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CLIENTE:
EMISSAO
ELAB. ERL 17/08/20 CESAN
VERIF. JJFF 18/08/20 ÁREA:
APROV. TRS 18/08/20
CREA ES-024166/D GERAL
EMITENTE: TÍTULO:
PDAI
MANUAL TÉCNICO
PRESCRIÇÕES PARA PROJETOS DE AUTOMAÇÃO
Nº EMITENTE: O.S / O.P: Nº CLIENTE: REVISÃO FOLHAS
IN9-0035-MT-001 - A-040-000-00-6-MA-0001 00 94
A4
Manual Técnico
PDAI – Prescrições para Projetos de
Automação
Sumário
1 Objetivo ............................................................................................................................................ 4
2 Documentação Técnica de Projetos de Automação ........................................................................ 4
2.1. Documentos de Projetos Conceituais de Automação ............................................................. 6
2.2. Documentos de Projetos Básicos de Automação ................................................................... 8
2.3. Documentos para Elaboração de Projetos Detalhados de Automação ................................ 14
3 Padrão para Nomenclatura de Documentos Técnicos de Automação .......................................... 19
4 Padrão para Formação de TAG ..................................................................................................... 22
4.1. Identificação de TAG em Documentos de Engenharia e Fisicamente em Campo ............... 25
4.2. TAG’s Lógicos e Mnemônicos ............................................................................................... 27
4.2.1 Cenário Padrão – Alvo ...................................................................................................... 30
5 Especificações Gerais Comuns de Automação ............................................................................. 31
5.1. CLP ........................................................................................................................................ 31
5.1.1 Módulos E/S ...................................................................................................................... 34
5.1.2 Software de Programação de CLP .................................................................................... 35
5.2. Fibra Óptica, Switch e Roteadores ........................................................................................ 36
5.3.1 Fibra Óptica ....................................................................................................................... 37
5.3.2 Switches e Roteadores...................................................................................................... 40
5.3.3 Racks de Equipamento de Rede ....................................................................................... 42
5.3. Recomendações para implantação de sistema .................................................................... 44
5.4. Tropicalização ....................................................................................................................... 44
6 Controle e Supervisão .................................................................................................................... 45
6.1. Configuração de Lógicas de Controle ................................................................................... 45
6.2. Estruturação dos programas ................................................................................................. 47
6.3. Divisão das Estruturas .......................................................................................................... 47
6.4. Tipo das Estruturas ............................................................................................................... 48
6.5. Padronização para nome dos projetos: ................................................................................ 48
6.6. Chamada das Estruturas Mãe, Filha, Neta: .......................................................................... 48
6.6.1 Chamada das estruturas para aplicações de pequeno porte ........................................... 49
6.6.2 Conexão das estruturas .................................................................................................... 51
6.7. Padrão de lógica de controle ................................................................................................. 52
6.7.1 Apresentação dos Blocos .................................................................................................. 52
6.8. Conceito das Chamadas Blocos ........................................................................................... 59
6.8.1 Integração dos Sinais de Processo ................................................................................... 66
6.8.2 Comissionamento .............................................................................................................. 67
6.8.3 Start-up do Sistema ........................................................................................................... 67
6.8.4 Modos de Operação de Equipamentos ............................................................................. 68
6.9. Telas de Operação ................................................................................................................ 68
1 Objetivo
Este documento tem como objetivo gerar um manual técnico contendo os documentos padrões a
serrem apresentados e entregues pela CESAN durante vistas de apresentação de projetos. Também
seguirá adiante desta finalidade principal, apresentando detalhes de configurações dos sistemas de
automação da CESAN. A “Atividade 4” do “Edital de Licitação CESAN Nº 015/2018”, solicita nesta
etapa a criação de um Manual de Prescrições Técnicas para Projetos de Automação.
Desta sorte, este relatório deverá prover as diretrizes de projetos básicas que servirão como guias
para novos empreendimentos que envolvam sistemas de Automação dentro da CESAN.
No FEL 1, etapa de identificação de oportunidades, o objetivo tem que ser validar o alinhamento
estratégico com análise de mercado e as oportunidades de negócios, gerando assim, as alternativas
para a concepção do projeto [1]. Essas alternativas formam o “Business Case” e elas deverão ser
analisadas na fase seguinte, FEL 2 ou “Projeto Conceitual”.
Todos os produtos gerados nas etapas de engenharia de projetos devem ser formalmente
documentados para assegurar o registro das informações e evitar descontinuidade e retrabalhos.
Outro motivo importante da manutenção e controle de documentação técnica reside no fato de que o
acervo gerado, ao se avolumar na empresa e somados as lições aprendidas, começam a ser
referências para empreendimentos futuros. Desta forma, a sugestão é que se habilite sempre um
setor de arquivo técnico na empresa, seja um setor dedicado para esta função ou setor absorvido
dentro da própria Engenharia. A utilização de algum software de GED (Gerenciamento Eletrônico de
Documentos) pode auxiliar muito e é altamente recomendado. Com um software desse tipo é
possível controlar os documentos, suas revisões, distribuir sequencias numéricos para os projetos
baseados no Avaliando a lista de produtos gerados dentro de um Projeto Detalhado de Automação, é
possível ponderar a respeito de quais documentos técnicos normalmente estarão presentes nesta
fase. Desta forma, a Tabela 10 faz a apresentação deles indicando a sigla proposta para identificação,
assim como detalhes de formatação e o tipo de arquivo editável que deverá ser gerado.
Tabela 10 - Documentos do Projeto Detalhado, suas siglas e características de formatação
* O Diagrama Lógico pode ser feito com lógicas booleanas, flip-flop, set-reset como tradicionalmente se faz ou também pode
ser um documento em formato de descritivo lógico funcional, onde as lógicas e interações são narradas em linguagem verbal
num documento em formato de caderno A4. A definição de qual usar fica como objeto de concordância entre as partes
(CESAN x Projetista).
Os “Documentos Técnicos de Referência” são aqueles com as informações gerais para a engenharia
do projeto. Estes documentos não permitem a compra de equipamentos ou a execução de obras,
mas são referências para a produção de documentos que o permitirão.
Os “Documentos Técnicos de Projeto” são aqueles com informações capazes de permitir a compra de
equipamentos e materiais, a contratação de serviços e a construção e montagem.
Os “Documentos Técnicos de Fornecedores” são aqueles gerados pela engenharia de projeto dos
fabricantes de equipamentos e que, além dos dados de fabricação dos equipamentos, incluem,
também, informações e dados necessários ao desenvolvimento da engenharia de projeto executivo
do empreendimento onde eles estão sendo aplicados.
A Tabela 1 a seguir ilustra o que a CESAN precisará fornecer para o projetista ou para a engenharia
interna (Caso a opção seja por produção interna), para se obter os produtos de 1 a 8 acima listados.
O apoio às demais disciplinas é uma boa prática de engenharia que ajuda na equalização das
informações e por isso segue como produto nesta fase, porém não é um documento a ser gerado.
Etapa de Projeto Produto a receber Composição do(s) Documento(s) Informação a disponibilizar p/ elaboração Momento
-Objetivo e escopo do projeto
-Normas e unidades de medidas adotadas
-Características técnicas dos ativos de automação industrial (instrumentos, atuadores, equipamentos,
softwares e sistemas)
-Requisitos de instalação, operação e manutenção dos ativos de automação industrial -PDAI
-Características do sistema de distribuição de energia elétrica relativas aos ativos de automação industrial -Atas de reuniões pertinentes elaboradas no FEL 1
Critérios de Projeto de Automação -Características técnicas do cabeamento a ser adotado para interligação dos ativos de automação industrial -Cronograma Macro de Implantação
Conceitual -Definições e requisitos relativos à interligação dos ativos de automação por redes de comunicação sem fio -Normas, documentos e diretrizes internas da empresa/setor que houver 1 - Início do Projeto
Industrial (Adequação) (radiofrequência) -Plantas Chave
-Definição da arquitetura do sistema de automação -Documentos de Referência (Manuais, Folha de Dados e Especificações Técnicas
-Características das salas de controle de fabricantes e possíveis fornecedores)
-Definições relativas à filosofia de controle de processos a ser adotada
-Requisitos para interface dos ativos de automação do projeto aos demais sistemas de automação e
informação da CESAN
-Outros requisitos e definições que forem necessários
-Documentos de Outras Disciplinas:
Instrumentação dos Fluxogramas de Inclusão da instrumentação necessária ao controle dos processos nos fluxogramas de engenharia. Gerando -Fluxogramas de Processos (Hidráulicos e/ou Mecânicos) 2 - Após a definição dos critérios
Conceitual assim os P&ID's. -Documentos de Referência (Manuais, Folha de Dados e Especificações Técnicas de projeto da disciplina
Engenharia (Preliminar)
de fabricantes e possíveis fornecedores)
Desenho(s) esquemático(s) representando os componentes principais do sistema, estruturação e redes de -PDAI
comunicação. Deverá considerar estações de supervisão, servidores, estações de engenharia, outros -Arquitetura de Automação Local
Diagrama de configuração do sistema de 3 - Após a elaboração dos
Conceitual microcomputadores com função específica, equipamentos de comunicação, rádios, controladores, unidades -Arquitetura de Automação Geral
fluxogramas de engenharia
controle e supervisão (Preliminar) remotas de aquisição de dados, dispositivos microprocessados /instrumentos /atuadores interligados -Arquitetura de Redes de Campo
através de rede de comunicação industrial, outros. -Arquitetura de Redes Geral
-Dados de Balanço de Massa e Magnitude do Empreendimento levantados no FEL
1
Lista que relaciona todos os instrumentos e atuadores previstos no projeto. Deverá conter basicamente as
-Informação de projetos semelhantes já implantados pela própria empresa ou de
seguintes informações:
Benchmarking 3 - Após a instrumentação
-Tipo
Conceitual Lista de instrumentos -Descrição
-Documentos de Referência (Manuais, Folha de Dados e Especificações Técnicas preliminar dos fluxogramas de
de fabricantes e possíveis fornecedores) engenharia
-Fluxograma de engenharia
-Documentos de referência já gerados no projeto:
-Quantidade
-Critérios de Projeto
-P&ID's
-PDAI
-Arquitetura de Automação Local
Documento descrevendo a arquitetura do sistema de controle e supervisão, abrangendo todo o conjunto de
Memorial descritivo do sistema de controle -Arquitetura de Automação Geral 3 - Juntamente com a elaboração
sistemas, equipamentos, instrumentos e softwares com a função de automação e controle de processos
Conceitual industriais. Deve conter as soluções de automação, controle de processos e tecnologia da informação
-Arquitetura de Redes de Campo do Diagrama de configuração do
e supervisão (Preliminar) -Arquitetura de Redes Geral sistema de controle e supervisão
adotadas e respectivos benefícios previstos com a implantação.
-Especificações Técnicas Gerais de Equipamentos e Instrumentos padrões para
Automação dentro da Empresa
-Dados de Balanço de Massa e Magnitude do Empreendimento levantados no FEL
1
-Informação de projetos semelhantes já implantados pela própria empresa ou de
Lista que relaciona todos os equipamentos e sistemas previstos no projeto. Deverá conter basicamente as
Benchmarking
seguintes informações: 4 - Após a conclusão do diagrama
-Documentos de Referência (Manuais, Folha de Dados e Especificações Técnicas
-Tipo de equipamento /sistema de configuração e memorial
Conceitual Lista de equipamentos de automação -Descrição
de fabricantes e possíveis fornecedores)
descritivo do sistema de controle
-Documentos de referência já gerados no projeto:
-Características e supervisão
-Critérios de Projeto
-Quantidade
-P&ID's
-Diagrama de Configuração do Sistema
-Memorial Descritivo do Sistema
-Documentos de referência já gerados no projeto:
-Critérios de Projeto
-P&ID's
Documento contendo o quantitativo de equipamentos, instrumentos, sistemas, outros itens componentes
Conceitual Planilha de Quantidades do sistema de controle e supervisão, além de obras e serviços associados a estes a serem adquiridos.
-Diagrama de Configuração do Sistema 5 - No final do Projeto Conceitual
-Memorial Descritivo do Sistema
-Lista de Equipamentos
-Lista de Instrumentos
Relatório técnico final de Automação
Conceitual Minuta dos itens correspondentes à Automação Industrial no Projeto Conceitual NA 5 - No final do Projeto Conceitual
industrial
Para cada etapa de projeto, uma LD (Lista de Documentos), contendo todos os documentos da etapa
específica a qual a LD atende (Conceitual, Básico ou Detalhado) deverá ser criada. Este documento
não foi relacionado acima, pois é item básico para qualquer desenvolvimento de projetos.
Outro documento de grande valia também não citado acima são os Cronogramas (CR). Podem ser
feitos mais de um dependendo do tipo de informação detalhada no documento ou dependendo da
funcionalidade dele. Ex.: Cronogramas Macro, Cronograma de Avanço Físico, Cronograma de
Medição, Cronograma de Marcos Contratuais etc.
Os produtos normalmente gerados durante a fase de projeto básico para a disciplina de Automação
Industrial são: [2]
A Tabela 3, Tabela 4 e Tabela 5 a seguir ilustram o que a CESAN precisará fornecer para o projetista
ou para a engenharia interna (Caso a opção seja por produção interna), para se obter os produtos de
1 a 16 acima listados. Lembrando que os produtos acima podem se desmembrar em mais de um
documento. O 17º, apoio às demais disciplinas, é uma boa prática de engenharia que ajuda na
equalização das informações e por isso segue como produto nesta fase, porém não é um documento
a ser gerado.
Etapa de Projeto Produto a receber Composição do(s) Documento(s) Informação a disponibilizar p/ elaboração Momento
Lista que relaciona todos os equipamentos e sistemas previstos no projeto. Deverá conter basicamente as
seguintes informações:
- Identificação (TAG) 1 - Junto com a elaboração da
- Tipo de equipamento; -Documentação do Projeto Conceitual, principalmente a "Lista de Equipamentos especificação técnica, sendo
Básico Lista de equipamentos de automação - Descrição; de Automação" (LE) atualizada durante o
- Características; desenvolvimento do projeto
- Quantidade;
- Observações necessárias.
Lista que relaciona todos os instrumentos e atuadores previstos no projeto. Deverá conter basicamente as
seguintes informações:
- Identificação (TAG)
1 - Atualizações durante o
- Tipo do instrumento -Documentação do Projeto Conceitual, principalmente a "Lista de Instrumentos"
Básico Lista de instrumentos - Serviço (LI)
desenvolvimento do projeto e
- Equipamento /linha emissão final na conclusão.
- Fluxograma de Engenharia (P&ID)
- Outras
Planilhas relacionando a distribuição de cargas, por circuito e por quadro de distribuição (tensão de -Documentação do Projeto Conceitual, principalmente a "Lista de Equipamentos
controle). Opcionalmente, podem ser gerados desenhos unifilares mostrando, para cada quadro de de Automação" (LE) 2 - Após definição da
Básico Relação de cargas e circuitos de controle distribuição de circuitos, a carga prevista para cada circuito, a necessidade de sistemas ininterruptos, além -Documentação de Outras disciplinas: configuração do sistema
de determinar as proteções elétricas necessárias. -Estudo de Cargas Elétricas
Etapa de Projeto Produto a receber Composição do(s) Documento(s) Informação a disponibilizar p/ elaboração Momento
Desenhos esquemáticos de instalação de equipamentos, instrumentos, atuadores, instalação elétrica, 3 - Durante o
-Documentos de Referência (Manuais, Folha de Dados e Especificações Técnicas
Básico Detalhes Típicos de Instalação instalação pneumática, suportes, detalhes gerais de montagem etc.
de fabricantes e possíveis fornecedores)
desenvolvimento do Projeto
Fornecer subsídio para a montagem e a elaboração da Lista de Materiais. Básico
Desenhos de arranjo, com escala de referência, que incluem os equipamentos e instrumentos de -Documentos de referência já gerados no projeto: 3 - Após definição da locação
Desenhos de rotas de cabos de automação
Básico automação. Para cada cabo de automação são apresentados a rota definida, a identificação e o -Planta Preliminar de Locação de Equipamentos de equipamentos de
industrial comprimento de cada trecho. -Planta Preliminar de Locação de Instrumentos automação e instrumentos
Planilha que relaciona todos os dados necessários e requisitos mínimos para a seleção e dimensionamento
de um determinado sistema de automação, equipamento, instrumento ou software. Contém basicamente:
-Número de identificação do sistema/instrumento -PDAI
-Serviço -Documentos de Referência (Manuais, Folha de Dados e Especificações Técnicas
-Quantidade de fabricantes e possíveis fornecedores)
-Tipo do sistema /equipamento /instrumento /software -Documentos de referência já gerados no projeto:
Básico Folhas de dados -Características construtivas requeridas para os componentes e acessórios -Lista de Equipamentos de Automação
5 - Junto com a especificação
(na forma de itens preenchidos ou a serem informados pelo proponente) -Relações de Entradas e Saídas técnica do sistema de controle
-Condições operacionais e de projeto -Lista de Instrumentos e supervisão.
-Notas complementares -Diagrama de Configuração do sistema de controle e supervisão
-Referências de fabricante/modelo (quando aplicável)
-Documentação adicional de referência.
-PDAI
-Documentos de Referência (Manuais, Folha de Dados e Especificações Técnicas
As Especificações de Serviços (ES´s) contém os requisitos e características gerais aplicáveis às execuções de
de fabricantes e possíveis fornecedores)
projetos, obras e serviços de engenharia para a implantação de empreendimentos. Ex.: montagem
'-Documentos de referência já gerados no projeto:
Básico Especificações de Serviços adicionais eletromecânica, programação de controladores, comissionamento e startup etc. Em alguns casos, estas
-Lista de Equipamentos de Automação
5 - Ao Final do Projeto
especificações complementam as Especificações Técnicas (ET´s) na instalação de algum equipamento
-Relações de Entradas e Saídas
determinado.
-Lista de Instrumentos
-Diagrama de Configuração do sistema de controle e supervisão
Etapa de Projeto Produto a receber Composição do(s) Documento(s) Informação a disponibilizar p/ elaboração Momento
As Requisições Técnicas (RQT´s) consolidam os requisitos técnicos gerais que irão subsidiar a condução dos
-Documentos de referência já gerados no projeto:
processos de suprimentos.
-Listas de Materiais
A sua finalidade é fornecer informações técnicas, de forma estruturada e racional, para condução dos
Básico Requisições Técnicas processos de suprimentos dos diversos componentes do sistema de controle e supervisão, sendo
-Listas de Instrumentos 5 - Ao Final do Projeto
-Listas de Equipamentos
classificados nos seguintes grupos: equipamentos e materiais especiais, obras, serviços, sistemas e
-Diagrama de Configuração do sistema de controle e supervisão
materiais.
Documento que relata os principais critérios, produtos e interfaces da disciplina de Automação Industrial
Básico Relatório Técnico de Automação para o desenvolvimento do Projeto Básico. NA 5 - Ao Final do Projeto
Tema a finalidade de contribuir com a elaboração do Relatório Executivo.
Detalhes Típicos de Instalação Des enho DS A3 Pa i s a gem .ca d Fol ha s /Pra ncha s
Rotas de Cabos de Automação Des enho DS A1 Pa i s a gem .ca d Fol ha s /Pra ncha s
Para cada etapa de projeto, uma LD (Lista de Documentos), contendo todos os documentos da etapa
específica a qual a LD atende (Conceitual, Básico ou Detalhado) deverá ser criada. Este documento
não foi relacionado acima, pois é item básico para qualquer desenvolvimento de projetos.
Outro documento de grande valia também não citado acima são os Cronogramas (CR). Podem ser
feitos mais de um dependendo do tipo de informação detalhada no documento ou dependendo da
funcionalidade dele. Ex.: Cronogramas Macro, Cronograma de Avanço Físico, Cronograma de
Medição, Cronograma de Marcos Contratuais etc.
1. Comentários de DF`s
2. Atualização da Lista de Instrumentos
3. Relação de entradas e saídas
4. Atualização do diagrama de configuração do sistema de controle e supervisão
5. Diagramas de interligação
6. Locação de equipamentos de automação e instrumentos
7. Atualização dos desenhos de rotas de cabos de automação industrial
8. Atualização dos fluxogramas de engenharia (P&ID`s)
9. Atualização da lista de cabos de automação
10. Atualização dos detalhes típicos de instalação
11. Listas de materiais para compra (Final)
12. Atualização da Planilha de Quantidade e Preços
13. Atualização de Critérios de Medição de Serviços
14. Diagramas lógicos gerais, de grupo e particulares
15. Diagrama de malhas
16. Lista de funções de instrumentos (Alarmes e Pontos de Ajustes)
17. Especificação funcional do sistema de controle e supervisão
18. Participação na elaboração do manual de comissionamento, teste e startup
19. Arranjo de telas gráficas do sistema de supervisão
20. Manual de operação do sistema de controle e supervisão
21. Participação na elaboração do manual de operação
22. Desenvolvimento dos aplicativos do sistema de controle e supervisão
23. Apoio às demais disciplinas
A Tabela 7, Tabela 8 e Tabela 9 a seguir ilustram o que a CESAN precisará fornecer para o projetista
ou para a engenharia interna (Caso a opção seja por produção interna), para se obter os produtos de
1 a 17 acima listados. Lembrando que os produtos acima podem se desmembrar em mais de um
documento. O 23º, apoio às demais disciplinas, é uma boa prática de engenharia que ajuda na
equalização das informações e por isso segue como produto nesta fase, porém não é um documento
a ser gerado.
Os produtos 19 e 22, são específicos da implantação do projeto e são objetos de contratação, não
são documentos técnicos gerados. É possível, é claro solicitar ao integrador que gere documentação
a respeito das telas e lógicas de controle criadas como As-built e boa prática de registro ao término
dos projetos.
O 18º produto será um documento gerado pela contratada para implantar o sistema de controle e a
CESAN deverá validar o manual de comissionamento, teste e startup antes destes eventos no
cronograma do projeto.
Etapa de Projeto Produto a receber Composição do(s) Documento(s) Informação a disponibilizar p/ elaboração Momento
Lista relacionando todos os instrumentos do projeto, sua aplicação e a respectiva documentação elaborada. 2 - Atualizações durante o
-Documentação do Projeto Básico, principalmente a "Lista de
Detalhado Atualização da Lista de Instrumentos Tem a finalidade de quantificar, controlar e facilitar a identificação dos instrumentos envolvidos no projeto
Instrumentos" (LI)
desenvolvimento do projeto e
quanto a sua localização e ao escopo de fornecimento. emissão final na conclusão
Documento contendo os instrumentos da planta com função analógica e digital. Ele deverá ser um
complemento da Lista de instrumentos e deverá conter, minimamente, as seguintes informações:
-TAG;
-Descrição;
-Unidade de Engenharia;
Lista de Alarmes ou Lista de Pontos de -Range; -Apoio da Engenharia de Processos, dados dos processos envolvidos 4 - Após Atualização da Lista
Detalhado Ajustes ou Lista de Funções de -Valor de Alarme Muito Alto (HiHi); -Documento já gerado no projeto: de Instrumentos e Relação de
-Valor de Alarme Alto (Hi); -Lista de Instrumentos (LI) E/S
Instrumentos -Valor de Alarme Baixo (Lo);
-Valor de Alarme Muito Baixo (LoLo);
-Fluxograma P&ID de referência
Etapa de Projeto Produto a receber Composição do(s) Documento(s) Informação a disponibilizar p/ elaboração Momento
Definição do local de instalação dos principais equipamentos de automação, instrumentos, atuadores e 6 - Após o recebimento da
-Fluxogramas de engenharia
sensores. Documentação de
-Documentação de Outras Disciplinas (Civil, Arquitetônico, Mecânica e
Tem a finalidade de estabelecer as rotas de cabeamento (força, controle, instrumentação, dados) e Fornecedores de
Locação de equipamentos de automação e Hidráulica):
Detalhado possibilitar uma visão da distribuição dos equipamentos e instrumentos no campo, salas elétricas e salas de
-Arranjos gerais das unidades de processo, demais sistemas,
equipamentos e instrumentos
instrumentos controle. Fornecer subsídios para: quantificação dos materiais elétricos e mecânicos necessários para e consolidação do Projeto
emissão da Lista de Material, especificação dos serviços de montagem das instalações elétricas e equipamentos e instalações
Detalhado das demais
pneumáticas. -Arranjos gerais e tubulações da instalação
disciplinas
Desenhos de arranjo, com escala de referência, que incluem os equipamentos de automação, instrumentos, 7 - Após a atualização da
atuadores e sensores, além de dos pontos de concentração e distribuição de cabos elétricos e ópticos locação de equipamentos de
Atualização dos desenhos de rotas de (caixas de distribuição, DIO´s etc.). Para cada cabo são apresentados a rota definida, a identificação e o -Documentos de referência já gerados no projeto:
Detalhado comprimento de cada trecho. -Desenhos de Locação de equipamentos de automação e instrumentos;
automação e instrumentos, e
cabos de automação industrial conforme a documentação de
Tem a finalidade de fornecer dados para a elaboração do projeto de leitos e dutos a ser emitido pela Elétrica
e para a elaboração da Lista de Cabos de Automação Industrial. fornecedores certificada
Elaboração de planilha contendo a identificação dos cabos, as rotas para lançamento dos cabos de 9 - Após a atualização dos
automação industrial, o comprimento aproximado dos cabos e suas características principais. -Documentos de referência já gerados no projeto:
Detalhado Atualização da lista de cabos de automação Tem a finalidade de fornecer dados necessários para a execução dos serviços de lançamento de cabos e -Desenhos de rotas de cabos de automação
projetos de leitos, dutos e
subsídios para o levantamento de quantitativos de cabos a para emissão das requisições de materiais. rotas de cabos
Etapa de Projeto Produto a receber Composição do(s) Documento(s) Informação a disponibilizar p/ elaboração Momento
Documento que contempla todas as malhas de controle da planta, incluindo a definição das funções 11 - Documento elaborado
envolvidas (comando, sensoriamento, controle, totalização, sinalização, etc.) e as interligações entre estas, -Documentos de referência já gerados no projeto:
com base nos P&ID´s e após a
sendo a representação feita de acordo com a localização física de cada instrumento, atuador, sensor, -Fluxogramas de Engenharia;
Detalhado Diagrama de malhas controlador, etc. -Diagramas Lógicos;
consolidação da “Lista de
Tem a função de subsidiar o desenvolvimento dos softwares aplicativos dos controladores, sistema de Instrumentos” e “Relação
-Arranjos Gerais dos Equipamentos
supervisão e redes de comunicação industriais (fieldbus). E/S”.
12 - Após o recebimento da
Documentação de
Atualização dos Detalhes Típicos de Desenhos esquemáticos de instalação de equipamentos, instrumentos, atuadores, instalação elétrica,
-Documentação de Projeto Básico: Fornecedores dos
Detalhado instalação pneumática, suportes, detalhes gerais de montagem etc.
-Detalhes Típicos de Instalação (DT's) instrumentos e durante o
Instalação Tem a finalidade de fornecer subsídio para a montagem e a elaboração da Lista de Materiais.
desenvolvimento do projeto
detalhado.
Levantamento final dos quantitativos e especificação de materiais baseados nos documentos finais do
projeto. -Documentação do Projeto Básico: 13 - Ao término do Projeto
Detalhado Listas de Materiais para compra (Final) Tem a finalidade de fornecer subsídios para a complementação e o fechamento do processo de compra de -Lista de Materiais (LM) Detalhado
materiais.
Especificação funcional do sistema de Documento contendo a descrição dos padrões e requisitos de programação, funcionalidades, recursos
13 - Ao Término do Projeto
Detalhado operacionais e de segurança do sistema de controle e supervisão, para possibilitar a operação, controle e -PDAI e Projeto Detalhado
Detalhado
controle e supervisão supervisão remota dos equipamentos, além do registro de dados históricos.
Documento na forma descritiva, a ser fornecida aos proponentes quando da execução de propostas e de uso 14 - Após Conclusão da
Atualização de Critérios de Medição de -Documentos de referência já gerados no projeto:
Detalhado da fiscalização quando da medição dos serviços.
-Planilha de Quantidades de Preços
Planilha de Quantidades e
Serviços Tem a finalidade de definir a forma de medição e pagamento dos diversos tipos de serviços contratados. Preços
* O Diagrama Lógico pode ser feito com lógicas booleanas, flip-flop, set-reset como tradicionalmente se faz ou também pode
ser um documento em formato de descritivo lógico funcional, onde as lógicas e interações são narradas em linguagem verbal
num documento em formato de caderno A4. A definição de qual usar fica como objeto de concordância entre as partes
(CESAN x Projetista).
Isto é muito importante, pois além de facilitar a identificação humana, propicia também uma
organização do portifólio de documentos que facilmente se integra a softwares de gerenciamento de
arquivos eletrônicos (GED’s). Caso um destes seja utilizado pela companhia, não haverá dificuldades
de integração.
Estas siglas serão usadas para compor a nomenclatura, sendo a principal sequência de caracteres a
definir o que é o documento e qual seu conteúdo.
Na formação da nomenclatura proposta serão usados 4 (quatro) campos, onde a “SIGLA” é um deles
e os outros três serão descritos a seguir:
Logo, abaixo está a estrutura padrão para formação da nomenclatura de documentos, com um
exemplo genérico:
SISTEMA-UNIDADE SIGLA DISCIPLINA SEQUENCIAL
NOMENCLATURA A-005 LM I 001 = A-005-LM-I-001
LM-I-001
↑
Para tal estruturação será necessário criar, organizar e manter uma base de dados contendo algumas
tabelas relacionais (Pode ser usado Banco de Dados relacional para implementação). São elas:
SISTEMA
Descrição IDENTIFICADOR
Água A
Esgoto E
Tabela de Unidades. Uma tabela para cada Sistema (água e esgoto). Contém todas as
unidades da CESAN listadas e numeradas. A identificação está presente na numeração
atribuída a cada unidade. Caso seja implantada nova unidade, esta precisa ser inclusa e
receber a devida numeração para correlação.
Tabela 12 - Exemplos de Tabelas com Unidades dos Sistemas de Água e Esgoto
Documentos de Automação
Descrição SIGLA
Critérios de Medição CM
Critérios de Projeto CP
Detalhes Típicos de Instalação DS
Diagrama de Configuração DS
Diagrama de Malhas DM
Diagrama Lógico DL
Diagrama Unifilar do Circuito de Controle DS
Diagramas de Interligação DI
Especificação funcional do sistema de controle e supervisão EF
Especificações de Serviços ES
Especificações Gerais EG
Especificações Técnicas ET
Fluxograma P&ID DS
Folhas de Dados FD
Lista de Alarmes ou Lista de Pontos de Ajustes ou Lista de Funções de Instrumentos LA
Lista de Cabos de Automação LC
Lista de Equipamentos LE
Lista de Instrumentos LI
Listas de Intertravamentos LIN
Listas de Materiais LM
Matriz de Causa e Efeito MCE
Memorial Descritivo MD
Planilha de Quantidade e Preços PQP
Planilha de Quantidades PQ
Planta de Locação DS
Relação de Cargas de Automação RCA
Relação de Entradas e Saídas RES
Relatório Técnico RT
Requisições Técnicas RQT
Rotas de Cabos de Automação DS
Obs.: Os documentos do tipo “Desenho”, diferentes dos tipificados como “Documento”, não possuem
siglas para distinção entre um e outro, todos estão identificados com a sigla “DS”. Estes são
desenhos normalmente feitos com ferramentas de CAD e em padrões de formatação maiores ou
iguais a “A3”. Exemplos são Detalhes Típicos de Instalação, Diagramas de Configuração, Diagramas
Unifilares de Circuitos de Controle, Fluxogramas P&ID, Plantas de Locação e desenhos de Rotas de
Cabos de Automação.
Disciplinas
A - Arquitetura A
C - Civil C
E - Elétrica E
I - Instr./Auto. I
M - Mecânica M
Esta etiqueta precisa ser clara, trazendo em si a maioria dos detalhes pertinentes ao objeto
identificado, de sorte que o observador possa, com um mínimo de preparo e capacidade técnica,
reconhecer a função do objeto representado. Por este motivo, que a Sociedade Internacional de
Automação (ISA - International Society of Automation) traz um padrão para identificação da função de
instrumentos, esta anotação será a base para formação do TAG a ser utilizado pela Automação da
CESAN.
Uma boa prática frequentemente usada pela indústria é a inclusão de campos (geralmente prefixos)
para ajudar na identificação da localização do ativo. Para plantas industriais grandes ou sistemas
decentralizados como é o caso da CESAN, isto é indispensável. Uma vez implantadas as regras para
identificação, “Tagueamento”, a integração a um sistema único de controle (CCO por exemplo) se
torna mais facilitada e menos susceptível a erros de identificação ou a conflitos de variáveis.
Logo, a sugestão proposta pelo PDAI para a formação do TAG é de que sejam usados os 3 (três)
campos conforme descritos a seguir:
Logo, abaixo está a estrutura padrão para formação de TAG com um exemplo genérico:
TAG ISA
TAG COMPLETO
Tabelas de áreas. Essas definirão as áreas operacionais que podem ser encontradas nas
plantas da empresa.
Tabela 15 - Tabelas de Áreas Operacionais - Uma para cada tipo de Sistema (Água e Esgoto)
A necessidade de utilização de duas colunas de siglas na tabela acima se deve à boa prática de
programação. Exemplo, uma coisa é o Transmissor de Análise de Substâncias, o equipamento
Físico, outra coisa é o módulo de controle ou monitoramento dele dentro de um programa, uma lógica
de controle. Se por um lado, existe um equipamento físico “XXX-AIT-001”, que faz a análise de
substâncias, por exemplo um Oxímetro, outra é a indicação deste na lógica de controle e no
supervisório, que seria apenas XXX-AI-001. O transmissor AIT fica num software de gestão de ativos
(Exemplo AMS), na identificação dentro dos documentos técnicos de engenharia e fisicamente nas
plaquetas de identificação na área. Já a sua variável monitorada (A concentração de oxigênio
medida) é quem vai para o sistema de controle e se torna um TAG Lógico com seus atributos
(Mnemônicos). Esta notação é comumente usada nas boas práticas de automação e ajuda a separar
as coisas. No capítulo “TAG’s Lógicos e Mnemônicos” este conceito fica melhor entendido.
Toda essa organização ajudará muito ao integrador quando este estiver desenvolvendo as aplicações
de controle. Esta mesma organização facilitará também a compreensão geral da equipe de
colaboradores da CESAN, tanto operadores, quanto pessoal da Automação e da Manutenção.
Neste tópico então será apresentado um exemplo simples mostrando a integração dessas estruturas,
e como interpretá-las.
Área da unidade
Identifica a área da unidade representada pelo
desenho. Para este caso a EAB só tem
Nome do documento/desenho “Captação”, mas para uma ETA poderia haver
Título do documento/desenho outras. O identificador evita repetição de inst/eqp.
Nomenclatura do Desenho
Identifica que tipo de
Obs.: Segue o padrão de 4 campos proposto documento/desenho é e a qual ativo
(unidade) está relacionado Instrumentos na Lógica de Controle.
SISTEMA-UNIDADE – SIGLA – DISCIPLINA – SEQUENCIAL
TAG Lógico
Equipamentos
Instrumentos no campo.
TAG Físico
Obviamente, a formatação do documento irá variar para adaptar aos leiautes da CESAN ou da
Projetista, contudo, minimamente precisarão conter as informações representadas acima.
Dentro das estruturas de programação, seja de PLC ou de SDCD, os TAG’s Físicos serão usados
para se cadastrar a parte física, ex.: Espelhamento de Entradas e Saídas. E, nas etapas de
configuração lógica, deverão ser usados TAG’s Lógicos para definição das rotinas ou módulos de
controle. Dentro deles estarão seus Mnemônicos, que nada mais são do que atributos dos TAG’s
Lógicos.
Adotando-se um padrão de configuração para todas as plantas da CESAN, ficará muito mais fácil a
integração ao CCO e a outros softwares nos níveis 3 e 4 da pirâmide de automação proposta como a
arquitetura alvo.
Logo, a sugestão proposta pelo PDAI para a formação do TAG Lógico é a mesma da formação do
TAG Físico acrescendo ao final dele, depois do caractere “_”, o Mnemônico. Outro detalhe é na
utilização da Tabela 17 e Tabela 18, como boa prática de engenharia, na formação do TAG Lógico
deverá ser substituída a SIGLA Física pela SIGLA Lógica (Essa diferença é notada até mesmo na
identificação universal de fluxogramas conforme exemplo da Figura 1 acima).
Logo, abaixo está a estrutura padrão para formação de TAG Lógico com um exemplo genérico:
TAG Lógico MNEMÔNICO
Rotina ou
SISTEMA-UNIDADE "Control Module" A tributo do TA G
Analisando a formação acima, percebe-se que se trata do mesmo exemplo usado na formação de
TAG Físico no tópico “Padrão para Formação de TAG”. Contudo, agora fica evidente que está sendo
criada a função lógica do AIT, ou seja, apenas a indicação da sua função AI (Indicação de Análise).
Dentro do controlador então será criada a rotina ou módulo de controle 400-AI-001. O exemplo diz
que esse analisador é da área 400 da unidade E-003. Percebe-se que o TAG Lógico completo chega
até ao parâmetro ou atributo ENAB_LL, que é um booleano que habilita ou desabilita o alarme de
muito baixo dessa indicação.
Faltou então definir uma lista de mnemônicos e ela está representada pelas Tabela 17 e Tabela 18 a
seguir:
MNEMÔNICOS
Descrição SIGLA Controle/Dispositivo/Instrumento Tipo Valor
SETPOINT - (Ponto de Ajuste) SP C Float 0 a 100% EU
CONTROL VARIABEL - (Variável Controlada) CV_OUT C Float 0 a 100%
KP - (Ganho Proporcional) KP C Float sem unidade
TI - (Tempo de Integração) TI C Float segundos
TD - (Tempo de Derivação) TD C Float segundos
PROCESS VARIABEL - (Variável de Processo) PV C/I Float 0 a 100% EU
EU - (Unidade de Engenharia) EU C/I String °C, °K, m, m³, m³/h, kgf/cm², Bar, etc.
EU 0 - (Valor Mínimo da Unidade de Engenharia) EU_0 C/I Float Min EU
EU 100 - (Valor Máximo da Unidade de Engenharia) EU_100 C/I Float Max EU
HIGH ALARM - (Alarme Alto) ALM_H C/I Bool Ativo=1; Normal=0
LOW ALARM - (Alarme Baixo) ALM_L C/I Bool Ativo=1; Normal=0
HIGH HIGH ALARM - (Alarme Muito Alto) ALM_HH C/I Bool Ativo=1; Normal=0
LOW LOW ALARM - (Alarme Muito Baixo) ALM_LL C/I Bool Ativo=1; Normal=0
BAD PV - (Status Ruim da PV) PV_BAD C/I Bool Ativo=1; Normal=0
HIGH ALARM LIMIT - (Limite de Alarme Alto) LIM_H C/I Float 0 a 100% EU
LOW ALARM LIMIT - (Limite de Alarme Baixo) LIM_L C/I Float 0 a 100% EU
HIGH HIGH ALARM LIMIT - (Limite de Alarme Muito Alto) LIM_HH C/I Float 0 a 100% EU
LOW LOW ALARM LIMIT - (Limite de Alarme Muito Alto) LIM_LL C/I Float 0 a 100% EU
HIGH ALARM ENABLE - (Habilita Alarme Alto) ENAB_H C/I Bool Habilitado=1; Desabilitado=0
LOW ALARM ENABLE - (Habilita Alarme Baixo) ENAB_L C/I Bool Habilitado=1; Desabilitado=0
HIGH HIGH ALARM ENAB - (Habilita Alarme Muito Alto) ENAB_HH C/I Bool Habilitado=1; Desabilitado=0
LOW LOW ALARM ENAB- (Habilita Alarme Muito Baixo) ENAB_LL C/I Bool Habilitado=1; Desabilitado=0
HIGH ALARM PRIORITY - (Prioridade do Alarme Alto) PRI_H C/I Int Evento=0; Atenção=1; Preocupante=2; Crítico=3
LOW ALARM PRIORITY - (Prioridade do Alarme Baixo) PRI_L C/I Int Evento=0; Atenção=1; Preocupante=2; Crítico=4
HIGH HIGH ALARM PRIORITY - (Prioridade do Alarme Muito Alto) PRI_HH C/I Int Evento=0; Atenção=1; Preocupante=2; Crítico=5
LOW LOW ALARM PRIORITY - (Prioridade do Alarme Muito Baixo) PRI_LL C/I Int Evento=0; Atenção=1; Preocupante=2; Crítico=6
MODE - (Modo de Operação) MODE C/D/I Int Local=0; Man=1; Auto=2
DESCRIPTION - (Descrição do Módulo/Rotina) DESC C/D/I String Descrição do Módulo ou Rotina
MNEMÔNICOS
Descrição SIGLA Controle/Dispositivo/Instrumento Tipo Valor
PERMIT NUM - (Número de Permissões) PERMIT_NUM D Int Número de Permissões criadas
ALARM DESCRIPTIONS - (descrições dos Alarmes) ALM_DESC D Array of String Descrição de cada alarme do Equipamento
ALARM OUTS - (Resultado de cada Alarme) ALM_OUTS D Array of Bool Resultado de cada alarme (Ativo=1. Normal=0)
ALARM NUM - (Número de Alarmes) ALM_NUM D Int Número de alarmes criados
ALARM PRIORITIES - (Prioridades de Alarmes) ALM_PRI D Array of Int Prioridade de cada alarme criado para o Equipamento
ALARM ENABLES - (Alarmes Habilitados) ALM_ENAB D Array of Bool Sinal de Habilita/Desabilita de cada alarme criado
DEVICE COMMAND SP - (Setpoint de Comandos para Dispositivos) CMD_SP D Int Conforme Named Set de COMANDO de cada grupo de Dispositivos
DEVICE COMMAND - (Comandos dos Dispositivos) CMD_OUT D Int Conforme Named Set de COMANDO de cada grupo de Dispositivos
DEVICE STATE - (Estado do Dispositivo) CMD_ST D Int Conforme Named Set de ESTADO de cada grupo de Dispositivos
DEVICE STATUS - (Status do Dispositivo) STATUS D Int Conforme Named Set de STATUS de cada grupo de Dispositivos
DEVICE STATE CONFIRMATION 3 - (Confirmação 3 do Dispositivo) CONF_3 D Bool Confirmação discreta para dispositivo de 3 estados (Desviadores)
A tabela de mnemônicos tem uma coluna com a separação por tipos de módulos de controle:
Dispositivos Discretos (D) – Válvulas ON-OFF, Válvulas ON-OFF com retorno de posição,
Motores, Atuadores, Instrumentação discreta como Pressostato e Chaves de Nível etc.
Instrumentação Analógica (I) – Indicações de variáveis analógicas como Pressão, Nível,
Vazão, Temperatura, Concentração, Frequência, Corrente, Tensão etc.
Controle Analógico (C) - Válvulas de Controle, Controle de variáveis analógicas como
pressão, temperatura, nível, vazão, controle de rotação, todas as formas de controle que
utilizam a estrutura PID parcialmente (P, PI, PD) ou totalmente (PID).
Logo, é possível verificar que existem mnemónicos que são comuns para toda configuração, para
todas as rotinas ou módulos de controle, exemplo: “MODE, DESC, FAIL”. Outros se aplicam a um
grupo específico ou podem ser usados por dois grupos diferentes.
Para facilitar ao integrador, na criação apenas dos atributos que são pertinentes a cada módulo de
controle típico é que esta coluna foi criada na tabela.
Este encapsulamento padronizado fornecerá todo o padrão para que o CCO suba com os dados
sempre de forma padronizada, até mesmo eliminando a necessidade de consulta aos programas de
PLC.
E, para o programador de PLC, a integração da lógica também se torna mais intuitiva, uma vez que
possibilita elaboração de lógicas com equipes maiores e, caso algum módulo de controle criado por
um profissional específico necessite de um dado de outro módulo de controle criado por outro
profissional da equipe, não há a necessidade de se dominar o conteúdo em desenvolvido por outros,
porque todas as informações estão encapsuladas nos atributos pré-definidos, os quais são de
conhecimento de todos. O profissional, então, somente tem que saber o TAG e conhecer as
interações entre as malhas e, estas informações podem ser vistas nos diagramas de malhas, nos
diagramas lógicos e demais documentos de engenharia da planta.
Este padrão deverá ser adotado em todos os programas de PLC ou SDCD já existentes. Para novas
lógicas, novas estações este é o padrão que deverá ser adotado. Engenharia, Projetistas e
Integradores deverão ter ciência destas definições para assim gerarem seus produtos alinhados com
este plano diretor.
Logo, o padrão a ser adotado deverá seguir o formado e as definições explicitadas nos tópicos 3, 4, 3
e 4.2 acima desenvolvidos.
Uma ressalva cabe para os casos de PLC’s e dispositivos de transmissão remotos mais antigos ou
mais simples com capacidade restrita de caracteres para identificação de TAG’s e Variáveis.
Entende-se que, para estes, deverão ser mantidas as definições atuais de TAG’s. Contudo, o Plano
de Migração mostrado no relatório IN9-0035-RT-006 (Plano de Transformação) traz orientação para
se priorizar a adequação dessas unidades o que as transportará para adotar a definição padrão
proposta.
Serial RS232 ou RS485. Nativo na CPU ou via Módulo de Serial RS232 ou RS485 (MODBUS RTU). Nativo na CPU ou via
Expansão Módulo de Expansão
Ethernet RJ45. Nativo na CPU ou via Módulo de Expansão Ethernet RJ45. Nativo na CPU ou via Módulo de Expansão
Módulos de
Comunicação Possibilitar Módulo de Expansão para comunição em um ou Possibilitar Módulo de Expansão para comunição em pelo
mais tipo de Protocolo Industrial: menos 2 ou mais tipos de Protocolo Industrial:
PROFIBUS-PA, PROFIBUS-DP, PROFINET, IO LINK, 4~20mA + MODBUS TCP; PROFINET/ETHERNET IP; PROFIBUS DP;
Hart, EtherNet/IP, MODBUS TCP e MODBUS RTU. HART; [Mestre de rede]
Linguagem Texto Estruturado (Strutured text - ST) Linguagem Texto Estruturado (Strutured text - ST)
Textuais Textuais
Lista de Instruções (Instruction List – IL)
IEC 61131-3 Diagrama Ladder (LD) Diagrama Ladder (LD)
Linguagem Diagrama de Blocos Funcionais Linguagem Diagrama de Blocos Funcionais
Gráficas (Function Block Diagram – FBD ) Gráficas (Function Block Diagram – FBD )
Gráfico de Funções (Sequential Function Chart - SFC) Gráfico de Funções (Sequential Function Chart - SFC)
Tempo Mínimo
- 500ms - < 100ms
de Scan
Bloco PID configuravel. Possibilidade de ajustes dos Bloco PID configuravel. Possibilidade de ajustes dos
parâmetros de ganhos ou tempos do controlador. parâmetros de ganhos ou tempos do controlador.
≤4 Possibilidade de seleção do tipo do Controlador (Série ou > 20 Possibilidade de seleção do tipo do Controlador (Série ou
Paralelo) e da resposta do controolador (Direta, SP - PV, ou Paralelo) e da resposta do controlador (Direta, SP - PV, ou
Bloco PID
Inversa, PV - SP) Inversa, PV - SP)
Auto Tunnig - Sintonia de malha de controle automática e via Auto Tunnig - Sintonia de malha de controle automática e via
software embarcado no Controlador ou via software que se software embarcado no Controlador ou via software que se
integra ao Controlador. integra ao Controlador.
Troca a Quente N/A Não
Conformal
Coating
N/A Sim
Serial RS232 ou RS485. Nativo na CPU ou via Módulo de Serial RS232 ou RS485. Nativo na CPU ou via Módulo de
Expansão Expansão
Duas portas Ethernet RJ45. Nativo na CPU ou via Módulo de
Ethernet RJ45. Nativo na CPU ou via Módulo de Expansão
Expansão
Módulos de
Comunicação Possibilitar Módulo de Expansão para comunição em pelo Possibilitar Módulo de Expansão para comunição em pelo
menos 2 ou mais tipos de Protocolo Industrial: menos 2 ou mais tipos de Protocolo Industrial:
MODBUS TCP; PROFINET/ETHERNET IP; PROFIBUS DP; MODBUS TCP; PROFINET/ETHERNET IP; PROFIBUS DP;
HART; [Mestre de rede] HART [Mestre de rede]
Linguagem Texto Estruturado (Strutured text - ST) Linguagem Texto Estruturado (Strutured text - ST)
Textuais Textuais
LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED);
Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal
Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo
SD Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage
Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc
Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de
backplane backplane backplane backplane
LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED);
Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal
Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo
Diagnóstico alarms - Overflow/underflow Diagnóstico alarms - Overflow/underflow Diagnóstico alarms - Overflow/underflow Diagnóstico alarms - Overflow/underflow
Diagnóstico alarms - Wire break Diagnóstico alarms - Wire break Diagnóstico alarms - Wire break Diagnóstico alarms - Wire break
Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage
Erros / precisões - Erro de linearidade (relativo ao intervalo Erros / precisões - Erro de linearidade (relativo ao intervalo Erros / precisões - Erro de linearidade (relativo ao intervalo Erros / precisões - Erro de linearidade (relativo ao intervalo de
EA
de entrada), (+/-) - 0.5 % de entrada), (+/-) - 0.5 % de entrada), (+/-) - 0.5 % entrada), (+/-) - 0.5 %
Resolução igual ou superiror a 10bits Resolução 12bits - 4-20ma Resolução 16bits - 4-20ma Resolução 16bits - 4-20ma
Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc
Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de
backplane backplane backplane backplane
Isolamento elétrico entre os canais e a fonte de alimentação Isolamento elétrico entre os canais e a fonte de alimentação Isolamento elétrico entre os canais e a fonte de alimentação Isolamento elétrico entre os canais e a fonte de alimentação da
da eletrônica da eletrônica da eletrônica eletrônica
LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED); LED indicador de diagnóstico (RUN LED, ERROR LED);
Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal Diagnóstico de canal
Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo Diagnóstico do módulo
Diagnóstico alarms - Overflow/underflow Diagnóstico alarms - Overflow/underflow Diagnóstico alarms - Overflow/underflow Diagnóstico alarms - Overflow/underflow
Diagnóstico alarms - Wire break Diagnóstico alarms - Wire break Diagnóstico alarms - Wire break Diagnóstico alarms - Wire break
Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage Diagnóstico alarms - Monitoring of supply voltage
Erros / precisões - Erro de linearidade (relativo ao intervalo Erros / precisões - Erro de linearidade (relativo ao intervalo Erros / precisões - Erro de linearidade (relativo ao intervalo Erros / precisões - Erro de linearidade (relativo ao intervalo de
SA
de entrada), (+/-) - 0.5 % de entrada), (+/-) - 0.5 % de entrada), (+/-) - 0.5 % entrada), (+/-) - 0.5 %
Resolução igual ou superiror a 10bits Resolução 12bits - 4-20mA Resolução 16bits - 4-20ma Resolução 16bits - 4-20ma
Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc Tensão da Entrada - 24Vcc
Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de Isolamento elétrico entre os canais e o barramento de
backplane backplane backplane backplane
Isolamento elétrico entre os canais e a fonte de alimentação Isolamento elétrico entre os canais e a fonte de alimentação Isolamento elétrico entre os canais e a fonte de alimentação Isolamento elétrico entre os canais e a fonte de alimentação da
da eletrônica da eletrônica da eletrônica eletrônica
* Micro CLP pode ser substituído por um relé programável dependendo da aplicação.
Obs.: Todos os modelos ofertados devem passar pela aprovação da equipe CESAN. Casos omissos nas normas devem ser avaliados e aprovados pela equipe CESAN.
Deve permitir programação "ON-LINE" sem interrupção do Deve permitir programação "ON-LINE" sem interrupção do
processamento do controlador processamento do controlador
Deve permitir a execução de comparação de programas de Deve permitir a execução de comparação de programas de
aplicativos. aplicativos.
Deve permitir a execução de upload do programa do aplicativo Deve permitir a execução de upload do programa do aplicativo
do controlador. do controlador.
Programação e Deve possuir registro acessível de falha Deve possuir registro acessível de falha
Diafnóstico
Deve possuir indicadores de "Run","Parado e "Falha",Force, Deve possuir indicadores de "Run","Parado e "Falha",Force,
Estado dos modulos, estado da comunicação acessíveis pela Estado dos modulos, estado da comunicação acessíveis pela
ferramenta de programação através de programação. ferramenta de programação através de programação.
Possuir funções de pesquisa d substituição. Possuir funções de pesquisa d substituição.
Deve suportar comentários de instrução e linha. Deve suportar comentários de instrução e linha.
Deve suportar utilização de mnemônicos (TGAS) Deve suportar utilização de mnemônicos (TGAS)
Os softwares deverão ser certificados para uso com o sistema Os softwares deverão ser certificados para uso com o sistema
operacional da estação de manutenção operacional da estação de manutenção
Compatibilidade
Simulação on line e compatibilidade com Windows 10 ou Simulação on line e compatibilidade com Windows 10 ou
superior superior
Assim, o conteúdo aqui informado se restringirá a mostrar o que, basicamente, deverá conter uma ET
de Fibra Ótica, de Switch ou de Roteadores, devendo elas irem além em conteúdo técnico informativo
e, mais profundamente em detalhes, do que o conteúdo aqui exposto.
Objetivo;
Normas e Documentos;
Condições Operacionais;
Características Técnicas;
Recebimento, Instalação e Testes.
Desta forma, os tópicos a seguir nortearão, minimamente, os itens básicos relacionados acima para
Fibras Óticas, Switches e Roteadores.
As especificações técnicas deverão sugerir pelo menos três fabricantes de referência para o
fornecimento de cabos de fibras óticas e cordões óticos:
Para conectorização dos cabos de fibra óptica no interior dos Rack’s, deve-se usar sempre
distribuidor interno óptico (D.I.O.), patch panel ótico e cordões óticos flexíveis equipados com
conectores "ST" de 2,5 mm tipo baioneta para cabos com fibras multímodo e conectores “LC” para
cabos com fibras monomodo.
A capacidade de reserva deverá atender a demanda específica de cada projeto. O projetista tem a
flexibilidade de propor a opção aplicada a cada projeto específico. De forma geral é necessário que
minimamente se tenha 20% ou pelo menos 2 pares de fibra reserva.
Com relação ao Recebimento, Instalação e Testes, as fibras óticas poderão passar por inspeção
interna da equipe técnica de fiscalização da CESAN.
Durante a instalação, o lançamento dos cabos, as fusões necessárias e a conexão a DIO’s serão
acompanhadas e fiscalizadas por equipe técnica responsável da CESAN.
A inspeção de rotina poderá exigir do fornecedor / integrador / fabricante da fibra, de acordo com a
fase de testes, os seguintes testes:
Inspeção Visual;
Atenuação Óptica;
Proof Test;
Uniformidade de Atenuação;
Dispersão Cromática;
Medição do Diâmetro;
Características Dimensionais.
Além dos testes de rotina, poderão ser solicitados testes de aceitação de fabricação conforme NBR
14603 (Fibras ópticas – Amostragem e inspeção em fábrica de fibras ópticas – Procedimento).
SWITCH
ITEM Detalhe Complemento
Medidas A x L x P (mm)
Rack 19" x 44UA
Rack 19" x 24UA 1 UA 2 UA
Montagem
Rack 19" x 12UA
Outra medida (Especificar)
Tipo de
Trilho de Fixação Bandeja (UA)
Montagem
Temperatura de funcionamento -10 °C ... 60 °C
Condições Umidade do ar admissível
5 % ... 95 %
ambiente (Sem Condensação)
Grau de proteção - Mínimo IP20 (Especificar)
Portas Ethernet
(10/100/1000 Base-T RJ45) 24 48
_______
Montagem em Rack (Bandeja em UA)
Portas Fibra Otica
1000/10G Base-X SFP+ 4 4
_______
Montagem em Rack (Bandeja em UA)
Interfaces LED de sinal Mostrar Atividade das Portas Ethernet
Portas Ethernet
(10/100/1000 Base-T RJ45)
Portas Fibra Otica
1000/10G Base-X SFP+
Portas PoE (Powered over Ethernet)
Portas OOB (out-of-band)
120 Vac / 60Hz NA
Alimentação
24 Vcc NA
Gerenciável L2 NA
Outras
Gerenciável L3 NA
Funções
Não Gerenciável NA
A tabela acima possui uma maior interação com o usuário do que as tabelas de seleção de porte de
sistema e tipo de CLP mostradas anteriormente. Nela será necessário selecionar opções mais
adequadas e preencher dados quantitativos conforme as necessidades específicas de cada
aplicação. Por assim ser, essa tabela, na realidade, é mais bem caracterizada a um formulário básico
que deverá ser anexado às especificações de switches.
Roteador
ITEM Detalhe Complemento
Medidas A x L x P (m m )
Rack 19" x 44UA
Montagem Rack 19" x 24UA 1 UA 2 UA
Rack 19" x 12UA
Outra m edida (Es pecificar)
Tipo de Montagem Trilho de Fixação Bandeja (UA)
Tem peratura de funcionam ento -10 °C ... 60 °C
Um idade do ar adm is s ível
Condições ambiente 5 % ... 95 %
(Sem Condens ação)
Grau de proteção - Mínim o IP20 (Es pecificar)
120 Vac / 60Hz NA
Alimentação
24 Vcc NA
Taxa de
Gbps ou Mbps
Transferência
(Es pecificar)
Agregada
Total de portas WAN ou LAN 10/100/1000
integradas (Es pecificar)
Total de portas WAN ou LAN 10G integradas
(Es pecifiar)
Portas RJ-45 (Es pecificar)
Interfaces
Portas SFP (Es pecificar)
Módulos GBIC / Nº de Portas (Es pecificar)
Portas de configuração USB / Serial RJ-45
(Es pecificar)
Portas PoE (Powered over Ethernet)
Es pecificar os Protocolos Neces s ários
IPv4, IPv6, static routes, Routing Inform ation
Protocol Versions 1 and 2 (RIP and RIPv2),
Open Shortest Path First (OSPF), Enhanced
IGRP (EIGRP), Border Gateway Protocol
(BGP), BGP Router Reflector, Interm ediate
System -to-Interm ediate System (IS-IS),
Multicast Internet Group Managem ent Protocol
Version 3 (IGMPv3), Protocol Independent
Multicast sparse m ode (PIM SM), PIM Source
Protocolos
Specific Multicast (SSM), RSVP, CDP,
ERSPAN, IPSLA, Call Hom e, EEM, IKE, ACL,
EVC, DHCP, FR, DNS, LISP, OTV[6], HSRP,
RADIUS, AAA, AVC, Distance Vector Multicast
Routing Protocol (DVMRP), IPv4-to-IPv6
Multicast, MPLS, Layer 2 and Layer 3 VPN, IP
sec, Layer 2 Tunneling Protocol Version 3
(L2TPv3), Bidirectional Forwarding Detection
(BFD), IEEE802.1ag, and IEEE802.3ah
Do mesmo modo que acima explicado para a tabela de switches, esta tabela de roteadores também
terá uma maior interação com o usuário. Isto porque a seleção destes tipos de equipamento tem
grande variação entre uma aplicação e outra, não podendo o PDAI deixar essa matéria limitada ou
esgotada neste manual.
Nesta tabela também será necessário selecionar opções mais adequadas e preencher dados
quantitativos conforme as necessidades específicas de cada aplicação. Por assim ser, a tabela, na
realidade, é mais bem caracterizada a um formulário básico que deverá ser anexado às
especificações de roteadores.
Configuração da rede;
Planta chave;
Rota de cabos (na Planta);
Planta com os pontos de rede, notas permanentes e simbologia;
Layout da sala de equipamentos;
Desenho dimensional de Racks – caderno mostrando a disposição dos equipamentos no
rack, vista frontal, traseira e lateral do rack;
Diagramas de interligação;
Lista de cabos;
Desenhos da alimentação elétrica;
Lista de materiais.
Os racks destinados a rede de automação deverão ser de 4 tipos, “Tipo A” de 44UA, “Tipo B” de
24UA, “Tipo C” de 12UA e “Tipo D” de 6UA. A moldura deles será do padrão de 19”. Cada qual
deverá ser selecionado de acordo com a aplicação de forma a se obter o melhor custo benefício para
o projeto, levando em consideração o atendimento integral aos ativos da planta com reserva de 20%
ou pelo menos 2UA.
Na Tabela 26 a seguir estão as características construtivas dos quatro modelos de racks propostos.
Tabela 26 - Tipos de Rack e suas características construtivas básicas
Internamente, os racks deverão sempre deixar espaço livre de no mínimo 60mm entre as laterais e as
laterais dos equipamentos. A distância de ventilação especificada pelo fabricante do equipamento
deverá ser respeitada.
Não devem ser instalados equipamentos diretamente um sobre o outro. Utilize sempre um único
equipamento por prateleira ou fixe-os nas barras verticais por parafusos.
Os equipamentos devem ser instalados dentro do rack, da parte superior para a parte inferior, na
seguinte ordem:
O rack deve possuir tomadas, 2P+T universal conforme NBR 14136 para alimentação elétrica de
cada equipamento, dispostas na vertical, na parte traseira do rack. Devem ser previstas uma tomada
por prateleira mais duas de reserva técnica. As tomadas devem ser identificadas com a indicação do
circuito e tensão de trabalho. A filosofia de proteção dos circuitos deverá ser feita em quadro de
distribuição local (Não havendo necessidade de chaveamento ou disjuntor de proteção interno ao
rack), sempre que possível.
Nível 2 – Estações de supervisão devem ser projetados com, no mínimo, 03 estações (02 operações
e 01 Engenharia).
Nível 3 – Os sistemas PIMS/Historian devem ser projetados com servidor dedicado para cada
aplicação.
Na utilização de fibra óptica como meio físico, deve-se evitar conversores de fibra. Prever utilização
de switch com portas de conexão de fibras adequadas para os conectores definidos para cada tipo de
fibra (Conector "ST" de 2,5 mm tipo baioneta para cabos com fibras multímodo e conectores “LC”
para cabos com fibras monomodo), conforme definido no tópico 5.2.
5.4. Tropicalização
As operações da CESAN utilizam uma diversidade de produtos químicos sendo alguns deles de
características corrosivas, algumas unidades tambem não possuem o recurso devido de filtragem e
pressurização de salas elétricas e painéis. Este fato ocasiona eventuais contaminações que
provocam falhas prematuras em diversos componentes.
Em todos os casos onde não houver salas elétricas adequadas deve-se avaliar a necessidade de
especificação de tropicalização em seus componentes ficando a cargo da equipe tecnica da CESAN
especificar quanto a dispensa de sua aplicação.
6 Controle e Supervisão
6.1. Configuração de Lógicas de Controle
Para iniciar o desenvolvimento da lógica o projetista necessita se basear, no mínimo, nos seguintes
documentos:
O ideal é que a lista de instrumentos seja separada da relação de entregas e saídas e da lista de
alarmes, para que cada uma delas consiga expor as suas características e assim tenham sua
funcionalidade plena. Por exemplo, as relações de E/S podem apontar o PLC, remota, cartão e slot
especificamente de onde o instrumento está interligado. A lista de instrumentos pode informar o TAG
do instrumento referenciando o tipo de instrumento, serviço, equipamento, fluxograma de engenharia,
folha de dados, diagrama de malhas, apontando ainda o diagrama de interligação referente. Observe
as ilustrações de exemplos de base (Figura 3, Figura 4) a seguir.
Fabricante: Murr Elektronik ou Similar (*Nota 1) Modelo: Cube67 DIO16 E 8xM12 ou Similar (*Nota 1)
Localização: Campo Painel: TU-LU01-PA01
Rede: Ethernet/IP Nó: Slot: 0 Módulo: 0
TU_LU01_GX I_CNB
0 DI
Graxa Lubrificação Centralizada 01 (A03C) Chave de Nível Baixo
TU_LU01_GX I_CNBB
1 DI
Graxa Lubrificação Centralizada 01 (A03C) Chave de Nível Muito Baixo
TU_LU01_GX I_CNA
2 DI
Graxa Lubrificação Centralizada 01 (A03C) Chave de Nível Alto
Matriz de Causa e Efeito: Esse documento, por conter a inter-relação entre causa de
eventos e os efeitos em reação a eles nos automatismos e intertravamentos, é também muito
importante e de grande valia para a configuração de lógicas de controle.
As sub-rotinas e blocos apresentados neste documento serão chamados de estruturas e podem ser
instanciadas como um equipamento ou variável dependendo da área de aplicação. Elas são
essenciais para o desenvolvimento modularizado do programa criando as estruturas do tipo: sinal,
comunicação, áreas de instalação e equipamentos.
Estrutura Mãe;
Estrutura Filha;
Estrutura Neta;
ESTRUTURA
ESTRUTURA MÃE;
CONTÍNUA ESTRUTURA FILHA;
ESTRUTURA NETA;
PID;
TOT
CÍCLICA (CYCLIC
INTERRUPT) QUALQUER ESTRUTURA QUE NECESSITE DE
TEMPO FIXO
O projetista deverá sempre procurar a CESAN, que por meio da gerência de TA, o conduzirá a
melhor forma de nomenclatura. De forma geral orienta-se o seguinte formato:
Processo/Localização/Identificação/Revisão
ÁREA
ESTRUTURA MÃE
901-EAT
ESTRUTURA
EQUIPAMENTO
FILHA
901-EAT-CMB-01
ESTRUTURA
NETA BLOCO MOTOR
901-MOT
TOT
ESPELHO DE
ENTRADA
(ANALOG
(ANALOG INPUT)
INPUT)
ANALOG -CMB-
001 901-PI-001
(ANALOG INPUT)
901-PI-002
(ANALOG INPUT)
ANALOG -CMB-
002 901-PI-003
(ANALOG INPUT)
901-PI-004
(ANALOG INPUT)
(ÁREA) REVEZAMENTO
-CMB
(MOT)
CMB - 001
901-EAT 901-MB-001
MAIN
(MOT)
CMB - 002
100-DOSAGEM
901-MB-002
TRATAMENTOS
DE LÓGICAS
(EQUIPAMENTOS)
REDE
200-FILTRO PROFIBUS
HORA DE
PONTA
(EQUIPAMENTOS)
DATA HORA CPU
ESPELHO DE SAÍDA
MBUS
TOT
ESPELHO DE
ENTRADA
(ANALOG INPUT)
ANALOG –
(ÁREA) 500-LI-001
(ANALOG INPUT)
FILTRO-001
(ANALOG INPUT)
500-LI-002
500-FILTRO TRATAMENTO
DE LOGICA
(ANALOG INPUT)
ANALOG –
100-DOSAGEM 400-LI-001
(ÁREA) DECANT-001
(ANALOG INPUT)
400-LI-002
MAIN
(EQUIPAMENTOS)
400- DECANTAÇÃO TRATAMENTO
DE LOGICA
200-FILTRO
PROFIBUS
REDE
ESPELHO DE SAÍDA
MBUS
TOT
ESPELHO DE
ENTRADA
(ANALOG INPUT)
ANALOG -CMB-
901-PI-001
001
(ANALOG INPUT)
901-PI-002
(ANALOG INPUT)
901-PI-003
ANALOG -CMB-
002 (ANALOG INPUT)
901-PI-004
(ÁREA) REVEZAMENTO
-CMB
(MOT)
CMB - 001 901-MB-001
901-EAT
MAIN
(MOT)
CMB - 002 901-MB-002
TRATAMENTOS
DE LÓGICAS
REDE PROFIBUS
HORA DE
PONTA
ESPELHO DE SAÍDA
MODELO DO
BLOCO
ENTRADA
NOME TIPO COMENTÁRIO
Resolução mínima de entrada
MIN_CLP REAL
do CLP
INPUT _VALUE WORD Entrada analógica
Resolução máxima de entrada
MAX_CLP REAL
do CLP
Range do instrumento –
EU_0 INT
mínimo da faixa
Range do instrumento –
EU_100 INT
máximo da faixa
Habilita Alarme de ALTO /
ENAB_H BOOL
PARÂMETROS DE Habilitado=1
ENTRADA Habilita Alarme de BAIXO /
ENAB_L
Habilitado=1
Habilita Alarme de MUITO
ENAB_HH
ALTO / Habilitado=1
Habilita Alarme de MUITO
ENAB_LL BOOL
BAIXO / Habilitado=1
LIM_H REAL Limite de Alarme ALTO
LIM_L REAL Limite de Alarme BAIXO
Limite de Alarme MUITO
LIM_HH REAL
ALTO
Limite de Alarme MUITO
LIM_LL REAL
BAIXO
ENAB_COMISSION Comando Habilita
BOOL
AMENTO comissionamento, para testar
Nº EMITENTE Nº CLIENTE REV. FOLHA
IN9-0035-MT-001 A-040-000-00-6-MA-0001 00 52
Manual Técnico
PDAI – Prescrições para Projetos de
Automação
O diagrama lógico do Bloco ANALOG_INPUT pode ser conferido no Anexo 1 deste manual, arquivo
IN9-0035-MT-001_ANEXO_1.pdf.
CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
BLOCO MOT
Este bloco é usado para realizar as lógicas de controle e proteção
FUNÇÃO:
para acionamentos.
MODELO DO
BLOCO
ENTRADA
NOME TIPO Comentário
Modo local / remoto (manual e
MODE INT
automático)
Comando para dispositivos
CMD_SP INT
(Liga_Dir, Liga_Rev, Desliga)
DIR_LOC BOOL Seleciona Sentido Direto - Local
REV_LOC BOOL Seleciona Sentido Reverso - Local
LIG_DESL_LOC BOOL Comando Liga e Desliga - Local
PARÂMETROS DE Resumo do Intertravamentos para
ITLK BOOL
ENTRADA o Equipamento
Impedimento do Equipamento
IMP BOOL
(Manutenção)
DEFEITO BOOL Defeito Geral
Emergência Geral do
EMERGENCIA BOOL
Equipamento
Tempo para confirmação de
TEMP_CONF DINT
estado
CONF_1 BOOL Confirma Estado Ativo 1
CONF_2 BOOL Confirma Estado Ativo 2
SAÍDA
ACIONA BOOL Comando Liga Sentido Direto
PARÂMETROS DE ACIONA_REVERSAO BOOL Comando Liga Sentido Reverso
CMD_OUT INT Saída do dispositivo
SAÍDA
CMD_ST INT Estado do dispositivo
STATUS INT Status do dispositivo
ELAPSE_CONF DINT Tempo Percorrido
O diagrama lógico do Bloco MOT pode ser conferido no Anexo 2 deste manual, arquivo IN9-0035-MT-
001_ANEXO_2.pdf.
CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
BLOCO MOT_1
Este bloco é usado para realizar as lógicas de controle e proteção
FUNÇÃO:
para acionamentos com setpoint de velocidade.
MODELO DO
BLOCO
ENTRADA
NOME TIPO Comentário
Setpoit de Velocidade (Comando
SP_VEL REAL
do Supervisório)
Modo local / remoto (manual e
MODE INT
automático)
Comando para dispositivos
CMD_SP INT
(Liga_Dir, Liga_Rev, Desliga)
DIR_LOC BOOL Seleciona Sentido Direto - Local
REV_LOC BOOL Seleciona Sentido Reverso - Local
PARÂMETROS DE LIG_DESL_LOC BOOL Comando Liga e Desliga - Local
ENTRADA Resumo dos Intertravamentos
ITLK BOOL
para o Equipamento
Impedimento do Equipamento
IMP BOOL
(Manutenção)
DEFEITO BOOL Defeito Geral
Emergência Geral do
EMERGENCIA BOOL
Equipamento
Tempo para confirmação de
TEMP_CONF DINT
estado
CONF_1 BOOL Confirma Estado Ativo 1
CONF_2 BOOL Confirma Estado Ativo 2
SAÍDA
Referência de velocidade para
REF_VEL REAL
drive
ACIONA BOOL Comando Liga Sentido Direto
PARÂMETROS DE
ACIONA_REVERSAO BOOL Comando Liga Sentido Reverso
SAÍDA CMD_OUT INT Saída do dispositivo
CMD_ST INT Estado do dispositivo
STATUS INT Status do dispositivo
ELAPSE_CONF DINT Tempo Percorrido
O diagrama lógico do Bloco MOT_1 pode ser conferido no Anexo 3 deste manual, arquivo IN9-0035-
MT-001_ANEXO_3.pdf.
CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
BLOCO MB
Este bloco é usado para realizar as lógicas de controle e
FUNÇÃO:
proteção para acionamentos de bombas
MODELO DO
BLOCO
ENTRADA
NOME TIPO COMENTÁRIO
Modo local / remoto (manual e
MODE INT
automático)
Comando para dispositivos
CMD_SP INT
(Liga_Dir, Liga_Rev, Desliga)
DIR_LOC BOOL Seleciona Sentido Direto - Local
Seleciona Sentido Reverso -
REV_LOC BOOL
Local
LIG_DESL_LOC BOOL Comando Liga e Desliga - Local
Impedimento do Equipamento
IMP BOOL
(Manutenção)
Emergência Geral do
EMERGENCIA BOOL
PARÂMETROS DE Equipamento
ENTRADA Tempo para confirmação de
TEMP_CONF DINT
estado
CONF_1 BOOL Confirma Estado Ativo 1
CONF_2 BOOL Confirma Estado Ativo 2
Número de Defeitos do
DEFEITO_NUM INT
Equipamento
Número de Permissões do
PERMIT_NUM INT
Equipamento
Número de Intertravamentos do
ITLK_NUM INT
Equipamento
Modo local / remoto (manual e
MODE INT
automático)
Comando para dispositivos
CMD_SP INT
(Liga_Dir, Liga_Rev, Desliga)
SAÍDA
ACIONA BOOL Comando Liga Sentido Direto
ACIONA_REVERSAO BOOL Comando Liga Sentido Reverso
PARÂMETROS DE
CMD_OUT INT Saída do dispositivo
SAÍDA
CMD_ST INT Estado do dispositivo
STATUS INT Status do dispositivo
ELAPSE_CONF DINT Tempo Percorrido
O diagrama lógico do Bloco MB pode ser conferido no Anexo 4 deste manual, arquivo IN9-0035-MT-
001_ANEXO_4.pdf.
CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
BLOCO VÁLVULA
Este bloco é usado para realizar as lógicas de controle e
FUNÇÃO:
proteção das válvulas.
MODELO DO
BLOCO
ENTRADA
NOME TIPO COMENTÁRIO
Modo local / remoto (manual e
MODE INT
automático)
Comando para dispositivos (Abrir,
CMD_SP INT
Fechar)
ABRE_FECHA_LOC BOOL Comando Abre e Fecha - Local
Resumo do Intertravamentos para
ITLK BOOL
PARÂMETROS DE o Equipamento
Impedimento do Equipamento
ENTRADA IMP BOOL
(Manutenção)
DEFEITO BOOL Defeito Geral
Emergência Geral do
EMERGENCIA BOOL
Equipamento
Tempo para confirmação de
TEMP_CONF DINT
estado
Confirmação de Estado de
ZSL BOOL
Fechada
ZSH BOOL Confirmação de Estado de Aberta
SAÍDA
ABRE_FECHA BOOL Comando Abre / Fecha
PARÂMETROS DE CMD_OUT INT Saída do dispositivo
SAÍDA CMD_ST INT Estado do dispositivo
STATUS INT Status do dispositivo
ELAPSE_CONF DINT Tempo Percorrido
O diagrama lógico do Bloco VALVULA pode ser conferido no Anexo 5 deste manual, arquivo IN9-
0035-MT-001_ANEXO_5.pdf.
CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
ESTRUTURA Espelho de Entrada
Essa rotina é responsável em espelhar todos os pontos
FUNÇÃO discretos de entradas digital e copiar o sinal para uma memória
de espelho criada
A rotina deve ser preferencialmente programada em LD
RECOMENDAÇÕES (Linguagem ladder);
Necessário criar base de memórias dedicada a Espelho.
Estrutura:
Entrada Tag de
digital espelho de
entrada
CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
ESTRUTURA Instrumentação
Responsável pela conversão de variáveis de campo para
FUNÇÃO
unidades de engenharias, alarmes e setpoint.
A rotina deve ser preferencialmente programada em LD
RECOMENDAÇÕES (Linguagem ladder);
Rotina é criada dentro do grupo equipamento
Estrutura:
Dentro da estrutura filha é instanciado um bloco “ANALOG INPUT” para converter os sinais das
variáveis analógicas de campo para escala física, em unidade de engenharia.
Variável primária
já em unidade de
engenharia para
supervisório
Espelho de Alarmes
CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
ESTRUTURA 100-CMB-01
Responsável pelos intertravamentos, defeitos e acionamento do
FUNÇÃO
equipamento
A rotina deve ser preferencialmente programada em LD
RECOMENDAÇÕES (Linguagem ladder);
Rotina é criada dentro do grupo área
O tratamento dos intertravamentos, das permissões, dos defeitos e qualquer outra estrutura
preparatória para condicionar sinais para o dispositivo deve ser implementado na estrutura
supracitado. Uma boa prática é desenvolver antes da chamada do bloco de acionamento. No anexo
IN9-0035-MT-001_ANEXO_4.pdf é possível conferir alguns exemplos de tratamento de
intertravamento, defeito e permissões.
CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
ESTRUTURA REDE
Responsável pelo acionamento e diagnósticos dos slaves
FUNÇÃO
(Dispositivos de rede escravos).
A rotina deve ser preferencialmente programada em LD
RECOMENDAÇÕES (Linguagem ladder);
Rotina é criada dentro do grupo área
Estrutura:
PROFIBUS – Leitura /
Escrita/ Diagnóstico dos
escravos
PROFINET – Leitura /
Escrita/ Diagnóstico dos
escravos
Rotina DP:
CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
ESTRUTURA DATE
FUNÇÃO Responsável pela leitura e escrita do horário e data da CPU.
A rotina deve ser preferencialmente programada em LD
RECOMENDAÇÕES (Linguagem ladder);
Estrutura:
CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
ESTRUTURA ESPELHO DE SAÍDA
FUNÇÃO Responsável pelo espelhamento das saídas discretas
A rotina deve ser preferencialmente programada em LD
RECOMENDAÇÕES (Linguagem ladder);
Estrutura:
01 – EA
Instrumentação - Vazão Instantânea,
Vazão Instantânea, Totalizador 01 – ED
Vazão Totalizador, Diagnóstico
Instrumentação Geral Sinal do Processo 01 – EA Sinal do Processo, Diagnóstico
Capacitor Disjuntor, Contator Ligado 02 – ED
04 – ED
Disjuntor, Ligado, Alarme, remoto, 02 – SD Disjuntor, Ligado, Alarme, remoto,
Equipamento/Sub-
Ligar, Habilita, Sinal de controle, 01 – EA Ligar, Habilita, Sinal de controle,
processo
Feedback 01 – SA Feedback
6.8.2 Comissionamento
Os serviços recomendados para a etapa de comissionamento são:
Após comissionamento o relatório deverá ser gerado informado cada etapa do serviço e
configurações adotadas no comissionamento.
Equipamentos;
Software;
Interligações;
Comunicações.
Ao finalizar as etapas dos testes, um relatório deve ser gerado contendo status de cada etapa e
correções executadas nos sistemas. O relatório deverá conter, minimamente:
Remoto
Quando sistema está em modo remoto todos os comandos são realizados à distância do
equipamento/planta, de forma remota.
Automático: O acionamento é realizado por automatismos criados nas lógicas de cada equipamento,
onde esse obedecerá de forma automática aos eventos estabelecidos no sistema de
controle/supervisão. As condições de defeitos e intertravamentos são levadas em consideração para
permitir ou não o funcionamento do dispositivo.
Local
Quando o sistema está em modo local todos os comandos são realizados próximo ou de fronte ao
equipamento/planta.
Deve-se consultar a engenharia da CESAN para verificar algumas particularidades que a empresa
adota com relação ao tratamento de intertravamentos. Alguns equipamentos levam em consideração
as condições de defeitos e intertravamentos para permitir ou não o funcionamento do dispositivo
mesmo em modo local. Este modelo é diferente do que comumente se encontra em outras plantas
industriais.
O projeto básico das telas de operação deve seguir prioritariamente a norma ISA 101.
As telas serão dividias em três grupos: Telas Base, Grupo Principal e Grupo Secundário.
O desenvolvimento das telas do sistema de supervisão deve seguir as recomendações mínimas das
tabelas a seguir.
Tabela 30 - Requisitos para Tela de Base
Comando de equipamentos;
Sobreposta à tela
Ajustes em controladores PID; Definido na tela e com
TELA SECUNDARIA. principal;
Avisos; possibilidade de
A mesma deverá ser
Status dos equipamentos; movimentação conforme
fechada conforme
Gráficos de tendência; necessidade.
comando.
Topologia de rede.
TIPO DE JANELA
CONTEÚDO FUNÇÃO PADRONIZAÇÃO
DE INTERFACE
Data da última revisão; Permitir nível de usuário;
Grupo de tela principal;
Tela Abertura Realização de login e logout; Efetuar login;
Fundo, Cinza claro;
Informações de qual processo Efetuar logout;
Fonte, Tahoma 12;
pertence; Sair do sistema;
Logomarcas CESAN e fornecedor.
6.9.1 Telas
Exemplo de Tela de Abertura:
Data do projeto
Nome de Usuário
Mudar de Telas
Janelas de Comando:
As telas mostradas acima são ilustrações com muitas funcionalidades, bastante completas. Uma
solução pronta [3]. Logo, a figura aponta as funcionalidades que o PDAI considera indispensável para
operação de malhas de controle.
O objetivo então é de se criar bibliotecas padrões que deverão ter seu conceito difundido para todas
as unidades da CESAN. Com isso, a troca de operadores se torna transparente e mais rapidamente
executada. A interpretação dos estados, comandos e demais interações com os equipamentos se
torna padronizada. Isto também traz norte para todos os Projetistas e Integradores de sistema para a
CESAN.
Para animação do objeto em Tela de Operação, usar a tabela do Named_set de "Status Geral"
SEM PERMISSÃO Não usado para animação - Usado para bloqueio de comandos no Faceplate
X X X X X X
XX-000 XX-000 XX-000 XX-000 XX-000 XX-000
X X X
XX-000 XX-000 XX-000
Modos de Operação
Local Manual Automático
L M A
XX-000 XX-000 XX-000
X X
MB-001 100-MB-001
Notoriamente verifica-se a questão do padrão de cores que definem os estados dos equipamentos.
Esta questão é tema de discussão a nível mundial. O fato é que cada empresa adota o padrão de cor
que acredita ser mais pertinente e trabalha para difundir o modelo amplamente até que toda a força
de trabalho esteja habituada ao padrão. Por isso, o PDAI não fixará o padrão “Vermelho – Ativo e
Verde – Passivo” mesmo sendo este o modelo mais comumente encontrado na indústria nacional. A
CESAN tem por prática usar a notação também amplamente usada de semáforo, ou seja, “Verde –
Ativo e Vermelho – Passivo” na grande maioria de suas unidades e principalmente no CCO, sendo
essa a notação padrão a ser implementada e usada em todas as suas unidades.
Por este e outros motivos (Como organização e rapidez de configuração) é que muitos sistemas
SCADA utilizam o “Named-Set”. São estruturas semelhantes a tabelas que fazem a correlação entre
o estado em linguagem numérica e o estado em linguagem verbal e ilustrativa. Exemplo de
Alguns sistemas supervisórios são limitados com relação a possibilidade de se criar variáveis locais e
globais, tabelas e outros objetos. Caso este seja o caso, toda a configuração se dará muito
manualmente e só aumentará o trabalho para criar os típicos e suas animações, contudo não
impedem o atendimento ao padrão aqui estabelecido. Porém, havendo a possibilidade de preferência
por supervisórios com esse tipo de funcionalidade, esses são altamente recomendados.
Obs.: Com a utilização das tabelas de cores, qualquer alteração no padrão de cor é rapidamente
replicada para toda a base de dados.
Para animação do objeto em Tela de Operação, usar a tabela do Named_set de "Status Geral"
SEM PERMISSÃO Não usado para animação - Usado para bloqueio de comandos no Faceplate
X X X X X X
XX-000 XX-000 XX-000 XX-000 XX-000 XX-000
X X X
XX-000 XX-000 XX-000
Modos de Operação
Local Manual Automático
L M A
XX-000 XX-000 XX-000
X X
VE-001 100-VE-001
Orienta-se a criação dos “Named-Sets” específicos para este tipo de equipamento. Isto organiza e
deixa mais transparente o Named-Set para integradores e mantenedores de sistemas supervisório.
Para animação do objeto em Tela de Operação, usar a tabela do Named_set de "Status Geral"
SEM PERMISSÃO Não usado para animação - Usado para bloqueio de comandos no Faceplate
X X X X X X
XX-000 XX-000 XX-000 XX-000 XX-000 XX-000
X X X
XX-000 XX-000 XX-000
Modos de Operação
Local Manual Automático
L M A
XX-000 XX-000 XX-000
X X
VE-001 100-VE-001
Verifica-se acima que a tabela de cores e os status do motor de 3 estados é idêntico ao do motor de 2
estados. O que altera são os Named-Set de comando e Estado do motor que traz a informação
adicional do sentido de funcionamento e está informação é mais bem descrita na tela pop-up de
operação (Faceplate) do equipamento e na tela de operação sinótica com um “Seta” indicando o
sentido ao lado do objeto. Logo, na Figura 11 estão representados os Named-Sets para motores de 3
estados.
6.9.2.4 Válvulas
O típico definido para válvulas ON-OFF trata das válvulas discretas com atuação remota, com retorno
de posição Aberta/Fechada (XV) ou sem retorno de posição (SV). A Figura 12 abaixo, mostra
detalhes do objeto estático e em operação, assim como os locais de indicação do modo de operação
e TAG.
Para animação do objeto em Tela de Operação, usar a tabela do Named_set de "Status Geral"
SEM PERMISSÃO Não usado para animação - Usado para bloqueio de comandos no Faceplate
X X X X X X
X X X
Modos de Operação
Local Manual Automático
L M A
X X
XV-001 100-XV-001
Percebe-se que o advento do Named-Set facilita até mesmo na devida aplicação do gênero ao
estado do equipamento, exemplo: “Fechada”, “Fechado”, “Aberta”, “Aberto” “Ligada”, “Ligado”,
“Parada”, “Parado” etc.
VM – Variável Manipulada;
VC – Variável Controlada;
FALHA COM – Falha de Comunicação;
FALHA INT – Falha devido a Intertravamento (Interlock).
Para animação do objeto em Tela de Operação, usar a tabela do Named_set de "Status Geral"
SEM PERMISSÃO Não usado para animação - Usado para bloqueio de comandos no Faceplate
SP ###.## SP ###.##
PV ###.## EU PV ###.## EU
OUT ###.## % X OUT ###.## % X
TIC-001 100-TIC-001
Um detalhe para válvulas de controle é a ausência de Named_Sets para comando e para estado,
pois estes estão ligados diretamente aos valores das variáveis analógicas do Setpoint e da Variável
Manipulada respectivamente. Logo, a indicação da cor para “Aberto e Fechado” está vinculada ao
valor da saída do controlador, ou seja, a abertura da válvula (OUT). Se OUT>0, considera-se que a
válvula está aberta, se OUT=0, considera-se que a válvula está fechada. O valor de OUT indica a
porcentagem de abertura da Válvula.
Indica-se posicionar estas estampas na tela de operação (Sinótico) nos locais definidos pelo
Fluxograma P&ID.
Assim como orientado anteriormente a utilização de tabelas para a devida animação e utilização de
Named Sets são altamente recomendados.
A seguir, a Figura 16 mostra a sugestão de estampas (Data Links) proposta pelo PDAI.
A sugestão é que a caixa do Data Link possua uma cor base de fundo clara (Branca ou Bege Claro) e
bordas com um tom de cinza levemente escuro (cinza 75%). Isso possibilitará um melhor contraste,
sem agressão às vistas, quando inserido nas telas de operação, as quais deverão ser implementadas
em cor base tipo “Cinza Claro”, “Light Blue” ou “Light Orange”. Estas são cores que oferecem melhor
ergonomia visual. E as animações relativas aos alarmes e outras condições de atenção
encarregarão de tomar a atenção para o objeto, conforme se vê a seguir.
###.## EU Analógicas Geral 450.3 rpm SP 50.00 Usar o evento de " Mouse up " ou
PV 50.50 % animação de " tooltip " para exibir o TAG
100-SI-001 OUT 33.50 % (Ex: 100-PIT-001).
SP ##.## Normalmente não há necessidade de
PV ##.## EU Controle aparecer o TAG na tela (Ajuda a manter
OUT ##.## % 100-LIC-001 a tela de operação mais limpa)
Para o bom funcionamento das animações de data links será necessário correlacionar com um
Named Set relativo às prioridades de alarmes. A Figura 17 mostra o exemplo proposto.
Named_set: Alarme_PRIO
VALOR DESCRIÇÃO
0 Evento
1 Atenção
2 Preocupante
3 Crítico
Figura 17 - Named Set de Prioridade de Alarmes
Alarme é qualquer meio auditivo ou visual que indique uma condição inesperada no processo,
equipamento, sistema ou instrumento que exige uma ação corretiva em um tempo restrito.
(KPIs) – Alarmes:
Recomendamos que o KPIs de alarme seja calculado por um período de, no mínimo, 30 dias para
verificar a eficiência dos alarmes, levando em consideração a taxa média de alarmes, taxa máxima de
alarmes e porcentagem de tempo que a taxa de alarmes está fora da margem aceitável;
É o cálculo simples da quantidade média de interrupções impostas ao operador. Pode ser mensurado
da seguinte forma.
Taxa média = número total de alarmes anunciados ao operador / número total de períodos de 10
minutos
Nº EMITENTE Nº CLIENTE REV. FOLHA
IN9-0035-MT-001 A-040-000-00-6-MA-0001 00 91
Manual Técnico
PDAI – Prescrições para Projetos de
Automação
Priorização de alarmes:
A EEMUA sugere que quatro prioridades sejam atribuídas aos alarmes, sendo eles: alarme crítico,
prioridade alta, prioridade média e prioridade baixa.
Tabela 34 - Priorização de Alarmes
Tipo Prioridades
Exemplos Baixa Média Alta Crítica
Pressão Muito
Baixa - LL
Pressão Baixa -
L
Pressão Alta - H
Pressão Muito
Alta - HH
Alarme - Qualquer meio auditivo ou visual que indique uma condição inesperada no
processo, equipamento, sistema ou instrumento que exige uma ação corretiva em um tempo
restrito.
Evento - Mudança nas condições da planta, de um equipamento ou de uma variável.
A mudança entre alarme e evento deve ser feita no sistema de supervisão, de forma simples e ágil
por usuário com privilégio para fazer. Normalmente usuários com privilégio de engenharia, que
dominem a documentação de alarmes da planta e tenham conhecimento da norma supracitada.
Esta definição é crucial para que informações menos importantes, que não necessitam de ação do
operador, venham a encher a tela de alarmes.
Níveis de ajustes de variáveis que induzam ação por meio de automatismos dos equipamentos, por
exemplo, “liga bomba para enchimento do tanque quando nível cair a 15% e desliga quando atingir
90%”, não podem ser considerados como alarmes nem eventos, pois eles são controlados
automaticamente pelo sistema de controle. Alarmes ou eventos são destinados a chamar a atenção
do operador para algo que o sistema não conseguiu agir corretivamente.
6.9.5 Histórico
Basicamente, um historiador é um serviço que coleta dados de um ou vários dispositivos em um
intervalo de tempo determinado de acordo com o processo que está sendo monitorado, e os registra
em um banco de dados.
Ha vários historiadores que utilizam banco de dados aberto e, alguns dos mais comumente utilizados
são Microsoft SQL Server, MySQL e Oracle. Apesar de serem bancos de dados abertos, não há
necessidade de uma licença de utilização, são seguros e de fácil implementação.
Após definição de qual banco de dados será utilizado de acordo com o fornecedor do historiador,
deve-se criar no mínimo três usuários no banco de dados, usuário do software historiador, usuário
administrador e usuário de acesso.
Apesar da segurança intrínseca do software de banco de dados e dos privilégios dos usuários, é ideal
a utilização de outro dispositivo físico de armazenamento para os arquivos de backup.
Engenharia - Serão usuários que terão controle total sobre criação e alteração de telas de operação,
alteração e criação de lógicas nos controladores, adição e configuração de drivers de comunicação,
criação e alteração de TAG’s, tudo referente a parte de desenvolvimento do sistema.
Operação - Serão os usuários com menor liberdade de ações, poderão acessar telas de acordo com
sua área de operação, mudar valores de parâmetros utilizando as telas do supervisório, executar
todas as tarefas que estão liberadas na tela de supervisão. Não terão nenhum acesso às logicas dos
controladores.
Supervisão - Serão os usuários com privilégios intermediários, terão todo privilégio que um usuário
de operação tem, mas com a liberdade de executar operações de maior risco, se responsabilizando
por elas. Exemplo: Ativar forces em operação, fazer by-pass em sistemas de intertravamento entre
outros.
7 Disposições Finais
Casos omissos, ausência de informações, dúvidas ou conflitos entre normas e casos conflitantes,
todos esses pontos devem ser apreciados e aprovados pela equipe CESAN.
8 Bibliografia
1. DUARTE, Jefferson. Metodologia FEL – O que é e como aplicar em projetos complexos.
GP4US, 2018. Disponível em: <https://www.gp4us.com.br/metodologia-fel/>. Acesso em 16
de abr. de 2020.
3. EMERSON PROCESS. DeltaV Connect™ Solution for Moore® Systems. 2019. Disponível
em: <https://www.emerson.com/documents/automation/product-data-sheet-deltav-connect-
solution-for-moore-systems-en-57624.pdf>. Acesso em: 27 de jun. de 2020.