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SUMÁRIO
1. OBJETIVO ................................................................................................................................. 2
2. RESPONSABILIDADES ............................................................................................................ 2
3. DEFINIÇÕES ............................................................................................................................. 2
4. CONDIÇÕES GERAIS............................................................................................................... 3
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS .................................................................................................... 7
6. INSPEÇÃO E ENSAIOS DE ACEITAÇÃO ................................................................................. 8
7. REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 13
8. CONTROLE DE ALTERAÇÕES .............................................................................................. 13
9. ANEXOS .................................................................................................................................. 13
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1. OBJETIVO
Esta especificação tem por objetivo definir os requisitos técnicos mínimos para aquisição de
Religadores Monofásicos com funcionalidade de comunicação com SCADA para uso em bases
fusíveis, presos ao cabeamento ou cruzeta, em redes aéreas de distribuição com tensão máxima
de operação de 34,5 kV, destinado ao grupo NEOENERGIA, formado pelas distribuidoras dos
estados de São Paulo (Neoenergia Elektro), Pernambuco (Neoenergia Pernambuco), Bahia
(Neoenergia Coelba), Rio Grande do Norte (Neoenergia Cosern) e Distrito Federal (Neoenergia
Brasília).
2. RESPONSABILIDADES
3. DEFINIÇÕES
3.1. Distribuidora
Denominação dada à empresa fornecedora dos serviços de distribuição de energia elétrica nos
Estados da Bahia (NEOENERGIA COELBA), Pernambuco (NEOENERGIA PERNAMBUCO),
Rio Grande do Norte (NEOENERGIA COSERN), São Paulo (NEOENERGIA ELEKTRO) e
Distrito Federal (NEOENERGIA BRASÍLIA), pertencentes ao Grupo NEOENERGIA.
3.2. INMETRO
Instituto Brasileiro de Normalização, Metrologia e Qualidade Industrial.
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4. CONDIÇÕES GERAIS
4.1. Geral
O projeto, a matéria prima, a mão de obra e a fabricação devem incorporar tanto quanto
possível os melhoramentos tecnológicos que possam surgir mesmo quando não mencionados
nesta especificação.
Os Religadores Monofásicos devem atender as seguintes condições:
a) Ser adequados para aplicação externa em redes de distribuição aérea, próprio para proteção
e preservação de fusíveis contra defeitos transitórios de curto-circuito em alimentadores,
devendo funcionar com o mesmo encaixe mecânico para chaves fusível do tipo C, presos ao
cabo ou na estrutura da cruzeta;
b) Ser fornecidos completos, com todos os acessórios necessários para o seu perfeito
funcionamento e parametrização de ajustes, mesmo os não explicitamente citados nesta
Especificação ou no Pedido de Compra;
e) Ter opção de acionamento (abrir/fechar), sob carga, via comando remoto através do SCADA
e/ou localmente;
g) Ter opção de comunicação com o SCADA através de rede celular ou via caixa
concentradora;
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Para cada 3 religadores monofásicos deve ter opção de fornecimento de uma caixa
concentradora com as seguintes características:
a) Deve possuir alimentação em Baixa Tensão 115/220 Vca ou alimentação com painel solar;
b) Deve possuir uma interface serial RS232 e/ou Ethernet para a comunicação DNP3 com o
SCADA, via modem serial 3G, Rádio 400MHz ou satélite BGAN;
c) Deve ser fabricada para uso e instalação em postes circulares e/ou Duplo T de rede de
distribuição e possuir grau de proteção contra objetos sólidos, água e insetos, conforme a
norma IEC 60529: Padrão IEC (IP66) e Padrão Nema (4);
d) Deve possuir proteção interna contra surtos de tensão;
e) Deve possuir comunicação em Protocolo DNP3, no modo Unsolicited message (informação
não solicitada) e que garanta o atendimento de pelo menos 03 religadores monofásicos;
f) A conexão entre a caixa concentradora e o servidor de comunicação da distribuidora deverá
ser por protocolo DNP3. Em caso de necessidade de IP, o equipamento deverá suportar IP
público e dinâmico;
g) Deve possuir espaço interno suficiente para acomodação de sistemas de comunicação, tais
como modens, rádios ou módulos de comunicação satelital BGAN, homologados pela
DISTRIBUIDORA, bem como alimentação auxiliar de 12Vcc e 5Vcc com capacidade de
corrente para tais equipamentos;
h) Deve possuir todos os componentes internos e as conexões elétricas devidamente
identificadas com anilhas, etiquetas resistentes e diagramas elétricos. A identificação com
anilhas deve ser do tipo cruzada, permitindo a fácil identificação dos pontos de ligação.
a) Temperatura ambiente não superior a 50°C e temperatura ambiente média, num período
de 24 horas, não superior a 35°C;
c) Exposição direta aos raios solares e à chuva 24 horas por dia e todos os dias;
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As normas mencionadas não excluem outras que assegurem qualidade igual ou superior às
indicadas. De qualquer forma o fornecedor deve indicar na sua proposta, as normas e suas
partes aplicáveis, fornecendo cópias daquelas adotadas. Em caso de dúvida ou contradição
terá primazia esta especificação, em seguida as normas recomendadas e finalmente as
normas apresentadas pelo proponente.
4.4. Identificação
Os religadores monofásicos devem ser identificados com, no mínimo, as seguintes
informações, marcadas de modo legível e indelével, em placa metálica de aço inox ou alumínio,
com espessura mínima de 0,5 mm ou opcionalmente em etiqueta adesiva indelével e de alta
resistência:
a) Nome do fabricante;
c) Versão do software;
e) Modelo do equipamento;
k) Deve ser pintado, na cor preta, em tinta resistente às condições climáticas adversas, em
cada religador monofásico (cada fase), os tombamentos ou número de patrimônio, que serão
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compostos pela numeração a ser enviada pela DISTRIBUIDORA após emissão do pedido de
compra.
4.6. Garantia
O fornecedor deve dar garantia mínima de 24 meses a partir da data de entrega no local
indicado no Pedido de Compra e de 18 meses após a entrada em operação, prevalecendo o
que ocorrer primeiro, contra qualquer defeito de material ou fabricação dos Equipamentos
ofertados.
Fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de
origem e as normas internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos
equipamentos, até o seu aporte no Brasil.
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5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
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Enviar via caixa concentradora todos os eventos requeridos ou não pelo SCADA;
Parametrizar ajustes e atualizar o software dos Religadores Monofásicos remotamente.
Abaixo estão as informações a serem repassadas por cada Religador Monofásico ao SCADA
e software de análise, que deverá manter o histórico das grandezas e eventos gerados:
6.1. Geral
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Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e
submetido a ensaios, com prévia notificação ao fornecedor e, se necessário, em sua
presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta
Especificação, o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fornecedor.
6.1.16. O custo de realização dos ensaios de recebimento deve ser por conta do
fornecedor.
6.1.17. A DISTRIBUIDORA se reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já
aprovados.
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6.2.1. O relatório dos ensaios, a ser providenciado pelo fornecedor, deve conter, no
mínimo, as seguintes informações:
d) Descrição dos ensaios efetuados com indicação das normas técnicas adotadas,
instrumentos e circuitos de medição utilizados;
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Os ensaios de recebimento, abaixo listados, devem ser realizados em todas as unidades do lote
sob inspeção.
b) identificação e acondicionamento;
b) Corrente momentânea;
c) Ciclo de operação.;
O ensaio de impulso deve ser realizado em uma unidade representativa do lote. Caso a unidade
seja reprovada, o ensaio deve ser repetido em uma amostragem duplicada e caso alguma falhe,
o lote deve ser rejeitado.
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As unidades que forem reprovadas devem ser analisadas pelo fabricante, que deve identificar a
possível causa da falha e informar a disposição tomada no processo para evitar sua repetição,
independentemente do lote ter sido aprovado na inspeção.
Em caso de reprova do lote, nova inspeção somente será realizada após a avaliação do fornecedor
identificando a causa do defeito e informando a disposição adotada para correção desse lote.
7. REFERÊNCIAS
ABNT – NBR 5426 (NB 309 - 01) – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por
atributos - Procedimento;
IEC 61000-4-2 – Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4-2: Testing and measurement
techniques - Electrostatic discharge immunity test.
IEC 61000-4-3 – Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4-3: Testing and measurement
techniques - Radiated, radiofrequency, electromagnetic field immunity test.
IEC 61000-4-4 – Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4-4: Testing and measurement
techniques - Electrical fast transient / burst immunity test. Basic EMC publication.
NBR’s 5456, 6323, 7399, 7400, NBR IEC 60050-446, NBR IEC 62271-102, ANSI/IEEE
C37.63, ISO 2859-1, IEC 60060-1
7. CONTROLE DE ALTERAÇÕES
8. ANEXOS
Anexo I – Codificação dos Religadores nas DISTRIBUIDORAS