Manual de Instalação

Grupos Geradores
Controle PowerCommand
Série 3100
Controle Detector

Modelos
DFAA, DFAB, DFAC, DFBC, DFBD, DFBE, DFBF, DFCB, DFCC
DFCE, DFEB, DFEC, DFED, DFFA, DFFB, DFGA, DFGB
DFGC, DFJA, DFJB, DFJC, DFJD, DFLA, DFLB, DFLC
DFLE, DFLD, DFMB, DQAA, DQAB, DQBA, DQBB

Impresso no Brasil T960-0619B 6-2003

(Traduzido do manual 960-0619B 3-2001)
Índice
SEÇÃO TÍTULO PÁGINA
INSTRUÇÕES IMPORTANTES DE SEGURANÇA ...............................................iii
1 INTRODUÇÃO
Sobre Este Manual........................................................................................................... 1–1
Visão Geral da Instalação................................................................................................ 1–2
2 ESPECIFICAÇÕES .................................................................................... 2–1
3 MONTANDO O GRUPO GERADOR
Considerações Gerais ..................................................................................................... 3–1
Local................................................................................................................................. 3–1
Montagem ........................................................................................................................ 3–2
Acesso ao Gerador .......................................................................................................... 3–2
Isoladores de Vibração .................................................................................................... 3–4
Alinhamento do Gerador com o Motor (Grupos Geradores de 750 kW e Maiores) ........ 3–5
4 CONEXÕES MECÂNICAS
Considerações Gerais ..................................................................................................... 4–1
Sistema de Combustível .................................................................................................. 4–1
Sistema de Escape .......................................................................................................... 4–4
Ventilação e Arrefecimento.............................................................................................. 4–6
5 FIAÇÃO DE CC DO CONTROLE (PCC)
Fiação do Controle........................................................................................................... 5–1
Conexões Remotas TB1 do Controle/Monitor ................................................................. 5–1
Relés de Funcionamento (K11, K12, K13) ...................................................................... 5–3
Relé de Alarme (K14) ...................................................................................................... 5–4
Relé RTD (Opcional)........................................................................................................ 5–5
Relé do Termistor (Opcional)........................................................................................... 5–6
6 FIAÇÃO DE CC DO CONTROLE (CONTROLE DETECTOR)
Fiação do Controle........................................................................................................... 6–1
Placa do Monitor de Controle do Motor (ECM-A11) ........................................................ 6–2
Circuito de Relés Auxiliares (Opcional) ........................................................................... 6–4
Módulo de Retardo de Tempo (A15) ............................................................................... 6–6
Relé RTD (Opcional)........................................................................................................ 6–7
Relé do Termistor (Opcional)........................................................................................... 6–8
7 CONEXÕES ELÉTRICAS CA
Considerações Gerais ..................................................................................................... 7–1
Testes da Resistência de Isolamento (Omômetro) e do Índice de Polarização (IP)....... 7–2
Quadro de Transferência ................................................................................................. 7–4
Fiação de CA ................................................................................................................... 7–5
Aquecedor de Controle (Opcional) .................................................................................. 7–7
Aquecedor do Líquido de Arrefecimento ......................................................................... 7–8
Aquecedor do Gerador .................................................................................................... 7–9
Bomba de Transferência de Combustível ..................................................................... 7–10
Relé de Alarme de Falha de Terra (Opcional)............................................................... 7–12

i
SEÇÃO TÍTULO PÁGINA
8 PREPARAÇÃO PARA A PRÉ-PARTIDA (PCC)
Considerações Gerais ......................................................................................................8–1
Modo Power On/Standby do PCC....................................................................................8–1
Sistema Elétrico................................................................................................................8–3
Verificações de Pré-partida das Opções do PCC ............................................................8–5
Partida ..............................................................................................................................8–7
9 PREPARAÇÃO PARA A PRÉ-PARTIDA (CONTROLE DETECTOR)
Considerações Gerais ......................................................................................................9–1
Sistema Elétrico................................................................................................................9–1
Partida ..............................................................................................................................9–1
10 CHECKLIST DE INSTALAÇÃO
Considerações Gerais ....................................................................................................10–1
Suporte do Grupo Gerador.............................................................................................10–1
Fluxo do Ar de Arrefecimento.........................................................................................10–1
Sistema de Combustível Diesel......................................................................................10–1
Sistema de Escape.........................................................................................................10–2
Fiação de CA e CC.........................................................................................................10–2
Pré-partida do Grupo Gerador........................................................................................10–2
11 DIAGRAMAS ELÉTRICOS
Considerações Gerais ....................................................................................................11–1

ii
INSTRUÇÕES IMPORTANTES DE SEGURANÇA
GUARDE ESTAS INSTRUÇÕES – Este manual
contém instruções importantes que devem ser
seguidas durante a instalação e manutenção do
gerador e das baterias.
Antes de operar o grupo gerador, leia o Manual do
Operador e familiarize-se com o gerador e com o
equipamento. Uma operação segura e eficiente
pode ser conseguida somente se o equipamento
for operado e mantido corretamente. A principal
causa de um grande número de acidentes é a não
observância às regras e precauções básicas.
Os símbolos abaixo, encontrados ao longo deste
manual, visam alertar sobre condições potencialmente
perigosas ao operador, ao técnico de manutenção ou
ao equipamento.
PERIGO Este símbolo indica perigos iminentes
que resultarão em ferimentos graves ou até morte.
ADVERTÊNCIA
Este símbolo refere-se a uma
prática perigosa ou insegura que pode resultar em
ferimentos graves ou até morte.
PRECAUÇÃO Este símbolo refere-se a uma
prática perigosa ou insegura que pode resultar em
ferimentos ou danos ao produto ou à propriedade.
COMBUSTÍVEL E VAPORES SÃO
INFLAMÁVEIS
Fogo, explosão e ferimentos, ou até morte, podem
resultar de práticas incorretas.
• NÃO abasteça tanques de combustível enquanto
o motor estiver funcionando, a menos que os
tanques estejam fora do compartimento do motor.
O contato do combustível com o motor ou o
escape quentes é uma fonte potencial de perigo
de incêndio.
• NÃO permita que chamas, cigarros, lâmpadas
piloto, centelhas, equipamentos que produzem
faíscas, ou outras fontes de ignição sejam
colocadas próximo ao grupo gerador ou tanque
de combustível.
• As linhas de combustível devem ser seguras e
livres de vazamentos. O suprimento de
combustível para o motor deve ser feito por meio
de uma linha flexível aprovada. Não use linhas
revestidas com zinco ou cobre para combustível
diesel.
• Certifique-se de que as linhas de suprimento de
combustível tenham uma válvula de corte
eficiente.
• Antes de realizar serviços próximo à área da
bateria, certifique-se de que haja ventilação
adequada. Baterias de chumbo-ácido emitem gás
hidrogênio altamente explosivo que pode ser
inflamado por centelhas, faíscas, fumaça, etc.
iii
GASES DE ESCAPE SÃO LETAIS
• Instale um sistema adequado de escape para
eliminar gases em áreas fechadas ou cobertas, e
em áreas onde pessoas possam se reunir. Faça
diariamente uma inspeção do escape, tanto da
aparência quanto dos níveis de ruído, para
verificar se há vazamentos, de acordo com a
programação de manutenção. Certifique-se de
que os coletores de escape sejam seguros e não
estejam empenados. Não use gases de escape
para aquecer um local fechado.
• Certifique-se de que as unidades estejam bem
ventiladas.
• Alguns órgãos estaduais e federais acreditam
que as emissões de motores a diesel e alguns de
seus constituintes sejam cancerígenos e podem
causar anomalias congênitas e outros danos
relacionados à reprodução humana.
PEÇAS EM MOVIMENTO PODEM CAUSAR
FERIMENTOS GRAVES OU ATÉ MORTE
• Mantenha mãos, roupas e jóias a uma distância
segura de peças em movimento.
• Antes de começar a trabalhar no grupo gerador,
desconecte o carregador de bateria de sua fonte
de CA e então desconecte as baterias de partida,
começando pelo terminal negativo (-). Isto evitará
a partida acidental do grupo gerador.
• Certifique-se de que os fixadores do grupo
gerador estejam firmes. Aperte os suportes e
presilhas, mantenha as proteções em posição
sobre ventiladores, correias acionadoras, etc.
• Não use roupas largas ou jóias nas proximidades
de peças em movimento, ou quando estiver
trabalhando com equipamentos elétricos. Roupas
largas e jóias podem ser presas em peças em
movimento.
• Se for necessário algum ajuste enquanto a
unidades estiver funcionando, tenha extremo
cuidado com coletores quentes, peças em
movimento, etc.
NÃO OPERE EM AMBIENTES INFLAMÁVEIS E
EXPLOSIVOS
Vapor inflamável pode provocar sobrerotação do
motor e dificultar sua parada, podendo resultar em
incêndio, explosão, ferimentos graves e até morte.
Não opere um grupo gerador em ambientes onde o
vapor inflamável possa ser criado por derramamento
de combustível, vazamento, etc., a menos que o
gerador esteja equipado com um dispositivo de
segurança automático para bloquear a entrada de ar e
parar o motor. Os proprietários e os operadores do
grupo gerador são exclusivamente responsáveis pelo
funcionamento seguro do equipamento. Consulte seu
distribuidor autorizado Cummins Power Generation
para obter mais informações.
CHOQUE ELÉTRICO PODE CAUSAR
FERIMENTOS GRAVES OU MORTE
• Desligue a fonte de alimentação elétrica antes de
remover as blindagens de proteção ou tocar no
equipamento elétrico. Use carpetes de borracha
dispostos em plataformas secas de madeira
sobre pisos de metal ou concreto quando estiver
próximo de equipamentos elétricos. Não use
roupas úmidas ou molhadas (principalmente
sapatos), e mantenha sempre a pele seca
quando manusear equipamentos elétricos. Não
use jóias. Jóias podem provocar curto-circuito em
contatos elétricos e choque ou queimaduras em
pessoas.
• Tenha extremo cuidado quando trabalhar com
componentes elétricos. Altas voltagens podem
causar ferimentos ou até morte. NÃO viole
intertravamentos.
• Siga todas as normas e códigos estaduais e
locais sobre equipamentos elétricos. Certifique-se
de que todas as instalações elétricas sejam feitas
somente por um técnico licenciado e qualificado.
Use etiquetas para identificar os interruptores e
trave-os na posição aberta para evitar
fechamento acidental dos mesmos.
• NÃO CONECTE O GRUPO GERADOR
DIRETAMENTE NO SISTEMA ELÉTRICO DE
QUALQUER EDIFÍCIO. Tensões perigosas
podem fluir do grupo gerador para a linha de
energia elétrica. Isto cria um risco potencial de
eletrocussão ou danos à propriedade. Conecte-o
somente através de um interruptor de isolamento
aprovado ou um dispositivo certificado de
controle de paralelismo.
GRUPOS GERADORES DE VOLTAGEM
MÉDIA (601 V a 15kV)
• Tensões médias e baixas agem de maneiras
diferentes. São necessários equipamentos e
treinamento para se trabalhar com equipamentos
de tensão média ou próximo a eles. A operação e
manutenção devem ser feitas somente por
pessoas treinadas e qualificadas para o trabalho
com tais dispositivos. Procedimentos ou o uso
incorretos resultarão em graves ferimentos ou
morte.
• Não trabalhe em equipamentos energizados.
Pessoas não autorizadas não devem ser
permitidas em áreas próximas dos mesmos.
Devido à natureza dos equipamentos elétricos de
tensão média, a tensão induzida permanece
mesmo após a desconexão do equipamento da
fonte de alimentação. Faça a programação de
MANTENHA ESTE MANUAL JUNTO AO GRUPO GERADOR PARA CONSULTA FÁCIL
iv
manutenção com pessoas autorizadas para que o
equipamento seja desenergizado e aterrado com
segurança.
PRECAUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
• Líquidos de arrefecimento sob pressão têm um
ponto de ebulição mais alto do que o da água.
NÃO abra a tampa de pressão de um radiador ou
de um trocador de calor enquanto o motor estiver
funcionando. Aguarde o grupo gerador arrefecer
e sangre primeiro a pressão do sistema.
• Alguns órgãos federais e estaduais acreditam
que óleos usados de motor sejam cancerígenos e
podem causar danos relacionados à reprodução
humana. Quando verificar o nível ou trocar o óleo
do motor, tenha cuidado para não ingerir, inalar
vapores ou tocar o óleo usado.
• Mantenha os extintores de incêndio classe ABC
sempre à mão. Incêndios classe A envolvem
materiais combustíveis comuns como madeira e
tecido; incêndios classe B, combustíveis líquidos
inflamáveis e combustíveis gasosos; incêndios
classe C, equipamentos elétricos (NFPA No. 10).
• Certifique-se de que não haja estopa sobre ou
nas proximidades do motor.
• Certifique-se de que o grupo gerador esteja
montado de modo que materiais inflamáveis não
se acumulem sob a unidade.
• Remova toda a graxa e óleo desnecessários da
unidade. O acúmulo de graxa e óleo pode causar
superaquecimento e danos ao motor, o que
representa um risco potencial de incêndio.
• Mantenha o grupo gerador e as áreas vizinhas
limpos e livres de obstruções. Remova quaisquer
resíduos do gerador e mantenha o piso limpo e
seco.
• Não trabalhe no equipamento quando estiver
mental ou fisicamente fatigado, ou depois de
consumir qualquer tipo e quantidade de álcool ou
droga que torne insegura sua operação.
• Alguns órgãos federais e estaduais acreditam
que as substâncias nos gases de escape sejam
cancerígenas e podem causar problemas de
reprodução humana. Tenha cuidado para não
inalar ou tocar os gases de escape.
• Não guarde líquidos inflamáveis como
combustíveis, limpadores, óleo, etc., próximo do
grupo gerador. Podem ocorrer incêndios ou
explosões.
• Use proteção para os ouvidos quando aproximar-
se de um grupo gerador em funcionamento.
• Para evitar queimaduras graves, evite o contato
com partes quentes de metal como radiador,
turbocompressor e sistema de escape.
1. Introdução
SOBRE ESTE MANUAL
Este manual abrange os modelos produzidos sob as
marcas Cummins® e Cummins Power Generation.

Este manual fornece instruções de instalação para os

modelos de grupos geradores relacionados na capa. Ele
contém as seguintes informações:
Recomendações de Montagem – Para fixar
grupos geradores à sua base e requisitos de
espaço para sua operação e manutenção normais.
Conexões Mecânicas / Conexões Elétricas –
Abrange as maioria dos aspectos de instalação do
grupo gerador.
Pré-partida – Checklist de itens ou procedimentos
necessários para preparar o grupo gerador para a
operação. Controle PowerCommand 3100 (PCC)
Partida Inicial – Teste completo dos sistemas para
assegurar a instalação correta, desempenho
satisfatório e operação segura. Consulte o Manual
do Operador para obter informações de diagnóstico
de falhas.
Checklist de Instalação – Verificações de
referência após a conclusão da instalação.
Este manual contém seções diferentes de Fiação CC
do Controle e Preparação para a Pré-partida de
grupos geradores que usam o Controle
PowerCommand© 3100 (PCC) e o Controle
Detector™ (Figura 1-1). Consulte o Índice para obter
informações específicas relacionadas ao seu grupo
gerador. As demais seções aplicam-se a ambas as
versões.
Controle Detector
Este manual NÃO fornece informações de aplicações
para a escolha de um grupo gerador ou o projeto
completo da instalação. Para projetar os vários sistemas FIGURA 1-1. CONFIGURAÇÕES DO PAINEL DO
integrados (combustível, arrefecimento, escape, etc.), CONTROLE
serão necessárias informações adicionais. Revise as
práticas padrão de instalação. Para obter dados de
engenharia específicos do grupo gerador, consulte as
folhas de dados de especificações e produtos. Para
obter informações de aplicações, consulte o Manual de
Aplicações T-030, "Grupos Geradores Arrefecidos a
Água".

1-1
 VISÃO GERAL DA INSTALAÇÃO
Estas recomendações de instalação aplicam-se a
instalações típicas com grupos geradores de
modelo padrão. Sempre que possível, estas
recomendações também abrangem opções de
projeto ou modificações implementadas pela
fábrica. Contudo, devido às muitas variáveis em
qualquer instalação, não é possível fornecer
recomendações específicas para cada situação.
Se tiver qualquer dúvida não respondida por este
manual, consulte um distribuidor ou um dealer
Cummins/Power Generation para obter ajuda.
Aplicação e Instalação
Um sistema de energia Standby deve ser
cuidadosamente planejado e corretamente
instalado para uma operação apropriada. Isto
envolve dois elementos essenciais: aplicação e
instalação.
Aplicação (em termos de instalações de grupos
geradores) refere-se ao projeto do sistema de
energia Standby completo que geralmente inclui
equipamentos de distribuição de energia, quadros
de transferência, equipamentos de ventilação,
bases de suporte e sistemas de arrefecimento,
escape e combustível. Cada componente deve ser
projetado corretamente para que todo o sistema
funcione conforme esperado. Aplicação e projeto
são funções de engenharia geralmente realizadas
por engenheiros de especificações ou outros
especialistas. Os engenheiros de especificações
são responsáveis pelo projeto do sistema Standby
Copyright© 2001 Cummins Power Generation. Todos os Direitos Reservados.
Cummins e PowerCommand são marcas registradas da Cummins, Inc.
Detector é marca registrada da Cummins, Inc.
1-2
completo e pela escolha dos materiais e produtos
necessários.
Instalação refere-se à instalação real e montagem
do sistema de energia Standby. Os instaladores
montam e instalam os vários componentes do
sistema segundo as especificações no plano de
projeto. A complexidade do sistema Standby
normalmente requer habilidades especiais de
técnicos qualificados, encanadores, pessoas que
trabalham com chapas de metal, etc., para concluir
as várias etapas da instalação. Isto é necessário
para que todos os componentes sejam montados
usando-se métodos e práticas padrão.
Considerações de Segurança
O grupo gerador foi cuidadosamente projetado
para funcionar com segurança e eficiência quando
corretamente instalado, mantido e operado.
Entretanto, a segurança e confiabilidade geral do
sistema depende de muitos fatores fora do controle
do fabricante do grupo gerador. Para evitar
possíveis riscos de segurança, faça todas as
conexões mecânicas e elétricas do grupo gerador
exatamente conforme especificado neste manual.
Todos os sistemas externos do grupo gerador
(combustível, escape, elétrico, etc.) devem ser
compatíveis com todas as normas aplicáveis.
Certifique-se de que todas as inspeções e testes
tenham sido concluídos e todos os requisitos de
conformidade tenham sido atendidos antes de
assegurar que a instalação esteja completa e
pronta para operação.
2. Especificações
MODELO DFAA/DFAB/DFAC DFBF DFCB/DFCC DFCE
Cummins Série Diesel LAT10 NT855 NTA855 NTA855
Potência Nominal do Gerador (kW) Consulte a plaqueta de identificação do gerador.
Sistema de Arrefecimento
Capacidade com Radiador Padrão 13 Gal (49 L) 13,5 Gal (51 L) 13,5 Gal (51 L) 15 Gal (57 L)
Capacidade do Cárter de Óleo* 9,5 Gal (36 L) 10,5 Gal (40 L) 10,5 Gal (40 L) 10 Gal (38 L)
Conexões de Combustível do Motor
Dimensão da Rosca de Entrada/Saída Consulte o Desenho do Gerador
Fluxo de Combustível
Máx. Restrição de Entrada do Combustível 4 pol. Hg. (13,5 kPa) 4 pol. Hg. (13,5 kPa)
Máx. Restrição de Retorno do Combustível 6,5 pol. Hg. (22 kPa) 6 pol. Hg. (20,3 kPa)
Escape
Tamanho da Saída 4 pol. NPT 5 pol. NPT 6 pol. NPT 6 pol. NPT
Máx. Contrapressão
H20 41 41 41 41
kPa 10,2 10,2 10,2 10,2
Sistema Elétrico
Voltagem de Partida 24 Volts CC
Bateria Duas, 12 Volts
Número do Grupo 8D
CCA (mínimo)
Partida a Frio @ 0º F (–18º C) 1400
* Consulte o Manual de Operação e Manutenção de Motores Cummins para obter recomendações/especificações de
óleo lubrificante

CONSUMO DE COMBSUTÍVEL (STANDBY/CARGA PLENA/60HZ)

MODELO DFAA DFAB DFAC DFBF DFCB DFCC DFCE
Galões EUA p/h 13,9 15,6 16,8 20,4 22,5 24,4 29,1
(L/h) (52,7) (59) (63,7) (77) (85) (92,5) (110)

2–1
 MODELO DFEB DFEC DFED
Cummins Série Diesel KTA19 KTA19 KTA19-G4
Potência Nominal do Gerador (kW) Consulte a plaqueta de identificação do gerador.
Sistema de Arrefecimento
Capacidade com Radiador Padrão 24 Gal (91 L)
Capacidade do Cárter de Óleo* 12 Gal (45 L)
Conexões de Combustível do Motor
Dimensão da Rosca de Entrada/Saída Consulte o Desenho do Gerador
Fluxo de Combustível
Máx. Restrição de Entrada do Combustível 4 pol. Hg. (13,5 kPa)
Máx. Restrição de Retorno do Combustível 6,5 pol. Hg. (22 kPa)
Escape
Tamanho da Saída 5 pol. NPT 6 pol. NPT 6 pol. NPT
Máx. Contrapressão
H20 40,8 40,8 40,8
kPa 10,2 10,2 10,2
Sistema Elétrico
Voltagem de Partida 24 Volts CC
Bateria Duas, 12 Volts
Número do Grupo 8D
CCA (mínimo)
Partida a Frio @ 0º F (–18º C) 1400
* Consulte o Manual de Operação e Manutenção de Motores Cummins para obter recomendações/especificações de óleo lubrificante

CONSUMO DE COMBSUTÍVEL (STANDBY/CARGA PLENA/60HZ)

MODELO DFEB DFEC DFED
Galões EUA p/h (L/h) 28,9 (109,5) 31 (117,5) 34 (128,9)

2–2
 MODELO DFGA DFGB
Cummins Série Diesel VTA28-G5 VTA28-G5
Potência Nominal do Gerador (kW) Consulte a plaqueta de identificação do gerador.
Sistema de Arrefecimento
Capacidade com Radiador Padrão 44 Gal (167 L)
Capacidade do Cárter de Óleo* 22,25 Gal (84 L)
Conexões de Combustível do Motor
Dimensão da Rosca de Entrada/Saída Consulte o Desenho do Gerador
Fluxo de Combustível
Máx. Restrição de Entrada do Combustível 4 pol. Hg. (13,5 kPa)
Máx. Restrição de Retorno do Combustível 6,5 pol. Hg. (22 kPa)
Escape
Tamanho da Saída 5 pol. NPT
Máx. Contrapressão
H20 41
kPa 10,2
Sistema Elétrico
Voltagem de Partida 24 Volts CC
Bateria Duas, 12 Volts
Número do Grupo 8D
CCA (mínimo)
Partida a Frio @ 0º F (–18º C) 1400
* Consulte o Manual de Operação e Manutenção de Motores Cummins para obter recomendações/especificações de óleo lubrificante

CONSUMO DE COMBSUTÍVEL (STANDBY/CARGA PLENA/60HZ)

MODELO DFGA DFGB
Galões EUA p/h (L/h) 37,4 (141,7) 44,2 (167,5)

2–3
 MODELO DFJA DFJB/DFJC DFJD
Cummins Série Diesel KTA38 KTA38 KTA38
Potência Nominal do Gerador (kW) Consulte a plaqueta de identificação do gerador.
Sistema de Arrefecimento
Capacidade com Radiador Padrão 81,5 Gal (308 L) 85,3 Gal (323 L) 89,2 Gal (337 L)
Capacidade do Cárter de Óleo*
Standby 34 Gal (129 L)
Prime 41 Gal (155 L)
Conexões de Combustível do Motor
Dimensão da Rosca de Entrada/Saída Consulte o Desenho do Gerador
Fluxo de Combustível
Máx. Restrição de Entrada do Combustível 4 pol. Hg. (13,5 kPa)
Máx. Restrição de Retorno do Combustível 6,5 pol. Hg. (22 kPa)
Escape
Tamanho da Saída 6 pol. NPT
Máx. Contrapressão
H20 41
kPa 10,2
Sistema Elétrico
Voltagem de Partida 24 Volts CC
Bateria Quatro, 12 Volts
Número do Grupo 8D
CCA (mínimo)
Partida a Frio @ 0º F (–18º C) 1400
* Consulte o Manual de Operação e Manutenção de Motores Cummins para obter recomendações/especificações de óleo lubrificante

CONSUMO DE COMBSUTÍVEL (STANDBY/CARGA PLENA/60HZ)

MODELO DFJA DFJB DFJC DFJD
Galões EUA p/h (L/h) 54,9 (208) 57,8 (219) 61,1 (231,6) 70,1 (265,7)

2–4
 MODELO DFLB DFLC/DFLD/ DFLE DFMB
Cummins Série Diesel KTA50 KTA50 KTTA50
Potência Nominal do Gerador (kW) Consulte a plaqueta de identificação do gerador.
Sistema de Arrefecimento
Capacidade com Radiador Padrão 92 Gal (348 L) 102 Gal (386 L) 102 Gal (386 L)
Capacidade do Cárter de Óleo*
Standby 44,7 Gal (169 L)
Prime 58,7 Gal (222 L)
Conexões de Combustível do Motor
Dimensão da Rosca de Entrada/Saída Consulte o Desenho do Gerador
Fluxo de Combustível
Máx. Restrição de Entrada do Combustível 4 pol. Hg. (13,5 kPa)
Máx. Restrição de Retorno do Combustível 6,5 pol. Hg. (22 kPa)
Escape
Tamanho da Saída 6 pol. NPT
Máx. Contrapressão
H20 41
kPa 10,2
Sistema Elétrico
Voltagem de Partida 24 Volts CC
Bateria Quatro, 12 Volts
Número do Grupo 8D
CCA (mínimo)
Partida a Frio @ 0º F (–18º C) 1400
* Consulte o Manual de Operação e Manutenção de Motores Cummins para obter recomendações/especificações de óleo lubrificante

CONSUMO DE COMBSUTÍVEL (STANDBY/CARGA PLENA/60HZ)

MODELO DFLB DFLC DFLD DFLE DFMB
Galões EUA p/h (L/h) 77,2 (292,6) 87,3 (330,9) 77,4 (293) 103,6 (392,6) 103,3 (391,5)

2–5
 MODELO DQAA/DQAB DQBA/DQBB
Cummins Série Diesel M11 N14
Potência Nominal do Gerador (kW) Consulte a plaqueta de identificação do gerador.
Sistema de Arrefecimento
Capacidade com Radiador Padrão 13 Gal (49 L) 13,5 Gal (51 L)
Capacidade do Cárter de Óleo* 9,5 Gal (36 L) 10 Gal (38 L)
Conexões de Combustível do Motor
Dimensão da Rosca de Entrada/Saída Consulte o Desenho do Gerador
Fluxo de Combustível
Máx. Restrição de Entrada do Combustível 4 pol. Hg. (13,5 kPa) 4 pol. Hg. (13,5 kPa)
Máx. Restrição de Retorno do Combustível 6,5 pol. Hg. (22 kPa) 6 pol. Hg. (20,3 kPa)
Escape
Tamanho da Saída 4 pol. NPT
Máx. Contrapressão
H20 41
kPa 10,2
Sistema Elétrico
Voltagem de Partida 24 Volts CC
Bateria Duas, 12 Volts
Número do Grupo 8D
CCA (mínimo)
Partida a Frio @ 0º F (–18º C) 1400
* Consulte o Manual de Operação e Manutenção de Motores Cummins para obter recomendações/especificações de óleo lubrificante

CONSUMO DE COMBSUTÍVEL (STANDBY/CARGA PLENA/60HZ)

MODELO DQAA DQAB DQBA DQBB
Galões EUA p/h (L/h) 13,9 (52,7) 17,1 (64,8) 20,8 (78,8) 23,7 (89,8)

2–6
3. Montando o Grupo Gerador
CONSIDERAÇÕES GERAIS
As instalações de grupos geradores devem ser
projetadas de maneira que o equipamento
funcione corretamente sob as condições
esperadas de carga. Use estas instruções apenas
como um guia geral. Siga as instruções do
engenheiro consultor quando precisar localizar ou
instalar qualquer componente. A instalação
completa deve estar em conformidade com todas
as normas locais e estaduais de construção,
prevenção de incêndios e outras regulamentações
aplicáveis. Considere os seguintes requisitos antes
da instalação:
• Superfície de montagem nivelada
• Sistema de arrefecimento adequado
• Ar de indução adequado
• Descarga do ar do grupo gerador
• Superfície de montagem não inflamável.
• Descarga de gases de escape
• Conexões elétricas
• Fácil acesso para operação e manutenção
• Níveis de ruído
• Isolamento de vibrações
LOCAL
O local dos grupos geradores é definido
principalmente pelos sistemas associados como
ventilação, cabeamento, combustível e escape. O
gerador deve estar localizado o mais próximo
possível do quadro de força principal. Os gases de
escape não devem entrar ou se acumular em
áreas habitadas.
Faça a instalação do grupo gerador em um local
distante de temperaturas ambientais extremas e
condições adversas de clima. Como item
opcional, você pode adquirir uma cabine para
locais externos.

ADVERTÊNCIA
A INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO OU SUBSTITUIÇÃO INCORRETA DE PEÇAS PODE
RESULTAR EM GRAVES FERIMENTOS PESSOAIS OU MORTE, E/OU DANOS AO
EQUIPAMENTO. OS TÉCNICOS DE MANUTENÇÃO DEVEM SER QUALIFICADOS PARA
REALIZAR A INSTALAÇÃO DE COMPONENTES ELÉTRICOS E MECÂNICOS.

IMPORTANTE
DEPENDENDO DAS LEIS E REGULAMENTAÇÕES FEDERAIS, ESTADUAIS E LOCAIS DE
USO PRETENDIDO, VOCÊ TALVEZ TENHA QUE OBTER UM ALVARÁ DE CONTROLE DE
EMISSÕES PARA A QUALIDADE DO AR ANTES DE INICIAR A INSTALAÇÃO DO GRUPO
GERADOR. CONSULTE AS AUTORIDADES LOCAIS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO E
QUALIDADE DO AR ANTES DE CONCLUIR SEU PROJETO DE CONSTRUÇÃO.

3-1
 MONTAGEM
Os grupos geradores são montados sobre uma FLANGE DA
base de aço para se obter o suporte adequado. O SUB-BASE OU
DO ISOLADOR
conjunto motor-gerador é isolado da base por meio DE VIBRAÇÃO
de coxins de borracha que fornecem isolamento
adequado de vibrações para as instalações PORCA SEXTAVADA
padrão. Se requerido pelos códigos locais de
construção ou se houver a necessidade de ARRUELA
ARRUELALISA
LISA
isolamento, os grupos geradores podem ser OU
OUCHANFRADA
CHANFRO
montados em coxins de borracha ou isoladores
mecânicos de mola. O uso de isoladores não
aprovados pode resultar em ressonâncias nocivas
e pode anular a garantia do grupo gerador.
TUBO DE
Monte o grupo gerador sobre uma base 1-1/2 x 6 POL.
adequadamente nivelada como uma plataforma de
12 POL.
concreto. Use um material não inflamável para a BASE DE (305 mm)
base. MONTAGEM
Use parafusos-âncora de 5/8 pol. ou 16 mm para CONCRETO
fixar os isoladores de vibrações à base. Fixe os
isoladores de vibrações à base usando arruelas
lisas ou chanfradas e porcas sextavadas para
cada parafuso (veja a Figura 3-1). O tubo de 1-1/2
x 6 polegadas inserido sobre os parafusos de
PARAFUSO
montagem permite pequenos ajustes dos
DE MONTAGEM
parafusos para alinhá-los nos orifícios da sub-base
ou isolador de vibrações.
FIGURA 3-1. DIAGRAMA DOS PARAFUSOS
Instale os isoladores como mostra o Desenho do
grupo gerador mencionado na Folha de Dados.

ACESSO AO GERADOR
Geralmente, deve-se manter uma folga de pelo
menos 1 metro (3 pés) em todos os lados do grupo
gerador para acesso de operação, manutenção e
reparos. (Aumente a folga na largura da porta se
for usado um gabinete opcional.) Uma base
elevada ou plataforma de 150 mm (6 polegadas)
ou mais acima do nível do piso facilita as tarefas
de manutenção.
A iluminação deve ser adequada para os serviços
de operação, manutenção e reparos e deve ser
conectada no lado da carga do quadro de
transferência para que esteja sempre disponível.

3-2
 CONEXÃO CC DO
CONTROLE

BUJÃO DE DRENO
DE CONDENSAÇÃO

SILENCIOSO
COTOVELO DE
RAIO LONGO
ILHÓ

CONEXÃO DA
FONTE CA

SEÇÃO FLEXÍVEL

ENTR.
AR

DUTO DE
SAÍDA DE AR

BASE DE
PARAFUSO DE EMBARQUE CONCRETO
(DFCE SOMENTE) AMBOS
OS LADOS
IMPORTANTE!
A ENTRADA DO AR DE ARREFECIMENTO DEVE SER PELO
ISOLADORES MENOS 1-1/2 VEZES MAIOR DO QUE A ÁREA DE SAÍDA DO
DE VIBRAÇÃO DUTO DO RADIADOR NOS MODELOS ARREFECIDOS POR
RADIADOR

O FLUXO DE AR ARREFECIDO OU AQUECIDO PODE SER

CONTROLADO POR BARREIRAS OPERADAS
AUTOMATICAMENTE

FIGURA 3-2. INSTALAÇÃO TÍPICA

3-3
 AMORTECEDORES DE VIBRAÇÃO
Procedimento de Instalação e Ajuste
1. Instale os isoladores de vibração (Figura 3-3) sobre
a estrutura de suporte do grupo gerador. Os
isoladores devem ser apoiados sobre calços ou
camada de argamassa para garantir que todas as
bases dos isoladores estejam a 0,25 pol. (6 mm)
de elevação umas das outras. A superfície sobre a
qual repousam as bases dos isoladores também
devem ser planas.
2. Solte as porcas de fixação do amortecedor de
modo que a placa superior do isolador possa ser
movida verticalmente e horizontalmente. Certifique-
se de que a placa superior esteja alinhada
corretamente com a base e molas.
3. Apoie o grupo gerador sobre os isoladores
enquanto alinha a montagem da plataforma com o
orifício roscado do isolador. As placas superiores
serão movidas para baixo e se aproximarão da
base do isolador à medida que a carga for
aplicada.
4. Estando o grupo gerador em posição, os
isoladores podem requerer algum ajuste para
nivelar o gerador. Os isoladores são ajustados
inserindo-se o parafuso de nivelamento através da
plataforma e dentro do isolador (a porca de fixação
SKID DO
GERADOR
AMORTECEDOR
FIGURA 3-3. ISOLADORES DE VIBRAÇÕES
3-4
do parafuso de nivelamento deve ser roscada para
cima em direção à cabeça do parafuso).
O parafuso de nivelamento ajustará a folga entre a
placa superior e a base do isolador. Recomenda-
se uma folga nominal de 0,25 pol. (6 mm) ou mais.
Isto fornece folga suficiente para a vibração que
ocorre durante a partida e a parada do gerador. Se
não conseguir uma folga de 0,25 pol. (6 mm), gire
o parafuso de nivelamento até alcançar a folga
desejada.
5. O grupo gerador pode ainda não estar nivelado;
portanto, ajuste os parafusos de nivelamento até
que o gerador esteja nivelado e haja uma folga
suficiente. (A folga em todos os isoladores deve
ser praticamente a mesma). Depois de instalar os
isoladores, aperte o parafuso de nivelamento
juntamente com a porca de fixação.
6. As porcas do amortecedor podem permanecer
soltas e, assim, fornecer melhor isolamento entre o
grupo gerador e a estrutura de suporte.
7. Modelo DFCE somente: Com o grupo gerador em
posição e preso aos isoladores, remova os dois
parafusos usados para fixar o gabinete do controle
no embarque (veja a Figura 3-2).
PRECAUÇÃO Remova os parafusos de fixação
(dois) antes de operar o grupo gerador. A
operação do grupo gerador com os parafusos
pode danificar os componentes do controle.
PARAFUSO DE
NIVELAMENTO
PORCA DE
FIXAÇÃO
FOLGA
BASE
 ALINHAMENTO DO GERADOR COM O
MOTOR (GRUPOS GERADORES DE 750
kW E MAIORES)
O alinhamento correto dos conjuntos do gerador e
do motor é necessário para evitar seu desgaste
prematuro e funcionamento incorreto. Revise as
condições e procedimentos de alinhamento
abaixo para alinhar o conjunto do gerador com a
carcaça do volante do motor.
Desalinhamento Angular
É o resultado da falta de alinhamento entre o eixo
central do mancal do gerador e o eixo da árvore
de manivelas do motor. Esta condição cria um
ângulo entre o eixo do gerador e o eixo da árvore
de manivelas. A causa deste tipo de
desalinhamento é geralmente devida a um erro de
calçamento.
Desalinhamento Axial
É o resultado da falta de alinhamento entre o eixo
do gerador e o eixo da árvore de manivelas do
motor. As tolerâncias no volante fixo e na conexão
dos discos de acionamento podem contribuir para
aumentar o deslocamento axial do gerador em
relação ao eixo da árvore de manivelas.
FIGURA 3-4. MEDIÇÃO DO ALINHAMENTO ANGULAR
3-5
Sintomas de Desalinhamento
Se o conjunto for operado em tais condições, os
discos deverão flexionar duas vezes em direções
alternadas para cada rotação do motor. É
importante minimizar a quantidade de deflexão
dos discos uma vez que, se excessiva, os discos
de acionamento trincarão. Embora seja desejável
o alinhamento perfeito dos mancais, é mais
importante manter a deflexão dos discos a mínima
possível. Este procedimento assume que o furo
piloto dos discos de acionamento esteja no centro
exato e que o piloto do volante não tenha um
desvio perceptível. Nestas condições, será obtido
o alinhamento Angular perfeito quando nenhuma
deflexão dos discos for medida.
O desalinhamento Axial excessivo causa mais
vibrações do gerador do que o desalinhamento
Angular.
O desalinhamento Axial deve ser verificado
somente quando existir um nível de vibrações
questionável.
Qualquer um destes tipos de desalinhamento
poderá estar presente no conjunto de um grupo
gerador, sendo o desalinhamento angular o mais
comum. O desalinhamento Angular também pode
resultar das condições da instalação do grupo
gerador e/ou da falta de cuidados de transporte.
Procedimento de Alinhamento Angular
ADVERTÊNCIA A partida acidental do grupo
gerador durante este procedimento pode
causar graves ferimentos ou morte. Certifique-
se de desconectar os cabos negativos (–) da
bateria antes de iniciar o procedimento.
Instale um relógio comparador no eixo do gerador
ou no ventilador de arrefecimento com o lado
sensor sobre a cabeça do parafuso ou da
superfície plana do disco de acionamento, na
linha de centro do diâmetro da furação (Figura
4-12). Gire o motor manualmente no sentido
horário de rotação visto do volante. Não permite
que ele retorne no ciclo de compressão ao final
do curso de cada leitura. Não é necessário 'zerar'
o relógio uma vez que a leitura total do indicador
(T.I.R.) da deflexão medida nas cabeças dos
parafusos é o que nos interessa. A T.I.R. é a
soma das leituras máximas positiva e negativa do
relógio comparador quando o motor completar
uma revolução.
PRECAUÇÃO Não use as pás do ventilador
para girar o motor. Isto poderá danificar as pás
e causar sua falha prematura.
Exemplo de Leituras de Deflexão do Gerador:
Quando fizer as medições de deflexão descritas
acima, faça um diagrama semelhante ao da
Figura 3-5, que mostra uma leitura total do
indicador (T.I.R.) de 0,25 pol. (O maior valor
positivo igual a +0,10 pol. e o maior valor negativo
igual a –0,15 pol.) O indicador encontra-se mais
próximo do topo e mais distante da base. Este
exemplo indica que o mancal do gerador está alto.
Como as leituras laterais são iguais, o
FIGURA 3-5. LEITURAS DAS MEDIÇÕES DO ALINHAMENTO ANGULAR (EXEMPLO)
3-6
gerador está centralizado lado a lado. Para baixar
o gerador, remova a mesma quantidade de calços
em ambos os lados sob os quatro pés de
montagem do gerador. Para obter a quantidade
aproximada de calços a serem removidos ou
adicionados, faça o seguinte:
1. Meça a distância entre o centro do eixo do
gerador até o ponto onde o indicador está
posicionado para a medição. Por exemplo, a
distância de acoplamento do Disco SAE 18
é igual a 10,7 pol.
2. Meça a distância dos discos flexíveis no
lado do gerador até o centro do parafuso de
montagem do gerador (veja a Figura 3-4).
Por exemplo, a distância da estrutura HC6 é
de 28,4 pol.
3. Compare as distâncias medidas nos Passos
1 e 2 (28,4 pol. x 10,7 pol., ou uma relação
de 2,65 para 1). Multiplique esta relação por
1 ½ vezes o valor da T.I.R. (Em nosso
exemplo, 0,25 pol. dividido por 2 fornece
0,125 pol. como resultado. Este valor
multiplicado por 0,25 pol. é igual a 0,33 pol.
Portanto, remova 0,33 pol. de calços sob os
quatro pés de montagem do gerador.)
Em geral, a T.I.R. não deve ser maior que 0,01
pol. para cada polegada de raio (centro do eixo
até o eixo do indicador). Se usarmos o exemplo
de 10,7 pol., então o valor máximo da T.I.R. seria
0,11 pol. Neste caso, seria necessária uma
correção de 0,14 pol. a partir do valor da T.I.R. de
0,25 pol. (Uma leitura de +0,002 no topo e –0,009
na base estaria dentro da faixa aceitável.)
Procedimento de Alinhamento Axial
O desalinhamento Axial deve ser verificado
somente quando existir um nível de vibrações
questionável.
Se ainda existir vibração excessiva depois do
alinhamento angular, verifique o alinhamento
concêntrico entre os eixos do gerador/árvore de
manivelas do motor.
Instale o dispositivo de fixação do relógio
comparador na base do skid, no bloco do motor
ou no corpo do gerador com uma base magnética
ou abraçadeira e posicione-o de modo que o lado
sensor do indicador repouse sobre o cubo do eixo
do gerador (veja a Figura 3-6). Gire o motor
manualmente algumas voltas no sentido horário,
visto do volante do motor. Registre as leituras do
indicador em oito pontos eqüidistantes ao redor do
diâmetro do eixo. Isto fornece uma leitura T.I.R.
para o desalinhamento Axial do eixo.
O maior valor permitido para o desvio da T.I.R. é
subjetivo, mas o valor ideal da T.I.R. para a desvio
seria de 0,000 pol., que poderá não ser obtido em
termos práticos. A recomendação deste
procedimento é reduzir o desvio da T.I.R. em
metade de seu valor. É difícil estabelecer níveis
específicos de desvio fora de tolerância devido
FIGURA 3-6. MEDIÇÃO DO ALINHAMENTO AXIAL
3-7
às diferentes qualidades da superfície do cubo de
montagem do disco de acionamento do eixo do
gerador.
O objetivo do realinhamento Axial é reduzir o nível
de vibrações do grupo gerador durante seu
funcionamento. Uma pequena melhora do desvio
da T.I.R. poderá ter efeitos significativos nos
níveis de vibrações mecanicamente medidos ou
visualmente observados.
Para corrigir uma medida T.I.R. fora de tolerância,
remova os parafusos que conectam os discos de
acionamento e o volante do motor. Marque os
discos e o volante uns em relação ao outro. Gire o
motor ou o gerador de modo que os discos de
acionamento estejam posicionados a 180 graus
de sua localização original. Reinstale os parafusos
dos discos de acionamento e aperte. Repita a
verificação do alinhamento do eixo. Se o desvio
T.I.R. do eixo ainda for o mesmo, os discos
deverão ser girados 30, 60 ou 90 graus de sua
localização original para corrigir a condição de
fora de tolerância. Se depois de reposicionar a
T.I.R., esta não apresentar resultados melhores,
será necessária uma inspeção mais detalhada do
piloto da árvore de manivelas e dos desvios dos
discos de acionamento. Isto ajudará a determinar
a causa do desalinhamento Axial.
PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

3-8
4. Conexões Mecânicas
CONSIDERAÇÕES GERAIS
A instalação do sistema mecânico do grupo
gerador inclui a conexão dos sistemas de
combustível, escape, ventilação e arrefecimento.
Antes de iniciar qualquer tipo de instalação de
combustível, todas as normas estaduais e locais
aplicáveis devem ser satisfeitas e a instalação
deve ser inspecionada antes de ser iniciada a
operação da unidade.
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
Em geral, os motores Cummins usam combustível
diesel ASTM No. 2. Contudo, eles também podem
operar com combustíveis diesel alternativos desde
que atendam às especificações no Manual de
Operação e Manutenção dos Motores Cummins.
Em instalações de sistemas de combustível, a
limpeza é muito importante. Faça todos os
esforços para impedir a entrada de umidade,
resíduos ou elementos que possam contaminar o
sistema. Limpe todos os componentes do sistema
de combustível antes de fazer sua instalação.
Um filtro/restritor/separador de água de malha 100–
120 ou equivalente (cerca de 150 mícron nominais)
deve ser instalado no tanque principal e no tanque
diário; ou entre o tanque principal e o motor.
Para linhas subterrâneas, use somente linhas de
combustível de metal compatíveis para evitar a
eletrólise. As linhas de combustível subterrâneas
devem ser protegidas contra corrosão.
PRECAUÇÃO Nunca use linhas de combustível,
conexões ou tanques galvanizados ou de
cobre. A condensação no tanque e nas linhas
mistura-se ao enxofre do combustível diesel
para produzir ácido sulfúrico. A estrutura
molecular de linhas ou tanques de combustível
galvanizados ou de cobre reage com o ácido e
contamina o combustível.
Para todas as instalações, recomenda-se instalar
uma válvula solenóide na linha de combustível.
Para instalações internas de partida automática ou
remota, a válvula solenóide é obrigatória. Conecte
os fios do solenóide no circuito “B+ Comutado” do
grupo gerador para abrir a válvula durante o
funcionamento do grupo gerador.
Em uma instalação de vários geradores, cada
gerador deve ter sua própria linha de retorno de
combustível para o tanque diário ou de suprimento
4–1
para impedir que as linhas de retorno dos
geradores inoperantes sejam pressurizadas. As
linhas de retorno de combustível não devem conter
um dispositivo de corte. O motor poderá ser
danificado se colocado em funcionamento com as
linhas de retorno obstruídas.
PRECAUÇÃO Nunca instale um dispositivo de
corte nas linhas de retorno de combustível. Se
as linhas de retorno estiverem obstruídas ou
excederem o limite de restrição de combustível,
o motor poderá ser danificado.
Limite de Restrição (ou Pressão) de Retorno de
Combustível: A restrição de dreno de retorno do
combustível (que consiste em cabeçote de atrito e
cabeçote estático) entre a conexão da linha de
retorno do injetor do motor e o tanque de
combustível não deve exceder o limite
estabelecido na folha de dados do grupo gerador.
Linhas de Combustível - Percurso
Para proteger o sistema de combustível contra
danos causados pela vibração, dilatação e
contração, deve-se usar uma mangueira flexível
(ou seção) entre o sistema de combustível do
motor e as linhas de suprimento e retorno de
combustível. As linhas flexíveis de conexão entre o
motor e as linhas estacionárias de combustível são
fornecidas como equipamento padrão.
A instalação da mangueira de combustível deve
ser feita de acordo com todas as normas e
padrões aplicáveis e com as recomendações de
instalação do fabricante. A mangueira flexível
fornecida foi aprovada pelo fabricante para uso
com o tipo de combustível do grupo gerador e
aplicação do produto.
Instale um suporte para as linhas de combustível
para restringir a movimentação e evitar rupturas ou
o contato com extremidades pontiagudas, fios
elétricos e componentes quentes do escape.
ADVERTÊNCIA Centelhas e superfícies quentes
podem inflamar o combustível, causando
graves ferimentos pessoais ou morte. Não
instale linhas de combustível próximo da fiação
elétrica ou de componentes quentes do motor.
As linhas de combustível devem ser instaladas e
fixadas mantendo-se uma folga mínima de 1/2 pol.
(12,7 mm) da fiação elétrica e uma folga mínima
de 2 pol. (51 mm) de partes quentes do escape.
 TAMPA DO BOCAL DE
BOMBA DE ABASTECIMENTO LINHA DE RETORNO DE
COMBUSTÍVEL VENTILADA Todos os modelos requerem uma
COMBUSTÍVEL DOS
DO MOTOR INJETORES linha de retorno de combustível
dos injetores ao tanque.
CONEXÃO
VÁLVULA COM A SAÍDA
DE CORTE DE CA
LINHA DE
TANQUE DESAERAÇÃO
DIÁRIO
1 POL. TUBO DE
DEFLETOR ABASTECIMENTO
CONJUNTO
DA BÓIA
LINHA
DE
BOMBA DE TRANSFERÊNCIA SUPR.
DE COMBÚSTÍVEL ACIONADA
ELETRICAMENTE
RESTRITOR DE
COMB. DE MALHA 120 TANQUE DE
COMBUSTÍVEL
LINHA DE EXCESSO
DE VAZÃO MAIOR

FIGURA 4-1 INSTALAÇÃO TÍPICA DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Conexões da Linha de Combustível do fornecida pelo cliente entre o grupo gerador e o

Motor
As conexões das linhas de suprimento e de retorno
de combustível têm etiquetas de identificação.
Tanque de Suprimento
Instale o tanque de combustível o mais próximo
possível do grupo gerador e dentro da capacidade
de elevação da bomba de combustível.
Instale um tanque de combustível com capacidade
suficiente para manter o grupo gerador em
funcionamento contínuo sob carga plena pelo
período planejado de operação ou falta de energia.
Consulte a Folha de Dados para obter informações
sobre consumo de combustível.
ADVERTÊNCIA Os vazamentos de combustível
criam riscos de incêndio e explosão, os quais
podem resultar em graves ferimentos pessoais
ou morte. Use sempre tubulação flexível entre o
motor e a linha de suprimento para evitar falha
da linha e vazamentos devido à vibração. O
sistema de combustível deve atender às
normas aplicáveis.
Se a restrição de entrada de combustível exceder
o limite definido devido à distância ou tubulação
tanque principal, serão necessários um tanque de
transferência (conhecido como tanque diário) e
uma bomba auxiliar. Se for instalado um tanque
acima do nível do grupo gerador, será necessário
instalar um tanque de transferência e uma bóia
para evitar pressões sobre os componentes dos
sistema de combustível.
Para aplicações de partida crítica, onde os grupos
geradores são usados em paralelo ou devem
satisfazer necessidades de partida de emergência,
recomenda-se que o tanque de combustível ou
reservatório esteja localizado de modo que o nível
mais baixo possível do combustível não esteja a
menos de 6 polegadas (150 mm) acima da entrada
da bomba de combustível. Isto impedirá o acúmulo
de ar na linha de combustível enquanto o gerador
está em standby, eliminando o período durante a
partida inicial quando o ar precisa ser purgado.
Limite de Restrição/Pressão de Entrada de
Combustível: O desempenho do motor e a
durabilidade do sistema de combustível serão
comprometidos se os limites de pressão ou
restrição de entrada de combustível não forem
satisfeitos. A pressão ou restrição de entrada de
combustível não deve exceder os limites definidos
na Folha de Dados do grupo gerador.

4–2
Tanque Diário (Se Usado)
Os tanques diários são usados quando os limites
de restrição de entrada de combustível não são
observados, ou o tanque de suprimento é instalado
num nível mais alto e apresenta problemas de alta
pressão de combustível nas linhas de entrada e de
retorno.
Tanque de Suprimento Abaixo do Nível do
Motor: Neste tipo de instalação, o tanque diário é
instalado próximo ao grupo gerador, abaixo do
sistema de injeção e dentro do limite de restrição
de entrada de combustível. Instale uma bomba
auxiliar para bombear o combustível do tanque de
suprimento para o tanque diário. Um conjunto de
bóia no tanque diário controla a operação da
bomba de combustível auxiliar.
A parte superior do tanque de suprimento deve
estar abaixo da parte superior do tanque diário para
evitar o 'efeito sifão' entre o tanque de suprimento e
o tanque diário.
Instale uma linha de retorno entre a conexão de
retorno do sistema de combustível e o tanque
ADVERTÊNCIA Combustível derramado pode causar perigos ao meio ambiente. Verifique as normas
locais para contenção e prevenção de drenagem da água na rede de esgotos ou no solo.
4–3
diário. Instale a linha de retorno na base do tanque
diário como mostra a Figura 4-1. Instale uma linha
de retorno entre o tanque diário e o tanque de
suprimento no caso de a bóia falhar em
interromper a bomba de transferência de
combustível.
ADVERTÊNCIA Os vazamentos de combustível
criam riscos de incêndio e explosão, o que
pode resultar em graves ferimentos pessoais
ou morte. Instale uma linha de retorno entre o
tanque de suprimento e o tanque diário.
Tanque de Suprimento Acima do Nível do
Motor: Instale o tanque diário próximo ao grupo
gerador, mas abaixo do sistema de injeção de
combustível. Use uma linha de combustível de
diâmetro pelo menos igual ao da entrada da
bomba de combustível. A linha de retorno de
combustível do motor deve entrar no tanque diário.
Instale uma válvula de corte na linha de
combustível entre o tanque de suprimento e o
tanque diário para interromper o fluxo de
combustível quando o grupo gerador é desligado.
 SISTEMA DE ESCAPE
Direcione a tubulação de gases de escape para
fora de qualquer ambiente fechado. Instale as
saídas de escape distantes de qualquer entrada de
ar para evitar o retorno dos gases ao ambiente. As
instalações de sistemas de escape estão sujeitas a
várias condições incomuns como calor extremo,
operação infreqüente e cargas leves. Inspecione
regularmente o sistema de escape, tanto a
aparência quanto os níveis de ruído, para verificar
se todo o sistema permanece vedado contra a
emissão de fumaça e seguro para operação.
ADVERTÊNCIA A inalação de gases de escape
pode resultar em graves ferimentos pessoais
ou morte. Faça a instalação do sistema de
escape com extremo cuidado para garantir um
sistema bem vedado. Instale as terminações da
tubulação de escape fora de ambientes
fechados ou áreas cobertas, e distantes de
janelas, portas e ventiladores.
Para instalações internas, o sistema de escape
deve usar conexões com juntas de vedação, (por
exemplo, conexões NPT) para fornecer um
sistema de escape bem vedado. O uso de
conexões deslizantes (fixas com abraçadeira de
silencioso) podem permitir o escape dos gases
para dentro das instalações.
ADVERTÊNCIA A inalação de gases de escape
pode resultar em graves ferimentos pessoais
ou morte. Faça a instalação do sistema com
extremo cuidado para garantir um sistema de
escape bem vedado. Use conexões NPT ou
equivalentes para todas as instalações
internas.
Use um ilhó aprovado (Figura 4-2) se a tubulação
de escape passar por uma parede ou divisória.
Devem ser usados ilhós para parede/telhado
isolados se a tubulação passar por uma parede ou
telhado inflamáveis. Isto inclui estruturas de
madeira, plataformas isoladas de aço, etc. Devem
ser usados ilhós para parede/telhado não isolados
se a tubulação passar por uma parede ou telhado
não inflamáveis, como concreto. Consulte a
4–4
Norma NFPA 37, Seção 6-3, Stationary
Combustion Engines and Gas Turbines para
conhecer as práticas aceitas de projetos. Faça a
instalação de acordo com as normas vigentes.
ADVERTÊNCIA Tubos de escape quentes podem
iniciar um incêndio e causar graves ferimentos
pessoais, ou morte, se não forem instalados
corretamente em paredes. Use um ilhó
aprovado se a tubulação de escape passar por
uma parede ou divisória.
ADVERTÊNCIA A inalação de gases de escape
pode resultar em graves ferimentos pessoais
ou morte. Não use o calor do escape para
aquecer uma sala, compartimento ou área de
armazenamento.
As extremidades dos tubos verticais de escape são
providas de tampas de proteção contra chuva. A
tampa apoia-se na extremidade do tubo e abre
devido à força de saída do escape proveniente do
grupo gerador. Quando o grupo gerador é
desligado, a tampa de fecha-se automaticamente,
protegendo o sistema de escape contra chuva,
neve, etc.
Use uma seção de tubo de escape flexível entre o
motor e o restante do sistema de escape. Instale
um suporte para o sistema de escape para evitar
que seja aplicado peso sobre o cotovelo de saída
de escape do motor/conexão do turbocompressor.
PRECAUÇÃO O peso aplicado ao coletor do
motor pode resultar em danos. Instale um
suporte para o silencioso e o tubo de escape
para evitar peso ou tensão aplicados na saída
de escape do motor.
O projeto do sistema de escape deve atender às
normas locais.
A ocorrência de ferimentos, morte, danos materiais
e despesas com garantia devido ao uso de
silenciosos não aprovados ou modificações feitas
ao sistema de escape é responsabilidade da pessoa
que instalou o silencioso não aprovado ou realizou
as modificações. Consulte um distribuidor Cummins
Power Generation para informações sobre
componentes aprovados do sistema de escape.
Evite curvas acentuadas usando cotovelos de raio
longo e instale suportes adequados para o
silencioso e a extremidade do tubo de escape.
Incline uma seção horizontal do tubo de escape TAMPA
TAMPA CONTRA
PARA BAIXO (distante do motor) para permitir que CONTRA RESPINGOS
qualquer condensação de umidade seja drenada CHUVA
do motor. Se o tubo de escape deve ser voltado ORIFÍCIOS NA
para cima, instale um bujão de dreno para reter a EXTREMIDADE
condensação no ponto onde começa a elevação DA MANGA
INTERIOR
do tubo de escape (Figura 4-3).
9 POL.
Instale uma blindagem nas linhas de escape, ou (230 mm)
VERTICAL
isole-as, se houver risco de contato pessoal. Deixe TELHADO
uma folga de pelo menos 12 polegadas (305 mm)
se os tubos forem instalados próximos de uma
parede ou divisória inflamável. Antes de instalar o 9 POL.
isolamento nos componentes do sistema de (230 mm)
escape, certifique-se de que o mesmo não
apresente vazamentos enquanto o grupo gerador
estiver funcionando sob carga plena e faça os
reparos necessários.
ADVERTÊNCIA Tubos de escape são muito
HORIZONTAL
quentes e podem causar graves ferimentos
pessoais ou morte pelo contato direto e/ou
como resultado de incêndios. Instale uma
blindagem nas linhas de escape, ou isole-as se PAREDE OU
houver risco de contato pessoal ou quando DIVISÓRIA
forem instaladas através de paredes ou
divisórias e/ou outros materiais inflamáveis.

FIGURA 4-2. MONTAGEM DO ILHÓ DO ESCAPE

SE A LINHA DE ESCAPE DEVE SER

VOLTADA PARA CIMA, INSTALE UM
DRENO DE CONDENSAÇÃO ONDE
COMEÇA A ELEVAÇÃO DO TUBO

EVITE CURVAS
ACENTUADAS

DRENE O BUJÃO DE
DRENO DE
CONDENSAÇÃO
PERIODICAMENTE

FIGURA 4-3. BUJÃO DE DRENO DE CONDENSAÇÃO

4–5
 VENTILAÇÃO E ARREFECIMENTO
Grupos geradores criam calor considerável que DIREÇÃO DO VENTO DIREÇÃO DO VENTO
deve ser removido por meio de ventilação
adequada. As instalações externas usam a
circulação natural do ar, mas as instalações
internas precisam de ventilação dimensionada e
posicionada adequadamente para o fluxo de ar
necessário.
Ventiladores e Dutos
Para instalações internas, instale ventiladores de
modo que o ar circulante passe pela área da
instalação antes da saída do escape. Instale a
saída de ar em um nível mais alto do que a NÃO INFERIOR À ALTURA
entrada de ar para permitir a movimentação do ar DA ABERTURA
por convecção.
FIGURA 4-4. BARREIRA CONTRA VENTOS
Dimensione ventiladores e dutos de modo a
fornecerem a velocidade necessária do fluxo de ar.
A "área livre" dos dutos deve ser tão grande
quanto a área exposta do radiador. Consulte a
Folha de Dados do grupo gerador para obter os
requisitos e limitações de fluxo de ar.
A ação do vento limitará o fluxo de ar livre se
soprar diretamente sobre a ventilação de saída de
ar. Instale a ventilação de saída de maneira que os
efeitos do vento sejam eliminados. (Veja a
Figura 4-4).

4–6
Amortecedores
Amortecedores ou anteparos protegem o grupo
gerador e a sala do equipamento contra as ações
do ambiente externo. A ativação e desativação
desses dispositivos devem ser controladas pela
operação do grupo gerador.
Em climas mais frios devem ser usados
amortecedores móveis ou de descarga. Este tipo
de amortecedor permite que o ar seja recirculado
de volta à sala do equipamento. Isto permite que a
sala do equipamento seja aquecida enquanto o
grupo gerador ainda está frio, aumentando a
eficiência do motor.
Requisitos do Conjunto do Radiador
O ar de arrefecimento do conjunto do radiador é
enviado para a parte traseira do gerador por um
ventilador impulsor que sopra o ar através do
radiador (Figura 4-5). Instale a entrada de ar na
parte traseira do gerador. Faça uma abertura de
ventilação de entrada 1 ½ a 2 vezes maior do que
a área do radiador.
Anteparos ou telas sobre as aberturas de entrada e
saída de ar limitam o fluxo de ar e causam grandes
AMORTECEDOR
TERMOSTÁTICO DE
RECIRCULAÇÃO DE AR*
AMORTECEDOR
DO AR DE ENTRADA
AR FRIO
RADIADOR
* As barreiras devem se fechar quando a
temperatura ambiente for maior que 60ºF (16ºC)
FIGURA 4-5. INSTALAÇÃO TÍPICA DE UM GRUPO GERADOR COM RADIADOR
4–7
variações de desempenho. Um conjunto de
anteparos com aletas estreitas, por exemplo, tende
a ser mais restritivo do que um conjunto com aletas
largas. Use a área de abertura efetiva especificada
pelo fabricante do anteparo ou tela.
Instale a saída do ar de arrefecimento diretamente,
e o mais próximo possível, na parte frontal do
radiador. A abertura de saída deve ser tão grande
quanto a área do radiador. O comprimento e a
forma do duto de saída do ar deve oferecer
restrição mínima ao fluxo de ar.
Instale um duto de lona ou de chapa metálica na
abertura de saída do ar usando parafusos e porcas
de modo que o duto possa ser removido para fins
de manutenção. O duto impede a recirculação do
ar aquecido. Antes de instalar o duto, remova a
proteção da colmeia do radiador.
Arrefecimento do Radiador Padrão usa um
radiador montado no gerador e um ventilador de
impulsão do motor para arrefecer a jaqueta d’água
do motor. O ar é enviado a partir do gerador, passa
pelo motor e sai pelo radiador. Um flange
adaptador do duto de descarga integral está
instalado em volta da grade do radiador.
BARREIRA
CONTRA
VENTO/RUÍDO
AR
QUENTE
D
CONECTOR DO A DISTÂNCIA NÃO DEVE
SER MENOR DO QUE A
DUTO FLEXÍVEL
ALTURA DO RADIADOR
O Arrefecimento Remoto do Radiador
(opcional) substitui um radiador montado
remotamente e um ventilador acionado
eletricamente para os componentes montados no
grupo gerador. A remoção do radiador e do
ventilador reduz os níveis de ruído sem forçar a
dependência sobre uma fonte contínua de líquido
de arrefecimento (necessária para arrefecimento
por trocador de calor). A instalação do radiador
remoto deve ser completamente protegida contra o
congelamento.
A tubulação do radiador remoto varia de uma
instalação para outra. Siga as recomendações
dadas no Manual de Aplicações T-030. Consulte a
Folha de Dados do produto para obter informações
sobre os limites de atrito e carga estática.
Antes de abastecer o sistema de arrefecimento,
verifique se todos os componentes de instalação
são seguros. Isto inclui abraçadeiras de
mangueiras, parafusos, acessórios e conexões. Use
linhas flexíveis de arrefecimento com trocador de
calor ou radiador montado remotamente.
Aquecedor do Líquido de Arrefecimento do
Motor (Opcional)
Existe disponível um aquecedor opcional do líquido
FIGURA 4-6. INSTALAÇÃO TÍPICA DE UM TROCADOR DE CALOR
4–8
de arrefecimento para manter o motor aquecido e
melhorar a partida em conformidade aos padrões.
Conecte o aquecedor a uma fonte de alimentação
que permaneça ligada quando o motor NÃO está
funcionando.
Trocador de Calor (Opcional)
O sistema de trocador de calor opcional (Figura
4-6) usa uma concha e um trocador de calor do
tipo tubo em vez do radiador e ventilador padrão.
O líquido de arrefecimento da jaqueta do motor
circula pelo lado da concha do trocador de calor
enquanto a água de arrefecimento é bombeada
pelos tubos. O líquido de arrefecimento do motor e
a água não se misturam.
Este sistema pode reduzir os requisitos de fluxo de
ar e nível de ruído da cabine do gerador. A
operação correta depende de uma fonte contínua
de água fresca para a remoção do calor. Ajuste o
fluxo para manter a temperatura do líquido de
arrefecimento do motor entre 165º F e 195º F
(74º C e 91º C) enquanto verifica o indicador de
temperatura da água. O lado do líquido de
arrefecimento do motor do sistema pode ser
protegido contra congelamento; o lado da água
natural não pode ser protegido.
5. Fiação de CC do Controle (PCC)
FIAÇÃO DO CONTROLE
A caixa de acessórios do grupo gerador
(Figura 5-1), localizado na parte traseira do
gabinete do controle, contém os pontos de
conexão para as opções de controle e monitoração
remotos.
PRECAUÇÃO
Em todas as conexões do cliente
na Caixa de Acessórios devem ser usadas
malhas de cobre. Fios de cobre rígidos podem
quebrar devido às vibrações do grupo gerador.
CONEXÕES DO CONTROLE/MONITOR
REMOTO TB1
As conexões do controle/monitor remoto do cliente
são feitas no bloco de terminais TB1 (Figura 5-1).
Equipamentos opcionais, como painel de sinais de
alarmes remotos, dispositivos sensores para a
operação do grupo gerador, interruptores de
partida/parada remotas, aquecedor do quadro de
controle, etc., são instalados no bloco TB1.
Consulte o diagrama de Conexões do Cliente na
Seção 11.
Fiação do Bloco de Terminais TB1
PRECAUÇÃO Instale sempre a fiação do circuito
de controle em um conduíte de metal separado
dos fios de CA para evitar correntes induzidas
que podem causar problemas no controle.
5-1
Conexões Digitais: Os pontos de conexão, com
exceção das saídas com relés, rede, B+ comutado
e B+, são consideradas conexões digitais com os
terminais do TB1. Os tipos/bitolas dos fios a serem
usados nessas conexões são:
• Menos de 1000 pés (305 m), use malha de
cobre de bitola 20.
• De 1000 a 2000 pés (305 a 610 m), use
malha de cobre de bitola 18.
Conexões de Relés: Devido à ampla variedade de
dispositivos que podem ser conectados às saídas
dos relés do TB1, o técnico eletricista deve
determinar a bitola da malha de cobre a ser usada
na instalação. Consulte o diagrama de Conexões
do Cliente na Seção 11 para as especificações dos
relés.
Conexões de Rede: Consulte o manual 900-0366,
Instalação e Operação de Rede PowerCommand,
da Cummins Power Generation para o tipo/bitola
dos fios a serem usados nessas conexões.
B+ Comutado: (Com fusíveis de 10 ampères).
Vide a descrição em “Conexões de Relés”.
B+: (Com fusíveis de 10 ampères). Vide a
descrição em “Conexões de Relés”.
FIGURA 5-1. CAIXA DE ACESSÓRIOS

5-2
 RELÉS DE FUNCIONAMENTO
(K11, K12, K13)
Os relés de funcionamento (opcionais) são
montadas no interior da caixa de acessórios
(Figura 5-1). A montagem sobre trilhos permite
facilmente remover e substituir os relés de encaixe
rápido. O grupo gerador pode ser equipado com
um, dois ou três relés.
Os relés de funcionamento tripolares de contato
duplo (Figura 5-2) são usados para controlar
FIGURA 5-2. RELÉS OPCIONAIS DE FUNCIONAMENTO (K11, K12, K13)
5-3
dispositivos auxiliares como bombas, ventiladores
e amortecedores pneumáticos motorizados. Os
relés de funcionamento são energizados quando o
grupo gerador atinge a rotação de operação.
Os valores nominais de contato dos relés são:
• 10 amps a 28 VCC ou 120 VCA, FP = 80%
• 6 amps a 240 VCA, FP = 80%
• 3 amps a 480/600 VCA, FP = 80%
 RELÉ DE ALARME (K14) advertência ou parada do grupo gerador
energizará o relé.
O relé de alarme, opcional, é montado sobre trilhos
no interior da caixa de acessórios (veja a Figura Os valores nominais de contato dos relés são:
5-1). A montagem sobre trilhos permite remover e
• 10 amps a 28 VCC ou 120 VCA, FP = 80%
substituir facilmente o relé de encaixe rápido.
• 6 amps a 240 VCA, FP = 80%
O relé de alarme tripolar de contato duplo (veja a
Figura 5-2) é usado para energizar dispositivos de • 3 amps a 480/600 VCA, FP = 80%
alerta como alarmes sonoros. Qualquer

FIGURA 5-3. RELÉ OPCIONAL DE ALARME (K14)

5-4
 RELÉ RTD (OPCIONAL)
O relé RTD, opcional, é montado no interior da
caixa de acessórios (Figura 5-1). Este relé é
usado para monitorar seis zonas diferentes de
temperatura nos enrolamentos do grupo gerador
através de detectores resistivos de temperatura
(RTDs). O relé determina a temperatura detectada
e age para isolar, enviar um alarme, ou iniciar uma
ação corretiva.
O relé RTD (Figura 5-4) compara as seis entradas
com o ponto de ajuste predeterminado (o ponto de
ajuste de temperatura é ajustado na fábrica). Se
uma ou mais entradas exceder o ponto de ajuste,
o relé de saída é energizado.
FIGURA 5-4. RELÉ RTD (OPCIONAL)
5-5
LEDs indicam o estado do relé de saída (verde
para normal, vermelho para desarmado). Outros
LEDs vermelhos são usados para indicar quais
entradas excederam o ponto de ajuste.
Os terminais 11, 12 e 14 do relé são destinados
para conexões do cliente. Esses terminais podem
ser conectados a qualquer uma das entradas de
Falha do Cliente no TB1 para fornecer uma
condição de advertência/parada ou outros
dispositivos de advertência do cliente.
Os valores nominais de contato dos relés são:
• 240 VCA, 5 ampères, não indutivos
• 24 VCC, 25 ampères, resistivos
 RELÉ DE TERMISTOR (OPCIONAL) Os terminais 1, 2 e 3 dos relés são destinados
para conexões do cliente e geralmente são
Os relés de termistores, opcionais, são montados
conectados a uma ponte de desarme de disjuntor
sobre trilhos no interior da caixa de acessórios ou um circuito Load Shed (Figura 5-5).
(Figura 5-1). Cada relé monitora três termistores
(um por fase) que são conectados em série no Os valores nominais de contato dos relés são:
interior do gerador. Uma série, ou cadeia, de
• 3 ampères a 250 VCA
termistores é classificada a 140º C e a outra a
160º C. O relé de 140º C é normalmente usado • 1 ampère a 480 VCA
em um circuito de pré-alarme. O relé é energizado
(desarmado) quando a resistência da série de
termistores atinge 3000 ±500 ohms.

FIGURA 5-5. RELÉ DE TERMISTOR (OPCIONAL)

5-6
6. Fiação de CC do Controle (Controle Detector)
FIAÇÃO DO CONTROLE
O quadro do painel de controle do grupo gerador
contém pontos de conexão para as opções de
controle e monitoração remotos. Esses pontos de
conexão encontram-se na placa do módulo de
controle do motor (ECM), no módulo de retardo de
tempo e na placa de relés auxiliares (ARB). (Note
que se o ARB opcional for instalado, não são feitas
conexões de monitoração remota ao ECM. O ARB
fornece todos os pontos de conexão de
monitoração.)
PRECAUÇÃO Em todas as conexões com o
quadro do painel de controle do cliente devem
ser usadas malhas de cobre. Fios de cobre
rígidos podem quebrar devido às vibrações do
grupo gerador.
O tipo/bitola dos fios a serem usados nessas
conexões são:
• Menos de 1000 pés (305 m), use malha de
cobre de bitola 18.
6-1
• De 1000 a 2000 pés (305 a 610 m), use malha
de cobre de bitola 16.
PRECAUÇÃO Sempre instale a fiação do
circuito de controle em um conduíte de metal
separado dos cabos da fonte de alimentação
CA para evitar correntes de indução que podem
causar problemas no controle.
ADVERTÊNCIA TENSÃO PERIGOSA. O contato
com partes não isoladas do quadro do painel
de controle pode resultar em graves ferimentos
pessoais ou morte. A instalação da fiação de
controle deve ser feita com cuidado para evitar
o contato com partes com tensões
potencialmente perigosas.
Para sua proteção, use uma plataforma de
madeira seca ou carpete de borracha,
certifique-se de que suas roupas e sapatos
estejam secos, remova qualquer jóia e use
ferramentas equipadas com material isolante.
 PLACA DO MONITOR DE CONTROLE DO W1 Posição da Ponte (ponte W8 deve estar na
MOTOR (ECM-A11) posição B):
A Aviso não-programado sob condições
O coração do sistema de controle do motor é o FLT 2.
módulo de monitoração do motor (A11). Trata-se B Desligamento não-programado sob
de uma placa de circuito impresso montada na condições FLT 2.
parede traseira do quadro de controle (Figura 6-1).
C Aviso programado sob condições FLT 2.
Sua função é dar a partida e parar o motor em
D Desligamento programado sob condições
resposta aos interruptores do painel de controle,
FLT 2.
sensores do motor e sinais de controle remoto.
A Aviso não-programado sob condições
Conexões do Monitor Remoto FLT 1.
B Desligamento não-programado sob
O controle Detector™ permite anexar um painel de
condições FLT 1.
monitoração remoto. As conexões são feitas nos
blocos terminais TB1 e TB2 localizados na placa C Aviso programado sob condições FLT 1.
do ECM. D Desligamento programado sob condições
FLT 1.
O bloco terminal TB3 é uma conexão direta W6 Posição da Ponte:
alternativa com o ECM para o interruptor
A Aviso sob condições de Temperatura
RUN/STOP/REMOTE para fins de diagnóstico ou
Pré-alta do Motor.
do cliente, se desejado.
B Desligamento sob condições de
TB3-1 = REMOTE Temperatura Pré-alta do Motor.
TB3-2 = RUN W7 Posição da Ponte:
TB3-3 = STOP A Aviso sob condições de Pressão Pré-
A Seção 11 mostra um diagrama detalhado das baixa de Óleo.
conexões da placa do ECM. (Se o recurso opcional B Desligamento sob condições de Pressão
ARB for instalado, as conexões do monitor remoto Pré-baixa de Óleo.
são feitas com o ARB, não com o ECM.) W8 Posição da Ponte:
A Aviso durante funcionamento ou em
Conexões de Partida Remota
espera sob condições FLT 2.
Conecte o interruptor de partida remota entre B Permite a seleção de funções com a
A11-TB1-9 (B+) e A11-TB1-6 (RMT). ponte W1.
W9 Posição da Ponte:
Pontes de Seleção de Função
A Aviso durante o funcionamento ou em
A placa do ECM possui sete pontes de seleção espera sob condições FLT 1.
que podem ser reposicionadas para fornecer os B Permite a seleção de funções com a
seguintes alertas programados ou não- ponte W2.
programados, ou paradas programadas ou não- W10 Posição da Ponte (indicador SWITCH OFF):
programadas com avisos, e controle do indicador A Intermitente (padrão)
SWITCH OFF:
B Constante ON (LIG.)
C OFF (DESLIG.)

6-2
TB1

8 7 6 5 4 3 2 1 6 5 4 3 2 1

TB2

FIGURA 6-1. PLACA DO MONITOR DE CONTROLE DO MOTOR (ECM)

6-3
 CIRCUITO DE RELÉS AUXILIARES
(OPCIONAL)
Veja a seguir uma descrição dos critérios de
projeto/funcional da placa de relés auxiliares
(ARB). A placa é montada diretamente na parte
superior do ECM usando-se apoios e possui
orifícios de acesso para os fusíveis localizados no
ECM. A Seção 9 fornece um diagrama detalhado
das conexões do ARB.
Blocos Terminais:
• TB1 – O ARB TB1 e o monitor TB1 do motor
têm números de identificação idênticos e
fornecem os mesmos pontos de conexões de
controle remoto. Note que são fornecidos
terminais adicionais para os terminais 5, 7 e
10 do ARB TB1.
• TB2 até TB5 – Pontos de conexões para os
relés K1 a K3. O TB2 fornece as conexões
N/A e N/F (três contatos 'C' para cada relé).
Os blocos terminais TB3 até TB5 fornecem os
pontos comuns de conexões (TB3 para K1,
TB4 para K2 e TB5 para K3).
• TB6 e TB7 – Pontos de conexões para os
relés de falha K4 a K15. São fornecidos três
terminais para cada relé, identificados por
COM, N/C e N/O.
Relés com Soquete de Encaixe (K1, K2, K3): O
ARB pode ser equipado com um a três relés de
duplo estágio de três pólos. Estes relés (K1, K2,
K3) são relés com soquete de encaixe para fácil
adição e substituição pelo pessoal de campo.
Cada relé pode ser operado como um COMANDO,
ALARME COMUM ou BOBINA ISOLADA
simplesmente mudando-se uma ponte.
Os valores nominais de contato dos relés são:
• 10 amps a 28 VCC ou 120 VCA, FP = 80%
• 6 amps a 240 VCA, FP = 80%
• 3 amps a 480 VCA, FP = 80%
Posição das Pontes para Relés com Soquete de
Encaixe: As Pontes W1, W2 e W3 têm as mesmas
funções para seus respectivos relés, W1 para o
relé K1, W2 para o relé K2 e W3 para o relé K3.
Elas podem ser instaladas em das três posições
(A, B, C) independentemente entre si.
6-4
• Posição da Ponte A (Comando) – O relé
opera como um relé de Comando,
energizando quando é aplicado um sinal
SW B+ pelo monitor de controle do motor.
• Posição da Ponte B (Alarme Comum) – O
relé opera como um relé de Alarme Comum. O
relé é energizado sempre que o motor for
desligado. Este sinal é fornecido pelo motor.
• Posição da Ponte C (Isolado) – O relé opera
como um relé isolado. A bobina do relé é
energizada por um sinal B+ aplicado pelo
cliente através do bloco terminal; TB3-1 para o
relé K1, TB4-1 para o relé K2 e TB5-1 para o
relé K3.
As Pontes W11, W12 e W13 têm as mesmas
funções para seus respectivos relés; W11 para o
relé K1, W12 para o relé K2 e W13 para o relé K3.
Elas podem ser instaladas em duas posições
diferentes (A, B) independentemente entre si.
• Posição da Ponte A – O relé opera isolado da
placa. O cliente conclui a instalação do circuito
através do bloco terminal; TB3 para o relé K1,
TB4-5 para o relé K2 e TB5-5 para o relé K3.
O cliente pode operar o relé com lógica de
terra comutada ou usar este relé em circuitos
de lógica mais complexa, se necessário.
• Posição da Ponte B – Os relés operam com
as bobinas conectadas ao terra através das
conexões da placa. A bobina requer um sinal
B+ para energizar com a ponte nesta posição.
Relés de Falhas (K4 a K15): Estes módulos de
relés são usados para operar um sinal de alarme
remoto que tenha uma fonte de alimentação
independente. Isto permite o uso de fontes CA ou
CC para as unidades de alarme. Os relés são
energizados através dos relés de travamento do
módulo de controle do motor e possuem contatos
N/A e N/F para cada conexão externa de alarme.
Os 12 relés com contatos 'C' têm os seguintes
valores nominais:
• 10 Amps, 120 VCA
• 10 Amps, 30 VCC
 MÓDULO(S) DE
RELÉS DE PONTES
COMANDO
PONTES

K1 K2 K3

CONEXÕES DE
ENCAIXE DO
CHICOTE DE TB6, TB7 E
FIOS J1, J2 3
RELÉS
VINDOS DO A11 K14 A K15

FIGURA 6-2. PLACA DE RELÉS AUXILIARES (ARB)

6-5
 MÓDULO DE RETARDO DE TEMPO (A15)
O módulo de retardo de partida pode ser ajustado
de 5 a 15 segundos e o retardo de tempo de
parada de 30 segundos a 30 minutos. Gire os
potenciômetros de ajuste de retardo no sentido
horário para aumentar o retardo, e no sentido anti-
horário para diminuir o retardo.
Conexões do Controle Remoto
As conexões do controle remoto são feitas no
bloco terminal (TB1) localizado no módulo de
retardo de tempo (Figura 6-3). Conecte um ou
mais interruptores remotos entre o terminal remoto
(TB1-5) do módulo de retardo de tempo e o
terminal B+ do ECM (A11)

POTENCIÔMETRO DE
START DELAY POTENCIÔMETRO
STOP DELAY DE
RETARDO DE PARTIDA
POTENTIOMETERRETARDO DE PARADA
POTENTIOMETER

TB1
1 2 3 4 5 6

DESCONEXÃO DE PARTIDA PRIMÁRIA SAÍDA DO SINAL DE COMANDO

PRIMARY START-DISCONNECT
A11 -TB1-2 (A11 SIGNAL
RUN - TB1-6A11
OUT -TB1-2)
(A11 - TB1-6
A11 - TB1-2
DESCONEXÃO DE PARTIDA SECUNDÁRIA ENTRADA DO SINAL DE COMANDO
SECONDARY START-DISCONNECT (CONTROLE
RUN SIGNAL IN (REMOTE
REMOTO DE PARTIDA/ PARADA)
(A11 - TB1-3
(A11 - TB1-3 START/STOP CONTROL
B- (A11 - TB1-5 B+ (A11 - TB1-7)
B- (A11 - TB1-5 B+ (A11 - TB1-7)

FIGURA 6-3. MÓDULO DE PRÉ-AQUECIMENTO/RETARDO DE TEMPO

6-6
 RELÉ RTD (OPCIONAL)
O relé RTD, opcional, é usado para monitorar seis
zonas diferentes de temperatura nos
enrolamentos do grupo gerador através de
detectores resistivos de temperatura (RTDs). O
relé determina a temperatura detectada e age
para isolar, enviar um alarme, ou iniciar uma ação
corretiva.
O local de preferência de montagem do relé RTD
é a parte externa da parede traseira do quadro de
controle. Um segundo local poderia ser a parte
interna da parede traseira do controle.
O relé RTD (Figura 6-4) compara as seis entradas
com o ponto de ajuste predeterminado. Se uma ou
mais entradas exceder o ponto de ajuste, o relé de
saída é energizado.
FIGURA 6-4. RELÉ RTD (OPCIONAL)
6-7
LEDs indicam o estado do relé de saída (verde
para normal, vermelho para desarmado). Outros
LEDs vermelhos são usados para indicar quais
entradas excederam o ponto de ajuste.
Os terminais 11, 12 e 14 do relé são destinados
para conexões do cliente. Esses terminais podem
ser conectados a qualquer uma das entradas de
Falha do Cliente no TB2 da placa de Monitoração
do Controle do Motor para fornecer uma condição
de advertência/parada ou outros dispositivos de
advertência do cliente.
Os valores nominais de contato dos relés são:
• 240 VCA, 5 ampères, não-indutivos
• 24 VCC, 25 ampères, resistivos.
 RELÉ DE TERMISTOR (OPCIONAL)
O grupo gerador pode conter um ou dois relés de
termistores (Figura 6-5). O local de preferência de
montagem do relé de termistor é a parte externa
da parede traseira do quadro de controle. O
segundo local poderia ser a parte interna da
parede traseira do controle.
Cada relé monitora três termistores (um por fase)
que são conectados em série no interior do
gerador. Uma série, ou cadeia, de termistores é
classificada a 140º C e a outra a 160º C. O relé de
140º C é normalmente usado em um circuito de
FIGURA 6-5. RELÉ DE TERMISTOR (OPCIONAL)
6-8
pré-alarme. O relé é energizado (desarmado)
quando a resistência da série de termistores
atinge 3000 ±500 ohms.
Os terminais 1, 2 e 3 dos relés são destinados
para conexões do cliente e geralmente são
conectados a uma ponte de desarme de disjuntor
ou um circuito Load Shed (Figura 6-5).
Os valores nominais de contato dos relés são:
• 3 ampères a 250 VCA
• 1 ampère a 480 VCA
7. Conexões Elétricas de CA
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Esta seção fornece o procedimento para a conexão do
sistema elétrico de CA do grupo gerador.
Antes de fazer qualquer conexão elétrica de CA,
certifique-se de que o grupo gerador não possa ser
ligado acidentalmente. Coloque o interruptor RUN do
painel de controle na posição OFF. Desligue ou remova
a fonte de CA do carregador de bateria e então remova
o cabo negativo (–) da bateria de partida do gerador.
ADVERTÊNCIA A ignição dos gases explosivos da
bateria pode causar graves ferimentos pessoais.
Faíscas nos terminais da bateria, interruptores de
iluminação ou outros equipamentos, chamas, luzes
piloto e centelhas podem inflamar o gás da bateria
causando graves ferimentos pessoais. Não fume,
nem ligue ou desligue a lâmpada de diagnóstico
próximo da bateria. Descarregue a eletricidade
estática do corpo antes de tocar as baterias tocando
primeiro em uma superfície metálica aterrada.
Mantenha ventilada a área da bateria antes de
trabalhar com a bateria ou em áreas vizinhas – Use
óculos de segurança – Desligue o grupo gerador e
desconecte o carregador antes de desconectar os
cabos da bateria – O cabo negativo (−) deve ser
sempre o primeiro a ser desconectado e o último a
ser reconectado.
PRECAUÇÃO Desconecte o carregador da bateria
da fonte de alimentação de CA antes de desconectar
os cabos da bateria. Caso contrário, a desconexão
dos cabos pode resultar em picos de tensão
danificando os circuitos de CC do controle do
gerador.
ADVERTÊNCIA A partida acidental do grupo gerador
pode causar graves ferimentos pessoais ou morte.
Evite partidas acidentais desconectando o cabo
negativo (−) da bateria.
7-1
A conexão do sistema elétrico CA do grupo gerador
envolve:
• Verificação de isolamento do grupo gerador
• Instalação do interruptor de transferência
• Seleção da voltagem de saída do gerador
• Conexão do cabo de carga
• Conexões de equipamentos CA padrão e
opcionais (p. ex., aquecedor do quadro de
controle, aquecedor do líquido de
arrefecimento, etc.).
As normas locais geralmente requerem que as
conexões de fiação sejam feitas por um técnico
eletricista certificado, e que a instalação seja
inspecionada e aprovada antes de ser colocada em
operação. Todas as conexões, bitolas de fios, materiais
usados, etc., devem atender aos requisitos dos códigos
de instalações elétricas em vigor no local da instalação.
ADVERTÊNCIA As conexões incorretas podem
causar incêndios ou eletrocussão, resultando em
graves ferimentos pessoais ou morte e/ou danos à
propriedade e ao equipamento.
Antes de ligar o grupo gerador, verifique se todas as
conexões elétricas estão fixas e se todo a fiação está
completa. Reinstale e fixe qualquer painel de acesso
que tenha sido removido durante a instalação. Verifique
se os cabos de carga do grupo gerador estão instalados
corretamente.
ADVERTÊNCIA A realimentação para o sistema da
rede elétrica da concessionária de energia pode
causar eletrocussão e/ou danos à propriedade. Não
conecte a nenhum sistema elétrico de edifícios
exceto através de dispositivo aprovado ou após a
chave geral do edifício estar desligada.
TESTE DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
(OMÔMETRO) E ÍNDICE DE POLARIZAÇÃO
(IP)
O teste do Omômetro e do IP devem ser feitos em
todos os grupos geradores de média voltagem (601 a
15.000 volts) antes da partida inicial. A Cummins Power
Generation recomenda o teste do IP para grupos
geradores de baixa voltagem (menos de 600 volts).
Esses testes são usados para verificar se os
enrolamentos estão secos antes da operação do grupo
gerador e criar uma base de referência de comparação
para testes futuros.
Antes de realizar os testes em grupos geradores de
média voltagem, você deve primeiro seguir o
procedimento de aterramento.
Procedimento de Aterramento do Grupo
Gerador
Antes dos procedimentos de manutenção ou de
inspeção que possam expor pessoas a condutores
normalmente energizados com tensões superiores a
600 volts, devem ser realizados os seguintes
procedimentos de aterramento do grupo gerador.
PERIGO
NÃO realize este procedimento a menos
que você seja altamente treinado em aterramento de
voltagens médias e tenha os equipamentos de
segurança necessários. Choques elétricos
resultantes de altas tensões podem causar
ferimentos graves ou morte.
1. Abra, isole e identifique todas as fontes de
energia para a área de trabalho.
2. Desabilite o sistema de partida do grupo gerador:
a. Desconecte o carregador da bateria de sua
fonte de alimentação de CA.
b. Remova o cabo negativo (–) da bateria.
c. Instale um dispositivo de travamento na
extremidade do cabo da bateria. (Para
motores equipados com um sistema de
partida pneumático, feche a válvula de ar e
instale um dispositivo de travamento da
válvula.)
7-2
3. Vista luvas contra alta tensão com protetores de
couro.
4. Usando dois dispositivos de detecção de
voltagem (de classificação nominal correta)
testados previamente, verifique a condição de
desenergização da área de trabalho. (Teste
novamente os dispositivos de detecção de
voltagem imediatamente após a verificação da
condição de desenergização.)
5. Remova a tampa de metal da caixa de saída do
gerador para acessar seus terminais de carga.
6. Instale firmemente a abraçadeira de terra do
Conjunto de Aterramento a um condutor
comprovadamente "aterrado".
ADVERTÊNCIA ALTA TENSÃO: Pode causar
ferimentos graves ou morte. Depois que a
voltagem de CC do equipamento de teste é
aplicada aos enrolamentos e ao terra, haverá
uma carga estática acumulada nos
enrolamentos. Reconecte o Conjunto de
Aterramento para remover a eletricidade
estática dos enrolamentos depois de cada
teste do grupo gerador.
7. Com o Conjunto de Aterramento na posição, você
estará protegido contra cargas estáticas e/ou
induzidas que possam estar presentes no estator
do gerador.
Mantenha os fios-terra conectados por um minuto
para dissipar as cargas estáticas. Remova o
Conjunto de Aterramento e faça o teste de IP
e/ou qualquer outro necessário no enrolamento
do estator. Reconecte os fios-terra se forem
necessários outros serviços no gerador.
8. Quando o trabalho estiver concluído, remova o
Conjunto de Aterramento na ordem inversa de
sua instalação.
9. Depois de obter a autorização de todas as
pessoas envolvidas no procedimento de
isolamento e identificação, remova todos os
dispositivos de isolamento na ordem inversa de
sua instalação.
Teste do Omômetro e do IP
ADVERTÊNCIA Voltagens médias, de 601 a 15.000
volts, apresentam perigos potenciais de ferimentos
pessoais graves ou morte. Mesmo com o grupo
gerador desligado, pode haver risco de choques
elétricos devido à corrente induzida no gerador ou
nos cabos. O pessoal de manutenção deve ser
treinado e qualificado para trabalhar com voltagens
de distribuição.
ADVERTÊNCIA Os enrolamentos de grupos
geradores de voltagens médias, de 601 a 15.000
volts, devem estar secos antes de o gerador ser
operado, caso contrário poderão ocorrer falhas
irreparáveis ao equipamento, ferimentos pessoais
graves ou até morte.
Teste do Omômetro: O teste do omômetro consiste em
aplicar uma voltagem durante até um minuto. Os
maiores valores de resistência mostrados na Tabela 7-1
devem ser obtidos para um gerador novo com
enrolamentos secos. Para um grupo gerador que já
tenha sido usado, a leitura da resistência não deve ser
menor do que o menor valor mostrado.
Teste do IP: O teste do IP consiste em aplicar uma
voltagem entre o enrolamento e o terra durante dez
minutos e registrar os valores de resistência em um
minuto e em dez minutos. O IP é a razão entre a leitura
no instante “dez minutos” (em megaohms) e a leitura no
instante “um minuto” (em megaohms). Uma razão de 2
ou mais é considerada boa para grupos geradores
novos e usados.
Se forem obtidas leituras de valores baixos, investigue a
causa e corrija o problema antes de colocar o grupo
gerador em serviço.
1. Execute o Procedimento de Aterramento do
Grupo Gerador.
2. Desconecte o plugue J10 do módulo de
estágio de saída do regulador de voltagem e
os cabos de entrada de controle de CA dos
TABELA 7-1. RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO GERADOR
VOLTAGEM DO GERADOR AJUSTE DO OMÔMETRO
600 VCA ou menos 500
601 a 5000 VCA 2500
1000
5001 a 15000 VCA 5000
1000
7-3
terminais de saída do gerador. Os cabos de
controle de CA têm as marcas 4, 5, 6, 7 e 8.
Consulte o diagrama de reconexão, que está
localizado na tampa do lado superior do
gabinete do controle.
3. Se a opção RTD (dispositivo térmico
resistivo) estiver instalada, aterre todos os
seis cabos de temperatura dos RTDs. Cada
RTD possui três cabos, um vermelho e dois
brancos. Todos os 18 cabos devem ser
aterrados.
Estator Principal
4. Desconecte e separe os cabos de neutro do
gerador do terminal de carga com a marca
“N”.
5. Conecte o omômetro entre uma fase do
estator e aterre enquanto faz o aterramento
das outras duas fases e realize o teste.
Consulte a Tabela 7-1 para a seleção de
voltagem do omômetro e para os valores
requeridos de resistência.
Repita este passo alternadamente para as
outras duas fases.
Rotor Principal
6. Desconecte o rotor e os cabos de supressão
de voltagem dos terminais F1+ e F2- nos
conjuntos do retificador rotativo e isole-os do
terra. Identifique e marque cada cabo com
seu número de terminal (F1+ ou F2)
7. Conecte o omômetro entre um dos cabos do
rotor e o terra e faça o teste. Consulte a
Tabela 7-1 para a seleção de voltagem do
omômetro e para os valores requeridos de
resistência.
RESISTÊNCIA MÍNIMA (OMÔMETRO)
ESTATOR PRINCIPAL ROTOR PRINCIPAL
5,0 – 1,0 5,0 – 1,0
400 – 50
5,0 – 1,0
1000 – 200
5,0 – 1,0
 QUADRO DE TRANSFERÊNCIA
Se a instalação destinar-se a um serviço Standby, deve CARGA
LOAD
ser usado um quadro de transferência para comutar a
carga da fonte normal de alimentação para o grupo
FONTE
NORMAL GRUPO
gerador (veja a Figura 7-1). Siga as instruções de
NORMAL
SOURCE GERADOR
GENSET
instalação fornecidas com o grupo gerador quando
conectar a carga e a fiação do controle.

FIGURA 7-1. FUNÇÃO TÍPICA DE TRANSFERÊNCIA

DE CARGA

7-4
 FIAÇÃO DE CA
Conexões de Voltagem do Gerador
Os valores nominais de voltagem de saída e corrente
mínima do gerador estão especificados na plaqueta de
identificação do grupo gerador. A voltagem linha-neutro
é sempre a menor voltagem mostrada e a voltagem
linha-linha é o valor maior.
Estes geradores podem ser configurados de acordo
com as voltagens nominais mostradas no Diagrama de
Reconexão na tampa de acesso lateral da cabine de
controle. Muitas das voltagens relacionadas podem
requerer a reconfiguração dos cabos de saída do
gerador no bloco de terminais de conexão. Esta
reconfiguração só deve ser feita por pessoas
qualificadas e experientes em instalações elétricas. O
grupo gerador é ajustado para produzir uma
determinada voltagem durante os testes de verificação
de desempenho antes de ser entregue. O instalador
deve sempre verificar as conexões do bloco de
terminais com o induzido e realizar qualquer reconexão
necessária para obter a voltagem desejada.
Alguns grupos geradores têm uma ampla gama de
voltagens e permitem várias configurações de conexão;
outros têm capacidades específicas limitadas. Consulte
o diagrama elétrico e as voltagens do gerador (na
plaqueta de identificação) quando verificar as
informações de conexão de voltagem e usar o diagrama
elétrico fornecido com o grupo gerador para as
conexões de carga.
ADVERTÊNCIA Reconfigurar grupos geradores que
foram conectados na fábrica para voltagens maiores
pode exceder a capacidade de voltagem dos
enrolamentos específicos do gerador e danificá-lo,
além de reduzir a corrente de linha tornando os
disjuntores muito grandes.. Consulte seu
distribuidor antes de fazer uma nova conexão para
uma voltagem diferente. Consulte seu distribuidor
antes de fazer uma nova conexão a uma voltagem
diferente.
ADVERTÊNCIA Reconfigurar grupos geradores que
para voltagens menores pode reduzir suas
capacidades nominais e também tornar os
disjuntores muito pequenos. Consulte seu
distribuidor antes de fazer uma nova conexão a uma
voltagem diferente.
Conexões de Carga
Devem ser usados conduítes e fios flexíveis nos pontos
móveis do grupo gerador.
Todas as cargas são conectadas ao gerador através de
fios flexíveis parafusados aos terminais apropriados no
bloco de terminais de reconexão ou nos terminais dos
disjuntores do gerador. Os terminais são gravados com
7-5
U, V, W e N para indicar as conexões de linha e do
neutro. (Referência: U, V, e W correspondem a L1, L2 e
L3; e N a L0, respectivamente).
Balanceamento de Carga
Ao conectar as cargas do grupo gerador, faça o
balanceamento de modo que o fluxo de corrente de
cada terminal de linha (L1, L2 e L3) seja
aproximadamente o mesmo. Isto é especialmente
importante se forem aplicadas cargas monofásicas e
trifásicas. Qualquer combinação de carga monofásica e
trifásica poderá ser usada por tempo indeterminado
desde que a corrente em cada linha seja
aproximadamente a mesma, dentro de 10% do valor
médio, e desde que nenhuma das correntes de linha
exceda as especificações na plaqueta de
especificações do gerador. Verifique o fluxo de corrente
de cada linha depois de fazer as conexões observando
o amperímetro no painel de controle.
Transformadores de Corrente
Transformadores de corrente (CT's) são requeridos nos
grupos geradores que tenham medidores de CA. Os
CT's devem ser instalados como indicado nos
Requisitos de Instalação de CT a seguir.
Consulte o Diagrama de Reconexão para identificar os
cabos/fases de saída que devem passar através de
cada CT, e também a seleção do borne apropriado do
transformador para os cabos do medidor. Os
transformadores estão identificados como CT21, CT22
e CT23 no diagrama da fiação de reconexão. (O
Diagrama de Reconexão está localizado na tampa
lateral superior da carcaça do controle.)
Requisitos de Instalação de CT:
A. O CT possui uma marca (ponto) em um dos
lados. Esta marca deverá estar voltada para o
gerador (fluxo convencional da corrente em
direção à marca). Uma marca também é
usada para indicar o pino 1 do CT
B. CT21 – cabos de carga U (fase A),
CT22 – cabos de carga V (fase B)
CT23 – cabos de carga W (fase C)
C. Faça o percurso dos cabos apropriados
através de cada CT
D. Os CT's possuem dois secundários (3 pinos).
O fio secundário do CT marcado com 1 é
conectado ao pino 1 do CT. O fio secundário
do CT marcado com 2/3 é conectado ao pino 2
para grupos geradores de alta tensão, ou ao
pino 3 para grupos geradores de baixa tensão.
(Consulte o Diagrama de Reconexão.)
Aterramento
Segue uma breve descrição do equipamento e do
sistema de aterramento de geradores de CA instalados
permanentemente dentro de um sistema de fiação de
uma planta. É importante que sejam seguidos os
requisitos de códigos elétricos do local.
A Figura 7-2 ilustra o sistema de aterramento típico para
um quadro de transferência automático (ATS) de 3 e 4
pólos. No ATS de 3 pólos, note que o neutro do gerador
é conectado ao ATS e NÃO é ligado à terra no gerador.
No ATS de 4 pólos, um eletrodo condutor de
aterramento e uma ponte de ligação são usados para
conectar o neutro do gerador à terra. Em algumas
instalações, pode ser necessário um CT para a
monitoração de falhas de terra (consulte à Figura 7-2
para obter a localização do CT).
FIGURA 7-2. DIAGRAMAS TÍPICOS DE SISTEMA DE ATERRAMENTO SIMPLES
7-6
Certifique-se de que o grupo gerador esteja aterrado em
apenas um ponto. Em geradores sem um disjuntor, faça
o aterramento no ponto indicado na parte superior do
gerador. Em grupos geradores equipados com
disjuntores, use a espiga de aterramento no painel de
disjuntores.
ADVERTÊNCIA Corrente elétrica pode causar graves
ferimentos pessoais ou morte. As ligações e o
aterramento devem ser corretos. Todas as partes
metálicas que podem se tornar energizadas sob
condições anormais devem ser aterradas
corretamente.
Os requisitos típicos para a ligação e o aterramento são
dados no Código Elétrico Nacional, Artigo 250. Todas
as conexões, bitolas de fios, etc., deverão estar de
acordo com os requisitos dos códigos elétricos em
vigência no local da instalação.
AQUECEDOR DE CONTROLE (OPCIONAL) interior do quadro de controle. O mesmo protege os
componentes e assegura sua eficiência quando o grupo
Um aquecedor de controle (Figura 7-3) proporciona uma gerador está sujeito a condições variáveis do ambiente
forma de controle da umidade e da temperatura no durante períodos prolongados de inatividade.

FIGURA 7-3. AQUECEDOR DE CONTROLE

PARA A CAIXA OPCIONAL
DE ACESSÓRIOS PARA FONTE DE 120/240 VCA
A40-TB1-36 & 37 (CONTROLE DETECTOR)
(CONTROLE PCC)

VISTA INFERIOR DO
QUADRO DE CONTROLE
AQUECEDOR

FIGURA 7-3. AQUECEDOR OPCIONAL DO CONTROLE

7-7
 AQUECEDOR DO LÍQUIDO DE Certifique-se de que as faixas de voltagem e corrente
ARREFECIMENTO sejam corretas para o elemento de aquecimento.

O aquecedor do líquido de arrefecimento mantém o Consulte o Diagrama de Aquecedor Simples/Duplo de

líquido de arrefecimento do motor aquecido quando este
está desligado. O aquecedor aquece e circula o líquido
de arrefecimento dentro do motor. Isto reduz o tempo de
partida e diminui o desgaste do motor causado por
partidas a frio. O aquecedor é acionado eletricamente e
controlado por termostato.
ADVERTÊNCIA
O aquecedor do líquido de
arrefecimento não deverá ser acionado enquanto o
sistema de arrefecimento estiver vazio, pois isto irá
danificar o aquecedor.
A Figura 7-4 mostra um típico aquecedor do líquido de
arrefecimento. Conecte o aquecedor a uma fonte de
alimentação que estará ligada durante o tempo em que
o motor não estiver funcionando.
Líquido de Arrefecimento na Seção 11 para as opções
de conexões de energia/voltagens dos aquecedores.
É necessário um carregador de bateria para evitar a
descarga da bateria. O relé de controle do
aquecedor consome 83 mA de corrente quando o
aquecedor está desligado. O aquecedor é desligado
quando o motor alcança a temperatura adequada ou
quando o motor está em funcionamento.
ADVERTÊNCIA Não conecte a fonte de alimentação
de CA ao aquecedor antes de conectar os cabos da
bateria. O aquecedor funcionará continuamente sem
energia CC e poderá superaquecer e ser danificado.

TERMOSTATO
THERMOSTAT

FLUXO DO
COOLANT
LÍQUIDO DE
FLUXO DO LÍQUIDO DE FLOW
ARREFECIMENTO
COOLANT
ARREFECIMENTO
FLOW

FONTE DE
DC SUPPLY CC
ALIMENTAÇÃO DRENO
DRAIN
LINE

QUADRO DE CONEXÃO
AC ELECTRICAL CONNECTION
ELÉTRICA
BOX CA (DIAGRAMA
(ELECTRICAL DIAGRAM
ELÉTRICO NO COVER)
INSIDE INTERIOR DA
AC POWER
FONTE DE
TAMPA) LINHA CC DO
DC CONTROL LINE
ALIMENTAÇÃO CA
LINE
CONTROLE

FIGURA 7-4. TÍPICO AQUECEDOR DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO

7-8
 AQUECEDOR DO GERADOR A Figura 7-5 ilustra a instalação de dois elementos de
aquecimento. Conecte o aquecedor (ou aquecedores) a
Um aquecedor de gerador é usado para ajudar a manter uma fonte de alimentação que estará ligada durante o
o gerador livre de condensação quando o grupo gerador tempo em que o motor estiver desligado. Certifique-se
não estiver funcionando. Durante condições de frio e de que as faixas de voltagem e corrente sejam corretas
umidade, pode ocorrer condensação dentro de um para o elemento de aquecimento.
gerador, criando riscos de centelhas e de choques.
ADVERTÊNCIA A água ou umidade dentro de um
gerador aumenta a possibilidade de centelhas e de
choques elétricos, os quais podem danificar o
equipamento e causar graves ferimentos pessoais
ou morte. Não use um gerador que não esteja seco
interna e externamente.

CABOSHEATER
DO AQUECEDOR
LEADS

CABOS DO AQUECEDOR
HEATER
LEADS
HEATER
AQUECEDORES
HEATE
AQUECEDOR CAIXA DE S
R TERMINAIS
TERMINAL DO
AQUECEDOR
HEATE
BOX
R ETIQUETA
VOLT/WATT
HEATERS
110-125 VOLTS
S LABE
VOLT/WATTS
TOTAL WATTS
280
L
BLOCO DE
TERMINA
TERMINAIS
L BLOC
K

FIGURA 7-5. INSTALAÇÃO TÍPICA DE AQUECEDOR DE GERADOR

7-9
 BOMBA DE TRANSFERÊNCIA DE
COMBUSTÍVEL
Uma bomba de transferência de combustível e um
controle automático encontram-se disponíveis quando é
fornecido um tanque diário sob uma base ou montado
sobre um skid. O controle automático aciona a bomba
de combustível para manter a reserva de combustível
no tanque diário.
FIGURA 7-6. INSTALAÇÃO TÍPICA DE TANQUE DIÁRIO MONTADO SOBRE UM SKID
7-10
ADVERTÊNCIA Óleo diesel é altamente combustível.
A instalação incorreta deste kit poderá causar o
derramamento de grandes quantidades de
combustível e perda de vidas e de propriedade se o
combustível for inflamado acidentalmente. A
instalação e a manutenção devem ser executadas
por pessoas qualificadas de acordo com as normas
aplicáveis.
Não fume próximo ao combustível e mantenha
chamas, faíscas, lâmpadas-piloto, interruptores e
equipamentos que produzem centelhas e outras
fontes de ignição bem afastadas.
Conexões de CA do Controle da Bomba de
Combustível
O controle pode ser alimentado a 120 VCA ou 240 VCA
porém é ajustado na fábrica para a conexão a 240 VCA.
1. Para converter o controle do tanque diário de
240 VCA para 120 VCA, siga estes passos.
A. Remova as duas pontes entre os
terminais TB1-6 e TB1-7 no quadro de
controle e conecte uma delas entre os
terminais TB1-5 e TB1-6 e a outra entre
os terminais TB1-7 e TB1-8.
B. Mova o interruptor seletor S103 na placa
de controle para cima na posição 120V.
C. Se o controle estiver equipado com um
transformador, remova as duas pontes
entre os terminais H2 e H3 e conecte uma
delas entre H1 e H3 e a outra entre H2 e
H4.
CA (240V)
TERRA
NEUTRO
CA (120/240V)
FIGURA 7-7. PLACA DOS TERMINAIS DE CONTROLE DA BOMBA DE COMBUSTÍVEL
2. Para converter o controle do tanque diário de
120 VCA para 240 VCA, execute os seguintes
passos.
A. Remova as pontes entre os terminais
TB1-5 e TB1-6, e TB1-7 e TB1-8 no
quadro de controle e conecte as duas
pontes entre os terminais TB1-6 e TB1-7.
B. Mova o interruptor seletor S103 na placa
de controle para baixo na posição de 240
VCA.
C. Se o controle for equipado com um
transformador, remova as pontes entre os
terminais H1 e H3, e H2 e H4 e conecte
as duas pontes entre H2 e H3.
3 Cole uma etiqueta no quadro de controle
indicando a voltagem de alimentação.
4 Os terminais TB1-8 e TB1-5 estão disponíveis
para a conexão de uma válvula elétrica de
corte de combustível de 120 ou 240 VCA, com
corrente nominal não superior a 0,5 amps. A
classificação de voltagem da válvula deve
corresponder à voltagem utilizada para a
bomba. Veja o item 2 acima.
P103-TERRA
P103-4
P103-BRANCO
P103-3
P103-1
SI+ USADA S/
TERRA TRANSFORMADOR
7-11
 RELÉ DE ALARME DE FALHA DE
ATERRAMENTO (OPCIONAL)
O Relé de Falha de aterramento opcional (GFR) (Figura
7-8) normalmente encontra-se atrás da grade inferior do
gabinete de controle. O relé de falha de aterramento
monitora continuamente a conexão neutro-terra e ativa
um alarme de falha quando a conexão é interrompida.
Durante a operação do grupo gerador, o relé monitora
continuamente a conexão linha-neutro e ativa um
alarme de falha quando é detectada uma falha no terra.
Em geral, os contatos de alarme do relé são conectados
ao controle do grupo gerador para fornecer uma
indicação de "Alarme de Falha de aterramento".
Um reajuste (“Reset”) do controle apaga a falha no
painel de controle e também reajusta o relé de falha de
aterramento.
O relé tem uma faixa de valores de retardo de tempo de
zero a um segundo e uma faixa de valores de corrente
de 5 a 1200 ampères.
Ajuste os controles de Corrente e Retardo de Tempo no
relé de falha de aterramento de acordo com as
especificações do cliente.
7-12
Depois de concluída a instalação do grupo gerador, siga
o procedimento abaixo para testar a operação do relé
de falha de aterramento.
A. Certifique-se de que o Indicador de Falha
N-G no GFA não esteja aceso. Se estiver,
isto é uma indicação de que a ponte de
aterramento (neutro-terra) está aberta. Se
o grupo gerador não exigir ligação de
aterramento, deverá ser instalada uma
ligação de aterramento na entrada da
cabine de força da instalação.
B. Mova o interruptor de controle para a
posição Run.
C. Pressione o interruptor TEST no relé de
falha de aterramento.
D. Verifique se é exibida uma mensagem de
erro no painel de controle e se o Indicador
de Falha (>I) no GFR está aceso.
E. Reajuste a falha no painel de controle
(isto também reajustará o relé de falha de
aterramento).
 CARCAÇA DO
CONTROLE

GRADE

CONJUNTO DO RELÉ DE
FALHA DE ATERRAMENTO

INDICADOR “LIGA”
BOTÃO DE TESTE BOTÃO RESET
(NOTA: AJUSTADO NA
FÁBRICA PARA RESET
AUTOMÁTICO)

CONTROLE DE
INDICADORES DE FALHAS RETARDO DE TEMPO
>I
>I
(SOBRECORRENTE)

N-G
N-G
(CIRCUITO ABERTO)
CONTROLE DE CORRENTE

FIGURA 7-8. RELÉ DE ALARME DE FALHA DE ATERRAMENTO

7-13
PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

7-14
8. Preparação para a Pré-partida (PCC)
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Antes de tentar a partida inicial do grupo gerador,
certifique-se de fazer o Checklist de Instalação na
Seção 10.
MODO POWER ON / STANDBY DO PCC
ADVERTÊNCIA A ignição dos gases explosivos da
bateria pode causar graves ferimentos pessoais.
Faíscas nos terminais da bateria, interruptores de
iluminação ou outros equipamentos, chamas,
lâmpadas-piloto e centelhas podem inflamar o gás
da bateria causando graves ferimentos pessoais.
Não fume, nem ligue ou desligue a lâmpada de
diagnóstico próximo da bateria. Descarregue a
eletricidade estática do corpo antes de tocar as
baterias tocando primeiro em uma superfície
metálica aterrada.
Mantenha ventilada a área da bateria antes de
trabalhar com a bateria ou em áreas vizinhas – Use
óculos de segurança – Desligue o grupo gerador e
desconecte o carregador antes de desconectar os
cabos da bateria – O cabo negativo (−) deve ser
sempre o primeiro a ser desconectado e o último a
ser reconectado.
8-1
PRECAUÇÃO Desconecte o carregador da bateria
da fonte de alimentação de CA antes de desconectar
os cabos da bateria. Caso contrário, a desconexão
dos cabos pode resultar em picos de tensão
danificando os circuitos de CC do controle do
gerador.
ADVERTÊNCIA A partida acidental do grupo gerador
pode causar graves ferimentos pessoais ou morte.
Evite partidas acidentais desconectando o cabo
negativo (−) da bateria.
Antes de abrir o gabinete do controle PCC para fazer a
seleção do Modo Power On/Standby, remova os cabos
negativos (–) das bateria(s) de partida do grupo
gerador, como segue.
1. Mova o interruptor de RUN do painel de controle
para a posição OFF ou para a posição STOP.
2. Desligue ou remova a fonte de alimentação de
CA do carregador da bateria.
3. Desconecte o cabo negativo (–) da bateria de
partida do grupo gerador.
Selecionando o Modo Power On ou
Standby
PRECAUÇÃO A descarga eletrostática irá danificar
as placas de circuito. Para evitar este dano, use
sempre uma cinta de aterramento no pulso quando
trabalhar no interior do quadro de controle.
Coloque o interruptor Power On / Standby (S5 na
Figura 8-1) na posição desejada.
Modo Power On: Mova o interruptor para a
esquerda para selecionar o modo Power On
(“desperto”). Recomenda-se que o interruptor S5
seja mantido no modo Power On para todas as
aplicações, exceto aquelas para as quais não haja
disponível um sistema de carga de bateria.
O PCC iniciará o sistema operacional e permitirá a
operação pelo painel da tela de menus. A energia
será mantida ativada até que o interruptor seja
colocado no modo Standby.
Modo Standby: Mova o interruptor para a direita
para selecionar o modo Standby (espera). Neste
modo, o sistema operacional do PCC será iniciado
por uma das seguintes ações:
FIGURA 8-1. INTERIOR DO GABINETE (PCC 3100)
8-2
• movendo-se o interruptor Run/Off/Auto para a
posição Run.
• pressionando-se o botão de Auto-teste (Self
Test),
• um sinal de entrada de partida remota (grupo
gerador no modo Auto), ou
• qualquer um dos diversos sinais de
“despertar” dos dispositivos externos.
Com o interruptor no modo Standby, se pressionar
o botão Self Test, você poderá ativar e visualizar a
tela de menus sem iniciar o grupo gerador. Se
nenhuma opção de menu for selecionada, um
temporizador do sistema operacional irá desligar a
energia após 30 segundos.
Quando deixado no modo Standby, e o PCC
detectar um sinal de “Advertência” (por exemplo,
temperatura baixa do motor), o controle “acordará”
e exibirá a mensagem de advertência. O controle
permanecerá ativo até que o problema que causou
a condição de advertência seja corrigido e o botão
Reset seja pressionado para apagar a mensagem.
 SISTEMA ELÉTRICO
Certifique-se de que todas as conexões elétricas
estejam apertadas e que toda a fiação esteja
concluída e inspecionada. Substitua e fixe
quaisquer painéis de acesso que possam ter sido
removidos durante a instalação.
Conexões da Bateria
ADVERTÊNCIA A partida acidental do grupo gerador
pode causar graves ferimentos pessoais ou morte.
Certifique-se de que o interruptor Run/Off/Auto no
painel de controle esteja na posição Off (Desligado)
antes de conectar os cabos da bateria.
Para a partida da unidade, é necessária uma
corrente de bateria de 24 volts, usando duas ou
quatro baterias de 12 volts (consulte a Seção
Especificações). Conecte as baterias em série
(terminal negativo da primeira bateria com o
terminal positivo da segunda bateria, etc.) como
mostra a Figura 8-2.
8-3
Faça os serviços de manutenção da bateria
conforme necessário. Se um quadro de
transferência automática estiver instalado sem um
circuito de carga integrado, conecte um carregador
de bateria separado. É necessário um carregador
de bateria quando o controle PowerCommand está
no modo Power On.
ADVERTÊNCIA A ignição dos gases explosivos da
bateria pode causar graves ferimentos pessoais.
Conecte o cabo negativo da bateria sempre por
último para evitar a formação de faíscas.
ADVERTÊNCIA Mantenha ventilada a área da bateria
antes de trabalhar com a bateria ou em áreas
vizinhas. Faíscas nos terminais da bateria,
interruptores de lâmpadas ou outros equipamentos,
chamas, cabos de luz e centelhas podem inflamar o
gás da bateria e causar ferimentos pessoais graves.
Não fume, nem ligue ou desligue o cabo de luz
próximo da bateria. Descarregue a eletricidade
estática do corpo antes de tocar as baterias tocando
primeiro em uma superfície metálica aterrada.
 400 – 500 kW

FIGURA 8-2. CONEXÕES DE BATERIA DE GRUPOS GERADORES DE 175 A 1500 kW

8-4
VERIFICAÇÕES DE PRÉ-PARTIDA DAS OPÇÕES DO
PCC
Todas as opções de configuração do PCC são
ajustadas na fábrica, exceto as opções
relacionadas ao local (por exemplo, Retardos de
Tempo de Partida/Parada, Ciclo de Partida, Falhas
1 e 2 do Cliente, etc.).
O ajuste dessas opções é dividido em duas
categorias dentro do sistema de menus: Adjust
(Ajuste) e Setup/Calibrate (Configurar/Calibrar).
Os submenus Setup/Calibrate devem ser usados
somente pelo pessoal de manutenção qualificado
e requerem uma senha para permitir a modificação
dos submenus. Os submenus Adjust podem ser
usados pelo pessoal de manutenção e demais
usuários.
Os submenus Adjust permitem aos usuários
calibrar a voltagem/freqüência, rotação de marcha
lenta e retardos de tempo de partida/parada do
grupo gerador. Para as verificações de pré-partida,
é necessário ajustar somente os retardos de tempo
de partida/parada.
Menu Adjust
Para ajustar os retardos de tempo de partida e
parada, pressione o botão próximo à palavra
ADJUST no Menu Principal. A Figura 8-3 mostra
uma representação do menu ADJUST na forma de
diagrama de blocos. Quando o botão “ADJUST” é
pressionado, o submenu VOLTAGE (Voltagem) é
exibido.
Como mostrado no diagrama, o menu ADJUST
tem cinco submenus, inclusive um procedimento
para salvar/sair deste menu. Para acessar os
submenus VOLTAGE (Voltagem) e FREQUENCY
(Freqüência), pressione o botão próximo a “>>”
para exibir o submenu STOP DELAY (Retardo de
Tempo de Parada).
8-5
Submenu START DELAY (Retardo de Partida):
Este retardo aplica-se somente à partida remota no
modo Auto. Use os botões próximos aos símbolos
⇑” e “⇓
“⇑ ⇓”para ajustar o retardo de partida. A faixa
de ajuste é de 0 a 300 segundos.
Submenu STOP DELAY (Retardo de Parada):
Este retardo aplica-se somente à parada remota
no modo Auto. No submenu START DELAY,
pressione o botão próximo a “>>” para avançar
para o submenu STOP DELAY. Use os botões
próximos aos símbolos “⇑ ⇑” e “⇓⇓”para ajustar o
retardo de parada. A faixa de ajuste de retardo de
parada é de 0 a 600 segundos.
Submenu IDLE SPEED (Marcha Lenta): No
submenu STOP DELAY, pressione o botão
próximo a “>>” para avançar para o submenu IDLE
SPEED. Use os botões próximos aos símbolos “⇑⇑”
e “⇓⇓”para ajustar a rotação de marcha lenta. A
faixa de ajuste de marcha lenta é de 800 RPM
±100 RPM. O valor padrão é 800 RPM.
A rotação de marcha lenta pode ser ajustada
somente quando o grupo gerador está funcionando
no modo de marcha lenta. Se o gerador não estiver
neste modo, é exibido “N/A” no campo RPM.
Submenu SAVE/EXIT (Salvar/Sair): No submenu
STOP DELAY, pressione o botão próximo a “>>”
para avançar para o submenu SAVE/EXIT.
Selecione SAVE para salvar as alterações. No
submenu CHANGES SAVED (Alterações Salvas),
selecione EXIT para retornar ao menu principal.
A opção SAVE mantém os ajustes depois da parada
do grupo gerador e terão efeito quando este for
reiniciado. Se selecionar EXIT sem antes salvar as
alterações, os ajustes terão efeito durante o
funcionamento do grupo gerador, mas serão
perdidas quando este for reiniciado.
FIGURA 8-3. MENU ADJUST

8-6
 PARTIDA
Consulte o manual do Operador do grupo gerador
e veja as precauções importantes de segurança e
os procedimentos recomendados para ligar e
8-7
operar corretamente o grupo gerador. Dê a partida
no grupo gerador e certifique-se de que todos os
indicadores do motor e do gerador mostrem os
valores corretos.
PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

8-8
9. Preparação para a Pré-partida (Detector)
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Antes de tentar a partida inicial do grupo gerador,
faça o Checklist de Instalação na Seção 10.
SISTEMA ELÉTRICO
Certifique-se de que todas as conexões elétricas
estejam apertadas e que toda a fiação esteja
concluída e inspecionada. Substitua e fixe
quaisquer painéis de acesso que possam ter sido
removidos durante a instalação.
Conexões da Bateria
ADVERTÊNCIA A partida acidental do grupo gerador
pode causar graves ferimentos pessoais ou morte.
Certifique-se de que o interruptor Run/Off/Auto no
painel de controle esteja na posição Off (Desligado)
antes de conectar os cabos da bateria.
Para a partida da unidade, é necessária uma
corrente de bateria de 24 volts, usando duas ou
quatro baterias de 12 volts (consulte a Seção
Especificações). Conecte as baterias em série
(terminal negativo da primeira bateria com o
terminal positivo da segunda bateria, etc.) como
mostra a Figura 9-1.
9-1
Faça a manutenção da bateria de acordo com a
necessidade. Se um quadro de transferência
automática estiver instalado sem um circuito de
carga incorporado, conecte um carregador de
bateria separado.
ADVERTÊNCIA A ignição dos gases explosivos da
bateria pode causar graves ferimentos pessoais.
Conecte o cabo negativo da bateria sempre por
último para evitar a formação de faíscas.
ADVERTÊNCIA Mantenha ventilada a área da bateria
ou as áreas vizinhas antes de trabalhar com a
bateria. Faíscas nos terminais da bateria,
interruptores ou outros equipamentos, chamas,
lâmpadas-piloto e centelhas podem inflamar o gás
da bateria causando graves ferimentos pessoais.
Não fume, nem ligue ou desligue o cabo de luz
próximo da bateria. Descarregue a eletricidade
estática do corpo antes de tocar as baterias tocando
primeiro em uma superfície metálica aterrada.
PARTIDA
Consulte o manual do Operador do grupo gerador
e veja as precauções importantes de segurança e
os procedimentos recomendados para ligar e
operar corretamente o grupo gerador. Dê a partida
no grupo gerador e certifique-se de que todos os
indicadores do motor e do gerador estejam
exibindo os valores corretos.
 400 – 500 kW

FIGURA 9-1. CONEXÕES DE BATERIA DE GRUPOS GERADORES DE 175 A 1500 kW

9-2
10. Checklist de Instalação
CONSIDERAÇÕES GERAIS
! A potência em watts do grupo gerador é suficiente para suportar a carga máxima prevista.
! Existe uma folga de pelo menos 3 pés (92 cm) ou mais para a porta do gabinete ao redor de todo o
grupo gerador para manutenção e ventilação.
! O grupo gerador está localizado em uma área não sujeita a alagamentos.
! Todo o pessoal de operação leu e está familiarizado com o Manual do Operador.
! Todos os operadores receberam treinamento sobre os procedimentos de manutenção preventiva.
! Todos os operadores leram e entenderam todas as Instruções Importantes de Segurança do Manual
do Operador.

SUPORTE DO GRUPO GERADOR

! O piso, laje ou terra onde o grupo gerador está assentado é suficientemente resistente e não permite
deslocamento ou vibrações. Observe as normas locais de capacidade de sustentação do solo devido à
formação de gelo e descongelamento.
! O grupo gerador é suportado e fixado corretamente sobre uma base aprovada.
! A base de suporte é grande o suficiente e não contém material inflamável – estendendo-se por 6
polegadas (152,4 mm) ao redor de todo o perímetro do grupo gerador.

FLUXO DO AR DE ARREFECIMENTO
! A entrada de ar do grupo gerador está voltada na direção dos ventos predominantes e mais intensos.
! As aberturas de entrada de ar não possuem restrições e são pelo menos 1 ½ vezes maiores que a
área de saída do ar.
! A saída do ar de arrefecimento está voltada para o lado de escape do edifício (caso contrário, foram
construídas barreiras contra o vento).
! É utilizado material apropriado para os dutos (chapa metálica, lona) entre o radiador e a saída do ar.

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL DIESEL

! Os tanques de combustível atendem ou excedem às normas Municipais, Estaduais ou Federais.
! As linhas de combustível estão corretamente instaladas, suportadas e protegidas contra danos.
! Linhas flexíveis de combustível foram instaladas entre a linha principal de suprimento e o sistema de
combustível do grupo gerador, próximas do mesmo, para proteger o sistema de combustível contra
danos causados por vibrações, dilatação e contração.
! Foi instalada uma tela ou um filtro (malha 100 a 120) na linha de suprimento de combustível para
proteger a bomba de elevação de combustível, a bomba de transferência do tanque diário ou a sede
da válvula da bóia contra detritos no tanque de suprimento.
! Foram instaladas válvulas de corte na linha de combustível para evitar o escape do combustível no
caso de vazamentos.
! Não existem válvulas de corte na linha de retorno de combustível do motor.
! Foram conectadas bombas externas de combustível e estas operam o tempo todo (grupo gerador em
funcionamento ou parado).
! O sistema de combustível encontra-se escorvado corretamente.
! Não foram detectados vazamentos de combustível na linha de suprimento ou no sistema de
combustível do motor.
10-1
 SISTEMA DE ESCAPE
! Os operadores foram informados detalhadamente sobre os perigos do gás monóxido de carbono.
! As áreas ao redor do grupo gerador estão bem ventiladas. Não há possibilidade de entrada dos gases
de escape em portas, janelas ou entradas de ventilação de edifícios.
! Os gases de escape estão canalizados com segurança para fora e distantes do edifício.
! O tubo rígido aprovado tem comprimento correto e está conectado ao tubo flexível do grupo gerador
por meio de métodos aprovados de fixação e sem nenhum peso sobre os componentes de escape do
motor. Não existem dobras na seção flexível.
! Foi instalado um dreno de condensação na seção mais baixa do tubo de escape.
! O tubo de escape está isolado para proteger as pessoas contra queimaduras.
! A tubulação de escape que passa através de paredes ou telhados é feita de material aprovado e à
prova de fogo e satisfaz todas as normas.
! O tubo de escape tem um diâmetro suficientemente grande para evitar a contrapressão excessiva no
motor.

FIAÇÃO DE CA E CC
! Bitolas, isolamento, conduítes e métodos de conexão dos fios atendem às normas aplicáveis.
! Os fios de CA e CC estão isolados em seus próprios conduítes para evitar indução elétrica.
! Todas as conexões de carga, linha e gerador são apropriadas e foram instaladas corretamente.
! Existem conduítes flexíveis entre o grupo gerador e o edifício ou nas estruturas vizinhas.

PRÉ-PARTIDA DO GRUPO GERADOR

! O motor do grupo gerador está corretamente mantido com óleo e líquido de arrefecimento.
! As baterias estão instaladas, mantidas e carregadas corretamente.
! O carregador de bateria e o aquecedor do líquido de arrefecimento do motor estão conectados e
funcionam corretamente.
! Todas as tampas e blindagens de proteção do grupo gerador estão instaladas corretamente.
! Todas as válvulas de corte de combustível e de líquido de arrefecimento do motor funcionam
corretamente.

10-2
11. Diagramas Elétricos
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Esta seção fornece os esquemas e diagramas de
conexões elétricas mencionados no texto. Estão
incluídos os seguintes desenhos:
• Página 11-2 – Diagrama de Conexões do
Cliente no PCC
• Página 11-3 – Diagrama de Interconexão de
Acessórios do PCC
• Página 11-4 – Conexões do Cliente na Placa
de Módulo de Controle do Motor
• Página 11-5 – Conexões do Cliente no Circuito
de Relés Auxiliares (Controle Detector)
• Página 11-6 – Diagrama de Interconexão de
Acessórios (Controle Detector)
• Página 11-7 – Diagrama Elétrico do
Aquecedor Simples/Duplo do Líquido de
Arrefecimento

11-1
 ESTA É UMA REPRESENTAÇÃO GENÉRICA DO
DIAGRAMA/ESQUEMA ELÉTRICO. PARA
LOCALIZAR E CORRIGIR FALHAS, CONSULTE
O CONJUNTO DE DIAGRAMAS ELÉTRICOS
FORNECIDOS COM SEU GRUPO GERADOR.

Aplique um terra para ativar a entrada.

As Falhas 2 e 3 do Cliente “Marcam” o controle.
Use fio flexível de cobre de bitola 20 para instalações menores que 1000 pés, bitola
18 para instalações de 1000 a 2000 pés (menos de 50mA).

Contatos de relé de 2A e 30VCC. Este relé é acionado com qualquer falha de

advertência ou de parada.
Contatos de relé de 5A e 30VCC. Este relé é acionado com qualquer falha parada no
modo simples.

Consulte o manual 900-0366, Power Command Network And Operation, para as

instruções de conexão (Módulo de Interface de Rede do PCC, opcional).

Contatos de relés de 1A e 30VCC. Estes relés são acionados com a falha específica.

120 VCA ou 240 VCA e 50 Watts (opcional).

Contatos de relé isolado de 2A e 30VCC. Este relé é acionado quando a voltagem de

CA e a freqüência do gerador excedem 90% dos valores nominais.

Contatos de relé de 2A e 30VCC. Este relé é acionado se uma condição de

sobrecarga ou sub-freqüência persistir por mais de 5 segundos.

Classificação do Bloco de Terminais:

20A, 600 V
Fio de bitola 22 a 12
Aplique um torque aos parafusos dos terminais de 7,0 lb-pol (0,8 N••m)

No. 612-6658 Fl. 3 de 3

Rev. D Sistema: HP
Modificado em 13/08/97

DIAGRAMA DE CONEXÕES DO CLIENTE (PCC)

11-2
 ESTA É UMA REPRESENTAÇÃO GENÉRICA DO
DIAGRAMA/ESQUEMA ELÉTRICO. PARA
LOCALIZAR E CORRIGIR FALHAS, CONSULTE
O CONJUNTO DE DIAGRAMAS ELÉTRICOS
FORNECIDOS COM SEU GRUPO GERADOR.

NOTAS:
1. BITOLAS DOS FIOS DEVEM SER:
CONEXÃO No.1 – GR. GER. PARA QUADRO TRANSFERÊNCIA
– BITOLA DO FIO DEVE SER MAIOR SE HOUVER
CARREGADORES INSTALADOS NO QUADRO.
SEM CARREGADOR DE BATERIA – FIOS 1-1, -2, -3, -4, -5
USAM COLUNA A
COM CARREGADOR DE 2 AMP – FIOS 1-1 & 1-3, USAM
COLUNA B
COM CARREGADOR DE 10 AMP – FIOS 1-1 e 1-3, USAM
COLUNA C

2. CONEXÃO No.2 – GR. GER. PARA ANUNCIATOR – TODOS OS

FIOS USAM COLUNA A

3. PARA VÁRIOS QUADROS DE TRANSFERÊNCIA, DUPLIQUE A

CONEXÃO No. 1 PARA CADA INTERRUPTOR. É POSSÍVEL
UMA CONEXÃO DAISY CHAIN DESDE QUE A BITOLA E A
DISTÂNCIA DOS FIOS AO ÚLTIMO INTERRUPTOR ATENDAM
ÀS ESPCIFICAÇÕES DA NOTA 1.

4. FAIXA DE CONTATOS: 4 AMPS A 30 VCC OU 120V MAX.

5. FAIXA DE CONTATOS: 4 AMPS A 30 VCC OU 120V MAX.

6. CONSULTE O MANUAL 900-0366, POWER COMMAND

NETWORK AND OPERATION, PARA AS INSTRUÇÕES DE
CONEXÃO.

7. ENTRADAS PARA FALHAS DO CLIENTE. SINAL ATERRADO

NECESSÁRIO PARA ATIVAR ENTRADA (MÁX 50 MA.)

8. INSTALE A PONTE ENTRE O TB2-1 E O TB2-1.

PARA GRUPOS GERADORES COM CONTROLE PCC.

No. 630-1345 Fl. 1

Rev. E
Modificado em 29/6/94

DIAGRAMA DE INTERCONEXÃO DE ACESSÓRIOS (PCC)

11-3
 MOTOR DE PARTIDA DE 20A

INDICADORES DE 5A
CONTROLE DE 5A

B+ COMUT. DE 20A
TB1-10 (SAÍDA B+ COMUTADA) DE 20 AMPS, ENERGIZADA QUANDO O SINAL DE PARTIDA É APLICADO E
DESENERGIZADA NA PARADA (NORMAL E FAULT)
K12
TB1-9 (ENTRADA B+) CONEXÃO COM O TERMINAL POSITIVO (+) DA BATERIA - +

TB1-8 (SOLENÓIDE DE PARTIDA) DE 20 AMPS

K11
A15
TB1-7 (SAÍDA B+) SAÍDA PARA O MÓDULO A15 DE PARTIDA/PARADA DE RETARDO DE TEMPO (QUANDO
USADO) DE 15 AMPS, DISPONÍVEL QUANDO AS BATERIAS DE PARTIDA ESTÃO CONECTADAS
TB1-6 (PARTIDA REMOTA) CONECTADO AO MÓDULO A15 DE PARTIDA/PARADA DE RETARDO DE TEMPO
(QUANDO USADO). CONECTE O CONTATO DE PARTIDA REMOTA DO INTERRUPTOR DE TRANSFERÊNCIA
AUTOMÁTICA AO TERMINAL TB1-5 DO MÓDULO A15 (QUANDO USADO) OU TB1-6 DO EMB
TB1-5 (TERRA)
TB1-4 (SAÍDA B+ DO ALARME COMUM) MÁXIMO DE 4 AMPS
TB1-3 (FUNCIONAMENTO) CONECTADO AO MÓDULO A15 DE PARTIDA/PARADA DE RETARDO DE TEMPO
(QUANDO USADO)
TB1-2 (DESCONEXÃO DE CC) CONECTADO AO MÓDULO A15 DE PARTIDA/PARADA DE RETARDO DE TEMPO
(QUANDO USADO)

TB2-1 (FALHA 2) ENTRADA DO TERRA PROCEDENTE DO SINALIZADOR

TB2-2 (FAULT 2) SAÍDA DO TERRA PARA LÂMPADA/RELÉ*
TB2-3 (FALHA 1) ENTRADA DO TERRA PROCEDENTE DO SINALIZADOR
TB2-4 (FALHA 1) SAÍDA DO TERRA PARA LÂMPADA/RELÉ*
TB2-5 (REAJUSTE REMOTO) CONTATO MOMENTÂNEO À TERRA
TB2-6 (FALHA DE SOBREGIRO) SAÍDA DO TERRA PARA LÂMPADA/RELÉ*

TB2-7 (FALHA DE SOBREROTAÇÃO) SAÍDA DO TERRA PARA LÂMPADA/RELÉ*

TB2-8 (FALHA DE ALTA TEMPERATURA DO MOTOR) SAÍDA DO TERRA PARA LÂMPADA/RELÉ*

TB2-9 (FALHA DE BAIXA PRESSÃO DO ÓLEO) SAÍDA DO TERRA PARA LÂMPADA/RELÉ*
TB2-10 (ADVERTÊNCIA DE TEMPERATURA PRÉ-ALTA DO MOTOR - PREHET) SAÍDA DO TERRA PARA
LÂMPADA/RELÉ*
TB2-11 (ADVERTÊNCIA DE PRESSÃO PRÉ-BAIXA DO ÓLEO - PRELOP) SAÍDA DO TERRA PARA LÂMPADA/RELÉ*
FIAÇÃO FORNECIDA PELO CLIENTE
TB2-12 (ADVERTÊNCIA DE DESLIGAMENTO) SAÍDA DO TERRA PARA LÂMPADA/RELÉ*
FIAÇÃO DA FÁBRICA
TB2-13 (ADVERTÊNCIA DE BAIXA TEMPERATURA DO MOTOR - LET) SAÍDA DO TERRA PARA LÂMPADA/RELÉ*
*MÁXIMO DE 0,5 AMPÉRES
TB2-14 (ADVERTÊNCIA DE NÍVEL BAIXO DE COMBUSTÍVEL) ENTRADA DO TERRA PROCEDENTE DO SINALIZADOR
TB2-15 (ADVERTÊNCIA DE NÍVEL BAIXO DE COMBUSTÍVEL) SAÍDA DO TERRA PARA LÂMPADA/RELÉ*
300-2811
TB2-16 (PARADA DE EMERGÊNCIA) CONTATO MOMENTÂNEO COM O TERRA

CONEXÕES DO CLIENTE NA PLACA DE CONTROLE DO MOTOR (CONTROLE DETECTOR)

11-4
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ALARME
COMUM

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No. 630-1345 sh 3

Rev. H

Modified 2/28/96


 
  
 


 NOTAS:
FIAÇÃO DO CLIENTE
FIAÇÃO DE FÁBRICA O RELÉ DE CONTROLE CONSOME 83mA DE
TB1-1
CORRENTE QUANDO OS AQUECEDORES SÃO
TERRA CARCAÇA AQUECEDOR TERRA LIGADOS. OS AQUECEDORES NÃO SÃO
TB1-2
ACIONADOS QUANDO:
FIAÇÃO DO CLIENTE TB1-3
AQC-2 1. O MOTOR ATINGE A TEMPERATURA
FIAÇÃO DE FÁBRICA AQC-3 TB1-4
480V
DESIGNADA, OU
TB1-1 K11 1Ø 2. O MOTOR ESTÁ FUNCIONANDO
TERRA CARCAÇA AQUECEDOR TERRA AQC-4 8 4 TB1-6
TB1-2
TB1-3 TB1-7 A BATERIA REQUER UM CARREGADOR
AQC-2 AQC-3 7 3
AQC-3 TB1-4 K11 PARA EVITAR SUA DESCARGA
480V 480V
TB1-9
1Ø 1Ø
AQC-4 8 K11 4 TB1-6 AQC-4 TB1-10
TB1-11 CONECTOR P3 (PRÓX. DIODO CPI (PROX.
ALTERN. CARGA BATERIA) QUADRO TERM. AQUEC.)
TERRA CARCAÇA AQUECEDOR TB1-12 TERRA
ESQUEMA FIAÇÃO AC
CONEXÃO DE FÁBRICA PADRÃO DE 480V
ESQUEMA FIAÇÃO AC T26 COMUT. B+
CONEXÃO DE FÁBRICA PADRÃO DE 480V (BLOCO DO MOTOR)

GI - B+ (PRÓX.
ALTERN. CARGA S12 260º F (TERMOST.
BATERIA SOBRETEMP. AQUEC.)

NOTA 2 BATERIA
1
TB1-1 TERRA TERRA CARCAÇA AQUECEDOR TB1-1 TERRA GRUPO K11 TERRA
TERRA CARCAÇA AQUECEDOR S11 130º F (HSG
TB1-2 TB1-2 GERADOR TERMOST. MOTOR) 2
TB1-3 TB1-3
AQC-2 AQC-2
AQC-3 TB1-4 208/240V AQC-3 TB1-4 208/240V GI – TERRA
1Ø (ALTERN. CARGA
K11 4 1Ø
AQC-4 8 TB1-6 K11 ESQUEMA DO CONTROLE DE CC
AQC-4 8 4 TB1-6 BATERIA)
TB1-7
ESQUEMA FIAÇÃO AC AQC-4 7 3
K11
CONEXÃO OPCIONAL DE 208/240V TB1-9 208/240V
AQC-3 TB1-10 1Ø
TB1-11
TERRA CARCAÇA AQUECEDOR TB1-12 TERRA

ESQUEMA FIAÇÃO AC
CONEXÃO OPCIONAL DE 208/240V

2 ORIFÍCIOS DE 1,2
POL. (28) DIÂM. PARA
CONEXÃO DO CLIENTE
TABELA DE AMPERAGEM DO AQUECEDOR TABELA DE AMPERAGEM DO AQUECEDOR
CÓD. H556 CÓD. H557 CÓD. H556 - DOIS CÓD. H557 - DOIS
AQUECEDOR DE AQUECEDOR DE AQUECEDORES DE AQUECEDORES DE
4300W NOM 5600W NOM 4300W NOM 5600W NOM
AMPS AMPS AMP POR AMP. AMP POR AMP.
208 18.0 23.2 AQUEC. TOTAL AQUEC. TOTAL
240 20.8 26.8 208 18.0 36.0 23.2 46.4
480 10.4 13.4 240 20.8 41.6 26.8 53.6
DETALHE QUADRO DE
480 10.4 20.8 13.4 26.8 TERMINAIS DO AQUECEDOR.

DIAGRAMA DE UM ÚNICO AQUECEDOR DO LÍQUIDO DE

ARREFECIMENTO DIAGRAMA DE DOIS AQUECEDORES DO LÍQUIDO DE DIAGRAMAS DE UM/DOIS AQUECEDORES DE LÍQUIDO
ARREFECIMENTO DE ARREFECIMENTO

No. 500-3104 Fl. 1 de 1

AQC = AQUECEDOR Rev. A Sist. Revisio
Modificado em 23/09/96
DIAGRAMA DE UM / DOIS AQUECEDORES DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO

11-7
Cummins Brasil Ltda
Rua Jati, 266
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