sistema e tipo de CLP mostradas anteriormente. Nela será necessário selecionar opções mais
adequadas e preencher dados quantitativos conforme as necessidades específicas de cada
aplicação. Por assim ser, essa tabela, na realidade, é mais bem caracterizada a um formulário básico
que deverá ser anexado às especificações de switches.

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Tabela 25 - Modelo de Tabela com requisitos mínimos para especificação de Roteadores

Roteador
ITEM Detalhe Complemento
Medidas A x L x P (m m )
Rack 19" x 44UA
Montagem Rack 19" x 24UA 1 UA 2 UA
Rack 19" x 12UA
Outra m edida (Es pecificar)
Tipo de Montagem Trilho de Fixação Bandeja (UA)
Tem peratura de funcionam ento -10 °C ... 60 °C
Um idade do ar adm is s ível
Condições ambiente 5 % ... 95 %
(Sem Condens ação)
Grau de proteção - Mínim o IP20 (Es pecificar)
120 Vac / 60Hz NA
Alimentação
24 Vcc NA
Taxa de
Gbps ou Mbps
Transferência
(Es pecificar)
Agregada
Total de portas WAN ou LAN 10/100/1000
integradas (Es pecificar)
Total de portas WAN ou LAN 10G integradas
(Es pecifiar)
Portas RJ-45 (Es pecificar)
Interfaces
Portas SFP (Es pecificar)
Módulos GBIC / Nº de Portas (Es pecificar)
Portas de configuração USB / Serial RJ-45
(Es pecificar)
Portas PoE (Powered over Ethernet)
Es pecificar os Protocolos Neces s ários
IPv4, IPv6, static routes, Routing Inform ation
Protocol Versions 1 and 2 (RIP and RIPv2),
Open Shortest Path First (OSPF), Enhanced
IGRP (EIGRP), Border Gateway Protocol
(BGP), BGP Router Reflector, Interm ediate
System -to-Interm ediate System (IS-IS),
Multicast Internet Group Managem ent Protocol
Version 3 (IGMPv3), Protocol Independent
Multicast sparse m ode (PIM SM), PIM Source
Protocolos
Specific Multicast (SSM), RSVP, CDP,
ERSPAN, IPSLA, Call Hom e, EEM, IKE, ACL,
EVC, DHCP, FR, DNS, LISP, OTV[6], HSRP,
RADIUS, AAA, AVC, Distance Vector Multicast
Routing Protocol (DVMRP), IPv4-to-IPv6
Multicast, MPLS, Layer 2 and Layer 3 VPN, IP
sec, Layer 2 Tunneling Protocol Version 3
(L2TPv3), Bidirectional Forwarding Detection
(BFD), IEEE802.1ag, and IEEE802.3ah

Do mesmo modo que acima explicado para a tabela de switches, esta tabela de roteadores também
terá uma maior interação com o usuário. Isto porque a seleção destes tipos de equipamento tem
grande variação entre uma aplicação e outra, não podendo o PDAI deixar essa matéria limitada ou
esgotada neste manual.

Nesta tabela também será necessário selecionar opções mais adequadas e preencher dados
quantitativos conforme as necessidades específicas de cada aplicação. Por assim ser, a tabela, na
realidade, é mais bem caracterizada a um formulário básico que deverá ser anexado às
especificações de roteadores.

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5.3.3 Racks de Equipamento de Rede


Neste tópico, o objetivo é de levantar dados relativos aos modelos aceitáveis de Racks dentro da
CESAN, especificamente aos dedicados aos sistemas de automação.

Conforme foi mencionado acima, a interligação de fibras, a instalação de dispositivos de


conectorização de fibras, sua distribuição, a instalação de switches e de roteadores, assim como a
organização de cabos de rede deverá ser feita da melhor maneira possível obedecendo ao que
estabelece a ANSI/TIA-568.2-D (Balanced Twisted-Pair Telecommunication Cabling and Components
Standard) e ABNT NBR 14565 (Cabeamento estruturado para edifícios comerciais).

Para projetos de redes deverão ser produzidos os seguintes documentos, minimamente:

 Configuração da rede;
 Planta chave;
 Rota de cabos (na Planta);
 Planta com os pontos de rede, notas permanentes e simbologia;
 Layout da sala de equipamentos;
 Desenho dimensional de Racks – caderno mostrando a disposição dos equipamentos no
rack, vista frontal, traseira e lateral do rack;
 Diagramas de interligação;
 Lista de cabos;
 Desenhos da alimentação elétrica;
 Lista de materiais.

Os racks destinados a rede de automação deverão ser de 4 tipos, “Tipo A” de 44UA, “Tipo B” de
24UA, “Tipo C” de 12UA e “Tipo D” de 6UA. A moldura deles será do padrão de 19”. Cada qual
deverá ser selecionado de acordo com a aplicação de forma a se obter o melhor custo benefício para
o projeto, levando em consideração o atendimento integral aos ativos da planta com reserva de 20%
ou pelo menos 2UA.

Na Tabela 26 a seguir estão as características construtivas dos quatro modelos de racks propostos.
Tabela 26 - Tipos de Rack e suas características construtivas básicas

RACK TIPO A TIPO B TIPO C TIPO D


Dim ensão (A x L x P) 2200 x 800 x 800 mm 1100 x 800 x 700 mm 600 x 600 x 600 mm 300 x 600 x 600 mm
Unidade de Altura (UA) 44UA 24UA 12UA 6UA
Moldura 19" 19" 19" 19"
Tipo de Montagem Auto Sustentado Auto Sustentado Montado em Parede Montado em Parede
Nº de Prateleiras 9 5 - -
8x16 = 128 4x16 = 64
Cabos UTP (Maxim o) - -
(Cat5 ou CaT6) (Cat5 ou CaT6)
D.I.O (Maxim o) 2 1 - -

Eqp. de Com unicação


(Máxim o) 8 4 - -
( Sw i t ches, r o t ead o r es, et c)

Internamente, os racks deverão sempre deixar espaço livre de no mínimo 60mm entre as laterais e as
laterais dos equipamentos. A distância de ventilação especificada pelo fabricante do equipamento
deverá ser respeitada.

Não devem ser instalados equipamentos diretamente um sobre o outro. Utilize sempre um único
equipamento por prateleira ou fixe-os nas barras verticais por parafusos.

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Os equipamentos devem ser instalados dentro do rack, da parte superior para a parte inferior, na
seguinte ordem:

1. Transceptores ópticos para UTP;


2. Guia de Cabos;
3. "Switches" e/ou equipamentos com interfaces ópticas;
4. Guia de Cabos;
5. "Patch Panels";
6. "Switches" e/ou equipamentos sem interfaces ópticas;
7. Guia de Cabos;
8. “Patch Panels”;
9. DIO – distribuidores internos ópticos basculantes (gaveta de emendas);
10. Guia de Cabos.

Os equipamentos devem ser identificados com etiquetas onde constam:

 Nome lógico conforme definido na estação de gerenciamento;


 Endereço IP; e
 MAC address.

O rack deve possuir tomadas, 2P+T universal conforme NBR 14136 para alimentação elétrica de
cada equipamento, dispostas na vertical, na parte traseira do rack. Devem ser previstas uma tomada
por prateleira mais duas de reserva técnica. As tomadas devem ser identificadas com a indicação do
circuito e tensão de trabalho. A filosofia de proteção dos circuitos deverá ser feita em quadro de
distribuição local (Não havendo necessidade de chaveamento ou disjuntor de proteção interno ao
rack), sempre que possível.

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5.3. Recomendações para implantação de sistema


Nível 1 – Em projetos que utilizam redes de Campo para Instrumentação e Controle, devem seguir as
recomendações do documento IN9-0035-RT-006 no Item Redes.

Nível 2 – Estações de supervisão devem ser projetados com, no mínimo, 03 estações (02 operações
e 01 Engenharia).

Nível 3 – Os sistemas PIMS/Historian devem ser projetados com servidor dedicado para cada
aplicação.

Na utilização de fibra óptica como meio físico, deve-se evitar conversores de fibra. Prever utilização
de switch com portas de conexão de fibras adequadas para os conectores definidos para cada tipo de
fibra (Conector "ST" de 2,5 mm tipo baioneta para cabos com fibras multímodo e conectores “LC”
para cabos com fibras monomodo), conforme definido no tópico 5.2.

5.4. Tropicalização
As operações da CESAN utilizam uma diversidade de produtos químicos sendo alguns deles de
características corrosivas, algumas unidades tambem não possuem o recurso devido de filtragem e
pressurização de salas elétricas e painéis. Este fato ocasiona eventuais contaminações que
provocam falhas prematuras em diversos componentes.

Em todos os casos onde não houver salas elétricas adequadas deve-se avaliar a necessidade de
especificação de tropicalização em seus componentes ficando a cargo da equipe tecnica da CESAN
especificar quanto a dispensa de sua aplicação.

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6 Controle e Supervisão
6.1. Configuração de Lógicas de Controle
Para iniciar o desenvolvimento da lógica o projetista necessita se basear, no mínimo, nos seguintes
documentos:

 Listas de Instrumentos, Relação de Entradas e Saídas e Listas de Alarmes: Esses


documentos contém as informações necessárias para a devida configuração das E/S no
programa de PLC ou SDCD da unidade. Eles deverão conter todos os pontos previstos no
projeto como os sinais discretos, analógicos e as informações de range e unidade de
engenharia dos instrumentos e pontos de alarmes. Tendo uma implantação eficiente, que
tenha seguido fielmente os diagramas de interligação do projeto, a chance de erro durante o
comissionamento se torna praticamente nula.

Figura 2 - Exemplo básico de Listas de Instrumentos associada a Relação de E/S

O ideal é que a lista de instrumentos seja separada da relação de entregas e saídas e da lista de
alarmes, para que cada uma delas consiga expor as suas características e assim tenham sua
funcionalidade plena. Por exemplo, as relações de E/S podem apontar o PLC, remota, cartão e slot
especificamente de onde o instrumento está interligado. A lista de instrumentos pode informar o TAG
do instrumento referenciando o tipo de instrumento, serviço, equipamento, fluxograma de engenharia,
folha de dados, diagrama de malhas, apontando ainda o diagrama de interligação referente. Observe
as ilustrações de exemplos de base (Figura 3, Figura 4) a seguir.

Contudo, dependendo do tamanho do empreendimento, é possível condensar tudo conforme


exemplo acima.

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EQUIPAMENTO FLUXOGRAMA DIAGRAMA DE


TAG TIPO SERVIÇO RT FD
OU LINHA DE ENGENHARIA MALHA

Medidor de Velocidade de Correia Monitoramento da Velocidade da RT-382T-77- FD-382T-79-


TU-EF01-ST01 EF-01 N/A 382T-78-21056
Transportadora (Saída 4 a 20 mA) Correia 21092 21059

Medidor de Velocidade de Correia Monitoramento da Velocidade da RT-382T-77- FD-382T-79-


TU-EF01-ST02 EF-01 N/A 382T-78-21056
Transportadora (Saída 4 a 20 mA) Correia 21092 21059

Medidor de Velocidade de Correia Monitoramento da Velocidade da RT-382T-77- FD-382T-79-


TU-TRA01-ST01 TR-A01 N/A 382T-78-21056
Transportadora (Saída 4 a 20 mA) Correia 21092 21059

Figura 3 - Exemplo de Lista de Instrumentos genérica. Ex.: Mineração.

Fabricante: Murr Elektronik ou Similar (*Nota 1) Modelo: Cube67 DIO16 E 8xM12 ou Similar (*Nota 1)
Localização: Campo Painel: TU-LU01-PA01
Rede: Ethernet/IP Nó: Slot: 0 Módulo: 0

CANAL TIPO END. EQUIPAMENTO / TAG FUNÇÃO MNEMÔNICA OBSERVAÇÃO

TU_LU01_GX I_CNB
0 DI
Graxa Lubrificação Centralizada 01 (A03C) Chave de Nível Baixo

TU_LU01_GX I_CNBB
1 DI
Graxa Lubrificação Centralizada 01 (A03C) Chave de Nível Muito Baixo

TU_LU01_GX I_CNA
2 DI
Graxa Lubrificação Centralizada 01 (A03C) Chave de Nível Alto

Figura 4 - Exemplo de Relação de Entradas e Saídas genérica. Ex.: Mineração

 Matriz de Causa e Efeito: Esse documento, por conter a inter-relação entre causa de
eventos e os efeitos em reação a eles nos automatismos e intertravamentos, é também muito
importante e de grande valia para a configuração de lógicas de controle.

Figura 5 - Matriz de Causa e Efeito genérica

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 Fluxogramas P&ID: Esses documentos trarão as interações entre malhas, os fluxos de


processos, funções de instrumentos, alarmes e disposições simbólicas de equipamentos em
tela. O documento possibilitará desenvolver lógicas de controle com interações entre malhas
e, também possibilitará a elaboração de telas de supervisão.

 Padrão de TAG e Mnemônicos, conforme item 4.2. Os TAG’s e mnemônicos, ao serem


utilizados de forma padrão auxiliarão os dados a fluírem de maneira ordeira e amplamente
conhecida do chão de fábrica até os nível mais altos da arquitetura alvo, possibilitando ao
integrador ou mantenedor do CCO, por exemplo a desenvolver telas e acessar dados sem ter
que previamente conhecer o que está dentro das programação dos controladores.

6.2. Estruturação dos programas


Neste tópico, a nova estrutura para construção dos programas de CLP, com as chamadas das rotinas
e blocos em suas respectivas áreas, será apresentada.

As sub-rotinas e blocos apresentados neste documento serão chamados de estruturas e podem ser
instanciadas como um equipamento ou variável dependendo da área de aplicação. Elas são
essenciais para o desenvolvimento modularizado do programa criando as estruturas do tipo: sinal,
comunicação, áreas de instalação e equipamentos.

As estruturas foram divididas em três grupos:

 Estrutura Mãe;
 Estrutura Filha;
 Estrutura Neta;

ESTRUTURA ESTRUTURA ESTRUTURA


MÃE FILHA NETA

6.3. Divisão das Estruturas


Neste documento as estruturas foram divididas em três grupos para organização do programa, mas o
projetista pode criar “N” divisões mantendo o padrão. Segue a divisões das chamadas e a instancia
das estruturas com suas respectivas áreas, grupos, tipo de controle, equipamento, comunicação etc.
Tabela 27 - Exemplo de divisão das estruturas

ESTRUTURA MÃE ESTRUTURA FILHA ESTRUTURA NETA


 Espelho de Entrada;  100-Filtro-Instrumento;
 Instrumentação;  100-Dosagem-MB-01;  MOT;
 100-Dosagem;  500-Filtro-FCV01;  MOT_1
 500-Filtro;  500-Filtro-MB-01;  VALVULA;
 100-CMB;  100-Revezamento  ANALOG INPUT;
 Rede;  MBUS;
 Espelho de Saída.  PROFIBUS.

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6.4. Tipo das Estruturas


Característica de leitura das estruturas.
Tabela 28 - Tipos de Estruturas

ESTRUTURA
 ESTRUTURA MÃE;
CONTÍNUA  ESTRUTURA FILHA;
 ESTRUTURA NETA;
 PID;
 TOT
CÍCLICA (CYCLIC
INTERRUPT)  QUALQUER ESTRUTURA QUE NECESSITE DE
TEMPO FIXO

6.5. Padronização para nome dos projetos:


Uma boa prática para elaboração de lógicas de controle também consiste na nomenclatura do projeto
de forma que essa carregue algumas informações de identificação. O nome do projeto pode conter a
sigla do processo, sigla de localização, identificador e revisão por exemplo.

O projetista deverá sempre procurar a CESAN, que por meio da gerência de TA, o conduzirá a
melhor forma de nomenclatura. De forma geral orienta-se o seguinte formato:

 Processo/Localização/Identificação/Revisão

EAB-CA-1-0_0 – Elevatória de Água Bruta Localizada em Cariacica – 1, revisão 0.0

6.6. Chamada das Estruturas Mãe, Filha, Neta:


As estruturas serão chamadas e instanciadas no programa seguindo uma ordem.

Conceito das chamadas:

ÁREA
ESTRUTURA MÃE
901-EAT

ESTRUTURA
EQUIPAMENTO
FILHA
901-EAT-CMB-01

ESTRUTURA
NETA BLOCO MOTOR

901-MOT

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6.6.1 Chamada das estruturas para aplicações de pequeno porte


Abaixo segue o modelo de estrutura inicial para aplicações de pequeno e médio porte.

TOT

PID (ÁREA) FCV - 001 (CONTROLE)


901-EAT 901-FIC-001
0

ESPELHO DE
ENTRADA
(ANALOG
(ANALOG INPUT)
INPUT)
ANALOG -CMB-
001 901-PI-001
(ANALOG INPUT)

901-PI-002
(ANALOG INPUT)
ANALOG -CMB-
002 901-PI-003
(ANALOG INPUT)

901-PI-004
(ANALOG INPUT)

(ÁREA) REVEZAMENTO
-CMB

(MOT)
CMB - 001
901-EAT 901-MB-001

MAIN
(MOT)
CMB - 002
100-DOSAGEM
901-MB-002

TRATAMENTOS
DE LÓGICAS
(EQUIPAMENTOS)

REDE
200-FILTRO PROFIBUS

HORA DE
PONTA
(EQUIPAMENTOS)
DATA HORA CPU

ESPELHO DE SAÍDA

MBUS

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Abaixo segue modelo de estrutura inicial para aplicações de grande porte.

TOT

FCV - 001 (CONTROLE)


500-FIC-001
(ÁREA)
500-FILTRO
FCV - 002 (CONTROLE)
500-FIC-002
PID (ANALOG INPUT)
FCV - 001 (CONTROLE)
400-FIC-001
(ÁREA)
400-DECANTAÇÃO
FCV - 002 (CONTROLE)
400-FIC-002

ESPELHO DE
ENTRADA
(ANALOG INPUT)
ANALOG –
(ÁREA) 500-LI-001
(ANALOG INPUT)
FILTRO-001
(ANALOG INPUT)
500-LI-002

500-FILTRO TRATAMENTO
DE LOGICA

(ANALOG INPUT)
ANALOG –
100-DOSAGEM 400-LI-001
(ÁREA) DECANT-001
(ANALOG INPUT)
400-LI-002

MAIN
(EQUIPAMENTOS)
400- DECANTAÇÃO TRATAMENTO
DE LOGICA

200-FILTRO
PROFIBUS
REDE

(EQUIPAMENTOS) MODBUS TCP

DATA HORA CPU

ESPELHO DE SAÍDA

MBUS

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6.6.2 Conexão das estruturas


Trocas de dados entre as estruturas:

TOT

PID (ÁREA) FCV - 001 (CONTROLE)


901-EAT 901-FIC-001

ESPELHO DE
ENTRADA

(ANALOG INPUT)
ANALOG -CMB-
901-PI-001
001
(ANALOG INPUT)
901-PI-002

(ANALOG INPUT)
901-PI-003
ANALOG -CMB-
002 (ANALOG INPUT)
901-PI-004

(ÁREA) REVEZAMENTO
-CMB

(MOT)
CMB - 001 901-MB-001
901-EAT
MAIN
(MOT)
CMB - 002 901-MB-002

TRATAMENTOS
DE LÓGICAS

REDE PROFIBUS

HORA DE
PONTA

DATA HORA CPU

ESPELHO DE SAÍDA

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6.7. Padrão de lógica de controle


6.7.1 Apresentação dos Blocos
CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
BLOCO Analog Input
Conversão dos valores de entrada para unidade de engenharia, gera
FUNÇÃO: alarmes de limite alto, muito alto, baixo e muito baixo com entradas de
setpoint, gera alarme de falhas sinal e habilita comissionamento.

MODELO DO
BLOCO

ENTRADA
NOME TIPO COMENTÁRIO
Resolução mínima de entrada
MIN_CLP REAL
do CLP
INPUT _VALUE WORD Entrada analógica
Resolução máxima de entrada
MAX_CLP REAL
do CLP
Range do instrumento –
EU_0 INT
mínimo da faixa
Range do instrumento –
EU_100 INT
máximo da faixa
Habilita Alarme de ALTO /
ENAB_H BOOL
PARÂMETROS DE Habilitado=1
ENTRADA Habilita Alarme de BAIXO /
ENAB_L
Habilitado=1
Habilita Alarme de MUITO
ENAB_HH
ALTO / Habilitado=1
Habilita Alarme de MUITO
ENAB_LL BOOL
BAIXO / Habilitado=1
LIM_H REAL Limite de Alarme ALTO
LIM_L REAL Limite de Alarme BAIXO
Limite de Alarme MUITO
LIM_HH REAL
ALTO
Limite de Alarme MUITO
LIM_LL REAL
BAIXO
ENAB_COMISSION Comando Habilita
BOOL
AMENTO comissionamento, para testar
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link com sistema de


supervisão
Valor forçado de teste para
VALUE_COMISSIO
REAL comissionamento com
NAMENTO
supervisão
SAÍDA
Conversão para unidade de
PV REAL
engenharia
Falha de sinal do instrumento /
PARÂMETROS DE FAIL BOOL
Ativo=1
SAÍDA
ALM_H BOOL Alarme Alto / Ativo=1
ALM_L BOOL Alarme Baixo/ Ativo=1
ALM_HH BOOL Alarme Muito Alto/ Ativo=1
ALM_LL BOOL Alarme Muito Baixo/ Ativo=1

O diagrama lógico do Bloco ANALOG_INPUT pode ser conferido no Anexo 1 deste manual, arquivo
IN9-0035-MT-001_ANEXO_1.pdf.

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CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
BLOCO MOT
Este bloco é usado para realizar as lógicas de controle e proteção
FUNÇÃO:
para acionamentos.

MODELO DO
BLOCO

ENTRADA
NOME TIPO Comentário
Modo local / remoto (manual e
MODE INT
automático)
Comando para dispositivos
CMD_SP INT
(Liga_Dir, Liga_Rev, Desliga)
DIR_LOC BOOL Seleciona Sentido Direto - Local
REV_LOC BOOL Seleciona Sentido Reverso - Local
LIG_DESL_LOC BOOL Comando Liga e Desliga - Local
PARÂMETROS DE Resumo do Intertravamentos para
ITLK BOOL
ENTRADA o Equipamento
Impedimento do Equipamento
IMP BOOL
(Manutenção)
DEFEITO BOOL Defeito Geral
Emergência Geral do
EMERGENCIA BOOL
Equipamento
Tempo para confirmação de
TEMP_CONF DINT
estado
CONF_1 BOOL Confirma Estado Ativo 1
CONF_2 BOOL Confirma Estado Ativo 2
SAÍDA
ACIONA BOOL Comando Liga Sentido Direto
PARÂMETROS DE ACIONA_REVERSAO BOOL Comando Liga Sentido Reverso
CMD_OUT INT Saída do dispositivo
SAÍDA
CMD_ST INT Estado do dispositivo
STATUS INT Status do dispositivo
ELAPSE_CONF DINT Tempo Percorrido

O diagrama lógico do Bloco MOT pode ser conferido no Anexo 2 deste manual, arquivo IN9-0035-MT-
001_ANEXO_2.pdf.

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CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
BLOCO MOT_1
Este bloco é usado para realizar as lógicas de controle e proteção
FUNÇÃO:
para acionamentos com setpoint de velocidade.

MODELO DO
BLOCO

ENTRADA
NOME TIPO Comentário
Setpoit de Velocidade (Comando
SP_VEL REAL
do Supervisório)
Modo local / remoto (manual e
MODE INT
automático)
Comando para dispositivos
CMD_SP INT
(Liga_Dir, Liga_Rev, Desliga)
DIR_LOC BOOL Seleciona Sentido Direto - Local
REV_LOC BOOL Seleciona Sentido Reverso - Local
PARÂMETROS DE LIG_DESL_LOC BOOL Comando Liga e Desliga - Local
ENTRADA Resumo dos Intertravamentos
ITLK BOOL
para o Equipamento
Impedimento do Equipamento
IMP BOOL
(Manutenção)
DEFEITO BOOL Defeito Geral
Emergência Geral do
EMERGENCIA BOOL
Equipamento
Tempo para confirmação de
TEMP_CONF DINT
estado
CONF_1 BOOL Confirma Estado Ativo 1
CONF_2 BOOL Confirma Estado Ativo 2
SAÍDA
Referência de velocidade para
REF_VEL REAL
drive
ACIONA BOOL Comando Liga Sentido Direto
PARÂMETROS DE
ACIONA_REVERSAO BOOL Comando Liga Sentido Reverso
SAÍDA CMD_OUT INT Saída do dispositivo
CMD_ST INT Estado do dispositivo
STATUS INT Status do dispositivo
ELAPSE_CONF DINT Tempo Percorrido

O diagrama lógico do Bloco MOT_1 pode ser conferido no Anexo 3 deste manual, arquivo IN9-0035-
MT-001_ANEXO_3.pdf.

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PDAI – Prescrições para Projetos de
Automação

CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
BLOCO MB
Este bloco é usado para realizar as lógicas de controle e
FUNÇÃO:
proteção para acionamentos de bombas

MODELO DO
BLOCO

ENTRADA
NOME TIPO COMENTÁRIO
Modo local / remoto (manual e
MODE INT
automático)
Comando para dispositivos
CMD_SP INT
(Liga_Dir, Liga_Rev, Desliga)
DIR_LOC BOOL Seleciona Sentido Direto - Local
Seleciona Sentido Reverso -
REV_LOC BOOL
Local
LIG_DESL_LOC BOOL Comando Liga e Desliga - Local
Impedimento do Equipamento
IMP BOOL
(Manutenção)
Emergência Geral do
EMERGENCIA BOOL
PARÂMETROS DE Equipamento
ENTRADA Tempo para confirmação de
TEMP_CONF DINT
estado
CONF_1 BOOL Confirma Estado Ativo 1
CONF_2 BOOL Confirma Estado Ativo 2
Número de Defeitos do
DEFEITO_NUM INT
Equipamento
Número de Permissões do
PERMIT_NUM INT
Equipamento
Número de Intertravamentos do
ITLK_NUM INT
Equipamento
Modo local / remoto (manual e
MODE INT
automático)
Comando para dispositivos
CMD_SP INT
(Liga_Dir, Liga_Rev, Desliga)
SAÍDA
ACIONA BOOL Comando Liga Sentido Direto
ACIONA_REVERSAO BOOL Comando Liga Sentido Reverso
PARÂMETROS DE
CMD_OUT INT Saída do dispositivo
SAÍDA
CMD_ST INT Estado do dispositivo
STATUS INT Status do dispositivo
ELAPSE_CONF DINT Tempo Percorrido

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ARRAY OF Resultado de cada


ITLK_OUTS
BOOL Intertravamento
ARRAY OF
PERMIT_OUTS Resultado de cada Permissão
BOOL
ARRAY OF
DEFEITO_OUTS Resultado de cada Defeito
BOOL

O diagrama lógico do Bloco MB pode ser conferido no Anexo 4 deste manual, arquivo IN9-0035-MT-
001_ANEXO_4.pdf.

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CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
BLOCO VÁLVULA
Este bloco é usado para realizar as lógicas de controle e
FUNÇÃO:
proteção das válvulas.

MODELO DO
BLOCO

ENTRADA
NOME TIPO COMENTÁRIO
Modo local / remoto (manual e
MODE INT
automático)
Comando para dispositivos (Abrir,
CMD_SP INT
Fechar)
ABRE_FECHA_LOC BOOL Comando Abre e Fecha - Local
Resumo do Intertravamentos para
ITLK BOOL
PARÂMETROS DE o Equipamento
Impedimento do Equipamento
ENTRADA IMP BOOL
(Manutenção)
DEFEITO BOOL Defeito Geral
Emergência Geral do
EMERGENCIA BOOL
Equipamento
Tempo para confirmação de
TEMP_CONF DINT
estado
Confirmação de Estado de
ZSL BOOL
Fechada
ZSH BOOL Confirmação de Estado de Aberta
SAÍDA
ABRE_FECHA BOOL Comando Abre / Fecha
PARÂMETROS DE CMD_OUT INT Saída do dispositivo
SAÍDA CMD_ST INT Estado do dispositivo
STATUS INT Status do dispositivo
ELAPSE_CONF DINT Tempo Percorrido

O diagrama lógico do Bloco VALVULA pode ser conferido no Anexo 5 deste manual, arquivo IN9-
0035-MT-001_ANEXO_5.pdf.

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6.8. Conceito das Chamadas Blocos

CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
ESTRUTURA Espelho de Entrada
Essa rotina é responsável em espelhar todos os pontos
FUNÇÃO discretos de entradas digital e copiar o sinal para uma memória
de espelho criada
 A rotina deve ser preferencialmente programada em LD
RECOMENDAÇÕES (Linguagem ladder);
 Necessário criar base de memórias dedicada a Espelho.

 Estrutura:

Entrada Tag de
digital espelho de
entrada

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CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
ESTRUTURA Instrumentação
Responsável pela conversão de variáveis de campo para
FUNÇÃO
unidades de engenharias, alarmes e setpoint.
 A rotina deve ser preferencialmente programada em LD
RECOMENDAÇÕES (Linguagem ladder);
 Rotina é criada dentro do grupo equipamento

 Estrutura:

Dentro da estrutura filha é instanciado um bloco “ANALOG INPUT” para converter os sinais das
variáveis analógicas de campo para escala física, em unidade de engenharia.

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Variável primária
já em unidade de
engenharia para
supervisório

Bloco para conversão


variáveis analógicas em
unidade de engenharia.

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 Espelho de Alarmes

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CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
ESTRUTURA 100-CMB-01
Responsável pelos intertravamentos, defeitos e acionamento do
FUNÇÃO
equipamento
 A rotina deve ser preferencialmente programada em LD
RECOMENDAÇÕES (Linguagem ladder);
 Rotina é criada dentro do grupo área

O tratamento dos intertravamentos, das permissões, dos defeitos e qualquer outra estrutura
preparatória para condicionar sinais para o dispositivo deve ser implementado na estrutura
supracitado. Uma boa prática é desenvolver antes da chamada do bloco de acionamento. No anexo
IN9-0035-MT-001_ANEXO_4.pdf é possível conferir alguns exemplos de tratamento de
intertravamento, defeito e permissões.

CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
ESTRUTURA REDE
Responsável pelo acionamento e diagnósticos dos slaves
FUNÇÃO
(Dispositivos de rede escravos).
 A rotina deve ser preferencialmente programada em LD
RECOMENDAÇÕES (Linguagem ladder);
 Rotina é criada dentro do grupo área

 Estrutura:

PROFIBUS – Leitura /
Escrita/ Diagnóstico dos
escravos

PROFINET – Leitura /
Escrita/ Diagnóstico dos
escravos

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 Rotina DP:

Segue leitura do status/diagnósticos dos escravos PROFIBUS DP.

CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
ESTRUTURA DATE
FUNÇÃO Responsável pela leitura e escrita do horário e data da CPU.
 A rotina deve ser preferencialmente programada em LD
RECOMENDAÇÕES (Linguagem ladder);

 Estrutura:

Leitura e escrita - Data e


hora da CPU

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CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
ESTRUTURA ESPELHO DE SAÍDA
FUNÇÃO Responsável pelo espelhamento das saídas discretas
 A rotina deve ser preferencialmente programada em LD
RECOMENDAÇÕES (Linguagem ladder);

 Estrutura:

Bloco Espelho de Saída


Segue construção do programa em ladder:

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6.8.1 Integração dos Sinais de Processo


Segue Tabela 29 com uma lista dos sinais de referência que devem ser integrados ao sistema. A
quantidade de pontos deve ser analisada para cada aplicação assim com a fonte dos sinais, via rede
ou E/S.
Tabela 29 - Lista base de referência para integração de sinais

EQUIPAMENTOS CARACTERÍSTICA QUANTIDADE DE E/S REDE


Funcionando, Standby, Falha,
Local, Disjuntor, Ligado, Ligar, 06 – ED CTW, STW, Setpoint de
Bomba para uso geral Desligar, Reset, Setpoint de 02 – SD Velocidade, Feedback de
Velocidade, Corrente, 02 - EA Velocidade, Corrente
Frequência
Conjunto moto- Funcionando, Parada, Standby,
05 – ED
bomba com partida Falha, Disjuntor,
02 – SD CTW, STW e Corrente
direta ou via Soft Comando de ligar, Comando de
01 - EA
starter Reset, Corrente
Funcionando, Parada, Standby, 05 – ED
Conjunto moto-
Falha, Disjuntor, 02 – SD CTW, STW, Setpoint de
bomba com partida
Comando de ligar, Comando de 02 – EA Velocidade, Feedback de
direta ou via
reset, set de velocidade 01 – SA Velocidade, Corrente
Conversor
Corrente, Frequência
Disjuntor, Aberta, Fechada, 06 – ED
Remoto, Torque de Abertura, 02 – SD
Válvula com atuador CTW, STW, Setpoint de Posição,
Torque de Fechamento, Falha, 01 – EA
elétrico Feedback de Posição
Setpoint de Controle, Feedback de 01 – SA
Posição
04 – ED
Disjuntor, Aberta, Fechada, 02 – SD
Válvula para uso geral CTW, STW
Remoto, Fechar, Abrir.

01 – EA
Instrumentação - Vazão Instantânea,
Vazão Instantânea, Totalizador 01 – ED
Vazão Totalizador, Diagnóstico
Instrumentação Geral Sinal do Processo 01 – EA Sinal do Processo, Diagnóstico
Capacitor Disjuntor, Contator Ligado 02 – ED
04 – ED
Disjuntor, Ligado, Alarme, remoto, 02 – SD Disjuntor, Ligado, Alarme, remoto,
Equipamento/Sub-
Ligar, Habilita, Sinal de controle, 01 – EA Ligar, Habilita, Sinal de controle,
processo
Feedback 01 – SA Feedback

Tensão entre L1 e Neutro, Tensão Tensão entre L1 e Neutro, Tensão


entre L2 e Neutro, Tensão entre L3 entre L2 e Neutro, Tensão entre L3
e Neutro, Tensão entre L1 e L2, e Neutro, Tensão entre L1 e L2,
Tensão entre L2 e L3, Tensão Tensão entre L2 e L3, Tensão
entre L3 e L1, Corrente I1, entre L3 e L1, Corrente I1,
Corrente I2, Corrente I3, Potência Corrente I2, Corrente I3, Potência
Ativa P1, Potência Ativa P2, Ativa P1, Potência Ativa P2,
Potência Ativa P3, Potência Ativa Potência Ativa P3, Potência Ativa
Total PT, Potência Reativa Q1, Total PT, Potência Reativa Q1,
Multimedidor
Potência Reativa Q2, Potência Potência Reativa Q2, Potência
Reativa Q3, Potência Reativa Total Reativa Q3, Potência Reativa Total
QT, Potência Aparente S1, QT, Potência Aparente S1,
Potência Aparente S2, Potência Potência Aparente S2, Potência
Aparente S3, Potência Aparente Aparente S3, Potência Aparente
Total ST, Fator de potência 1, Total ST, Fator de potência 1,
Fator de potência 2, Fator de Fator de potência 2, Fator de
potência 3, Fator de potência T, potência 3, Fator de potência T,
Frequência Frequência

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6.8.2 Comissionamento
Os serviços recomendados para a etapa de comissionamento são:

 Verificar a funcionalidade dos equipamentos;


 Intertravamentos, falhas;
 Teste da malha de controle e tempo de resposta dos instrumentos;
 Configuração dos instrumentos de campo;
 Configuração de Drives;
 Configuração de Multimedidores;
 Configuração de Relé Inteligente;
 Configuração de rádios;

Os serviços deveram ser acompanhados pela CESAN.

Após comissionamento o relatório deverá ser gerado informado cada etapa do serviço e
configurações adotadas no comissionamento.

6.8.3 Start-up do Sistema


Seguem as etapas para verificação de funcionamento do sistema, analisando:

 Equipamentos;
 Software;
 Interligações;
 Comunicações.

Ao finalizar as etapas dos testes, um relatório deve ser gerado contendo status de cada etapa e
correções executadas nos sistemas. O relatório deverá conter, minimamente:

 Teste de operação dos equipamentos;


 Verificar I/O e acionamento de todos os pontos no programa;
 Interligações com seus respectivos desenhos;
 Certificação da rede;
 Parâmetros da malha de controle;
 Tipo/modelo dos equipamentos e instrumentos testados;

Especificamente, para os sistemas de rádio frequência, o relatório deverá conter, minimamente:

 Nível de sinal de cada estação, com latitude/longitude e cota do terreno;


 Especificações dos equipamentos (cabo, rádio e conectores e antena);
 Medição da relação de onda estacionária (ROE), padrão máximo 16%;
 Medição de casamento de impedâncias;
 Medição de potência direta e reversa;

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6.8.4 Modos de Operação de Equipamentos


Os modos de operação para equipamentos podem ser divididos em dois tipos, “Remoto” e “Local”,
onde o modo “Remoto” é subdividido em mais dois modos, “Remoto Automático” e “Remoto Manual”.

 Remoto

Quando sistema está em modo remoto todos os comandos são realizados à distância do
equipamento/planta, de forma remota.

Manual: O acionamento é estabelecido pelo operador remotamente (Supervisório), as condições de


defeitos e intertravamentos são levadas em consideração para permitir ou não o funcionamento do
dispositivo.

Automático: O acionamento é realizado por automatismos criados nas lógicas de cada equipamento,
onde esse obedecerá de forma automática aos eventos estabelecidos no sistema de
controle/supervisão. As condições de defeitos e intertravamentos são levadas em consideração para
permitir ou não o funcionamento do dispositivo.

 Local

Quando o sistema está em modo local todos os comandos são realizados próximo ou de fronte ao
equipamento/planta.

Deve-se consultar a engenharia da CESAN para verificar algumas particularidades que a empresa
adota com relação ao tratamento de intertravamentos. Alguns equipamentos levam em consideração
as condições de defeitos e intertravamentos para permitir ou não o funcionamento do dispositivo
mesmo em modo local. Este modelo é diferente do que comumente se encontra em outras plantas
industriais.

6.9. Telas de Operação


Este padrão estabelece os critérios para o desenvolvimento de telas para sistemas de supervisão
utilizando interface de operação.

Para os requisitos gerais, seguir as recomendações do relatório IN9-0035-RT-006, item “Requisitos


Gerais para Implantação do Sistema de Supervisão”.

O projeto básico das telas de operação deve seguir prioritariamente a norma ISA 101.

As telas serão dividias em três grupos: Telas Base, Grupo Principal e Grupo Secundário.

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O desenvolvimento das telas do sistema de supervisão deve seguir as recomendações mínimas das
tabelas a seguir.
Tabela 30 - Requisitos para Tela de Base

TELAS CONTEÚDO LOCALIZAÇÃO VISIBILIDADE

Sempre visível atendendo


Entre a barra superior e
TELA PRINCIPAL. Informações do Processo. a seleção feita pelo
inferior.
operador.

Comando de equipamentos;
Sobreposta à tela
Ajustes em controladores PID; Definido na tela e com
TELA SECUNDARIA. principal;
Avisos; possibilidade de
A mesma deverá ser
Status dos equipamentos; movimentação conforme
fechada conforme
Gráficos de tendência; necessidade.
comando.
Topologia de rede.

BARRA SUPERIOR. Nome: CESAN;


Identificação tela principal Parte superior da tela Sempre Visível
relacionado ao processo/Unidade.
Botões para seleção das telas;
BARRA INFERIOR. Identificação do operador;
Parte inferior da tela Sempre Visível
Data e Hora;
Três linhas de Alarme;

Tabela 31 - Grupo Principal

TIPO DE JANELA
CONTEÚDO FUNÇÃO PADRONIZAÇÃO
DE INTERFACE
Data da última revisão; Permitir nível de usuário;
Grupo de tela principal;
Tela Abertura Realização de login e logout; Efetuar login;
Fundo, Cinza claro;
Informações de qual processo Efetuar logout;
Fonte, Tahoma 12;
pertence; Sair do sistema;
Logomarcas CESAN e fornecedor.

Permitir usuário conforme


nível a ele atribuído; Grupo de tela principal;
Elementos; Visualizar os equipamentos e Cor do fundo cinza claro;
Botões; variáveis do processo; Fonte, preferencialmente
Tela de Operação de Símbolos de Motores, Válvulas, Abrir as janelas secundarias Tahoma 12;
Processo Tubulações etc.; (popup/faceplate); Cores das animações
Área de menus e mensagem; Visualizar os estados dos conforme acordado com
Botões de navegação de tela; equipamentos, valores das CESAN;
variáveis de campo, Símbolos conforme acordado
indicação dos alarmes etc.; com a CESAN.
Acessar outras telas;

Os dois últimos alarmes devem ser


Permitir usuário conforme
Barra Inferior. visualizados na barra inferior Grupo de tela principal;
nível a ele atribuído;
independente da tela; Seguir padrão cores da tabela
Visualizar o status e sua
Deve ser utilizados alarme sonoro 24.
criticidade.
com nível de criticidade;
Permitir usuário conforme
nível a ele atribuído;
Selecionar dia e horário para
Botão de seleção da visualização
filtro de alarmes com opção
de alarmes por área, prioridade e
para impressão;
status; Grupo de tela principal;
Selecionar a visualização
Botão de reconhecimento; Cor do fundo cinza claro;
dos alarmes por área, grupo
Pesquisa dos alarmes com data de Fonte, preferencialmente
Tela de Alarmes ou nível de prioridade;
início e fim; Tahoma 12
Reconhecer prioridade do
Botões de navegação entre os Seguir padrão cores da tabela
alarme se foi ou não
alarmes selecionados; 24.
reconhecido por meio de
Descrições do alarme mostrada na
cores diferenciadas;
tela no mínimo: TAG, Descrição,
Imprimir e exportar os
Data, Hora, Prioridade, Valo,
alarmes selecionados;
Operador.
Permitir o operador voltar
para última que estava
aberta;

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Permitir usuário conforme


nível a ele atribuído;
Visualizar em formato gráfico
Elemento;
os valores armazenados das
Gráfico;
variáveis de processo ao
Botões de seleção de penas em
longo do tempo;
tela secundaria;
Possibilidade de ajustar o
Seleção de escala e eixo;
range do eixo y;
Seleção de Zoom in e out;
Possibilidade de ajustar o Grupo de tela principal;
Tela de Tendência Permitir impressão do gráfico;
range do eixo x (tempo); Cor do fundo cinza claro;
Histórica Botão para exportar gráfico;
Inibir ou visualizar qualquer Fonte, preferencialmente
Indicações das escalas do eixo
variável no gráfico; Tahoma 12
horizontal e vertical;
Reduzir e ampliar escala do
Campo com descrição das
tempo possibilitando zoom
variáveis selecionadas;
no gráfico;
Indicações dos valores das
Visualizar gráficos em tempo
variáveis visualizadas em
real;
estatísticas mínimo, máximo e
Penas com cores diferentes;
média;
Visualizar a descrição da
variável e endereço de
origem;
Permitir usuário conforme
Campos com valores e referência
nível a ele atribuído;
de variáveis; Grupo de tela principal;
Visualizar “status” gerais dos
Tela de parâmetros Campos com indicação dos Cor do fundo cinza claro;
equipamentos
intertravamentos por equipamento Fonte, preferencialmente
(intertravamentos e
e sistemas; Tahoma 12;
sequenciamento se
existirem);

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Tabela 32 - Janelas secundárias

TIPO DE JANELA CONTEÚDO FUNÇÃO PADRONIZAÇÃO


Indicação da TAG e descrição do
equipamento ou sistema;
Indicação de Local/Remoto do
equipamento; Permitir usuário conforme nível
Indicação do estado do a ele atribuído;
Janela para equipamento ou sistema Executar comandos de
Operação de ligado/desligado; liga/desliga; Grupo de tela secundaria;
Equipamento Indicação do modo de operação Executar comando de alterar Cores e tamanho deverão ser
manual/Automático conforme modo de operação; acordados com a CESAN;
descritivo de operação; Visualizar
Botões liga/desliga; diagnostico/permissões do
Botão Rearme; equipamento ou sistema;
Botões de diagnósticos
/permissões do equipamento ou
sistema;
Permitir usuário conforme nível
a ele atribuído;
Janela de Indicação de ausência ou Visualizar diagnóstico
diagnóstico de Grupo de tela secundaria;
presença de falhas; específico de um determinado
equipamento Cores e tamanho deverão ser
Indicação de ausência ou equipamento, sistemas ou
acordados com a CESAN;
presença de intertravamentos; malhas de controle, visando
informar ao operador as
condições de intertravamento;
Permitir usuário conforme nível
Nome da malha;
a ele atribuído;
Estado da malha (Auto/Man);
Alterar o modo da malha de
Janela para Valor de saída do controlador;
controle;
comando da malha Valor set point atual; Grupo de tela secundaria;
Acessar tela de ajuste de
de controle Valor atual da variável de Cores e tamanho deverão ser
parâmetros do controlador;
processo; acordados com a CESAN;
Alterar setpoint;
Acesso a janela de parâmetros
Alterar saída do controlador em
(PID, Banda morta, limite máximo,
manual;
limite mínimo de saída etc.);
Campos com os parâmetros atuais
Janela para ajuste da malha de controle (Kp, Ti, Td, Permitir usuário conforme nível
da malha de Filtro, rampa, etc); a ele atribuído; Grupo de tela secundaria;
controle Campo com os parâmetros novos Alterar os parâmetros da malha Cores e tamanho deverão ser
a serem atribuídos para a malha de controle como Kp, Ti, Td, acordados com a CESAN;
de controle; Filtro e Rampa etc.
Botão para enviar novos valores;
Janela de tendência Permitir usuário conforme nível
para malha de a ele atribuído; Grupo de tela secundaria;
Permite configuração das penas;
controle Visualizar a tendência de Cores e tamanho deverão ser
Configurada para malha PID;
variáveis conforme tipo de acordados com a CESAN;
malha/sistema;
Campos para inserção dos níveis
de alarmes para variáveis
Janela de ajuste de analógicas; Permitir usuário conforme nível
Grupo de tela secundaria;
alarme Botão para confirmação do envio a ele atribuído;
Cores e tamanho deverão ser
dos novos valores de alarme; Alterar níveis de alarmes das
acordados com a CESAN;
Botão de fechar tela; variáveis analógicas;
Identificação da variável analógica
(TAG, Descrição);
Permitir usuário conforme nível
Janela de a ele atribuído;
Grupo de tela secundaria;
Login/logout Botões para inserir o login e senha Conectar-se ao sistema de
Cores e tamanho deverão ser
do operador no sistema principal; controle e supervisão para
acordados com a CESAN;
operar a planta, modificar os
limites de alarme e controle;

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6.9.1 Telas
Exemplo de Tela de Abertura:

Nome e Logo da empresa

Data do projeto

Exemplo de Tela de Operação:

Nome de Usuário

Troca de Usuario Saída

Mudar de Telas

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Exemplo de Tela de Tendência:

Exemplo de Tela de Parâmetro:

Parâmetro para acionamento dos


equipamentos, condições de
processo, range dos FIT’s.

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Janelas de Comando:

Janela de diagnóstico dos equipamentos:


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Janelas de comando e detalhes de “Malhas de Controle”:

As telas mostradas acima são ilustrações com muitas funcionalidades, bastante completas. Uma
solução pronta [3]. Logo, a figura aponta as funcionalidades que o PDAI considera indispensável para
operação de malhas de controle.

Os itens que são indispensáveis são:

 Na Tela de Operação (Faceplate):


o Exibição das variáveis (PV, SP e OUT). Interação com SP e OUT dependendo do
modo de operação.
o Exibição de região para mudança do modo de operação.
o Região para exibição dos alarmes ativos que foram configurados para a malha.
o Região com botões para chamar Trends, Tela de Detalhes e Silenciar e Reconhecer
Alarmes.
 Na Tela de Detalhes (Details):
o Região com os parâmetros de ganho e tempos de sintonia da malha (Kp, Ti e Td).
Possibilidade de alteração dos valores dependendo do privilégio do usuário.
o Região com os limites definidos de cada alarme (HH, H, L e LL pelo menos).
Possibilidade de ajuste desses limites dependendo do privilégio do usuário.
o Região de exibição dos privilégios dos alarmes (HH, H, L e LL pelo menos),
mostrando também quais estão habilitados para esta malha. Possibilidade de
desabilitar alarmes concedido apenas a usuários com privilégio.

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Automação

6.9.2 Típicos de Equipamentos


Neste tópico serão expostos os objetos de telas mais comuns nas configurações de automação da
CESAN. Não serão estressados todos os possíveis típicos de equipamentos, uma vez que, para isso,
os Manuais de Operação (Documentos de Engenharia) deverão ser devidamente elaborados dentro
das etapas de projetos de cada unidade operacional da CESAN.

O objetivo então é de se criar bibliotecas padrões que deverão ter seu conceito difundido para todas
as unidades da CESAN. Com isso, a troca de operadores se torna transparente e mais rapidamente
executada. A interpretação dos estados, comandos e demais interações com os equipamentos se
torna padronizada. Isto também traz norte para todos os Projetistas e Integradores de sistema para a
CESAN.

6.9.2.1 Bombas Centrífugas


O primeiro típico a ser definido é o de bombas de 2 estados (Ligado e Desligado). A Figura 6 abaixo,
mostra detalhes do objeto estático e em operação, assim como os locais de indicação do modo de
operação e TAG.

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PDAI – Prescrições para Projetos de
Automação

Para animação do objeto em Tela de Operação, usar a tabela do Named_set de "Status Geral"

Tabela de Cores associada ao Named_set


Base Pisca
PARADA Não Piscar

FUNCIONANDO Não Piscar

PARTINDO Piscar para a cor do Backgroud Collor

PARANDO Piscar para a cor do Backgroud Collor

FALHA Piscar para a cor do Backgroud Collor

SEM PERMISSÃO Não usado para animação - Usado para bloqueio de comandos no Faceplate

Objeto - Edição Objeto - Operação


Objeto Estático PARADA FUNCIONANDO PARTINDO PARANDO FALHA

X X X X X X
XX-000 XX-000 XX-000 XX-000 XX-000 XX-000

X X X
XX-000 XX-000 XX-000

Modos de Operação
Local Manual Automático

L M A
XX-000 XX-000 XX-000

Exemplo de TAG em Modo de Operação


Geral Considerando a Área

X X
MB-001 100-MB-001

Figura 6 - Típico de Bomba Centrífuga - 2 Estados

Notoriamente verifica-se a questão do padrão de cores que definem os estados dos equipamentos.
Esta questão é tema de discussão a nível mundial. O fato é que cada empresa adota o padrão de cor
que acredita ser mais pertinente e trabalha para difundir o modelo amplamente até que toda a força
de trabalho esteja habituada ao padrão. Por isso, o PDAI não fixará o padrão “Vermelho – Ativo e
Verde – Passivo” mesmo sendo este o modelo mais comumente encontrado na indústria nacional. A
CESAN tem por prática usar a notação também amplamente usada de semáforo, ou seja, “Verde –
Ativo e Vermelho – Passivo” na grande maioria de suas unidades e principalmente no CCO, sendo
essa a notação padrão a ser implementada e usada em todas as suas unidades.

Por este e outros motivos (Como organização e rapidez de configuração) é que muitos sistemas
SCADA utilizam o “Named-Set”. São estruturas semelhantes a tabelas que fazem a correlação entre
o estado em linguagem numérica e o estado em linguagem verbal e ilustrativa. Exemplo de

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Linguagem verbal: “Funcionando”, “Ligado”, “Aberta”, “Parado”, “Fechado” etc. e Linguagem


ilustrativa como a mudança de cores dos equipamentos que são mais bem compreendidas pelas
pessoas.

Alguns sistemas supervisórios são limitados com relação a possibilidade de se criar variáveis locais e
globais, tabelas e outros objetos. Caso este seja o caso, toda a configuração se dará muito
manualmente e só aumentará o trabalho para criar os típicos e suas animações, contudo não
impedem o atendimento ao padrão aqui estabelecido. Porém, havendo a possibilidade de preferência
por supervisórios com esse tipo de funcionalidade, esses são altamente recomendados.

A seguir estão representados os Named-Sets para bombas de 2 estados.

Named_set: Bomba_2E_MODE Named_set: Bomba_2E_ST Named_set: Bomba_2E_OUT Named_set: Bomba_2E_STATUS


Modos de Estado de
Setpoint de comando Status Geral de
funcionamento de funcionamento de
Aplicação: Aplicação: Aplicação: para Bombas Aplicação: Bombas
Bombas Bombas
Motor de 2 estados Motor de 2 estados
Motor de 2 estados Motor de 2 estados

VALOR DESCRIÇÃO VALOR DESCRIÇÃO VALOR DESCRIÇÃO VALOR DESCRIÇÃO


0 LOCAL 0 DESLIGADA 0 DESLIGAR 0 PARADA
1 MANUAL 1 LIGADA 1 LIGAR 1 FUNCIONANDO
2 AUTOMÁTICO 2 INDEFINIDA 2 PARTINDO
3 PARANDO
4 FALHA
5 SEM PERMISSÃO

Figura 7 - Named-Sets para Bombas Centrífugas

Obs.: Com a utilização das tabelas de cores, qualquer alteração no padrão de cor é rapidamente
replicada para toda a base de dados.

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6.9.2.2 Motores de 2 Estados


O típico definido para Motores de 2 Estados é semelhante ao das bombas de 2 estados. O que muda
é o objeto ilustrado. A Figura 8 abaixo, mostra detalhes do objeto estático e em operação, assim
como os locais de indicação do modo de operação e TAG.

Para animação do objeto em Tela de Operação, usar a tabela do Named_set de "Status Geral"

Tabela de Cores associada ao Named_set


Base Pisca
PARADO Não Piscar

FUNCIONANDO Não Piscar

PARTINDO Piscar para a cor do Backgroud Collor

PARANDO Piscar para a cor do Backgroud Collor

FALHA Piscar para a cor do Backgroud Collor

SEM PERMISSÃO Não usado para animação - Usado para bloqueio de comandos no Faceplate

Objeto - Edição Objeto - Operação


Objeto Estático PARADO FUNCIONANDO PARTINDO PARANDO FALHA

X X X X X X
XX-000 XX-000 XX-000 XX-000 XX-000 XX-000

X X X
XX-000 XX-000 XX-000

Modos de Operação
Local Manual Automático

L M A
XX-000 XX-000 XX-000

Exemplo de TAG em Modo de Operação


Geral Considerando a Área

X X
VE-001 100-VE-001

Figura 8 - Típico de Motores de 2 Estados

Orienta-se a criação dos “Named-Sets” específicos para este tipo de equipamento. Isto organiza e
deixa mais transparente o Named-Set para integradores e mantenedores de sistemas supervisório.

A seguir, na Figura 9 estão representados os Named-Sets para motores de 2 estados.

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Named_set: Motor_2E_MODE Named_set: Motor_2E_ST Named_set: Motor_2E_OUT Named_set: Motor_2E_STATUS


Modo de Estado de
Setpoint de comando Status Geral
Aplicação: funcionamento Aplicação: funcionamento Aplicação: Aplicação:
Motor de 2 estados Motor de 2 estados
Motor de 2 estados Motor de 2 estados

VALOR DESCRIÇÃO VALOR DESCRIÇÃO VALOR DESCRIÇÃO VALOR DESCRIÇÃO


0 LOCAL 0 DESLIGADO 0 DESLIGAR 0 PARADO
1 MANUAL 1 LIGADO 1 LIGAR 1 FUNCIONANDO
2 AUTOMÁTICO 2 INDEFINIDO 2 PARTINDO
3 PARANDO
4 FALHA
5 SEM PERMISSÃO

Figura 9 - Named-Sets para Motores de 2 Estados

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6.9.2.3 Motores de 3 Estados


O típico definido para Motores de 3 Estados é uma ampliação do típico de motores de 2 estados. É
certo que este não é um equipamento comumente encontrado dentro das plantas de água e esgoto.
Contudo, com vistas a deixar preparado padrão para receber esse tipo de motores, que podem ligar
em sentido Horário, ligar em Sentido Anti-horário e desligar, é que estará aqui definido também este
típico. A Figura 10 abaixo, mostra detalhes do objeto estático e em operação, assim como os locais
de indicação do modo de operação e TAG.

Para animação do objeto em Tela de Operação, usar a tabela do Named_set de "Status Geral"

Tabela de Cores associada ao Named_set


Base Pisca
PARADO Não Piscar

FUNCIONANDO Não Piscar

PARTINDO Piscar para a cor do Backgroud Collor

PARANDO Piscar para a cor do Backgroud Collor

FALHA Piscar para a cor do Backgroud Collor

SEM PERMISSÃO Não usado para animação - Usado para bloqueio de comandos no Faceplate

Objeto - Edição Objeto - Operação


Objeto Estático PARADO FUNCIONANDO PARTINDO PARANDO FALHA

X X X X X X
XX-000 XX-000 XX-000 XX-000 XX-000 XX-000

X X X
XX-000 XX-000 XX-000

Modos de Operação
Local Manual Automático

L M A
XX-000 XX-000 XX-000

Exemplo de TAG em Modo de Operação


Geral Considerando a Área

X X
VE-001 100-VE-001

Figura 10 - Típicos de Motores de 3 Estados

Verifica-se acima que a tabela de cores e os status do motor de 3 estados é idêntico ao do motor de 2
estados. O que altera são os Named-Set de comando e Estado do motor que traz a informação

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adicional do sentido de funcionamento e está informação é mais bem descrita na tela pop-up de
operação (Faceplate) do equipamento e na tela de operação sinótica com um “Seta” indicando o
sentido ao lado do objeto. Logo, na Figura 11 estão representados os Named-Sets para motores de 3
estados.

Named_set: Motor_3E_MODE Named_set: Motor_3E_ST Named_set: Motor_3E_OUT Named_set: Motor_3E_STATUS


Modo de Estado de
Setpoint de comando Status Geral
Aplicação: funcionamento Aplicação: funcionamento Aplicação: Aplicação:
Motor de 3 estados Motor de 3 estados
Motor de 3 estados Motor de 3 estados

VALOR DESCRIÇÃO VALOR DESCRIÇÃO VALOR DESCRIÇÃO VALOR DESCRIÇÃO


0 LOCAL 0 DESLIGADO 0 DESLIGAR 0 PARADO
1 MANUAL 1 LIGADO - DIRETO 1 LIGAR - DIRETO 1 FUNCIONANDO
2 AUTOMÁTICO 2 LIGADO - REVERSO 2 LIGAR - REVERSO 2 PARTINDO
3 INDEFINIDO 3 PARANDO
4 FALHA
5 SEM PERMISSÃO

Figura 11 - Named-Sets para Motores de 3 Estados

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6.9.2.4 Válvulas
O típico definido para válvulas ON-OFF trata das válvulas discretas com atuação remota, com retorno
de posição Aberta/Fechada (XV) ou sem retorno de posição (SV). A Figura 12 abaixo, mostra
detalhes do objeto estático e em operação, assim como os locais de indicação do modo de operação
e TAG.

Para animação do objeto em Tela de Operação, usar a tabela do Named_set de "Status Geral"

Tabela de Cores associada ao Named_set


Base Pisca
FECHADA Não Piscar

ABERTA Não Piscar

ABRINDO Piscar para a cor do Backgroud Collor

FECHANDO Piscar para a cor do Backgroud Collor

FALHA Piscar para a cor do Backgroud Collor

SEM PERMISSÃO Não usado para animação - Usado para bloqueio de comandos no Faceplate

Objeto - Edição Objeto - Operação


Objeto Estático FECHADA ABERTA ABRINDO FECHANDO FALHA

X X X X X X

XX-000 XX-000 XX-000 XX-000 XX-000 XX-000

X X X

XX-000 XX-000 XX-000

Modos de Operação
Local Manual Automático

L M A

XX-000 XX-000 XX-000

Exemplo de TAG em Modo de Operação


Geral Considerando a Área

X X

XV-001 100-XV-001

Figura 12 - Típico de Válvulas ON-OFF

E, na Figura 13 estão representados os Named-Sets para válvulas ON-OFF.

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Automação

Named_set: Valvula_MODE Named_set: Valvula_ST Named_set: Valvula_OUT Named_set: Valvula_STATUS


Modo de Estado de
Setpoint de comando Status Geral de
Aplicação: funcionamento de Aplicação: funcionamento de Aplicação: Aplicação:
para Válvulas Válvulas
Válvulas Válvulas

VALOR DESCRIÇÃO VALOR DESCRIÇÃO VALOR DESCRIÇÃO VALOR DESCRIÇÃO


0 LOCAL 0 FECHADA 0 FECHAR 0 FECHADA
1 MANUAL 1 ABERTA 1 ABRIR 1 ABERTA
2 AUTOMÁTICO 2 INDEFINIDA 2 ABRINDO
3 FECHANDO
4 FALHA
5 SEM PERMISSÃO

Figura 13 - Named-Sets para Válvulas ON-OFF

Percebe-se que o advento do Named-Set facilita até mesmo na devida aplicação do gênero ao
estado do equipamento, exemplo: “Fechada”, “Fechado”, “Aberta”, “Aberto” “Ligada”, “Ligado”,
“Parada”, “Parado” etc.

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6.9.2.5 Válvulas de Controle


O típico definido para válvulas de controle trata das animações pertinentes as válvulas analógicas de
controle. A Figura 14 abaixo, mostra detalhes do objeto estático e em operação, assim como os
locais de indicação do modo de operação e TAG, também mostra os detalhes do datalink que
acompanha o objeto trazendo as informações do SP(Setpoint), PV (Variável de Processo) e o
OUT(Saída de Controle - Abertura da Válvula).

Alguns termos apresentados na figura precisam ser previamente definidos:

 VM – Variável Manipulada;
 VC – Variável Controlada;
 FALHA COM – Falha de Comunicação;
 FALHA INT – Falha devido a Intertravamento (Interlock).

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Para animação do objeto em Tela de Operação, usar a tabela do Named_set de "Status Geral"

Tabela de Cores associada ao Named_set


Base Pisca
BOM Não usado para animação
ALARM Alarme_PRIO Piscar para a cor da Edge Color (Contorno). Usando a cor da prioridade do alarme

VM RUIM Piscar para a cor da Edge Color (Contorno)

VC RUIM Piscar para a cor da Edge Color (Contorno)

FALHA COM Piscar para a cor da Edge Color (Contorno)

FALHA INT Piscar para a cor da Edge Color (Contorno)

SEM PERMISSÃO Não usado para animação - Usado para bloqueio de comandos no Faceplate

Objeto - Edição Objeto - Operação


Objeto Estático OUT = 0% (AUTO) OUT > 0% (AUTO)

MODO REMOTO AUTOMÁTICO


SP ###.## SP 00.00 SP 70.00 Operador altera o Setpoint da malha
PV ###.## EU PV 25.00 ˚C PV 70.25 ˚C de controle. Esta executa o controle
OUT ###.## % X OUT 00.00 % A OUT 60.40 % A PID da saída da válvula. OUT fica
indisponível para edição.
XX-000 XX-000 XX-000
OUT = 0% (MAN) OUT > 0% (MAN)
MODO REMOTO MANUAL
Operador altera direto a saída da
válvula ( OUT ). SP fica indisponível
PV 25.00 ˚C PV 70.25 ˚C para edição. Setpoint deverá fazer o
OUT 00.00 % M OUT 60.40 % M tracking da PV pra quando voltar para o
modo AUTO não dar um pulo abrupto
na saída devido ao erro (PV-SP)
XX-000 XX-000
FALHA COM / VM RUIM / VC RUIM FALHA INT
Falhas de comunicação com
dispositivos de controle ou falhas de
leitura de variáveis controlada ou
PV **.** ˚C PV 70.25 ˚C manipulada deverão levar a malha
OUT **.** % M OUT 60.40 % M para MANUAL, trackear o SP no último
estado BOM e piscar o objeto na tela.
Idem para Falha de Interlock
XX-000 XX-000

Modos de Operação Local ALARM


MODO LOCAL Falhas devido a alarmes deverão piscar
Piscar os contornos do bloco de data links o contorno do bloco de data links da
da válvula e o corpo da válvula. Deverá ser SP 75.00 SP 70.00 válvula. Contorno pisca entre a Cor de
Trackeado o SP com a PV e o OUT deverá PV 75.00 ˚C PV 70.25 ˚C Prioridade do Alarme e seu Edge Color.
ficar indisponível. NENHUM campo L OUT 60.40 % A O MODO de Operação e Estado
editável (SP ou OUT) fica disponível para (Aberta ou Fechada) deverão ser
edição no modo LOCAL preservados
XX-000 XX-000

Exemplo de TAG em Modo de Operação


Geral Considerando a Área

SP ###.## SP ###.##
PV ###.## EU PV ###.## EU
OUT ###.## % X OUT ###.## % X

TIC-001 100-TIC-001

Figura 14 - Típico de Válvulas de Controle

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Os Named-Sets a serem desenvolvidos para válvulas de controle estão definidos a seguir:

Named_set: Valvula_Ctrl_MODE Named_set: Valvula_Ctrl_STATUS


Modo de
Status Geral de Válvulas
Aplicação: funcionamento de Aplicação:
de Controle
Válvulas de Controle

VALOR DESCRIÇÃO VALOR DESCRIÇÃO


0 LOCAL 0 BOM
1 MANUAL 1 ALARM
2 AUTOMÁTICO 2 VM RUIM
3 VC RUIM
4 FALHA COM
5 FALHA INT
6 SEM PERMISSÃO
Figura 15 - Named-Sets para Válvulas de Controle

Um detalhe para válvulas de controle é a ausência de Named_Sets para comando e para estado,
pois estes estão ligados diretamente aos valores das variáveis analógicas do Setpoint e da Variável
Manipulada respectivamente. Logo, a indicação da cor para “Aberto e Fechado” está vinculada ao
valor da saída do controlador, ou seja, a abertura da válvula (OUT). Se OUT>0, considera-se que a
válvula está aberta, se OUT=0, considera-se que a válvula está fechada. O valor de OUT indica a
porcentagem de abertura da Válvula.

Existem casos de válvulas que, além da variável analógica de retorno da posição do


atuador/posicionador, têm também sensores de posição discretos para indicação de 0% (Totalmente
Fechada) e 100% (Totalmente Aberta). Para esta situação pode-se usar um Named-Set de estado
semelhante ao Named_set “Válvula_ST” das válvulas ON-OFF. Contudo, boas práticas de
engenharia utilizam a variável analógica de retorno do posicionador da válvula de controle para
indicar sua real posição. Outra boa prática são as rotinas de calibração de válvulas. Sugere-se
estabelecer um controle periódico de calibrações de instrumentos analógicos e de válvulas de
controle também.

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6.9.3 Data links


Data Linnks são estampas usadas nas telas de operação para indicar variáveis analógicas e
interações com malhas de controle. Ainda é possível utilizar estampas mais simples, somente textos
com animação de visualização para indicar alarmes discretos, como “LAL”, “LAH”, “PAH” etc.,
habilitando a sua visibilidade (Aparição) somente na situação de alarme atuado.

Indica-se posicionar estas estampas na tela de operação (Sinótico) nos locais definidos pelo
Fluxograma P&ID.

Assim como orientado anteriormente a utilização de tabelas para a devida animação e utilização de
Named Sets são altamente recomendados.

A seguir, a Figura 16 mostra a sugestão de estampas (Data Links) proposta pelo PDAI.

A sugestão é que a caixa do Data Link possua uma cor base de fundo clara (Branca ou Bege Claro) e
bordas com um tom de cinza levemente escuro (cinza 75%). Isso possibilitará um melhor contraste,
sem agressão às vistas, quando inserido nas telas de operação, as quais deverão ser implementadas
em cor base tipo “Cinza Claro”, “Light Blue” ou “Light Orange”. Estas são cores que oferecem melhor
ergonomia visual. E as animações relativas aos alarmes e outras condições de atenção
encarregarão de tomar a atenção para o objeto, conforme se vê a seguir.

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Para animação do Data Link em Tela de Operação

Tabela de Cores para Animação da Borda do Datalink em caso de Alarme ativo


Base Pisca
Evento Não usado para animação
Atenção Piscar a cor do Edge Color com a cor Amarela

Preocupante Piscar a cor do Edge Color com a cor Vermelha


Crítico Piscar a cor do Edge Color com a cor Magenta

Data Link - Edição Data Link - Operação


Data Link Estático Analógicas Geral Controle

###.## EU Analógicas Geral 450.3 rpm SP 50.00 Usar o evento de " Mouse up " ou
PV 50.50 % animação de " tooltip " para exibir o TAG
100-SI-001 OUT 33.50 % (Ex: 100-PIT-001).
SP ##.## Normalmente não há necessidade de
PV ##.## EU Controle aparecer o TAG na tela (Ajuda a manter
OUT ##.## % 100-LIC-001 a tela de operação mais limpa)

Alarme Ativo - Prioridade = Atenção Alarme Ativo - Prioridade = Atenção

Alarme de Prioridade igual a " Atenção "


85.00 % SP 15.00
85.00 % ativo e não reconhecido. A borda do Data
PV 18.00 bar
Link piscará entre a cor Amarela e seu
OUT 15.90 %
Backgroud Color. Se o alarme estiver
SP 15.00
PV 18.00 bar ativo, mas reconhecido, a borda fixará a
OUT 15.90 % cor Amarela até a variável sair da
condição de alarme.
Alarme Ativo - Prioridade = Preocupante Alarme Ativo - Prioridade = Preocupante

Alarme de Prioridade igual a


90.00 % SP 15.00
90.00 % " Preocupante " ativo e não reconhecido.
PV 20.00 bar
A borda do Data Link piscará entre a cor
OUT 10.00 %
SP 15.00 Vermelha e seu Backgroud Color. Se o
PV 20.00 bar alarme estiver ativo, mas reconhecido, a
OUT 10.00 % borda fixará a cor Vermelha até a
variável sair da condição de alarme.
Alarme Ativo - Prioridade = Crítico Alarme Ativo - Prioridade = Crítico

Alarme de Prioridade igual a " Crítico "


95.00 % SP 15.00
95.00 % ativo e não reconhecido. A borda do Data
PV 22.00 bar
Link piscará entre a cor Magenta e seu
OUT 00.00 %
SP 15.00 Backgroud Color. Se o alarme estiver
PV 22.00 bar ativo, mas reconhecido, a borda fixará a
OUT 00.00 % cor Magenta até a variável sair da
condição de alarme.

Para falha de Comunicação com Instrumento (Bloco de Entrada ou Sáida Analógica)


Analógicas Geral Controle
**.** % SP 15.00 Caso de falha na leitura da PV (Variável
**.** % PV **.** bar de Processo). A PV que, para o caso de
OUT 00.00 % Malhas de Controle é também a variável
SP 15.00 controlada.
PV **.** bar
As falhas de integridade podem ser
OUT 00.00 %
várias Underflow, Overflow, Falha de
Comunicação etc.

SP 15.00 Falha de integridade da Variável


PV 15.00 bar Manipulada. Está é a saída das Malhas
OUT **.** % de Controle.
SP 15.00 As falhas de integridade podem ser falha
PV 15.00 bar
de leitura do retorno de pocisionadores
OUT **.** %
(Readback), falhas de comunicação com
dispositivos (Inversores) etc.

Figura 16 - Data Links

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Para o bom funcionamento das animações de data links será necessário correlacionar com um
Named Set relativo às prioridades de alarmes. A Figura 17 mostra o exemplo proposto.

Named_set: Alarme_PRIO

Aplicação: Prioridade de Alarmes

VALOR DESCRIÇÃO
0 Evento
1 Atenção
2 Preocupante
3 Crítico
Figura 17 - Named Set de Prioridade de Alarmes

6.9.4 Alarmes e Eventos


A norma que regulamenta o gerenciamento de alarme é ISA 18.2 e EEMUA 191.

Alarme é qualquer meio auditivo ou visual que indique uma condição inesperada no processo,
equipamento, sistema ou instrumento que exige uma ação corretiva em um tempo restrito.

Os Alarmes devem ser projetados levando em consideração a tabela abaixo:


Tabela 33 - Características de Alarmes

GRUPO TIPO Descrição


1001 Relevante Não ter baixo valor operacional (Sem credibilidade)
1002 Único Não ser duplicado
1003 Conveniente Não muito antes da resposta necessária, ou tarde demais para ação
corretiva
1004 Priorizado Indicar a importância que o operador deve lidar com o problema
1005 Compreensível Ter uma mensagem clara e fácil de entender
1006 Diagnostico Identificar o problema que está ocorrendo
1007 Consultivo Indicar a ação que deve ser tomada
1008 Focalizado Extraindo a atenção para os problemas mais importantes

(KPIs) – Alarmes:

Recomendamos que o KPIs de alarme seja calculado por um período de, no mínimo, 30 dias para
verificar a eficiência dos alarmes, levando em consideração a taxa média de alarmes, taxa máxima de
alarmes e porcentagem de tempo que a taxa de alarmes está fora da margem aceitável;

Taxa média de alarmes:

É o cálculo simples da quantidade média de interrupções impostas ao operador. Pode ser mensurado
da seguinte forma.

Taxa média = número total de alarmes anunciados ao operador / número total de períodos de 10
minutos
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Taxa máxima de alarmes:

É a pior situação que pode ocorrer durante um período de 10 minutos.

Calcula-se dividindo o tempo em parcelas de 10 minutos consecutivas e registrando o máximo de


alarmes que são anunciados para o operador nesse período.

Porcentagem de tempo que a taxa de alarmes está fora da margem aceitável;

É a medição da proporção de tempo que os alarmes estão fora da margem aceitável.

% fora da margem = quantidade de períodos de 10 minutos acima do limite / quantidade total de


períodos de 10 minutos.

Priorização de alarmes:

A EEMUA sugere que quatro prioridades sejam atribuídas aos alarmes, sendo eles: alarme crítico,
prioridade alta, prioridade média e prioridade baixa.
Tabela 34 - Priorização de Alarmes

Tipo Prioridades
Exemplos Baixa Média Alta Crítica
Pressão Muito
Baixa - LL
Pressão Baixa -
L
Pressão Alta - H
Pressão Muito
Alta - HH

A norma ANSI/ISA 18.2 define Alarmes e Eventos da seguinte forma:

 Alarme - Qualquer meio auditivo ou visual que indique uma condição inesperada no
processo, equipamento, sistema ou instrumento que exige uma ação corretiva em um tempo
restrito.
 Evento - Mudança nas condições da planta, de um equipamento ou de uma variável.

A mudança entre alarme e evento deve ser feita no sistema de supervisão, de forma simples e ágil
por usuário com privilégio para fazer. Normalmente usuários com privilégio de engenharia, que
dominem a documentação de alarmes da planta e tenham conhecimento da norma supracitada.

Esta definição é crucial para que informações menos importantes, que não necessitam de ação do
operador, venham a encher a tela de alarmes.

Níveis de ajustes de variáveis que induzam ação por meio de automatismos dos equipamentos, por
exemplo, “liga bomba para enchimento do tanque quando nível cair a 15% e desliga quando atingir
90%”, não podem ser considerados como alarmes nem eventos, pois eles são controlados
automaticamente pelo sistema de controle. Alarmes ou eventos são destinados a chamar a atenção
do operador para algo que o sistema não conseguiu agir corretivamente.

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6.9.5 Histórico
Basicamente, um historiador é um serviço que coleta dados de um ou vários dispositivos em um
intervalo de tempo determinado de acordo com o processo que está sendo monitorado, e os registra
em um banco de dados.

Ha vários historiadores que utilizam banco de dados aberto e, alguns dos mais comumente utilizados
são Microsoft SQL Server, MySQL e Oracle. Apesar de serem bancos de dados abertos, não há
necessidade de uma licença de utilização, são seguros e de fácil implementação.

Após definição de qual banco de dados será utilizado de acordo com o fornecedor do historiador,
deve-se criar no mínimo três usuários no banco de dados, usuário do software historiador, usuário
administrador e usuário de acesso.

 Usuário do software historiador - Terá os privilégios de leitura e escrita no banco de dados,


esse usuário será utilizado apenas pelo software historiador;
 Usuário administrador - Terá os privilégios de leitura, escrita e remoção no banco de dados,
esse usuário será utilizado pelos usuários responsáveis pela manutenção e implementações
do banco de dados;
 Usuário de acesso - Terá privilégios apenas de leitura. Esse usuário será utilizado pelos
softwares de visualização e análise dos dados históricos;

Apesar da segurança intrínseca do software de banco de dados e dos privilégios dos usuários, é ideal
a utilização de outro dispositivo físico de armazenamento para os arquivos de backup.

6.9.6 Usuário e Privilégios de Acesso


Deve-se criar no mínimo três categoria de usuários com privilégios distintos para acesso e interação
com os supervisórios e códigos dos controladores. Essas categorias serão Engenharia, Supervisão e
de Operação.

Engenharia - Serão usuários que terão controle total sobre criação e alteração de telas de operação,
alteração e criação de lógicas nos controladores, adição e configuração de drivers de comunicação,
criação e alteração de TAG’s, tudo referente a parte de desenvolvimento do sistema.

Operação - Serão os usuários com menor liberdade de ações, poderão acessar telas de acordo com
sua área de operação, mudar valores de parâmetros utilizando as telas do supervisório, executar
todas as tarefas que estão liberadas na tela de supervisão. Não terão nenhum acesso às logicas dos
controladores.

Supervisão - Serão os usuários com privilégios intermediários, terão todo privilégio que um usuário
de operação tem, mas com a liberdade de executar operações de maior risco, se responsabilizando
por elas. Exemplo: Ativar forces em operação, fazer by-pass em sistemas de intertravamento entre
outros.

7 Disposições Finais

Casos omissos, ausência de informações, dúvidas ou conflitos entre normas e casos conflitantes,
todos esses pontos devem ser apreciados e aprovados pela equipe CESAN.

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8 Bibliografia
1. DUARTE, Jefferson. Metodologia FEL – O que é e como aplicar em projetos complexos.
GP4US, 2018. Disponível em: <https://www.gp4us.com.br/metodologia-fel/>. Acesso em 16
de abr. de 2020.

2. TAMIETTI, Ricardo Prato. APOSTILA-PROJETOS-INDUSTRIAIS.pdf. 2009. Disponível em:


<https://pt.scribd.com/doc/47600130/APOSTILA-PROJETOS-INDUSTRIAIS>. Acesso em 16
de abr. de 2020.

3. EMERSON PROCESS. DeltaV Connect™ Solution for Moore® Systems. 2019. Disponível
em: <https://www.emerson.com/documents/automation/product-data-sheet-deltav-connect-
solution-for-moore-systems-en-57624.pdf>. Acesso em: 27 de jun. de 2020.

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