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CLIENTE:

GOLAR POWER
EMPREENDIMENTO:

TERMINAL GÁS SUL - TGS


OPERAÇÃO: OS/OSA Nº PLANAVE REV. PLANAVE

1.19.033 01/00 ET-D10-G12-0001 A


CONTRATO: Nº CLIENTE REV. CLIENTE

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TÍTULO:
PROJETO DE ENGENHARIA CLASSE 2 – TERMINAL GÁS SUL (TGS)
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – MATERIAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
REV. DESCRIÇÃO DAS REVISÕES DATA EXE. VER. APR.

0 EMISSÃO INICIAL 12/09/19 BRF MA RCB

A PARA APROVAÇÃO 25/08/20 BRF MA RCB


PA-000-L00-0401-D
Nº CLIENTE: REV. CLIENTE FOLHA:

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Nº PLANAVE: REV. PLANAVE 2/7
ET-D10-G12-0001 A

ÍNDICE

1 OBJETIVO ........................................................................................................................................... 3
2 NORMAS APLICÁVEIS....................................................................................................................... 3
2.1 Legislação Estadual.......................................................................................................................... 3
2.2 Normas Regulamentadoras .............................................................................................................. 3
2.3 Normas Nacionais (ABNT NBR) ....................................................................................................... 3
2.4 Normas Internacionais ...................................................................................................................... 3
3 DOCUMENTO DE REFERÊNCIA ...................................................................................................... 3
4 SISTEMA MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO ............................................................................. 4
4.1 Extintor de CO2 (6 Kg) ..................................................................................................................... 4
5 SISTEMA DE PROTEÇÃO PASSIVA CONTRA INCÊNDIO .............................................................. 5
5.1 Acionador manual (Botoeira de emergência) ................................................................................... 5
5.2 Alarme Audiovisual ........................................................................................................................... 6
5.3 Indicador de direção de vento (Biruta) ............................................................................................. 6
PA-000-L00-0401-D
Nº CLIENTE: REV. CLIENTE FOLHA:

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Nº PLANAVE: REV. PLANAVE 3/7
ET-D10-G12-0001 A

1 OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos mínimos para os equipamentos do


sistema de segurança contra incêndio e pânico relacionados ao projeto da plataforma
operacional do terminal offshore de GNL na região de Babitonga/SC.

2 NORMAS APLICÁVEIS

2.1 Legislação Estadual

Decreto lei nº 1957, de 20 de dezembro de 2013, que institui a legislação Contra Incêndio e
Pânico do Estado de Santa Catarina que dispõe sobre as normas e os requisitos mínimos
para a prevenção e segurança contra incêndio e pânico e estabelece outras providências;

2.2 Normas Regulamentadoras

NR 23: 2011 – Proteção contra Incêndio


NR 26: 2015 – Sinalização de Segurança

2.3 Normas Nacionais (ABNT NBR)

ABNT NBR 17240: 2010 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação,
comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos
Execução de Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio.
ABNT NBR 15808: 2017 - Extintores de Incêndio portáteis.
ABNT NBR 12693: 2013 - Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio.

2.4 Normas Internacionais

NFPA 72: 2016 National Fire Alarm Code;


NFPA 1981: 2013 Standard on Open-Circuit Self-Contained Breathing Apparatus for Fire
and Emergency Services;

3 DOCUMENTO DE REFERÊNCIA
PA-000-L00-0401-D

DE-D10-G12-0001 – Planta de Segurança da plataforma operacional


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Nº PLANAVE: REV. PLANAVE 4/7
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4 SISTEMA MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO

Todos os extintores devem possuir características:


 Possuir marca de conformidade INMETRO;
 Pintado na cor vermelho (Munsell 5R 4/14);
 A empresa licenciada deve puncionar nos extintores, de forma indelével e visível:
 Logotipo do fabricante
 Número de série
 Ano de fabricação
 Capacidade nominal
 Código do Projeto
 Agente extintor

4.1 Extintor de CO2 (6 Kg)

Deve ser composto pelos seguintes componentes, no mínimo:


Características da classe do extintor:
 Carga: CO2; Indicado para combater princípio de incêndio classes B e C;
 Capacidade: 6kg
 Capacidade extintora mínima: 5-B:C;
 Peso Bruto menor ou igual a 20 kg, quando totalmente carregado;

Características de construção
 Fabricado conforme norma brasileira NBR 15808;
 Cilindro sem costura conforme NBR 12639;
 Válvula de descarga do tipo intermitente, em latão forjado, com cabo e gatilho em
aço, dotada de válvula de segurança com disco de ruptura;
 Mangueira de descarga de borracha do tipo “não colapsante”, com terminais em
latão;

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Dispositivo de controle para interromper a descarga;


 Difusor em formato cônico ou retangular e com adaptadores para conexão à
mangueira em latão;
 Extintores devem estar equipados com um dispositivo para controle de descarga;
 Tempo de descarga máximo de 25 segundos;
 Deverá ser fornecido um suporte para chão para o Extintor.
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 Este dispositivo será instalado em atmosfera marinha agressiva, de forma a serem


“pintados” e/ou fornecidos em material resistente a essa atmosfera.

5 SISTEMA DE PROTEÇÃO PASSIVA CONTRA INCÊNDIO

O elemento estrutural, dentro dos limites definidos pelas áreas sujeita a incêndio, terão
proteção passiva contrafogo, listados a seguir:

5.1 Acionador manual (Botoeira de emergência)

 Botoeiras do tipo quebra-vidro e “aperte o botão” deverão ser instaladas


estrategicamente na unidade e quando atuadas acionarão os alarmes sonoros e
luminosos. As sirenes deverão ser instaladas próximo aos edifícios e áreas de
operação, gerando um alarme sonoro intermitente capaz de ser ouvido em todo o
Terminal. A atuação das botoeiras gera também alarme na sala de controle.

 Ser do tipo: "Quebre o Vidro e Aperte o Botão".

 Não deve ser prevista a utilização de martelo.

 Os acionadores manuais devem ser alojados em carcaça rígida (material plástico)


que impeça danos mecânicos ao dispositivo de acionamento.

 Devem conter dispositivo que dificulte o acionamento acidental, porém facilmente


destrutível no caso de operação intencional.

 Os acionadores manuais devem possuir micro-switch, normalmente aberto, mantido


nessa condição por um suporte na borda do vidro. Quando o vidro é quebrado, o
contato deve ser fechado, acionando o sistema.

 Um adesivo transparente deve recobrir o vidro para evitar que fragmentos se


espalhem na quebra.

 O acionamento das botoeiras deve ser do tipo endereçável.

 O sistema que mantém o estado de alarme no acionador deverá ser tal que o
operador seja obrigado a ir até o local e rearmar o dispositivo por meios mecânicos
antes da possibilidade da anulação do alarme na central. A alteração do estado do
alarme para o de vigilância por controle remoto, através da central, não será
aceitável.

 Devem conter instruções de operação impressas em português no próprio corpo, de


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forma clara e em lugar facilmente visível após a instalação.

 Devem ser construídos sem cantos vivos, de tal maneira que não causem nenhuma
lesão às pessoas, e a sua fixação deve ser bem segura.

 Pintura externa na cor vermelha (Munsell 5R 4/14).


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 Deverão estar posicionadas entre 1,2m e 1,6m do piso acabado, podendo se manter
a altura hoje adotada desde que a mesma esteja dentro desses limites.

5.2 Alarme Audiovisual

Os acionadores manuais de alarme de emergência são dispositivos destinados a transmitir


informação por meio de sinalizadores locais (no caso, alarmes audiovisuais) em caso de
ocorrência de uma anormalidade na instalação protegida. Essas anormalidades abrangem:
incêndios em qualquer estágio de desenvolvimento (princípio ou estabelecido), ocorrências
médicas, dentre outras. Todos os avisadores sonoros em uma edificação devem ser do
mesmo tipo. Não misturar sirenes eletrônicas com campainhas. Os alarmes sonoro-visuais
devem:

 Produzir um mínimo de 65dB ou 5dB acima da intensidade sonora ambiente.

5.3 Indicador de direção de vento (Biruta)

Biruta indicadora de direção de vento, com iluminação externa a prova de explosão, grau de
proteção IP56.
Composta de

 Cesta e mancais em alumínio;

 Parafusos e porcas em aço inox;

 Rolamentos superior e inferior blindados, com lubrificação permanente;

 Sistema de mancais superior e inferior lacrado. Não permitindo a entrada de água;

 Cone de vento em poliéster resinado, na cor laranja e comprimento de 1,20m,


diâmetro de entrada com 30cm, diâmetro de saída com 15cm, com reforço nas áreas
de atrito;

Sistema de iluminação com:

 4 luminárias a prova de explosão, posicionadas em cima da biruta, em 90°, para


lâmpadas de 150W, corpo flangeado com furação para fixação de acessórios para
instalação pendente, aro contra aro e rede fabricados em liga de alumínio fundido;
refletor interno em chapa de alumínio anodizado de alto fator de reflexão, refrator de
vidro prisma tico em boro silicato fixado a luminária através de aro, contra aro e
grade de proteção com furos tipo fechadura para encaixe rápido, porta lâmpadas de
porcelana reforçado E-27 fixado ao corpo, junta de silicone entre o aro e o refrator
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garantindo estanqueidade e grau de proteção IP-65, acabamento em esmalte


sintético cinza martelado, refletor médio fabricado em chapa de alumínio com
acabamento em epóxi branco;

 Tensão 127V;

 Réle foto elétrico, para acionamento automático ao escurecer;


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Obs.: Todos os dispositivos citados acima serão instalados em atmosfera marinha


agressiva, de forma a serem “pintados” e/ou fornecidos em materiais resistentes a essa
atmosfera:
 Ambiente de alto mar – úmido e salino;
 Ambiente corrosivo na presença de sais marinhos;
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