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TÍTULO: CÓDIGO:

Painel de Controle Multifase DIS-ETE-042193


para Regulador de Tensão
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SUMÁRIO

1. OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
2. RESPONSABILIDADES ............................................................................................................ 2
3. DEFINIÇÕES ............................................................................................................................. 2
4. CONDIÇÕES GERAIS............................................................................................................... 3
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS .................................................................................................... 7
6. INSPEÇÃO E ENSAIOS DE ACEITAÇÃO ................................................................................. 8
7. REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 13
8. CONTROLE DE ALTERAÇÕES .............................................................................................. 13
9. ANEXOS .................................................................................................................................. 13

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1. OBJETIVO

Esta especificação tem por objetivo definir os requisitos técnicos mínimos para aquisição de
Religadores Monofásicos com funcionalidade de comunicação com SCADA para uso em bases
fusíveis, presos ao cabeamento ou cruzeta, em redes aéreas de distribuição com tensão máxima
de operação de 34,5 kV, destinado ao grupo NEOENERGIA, formado pelas distribuidoras dos
estados de São Paulo (Neoenergia Elektro), Pernambuco (Neoenergia Pernambuco), Bahia
(Neoenergia Coelba), Rio Grande do Norte (Neoenergia Cosern) e Distrito Federal (Neoenergia
Brasília).

2. RESPONSABILIDADES

Compete aos órgãos de segurança, engenharia, projeto, construção, ligação, operação,


manutenção e atendimento comercial, cumprir o estabelecido neste instrumento normativo.
O projeto, a matéria prima, a mão de obra e a fabricação devem incorporar tanto quanto possível
os melhoramentos tecnológicos que possam surgir mesmo quando não mencionados nesta
especificação.

3. DEFINIÇÕES

3.1. Distribuidora
Denominação dada à empresa fornecedora dos serviços de distribuição de energia elétrica nos
Estados da Bahia (NEOENERGIA COELBA), Pernambuco (NEOENERGIA PERNAMBUCO),
Rio Grande do Norte (NEOENERGIA COSERN), São Paulo (NEOENERGIA ELEKTRO) e
Distrito Federal (NEOENERGIA BRASÍLIA), pertencentes ao Grupo NEOENERGIA.

3.2. INMETRO
Instituto Brasileiro de Normalização, Metrologia e Qualidade Industrial.

3.3. Religador Monofásico


Equipamento intercambiável para uso em bases fusíveis ou em série com os fusíveis com o
objetivo de reduzir interrupções de energia em caso de falhas momentâneas para as redes
aéreas de distribuição com tensão máxima de operação de 34,5 kV.

Os termos técnicos utilizados nesta Especificação estão definidos na IEEE C 37.60.


Nos casos de conflito deve prevalecer esta especificação.

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4. CONDIÇÕES GERAIS

4.1. Geral

O projeto, a matéria prima, a mão de obra e a fabricação devem incorporar tanto quanto
possível os melhoramentos tecnológicos que possam surgir mesmo quando não mencionados
nesta especificação.
Os Religadores Monofásicos devem atender as seguintes condições:

a) Ser adequados para aplicação externa em redes de distribuição aérea, próprio para proteção
e preservação de fusíveis contra defeitos transitórios de curto-circuito em alimentadores,
devendo funcionar com o mesmo encaixe mecânico para chaves fusível do tipo C, presos ao
cabo ou na estrutura da cruzeta;

b) Ser fornecidos completos, com todos os acessórios necessários para o seu perfeito
funcionamento e parametrização de ajustes, mesmo os não explicitamente citados nesta
Especificação ou no Pedido de Compra;

c) Ter todas as peças correspondentes intercambiáveis, quando de mesmas características


nominais e fornecidas pelo mesmo fornecedor, de acordo com esta Especificação, para o
mesmo Pedido de Compra;

d) Suportar as condições normais de transporte, inclusive transporte rodoviário em estradas


não pavimentadas;

e) Ter opção de acionamento (abrir/fechar), sob carga, via comando remoto através do SCADA
e/ou localmente;

f) Deve possuir baterias ou Supercap capazes de alimentar o sistema de comunicação entre


os religadores monofásicos e entre os equipamentos de comunicação para o SCADA por no
mínimo 2h;

g) Ter opção de comunicação com o SCADA através de rede celular ou via caixa
concentradora;

h) Os parâmetros de ajustes da caixa concentradora e cada religador monofásico devem ser


configuráveis através de porta serial, USB ou comunicação sem fio com aplicação baseada em
MS Windows;

i) Todo o projeto/layout do fornecimento deve ser submetido para aprovação da engenharia da


DISTRIBUIDORA antes da fabricação;

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j) É desejável que os parâmetros de configuração e ajustes, tanto da caixa concentradora,


quanto dos religadores monofásicos possam ser efetuados de forma remota, via comandos
DNP3 por meio do SCADA ou ferramenta remota de configuração.

Para cada 3 religadores monofásicos deve ter opção de fornecimento de uma caixa
concentradora com as seguintes características:

a) Deve possuir alimentação em Baixa Tensão 115/220 Vca ou alimentação com painel solar;
b) Deve possuir uma interface serial RS232 e/ou Ethernet para a comunicação DNP3 com o
SCADA, via modem serial 3G, Rádio 400MHz ou satélite BGAN;
c) Deve ser fabricada para uso e instalação em postes circulares e/ou Duplo T de rede de
distribuição e possuir grau de proteção contra objetos sólidos, água e insetos, conforme a
norma IEC 60529: Padrão IEC (IP66) e Padrão Nema (4);
d) Deve possuir proteção interna contra surtos de tensão;
e) Deve possuir comunicação em Protocolo DNP3, no modo Unsolicited message (informação
não solicitada) e que garanta o atendimento de pelo menos 03 religadores monofásicos;
f) A conexão entre a caixa concentradora e o servidor de comunicação da distribuidora deverá
ser por protocolo DNP3. Em caso de necessidade de IP, o equipamento deverá suportar IP
público e dinâmico;
g) Deve possuir espaço interno suficiente para acomodação de sistemas de comunicação, tais
como modens, rádios ou módulos de comunicação satelital BGAN, homologados pela
DISTRIBUIDORA, bem como alimentação auxiliar de 12Vcc e 5Vcc com capacidade de
corrente para tais equipamentos;
h) Deve possuir todos os componentes internos e as conexões elétricas devidamente
identificadas com anilhas, etiquetas resistentes e diagramas elétricos. A identificação com
anilhas deve ser do tipo cruzada, permitindo a fácil identificação dos pontos de ligação.

4.2. Condições normais de serviço


O equipamento deve ser projetado para operar nas seguintes condições normais de serviço:

a) Temperatura ambiente não superior a 50°C e temperatura ambiente média, num período
de 24 horas, não superior a 35°C;

b) Temperatura ambiente mínima não inferior a -5ºC;

c) Exposição direta aos raios solares e à chuva 24 horas por dia e todos os dias;

d) Instalação aérea em postes, na base fusível, preso ao cabo ou na estrutura da cruzeta,


devendo possuir dispositivo para fixação com furação adequada para utilização de parafusos
M16 e distâncias entre estes em valor múltiplo de 100 mm.

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e) Tensão e corrente de alimentação senoidal;

4.3. Normas complementares

Na aplicação desta especificação, deve ser obedecido o que estabelecem as normas de


equipamentos adotados pela DISTRIBUIDORA bem como as normas NBR’s 5426, 5456, 6323,
7399, 7400, NBR IEC 60050-446, NBR IEC 62271-102, ANSI/IEEE C37.63, ISO 2859-1, IEC
60060-1, ou outras normas internacionais equivalentes.

As normas mencionadas não excluem outras que assegurem qualidade igual ou superior às
indicadas. De qualquer forma o fornecedor deve indicar na sua proposta, as normas e suas
partes aplicáveis, fornecendo cópias daquelas adotadas. Em caso de dúvida ou contradição
terá primazia esta especificação, em seguida as normas recomendadas e finalmente as
normas apresentadas pelo proponente.

4.4. Identificação
Os religadores monofásicos devem ser identificados com, no mínimo, as seguintes
informações, marcadas de modo legível e indelével, em placa metálica de aço inox ou alumínio,
com espessura mínima de 0,5 mm ou opcionalmente em etiqueta adesiva indelével e de alta
resistência:

a) Nome do fabricante;

b) Número de série de fabricação;

c) Versão do software;

d) Mês e ano de fabricação;

e) Modelo do equipamento;

f) Massa total aproximada, em kg;

g) Tensão nominal de operação (kV);

h) Faixa ajustável da corrente de operação (A);

i) Corrente máxima de curto-circuito (kA);

j) Número de patrimônio (tombamento).

k) Deve ser pintado, na cor preta, em tinta resistente às condições climáticas adversas, em
cada religador monofásico (cada fase), os tombamentos ou número de patrimônio, que serão

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compostos pela numeração a ser enviada pela DISTRIBUIDORA após emissão do pedido de
compra.

4.5. Acondicionamento e transporte


Os equipamentos fornecidos devem ser acondicionados em embalagens individuais
adequadas as normas de transporte da DISTRIBUIDORA e adequadas ao transporte por via
marítima, terrestre ou aérea e que protejam o equipamento contra impactos acidentais durante
as operações de carga e descarga.

4.6. Garantia
O fornecedor deve dar garantia mínima de 24 meses a partir da data de entrega no local
indicado no Pedido de Compra e de 18 meses após a entrada em operação, prevalecendo o
que ocorrer primeiro, contra qualquer defeito de material ou fabricação dos Equipamentos
ofertados.

Em caso de devolução dos equipamentos ou substituição, dentro do período de garantia, todos


os custos de material e transporte, bem como para a retirada de peças com deficiência, para
a inspeção, para a entrega e para a instalação, novos ou reparados, serão de responsabilidade
exclusiva do fornecedor. Se o motivo da devolução for mau funcionamento devido à deficiência
de projeto, os custos serão de responsabilidade do fornecedor independentemente de o prazo
de garantia estar ou não vencido.

Quando qualquer componente ou acessório for substituído ou reparado dentro do prazo de


garantia, esta deverá ser estendida por mais 12 meses contados a partir da nova entrada em
operação.

4.7. Meio ambiente


Em todas as etapas de fabricação, transporte e recebimento dos equipamentos devem ser
rigorosamente cumpridas as legislações ambientais brasileira, estadual e municipal aplicáveis.

Fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de
origem e as normas internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos
equipamentos, até o seu aporte no Brasil.

O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações decorrentes de práticas


lesivas ao meio ambiente, que possam incidir sobre a DISTRIBUIDORA, quando derivadas de
condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

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A DISTRIBUIDORA poderá verificar, a qualquer momento, nos órgãos oficiais de controle


ambiental, a validade das licenças de operação da unidade industrial e de transporte dos
fornecedores e subfornecedores.

5.8. Apresentação de propostas e aprovação de documentos


O proponente deve enviar juntamente com a sua proposta, os seguintes documentos e
informações:

a) Cotação em separado para os ensaios de tipo;

b) Apresentar os seguintes desenhos:

 dimensões, com vistas principais do equipamento;


 detalhe do sistema de fixação em poste ou plataforma;
 placa/etiqueta de identificação;
 descritivo dos conectores com dimensões, detalhes de montagem;
 manual de instruções para operação.

5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1. Características elétricas


Os religadores monofásicos devem atender as seguintes características elétricas básicas,
conforme Tabela 1:

Tabela 1 – CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS


Descrição Valores
Tensão Nominal 15 ~ 34,5 kV
Frequência Nominal 60 Hz
Corrente Nominal 100 A
Corrente limiar de falta 6 a 200 A (ajustável)
Valor máximo da corrente de falta 4 kA por 1s
Tempo de resposta < 50ms
Quantidade de Religamentos Acima de 1
Tempo máximo de atuação 0,5s
Nível Básico de Isolação 110 kV (15 kV) ~ 150 kV (34,5 kV)
Tensão Suportável Nominal de Idem NBI
Impulso Atmosférico
Estanqueidade (grau de proteção IP mínimo) IP66
Vida útil Acima de 1500 operações

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5.2. Características de operação


Os religadores devem atender as seguintes condições de operação:

a) Os religadores monofásicos devem estar aptos a proteger os fusíveis e consequentemente


manter a linha energizada em casos de faltas temporárias e surtos de corrente. Para tanto,
quando detectam uma corrente de falta superior ao seu ajuste, devem operar, realizando pelo
menos um religamento com um tempo pré-determinado;
b) Os religadores monofásicos devem ser providos de restritores de corrente de magnetização
(“inrush”), ou seja, insensível à corrente de energização do circuito;
c) Deverão manter sua funcionalidade após fechamento “sob carga” limitada à sua corrente
nominal;
d) Os Religadores Monofásicos deverão ter opção de alterar o modo de proteção, tanto
localmente quanto remotamente via comando do SCADA, de modo a desabilitar a função de
religamento automático, a fim de proteção nas intervenções na rede a jusante do equipamento;
e) Os religadores monofásicos devem ter opção também de operação trifásica.

5.3. Características de supervisão


O conjunto de Religadores Monofásicos deve:

 Enviar via caixa concentradora todos os eventos requeridos ou não pelo SCADA;
 Parametrizar ajustes e atualizar o software dos Religadores Monofásicos remotamente.

Abaixo estão as informações a serem repassadas por cada Religador Monofásico ao SCADA
e software de análise, que deverá manter o histórico das grandezas e eventos gerados:

 Indicação de Atuação por Faltas Transitórias e Permanentes;


 Presença de Tensão na rede (tempo real) e valor estimado pela leitura do campo
elétrico;
 Correntes Instantânea, Máxima, Média e Mínima da rede;
 Falha na alimentação;
 Falha de Comunicação;
 Falha na Configuração;
 Falha de Bateria e da Caixa Concentradora;
 Presença de Tensão (%);
 Tensão das Baterias/Supercaps e vida útil;
 Time-stamp e sincronização de horário;
 Possuir funcionalidade de inibir Trip para o mesmo poder trabalhar como Sensor de
Falta.

6. INSPEÇÃO E ENSAIOS DE ACEITAÇÃO

6.1. Geral

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6.1.1. A inspeção compreende a execução dos ensaios de recebimento e, quando


exigidos pela DISTRIBUIDORA no Pedido de Compra, a execução dos ensaios de
tipo.
6.1.2. Se exigidos, os ensaios de tipo devem:

a) Ser realizados no laboratório do fornecedor, desde que previamente


homologado pela DISTRIBUIDORA ou INMETRO, ou em laboratório de
instituição oficial;
b) Serem realizados, em qualquer hipótese, em amostras escolhidas
aleatoriamente e retiradas da linha normal de produção pelo inspetor da
DISTRIBUIDORA ou por seu representante legal;
c) Serem acompanhados, em qualquer hipótese, pelo inspetor da
DISTRIBUIDORA ou por seu representante legal.

6.1.3. De comum acordo com a DISTRIBUIDORA, o fornecedor poderá substituir a


execução de qualquer ensaio de tipo pelo fornecimento do relatório do mesmo ensaio,
desde que executado em equipamentos idênticos aos ofertados, sob as mesmas
condições de ensaio, e que atenda aos requisitos de 6.1.2.
6.1.4. O lote para inspeção compreende todas as unidades de mesmas características
fornecidas de uma só vez.
6.1.5. O fornecedor deve dispor de pessoal e de aparelhagem, próprios ou contratados,
necessários à execução dos ensaios (em caso de contratação, deve haver aprovação
prévia da DISTRIBUIDORA).
6.1.6. A DISTRIBUIDORA se reserva o direito de enviar inspetores devidamente
credenciados, com o objetivo de acompanhar qualquer etapa de fabricação e, em
especial, presenciar os ensaios.
6.1.7. O fornecedor deve assegurar ao inspetor da DISTRIBUIDORA, o direito de se
familiarizar, em detalhe, com as instalações e os equipamentos a serem utilizados,
estudar as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar os ensaios, conferir
resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de
qualquer ensaio.
6.1.8. O fornecedor deve possibilitar ao inspetor da DISTRIBUIDORA livre acesso a
laboratórios e locais de fabricação e de acondicionamento.
6.1.9. O fornecedor deve informar à DISTRIBUIDORA, com antecedência mínima de 10
dias úteis para fornecimento nacional e de 30 dias para fornecimento internacional, a
data em que o material estará pronto para inspeção.
6.1.10. O fornecedor deve apresentar, ao inspetor da DISTRIBUIDORA, certificados de
calibração dos instrumentos de seu laboratório ou do contratado a serem utilizados na
inspeção, nas medições e nos ensaios do material ofertado, emitidos por órgão
homologado pelo INMETRO, ou por organização oficial similar em outros países. A
periodicidade máxima dessa calibração deve ser de um ano, podendo acarretar a
desqualificação do laboratório o não-cumprimento dessa exigência. Períodos

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diferentes do especificado poderão ser aceitos, mediante acordo prévio entre a


DISTRIBUIDORA e o fornecedor.
6.1.11. Todas as normas técnicas, especificações e desenhos citados como referência
devem estar à disposição do inspetor da DISTRIBUIDORA no local da inspeção.
6.1.12. Os subfornecedores devem ser cadastrados pelo fornecedor sendo este o único
responsável pelo seu controle. O fornecedor deve assegurar à DISTRIBUIDORA o
acesso à documentação de avaliação técnica referente a esse cadastro.
6.1.13. A aceitação do lote e/ou dispensa de execução de qualquer ensaio:

a) Não exime o fornecedor da responsabilidade de fornecer o equipamento de acordo


com os requisitos desta especificação;

b) Não invalida qualquer reclamação posterior da DISTRIBUIDORA a respeito da


qualidade do material e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e
submetido a ensaios, com prévia notificação ao fornecedor e, se necessário, em sua
presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta
Especificação, o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fornecedor.

6.1.14. Caso se constate alteração do projeto sem prévio aviso e concordância da


DISTRIBUIDORA, a repetição dos ensaios de tipo será exigida, na presença do
inspetor da DISTRIBUIDORA, sem ônus para a mesma.
6.1.15. A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o
fornecedor de cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na opinião da
DISTRIBUIDORA, a rejeição tornar impraticável a entrega do material nas datas
previstas, ou se tornar evidente que o fornecedor não será capaz de satisfazer as
exigências estabelecidas nesta Especificação, a DISTRIBUIDORA se reserva ao
direito de rescindir todas as suas obrigações e de obter o material de outro fornecedor.
Em tais casos, o fornecedor será considerado infrator do contrato e estará sujeito às
penalidades aplicáveis.

Todas as unidades rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas


por unidades novas e perfeitas, por conta do fornecedor, sem ônus para a
DISTRIBUIDORA.

6.1.16. O custo de realização dos ensaios de recebimento deve ser por conta do
fornecedor.
6.1.17. A DISTRIBUIDORA se reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já
aprovados.

Nesse caso, as despesas serão de responsabilidade:

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a) Da NEOENERGIA, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda


inspeção;

b) Do fornecedor, em caso contrário.

6.1.18. Os custos da visita do inspetor da NEOENERGIA (locomoção, hospedagem,


alimentação, homens-horas e administrativo) correrão por conta do fornecedor nos
seguintes casos:

a) Se o equipamento estiver incompleto na data indicada na solicitação de inspeção;

b) Se o laboratório de ensaio não atender às exigências de 6.1.5, 6.1.10 e 6.1.11;

c) Se o equipamento fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou


inspeção final em instalações de subfornecedor contratado pelo fornecedor, em
localidade diferente da sede do fornecedor;

d) Devido a nova inspeção do equipamento por motivo de reprovação nos ensaios.

6.2. Relatório dos ensaios

6.2.1. O relatório dos ensaios, a ser providenciado pelo fornecedor, deve conter, no
mínimo, as seguintes informações:

a) Identificação completa e quantidade de equipamentos da remessa;

b) Número do Pedido de Compra;

c) Quantidade e número de identificação das unidades ensaiadas;

d) Descrição dos ensaios efetuados com indicação das normas técnicas adotadas,
instrumentos e circuitos de medição utilizados;

e) Registro de todos os resultados e observações feitas, incluindo memórias de


cálculo, oscilograma, gráficos etc.;

f) Identificação do laboratório de ensaio;

g) Datas de início e término dos ensaios e de emissão do relatório;

h) Nomes legíveis e assinaturas do responsável pelos ensaios e do inspetor da


DISTRIBUIDORA;

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i) Local e data de emissão do relatório.

6.2.2. O inspetor da DISTRIBUIDORA deve liberar o equipamento somente após receber


três vias do relatório dos ensaios, três vias da lista de embarque e três vias do manual
de instruções e desenhos e eventuais programas para parametrização do
equipamento.

6.3. Ensaios de recebimento

Os ensaios de recebimento, abaixo listados, devem ser realizados em todas as unidades do lote
sob inspeção.

6.3.1. Inspeção visual


6.3.1.1. Antes da execução dos demais ensaios de rotina, o inspetor deve proceder a
uma inspeção visual dos equipamentos verificando:

a) acabamento e aspecto geral;

b) identificação e acondicionamento;

6.3.1.2. A não-conformidade do equipamento com qualquer um dos requisitos de


6.3.1.1 implicará em sua rejeição.
6.3.2. Ensaios elétricos
6.3.2.1. Os seguintes ensaios elétricos devem ser realizados de acordo com a
ANSI/IEEE C37.63, em todas as unidades do lote:

a) Corrente mínima de atuação;

b) Corrente momentânea;

c) Ciclo de operação.;

d) Tensão aplicada em frequência industrial, 60 Hz;

6.3.2.2. Ensaio especial

Ensaio de Impulso Atmosférico

O ensaio de impulso deve ser realizado em uma unidade representativa do lote. Caso a unidade
seja reprovada, o ensaio deve ser repetido em uma amostragem duplicada e caso alguma falhe,
o lote deve ser rejeitado.

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As unidades que forem reprovadas devem ser analisadas pelo fabricante, que deve identificar a
possível causa da falha e informar a disposição tomada no processo para evitar sua repetição,
independentemente do lote ter sido aprovado na inspeção.

Em caso de reprova do lote, nova inspeção somente será realizada após a avaliação do fornecedor
identificando a causa do defeito e informando a disposição adotada para correção desse lote.

7. REFERÊNCIAS

ABNT – NBR 5426 (NB 309 - 01) – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por
atributos - Procedimento;

ABNT – NBR 6146 (EB - 1017) – Invólucros de equipamentos elétricos - Proteção -


Especificação;

IEC 61000-4-2 – Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4-2: Testing and measurement
techniques - Electrostatic discharge immunity test.

IEC 61000-4-3 – Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4-3: Testing and measurement
techniques - Radiated, radiofrequency, electromagnetic field immunity test.

IEC 61000-4-4 – Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4-4: Testing and measurement
techniques - Electrical fast transient / burst immunity test. Basic EMC publication.

NBR’s 5456, 6323, 7399, 7400, NBR IEC 60050-446, NBR IEC 62271-102, ANSI/IEEE
C37.63, ISO 2859-1, IEC 60060-1

7. CONTROLE DE ALTERAÇÕES

Revisão Data Alterações em relação à versão anterior


00 06/04/2022 Emissão do documento.

8. ANEXOS
Anexo I – Codificação dos Religadores nas DISTRIBUIDORAS

Nordeste Elektro Brasília Descrição


0110016 37982 12075048 RELIGADOR MONOFASICO 15 KV 100 A 4 KA

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