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MANUAL DO PRODUTO

A1053 / A1054 / A1055


MEDIDORES ELETRÔNICOS POLIFÁSICOS DE
ENERGIA ATIVA, REATIVA, DEMANDA E DE TARIFA
HOROSSAZONAL

Setembro de 2018

Cadastro
Título do Documento: Aplicação/Produto:
Manual de Produto Medidores A1053, A1054, A1055
Área Responsável: Versão:
Engenharia - D&D 12 - 2018
MEDIDORES ELETRÔNICOS POLIFÁSICOS
A1053, A1054 E A1055 – MANUAL DO PRODUTO

HISTÓRICO DE ATUALIZAÇÕES

Rev. Histórico das últimas Revisões Data

03 Consolidação das funcionalidades A1054 e Revisão ortográfica. Set/2010

04 Incluídos Medidores 2,5(20)A e 30(200)A. Mar/2012

05 Incluído saída de usuário bidirecional. Jun/2012

07 Inclusão da atualização de programa operacional e número de casas Mar/2016


decimais nas características do medidor (item 4.1).
Atualização dos subcódigos de ocorrência (item 8.1.2).
Inclusão das telas 100 (item 10.6.3) e de inicialização (item 10.6.4).
Inclusão dos códigos de erro do medidor (item 10.9).
Inclusão da alteração do número de dígitos no mostrador (item
10.6.5).

08 Acrescentada indicação da dimensão do terminal de corrente e torque Ago/2016


aplicável – Item 14.7

09 Alterada a capacidade de canais de memória de massa do modelo Out/2016


A1054 de 9 para 12.
Revisada a figura do medidor 30 (200)A
Adicionadas informações no item 10.2, indicador de vazio

10 Incluídos comandos aceitos pelo medidor e a sua condição de Abril2018


efetivação Tabela 2
Eliminadas as opções de saídas de usuário não padronizadas –
Mostrador Remoto, Grandezas Instantâneas ou Misto
Adicionado Anexo C, com a descrição dos campos das saídas de
usuário.
Adicionada informação sobre a bateria (item 0)
Adicionada informação sobre carga de programa e inicialização (item
11)
Adicionado item Logística reversa.

11 Modificada Tabela 2 para incluir o valor default informado no comando Agosto/2018


87 (código de instalação)

12 Melhorado texto da descrição dos diagnósticos de falha - 10.9 - Set/2018


Diagnóstico de problemas do Medidor
Atualizado tópico 11 Atualização de carga de programa (Firmware) e Inicialização
Incluida lista de tabelas.
Padronizados todos os formatos dos textos, parágrafos e figuras.
Incluído item 10.4.3 As constantes dos canais de registro para esclarecer as

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constantes internas da memória de instrumentação e multiplicadores


Incluídas tabelas Tabela 4 a Tabela 8

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ÍNDICE

Objetivo .............................................................................................................. 11
Normas de referência......................................................................................... 11
Prefácio .............................................................................................................. 12
Apresentação ..................................................................................................... 13
4.1. Características Descritivas ....................................................................................................................... 16
4.2. Opcionais ................................................................................................................................................. 16
4.3. Funcionalidades Parametrizáveis ............................................................................................................. 17
4.4. Tabela de Funcionalidades ....................................................................................................................... 18
Características técnicas ..................................................................................... 19
5.1. Modelos ................................................................................................................................................... 19
5.1.1. Modelo A1053 ..................................................................................................................................... 19
5.1.2. Modelo A1054 ..................................................................................................................................... 19
5.1.3. Modelo A1055 ..................................................................................................................................... 19
5.2. Faixas de operação de tensões e correntes ............................................................................................... 20
5.3. Conexões de rede ..................................................................................................................................... 20
5.4. Perdas nos circuitos de corrente e tensão ................................................................................................. 20
5.5. Tolerância a altas tensões ........................................................................................................................ 20
5.6. Mostrador de grandezas ........................................................................................................................... 21
5.7. Transmissão de Dados ............................................................................................................................. 21
5.8. Saída Auxiliar de Usuário (SC / SU) ....................................................................................................... 21
5.9. Saída Auxiliar de Usuário BIDIRECIONAL (5V, TX e Rx) .................................................................. 21
5.10. Faixas de Temperatura ......................................................................................................................... 21
5.11. Umidade............................................................................................................................................... 22
5.12. Classes de Exatidão ............................................................................................................................. 22
5.13. Características Mecânicas .................................................................................................................... 23
5.13.1. Medidor direto 15-120A e indireto 2,5-20A ........................................................................................ 23
5.13.2. Medidor direto 30-200A ...................................................................................................................... 23
5.14. Terminais ............................................................................................................................................. 24
5.14.1. Medidor direto 15-120A e indireto 2,5-20A ........................................................................................ 24
5.14.2. Medidor direto 30-200A ...................................................................................................................... 24
5.15. Acesso à Bateria .................................................................................................................................. 25
Identificação e localização das partes externas do medidor. ............................. 26
Visão geral do sistema ....................................................................................... 27
Comunicação ..................................................................................................... 28
8.1. Porta Ótica ............................................................................................................................................... 28
8.1.1. Meio físico e Velocidade de comunicação .......................................................................................... 28
8.1.2. Respostas de protocolo ........................................................................................................................ 28
8.2. Porta Remota Ponto-a-Ponto RS-232 ou RS-485 .................................................................................... 30
8.2.1. Meio físico e Velocidade de comunicação .......................................................................................... 30

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8.3. Porta Remota Multiponto RS-485 ........................................................................................................... 31


8.3.1. Meio físico e Velocidade de comunicação .......................................................................................... 32
8.4. Saída Auxiliar de Usuário ........................................................................................................................ 33
8.5. Saída Auxiliar de Usuário Bidirecional (Opcional) ................................................................................. 33
Comandos de parametrização do medidor ........................................................ 34
Operação ........................................................................................................... 38
10.1. Início de operação ................................................................................................................................ 38
10.2. Operação em Sobre tensão ................................................................................................................... 38
10.3. O Registro de Energia .......................................................................................................................... 38
10.3.1. Os Registradores e os Canais de Registro ............................................................................................ 38
10.3.2. A Estrutura de um Canal ...................................................................................................................... 39
10.3.3. O Registro de Excedentes Reativos (UFER e DMCR) ........................................................................ 40
10.4. Registro de Perfil de Carga – Memória de Massa................................................................................ 40
10.4.1. O Armazenamento de dados ................................................................................................................ 41
10.4.2. A leitura de dados de perfil de carga.................................................................................................... 41
10.4.3. As constantes dos canais de registro .................................................................................................... 42
10.5. A Operação do Medidor em Fechamentos de Fatura ........................................................................... 46
10.5.1. Fechamento de Fatura: ......................................................................................................................... 46
10.5.2. Zeramento da Demanda: ...................................................................................................................... 46
10.5.3. Comportamento do Mostrador ............................................................................................................. 47
10.5.4. Comportamento da demanda e registradores de energia ...................................................................... 47
10.5.5. Comportamento da memória de massa ................................................................................................ 47
10.5.6. Aplicação de alterações pendentes:...................................................................................................... 47
10.6. Mostrador de Grandezas ...................................................................................................................... 49
10.6.1. Apresentação do Mostrador ................................................................................................................. 49
10.6.2. Funcionamento do Mostrador .............................................................................................................. 49
10.6.3. Tela 100 ............................................................................................................................................... 54
10.6.4. Tela de Inicialização ............................................................................................................................ 55
10.6.5. Número de Dígitos ............................................................................................................................... 55
10.7. Operação dos Botões ........................................................................................................................... 56
10.8. Funções de Instrumentação Disponíveis .............................................................................................. 56
10.8.1. Valores de Instrumentação ................................................................................................................... 56
10.9. Diagnóstico de problemas do Medidor ................................................................................................ 57
Atualização de carga de programa (Firmware) e Inicialização ........................... 60
11.1. Retorno ao bootloader pelo modo manual ........................................................................................... 60
11.2. Retorno ao bootloader por comando seguro ........................................................................................ 61
11.3. Carregando o novo Firmware .............................................................................................................. 61
11.4. Inicialização dos Medidores A1054 e A1055 ...................................................................................... 62
11.4.1. Método Normal .................................................................................................................................... 62
11.4.2. Método à quente Manual ..................................................................................................................... 62
11.4.3. Método à quente por Comando seguro ................................................................................................ 62

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11.4.4. Carga de Parâmetros após a Inicialização ............................................................................................ 63


Dispositivo de verificação metrológica e indicação de vazio .............................. 64
12.1. Funcionamento dos Dispositivos de verificação metrológica (Leds) .................................................. 64
12.2. Indicador de Vazio ............................................................................................................................... 64
Características de segurança e qualidade de Energia ....................................... 66
13.1. Registro de Faltas de Energia .............................................................................................................. 66
13.2. Registro de Alterações ......................................................................................................................... 66
13.3. Dados de Faturamento e Memória de Massa ....................................................................................... 66
Características mecânicas modelo direto e indireto ........................................... 67
14.1. Placa de Identificação .......................................................................................................................... 67
14.2. Dimensões e pontos de fixação ............................................................................................................ 68
14.3. Solidarização da Tampa principal com a Base .................................................................................... 69
14.4. Bloco de Terminais .............................................................................................................................. 70
Características mecânicas – modelo direto 30(200A) ........................................ 71
15.1. Medidor ............................................................................................................................................... 71
15.2. Placa de Identificação .......................................................................................................................... 72
15.3. Dimensão e pontos de Fixação ............................................................................................................ 73
15.4. Bloco de Terminais .............................................................................................................................. 75
Diagramas de conexões .................................................................................... 76
16.1. Três elementos, 4 fios, conexão direta (linha-carga) ........................................................................... 76
16.2. Dois elementos, 3 fios, conexão direta (linha-carga) ........................................................................... 77
16.3. Três elementos, 4 fios, conexão Indireta (linha-carga) ........................................................................ 78
16.4. Dois elementos, 3 fios, conexão indireta (linha-carga) ........................................................................ 79
Fornecimento e instalação ................................................................................. 80
17.1. Fornecimento ....................................................................................................................................... 80
17.2. Inspeção de recebimento ...................................................................................................................... 80
17.3. Armazenagem ...................................................................................................................................... 80
17.4. Manuseio ............................................................................................................................................. 80
17.5. Local de Instalação .............................................................................................................................. 81
17.6. Compatibilidade Eletromagnética (EMC) ........................................................................................... 81
17.7. Fixação e conexão ................................................................................................................................ 81
17.8. Fixação do medidor ............................................................................................................................. 83
17.9. Comissionamento ................................................................................................................................ 83
17.10. Manutenção.......................................................................................................................................... 84
Política de logística reversa ............................................................................... 84
1. Advertências ...................................................................................................... 84
ANEXO A – Códigos disponíveis para o Mostrador ........................................... 85
19.1. Informações Gerais .............................................................................................................................. 85
19.2. Informações relativas ao 1º canal visível ............................................................................................. 85
19.3. Informações relativas ao consumo de reativos excedentes .................................................................. 85

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19.4. Informações relativas ao 2º canal visível – Fluxo direto...................................................................... 86


19.5. Informações relativas ao 2º canal visível – fluxo reverso .................................................................... 86
19.6. Informações relativas ao 3º canal visível – Fluxo direto...................................................................... 87
19.7. Informações relativas ao 3º canal visível – Fluxo reverso ................................................................... 87
19.8. Informações do intervalo atual............................................................................................................. 87
19.9. Informações do Modo Alternativo ....................................................................................................... 87
ANEXO B – Diagramas Elétricos ....................................................................... 88
20.1. Saida serial de usuário bidirecional. .................................................................................................... 88
20.2. Saida serial de usuário. ........................................................................................................................ 88
ANEXO C – Padrão de dados da saída de usuário ........................................... 89
21.1. Saída Normal ....................................................................................................................................... 89
21.2. Saída Estendida .................................................................................................................................... 90

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FIGURAS
Figura 1 - Medidor A1055 ........................................................................................... 15
Figura 2 – Remoção da bateria ................................................................................... 25
Figura 3 - Localização das partes externas do Medidor A1055 .................................. 26
Figura 4 - Diagrama de blocos do Medidor A1055 ...................................................... 27
Figura 5 - Estrutura de um canal de registro de energia e demanda .......................... 39
Figura 6 - Estrutura de canais de memória de massa (Perfil de Carga) ..................... 41
Figura 7: Relações de transformação dos canais 1, 2 e 3 .......................................... 42
Figura 8: Relação de transformação das grandezas de instrumentação. ................... 44
Figura 9: Registro volt-hora......................................................................................... 45
Figura 10 - Mostrador de Cristal Líquido ..................................................................... 49
Figura 11 - Tela de teste dos segmentos .................................................................... 51
Figura 12 - Tela de versão de programa operacional ................................................. 51
Figura 13 - Telas de Data (dd mm aa) e Hora (24h) ................................................... 51
Figura 14 - Tela de Totalizador Geral em kWh (e indicando final de intervalo - EOI) . 51
Figura 15 - Telas de Totalizador Geral em MWh e em Pulsos.................................... 51
Figura 16 - Telas de Totalizadores dos postos A (não vigente) e B (vigente e piscante)
.................................................................................................................................... 52
Figura 17 - Telas de Demandas Máxima e Acumulada dos postos C e B .................. 52
Figura 18 - Telas de Totalizadores de energia reativa indutiva e capacitiva ............... 52
Figura 19 - Tela de Demanda Máxima Geral Acumulada ........................................... 52
Figura 20 - Telas de indicação de estado da Bateria, boa (0) e fraca (1) ................... 52
Figura 21 - Tela de número de série (simultaneamente ocorrendo comunicação) ..... 53
Figura 22 - Tela de totalizador de UFER exibindo em Quilo-grandeza ....................... 53
Figura 23 - Tela 100 mostrando posto horário Fora Ponta e tarifa de reativo capacitiva
.................................................................................................................................... 54
Figura 24 - Tela de inicialização do medidor............................................................... 55
Figura 25 – Tela de diagnóstico de falhas. ................................................................. 58
Figura 26: Tela "Apaga" do bootloader. ...................................................................... 60
Figura 27: Exemplos de telas do bootloader versão 1.10 e 1.15 (mais recente). ....... 61
Figura 28 – Dispositivos de verificação - Leds metrológicos....................................... 64
Figura 29 – Comportamento da função de indicação de Vazio ................................... 65
Figura 30 - Placa de identificação ............................................................................... 67
Figura 31 - Vistas frontal e lateral ............................................................................... 68
Figura 32 - Base e tampa solidarizadas ...................................................................... 69
Figura 33 - Bloco de terminais .................................................................................... 70
Figura 34 - Medidor A1055 30(200)A .......................................................................... 71
Figura 35 - Placa de Identificação ............................................................................... 72
Figura 36 - Vistas frontal e lateral ............................................................................... 73
Figura 37 - Vistas traseira e inferior ............................................................................ 74
Figura 38 - Bloco de Terminais ................................................................................... 75
Figura 39 - Diagramas de Conexões para 3 elementos e 4 fios, conexão direta ........ 76
Figura 40 - Diagramas de conexões para 2 elementos e 3 fios, conexão direta......... 77
Figura 41 - Diagramas de conexões para 3 elementos e 4 fios, conexão indireta ...... 78
Figura 42 - Diagramas de conexões para 2 elementos e 3 fios, conexão indireta ...... 79
Figura 43 - Diagrama da Saída Serial de Usuário Bidirecional ................................... 88
Figura 44 - Diagrama Da Saída Serial De Usuário (SC / SU) ..................................... 88

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TABELAS

Tabela 1: Lista de funcionalidades conforme o modelo do medidor. .......................... 18


Tabela 2 Comandos Suportados Pela família A1055 ................................................. 34
Tabela 3: Relações de transformação dos canais de energia. ................................... 42
Tabela 4: Convertendo pulsos em kWh. ..................................................................... 43
Tabela 5: Constantes internas dos canais de instrumentação. ................................... 43
Tabela 6: Grandezas de tensão e corrente na memória de instrumentação. .............. 43
Tabela 7: Registros reais de tensão na memória de instrumentação. ........................ 44
Tabela 8: Relações de transformação das grandezas-hora........................................ 45
Tabela 9: Indicação dos postos horários na tela 100. ................................................. 54
Tabela 10: Indicação da tarifa de reativos na tela 100. ............................................... 54
Tabela 11: Lista de problemas diagnosticados. .......................................................... 58

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OBJETIVO

Este manual tem como objetivo descrever as funções e especificações de


funcionamento, assim como estabelecer os procedimentos técnicos e critérios básicos para a
instalação e operação dos Medidores de Energia Elster modelos A1053, A1054 e A1055.

NORMAS DE REFERÊNCIA

Os medidores A1053/4/5 registram energia ativa e reativa e demais grandezas


associadas atendendo aos requisitos das normas vigentes da ABNT, NBR14519, NBR14520
e NBR14522, Regulamento Técnico Metrológico - portaria Inmetro/Dimel 431/2007 e demais
portarias associadas, além de atender os requisitos das normas IEC 61036:2000 e IEC
62053-21/-22/-23/-31:2003 para aplicações de medição internas em classe de isolação II e
índice de classe de exatidão C (0,5%) ou B (1%) (conforme solicitação do cliente). O grau de
proteção de ingresso de partículas e água é IP52 (IEC 60529:1999).

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PREFÁCIO

Conformidade com instruções neste manual


O comprador é responsável por certificar-se que todos, no exercício de suas funções
ou não, os quais terão contato com os produtos fornecidos pela Elster Medição de Energia
Ltda., e aos quais estas instruções e as informações se aplicam, sejam familiarizados com
o conteúdo deste manual.
Isto se aplica a todas as pessoas que possam estar envolvidas em atividades tais
como: desembalar, inspecionar, testar, configurar, limpar, instalar, comissionar, operar,
desinstalar ou descartar os produtos.

Segurança das pessoas utilizando produtos elétricos


Os empregadores têm o compromisso de zelar, o tanto quanto é razoavelmente
praticável, pela saúde, segurança e bem-estar no trabalho de todos os seus colaboradores.
Empregadores devem, portanto, assegurar para que os colaboradores sejam informados,
treinados, supervisionados e de que estejam utilizando procedimentos de trabalho
adequados para garantir a segurança dos mesmos e das outras pessoas.
As informações contidas neste manual têm a intenção de assegurar que os produtos
sejam corretamente instalados e manuseados de forma a mantê-los numa condição
segura de operação.

Colocando em operação
Os produtos fornecidos pela Honeywell/Elster Medição de Energia foram
desenvolvidos e produzidos, de acordo com as normas apropriadas, para operar sob
condições especificadas, desde que corretamente instalados.
O comprador ou contratado delegado é responsável pelo ato de “colocar em
operação” qualquer produto da Honeywell/Elster Medição de Energia Ltda., os quais
sejam fornecidos como “não instalados”. Todas as atividades relacionadas devem,
portanto, ser executadas com respeito absoluto a quaisquer legislações aplicáveis,
normas, instruções técnicas e de boas práticas.

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APRESENTAÇÃO

Os medidores da família A1055 são medidores eletrônicos polifásicos de energia, de


índice de classe de exatidão B (1%) ou C (0,5%) indicados para consumidores comerciais e
industriais que requerem registros de energia e outras grandezas elétricas e com capacidade
de comunicação local e remota.
A família é composta de 3 versões, distinguindo-se pelas suas funcionalidades. O
A1053 possui registros em 4 quadrantes de energia Ativa e Reativa com portas de
comunicação padrão ABNT ótica e RS-232 ou RS-485. Já a série A1054 acrescenta o
registro de máxima demanda, 4 tarifas com controle horossazonal e memória de massa de
até doze canais. Por fim, o A1055 adiciona a máxima funcionalidade esperada de um medidor
horossazonal com cálculo de UFER/DMCR e memória de massa de até 24 canais. Via de
regra, a partir deste ponto, descreveremos o funcionamento do A1055, cobrindo toda a gama
de funcionalidades da família.

Lembre-se das funcionalidades!

A1053:

 Energia Ativa (kWh direto e reverso)

 Energia Reativa (kvarh Q1, Q2, Q3, Q4)

 Comunicação ABNT NBR 14522 (ótica e remota RS-232 ou RS-485)


Ativo + Reativo + Comunicação Remota e local

A1054:

 Registro de Máxima Demanda (kW, kVAr)

 Tarifação Horossazonal (4 tarifas + memória de massa 12 canais)


Funcionalidades A1053 + Máxima Demanda + 4 Tarifas + Mem. Massa

A1055:

 Tarifação Horossazonal (4 tarifas + mem. Massa 24 canais + UFER/DMCR)


Funcionalidades A1054 + Mem. Massa 24 canais + UFER/DMCR

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Os medidores são dotados de uma prática e amigável interface com o usuário


disponibilizada através do mostrador de cristal líquido (LCD) e os botões ALT e RESET,
conforme a Figura 1. Com esta interface, é possível verificar diretamente do medidor as
grandezas registradas, identificação, instrumentação e demais condições de operação, assim
como realizar o fechamento de faturas e aceitação de parâmetros novos. Há também a
presença de dois leds metrológicos que são responsáveis pela emissão dos pulsos
correspondentes às energias ativas e reativas.
O equipamento armazena, de forma independente, as totalizações de energia ativa
(kWh) no fluxo direto e reverso, assim como energia reativa (kvarh) que pode ser registrada
individualmente em cada quadrante de operação (Q1, Q2, Q3 e Q4). Essas totalizações
podem, opcionalmente, ser armazenadas em combinações destes quadrantes, além de
grandezas derivadas, como kVAh. Os medidores A1053, A1054 e A1055 também possuem
uma poderosa ferramenta de medição de grandezas elétricas instantâneas, podendo exibir
em True RMS grandezas como tensões de linha e de fase, correntes de fase e de neutro,
potências, ângulos de tensão, fatores de potência, frequência de rede, etc.
Todas as medições e registros de energia estão em acordo com as normas vigentes
ABNT NBR14519 e NBR14520 e RTM vigente do INMETRO, enquadrando-se nos índices de
classe de exatidão B (1 %) e C (0,5 %). O coeficiente de temperatura é tal que a variação do
erro sobre toda a faixa operacional está bem dentro dos limites estabelecidos pela respectiva
classe de exatidão. O projeto do medidor garante estabilidade ao longo da vida útil, sem
necessidade de ajustes em campo.
Em todas as versões é disponibilizada a porta ótica para leitura e parametrização
local, de acordo com a norma ABNT NBR 14522 e também uma porta de comunicação
padrão RS-232 ou RS-485, à escolha do cliente, suportando as variações do mesmo
protocolo para comunicação remota. Além disso, as versões são dotadas da saída de
comunicação ao usuário, podendo aceitar a parametrização de modos normal ou estendida,
de acordo com a mesma norma. É importante salientar que devido à limitação de funções e
pela ausência de relógio e calendário no modelo A1053, este pode não possuir todos os
comandos ou informações de protocolo implementadas.
Os medidores A1054 e A1055 são dotados de relógio de tempo real e calendário,
sendo possível parametrizar o medidor para registrar energia em até 4 diferentes tarifas
associadas a diferentes períodos anuais, 82 feriados, horário de verão e faturas automáticas.

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Figura 1 - Medidor A1055

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4.1. CARACTERÍSTICAS DESCRITIVAS

 Índice de Classe de Exatidão C (0,5%) e B (1%) a critério do cliente;


 Medição de energia ativa (kWh);
 Medição de energia reativa (kvarh);
 Tensão de operação 90 a 300 VAC (50 ou 60 Hz);
 Fonte de alimentação trifásica e funcionamento com ou sem neutro;
 Ligação monofásica, bifásica e trifásica;
 Faixa de corrente - nominal (máxima):
o 15 (120) A – Ligação direta;
o 30 (200) A – Ligação direta;
o 2,5 (20) A – Ligação indireta;
 Base plástica (policarbonato) ou metálica (silumin);
 Tampa principal em policarbonato transparente;
 Grau de proteção IP52 em acordo com a IEC 60529:1999
 Apresentação das totalizações de energia e ampla gama de dados de
faturamento, identificação, segurança e instrumentação em mostrador
totalmente configurável. Modos de operação e ciclagem normal e alternativa;
 Registros multi-tarifa (até 4 postos horários) com relógio/calendário para
controle de tipos de dia, feriados, 2 períodos anuais e fatura automática;
 Registro de eventos com data e hora para alterações, faturamento, falta e
retorno de energia, tentativas de abertura de tampa, desbalanço de corrente
(fases vs neutro) e anomalias de tensão (níveis precários e críticos)
 Porta de comunicação ótica padrão ABNT, com dispositivo de selagem
mecânica;
 Saída Auxiliar de Usuário padrão ABNT a coletor aberto (SC+/SC-) ou a 5
Volts (SU+/SU-);
 Atualização de programa operacional manual ou por comando estendido.
 Número padrão de casas decimais: 0 para energias e 2 para demandas.

4.2. OPCIONAIS

Visando adequação às necessidades dos clientes, diversas características podem ser


configuradas na fábrica, tais como:
 Terminais auxiliares para comunicação remota nos padrões RS 232 ou RS-
485, assim como o tipo de protocolo: ponto-a-ponto ou multiponto;

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 Número de canais a serem registrados na memória de massa (até 12 para


A1054 e até 24 para A1055);
 Sensor de abertura de tampa com registro de eventos;
 Tampa do bloco de terminais preta ou transparente;
 Gabinete solidário por ultrassom ou parafusos tipo piercing;
 Ajuste e verificação metrológica em índice de classe de exatidão C (0,5%) e B
(1%) para o modelo 30 (200)A
 Saída auxiliar de usuário bidirecional (TX, RX, 5+)

4.3. FUNCIONALIDADES PARAMETRIZÁVEIS

Diversas funcionalidades podem ser configuradas para maior adequação às


necessidades de campo, dentre elas:
 Itens a serem exibidos no mostrador e seu tempo de exibição;
 Número de casas decimais para a exibição de totalizações de energia (0, 1, 2
ou 3), assim como unidades de medida (Unidade, Quilo, Mega ou Pulso);1
 Grandezas dos canais de energia e de memória de massa;
 Constantes de multiplicação e intervalo de demanda;
 Data, hora, feriados, fatura automática, períodos sazonais, postos horários,
comportamento para os tipos de dia, horário de verão;
 Código de Identificação de consumidor;
 Configuração de registro de excedentes reativos (UFER/DMCR);
 Configuração da Saída Auxiliar de Usuário.
 Número de dígitos no mostrador para energias e demandas.

1 Essas configurações não se aplicam para as exibições das grandezas de instrumentação

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4.4. TABELA DE FUNCIONALIDADES

Os medidores A1053, A1054 e A1055 compartilham a mesma plataforma de medição


e processamento, mas diferenciam-se por funcionalidades e combinações de opcionais. A
Tabela 1 apresenta a lista de funcionalidades, conforme o modelo do medidor.

Tabela 1: Lista de funcionalidades conforme o modelo do medidor.

Funcionalidade A1053 A1054 A1055

Registro de kWh Direto e Reverso Sim Sim Sim


Registro de kvarh nos 4 quadrantes Sim Sim Sim
Registro de kVAh Direto e Reverso Sim Sim Sim
Grandezas Instantâneas / Instrumentação Sim Sim Sim
Comunicação – Saída Serial de Usuário Sim Sim Sim
Estimativa vetorial da corrente de neutro Não Não Sim
Registro de Faturas / Eventos / Faltas / Alterações Sim* Sim Sim
Comunicação por Porta Ótica (padrão ABNT) Sim Sim Sim
Base Plástica ou Metálica Sim Sim Sim
Tampa do bloco em plástico preto ou transparente Sim Sim Sim
Relógio / Calendário Não Sim Sim
Registro de Demanda Máxima para cada canal Não Sim Sim
Registro Multitarifa / Horossazonal Não Sim Sim
Memória de Massa Não Sim Sim
Registro de Excedentes reativos (UFER/DMCR) Não Não Sim
Índice de Classe de Exatidão C (0,5%) Opc Opc Opc
Comunicação Remota RS-232 Opc Opc Opc
Comunicação Remota RS-485 Opc Opc Opc
Conector 3 vias para RS-232 ou RS-485 Opc Opc Opc
Protocolo remoto ponto-a-ponto ou multiponto Opc Opc Opc
Sensor de Abertura de Tampa Opc Opc Opc
Saída de usuário bidirecional Opc Opc Opc
Conexões de Rede Conforme item 5.3
Faixas de Tensão, Corrente e Frequência Conforme item 5.2
Legenda: Sim Implementado;
Não Não implementado;
Opc Opcional a instalar em fábrica;
* Implementado sem relógio/calendário;

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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

5.1. MODELOS

Medidor eletrônico de energia elétrica de sobrepor, de ligação direta ou indireta linha-


carga em base plástica ou metálica, conforme modelos a seguir.

5.1.1. Modelo A1053

 Medição de Energia Ativa (kWh direto e reverso);


 Medição de Energia Reativa (kvarh Q1, Q2, Q3, A4);
 Comunicação ABNT NBR 14522 (ótica e remota RS-232 ou RS-485).

5.1.2. Modelo A1054

 Medição de Energia Ativa (kWh direto e reverso);


 Medição de Energia Reativa (kvarh Q1, Q2, Q3, A4);
 Comunicação ABNT NBR 14522 (ótica e remota RS-232 ou RS-485);
 Registro de Máxima Demanda (kW, kVAr).
 Tarifação Horossazonal (4 tarifas + memória de massa)

5.1.3. Modelo A1055

 Medição de Energia Ativa (kWh direto e reverso);


 Medição de Energia Reativa (kvarh Q1, Q2, Q3, A4);
 Comunicação ABNT NBR 14522 (ótica e remota RS-232 ou RS-485);
 Registro de Máxima Demanda (kW, kVAr);
 Tarifação Horossazonal (4 tarifas + memória de massa)
 Registro de UFER/DMCR.

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5.2. FAIXAS DE OPERAÇÃO DE TENSÕES E CORRENTES

Ligação direta: 15(120)A ou 30 (200)A


Faixas de Corrente
Ligação indireta: 2,5(20)A
(nominal/máxima):

Tensão de operação 90 a 300 VAC

Tensões nominais 120V / 240 V

Frequência 60 Hz (3 %)

5.3. CONEXÕES DE REDE

2 Elementos 1 fase - 02 ou 3 fios - ligação estrela;


2 fases - 03 fios - ligação estrela;
2 fases - 03 fios - ligação triângulo;
3 fases - 03 fios - ligação triângulo.

3 Elementos 1 fase - 02 ou 3 fios - ligação estrela;


2 fases - 03 fios - ligação estrela;
3 fases - 04 fios - ligação estrela;
2 fases - 03 fios - ligação triângulo;
3 fases - 03 fios - ligação triângulo
3 fases - 04 fios - ligação triângulo

5.4. PERDAS NOS CIRCUITOS DE CORRENTE E TENSÃO

Circuito de tensão 0,8 W, 2 VA por fase [máx]


Circuito de Corrente 0,12 VA em 15 A por fase [máx]

5.5. TOLERÂNCIA A ALTAS TENSÕES

Isolação 4 kV RMS 60 Hz
Compatibilidade ao Impulso 6 kV 1.2/50μs fonte de 500 ohms

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5.6. MOSTRADOR DE GRANDEZAS

Mostrador de Cristal Líquido Dígitos de 9,8 x 3,5 mm;


08 dígitos totais em até 03 dígitos decimais;
Informação de grandeza exibida e indicadores

5.7. TRANSMISSÃO DE DADOS

Velocidade Porta Ótica 9600 bps

Velocidade Serial Remota 9600 bps

Velocidade Saída de Usuário 110 ou 600 bps

5.8. SAÍDA AUXILIAR DE USUÁRIO (SC / SU)

Limites de operação Coletor Aberto: 30 VCC máx, 27 mA


Ativa em 5V: 5V +/- 20%, máx 27 mA
Padrão ABNT 14519 e ABNT 14522, tipos: Normal ou
Estendida.
Diagrama de Ligação ANEXO B – Diagramas
Elétricos

5.9. SAÍDA AUXILIAR DE USUÁRIO BIDIRECIONAL (5V, TX E RX)

Limites de operação 5V com resistor interno de 56R


TX Ativa em 0V, máx 18 mA (Coletor Aberto)
Padrão Rx Ativa em 1V (5V máx)
Diagrama de Ligação ANEXO B – Diagramas
Elétricos

5.10. FAIXAS DE TEMPERATURA

Temperatura -30° a + 70° C (Faixa operacional)


-40° a + 85° C (Armazenamento)

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5.11. UMIDADE

Umidade Média anual 75%


95% para 30 dias espalhados ao longo do ano

5.12. CLASSES DE EXATIDÃO

Energia Ativa kWh e Índice de Classe de Exatidão C (0,5%) e B (1%),


segundo RTM, Portaria Inmetro/Dimel
Energia Reativa kVAr
431/2007 e normas ABNT NBR14519 e
NBR14520;

O projeto do medidor garante estabilidade ao longo de toda vida útil.


Nenhum ajuste é necessário em campo.

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5.13. CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

5.13.1. Medidor direto 15-120A e indireto 2,5-20A

Grau de proteção contra partículas e água IP52


Gabinete
conforme IEC 60529:1999

Plástica (Noryl N190) na cor preta ou


Base
Alumínio (Silumin) na cor natural

Policarbonato transparente, fixada por encaixe e


Tampa principal
selada por diversos tipos de lacres

Bloco de terminais Noryl N190 na cor preta

Tampa do bloco de terminais Policarbonato na cor preta ou transparente

Peso 1.200 a 1.500 gramas

5.13.2. Medidor direto 30-200A

Grau de proteção contra partículas e água IP52


Gabinete conforme IEC 60529:1989

Base Metálica (silumin)

Policarbonato transparente, fixada por encaixe e


Tampa principal selada por diversos tipos de lacres

Bloco de terminais Resina Fenólica

Tampa do bloco de terminais Policarbonato na cor preta ou transparente

Peso 2200 gramas

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5.14. TERMINAIS

5.14.1. Medidor direto 15-120A e indireto 2,5-20A

Terminais de Corrente 10 mm de diâmetro,


2 parafusos M6 Fenda combinada ou Alen,
Seção: Cabo Flexível, de 4 a 35 mm2.

Terminais SC / SU 3 mm de diâmetro,
Terminais de Tensão (versão Parafuso M3 Fenda combinada,
indireta)
Seção: com terminal, máx 2,6 mm2

Terminais de Comunicação 2 mm de diâmetro,


RS-232 ou RS-485
Parafuso M2 Fenda combinada,
Seção: com terminal, máx 1,5 mm2

5.14.2. Medidor direto 30-200A

Terminais de Corrente 13 mm de diâmetro


2 parafusos M9 Fenda simples ou Allen.

Terminais SC / SU 3 mm de diâmetro,

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5.15. ACESSO À BATERIA

Protegida pela tampa do bloco de terminais, o acesso à bateria se dá por um


compartimento removível em forma de gaveta, conforme a Figura 2. Recomenda-se o uso de
uma pequena chave de fenda para impulsionar a gaveta pela fenda frontal enquanto se puxa
a outra extremidade pela lingueta. Esta tampa foi especialmente desenvolvida para que
somente seja possível remover a bateria se a tampa do bloco de terminais for or removida
primeiro (e para isso, deve-se retirar o lacre da tampa de terminais).

Figura 2 – Remoção da bateria

Tipo de bateria usada: Lítio tamanho ½ AA, 3.0V, 85°C.

Durabilidade da bateria: 10 anos em operação normal (temperatura dentro da faixa de


operação, medidor energizado e apenas eventualmente desenergizado

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IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS PARTES EXTERNAS DO MEDIDOR.

Os medidores A1053, A1054 e A1055 possuem gabinetes idênticos, diferenciando-se


pelas partes internas e funcionalidades. A parte externa é distribuída conforme a Figura 3.

Solidarização
Plano de selagem

Porta Ótica com


tampa lacrável

Botão de Fechamento de
Fatura lacrável

Botão de modo Alternativo

Tampa de acesso à Bateria

Tampa do Bloco de terminais

Tampa de acesso à Bateria

Terminais Auxiliares

Bloco de Terminais

Comunicação Remota

Figura 3 - Localização das partes externas do Medidor A1055

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VISÃO GERAL DO SISTEMA

O medidor A1055 pode ser dividido em um diagrama de blocos para maior


compreensão de seu funcionamento, conforme a Figura 4.

Fonte de Alimentação Trifásica 90 a 300 V

Flash 1MB – Perfil de


Sensores e Carga
condicionamento Relógio / Calendário
analógico de tensão LCD 8 Dígitos
Aquisição analógica 12
bits
Rede Elétrica Leds Metrológicos
Trifásica Sensores e
condicionamento Microcontrolador Porta de comunicação
analógico de corrente em
ótica
duas escalas
Saída auxiliar de Usuário
Memória não volátil – Isolada
Sensor e condicionamento Parâmetros e
Registradores Porta de Saída de
de corrente de Neutro comunicação remota
isolada

Figura 4 - Diagrama de blocos do Medidor A1055

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COMUNICAÇÃO

O medidor A1055 é dotado de várias portas de comunicação, pois foi desenhado para
atender às necessidades atuais de automação de leituras e a demanda por conectividade. O
medidor obedece à padronização do intercâmbio de informações definido pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e, portanto, compatível com os sistemas existentes
no parque de medição de energia elétrica brasileiro.

8.1. PORTA ÓTICA

A porta de comunicação ótica permite um acoplamento magnético, proteção mecânica


com possibilidade de selagem.

8.1.1. Meio físico e Velocidade de comunicação

A porta de comunicação ótica obedece a normatização ótica, elétrica e mecânica da


NBR 14519 para a porta ótica tipo 1. Entre as definições tem-se:
Velocidade: 9 600 Baud ± 2%
Tipo: Assíncrono
Modo: Bidirecional não simultâneo
Caracter: 1 start bit - nível lógico "0"
8 bits de dados
1 stop bit - nível lógico "1
Nível físico: Ausência de luz corresponde a nível lógico “0”;
Presença de luz corresponde a nível lógico “1”

8.1.2. Respostas de protocolo

Conforme previsto no documento de intercâmbio de Informações (Protocolo ABNT),


respostas de ocorrências de erros ou situações anormais podem ocorrer. O formato da
mensagem está de acordo com o diagrama abaixo:
Comando de Número de Código de Subcódigo de Dados Vagos Checksum
Ocorrência Série Ocorrência Ocorrência
(BCD) (BCD)
40 4 bytes Igual ao Ver tabela ----- CRC16
comando
enviado

Abaixo está a tabela de subcódigos de ocorrência previstos:


Subcódigo
Descrição
(BCD)
21 Algum parâmetro do comando é inválido.

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Subcódigo
Descrição
(BCD)
22 Hora inválida no comado 30: minuto deve ser múltiplo de 5 e segundo
deve ser 0.

23 Intervalo em minutos inválido nos comandos 31 e 67.

24 Data inválida no comando 65.

25 Dia maior que 28 no comando 63 ou dia inválido no comando 64.

26 Mês inválido ou datas iguais no comando 64.

27  Hora inválida no comando 63.


 Ativação de segmentos inválida nos comandos 35 ou 65.

28 Condição do horário reservado inválida no comando 36.

29 Condição do quarto posto inválida no comando 36.

30 Medidor já inicializado nos comandos 38 ou 66.

31 Antes da inicialização do medidor (comando 38), não foi enviado algum


dos seguintes comandos: 29, 30 e 35.

32 Parâmetro inválido nos seguintes comandos:


 CMD64: octeto de ativação do horário de verão.
 CMD76: octeto da condição de divisão por 100 dos totalizadores.
 CMD78: octeto do código da tarifa
 CMD87: octetos de alteração/leitura, condição do código da
instalação ou o próprio código da instalação.
 CMD92: octetos de condição de ativação ou de comportamento dos
postos universais no horário de verão.

33 Tempo de apresentação de grandezas no mostrador inválido no comando


75.
34  Alguma hora ou minuto inválido no comando 67.
 Modo de apresentação dos totalizadores ou demanda em algum dos
canais inválido no comando 90.

35 Condição dos segmentos horários nos sábados inválida no comando 77.

36 Condição dos segmentos horários nos domingos inválida no comando


77.

37 Condição dos segmentos horários nos feriados inválida no comando 77.

38 Composição dos canais para cálculo do fator de potência inválida no


comando 67.

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Subcódigo
Descrição
(BCD)
39 Condição de visualização dos códigos do mostrador inválida no comando
79.

40 Código de comando inválido na execução dos comandos 35 e 65.

43 Senha de leitura ou escrita inválida ou expirada.

51 a 55 Erro na execução do comando de atualização de firmware do medidor.

52 Número de dígitos no mostrador inválido para energias ou demandas no


comando proprietário Honeywell/Elster enviado para este fim.

8.2. PORTA REMOTA PONTO-A-PONTO RS-232 OU RS-485

A porta remota ponto-a-ponto é configurada em fábrica e diferencia-se do padrão


lógico da porta ótica apenas por não enviar ENQs.

8.2.1. Meio físico e Velocidade de comunicação

A porta de comunicação remota ponto-a-ponto obedece à seguinte configuração:


Velocidade: 9 600 Baud ± 2%
Tipo: Assíncrono
Modo: Bidirecional não simultâneo
Caracter: 1 start bit - nível lógico "0"
8 bits de dados
1 stop bit - nível lógico "1
Padrão Elétrico: Padrão RS-232 ou RS-485 definido pelo cliente
Padrão Físico: Bornes de 3mm alinhados conforme diagrama de ligação em placa de
identificação.

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8.3. PORTA REMOTA MULTIPONTO RS-485

As comunicações realizadas através dos dispositivos de comunicação remota


multiponto seguem uma extensão do protocolo ABNT, que têm como objetivo permitir a
comunicação entre o leitor e um medidor conectado à rede com um ou diversos medidores.
Embora o uso com múltiplos medidores somente possa ser efetuado eletricamente via o
padrão RS-485 half-duplex (linha reversível para transmissão e recepção), é possível
especificar o padrão RS-232 para operar nesta mesma formatação estendida de protocolo.
Para esta extensão foram realizadas as seguintes alterações:
 Foi inserido um cabeçalho ao bloco de comando, sendo esse composto por:
 99 – Um octeto indicando ao medidor que se trata de uma comunicação
multiponto.
 XX XX XX XX – 4 octetos indicando o número serial do medidor, ou seja, o
mesmo número enviado pelo medidor nas respostas aos comandos
solicitados.
 Formatação do bloco de dados:
99 XX XX XX XX BLOCO CONVENCIONAL

Número serial Estrutura ABNT


do medidor sem alterações

 O cálculo de CRC fica sendo exatamente o mesmo já calculado pelo medidor,


ou seja, os 5 octetos inseridos no bloco não entram no cálculo do CRC.
 O bloco de resposta fica inalterado, isto é, de acordo com a especificação
ABNT.
 Não são utilizados caracteres sinalizadores como ENQ, ACK, NAK e WAIT.
Como não existem ACK nem NAK, na ocorrência de erro para leitor em comando
simples esse deve ser requisitado novamente através do reenvio do comando. Se o erro
ocorrer no medidor esse ficará calado, onde a ausência de resposta forçará o leitor a reenviar
o comando.
No caso de comando composto utilizado na leitura de memória de massa, que de
acordo com o protocolo padrão deve-se enviar um ACK para que o próximo pacote seja
enviado. Na versão multiponto, como não existe ACK e, portanto, um bloco de comando foi
alterado introduzindo um octeto com a função de indicar se é uma requisição de primeiro
pacote, se é uma requisição de próximo pacote (ACK) ou se é uma requisição para repetir o
último pacote enviado (NAK):
99 XX XX XX XX CMD YY YY YY CÓDIGO 00 00 00 ... CRC16

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Os valores possíveis do campo CÓDIGO são


 00 – Requisição de primeiro pacote;
 01 – Requisição de próximo pacote (ACK);
 02 – Requisição para repetir o último pacote enviado (NAK).
O campo CMD indica o comando de acordo com ABNT (comando 26 ou 52).
O campo YYYYYY são os dígitos que identificam a leitora (número de série do leitor)

8.3.1. Meio físico e Velocidade de comunicação

A porta de comunicação remota multiponto obedece à seguinte configuração:


Velocidade: 9 600 Baud ± 2%
Tipo: Assíncrono
Modo: Bidirecional não simultâneo
Caracter: 1 start bit - nível lógico "0"
8 bits de dados
1 stop bit - nível lógico "1
Padrão Elétrico: Padrão RS-232 ou RS-485 definido pelo cliente
Padrão Físico: Bornes de 3mm alinhados conforme diagrama de ligação em placa de
identificação.

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8.4. SAÍDA AUXILIAR DE USUÁRIO

O medidor A1055 suporta saída auxiliar de usuário segundo a padronização definida


na norma NBR 14522. A cada segundo um bloco de dados é transmitido pela saída auxiliar
de usuário, e ao final de cada intervalo de demanda, o bloco de dados é enviado 3 vezes
consecutivas, repetindo a mesma informação, uma vez a cada segundo. A saída pode operar
no modo Normal ou Estendido. A norma NBR 14522 deve ser consultada para maior
detalhamento dos dados transmitidos.

8.5. SAÍDA AUXILIAR DE USUÁRIO BIDIRECIONAL (OPCIONAL)

O medidor A1055 suporta saída auxiliar de usuário bidirecional (Protocolo ABNT),


permitindo os comandos de leitura, por questões de segurança nenhuma configuração pode
ser feita por esse canal de comunicação.
Velocidade: 9 600 Baud ± 2%
Tipo: Assíncrono
Modo: Bidirecional não simultâneo
Caracter: 1 start bit - nível lógico "0"
8 bits de dados
1 stop bit - nível lógico "1
Padrão Elétrico: Digital 0v- 5V Isolada
Padrão Físico: Terminais auxiliares conforme diagrama de ligação na placa de
identificação.

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COMANDOS DE PARAMETRIZAÇÃO DO MEDIDOR

A Tabela 2 mostra os comandos suportados por cada modelo de medidor e a


condição de efetivação do comando.

Tabela 2 Comandos Suportados Pela família A1055

Descrição do comando Medidor


A1055 A1054 A1053
Alteração de data (comando 29) Sim Sim Não
Alteração de hora (comando 30)
 São processados com o fechamento de fatura.
Alteração do Intervalo de Demanda (comando 31) Sim Sim Não
 Processado no fechamento de fatura.
Alteração do Intervalo de Demanda (comando 31) Sim Sim Não
 Processado no fechamento de fatura.
Alteração dos Feriados Nacionais (comando 32) Sim Sim Não
 Processado no fechamento de fatura.
 Essas datas são alteradas quando os feriados
estendidos são programados (comando 98 32)
Alteração das Constantes de Multiplicação (comando 33) Sim Sim Não
 Processado no fechamento de fatura.
 As constantes de todos os canais de Energia devem ser
iguais.
 As constantes de todos os canais de Instrumentação
não podem ser alteradas.
 A constante programada deve ser igual ou maior que a
constante ke do medidor.
 A constante programada deve ser múltipla da constante
ke do medidor.
 O denominador da constante deve ser uma potência de
10.
 A entrada de valores de constantes deve ser em
kWh/pulso.
 Os medidores podem estar com esse comando
bloqueado de fábrica. (O medidor responde ao
comando, mas não aplica as novas constantes)
Alteração dos Segmentos Horários (comando 35) Sim Sim Não
Alteração do Horário Reservado (comando 36)
Alteração Conjunto 2 de Segmentos Horários (comando 65)
Alteração dos Segmentos Horários dos Sábados, Domingos e
Feriados (comando 77)
 Processado no fechamento de fatura.
 É necessário o comando 35 pelo menos para
desencadear as alterações.
 Para desativar um segmento horário, deve-se escrever o
mesmo horário do posto que o precede.
Alteração da Condição de Reposição de Demanda Automática Sim Sim Não
(comando 63)
 É processado instantaneamente.

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A1053, A1054 E A1055 – MANUAL DO PRODUTO

Descrição do comando Medidor


A1055 A1054 A1053
 No caso da ativação da reposição automática, são
aceitos os dias compreendidos entre 1 a 31.
 Caso o último dia do mês seja menor do que o dia
programado o medidor irá executar a reposição de
demanda as 00:00:00 do primeiro dia do mês seguinte.
 O medidor executa o fechamento no horário
programado que se ponha outro horário, o medidor
aceitará somente este horário.
Alteração do Horário de Verão (comando 64) Sim Sim Não
 Processado no fechamento de fatura;
 O Mês de início do horário de verão deve ser maior do
que o mês de Fim do horário de verão. Por exemplo,
inicia em xx/10 e finaliza em xx/02;
 O Início do horário de verão ocorre as 22:59:59 do dia
anterior ao programado (as 22:59:59 adianta para
23:59:59)
 O Final do horário de verão ocorre as 23:59:59 do dia
anterior ao programado (as 23:59:59 atrasa para
22:59:59);
 O Horário de verão só entrará em vigor se a
funcionalidade estiver habilitada nesse comando.
Alteração da Grandeza dos canais (comando 66) Sim Sim Não
 A alteração dos canais é aceita apenas quando medidor
aguarda inicialização (Tela INI), fora desse estado,
responde com comando já inicializado;
 Permite a configuração dos canais 1, 2 e 3 com kWh,
kVArhI e kVArhC ou com kWh, kVArh e Vh. (Vh da fase A);
 Permite a configuração dos canais 4 em diante de modo
flexível, entretanto recomenda-se programar as
grandezas kWh, kVArhI, kVArhC, -kWh, -kVArhI e -kVArhC
nos canais de 1 a 6, caso contrário as energias reversas
não serão contabilizadas;
 As grandezas programadas nos canais 4 em diante
definem as constantes aplicadas (fixas conforme
grandeza)
Alteração da Tarifa de Reativos (comando 67) Sim Não Não
 Processado no fechamento de fatura.
 A composição dos canais deve ser 52 quando os canais
1,2 e 3 estiverem configurados com kWh, kVArhI e
kVArhC
 A composição dos canais deve ser 12 quando os canais
1,2 e 3 estiverem configurados com kWh, kVArh e Vh
 O intervalo em minutos de consumo deve ser igual a 15,
30 ou 60 minutos.
 Para desativar a tarifa de reativo, basta configurar o
comportamento dos dias úteis, sábados, domingos e
feriados para indefinido.
Alteração do Tempo de apresentação das grandezas no Sim Sim Sim
mostrador (comando 75)

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Descrição do comando Medidor


A1055 A1054 A1053
 É processado instantaneamente.
Alteração da Condição de Divisão por 100 das Grandezas do Sim Sim Não
Mostrador (comando 76)
 É processado instantaneamente.
 Embora só vigore quando o medidor tem o mostrador
em pulsos, é aceito para qualquer tipo de visualização.
Alteração do Horário Composto (comando 78) Sim Sim Não
 Processado no fechamento de fatura.
 Não há restrições para este comando.
Alteração dos Códigos do mostrador (comando 79) Sim Sim Sim
 Pode ser processado instantaneamente ou no
fechamento de fatura, dependendo da opção escolhida.
 Permite programar os códigos no modo normal direto e
normal reverso e os códigos no modo alternado.
 IMPORTANTE: Ao exibir os itens do modo ALTERNADO,
o medidor concatena os itens que são exibidos no
NORMAL. Isto é, não se faz necessário programar os
itens em duplicidade no modo alternado. Caso isto
ocorra, o medidor automaticamente não exibirá itens
em duplicidade na lista do modo alternado.
 Há restrições de itens de mostrador suportados para o
medidor A1053, por se tratar de um modelo sem
multitarifação.
 Não há restrições quanto ao número de itens
programados nos medidores, portanto, o limite de itens
exibidos no mostrador são TODOS aqueles que são
suportados. ATENÇÃO: Quanto maior o número de itens
programados, maior será o tempo de espera para a
ciclagem completa da lista.
 OS medidores A1053/54/55 não implementam
demandas máximas e demandas acumuladas
REVERSAS.
Alteração do Código da Instalação (comando 87) Sim Sim Sim
 O código da instalação é uma sequência de 14
caracteres que pode ser escrito ou apagado livremente
pelo usuário, a operação de escrita se dá pelo comando
87 e a operação de leitura é efetivada tanto pelo
comando 87 quanto pelo comando 80 do protocolo
ABNT.
 É processado instantaneamente, ou seja, não depende
de ação de fechamento de fatura
 Nos medidores A1053 o comando não permite a
alteração e retorna o número de série do equipamento
quando lido.
 Em todos os medidores da família o valor default de
fábrica é “A1055 ELSTER”
Alteração do Modo de apresentação das grandezas no Sim Sim Sim
mostrador (comando 90)
 É processado instantaneamente.

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Descrição do comando Medidor


A1055 A1054 A1053
Alteração da Programação de Posto Horário Universal Sim Sim Não
(comando 92)
 Processado no fechamento de fatura.
Alteração dos Feriados Estendidos (comando 98 32) Sim Sim Não
 Processado no fechamento de fatura.
 Permite programar no medidor até 82 feriados
 Quando programados sobrescrevem os feriados
normais
 O cmd 21 retorna os seguintes feriados programados:
o Os 15 feriados programados no modo normal,
ou;
o Os próximos 15 feriados a contar do período da
fatura anterior, caso os feriados estendidos estejam
ativos.
 Os feriados estendidos permitem uma facilidade
adicional quando aos feriados FIXOS de cada ano: Basta
programar o feriado com ano “00”. Por norma, esta
configuração serve para que o feriado seja repetido TODOS os
ANOS na mesma data;

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OPERAÇÃO

10.1. INÍCIO DE OPERAÇÃO

O medidor, ao ser energizado, inicia o modo teste no qual são verificadas todas as
funções de hardware, os dados de registro e parâmetros são recuperados da memória não-
volátil. Em seguida, são processados todos os eventos retroativos transcorridos enquanto
desenergizado, tais como tarifas passadas, feriados passados, faturas automáticas, troca de
período ou horário de verão. Além disso, toda a memória de massa e registradores são
atualizados com algum resíduo de energia. Este processo dura em torno de 8 segundos, e
mesmo durante o teste dos Leds, o medidor já está apto a registrar energia.

10.2. OPERAÇÃO EM SOBRE TENSÃO

O medidor foi dimensionado para suportar uma tensão de √3 x 1,05 VNOM (isto é, 440V
para medidores 240V) por diversas horas sem apresentar qualquer degradação. Esta
condição pode ocorrer no caso de um erro de ligação, sendo que o medidor pode apresentar
medição incorreta, entretanto, não oferece risco de segurança ao usuário. O projeto garante,
portanto, grande robustez frente à uma situação anormal em operação.

10.3. O REGISTRO DE ENERGIA

O registro de energia é a função principal de um medidor de energia elétrica. Por ser


um medidor multi-tarifa, o A1055 registra não apenas os totalizadores em todos os quatro
quadrantes, como também a energia consumida em até quatro postos horários distintos
(Ponta, Fora Ponta, Reservado e Quarto Posto, segundo a norma NBR14522) e ainda um
posto combinado, chamado de horário composto2.

10.3.1. Os Registradores e os Canais de Registro

O medidor A1055 possui seis canais de registro 3 de energia medida e um canal


adicional de energia reativa excedente o qual não é medido, mas calculado. Os canais são:
kWh-direto, kWh-reverso, kvarh-i, kvarh-c, kvarh-Q1, kvarh-Q2, kvarh-Q3, kvarh-Q4, kVAh-
direto, kVAh-reverso.
No padrão brasileiro, os registradores de energia, máxima demanda e demanda
acumulada sempre armazenam uma totalização de pulsos de Ke. No registro em pulsos, os

2 Horário Composto é a combinação de dois postos horários distintos. Segundo a norma NBR
14522, a combinação pode ser: Ponta + Fora Ponta, Fora Ponta + Reservado ou Ponta + Reservado.
3 Canal de registro é um conjunto de registradores de uma mesma grandeza, considerando-se
os totalizadores geral e seus postos horários, assim como os respectivos registros de demanda
máxima, demanda acumulada e data/hora de ocorrência.

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seguintes registradores de cada canal estão passíveis de terem uma divisão por 100
aplicada, dependendo da parametrização feita: Totalizador Geral, Totalizador do horário Fora
Ponta, Totalizador do horário Reservado e Totalizador do horário Composto.
A informação de energia e demanda pode também ser exibida no mostrador
convertida para grandeza, quilo-grandeza ou mega-grandeza de acordo com a
parametrização dada para cada medidor em específico.

10.3.2. A Estrutura de um Canal

A estrutura de dados de um canal é apresentada na Figura 5.

Canal

Registradores de energia (10 dígitos)

Geral
Tarifa A - Ponta
Tarifa B – Fora Ponta Tarifa Combinada –
Tarifa C - Reservado Horário Composto

Tarifa D – Quarto Posto


Registradores de demanda Máxima (6 dígitos + Data e Hora)

Geral (1ª Máxima)


Geral (2ª Máxima)
Geral (3ª Máxima)

Tarifa A - Ponta
Tarifa Combinada –
Horário Composto
Tarifa B – Fora Ponta

Tarifa C - Reservado

Tarifa D – Quarto Posto

Registradores de demanda Acumulada (6 dígitos + Data e Hora)

Geral
Tarifa A - Ponta
Tarifa B – Fora Ponta Tarifa Combinada –
Tarifa C - Reservado Horário Composto

Tarifa D – Quarto Posto

Figura 5 - Estrutura de um canal de registro de energia e demanda

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10.3.3. O Registro de Excedentes Reativos (UFER e DMCR)

Além dos seis canais de registradores mencionados anteriormente, o medidor A1055


(não disponível no A1053 e A1054) possui um sétimo canal dedicado para o registro de
energias reativas excedentes, cujo grandeza é calculada com base na portaria 456/2000 da
ANEEL ou equivalente. Para isto, é necessário que haja a parametrização do intervalo
reativo, um fator de potência de referência capacitivo e indutivo, uma segmentação horária
que determina os segmentos reativos para dias úteis, sábados, domingos e feriados além do
modo de avaliação dos reativos capacitivos versus indutivos. O medidor A1055 possui um
cálculo de fator de potência horário, que indica o fator de potência a ser comparado com o
fator de potência de referência e determina por sua vez a integração de UFER para o
intervalo horário em questão. O fator de potência horário é exibido no item 93 do mostrador
quando programado.

10.4. REGISTRO DE PERFIL DE CARGA – MEMÓRIA DE MASSA

O registro de perfil de carga permite que seja verificado o consumo ao longo de vários
dias, em intervalos pré-definidos na parametrização. Podem-se parametrizar até 12 ou até 24
canais de registro (A1054 e A1055 respectivamente), com distintas grandezas elétricas, dos
quais, os seis primeiros são definidos para o registro de grandezas de energia elétrica e os
demais para instrumentação.
Na memória de massa, as grandezas são acumuladas em intervalos constantes
definidos pela parametrização do usuário. São aceitos intervalos de 5, 15, 30 e 60 minutos. O
acúmulo é feito em pulsos, mesmo para as grandezas de instrumentação, que são
convertidas para pulsos ao término do intervalo conforme uma constante apropriada
informada na leitura de parâmetros.

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10.4.1. O Armazenamento de dados

O armazenamento de dados de perfil de carga em memória é feito de forma circular,


organizados em blocos de 21 intervalos (para 12 canais) sendo que dados mais antigos são
apagados para dar espaço aos dados mais recentes de memória de massa. A organização
dos canais está definida conforme apresentado na Figura 6.
Bloco

Data e Hora de fechamento

Intervalo 1 (mais antigo)

Canal 1 Flags 4bits | Registro 12 Bits

Canal 2 Flags 4bits | Registro 12 Bits

Canal n Flags 4bits | Registro 12 Bits

Intervalo 2

Intervalo n (mais recente)

Figura 6 - Estrutura de canais de memória de massa (Perfil de Carga)

10.4.2. A leitura de dados de perfil de carga

Por definição do intercâmbio de informações (protocolo), os dados podem ser


solicitados em grupos de 3 canais, configurando-se a visibilidade dos canais (grupos de
canais 1, 2 e 3, ou 4, 5 e 6, e assim por diante). A quantidade de dados a ser lida depende da
solicitação feita, cujas formas mais comuns de solicitação são os dados atuais até a última
fatura, os dados anteriores compreendidos entre a última fatura e a penúltima, ou toda a
memória de massa. Muito embora os dados possam ser solicitados por número de dias e
número de horas, esta forma de acesso é menos comum, mas possível no A1055.

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10.4.3. As constantes dos canais de registro

A memória de massa do equipamento registrará tanto energias quanto grandezas de


instrumentação em pulsos. Para a comprensão das quantidades registradas será preciso
então converter pulsos para a sua grandeza específica.
A obtenção das constantes de transformação se dá pela leitura dos parâmetros de
medição, por meio do comando 21 do protocolo NBR 14522. Este comando informará as
relações de transformação para o grupo de canais selecionados. Como exemplo, a Figura 7
apresenta as relações de transformação para os canais 1, 2 e 3 do equipamento.

Figura 7: Relações de transformação dos canais 1, 2 e 3

A partir dos dados da Figura 7 são extraídas as relações de transformação para as


grandezas Wh, varhIND e varhCAP, correspondentes aos canais 1, 2 e 3 respectivamente.
As relações de transformação e seus significados são exibidos na Tabela 3. Conforme esta
tabela, se observa que as relações de transformação dizem respeito a kilo-grandeza por
pulso.

Tabela 3: Relações de transformação dos canais de energia.

Grandeza Relação de Signifcado


transformação
Wh (energia ativa) 3/1000 3/1000 kWh / pulsos
varhIND (energia reativa indutiva) 3/1000 3/1000 kvarhi / pulsos
varhCAP (energia reativa capacitiva) 3/1000 3/1000 kavarhc / pulsos

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Para a conversão dos dados em pulsos para o valor correspondente em kilo-grandeza


bastará então multiplicar-se os dados em pulso da memória de massa pela constante
correspondente.
A Tabela 4 apresenta um exemplo de memória de massa dos registros do canal 1
(kWh), onde a relação de transformação é de 3 kWh / pulso e como são convertidos os dados
para grandeza.

Tabela 4: Convertendo pulsos em kWh.

Horário Pulsos Grandeza Resultado (kWh)


10:00 100 = 100 pulsos * 0,003 kwh / pulso 0,3 kWh
10:05 112 = 112 pulsos * 0,003 kwh / pulso 0,336 kWh
10:10 90 = 90 pulsos * 0,003 kwh / pulso 0,27 kWh

A conversão da memória de massa em pulsos para as grandezas de instrumentação


seguirá o mesmo princípio apresentado para a conversão dos canais de energia. Entretanto,
há uma pequena peculiariadidade com relação às relações de transformação.
As constantes internas de registro das grandezas de instrumentação são foxas e
apresentadas na Tabela 5.

Tabela 5: Constantes internas dos canais de instrumentação.

Grandeza do canal Constante de conversão


Tensões 1/6 Volts / pulso
Correntes (medidor 20 A) 1/100 Ampéres / pulso (medidor indireto)
Correntes (medidor 120 A) 1/10 Ampéres / pulso (medidor direto)
Fatores de potência 1/1666 pulso (o fator de potência não
possui unidade)

A partir das constantes da Tabela 5 ficará simples então, de posse da memória de


massa em pulsos, se obter a grandeza respectiva, conforme demonstrado na Tabela 6.

Tabela 6: Grandezas de tensão e corrente na memória de instrumentação.

Registro Grandeza medida


10:00 600 pulsos de tensão 600 pulsos * (1/6) Volts/pulso = 100 Volts
10:00 50 pulsos e corrente 50 pulsos * (1/100) Amperes/pulso = 0,5 A
10:00 833 pulsos de fator de potência 833 pulsos * (1/1666) = 0,5

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A Tabela 7 apresenta um exemplo real do registro de um medidor A1055 onde são


exibidos os registros em pulsos para os canais de tensão e a conversão respetiva para
grandezas, onde pode-se observar a atuação da constante interna de conversão (1/6)
volts/pulso.

Tabela 7: Registros reais de tensão na memória de instrumentação.

Os tópicos já discutidos permitem ao usuário a conversão dos dados da memória de


massa, em pulsos, na sua grandeza respectiva. Entretanto, ao fazer uma leitura dos canais
de instrumentação do equipamento, o usuário poderá deparar-se com relações de
transformação diferentes das internas, como pode ser observado no fragmento de leitura da
Figura 8, onde os canais de tensão 1, 2 e 3 apresentam as relações de 1389/100000.

Figura 8: Relação de transformação das grandezas de instrumentação.

A compreensão desta relação, e esta análise valerá para as demais grandeza-hora da


memória de instrumentação, se dá pelo significado volt-hora, ou ampere-hora, etc. Nesta
análise, o registro individual não diz respeito a um nível de tensão ou corrente, mas a uma
fração de uma hora do registro de tensão ou corrente. Esta análise é melhor compreendida
por um exemplo prático conforme demonstrado a seguir neste manual.

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Os dados da Figura 9 elucidam a forma como as constantes funcionam, observa-se


na coluna da direita (em amarelo) que cada registro de pulsos correspondem a uma fração da
tensão em volt-hora. Aproximadamente 11 volts-hora são gerados por registro o que, ao final
de 12 registros resulta no somatório de 134 Volts.

Figura 9: Registro volt-hora.

A relação de transformação de 1389/100000 será diferente conforme o período de


registro. Na situação limite onde a memória de massa fosse salva uma vez por hora, a
relação de transformação seria então exatamente equivalente à relação das constantes
internas apresentadas na Tabela 5.
As relações de transformação das grandezas-hora para os diferentes intervalos de
registro da memória de massa são apresentadas na Tabela 8.

Tabela 8: Relações de transformação das grandezas-hora.

Corrente Corrente Fator de


Tensões direto indireto potência
Intervalo Num Denom Num Denom Num Denom Num Denom
1min 278 100000 167 100000 15 90000 1 100000
2 min 556 100000 334 100000 30 90000 2 100000
3 min 834 100000 500 100000 45 90000 3 100000
4 min 1112 100000 667 100000 60 90000 4 100000
5 min 1389 100000 834 100000 75 90000 5 100000
6 min 1667 100000 1000 100000 90 90000 6 100000
10 min 2778 100000 1667 100000 150 90000 10 100000
12 min 3334 100000 2000 100000 180 90000 12 100000
15 min 4167 100000 2500 100000 225 90000 15 100000
20 min 5556 100000 3334 100000 300 90000 20 100000
30 min 8334 100000 5000 100000 450 90000 30 100000
60 min 1667 10000 10000 100000 900 90000 60 100000

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10.5. A OPERAÇÃO DO MEDIDOR EM FECHAMENTOS DE FATURA

O fechamento de fatura é um dos momentos mais críticos no processamento de um


medidor horossazonal. É neste momento que são efetuados diversos processos distintos
todos associados ao evento geral de fechamento de fatura. São eles:

10.5.1. Fechamento de Fatura:

O registro de energias e demandas é encerrado na fatura atual, a qual passa a ser a


fatura anterior. É então iniciada uma nova fatura, quando os registradores totalizadores
continuam acumulando energia a partir do valor anterior. Os registradores parciais, assim
como as demandas máximas, recomeçam zerados.
É importante salientar que no momento do fechamento de fatura, a página de fatura
atual contém informações relativas ao instante do último intervalo de demanda fechado. Estes
valores são então refletidos na fatura anterior. Isto significa que as energias registradas
podem ficar defasadas do instante atual em até quase o tempo total de um intervalo de
demanda. Obviamente não há perdas no registro, pois o resíduo já passa a ser contabilizado
na nova fatura.
A exceção para este funcionamento é a ocorrência simultânea de uma alteração de
data ou horário, e sendo assim, a energia contabilizada até o instante atual é contabilizada na
fatura anterior, o intervalo de demanda é interrompido imediatamente e caso atinja um valor
máximo, também é considerado na fatura. Além disso, para consistência da fatura, o intervalo
de memória de massa é interrompido simultaneamente com os demais registros.

10.5.2. Zeramento da Demanda:

Antes de iniciar uma nova fatura, as demandas máximas registradas são somadas
aos respectivos registros de demandas acumuladas, isso vale tanto para as demandas
máximas gerais, quanto para as demandas máximas de cada posto horário. Neste caso, a
fatura anterior já contém a demanda acumulada e tem a finalidade de servir como
consistência entre a demanda máxima e a demanda acumulada anterior. Pode-se usar a
diferença da demanda acumulada atual e anterior para verificar a consistência da demanda
máxima entre as faturas (caso haja um fechamento de fatura indevido, esta consistência
acusará a diferença).
Os registros de 2ª e 3ª demanda máxima também são zerados para a nova fatura.
Entretanto, os registros de demanda do último intervalo integrado são mantidos.

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10.5.3. Comportamento do Mostrador

Após o fechamento de fatura, o mostrador exibe por um período de 30 minutos os


dados relativos à fatura anterior. Este comportamento tem a finalidade de permitir o registro
manual dos valores referentes à fatura recém-fechada.
Durante este mesmo período, também conhecido como bloqueio de fatura, uma
nova solicitação de fechamento de fatura não é executada, para evitar um fechamento de
fatura inadvertido muito próximo do anterior.

10.5.4. Comportamento da demanda e registradores de energia

Para fins de coincidência e consistência de valores de pulso, os valores de demanda e


registradores de energia que são registrados na recém-fechada fatura são os valores
relativos ao instante do último intervalo de demanda integrado. O intervalo de demanda
integrado até então não é interrompido e passa a fazer parte da nova fatura, assim como os
pulsos de energia parciais, acumulados desde o último intervalo de demanda. A exceção para
esta regra é a presença de um ajuste de data ou horário. Neste caso, haverá uma
descontinuidade inevitável entre uma fatura e outra, e, portanto, o intervalo de demanda é
interrompido imediatamente e é integrado à fatura fechada. A nova fatura começa
sincronizada com o comando de fechamento, seja ele por botão, comunicação ou fatura
automática.

10.5.5. Comportamento da memória de massa

De maneira similar aos registradores de energia e demanda, os intervalos que farão


parte da recém-fechada fatura são aqueles registrados até o instante do último intervalo de
demanda integrado. O intervalo de memória de massa integrado até então não é interrompido
e passa a fazer parte da nova fatura, assim como todos os intervalos integrados após o último
intervalo de demanda fechado. Novamente, a exceção para esta regra é a presença de um
ajuste de data ou horário, onde o intervalo de memória de massa é interrompido
imediatamente e é integrado à fatura fechada. Um novo intervalo é iniciado sincronizado com
o comando de fechamento, seja ele por botão, comunicação ou fatura automática, uma vez
que o medidor somente aceita ajustes de horário múltiplos do intervalo de memória de
massa.

10.5.6. Aplicação de alterações pendentes:

 Data/Hora: As alterações ocorrem imediatamente após a sequência de


fechamento de fatura explicada acima. O medidor somente aceitará horários
múltiplos do intervalo de memória de massa programado.
 Constantes: Não podem ser alteradas após a inicialização do medidor.

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 Feriados: Pode ser alterada a lista de feriados nacionais ou ainda a lista de


feriados estendidos. Entram em vigor imediatamente após a sequência de
fechamento de fatura explicada acima.
 Parâmetros de demanda: não podem ser alterados após a inicialização do
medidor.
 Parâmetros de Memória de massa: não podem ser alterados após a
inicialização do medidor.
 Parâmetros de grandezas medidas (canais e constantes): não podem ser
alterados após a inicialização do medidor.
 Postos horários e períodos anuais: podem ser alterados todos os parâmetros
relativos aos postos horários, períodos sazonais e tipos de dia. Entram em
vigor imediatamente após a sequência de fechamento de fatura explicada
acima.
 Parâmetros de excedentes reativos: podem ser alterados todos os parâmetros
relativos ao cálculo de excedentes reativos. Entram em vigor imediatamente
após a sequência de fechamento de fatura explicada acima.
 Parâmetros de mostrador e portas de comunicação: Podem ser alterados
todos os parâmetros relativos ao mostrador e saída de usuário. A porta de
comunicação remota não é parametrizável em campo. Entram em vigor
imediatamente após a sequência de fechamento de fatura explicada acima.

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10.6. MOSTRADOR DE GRANDEZAS

O mostrador do A1055 é de cristal líquido e de grande contraste. Além disso garante


visibilidade ao longo de toda a faixa de temperatura operacional do medidor.

10.6.1. Apresentação do Mostrador

3 Dígitos Identificadores
Indicadores de Posto Horário
8 dígitos de Grandezas

Indicadores de Grandeza

Indicadores de Fase
Indicadores de consumo (quadrantes)
Indicadores de comunicação
Indicadores de funcionamento
Indicadores auxiliares de grandeza

Figura 10 - Mostrador de Cristal Líquido

10.6.2. Funcionamento do Mostrador

O mostrador é totalmente configurável via comunicação, sendo possível configurar a


lista de itens exibidos, o tempo de ciclagem, o modo de exibição das grandezas, assim como
número de casas decimais.
 Dígitos Identificadores: 3 dígitos de identificação numérica ou alfanumérica
que identificam a grandeza exibida naquele instante. Os códigos e significado
dos identificadores são definidos em sua maioria pela norma ABNT NBR
14522, e estão listados no ANEXO A – Códigos disponíveis para o Mostrador.
 Dígitos das Grandezas: Apresentam o valor da informação. Pode ser data,
hora, consumo, demanda, ou outra grandeza de acordo com o item exibido. O
formato da informação depende do tipo de grandeza e sua configuração. É
possível exibir informações com até 3 casas decimais.
 Indicadores de Posto Horário: Caso a grandeza exibida é específica de
algum posto horário, a informação “Rate” e o posto específico A, B, C ou D são
exibidos.

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 Indicadores de Grandeza: Auxilia na identificação do formato da grandeza


exibida. As Grandezas indicadas são: V, A, %, Wh, W, VAh, VA, varh i, varh c,
var i, var c, kWh, kW, kVAh, kVA, kvarh i, kvarh c, kVAr i, kVAr c, MWh, MW,
MVAh, MVA, Mvarh i, Mvarh c, Mvar i, Mvar c. Caso a grandeza informada
seja em pulso, nenhum indicador é exibido.
 Indicadores auxiliares de Grandeza: São exibidos para complementar as
grandezas, postos horários e/ou os indicadores de grandeza:
 Cont: Indica demanda acumulada em modo contínuo;
 Prev: Indica que a informação exibida é da fatura anterior;
 Resets: Indica o número de fechamentos de fatura;
 Total: Indica que a grandeza é um totalizador geral;
 Cum: Indica demanda acumulada;
 Max: Indica demanda máxima.
 Indicadores de Funcionamento: Ocorrem independentemente do valor
exibido no mostrador:
 Bat: Acusa que a bateria está fraca. Necessária substituição;
 EOI: (End Of Interval): Acionado nos 10 segundos finais do fechamento de
intervalo de demanda atual;
 Alt: Indica que o item exibido pertence à lista alternativa do mostrador, e que
pode ser ciclada com um toque no botão “Alt”.
 Indicadores de comunicação: Acionados sempre que está ocorrendo
comunicação, seja pela porta ótica ou remota. TX indica transmissão e RX,
recepção de dados pela perspectiva do medidor.
 Indicadores de consumo (Quadrantes): Ao ser detectado fluxo de energia
ativa, imediatamente o medidor consegue determinar quais vetores de energia
ativa e reativa compõe aquele fluxo, indicando no mostrador uma combinação
de que representa o quadrante de medição (setas para cima ou para baixo e
direita ou esquerda).
 Indicadores de Fase: Quando ligados, indicam as fases ativas em nível
adequado.
As Figura 11 a Figura 22 a seguir exibem exemplos de informações e variações de
possíveis configurações:

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Figura 11 - Tela de teste dos segmentos

Figura 12 - Tela de versão de programa operacional

Figura 13 - Telas de Data (dd mm aa) e Hora (24h)

Figura 14 - Tela de Totalizador Geral em kWh (e indicando final de intervalo - EOI)

Figura 15 - Telas de Totalizador Geral em MWh e em Pulsos

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Figura 16 - Telas de Totalizadores dos postos A (não vigente) e B (vigente e piscante)

Figura 17 - Telas de Demandas Máxima e Acumulada dos postos C e B

Figura 18 - Telas de Totalizadores de energia reativa indutiva e capacitiva

Figura 19 - Tela de Demanda Máxima Geral Acumulada

Figura 20 - Telas de indicação de estado da Bateria, boa (0) e fraca (1)

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Figura 21 - Tela de número de série (simultaneamente ocorrendo comunicação)

Figura 22 - Tela de totalizador de UFER exibindo em Quilo-grandeza

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10.6.3. Tela 100

A tela com código de mostrador 100 indica o posto horário e a tarifa de reativo
vigentes, conforme as Tabela 10 e Tabela 10.

Tabela 9: Indicação dos postos horários na tela 100.

Posto Horário Atual Representação no


Mostrador

Ponta P

Fora ponta F

Reservado L

Posto D H

Tabela 10: Indicação da tarifa de reativos na tela 100.

Tarifa de Reativo Atual Representação no Mostrador

Capacitivo e Indutivo t

Capacitivo C

Indutivo L

Tarifa desabilitada no horário Espaço (vazio)

O formato geral da tela é: [100] [Posto Horário] [Tarifa de Reativo], conforme


exibido na Figura 23.

Figura 23 - Tela 100 mostrando posto horário Fora Ponta e tarifa de reativo capacitiva

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10.6.4. Tela de Inicialização

Conforme especificação de cliente, o medidor pode sair de fábrica apresentando uma


tela de inicialização indicando que ele aguarda receber uma carga de parâmetros para
começar a medir energia. A tela tem o formato demonstrado na Figura 24. O medidor também
apresentará essa tela após uma atualização de programa operacional.

Figura 24 - Tela de inicialização do medidor

Para inicializar o medidor, deverão ser enviados pelo menos os seguintes comandos
obrigatórios, conforme a norma da ABNT NBR14522:
 CMD29 – Data;
 CMD30 – Hora;
 CMD35 - Segmentos Horários;
 CMD38 – Inicialização.

Ao enviar essa sequência de comandos, o medidor passará a ciclar um conjunto


padrão de 54 itens de mostrador, o qual pode ser customizado através do comando 79 do
protocolo ABNT.

10.6.5. Número de Dígitos

Através de um comando estendido Honeywell/Elster, é possível ler e configurar o


número de dígitos do mostrador para energias e demandas, o qual deve estar entre o mínimo
de 4 dígitos e o máximo de 8 dígitos. Caso se tente programar um número de dígitos fora
dessa faixa, um código de ocorrência é devolvido pelo medidor, conforme informado na seção
8.1.2. Esse comando tem alteração imediata no medidor.

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10.7. OPERAÇÃO DOS BOTÕES

Os dois botões de operação localizados na face frontal do medidor possuem as


seguintes funções:
 Alt: No primeiro acionamento, inicia o modo alternativo do mostrador,
reiniciando a lista de itens do mostrador no teste de mostrador (888). A cada
novo acionamento, ocorre a rolagem manual de cada item de mostrador. Ao se
manter o botão pressionado, ocorre a rolagem rápida, para acelerar o tempo
de busca à grandeza desejada. Além dos itens de exibição normal, é possível
acessar os itens das grandezas de instrumentação parametrizados. O medidor
sai automaticamente do modo alternativo após 20 minutos sem acionamento,
ou excepcionalmente, após 1 minuto quando estiver parado na tela de teste
(888).
 Reset: O botão de reset permite ser selado com a manopla no sentido
horizontal. Nesta posição, não permite ser pressionado. Para pressionar o
botão é necessário remover o arame do lacre e girar em 90° a fim de destravá-
lo. Ao mantê-lo pressionado, o medidor inicia uma contagem de 5 segundos
para efetivar um fechamento de fatura e reposição de demanda. Um
acionamento de menos tempo apenas permite a saída do modo alternativo de
mostrador, se aplicável.

10.8. FUNÇÕES DE INSTRUMENTAÇÃO DISPONÍVEIS

O medidor A1055 possui medição de grandezas instantâneas disponibilizadas tanto


para consulta no mostrador quanto por comunicação local ou remota. As grandezas
disponíveis são:
 Frequência trifásica.
 Potências ativas por fase e trifásica.
 Potências reativas por fase e trifásica.
 Potências aparentes por fase e trifásica.
 Fatores de potência por fase e trifásico.
 Tensões RMS de fase e de linha.
 Corrente RMS por fase e de neutro.
 Ângulos de tensão por fase relativo entre A e B, B e C, C e A.
 Cosseno FI entre tensão e corrente por fase.

10.8.1. Valores de Instrumentação

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Grandezas calculadas em Ponto Decimal Flutuante.


Precisão: Dentro de 2% para tensão, corrente e grandezas kW, kVAr e kVA.

10.9. DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS DO MEDIDOR

Os medidores de multi-tarifação são equipamentos extremamente complexos uma vez


que registram a energia em diferentes postos tarifários com uma ampla gama de
configurações.
Para garantir a confiabilidade dos dados medidos, o equipamento continuamente
verifica a integridade de suas estruturas internas de dados, esta verificação de integridade se
dá por análise de CRCs (cyclic redundance checks) de seus módulos. Caso as estruturas
estejam corrompidas por qualquer razão, com o objetivo de impedir que medições incorretas
sejam validadas, o equipamento entrará em um modo de diagnóstico, onde os módulos de
software que apresentaram comprometimento são então sinalizados no mostrador.

Atenção!

O diagnóstico de falhas tem por objetivo impedir que o equipamento continue a operar
estando com suas estruturas internas comprometidas.
Nâo se espera que o equipamento corrompa suas estruturas sem uma ação externa, como
por exemplo a operação sem bateria ou uso do equipamento sob condições fora das
especificações.

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Na presença de uma falha, a tela de diagnóstico será então exibida de forma


permanente no mostrador conforme exemplo da Figura 25. Nesse estado, o medidor
permanecerá com capacidade de comunicação entretanto não mais computará os registros
de energia.

Figura 25 – Tela de diagnóstico de falhas.

Os diagnósticos de falhas são exbidos em números nos dígitos de grandeza do


mostrador e com o identifcador “Err”. A Tabela 11 apresenta a lista de problemas
diagnosticados.
Tabela 11: Lista de problemas diagnosticados.

Código de Significado
diagnóstico de falha
no Mostrador
Err 00000001 Erro nos dados de calibração.
Err 00000002 Erro nos dados de configuração permanente.
Err 00000004 Erro nos dados de configuração volátil.
Err 00000008 Erro nos dados de configuração de fábrica.
Err 00000010 Erro nos dados de histórico de comandos.
Err 00000020 Erro nos dados de operação de reposição de demanda.
Err 00000040 Erro nos dados de registro de queda de energia.
Err 00000080 Erro nos dados de configuração em alteração.
Err 00000100 Erro de data e/ou hora.
Err 00000400 Erro nos contadores de energia.
Err 00008000 Erro nos dados de controle de horário de verão.
Err 00010000 Erro na memória de massa.
Err 00020000 Erro de item de display inválido.
Err 00040000 Erro no registro de quedas de energia.

Se há mais de uma falha diagnosticada no mesmo dígito do mostrador, as falhas


serão somadas e o resultado exibido em hexadecimal no mesmo dígito. Por exemplo, se

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todos as falhas diagnosticadas do 7º dígito estiverem ativas, o que será mostrado neste dígito
será:

00000010 + 00000020 + 00000040 + 00000080 = 000000F0

A soma dos dígitos é 15 em decimal, ou F em hexadecimal. Na Figura 25 há um


exemplo de tela de diagnóstico, onde o medidor diagnosticou falhas nos módulos de
data/hora, na configuração volátil e na configuração permanente.
Para sair dessa condição deve-se atualizar o programa operacional do medidor, seja
de forma manual, seja pelo envio de comando estendido Honeywell/Elster.

Atenção!

A ocorrência de múltiplas falhas usualmente está associada à perda da bateria, uma vez
que a memória interna do equipamento é mantida pela bateria na ausência de energia
elétrica.
Em um medidor de multi-tarifação a bateria é muito importante pois o medidor jamais
deverá deixar de contar o tempo, ou seja, seu relógio interno sempre estará ativo
independentemente da presença ou não de tensão nos seus terminais.

Atenção!

Para sair do modo de diagnóstico e retornar a operação normal, o medidor deverá ter seu
programa operacional atualizado, conforme item 11 11deste manual.

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ATUALIZAÇÃO DE CARGA DE PROGRAMA (FIRMWARE) E INICIALIZAÇÃO

O processo de atualização do firmware dos medidores A1054 e A1055 consiste


basicamente de duas etapas, a primeira é o retorno do equipamento ao modo bootloader e a
segunda é a escrita da nova carga de firmware.

11.1. RETORNO AO BOOTLOADER PELO MODO MANUAL

O retorno ao bootloader pelo modo manual deve ser realizado seguindo-se os


seguintes passos:
 Pressionar os botões RESET + ALT simultaneamente;
 Conectar-se um cabo à porta ótica com a presença de luz;
 Desligar e religar o medidor mantidas as condições acima;
 A partir do bootloader versão 1.15, ao retornar no modo bootloader o
equipamento exibirá a tela “Apaga”, conforme a Figura 26.

Figura 26: Tela "Apaga" do bootloader.

A tela “Apaga” tem por finalidade informar ao usuário o que o equipamento está
fazendo naquele momento uma vez que em versões anteriores do bootloader o equipamento
ficava aparentemente desligado durante este processo. Durante a exibição da tela “Apaga” o
bootloader estará apagando a memória interna do equipamento de modo a preparar o mesmo
para o recebimento da nova carga de firmware.

Atenção!

Jamais retire a energia do equipamento durante o processo de bootloader.

 Aguardar alguns segundos (o mostrador poderá apresentar cintilações neste


momento) até que o equipamento reinicie no modo boot;

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11.2. RETORNO AO BOOTLOADER POR COMANDO SEGURO

Para acionar o modo bootloader pelo modo por comando seguro, deve-se:
 Possuir o software MeterJig 2.0.1.16 instalado ou versão superior;
 Possuir uma chave de hardware da Honeywell, código 1KEA CSC109, com a
mesma chave de cliente que o medidor. Somente com a chave de cliente
correta que é cifrada por curvas elípticas dentro da chave de hardware, é
possível acionar o modo bootloader por comando;
 Utilizar o botão “Matar Medidor” da aba “Arquivo” do MeterJig para iniciar o
método seguro para acionar o modo bootloader à quente;
 Da mesma forma que o modo manual, o mostrador poderá apresentar
cintilações neste momento e a tela “Apaga” poderá ser exibida, conforme
Figura 26. Ao final, o equipamento terá retornado ao bootloader.

11.3. CARREGANDO O NOVO FIRMWARE

Para carregar um novo firmware ou carga de arquivo de programa, o equipamento


deverá estar no modo bootloader, ou seja, as etapas descritas nos itens 11.1 ou 11.2 deverão
já terem sido realizadas.
Uma vez no modo bootloader, o equipamento estará exibindo apenas a tela com a
versão do software bootloader. Esta tela poderá ser levemente diferente conforme a revisão
do software bootloader existente no equipamento, conforme exemplos da Figura 27.

Figura 27: Exemplos de telas do bootloader versão 1.10 e 1.15 (mais recente).

O processo de escrita do novo firmware pode ser realizado através do softwar e


MeterJig (Elster) ou qualquer outro software compatível com o protocolo ABNT NBR 14522. A
Honeywell sempre recomenda o software MeterJig, uma vez que foi devidamente validado
juntamente ao A1055 e é capaz de efetuar o processo mais rapidamente.
Durante a etapa de escrita do novo firmware, o equipamento, a partir do bootloader
versão 2.15, irá exibir em sua tela a informação dos setores da memória interna.

 Após as etapas cima, o medidor está apto a receber nova carga de Firmware,
seja pelo método ABNT, ou carga rápida do fabricante.

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 Quando a carga de firmware estiver concluída, o medidor realizará a


verificação de integridade (o mostrador poderá apresentar cintilações neste
momento);
 Caso a carga de firmware foi bem sucedida, o medidor automativamente
entrará no modo de inicialização, tela “INI”;

11.4. INICIALIZAÇÃO DOS MEDIDORES A1054 E A1055

Os medidores A1054 e A1055 apresentam diferenciais quanto à inicialização. Desde a


versão de firmware 2.02, os medidores contam com a funcionalidade de manter todos os
parâmetros anteriores válidos. Isto é, o medidor dispensa recarregar até mesmo os
comandos mínimos obrigatórios, bastando atualizar data e hora e o comando de inicialização
(38). A inicialização do medidor é possível por distintos métodos conforme detalhado nos
próximos tópicos.

11.4.1. Método Normal

Após uma carga de Firmware bem-sucedida com quaisquer métodos apresentados


nos itens 11.2. e 11.3 o medidor automaticamente entra no modo de inicialização e apresenta
a tela “INI” no mostrador aguardando a nova parametrização.

11.4.2. Método à quente Manual

Com este método não será necessário “matar” o Firmware do medidor para entrar no
modo de inicialização. Para acionar o modo de inicialização à quente manual, deve-se:
 Desenergizar o medidor;
 Conectar-se um cabo à porta ótica com presença de luz;
 Pressionar o botão ALT;
 Reenergizar o medidor mantidas as condições acima;
 Aguardar alguns segundos até que o mostrador apresente a inscrição “INI”;

11.4.3. Método à quente por Comando seguro

Com este método não será necessário “matar” o Firmware do medidor para entrar no
modo de inicialização. Para acionar o modo de inicialização à quente por comando seguro,
deve-se:
 Possuir o software MeterJig 2.0.1.16 instalado ou versão superior;
 Possuir uma chave de hardware da Honeywell, código 1KEA CSC109, com a
mesma chave de cliente que o medidor. Somente com a chave de cliente

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correta que é cifrada por curvas elípticas dentro da chave de hardware, é


possível acionar o modo de inicialização à quente por comando;
 Utilizar o botão “Inicialização” da aba “Arquivo” do MeterJig para colocar o
medidor em modo de inicialização;
 Após este procedimento, o medidor apresentará a tela “INI” no mostrador.

11.4.4. Carga de Parâmetros após a Inicialização

Quando o medidor estiver na tela “INI” não haverá registro de energia ou quaisquer
dados de medição. É necessário parametrizá-lo de acordo com as particularidades daquela
unidade consumidora e tarifas a serem aplicadas.
Características do medidor enquanto no modo de inicialização:
 O conjunto de senhas será revertido para o default de fábrica;
 Os comandos MÍNIMOS exigidos por norma são Data (cmd 29), Hora (cmd
30), postos horários (cmd 35);
 Todos os demais parâmetros suportados poderão ser atualizados, mas caso
os comandos específicos não sejam enviados, serão mantidos inalterados os
parâmetros desde a última reposição de demanda;
 Alterações pendentes, mas não executadas antes da inicialização serão
perdidas;
 Mandatório o envio do comando de inicialização (38) após a carga dos novos
parâmetros, caso contrário, o medidor não sairá do modo INI.

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DISPOSITIVO DE VERIFICAÇÃO METROLÓGICA E INDICAÇÃO DE VAZIO

A Figura 28 apresenta os LEDs de indicação de fluxo de energia ativa e reativa.

Led da energia reativa Led da energia ativa

Figura 28 – Dispositivos de verificação - Leds metrológicos

12.1. FUNCIONAMENTO DOS DISPOSITIVOS DE VERIFICAÇÃO


METROLÓGICA (LEDS)

Dispositivo de verificação como indicador de teste: Na presença de carga, o medidor


iniciará a contabilização de energia em pacotes de Ke (wh/pulso ou varh/pulso). A cada
pacote completo, é emitido um pulso no led correspondente à energia ativa ou reativa
(dispositivo de verificação).
Dois Leds vermelhos dispostos acima do mostrador emitem pulsos de energia ativa e
reativa de acordo com as seguintes configurações:
 Medidor de energia ativa – O Led emite pulsos para energia ativa direta e
reversa.
 Medidor de energia reativa – O Led emite pulsos para energia reativa indutiva
e capacitiva em quaisquer quadrantes.
Os pulsos emitidos têm duração de 20ms.
Considerando-se que a constante de registro interno Ke é igual à constante de
verificação, a relação é direta, e não há modo de teste rápido.

12.2. INDICADOR DE VAZIO

A Honeywell/Elster desenvolveu a característica exclusiva de indicação de vazio.


Durante a indicação de vazio, o LED metrológico permanece continuamente ligado e significa
que o medidor está rejeitando qualquer acúmulo falso de energia. O limiar de carga de vazio
(Wh) é ajustado em fábrica para um valor compatível com o número de elementos do

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medidor, o qual atende e supera o valor estipulado em normas e Regulamentos do


INMETRO.
Quando o fluxo de energia ativa estiver abaixo da energia correspondente à corrente
de partida, considerando-se a totalização de todos os elementos, o medidor corta o registro
de energia ativa e indica este estado mantendo o Led de energia ativa continuamente ligado.
Mesmo o medidor estando completamente sem carga, o acúmulo de energia residual é algo
natural devido ao ruído intrínseco nos componentes analógicos. Este ruído intrínseco pode
elevar-se juntamente com a temperatura ambiente. Em ambas as situações, a indicação de
vazio permite a fácil identificação de um medidor sem carga ativa relevante ou carga
desprezível. Ao detectar novamente um fluxo de energia superior ao da partida, o medidor
imediatamente retoma o registro e retorna o estado do Led para indicar pulsos de energia. O
comportamento desta função é detalhado na Figura 29.

Carga pequena ou acúmulo acima do limiar de partida

Figura 29 – Comportamento da função de indicação de Vazio

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CARACTERÍSTICAS DE SEGURANÇA E QUALIDADE DE ENERGIA

13.1. REGISTRO DE FALTAS DE ENERGIA

As faltas e retornos de energia são registradas numa lista juntamente com a data e
hora do evento (exceto A1053).

13.2. REGISTRO DE ALTERAÇÕES

Quaisquer alterações de parâmetros e eventos de fechamento de fatura são


registradas numa lista de até 16 eventos juntamente com sua data e hora e de até 9 eventos
de alterações estendidas (exceto A1053).

13.3. DADOS DE FATURAMENTO E MEMÓRIA DE MASSA

Os dados de faturamento (registradores) são armazenados em memória RAM durante


a operação normal do medidor. Na detecção de queda de energia, os dados são salvos em
memória Flash interna ao processador. O bloco de memória de massa vigente é armazenado
em memória RAM e é salva em Flash externa ao ser detectada uma queda de energia,
juntamente com os blocos já fechados, os quais permanecem nesta memória até serem
sobrescritos por dados mais atuais em forma circular (FIFO – First In, First Out).

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CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS MODELO DIRETO E INDIRETO

14.1. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

Tensões: Esquema de
120V ligação conforme
240V ou item 12.3.
120V, 240V

Modelos:
A1053, A1054 ou A1055

Ano ou Mês/Ano
de fabricação Espaço reservado para
informações do Cliente.

Classes:
CLASSE B ou CLASSE C

Figura 30 - Placa de identificação

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14.2. DIMENSÕES E PONTOS DE FIXAÇÃO


2

Figura 31 - Vistas frontal e lateral

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14.3. SOLIDARIZAÇÃO DA TAMPA PRINCIPAL COM A BASE


2

Pontos de
Solidarização

Figura 32 - Base e tampa solidarizadas

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14.4. BLOCO DE TERMINAIS

1 2 3 4 6 7

8 9 10 11 12 13 14 15

Figura 33 - Bloco de terminais

Terminais Função
1, 2, 3 Entrada de tensão fases A, B e C respectivamente (modelo indireto)
4 Entrada de neutro (modelo indireto)
6 Saída de dados SU+ ou SC+
7 Saída de dados SU- ou SC-
8, 9, 10 Entradas de corrente A, B e C (Fases A, B, C para modelo direto)
11, 12 Entrada e Saída de Neutro (modelo direto)
13, 14, 15 Saídas de corrente C, B e A (Fases C, B, A para modelo direto)

Atenção!

Leia atentamente este manual e observe a correta localização dos pontos de conexão.

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CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS – MODELO DIRETO 30(200A)

15.1. MEDIDOR

LED de pulso
LED de pulso metrológico
metrológico para kWh Dispositivo
para kVARh para lacre

Mostrador Porta Ótica


LCD com tampa e
lacre

Botão de
Reposição de
demanda

Botão Modo
Alternado

Tampa
principal

Saída
Auxiliar
Ponto para
aterramento
Tampa do bloco
de terminais

Dispositivo
Dispositivo
para lacre
para lacre

Figura 34 - Medidor A1055 30(200)A

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15.2. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

Tensões: Esquema de
120V ligação conforme
240V ou item 12.3.
120V, 240V

Modelos:
A1053, A1054 ou A1055

Ano ou Mês/Ano
de fabricação Espaço reservado para
informações do Cliente.

Classes:
CLASSE B ou CLASSE C

Figura 35 - Placa de Identificação

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15.3. DIMENSÃO E PONTOS DE FIXAÇÃO

Figura 36 - Vistas frontal e lateral

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Figura 37 - Vistas traseira e inferior

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15.4. BLOCO DE TERMINAIS

1 2 3 4 5 6 7 8

Figura 38 - Bloco de Terminais

Atenção!

Leia atentamente este manual e observe a correta localização dos pontos de conexão.

Terminal Função (Ligação Linha – Carga)

1 Entrada Tensão e corrente Fase A

2 Entrada Tensão e corrente Fase B

3 Entrada Tensão e corrente Fase C

4 Terminal de Neutro

5 Terminal de Neutro

6 Saída de corrente Fase C

7 Saída de corrente Fase B

8 Saída de corrente Fase A

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DIAGRAMAS DE CONEXÕES

16.1. TRÊS ELEMENTOS, 4 FIOS, CONEXÃO DIRETA (LINHA-CARGA)

Figura 39 - Diagramas de Conexões para 3 elementos e 4 fios, conexão direta

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16.2. DOIS ELEMENTOS, 3 FIOS, CONEXÃO DIRETA (LINHA-CARGA)

Figura 40 - Diagramas de conexões para 2 elementos e 3 fios, conexão direta

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16.3. TRÊS ELEMENTOS, 4 FIOS, CONEXÃO INDIRETA (LINHA-CARGA)

Figura 41 - Diagramas de conexões para 3 elementos e 4 fios, conexão indireta

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16.4. DOIS ELEMENTOS, 3 FIOS, CONEXÃO INDIRETA (LINHA-CARGA)

Figura 42 - Diagramas de conexões para 2 elementos e 3 fios, conexão indireta

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FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO

17.1. FORNECIMENTO

O medidor A1055 depois de montado, testado e liberado para o processo de


expedição, é embalado de forma adequada ao seu transporte, garantindo assim o seu
perfeito funcionamento após o deslocamento da fábrica à concessionária.

17.2. INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO

Deve ser realizada uma inspeção preliminar nos medidores por profissionais
qualificados, na qual devem ser verificadas as suas condições externas, acessórios e se
existem componentes soltos dentro do medidor.
Caso sejam evidentes quaisquer danos, falta de acessórios e componentes ou ainda
indicações de tratamento inadequado durante o transporte, a Honeywell/Elster e o
transportador devem ser comunicados.

Atenção!

A remoção dos lacres da tampa principal do medidor invalida a certificação/garantia.


Certifique-se que o tipo de medidor é apropriado para a aplicação desejada.

17.3. ARMAZENAGEM

Os Medidores, quando não instalados imediatamente, devem ser armazenados com


sua embalagem original de fábrica, em lugar abrigado, seco, isento de poeiras, gases
corrosivos e com temperatura de -40 ºC a + 85 ºC.

17.4. MANUSEIO

Uma vez retirados das embalagens, os medidores devem ser manuseados com
cuidado e não devem ser submetidos a excessivos choques mecânicos ou vibração.
Deve-se tomar cuidado para evitar marcas ou arranhões no corpo do medidor e na
tampa de policarbonato.

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17.5. LOCAL DE INSTALAÇÃO

O local de instalação deve ser seco e coberto e o mais afastado possível da ação
direta da luz solar e livre de vibração e choques mecânicos.

17.6. COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA (EMC)

Os medidores A1055 foram desenvolvidos e testados para serem compatíveis com as


diretivas de EMC. Entretanto, assegurar-se que o sistema e o ambiente estejam em
conformidade com os limites de emissividade dessa diretiva, é responsabilidade do
instalador.
Recomenda-se os seguintes cuidados para minimizar os efeitos de EMC:
 Mantenha os circuitos CA e CC afastados 50 mm no mínimo sempre que
possível;
 Onde for necessário cruzar circuitos CA e CC, deve-se fazê-lo em ângulo reto,
um em relação ao outro, e sem intercalar condutores de diferentes circuitos;
 Os cabos devem ser agrupados (em paralelo) para minimizar os efeitos de
área de laço (bobina);
 Os cabos da saída de pulso devem ser do tipo par trançado e em casos de
ambientes mais hostis, par trançado com blindagem. A blindagem deverá ser
conectada ao terra em apenas uma das extremidades;
 Se forem usados relés intermediários, estes devem estar ligados com
supressores adequados.

17.7. FIXAÇÃO E CONEXÃO

 Desencapar a ponta dos condutores de corrente a serem conectados ao


medidor em aproximadamente 26 mm;
 Inserir os cabos totalmente nos terminais de modo que a capa de isolação dos
mesmos fique alojada nos recuos isolantes do bloco de terminais e que
nenhuma face condutora dos cabos fique exposta;
 Utilizar cabos 1,5 mm2 na saída de pulso ou saída serial. Os parafusos devem
ser apertados com uma chave Phillips nº 1, com um torque máximo de 0,5 Nm
 Para o circuito de corrente de medidores indiretos, são recomendados cabos
de até 35 mm2.
 Para o circuito de corrente de medidores diretos 15(120)A, são recomendados
cabos de até 50 mm2, sendo a dimensão interna do terminal de corrente de
10,0 mm.

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 Recomenda-se a aplicação de um torque máximo de 2,5 Nm no aperto dos


parafusos M6 dos terminais de corrente dos medidores 2,5(20)A e 15(120)A.
 Para o circuito de corrente de medidores diretos 30(200)A, são recomendados
cabos de até 95 mm2, sendo a dimensão interna do terminal de corrente de
13,0 mm.
 Recomenda-se a aplicação de um torque máximo de 10 Nm no aperto dos
parafusos M9 dos terminais de corrente dos medidores 30(200)A
 Os medidores devem estar protegidos com fusíveis ou disjuntores de corrente
menor ou igual à máxima do medidor.
 Desencapar a ponta dos condutores de corrente a serem conectados ao
medidor em aproximadamente 26 mm;
 Inserir os cabos totalmente nos terminais de modo que a capa de isolação dos
mesmos fique alojada nos recuos isolantes do bloco de terminais e que
nenhuma face condutora dos cabos fique exposta;
 Utilizar cabos 1,5 mm2 na saída de pulso ou saída serial. Os parafusos devem
ser apertados com uma chave Phillips nº 1, com um torque máximo de 0,5 Nm.
A não observância disto poderá resultar em danos ou incêndio.
 Verifique o diagrama de conexão impresso na placa de identificação para a
correta ligação dos condutores de energia e dos circuitos auxiliares.
 Todos os circuitos deverão estar isolados antes de iniciar-se a instalação.
 Certifique-se, pela placa de identificação, que o tipo de medidor é apropriado
para a aplicação desejada.
 O não cumprimento das instruções acima pode resultar em danos físicos e
materiais, tais como fogo e choque elétrico.

Advertência!

A instalação deve ser executada por profissionais treinados e qualificados de acordo com
as prescrições da Norma Regulamentadora nº 10 - Segurança em Instalações e Serviços
em Eletricidade (NR-10).
O instalador é responsável pela escolha adequada dos cabos, conforme a faixa de tensão
e de corrente do medidor, e por certificar-se de que o sistema esteja adequadamente
protegido com disjuntores ou fusíveis.

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17.8. FIXAÇÃO DO MEDIDOR

 Remover a tampa de terminais do medidor;


 Fixar um parafuso de 5 mm de diâmetro e cabeça panela na parede de fundo
da caixa de medição para acomodar o encaixe de fixação superior na parte
traseira do medidor. Observar que a cabeça do parafuso deve estar afastada
de 4 a 5 mm da superfície para encaixar corretamente a base do medidor;
 Pendurar o medidor no parafuso e alinhá-lo verticalmente;
 Fixar a parte inferior do medidor usando dois parafusos de 5 mm de diâmetro
através dos furos de fixação inferiores localizados no compartimento do bloco
de terminais;
 Apertar os parafusos apenas o suficiente para evitar o movimento do medidor;

Advertência!

Não apertar excessivamente os parafusos de fixação, sob risco de danificar a base do


medidor.

17.9. COMISSIONAMENTO

Advertência!

O comissionamento somente poderá ser executado por pessoal adequadamente


treinado e qualificado.
Verificar pela placa de identificação do medidor que as suas faixas de operação de
tensão, corrente e frequência correspondem à instalação do ponto de consumo.
A remoção dos lacres da tampa principal do medidor invalida a verificação inicial e a
garantia da fábrica.

 Com a rede desenergizada, verificar se as conexões dos condutores estão


seguras e corretas, de acordo com o diagrama de ligação da placa de
identificação;
 Recolocar e selar a tampa do bloco de terminais;

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 Verificar se o Led de pulso metrológico está ligado (em vazio) ou piscando


(presença de carga);
 Verificar a operação da saída de pulso (se aplicável);
 Verificar a operação da saída serial (se aplicável);
 Aplicar testes de cargas variadas, se necessário, ou testar cada fase
individualmente.

17.10. MANUTENÇÃO

Não são necessárias manutenções ou ajustes durante a vida útil do medidor.

POLÍTICA DE LOGÍSTICA REVERSA

A Honeywell – Smart Energy, por seu compromisso com o Meio Ambiente,


disponibiliza um processo gratuito de devolução dos componentes eletrônicos e baterias de
seus produtos e garante a destinação adequada para a reciclagem.
Sempre quando necessário solicite nossa política através do telefone (051) 3470-
9448.

1. ADVERTÊNCIAS

Advertências

Circuitos Eletrônicos Internos

Devido às necessidades técnicas, partes dos circuitos eletrônicos internos são


conectadas às TENSÕES DE FASE, e, portanto, não isolados, podendo causar choque
elétrico se manuseado energizado e com o gabinete aberto.

Remoção das tampas do bloco de terminais e principal

Todas as fontes conectadas ao medidor devem ser desenergizadas antes de


qualquer iniciativa de remoção da tampa do bloco de terminais. Ao não o fazer pode-se
incorrer em choque elétrico ou morte.
Partes vivas estarão expostas se a tampa do bloco de terminais ou a tampa principal
forem removidas. A remoção da tampa principal, bem como seus lacres invalida qualquer
certificação e/ou garantias dos medidores certificados.

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ANEXO A – CÓDIGOS DISPONÍVEIS PARA O MOSTRADOR

19.1. INFORMAÇÕES GERAIS

Código significado
01 Dia, mês e ano atuais1)
02 Hora, minuto e segundo atuais1)
23 Número de Operações de Reposição de Demanda1)
32 Estado da bateria1)
33 Número de Série do Equipamento1)
88 Teste do Mostrador1)
93 Fator de Potência do Último Intervalo de Demanda ou de Reativo1)
94 Ke
95 Kh
96 TP
97 TC
99 Código de Consistência1)
Err Erro interno do medidor
-- Configuração do Equipamento

19.2. INFORMAÇÕES RELATIVAS AO 1º CANAL VISÍVEL

Código significado
03 Totalizador Geral1)
04 Totalizador no Horário da Ponta1)
06 Totalizador no Horário Reservado
08 Totalizador no Horário Fora da Ponta1)
09 Totalizador no Horário D
10 Demanda Máxima no Horário da Ponta1)
12 Demanda Máxima no Horário Reservado
14 Demanda Máxima no Horário Fora da Ponta1)
15 Demanda Máxima no Horário D
16 Demanda do Último Intervalo de Integração1)
17 Demanda Acumulada no Horário da Ponta1)
19 Demanda Acumulada no Horário Reservado
21 Demanda Acumulada no Horário Fora da Ponta1)
22 Demanda Acumulada no Horário D
50 Totalizador no Horário Composto
51 Demanda Máxima no Horário Composto
52 Demanda Máxima Geral1)
53 Demanda Acumulada no Horário Composto
54 Demanda Acumulada Geral1)
NOTA: O fluxo reverso pode ser indicado somando-se 100 ao código
identificador.

19.3. INFORMAÇÕES RELATIVAS AO CONSUMO DE REATIVOS


EXCEDENTES

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Código significado
65 UFER Total (dividido por 100)
66 UFER no Horário da Ponta
67 UFER no Horário Reservado (dividido por 100)
68 UFER no Horário Fora da Ponta (dividido por 100)
69 DMCR no Horário da Ponta
70 DMCR no Horário Reservado
71 DMCR no Horário Fora da Ponta
72 DMCR do Último Intervalo de Reativo
73 DMCR Acumulada no Horário da Ponta
74 DMCR Acumulada no Horário Reservado
75 DMCR Acumulada no Horário Fora da Ponta
76 UFER no Horário Composto (dividido por 100)
77 DMCR no Horário Composto
78 DMCR Máxima Geral
79 DMCR Acumulada no Horário Composto
80 DMCR Acumulada Geral

19.4. INFORMAÇÕES RELATIVAS AO 2º CANAL VISÍVEL – FLUXO


DIRETO

Código significado
24 Totalizador Geral1)
25 Totalizador no Horário da Ponta1)
27 Totalizador no Horário Reservado
29 Totalizador no Horário Fora da Ponta1)
30 Totalizador no Horário D
34 Demanda Máxima no Horário da Ponta
36 Demanda Máxima no Horário Reservado
38 Demanda Máxima no Horário Fora da Ponta
39 Demanda Máxima no Horário D
40 Demanda do Último Intervalo de Integração
41 Demanda Acumulada no Horário da Ponta
43 Demanda Acumulada no Horário Reservado
45 Demanda Acumulada no Horário Fora da Ponta
46 Demanda Acumulada no Horário D
60 Totalizador no Horário Composto
61 Demanda Máxima no Horário Composto
62 Demanda Máxima Geral
63 Demanda Acumulada no Horário Composto
64 Demanda Acumulada Geral

19.5. INFORMAÇÕES RELATIVAS AO 2º CANAL VISÍVEL – FLUXO


REVERSO

Código significado
81 Totalizador Geral

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82 Totalizador no Horário da Ponta


83 Totalizador no Horário Reservado
84 Totalizador no Horário Fora da Ponta

19.6. INFORMAÇÕES RELATIVAS AO 3º CANAL VISÍVEL – FLUXO


DIRETO

Código significado
31 Totalizador Geral
85 Totalizador no Horário da Ponta
86 Totalizador no Horário Reservado
87 Totalizador no Horário Fora da Ponta

19.7. INFORMAÇÕES RELATIVAS AO 3º CANAL VISÍVEL – FLUXO


REVERSO

Código significado
89 Totalizador Geral
90 Totalizador no Horário da Ponta
91 Totalizador no Horário Reservado
92 Totalizador no Horário Fora da Ponta

19.8. INFORMAÇÕES DO INTERVALO ATUAL

Código significado
47 Totalizador do 1º canal visível no Intervalo de Integração Atual1)
48 Totalizador do 2º canal visível no Intervalo de Integração Atual1)
49 Totalizador do 3º canal visível no Intervalo de Integração Atual
100 Posto Horário e Tarifa de Reativo Atual

NOTA 1)
Grandezas default do mostrador, podem ser customizadas.

19.9. INFORMAÇÕES DO MODO ALTERNATIVO

Código significado
UA Tensão Fase A
Ub Tensão Fase B
UC Tensão Fase C
UAb Tensão Fase A-B
UbC Tensão Fase B-C
UAC Tensão Fase A-C
IA Corrente Fase A
Ib Corrente Fase B
IC Corrente Fase C
In Corrente do Neutro
dL Número de atualizações de Firmware

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ANEXO B – DIAGRAMAS ELÉTRICOS

20.1. SAIDA SERIAL DE USUÁRIO BIDIRECIONAL.

Figura 43 - Diagrama da Saída Serial de Usuário Bidirecional

20.2. SAIDA SERIAL DE USUÁRIO.

Figura 44 - Diagrama Da Saída Serial De Usuário (SC / SU)

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ANEXO C – PADRÃO DE DADOS DA SAÍDA DE USUÁRIO

21.1. SAÍDA NORMAL

Octeto Descrição
001 Bits 0 a 7: Número de segundos até o fim do
intervalo de demanda ativa atual LSB.
002 Bits 0 a 3: No. de segundos até o fim do
intervalo de demanda ativa atual MSB.
Bit 4: Indicador de fatura. É complementado a
cada reposição de demanda.
Bit 5: Indicador de intervalo de reativo. É
complementado a cada fim de intervalo de
consumo de reativo.
Bit 6: Se igual a 1, indica que os pulsos de
energia reativa capacitiva estão sendo
computados para cálculo de UFER e DMCR.
Bit 7: Se igual a 1, indica que os pulsos de
energia reativa indutiva estão sendo
computados para cálculo de UFER e DMCR.
003 Bits 0 a 3: Segmento horo-sazonal atual.
0001 – Ponta
0010 - Fora da ponta
1000 – Reservado
Bits 4 a 5: Tipo de tarifa.
00 – Azul
01 – Verde
10 – Irrigantes
11 - Outras
Bit 6: Não usado.
Bit 7: Se igual a 1, tarifa de reativos ativada.
004 Bits 0 a 7: Número de pulsos de energia ativa
desde o início do intervalo de demanda atual
LSB.
005 Bits 0 a 6: Número de pulsos de energia ativa
desde o início do intervalo de demanda atual
MSB.
Bit 7: Não usado.
006 Bits 0 a 7: Número de pulsos de energia
reativa desde o início do intervalo de demanda
atual LSB.
007 Bits 0 a 6: Número de pulsos de energia
reativa desde o início do intervalo de demanda
atual MSB.
Bit 7: Não usado.
008 Bits 0 a 7: Complemento do “ou exclusivo” dos
octetos anteriores.

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21.2. SAÍDA ESTENDIDA

Octeto Descrição
001 Bits 0 a 7: Número de segundos até o fim do
intervalo de demanda ativa atual LSB.
002 Bits 0 a 3: Número de segundos até o fim do
intervalo de demanda ativa atual MSB.
Bit 4: Indicador de fatura. É complementado a
cada reposição de demanda.
Bit 5: Indicador de fim de intervalo de reativo. É
complementado a cada fim de intervalo de
consumo de reativo.
Bit 6 e 7: Posto Reativo
00 – Nenhum
01 – Capacitivo
10 – Indutivo
11 – Ambos.
003 Bits 0 e 1: Posto horário atual.
00 – Reservado (C)
01 – Ponta (A)
10 – Fora-ponta
11 – 4º Posto (D)
Bits 2 e 3: Não usados.
Bits 4 a 5: Quadrante.
00 – Quadrante 1
01 – Quadrante 4
10 – Quadrante 2
11 – Quadrante 3
Bit 6: Não usado.
Bit 7: Tarifa de reativo.
0 – Desativada
1 – Ativada.
004 Bits 0 a 7: Número de pulsos de energia ativa
desde o início do intervalo de demanda atual
LSB (pulsos Wh-direto se quadrante 1 ou 4,
pulsos de Wh-rev se quadrante 2 ou 3).
005 Bits 0 a 7: Número de pulsos de energia ativa
desde o início do intervalo de demanda atual
MSB (pulsos Wh-direto se quadrante 1 ou 4,
pulsos de Wh-rev se quadrante 2 ou 3).
006 Bits 0 a 7: Número de pulsos de energia
reativa desde o início do intervalo de demanda
atual LSB (pulsos varh-Q1 se quadrante 1,
pulsos varh-Q2 se quadrante 2, pulsos varh-
Q3 se quadrante 3 ou pulsos varh-Q4 se
quadrante 4).
007 Bits 0 a 6: Número de pulsos de energia
reativa desde o início do intervalo de demanda
atual MSB (pulsos varh-Q1 se quadrante 1,
pulsos varh-Q2 se quadrante 2, pulsos varh-
Q3 se quadrante 3 ou pulsos varh-Q4 se
quadrante 4).

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008 Bits 0 a 7: CRC – LSB


009 Bits 0 a 7: CRC – MSB

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ANÁLISE ATRASO OU ADIANTO DE RELÓGIO E
DIELÉTRICO

Honeywell – Smart Energy


Rua Marcos Wainstein 447 –
Distrito Industrial Cachoeirinha/RS
CEP 94930-360

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